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    PAS, ESTADO, NAO

    PasUmpas, de uma forma geral, umterritriosocial, poltica, cultural e geograficamentedelimitado. A maioria dos pases administrada por umgovernoque mantm a soberania sobre seupovo e seu territrio, garantindo assim o bom funcionamento e a ordem do fluxo de atividades queenvolvem a suaeconomiae a suasociedade.

    A definio de pas no necessariamente compatvel com as definiesdereino,imprio,repblica,naoeEstado, mas na atualidade, independentemente daforma degovernoadotada, todos os Estados soberanos so considerados pases.

    EstadoEstado umacomunidadeorganizada politicamente, ocupando umterritriodefinido,normalmente aonde a lei mxima umaConstituioescrita, e dirigida por umgoverno, tambmpossuindosoberaniareconhecida internamente e externamente. Um Estado soberano sintetizadopela mxima "Um governo, um povo, um territrio". O Estado responsvel pela organizao e

    pelo controle social, pois detem o monoplio legtimo do uso da fora(coero).O reconhecimento da independncia de um estado em relao a outros, permitindo ao primeirofirmar acordos internacionais, uma condio fundamental para estabelecimento dasoberania. OEstado pode tambm ser definido em termos de condies domsticas (internas), especificamente(conforme descreveuMax Weber, entre outros) no que diz respeito aomonopliodo usodaviolncia(oufora).

    O conceito parece ter origem nas antigascidades-estadosque se desenvolveram naantiguidade, emvrias regies do mundo, como aSumria, aAmrica Centrale noExtremo Oriente. Em muitoscasos, estas cidades-estados foram a certa altura da histria colocadas sob a tutela do governo

    dumreinoouimprio, seja por interesses econmicos mtuos, seja por dominao pela fora. Oestado como unidade poltica bsica no mundo tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de umsupra nacionalismo, na forma de organizaes regionais, como o caso daUnio Europia.

    Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal forma achegarem idia de Estado, cujas bases foram determinadas na histria mundial com aOrdem deWetsfalia, em1648. A instituio estatal, que possui uma base de prescries jurdicas e sociais aserem seguidas, evidencia-se como casa forte das leis que devem regimentar e regulamentar avida em sociedade.

    Desse modo, o Estado representa a forma mxima de organizao humana, somente transcendendoa ele a concepo deComunidade Internacional.

    NaoNao um termo cujo significado varia muito consoante a perspectivapolticade quem aemprega, e consoante se d maior ou menor importncia aos vrios fatores comumente assinaladospara definir um grupo deindivduos, ou comunidade humana, como uma nao. So esses fatores:tradies culturais comuns (onde se incluiaetnia,lngua,religio,mentalidadepredominante,educao); diferenciao geogrfica, histria, e,essencialmente, um sentimento generalizado nesse grupo de indivduos que comungam de umamesma vontade (oudestino), apesar das diferenas individuais de cada um (diferenas essas quepodemincluirmuitos dos fatores acima mencionados), o que os leva a defender o seu direitodeautodeterminao.O termo, proveniente dolatim,natio, era, inicialmente utilizado pelos estudantes das Universidadesmedievais (em que se destacava a Universidade de Paris - Sorbonne), que se organizavam em

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%83%C2%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%83%C2%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%83%C2%A9riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%83%C2%BAblicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estadohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Forma_de_governo&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Forma_de_governo&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%83%C2%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%83%C2%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Soberaniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Soberaniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Monop%C3%83%C2%B3liohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%83%C2%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%83%C2%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%83%C2%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade-estadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sum%C3%83%C2%A9riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%83%C2%A9rica_Centralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%83%C2%A9rica_Centralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%83%C2%A9rica_Centralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Extremo_Orientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imperadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imperadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%83%C2%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%83%C2%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ordem_de_Wetsfalia&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ordem_de_Wetsfalia&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ordem_de_Wetsfalia&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/1648http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Comunidade_Internacional&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%83%C2%ADticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%83%C2%ADticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%83%C2%ADduohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%83%C2%ADduohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_%C3%83%C2%A9tnicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_%C3%83%C2%A9tnicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%83%C2%ADnguahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mentalidade&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Destinohttp://pt.wiktionary.org/wiki/pt:Incluirhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Autodetermina%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%83%C2%A9riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%83%C2%BAblicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estadohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Forma_de_governo&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Forma_de_governo&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%83%C2%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Soberaniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Soberaniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weberhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Monop%C3%83%C2%B3liohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%83%C2%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%83%C2%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade-estadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sum%C3%83%C2%A9riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%83%C2%A9rica_Centralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Extremo_Orientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imperadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%83%C2%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ordem_de_Wetsfalia&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ordem_de_Wetsfalia&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/1648http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Comunidade_Internacional&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%83%C2%ADticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%83%C2%ADduohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_%C3%83%C2%A9tnicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%83%C2%ADnguahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mentalidade&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Destinohttp://pt.wiktionary.org/wiki/pt:Incluirhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Autodetermina%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%83%C2%B3rio
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    grupos com esse nome, devido ao facto de terem provenincias diversas. Em cada nao falava-se alngua materna dos estudantes, sendo estes regidos pelas leis dos seus prprios pases.

    Com arevoluo francesa, o termo "nao" foi utilizado para identificar o povo. nesta acepopoltica que emergem os Estados-nao europeus.

    Muitas vezes, onacionalismo(como sentimento comum de uma comunidade humana) entra emconflito com os estados formados institucionalmente, o que leva a lutaspolticas,guerrilhas,terrorismo(consoante o ponto de vista: por exemplo, vrios pases - no

    obstante a dura represso do governoindonsio- consideravam aguerrilha timorensecomoterrorismo, o que emPortugal- e agora queTimor-lestese definiu como estado - no era de formaalguma aceite, tendo em conta o apoio institucional dado a este movimento de libertaonacional)... Isso verifica-se em comunidades vrias: oscurdos, osbascos, etc...

    Alm de uma naoUma internacionalizao econmica crescente define tambm uma maior troca de influncias emaspectos culturais. Isso ocorre inclusive no cinema, trazendo a necessidade da criao de conceitos.Sendo um destes autor transnacional discutido por este breve panorama. Defini-lo uma tarefacomplicada pelas variaes existentes envolvendo cada um dos termos. Ento, selecionaram-se trsdiretores, de modo que se possa assim apontar possveis semelhanas e diferenas no que se refere aesta questo, sendo eles: Walter Salles, Guillermo del Toro e Bernardo Bertolucci. Dentre os exemplosdados, o ltimo o que mais reflete o sentido definido neste ensaio, por isso receber uma anlise maisvasta.

    Para a definio do termo neste ensaio, fez-se uma separao entre as idias ligadas a cada um doscomponentes do termo. Aps isso, por discusses j feitas sobre estes conceitos, assume-se osignificado de autorsegundo os modelos da Nouvelle Vague, intimamente relacionados com literatura.Dessa perspectiva, se v o cineasta como um escritor, e o filme como um livro, mais precisamente comoum romance (BERNADET, 1994); indo direo contrria do cinema-indstria, governado pelo produtore pela lgica de consumo. Este modelo apia novas experimentaes e maior controle do diretor sobre aforma e o contedo apresentados. Acrescido a isso, foi escolhido o significado denotativode transnacional: 1. Que ultrapassa os limites das fronteiras de um pas. 2. Que envolve ou que comuma vrios pases; formado por trans-como um prefixo que quer dizer alm de, atravs e nacionalcomoalgo relativo a uma nao ou pas; posteriormente problematizado na perspectiva do cinema por Clber

    Eduardo, autor do texto Diretores Transnacionais Latino-Americanos (1985-2007), utilizado comoreferncia para o ensaio.

    Dentro do cinema de Walter Salles existem caractersticas marcantes que se repetem em suas obras,qualificando-o como autor. Dentre elas temos a busca pela identidade e o processo de amadurecimento.Isso revela uma ligao com as narrativas de estrada eroad movies, em que os personagens ganhamprofundidade psicolgica com a passagem do tempo e espao. Pertencente a este estilo pode-se citarcomo exemplo, Central do Brasil (Brasil, 1998).

    Os filmes que marcam a sua transnacionalidade so Terra Estrangeira (Portugal, 1999), que envolvequestes de diferenciao dos indivduos e marginalizao, tanto de Portugal por parte do resto daEuropa quanto do Brasil em relao ao mundo; e Dirios de Motocicleta (Argentina, 2004), que explora aviagem de Ernesto Guevara e seu amigo pela Amrica do Sul e o processo de conscientizao delessobre a pobreza latina. Alm desses, tambm realizou Dark Water (EUA, 2005), que mesmo filmado forado pas no se enquadra na definio, pois no h uma troca de caractersticas e sim uma intensaabsoro do modelo de produo da nao em que est.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_francesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guerrilhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guerrilhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indon%C3%83%C2%A9siahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Guerrilha_timorense&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Guerrilha_timorense&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-lestehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Curdoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%83%C2%ADs_Bascohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_francesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guerrilhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indon%C3%83%C2%A9siahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Guerrilha_timorense&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-lestehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Curdoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%83%C2%ADs_Basco
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    Outro cineasta que podemos indicar por conter uma marca Gillermo Del Toro, pois na maioria dasnarrativas de seus filmes sempre existe elementos grotescos e repugnantes, caractersticos dos filmes B.Desde o comeo da carreira (e at hoje), o cineasta opta por alternar produes na Espanha, Mxico eEUA sendo exemplos de produes americanas: Mimic (1997), Blade 2 (2002) e Hellboy (2004).

    Em seus filmes espanhis A espinha do Diabo (2001) e O labirinto de Fauno (2006) a Guerra CivilEspanhola serve como contexto histrico, revelando uma caracterstica transnacional: a influncia deelementos da nao onde se est produzindo/filmando adicionados aos traos estilsticos do diretor.

    Porm, em Del Toro, a agregao destes elementos em sua forma de representar no to presentecomo em Salles e Bertolucci, mostrando assim no desenvolver completamente a transnacionalidade,mesmo realizando filmes em diversos pases. !boa mudana!

    Bertolucci teve fortes influncias do pai escritor, envolvendo-se com poesia e comeando a trabalharcomo assistente de direo de Pasolini, seguido de uma carreira de quase 50 anos. Suas caractersticastemticas mais marcantes como autor incluem o uso de cores contrastantes, movimentos de cmerassofisticados e talento no uso de espelhos e sombras. recorrente a abordagem de assuntos queenvolvam a viso poltica, a sexualidade escondida e uso de atitudes incomuns e personalidadesoscilantes em seus personagens. A moral tanto geral como particular das pessoas no fixa e certa,

    elas vo se delineando ao decorrer do filme, de acordo com as necessidades e interesses de cada um,mesmo que isso no fique claro.

    Alm dessas marcas facilmente visveis, nos filmes de Bertolucci fica claro em uma anlise um poucomais profunda certos traos estilsticos sutis, como uma falta de pudiccia ao tratar dos corpos nus, umaviolncia no manifestada, um equilbrio frgil do estado dos personagens, a representao simultneado ertico e do idlico, eufemismo de questes polmicas e utilizao de culturas e hbitos especficos poca e contexto narrativo.

    Dentro de sua filmografia, podemos inferir que alguns filmes foram mais relevantes que outros quando setem como base a delimitao de obras transnacionais. Foram escolhidas, assim, algumas obras em quea problematizao da nao, cultura, identidade e territrio mais evidente.

    Dentro das obras de Bertolucci existem outros filmes que abordam temas e culturas diferentes, moldandoas caractersticas prprias do autor ao contexto diegtico, como os exemplos com temtica oriental: OPequeno Buda (Itlia, 1993), que narra o crescimento e iluminao do Prncipe Sidartha ao nvel de Budae a propagao de seus ensinamentos; e O ltimo Imperador (1987) representando a decadncia damonarquia na China.

    O Cu que nos protege

    A mudana de ambiente de um casal americano (Porter e Katherine Moresby), como viajantes aqueles que podem nem voltar em oposio a um conhecido (George Turner) turista aquele quepensa em voltar assim que chega em direo ao norte da frica em 1947 representadaimageticamente de forma bastante clara. Sendo, Nova York e a partida de navio, apresentados por umconjunto de materiais de arquivo em preto e branco. J no continente africano a imagem ganha cores,com destaque para os tons de laranja e azul, reforando a dualidade constante do filme (obra adaptadado livro autobiogrfico de Paulo Bowles, The Sheltering Sky).

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    Atravs de uma deambulao pelos pases francfonos, que parecem no apresentarem divisespolticas e sociais, o casal protagonista da trama faz novas descobertas sobre a sexualidade, a vida decasados e o amor entre eles, tendo o espao geogrfico como principal ponto e esse lugar sendo:

    o produto das relaes humanas, entre homem e natureza, tecido por relaes sociais que se realizamno plano do vivido, o que garante uma rede de significados e sentidos que so tecidos pela histria ecultura civilizadora produzindo a identidade. (CARLOS, 1999, apud SOUSA, 2004)

    Chegando ao limite da solido em meio a uma enorme paisagem desrtica, eles se confundem numavariedade de povos entrelaados culturalmente.

    As relaes dos personagens estrangeiros com os habitantes pacfica enquanto permanece osentimento de exotismo e co-dominao entre eles, mas h tambm a presena do eurocentrismodominante na figura dos ingleses que repudiam a cultura nativa do local e no se misturam. Quandoocorre alguma ciso entre este modelo j estabelecido, como no momento em que Port recupera suacarteira ou a imposio da sexualidade feminina de Kit sobre o nativo, uma desarmonia dessas tensesprovoca um momentneo domnio de uma das partes.

    Nota-se uma constante oposio entre duas foras, representadas de diversas maneiras, como:masculino e feminino, estrangeiro e nativo, viajante e turista, vazio e plenitude e as cores azul e os tonsde laranja. Representando estas uma dicotomia entre o cu e a terra, os olhos azuis e a pele queimada,os tecidos das roupas e as pedras das construes, a noite e o dia. Esses exemplos de dualidade soum contraponto a transculturao evidente entre os povos da regio e pelos prprios estrangeiros, quese entrelaam totalmente com a nova cultura, numa terra sem fronteiras de comunidades imaginadas(FRANA, 2003).

    Os Sonhadores

    A discusso em torno do contexto do Maio de 68 objeto desse filme, que tem como ponto de partida aviagem do americano (Mathew) Frana, onde pretende estudar. Mathew se v em meio s lutasestudantis e ao cinema vanguardista da poca, com grande representatividade no pas. Nesse meio,aproxima-se de um casal de irmos franceses (Isabelle e Theo) que mantm uma relao muito intensa.

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    Atravs do olhar estrangeiro sobre esse novo mundo que o estudante conhece, o filme vai seconstruindo. Representa assim uma transnacionalidade, no sentido que no por meio de uma visodominante que ocorre a interao e sim pela troca de valores culturais ente os dois gruposrepresentados, o americano e os franceses. Isso se mantm de forma saudvel enquanto a relao detroca existe, porm, ao desviar do modelo com a tentativa de Mathew de desconstruir esse mundo ideal

    dos irmos e separa-los, chega-se a um rompimento com essa cultura invasiva.Alm das questes polticas envolvendo os protestos de estudantes, a discusso de novas estticas nocinema tambm est presente. Vrios trechos de filmes, tanto franceses quanto americanos, ilustramparalelamente a trama. No indo totalmente contra o cinema de Hollywood, os membros da NouvelleVagueapreciavam os diretores que possuam uma marca, pois era algo que buscavam. Isso indica umainterao entre as duas culturas presente na narrativa, mesmo que de forma indireta.

    Ficam evidentes as marcas do diretor, como a preocupao com a direo de arte, a fotografiaminuciosa e a instabilidade dos personagens; unidas ao contexto, sem deixar de considerar o local e aidentidade nacional presente quando se retrata uma nao. A existncia de uma matriz aplicada permitequalific-lo como um filme de autor e como h elementos relacionados pertencentes a diferentes naespode-se dizer que um exemplo de obra transnacional.

    Consideraes finais

    Existem diversas nuances que podem ser includas no que diz respeito a classificar um autortransnacional. Avaliar a matriz para definir um autor muitas vezes pode no trazer resultados, uma vezque as caractersticas de tal diretor podem ser sutis, serem amenizadas no processo de produo ou noestarem includas em todos os filmes. Assim como dizer o que no transnacional dentro de um mundoglobalizado em que as influncias ocorrem de forma constante e muitas vezes imperceptvel inicialmente.

    Para se classificar preciso determinar um modelo. Essa determinao acaba por se complicar quando

    se percebe o quanto h influncias subjetivas na classificao de autor, e claro, de um autor nacional. preciso, obviamente, um estudo mais detalhado, podendo-se, porm, fazer algumas asseres sobreisso de forma mais geral, o qual foi a proposta deste ensaio.

    BIBLIOGRAFIA

    BERNARDET, Jean-Claude. FranaIn: O autor no Cinema: a poltica dos autores: Frana, Brasil anos50 e 60. So Paulo: Editora Brasiliense/Edusp, 1994. p. 325-326.

    EDUARDO, Clber. Diretores Transnacionais Latino-Americanos (1985-2007) In: BAPTISTA, Mauro eMASCARELLO, Fernando (Org.). Cinema Mundial Contemporneo. Campinas: Papirus, 2008. 352 p.

    FRANA, Andra. Cinema de Terras e FronteirasIn: MASCARELLO, Fernando (Org.).Histria de

    Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006. p. 395-412.FURTADO, Fernando F. Vida e Morte do Autor de Cinema. Disponvelem:http://www.ipv.pt/forumedia/5/19.htm. Data de acesso: 15/06/2009 s 16:09.

    SOUSA, M.G. Viajante/Turista Categorias em discusso com base no filme O cu que nos protege,

    http://www.ipv.pt/forumedia/5/19.htmhttp://www.ipv.pt/forumedia/5/19.htm
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    de Bernardo Bertolucci. Disponvel em:http://www.espacoacademico.com.br/037/37esousa.htm. Data deacesso: 14/06/2009 s 14:21.

    SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Do eurocentrsimo ao policentrismoIn: Crtica da Imagem Eurocntrica.Cosac Naify, 2006. p. 37-88.

    FILMOGRAFIA

    O CU que nos protege. Direo de Bernard Bertolucci. Reino Unido e Itlia: Warner Bros. Pictures e

    DVD Stars, 1990. 1 DVD (138 min.), sonoro, preto e branco, legendado. Original ingls: The ShelteringSky.

    OS SONHADORES. Direo de Bernardo Bertolucci. Reino Unido, Frana e Itlia: Recorded PictureCompany e Fox Vdeo, 2003. 1 DVD (115 min.), sonoro, colorido, legendado. Original ingls: TheDreamers.

    TEN Minutes Older: The Cello. Direo de Bernardo Bertolucci et al. Reino Unido, Alemanha e Frana:Odissey Films e Panorama, 2002. 1 DVD (102 min.), sonoro, colorido, legendado.

    Henrique Dias Soares de Barros graduando em Imagem e Som pela Universidade Federal de SoCarlos (UFSCar)

    ltimos 5 textos em Panorama

    Por Ariel Nobre

    Numa entrevista exclusiva para seu Site Oficial, o ap Ren Terra Nova fala sobre os 10 anos de congressosrealizados. Com a proposta de resgatar a nao brasileira, dos males e maldies, instalados desde seudescobrimento. O apstolo fala abertamente dos momentos inesquecveis vividos ao longo dessa dcada erevela seus sentimentos quanto s mudanas geradas desde o tero do Brasil.Tambm destaca com alegria opapel da Viso Celular e da igreja brasileira que mergulhou na proposta do Congresso de Resgate da Nao. EleComenta sobre a responsabilidade do tema proposto para este ano: O Reino de Deus chegou Nao,reiterando a sua importncia para o Pas, e revela os planos para os prximos trs anos, dentro da viso de

    conversao de toda conquista alcanada pelos lderes brasileiros, atravs da unidade do Reino. Leia aentrevista completa:

    Site AP. Terra Nova O senhor, como mentor do Congresso de Resgate da Nao, que tem sido realizado todos osanos em Porto Seguro-BA , desde 2000, como avalia a edio de todos os congressos anteriores?

    Ap. Ren Terra Nova - Bem um tanto quanto complicado falar dos dez congressos anteriores, pois cada um deles uma defesa de tese e uma proposta de redeno para a Nao. Mas eu diria que nestes dez anos, o Congresso deResgate da Nao foi um sinal proftico que precisvamos para colocar um pilar sobre a base e comearmos um novotempo para o Brasil. Dez o basta de Deus. quando se encerra um ciclo, e se abre um ciclo novo. Os congressosanteriores so uma sinalizao muito clara no mundo espiritual, apontando para o que h de vir. Na minha avaliao, osdez congressos anteriores foram um respaldo para construir o carter da nao e situar a igreja para o destino deconquista, que sua misso precpua. Houve um resgate da identidade da igreja e nestes dez anos ns fizemos umacolheita de milhes de vidas para o Senhor Jesus e todo investimento monetrio efetuado em Porto Seguro, tornou-secomo nada diante do relevante resultado.

    Site AP. Terra Nova - Se possvel, descreva alguns momentos marcantes dos 10 anos de Congresso de Resgate daNao:

    Ap. Ren Terra Nova - No primeiro congresso lanamos oficialmente a marcha proftica para o Brasil, e por causa dissotoda nao marchou rumo ao avivamento. A partir de ento, eu vejo que os congressos ganharam muita vida de Deus,as multides vinham e como ainda vem, de perto e de longe (risos... de muito longe!), do bairro mais aproximado dePorto Seguro, at os lugares mais longnquos, como o nosso lindo Japo. Foi uma conquista sem precedentes. Vimos

    mudanas visveis, na mdia, na poltica, e nas finanas da nao e tudo ganhou muita vida de Deus. como se fosse,de fato, a manifestao do Reino de Deus no Brasil. Mas, um episdio que marcou todo o Congresso foi a reserva que oPr. Silas Malafaia tinha a respeito da Viso do Modelo dos 12, e por isso criticou muito o trabalho que fazamos, gerandomuitos desgastes em todo esse tempo. Porm, no tiro a razo dele e a razo de muitos outros lideres do Brasil, poismuitos usavam a Viso Celular e Encontros para colocarem seus exageros, e estes eram descomprometidos da sdoutrina. E para complicar ainda mais, eu no tinha rdio, televiso, jornal e a internet (que ainda era muito precria)

    http://www.espacoacademico.com.br/037/37esousa.htmhttp://www.espacoacademico.com.br/037/37esousa.htm
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    para defender a Viso, porm Deus usou uma voz externa para frear esses indivduos que no usaram a Visocorretamente. Porm desde 2005, comeamos a profetizar 2008, O Brasil ser outro, e 2010, o Brasil aos Teus Ps.E exatamente em 18 de janeiro de 2008, o ano profetizado, Deus trouxe aproximao entre mim e Silas, e hoje ele estaqui em Porto, e temos idos a muitos lugares do Brasil, para juntos pregarmos a redeno da nao por intermdio deCristo Jesus. Alguns so magoados e no vem o tamanho do milagre que o Senhor fez. Eu afirmo que muito maissaudvel e beneficirio, eu e Silas estarmos juntos do que separados. Porto Seguro gerou esse milagre, e hoje estamosusufruindo da bno do Eterno.

    Site Ap. Terra Nova Nesses 10 anos de Congresso, qual foi a contribuio que a Igreja da Viso Celular e seus

    lderes deram para a mudana do Brasil, e o que realmente mudou na Nao?

    Ap. Ren Terra Nova - A primeira coisa foi uma exploso de crescimento. visvel que em todos os cantos temos vistocrescimentos sem limites e, claro, uma alegria sem medidas no pblico da Viso Celular, assim como a maturidade daigreja local. Temos visto a unidade celebrada em muitos lugares. Aqueles que nos rejeitavam, hoje, nos abraam e nosfazem convites, e recebem a nossa gente com muita alegria. Em Manaus, a Unidade j uma verdade. Ns estamosjuntos, todas as grandes denominaes no mover do Esprito Santo, preparados e nos preparando ainda mais para agrande colheita. No cenrio nacional, pelos atos profticos e intercesses sem limites, ns conquistamos muita coisa namdia, na poltica, e na economia da nao. Muita gente no sabia que estvamos aqui em Porto Seguro, por 10 anos,orando, jejuando e pagando o preo para vermos um Brasil transformado. No podemos perder o que conquistamos,nem tempo de baixarmos a guarda, em uma hora to importante.

    Site Ap. Terra Nova - E sobre o tema deste ano: O Reino de Deus chegou Nao, qual a importncia dele para oBrasil, para a Igreja e para a sociedade?

    Ap. Ren Terra Nova - Bem, o que ns podemos entender, nesses 10 anos que passou, que colocamos as basespara a recepo do Congresso de Porto Seguro em 2010. O tema desafiador, e por isso trouxemos uma das maioresautoridades nesses assuntos, que o Dr. Myles Munroe. Ento nos organizamos com artigos, palavras profticas,material, msicas que esto muito bonitas e aes dentro do tema proposto. Temos muito a falar sobre esse tema, poiso Reino de Deus chegando ao Brasil significa que o cenrio catico da vergonha, da mentira, da desonestidade e dedistores de valores, tudo vai cair por terra. O Apstolo Paulo adverte em Romanos 17:14 que o Reino de Deus no comida, nem bebida, mas paz, justia e alegria no Esprito Santo, e Jesus nos diz tambm, em Mateus 3:10, que omachado est posto a raiz da rvore, por isso tempo de arrependimento, pois chegado o Reino de Deus. Diria que

    tempo do domnio do Esprito sobre e carne, e tempo da Igreja entrar em profundo arrependimento.

    Site AP. Terra Nova E como o senhor descreveria o seu sentimento para com a realizao daquele que ser o ltimoCongresso com essa proposta? O senhor se sente com o dever cumprido diante da Nao Brasileira?

    Ap. Ren Terra Nova - Bem, no vi ningum, at hoje, fazer um congresso nessa proporo e proposta, e ter o xitoque ns tivemos, de conseguir mover o Brasil para o tero da nao, contra mo do pas, e ousadamente mudarmos acultura da cidade para nos receber nos hotis e nos restaurantes, e fazer com que a cidade seja tematizada na formagospel para nos atender. O envolvimento do povo e da igreja foram poderosos, e acredito que fizemos a nossa parte. como se tivssemos o direito de colocar a mochila nas costas, o fuzil descansado de cabea para baixo (descansar asarmas), olharmos a regio, e lanarmo-nos rumo ao nosso destino. Mas, como todo general de guerra sabe que quandoganhamos as guerras devemos preservar o campo conquistado e, somente assim, seremos como memorial diante das

    geraes vindouras e dos nossos descendentes, por isso conservaremos a conquista com um Congresso Internacional,que penso que ficar por trs anos, e depois pensaremos como prosseguir, depois do sim e amm do Pai. Mas, ningumtem mais a sensao do dever cumprido do que eu. Assim me sinto.Site AP. Terra Nova Apstolo, e sobre a proposta proftica velada e proclamada nos quatro cantos do pas, desde2005, 2010, o Brasil a Seus ps, o que dizer para a Nao Brasileira?

    Ap. Ren Terra Nova - Que se conserve o que conquistou. Os congressos no Brasil so bons, os regionais soexcelentes, os congressos de Manaus so poderosos, Deus derrama muito da vida DEle nestes congressos, que a cadaano vem crescendo. Porm, nenhum congresso que eu j participei em toda minha vida, igual ao Congresso de PortoSeguro. No falo isso porque somos ns quem o fazemos, mas a uno e proposta fazem a diferena, pois Deus falamuito claro. Por isso, devemos manter a segunda parte firme, para que o inimigo no nos bombardeie no tero da nao

    brasileira. E o que aconselho, que nos vejamos no prximo ano, em Porto seguro. Le Shan Haabah, Bilushalai,Abinuiah (No prximo ano, em Porto Seguro restaurados).

    Site AP. Terra Nova E para finalizar, o que o senhor espera para o Brasil depois de realizar o 11. Congresso deResgate da Nao e, se existe, qual o prximo projeto de tamanha importncia para o Pas, que Deus tem revelado aoseu corao?

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    Ren Terra Nova - Eu tive um sonho, que Deus me usava em Porto Seguro para amamentar a nao. Falo isso naentrevista da Gerao Celular de forma bem ampliada. Porm, a criana era o Brasil, e ele crescia e, a partir de PortoSeguro, o Brasil dava comandos profticos para as naes. Ento, entendo que esse o momento do prximocongresso em 2011, que ser o 12 Congresso em Porto Seguro, quando o Brasil dar comandos profticos para asnaes. E isso para ns tem muita importncia, e seria o primeiro da conservao da conquista que, inclusive, maisimportante do que conquistar. Os sonhadores e apaixonados que entendem essa viso vo atender a mais estaconvocao. Na verdade, a nao j gritava que Porto Seguro no podia parar, no pela beleza do Congresso deResgate da Nao, mas pela proposta da conquista. Assim, ao longo de todos esses congressos, posso ter a certeza de

    que ns vamos trazer um novo conceito para o Brasil nos prximos anos, pois a histria da Nao de fato mudou, e sum descomprometido para no ver isso. Porm, precisamos adotar medidas de conservaes, para nocomprometermos o que j alcanamos e que consolidamos at aqui. Shalom, um beijo no corao a todos os filhoslegtimos desta nao

    Feliz a Nao...

    Voc se lembra das antigas aulas de "educao moral e cvica" que aconteciam nas escolas pblicas e privadas anosatrs? Momentos cvicos eram comuns, todos se reuniam a cada data especial do calendrio, a crianada da escolacantava o Hino Nacional e hasteava a bandeira... Tremulando no mastro, ela nos enchia de orgulho, e nos dava a noode estarmos inseridos num gigante chamado Ptria. "Entre outras mil s tu Brasil, Ptria amada!".Bem pequenos ramos apresentados aos smbolos nacionais, fazamos parte de um Brasil colorido de verde e amarelo,muito musical. Brasil de Dom Pedro, Duque de Caxias, Tiradentes... Se voc jovem, s viveu um momento semelhanteem dia de jogo da Seleo Brasileira de futebol ou vlei. No bonito escutar aquele trecho inicial do nosso hino e ouvira torcida continuar cantando a msica aps expirar o tempo oficial de execuo?

    No momento cvico, compartilhvamos sentimentos que nos identificavam como brasileiros. Hoje, vivemos um tempo deindiferena aos smbolos nacionais e, at mesmo, de desrespeito aos princpios patriticos em geral. Fruto de umperodo rido de ditadura militar, que instalou um mal-estar na relao do povo com seus smbolos. hora do resgate!

    As eleies se aproximam. importante nos reafirmarmos como cidados brasileiros, possuidores de direitos e deverescom esse pas que nos foi dado por Deus como ptria. Se Deus nos deu o livre arbtrio e legitima as autoridadesescolhidas, como o cristo pode influenciar na vida do seu pas?

    Cidado do cu e da terra

    Quando nascemos para o cu, ou seja, quando nos convertemos, adquirimos uma nova cidadania que no nos tira danossa ptria na Terra, mas amplia nossa vida e nos d outras atribuies como cidados. Tendo a conscincia de quesomos parte da nao, que nos foi dada por Deus, temos que participar da vida social, poltica e cultural deste povo e danao na qual estamos inseridos: o Brasil.

    "Todo crente tem cidadania dupla. Como sua ptria est nos cus', sua lealdade primeira com o Reino de Deus. dele que recebe a direo de sua atuao na sociedade para engajar-se pelo bem-estar dos seus semelhantes, pelajustia", o que diz o pastor Martin Waengartner, pastor da IECLB - Igreja Evanglica de Confisso Luterana - e diretor

    http://www.comunhao.com.br/materias/vida-crista/item/4386-feliz-%C3%A9-a-na%C3%A7%C3%A3o?tmpl=component&print=1http://www.comunhao.com.br/media/k2/items/cache/4c68d8a6ca0ec75a78675ad8dd548b00_XL.jpghttp://www.comunhao.com.br/component/mailto/?tmpl=component&link=aHR0cDovL3d3dy5jb211bmhhby5jb20uYnIvbWF0ZXJpYXMvaXRlbS80Mzg2LWZlbGl6LcOpLWEtbmHDp8Ojbw==http://www.comunhao.com.br/materias/vida-crista/item/4386-feliz-%C3%A9-a-na%C3%A7%C3%A3o?tmpl=component&print=1
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    da Faculdade de Teologia Evanglica em Curitiba.

    Crente vota s em crente? Eis a questo que mais se discute nesse perodo entre os evanglicos em geral. Fica difcilavaliar a sensao que paira sobre eles atualmente, depois dos sucessivos escndalos que se abateram sobre oseleitores que escolheram homens cristos como lideranas polticas.

    Alguns se defendem alegando que no esto envolvidos e vo comprovar isso durante o processo, outros se calam,outros buscam explicao nas "perseguies" que esto sofrendo por serem cristos. Em quem acreditar? Somente aapurao dos fatos e a concluso dos processos diro.

    Os lderes afirmam que o lema utilizado por aqueles que no tm propostas para apresentar e acabam direcionandosua candidatura apenas para o fato de serem evanglicos e com isso se elegerem. "Candidato que afirma que crentevota em crente' ou catlico vota em catlico', ou qualquer um que seja, no tem programa nem proposta. Tenho minhasobrigaes como cidado, mas acredito que o cristo no deva se candidatar a cargos que o tirem do servio maior quetem aqui, que o servio a Deus", explica o pastor Mrio Luiz de Moraes, da Igreja Crist Maranata.

    Para Martin Waengartner, temos de nos preocupar com algo alm do fato de a pessoa ser ou no evanglica paravotarmos nela. "O lema crente deve votar em crente' ingnuo, porque deixa de perguntar pelo carter. Uma boaparcela dos sanguessugas' se elegeram dessa forma. Verdade seja dita, muito difcil avaliar a seriedade de nossoshomens pblicos, mas a nossa tarefa tentar escolher quem nos parece ntegro", afirma. preciso conhecer a histriapoltica do candidato e avaliar suas propostas.

    "O papel do crente fazer diferena. Quando assistimos polticos evanglicos' envolvidos nos escndalos de corrupo,fica evidente que o dinheiro uma grande tentao na poltica. Com facilidade ele coopta at mesmo quem l entroucom boas intenes", explica Waengartner, contando que o poltico luterano sueco Dag Hammarskjld (1905-61), que foisecretrio da ONU de 1953 a 1961, escreveu em seu dirio que, para no sermos corrompidos pelo poder da poltica, preciso estarmos dispostos a morrer pela Verdade, do contrrio seremos cooptados.

    Para Wilson de Souza, deveria ser mesmo assim, porque no deveramos dar nosso voto a algum mpio. "Deveria serde fato crente votar em crente', pois no deveramos dar nosso voto a um macumbeiro, por exemplo. Porm, oimportante buscar a direo do Esprito Santo, pois Deus tambm usa o mpio. No nos esqueamos de que o Senhorchamou Nabucodonosor, um rei mpio, para chicotear o seu povo rebelde", exemplifica ele, que escritor, exerceupastorado e dedicou muitos anos ao vice-consulado do Brasil em pases da Amrica do Sul, frica e Europa.

    Dever do cidado cristo

    Ser cidado cristo significa que devemos agir como somos instrudos pela Bblia. Ser bom cidado inclui ser ntegro,falar e viver a verdade, e ser honesto. Wilson Souza lembra tambm que devemos orar pelas nossas autoridades,conforme somos admoestados em 1 Tm 2.1-3 "Exorto, pois, antes de tudo, que se faam splicas, oraes,intercesses, e aes de graas por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para quetenhamos uma vida tranqila e sossegada, em toda a piedade e honestidade". Wilson lembra ainda que, de acordo coma Bblia, devemos respeitar todas as autoridades, mesmo as ms. Deus nos ensina que devemos ser exemplo para os

    gentios, por isso nos sujeitando s autoridades terrestres.

    2 - 11 Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscncias da carne, as quaiscombatem contra a alma;2 - 12 tendo o vosso procedimento correto entre os gentios, para que naquilo em que falam mal de vs, como demalfeitores, observando as vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitao.2 - 13 Sujeitai-vos a toda autoridade humana por amor do Senhor, quer ao rei, como soberano,2 - 14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.2 - 15 Porque assim a vontade de Deus, que, fazendo o bem, faais emudecer a ignorncia dos homens insensatos,2 - 16 como livres, e no tendo a liberdade como capa da malcia, mas como servos de Deus.2 - 17 Honrai a todos. Amai aos irmos. Temei a Deus. Honrai ao rei.

    No livro de Romanos, dos versculos 1 a 7, recebemos uma lio de como devemos nos portar diante das autoridades. Eo ensinamento se encerra da seguinte forma: "Dai a cada um o que lhe devido: a quem tributo, tributo; a quemimposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra".

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    Isso significa que devemos nos calar diante dos erros dos governantes?

    Segundo Wilson Souza, no. "Quando estiver algo errado, alm de orar (Atos 12), devemos exortar, tanto quantopossvel com mansido e submisso, ao que estiver errado", completa.

    Temos muitos homens na Bblia que foram verdadeiros exemplos de como deve se portar um poltico cristo. So,portanto, exemplos para ns, crentes que vivemos o atual momento poltico. "Na poltica atual o crente deve procurar adireo do Esprito Santo, para agir sob Sua orientao, como instrumento de Deus. Existem muitos exemplos na Bblia:Jos do Egito; Moiss, Davi. Gosto muito da rainha Ester. um belo exemplo de como a igreja deve agir na poltica.Mordecai (simboliza a igreja) preparou Ester para ser o instrumento de Deus para salvar o seu povo. Ela jejuou trs dias,e depois agiu com sabedoria, mas submissa ao rei", explica.

    Mas, e se o governante, a autoridade, erra? "No podemos ser coniventes com o erro, seja at de um irmo em Cristo.Mas devemos ser misericordiosos e, sobretudo, interceder pelos irmos que erram. Cuidando para tambm no cairmosnas astutas ciladas do diabo. Lembrem-se do que diz 1 Corntios 10, no versculo 12: Aquele, pois, que pensa estar emp, veja que no caia'", ressalta Wilson.O que Cidadania?A origem da palavra cidadania vem do latim "civitas", que quer dizer cidade. A palavra cidadania foi usada na Romaantiga para indicar a situao poltica de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. SegundoDalmo Dallari:

    "A cidadania expressa um conjunto de direitos que d pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e dogoverno de seu povo. Quem no tem cidadania est marginalizado ou excludo da vida social e da tomada de decises,ficando numa posio de inferioridade dentro do grupo social".

    (DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. So Paulo: Moderna, 1998. p.14)

    Sal da terra e luz do mundo

    Mas afinal, o cristo deve ou no se envolver nas questes polticas? Para o pastor Mrio, devemos ser o tempero destaterra, mas de forma reservada, deixando o controle das instituies pblicas para aqueles que so deste mundo. Eleacredita que o cristo no deva se colocar na disputa por um cargo pblico poltico. "O cristo no deve confundir a vidapoltica com a vida espiritual. Temos de deixar as coisas deste mundo para serem resolvidas por quem deste mundo.O cristo deve cumprir a sua cidadania votando de maneira consciente. Escolhendo pessoas que sejam ntegras, no secolocando disposio para ser um poltico. Devemos nos preocupar com um bem maior", esclarece, afirmando aindaque no existe nenhum embasamento bblico para que haja um engajamento poltico.

    "Na poca de Jesus havia um ativismo poltico muito grande, ele foi cobrado pelo povo para que agisse como um lderpoltico e se negou. Ele no aceitou nenhuma dessas aclamaes, e disse: O meu reino no deste mundo; se o meureino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu no fosse entregue aos judeus; mas agora o meureino no daqui', conforme est em Joo 18.36", emenda pastor Mrio.

    J o pastor Alcemir Pantaleo, da Comunidade Evanglica Peniel e presidente do Frum Poltico Evanglico de VilaVelha, diz ser importante o cristo se colocar inclusive disposio do povo nas eleies. "O que impede que eu seja sale luz exercendo um cargo poltico?", questiona. Para ele, existe uma diferena bsica: cristo no se envolve empoliticagem. "Crente no tem que ser eleito para defender bandeira desta ou daquela denominao. Crente tem de sereleito para defender princpios", lembra o pastor.

    Para Alcemir, uma questo que demonstra essa importncia est nas discusses de assuntos polmicos que geralmenteenvolvem os polticos. Nesses casos, um poltico cristo pode ser definitivo. "Casamento homossexual, por exemplo. Umpoltico cristo no tem como se abster, uma questo absoluta e, sob qualquer pena, ele deve lutar para defender osprincpios cristos. No existe isso, no bblico", afirma.

    Tanto num caso, se colocando disposio para assumir um cargo, quanto no outro, no agindo ligado de forma direta poltica, numa coisa os dois concordam: dentro da igreja no se faz poltica, nem campanha, no se fala em candidatura,no se pede votos. "Poltica no pode acontecer na igreja. Entretanto, no h impedimento para que algum ligado igreja esteja ligado vida poltica. Sobre poltica se faz reunio, se realizam conversas entre amigos, mas tudo isso dolado de fora da igreja", diz o pastor Alcemir.

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    Todos somos responsveis pelos rumos tomados pela sociedade em que estamos inseridos e impossvel, pelas leisterrenas, s quais estamos tambm sujeitos, mantermo-nos margem da discusso aberta e franca sobre o assunto.Mesmo a postura de se abster de votar interfere no processo eleitoral de alguma forma.

    Se cidadania se aprende no convvio social e pblico, mais ainda no exerccio dos direitos e deveres de cidado. Nasprximas eleies, temos de cumprir um dever duplo: escolher nossos dirigentes polticos aqui no Brasil e no Estado doEsprito Santo, fazendo isso de forma sbia e consciente de que estamos escolhendo um lder para governar toda a

    nao que Deus nos deu em amor. Deveremos ser exemplo de seriedade e amor cristo, honrando nosso pas e nossopovo, o povo de Deus e o brasileiro. Pense bem. hora de fazermos diferena.

    A necessidade de uma Reforma Tributria Urgente

    O contribuinte brasileiro paga demais por servios de menos, popularmente

    pagamos impostos de primeiro mundo, recebendo servios de terceiro.

    A necessidade de termos uma reformatributria urgente, o Brasil est entre os pases

    com os impostos mais altos do mundo: estudos

    mostram que trabalhamos 147 dias de um ano de

    365 dias, ou seja, 4 meses e 27 dias somente

    para pagar impostos.

    O brasileiro paga a tributao sobre sua

    renda, que o imposto de renda mais o INSS.

    Paga a tributao sobre o seu patrimnio,

    principalmente o IPTU e o IPVA e paga tambm

    tributao sobre consumo, aquele conjunto de tributos que j esto embutidos no preo

    final dos produtos e servios. Desta forma ele paga, em mdia, 18% sobre a renda, 3%

    sobre o patrimnio e 23% sobre o consumo, o que d um total de 44% do seu

    rendimento bruto

    Debaixo de uma chuva de siglas que fizeram dos tributos uma selva de medo

    onde ningum entra, empresas e indivduos ficam espera da prxima lei que os ajudea repactuar passivos tributrios acumulados nos anos de crise.

    Um exemplo de que impostos reduzidos geram lucros para indstria, comrcio e

    principalmente populao foi o acontecimento no fim de 2009 e agora o 1 trimestre

    de 2010, quando o governo reduziu tributos nos setores de veculos, materiais de

    construo, e os produtos de linha branca como geladeiras, foges e mquinas de lavar

    e a conseqncia disto, uma exploso de vendas que bateu um recorde histrico.

    Volto a dizer, a necessidade de uma reforma tributria urgente. Este ano o

    tempo em que vamos votar em deputados e senadores, e no poderemos de forma

    alguma deixar de ter estas informaes em mente, pois, a reforma tributria esta em

    discusso no Congresso desde 1993, sem nenhum efeito. Agora, se no andou em sete

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    anos menos ainda dever se mover num perodo eleitoral.

    Desta forma, a Reforma Tributria ficar para a gesto daqueles que elegermos

    nesta eleio, fato que aumenta a nossa responsabilidade de escolh-los.

    Se entendermos que a chegada do Reino de Deus, implica em justia e paz,

    necessitamos rever com muito discernimento e perspiccia em quem devemos votar, e

    analisarmos se os pr candidatos e at mesmo parlamentares querendo se reelegeresto comprometidos com os valores do Reino de Deus que trazem justia e paz.

    Queridos, Deus tem um propsito para o Brasil, no podemos perder a viso do

    tempo proftico que estamos vivendo, pois se proclamamos com nossos lbios que

    chegado o Reino de Deus sobre a nossa Nao devemos nos posicionar para instaurar

    na prtica este Reino.

    Pensemos nisto, pois o voto de cada cidado, de cada discpulo pode

    verdadeiramente fazer a diferena. As estatsticas nos mostram que os evanglicos

    votantes j atingem 30% da populao brasileira.No, esquea para Deus no h impossveis, ento no se omita e nem se permita

    corromper por nada. Neste pleito, andemos por princpios que pela sua essncia so

    imutveis.Posted in Artigos | No Comments

    June 8th, 2010

    A candidata Marina Silva, prenncio da chegada do Reino de Deus sobre o Brasil

    Porm o SENHOR disse a Samuel: No atentes para a sua aparncia, nem para a grandeza da

    sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR no v como v o homem, pois o

    homem v o que est diante dos olhos, porm o SENHOR olha para o corao. I Samuel 16:7

    A mdia tem destacado muitos de acordo com os interesses dos

    poderosos, uma elite que no vela por nenhum tipo de princpios para obterem

    poder e lucros e dessa vez no diferente. Faz parecer que temos apenas duas

    opes, tentam polarizar em torno de apenas dois nomes.Hoje, Marina Silva aparece com escassos 8% das intenes de votos,

    ter ainda o menor tempo na TV, que os dois outros poderosos

    candidatos. Porm, precisou apenas de 3% nas eleies que a elegeram a

    senadora mais votada do estado do Amazonas. Aos que acham impossvel,

    lembrem-se Davi venceu Golias!

    Com 52 anos, Marina se diz preparada para enfrentar o desafio. Ao ser

    questionada por sua aparente fragilidade, diz retirar foras de onde encontrou

    para sobreviver a 5 cinco malrias, 3 hepatites e uma leishmaniose.

    O que podemos perceber que a mdia no informa que Marina Silva; filha de uma famlia pobre do

    interior do Acre, uma mulher que trabalhou como seringueira e empregada domstica pra ajudar a sustentar os

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    sete irmos sobreviventes.

    Aprendeu a ler e escrever com 16 anos pelo antigo Mobral, o programa de alfabetizao do governo

    militar. E a partir da, traou uma trajetria ilibada em busca de um desenvolvimento com sustentabilidade.

    Lembram de Nelson Mandela na frica do Sul?

    A pr - candidata Marina Silva, deixou de ser ministra do Meio Ambiente no governo Lula, descontente

    com a falta de apoio para suas propostas que iam contra os interesses dos poderosos. No poderia retroceder emseus princpios em prol de um crescimento sem responsabilidade, seu maior compromisso com a sociedade e

    no com resultados rpidos que prejudicariam ao meio ambiente e em conseqncia a ns que dependemos

    dele. Temos aprendido que crescimento sem organizao no prospera.

    Marina para viabilizar sua candidatura a presidncia tem viajado muito, Ela tem corrido o Brasil

    tentando convencer os eleitores de queno a nada mais potente do que uma idia cujo tempo chegou, como

    gosta de repetir, citando o poeta francs Vitor Hugo.

    Mas do que em qualquer outro momento histrico e proftico precisamos de um presidente que

    defenda os princpios do reino de Deus, existem vrios projetos tramitando no congresso e no Senado que

    prejudicam o evangelho e o Reino de Deus.

    Marina Silva contra o aborto e a descriminalizao das drogas, mesmo sendo candidata pelo

    PV, que defende tais propostas, isto denota uma mulher comprometida com os princpios do Reino de Deus;

    logo queridos reflitamos neste prximo pleito e no sejamos induzidos por pesquisas manipuladas e a fora da

    mdia a servio dos poderosos.

    No podemos ficar apticos a escolha de nossos lderes, afinal, o poder de deciso esta em nossas mos.

    Antes, exeramos o nosso chamado de transformar o mundo pela renovao da nossa mente. Votemos comconscincia, lembrando que chegado o Reino de Deus.

    Shalom

    Pelo Pr Luiz Eduardo

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    January 21st, 2010

    TERREMOTO NO HAITI

    Na tera-feira, dia 12/01/2010, um terremoto de 7 graus naescala Richter, 35 vezes mais potente do que a bomba

    atmica lanada sobre Hiroshima/Japo durante a 2 GuerraMundial, atingiu o Haiti, um dos pases mais pobres do

    mundo e o mais pobre da Amrica Latina. A capital do pasPorto Prncipe foi devastada. Uma multido faminta esedenta, perambulando pelas suas ruas procura de ajuda etrabalhando com as prprias mos nos escombros, buscando

    sobreviventes.

    Porquanto se levantar nao contra nao, e reino contra reino, e haver fomes, e pestes, eterremotos, em vrios lugares. Mt 24:7

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    H esperana para aquele povo? O pas conta com 23% de evanglicos para anunciar que em Jesus hesperana!O Haiti, um pas com 9 milhes de habitantes, 90% vivendo abaixo da linha de pobreza, ao longo de suahistria j sofreu com a ocupao e explorao francesa sofre com ditadores cruis mais h 250 anosnunca tinham sofrido um terremoto to violento. Faz-se necessrio registrar que o Haiti, um pasenvolvido com feitiaria, vodusmo, idolatria e assim o pecado tem dominado essa nao.

    Agora fatos como este no Haiti tem acontecido tambm em outros lugares, tem vistos muitos escndalos,traio, e o amor de muitos se esfriando, fomes, terremotos, mas ainda no o fim!

    Jesus disse que o evangelho do Reino seria pregado e aquele que perseverasse at o fim seria salvo.Logo oremos pelo Haiti, mas no nos esquecemos que Jesus est voltando, e como estamos? Preparado

    para subir a Glria?ShalomPr. Luiz Eduardo

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    January 13th, 2010

    Conselhos para os discpulos!

    1 - Conscientize-se das terrveis conseqncias do pecado: Porque o salrio do pecado a morte, mas

    o dom gratuito de Deus a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6:23)

    2 - Lembre-se que tudo que voc plantar, colher. Se plantar o pecado, vai colher a morte: No vos

    enganeis; Deus no se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso tambm ceifar. (Glatas

    6:7)

    3 - Renda-se a Deus. Reconhea que os membros do seu corpo no lhe pertencem mais: Falo como

    homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros comoservos da impureza e da iniqidade para iniqidade, assim apresentai agora os vossos membros como

    servos da justia para santificao. (Romanos 6:19)

    4 - Fuja do pecado. Evite qualquer coisa, situao ou pessoa que desperte os desejos de sua carne e

    procure alimentar o seu esprito: nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como

    instrumentos de iniqidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos

    membros a Deus, como instrumentos de justia.(Romanos 6:13)

    5 - Confesse seus pecados. Quando voc confessa o seu pecado a um conselheiro ou a um irmo mais

    maduro, as chances de repeti-lo diminuem: Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, eorai uns pelos outros, para serdes curados. A splica de um justo pode muito na sua atuao.(Tiago

    5:16)

    Queridos de Deus, vocs no podem impedir que um passarinho pouse em suas cabeas, mas com toda

    certeza, podem impedi-lo de fazer um ninho!

    Que Yahw Shammah te abenoe!

    Do seu Pastor e amigo Luiz Eduardo

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    January 13th, 2010 tempo de discipular! (Efsios 4:12-13)

    Uma das coisas que tenho vivido e aprendido aqui que ningum consegue fazer discpulos se no

    investir tempo nas pessoas. De nada adianta ganhar e gemer de dores de parto, para conceber filhos

    http://www.metodistabetelcabofrio.com.br/blog/?cat=1http://www.metodistabetelcabofrio.com.br/blog/?cat=1http://www.metodistabetelcabofrio.com.br/blog/?cat=1http://www.metodistabetelcabofrio.com.br/blog/?cat=1
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    espirituais, se depois, descuidadamente deix-los escapulir.

    Indubitavelmente nossa Igreja tem recebido pessoas de todos os tipos e com diversos propsitos, mas

    isso aumenta a nossa responsabilidade para com estes que esto chegando. Ns, discpulos do Senhor

    Jesus, temos que exercer o sacerdcio universal, que promover um ambiente favorvel para que os que

    nos chegam possam adquirir estabilidade, maturidade espiritual, juntamente com sua lealdade Cristo e

    Igreja. O apstolo Paulo afirma: Para que no mais sejamos como meninos, agitados de um lado para

    o outro e levados por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens que induzem ao erro. Mas,seguindo a verdade em amor, cresamos em tudo naquele que a cabea, Cristo, de quem todo corpo

    bem ajustado e consolidado pelo auxlio de toda junta, segundo a justa cooperao de cada parte, efetua

    o seu prprio aumento para edificao de si mesmo em amor (Efsios 4:14-16)

    Isso que o que Deus est requerendo de cada um de ns como Igreja.

    Que Yahw Shammah nos abenoe!

    Do seu pastor Luiz Eduardo

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    January 13th, 2010

    Discipulado urgente! (Mateus 28:19-20)

    Isto o que precisamos fazer por aqueles que esto chegando nossa igreja.

    Quantas ovelhas se enfraquecem e se vo, devoradas pelos lobos, enganadas pelos mercenrios epescadores de aqurios, ou simplesmente abandonadas pelos consolidadores muito ocupados? Temos

    tantas ovelhas desgarradas, desviadas, que tm realizado uma migrao intereclesistica, um vai e vem

    sem fim de crentes descontentes, de pessoas imaturas, descompromissadas, melindradas, em busca da

    direo.

    Por que tudo isto acontece? Falta de consolidao. Jesus o grande consolidador, Ele treinou os

    apstolos, que o ajudaram a estabelecer o cristianismo para o mundo. O propsito de Jesus era o de

    alcanar as multides, e para tal, escolheu consolidadores e investiu neles para que se dedicassem a

    cuidar das pessoas. O segredo de Jesus foi equipar

    uns poucos para que estes, multiplicando- se em outros, conseguissem se reproduzir em muitos, a fim dealcanar a todos. Essa mesma estratgia foi adotada pelos apstolos na Igreja primitiva, por Paulo e por

    ns aqui em Icara, atravs das clulas de discipulado! Contamos com vocs, discpulos de Jesus que aqui

    congregam.

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    Que Yahw Shammah nos conceda maturidade.

    Do seu amigo e Pr. Luiz Eduardo.

    A Misso do ReinoO escritor e crente AleksandrIsayevich Solzhenitsyn o disse

    3.000 pginas grtis

    Leia os Seguintes Versculos em Sua BbliaIsaas 11 e 12

    Estes so os Versculos para Serem MemorizadosPorque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado estsobre os seus ombros, e se chamar o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro,Deus Forte, Pai da Eternidade, Prncipe da Paz.Do aumento desteprincipado e da paz no haver fim. Isaas 9:6-7

    Depois Fale Sobre IstoQue diferena haveria se mais cristos comprometidos participassem dos pilares da sociedadeque identificamos, e permanecessem neles por Deus e pelas pessoas?

    Atividade para Ser Realizada antes da Prxima VezOrganize uma reunio para comerciantes, professores, reprteres,

    funcionrios pblicos etc., para orar por eles e paraencoraj-los como missionrios do reino.

    Trabalho Escrito para o DiplomaEscreva um breve artigo para uma revista de uma igrejaoude uma denominao, encorajando os crentes a levarem o reinode Deus aos pilares da nao.

    Medite Nestes Versculos Palavra por PalavraProvrbios 11:10-11.

    Separe um Minuto para Mudar o MundoOre pela Somlia 8.000.000 em quatro cls principais, 99,96% de muulmanos,

    Nao fracassada pelo Isl e destruda pela anarquia, lugar intensamente perigoso.

    Certifique-se de ensinar esta lio s outras pessoas.Ore e prepare-a bem, adicionando seus prprios

    versculos e histrias para dar vida lio.

    Descobrimos a misso do reino e a estratgia do reino para cumpri-la, a cada vez que fazemos aorao que Jesus nos deu, Mateus 6:9-10. Pai nosso, que ests nos cus, santificado seja o teunome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no cu;

    A Misso Exaltar o ReinoComo os povos da terra que se juntam no cu, em adorao e louvor ao seu legtimo Rei,Apocalipse 4:8-11; 5: 9-14.

    A Estratgia Estender Seu Domnio Real LegtimoDo aumento deste principado e da paz no haver fim, Isaas 9:7, assim, passo a passo, todo oterritrio usurpado por Satans, atravs da traio e do desatino no den, ser recuperado. O

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    reino est onde o Rei e a constituio do reino de Deus dominarem e necessariamentedivergirem dos reinos de Satans, do homem e deste mundo.

    Na cruz, somente alguns amigos confessaram Cristo como seu Senhor, Deus e futuro Rei, mashoje, centenas de milhes de pessoas, alegremente dobram seus joelhos e confessam com seuslbios, que Jesus o Senhor. Seu governo est se ampliando.

    O Reino VirUm dia, haver paz na terra entre o homem e Deus, entre o homem e seu prximo, natureza e

    ambiente. Quando o Reino vier em sua plenitude, a terra se encher do conhecimento doSenhor, como as guas cobrem o mar. Isaas 9: 1-9; 11:9.

    1. O Reino Ampliado

    A estratgia missionria do reino tem trs elementos para ampliar o governo do Rei -

    1. Misso para cada crente.

    2. Misso para cada nao.

    3. Misso em todo o mundo.

    "Um retorno ao Rei e ao Seu Reino interferir com cada comunidade local, seus meios decomunicao, seus negcios e sua indstria. Esse retorno afetar radicalmente o mundo do

    entretenimento, da poltica, da educao e da medicina e produzir um confronto de valores ede personalidades, mas principalmente de espritos, porque o Esprito do reino de Deus completamente diferente do esprito do reino das trevas. No somente eles so diferentes, masse opem mutuamente.!De Gerald Coates, O Reino Agora.

    O escritor mundialmente famoso H G Wells, que no era crente disse, "A proposta mais radicalque j foi apresentada mente do homem a proposta de substituir a ordem mundial pelaordem de Deus, o Reino de Deus. uma tima descrio da misso do reino.

    2. Misso para Cada Crente

    Paulo escreveu em Filipenses 2:12-13; e 1:6, assim tambm operai a vossa salvao com

    temor e tremor, porque Deus o que opera em vs tanto o querer como o efetuar, segundo asua boa vontade. E Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vs comeou a boa obraa aperfeioar at ao dia de Jesus Cristo; Voc descobrir as diversas maneiras com as quaisDeus est operando Sua prpria obra missionria em voc, enquanto faz este curso.

    3. Misso para Cada Nao

    Cada nao tem seus pilares que mantm a sociedade no lugar, e que influenciam grandementeas vidas das pessoas, para melhor ou para pior, para Deus e uma vida reta ou para Satans e ainjustia, a corrupo, a iniqidade e a misria generalizada.

    Os Pilares da Sociedade

    O Governo

    As Polticas Nacional e local, a administrao, as Cortes de Justia e as penitencirias.A FamliaOCasamento, a medicina, os hospitais, o cuidado com os pobres, os desabrigados, e os rfos.

    Os Meios de ComunicaoA imprensa, o rdio, as revistas, as estrelas da TV, os computadores e a Internet.

    As ArtesAMsica e as letras das msicas, a pintura, a literatura, a poesia, a escultura e o design.

    O EntretenimentoOsEsportes,oscassetes, os CDs, os vdeos, o teatro, o cinema, os balnerios.

    A ReligioAs crenas, as igrejas, as mesquitas, os templos, os dolos e as supersties.

    A EducaoDos jardins de infncia e escolas primrias at os colgios e universidades.

    Os Negcios

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    Os preges, os bancos, as bolsas de valores e os locais de trabalho.

    Deus quer que cada crente se junte a Ele em Sua misso de ampliar o domnio justo do reino nanao. Desde o Jardim do den, cada um dos pilares, em cada nao, tem sido dominado de umgrau maior ou menor, pelo reino de Satans, mas a partir da Cruz, o caminho foi aberto paraexpulsar os poderes desarmados das trevas e para trazer o Reino de Deus. Colossenses, 2:15.

    Sal E LuzO domnio do Reino cresce, quando os crentes se vem, no como empregados ou

    empregadores, mas como missionrios enviados por Deus, para diferentes mundos dentro desua prpria nao, para redimir as pessoas para o Rei. Atravs da orao, da f, e de uma vidajusta, o Reino avana, Deus louvado e a nao transformada, pouco a pouco.

    Os Homens Deveriam Ver Seus Bons AtosLeiaMateus 5:13-16.

    No bem dos justos exulta a cidade; e perecendo os mpios, h jbilo. Pela bno dos homensde bem a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos derrubada.A justia exalta os povos,mas o pecado a vergonha das naes. Provrbios 11:10,11; Provrbios 14:34

    4. Misso em Todo o Mundo

    Isaas 11:9 diz que um dia a terra se encher do conhecimento do Senhor, como as guas

    cobrem o mar. Esta a Grande Misso ou Comisso do Reino e voc encontrar uma seointeira neste livro sobre o chamado de Deus para que voc se junte a Ele. Mateus 28:19; e 22:36-40.

    Para Orar pelos Povos MenosAlcanados do Mundo, Pelo Nome

    Extrado da Lista de Povos No Alcanados do Projeto JoshuaEstes povos no tm igreja e at agoranenhuma clula, igreja ou misso se comprometeua orar, adotar ou plantar igrejas entre eles.

    Vietnam

    Nome dos Povos Idioma

    Populao

    Kim Mun (Mun, Gem Mun) KimMun

    90.000

    Phu Thai PhuThai

    150.000

    O Reino Milenial de CristoHaver verdadeiramente um reino milenial depois que Cristo voltar?

    (Expondo as verdades da doutrina Amilenista)

    por

    Jorge L. Trujillo

    Apocalipse 20:1-10

    1 E vi descer do cu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grandecadeia na sua mo. 2 Ele prendeu o drago, a antiga serpente, que o Diabo eSatans, e amarrou-o por mil anos. 3 E lanou-o no abismo, e ali o encerrou, eps selo sobre ele, para que no mais engane as naes, at que os mil anosse acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. 4 E vi

    http://www.joshuaproject.net/http://www.joshuaproject.net/
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    tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi asalmas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavrade Deus, e que no adoraram a besta, nem a sua imagem, e no receberam osinal em suas testas nem em suas mos; e viveram, e reinaram com Cristodurante mil anos. 5 Mas os outros mortos no reviveram, at que os mil anosse acabaram. Esta a primeira ressurreio. 6 Bem-aventurado e santo aqueleque tem parte na primeira ressurreio; sobre estes no tem poder a segunda

    morte; mas sero sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinaro com ele milanos. 7 E, acabando-se os mil anos, Satans ser solto da sua priso, 8 E saira enganar as naes que esto sobre os quatro cantos da terra, Gogue eMagogue, cujo nmero como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. 9 Esubiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidadeamada; e de Deus desceu fogo, do cu, e os devorou. 10 E o diabo, que osenganava, foi lanado no lago de fogo e enxofre, onde est a besta e o falsoprofeta; e de dia e de noite sero atormentados para todo o sempre.

    INTRODUOEm Apocalipse captulo 20, encontramos na Bblia a nica meno de um reinomilenial de Cristo com os que viveram e os que no receberam a marca dabesta em suas testas, nem em suas mos. Existem no campo cristoevanglico trs interpretaes a esta poro bblica. Neste estudoesquadrinharemos a Escritura em referncia ao ensino do milnio, com o fimde chegar a uma concluso bblica a respeito. Em seguida, apresentamos umabreve descrio das trs interpretaes dadas a esta poro de Apocalipse 20,e em ento continuamos com nosso estudo verificando cada ponto importante

    com a Palavra de Deus.

    Pr-milenismo

    Acredita que depois de seu regresso terra, Jesus Cristo estabelecer o reinoprometido nao de Israel, onde Jesus ser ento Rei de Israel, conforme apromessa feita a David seu pai. No comeo deste reinado, os santos do Antigo

    Testamento ressuscitaro e vivero neste reino de mil anos, sobre a face daterra, com seu centro localizado em Jerusalm. Alm disso, nestes mil anos seestabelecer o sistema de sacrifcios do Antigo Testamento, e todos oshabitantes da terra subiro ento a Jerusalm, uma vez ao ano, paracelebrao dos sacrifcios.

    A doutrina pr-milenista ensina que existem dois ou trs dias de ressurreiesfsicas, separados por mil anos. A primeira ressurreio dos justos, ao comeodo reino milenial, e a ressurreio dos injustos ao final deste. Os pr-milenistas pr-tribulacionistas crem que haver trs dias de ressurreio.Acrescenta-se uma ressurreio somente para a igreja, sete anos antes davinda de Cristo, o arrebatamento secreto (vinda de Cristo por seus santos), ese cr que a ressurreio ao comeo do milnio para os santos do Antigo

    Testamento, e os santos que morrem durante a tribulao.Tambm se ensina que haver trs dias de juzo. 1. O Bema o Tribunal deCristo, o qual tomar lugar nos cus, e somente para que a igreja receba osprmios e galardes por suas obras. 2. O Juzo das naes que h de tomar

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    lugar ao comeo do milnio terrestre, depois da Vinda de Cristo com seusSantos. 3. E em ltimo lugar, ao final do milnio, o juzo do grande tronobranco, que ser s para os pecadores serem condenados ao lago de fogo.

    Pr-milenismo Histrico

    O Pr-milenismo histrico o menos comum dos mtodos de interpretao,mesmo assim, reclama ser a interpretao mais antiga como teologia deescatologia bblica sobre o milnio, ainda que isto j tenha sido provado serfalso por catedrticos que estudaram documentos da igreja primitiva, desde osapstolos at a era de Justino Mrtir. Este mtodo de interpretao cr emuma Segunda Vinda de Cristo depois da tribulao, para resgatar a aos quecrem nele, e para estabelecer um reinado de mil anos sobre a terra, com seucentro em Jerusalm. Este ponto de vista foi abandonado pela maior parte docristianismo, o qual se moveu para uma interpretao amilenista (desde osculo IV at o sculo XVIII). Depois do sculo XIX surgiu o que chegou a serconhecido como Pr-milenismo Dispensacionalista, mas que difere

    grandemente do Pr-milenismo Histrico.

    Pr-milenismo Dispensacionalista

    O Pr-milenismo Dispensacionalista a mais comum das interpretaes dadasa esta poro de Apocalipse 20. Esta posio foi formulada no sculo XIX (porvolta de 1830), mas popularizada no princpio do sculo XX, por meio de vriosescritos, nos quais se inclui a Bblia de Referncia Scofield, em 1912.Reclamam ser os nicos a dar uma interpretao plena e literal Bblia. O Pr-milenismo Dispensacionalista professado principalmente por aqueles que

    defendem um arrebatamento pr-tribulacional (sete anos antes da SegundaVinda de Cristo), e alguns ps-tribulacionistas.

    O sistema de estudo dispensacionalista divide a histria bblica em sete (unsem mais e outros em menos) dispensaes, ou perodos, nos quais Deustratou com os homens com um enfoque fundamentalmente nao de Israel,a qual o centro do grande plano de Deus. De acordo com osDispensacionalistas, a igreja constitui um parntesis em relao a Deus comSeu povo de Israel. Segundo eles, este parntesis foi necessrio porque os

    judeus negaram a Cristo como Messias em Sua primeira vinda, e por isso Deus

    enfocou Seu plano de Salvao aos Gentios, levantando a Paulo como Apstoloa estes, mas este trato [pacto] com a igreja (os Gentios) se encerrar com oarrebatamento da Igreja. Isso acontecer na ltima semana de Daniel (seteanos de tribulao), nos quais Deus restaurar o trato [pacto] com Seu povoIsrael, comeando com um tratado de paz, firmado entre os judeus e oAnticristo, quem eles crero ser o Messias. Depois dos primeiros trs anos emeio, o Anticristo romper o pacto, por sua imagem num templo, que serreconstrudo em Jerusalm, e se sentar ali a pedir adorao como se fosse oprprio Deus, e os obrigar a por uma marca da Besta (666) na testa, ou na

    mo direita.Quando os judeus no adorarem o Anticristo, e se negarem a ser marcadospor ele, este os perseguir para mat-los, e matar a muitos. Esta Segundaparte da Semana denominada a Grande Tribulao. Ao cabo dos trs anos deperseguio, as naes do mundo viro contra Israel para atac-lo e destru-lo,

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    especialmente as foras armadas da China e Rssia (Gogue e Magogue), viroatravs do rio Eufrates, que ter secado milagrosamente para que 200milhes de soldados venham atacar Jerusalm, a isto chamam de guerra doArmagedom. Mas esta guerra ter um final horrvel para os inimigos de Israel,pois o Senhor mesmo vir e pousar seus ps sobre o monte das Oliveiras, emIsrael e este monte se partir em duas partes, matando a todos os quevenham contra a Israel. Ser um dia de sangue e morte, de maneira tal, que o

    sangue chegar altura dos freios [na boca] dos cavalos. Neste ponto, depoisda vitria, se estabelece o reino milenial de Cristo sobre a terra, com seucentro de governo em Jerusalm. Os Gentios que tenham sobrevivido a esteevento final, sero sditos do reino, mas o povo de Israel voltar a sua naodurante o milnio, e aceitar ento ao Messias, governando juntamente comEle, por mil anos. Os sacrifcios do Antigo Testamento, e as festas judaicas,sero restabelecidos, e diariamente se faro holocaustos e ofertas, no novotemplo, que ser levantado por Cristo para seu governo milenial.

    Dispensacionalismo ProgressivoO Dispensacionalismo Progressivo, uma interpretao pr-milenista maisrecente escatologia (1986), desenvolvida principalmente como reao scrticas e objees bblicas, apresentadas pelos amilenistas eps-tribulacionistas, com base em que a igreja o Israel espiritual, e quetampouco existe tal diviso entre os santos do Antigo Testamento, e os doNovo Testamento. Este mtodo de interpretao no pe tanta nfase em umarrebatamento pr-tribulacional, como faz o Pr-milenismo Dispensacionalistatradicional, e, alm disso, reclama ser o verdadeiro Pr-milenismo histrico do

    princpio da igreja.O dispensacionalismo (tanto tradicional como progressivo) se caracterizaprincipalmente por ver na Bblia distintas dispensaes (descontinuidades) narelao de Deus com o homem, porque do um lugar de grande importncia aIsrael como nao, e vem um futuro milenial de Cristo na terra, com Israelcomo nao lder neste reino. O dispensacionalismo progressivo se diferenciado tradicional por no ver uma diferena entre Israel e a Igreja, mas v aigreja como um mesmo corpo com os crentes do Antigo Testamento. ODispensacionalismo tradicional insiste que a igreja um plano totalmente parte da nao de Israel, e que no tem lugar na profecia referida a Israelcomo nao, por isso professa um arrebatamento pr-tribulacional. Os eventosfinais so vistos da mesma maneira que os Dispensacionalistas, com a nicaexceo que os ps-tribulacionistas, crem que a igreja ser perseguida juntocom Israel.

    Amilenismo

    Desde o sculo IV at fins do sculo XIX, o Amilenismo foi considerado como ateologia escatolgica milenial mais amplamente aceita. O nome dado a esta

    posio inadequado, j que parece significar que de acordo com estainterpretao escatolgica, no h milnio algum, coisa que no certa. Estaposio estabelece que o reinado de mil anos estabelecido em Apocalipse 20,no deve ser entendido de maneira futura, nem literal, mas espiritual. Querdizer, o reinado de Cristo durante o perodo da igreja o reinado de mil anos.

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    Os mil anos no so um perodo fixo, mas um nmero simblico, o qualapresenta um longo perodo de tempo. De acordo com esta teologia, o livro deApocalipse um livro simblico, e deve entender-se desta maneira. O nmerodez (10) na Bblia, smbolo de plenitude. O nmero 1000 deriva-se do 10, esignifica um perodo de plenitude, mas que por sua vez, muito longo.

    Cr-se que esta posio interpretativa tem sua origem por volta dos anos 300DC, e se atribui ela principalmente a Santo Agostinho, o Bispo da Igreja

    Catlica, e abraada tambm pelos reformadores da igreja protestante.(Estudos feitos por catedrticos de teologia e histria da igreja, provaram que

    Agostinho no foi quem originou o conceito, mas que traado at a igrejaapostlica e ps-apostlica. Tal qual Martinho Lutero no originou a teologiada Salvao pela f, mas foi um instrumente usado por Deus pararestabelecer esta doutrina bblica Igreja, Santo Agostinho teve um papelimportante em restabelecer esta verdade igreja depois que a maior parte sevoltou ao pr-milenismo, com a esperana de um reino milenial de Cristosobre a terra, onde os judeus seriam goverantes, junto com o Messias). O Pr-

    milenismo no outra coisa alm do mesmo antigo erro judeu de glriasterrenas para o Israel nacional, trazdo para a igreja.

    Neste mtodo de estudo se entende biblicamente que o reino de Cristo espiritual, e os membros da igreja so membros deste reino. O reino foiestabelecido quando Cristo veio pela primeira vez. Em comparao, a posiopr-milenista no reconhece que Cristo esteja atuando agora como rei,sentado no trono de Davi, nem v a igreja como reis e sacerdotes no reinopresente de Cristo, mas que tudo isto vem como futuro, o qual acontecerdurante o milnio.

    O Amilenismo interpreta que o diabo foi amarrado por Cristo de maneiraespiritual, e foi deixado sem poder para operar contra a igreja (os escolhidosde todas as naes) na terra, para que a obra de evangelizar o mundo, e deexpandir o reino de Cristo, seja cumprida. Quando se cumprirem os mil anos(plenitude) do reinado de Cristo na igreja, o diabo ser solto e lhe serpermitido operar contra os santos (cristos) e venc-los. Depois disto, Jesusvoltar em sua Segunda Vinda, os santos so arrebatados no ar para receberao Senhor nas nuvens, e ento se efetuar o juzo de todos os vivos e mortosressuscitados e da em diante, continuar o reino eterno de Deus, os novoscus e a nova terra.

    Interpreta-se que as profecias feitas a Israel so cumpridas na Igreja, o IsraelEspiritual. A esta forma de interpretao se acusa de ser uma Teologia deSubstituio porque se cr que a igreja tomou o lugar de Israel, mas narealidade uma Teologia de Expanso, onde os membros da Igreja gentil sounidos famlia de Deus, Videira Verdadeira, por meio da cruz de Cristo, naformao de um novo homem em Cristo. A Reforma (sculo XVI) aceitou estaforma de interpretao bblica e teolgica.

    Ps-milenismoO ps-milenismo mantm uma posio similar ao Amilenismo (no v o reinofuturo de Israel), com a diferena de que se acredita que a igreja chegar adominar o mundo, e o poder da igreja ser todo governo, os mil anos de pazso s vezes literais e s vezes figurativos, mas so uma referncia aos

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    ltimos mil anos / ou tempo da igreja sobre a face da terra. Depois que a igrejahaja completado esta tarefa de conquistar o mundo, e trazer a paz mundialpor meio do evangelho, voltar Jesus a terra para julgar os vivos e mortos, edepois vir o reino eterno. Esta interpretao escatolgica foi desenvolvida nosculo XVIII e parece estar ganhando seguidores principalmente entre asigrejas reformadas. O Ps-milenismo se assemelha ao pr-milenismo poistambm busca um perodo de grandes glrias terrenas para a igreja, como um

    novo Israel, mas estes o buscam antes da Segunda Vinda de Cristo, e nodepois, como fazem os pr-milenistas.

    O QUE DIZ A BBLIA?

    Antes de nos concentrar em entender Apocalipse 20:1-9, creio que sejanecessrio ver algumas passagens bblicas que nos sero de grande ajudapara interpretar este difcil texto. Mas antes de continuar, quero quecomecemos sobre terreno limpo. Que quero dizer? Bom, se voc cresceu naigreja, ou estudou a Bblia a respeito dos tempos finais, possvel que tenhaem sua mente uma srie de pressuposies, que so resultado dessesestudos. Se voc no Amilenista, ou, se professa a perspectivaDispensacionalista, ou algum tipo de Pr-milenismo, possvel que voc sejauma dessas pessoas que j tem todas as respostas a todas (ou quase todas)as perguntas a respeito do tema, e j tem formadas suas pressuposies econcluses, e tem um entendimento claro do sistema em que acredita, e queconsidera correto em sua mente.

    Eu sei que difcil fazer isso, pr de lado nossas pressuposies, nossas bases

    e tudo o que entendemos e cremos sobre o tema, mas quero pedir-lhe quecomecemos nosso estudo com uma mente limpa. Ponha de lado (ao menosenquanto compartilha este momento comigo) tudo o que voc sabe, pensa eentende acerca deste tema do milnio. Desta maneira, comearemos a ver ascoisas de uma forma que, talvez, antes voc no tenha visto. Se isso forpossvel, ento tambm ser possvel que possa ver e compreender que nsAmilenistas no estamos to errados sobre a interpretao de Apocalipse 20como parece. Ao final deste estudo, ento voc pode provar o que aqui foidito, com a Bblia, comparando a suas pressuposies ou idias, e chegar a

    uma concluso quanto ao que aqui apresentamos. Se isto lhe parece uma boaidia, ser mais fcil entender o que a Bblia diz a respeito. H um ditado quediz no se pode ensinar truques novos a cachorros velhos dando a entender,que quando j a personalidade, o carter e os costumes de algum estoformados, ou as opinies e concluses j foram gravadas na mente daspessoas, estas no podem ser mudadas nem modificadas facilmente. Mas fazfalta que vamos ao estudo da Palavra com a mente de uma criana, desejandoo leite no adulterado, para assim crescer no Senhor (I Pedro 2). Mas noapenas lhe peo que deixe de lado suas pressuposies, mas tambm lhepeo que ore a Deus, para que Seu Esprito Santo lhe guie a entender o quediz Sua Palavra, e lhe d entendimento e discernimento sobre o que aqui sediz. Depois de tudo isso, creio que podemos estar de acordo que o EspritoSanto nosso guia, e que nos leva a toda a verdade e toda a justia.

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    Comearemos nosso estudo nas pginas do Novo Testamento, e depoiscompararemos com o Antigo Testamento, aquelas citaes que acreditamosser necessrias. Mas h alguns princpios que sim, desejo que voc mantenhaem sua mente. Isto sim muito importante. o seguinte. preciso entendertrs coisas ao estudar a Bblia: 1. primeiro a revelao antiga deve serentendida sob a luz da nova revelao, isto significa que a nova revelaoclareia (no contradiz), a prvia revelao. Isto conhecido como revelao

    progressiva. 2. Como segundo princpio, desejo que mantenha em mente queno pode haver contradio na Bblia. Um verso no pode ser utilizado paracontradizer outro. Se existe uma contradio, esta se encontra em nossopobre entendimento, e no na sagrada Palavra de Deus. 3. E em terceirolugar, quero que estejamos de acordo que os textos bblicos que so maisobscuros ou difceis de interpretar, devem ser interpretados por meio daquelesque so mais claros em sua mensagem. Creio que se podemos estar de acordonestes trs princpios de estudo importantes, ento podemos continuar: Oxalassim seja.

    A razo pela qual comeamos com o Novo Testamento, porque a se encerraa revelao dos mistrios do Antigo Testamento. Como diria Santo AgostinhoO Antigo Testamento o Novo Testamento Velado, e o NovoTestamento o Antigo Testamento Revelado. Vejamos o que se diz arespeito do tempo do fim, nos livros do Novo Testamento, e deixaremos o livrode Apocalipse por ltimo, porque tambm sabemos que o livro de Apocalipsefoi o ltimo livro da Bblia a ser escrito, e portanto, no pode contradizer nadado que j antes tenha sido revelado. Se vamos a este encontro com umconhecimento claro de alguns dos acontecimentos com os quais semencionam ali, ento podemos encontrar a nica interpretao

    verdadeiramente bblica para estes versculos.Antes de continuar, bom que separemos ou listemos os eventos que semencionam no Apocalipse 20, e depois enfoquemos cada um destes eventosem separado.

    Eventos em Apocalipe 20: 1-6

    1. Satans preso com uma cadeia e encerrado no abismo por um anjo, peloperodo de mil anos (v 1-3)

    2. Alguns esto em tronos e, sentados neles, julgam e se vem as almas dosdecapitados que no adoraram a besta, nem receberam a sua marca. So reise sacerdotes por mil anos. Esta a primeira ressurreio (v 4, 5b-6)

    3. Os outros mortos no reviveram at que se completassem os mil anos (v5a)

    Primeiramente, veremos o se que diz em outras partes da Bblia, a respeitodestes eventos. Sabemos que a Segunda Vinda de Cristo, ser acompanhadapor eventos similares aos que aqui se mencionam, e que acontecero durante,em seguida, ou depois da Segunda Vinda de Cristo. Por isto, creio que

    prprio comear com o relacionado Segunda Vinda de Cristo. Vejamos entoque nos ensina a Bblia a respeito dos eventos que cercam a Segunda Vindade Cristo.

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    EVENTOS RELACIONADOS SEGUNDA VINDA DE CRISTO

    RESSURREIO FSICA DE CRENTES

    A Bblia diz que quando Cristo vier pela segunda vez, far uma ressurreio

    fsica. Se lermos em:I Tessalonicenses 4:16Pois o mesmo Senhor descer do cu com grande brado, voz do arcanjo, aosom da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristoressurgiro primeiro.

    1 Corntios 15:52Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a ltima trombeta; porque atrombeta soar,e os mortos ressuscitaro incorruptveis, e ns seremostransformados.

    Dessa forma, vemos que quando Cristo vier, far a ressurreio fsica dosmortos. J vimos que a ressurreio fsica ocorrer quando Cristo vier, depoisveremos certos versos que nos dizem qual ser o dia da ressurreio doscrentes mortos, a qual sabemos que ser tambm no mesmo dia que Cristovier.

    Joo 6

    38 Porque eu desci do cu, no para fazer a minha vontade, mas a vontadedaquele que me enviou. 39 E a vontade do que me enviou esta: Que eu no

    perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite noltimo dia. 40 Porquanto esta a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vo Filho e cr nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no ltimo dia.

    Joo 643 Respondeu-lhes Jesus: No murmureis entre vs. 44 Ningum pode vir amim, se o Pai que me enviou no o trouxer; e eu o ressuscitarei no ltimodia. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; eeu o ressuscitarei no ltimo dia.

    Joo 11

    Disse-lhe Marta: Sei que ele h de ressurgir na ressurreio, no ltimodia.

    Aqu encontramos que de acordo com Jesus Cristo, duas coisas so reais, (1) aressurreio fsica e corporal (2) tomar lugar no dia final. Estaressurreio fsica do corpo no ltimo dia para os crentes. Mas Jesustambm nos diz que no s os crentes ressuscitaro no ltimo dia, mas quetambm os incrdulos sero ressuscitados no ltimo dia, para serem julgadospor negar as palavras de Jesus. Se olharmos este prximo verso, veremos que

    isto certo ...

    OS INCRDULOS SERO JULGADOS NO LTIMO DIA (DIA DO JUZO)

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    O mesmo dia em que os justos ressuscitaro, ressuscitaro tambm osinjustos (os que negaram a Cristo), o que indica o fato de que sero julgadosneste mesmo dia:

    Joo 528 No vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estonos sepulcros ouviro a sua voz e sairo: os que tiverem feito o bem,para a ressurreio da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a

    ressurreio do juzo.Joo 12:48Quem me rejeita, e no recebe as minhas palavras, j tem quem o julgue; apalavra que tenho pregado, essa o julgar no ltimo dia.

    J que mencionamos que os incrdulos, ressuscitaro no ltimo dia aressurreio da condenao e sero julgados pela palavra de Cristo.Devemos esclarecer aqui que a Bblia nos diz que Deus estabeleceu UMDIA, NO DOIS NEM TRS, para julgar ao mundo ...

    Atos 17: 29porquanto determinou UM DIA em que com justia h de julgar omundo, por meio do varo que para isso ordenou; e disso tem dado certeza atodos, ressuscitando-o dentre os mortos.

    Romanos 2:5-165 Mas, segundo a tua dureza e teu corao impenitente, entesouras ira parati NO DIA da ira e da revelao do justo juzo de Deus,6 que retribuir acada um segundo as suas obras; 7 a saber: a vida eterna aos que, comperseverana em favor o bem, procuram glria, e honra eincorrupo; 8 mas ira e indignao aos que so contenciosos, edesobedientes iniqidade; 9 tribulao e angstia sobre a alma detodo homem que pratica o mal, primeiramente do judeu, e tambm dogrego; 10 glria, porm, e honra e paz a todo aquele que pratica o bem,primeiramente ao judeu, e tambm ao grego; 11 pois para com Deus no hacepo de pessoas. 12 Porque todos os que sem lei pecaram, sem leitambm perecero; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei sero

    julgados. 13 Pois no so justos diante de Deus os que s ouvem a lei; massero justificados os que praticam a lei (porque, quando os gentios, que no

    tm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora no tendo lei, para simesmos so lei. 14 Quando os gentios, que no tm