A migração digital
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Vilches, LorenzoA Migração Digital
IntroduçãoOuviu entrevista de Sami Nair – temas agenda do século XXI – emigração, imagem e genéticaEmigração para países melhor qualidade de vida – ingressar mundo governado por redes digitais de comunicaçãoSomos todos emigrantes de uma nova economia criada pelas tecnologias do conhecimento – deslocamento para planeta altamente tecnificado – novas formas de comércio e transaçõesOcupação de novos espaços sociais – conteúdos chave novo planeta digital que se constrói pela convergência das telecomunicações e da indústria dos meiosQue mudanças sociais os usuários estão experimentando no campo da televisão como efeito da migração digital?Vida econômica e política e relações sociais, educação, entretenimento – submetidos processo migração – nova ordem social que se expressa na sociedade digital que é simultaneamente território de desenvolvimento econômico e centro das comunicaçõesEnormes mudanças c/ transformação empresas de informação em conglomerados multimidiáticos – efeito sistema de produção de audiências2 públicos – ligados à rede e com meios e tecnologia obsoletosFuturo dos meios – integração espectadores e usuários no negócio da comunicação – espectador ganhar dinheiroConteúdos da nova comunicação não são comerciais – matéria prima: língua, imagem, arte, música, economia e tecnologias necessitam discurso de transcendência – plasmados em mundos virtuais ligados à tradição científica, literária, filosófica e culturalDiscuso sobre transcendência das tecnologias = Tecno-romantismoVírus da Aids e informáticos surgem ao mesmo tempo – 1981Em jogo – crença nas possibilidades de autogestão dos meios e valores sociais – espectadores têm mais liberdade para interpretar mensagens e menor autonomia em relação aos valores dominantesUsuários nova comunicação – menos dependentes cultura tradicional
+ dependentes relações interpessoais geradas na redeMigração digital – ruptura radical entre 2 tipos de experiência de uso dos meios
1 – Migração DigitalGrupos de grandes companhias tecnológicas de comunicação européias e dos EUA vão se enfrentar em guerra p/ controlar canais de comunicação e recursos naturais e culturais da ALCA e Mercosul – maior zona de esfera comercial do séc. XIXAlca – perda de capacidade de países latino-americanos de supervisionar e controlar comunicação dentro de suas fronteiras – gigantes internacionais vão tecer aí grande rede mundial de comércio da comunicação – novas formas de colonialismoMigração do espaço público: se vida econômica e política se deslocar para redes internacionais governos baseados na delimitação geográfica de território perdem razão de serse relações sociais, educação e entretenimento se deslocam para redes do ciberespaço cidadãos-usuários tem pouco a reconhecer de identidade cultural1ª resposta conservadora – Sartori. La sociedad multiétinas (2001) contra possível desintegração cultural provocada por emigrações – propõe restringir conceito de
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sociedade aberta (Popper), revisar conceito de multiculturalidade, delimitar valores de tolerância indiscriminada que vai dissolver sociedade que acolha imigrantes.São os imigrantes que atentam contra unidade da civilização, não os conglomerados 2/3 de europeus e norte-americanos e que penetram em 80% do mundoEfeito demonstração de bem estar dos países que atraem os migrantes, não a miséria (José M. Ridao – El País 12-4-2001)J. L. Pardo (El País 7-4-2001) – crítica à 3ª via – países 3º mundo nunca chegarão ao 1º mundo mas estes se transformarão em 3º
1.2 – emigração para o país da imagemCiberespaço novo campo da economia, cultura e diálogo humanoEfeito-demonstração propagado imagens telejornais mas mais pela publicidade dos celularesAfricanos e latino americanos emigram p/ Europa – população local migrando p/ mundo eletrônicoSéc. XXI – novas fronteiras da comunicação serão do mundo das empresas e dos consumidores mas capital do conhecimento - conceitos, idéias, sons e imagens – serão novos valoresMudanças terão efeitos sobre conceitos de produção do sistema capitalista atualComunicações que começaram na antiguidade com mercantilização dos barcos para transporte de produtos e do fluxo migratório, continuadas na época industrial por transportes terrestres, são agora espaço-virtuais prestes a chegar ao centro da pessoa e converter em mercado a própria identidade do euMundo se divide entre informados e não-informadosAbismo entre conectados e não conectados é de classe - disparidade de renda no próprio paísElite emigra para não ficar excluída do mais potente âmbito de desenvolvimento comunicativoMigração digital transforma dinâmica social com migrações Campo – cidade era industrialComércio internacional – exportação de produtos para exportação de idéias
1.3 – o espectador econômico
Produtores/difusores audiência/expectadoresComércio entre enpresas audiovisuais e anunciantes
tempo
Estruturas internacionais Estudos sobre audiência e espectadoresEconomia dos meios Mediação dos públicos e estratégias comerciais
Sistema ENG – telejornalismo1980 – redução dos ciclos de produção
Encurtamento da vida dos produtos
1990 – TV a cabo
Mercantilização
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1.4 – gato preto, gato branco
Napster – P2PPeter Gabriel – arrendar em vez de venderDavid Bowie – emissora de rádio em sua Web pageMicrosoft – aluguel de serviços e aplicativosRede reduz a importância produtos materiais, propriedade autoral e patentesIntercâmbio deprodução cultural e conhecimento – nova era da capacidade comercial capitalismo Desmaterialização espaços de produção Redução de pessoal de produçãoAlugues em vez de vendaPrestação de serviços em vez de contratação de pessoal exclusivo – modificam sensibilidade – afetam papel usuário comunicação
1.5 – Nem gêneros nem programas, só serviçosTecnologias digitais e internet – migração progressiva de produtos – espetáculos para serviçosEmpresas menos interessadas nos conteúdos e programas – abandonam característica exclusivamente artística, cultural e informativaInformação convertida em convenção midiática para negociar esfera de influência de atores sociaisCada vez menor propriedade de autores sobre sua obra – marca mais importante que nome próprio – perda de contornos próprios de gênero e formatoCada vez menos originalidade na estrutura do gênero roteiro e desenho de produçãoMenos referência de autor – mais veículo de conexão difusa com espectadoresMigração muito mais ampla e abrangente que união televisão com informática e telecomunicações – fusão que envolve todos setores que circulam em torno do conceito de serviços
1.6 – o espectador-clienteFuturo dos meios – integração espectador e usuário no negócio da comunicaçãoExpectador ganhar dinheiro enquanto assiste TVTelevisões proporcionarão conteúdo – empresas serviço global e de longo prazo para usuário reunido em plataforma multitecnológicaGeneral Packet Radio Service – GPRS – não cobra tempo mas quantidade de dados – controlar o tempo das pessoasNovas empresas telecomunicação – atenção no cliente não nos programas"O grande erro das televisões abertas foi abandonar os programas para crianças e jovens. Não souberam entender o potencial comercial que significava captar as futuras audiências por todo o tempo de sua vida como consumidores. Os jovens abandonaram a televisão não só porque não havia programas pra eles, mas também porque não houve nenhuma estratégia dirigida a captar clientes na mais tenra idade, otimizando o potencial dos conteúdos.”