A METROLOGIA E A APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE APOIO À ...

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Página 1 Publicação Trimestral - Ano II - Nº 04 - Maio de 2014 A METROLOGIA E A APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE APOIO À TOMADA DECISÃO Há quem pense que a Metrologia atue somente com a utilização de cálculos matemáticos e estatís- ticos sofisticados, enquanto outros a associam ex- clusivamente aos sistemas normativos. Entretanto, esta disciplina é tão ampla e tem invadido diversas fronteiras, como a da Engenharia, da Economia e da Administração. A inter, trans e multidisciplina- ridade da Metrologia podem ser vistas na aplicação das ferramentas de apoio à tomada de decisão, tra- dicionalmente utilizada nessas áreas. As ferramentas de apoio à tomada de decisão mais utilizadas se dividem em dois grupos. No primeiro grupo – Análise de Cenário – destaca-se a Matriz SWOT. Já no segundo grupo – Decisão Multicrité- rio – vale a pena conhecermos um pouco mais so- bre o mais sobre o Método Analítico Hierárquico. A elaboração e aplicação destas ferramentas de- pendem fortemente do conhecimento detalhado do profissional em relação ao processo, um dos pres- supostos dos conceitos metrológicos. MATRIZ SWOT A matriz SWOT é uma ferramenta utilizada em planejamentos estratégicos. A partir dela, se é pos- sível encontrar e classificar as forças e fraquezas, bem como as oportunidades e ameaças do proces- so a ser estudado. O termo SWOT é uma sigla do idioma inglês que indica a primeira letra das pala- vras Strenghts (pontos fortes), Weakness (pontos fracos), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Esta análise é dividida entre ambiente externo e ambiente interno à organização, cuja combinação e suas variáveis – Forças e Fraquezas; Oportuni- dades e Ameaças – facilitam a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estraté- gias de negócios da empresa. Esta correlação pode ser mais bem entendida pela Figura 1. Figura 1: Correlação entre as variáveis na matriz SWOT Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SWOT_pt.svg (adaptada) MÉTODO ANALÍTICO HIERÁRQUICO (AHP) O Método Analítico Hierárquico é uma metodolo- gia flexível e poderosa de tomada de decisão que auxilia na definição de prioridades e na escolha e justificativa da melhor alternativa, quando aspec- tos qualitativos e quantitativos devem ser conside- rados. Os usuários do AHP, primeiramente, devem de- compor seu problema de decisão, em uma hierar- quia de subproblemas mais facilmente compreen- didos, de modo que cada qual possa ser analisada independentemente. Os elementos da hierarquia podem relacionar-se com qualquer aspecto do pro- blema de decisão: tangível ou intangível, com alta ou baixa confiabilidade. Uma vez construída a hierarquia, Figura 2, os es- pecialistas avaliam sistematicamente seus vários elementos, comparando-os um ao outro, em pares. Ao fazer as comparações, eles podem usar dados concretos sobre os elementos, ou podem usar seus julgamentos sobre o significado relativo ou a im- portância dos elementos. Esta é a essência do AHP: os julgamentos humanos, além das informações numéricas, podem ser usados na tomada de deci- são. O AHP quantifica os julgamentos em valores numéricos que podem ser processados e compara- dos sobre toda a extensão do problema. Finalmen- te, se pondera cada elemento da hierarquia, per- mitindo que elementos distintos e frequentemente incomensuráveis sejam comparados entre si de maneira racional e consistente. Esta potencialidade distingue o AHP de outros métodos de tomada de decisão. Figura 2: Estrutura de decisão hierárquica em três níveis Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/ File:AHPHierarchy1Spanish.png Bem, caro leitor metrológico, como exemplo real desta temática, podemos citar uma dissertação de mestrado que está sendo desenvolvida no Progra- Fatores que Afetam Resultados e a Efetividade das Calibrações Página 2 Nesta Edição: Certificação de Metrologistas Página 3 Agenda de cursos Página 3 ma de Pós Graduação em Metrologia da PUC-Rio. Minha orientanda, Vanessa Christina Branda Mar- tins de Jesus, está pesquisando dentre as diversas técnicas para reavaliação da periodicidade de ca- libração a que mais se adequa aos transmissores secundários de temperatura e pressão estática uti- lizados nas malhas de gás natural de medidores ultrassônicos no Brasil. A estratégia que está sendo traçada é se comparar as cinco principais ferramentas estatísticas para re- avaliação da periodicidade de calibração, através de uma Matriz SWOT. Em um segundo momento, a AHP irá decidir, dentre as três ferramentas esta- tísticas com maiores pontuações numéricas da si- tuação estratégica mais favorável, destacadas pela Matriz SWOT, qual é a mais indicada. A utilização das ferramentas de apoio à tomada de decisão pode ser considerada como uma podero- sa estratégia metrológica; entretanto, é essencial, como sempre, que se tenha um profundo conhe- cimento do processo estudado, a fim de se estimar pesos e notas da maneira mais realista possível. Finalmente, não se pretende sugerir que as ferra- mentas de apoio à tomada de decisão proponham soluções mágicas para o esclarecimento de diver- sas questões, mas sim, um método que admita as limitações e a complexidade do problema, operan- do de forma mais dinâmica e transparente, auxi- liando o a ciência da medição e suas aplicações, a Metrologia. Escrito por: Elcio Cruz de Oliveira Petrobras Transporte S.A. & Programa de Pós Gra- duação em Metrologia, PUC-Rio.

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Publicação Trimestral - Ano II - Nº 04 - Maio de 2014

A METROLOGIA E A APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE APOIO À TOMADA DECISÃO

Há quem pense que a Metrologia atue somente com a utilização de cálculos matemáticos e estatís-ticos sofisticados, enquanto outros a associam ex-clusivamente aos sistemas normativos. Entretanto, esta disciplina é tão ampla e tem invadido diversas fronteiras, como a da Engenharia, da Economia e da Administração. A inter, trans e multidisciplina-ridade da Metrologia podem ser vistas na aplicação das ferramentas de apoio à tomada de decisão, tra-dicionalmente utilizada nessas áreas.As ferramentas de apoio à tomada de decisão mais utilizadas se dividem em dois grupos. No primeiro grupo – Análise de Cenário – destaca-se a Matriz SWOT. Já no segundo grupo – Decisão Multicrité-rio – vale a pena conhecermos um pouco mais so-bre o mais sobre o Método Analítico Hierárquico.A elaboração e aplicação destas ferramentas de-pendem fortemente do conhecimento detalhado do profissional em relação ao processo, um dos pres-supostos dos conceitos metrológicos.

MATRIZ SWOTA matriz SWOT é uma ferramenta utilizada em planejamentos estratégicos. A partir dela, se é pos-sível encontrar e classificar as forças e fraquezas, bem como as oportunidades e ameaças do proces-so a ser estudado. O termo SWOT é uma sigla do idioma inglês que indica a primeira letra das pala-vras Strenghts (pontos fortes), Weakness (pontos fracos), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Esta análise é dividida entre ambiente externo e ambiente interno à organização, cuja combinação e suas variáveis – Forças e Fraquezas; Oportuni-dades e Ameaças – facilitam a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estraté-gias de negócios da empresa.Esta correlação pode ser mais bem entendida pela Figura 1.

Figura 1: Correlação entre as variáveis na matriz SWOTFonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SWOT_pt.svg (adaptada)

MÉTODO ANALÍTICO HIERÁRQUICO (AHP)O Método Analítico Hierárquico é uma metodolo-gia flexível e poderosa de tomada de decisão que auxilia na definição de prioridades e na escolha e justificativa da melhor alternativa, quando aspec-tos qualitativos e quantitativos devem ser conside-rados.Os usuários do AHP, primeiramente, devem de-compor seu problema de decisão, em uma hierar-quia de subproblemas mais facilmente compreen-didos, de modo que cada qual possa ser analisada independentemente. Os elementos da hierarquia podem relacionar-se com qualquer aspecto do pro-blema de decisão: tangível ou intangível, com alta ou baixa confiabilidade.Uma vez construída a hierarquia, Figura 2, os es-pecialistas avaliam sistematicamente seus vários elementos, comparando-os um ao outro, em pares. Ao fazer as comparações, eles podem usar dados concretos sobre os elementos, ou podem usar seus julgamentos sobre o significado relativo ou a im-portância dos elementos. Esta é a essência do AHP: os julgamentos humanos, além das informações numéricas, podem ser usados na tomada de deci-são. O AHP quantifica os julgamentos em valores numéricos que podem ser processados e compara-dos sobre toda a extensão do problema. Finalmen-te, se pondera cada elemento da hierarquia, per-mitindo que elementos distintos e frequentemente incomensuráveis sejam comparados entre si de maneira racional e consistente. Esta potencialidade distingue o AHP de outros métodos de tomada de decisão.

Figura 2: Estrutura de decisão hierárquica em três níveisFonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:AHPHierarchy1Spanish.png

Bem, caro leitor metrológico, como exemplo real desta temática, podemos citar uma dissertação de mestrado que está sendo desenvolvida no Progra-

Fatores que Afetam Resultados e a Efetividade das Calibrações

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ma de Pós Graduação em Metrologia da PUC-Rio. Minha orientanda, Vanessa Christina Branda Mar-tins de Jesus, está pesquisando dentre as diversas técnicas para reavaliação da periodicidade de ca-libração a que mais se adequa aos transmissores secundários de temperatura e pressão estática uti-lizados nas malhas de gás natural de medidores ultrassônicos no Brasil.A estratégia que está sendo traçada é se comparar as cinco principais ferramentas estatísticas para re-avaliação da periodicidade de calibração, através de uma Matriz SWOT. Em um segundo momento, a AHP irá decidir, dentre as três ferramentas esta-tísticas com maiores pontuações numéricas da si-tuação estratégica mais favorável, destacadas pela Matriz SWOT, qual é a mais indicada.A utilização das ferramentas de apoio à tomada de decisão pode ser considerada como uma podero-sa estratégia metrológica; entretanto, é essencial, como sempre, que se tenha um profundo conhe-cimento do processo estudado, a fim de se estimar pesos e notas da maneira mais realista possível.Finalmente, não se pretende sugerir que as ferra-mentas de apoio à tomada de decisão proponham soluções mágicas para o esclarecimento de diver-sas questões, mas sim, um método que admita as limitações e a complexidade do problema, operan-do de forma mais dinâmica e transparente, auxi-liando o a ciência da medição e suas aplicações, a Metrologia.

Escrito por: Elcio Cruz de OliveiraPetrobras Transporte S.A. & Programa de Pós Gra-duação em Metrologia, PUC-Rio.

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Fatores que Afetam Resultados e a Efetividade das Calibrações

Produtos e Serviços

Sabemos bem e conhecemos os grandes benefícios que ad-vém das atividades de calibra-ção e confirmação metrológica de instrumentos de medição. É evidente, porém que cuidados devem ser tomados pelos usu-ários durante o usos dos instru-mentos nos processos de medi-ção com o objetivo de prevenir fontes de erros potenciais que possam interferir negativamen-te nos resultados das medições. Fatores podem ocorrer durante

a calibração e durante o uso que podem afetar negativamente os re-sultados. Dentre estes destacamos:

A - Escolher os pa-drões e os valores a serem adotados nas calibrações. Devemos seguir cui-dadosamente as ins-truções de calibração e selecionar o elenco , a sequencia e a dis-tribuição de valores a serem adotados nestes processos ao longo

das escalas de medição. Não atender às instruções e sele-cionar valores inadequados ou concentrados de calibração criará um marcante fator de “tendência” nos instrumentos o que poderá introduzir erros significativos sobre uma faixa inteira de medição. Concentrar especial atenção à faixa efetiva do instrumento quando em uso e não concentrar a calibração sobre faixas e valores fora do que será efetivamente utilizado.

B - Formulação das tolerân-cias dos padrões É importante utilizar-se de padrões formulados ou sele-cionados para apresentar uma tolerância apertada quanto às especificações dos instrumen-tos a calibrar porém adequada às reais condições de uso. Nos processos de calibração deve--se tomar em conta as futuras condições de variações am-bientais, desvios pela influencia mecânica, elétrica ou eletro-magnética, isto é, tais fatores devem ser considerados nos processos de calibração para orientar a definição dos valores reais das escalas no decorrer da utilização. Muitas vezes, por exemplo, é de fundamental im-portância calibrar os instrumen-tos em temperaturas próximas àquelas nas quais os instrumen-tos serão utilizados para não introduzir-se erros na acuidade e precisão dos instrumentos de medição, pois erros devidos à variação de temperatura entre a calibração laboratorial e o uso podem induzir a erros significa-

tivos e não lineares nas escalas dos instrumentos.Na maioria das vezes os clientes não se preocupam em esclare-cer ao laboratório as condições ambientais e de interferências a que serão submetidos os itens que enviam para calibrar. Des-ta forma o laboratório aplica, nas calibrações, as condições definidas nos procedimentos e as condições ambientais ideais para seus tra-balhos internos. Tal situação induz, principalmente em equi-pamentos elétricos e eletrôni-cos, a erros consideráveis nas medições de campo.

Para assegurar a qualidade dos serviços que presta recomenda--se aos laboratórios controlar as condições acima mencionadas.

Escrito por:Oswaldo Rossi Jr.Diretor da Inter-Metro;Diretor Técnico da REMESP

Banco Micrométrico ULM-600 E

Visite a Feira da Mecânica e Comprove

Calibrador de RelógiosOptimar 100

Líder Mundial em Equipamentos para Calibração

email: [email protected].: 11-2877-5551

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Certificação de Metrologistas

Programa de Ensaio de Proficiência

Treinamentos REMESP

Auditoria Interna de Terceira Parte

A REMESP – Rede Metrológica do Estado de São Paulo, em parceria com a Abendi, estabeleceu critérios que objetiva a cer-tificação de metrologistas que atuam nas áreas de calibração de instrumentos de medição. Atualmente, está aberto o processo para o reconhecimento dos profissionais (1a. Fase) que consiste na análise objetiva de docu-mentos enviados pelos candidatos, que por comprovação de seus conhecimentos e experiência possam assegurar desempenho de um profissional Nível 2 e Nível 3. Para mais informações acesse o site: http://abendici.org.br/remesp/

Os Programas de Ensaios de Proficiência (PEPs) são estudos in-terlaboratoriais utilizados como ferramentas de avaliação externa e demonstração da confiabilidade dos resultados analíticos labo-ratoriais.Servem também para identificar falhas e possibilitar a tomada de ações corretivas ou preventivas, sendo um dos itens necessários para a acreditação da Norma NBR ISO/IEC 17025:2005.A REMESP é o vetor natural dos laboratórios para a organização de programas de Ensaios e Proficiência. Com sua competência téc-nica e atuando de maneira articulada com laboratórios de referên-cia de outras instituições de renome, goza de alta credibilidade jun-to ao mercado e comunidade acadêmica. Com essa infraestrutura e o seu caráter de total imparcialidade em avaliações cumpre o seu papel, oferecendo os seus serviços no nível de qualidade requerido e em sintonia com as demandas existentes no mercado.PEPs oferecidos pela REMESP na área de Calibração: Volume, Dimensional, Massa, Elétrica, Torque, Pressão, Força, Temperatu-ra, Tempo e Frequência e na área de Ensaio: pH e Condutividade Eletrolítica. A REMESP coloca-se a disposição de seus clientes para definir áreas de interesse comum e para estabelecê-los e organizá-los ade-quadamente.

CURSOS

MAIO

05 a 06 Cálculo de Incerteza de Medições

07 a 09 Calibração de Medidores de Pressão

12 Métodos de Calibração de Vidrarias

13 a 16 Formação de Avaliadores da Norma NBR ISO/IEC 17025:2005

21 a 22Gestão da Qualidade em Laboratórios Segundo a Norma NBR ISO/IEC 17025:2005 e Boas Práticas de Laboratório (BPL)

26 a 27 Metrologia Térmica: Medição e Calibração em Temperatura

28 a 30 Avaliação de Incerteza em Química Analítica

JUNHO

02 a 03

Interpretação da NORMA NBR ISO/IEC 17025:2005 - Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração

04 a 05 Validação de Métodos de Ensaio

JULHO

14 a 16Técnicas para Determinação da Periodicidade da Calibração e Interpretação de Certificados e Relatórios de Calibração

28 a 30 Medição de Vazão, Nível, Pressão e Temperatura

A Auditoria Interna de terceira parte permite determinar se o sis-tema de gestão está ou não em conformidade com os requisitos estabelecidos e se está implementado e mantido.A REMESP oferece a alternativa de terceira parte, portanto, inde-pendente da tradicional auditoria realizada por profissionais inter-nos dos laboratórios.Informações poderão ser obtidas pelo e-mail:[email protected]

Mais informações e inscrições:Telefone (11) 3283-1073 r. 25 E-mail: [email protected] Site: www.remesp.org.br

Seja um Associado REMESP.

Entre em contato e solicite sua proposta:

[email protected]

Venha participar dos Programas de Ensaio de Proficiência:

E-mail: [email protected]

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O caminho trilhado pela REMESP nestes 15 anos de atuação em prol do fortalecimento e disseminação da metrologia no Estado de São Paulo mostra um futuro promissor e,

por isso, digno de comemoração!

Av. Paulista, 2200 - conj. 91Bela Vista - CEP: 01310-300São Paulo - SPTel.: (11) 3283-1073E-mail: [email protected]

Produtos e Serviços

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ExpedienteO REMESP informa é uma publicação trimestral editada pela REMESP, dirigida aos associados, e de distribuição gratuita. Colaboradores: Elcio Cruz de Oliveira, Oswaldo Rossi Jr., Ana Carolina Calderoni, João Paulo Conforti Froes, Rafael Morales, Cinthia Massoni e Renata Cardoso de Sá. Tiragem: 500 exemplares. Sugestões ou críticas: [email protected] Impressão: Spel Gráfica e Editora Ltda.