A Mensagem Arquidiocesana

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Enraizados e edificados em Cristo Visitas Pastorais movimentam paróquias A ordenação sacerdotal dos quatro diáconos transitórios será no dia 1º de outubro, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, bairro da Boa Vista, centro do Recife. PÁGINA 11 Com esforço e fé, jovens realizam o sonho de participar da Jornada Mundial da Juventude. PÁGINA 5 As paróquias São José da Boa Esperança, em Amaraji, e Santo Antão, em Vitória, foram visitadas pelo arcebispo e seus assessores nos meses de junho e julho. PÁGINAS 6 E 7 No mês das vocações, onze senhores casados são ordenados e dedicarão parte do seu tempo ao trabalho pastoral da Igreja. PÁGINA 9 Consagrados para se doar FOTO: Renata Gabrielle FOTO: Renata Gabrielle FOTO: Renata Gabrielle Eles disseram ‘sim’! Em duas cerimônias emocionantes, dom Fernando Saburido ordenou quatro diáconos transitórios e 11 diáconos permanentes.

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Informativo da Arquidiocese de Olinda e Recife

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Enraizados e edificados em Cristo

Visitas Pastorais movimentam paróquias

A ordenação sacerdotal dos quatro diáconos transitórios será no dia 1º de outubro, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, bairro da Boa Vista, centro do Recife. PÁGINA 11

Com esforço e fé, jovens realizam o sonho de participar da Jornada Mundial da Juventude. PÁGINA 5

As paróquias São José da Boa Esperança, em Amaraji, e Santo Antão, em Vitória, foram visitadas pelo arcebispo e seus assessores nos meses de junho e julho. PÁGINAS 6 E 7

No mês das vocações, onze senhores casados são ordenados e dedicarão parte do seu tempo ao trabalho pastoral da Igreja. PÁGINA 9

Consagrados para se doar

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Eles disseram ‘sim’! Em duas cerimônias emocionantes, dom Fernando Saburido ordenou quatro diáconos transitórios e 11 diáconos permanentes.

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A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Julho/Agosto de 201102

EDITORIAL

AGOSTO VOCACIONAL

EXPEDIENTE

PROGRAMÇÃO CATÓlLICADA RÁDIO OLINDA

ASSINATURA

“Sede santos como vosso Pai do céu é santo”(Mt 5,48). Esta passagem do Evangelho sempre suscitou na Igreja um chamado especial para

todos os batizados. Há algumas décadas, somos convidados a refl etir no mês de agosto sobre algumas vocações, principalmente, aquelas que permeiam a vida pastoral da Igreja.

Na busca da santidade, nossa comunhão com Jesus Cristo será sempre o ponto de partida, sejamos batizados, consagrados ao Senhor, ou leigos comprometidos com a dinâmica de uma pastoral de conjunto. O sacerdote como seguidor primeiro do Salvador, identifi ca-se com Ele numa vocação que é chamado único, onde a graça de Deus, conduz sempre o vocacionado para uma identifi cação crescente com o mestre. Outra temática deste tempo do ano litúrgico, é a entrega generosa que homens e mulheres fazem da própria vida, consagrando-se ao Senhor, nossos irmãos e irmãs religiosos, ao abraçarem os conselhos evangélicos da obediência, castidade e pobreza procuram entregar-se sempre mais ao Cristo que não veio para ser servido, mas para servir; neste ponto, nossa união ao Evangelho sempre favorecerá o encontro com a santidade do céu.

Sem esquecer, mas buscando valorizar sempre mais o núcleo da sociedade, a Igreja celebra uma semana dedicada à Família; aqui encontramos a base de viver cada vocação dentro da experiência amorosa em que a Trindade Santa é constituída. A constância do amor e do diálogo perene, sempre constituirá para a família fortaleza e novo ânimo para nunca desistir, mas recomeçar sempre, pois é com e na família que toda vocação encontra seu princípio e segurança para a vida. Junto à família, festejamos todos os leigos comprometidos com o anúncio da Palavra, mas, são nossos irmãos e irmãs catequistas que assumem a grande dimensão do primeiro anúncio da fé, a estes vocacionados, nossa gratidão por assumirem plenamente a vocação de colaborar livremente com a Igreja, favorecendo o conhecimento e crescimento do Reino de Deus.

No entanto, festejando ou não todas as vocações, sabemos que diariamente somos convidados a renovar com alegria nossa fé e adesão à vontade do Pai de sermos santos, esta deve ser sempre a nossa primeira vacação: a vida de santidade.

Domingo

5h – Amanhecer – Batista Filho e padre João Carlos7h30 – Correio da Amizade – padre Amaurílio Machado e Luciano Cavalcanti9h – Santa Missa (presidida por dom Fernando Saburido)10h30 – Programa de Domingo Envelhecer de bem com a vida – Pastoral da pessoa idosa – CNBB20h – Padres que cantam

Segunda a sexta-feira

5h – De olho na cidade* Mensagens de otimismo* Parada positiva com músicas católicas* Pai Nosso, Ave Maria, Oração do Santo Anjo* Benção da água com padre Cosmo Francisco6h - O Evangelho do dia – padre Amaurílio Machado6h55 - Bom dia, dom Fernando Saburido9h10 – Oração da manhã – padre Reginaldo Manzotti9h30 – O Evangelho do dia – padre Amaurílio Machado10h10 – A benção do padre Cosmo Francisco10h30 – Bom dia do padre João Carlos15h – Terço da Misericórdia – padre Reginaldo Manzotti16h – Programa Caminhos da Fé17h – Santa Missa – padre João Carlos17h30 – Programa Anoitecer – padre João Carlos

Sábado 6h – O Evangelho do dia – padre Amaurílio Machado7h – Rádio Vaticano – A palavra do papa Bento XVI e as notícias do Vaticano7h30 – Músicas que falam de deus11h – Fé em debate – padre Reginaldo Manzotti19h45 – Boletim Informativo da Arquidiocese – Luciano Cavalcanti20h – Fé e Vida – Rubens Souza Filho

Arcebispo Metropolitano:Dom Antônio Fernando Saburido

Presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social:Pe. Luciano José Rodrigues Brito

Edição:Kleber Nunes e Renata Gabrielle

Jornalista Responsável:Renata Gabrielle (DRT-PE 4584)

Reportagem:Kleber NunesRenata Gabrielle

Colaboração:Pe. Luciano José Rodrigues BritoSandra Virgínia

Diagramação:Renato Araújo

Você pode assinar o jornal “Mensagem Arquidiocesana” preenchendo o cupom com seus dados e anexandoum cheque no valor de R$ 30,00 (trinta reais),referente à assinatura anual, em favor da Arquidiocesede Olinda e Recife.

Remeter seu nome, endereço completo e telefone para a redação do Jornal “A Mensagem Arquidiocesana”:

Arquidiocese de Olinda e Recife (Av. Rui Barbosa, 409 – Graças - CEP: 52011-040 Recife-PE) ou através do site: www.arquidioceseolindarecife.org

Fone: (81) 3271.4270. Fone da Redação do Jornal: (81) 3453.4958

CÚRIA METROPOLITANA

Cúria Metropolitana – Palácio dos Manguinhos

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A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Julho/Agosto de 2011 03

Nesta época em que a palavra é tão frequentemente banalizada e o anúncio da verdade pode ser confundido com publicidade, é cada

dia mais importante que o povo de Deus conte com o testemunho de pessoas consagradas que realmente praticam aquilo que falam e são para todos referências de fé e amor fraterno. Neste mês de agosto, nós brasileiros, recordamos dois pastores que marcaram muito a caminhada de nossa Igreja nos últimos séculos e foram verda-deiros profetas do amor evangélico. Dom Helder Pessoa Camara, arcebispo de Olinda e Recife e dom Luciano Mendes de Almeida, arcebispo de Mariana (MG) e ex-presidente da CNBB. Ambos partiram para a casa do Pai no dia 27 de agosto. O primeiro em 1999 e o segundo em 2006.

A missão de uma pessoa religiosa é ser teste-munha da presença divina no mundo e atuar para que a sociedade se transforme de acordo com o projeto divino que é de paz e justiça para todos. Quando por vários motivos, quem crê em Deus está sentindo difi culdade de ser para a humani-dade sinal de esperança, é bom recordar como esta profecia foi forte em homens como dom Helder e dom Luciano, que, cada qual em sua área de

MEMÓRIA DE PROFETAS NO MÊS VOCACIONAL

Dom Antônio Fernando Saburido, OSBArcebispo de Olinda e Recife

atuação e do seu modo, conduziram a Igreja do Brasil pelo caminho da profecia.

Para crentes e não crentes é urgente recordar alguns elementos da profecia que, de uma forma ou de outra, estes dois profetas nos deixaram:

1º – Qualquer ser humano só pode ser verda-deiramente feliz no dia em que o mundo for um só e justo para todos.

Durante toda a sua vida, dom Helder viveu e lutou por isso. Dom Luciano foi o grande promo-tor da Pastoral do Menor e com o apoio de dom Paulo Evaristo, cardeal Arns, animou em São Pau-lo um vicariato especial para os sofredores de rua.

2 – O apelo a nos constituirmos como “minorias abraâmicas”

Dom Helder chamava minorias abraâmicas os grupos pequenos que se reúnem e atuam no mundo como fecundos fermentos de uma humanidade nova.

3 – O compromisso com a Paz e a Não violênciaA transformação do mundo começa pelo nosso

compromisso com a Paz e através de um método de vida que elimine qualquer violência que existe em nossa forma de ser e de agir.

É preciso que, ao celebrar, neste mês vocacional, a memória destes profetas, nos sinta-

mos convocados/as de novo para este mutirão de esperança e solidariedade tão urgente no mundo. Em 1994, dom Helder mandava esta mensagem ao movimento italiano Mani Tesi (Mãos Estendidas): “Não estamos sós. Por isso, não aceito nunca a resignação nem o desespero. Um dia, a fome será vencida e haverá paz para todos. A última palavra neste mundo não pode ser a morte, mas a vida! Nunca pode ser o ódio, mas o amor! Precisamos fazer com que não haja mais desespero e sim esperança. Nunca mais vençam as mãos enrijeci-das contra o outro e sim o que o movimento de vocês valoriza: Mãos estendidas! Unidas na soli-dariedade e no amor para com todos”. Em 1988, ao tomar posse na Arquidiocese de Mariana (MG), dom Luciano afi rmava: “Não vim para ser servi-do, mas para servir. Jesus serviu a vida inteira e eu venho para servir, em nome de Jesus, e com as suas predileções, a criança, o pobre, o doente, o abandonado, o afl ito, para que tenham vida em nome de Jesus. ‘Como Maria’ – Ela é modelo deste serviço, modelo de uma fé inabalável, de uma confi ança que modelou toda a nossa confi ança sob a ação do Espírito”.

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Saúde, educação e assistência social. Esses são os pilares que fazem da Santa Casa de Misericórdia do Recife referên-cia de serviço ao povo pernambucano.

Chegar aos 153 anos oferecendo qualidade no atendimento merece comemoração. Para lembrar a data, o presidente da instituição e arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, celebrou Missa em Ação de Graças, no dia 12 de agosto, na Catedral da Sé, em Olinda.

A igreja recebeu profi ssionais, parceiros sociais e pessoas assistidas pela instituição. A celebração foi marcada por homenagens e apresentações culturais. O recém criado Coral da Misericór-dia, formado por cerca de 30 integrantes, entre freiras, parentes e amigos de funcionários que tra-balham na entidade, e a Orquestra Cidadã Meninos do Coque deram o tom musical à solenidade.

Na ocasião, parceiros sociais da Santa Casa foram homenageados com placas comemorativas. Entre os que receberam a condecoração estavam três sacerdotes: monsenhor Romeu da Fonte os padres Cícero Ferreira e Luciano Brito. Também foi lança-do o selo alusivo ao aniversário da instituição.

Dom Fernando mostrou-se grato a Deus e a todos aqueles que com carinho procuram servir aos mais carentes. “Nós temos que agradecer a Deus pelo que tem acontecido. O quadro de funcionári-os, que em 2007 era de 367, aumentou para 1.390. Conseguimos dar saltos bem signifi cativos aumen-tando a possibilidade de termos mais profi ssionais a serviço da Santa Casa.” E acrescentou: “No próximo ano, iremos inaugurar o centro cirúrgico do Hos-pital Santo Amaro, o que vai dar mais condição de elevá-lo a um hospital de alta complexidade para que, de fato, ele possa cumprir o seu papel social.”

“A gente vem numa luta para retomar o papel social que a Santa Casa teve. Hoje estamos comemorando essa reestruturação e vinculação à arquidiocese. A gente teve grandes presentes como a reestruturação do Hospital Santo Amaro, os novos convênios que foram fechados com a Secretaria de Saúde para ser a retaguarda na traumato-ortope-dia para o Estado de Pernambuco, o Abrigo Padre Venâncio que foi agregado e temos projetos futuros que estão em andamento”, afi rmou uma das gesto-ras da Santa Casa, Rilane Dueire.

A ação da Santa Casa contempla 12 instituições, sendo quatro na área de saúde, duas em educação e seis em assistência social. “Nossa preocupação é transformar a Santa Casa na casa da misericórdia, do amor”, fi nalizou dom Fernando.

Uma história de trabalhoe doação cristã

Maceió sedia 4º Mutirão de Comunicação no mês de outubro

Paróquia de Jaboatão realiza encontrão da Crisma

por Renata Gabrielle com informações do blog do 4º Mutirão de Comunicação

Maceió sedia 4º Mutirão de Comunicação no mês de outubro por Renata Gabrielle com informações do blog do 4º Mutirão de Comunicação.

A Pastoral da Comunicação do Regional NE 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realiza a cada dois anos o Mutirão Regional de Comunicação. O 4º Mutirão Regional de Comunicação, promovido pelo Regional Nordeste 2, da CNBB, será realizado dia 28 a 30 de outubro de 2011, no Colégio Santa Madalena Sofi a, o tema: “Processos de comunicação e mídias digitais: evangelização em tempos de cibercultura”.

A abertura ocorrerá na noite do dia 28, no auditório do Colégio Marista de Maceió, com a apresentação folclórica da região e com as palavras de boas vindas de Dom Antonio Muniz, Arcebispo de Maceió. Em seguida, haverá a conferência sobre o tema central do 4º Mutirão de Comunicação.

Serão oferecidas 14 ofi cinas (29), simultaneamente, todas abordando temas relacionados à comunicação. No dia 30, haverá, simultaneamente, oito seminários. O evento está sendo organizado para um público de 400 pessoas, entre agentes pastorais, professores e estudantes de Comunicação Social, integrantes de Organizações Não-Governamentais, comunicadores populares e a sociedade em geral, de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande

As fortes chuvas do domingo, 31 de julho de 2011, não intimidaram os jovens crismandos da turma Profetas das Nações da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro a

comparecerem ao II Encontrão da Crisma. Realizado na Colônia Salesiana São Sebastião – Lote 92, Jaboatão dos Guararapes, teve como tema principal ‘Ou Santos ou Nada’, inspirado na passagem bíblica de Mt 5,48. O encontro teve início com a participação na Santa Missa às 6h30 na matriz, logo após o término, com bastante alegria, todos se deslocaram para o local do encontro.

Ainda nesse mesmo espírito de alegria e perseverança, ao chegar ao local foram feitas as orações iniciais. E em seguida, teve início o louvor conduzido pelo Ministério Harpa Divino, que fez todos os participantes glorifi car e bendizer o Deus Amado. Dando prosseguimento ao Encontrão, os crismandos foram convidados a assistirem o vídeo de um testemunho do jovem Anderson (Comuni-dade Escravos de Maria-SP). Onde através deste testemu-nho podemos perceber a “Grande Obra de Regeneração”,

do Norte e Alagoas. Para obter mais informações, acesse o blog do mutirão: www.4muticom.blogspot.com

A Comissão Arquidiocesana da Pastoral para a Comunicação Social da Arquidiocese de Olinda e Recife está organizando um pacote (passagem + hospedagem) para agentes da Pastoral da Comunicação paroquiais e interessados em participar do encontro. Quem quiser participar, pode ligar para a Pascom pelo telefone: 3453-4958, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

Histórico - O primeiro Mutirão foi realizado em 2005, na arquidiocese de João Pessoa. Em 2007, foi a vez da arquidiocese de Natal sediar o evento. Em 2009, a diocese pernambucana de Caruaru cedeu sua estrutura para abri-gar os comunicadores cristãos do Regional Nordeste 2.

Brasileiro – Entre os dias 16 e 22 de julho foi realiza-do na Pontifícia Universidade Católica (RJ), o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que debateu o tema “Comunicação e vida: diversidade e mobili-dades” e reuniu bispos, padres, jornalistas e agentes da Pascom de todo o país. A Arquidiocese de Olinda e Recife foi representada pelo presidente da Comissão de Comunicação, padre Luciano Brito, e a jornalista, Renata Gabrielle. O mutirão é realizado a cada dois anos e o próximo será na Arquidiocese de Natal (RN), entre os dias 27 de outubro a 1º de novembro de 2013.

que Deus é capaz de realizar na vida daqueles que se abrem a Sua Graça. Ao fi nal do testemunho, os crisman-dos divididos em pequenos grupos, partilharam sobre qual a realidade da juventude nos dias atuais.

Antes do almoço, o presidente da Comissão Arquidi-ocesana de Pastoral para a Juventude, padre Gimes-son Eduardo da Silva, SCJ, com bastante veemência ensinou que ‘A vocação a santidade nos convida a procurar ser amigo de Jesus. Este é o projeto original de Deus, corresponder ao AMOR gratuito recebido de Deus, de maneira única. Todos são chamados a ser santos. Deus nos amou primeiro deste toda a eternidade. Fomos contemplados por Deus conforme o início em Gêneses. O livre arbítrio nos diz que tudo é permitido, mas nem tudo me convém, como diz o Apóstolo São Paulo.’ A parte da tarde, foi contemplada com bastante louvor e contou com a presença do membro da Comunidade Resgate de Vitória de Santo Antão, Jurailton. Através do testemunho de sua caminhada quando catequista, levou os crismandos a refl etirem sobre a importância conhecer profundamente a Doutrina e ser fi el a Santa Igreja Católica. Além de ter a convicção do Sacramento que irão receber das mãos do arcebispo.

Um dos momentos mais sublime de todo o II Encon-trão foi a adoração ao Santíssimo Sacramento. Onde o pároco de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padre Edmilson, pôde está presente para adorar a Deus junto aos crismandos, intercedendo pela caminhada em busca do Sacramento da Crisma.

Fonte: Pascom Perpétuo Socorro – por Dinice Albuquerque

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Fiéis celebram o Vinde a Mim 2011 A fé não costuma falhar

O que é a Jornada Mundial da Juventude?

Por Kleber NunesPor Kleber Nunes

Um grande santuário a céu aberto. Foi no que se transformou a Praça de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, no dia 7 de agosto. Fiéis de todas

as paróquias da arquidiocese, e também de outras cidades de Pernambuco e da Arquidiocese de Maceió e da Diocese de Penedo, em Alagoas, foram participar de mais uma edição do Vinde a Mim. A festa que celebra a devoção da Igreja ao Sagrado Coração de Jesus, demonstrou mais uma vez a força e a união dos grupos e movimentos ligados ao Apostolado da Oração. Homens, mulheres, idosos e crianças deram um exemplo de fé. O evento este ano foi marcado pela bênção especial aos 100 jovens que participarão da Jornada Mundial da Juventude, na próxima semana, em Madri, Espanha.

O Vinde a Mim 2011 começou cedo e com uma novi-dade. Este ano uma carreata seguindo o andor com a imagem do Sagrado Coração de Jesus, saindo da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, na Mangabeira, Zona Norte, até a Paróquia de São Paulo Apóstolo, abriu o evento. O percurso praticamente cruzou a cidade. Quando chegou a Jardim São Paulo, representantes de diversos centros do Apostolado da Oração realizaram a tradicional procissão das bandeiras, em volta da praça. Enquanto isso milhares de devotos rezavam e louva-vam, muitos deles emocionados.

Emoção foi o que não faltou na missa presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido. Acolhido pela assembleia, em suas primeiras palavras o religioso agrade-ceu o carinho e destacou o fervor dos que estavam presentes. “É uma alegria tê-los aqui para celebrar a Eucaristia. A presença de vocês é a resposta ao convite do próprio Jesus, que nos chama”, afi rmou.

Na homilia, dom Fernando frisou o início do mês vocacional e da importância de todos refl etirem o seu chamado. “Não são só os religiosos que precisam estar atentos a este tempo, mas todos os fi lhos de Deus, pois temos uma vocação comum, a santidade”, disse. “A comunhão com Deus e com a Igreja, assim como a escuta atenta da Palavra e a busca dos Sacramentos, são essenciais para que sigamos fi rmes na fé”, completou.

Um encontro de várias línguas e culturas. Idealizada pelo bem-aven-turado papa João Paulo II, a 11ª edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ)

aportou em Madri, na Espanha. Com o tema “Enraizadose edifi cados em Cristo, fi rmes na Fé”, a JMJ deste ano teve a maior delegação brasileira de sua história, participaram 13 mil pessoas. Parte desses jovens oriundos da Arquidiocese de Olinda e Recife. Para muitos, a viagem e o encontro com o papa Bento XVI e cidadãos de outros países só foram possíveis depois de muito sacrifício. Esforço que eles garantem que valeu a pena.

O estudante de Educação Física, Diogo Nasci-mento, 22 anos, necessitou de um ano para planejar e se preparar para a viagem a Madri. Um dos coordenadores do Encontro de Jovens com Cristo (EJC), da Paróquia de São Paulo Apóstolo, em Jardim São Paulo, o jovem precisou de muita fé e perseveran-ça para conseguir comprar as passagens e garantir hospedagem na Espanha. Foram pelo menos duas rifas realizadas, além de montar barracas para vender lanches nas festas da paróquia e depois das missas dominicais. “Foi preciso contar com a ajuda de todos. E deu certo. Um comprava uma rifa aqui, outro um lanche na barraca e graças a Deus a minha participação na JMJ pode se tornar realidade”, comemorou Diogo.

O universitário afi rmou que muitas vezes pensou em desistir, pois parecia que não iria dar tempo de juntar todo o dinheiro necessário para a viagem. “Foram muitas as difi culdades, mas aí eu pensava do quanto a JMJ seria importante para minha vida e retomava a luta”, contou ele. Difícil também foi para a estudante, Natália

Michele da Silva, 22. Paroquiana de Jardim São Paulo, além de vender lanches pediu doações na igreja. “Desde que tomei conhecimento da existência da JMJ tive von-tade de participar, a única forma era pedindo ajuda aos irmãos da paróquia”, disse.

Bênção - Antes da viagem, os 100 jovens da arquidiocese receberam uma bênção especial de dom Fernando Saburido. Durante o Vinde a Mim, o arcebispo convocou as moças e os rapazes que iriam participar da JMJ para se colocarem diante do altar. Antes de proferir a bênção, dom Fernando falou da alegria que sentia pela disponibilidade de cada um em se encontrar com o papa. “Parabenizo a todos pela decisão de ir ao encontro do Santo Padre. Espero que voltem revigorados. Tenho muita esperança que vamos fortalecer nosso setor juventude, e vocês serão fundamentais nesse processo”, declarou.

A Jornada Mundial da Juventude é a semana de eventos da Igreja Católica para os jovens e com os jovens. Ela reúne milhares de jovens do mundo todo para celebrar

e aprender sobre a fé católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas.

Inspirado por grandes encontros de jovens do mundo em eventos especiais ocorridos no Domingo de Ramos em Roma em 1983 e 1984, o Papa João Paulo II estabeleceu a Jornada Mundial da Juventude como um evento anual e um meio para alcançar a nova geração de católicos e propagar os ensinamentos da Igreja.

A Jornada Mundial da Juventude é uma festa da alegria. O entusiasmo e o caráter juvenil se mani-festam na JMJ por meio da dança, da música e das diversas manifestações artísticas pelas ruas e nos lugares dos encontros, sejam espontâneas ou organizadas: é uma festa da coexistência pací-fi ca de muitas nações. A JMJ é uma festa da união

acima das barreiras do idioma e da cultura, e, por isso, uma expressão da certeza de que Deus trará para a hu-manidade uma nova época, da justiça e da paz.

Fonte: Site JMJ Brasil

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A missão não foi fácil. E quem disse que seria? Foram três dias de intensas atividades, debates, reuniões, visitas, desafi os e aprendizado. Muito aprendizado. Assim defi nem a

segunda Visita Pastoral do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e aqueles que participaram dela. A paróquia contemplada foi a São José da Boa Esperança, na cidade de Amaraji, Mata Sul do Estado.

A carreata com dom Fernando e a comitiva seguiu até a Igreja Matriz, onde dom Fernando explicou aos presentes o motivo da visita. “A Cúria se transfere, nesse fi m de semana para Amaraji. Cada um que aqui se encontra me traz alegria. A intenção da visita é fazer três dias de missões e entrar em contato com a realidade da paróquia. É uma oportunidade de conhecer as comunidades. Esse contato e diálogo com o povo é muito importante”, disse o arcebispo.

A visita estava só começando. Nada de pausa. O próximo passo era se encontrar com as instituições de ensino da cidade. Antes, houve uma apresentação cultural com dança, teatro e recitação da mensagem ‘Carta aos jovens, escrita pelo beato João Paulo II. Diretores e professores debateram com

dom Fernando e demais integrantes da comitiva temas liga-dos à situação do ensino, sobretudo, o religioso. As principais difi culdades relatadas pelos educadores são a não inclusão do ensino religioso na matriz curricular das escolas e a desestrutura das famílias, que já não dão tanta importân-cia à religião. Algumas escolas trabalham a religião de forma ecumênica. “A gente sente o amor que os professores têm pela educação. Eles realizam seu trabalho com gosto, querendo dialogar. O nosso povo só será socialmente desenvolvido quando for educado”, ressaltou dom Fernando. O presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Educação e a Cultura, frei Rinaldo Pereira, formou um núcleo de professores com o objetivo de formar a Pastoral da Educação na paróquia.

Paralelamente ao encontro, representantes da chancelaria e do Conselho Econômico da arquidiocese participaram de reunião com a Secretaria Paroquial e o Conselho Pastoral para a verifi cação dos livros canônicos e fi nanceiros da paróquia. A sexta-feira, ainda reservou um encontro fraterno com as autoridades locais. O pároco, padre Adriano Tenório, apresentou a história da cidade e da paróquia e os projetos e trabalhos desenvolvidos pela igreja local. A ideia é construir um centro pastoral paroquial que acolherá atividades da Igre-ja e ações sociais. Além da fundação do grupo de escoteiros, da banda marcial e de um centro de apoio ao idoso.

O segundo dia foi reservado à visita à feira pública, no centro da cidade. O arcebispo e a comitiva puderam conhecer as atividades comerciais e ter um contato mais direto com os amarijienses. Em seguida, foi a vez da visita aos engenhos, mas por conta das chuvas e da condição precária das estradas de barro, a comissão visitou apenas o Engenho Animoso. Esta foi uma das partes mais emocionantes da Visita Pastoral devido à difi culdade de acesso ao local. Entretanto, foi uma das mais gratifi cantes onde todos puderam sentir, de fato, o verdadeiro espírito missionário tão pregado e desejado pela arquidiocese. Enfrentar chuva, lama e os percalços do caminho para estar perto das pessoas e da realidade local revigoraram as forças dos participantes.

As emoções não pararam por aí. Todos seguiram até a Comunidade Kairós, local onde dependentes químicos são resgatados do vício através da oração e do trabalho. A Casa Mãe da comunidade fi ca em Taquaritinga do Norte e a os recursos para manter as casas de missão são obtidos através da venda de produtos recicláveis. Histórias de vidas que se cruzam: algumas largaram tudo e se entregaram ao álcool e ao crack. Outras, como Érica Santos, deixaram sonhos e família para salvar vidas que seriam ceifadas pelo vício.

À tarde, o encontro com realidades bem distintas, diferentes gerações. Primeiro, os jovens da paróquia se reuniram com a Comissão para a Juventude, na Escola Municipal São José da Boa Esperança. Os relatos são semelhantes. As maiores necessidades apontadas por eles são a articulação e a formação bíblico- catequética. “A Igreja está muito aberta para os jovens. É bonito ver um jovem ter orgulho de dizer que é da Igreja”, disso o arcebispo. Na ocasião, foi formada a Comissão Paroquial de Juventude. Dom Fernando; o vigário episcopal do Cabo, monsenhor Josivaldo Bezerra, e o padre Adriano Tenório visitaram idosos e enfermos na Vila São Vicente de Paula, construída para acolher os idosos que não têm família ou foram abandonados por ela. O arcebispo falou sobre a Visita Pastoral, rezou com os presentes e junto com o monsenhor Josivaldo ministrou o Sacramento da Unção dos Enfermos.

Dom Fernando e o coordenador de Pastoral da arquidi-ocese, padre Josenildo Tavares, celebraram missa na Capela São Francisco de Assis, no bairro João Paulo II. Já os mon-senhores José Albérico e Josivaldo Bezerra celebraram na Igreja Matriz. As atividades do sábado foram encerradas com reunião do Conselho Pastoral Paroquial. O vigário geral da arquidiocese, monsenhor Albérico, apresentou o conceito e as características de movimento, pastoral e grupo e o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Laicato, Gustavo Castro, destacou a necessidade de investimentos na formação dos leigos. Entre as propostas de encaminhamentos, está a formação do Conselho Administrativo Paroquial (CAP).

Era chegado o último dia e depois da oração da Liturgia das Horas, comitiva e paroquianos se confraternizaram em um café da manhã comunitário, um banquete com delicio-sas comidas regionais. A associada do Apostolado da Oração, Severina Alves, era só felicidade com a visita do arcebispo. “É uma grande alegria recebermos dom Fernando na nossa paróquia. É uma bênção”, disse.

Hora de visitar as capelas. Capela Santo Amaro, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Conceição, São Francisco e a mais longínqua delas, São José dos Extremos, no distrito de Demarcação. Cada uma com sua realidade e desafi os e, em todas elas, demonstrações de fé e devoção. Em Demarcação, um sinal de renascimento. Dom Fernando reuniu os moradores e propôs que, aos domingos, o seminarista Gilberto celebre a Palavra na capela e a realização de missões na comu-nidade. “Eu tenho muita esperança de ver essa Igreja movimentada, mas a gente precisa da colaboração de vocês. Como católicos, vocês podem vir e se reunir, fazer encontros de oração”, afi rmou o arcebispo.

A visita foi encerrada com a Santa Missa celebrada no Ginásio Gouveião. Toda a paróquia se reuniu nesta grande celebração. Ao fi nal, os jovens apresentaram uma peça teatral e vídeo com alguns momentos da visita. “Que essa visita deixe gravado no nosso coração a vontade de fazer o que os discípulos fi zeram. Nós podemos mudar as estruturas se formos uma comunidade unida para que, de fato, o Reino de Deus seja uma realidade no meio de nós”, concluiu dom Fernando. A visita à Amaraji deixa a ‘boa esperança’ de que muito em breve os frutos possam ser colhidos.

Os frutos da boa esperançaPor Renata Gabrielle

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A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Julho/Agosto de 2011 07

Cada Visita Pastoral é única. Embora algumas realidades se repitam nas demais paróquias, as experiências vividas abrem sempre novas perspectivas. A visita à Paróquia Santo Antão,

na cidade de Vitória, Zona da Mata do Estado, realizada entre os dias 29 e 31 de julho, proporcionou momentos em que foi difícil conter a emoção.

“Estive preso e fostes me visitar” seria apenas uma frase bonita se fosse apenas repetida. Ela se torna angustiante e desafi adora quando transformada em ação. Foi justa-mente isso que aconteceu logo que o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e seus assessores chegaram à cidade. Após a calorosa recepção na Igreja Matriz e a visita à Capela São João Batista, na Comunidade de Redenção, onde o arcebispo conversou com os enfermos e idosos, e, em seguida, o vigário episcopal do Vicariato Recife Sul, monsenhor Sérgio Pereira ministrou o Sacramento da Unção dos Enfermos, o arcebispo seguiu para o Presídio Lídia Queiroz.

Na chegada, uma notícia o preparou para a realidade que encontraria atrás daqueles altos muros. A unidade prisional que tem capacidade de manter 90 pessoas reclu-sas e, hoje, possui pouco mais de 500. A tristeza estampada no rosto e nos gestos de cada encarcerado diante daquela desumana situação. Durante a celebração, o arcebispo ressaltou o apoio e a preocupação da Igreja com os encarcerados. “A Igreja está muito presente aqui, nesta unidade prisional, com a Pastoral Carcerária. Contem conosco. Estamos à disposição para conversar e ajudá-los a encontrar o caminho da felicidade, a encontrar Deus. Jesus é solidário. O que Ele nos ensina é a partilhar com Ele o fardo, o peso do dia-a-dia.” Dom Fernando visitou as instalações do presídio e se surpreendeu ao ver e ouvir relatos tão degradantes.

Durante a tarde, foram realizados encontros com gestores, professores e representantes dos estudantes de instituições públicas e particulares de ensino com a Comis-são Arquidiocesana para a Educação e a Cultura. Em outro momento, os catequistas da paróquia se reuniram com representantes da Comissão Arquidiocesana para Animação Bíblico Catequética. À noite, três celebrações foram realizadas nas comunidades do Alto do Cigano, Sítio do Meio e na Casa dos Pobres.

O sábado, 30, foi de intensos trabalhos. Primeiro para fortalecer o espírito e o corpo, oração, histórias de superação e café da manhã. O dia começou com visita à Associação Maria Amélia (AMA), centro de recuperação de jovens com problemas com a lei ou em dependência química. A equipe esteve nas duas unidades (feminina e masculina) e ouviu histórias de amor fraterno, dedicação, desafi os, sonhos e conquistas. Mais uma vez foi difícil conter a emoção. “A visita de dom Fernando é a consolidação de uma parceria Igreja e Associação Maria Amélia. Isso vai alavancar esse projeto defi nitivamente para a gente resgatar mais almas e vidas para o Senhor”, afi rmou o presidente da AMA.

O dia estava apenas começando. Era preciso seguir. Enquanto dom Fernando visitava a feira e o comércio no centro da cidade, no Salão Paroquial se reuniram a Comissão Arquidiocesana para a Liturgia com a Pasto-ral Litúrgica e o Grupo de Teatro da Matriz (Grutemat) e, em outra sala, as assessorias econômicas e canônicas da arquidiocese com o conselho para assuntos econômicos

e secretaria paroquial.A manhã terminou com a visita à Casa dos Pobres,

abrigo de idosos mantido pelas irmãs Servas da Caridade. Histórias de abandono, maus-tratos, alcoolismo e solidão. Como imaginar que um ser humano morava no banheiro de um bar? Hoje, 31 idosos entre homens e mulheres são acolhidos, bem tratados, recebem amor, carinho e dignidade. O abrigo é mantido por uma porcentagem da aposentadoria deles e através de doações.

O almoço reuniu autoridades civis e representantes de outras igrejas presentes no território paroquial e contou com a presença da Comissão Arquidiocesana para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso. Na programação do sábado teve ainda encontro dos jovens com o arcebispo e a presença da Comissão Arquidiocesana para a Juventude. A comitiva foi recepcionada com uma apresentação teatral e, seguida, o diálogo foi sobre a participação dos jovens nas atividades pastorais da paróquia. Dom Fernando reservou um tempo para atender algumas pessoas que desejavam se confessar ou ter um atendimento mais pessoal, na Capela Nossa Senhora do Rosário. O arcebispo presidiu, ao fi nal da tarde, Celebração Eucarística na Capela Nossa Senhora da Conceição, na comunidade Lídia Queiroz. À noite, as lideranças da paróquia se reuniram com dom Fernando e seus assessores. Era o momento de enxergar com mais clareza o rosto da Paróquia Santo Antão. Conhecer suas pastorais, movimentos, grupos, serviços, como estão organizados e atuam.

Antes de iniciar as atividades do dia, oração. Des-ta vez na Capela Santa Terezinha, em Sítio Novo. Na simpática comunidade, o arcebispo participou do café da manhã. Assim como o sábado, o domingo foi bastante chuvoso o que difi cultou o acesso às comunidades rurais. O encontro foi na Escola Emílio Cupertino, em Ladeira de Pedra. A ideia era reunir as cinco comunidades no mesmo lugar, mas o grande volume de água em algumas estradas impediu que algumas pessoas pudessem chegar à instituição de ensino no horário marcado. A reunião seguiu com os relatos das difi culdades encontradas pelas comu-nidades quanto às celebrações e o fortalecimento da ativi-dade evangelizadora e pastoral nesses locais. Dom Fernando assinalou para a necessidade de formação das lideranças comunitárias para que possam ter uma base sólida e desen-volver de forma efi caz o trabalho missionário. Na matriz, agentes da Pastoral da Comunicação debateram com a Comissão Arquidiocesana para a Comunicação Social e o coordenador da comissão no Vicariato Vitória os desafi os e as conquistas da paróquia na área e conheceram o trabalho arquidiocesano.

Uma preocupação recorrente nas Visitas Pastorais é a família. O afastamento dos valores religiosos e éticos compromete a sociedade, que tem como base o núcleo familiar. Pela primeira vez a Comissão Arquidiocesana para a Vida e Família esteve no evento. Pedido constante nos encontros anteriores. Após a explicação sobre a organi-zação da comissão, alguns temas foram discutidos e o acolhimento dos casais de segunda união nas pastorais foi um deles. “O convívio com os casais de segunda união nos humaniza porque a gente conhece outra realidade”, afi rmou a coordenadora da Pastoral Familiar Paroquial, Marinez. A manhã terminou com almoço de confraternização.

A tarde do domingo foi para encontrar as congregações religiosas e comunidades de vida presentes no território

A emocionante Vitória Por Renata Gabrielle

paroquial e contou com a presença do vigário episcopal para a Vida Religiosa e Consagrada, frei Paulo Amâncio. Cada representante expôs suas difi culdades e falou sobre o trabalho que desenvolvem. Ficou clara a necessidade de uma articulação maior entre a paróquia e as congregações. Uma parceria nesse sentido fortaleceria as duas partes e tornaria a ação pastoral mais dinâmica. Dom Fernando visitou os hospitais João Murilo de Oliveira, Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APAMI) e Pronto da Vitória, levando palavras de esperança e a bênção de Deus aos enfermos e recém nascidos. Um dos pontos altos desse momento foi quando o arcebispo vestiu bata e luvas e entrou na UTI neonatal para abençoar um bebê a pedido da mãe da criança.

Os três dias de missão estavam chegando ao fi m. A missa de encerramento reuniu paroquianos vindos das diversas comunidades. Na ocasião a cruz que seria colocada no alto da torre da Capela Santa Cruz foi abençoada pelo arcebispo. “Aconselho que a comunidade se encontre após a visita para uma avaliação, corrigir, melhorar obra evangelizadora e para que tenhamos olhos abertos para as necessidades do próximo. O sentimento de partilha, de unidade é o que nos congrega”, salientou. Era a hora da despedida e com a perspectiva de que as idéias fomentadas se concretizem em uma vibrante Vitória.

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Uma, Sancta, Catholica et Apostolica

Ruas de Olinda se enchem de religiosidade

Ao rezar o “Credo”, não só afi rmamos que cremos na Igreja, mas professamos também que Ela é “Santa”.

Por que, mesmo em nossos dias, a Igreja continua a se autoproclamar “Santa”? Não seria isso uma grande ousadia, hipocrisia ou mesmo pura vaidade, uma vez que os pecados da Igreja são hoje, mais do que nunca, do conhecimento de todos? Não! Não se trata de afi rmação vaidosa, ousadia ou atrevimento... É antes um ato de fé em Jesus. Ele que nos enviou o “Espírito Santifi cador”.

No que diz respeito ao momento histórico, que ora atravessamos, quando os dedos estão aponta-dos para os nossos pecados, não devemos nos deixar intimidar; é um momento de graça que nos convida à humildade. A humildade, por sua vez, nos tornará mais receptivos à santidade que vem de Jesus. O que “escandaliza” e deixa o mundo irritado não é a presença do pecado na Igreja; o mundo o conhece mais do que nós em todas as suas variantes e as pratica com grande cinismo. O que “escandaliza” o mundo é a coragem da Igreja em se dizer santa. E ela o diz por ter a certeza da presença de Cristo. É essa presença que incomoda, pois, consciente ou inconscientemente, o mundo a sente e não se deixa transformar por ela. A Igreja incomoda, não porque se diz santa, mas porque a presença do Senhor não deixa que o mundo a destrua.

Para meditarmos sobre a “Santidade da Igreja” não devemos partir dela mesma, mas do próprio Jesus. Santidade não é o contrário de pecado; é antes a presença do amor de Deus no mundo pecador. Mesmo porque entre os pecadores podem-se encontrar santos e entre os “santos” não é raro se encontrarem pecadores. Nunca devemos esquecer a parábola do joio e do trigo...

O Concílio Vaticano II nos ensina: “O Senhor

Jesus, mestre e modelo de toda perfeição, a todos e a cada um dos discípulos de qualquer condição, pregam a santidade de vida da qual Ele mesmo é autor e consumador, dizendo? “Sede perfeitos, assim como também nosso Pai celeste é perfeito” (L.G. nº 40). Logo veremos, ao longo de todo o Novo Testamento, que essa perfeição de Deus, que deve-mos imitar, não segue critérios humanos de pureza moral, mas é algo que deriva do amor. Portanto, santidade é algo inerente à relação com Deus, que só é verdadeira no amor. Fora do amor não há relação possível com Deus. Ora, o pecador muitas vezes ama mais do que os “justos”...

Se a Igreja se permite gloriar-se não é em “Sua Santidade” que ela se gloria, mas na sua fraqueza, pois é aí, na fraqueza, que se manifesta a força do amor de Deus. Deste modo, portanto, a Igreja chega ao “extremo” de elogiar o pecado na liturgia da Vigília de Páscoa. Pois foi por causa do pecado que o Pai nos enviou seu Filho ao mundo, para que “quem Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Assim o Concílio Vaticano II vai nos ajudando a superar a ideia da Igreja como “Arca da Salvação”. Ela é isso também. Porém, onde teriam fi cado os seres vivos que não conseguiram entrar na Arca de Noé e também não se afogaram no dilúvio? Teriam sido todos “tragados” pela fúria da “ira divina”? Foi preciso que Jesus viesse para reunir um “povo novo” (Igreja), capaz de se deixar ilu-minar pela luz sempre nova que o amor de Deus espalha por sobre toda a criação. Surge, então, a ideia, muito mais rica, da Igreja como “Sacra-mento de Salvação”. O Concílio Vaticano II afi rma que “aprove a Deus santifi car e salvar os homens, não singularmente, sem nenhuma conexão uns com os outros, mas constituí-los num povo que O conhecesse na verdade e santamente O servisse”

(L.G. nº 9). O vínculo (conexão, no dizer do Concílio) que nos une é o amor de Cristo. “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. É a feliz expressão paulina, assumida defi nitivamente na liturgia. Nessa unidade em Cristo é que consiste a Santidade da Igreja. E esse vínculo transcende, vai além dos limites sociológicos da Igreja; alcança todos aqueles que, de coração sincero, praticam o bem. Assim, pois, a santidade encontrada fora da Igreja também pertence a ela, uma vez que existe um vínculo misterioso que une todos os justos, incluindo aqueles cuja fé só Deus conhece.

A Igreja é pecadora? Sim! Porque nós que estamos no mundo, sem sermos do mundo, inevitavelmente, mesmo sem querer, trazemos o mundo para dentro dela. Todavia, a Igreja é santa porque, não obstante a presença do pecado permanece santa, pois o Cris-to, além de santifi cá-la, faz com que “seja Igreja” também tudo aquilo, que mesmo fora dela, acontece conforme a vontade de Deus. O grande mistério é este: mesmo carregando ao longo de sua história, a pesada cruz dos seus pecados, a Igreja é no mundo uma presença da santidade de Cristo. Eis porque a Igreja não condena os homens, porque um vestígio que seja de santidade sempre pode ser encontrado entre eles. Eis porque o mundo não pode destruir a Igreja, porque ela, quando mais se sabe pecadora, mais confi a no poder libertador do amor de Cristo.

Espiritualidade

Monsenhor Lino Rodrigues Duartevigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife

Por Renata Gabrielle

A fé e a devoção deram o tom e a cor às ruas do Sítio Histórico de Olinda, Região Metropolitana do Recife, na tarde do dia 6 de agosto. Era dia de celebrar, o padroeiro da cidade e o titular da Catedral da Sé, o Santíssimo Salvador do Mundo. Centenas de pessoas entoavam hinos de louvor enquanto seguiam em procis-são com a imagem do Salvador que saiu da Igreja Matriz de São Pedro Mártir em direção à catedral, onde o arce-bispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidiu a Missa de encerramento das festividades.

No dia em que a Igreja celebra a Transfi guração do Senhor no Monte Tabor, manifestação da glória divi-na, narrada nos Evangelhos Sinóticos,, dom Fernando refl etiu em sua homilia sobre a fé, que não deve ser abalada mesmo diante das maiores difi culdades. Jesus levou os apóstolos Pedro, Tiago e João ao monte para

prepará-los para a dureza da cruz. “Devemos assumir a cruz da maneira que ela vem. A dor nos santifi ca e somente dando esse passo poderemos seguir Jesus plenamente. Todo aquele que está em comunhão com Ele vai passar por essa experiência de vida nova que Cristo oferece”, destacou o arcebispo.

O Tríduo reuniu as dez paróquias situadas na cidade de Olinda. Diariamente, as comunidades participaram como convidados da Santa Missa. A comissão de festa agradeceu, em especial, ao cura da Catedral da Sé, monsenhor José Albérico Bezerra, que no dia 4 de agosto, em Reunião Solene em homenagem ao Dia do Padre, na Câmara Municipal do Recife, recebeu o título de Cidadão daquela cidade.

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Agosto é o mês das vocações e a Arquidiocese de Olinda e Recife alegrou-se com a concretização de onze delas. Senhores casados passam a doar o seu tempo à Igreja e a todo o povo de Deus

como diáconos permanentes. A cerimônia de ordenação foi realizada no dia 20 de agosto, no Santuário Nossa Senhora de

Fátima, no bairro da Boa Vista, centro do Recife.Em meio à Igreja repleta de familiares e amigos, os

candidatos receberam pela imposição das mãos do arcebispo metropolitano, dom Antônio Fernando Saburido, o primeiro grau do Sacramento da Ordem, o diaconato. “A missão do diá-cono é testemunhar Jesus Cristo através da sua vida voltada e comprometida com Evangelho. Ele deve ser a expressão do amor misericordioso de Jesus Cristo, tem a missão de animar as comunidades dos cristãos, congregar em torno da Palavra, viver com intensidade a santidade”, afi rmou dom Fernando.

Os candidatos foram apresentados ao arcebispo e aos presentes pelo diretor da Escola Diaconal São José, padre João Carlos Magalhães. Esse gesto demonstra a aptidão para servir à Igreja. O arcebispo conduziu o rito de ordenação, onde os futuros diáconos manifestaram o desejo de assu-mir o ministério afi rmando querer, de fato, abraçar a mis-são que lhes será confi ada. Após a conclusão da ordenação, os neodiáconos receberam a saudação do arcebispo e dos concelebrantes.

O diácono Antônio Ferreira discursou em nome dos novos integrantes do clero arquidiocesano. “Somos homens comuns, com nossas limitações, mas cientes de que Deus capacita àqueles que escolhe e que dependemos da graça divina para exercer o nosso ministério”, disse.

A arquidiocese passa a contar com 21 diáconos permanentes, que servirão à Igreja e ao povo de Deus. Entre as atividades exercidas por eles está dedicar-se às tarefas de caridade e de administração, organizar comunidades que estão começando, preparar e administrar o Batismo solene, conservar e distribuir a Santíssima Eucaris-tia, assistir, em nome da Igreja, matrimônios e abençoá-los, servir nas liturgias solenes, presidir o culto e a oração aos

fi éis e administrar os sacramentais, inclusive a Bênção solene do Santíssimo Sacramento.

Ação de Graças - A solenidade também foi uma opor-tunidade para agradecer a Deus pelos 11 anos de sagração episcopal de dom Fernando Saburido e os dois anos de pastoreio na Arquidiocese de Olinda e Recife. Coube ao vigário episcopal do Vicariato Recife Norte, frei Joaquim Ferreira, homenagear o arcebispo. “Certamente a pre-sença do povo de Deus neste santuário já sinaliza a alegria de uma Igreja que cada vez mais vai compreendendo a sua missão. E, sem dúvidas, nesta celebração nós confi rmamos a alegria de uma Igreja que se abre mais e mais para melhor prestar serviço ao povo de Deus. Em nome do presbitério da Arquidiocese de Olinda e Recife, nós queremos agradecer a Deus por ter nos concedido a sua presença, dom Fernando, no meio de nós”, disse o religioso.

“Faça-se em mim segundo a tua palavra” por Renata Gabrielle

PJMP Arquidiocesana promove manifesto contra programas “policiais”

A Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) da Arquidiocese de Olinda e Recife está realizando um abaixo-assinado contra os programas policiais de Pernambuco.

Com o objetivo de que as emissoras de televisão cumpram as leis de concessão pública as quais estão submetidas, e respeitem os direitos humanos, sobretudo daqueles mais pobres, a PJMP lançou um manifesto destacando pelo menos quatro programas “que promovem uma espetacularização da violência de forma sistemática, usando, inclusive, o momento de dor daqueles que perderam seus entes queridos, buscando, única e exclu-sivamente, audiência e lucro”, e nada contribuem para o debate público.

Os jovens estão colhendo assinaturas nas paróquias, escolas e no blog do movimento. O documento será entregue à Assembleia Legislativa de Pernambuco e ao Ministério Público. Essa é mais uma ação que faz parte da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio dos Jovens. Leia o manifesto no blog da PJMP no endereço: www.pjmprecife.blogspot.com.

Por Kleber Nunes com informações da PJMP

Pastoral da Saúde realiza IV Congresso Regional de Humanização

O IV Congresso Regional de Humanização e Pastoral da Saúde foi realizado entre os dias 8 e 10 de julho, no Centro Mariapólis Santa Maria, em Igarassu, Região Metropolitana

do Recife. O evento contou com forte presença dos agentes pastorais e obteve aprovação dos palestrantes e participantes.

Para a professora da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Márcia Crocia, que ministrou a palestra “Desenvolvimento de Lideranças Humaniza-das”, o encontro foi produtivo. “Reunir tantas pessoas em um evento como este é muito importante para o debate sobre humanização. Eu gostei bastante das perguntas e do clima de acolhimento, A Pastoral da Saúde está de parabéns”, afi rmou.

Já a consultora da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, Alyne Vieira, ressaltou a relevân-cia da parceria com a Pastoral da Saúde. “As políticas de humanização não devem se estender apenas aos hospitais. Devem ir para todo o âmbito da saúde como a comunidade, por exemplo. A Pastoral da Saúde atende isso de maneira muito adequada”, disse a terapeuta. A consultora proferiu a palestra “A Política Nacional da Assistência Hospitalar”.

Não foram apenas as palestras que agradaram ao público presente, as atrações culturais também receberam elogios. “Eu gostei muito das apresentações culturais, foi muito enriquecedor ver tantos projetos de humanização”, afi rmou a agente da pastoral da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Ligia Maria.

Ao fi nal do evento, houve as homenagens aos gestores dos hospitais do Grande Recife que prestigiaram o congresso por meio de palestras a respeito da admin-istração superior e a humanização em saúde. Participar-am do encontro representantes do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), dos hospitais Maria Lucinda, Oswaldo Cruz, Português e Santa Casa de Misericórdia.

Prêmio – Os vencedores do Prêmio Pastoral da Saúde receberam a premiação em cerimônia realizada na Basílica Nossa Senhora do Carmo, centro do Recife, no dia 14 de julho, em cerimônia presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife e bispo referencial da Pastoral da Saúde CNBB NE 2, dom Fernando Saburido.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Pastoral da Saúde

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Vice-chanceler - O padre Moisés Ferreira de Lima foi nomeado pelo arcebispo metropolitano, dom Antônio Fernando Saburido, vice-chanceler da Arquidiocese de Olinda e Recife. A provisão é válida por três anos. O sacer-dote auxiliará o chanceler, padre Cícero Ferreira de Paula.

Missão – A Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Interclesial tem novo presidente. Trata-se do administrador da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Madalena, o padre redentorista padre Luiz Vieira Gomes. O religioso assume a comissão após o padre Sérgio Pereira ser nomeado vigário episcopal do Vicariato Recife Sul.

Posse – Tomou posse no dia 2 de julho como pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, nos Curados, o padre André Vasconcelos. Na Paróquia São João Bosco, em Caetés, cidade de Abreu e Lima, tomou posse como administrador o padre James Lucena e como vigário, o padre Antônio Gomes.

Paróquias – Foi criada no dia 19 de agosto a Paróquia São Pedro Apóstolo, em Santo Aleixo, Jaboatão dos Guararapes, que tem como administrador paroquial o padre Antônio Pereira, OMI. A próxima paróquia a ser instalada será a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Jardim São Paulo, no Recife, que será desmembrada da Paróquia São Paulo Apóstolo.

Comemoração – O Movimento Pró-Criança funda-do pelo arcebispo emérito de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho completou 18 anos no dia 27 de julho. Para comemorar, foi celebrada Missa em Ação de Graças, presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Fernan-do Saburido, na Matriz do Santíssimo Sacramento, no bairro da Boa Vista, centro do Recife. O Pró-Criança ‘é uma entidade sem fi ns lucrativos, ligada à arquidiocese, que visa minimizar as difi culdades vivenciadas pelos jovens carentes da Região Metropolitana do Recife através de trabalhos sociais.’

Aniversário – A Pastoral da Criança chega ao seu Jubi-leu de Prata (25 anos) de atividades. Na Arquidiocese de Olinda e Recife, está presente em dezessete municípios, sessenta e sete paróquias e trezentas comunidades, acom-panhando treze mil crianças, onze mil famílias. Isso só é possível graças ao grande patrimônio de lideres comuni-tário, são mais de dois mil voluntários que, todos os meses se doam em busca de vida plena para os mais necessitados. A pastoral promove um grande Encontro de Líderes, que acontecerá no dia 28 de agosto das 9h às 16h, no pátio da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Rua Antonio Curado, s/n, Engenho do Meio – Recife), com Missa festiva às 10h.

Retiro - A Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Laicato realizou retiro entre os dias 1 e 3 de julho, no Centro Mariápolis, em Igarassu. O tema do encontro é ‘A espiritualidade do leigo diante dos desafi os da evan-gelização hoje à luz da proposta pastoral de Aparecida’. O evento contou com a participação de 27 leigos dos diversos grupos eclesiais da arquidiocese, que assistiram a palestras, testemunhos e refl etiram sobre diversos temas ligados à espiritualidade. O encontro teve início com a Missa presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.

Twitter pontífi cio- Através de um simples clique e uma mensagem no twitter, Bento XVI deu início na noite do dia 28 de junho, a uma nova aventura extraordinária para os meios de comunicação do Vaticano. A partir do Palácio Apostólico, o Pontífi ce lançou o novo portal noticioso do vaticano, www.news.va, e também acolheu a proposta de abençoar os usuários da rede. O foco das notícias serão as atividades e intervenções do Magistério do Santo Padre, as tomadas de posição dos Dicastérios da Santa Sé e os mais importantes acontecimentos ou situações ligadas às várias igrejas particulares espalhadas mundo afora. Nos primeiros meses, o portal estará disponível em apenas duas línguas: italiano e inglês. Fonte: Canção Nova

Curtas

Sacerdotes dedicam oraçõesao papa Bento XVIpor Renata Gabrielle

Em comunhão eclesial com o papa Bento XVI, que estará celebrou o jubileu de diamante sacerdotal (60 anos), a Arquidiocese de Olinda e Recife Sacerdotes, diáconos, seminaristas,

religiosos e fi éis dedicaram no dia 29 de junho, uma hora de Adoração ao Santíssimo Sacramento ao Santo Padre. A Hora Santa, como foi chamado o momento de oração, foi realizada na Catedral da Sé, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, das 15h às 16h.

De acordo com o vigário geral da arquidiocese, monsenhor José Albérico Bezerra, o evento foi uma sugestão da Congregação para o Clero. “A congregação enviou carta a todos os bispos convidando todas as dioceses, em homenagem ao Jubileu de Diamante Sacerdotal do Papa, a oferecer ‘sessenta horas de Adoração Eucarística’ pela santifi cação do clero e para obter de Deus o dom de novas e santas vocações’. Na Arquidiocese de Olinda e Recife, a Hora Santa teve início com a oração da Liturgia das Horas. Em seguida, o vigário geral da arquidiocese, monsenhor José Albérico Bezerra, conduziu o momento de adoração.

Uma nova Esperança

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, visitou no dia 5 de julho um ter-reno localizado na comunidade Pau de Légua, na Zona Rural da cidade de Igarassu, Região

Metropolitana do Recife. O motivo: doação de um terreno paraa construção da Fazenda Esperança, centro de recuperação de jovens dependentes químicos. O convite foi feito pelo prefeito da cidade, Gesimário Baracho.

Participaram da visita o coordenador de Pastoral da arquidiocese, padre Josenildo Tavares; o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Serviço da

Caridade, da Justiça e da Paz, padre Francisco Mota; o páro-co de Igarassu, padre Rosivaldo Pontes, e o administrador paroquial de Cruz de Rebouças, bairro onde está localizado o terreno. Dom Fernando gostou do local e acredita que ele tem as características necessárias para a implantação da fazenda. De acordo com o arcebispo, agora é preciso convidar o fundador da instituição, frei Hans Stapel, e sua equipe para avaliar o local.

Esta deverá ser a segunda unidade do centro na arquidiocese já que a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes prometeu doar um terreno com cerca de 30 hectares.

por Renata Gabrielle

Bento XVI anuncia novo bispopara a Diocese de Petrolinapor Renata Gabrielle

O papa Bento XVI nomeou, no dia 27 de julho, dom Manoel dos

Reis de Farias novo bispo da diocese de Petrolina (PE), transferindo-o da diocese de Patos, na Paraíba. Ele sucede a dom Paulo Cardoso da Silva, 76, que teve seu pedido de renúncia aceito

pelo papa, por limite de idade, conforme o Cânon 401 § 1º do Código de Direito Canônico.

Dom Manoel - O novo bispo de Petrolina, dom Manoel dos Reis de Farias, nasceu no dia 23 de abril de 1946, em Orobó (PE). Foi ordenado padre em 6 de janeiro de 1983. Em agosto de 2010, foi nomeado bispo da diocese de Patos e recebeu a ordenação episcopal no dia 10 de novembro do mesmo ano. Tem especialização em Direito Canônico e seu lema episcopal é “Servir na unidade”.

Fonte: CNBB

Nomeação dos cerimoniários oficiais da Arquidiocesede Olinda e Recife

No dia 6 de agosto, Festa da Transfi guração do Senhor, foram nomeados ofi cialmente pelo arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburi-

do, os cerimoniários episcopais. Essa função fi cou ao encargo dos padres Augusto César Figueiroa de Arruda e Adriano José das Chagas, párocos de Nossa Senhora de Belém (Encruzilhada) e Nossa Senhora do Rosário (Boa Viagem), respectivamente.

O cerimoniário episcopal é responsável por organizar as cerimônias nas quais o arcebispo esteja presente. Com ordem e decoro, o cerimoniário deve procurar a nobre e simplicidade da liturgia romana que deve, antes de tudo, garantir o essencial, ou seja, a vivência do mistério que se está celebrando.

Os dois padres já têm ampla experiência com a missão que lhes fora confi ada. O padre Adriano já atuou como cerimoniário do arcebispo emérito de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho. Já o padre Augusto César, exerceu a função de cura da catedral da diocese de Nazaré da Mata, além de cerimoniário do bispo emérito dom Jorge Tobias de Freitas.

A recente nomeação, conforme a vontade do arcebispo local, tem tempo indeterminado.

A cor violácea das vestes sempre foi utilizada na Igreja para indicar nobreza, realeza. Além dos bispos, era utilizada por todos os que compunham a sua corte. Atualmente, os mestres de canto e os cerimoniários episcopais ainda fazem uso da mesma.

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“Pela caridade, colocai-vos a serviço uns dos outros”

Foi difícil conter a emoção. Entre lágrimas e sorrisos, os seminaristas Acácio Carvalho, Hélio Nascimento, Ivan Maciel e Rivadávio Barros foram

ordenados diáconos transitórios em cerimônia realizada no dia 3 de julho, na Catedral da Sé, em Olinda, Região Metropolitana do Recife.

O cortejo formado pelos seminaristas, diáconos, sacerdotes e pelo andor com as imagens dos santos Pedro e Paulo, cuja solenidade foi celebra-da na ocasião, encheu de religiosidade a manhã do domingo no sítio histórico de Olinda. A igreja-mãe fi cou pequena para tantos fi éis, mas não deixou de acolher cada um dos familiares, amigos e integrantes das paróquias onde os quatro seminaristas realizaram trabalhos pastorais.

O reitor do Seminário Nossa Senhora da Graça, padre João Bosco Costa, fez a apresen-tação dos quatros candidatos ao diaconato. Os seminaristas fi caram prostrados diante do altar e do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, em sinal de humildade e obediên-cia, enquanto era cantada a ladainha de todos os santos. Logo após, pela imposição das mãos do arcebispo, os seminaristas receberam o sacramento da Ordem no grau do diaconato.

Outro momento marcante foi o da investidu-ra das estolas diaconais e dalmáticas entregues pelos pais e familiares. Os diáconos receberam de dom Fernando o livro dos Evangelhos, com a missão de proclamar e testemunhar a Boa-Nova de Deus, e os apresentaram à assembleia. Dom Fernando, emocionado e com um abraço de pai, acolheu os novos diáconos. “Assim como Pedro e Paulo são as duas colunas da Igreja, Pedro representando a instituição e Paulo o carisma, nós devemos nos espelhar nesses homens de Deus que contribuíram para o anúncio do Reino de Deus”, afi rmou o

arcebispo. Em seguida, foi a vez dos padres e diáconos saudá-los.

Ao fi nal, o diácono Ivan falou em nome dos demais. Em seu discurso, agradeceu a dom Fernando, aos familiares, padres, fi éis e paróquias onde trabalharam durante os anos de formação. “Agradecemos primeiramente a Deus pelo dom da vida, da vocação, e por tudo o que Ele tem reali-zado em nossas vidas. Ele nos escolheu, nos tirou do meio do povo, nos capacitou e agora nos envia para uma nova missão. Por isto, podemos dizer que tudo em nossas vidas é providência divina”, disse com gratidão. Após a celebração, os diá-conos receberam os cumprimentos dos presentes se confraternizaram em um almoço servido no seminário de Olinda, sua casa durante alguns anos.

Sacerdócio – A ordenação sacerdotal já tem data e local marcado. Será no Santuário Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Boa Vista, centro do Recife, às 16h do dia 1º de outubro, data em que se celebra a memória litúrgica de Santa Teresinha do Menino Jesus.

Por Renata Gabrielle

Acesse: ‘Confi ra as fotos da ordenação dos quatro diáconos transitórios’, no site da Arquidiocese de Olinda e Recife

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Amor à Virgem do Carmelo até debaixo d’água

Dia do Padre marcado por homenagens e confraternização

Nem a chuva abalou a fé dos milhares de devotos de Nossa Senhora do Carmo. Homens, mulheres, crianças e idosos fi zeram questão de comparecer à missa

campal, celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, seguida da tradicional procissão pelas ruas e avenidas do centro da capital pernambucana. Este ano os festejos da padroeira do Recife e da Província Eclesiástica de Pernambuco, foram encerrados com a benção do Santíssimo, feita da sacada da Basílica do Carmo, no bairro de Santo Antônio.

Já em suas palavras iniciais, o arcebispo declarou que chuva “é sinal de bênçãos” e que estava muito feliz por apesar do temporal que há dias caia na Região Metropoli-tana, uma multidão estava ali homenageando a mãe de Jesus. “Só lamento não poder ver seus rostos de alegria por causa das sombrinhas, mas posso sentir o calor da fé de vocês”, afi rmou dom Fernando Saburido.

Na homilia, dom Saburido lembrou o tema da festa deste ano, “O Recife é todo vosso” e comparou a cidade ao Monte Carmelo, onde monges eremitas ergueram uma igreja em homenagem à Nossa Senhora. “Assim como no Monte Carmelo o santuário dedicado à Maria é um sinal de resistência e fi delidade, aqui no Recife também. Pois bem no centro da cidade, temos erguida a Basílica do Carmo, que é a casa de todos os fi lhos de Deus”, declarou o religioso.

O arcebispo destacou ainda a necessidade de pedir à Virgem do Carmelo que interceda por todos os trabalhadores do estado, em especial, os que estão em Suape. “É verdade que Pernambuco está crescendo economicamente, mas precisamos lutar para que este crescimento alcance os mais pobres e haja igualdade entre todos”, disse. “Maria tem um olhar muito especial para os mais humildes e devemos seguir seu exemplo concretamente”, completou dom Fernando.

Por fi m, o religioso salientou a necessidade dos cristãos de receber Maria, como mãe em seus corações. “A humanidade recebeu essa graça quando Jesus estava na cruz. Por amor ele nos deu sua mãe para que nos ajudasse no caminho ao céu. Maria quer entrar na casa de cada um de nós”, disse.

“Um sim que dura para toda a vida. Um chama-do para servir a Deus. Um pai, um sacerdote.” No dia 4 de agosto, a Igreja celebrou o Dia do Padre. A data foi lembrada em Reunião Solene realizada

na Câmara Municipal do Recife. A manhã reservava outro momento especial: a entrega do Título de Cidadão Recifense ao vigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife, monse-nhor José Albérico Bezerra.

A mesa foi composta pelo arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido; arcebispo emérito de Maceió, dom Edvaldo Amaral; o pároco de Nossa Senhora da Boa Viagem, monsenhor Edvaldo Bezerra e o vigário geral da

Ao fi m da celebração, os milhares de fi éis saíram em procissão acompanhando o andor com a imagem de Nossa Senhora do Carmo. Durante cerca de uma hora, os católicos alternavam cânticos e orações. Muitos estavam emocionados. De volta ao Pátio do Carmo, a multidão silenciou diante de Jesus Eucarístico, erguido pelo arcebispo da sacada da basílica. Encerrando, dom Saburido concedeu a bênção do Santíssimo Sacramento, marcando assim o término da 315ª festa do Carmo.

arquidiocese, monsenhor José Albérico; o presidente da Câmara Municipal, vereador Jurandir Liberal e o autor da proposta, vereador Josenildo Sinésio.

“Parece que algumas pessoas têm tarefas decisivas para a paz doshomens.Para nós, leigos, é um privilégio ter os senhores (padres) como nossos pastores”, afi rmou o Jose-nildo Sinésio. Em seu discurso, o vereador apresentou a todos a biografi a do monsenhor Albérico revelando curiosi-dades como a de que o religioso é hábil ‘imitador’ das falas e gesto de dom Helder Camara. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Nordeste 2, dom Genival Saraiva de França, enviou uma mensagem ao monsenhor, que foi lida pelo vereador Jurandir Liberal. “Considero muito justa essa concessão. Monsenhor Albé-rico já é do Recife de coração, moradia e ofício”, disse dom Genival através de carta.

Em seguida, dom Fernando foi convidado a falar em nome do clero. “A minha palavra é de agradecimento pelas homenagens aos padres e ao monsenhor Albérico. Eu fi co encantado ao ouvir a história de vida do monsenhor e pelo esforço dele. A gente sente que ele é uma pessoa realiza-da. Está sempre feliz e de bom humor”, disse. O arcebispo recebeu placa comemorativa em homenagem aos sacerdotes.

O monsenhor Albérico recebeu o diploma com o Título de Cidadão Recifense e a medalha de Honra ao Mérito. Era a sua vez de dirigir-se a tribuna e discursar, mas antes um pedido especial foi feito pelo presidente da câmara: imitar dom Helder. Pedido prontamente aprovado pelos presentes.

“Recife enche o coração da gente. É impossível deixar de

nutrir um carinho por esta cidade que me acolheu. Foi aqui que construí minha identidade, minha trajetória, minha biografi a. Sem dúvida este é o meu lugar. Sempre acreditei que a capital do Estado é o seu coração”, discursou.

Reproduzindo, com perfeição, as palavras e gestos do ‘profeta dos nossos dias’, dom Helder Camara, disse: “Não há estrangeiros entre nós porque somos todos fi lhos do mesmo Criador e Pai. No entanto, somos estrangeiros poque nossa pátria defi nitiva não é aqui, mas no coração do Pai, no Reino dos Céus.” A imitação aplaudida com fervor. Após o encerramento da reunião, o novo cidadão recifense recebeu os cumprimentos dos familiares, sacerdotes e amigos.

Confraternização – O Dia do Padre ainda reservava um descontraído almoço com direito a sorteio de presentes, na Comunidade Obra de Maria, na cidade de São Lourenço da Mata.

por Renata Gabrielle

Veja a galeria de fotos no site acessando a matéria “Amor à Virgem do Carmelo até debaixo d’água”

Veja a galeria de fotos no site acessando a matéria “Dia do Padre marcado por hom-enagens e confraternização”

por Kleber Nunes

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