A lei moral e a lei cerimonial

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A LEI MORAL E A LEI CERIMONIAL Encontramos às vezes pessoas perplexas sobre certas declarações que se encontram nas Sagradas Escrituras sobre a lei de Deus. Existem textos que declaram positivamente que a lei de Deus é eterna, que se não pode mudar, e que todos devem obedecer-lhe. Ora, também outros textos existem que parecem significar que a lei foi dada por um determinado tempo apenas, que se havia de mudar, e que não nos encontramos agora na obrigação de obedecer-lhe. Estas declarações parecem causar confusão no espírito de certas pessoas; mas a Palavra de Deus é verdadeira, e nela não há contradições. O que nos dá essa impressão, deve ser apenas falta de boa compreensão de nossa parte. Podemos ser sinceros em nossa opinião, e todavia enganar-nos por falta de perfeita compreensão do assunto. A Bíblia é a Palavra viva. São as palavras do Deus vivo, dadas por intermédio do homem. Trata das realidades eternas. Encontram-se nela alturas e profundidades além da compreensão da mente finita do homem. Mas esse mesmo fato não é senão outra evidência de que ela é de Deus. Quando se nos deparam aí aparentes contradições, devemos estudar cuidadosamente o assunto e, com humildade, buscar o auxílio do Senhor para compreendê-lo, e o Espírito Santo nos esclarecerá a mente. Nesse breve estudo que vamos fazer da lei de Deus, temos esperança de poder auxiliar algumas almas sinceras de modo a que sejam iluminadas naquilo que lhes possa haver parecido antes obscuro. Um estudo atendo das Santas Escrituras revelará que na Palavra de Deus se acham mencionadas várias leis. Uma destas é denominada a lei de Deus, os Dez Mandamentos, ou a lei moral. Outra é a lei dos sacrifícios e ofertas, à qual chamamos lei cerimonial, e que é muitas vezes chamada a lei de Moisés. Ainda outra é a lei civil dos judeus, isto é, a lei nacional deles, da mesma maneira que todos os países têm suas leis para reger os súditos. Outras leis são mencionadas, mas no presente estudo limitar-nos-emos às duas principais. Estas duas leis são inteiramente diversas, e observaremos algumas das distinções que se fazem entre elas. Faríamos de certo mau uso das Escrituras, se apanhássemos os textos que se referem a uma dessas leis, e os aplicássemos à outra. Imaginai que eu tivesse dois pedaços de pano em minha secretaria; um deles, branco e limpo, e outro escuro e sujo. Nem todas as declarações que se fizessem de um se poderiam aplicar ao outro. Alguma coisa se poderia dizer de ambos, mas aplicar tudo que se dissesse unicamente a um, trar-nos-ia certamente confusão e dificuldade. O mesmo se dá com as duas leis. Temos de fazer entre elas a mesma distinção que a Palavra de Deus faz ou nos veremos em dificuldade, sendo levados a pensar que há contradições nas Escrituras. A lei moral, os Dez Mandamentos, chamamos Lei de Deus. Essa lei vem da eternidade. Los princípios dessa lei são a base do governo de Deus. São imutáveis como o trono de Jeová. A lei é por natureza indestrutível, adaptando-se ao governo de seres morais responsáveis em todos os séculos, em todo o universo de Deus. Nem um mandamento pode ser tirado do Decálogo. Permanece, todo ele, irrevogado, e assim permanecerá para sempre. Essa lei não pode ser ab-rogada, nem por homens na Terra, nem por seres no Céu. Nem, mesmo seu Autor com reverência o dizemos - a pode ab-rogar, a menos que mudasse Sua natureza, e a forma de Seu governo. Disse Jesus: “É mais fácil passar o céu e a Terra do que cair um til da lei.” Lucas 16:17. Deus ordena aos homens em toda parte que obedeçam a essa lei. Ele diz: “De tudo o que se te m ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.” Eclesiastes 13:13. Jamais houve tempo, nem nunca há de vir, em que seja direito que criaturas responsáveis, quer sejam homens, quer anjos, mintam, matem ou roubem, ou façam qualquer coisa proibida pela lei. Essa lei permanece para sempre. O mesmo não se dá com a lei cerimonial, frequentemente chamada a lei de Moisés. Veio a existir depois da queda do homem. Essa lei “consistindo somente em manjares e bebida s, e várias abluções e justificações da carne” e sacrifícios, destinava-se a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus; e em vindo Ele passou, pois Nele teve seu cumprimento. Aí se encontraram o tipo e o antítipo; a sombra encontrou o corpo. Quando Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu na cruz, “o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.” Mat. 27:51. Os serviços do templo deixaram então de ter lugar. O sistema sacrifical cessou, e a lei que a ele pertencia

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A LEI MORAL E A LEI CERIMONIAL

Encontramos às vezes pessoas perplexas sobre certas declarações que se encontram nas Sagradas Escrituras

sobre a lei de Deus. Existem textos que declaram positivamente que a lei de Deus é eterna, que se não pode mudar, e que todos devem obedecer-lhe. Ora, também outros textos existem que parecem significar que a lei foi dada por um determinado tempo apenas, que se havia de mudar, e que não nos encontramos agora na obrigação

de obedecer-lhe. Estas declarações parecem causar confusão no espírito de certas pessoas; mas a Palavra de Deus é verdadeira, e nela não há contradições. O que nos dá essa impressão, deve ser apenas falta de boa

compreensão de nossa parte. Podemos ser sinceros em nossa opinião, e todavia enganar-nos por falta de perfeita compreensão do assunto. A Bíblia é a Palavra viva. São as palavras do Deus vivo, dadas por intermédio do homem. Trata das realidades

eternas. Encontram-se nela alturas e profundidades além da compreensão da mente finita do homem. Mas esse mesmo fato não é senão outra evidência de que ela é de Deus. Quando se nos deparam aí aparentes

contradições, devemos estudar cuidadosamente o assunto e, com humildade, buscar o auxílio do Senhor para compreendê-lo, e o Espírito Santo nos esclarecerá a mente. Nesse breve estudo que vamos fazer da lei de Deus, temos esperança de poder auxiliar algumas almas sinceras de modo a que sejam iluminadas naquilo que lhes

possa haver parecido antes obscuro. Um estudo atendo das Santas Escrituras revelará que na Palavra de Deus se acham mencionadas várias leis.

Uma destas é denominada a lei de Deus, os Dez Mandamentos, ou a lei moral. Outra é a lei dos sacrifícios e ofertas, à qual chamamos lei cerimonial, e que é muitas vezes chamada a lei de Moisés. Ainda outra é a lei civil dos judeus, isto é, a lei nacional deles, da mesma maneira que todos os países têm suas leis para reger os

súditos. Outras leis são mencionadas, mas no presente estudo limitar-nos-emos às duas principais. Estas duas leis são inteiramente diversas, e observaremos algumas das distinções que se fazem entre elas.

Faríamos de certo mau uso das Escrituras, se apanhássemos os textos que se referem a uma dessas leis, e os aplicássemos à outra. Imaginai que eu tivesse dois pedaços de pano em minha secretaria; um deles, branco e limpo, e outro escuro e sujo. Nem todas as declarações que se fizessem de um se poderiam aplicar ao outro.

Alguma coisa se poderia dizer de ambos, mas aplicar tudo que se dissesse unicamente a um, trar-nos-ia certamente confusão e dificuldade. O mesmo se dá com as duas leis. Temos de fazer entre elas a mesma

distinção que a Palavra de Deus faz ou nos veremos em dificuldade, sendo levados a pensar que há contradições nas Escrituras. A lei moral, os Dez Mandamentos, chamamos Lei de Deus. Essa lei vem da eternidade. Los princípios dessa lei

são a base do governo de Deus. São imutáveis como o trono de Jeová. A lei é por natureza indestrutível, adaptando-se ao governo de seres morais responsáveis em todos os séculos, em todo o universo de Deus. Nem

um mandamento pode ser tirado do Decálogo. Permanece, todo ele, irrevogado, e assim permanecerá para sempre. Essa lei não pode ser ab-rogada, nem por homens na Terra, nem por seres no Céu. Nem, mesmo seu Autor – com reverência o dizemos - a pode ab-rogar, a menos que mudasse Sua natureza, e a forma de Seu

governo. Disse Jesus: “É mais fácil passar o céu e a Terra do que cair um til da lei.” Lucas 16:17. Deus ordena aos homens em toda parte que obedeçam a essa lei. Ele diz: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a

Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.” Eclesiastes 13:13. Jamais houve tempo, nem nunca há de vir, em que seja direito que criaturas responsáveis, quer sejam homens, quer anjos, mintam, matem ou roubem, ou façam qualquer coisa proibida pela lei. Essa lei permanece para sempre.

O mesmo não se dá com a lei cerimonial, frequentemente chamada a lei de Moisés. Veio a existir depois da queda do homem. Essa lei “consistindo somente em manjares e bebidas, e várias abluções e justificações da

carne” e sacrifícios, destinava-se a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus; e em vindo Ele passou, pois Nele teve seu cumprimento. Aí se encontraram o tipo e o antítipo; a sombra encontrou o corpo. Quando Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu na cruz, “o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.” Mat. 27:51.

Os serviços do templo deixaram então de ter lugar. O sistema sacrifical cessou, e a lei que a ele pertencia

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deixou de existir. Foi cravada na cruz, roscada; Colossensses 2:14 . Foi dada para satisfazer condições

temporárias, locais, e uma vez que essas condições mudaram em virtude da entrada em nova dispensação, os estatutos cerimoniais não tinham mais razão de ser.

A fim de que ninguém fique em confusão quanto às duas leis, em suas relações mútuas, fazemos a seguinte comparação entre elas. Ver-se-á que a distinção existente entre os dois sistemas é muito saliente, e que os textos que se referem a um, não devem ser confundidos com os textos que têm referência a outro. Devemos estudar

com cuidado estes textos, e havemos de evitar aparentes contradições e confusão.

A seguir vamos fazer duas séries de citações: A primeira série refere-se à Lei Moral ou os Dez Mandamentos. A segunda série refere-se à Lei Cerimonial ou Lei de Moisés

- Haverá uma equivalência numérica entre as duas séries. Por exemplo: o número 1 da primeira série deverá contrapor-se ao número 1 da segunda série, o número 2 contrapor-se ao número 2, e assim por

diante, para ser feitas análises e chegar-se à conclusão correta :

Primeira série, Lei Moral – Os Dez Mandamentos:

1 – É denominada a lei do Senhor:

“Tem o seu prazer na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite.” – Salmo 1:2. “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma.” – Salmo 19:7.

2 – É chamada a lei real: “Se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.” – Tiago

2:8 3 – Existia antes da queda do homem:

“Onde não há lei também não há transgressão.” Romanos 4:15. “Como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a

todos os homens por isso que todos pecaram... mas o pecado não é imputado não havendo lei.” – Romanos 5:12-13.

4 – Foi falada pelo Senhor: “Então o Senhor vos falou do meio do fogo... Então vos anunciou Ele o Seu concerto, que vos prescreveu, os

Dez Mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.” - Deuterenômio 4:44 – 45. 5- Foi escrita pelo dedo de Deus.

“E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.” Exodo 32:16

“E deu a Moisés... duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus.” Exodo 31:18 6- Foi escrita em tábuas de pedra.

“E deu Moisés... duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus.” Exoso 31:18

7- Foi colocada na arca. “E virei-me e desci do monte, e pus as tábuas na arca que fizera: e ali estão, como o Senhor me ordenou.” Deuteronômio 10:5

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8- É uma lei perfeita.

“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma.” Salmo 19:7

9- É uma lei eterna. “Em verdade vos digo que, até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” Mat.5:18

10- É santa, justa e boa.

“Assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” Rom.7:12 “O mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos.” Salmo 19:8

11- É uma lei espiritual. “Porque bem sabemos que a lei é espiritual: mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.” Rom. 7:14

12 - É uma lei que dá prazer. “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.” Rom.7:22

“Oh! Quanto amo a Tua lei! É a minha meditação em todo o dia.” Salmo 119:97

13 – Não se pode mudar. “É mais fácil passar o céu e a Terra do que cair um til da lei.” Lucas 16:17

14 – Não foi ab-rogada por Cristo. “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo

que, até que o céu e a Terra passem, nem um jota se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.” Mat.5:17 e 18. 15 – Não foi abolida.

“Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.” Rom. 3:31

16 – Contém um Sábado semanal. Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dias é o Sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo,

nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que nele há, e ao sétimo dias descansou; portanto abençoou o

Senhor o dia do Sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11. 17 – O Sábado semanal é um monumento comemorativo da criação, e é eterno.

“O sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus... Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou.” Exodo 29:10 e 11.

“Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre: porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dias descansou, e restaurou-Se”. Exodo 31:17.

18 – Cristo veio engrandecer a lei. “O Senhor Se agradou à causa da justiça Dele: engrandecerá Ele a lei, e a fará ilustre.” Isaías 42:21 (Trinitária.)

19 – Deve ser observada por todos. “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.” Mat. 19:17.

“A circunsisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus.” I Cor. 7:19.

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20 – É a norma do juízo.

“Porque qualquer que guardar tôda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque Aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas

matares, estás feito transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgado pela lei da liberdade.” Tiago 2:10 e 12.

Segunda série – A lei cerimonial ou a Lei de Moisés.

1 – Foi denominada a lei de Moisés. “Disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.”

Neemias 8:1. “Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e

mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.” Atos 15:5. 2 – Foi chamada a cédula das ordenanças.

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” (nota – a tradução Trinitária diz: “Riscado o escrito que havia

contra nós em ordenanças, o qual nos era contrário: e o tirou do meio, encravando-o na cruz.”) “Na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças.” Efésios 2:15

3 – Foi dada depois da queda do homem. “Sendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que

continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” Hebreus 10:1. “Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios... consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até o tempo da correção.” Hebreus 9:9e

10.

4 – Foi promulgada por Moisés. “Esta é pois a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel. Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juízos, que Moisés falou aos filhos de Israel, havendo saído do Egito.” Deut. 4: 44 e 45.

5 – Foi escrita por Moisés.

“Moisés escreveu todas as palavras do Senhor.” Exodo 24:4. “E Moisés escreveu esta lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi.” Deut. 31:9

6 – Foi escrita num livro. “E aconteceu que, acabando Moisés de escrever as palavras desta lei num livro, até de todo as acabar.”

Deut.31:24. 7 – Foi colocada ‘ao lado’ da arca.

“Deu ordem Moisés aos levitas que levavam a arca do concerto do Senhor, dizendo: Tomais este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca, do concerto do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por testemunho contra ti.” Deut.

31: 25e 26. 8 – Nenhuma coisa aperfeiçoou.

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“Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou, e desta sorte é introduzida uma melhor esperança.” Hebreus 7:19

9 – Era uma sombra das coisas futuras.

“Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas”. Hebreus 10:1. 10- Tinha apenas a sombra dos bens. –

“Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os a que a eles se chegam.” – Hebreus

10:1. 11 – Não era espiritual –

“Consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.” – Hebreus 9:10.

12 – Era-nos contrária - “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária,

e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” – Colossenses 2:14.

13 – Foi mudada por necessidade - “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz tambem mudança na lei.” – Hebreus 7:12

14 – Foi cravada na cruz - “Havendo riscado a cédula que era contra nós, nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária,

e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” – Colossenses 15 – Foi desfeita por Cristo -

“Na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças.” - Efésios 2:15

16 – Tinha sábados anuais - “No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso (Sábado), memória de jubilação, santa convocação.” – Levítico 23:24.

“Mas aos dez deste mês sétimo, será o dia da expiação: tereis santa convocação.” - Levítico 23:27 “Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas: aos nove do mês à tarde.” – Levítico 23:32

“Porém aos quinze dias do mês sétimo... celebrareis a festa do Senhor por sete dias; ao dia primeiro haverá descanso, e ao dia oitavo heverá descanso (Sábado). “ – Levítico 23:39

17 – O Sábado anual cessou com a cruz - “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária,

e a tirou do meio de nós, cravando na cruz.” “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da Lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” – Colossenses 2:14 e 17.

18 – Cristo veio para ab-rogá-la.

“Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade. (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança.” – Hebreus 7:18 e 19.

19 – Não necessita de ser guardada –

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“Levantaram-se, porém, alguns que tinham crido, da seita dos fariseus, dizendo: “Que é necessário circundidá-

los, e mandar-lhes que guardem a lei de Moisés.” “Porquanto ouvimos, que alguns, que saíram dentre nós, vos perturbaram com palavras, pevertendo as vossas

almas, dizendo que devieis circuncidar-vos, e guardar a lei, aos quais não demos ordem.” Atos 15:5 e 24. (Trinitária.)

20 – Não é a norma do juízo - “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da Lua nova, ou dos

sábados, que são sombras as coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” – Colossenses 2: 16-17

Podemos fazer uma comparação simples para entender mais claramente a questão da existência ou não Lei de Deus.

A Bíblia fala que “pecado é a transgressão da LEI”. Ora, se a Lei tivesse sido abolida por Jesus, não haveria mais pecadores (pela simples inexistência da Lei, segundo presumem alguns mal informados) porque aonde não há Lei também não há pecado. Então, se fosse

assim, a salvação seria automática para todos, independente de qualquer atitude religiosa ou a ausência dela. E nem de um Salvador nós necessitaríamos, por não sermos nós então, pecadores. No entanto alguns andam

pervertendo e ensinando que não há Lei a ser obedecida. Imagine a Terra depois de restaurada pelo Criador depois de Sua Segunda vinda para o dia do Juízo e Salvação, vivendo sem a Lei de Deus. Você vai poder matar, roubar, etc, na Nova Terra? Terra sem Lei? Só nos filmes de faroeste!

Da comparação acima (em destaque nos quadros) vemos claramente que a Palavra de Deus fala de duas leis,

uma imutável e eterna, e a outra temporária e provisória. Uma se baseia nos eternos princípios que fundamentam o governo de Deus, ao passo que a outra era a “lei dos mandamentos que consistia em ordenanças” e necessariamente desapareceu quando o sistema sacrifical cessou, na cruz. Estas duas leis não

podem ser a mesma, pois uma lei não pode aos mesmo tempo ser eterna e ser abolida. Deus deseja um serviço voluntário e obediente. Diz Ele “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra.

Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a bôca do Senhor o disse.” – Isaías 1:19-20. Ele não nos impele por violência, mas mediante Seu Espírito, suplica-nos que Lhe obedeçamos. Não somos salvos pela observância dos mandamentos; mas guardamo-los porque estamos sendo salvos. A

obediência é o fruto da salvação. Disse Jesus: Vós sereis Meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.” - João 15:14. Nossa esperança de vida eterna resume-se em Jesus Cristo, cujo sangue, unicamente, nos pode

purificar de nossos pecados. Ele é o nosso único Salvador; mas quando nos entregamos a Ele, a obervância de Seus mandamentos se tornará para nós um gôzo, pois temos prazer em obedecer-Lhe. Disse o salmista: “!Oh quanto amo a Tua lei! É a minha meditação em todo o dia.” Salmo 119:97.