A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA CONVIVÊNCIA SOCIAL DO ALUNO · 2017. 12. 17. · convivência social...
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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DE JURUENA
ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUÌSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA CONVIVÊNCIA SOCIAL DO ALUNO
ALZIRA PEREIRA DA FONSECA
ORIENTADOR: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO
ALTA FLORESTA/2013
AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DE JURUENA
ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUÌSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA CONVIVÊNCIA SOCIAL DO ALUNO
ALZIRA PEREIRA DA FONSECA
ORIENTADOR: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO
“Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialização em Lingüística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.”
ALTA FLORESTA/2013
Dedico a todas as pessoas que acreditaram em mim e me apoiaram
principalmente meu esposo Helton Pereira Araujo a minha mãe Maria Rita meu Pai
Lucidio Pereira e a meus irmãos.
Agradeço primeiramente a Deus nosso Pai Celestial por ter me dado força
para vencer todos os obstáculos ao longo desta caminhada e as pessoas que me
deram apoio neste período de estudo, meu esposo meus pais meus irmãos meus
professores e meus amigos.
O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê. (Mário
Quintana)
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo mostrar a importância da leitura na
convivência social do aluno, mostrar que através da mesma eles podem adquirir
muito conhecimento e passam a se comunicar melhor. Para o desenvolvimento
deste trabalho foi feita uma pesquisa com os professores de ambos os sexos, da
Escola Municipal Monteiro Lobato, do município de Carlinda-MT, que trabalham com
os alunos do 9° ano. Através da pesquisa foram abordadas algumas hipóteses sobre
o que leva o aluno a não gostar de ler: a falta de livros de acordo com a faixa etária
de idade, o professor não da oportunidade para o aluno escolher o tipo de leitura
que irão ler, e até mesmo a falta de incentivo por parte dos professores. A pesquisa
foi feita através de um questionário contendo dez perguntas aberta e fechada sobre
esta temática. Após coletar e analisar os dados obtidos percebe-se que umas das
dificuldades para transformar os alunos em leitores são a falta de livros, e falta de
oportunidade que os alunos têm em escolher as leituras que irão fazer, pois
sabemos que os alunos precisam se identificar com a leitura para poder gostar de
ler, não se deve fazer leitura somente por obrigação, pois assim eles não irão
desenvolver o gosto pela leitura.
Palavras chave: Leitura. Convivência social. Comunicação
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................09
CAPITULO 1 EMBASEMENTO TEORICO................................................................10
CAPITULO 2 METODOLOGIA...................................................................................17
CAPITULO 3 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS....................................20
CAPITULO 4 DISCUSSÃO DOS DADOS.................................................................22
CONCLUSÃO..........................................................................................................24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................26
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................27
ANEXO A................................................................................................................... 28
INTRODUÇÃO
No trabalho a seguir a temática abordada é a importância da leitura na
convivência social do aluno, podemos analisar que a leitura nos traz muitos
benefícios quando somos bons leitores, quando a praticamos constantemente e
quando praticamos por prazer e não por obrigação.
Pensar na História da leitura é antes de tudo saber como tudo começou. De
acordo com os estudos de FISHER (2006, p. 21), “a história da leitura descreve o
ato de diversas manifestações humanas, tais como: em pedras, ossos, cascas de
árvores, muros, monumentos, tabuletas, rolos de papiro, códices, entre outros.”
Apesar de a leitura e a escrita estarem inteiramente relacionadas, ela é na verdade a
antítese da escrita. Na realidade, cada uma atua em pontos diferentes do cérebro. A
escrita é uma habilidade, já a leitura é uma aptidão natural. A escrita originou-se de
uma elaboração, a leitura desenvolveu-se com a compreensão da humanidade e
dos recursos da palavra escrita.
A leitura passou por várias transformações e hoje ela é indispensável na
vida de um cidadão, tanto na vida individual quanto na vida social, pois é através da
leitura que se constrói novas idéias, novas identidades, se adquire novos
conhecimentos, melhora na maneira de se comunicar. A leitura forma e transforma
bons cidadãos a partir do momento que se é um bom leitor. Ela é muito importante
na formação social de um individuo, é por meio da mesma que se forma cidadãos
críticos, uma condição indispensável para o exercício da cidadania, na medida em
que se torna o individuo capaz de compreender o significado das inúmeras vozes
que se manifestam no debate social e de pronunciar-se com sua própria voz,
tomando consciência de todos os seus direitos e sabendo lutar por eles.
A leitura na convivência social do aluno é de extrema importância, pois como
já percebemos ela nos transmite muitos conhecimentos e quando o individuo tem
um bom conhecimento ele está mais preparado para atuar na sociedade. A leitura
está presente na vida do cidadão para trazer benefícios mais nem todos têm o
habito de praticá-la por prazer.
A leitura tem grande importância na vida do ser humano, por isso ela tem
que ser trabalhada frequentemente na escola para que os alunos possam
reconhecer a importância da mesma em todos os aspectos, principalmente na
convivência social
A delimitação do tema nos alunos do 9° ano da Escola Municipal Monteiro
Lobato, Carlinda _MT, segundo o depoimento dos professores desta unidade de
ensino.
A pesquisa tem como objetivos:
- Analisar a importância da leitura na vida social dos alunos do 9° ano da Escola
Municipal Monteiro Lobato, saber se a mesma contribui na sua convivência social.
- Verificar se a leitura traz benefícios para a vida social dos alunos e se os mesmos
procuram praticá-la frequentemente para que possam melhorar o aprendizado e a
convivência social.
a) compreender que a leitura não deve ser feita por obrigação;
b) verificar se a leitura é de extrema importância na convivência social;
c) reconhecer que se somos bons leitores também somos bons falantes;
d) avaliar que através da leitura adquirimos muitos conhecimentos
Sabemos que a leitura é de grande importância tanto para o dia-a- dia
pessoal quanto para a convivência social, pois é através da leitura que adquirimos
muitos conhecimentos que contribuem para a nossa comunicação. Hoje para ser um
cidadão critico, que é também o papel da escola ser atuante na sociedade, deverão
ser bons leitores; mas reconhecemos que a dificuldade de boa parte dos alunos está
na leitura. Os mesmos não fazem uma leitura por prazer, não veem a importância da
mesma, mas sim fazem uma leitura obrigatória. Essa concepção tem que mudar, os
alunos ou qualquer outra pessoa devem ver a leitura como algo essencial em suas
vidas, pois sem ela os conhecimentos são poucos, e um cidadão com poucos
conhecimentos automaticamente é excluído da sociedade. O interesse pela leitura
tem que vir desde pequeno, pois quando se torna adulto é mais difícil se tomar gosto
por ela, não se faz por prazer, por isso desde o inicio da alfabetização até mesmo
em casa já devem motivar a se fazer a leitura, mostrar a importância da mesma para
o seu aprendizado, para o seu conhecimento.
No capitulo um veremos um pouco da história da leitura, como tudo
começou, sua importância na convivência social do aluno e também o papel da
escola com relação ao incentivo da mesma. Foi desenvolvida uma pesquisa com os
alunos do 9° ano da escola municipal Monteiro Lobato ( município de Carlinda-MT)
para verificar a importância da leitura na convivência social do aluno e para a
realização da pesquisa foram utilizado alguns métodos que estão no capitulo dois,
após a realização da pesquisa foram obtidos alguns dados capitulo três onde se
encontra a analise e interpretação dos dados e no capitulo quatro a discussão dos
dados obtidos.
1. EMBASAMENTO TEORICO
Segundo FOUCAMBERT (1994, p.5),
Ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informações, ou seja, já se é. .
O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e define ponto de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. (BRASI, 2001, p. 23).
Apesar de hoje já ter se tornado muito evidente a importância da leitura
como prática social ainda se encontra crianças que estão em classes regulares de
escolas públicas de ensino fundamental que afirmam não gostar de ler, isso é algo
muito preocupante, pois quando não se tem o gosto pela leitura desde as séries
iniciais fica mais difícil gostar de ler na fase adulta. Isso se torna ainda mais evidente
na medida em que procuramos fazer uma análise reflexiva acerca do ensino de
leitura no Brasil desde o XIX até os dias atuais.
O trabalho com leitura tem como objetivo a formação de leitores
competentes e, consequentemente, a formação de escritores, a leitura é um
processo pelo qual o leitor faz um trabalho ativo de construção do significado do
texto, a partir de seus objetivos e conhecimento. Um leitor competente, segundo
BRASIL (2001, p. 54), é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de escolher
dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma
necessidade sua aqueles que irá trazer benefícios para sua vida. Formar leitores é
um processo longo e muitas vezes se deparam com muitas dificuldades pois é algo
que requer condições favoráveis, não só em relação aos recursos materiais
disponíveis, mas, principalmente, em relação ao uso que se faz deles nas práticas
de leitura. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua portuguesa
(BRASIL, 2001, p. 57), “a leitura como pratica social, é sempre um meio, nunca um
fim.”
Muito do fracasso dos objetivos relacionados à formação de leitores e
usuários competentes da escrita é atribuído à omissão da escola e da sociedade
diante de questão tão sensível à cidadania.
A leitura, segundo BRASIL (2001), contribui muito na convivência social do
aluno, pois através da leitura ele passa a se comunicar melhor, adquire muito
conhecimento e é isso que a sociedade precisa, cidadãos com novos conhecimentos
para que possam ajudar na formação de uma nova sociedade. Hoje a escola tem
como objetivo formar cidadãos críticos e é através da leitura que se forma bons
cidadãos. O papel do professor deve ser de sempre incentivar a leitura, mostrar a
importância da mesma tanto para o seu aprendizado escolar e também na sua vida
social.
A partir do momento em que se reconhece o papel da escola na formação de leitor, apesar de todos os limites concretos, torna-se possível uma mudança de práticas, com o objetivo de dar ao aluno a competência em utilizar a leitura como um instrumento útil em sua vida, além da escola. Nesse sentido, observa-se que a escola poderá exercer um importante papel na formação de um leitor mais competente. (MOLINA, 1992, p.10).
Com base na visão de leitura enquanto prática social que deverá ser
promovida pela escola, porém exercida pelo aluno além da vida escolar, em suas
múltiplas relações que entrelaçam a cadeia do mundo globalizado, é importante
mostrar para os alunos que a leitura é uma fonte de informação e disseminação de
cultura, reconhecendo o papel da escola como mola propulsora na formação do
desejo e hábito de ler nos alunos, pois é na escola que muitas vezes se recebe os
primeiros incentivos para a prática da leitura. Também sabemos que muitos pais
fazem um papel muito importante na vida de seus filhos, que é incentivar os mesmos
para praticar a leitura e falam da importância da mesma e por outro lado também
sabemos que muitos acreditam que esses incentivos devem vir somente por parte
da escola.
O papel da escola, segundo BRASIL (2002), é formar sujeitos críticos
capazes de investigar, articular, descobrir de forma ativa os objetos do mundo-a
linguagem- a que eles são expostos. Mais do que oferecer o convívio do aluno com
a linguagem, trata-se de oferecer-lhe o convívio com práticas sociais de
compreensão e produções de textos e de análise lingüística, na modalidade oral e
escrita, de maneira constante e progressiva e em sua diversidade. Mais do que isso,
trata-se ainda de partir das possibilidades de aprendizagem do aluno, de suas
necessidades para a ampliação do seu universo de referências, propiciando-lhe
familiaridade crescente com expressões culturais e científicas cada vez mais
complexas.
Entendemos que a leitura é muito mais do que um instrumento inerente ao
ambiente escolar, deste modo vemos a leitura como um passaporte para a entrada
na cultura escrita, logo não podemos conceber uma cidadania plena sem a utilização
da leitura. Mas o ato de ler e escrever na escola designa nossa inserção na
sociedade letrada. A leitura não é apenas a apropriação do ato de ler e escrever, ela
abraça o domínio de uma série de praticas culturais que acolhem um entendimento
do mundo, diferente daqueles que não tem acesso a leitura. O ato de ler tem um
papel tão importante na sociedade no qual podemos dizer que essa prática cria
novas identidades, novas formas de inserção social, novas maneiras de pensar e
agir sobre mim e sobre outro. Segundo BETTELHEIM (2006, p. 18), “A capacidade
de ler é de importância tão singular para a vida da criança numa escola.” Por isso
que é necessário procurar a maneira mais adequada para desenvolver o gosto pela
leitura.
Para tanto, faz-se necessário conhecermos um pouco sobre os materiais de
leitura que vem sendo oferecido pelos professores aos alunos do ensino
fundamental, como também é importante conhecermos algumas práticas leitoras
que estão sendo desenvolvidas nas salas de aulas das escolas públicas de ensino
fundamental, que atendem prioritariamente a uma clientela de alunos oriundos das
classes populares, alunos esses que já não encontram em seu ambiente familiar um
contexto de letramento que favoreça a ampliação de seus recursos lingüísticos e a
formação do hábito de ler.
Ler é resposta a um objetivo, a uma necessidade que o ser humano tem que
é estar sempre à procura de novos conhecimentos. Quando o indivíduo faz a leitura
fora da escola ele está à procura de algo novo, algo que possa trazer boas
informações. A leitura deve ser feita para se ter um bom aprendizado escolar para
se obter mais conhecimentos, mais informação e ter uma interação entre o individuo
e o mundo.
Para aprender a ler, portanto, é preciso interagir com a diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que os já leitores fazem deles e participar de atos de leitura de fato; é preciso negociar o conhecimento que já se tem e o que é apresentado pelo texto, o que esta atrás e diante dos
olhos, recebendo incentivo e ajuda de leitores experientes. (BRASIL, 2001, p.56).
A leitura, segundo BRASIL (2001, p.53), é o processo no qual o leitor realiza
um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus
objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que se sabe
sobre a linguagem. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra,
palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção,
antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o
uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitido
tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de
esclarecimentos, validar no texto suposições feitas.
A leitura na infância satisfaz ás necessidades e interesses de várias fases de
desenvolvimento de maneira demasiado unilateral. Quando os interesses mais tarde
se modificam muitas crianças param completamente de ler. A motivação para a
leitura é demasiado fraca. Mas o papel do professor é de estar sempre incentivando
o aluno a ler, mostrando a importância da leitura e muitas vezes também deixar o
próprio aluno escolher alguns tipos de leitura para que o mesmo não se sinta
obrigado a fazer leitura, mas sim ter prazer em se fazer ela.
De início devemos nos lembrar de que o aluno tem todo o direito de escolher as leituras que quer fazer. Ninguém melhor do que ele sabe o que agrada e o que mais o interessa. È desnecessário, portanto dizer que o professor é ante de tudo, um orientador, aquele que as impõe. Há evidentemente, momentos em que o professor também faz a seleção de uma obra para ler, sugerir, discutir e curtir com os seus alunos [...] (FRANTZ, 2001, p.41)
O professor de Língua Portuguesa, em seu trabalho com essa disciplina,
realiza, geralmente, três tipos de atividades: produção de texto; recepção de texto; o
falar sobre a linguagem. Sem dúvida, dentre esses três grupos de atividades, a
recepção de textos, a leitura, é a que mais tem chamado a atenção de estudiosos.
São especialistas de pedagogia, são psicólogos, são filósofos, além dos linguistas, é
claro, que se debruçam para discutir tópicos relacionados a esse tipo de atividade
que envolve a linguagem. Ora interessados em despertar o gosto pela leitura, ora
em descobrir os aspectos cognitivos envolvidos pela atividade de ler, ora ainda
voltados para as finalidades da leitura no mundo contemporâneo. De fato, a leitura é
uma atividade essencial na vida do homem. É através dela que se obtêm
informações, que se entra em contacto com as novas descobertas, que se aprende
a regular os comportamentos do homem em seu convívio social. Enfim, se fôssemos
enumerar todos os momentos de nossa vida em que a leitura se faz presente, não
haveria certamente, limites de espaço. Mas sabemos que a escola tem um papel
muito importante na formação dos leitores, principalmente os professores de
Português, pois os mesmo têm que transmitir a importância da leitura para os alunos
e estimulá-los a praticá-la mas para isso o professor tem que gostar de ler primeiro.
A discussão sobre leitura, principalmente sobre a leitura numa sociedade que pretende democratizar-se, começa dizendo que os profissionais mais diretamente responsáveis pela iniciação na leitura devem ser bons leitores. Um professor precisa gostar de ler, precisa ler muito, precisa envolver-se com o que lê. (LAJOLO, 2002, p.108.)
O professor deve se ater que não se ensina o aluno ler por ler, e escrever
por escrever e para ter uma boa aprendizagem é necessário dar ao aluno um
incentivo, tanto na produção de texto como nas leituras e interpretação, sendo
primordial a ação de entender, absolver o que se ler trazendo para si algo de bom
que o autor traz em suas mensagens, todavia, ao escrever, direcionar sua
mensagem de forma clara e objetiva para quem a escreve.
Ler e escrever e o ato de se comunicar e entender o que acontece à sua
volta; deixando o individuo crítico atuante na comunidade onde se é inserido. Por
isso, segundo BRASIL (2001), é papel do professor não são apenas ensinar as
funções gramaticais, tipologia e gêneros textuais e todas as outras normas da
língua, pois não é o suficiente para ser um bom leitor ou escritor, para expressamos
o que pensamos levando em conta a quem escrevemos e organizar o texto de
acordo ao conhecimento que o leitor tem a respeito do que é transmitido ao mesmo,
respeitando o grau de cultura a quem se dirige o discurso. Falar e escrever são a
arte de se comunicar e interagir verbalmente com uma comunidade em que se vive.
O professor, segundo BRASIL (2001), tem que proporcionar ao aluno
atividade escrita com significado e não como algo mecânico onde se escreve
qualquer tipo de texto, mas apontar os gêneros a ser escolhido, partindo sempre das
relações e condições familiares e sociais de seus educando, mostrando as
deferentes formas de leitura e ensinando como conhecê-las diferenciando uma da
outra. O ato de ler, escrever e falar em público deve ser incentivado pelos
professores de formar cidadãos investigadores e articuladores da língua que se fala.
Para ampliar os modos de ler, o trabalho com a literatura deve permitir que progressivamente ocorra a passagem gradual da leitura esporádica de títulos de um determinado gênero, época, autor para a leitura mais
extensiva, de modo que o aluno possa estabelecer vínculos cada vez mais estreitos entre o texto e outros textos, construindo referências sobre o funcionamento da literatura e entre este conjunto cultural; da leitura circunscrita à experiência possível ao aluno naquele momento, para a leitura mais histórica por meio da incorporação de outros elementos, que o aluno venha a descobrir ou perceber com a mediação do professor ou de outro leitor; da leitura mais ingênua que trate o texto como mera transposição do mundo natural para a leitura mais cultural e estética, que reconheça o caráter ficcional e a natureza cultural da literatura. (BRASIL, 2001,p.58 )
Ler é atribuir sentido ao texto, relacionando-o com o contexto e com as
experiências prévias do leitor. Para KLEIMAN (2002, p. 42),
a leitura é um processo que se evidencia através da interação entre diversos níveis de conhecimento do leitor: o conhecimento lingüístico; o conhecimento textual e o conhecimento de mundo.
Sendo assim, o ato de ler é um processo de interação.
a leitura não é importante somente para aqueles que almejam participar da produção cultural mais sofisticada, dos requintes da ciência e da técnica, da filosofia e da arte literária. A própria sociedade de consumo faz muitos de seus apelos através da linguagem escrita e chegam por vezes a transformar em consumo o ato de ler, os rituais da leitura e o acesso a ela. Assim no contexto de um projeto de educação democrática vem à frente a habilidade de leitura, essencial para quem quer ou precisa ler jornais, assinar contratos de trabalhos, procurar empregos através de anúncios, solicitar documentos na policia, enfim, para todos aqueles que participam, mesmo à revelia, dos circuitos da sociedade moderna, que faz da escrita seu código oficial. (LAJOLO, 2002, p.106).
O processo de se formar um indivíduo em bom leitor é muito longo, pois nem
sempre o aluno gosta de ler, e com isso o professor tem um papel muito importante
nesta formação, não somente nas séries finais, mas desde as séries iniciais
trabalhar com os alunos as literaturas infantis para que se possa tomar o gosto pela
leitura, para que o aluno tenha uma experiência de leitura prazerosa e não algo
obrigatório em seus estudos.
O professor devera ter o cuidado de fazer dessas experiências de leitura algo realmente prazeroso, gratificante para a criança. Caso quiser prolongar o prazer dessa leitura ou explorá-la sob outros ângulos, cuidara de propor atividades lúdico-artísticas afinadas com o texto literário infantil (que é essencialmente lúdico, mágico, artístico) Não podemos esquecer também que a criança dessa faixa etária vive a fase do pensamento lúdico e a fase do pensamento mágico. Brincar, fantasiar, questionar é a forma utilizada por essa criança para conhecer e explorar a sua realidade, para construir os seus conhecimentos. (FRANTZ, 2001 p.15).
Os alunos desenvolvem o gosto pela leitura de acordo com a sua faixa etária
e com isso o professor tem que respeitar o gosto dos mesmos não fazer com que o
eles se identifique somente com as leituras indicadas, mas deixar com que o aluno
também tenha a oportunidade de fazer a escolha das leituras que irá fazer. Essa
pode ser uma maneira de tornar o aluno em um cidadão leitor.
Se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos com os quais se defrontam, é preciso organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola. Principalmente quando os alunos não têm contato sistemático com bons materiais de leitura e com adultos leitores, quando não participam de praticas onde ler é indispensável, a escola deve oferecer materiais de qualidade, modelos de leitores proficientes e praticas de leituras eficazes. Essa pode ser a única oportunidade de esses alunos interagirem significativamente com textos cuja finalidade não seja apenas a resolução de pequenos problemas do cotidiano. É preciso, portanto, oferece-lhes os textos do mundo. (BRASIL, 1999, p.55).
A leitura é de suma importância para os alunos, não somente para eles, mas
para todos os cidadãos, pois podemos perceber que a leitura nos traz muitos
benefícios, nos ajuda muito no nosso aprendizado e na nossa convivência social. E
hoje boa parte dos alunos não gostam de ler, o que dificulta muito o seu
aprendizado, que também vem a refletir na sua convivência social, pois quando não
se le os conhecimentos se tornam muito pouco e uma pessoa com pouco
conhecimento automaticamente acaba se excluído da sociedade, e para que isso
não aconteça o aluno tem que receber muito apoio no processo de leitura tanto na
escola como em outros ambientes, pois ela vai além da sala de aula.
[...] Ler é conhecer, mas também conhecer-se; é integrar e interagir-se em novos universos de sentidos; é abrir e ampliar perspectivas pessoais; é descobrir e atualizar potencialidades”. Essa concepção de leitura como ato emancipatório ultrapassa os limites da escola, permitido ao leitor a continuidade e o aprofundamento de seu conhecimento de mundo alem do período de escolaridade. [...]. (FRANTZ, 2001, p. 18)
Quando a escola desenvolve um bom papel na formação de leitores, fica
mais fácil do aluno praticar a leitura em todos os ambientes, eles passam a ver a
leitura com mais importância, como algo indispensável. Mas sabemos que esse
desenvolvimento não cabe somente a escola ele tem que ser trabalhado em um
conjunto envolvendo professor aluno, pais e a sociedade.
2 METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido através da pesquisa que teve como objetivo
mostrar a importância da leitura na convivência social do aluno e descobrir se os
mesmos são estimulados a fazer a leitura visando à importância da mesma no seu
desenvolvimento social, pois eles têm que saber o verdadeiro valor da leitura para
poder praticá-la frequentemente, mas muitos fatores vem a impedir o aluno a ser um
leitor e no intuito de descobrir o que levam eles não gostar de ler, foi abortado o
problema a seguir.
PROBLEMA
Sabemos que as dificuldades de fazer leitura por parte de alguns alunos são
grandes e isso pode prejudicar a sua convivência social; mas será que essas
dificuldades são por falta de interesse dos mesmos?
HIPÓTESE
Os alunos não se interessam pela leitura por falta de livros de acordo com a
faixa etária de cada um deles. Não veem a leitura como uma atividade que irá
contribuir na sua convivência social, não são estimulados pelos professores a se
fazer a leitura em outros lugares a não ser em sala de aula e o professor não dá
oportunidade para os alunos fazerem outras leituras em sala de aula a não ser a do
conteúdo que está sendo passado.
No desenvolvimento desse estudo foi realizado na Escola Monteiro Lobato
uma pesquisa com os professores sobre a importância da leitura na convivência
social dos alunos do 9° ano, e para saber como é trabalhada esta temática e quais
são as dificuldades encontradas pelos alunos para se fazer leitura, foi utilizado um
questionário contendo 22 perguntas, sendo elas abertas e fechadas. E para a
tabulação dos dados obtidos foi utilizado o método hipotético indutivo dedutivo, vindo
de encontro às hipóteses levantadas sobre a temática que estava em estudo.
INSTRUMENTO
O instrumento utilizado foi de observação direta, questionário. Os
questionários foram entregues para os professores de ambos os sexos que
trabalham com os alunos do 9° ano da Escola Municipal Monteiro Lobato do
Município de Carlinda-MT. Foram entregues 10 questionários contendo 22
perguntas, cada questionário com perguntas abertas e fechadas.
AMOSTRAGEM
Os tipos de amostragem foram probabilistas aleatórios simples e foi
escolhidos professores de ambos os sexos que trabalham com os alunos do 9° ano.
3. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Na pesquisa que foi realizada, constatou-se que 70% dos professores que
trabalham com os alunos do 9° ano da Escola municipal Monteiro Lobato no
Município de Carlinda-MT, são do sexo feminino e 30% são do sexo masculino. 50%
têm entre 20 a 35 anos de idade e 50% tem entre 35 a 50 anos de idade. 60%
moram próximo da escola onde trabalham e 40% moram distante, 70% já trabalham
na escola no período de 1 a 25 anos sendo que 30% é o primeiro ano que estão
trabalhando, 60% dos professores trabalham somente com uma turma e 40%
trabalham com mais de uma turma.
Dos professores que foram pesquisados, 100% acreditam que a leitura é de
extrema importância.
40% declaram que a leitura é importante para aquisição de conhecimentos e
30% acreditam que através da leitura o aluno interpreta e compreende melhor o que
é proposto, afirmaram que a leitura é primordial no processo de ensino e
aprendizagem 30%.
Segundo o depoimento dos professores, 80% dos alunos gostam de ler, mas
20% afirmaram que os alunos não gostam de ler.
50% dos professores disseram que a escola não oferece livros de acordo
com a faixa etária dos alunos, já 50% disseram que a escola oferece sim livros
suficientes para os alunos. 50% confirmaram uma das hipóteses, que os alunos não
gostam de ler por falta de livros e 50% não confirmaram.
Com o resultado da pesquisa, 100% dos professores disseram que somente
a leitura feita em sala de aula não é suficiente para o aprendizado do aluno, creem
que a leitura vai além da sala de aula e que o tempo em sala de aula é muito pouco,
não é suficiente para tornar o aluno um bom leitor.
Dos professores que foram pesquisados 20% disseram que deixam os
alunos fazerem a escolha dos livros que os mesmos vão ler, já 80% disseram que às
vezes os alunos fazem a escolha do livro. Conforme a hipótese de que o professor
não deixa o aluno escolher o tipo de leitura em sala de aula, 70% confirmaram que a
escolha da leitura aconteça conforme a atividade que irá ser desenvolvida e 20%
acreditam que o aluno é quem deve escolher o tipo de leitura que irá fazer, pois o
mesmo pode não se identificar com as leituras indicadas, já 10% disseram que a
escola não oferece muitas opções quando se trata de livros. 80% confirmaram a
hipótese a hipótese que nem sempre o professor dá oportunidade para o aluno fazer
a escolha do livro.
100% dos professores pesquisados confirmam que para se for cidadão
critico tem que gostar de ler. 90% disseram que através da leitura se obtém mais
informação e 10% acreditam que através da leitura se tem uma visão de mundo
melhor.
Segundo a opinião de 50% dos professores, a leitura é feita por obrigação, já
50% creem que a leitura é feita por prazer. E 100% dos professores confirmaram
que a leitura é de suma importância na vida social do aluno, 40% acreditam que
através da leitura se desenvolve o senso critico do aluno, já 30% disseram que
através da leitura melhora-se a comunicação e 30% disseram que a leitura supera
as dificuldades de aprendizagem.
Dos professores pesquisados, 60% deram como sugestão para os alunos
lerem mais, sempre fazer leituras por prazer e não por obrigação, 20% acreditam
que se deva fazer propaganda de alguns livros bons, isso seria uma maneira da se
incentivar para se fazer mais leitura, 10% sugeriram que o aluno participasse das
leituras coletivas e 10% acreditam que o professor tem que mostrar a importância da
leitura para superar as dificuldades na escrita.
Segundo o depoimento dos professores 100% gostam de ler e 100%
estimulam os alunos a fazerem leituras, mostrando a importância da mesma na
convivência social dos mesmos. E através desta confirmação, a hipótese não foi
confirmada que o aluno não gosta de ler por falta de incentivo. 30% dos professores
disseram que fazem a estimulação através de leituras de assuntos importantes que
chame a atenção do aluno e 20% disseram que a estimulação acontece através das
leituras compartilhadas, 20% mostram os benefícios que a leitura traz para o
aprendizado, 20% indicam bons livros para o aluno fazer a leitura e 10% disseram
que não se deve impor tipos de leitura, tem que deixar o aluno escolher para que o
mesmo venha ter o hábito de leitura.
3.1 DISCUSSÃO DOS DADOS
Na pesquisa que foi realizada através de questionário com os professores da
escola Municipal Monteiro Lobato do município de Carlida-MT que trabalham com
os alunos do 9° ano dos dez professores pesquisado 50% confirmaram a hipótese
de que muitas vezes o aluno não se interessa pela leitura por falta de livros de
acordo com a faixa etária de cada um deles e segundo os professores se a escola
não oferece livros diversificados, fica mais difícil trabalhar com relação à leitura.
Se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos com os quais se defrontam, é preciso organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola. Principalmente quando os alunos não têm contato sistemático com bons materiais de leitura e com adultos leitores, quando não participam de praticas onde ler é indispensável, a escola deve oferecer materiais de qualidade, modelos de leitores proficientes e praticas de leituras eficazes. Essa pode ser a única oportunidade de esses alunos interagirem significativamente com textos cuja finalidade não seja apenas a resolução de pequenos problemas do cotidiano. É preciso, portanto, oferece-lhes os textos do mundo. (BRASIL, 1999, p. 55).
Os professores pesquisados não confirmaram a hipótese que o aluno não é
estimulado a fazer a leitura em outro lugar a não ser em sala de aula, segundo
depoimento dos mesmos. Todos fazem a estimulação para que o aluno faça a
leitura em qualquer ambiente, pois a leitura vai além da sala de aula.
É importante frisar também que a pratica de leitura patrocinada pela escola precisa ocorrer num espaço de maior liberdade possível. A leitura só se torna livre quando se respeita, ao menos em momentos iniciais do aprendizado, o prazer ou a aversão de cada leitor em relação a cada livro. Ou seja, quando não se obriga toda a classe á leitura de um mesmo livro, com a justificativa de que tal livro é apropriado para a faixa etária daqueles alunos, ou que se trata de um tema que interessa aquele tipo de criança: a relação entre livros e faixas etárias, entre faixas etárias, interesses e habilidades de leitura é bem mais relativa do que fazem crer pedagogias e marketing. (LAJOLO, 2002 p.108.
Dos professores pesquisados, 80% confirmaram a hipótese que nem sempre
o professor dá oportunidade ao aluno de escolher o livro que irá ler em sala de aula,
geralmente a leitura está voltada para o conteúdo programado. O professor não dá
oportunidade para o aluno fazer a escolha do livro isso faz com que o aluno faça
uma leitura por obrigação e não por prazer, o que desmotivando o aluno a ler.
[...] não se formam bons leitores solicitando aos alunos que leiam apenas durante as atividades na sala de aula, apenas no livro didático, apenas porque o professor pede. Eis a primeira e talvez a mais importante estratégia didática para a pratica de leitura: o trabalho com a diversidade textual. Sem ela pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formarão leitores competentes. (BRASIL, 2002, p.55)
Hoje a cobrança da sociedade não é de cidadão que saiba ler e escrever,
mas sim de cidadão que saiba ler e escrever e tenha competência, o que muitas
vezes não se encontra por causa da falta de leitura que não é feita como prática
social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura na formação do cidadão é algo indispensável, pois sabemos que
ela é nosso alicerce, nossa base, sem ela nosso aprendizado é um fracasso, nosso
conhecimento é muito pouco. E hoje o incentivo para se praticar a leitura tem que
ser frequentemente tanto na escola como também em casa ou em qualquer outro
ambiente, pois nem todos gostam de ler, muitas vezes não conseguem entender a
grande importância da mesma na nossa vida, pois ela é a nossa grande aliada
quando se fala em aprendizagem e em conhecimentos. Ela nos transforma em bons
cidadãos, mais críticos , quando somos bons leitores, nos abre portas para novos
caminhos e nos dá inúmeras oportunidades no mercado de trabalho.
E a Escola tem um papel fundamental na formação do individuo, pois é ela
que se aprende a ler, onde se inicia a prática da leitura, é na escola que acontece
boa parte do incentivo para se praticar a leitura. E com as dificuldades que se
encontra com relação à leitura o professor enfrenta um desafio enorme para formar
bons leitores, mas também podemos perceber que muitos professores acabam
fazendo com que o aluno se sinta desmotivando para praticar a leitura, pois muitas
vezes os mesmos na escola não têm a oportunidade de fazer a escolha da leitura
que irá ler, geralmente é sempre o professor que impõe de acordo com o seu
planejamento, onde acaba fazendo com que o aluno faça uma leitura obrigatória e
não prazerosa isso faz com que eles muitas vezes não veem a importância da
mesma para o seu aprendizado. Muitos professores ignoram a, a necessidade de se
fazer com que a leitura na escola se torne algo prazeroso capaz de motivar o aluno
a desejar ter um maior contato com a prática dela além do ambiente escolar.
Segundo TAKAHASHI (2000, p. 45) “a educação é o elemento chave na
construção de uma sociedade baseada na informação, no conhecimento e no
aprendizado”, considerando que a leitura é um dos pilares da educação urge a
necessidade de se reconhecer o papel da escola na formação do leitor, pois é
através da leitura que o individuo terá acesso a uma enorme gama de informações e
conhecimentos que possibilitará a ele interagir na sociedade de forma crítica,
autônoma e consciente, exercendo plenamente seu papel de cidadão.
Concluindo a leitura, desde sempre formou seus pilares dentro da
sociedade, e é sem sombra de dúvida, fonte de inspiração, sabedoria e
conhecimentos. “A leitura como prática social, é sempre um meio e nunca um fim”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. 3. ed. Brasília: A Secretaria, 2001. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. 3. ed. Brasília: A Secretaria, 2002. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. 1. ed. Brasília: A Secretaria, 1999. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas.Trad. Arlene Caelano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006 FISHER. Steven Roger. A história da leitura. São Paulo: UNESP, 2006. FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas.1994 FRANTZ, Maria Helena Zancan. O ensino da literatura nas séries iniciais 3.ed. Rio Grande do Sul, 2001 KATO, Mary. O aprendizado da leitura. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 8°. ed. Campinas: Pontes,2002 LAJOLO, Marisa Do Mundo da leitura para a leitura do mundo 6. ed. São Paulo 2002 LAKATOS,E. M; MARCONI, M. de Andrade. Metodologia do trabalho cientifico. 6.ed.São Paulo: Atlas, 2001. MOLINA, Olga. Ler para aprender. Desenvolvimento de habilidades de estudo. São Paulo: E.P.U, 1992 TAKAHASHI, Tadao. (org). Sociedade da informação no Brasil: livro verde. Brasília: ministério da ciência e tecnologia, 2000. _________. Técnicas de pesquisa. 5. ed. Ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 2002. TOBIAS, José Antonio. Como fazer sua pesquisa. 6. ed. São Paulo: Ave Maria, 2005.
ANEXO
Anexo A modelo do questionário
QUESTIONÁRIO
1) Qual é o seu sexo?
Feminino
Masculino
2)Qual é a sua idade?
Entre 20 a 35
Entre 35 a 50
3)Você mora perto da escola onde trabalha?
Sim
4) Há quanto tempo você trabalha na escola?
Primeiro ano
Entre 1 a 25 anos
5)Você trabalha somente com uma turma?
Sim
Não
6)Para você a leitura é importante?
Sim
Não
7)De acordo com a resposta da pergunta anterior Justifique-a __________________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
8)Os alunos com os quais você trabalha gostam de ler?
Sim
Não
9)A escola oferece vários livros para que os alunos tenham oportunidade de fazerem a escolha?
Sim
Não
10)Você acredita que somente a leitura feita em sala de aula é suficiente para o aprendizado do aluno?
Sim
Não
11)Por quê?
___________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________
12)Quando você pede para seus alunos ler um livro você deixa o aluno escolher o livro?
Sim
Não
Às vezes
13) Por quê?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
14)Em seu ponto de vista hoje para formar cidadãos críticos, é necessário o aluno gostar de ler?
Sim
Não
15)Por quê
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16)Você acredita que as leituras dos seus alunos são feitas por obrigação?
Sim
Não
17)Para você a leitura é importante na vida social do aluno?
Sim
Não
18) De que maneira?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
19) Que sugestões você daria para que os alunos lessem mais?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
20) E você gosta de ler?
Sim
Não
21) Você estimula seus alunos a fazerem leitura mostrando para eles a importância da mesma na convivência social?
Sim
Não
22)De que maneira acontece esta estimulação ?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________