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A IMPORTÂNCIA DA LOCALIZAÇÃO PARA A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

Autora: Marilene de Almeida Silva1 Orientador: Reinaldo Aparecido de Lima2

RESUMO

O presente artigo trata da importância da alfabetização cartográfica como elemento agregador de conhecimento ao ensino de geografia. O objetivo principal é contribuir para que os educandos tenham maior facilidade de se localizarem nos espaços que vivem. A importância do estudo geográfico no ensino pode ser aferida pela constante presença da temática durante todo o ensino fundamental e médio seja em forma de textos introdutórios, propostas de atividades ou, ainda, por meio de abordagens de outros temas que pressupõem conhecimentos anteriores dos educandos dos meios de orientação. Meios de orientação como mapas, cata-vento, relógio do sol, bússola, entre outros são meios de orientação que contribuem para a alfabetização cartográfica dos educandos próxima a sua realidade. O projeto pedagógico, a produção didática e a implementação vislumbram possibilitar aos educandos estudos teóricos e práticos da cartografia mantendo sempre o contato, manuseio e a possibilidade de discutir, satisfazer suas curiosidades e eliminar dúvidas.

Palavras-chave: Localização, Alfabetização Cartográfica, Orientação, Geografia.

1 Graduada em Geografia, História, professora do Colégio Estadual Presidente Roosevelt Guaíra, Paraná.

2 Orientador Curso PDE.

1 INTRODUÇÃO

A representação do espaço geográfico é atributo da ciência

Cartográfica, através de cartas, plantas, croquis, mapas, globos, fotografias,

imagens, gráficos, perfis topográficos, maquetes, textos e outros meios. A

função da linguagem cartográfica é estudar o espaço da representação, os

sentidos e significados contidos tanto na escala geográfica quanto na escala

cartográfica.

A localização no espaço geográfico é elemento que proporciona a todo

cidadão, entender o espaço em que vive e fazer relação com outros lugares.

Para chegar a um determinado lugar pela primeira vez é preciso ter referências

ou o endereço, isso no campo ou na cidade, no entanto, nem sempre temos

em nossas mãos instrumentos ou informações para a orientação

(CAVALCANTI, 1998)

Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção

certa: isso sempre acompanhou a história do homem na Terra. O que mudou,

ao longo do tempo, foram os recursos (equipamentos, instrumentos), as

características do espaço geográfico e, por consequência, os referenciais para

localização e para orientação.

Dependendo das características do espaço geográfico, dos aspectos

culturais dos povos, da disponibilidade de equipamentos, recursos, como

plantas e mapas, e dos referenciais, a maneira de orientar-se e localizar-se

variam (LACOSTE, 1988).

Pode-se localizar tomando por base referências como ruas,

construções, estradas, rios, e etc. (situação comum à maioria das pessoas), ou

por meio de conhecimentos geográficos, tais como: interpretação de plantas e

mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas - latitude e

longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola.

O objetivo desta pesquisa foi promover uma interação durante o

desenvolvimento deste projeto educacional, aprender geografia nas séries

iniciais do ensino fundamental a partir da leitura do mundo, da vida e do espaço

vivido. Portanto o papel da geografia no ensino fundamental é muito

importante.

Porém, no processo de prática pedagógica em sala de aula constata-se

que a maioria dos alunos tem dificuldade para se localizar no espaço em que

vivem e apresentam dificuldade em conceituar e diferenciar localização de

orientação, conteúdos, estes, que possibilitam desenvolver o entendimento

sobre outros conteúdos como latitude e longitude, essenciais na compreensão

da localização no espaço geográfico. As dificuldades se apresentam no

manuseio de equipamentos, bussolas e até com o uso dos pontos cardeais.

Propõe- se através deste projeto um trabalho a ser desenvolvido com

alunos da 5ª série do Colégio Estadual Presidente Roosevelt de Guaíra,

utilizando-se de metodologias que possam auxiliar o desenvolvimento do

conteúdo propiciando ao aluno maior conhecimento sobre localização e

orientação geográfica.

É necessário buscar novas práticas pedagógicas para instrumentalizar o

ensino de cartografia, onde os alunos percebam a necessidade de saber ler os

dados dos mapas como afirma Meneguette (1998, p.39).

Na realidade, no tocante à aquisição e apropriação de conhecimentos geográficos e mais especificamente cartográficos, infelizmente temos que admitir que a educação cartográfica do cidadão brasileiro é inadequada. Não basta oferecer aos atuais educadores os conteúdos básicos estabelecidos para o Ensino Fundamental e Médio. É necessário oferecer à população em geral, um programa de educação continuada'.

Educar não é só transferir conhecimentos, mas levar bom senso,

humildade, alegria, esperança e curiosidade aos educandos (FREIRE, 1996, p.

47-86).

O professor, tendo acesso a tecnologias e conhecimentos não pode se

esquecer da especificidade humana presente no ato de educar. Numa

educação de qualidade, o humano prepara o humano para a vida livre e

responsável. Paulo Freire fala da necessidade de rigorosidade metódica para

ensinar, a participação do Educando e Educador num processo que possibilita

falar em saber ensinado. Portanto, não existe aquisição e apropriação do

conhecimento como algo alheio, pelo contrário o objeto ensinado é apreendido

na sua razão de ser, portanto, apreendido pelos educandos (FREIRE, 1996, p.

21).

Sendo assim, pretende-se trabalhar de uma forma diferenciada através

de metodologia teórico/prática, contribuindo para a aquisição de conhecimentos

que levem os (as) alunos (as) a compreender o espaço geográfico através do

estudo da orientação pelo espaço vivido.

Ao elaborar a proposta de pesquisa apresentada ao Programa de

Desenvolvimento Educacional do Paraná (PDE), decidiu-se inserir a

metodologia no ensino de geografia. A investigação tem como base situações

distintas onde os alunos ao chegarem à quinta série do Ensino Fundamental

trazem consigo uma noção confusa a respeito da localização geográfica.

2. EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA

Foi a partir promulgação da Lei Orgânica do Ensino Primário e a Lei

Orgânica do Ensino Normal em 1946, conhecida como Reforma Capanema

que o ensino de Geografia passou a fazer parte do currículo oficial do ensino

primário no País (VLACH, 2004)

Até então o ensino de Geografia não integrava diretamente os

conteúdos das escolas de primeiras letras. Isso não impediu, porém, que

aparecesse de maneira indireta nesses estabelecimentos. Sua presença

ocorria por meio da história do Brasil e da língua nacional , cujos textos eram

dedicados à descrição do seu imenso território com ênfase para suas

dimensões e belezas naturais (VLACH, 2004).

Como afirma Meneguette (1998, p.39): “No tocante à aquisição e

apropriação de conhecimentos geográficos e mais especificamente

cartográficos, infelizmente temos que admitir que a educação cartográfica do

cidadão brasileiro é inadequada. Não basta oferecer aos atuais educadores

os conteúdos básicos estabelecidos para o Ensino Fundamental e Médio. É

necessário oferecer à população em geral, um programa de educação

continuada”.

Porém de que maneira o ensino de geografia pode contribuir para o

conhecimento das questões referentes a Cartográfica e para a ampliação de

uma leitura do mundo, que estabeleça a relação entre o local e o global,

permitindo uma perspectiva educacional efetiva sobre o espaço geográfico?.

Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia diz que: “(...) é

preciso, indispensável mesmo, que o professor se ache repousado no saber

de que a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano” (1996, p.96).

Faz-se necessário, portanto, que se proporcionem momentos para

experiências, para buscas.

Sendo assim, pretende-se trabalhar de uma forma diferenciada

através de metodologia teórico/prática, contribuindo para a aquisição de

conhecimentos que levem os (as) alunos (as) a compreender o espaço

geográfico através do estudo da orientação pelo espaço vivido, facilitando

assim as suas atividades no seu cotidiano.

Percebe-se, que os alunos que ingressam na 5ª série, trazem consigo

informações desconexas que adquirem no seu dia a dia, através do senso

comum que muitas vezes são conhecimentos populares, que não condizem

com o verdadeiro significado da realidade geográfica. O professor precisa

estar preparado para receber esses alunos.

O conhecimento passou por um processo de evolução que resultou

no desenvolvimento científico e tecnológico e se transformou em aplicações

essenciais para o nosso dia-a-dia, como por exemplo, a utilização da rosa-

dos-ventos, da luneta, da bússola e do astrolábio utilizados nas grandes

navegações até os mais recentes computadores, satélites de comunicação,

Sistema de Posicionamento Global (GPS). São ferramentas que conduzem a

aprendizagem do que esta inserida em nosso cotidiano, entre o ir e vir,

compreender espaços e interpretar dados.

Cabe ressaltar, que ao estudar, o aluno é estimulado a descobrir o

novo, a conhecer povos que estão localizados nos quatro cantos do planeta,

a vivenciar uma experiência geográfica concreta, que sai dos livros e vem

para a vida, uma geografia diferente daquela que durante anos foi ensinada.

A cartografia sempre esteve presente na vida do ser humano desde os

primórdios da civilização sendo determinante nas disputas de poder e

ocupação do espaço tempo.

Percebe-se que a dimensão pedagógica da aprendizagem da

geografia na educação básica, entendida como um processo de construção

da espacialidade que corresponde a orientar-se, deslocar-se no espaço,

pode ser associada aos seguintes objetivos: 1) Capacitar para a aplicação

dos saberes geográficos nos trabalhos relativos a outras competências e,

em particular, capacitar para a utilização de mapas e métodos de trabalho de

campo; 2) Aumentar o conhecimento e a compreensão dos espaços nos

contextos locais, regionais, nacionais, internacionais e mundiais e, em

particular:- conhecimento do espaço territorial; - compreensão dos traços

característicos que dão a um lugar a sua identidade; - compreensão das

semelhanças e diferenças entre os lugares; - compreensão das relações

entre diferentes temas e problemas de localizações particulares; -

compreensão dos domínios que caracterizam o meio físico e a maneira

como os lugares foram sendo organizados socialmente; - compreensão da

utilização e do mau uso dos recursos naturais (CALLAI, 2003).

Cabe ao educador aderir a essas metodologias a fim de tornar o

processo ensino aprendizagem um processo útil, esclarecedor e motivador

ao cotidiano do educando.

Por isso PIMENTA (1999) mostra que em relação à busca de novos

saberes, existem diferentes formas que podem ser desenvolvidos pelos

alunos para aprimorar cada vez mais suas novas aprendizagens. A

finalidade da Educação Escolar na sociedade tecnológica, multimídia e

globalizada, é possibilitar que os alunos trabalhem os conhecimentos

científicos e tecnológicos, permitindo que haja o desenvolvimento de

habilidades para poder operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria.

O que implica analisá-los, confrontá-los e contextualizá-los. Por isso, a

finalidade da Educação Escolar na sociedade tecnológica, multimídia e

globalizada, é possibilitar que os alunos trabalhem os conhecimentos

científicos e tecnológicos, permitindo que haja o desenvolvimento de

habilidades para poder operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria.

O que implica analisá-los, confrontá-los e contextualizá-los.

Atualmente o ensino da geografia conta com a participação do aluno,

dando testemunhos de sua vivencia daquilo que já conhece, mesmo que

seja um conhecimento sem bases científicas adquirido com o relato dos que

os rodeiam.

Para Vesentini (1987), a Geografia é (e será) aquilo que produzem os

geógrafos, isto é, um corpo teórico constituído (embora problemático) e um

vir a ser em constituição.

Ao trabalhar o conteúdo proposto o professor deverá estimular o

aluno a curiosidade e fazer compreender a influência que esse exerce na

sua vida. Criar situações provocativas para despertar no aluno o interesse

pelo assunto proposto.

[...] Observar no horizonte o Sol se pondo, identificando o lugar do crepúsculo. No outro dia, voltar ao mesmo lugar antes que o Sol se levante e observar a magia do nascer do Sol, iluminando tudo o que existe. De nada adianta o mestre comunicar ao aluno o entusiasmo que sente na observação do fenômeno. Deve deixar à criança que experimente as observações, que percebam os objetos, embora não consigam ainda perceber as relações que os unem. É preciso que compreenda, sem discursos (que ela não consegue entender), sem descrições, sem figuras nem poesia. Com o tempo, com outra educação que vem lhe sendo dada, acostumada a tirar os seus instrumentos de si mesma sem recorrer a ninguém, a curiosidade vai aumentado. Ela se acostumará a ser mais atenta. E perceberá o significado da trajetória do Sol, e assim sucessivamente irá compreendendo todo o fenômeno dos movimentos da Terra e a função do Sol. Sempre que possível não se deve substituir a coisa pelo sinal, a menos que seja impossível mostrá-la. O sinal absorve a atenção da criança e a leva a esquecer a coisa representada. A partir de sua observação ela vai aprendendo a raciocinar e sempre que fizer perguntas essas não devem ser respondidas de forma a resolver a duvida, mas sim de modo que a encaminhe a mais observação e reflexão. Se ela errar, lembre-se de que o erro faz parte também da aprendizagem, e que para corrigir o erro é preciso a experiência. (ROSSEAU, apud CALLAI, p. 30 a 31).

A importância de estudar Geografia, também é remota. Conforme

Capel (1981), isso aconteceu de forma acelerada, após 1870, quando os

franceses, após serem derrotados pelos alemães, sentiram a falta do

conhecimento geográfico e promoveram reformas no ensino, principalmente no

ensino primário, tornando obrigatório realizarem-se excursões geográficas,

estudando-se previamente os mapas e realizando croquis.

De acordo com Assis (1994, p.111), “sabe-se que a aquisição do

conhecimento se dá em estágios imutáveis, embora o tempo de cada um

dependa de fatores externos”, assim pode-se resumir que no processo de

ensino-aprendizagem.

Este não é um processo fácil. Requer tanto do professor quanto dos

alunos persistência, dedicação, e muito empenho, exigindo-se, portanto, para

seu êxito, que as partes envolvidas estejam realmente integradas e que o

sentimento de confiança seja mútuo.

Assim cabe ao professor enfrentar os desafios do processo ensino/

aprendizagem com atividades de pesquisas práticas que culminem no

desenvolvimento cognitivo do aluno referente ao estudo do espaço geográfico.

Assim sendo é preciso que haja concepções teórico-metodológicas

capazes de permitir o conhecimento do saber do outro, produzindo o legítimo

conhecimento. Sobre a pesquisa DEMO (1990) diz que:

Dentro desse contexto, o conceito de pesquisa é fundamental porque está na raiz da consciência crítica questionadora, desde a recusa de ser massa de manobra, objeto dos outros, matéria de espoliação, até a produção de alternativas com vistas à consecução de sociedade pelo menos mais tolerável. Entra aqui a descoberta e criação, sobretudo atitude política emancipatória de construção do sujeito social competente e organizado (1990 p. 82).

Mediante as observações citadas, Vygotsky (1987) enfatiza que a ação é

um ato humano rico e cheio de sentido, construído pela história e pela

sociedade; o conhecimento está centrado na gênese sociocultural e na sua

reconstrução, onde a expressão verbal objetiva realmente os processos de

conscientizações implícita ou explicitamente integradas nas práticas

pedagógicas dos professores.

O trabalho na disciplina de Geografia deve ser encarado de forma

crítica. Cobra-se muita responsabilidade ao lidar com conteúdos programáticos

de uma disciplina em constante evolução, daí a necessidade de o professor

estar comprometido na formação do individuo crítico e atuante.

A proposta das Diretrizes Curriculares de Geografia (SEED – PR, 2006,

p18 e pag. 45) prevê a formação de um educando crítico, capaz de agir com

autonomia nas suas relações sociais e no meio em que vive. As diretrizes

curriculares no Ensino da Geografia apontam que se busque formar o

educando para que o mesmo possa ter clareza de espaço e localização,

quando este conhecimento é assimilado.

Não há mais espaço para o ensino tradicional onde o professor era o

único agente conhecedor da verdade, ao aluno caberia ouvir e concordar com

o conhecimento apresentado desmotivando-o do processo ensino

aprendizagem, onde o aprender era um faz de conta tinha a obrigação de

aprender a qualquer custo, mesmo desmotivado.

Segundo Castellar (2006, p. 48): “em relação ao ensino da Geografia

penso que se deve superar as aprendizagens repetitivas e arbitrarias e passar

a adotar outras práticas de ensino, investindo nas habilidades: análises,

interpretações e aplicações em situações práticas.

Cabe aqui salientar que o ensino das representações geográficas bem

como o seu estudo precisa estar atrelado com uma metodologia de interação

professor/aluno, onde ressalte a possibilidade do sujeito atribuir sentidos aos

conhecimentos prévios apropriando-se assim dos conceitos científicos que os

levarão ao pleno saber.

3 IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

A implementação do projeto ocorreu no 2º semestre de 2011, no Colégio

Estadual Presidente Roosevelt - EFMP, Guaíra – Paraná, na 5ª série (6º ano) A

do Ensino Fundamental. Espera-se, com este trabalho, contribuir para um novo

olhar no ensino da Geografia,

Para a efetivação e a realização deste projeto, parte-se, como principio

norteador, primeiramente da explanação dos objetivos a serem perseguidos

com a implementação das atividades propostas.

4. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO

A implementação se deu através dos seguintes momentos:

No primeiro momento (Apresentação do projeto e as ferramentas

utilizadas) o projeto foi apresentado na escola aos professores, funcionários,

pedagogos e diretoras, para que todos ficassem cientes de como seria

desenvolvido o trabalho em sala de aula e o trabalho de campo com os alunos.

A proposta foi realizar as atividades no período de agosto a novembro do ano

de 2010, relacionado ao terceiro período do Programa de Desenvolvimento

Educacional do Paraná (PDE).

Num segundo momento foi apresentado aos alunos da 5ª série (6º ano)

do Ensino Fundamental, texto que os levaram a compreender o que é um

mapa3, sua utilização e qual o objetivo das informações contidas no mesmo;

Tipos de Mapas etc. Vídeo sobre cartografia com debate e atividades e

posteriormente desenvolveu-se análise das atividades sobre o que

compreendeu do vídeo.

3 Texto em anexo.

A internet ou rede mundial de computadores – oferece interessante fonte

de pesquisa e levantamento de dados para praticamente todos os assuntos,

inclusive aqueles abordados pela geografia.

Quanto mais conhecimento tiverem os cidadãos a respeito da geografia,

mais fácil será a existência de formas autônomas e pessoais de

comportamento. Como alguém pode ensinar geografia sem levar em conta

aquilo que os alunos recebem como problemas políticos, através da televisão,

dos jornais? Se a geografia estiver separada de todos esses problemas, é

natural que eles -- os alunos -- não se sintam motivados por ela (VISENTINI,

2012).

Assim sendo, utilizou-se da internet para trabalhar questões geográficas

importantes.

Os vídeos utilizados foram: Projeções Cartográficas, disponível no site

http://www.youtube.com/watch?v=qtbi4cgomK8&feature=fvwrel; e História da

cartografia disponível no site: http://www.youtube.com/watch?v=ejlhn1d0mm&

feature=related.

Ao desenvolver atividades de como interpretar diferentes mapas

constata-se que a partir do momento em que o aluno conhece diversas versões

cartográficas, tornam-se capazes de analisar mais acertadamente informações

a respeito das funções dos diferentes tipos de mapas, levando-os a perceber

que a linguagem cartográfica se presta a diferentes funções, dessa forma a

intenção é que utilizem o conhecimento já adquiridos para análise dos mapas

em estudados.

Na cartografia, os mapas têm características específicas que os

classificam, e representam elementos selecionados de um determinado espaço

geográfico, de forma reduzida, utilizando simbologia e projeção cartográfica.

Para os cartógrafos, escreve Loch (2006, p.33), os mapas são veículos de

transmissão do conhecimento que pode ser o mais amplo e variado possível ou

o mais restrito e objetivo possível e afirma que “cada mapa tem seu autor, uma

questão e um tema, mesmo os mapas de referência geral, os topográficos ou

os cadastrais”

Cada mapa possui um objetivo específico, de acordo com os propósitos

de sua elaboração, por isso, existem diferentes tipos de mapas.

O interesse e a necessidade de compreender o mundo e suas riquezas

motivaram o homem a criar formas de representar os principais aspectos gerais

dos mais diferentes tipos de paisagens e lugares seja natural ou construído.

A partir dessa necessidade teve inicio o processo de registros em forma

de desenhos e escritos gráficos, em um primeiro momento os dados eram

inseridos em objetos simples como madeira, cerâmica, pergaminho e

posteriormente o papel. Com essa prática surgiu a cartografia que corresponde

a um ramo da geografia que tem como objetivo reunir um conjunto de técnicas,

métodos e arte destinados à elaboração de mapas. Os mapas correspondem a

uma representação gráfica de um espaço real, em uma superfície plana, como

um papel. Em um mapa é possível representar diferentes lugares do planeta,

partindo do particular como um bairro, cidade ou estado e geral como um país,

continente ou o mapa mundi (LOCH, 2006).

Classificam-se os mapas em: geomorfológico, representa as

características do relevo de uma região; Mapa climático - indica os tipos de

clima que atuam sobre uma região; Mapa hidrográfico - mostra os rios e bacias

que cortam uma região; Mapa biogeográfico - apontam os tipos de vegetação

que cobrem uma determinada localização; político - aponta a divisão do

território em países, estados, regiões, municípios; econômico - indica as

atividades produtivas do homem em determinada região; demográfico -

apresenta a distribuição da população em determinada região; histórico -

apresenta as mudanças históricas ocorridas em determinada região e mapa

rodoviário - estuda as rodovias e as estradas de um país (LOCH, 2006).

Num terceiro momento foram desenvolvidos trabalhos pedagógicos de

Manuseio o atlas geográfico por meio de leitura de suas informações e

comparação com o globo terrestre resolvendo atividades de como se orientar pelo relógio e o sol; Rosa dos Ventos: Pontos Cardeais e Colaterais.

A metodologia de oficinas pedagógicas tem se constituído como

estratégia que valoriza a construção de conhecimentos de forma participativa,

questionadora e, sobretudo baseada na realidade de situações, fatos e

histórias de vida.

Assim, o professor deve propor problemas aos alunos sem ensinar-lhes

as soluções, sua função deve consistir em provocar desequilíbrios, fazer

desafios. Deve assumir o papel de investigador, pesquisador e orientador,

levando o aluno a trabalhar o mais independente possível. O professor deve

conviver com os alunos, observando seus comportamentos, conversando com

eles, perguntando, sendo interrogado por eles, e realizar também com eles

suas experiências, para que possa auxiliar sua aprendizagem e

desenvolvimento. “O que se deseja é que o mestre deixe de ser apenas um

conferencista e estimule a pesquisa e esforço, em lugar de contentar-se em

transmitir os problemas já solucionados” (PIAGET, 1973).

No decorrer das oficinas os educandos partilharam noções de como

traçar os Pontos Sub colaterais.

Ainda nas atividades com a roda dos ventos traçaram retas formando

triângulos agudos a partir das pontas, tendo assim melhor conhecimento onde

as pontas que indicam os Pontos Cardeais são maiores do que as que indicam

os Colaterais e Sub colaterais.

Fig.1. Oficina de desenho roda dos ventos. (Fonte própria 2011).

Fig.2. Oficina de desenho roda dos ventos. (Fonte própria 2011).

Fig.3 e 4 Oficina de desenho da roda dos Ventos (Fonte própria, 2011).

Desde os primórdios da Geografia, quando os estudiosos não dispunham

de instrumental-técnico variado para realizarem seus trabalhos de campo, o

desenho já era utilizado, através dos crokies para registro da paisagem.

Trabalhar com os desenhos é trabalhar com novas formas de ver,

compreender as “coisas” e verificar-comprovar as próprias ideias. O indivíduo,

quando desenha, expressa uma visão e um raciocínio. (SANTOS, p. 195)

Dessa forma os alunos participaram da oficina de criação da roda dos

ventos como forma de partilhar saberes e novos conhecimentos partir do

ambiente em sala de aula..

Fig.4 e 5 Oficina de criação da roda dos Ventos (Fonte própria, 2011).

Fig.5 e 6 Oficina de criação da roda dos Ventos (Fonte própria, 2011).

Fig.7 e 8 Exposição de Desenhos roda dos Ventos no mural da escola (Fonte própria,

2011).

Portanto, a oficina é um âmbito de reflexão e ação no qual se pretende

superar a separação que existe entre teoria e prática, entre conhecimento e

trabalho e entre a educação e a vida (Ander-Egg AS, 2000).

Baseada na ideia de que o aluno deve construir noções espaciais

elementares através de ações no espaço conhecido (Mastrangelo, 2002).

Seguindo essa linha de ação, os alunos desenharam plantas baixas de suas

casas, a fim de interagir com o espaço e analisar pontos de referência em seu

cotidiano.

Fig. 9 e 10 plantas baixas da casa de alunos (Fonte própria, 2011).

Fig. 11 plantas baixas da casa de alunos (Fonte própria, 2011).

Portanto, é fundamental uma adoção de novos procedimentos didáticos:

não mais apenas ou essencialmente a aula expositiva, mas sim estudos do

meio (isto é, trabalhos fora da sala de aula), dinâmicas de grupo e trabalhos

dirigidos, debates, uso de computadores (e redes) e outros recursos

tecnológicos, preocupações com atividades interdisciplinares e com temas

transversais, etc. (VESENTINI, 2012).

Num quarto momento aconteceu Laboratório de informática para as

ferramentas que serão utilizadas no desenvolvimento da Webquest4. Os alunos

navegaram na internet e através do site http://www.youtube.com/watch?

4 Webquest é uma atividade investigativa, em que alguma ou toda a informação com que os alunos interagem provém da Internet.

v=_caa8j7yn5u contendo Mapas básicos dos cinco continentes para atividades

em sala, que proporcionaram ao aluno conhecer a internet como ferramenta

que auxilia o aprendizado cartográfico. Cita-se os seguintes

sites: http://www.youtube.com/watch?v=56wkwh5p2ss que tem como base

destacar a história da cartografia.

Num quinto momento aconteceu a execução da oficina de material didático onde os alunos confeccionarão recursos didáticos como: Cata vento, bússola, biruta, relógio do Sol e a rosa-dos-ventos (humana), também foram aplicados desenhos de croquis casa, escola. Para melhor organização da turma, se formou equipes compostas por 5 alunos, sendo que cada equipe desenvolveu um material didático para a confecção de cada material (Cata vento, bússola, biruta, relógio do Sol), concluindo a ação com a organização da roda dos Ventos “humana” envolvendo toda equipe, no pátio do colégio. Posteriormente fez-se uma exposição na escola com os trabalhos dos alunos culminando com a apresentação do painel, através de fotos sobre a construção de materiais com os alunos em suas etapas sequenciais.

Foto 1-Confecção relógio do sol Foto 2-Confecção relógio do solFoto própria Foto própria

Foto 1-Confecção relógio do sol Foto 2-Confecção relógio do solFoto própria Foto própria

Num sexto momento aconteceu a postagem dos resultados no blog da

escola. Para tal abordagem utilizamos Internet. Envolvendo no projeto: pais,

alunos e escola através de reuniões e informativos, trabalhos confeccionado

pelos alunos. Dessa maneira, os pais e outros, poderão opinar e participarem

da vida escolar de seus filhos, facilitando a aproximação escola/pais,

possibilitando também à escola identificar possíveis níveis de insatisfação ou

aprovação por parte dos pais.

Na sociedade do conhecimento, os meios de comunicação

transformaram-se em protagonistas privilegiados, responsáveis por difundir a

informação e o conhecimento. E a revolução tecnológica ampliou

significativamente a capacidade de o homem produzir, acumular e distribuir

essa informação, conferindo à comunicação um conceito de excelência e

infalibilidade.

“A hipótese fundamental é que educação não deve perder tempo em temer a modernidade. Deve procurar conduzi-la e ser-lhe sujeito histórico” (DEMO, p.21, 2004).

Foto laboratório de informática. Fonte própria.

A computação, as comunicações e os conteúdos aproximam-se

vertiginosamente pela digitalização e abre-se um amplo leque de aplicações,

exigindo das pessoas constante absorção do novo.

A sociedade da informação não é um modismo. Representa uma profunda mudança na organização da sociedade e da economia, havendo quem a considere um novo paradigma técnico-econômico. É um fenômeno global, com elevado potencial transformador das atividades sociais e econômicas, uma vez que a estrutura e a dinâmica dessas atividades inevitavelmente serão, em alguma medida, afetadas pela infra estrutura de informação disponível.

(TAKAHASHI, 2002, p. 22).

Sendo assim, aproximar os pais e comunidade da escola, torna-se

imprescindível para o exercício da socialização dos conhecimentos

proporcionados pela tecnologia da informação.

5 CONCLUSÃO

A prática pedagógica envolvendo pesquisa bibliográfica e a oficina de

materiais didáticos possibilitou discutir esta produção entre professores e

estudantes, contribuindo para reflexões sobre a importância da alfabetização

cartográfica como elemento agregador de conhecimento ao ensino de

geografia.

Nesse sentido se considerou a educação cartográfica como um

processo contínuo de tomada de consciência, incentivando os profissionais a

assumirem uma postura de educador-pesquisador frente à realidade em que se

encontram. No decorrer das oficinas observou-se a uma construção onde

ocorreu a participação coletiva possibilitando, assim, o desenvolvimento de

uma consciência crítico-reflexivo com a finalidade de melhor compreender a

cartografia no dia a dia.

Este trabalho mostrou-se muito gratificante, pois provocou uma mudança radical em minha prática de ensino. A partir do da experiência do PDE, aprendi a repensar meus conceitos e a refletir mais sobre minhas metodologias de ensino, buscando sempre o novo, com o uso sem medo das tecnologias.

ANEXOS

ATIVIDADE 1

TEXTO PARA DEBATE:

O que são Mapas?

Mapa, representação de uma área geográfica ou parte da superfície

da Terra, desenhada ou impressa em uma superfície plana. Contém uma

série de símbolos convencionais que representam os diferentes elementos

naturais, artificiais ou culturais da área delimitada no mapa. Seu tipo básico

é o mapa topográfico, que mostra os elementos naturais da área analisada e

também certos elementos artificial, além das fronteiras políticas. Entre os

mapas temáticos mais importantes encontram-se as cartas de navegação

marítima (náuticas) e as cartas de navegação aérea (aeronáuticas). As

cartas de navegação marítima cobrem a superfície dos oceanos e de outras

grandes massas de água, bem como suas costas. As cartas de navegação

aérea contêm a situação dos radiofaróis, dos corredores aéreos e das áreas

cobertas pelos campos de transmissão das estações de rádio.

Para que um mapa possa conter uma grande quantidade de

informação de fácil leitura, deve-se empregar um sistema de símbolos, que

são definidos nas legendas (convenções). A localização de um ponto no

mapa pode ser definida com precisão pelos graus, minutos e segundos de

latitude e longitude. Os mapas são orientados de modo que apresentam uma

rosa-dos-ventos que indica a direção do polo magnético.

A escala em que um mapa é desenhado representa a relação entre

as dimensões dos elementos representados no mapa e a dimensões reais

desses mesmos elementos na superfície da Terra. As formas das curvas de

nível são uma representação exata das formas das elevações e das

depressões, e as curvas propriamente ditas mostram as altitudes reais.

Os diversos métodos usados para se obter um mapa plano da

superfície terrestre são denominados projeções e são classificados como

projeções geométricas e projeções analíticas. Entre as primeiras encontra-se

a projeção cilíndrica, em que o cartógrafo considera a superfície do mapa

como um cilindro ao redor do globo terrestre, tocando-o no equador. O mapa

resultante representa a superfície do mundo como um retângulo, em que as

linhas paralelas de longitude têm a mesma separação entre si e as linhas de

latitude têm separação diferente.

A famosa projeção de Mercator, desenvolvida matematicamente

pelo geógrafo flamengo Gerhard Kremer (Gerardus) Mercator, está

relacionada à projeção cilíndrica, embora apresente certas modificações. A

projeção de Mercator permite introduzir outro tipo de projeção muito utilizada

em cartografia; a UTM (Universal Transversa de Mercator) que se trata de

uma projeção cilíndrica transversa secante. Outro tipo são as projeções

azimutais, que resultam da projeção do globo terrestre sobre uma superfície

plana capaz de tocá-lo em qualquer ponto. Esse grupo inclui as projeções

centrais (formadas pelos raios que se projetam do centro da Terra),

ortográficas (o ponto de projeção dos raios encontra-se no infinito) e

estereográficas planas (o ponto de projeção localiza-se em posição

diametralmente oposta ao ponto de tangência). Nas projeções cônicas

(também denominadas Lambert), deve-se colocar um cone no extremo

superior do globo terrestre. Após a projeção, o cone se abre até transformar-

se em uma superfície plana. O cone toca o globo terrestre em todos os

pontos de um único paralelo de latitude, e o mapa resultante é muito preciso

no que diz respeito a todas as áreas próximas a esse paralelo. Para um

delineamento exato de áreas extensas em pequena escala, foram

desenvolvidos modelos matemáticos denominados projeções matemáticas;

esses modelos representam toda a Terra em círculos, ovais ou outras

figuras. Os mapas desse tipo, denominados projeções descontínuas,

incluem a projeção homalográfica descontínua senoidal de Goode e a

projeção equiárea de Eckert. A elaboração de mapas, ou cartografia,

recebeu grande ajuda dos avanços tecnológicos. Exemplos disso é a

fotografia aérea (com a fotografia baseada em infravermelho) e as imagens

obtidas de satélites. A triangulação dos dados obtidos a partir da localização

de um ponto por pelo menos três satélites, como a realizada pelo Sistema de

Posicionamento Global (GPS), reduziu significativamente a margem de erro

ao determinar a localização exata dos pontos da superfície terrestre.

Atualmente, os levantamentos aerofotogramétricos (Reconhecimento aéreo)

são usados em conjunto com as informações tradicionais do levantamento

topográfico do terreno (Geodésia). Mais recentemente, o aperfeiçoamento

da fotografia feita desde satélites fornece imagens exatas de regiões

bastante amplas, mas a confecção de mapas continua exigindo o uso das

projeções. A precisão dos mapas posteriores aumentou muito devido à

determinação mais precisa da latitude e longitude. No final do século XVIII,

quando o espírito explorador deu lugar ao desenvolvimento do nacionalismo,

um grande número de países europeus começou a realizar estudos

topográficos detalhados em nível nacional. O mapa topográfico completo da

França foi publicado em 1793, apresentando uma forma mais ou menos

quadrada e medindo aproximadamente 11 m em cada lado. A Inglaterra,

Espanha, Áustria, Suíça e outros países seguiram o seu exemplo. Nos

Estados Unidos foi organizado em 1879 o Geological Survey (informe

geológico) com o objetivo de elaborar mapas topográficos de grande escala

de todo o país. Em 1891, o Congresso Internacional de Geografia propôs a

elaboração de um mapa do mundo inteiro em uma escala de 1:1. 000.000,

porém, essa tarefa não foi concluída. No século XX, a cartografia passou por

uma série de importantes inovações técnicas. A fotografia aérea e os

satélites estão realizando estudos geodésicos completos da superfície

terrestre (KAERCHER, 2001).

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