A IMPORTANCIA DA

CONSTRUÇÃO DE UMA

PRÁXIS QUE CONTEMPLE

PROCESSOS DE

TRANSFORMAÇÃO.

Ritos de Passagem:

Uma árvore em flor fica despida no

outono. A beleza transforma-se em

“feiúra”, a juventude em velhice e o

erro em virtude. Nada fica sempre

igual e nada existe realmente.

Portanto, as aparências e o vazio

existem simultaneamente.

Dalai Lama

Ritos de Passagem

Qual o lugar das emoções e expressões de sentimentostrazidas pelas crianças e adolescentes?

O que, de fato, os gestos e atitudes revelam da históriaprocessada ?

Quais as estratégias para disciplinar juízos de valores etransformar o comportamento em elementos para aatualização do estudo diagnóstico da criança e do adolescenteacolhido em ?

Quando se estabelece o vínculo?

Em um serviço de acolhimento, oestabelecimento de vínculo de crianças eadolescentes com os trabalhadores dainstituição é uma condição central notrabalho de suporte a esse momento quecaracteriza a situação de acolhimento.

E é através desse vínculo que a equipeestabelece as condições para poderexercer o seu papel.

Os Ritos de Passagem

Podem interferi na construção do vínculo?

Ritos de Passagem

Reconhecer as situações que

marcaram a história de vida das

crianças e adolescentes não significa

eternizar sentimentos de lutos e

traumas, muito menos atuar de forma

“simplista” tendo como referência

padrões instituídos com base em juízos

de valor.

Considerar os ritos de

passagem na construção do

“ser”, altera a relação de

respeito e a construção de

confiança mutua .

Os Ritos de Passagem

Podem interferi na construção do vínculo?

Ritos de Passagem

As impressões superficiais, frutos de

vivencias em núcleos pessoais (famílias ,

grupos religiosos e etc) , não devem

imprimir na atuação da equipe,

enquadramentos sobre o comportamento

da criança e do adolescente acolhido

institucionalmente.

Ritos de Passagem

O serviço de acolhimento não deve ter a

pretensão de ocupar o lugar da família da

criança ou do adolescente, mas contribuir para

o fortalecimento dos vínculos familiares,

favorecendo o processo de reintegração

familiar ou o encaminhamento para família

substituta, quando for o caso” (OT – p. 47)

Ritos de Passagem

“(...) vincular-se afetivamente às

crianças/adolescentes atendidos e

contribuir para a construção de um

ambiente familiar, evitando, porém, ‘se

apossar’ da criança ou do adolescente e

competir ou desvalorizar a família de

origem ou substituta.

Ritos de Passagem

Os cuidados e o ambiente oferecidos no abrigo devem

contribuir para:

i. o desenvolvimento integral da criança e do

adolescente;

ii. a reparação de vivências de separação e violência;

iii. a apropriação e ressignificação de sua história de

vida;

iv. iv. o fortalecimento da auto-estima, autonomia e a

construção de projetos de vida futura. Para que tais

objetivos sejam alcançados, devem ser observados

os seguintes aspectos:

O MOMENTO DE SAÍDA , POR

REINTEGRAÇÃO FAMILIAR,

ADOÇÃO OU CONSTITUIÇÃO

DE FAMÍLIA ABRINDO NOVOS

“RITOS DE PASSAGEM”

Toda despedida sempre vem

acompanhada de um novo ponto de

partida.

Como lidar com a despedida de forma

positiva?

Como trabalhar com quem fica?

Como lidar com a angústia da equipe

com relação ao desligamento e a

forma como as crianças serão

cuidadas?

Ritos de Passagem

Desligamento gradativo:

Tanto nos casos de reintegração à família

de origem quanto nos de encaminhamento

para família substituta o serviço de

acolhimento deve promover um processo

de desligamento gradativo, preparando a

criança/adolescente e oportunizando

rituais de despedida.

(O.T p 16)

Ritos de Passagem

Atenção especial deve ser dada à

preparação nos casos de

desligamento de

crianças/adolescentes que

permaneceram no serviço de

acolhimento por um longo período.

Uma articulação permanente com a

Justiça deve ser garantida para viabilizar

um planejamento conjunto do processo

de desligamento, de modo a prevenir

separações abruptas e permitir a

avaliação do momento mais adequado

para a ocorrência do desligamento.

Ritos de Passagem

Oficina1

produzir texto com as dez frases mais faladas

pelos profissionais para as crianças e

adolescentes;

Encontrar nas frases elementos que fortalecem

ou ameaçam a construção da relação de

confiança na perspectiva do fortalecimento do

vínculo e da consolidação da medida de proteção

Ritos de Passagem

Oficina2

Eleger , a partir do texto, uma recomendação que

precisa se transformar em atitude educativa;

Propor uma atitude educativa que deverá ser

vivenciada na Casa de Acolhimento, considerando

elementos que evidenciam os ritos de passagem

Ritos de Passagem

Avaliando o dia a partir dos objetivos previstos:

Reconhecer o espaço institucional como espaço de acolhida coletiva

contemplando as singularidades do sujeito marcado por diferentes

exclusões sociais;

Garantir acolhida afetuosa e especializada promovendo assim a

autonomia e a relação de confiança fundamental para o

desenvolvimento da criança e do adolescente no espaço institucional;

Fortalecer vínculos estabelecidos no processo de atendimento

estimulando a construção de novas relações e a composição de

diferentes modelos de famílias e de outros núcleos sociais;

Fortalecer vínculos estabelecidos no processo de atendimento

estimulando a construção de novas relações e a composição de

diferentes modelos de famílias e de outros núcleos sociais.

Sugestões para leitura

BRASIL (1990). Presidência da República. Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA). Lei nº8.069, de 13 de julho de 1990.

CABRAL, Cláudia (organizadora). Acolhimento Familiar: experiências

e perspectivas, 2005 – UNICEF – Terra dos Homens

http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/mini_cd/pdfs/Res

_113_CONANDA.pdf