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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP www.diocesedesantos.com.br Outubro - 2006 - Nº 62 - Ano 6 Distribuição gratuita Pág. 7 Pág. 10 Diocese recupera imagem de Santa Luzia Pág. 6 Mês Missionário No ano de 2001, foi furtada da Igreja Matriz de Santana, si- tuada em Itanhaém, a imagem sacra de Santa Luzia, datada do século XVII, feita em terracota policromada, possuindo grande devoção e beleza plástica. Mas graças ao Sr. Francsico Vasquez Carballa, historiador e fervoroso devoto, a imagem foi recuperada, pois este a reconheceu em uma campanha vinculada no site do Instituto Estadual de Patri- mônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA, e ajudou na comprovação da origem da imagem, devido a fotos e desenhos que possuía da mesma. Fotos Chico Surian/Paróquias Em seu artigo para o mês de outubro, Dom Jacyr exorta: “Neste mês das Missões, somos interpelados, como profetas do Senhor hoje, a partir em missão. Nossa resposta se baseia na experiência que temos do amor de Deus. O Papa Bento XVI nos envia a Mensagem: “A Ca- ridade, alma da Missão”. Confira ainda a mensagem do Papa para o mês missionário. Vestibular 2007 Inscrições para novos Cursos na Unisantos Paróquias celebram Padroeiros Págs. 10 e 11 Agentes preparam Mês Missionário Pág. 5 A caridade é a alma da missão Págs. 3,5 E 6 Grande Festa 80 anos da igreja N. Sra. da Pompéia A imagem sacra de Santa Luzia, datada do século XVII, é feita em terracota policromada, de grande beleza. 1 – N. Sra do Rosário - Padroeira da Catedral e da Diocese de Santos - de 4 a 7/10 2 - Santa Edwiges – Santos - De 13 a 16/10 3 – N.S. Aparecida –São Vicente - até 12/10 4 - N. S. Aparecida – Santos – até 12/10 5 - N. Sra. Aparecida – Padroeira de Mongaguá até 12/10 6 – N. Sra. de Nazaré - Paróquia da Pompéia até 8/10 7 – S. Margarida Maria - Santos - de 2 a 15/10 8 – S. Judas Tadeu – Cubatão – De 12 a 29/10 9 – S. Judas Tadeu – Santos – de 19 a 28/10 10 – N.S. do Rosário de Pompéia – Santos (80 anos de criação da paróquia - De 8 a 28/10 Confira a programação completa no site da Diocese: www.diocesedesantos.com.br Dança e música a serviço do Evangelho Pág. 12 Paróquia S. Pedro tem novo pároco Pág. 2 Pe. Wilhelm Barbosa Pág. 8

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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP www.diocesedesantos.com.br Outubro - 2006 - Nº 62 - Ano 6Distribuição gratuita

Pág. 7

Pág. 10

Diocese recupera imagem de Santa Luzia

Pág. 6

Mês Missionário

No ano de 2001, foi furtada da Igreja Matriz de Santana, si-tuada em Itanhaém, a imagem sacra de Santa Luzia, datada do século XVII, feita em terracota policromada, possuindo grande devoção e beleza plástica.

Mas graças ao Sr. Francsico Vasquez Carballa, historiador e

fervoroso devoto, a imagem foi recuperada, pois este a reconheceu em uma campanha vinculada no site do Instituto Estadual de Patri-mônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA, e ajudou na comprovação da origem da imagem, devido a fotos e desenhos que possuía da mesma.

Fotos Chico Surian/Paróquias

Em seu artigo para o mês de outubro, Dom Jacyr exorta: “Neste mês das Missões, somos interpelados, como profetas do Senhor hoje, a partir em missão. Nossa resposta se baseia na experiência que temos do amor de Deus. O Papa Bento XVI nos envia a Mensagem: “A Ca-ridade, alma da Missão”. Confi ra ainda a mensagem do Papa para o mês missionário.

Vestibular 2007

Inscrições para novos Cursosna Unisantos

Paróquiascelebram Padroeiros

Págs. 10 e 11

Agentes preparam Mês Missionário

Pág. 5

A caridade é a alma da missão

Págs. 3,5 E 6

Grande Festa

80 anos da igreja N. Sra. da Pompéia

A imagem sacra de Santa Luzia, datada do século XVII, é feita em terracota policromada, de grande beleza.

1 – N. Sra do Rosário - Padroeira da Catedral e da Diocese de Santos - de 4 a 7/102 - Santa Edwiges – Santos - De 13 a 16/103 – N.S. Aparecida –São Vicente - até 12/104 - N. S. Aparecida – Santos – até 12/105 - N. Sra. Aparecida – Padroeira de Mongaguá até 12/106 – N. Sra. de Nazaré - Paróquia da Pompéia até 8/107 – S. Margarida Maria - Santos - de 2 a 15/108 – S. Judas Tadeu – Cubatão – De 12 a 29/109 – S. Judas Tadeu – Santos – de 19 a 28/1010 – N.S. do Rosário de Pompéia – Santos (80 anos de criação da paróquia - De 8 a 28/10

Confi ra a programação completa no siteda Diocese: www.diocesedesantos.com.br

Dança e música a serviço do Evangelho

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Paróquia S. Pedro tem novo pároco

Pág. 2

Pe. Wilhelm Barbosa

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PanoramaPresença Diocesana2 Outubro/2006

LITURGIA CNBB

EXPEDIENTE

Endereço para correspondência: Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 254 11015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de não publicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

Presença DiocesanaPresença Diocesana é o informa-tivo oficial da Diocese de Santos, lançado em setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretor Pe. Eniroque BalleriniConselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti Pe. Eniroque Ballerini Pe. Francisco GrecoPe. Luiz Carlos PassosPe. Marcos SabinoPe. Elmiran F. dos Santos

Odílio Rodrigues FilhoPe. Paulo Borges MoraisRevisorPadre Ricardo de Barros MarquesEstagiária: Vanessa Cristine Rodrigues/UniSantosJornalista responsável Guadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SP

Projeto Gráfi co e Editora-ção: Francisco Surian

Serviços de Notícias: CNBB, CNBBSUL1, AnotE, CatolicaNet, Adital, Notícias Eclesias,

Zenit, ACI DigitalTiragem: 40 mil exemplaresImpressão: Gráfi ca Diário do Grande ABC.Distribuição: Presença Diocesana é distribuído gratuitamente em todas as paróquias e comunidades da Diocese de Santos, nos seguintes municípios: Santos, São Vicente, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não refl etem, necessaria-mente, a orientação editorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3228-8888

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3228-8882

Seminário S. José(13) 3258-6868

DIOCESANASAgora, diante de tanta corrupção que exis-te em nossa política brasileira, algo jamais visto, a pergunta persiste: “Vale a pena votar em alguém?” - Sim! Vale a pena!Martin Luther King (l929-1968), pastor e líder pacifista norte-americano, assassinado por causa de sua coerência), nos diz: “O que mais me preocupa não é o grito dos violen-tos, dos corruptos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”.

Pe. Caetano Rizzi, citando Martin Luther King - “Qual é a Dúvida?”, p. 4./Ed. Set. 2006

Celebração da Palavra de Deus-II

São Pedro “O Pescador” tem novo pároco

Ir. Veronice Fernandes

A PRESENÇA REAL DE CRISTO NA PALAVRA

O Concílio Vaticano II ampliou e desenvolveu a noção da presença de Cristo na liturgia. Além de estar presente nas es-pécies eucarísticas, Cristo está presente na palavra, na pessoa do ministro, nos sacramentos, na assem-bléia reunida para orar e salmodiar.

Queremos destacar aqui o valor dado à pre-sença de Cristo na pala-vra: “Cristo está presente na sua palavra, pois é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas Escrituras..” (SC 7). Para que os fi éis se alimentem também do Cristo presen-te na palavra, o Concílio recuperou a tradição de valorizar as duas mesas: palavra e eucaristia como atesta a Constituição Dei Verbum: “A Igreja sem-pre venerou a Sagrada Escritura da mesma forma como sempre venerou o próprio Corpo do Senhor, porque, de fato, principal-mente na sagrada liturgia, não cessa de tomar e en-tregar aos fi éis o pão da vida, da mesa da palavra de Deus como do corpo de Cristo” (DV 21). Portanto, as duas mesas são fontes de alimento para todas as pessoas que delas se aproximam. Dessa forma, a palavra de Deus é tão venerável quanto o Corpo Eucarístico de Jesus Cris-to. Comungamos da mesa da palavra, assim como comungamos da mesa da Eucaristia.

Resgatando a palavra como alimento, o Concílio retomou o ensinamento da tradição e da teolo-gia cristãs. Encontramos testemunhos dos Santos Padres, os quais afi rmam que a palavra da Sagrada Escritura é a presença de Deus entre nós, e que es-pecialmente a palavra dos Evangelhos é a presença do Verbo encarnado. As-sim, Inácio de Antioquia pode escrever que busca “refúgio no evangelho, como na carne de Jesus”. É signifi cativo o texto de Jerônimo (+419/420): “Quanto a mim, penso que o Evangelho é o corpo do Cristo e que a Sagrada Escritura é sua doutrina. Quando o Senhor fala em comer sua carne e beber seu sangue, é certo

que fala do mistério (da Eucaristia). Entretanto, seu verdadeiro corpo e seu verdadeiro sangue (também) são a palavra da Escritura e sua doutrina”. Lemos constantemente nos escritos de Orígenes a idéia da presença de Cristo na palavra, por exemplo: “Como Cristo veio escondido no cor-po,... assim também toda a Sagrada Escritura é a sua incorporação”. Mais tarde, Santo Agostinho vê na Sagrada Escritura uma encarnação perma-nente do Verbo divino: “O verdadeiro Cristo está na palavra e na carne”.

Nesta mesma linha, Cesário de Arles, reto-mando a idéia de Orígenes afirma que a palavra de Deus não vale menos que o corpo de Cristo: “Eu lhes pergunto, irmãos e irmãs, digam o que, na opinião de vocês, tem mais valor: a palavra de Deus ou o Corpo de Cristo? Se qui-serem dar a verdadeira resposta, certamente de-verão dizer que a palavra de Deus não vale menos que o Corpo de Cristo. E por isso, todo o cuidado que tomamos quando nos é dado o Corpo de Cristo, para que nenhuma parte escape de nossas mãos e caia por terra, tomemos este mesmo cuidado para que a palavra de Deus, que nos é entregue, não morra em nosso coração enquanto ficamos pen-sando em outras coisas ou falando de outras coisas, pois aquela pessoa que escuta de maneira negli-gente a palavra de Deus, não será menos culpada do que aquela que, por negligência, permitir que caia por terra o Corpo de Cristo”.

Portanto, tanto o mis-tério da palavra como o da Eucaristia conduzem ao mistério do Cristo Se-nhor.

Perguntas para a re-fl exão pessoal e em gru-pos:

1) Converse e explique essa afi rmação: Cristo está presente na Palavra?

2) Como entender e viver o resgate do Concílio da palavra de Deus como alimento? Como deve ser proclamada a Palavra de Deus? Qual é o valor da celebração da Palavra de Deus?

* Artigo publicado na Revista de Liturgia, São Paulo, n. 179, 2003, p.4-9

O Regional Sul 1 da CNBB realiza em Itaici (SP), de 20 a 22 de outubro, a 28ª Assembléia das Igrejas que este ano levará o tema “Juventude e Missão”.

“Esperando contar, sempre, com a sua pre-sença e participação, no espírito de animar e di-namizar a missão do Re-gional, fazendo ecoar o Objetivo Geral da Ação Evangelizadora da Igreja, recomendamos esta 28ª. Assembléia das Igrejas às suas orações e preces”

Juventude e Missão” é tema da Assembléia das Igrejas

- assim expressam Dom Nelson Westrupp, scj, presidente do Conselho Regional Sul 1 e Dom Airton José dos Santos, secretário geral em carta aos bispos, padres e pas-torais da Igreja do estado de São Paulo.

I n f o r m a ç õ e s e m www.cnbbsul1.org.br, pelo correio eletrônico [email protected] ou pelo telefone (11) 3253-6788 .

(Fonte: Regional Sul 1 da CNBB)

Semanada Doutrina Social

A Universidade Católica e a Comissão Diocesana

de Leigos promovem a Semana de Doutrina Social

da Igreja.

Dias: 23, 24 e 25/10

Tema: Doutrina Social e o compromisso de construção de uma nova Sociedade.Local: Universidade Católica de Santos

Campus Dom Idílio José Soares

AV. Conselheiro Nébias, 300 - Auditório 201

PROGRAMA

23 - 20h - 2ª-feira - Doutrina Social e Compro-misso Leigo - Prof. Adailton Augusto

24 - 20h - 3ª-feira - Doutrina Social e Trans-formação da Sociedade - Prof. Fernando Alte-

meyer

25 - 20h - Quarta-feira - Mesa Redonda com Mo-vimentos Sociais: Fórum da Cidadania, Mov. Fé

e Política, Voto Consciente, Ofi cina Querô.

Entrada Franca.

PARTICIPE!

No dia primeiro de outu-bro, Dom Jacyr Francis-

co Braido, bispo diocesano de Santos, presidiu a missa de posse de Padre Wilhelm dos Santos Barbosa, que assumiu como pároco da Paróquia São Pedro “O Pescador”, em São Vicente.

Padre Wilhelm foi or-denado em 23 de agosto de 2003 e trabalhou anterior-mente nas paróquias N. Sra. Aparecida, em S. Vicente, e Sagrado Coração de Jesus, em Santos. A comunidade recebeu o novo pároco com muito carinho, colocando-se à disposição do novo pastor, para os encaminhamentos dos trabalhos pastorais.

Também estiverem pre-sentes à celebração os pa-dres: Antonio Alberto Finotti, da Coordenação Diocesana de Pastoral e pároco da Pa-róquia Sagrado Coração de Jesus; Claudenil Moraes da Silva, pároco da Paróquia S. Vicente Mártir, de S. Vi-cente; Aluísio Antonio da Silva, pároco da paróquia Beato José de Anchieta, de S. Vicente; Luiz Carlos Passos,

pároco da Paróquia Santa Margarida Maria, de Santos; e Heládio Alvarez Rodrigues, capelão do Carmelo S. José, de Santos.

HistóriaA Paróquia S. Pedro “O

Pescador” foi criada em 29 de junho de 1977, e teve como párocos: Padre Feliciano

Martinez; Padre Irio Rissi, CMF (vigário substituto); Padre Baltazar Vicente Be-nito e Padre José Cardoso da Silva.

Padre Wilhelm dos Santos Barbosa assume como novo pároco da S. Pedro

Semana da LiturgiaA Comissão Diocesana de Pastoral Litúrgica

(Codipal) promove a

Semana Diocesana de Liturgia.

Dias: 16 a 20/10/06Hora: 19h30 às 22h

Local: Colégio Stella Maris

Av. Conselheiro Nébias, 771

Tema: Comunicação na LiturgiaPalestrantes: - Padre Antonio Sagrado Bogaz

Professor da USP e da Faculdade de Teologia N.

S. da Assunção - SP.

- Padre Marcos Roberto Sabino

Sacerdote Salesiano, especialista em Liturgia /

Paróquia N. S. de Fátima/Guarujá

- Francisco Emílio Surian

Especialista em Pastoral da Comunicação/Comis-

são Diocesana de Comunicação.

Taxa de inscrição: R$ 10,00.

Mais informações: 3228-8882

Centro Diocesano de Pastoral.

Clero discute projeto de formação dos futuros sacerdotesEm reunião realizada no

último dia 28 de setembro, o clero diocesano de Santos discutiu o “Plano de For-mação do Seminário Dioce-sano São José”, em que são contempladas as dimensões humana e afetiva, comuni-tária, espiritual, intelectual e pastoral.

O encontro aconteceu nas dependências do Seminário, no Morro da Nova Cintra, em Santos, e contou ainda com a presença dos padres responsáveis pela formação dos seminaristas, padre José Mário Bacci, Reitor do Semi-nário, padre Pablo Velásquez, vice-reitor, e de Dom Jacyr Francisco Braido e Dom Da-vid Picão, além da Equipe de Manutenção do Seminário, que fez a prestação de contas do ano e falou sobre as obras de reforma do Seminário.

Atualmente, 16 jovens se preparam para o sacerdócio, em um processo de formação que inclui o Seminário em Família (antes do ingresso no Seminário), um ano de Propedêutico, três anos de Filosofi a, em Santos, e qua-tro anos de Teologia, em São Paulo. Também como parte da formação, os jovens realizam estágios pastorais em diversas paróquias da Diocese.

Após a apresentação do projeto, os padres puderam comentar e fazer observa-ções, tendo em vista o melhor encaminhamento para a for-mação dos jovens seminaris-tas, além do envolvimento da família nesse processo.

Houve ainda a inaugura-ção da nova biblioteca do Se-minário, que recebeu o nome de Dom David Picão, atual

Pe. Eniroque Ballerini

bispo emérito de Santos.O encontro marcou a

abertura dos festejos dos 60 anos de criação do Seminário

D. David Picão foi homenageado pelos seminaristas

Diocesano, a ser celebrado em fevereiro de 2007, en-cerrando com o almoço de confraternização.

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Com a palavra Presença DiocesanaOutubro/2006 3

“Quem é o maior?”EDITORIALDISCIPULADO

A Missão é a essênciada Igreja

“A caridade, alma da missão”VOZ DO PASTOR

Papa Bento XVI

Mensagem do Papa Ben-to XVI para o Dia Mundial das Missões (22 de outubro)

Amados irmãos e irmãs, O Dia Missionário Mun-

dial, que celebraremos no domingo, dia 22, oferece a oportunidade para refl etir este ano sobre o tema: “A caridade, alma da missão”. Se não for orientada pela caridade, isto é, se não bro-tar de um profundo ato de amor divino, a missão corre o risco de se reduzir a uma mera atividade fi lantrópica e social. Com efeito, o amor que Deus nutre por cada pessoa constitui o coração da experiência e do anúncio do Evangelho e, por sua vez, quantos o acolhem tornam-se suas testemunhas. O amor de Deus, que dá vida ao mundo, é o amor que nos foi concedido em Jesus, Palavra de salvação, ícone perfeito da misericórdia do Pai celeste. O mandamento de difundir o anúncio deste amor foi confi ado por Jesus aos Apóstolos depois da sua ressurreição, e os Apóstolos, interiormente transforma-dos no dia do Pentecostes pelo poder do Espírito San-to, começaram a dar teste-munho do Senhor morto e ressuscitado. A partir de então, a Igreja continua esta mesma missão, que cons-titui para todos os fi éis um compromisso irrenunciável e permanente.

Por conseguinte, cada comunidade cristã é cha-mada a fazer conhecer Deus, que é Amor. Foi sobre este mistério da nossa fé que de-sejei deter-me para refl etir na Encíclica “Deus caritas est”. Com o seu amor, Deus permeia toda a criação e a

história humana. Nas origens, o homem saiu das mãos do Criador como fruto de uma iniciativa de amor. Depois, o pecado ofuscou nele a marca divina. Enganados pelo ma-ligno, os progenitores Adão e Eva faltaram ao relaciona-mento de confi ança com o seu Senhor, cedendo à tentação do maligno, que neles infundiu a suspeita de que Ele era um rival e queria limitar a sua li-berdade. Assim, ao amor divi-no gratuito eles preferiram-se a si mesmos, persuadidos de que desde modo confi rmavam o seu livre arbítrio. Conse-quentemente, terminaram por perder a felicidade original e experimentaram a amargura da tristeza do pecado e da morte. Mas Deus não os aban-donou e prometeu-lhes, bem como aos seus descendentes, a salvação, preanunciando o envio do seu Filho unigênito, Jesus, que teria revelado na plenitude dos tempos o seu amor de Pai, um amor capaz de resgatar toda a criatura humana da escravidão do mal e da morte. Por conseguinte, em Cristo foi-nos comunicada a vida imortal, a própria vida da Trindade. Graças a Cristo, Bom Pastor que não abandona a ovelha perdida, aos homens

de todos os tempos é confe-rida a possibilidade de entrar em comunhão com Deus, Pai misericordioso, pronto a acolher novamente em casa o filho pródigo. Um sinal surpreendente deste amor é a Cruz.

Na vigília da sua Paixão, Jesus deixou como testamen-to aos discípulos, reunidos no Cenáculo para celebrar a Páscoa, o “novo mandamento do amor mandatum novum”: “É isto que vos mando: que vos ameis uns aos outros” (Jo 15, 17). O amor fraterno que o Senhor pede aos seus “ami-gos” tem a sua fonte no amor paterno de Deus. O Apóstolo João observa: “Quem ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus” (1 Jo 4, 7). Portanto, para amar segundo Deus é necessário viver nele e dele: Deus é a primeira “casa” do homem, e somente quem nele habita arde com o fogo da caridade divina, capaz de “incendiar” o mundo. Não é talvez esta a missão da Igreja de todos os tempos? Então, não é difícil compreender que a autên-tica solicitude missionária, compromisso primordial da Comunidade eclesial, está vinculada à fidelidade ao amor divino, e isto vale para cada um dos cristãos, para cada comunidade local, para as Igrejas particulares e para todo o Povo de Deus. Preci-samente da consciência desta missão conjunta haure vigor a generosa disponibilidade dos discípulos de Cristo, para realizar obras de promoção humana e espiritual que dão testemunho, como escrevia o amado João Paulo II na En-cíclica Redemptoris missio, “da alma de toda a atividade missionária: o amor, que é

Maria Salete Sayão - Co-ordenadora do Conselho

Missionário Diocesano - Diocese de Santos

“Missão é sempre par-tir, mas não devorar qui-lômetros. É, sobretudo, abrir-se aos outros como irmãos...”

É com estas belas pa-lavras de nosso saudoso Dom Hélder Câmara que propomos uma reflexão sobre os Caminhos da Missão. Elencamos alguns pontos que consideramos de fundamental impor-tância: 1 - Missão é estar a ca-minho2 - Missão e a pastoral de conjunto3 - A O r g a n i z a ç ã o Missionária

MISSÃO É ESTAR

A CAMINHO

A vida cristã, como caminho, é uma constante que orienta a nossa vida. A categoria do “caminho” é enriquecedora e funda-mental em toda a história da salvação.

A missão cria a identidade

A missão é caminho e é nele que Deus se revela. O povo de Israel, cansado de ser escravo no Egito, revi-taliza-se e constrói a sua identidade. O horizonte se aproxima, os olhos se abrem, as visões mudam, tudo se transforma. A única certeza é que Ele caminha conosco.

O Senhor os prece-dia no caminho

Quando o Faraó dei-xou sair o povo, Deus não o guiou pelo caminho das terras dos fi listeus, embo-ra mais curto... Deus fez o povo dar a volta pela rota do deserto do Mar Verme-lho. O Senhor os precedia para lhes mostrar o cami-nho. (Ex. 13, 17.18.21).

Caminhar é pre-ciso

O povo disperso de Israel, cansado e massa-crado pela escravidão do Egito, torna-se povo de Deus no caminho pelo de-serto, lugar de perigo, mas também de encontro com o Senhor. A promessa da Terra Prometida acompa-nhava o povo amendron-tado: “Eu te conduzirei ao deserto e falarei ao teu coração”. “Onde está a terra prometida?” O Se-nhor os precedia para lhes mostrar o caminho... É trilhando o caminho que vai se chegar à terra.

O método é o ca-minho

Quando o método mis-sionário é muito preci-so e defi nido, encobre o percurso que é cheio de

surpresas e ao longo do qual Deus se revela. Deus se revela no caminho e não fora dele. O Reino deve ser buscado num longo itinerário de fé. Há um longo trajento ainda a ser percorrido. “Caminheiro não há caminho. Faz-se o caminho ao caminhar”.

A MISSÃO E A PASTORAL DE CONJUNTO

- A missão e a dimensão missionária, não é algo fa-cultativo para a Igreja. Ela é constitutiva da comuni-dade cristã. A Igreja é, por sua natureza, missionária. Não há comunidades que possam se eximir de apro-fundar e desenvolver esta dimensão.

- Não é tarefa de algu-mas pessoas ou de alguns grupos, mas de todos, enquanto batizados. Não há Igreja sem missão. E a missão é condição para o amadurecimento das comunidades.

- A Missão, portanto, é uma dimensão que per-passa todo o dinamismo da Pastoral e deve sempre mais envolver todas as pastorais. Nesse sentido não há liturgia, catequese, pastoral social etc, que não possa ser imbuída da abertura missionária.

- Antes de tudo, a Mis-são não é uma atividade a mais, mas um dinamismo. É abertura que movimenta, a partir de dentro, toda a vida da Igreja. É um ar-dor, é uma força que não permite às pastorais e às comunidades fecharem-se sobre si mesmas. Antes, portanto, de estar ao lado do agir, a missão é uma espiritualidade que indica “envio, deslocamento, ca-minho, abertura, encontro” até os confi ns da terra.

- A dimensão missio-nária pretende somente resgatar o sentido profun-do da Igreja para que não se feche sobre si mesma. A Igreja constituída por Jesus Cristo existe para evangelizar.

A ORGANIZAÇÃO MISSIONÁRIA

Um dos caminhos é avançar mais na organi-zação dos Comipas (Con-selhos Missionários pa-roquiais) nas paróquias e comunidades da Diocese, sempre na perspectiva de abertura à Missão Uni-versal da Igreja que, jun-tamente com o COMIDI (Conselho Missionário Diocesano), irá propor a Animação Missionária em todos os níveis, no âmbi-to diocesano. Animação Missionária é criar cons-ciência, formar, informar, cooperar e enviar.

Nossa atuação terá pre-sente o serviço, o diálogo, o anúncio e o testemunho de comunhão.

Como são belos os pés dos que evangelizam!

D. Jacyr Francisco Braido,CS

Bispo Diocesano de Santos

MENSAGEM DO BISPO

“Como são belos os pés daqueles que evangelizam boas novas, que evangeli-zam a paz” (Is. 52, 7). Assim falou o Senhor ao Profeta Isaías, que se prontifi cou a ser enviado, ao lhe ser per-guntado: “Quem enviarei, e quem irá a este povo?” Sua resposta foi decidida: “Eis-me aqui, envia-me” (Is. 6,8).

Neste mês das Missões, somos interpelados, como profetas do Senhor hoje, a partir em missão. Nossa resposta se baseia na expe-riência que temos do amor de Deus. O Papa Bento XVI nos envia a Mensagem: “A Caridade, alma da Missão”. E nos ajuda a aprofundar: a missão não é simples “atividade fi lantró-pica; nasce de um profundo gesto do amor divino. O amor que Deus tem por cada pessoa é o coração da experiência e do anúncio do Evangelho. Toda a comu-nidade cristã é chamada a tornar conhecido Deus, que é Amor. O testemunho do amor, alma da missão, diz respeito a todos. Servir o Evangelho não é aventura solitária, mas compro-misso compartilhado por todas as comunidades. A primeira casa do homem é Deus, e somente quem mora nEle arde de um fogo

de caridade divina capaz de “incendiar” o mundo”.

As celebrações missio-nárias duram todo o mês de outubro e têm seu foco no Dia Mundial das Missões, que neste ano ocorre no domingo, dia 22. É uma campanha de animação e formação missio-nária promovida pelas Ponti-fícias Obras Missionárias, há 80 anos. Desenvolve-se nas comunidades eclesiais em todo o mundo. A Fé não tem fronteiras!

Sentido missionário es-pecial tem a V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe. Ela nos impele a sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nele nossos povos tenham vida. E nos aponta um projeto missionário em âmbito continental.

As Diretrizes Gerais da CNBB afirmam que os cristãos não podem guardar o Evangelho só para si; são chamados a partilhar, com entusiasmo, o que de graça receberam e que enche o co-ração até transbordar, por meio de uma “nova evan-gelização”, tanto nos países não-cristãos, quanto na fa-mília, na escola, no trabalho, na comunidade, no bairro, através de grande atenção às pessoas, diálogo e teste-munho de vida (cfr. DGAE, n. 94-98).

O Projeto “Queremos Ver Jesus” da CNBB (2004-2007) nos estimula ao servi-ço, ao diálogo, ao anúncio e ao testemunho de comunhão para renovar as estruturas paroquiais e fazer visitas missionárias a vizinhos, pa-rentes e necessitados.

Nosso Regional Sul 1 nos impulsiona para o Projeto de Animação Missionária Permanente – PAMP, o qual prevê para a próxima Assembléia das Igrejas o aprofundamento do tema da Evangelização da Juven-tude, tratado na 94ª AG da CNBB. E nos estimula com perguntas a desenvolvermos este tema, com a denomina-ção de “Juventude e Missão”: É prioritária na Diocese? Como é realizada a missão junto aos jovens: grupos de

perseverança, preparação ao Crisma, PJ, jovens dos movimentos? Tem-se lutado por políticas públicas para a juventude? Quais as difi cul-dades encontradas? Quais as experiências positivas?

O Regional propõe criar o Setor Juventude com os assessores de cada movi-mento e a buscar atingir os jovens nas escolas e em seus ambientes, com uma evangelização ao seu estilo e adaptada à sua linguagem: IR AO ENCONTRO!

A Diocese de Santos, fi el às prioridades de seu I Sínodo Diocesano, quer 1) - “Ensinar na Catequese de crianças, adolescentes, jovens e adultos a MISSIONARIEDADE DA IGREJA; 2) – Evangelizar os que não freqüentam a Igreja. E se dispõe a pôr em prática as normas sobre os Comipas, Comidi, Coleta Missionária, Infância missionária e for-mação de Agentes de Pasto-ral para a evangelização dos afastados.

A Virgem Maria, Nossa Senhora do Rosário, Padro-eira da Diocese , Ela que esteve junto à Cruz e orando no Cenáculo, sustente nossa ação e nos ajude a sermos sempre mais capazes de amar verdadeiramente para que nosso mundo,sedento de espiritualidade, receba água da Fonte Viva!

e permanece o verdadeiro motor da missão, constituin-do também “o único critério pelo qual tudo deve ser feito ou deixado de fazer, mudado ou mantido. É o princípio que deve dirigir cada ação, e o fi m para o qual deve tender. Agindo na perspectiva da caridade ou inspirado pela caridade, nada é impróprio e tudo é bom”” (n. 60). Deste modo, ser missionário quer dizer amar a Deus com todo o próprio ser a ponto de en-tregar, se for necessário, a vida por Ele. Quantos sacer-dotes, religiosos, religiosas e leigos, também nesta nossa época, deram o supremo tes-temunho do seu amor com o martírio! Ser missionário signifi ca debruçar-se, como o bom Samaritano, sobre as adversidades de todos, de for-ma especial dos mais pobres e necessitados, porque quem ama com o Coração de Cris-to não busca o seu próprio interesse, mas unicamente a glória do Pai e o bem do próximo. Aqui está o segredo da fecundidade apostólica da ação missionária, que ultrapassa as fronteiras e as culturas, alcança os povos e se espalha até aos extremos confi ns do mundo.

A Virgem Maria, que com a sua presença aos pés da Cruz e a sua oração no Cená-culo, colaborou ativamente nos primórdios da missão eclesial, sustente a sua ação e ajude os crentes em Cristo a serem cada vez mais capazes do amor verdadeiro, para que num mundo espiritualmente sequioso se tornem nascente de água viva. Formulo de coração estes votos, enquan-to concedo a todos a minha Bênção. (Texto completo: www.vatican.va)

Enquanto Jesus ensina-va, os discípulos discutiam: “Quem é o maior?”.

Esta preocupação, em verdade, não se reduz ape-nas à preocupação dos após-tolos, pois na atualidade vivemos a constante busca de quem é o maior, de quem é o melhor, de quem tem mais poder.

Estamos num mundo de competição e o único posto querido e almejado é o pri-meiro. O segundo lugar não tem valor, ele é perdedor, ele é fracassado. Jesus, ao con-trário, nos ensina que o maior

é aquele que se torna o ultimo e aquele que serve a todos.

Em toda a nossa formação é fomentada a competição e, na maioria das vezes, alimentamos a nossa formação com recom-pensas. Como ensinar a um jo-vem sobre o valor da doação, da gratuidade, se recompensamos as vitórias e os acertos?

Não salientamos os gestos de fraternidade, não exalta-mos o voluntariado, a gratui-dade. Sempre está presente o pagamento.

Não poucos de nossos go-vernantes usufruem de seus cargos eletivos não para o

serviço ao povo, mas para o serviço de si mesmo, de seus próprios interesses.

Mas afi nal, em que esta refl exão se relaciona com o mês de outubro?

Neste mês celebramos Nossa Senhora Aparecida. Maria é modelo de serviço, de doação e de silêncio. Lem-bramos das crianças, que são colocadas pelo próprio Jesus como modelo de simplicida-de, de autenticidade e fragili-dade que precisa de cuidado. São dois grandes exemplos para entendermos que a nos-sa verdadeira recompensa é

o próprio Cristo.Outubro é também mês

missionário, e não se pode perder de vista que o sentido verdadeiro da missão somen-te pode ser desempenhado em plenitude a partir da en-trega despojada de si.

Roguemos à Imaculada Conceição Aparecida pelas nossas crianças e missio-nários, mas principalmente pelos nossos governantes eleitos neste mês de outubro, para que possam entender e viver esta gratuidade, desem-penhando seus cargos como serviço, para o bem comum.

Segue a nota de solida-riedade da CNBB enviada à Gol Linhas Aéreas e aos familiares das vítimas do acidente ocorrido no dia 29 de setembro.

........A Conferência Nacio-

nal dos Bispos do Bra-sil (CNBB) recebeu com profunda consternação a notícia do trágico aciden-te com um avião da Gol Linhas Aéreas, no dia 29 de setembro, no qual 155 pessoas perderam a vida.

Enquanto espera que as circunstâncias do aci-dente sejam esclarecidas, a CNBB se solidariza com os familiares e parentes das vítimas, bem como com a Direção da Empre-

Nota de solidariedade da CNBBpelo acidente com avião da Gol

CNBB

sa e colegas de trabalho dos funcionários que mor-reram. Faltando palavras para explicar tamanha desgraça, a CNBB faz pró-pria a dor das pessoas atingidas e reza por elas, para que seus corações sejam confortados.

Ao mesmo tempo, re-comenda a Deus as pes-soas que perderam a vida no acidente aéreo e pede que lhes seja dada a vida eterna, onde não haverá mais luto, nem morte, nem dor.

Brasília, 1º de outubro de 2006

Dom Odilo Pedro Sche-rer - Bispo Auxiliar de São Paulo - Secretário-Geral da CNBB

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Palavra viva

Espiritualidade Outubro/2006Presença Diocesana4

Não queremoster filhos!

Pe. Caetano Rizzi - Vigário Judi-cial da Diocese de Santos

QUAL É A DÚVIDA? AGENDA

Intenção do mês :Para que os batizados amadureçam na fé e a manifestem através de escolhas de vida claras e corajosas.Datas Importantes:

Liturgia - Outubro2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado

Dom - 01 1ª Leitura: Nm 11,25-29 2ª Leitura: Tg 5,1-6 Evangelho: Mc 9,38-43.45.47-48

02 Mt 18,1-5.10 03 Lc 9,51-56 04 Lc 9,57-62 05 Lc 10,1-12 06 Lc 10,13-16 07 Lc 1,26-38

Dom - 08 1ª Leitura: Gn 2,18-24 2ª Leitura: Hb 2,9-11 Evangelho: Mc 10,2-16

09 Lc 10,25-37 10 Lc 10,38-42 11 Lc 11,1-4 12 Jo 2,1-11 13 Lc 11,15-26 14 Lc 11,27-28

Dom - 15 1ª Leitura: Sb 7,7-11 2ª Leitura: Hb 4,12-13 Evangelho: Mc 10,17-30

16 Lc 11,29-32 17 Lc 11,37-41 18 Lc 10,1-9 19 Lc 11,47-54 20 Lc 12,1-7 21 Lc 12,8-12

Dom - 22 1ª Leitura: Is 53,10-11 2ª Leitura: Hb 4,14-16 Evangelho: Mc 10,35-45

23 Lc 12,13-21 24 Lc 12,35-38 25 Lc 12,39-48 26 Lc 12,49-53 27 Lc 12,54-59 28 Lc 6,12-19

Dom - 29 1ª Leitura: Jr 31,7-9 2ª Leitura: Hb 5,1-6 Evangelho: Mc 10,46-52

30 Lc 13,10-17 31 Lc 13,18-21

DISCIPULADO

ESTUDO BÍBLICO

Pe. Carlos de Miranda Alves - Pároco da Paróquia N.S.

Aparecida-Stos. e Coordena-dor Diocesano de Pastoral

A missão do “Servo Sofredor”

Comunicação com os mortos - 2

PARAPSICOLOGIA - PE. QUEVEDO, SJDiretor do Centro Latino-Americano de Parapsicolo-

gia - Site: www.clap.org.br

Fonte: Liturgia Diária, Paulus - Ano XV - nº 178 - Outubro de 2006

•Dia 8: Nascituro•Dia 12: Aparecida e Crianças•Dia 15: Professor•Dia 18: Médico•Dia 22: Missões•Dia 29: Juventude

Missas na TV

(Continuação da edição anterior)

“Gostaria de saber se a Igreja Católica admite ser possível que, em raras e especiais condições, possa ocorrer algum tipo de co-municação entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos”.

Sobre o tema, muito amplo, “os mortos inter-vêm no nosso mundo?” publiquei cinco volumes, demonstrando cientifi ca-mente que NUNCA. Mas vejo que sua pergunta con-cretiza-se a dois aspectos: 1) A posição da Igreja Cató-lica 2) a respeito de alguma rara e especial excepção. A este tema concreto dedico quase todo o quinto vo-lume que tem o subtítulo “Palavra de Iahweh”.

São numerosíssimos os textos bíblicos proi-bindo severíssimamente qualquer intento de ob-ter alguma comunicação dos mortos. Por exemplo: “Não aprendas a imitar as abominações daqueles povos. Que em teu meio não se encontre alguém..., que interrogue espíritos..., ou que evoque os mortos. Quem pratica essas coisas é abominável a Iahweh e é por causa dessas abo-minações que Iahweh teu Deus os desalojará... Não deixarás viver os feiti-ceiros. Não vos voltareis para os necromantes...

Aquele que recorrer aos necromantes..., voltar-me-ei contra esse homem e o exterminarei” (Lv 18,9 – 14; 9,31; 20,6).

Consequentemente são numerosíssimos os textos da igreja nesse sentido. Por exemplo o Vaticano II na Consti-tuição Lumem Gentium expressamente se mani-festa “contra qualquer forma de evocação dos espíritos”. Aliás essa proi-bição já constava de 1258 pelo papa Alexandre IV, e depois pela declaração de 4-8-1856 e da resposta de 24-4-1917.

Mesmo que só fosse por estes textos bíblicos e eclesiásticos, é comple-tamente absurdo atribuir a Deus (ou uma especial permissão Divina) um mi-lagre em aparente confi r-mação da heresia, magia, superstição da evocação ou intervenção de um morto. Sobre o tema, “Os mortos interferem no mundo” publiquei, pelas edições Loyola, os seguin-tes livros:

1 - Os espíritos e os fenômenos parafísicos.

2 - Há provas de que os mortos agem?

3 - Identificação de determinado morto?

4 - As provas da Ci-ência.

5 - “Palavra de Iahweh” (a respeito do espiritismo)

Curso no Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra de Santos está com inscri-ções abertas para o curso dos Hinos do Brasil. Podem participar pessoas de todas as idades, indivualmente ou em grupos, que quei-ram incicar ou recordar os quatro principais Hinos do Brasil: Bandeira, Re-pública, Independência e Nacional.

As aulas, gratuitas, acontecem nas tardes de terças ou quintas-feiras.

Mais informações pelo telefone: (13) 3219-2898.

Todo domingo, às 10h , a Santa Cecília TV retrans-mite missas gravadas nas paróquias da Diocese. Veja a programação das missas de outubro:

1 - São Jorge Mártir - Santos

3236-35288 - N. Sra. Aparecida

(Mongaguá)3448-335815 - Santa Margarida

Maria - Santos3203-294022 - S. Judas Tadeu - Cuba-

tão (festa do padroeiro)3363-503228 - São Judas Tadeu -

Santos (festa do padroeiro).3251-4146A Santa Missas é trans-

mitida pelos seguintes ca-nais da Santa Cecília TV: 52 UHF, NET 13, Vivax 14

Preparação paraa CF 2007

Agentes da Campanha da Fraternidade de todo o País já se mobilizam para a realização da Campanha de 2007, que terá como tema “Fraternidade e Amazô-nia”, e como Lema “Mais vida neste chão”.

Dias 6 a 8 de outubro - Encontro dos Coordenado-res Diocesanos em Itaici.

Dia 11 de novembro - 1º Encontro de Formação dos Coordenadores Paroquiais da CF - 8h às 16h - Colégio Stella Maris, em Santos.

Sabrina, leitora assídua de nosso Jornal, e do site www.noivasecia.com.br, escreve e afirma: “Não queremos ter fi lhos em nosso casamento. Nosso namoro e noivado estão sendo vividos intensamente e, diz ela, pensamos que os fi lhos viriam atrapalhar, pois não poderíamos mais ter nossa vida social, nossas viagens, nossos momentos a dois”. Aí ela pergunta: “Já que nosso casamento será também no religioso, o que responder ao Padre na hora em que ele faz a pergunta sobre os fi lhos?”

Os elementos essenciais para um verdadeiro casamen-to, para que ele seja válido, são três: - a liberdade para casar (ninguém pode forçar o casamento); - a promessa do amor e da fi delidade por toda a vida; - a promessa de receber com amor e educar os filhos que Deus confiar ao casal. Se faltar um destes elementos, voluntariamente omitido, o casamento é nulo na sua realização e na sua essência.

Quando o Senhor Deus, na criação do homem e da mulher, disse: “Crescei e multiplicai-vos e povoai a terra. ( Gen.1,28),” confi ou ao homem e à mulher a conti-nuidade da Criação. Portanto, a paternidade responsável é elemento fundamental na constituição de uma família.

O casal deve ter em mente isso e planejar o tempo de ter fi lhos e quantos. Não se chama isso de controle de natalidade, pois isso fere a Lei do Criador. Chama-se plane-jamento familiar, paternidade responsável.

O não querer ter filhos, por questões de estética ou de sentir que irão privar-se da liberdade, é um ato de egoísmo.

Imaginemos um jardim sem fl ores... ninguém o nota. A beleza do jardim são as fl o-res. Os fi lhos são as fl ores do jardim de nossa existência, a alegria de ver-se continuado, a companhia nos anos da velhice.

Vejo o quanto sofrem os casais que não podem ter fi lhos. O quanto rezam e su-plicam a Deus a graça de um fi lho. Sentem-se diferentes, sentem-se em falta. Quantos, não conseguindo esta gra-ça, adotam filhos e, muitas vezes,crianças especiais, o que os limitam em tudo, me-

nos no amor.Se um casal de noivos

decide não querer ter fi lhos, sabendo que podem tê-los, pois a natureza humana os privilegia com esta graça, e mesmo assim não querem, devem também não querer o Sacramento do Matrimônio. Não devem querer casar-se na Igreja, pois estarão cometendo um ato mentiro-so. Estarão dizendo “sim”, diante da pergunta sobre os fi lhos, mas interiormente di-zem “não”. E se dizem “não” publicamente, o Ministro deve interromper aquele ato no momento exato em que isso é dito. Será um ato de coragem, mas será um ato de coerência com o Criador. O ministro que ignorar este ato, estará cometendo um ato grave, passível de pu-nição eclesiástica. Ele deve repetir a pergunta, se ela não foi bem compreendida e, se mesmo assim, os nubentes não respondem ou respon-dem “não”, a cerimônia deve ser interrompida.

Alguns podem pensar: -“O padre dá esta orienta-ção porque ele não sabe o quanto é difícil educar fi lhos hoje.” - O padre sabe o que está dizendo, pois ele tam-bém é fi lho de uma família e também experimentou a dificuldade que seus pais tiveram na educação dele e dos outros fi lhos. E o padre sabe o quanto ele foi ama-do, bem como seus outros irmãos. E o padre sabe tam-bém que esteve presente no momento da morte de seus pais, cabendo a ele ministrar o Sacramento da Unção dos Enfermos, a Missa de corpo presente e a Missa de Sétimo Dia, retribuindo,diante de Deus, o imenso amor que recebeu.

O povo do Antigo Tes-tamento considerava uma maldição o fato de não ter fi lhos. Vejam, por exemplo, o primeiro capítulo do Pri-meiro Livro de Samuel.

Portanto, leitores ami-gos, futuros casais, pensem com carinho nos fi lhos que o Senhor quer lhes conceder. Eles serão uma bênção, a ale-gria do lar, os companheiros na velhice e os continuadores do amor que existe entre vocês. Sejam felizes.

Com o carinho e a bên-ção do Pe. Caetano.

Homilia proferida pelo Padre Heládio Rodriguez no dia 17 de setembro de 2006, 24º domingo do Tempo Co-mum, para a comunidade do Carmelo São José e da Virgem Mãe de Deus.

A) Introdução: Trata-se do fi m do ministério de Jesus na Galiléia, de Mc 8,27 até Mc 10,52 e o início da pregação a respeito do aspecto doloroso do seu messianismo de Servo de Javé Sofredor, isto é, o do-lorosíssimo padecimento do Senhor no Calvário, depois de descer do Monte Tabor, a que se refere MC 9,7.

A confissão de Pedro, em Marcos, assinala uma virada im-portante na vida pública de Je-sus. A profi ssão de fé messiânica do chefe dos apóstolos, integrada pela voz do Pai no Monte Tabor (Mc 9,7), é o ponto de chegada da revelação messiânica de Je-sus, como é também o ponto de partida de uma outra revelação que é o messianismo sofredor. Nesta parte fi nal do capítulo 10, que principia com a confi ssão de Pedro e se encerra com a cura do cego de Jericó (10,46-52), a parte narrativa tem menos extensão que a parte didática. Também o número dos milagres, tão abundantes até agora, torna-se notavelmente reduzido. Essa mudança parece que se deve principalmente ao fato de que o Mestre, considerando como concluído o seu diálogo com as multidões da Galiléia, dedi-ca-se agora com uma atenção bem maior à FORMAÇÃO DE SEUS DISCÍPULOS. É que o povo menos afeiçoado a Jesus e menos dócil à sua Palavra, não teria acolhido favoravelmente esta manifestação da missão do Messias e não teria tardado a manifestar sua decepção (Jo 12,34), que se haveria de trans-formar bem depressa em aberta hostilidade. Em conexão com a revelação de sua missão doloro-sa, o Mestre conscientiza os seus seguidores, particularmente os discípulos e os DOZE – agora chamados de seus amigos, para o dever de segui-lo no caminho da renúncia total (Mc 8,34-38; 10,17-30), estar prontos a ser-vir a todos, especialmente os mais pequeninos (Mc 9,33-37; 16,13-16) e dispostos a sacrifi car inclusive a própria vida pelos outros (Mc 8,34-38; 10,30-45). Tudo isso constitui como que o documento identifi cador do “SE-GUIMENTO DE CRISTO” e está em consonância com a revelação do assim chamado messianismo doloroso que vai encontrar na

cruz do calvário a sua mais ALTA E SUBLIME EXPRESSÃO.

B)1ª Leitura (Is 50,5-9) Apresentei as costas àque-les que me batiam.

O “Servo do Senhor” é des-prezado e perseguido por todos. No cumprimento da sua missão, Ele se sujeita às humilhações e ao sofrimento, mantendo sem-pre uma firmeza inabalável e uma serena e alegre confi ança em Deus. Esta misteriosa fi gura, que aparece com muita freqüê n-cia no livro de Isaías, anuncia Jesus Cristo na sua Paixão, abandonado pelos discípulos e pelas multidões, mas sempre fiel à sua missão redentora, consciente como estava de que a salvação passa pela cruz. É este um dos belos poemas do “SERVO DE YAHWEH” (Servo do Senhor) na segunda parte de Isaías, onde o profeta fala da restauração após o exílio da Ba-bilônia, na qual o amor de Deus se manifesta de vários modos. A redenção, que é o resgate do povo eleito para além da salva-ção do exílio, anuncia a Grande Salvação trazida pelo Messias Sofredor na Cruz.

C) 2ª Leitura: São Tiago 2, 14-18 - Uma fé sem obras é sempre uma fé morta!

Ter fé ou seja crer, não é apenas nem principalmente ad-mitir um determinado Credo. É, essencialmente, estar em atitude de acolhimento à inspiração e graças de Deus. É ainda aceitar o compromisso vital da própria fé que não é outro senão o da COR-RESPONDÊNCIA AO AMOR DE DEUS, emanando daí o amor ao próximo realizado e vivido em obras. “Assim como o corpo sem alma é um corpo morto, assim a fé sem obras é uma fé morta”.

A rotina de nossos hábitos religiosos, diz o cônego Neves, é uma tentação sempre cons-tante... as pessoas “se dizem católicas” e pronto, e depois se despreocupam com as obras de Fé de que nos fala São Paulo aos Efésios 2,8-10. Trata-se de cris-tãos pela metade... e acabam não servindo verdadeiramente o Se-nhor... e as suas vidas se tornam de fato... vazias de Deus...

D) EVANGELHO: são Marcos 8, 27-35 “Tu és o Messias” diz Pedro... mas “O Filho do Homem tem que sofrer muito”, acrescenta Jesus contrapondo.

Jesus apresenta-se pela pri-meira vez aos seus discípulos como “O MESSIAS SOFREDOR” que vai morrer pela total liber-tação e salvação do povo. Essa concepção do Messias sofredor não é conhecida deles. Não era isso o que eles esperavam. Como

todo o povo, os discípulos espe-ravam o libertador que livrasse o povo do jugo romano e o fi zesse dominador de todas as nações... Ele se opõe, portanto, às pala-vras confidenciais de Jesus a respeito de seus sofrimentos. O senhor, no entanto, acrescen-ta, contrapondo: “Aquele que quiser ser meu discípulo, tem necessidade de seguir-me até a cruz”, incisivamente!

Trata-se de uma ação em três momentos: 1- “negar-se a si mes-mo”. 2- “tomar a própria cruz” 3- e assim seguir Jesus se quiser ser discípulo do Senhor! Vê-se que isso é uma ordem que aconteceu no passado, mas que permanece como um “imperativo”, enquanto escolha de vida: tomar a sua cruz e depois segui-lo!

E) CONCLUSÃO – As duas reações contraditórias de Pedro, que são o tema apontado pelo diretório litúrgico para esta celebração, levam Jesus a deci-dir-se por uma dedicação maior e quase exclusiva na formação de seus apóstolos e discípulos (Mc 8,29 e 8,32b)

Jesus quer preparar os seus para a aceitação do sofrimento e da cruz. Pedro aceita que Jesus é o Cristo, fi lho de Deus vivo cla-ramente e Jesus o louva por isso, mas ele não tem ainda condição para aceitar a cruz e procura re-preeder ao Senhor... “nem Pedro, nem eu, nem tu, nem ninguém teríamos feito um homem que, depois de uma breve infância e uma explosiva juventude, inicia um caminho mais ou menos rá-pido, porém sempre irreversível em direção à velhice, à debilidade e à morte. Todos nós gostaríamos de um ser humano que se desen-volvesse sem parar até chegar a ser como Deus...”.

Mas Deus tem um outro con-ceito de desenvolvimento e de progresso humano. É aquele que Ele nos aponta, mostrando-nos a natureza do grão de trigo que morre antes de se tornar colheita esplendorosa! Ou o inverno que parece matar a vida do campo enquanto as plantas aprofun-dam fi rmemente suas raízes para enfrentar as difi culdades de sua vida futura!

Jesus diz que aquele que se empenha em salvar a sua vida, perde-a! Mas o que está disposto a dar a sua vida, salva-a! Por isso é tão necessário que aquele que crê, fustigado por vezes pelos ventos da dúvida e do desânimo, possa ter, cada domingo, a opor-tunidade de participar do Misté-rio Eucarístico, para ter condição de comungar e encher-se de força para carregar as cruzes da vida! Decididamente! Amém.

Formação de secretários

Dia 10 de outubro, às 14h - Encontro de formação para secretários e secretá-rias paroquiais e diocesa-nos, no Centro Diocesano de Pastoral.

Tema: Matrimônio.Orientador: Padre Cae-

tano Rizzi, vigário judicial da Diocese de Santos.

Malaquias: Fé e solidariedade na prática religiosa

De acordo com a seqü-ência que encontramos na Bíblia, o livro do profeta Ma-laquias é o último do Antigo Testamento.

Entretanto não foi o úl-timo livro a ser escrito. O livro de Malaquias abrange o início da caminhada do povo após o retorno do exílio da Babilônia e o estabeleci-mento na terra de origem. Os que haviam retornado para Judá estavam tentando reconstruir a própria vida. Vale a pena retomarmos as profecias de Ageu e Zacarias para compreendermos me-lhor este período.

Na época de Malaquias o templo já havia sido inaugu-rado e estava funcionando novamente. Entretanto, cin-qüenta anos depois a apatia e o desleixo haviam tomado conta da comunidade judai-

ca e a fé dá lugar a um culto formalista e sem vida. Nesse período surge um profeta que vem mostrar que a submissão a um frio código de leis não tem sentido.

Malaquias procura mos-trar que Deus ama como um pai e exige do seu povo, espe-cialmente dos sacerdotes do Templo, uma resposta a altu-ra, bem como um comporta-mento que evidencie o amor e o respeito (1,6). Tal resposta não deve ser da boca pra fora, mas deve vir acompanhada de uma prática, isto é, uma liturgia celebrada com o coração e a vida (1,6-2,9; 3,6-12), uma vida matrimonial

responsável (2,10-16) e um relacionamento social fun-damentado na justiça (3,4-5). O livro apresenta um estilo literário curioso em pergun-tas e respostas que obriga os ouvintes a reverem sua fé e lutarem contra a hipocrisia de uma religião distante da prática da justiça.

Há também referência, no livro de Malaquias, de um misterioso mensageiro que os evangelistas enxergaram como sendo João Batista, o precursor de Jesus (Mt 11,10; Lc 7,27; Mc 1,2). Já no fi m do livro, o profeta recorda que Deus não se esquece dos justos, ou seja, daqueles que se empenham em fazer a vontade de Deus, levando adiante seu projeto. A vitória fi nal será dos justos e não dos ímpios! (3,13-21).

Querido leitor, com este breve comentário chegamos ao fi nal da primeira parte das refl exões bíblicas fechando o Antigo Testamento.

Espero que este instru-mento tenha sido útil para você e seu grupo no conheci-mento da Palavra de Deus.

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DiocesanasOutubro/2006 Presença Diocesana5

CÚRIA DIOCESANA - Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 CEP – 11015-200 - Santos - SP -Telefone: (13)3228-8888

[email protected]

Bispo Diocesano: D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ª e 6ª-feira - 15 às 17h30 - Agendar horário

Vigário Geral: Pe. Antonio Baldan Casal

Horario: 6ª-feira - 14 às 16hChanceler do Bispado:

Diác. José Marques do Amaral Guerra - 3ªs e 6ªs - 14h30 às 16h30

Vigário Judicial: Pe. Caetano Rizzi

Horário: 3ª e 6ª - 14h às 16hArquivo Diocesano:

Rosa Maria da Silva Santos Caldase-mail: arquivodiocesano @gmail.com2ª a 6ª - das 8h30 às 12h; 14h às 18h

Ecônomo Diocesano:Pe. Claudenil Moraes da Silva4ª-feira - das 15h às 17h

Coordenador Diocesano de Pastoral: Pe. Carlos de Miranda Alves - Horá-rio: 3ª e 6ª - 14h30 às 16h30

Coordenador Diocesano das Pastorais Sociais: Pe. Veldeci João dos Santos - 3ª - 14h30 às 16h30

Horário de atendimento da Cúria:De 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12 horas;

e das 14 às 18h.Centro Diocesano de

Pastoral Pe. Lúcio Floro:Horário: De 2ª a 6ª, das 8h30 às12 horas; das 14h às 18h. Telefax: (13)3224-3170/3228-8882

Assessoria de Comunicação: De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18 horas. Telefone: (13)3228-8881 Fax: (13) 3221-2964

Cúria DiocesanaATENDIMENTO

Novos e-mails da Cúria [email protected]@[email protected]@curiadesantos.com.br

CALENDÁRIO DIOCESANO Outubro

MÊS MISSIONÁRIO

Agentes participam de encontro de animaçãoChico Surian

Espírito missionário nasce na infânciaFotos IAM

01 – Eleições – 1º turno - 8h às 17h01 – Festa de Santa Teresinha – Con-vento N.S. do Carmo – Santos01 – 6º Aniversário de Canonização de Sta. Josephina Bakhita – Catedral02 – Confissão da Região Past. Centro 2 – N.S. Aparecida – 20h02 – Reunião da Executiva do CODILEI02 – Reunião da Cáritas – Sede – 19h03 – Reunião do Conselho Regional – Centro 1 – Seminário Diocesano03 – Reunião da CODIEF – CDP – 15h03 – Pastoral Carcerária – Itanhaém03 – Reunião Past. da Criança – Sede04 – Reunião dos Coordenadores Paroquiais de Catequese – Regiões04 – Reunião e Curso da Pastoral da Saúde – Igreja Santa Cruz04 – Festa de S. Francisco de Assis – Par. S. Francisco de Assis (CB), San-tuário do Valongo e Basílica do Embaré (Santos)05 – Festa de São Benedito – Paróquia São Benedito05 – Reunião CODICOM – CDP– 19h3005 – Reunião COMIDI – CDP – 20h07 – Festa de N.S. do Rosário – Padro-eira da Diocese – Catedral – 9h3007 – Formação Pastoral Familiar07 – Reunião Past. Sociais CDP – 9h08 – Dia do Nascituro08 – Festa de N. Sra. de Nazaré – Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia – 9h3009 – Reunião IAM – Sagrado – 19h3010 - Formação para Secretários - CDP-14h11 – Reunião do CEIA – CDP – 19h3012 – Festa de Nossa Senhora Aparecida – Paróquias Nossa Senhora Aparecida – Santos, São Vicente e Mongaguá12 – Início da 6ª Campanha “faça uma Criança Feliz neste Natal”13 – Reunião do Conselho Presbiteral – Residência Sacerdotal – 9h13 – Reunião do CAE – Res. Sacerd. – 20h14 – Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral – UNISANTOS – 9h

14 – Reunião Mov. Schoenstatt – CDP – 14h14 – Reunião CRB – Col. Stella Maris15 – Missa com os professores da Pastoral da Educação – S. Judas Tadeu – Jd. Casqueiro - CB.16 – Festa de Santa Edwiges – Capela Santa Edwiges – Santos16 – Reunião Cáritas – Sede – 19h16 – Reunião Pastoral Familiar – CDP – 20h16 a 21 – CELAM 16 a 20 – Semana Diocesana de Litur-gia – Colégio Stella Maris – 19h18 – Reunião AEC – Colégio Marista – 15h18 – Reunião do CEIA – CDP – 19h3020 - Missa - Mov. Schoenstatt - Guarujá20 – Festa S. Margarida Maria – Santos20 a 22 – Encontro Matrimonial – CEFAS20 a 22 – Assembléia das Igrejas – Itaici-SP21 – Reunião da PV – Pompéia21 – Reunião - CODIEF – SV – 14h3021- Reunião vicentinos – Sede – 15h23 a 25 – Jornada Missionária Diocesana – Colégio Stella Maris – 20h25 – Reunião do CEIA – CDP – 19h3026 – JEP com o Clero e Religiosos(as) CEFAS – 8h; JEP com os Leigos – Colé-gio Stella Maris – 20h27 – Reunião do Conselho Regional Cubatão – São Francisco de Assis27 – Confissão Região C2 – S. Judas Tadeu – 20h27 – Escola Catequética – Paróquia Sagrado Coração de Jesus – 19h3027 – Reunião Com. Secretários – CDP – 19h28 – Audição Anual do COPINHAS – Paróquia Senhor dos Passos28 – Festa de São Judas Tadeu – Par.São Judas Tadeu – Santos e Cubatão28 – Missa de dedicação da Paróquia N.S. Rosário de Pompéia – 19h - Santos29 – Eleições – 2º Turno 29 – Missa em Ação de Graças pelos 50 anos da Cáritas Diocesana – Paróquia São Judas Tadeu – Santos – 18h30 – Festa de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia – Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia – Santos

Cento e cincoenta agentes dos Conselhos Missioná-

rios Paroquiais (COMIPAS) das nove cidades que fazem parte da Diocese de Santos participaram do Encontro de Animação Missionária, no dia 17 de setembro, no CAMP de Cubatão. O en-contro foi assessorado pelo padre Jaime Carlos Patias, missionário da Consolata, de S. Paulo. Também estiveram presentes, padre Valdeci João dos Santos, da paróquia N. Sra. da Lapa, que ofereceu o almoço aos participantes; padre Eniroque Ballerini, co-ordenador da Região Cuba-tão; padre Élcio Antonio Ramos, assessor eclesiás-tico do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano ); e os missionários xaverianos padre Claudio Marinoni, falando sobre as celebrações dos 500 anos de nascimento do padroeiro das missões, S. Francisco Xavier.

Segundo a coordenadora do Comidi, Maria Salete dos Santos, o “objetivo des-ses encontros é animar os comidis a organizarem as celebrações do Mês Missio-nário. Além disso, nos aju-dou a aprofundar o sentido da V Conferência, a partir da explicação do tema. Sem dúvida, fomos desafiados a organizar a articulação missionária na Diocese, mas, para isso, é preciso que os comipas estejam organizados e fortalecidos nas próprias paróquias. Se a base for missionária, com certeza, toda a Igreja o será”. De acordo com a coordena-dora, a reorganização dos Comipas será a principal

meta do Comidi para o ano que vem.

MISSIONÁRIOS

Padre Jaime Patias abor-dou a questão da missão, a partir do tema da V Conferên-cia, “Discípulos e Missionários de Jesus Cristo para que Nele nossos povos tenham vida. Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Falando sobre a origem da missão de Jesus, de onde nasce a missão de todo batizado, padre Jaime explicou que “ao iniciar sua missão, Jesus, após receber o Espírito Santo, revela um Deus cheio de compaixão e de misericórdia, que ama e cuida com ternura do seu povo. Isso vai indicar o modo de Jesus agir: ele terá um cuidado especial com a promoção da vida, bem precioso aos olhos do Pai. A origem da missão de Jesus, seu envio ao mundo é para a construção do Reino

da Vida”.A partir dessa perspecti-

va, padre Jaime falou sobre o significado do tema da V Conferência: “Enquanto batizados, somos uma co-munidade de vocacionados para a missão. A mesma de Jesus. A comunidade de vocacionados que viveu a experiência de estar com Jesus, sabe que não pode guardar essa experiência para si. Tem de sair pelo mundo, fazendo de todos os povos discípulos do mesmo Mestre, Jesus. A Igreja de hoje precisa deixar de ser estática, para converter-se em Igreja peregrina e evan-gelizadora, com seu povo também peregrino, dando testemunho como cristãos, nestes tempos de grandes mudanças e desafi os impos-tos pela globalização”.

Nesse contexto, padre Jaime destacou o que consi-

dera como a “metáfora per-feita para a missão no século XXI: reconciliação. A nossa missão, como cristãos, deve ser uma tarefa de devolver a dignidade humama e curar uma sociedade fragmentada, destruída pela exclusão, in-tolerância, lucro desmedido e perda das identidades”.

CONFERÊNCIAS

Padre Jaime fez uma breve retrospectiva das con-ferências episcopais já rea-lizadas na América Latina, destacando o tema e as principais opções de cada uma: Rio de Janeiro (1955), Medellin (Colômbia, 1968), Puebla (México, 1979), San-to Domingo (República Do-minicana, 1992). Para a Conferência de Aparecida, os bispos propõem que “a Igreja retome a caminha-da pastoral, recupere sua identidade diante dos novos desafi os apresentados pelas profundas transformações que estão ocorrendo no Continente”.

PROPOSTAS

Em relação ao trabalho da animação missionária na Diocese, foram apresentadas as seguintes propostas:

- Projeto Missionário, já entregue ao Conselho Diocesano de Pastoral, a ser desenvolvido na Diocese.

- Semana Missionária na Região de Cubatão, por ocasião dos 70 anos da pa-róquia Nossa Sra. da Lapa, em 2007.

- A reorganização/revita-lização/implantação de todos os comipas nas paróquias e dos grupos de animação mis-sionária (comunidades).

“Oi, Tia Creuzinha, sou aluno da Catequese e pre-tendo ajudar as crianças e pessoas necessitadas”, “Fi-quei feliz de saber que no Guarujá existe alguém a ponto de fazer uma missão tão grandiosa. Desejo que essa missão seja um sucesso. Paz e carinho”. Estas são al-gumas das mensagens dos 17 catequistas da Paróquia N.S. de Fátima, no Guarujá. Com idade entre 10 e 14 anos, as crianças e adolescentes en-viaram as cartas para parabe-nizar o importante trabalho da equipe e da assessora da Infância e Adolescência Mis-sionária (IAM) Diocesana, Maria Creuza Souza.

No próximo dia 24 será celebrado o Dia das Mis-sões, com o propósito de animar e ajudar os cristãos a refl etirem sobre a missão da Igreja. E de modo particu-lar, a missão que é realizada pelas crianças e adolescentes da IAM, cujo lema é “crian-ça evangelizando criança”. Hoje, o movimento atende 500 crianças e adolescentes em Cubatão, Guarujá, Ita-nhaém, Peruíbe, Praia Gran-de, Santos e São Vicente.

De acordo com Creuza, mais conhecida como Tia Creuzinha, cada região de-senvolve um trabalho espe-cífi co. Em nível diocesano, a equipe possui quatro asses-soras. Dentre os objetivos da IAM está o árduo empenho em salvar as crianças da morte e da miséria.

PROJETOS

No Guarujá, Tia Creu-zinha coordena a IAM da Capela São Lucas (Paróquia N. Sra. de Fátima). Lá, par-ticipam mais de 30 crianças, organizadas em três grupos que se reúnem uma vez por semana para participar dos encontros de formação.

Na primeira turma há crianças de seis e sete anos de idade, que desenvolvem atidades lúdicas, momentos de oração e iniciação aos ob-jetivos da IAM. Já na segun-da e terceira turmas, de oito a quatorze anos, as crianças e adolescentes aprendem também a metodologia da di-retriz missionária, estudada durante quatro semanas.

A primeira semana é so-

Novos párocos para a DioceseCHANCELARIA

- Padre Wilhelm dos Santos Barbosa foi empossado como pároco da Paróquia São Pedro “O Pescador”, em São Vicente, no dia 1º de outubro de 2006, em missa presidida por Dom Jacyr Francisco Braido, bispo dio-cesano de Santos.

- Padre Luís Gonzaga Bolinelli, da Congregação dos Padres Doutrinários, será empossado como pároco da Paróquia São João Batista, em Bertioga, no dia 14 de outubro, às 19h, em missa presidida por Dom Jacyr Francisco Braido. Também participa da celebração, o provincial dos Padres Doutrinários, Padre Sandro Luíz Degaraes.

bre a Realidade Missionária; a segunda, Espiritualida-de Missionária; a terceira, Compromisso Missionário, e a última (no caso da Capela São Lucas), foi substituída pelo projeto Atitude Missio-nária. “Com esse projeto as crianças têm aulas de dança, culinária, música e teatro. E há o Toque de Alegria, com os contadores de histórias”, explicou Creuzinha.

A idéia de implantar esse projeto na IAM partiu da assessora, a partir da expe-riência no Oratório Festivo de Dom Bosco, na Paróquia N. Sra. de Fátima. Nesse projeto, também se buscava educar e evangelizar as crian-ças por meio de brincadeiras. “Dom Bosco foi quem me ins-pirou para realizar atividades junto às crianças e levar um novo projeto à Infância Mis-sionária”.

Outra missão da IAM é trabalhar junto à Catequese para que as crianças e ado-lescentes tenham uma moti-

vação maior para continuar na comunidade. Já os jovens que deixam a IAM podem se tornar assessores e fi cam responsáveis pelo grupo de crianças. Com isso, contri-buem no aprendizado delas e mostram o valor da vida humana.

A família tem um papel importante na IAM porque participa das atividades com os fi lhos, troca experiências e estimula as crianças a te-rem compromisso com os encontros.

SOBRE A IAM

A Infância Missionária é uma obra ligada ao Papa, fundada pelo bispo D. Carlos de Forbin-Janson, na França em 1843. Notícias como a dura realidade das crianças (abandono e mortalidade) despertaram o desejo do bispo de salvar vidas dos inocentes. Então, com o obje-tivo de batizá-las e educá-las como cristãs, D. Carlos teve a idéia de convocar crianças para enfrentarem o desafi o

de ajudar as outras crianças necessitadas.

No Brasil, a obra mis-sionária chegou em 1858 para prestar socorros ma-teriais, morais e religiosos aos necessitados. Os grupos da IAM são formados por crianças e adolescentes de sete aos quatorze anos que realizam trabalhos nas esco-las, comunidades, creches e entidades.

Além disso, cada grupo escolhe uma criança ou ado-lescente para se tornar coor-denador. Ele atuará junto ao Assessor que orienta e motiva o espírito missionário dos participantes. Uma das mis-sões para as crianças e adoles-centes é visitar as famílias das comunidades para a oração do Terço das Cinco Cores (o terço missionário, no qual cada cor representa um con-tinente). O verde representa o continente Africano; o ver-melho, a América; o branco, a Europa; o azul, a Oceania; e o amarelo, a Ásia.

Celebram aniversário de nascimento e ordenação,

em outubro, os seguintes sacerdotes e diáconos:

Nascimento 1 - Pe. Gonçalo João

Domingos

8 - Frei João Antunes Filho,

13 - Pe. Baltazar Vicente Benito

14 - Frei Haroldo J. Benetti,

28 - Diác. Valdeni Fran-cisco de Jesus

Ordenação7- Diácónos:

Antônio José dos Santos

Antônio T. da Silva

Arnaldo Esaú dos Santos

Arthur de Castro Jordão

Genivaldo Maciel Ferreira

José Carlos da Silva

José Marques Guerra

José Pascon Rocha

Manoel Simplício dos Santos

Osvaldo de Agrela

Reinaldo Flor de Souza

Valdeni Francisco de Jesus

8- Pe. Jean-Claude Pierre Griveau

10- Ord. Sacerdotal Dom David Picão

14- Pe. Cláudio Schererda Silva

26- Pe. André Ludwik Marzalek

28- Pe. Luiz Carlos Passos

28- Pe. Valdeci J. dos Santos

Crianças e adolescentes dos vários grupos da IAM da Diocese, em diversas atividades: celebrações, formação e encontros de confraterni-zação.

Pe. Jaime: “Missão de Jesus é construir o reino da vida”

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Outubro/2006Presença Diocesana6 Geral

ACONTECEU

Jacyr lembrou várias ques-tões que precisam de uma maior atenção dos cristãos. Dentre elas a V Conferência da América Latina e do Cari-be (que acontecerá em maio de 2007, em Aparecida-SP), a questão política, a questão da

segurança pública, situação da juventude e a superação da exclusão e da desigualda-de social. “Maria, que esteve em todos os momentos da vida de Jesus, prestou assis-tência à Igreja nascente, é aquela que nos ensina a ser

HOMENAGEM

Fiéis demonstram devoção a N.S. do Monte Serrat Chico Surian

Cerca de 100 mil fiéis ma-nifestaram sua devoção a Nossa Senhora do Monte Serrat, nos dias da festa da Padroeira de Santos, de 26 de agosto a 8 de setembro pas-sado. Os festejos começaram com a descida da imagem da Padroeira, levada em procis-são até a Catedral, onde foi recepcionada com a missa presidida por Dom Jacyr Francisco Braido, bispo dio-cesano. Nas semanas seguin-tes, uma série de celebrações, oração do Terço e Novena, com a colaboração de pasto-rais, movimentos, associações e paróquias da Cidade, abri-lhantaram a festa.

CONSAGRAÇÃO DA CIDADE

No dia 8, dia da Padroeira, desde muito cedo, a Catedral e o Santuário já estavam repletos de devotos de todas as idades que foram agradecer, pedir e louvar a Nossa Senhora. O dia ensolarado contribuiu para a celebração da missa campal, às 9h30, presidida por Dom Jacyr, com a presença de pa-dres, diáconos e seminaristas da Diocese. Também participa-ram da celebração, autoridades municipais do Executivo, Le-gislativo e Judiciário.

Um grande esquema de segurança e de saúde foi mon-tado para garantir a parti-cipação dos fiéis. Uma das preocupações era a subida dos fiéis pelos 415 degraus da escadaria que dá acesso ao Santuário. Em toda a exten-são foram montados postos de atendimento médico, mas nenhuma ocorrência grave foi constatada.

Durante a homilia, Dom

discípulos e missionários de Jesus Cristo. Com ela, deve-mos aprender a ser Igreja, sendo assíduos na oração e testemunhando o projeto de vida de Jesus. É a esse pro-jeto que devemos dar mais atenção, já que são tantas as situações que ameaçam a vida”, alertou.

Após a missa campal, a imagem da Padroeira foi le-vada ao Paço Municipal, onde o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, e Dom Jacyr, fizeram a leitura do ato de renovação da consagração da Cidade a Nossa Senhora. A cerimônia foi prestigiada por autoridades e milhares de fiéis. Na continuidade da celebração, a imagem foi levada de volta ao Santuário, no alto do Monte Serrat, onde foi recebida por milhares de fiéis, que acompanharam a procissão.

GRITO DOS EXCLUÍDOS

No dia 7, Dia da Indepen-dência do Brasil, a Diocese também celebrou o Grito dos Excluídos. Às 12 horas, Dom Jacyr presidiu a missa que reuniu os agentes das pasto-rais e movimentos sociais da Diocese.

Às 15 horas, houve a cami-nhada dos excluídos, com iní-cio na igreja Nossa Senhora da Esperança, no bairro Qua-rentenário, em São Vicente, um dos bairros mais pobres da Cidade.

A caminhada percorreu as principais ruas, encerrando com a celebração ecumêni-ca, coordenada pela Irmã Maria Dolores Junqueira e Frei Guilherme Sônego, OFMCap.

Depois de uma estada de quatro anos à frente da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, no Morro São Bento, em Santos, Dom Luiz Pedro Soares, sacerdote da Ordem de São Bento, retorna à vida monástica, no convento beneditino de Olinda-PE.

A missa de despedida, no dia 6 de setembro, foi preparada com muito ca-rinho pelos paroquianos, que fizeram questão de manifestar o grande apreço pelo sacerdote, ressaltan-do, sobretudo, sua capaci-dade de ouvir, aconselhar e orientar os fiéis. Diversas pessoas deram testemu-nho de como voltaram a participar da comunidade a partir da catequese feita por Dom Luiz.

Crianças, jovens e de-

mais membros também manifestaram sentimen-tos de gratidão pelo tra-balho realizado por ele na comunidade, desejando que possa cumprir com alegria sua nova missão.

Durante a homilia, Dom Luiz relembrou a caminhada feita e os laços criados. “Eu vou, mas a Igreja de Jesus Cristo con-tinua, a missão de cada um de vocês deve conti-nuar. É no seguimento de Jesus que temos de conduzir nosso compor-tamento, dando testemu-nho sempre do amor de Deus”, lembrou.

Padre José Paulo, coordenador da Região Pastoral Centro 1, da qual a Assunção faz parte, as-sume a comunidade até final do ano.

Dom Luiz Pedro é transferido

Chico Surian

Chico Surian

Irmãs Catequistas do Sagrado Coração partem para missão em outras terras

Diocese recupera imagem de Santa LuziaARTE SACRA

Jaime Calixto - Arquiteto da Cúria Diocesana de Santos

As imagens sacras, princi-palmente as históricas,

possuem um valor inestimá-vel, não só por apresentarem qualidade artística e valor histórico, mas também por seu valor sentimental como peça de devoção que carre-ga as “marcas do tempo” e mantém viva a memória das pessoas. Mas também apre-sentam um alto valor econô-mico e, por isto, são alvo de quadrilhas bem organizadas, especializadas na prática de furtos a obras de arte, prin-cipalmente as sacras. Estas quadrilhas possuem redes bem montadas, executam furtos por encomenda, com receptadores com grande conhecimento de arte e res-tauro, formado por colecio-nadores particulares, que não se importam de participar do mercado ilegal de obtenção de obras de arte. Devido a está rede bem organizada e obscura, e do alto poder econômico dos comprado-res, a possibilidades de uma imagem sacra retornar a seu lugar de origem é remota.

No ano de 2001, foi furta-da da Igreja Matriz de Santa-na, situada em Itanhaém, a imagem sacra de Santa Luzia, datada do século XVII, feita em terracota policromada, possuindo grande devoção e beleza plástica.

Mas graças ao Sr. Francisco Vasquez Carballa, historiador e fervoroso devoto, a imagem foi recuperada, pois este a re-conheceu em uma campanha vinculada no site do Instituto Estadual de Patrimônio Histó-rico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA, e ajudou na compro-vação da origem da imagem, devido a fotos e desenhos que possuía da mesma.

“Isso me deixa feliz, pois sempre tive veneração por Santa Luzia, inclusive meu catecismo foi feito diante de sua presença e nossa cate-quista muitas vezes a usava como exemplo para nós, isso foi na Igreja de Santa Eulá-lia de DENA (Pontevedra), sendo ela a co-padroeira do povoado onde eu vivi muitos anos e ali, ainda estão meus familiares da Espanha”, co-menta o professor.

Em 2002, um lote grande

de imagens sacras roubadas foi apreendido pela Polícia Federal de Minas Gerais, em um atelier particular de restauração, situ-ado na capital São Paulo. Esta apreensão foi resultado de uma investigação de dois anos, de uma quadrilha especializada em roubos de obras de arte que atuava em Minas Gerais e em outros estados.

Este lote de peças sacras foi encaminhado ao Instituto Estadual de Patrimônio His-tórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, que seria seu fiel depositário, até que os verdadeiros donos fossem encontrados.

Felizmente, dentre o lote

de peças sacras apreendidas, estava nossa Santa Luzia, que aparentemente “ansiava” seu pronto retorno à casa.

Com a identificação feita pelo Sr. Carballa no ano de 2005, os trâmites legais necessários foram tomados pela Mitra Diocesana de Santos, para que em 31 de agosto de 2006, por decisão da Excelentíssima Juíza da Justiça Federal de 1º. Grau da Seção Judiciária de Minas Gerais, Dra. Adriane Luísa Vieira Trindade, baseada no parecer positivo de retorno da imagem apresentado pelo IEPHA, a imagem de Santa Luzia fosse recuperada e res-

tituída à Diocese de Santos.Até que os procedimentos

legais tenham fim, a imagem deverá ficar sob guarda da Mitra Diocesana de Santos, para depois retornar a sua paróquia de origem.

Solicitamos que todos que possuem fotos, desenhos ou relatos de imagens ou peças sacras que desapare-ceram de nossas paróquias, entrem em contato com a Mi-tra Diocesana de Santos, para que os devidos procedimentos de busca destas peças sejam efetuados o mais prontamen-te possível, ajudando, assim, a resgatar nossa memória sentimental e cultural.

Fotos: Jaime Calixto

“Vou levar um pedaço do Brasil no coração. Esse pedaço se chama Santos e Morro do São Bento”. Assim começa a entrevista com as irmãs Olga Troiano e Rosemere Carneiro da Silva, da Congregação das Catequistas do Sagrado Coração, que, depois de 27 anos de trabalho em Santos, seguem para nova missão.

Irmã Olga nasceu no Sul da Itália, perto de Nápoles. “O meu sonho era conhecer o Brasil. Quando me informaram, na Congregação, de que eu fora escolhida para vir para cá, não manifestei a minha alegria porque tive medo de que não me deixassem vir”, conta. “No dia 7 de outubro de 1979, o primeiro grupo de irmãs foi hospedado no Mostei-ro do São Bento. Cheguei em 1984 ”.

Em 1987, retornou à Itália, de onde seguiu para Manila, na Filipinas, traba-lhando durante quatro anos na formação vocacional. Depois, foi transferida para Índia. Seis anos depois, vol-tou para a Itália, onde lecio-nou durante um ano e meio. Voltou ao Brasil depois de 14 anos, vindo morar nova-mente em Santos.

Irmã Rosemere, mais conhecida como Irmã Rose, nasceu em 1º de abril em 1976. Aos 12 anos, mudou-se para San-tos com o pai, que veio em busca de melhores condi-ções de vida. Alagoana, Rose começou a trabalhar como babá, para ajudar a família. Trabalhava e estudava, à noite, nas Irmãs Imaculadas. Por es-tudar em colégio católico, admirava o trabalho e a

dedicação das religiosas. Participava dos retiros vocacionais, até que, aos 15 anos, decidiu tornar-se freira. No dia 14 de setembro de 1981, entrou para o convento no Mos-teiro de São Bento. Três anos depois, foi para Itá-lia terminar a formação religiosa, retornando ao Brasil em 87. “Em 1991, mudei para Caraguata-tuba, pois lá existe outra casa das Irmãs Catequis-tas, onde trabalhei junto às família”. Voltou para Santos, em 97, trabalhan-do com os moradores do Morro do São Bento.

No final de setembro, Irmã Olga retornou para as Filipinas e Irmã Rose para Caraguatatuba.

AGRADECIMENTO

“Através do jornal Presença Diocesana, queremos deixar nossa mensagem de despedida ao povo da Diocese de Santos, agradecendo a Deus e a nossa Mãe, Ma-ria, por todas as graças que recebemos nestas terras. Queremos agra-decer todo o carinho, a amizade e apoio que sem-pre recebemos do Clero, dos demais religiosos e de todos os leigos com quem trabalhamos e com quem convivemos nesses anos todos. Que Deus os abençoe e que cada um possa ser feliz, respon-dendo “sim” ao chamado que Deus nos faz a cada dia. Rezem por nós. Nós também rezaremos por vocês.

Com carinho, Irmã Olga e Irmã Rose. Santos, 26/9/06”.

Visão geral da imagemde Santa Luzia,

de Itanhaém, data-da do século XVII, feita em terracota

policromada, expressão de rara beleza.

N. Senhora continua atraindo milhares de fiéis todos os anos

‘Grito dos Excluídos’ é um alerta sobre a desigualdade social

Irmã Olga (esquerda) e Ir. Rose: novos desafios

Dom Luiz voltou para sua comunidade em Olinda-PE

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GeralOutubro/2006 Presença Diocesana 7

Igreja da Pompéia celebra 80 anosHISTÓRIA

PASCOM

ACONTECE

V ´Bate-lata´ da Beato Anchieta

Coroinhas exibem, orgulhosos, as novas túnicas

Antonio Nogueira

No próximo dia 15 de outu-bro, as crianças da paróquia Bea-to José de Anchieta, no Humaitá, em São Vicente, promovem a 5ª edição do Bate Lata, caminhada de evangelização pelas ruas do bairro. O evento começa às 8 da manhã, com a missa na Capela Santíssima Trindade, de onde sai a caminhada em direção à Matriz. No final, as crianças participam da confraternização

pelo Dia das Crianças.A comunidade está aceitando

doação de alimentos e brinque-dos para a festa. O telefone da paróquia é (13) 3406-2396.

Durante a celebração, no dia 28 de agosto passado, os coroi-nhas da paróquia apresentaram, orgulhosos, as novas túnicas vermelhas, que usam durante o serviço ao altar. Presente da comunidade.

Sacerdotes e diáconos realizam retiro em ItaiciComo já é tradicional na

Diocese de Santos, sacerdo-tes e diáconos participaram do Retiro Anual do Clero, de 18 a 22 de setembro, em Itai-ci-SP. O retiro foi orientado pelo sacerdote jesuíta, padre Álvaro Barreiro, especialista em eclesiologia, coordenador do Centro de Espiritualidade Inaciana e da comunidade local dos padres Jesuítas. Também esteve participando do retiro, Dom Jacyr Francis-co Braido, bispo diocesano de Santos.

O pregador apresentou o tema “como Jesus vê e olha e como é visto e olhado no evangelho de João” a par-tir de subtemas: a vocação dos primeiros discípulos, o itinerário do encontro de Nicodemos com Jesus, a cura do cego de nascença. Como Jesus vê e olha e como é visto e olhado na Paixão; como o Senhor ressuscitado olha os discípulos e como é olhado por eles.

ENCONTRO COM DEUS

Além das palestras, os participantes tiveram mo-mentos de oração individual, meditação e contemplação, oração da Via-Sacra, Hora Santa Eucarística, celebra-ções penitenciais e a celebra-ção diária da Santa Missa. “O ambiente nos proporcionava as condições necessárias para fazermos essa experiência de profundo encontro com Deus, fundamental para reanimar-mos o espírito e refl etirmos sobre nossa vocação presbi-

Neste mês de outubro, a igreja de Nossa Senhora

do Rosário de Pompéia, em Santos, celebra 80 anos de criação. A igreja é reconhe-cida pelas características arquitetônicas e históricas, que já fazem parte da história do bairro. Mais conhecida pelos santistas como “Igreja da Pompéia”, a paróquia tornou-se uma referência importante para a comuni-dade, quer através dos di-versos trabalhos sociais que desenvolve, sobretudo com famílias carentes, quer nas atividades de evangelização dos sacerdotes e dos leigos.

Além do trabalho com a juventude, através da Con-gregação Mariana, há uma forte presença de crianças e adolescentes nas atividades paroquiais, influência de várias escolas próximas à Paróquia.

A paróquia é administrada pelos padres Antonio Baldan Casal (pároco), Ricardo de Barros Marques e Valfran dos Santos (vigários paroquiais). Além do trabalho na Pom-péia, os sacerdortes atendem a Paróquia S. Paulo Apóstolo, no José Menino, e a Capela Bom Pastor, no Gonzaga. Padre Ricardo é o assessor eclesiástico da Pastoral Vo-cacional e Padre Valfran, da Pastoral da Juventude.

Segundo a historiadora da Universiade Católica de Santos, Cida Franco, as gran-des comemorações religiosas sempre foram uma marca nesses 80 anos da Igreja da Pompéia. “As noites festivas e sociais eram momentos, não apenas para obter fundos para as obras da comunidade, mas, principalmente, um momento de confraternização e sociabi-lidade. A procissão pelo bairro é um dos acontecimentos mais importantes na vida paroquial, porque é forte a participação dos moradores do bairro e de outros devotos. Além do dia da Padroeira, há ainda o culto a Jesus Eucarístico e a festa de N. Sra. de Nazaré que são momentos marcantes para a comunidade”.

HISTÓRIA

Em janeiro de 1920, o representante imobiliário da “Sociedade Condomínio Campo Grande”, Francisco Loureiro, doou o terreno no bairro do José Menino para a construção de uma igreja, que seria homenage-

ada como “Nossa Senhora de Pompéia”.

A formação da Paróquia de Pompéia surgiu da solicitação de um grupo de moradores e do desejo inicial de Francisco Loureiro, por intermédio do Pe. Raymundo Gonover, da Imaculado Coração de Maria. Com isso, no dia 26 de junho de 1925, o representante imo-biliário apresentou ao bispo de Santos, Dom José Maria Par-reira Lara, a carta de doação e construção do terreno.

A cerimônia da bênção ocorreu em 23 de agosto de 1925, com o lançamento da pedra fundamental, que contou com a presença de um grande número de pessoas. Logo em seguida, foi celebra-da a primeira missa campal pelo Pe. Pascoal Cassese.

A inauguração da igreja N.Sra. de Pompéia foi cele-brada no dia 30 de maio de 1926, conduzida pelo vigário da Santo Antônio do Emba-ré, frei Manoel de Segnano, OFMCap. Somente quatro meses depois, os moradores do bairro fi zeram um abai-xo-assinado para criar uma paróquia e, como matriz, a igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. Assim, em 1º de outubro do mesmo ano, Dom Lara instituiu a Pa-róquia Nossa Senhora do Ro-sário de Pompéia e designou o primeiro pároco, o Pe. Dr.

João Batista de Camargo. Depois de Pe. João, a pa-

róquia, teve como párocos: Pe. Dr. Genésio Nogueira Lopes (31/1/30 a 16/12/39), que iniciou a construção da atual matriz; Monsenhor Alfredo Pereira Sampaio (17/12/39 a 4/3/50); Mon-senhor Benedito Vicente dos Santos Júnior (5/3/50 a 16/10/94), que concluiu todas as obras do templo e a construção do Ginásio Es-portivo, que leva seu nome. Monsenhor João Joaquim Vicente Leite (16/ 10/94 a 17/12/98 – administração paroquial ipse iure).

Em sua administração fo-ram colocados os vitrais com as fi guras dos doze apóstolos. A partir de 1998, Monsenhor João Joaquim Vicente Leite assume como pároco, fi can-do até 3/4/2000. No dia 4 de abril, Pe. Antonio Baldan Casal assume como pároco.

ARQUITETURA

Com o estilo arquitetônico próximo ao gótico, a planta da igreja se assemelha a uma cruz. Segundo Cida Franco, os braços da cruz são repre-sentados pela capela do San-tíssimo e Sacristia. Os altares laterais dedicados ao Coração de Jesus, São José, Dom Bos-co e N.Sra. de Nazaré foram construídos aos poucos.

Na Paróquia há uma torre

central, que no projeto inicial seria construída na lateral. Mesmo não terminada, foi demolida, na década de 50, porque os ferros estavam corroídos. Os seis sinos e os altares dedicados a N.Sra. de Pompéia, Menino Jesus, São Jose, São Francisco de Assis, Santos Anjos e Todos os Anjos foram instalados em 1951. O mais pesado é o de N.Sra. de Pompéia com 520 kg.

REFORMA

Para comemorar os 80 anos de criação da igreja, a co-munidade recebeu um grande presente, que está trazendo vida nova para o majestoso prédio: reforma geral do telha-do com substituição total das telhas e ripamento; pintura interna; iluminação: substitui-ção dos lustres por projetores; instalação de vitrais no prebis-tério, simbolizando cenas da vida de Nossa Senhora; ins-talação de vitrais na fachada, simbolizando os mistérios da luz; reforma/recuperação dos vitrais dos 12 apóstolos; insta-lação de 6 rosáceas pequenas na fachada; instalação de 2 rosáceas grandes; substituição de todo o gradil/portões; e lavagem da fachada.

Festa de N. Sra. do Rosário de Pompéia – Santos – de 8 a 28/10Programação cultural:08/10 - Domingo - 16h - Apresentação da

Camerata “Heitor Villa Lobos” - Igreja10/10 - Terça - 14h - Chá da Padroeira 20/10 - Sexta - 20h - Palestra “As alegrias de

Nossa Senhora”, proferida pelo Pe. Tiago Wenceslau - Auditório do Liceu Santista. Entrada franca.

22/10 - Domingo - 16h - Concerto de Primavera. Apresentação da Orquestra Sinfônica da UniSantos - Igreja

Programação religiosa. Tríduo:25/10 - 17h - Padre Javier Mateo Arana.

Tema: “Maria, Mãe dos pobres”26/10 - 17h - Padre Claudenil Moraes da Silva.

Tema: “Maria, Mãe da Igreja”27/10 - 17h - Padre Antonio Alberto Finotti.

Tema: “Maria, estrela da Evangelização”28/10 - Sábado - 8h30 – Ofício solene de N.

Sra. (Oração da Liturgia das Horas)19h - Missa solene de dedicação da Igreja e

sagração do altar, presidida pelo bispo diocesano, Dom Jacyr Francisco Braido, e co-celebrada pelos padres Antonio Baldan Casal (pároco), Ricardo de Barros Marques (vigário paroquial) e Valfran dos Santos (vigário paroquial)

Tel.: (13)3251-7191

teral e nossa missão frentes aos desafios que o mundo nos apresenta. A celebração do sacramento da confi ssão também foi um momento de grande reconforto para todos nós”, avaliou Padre Eniroque Ballerini, pároco da S. Judas Tadeu, em Cubatão, e asses-sor eclesiástico da Pastoral da Comunicação.

PESSOA DO PRESBÍTERO

Na missa de encerramento, que aconteceu na sexta-feira, na capela da Santíssima Trin-dade, dom Jacyr falou sobre

três aspectos de fundamental importância para a vida sa-cerdotal: a pessoa do presbí-tero, o presbítero integrado ao presbitério, e o presbítero e a comunidade. Partilhou sua experiência pastoral na cidade de São Paulo, quando exerceu seu ministério sacerdotal, por um período de cinco anos, e falou da sua amizade e tra-balho junto a Dom Luciano Mendes de Almeida, falecido recentemente. Testemunhou o quanto foi laboriosa e edifi -cante a vida de Dom Luciano, um homem que entregou

tudo por amor a Deus e sem-pre atento às necessidades do povo, especialmente os pobres. “Sem dúvida, este re-tiro nos reanima a voltarmos para nossas comunidades e continuarmos fi rme na missão de evangelizar”, fi naliza Padre Eniroque.

CEI

O Centro de Espirituali-dade Inaciana - CEI - recebe grupos ou pessoas que de-sejam fazer a experiência de retiro, sob orientação dos padres Jesuítas.

Pe. Eniroque Ballerini

Sacerdotes e diáconos durante pregação de padre Álvaro Barreiro, em Itaici

Formação e retiro da Pastoral da SaúdeCerca de 90 pessoas de toda

a Baixada Santista participaram do curso para novos agentes da Pastoral da Saúde. As aulas ocorreram nas quartas-feiras, entre os dias 6 e 27 de setembro e na primeira quarta-feira do mês de outubro, na Paróquia Pessoal da Pastoral da Saúde, na Igreja Santa Cruz, em Santos.

Durante os encontros os participantes tiveram o conhe-cimento da atuação e dos obje-tivos dos agentes da Pastoral da Saúde. Temas como: doentes, evangelização, saúde, sofrimen-to, morte e vida eterna, vida de oração e bíblia foram apre-sentados pelo coordenador da Pastoral da Saúde, Pe. Arcídio Favretto, sacerdote camiliano.

ACONTECEU

“Além da vontade de se tornar um agente pastoral; é necessário humanizar e levar a palavra de Deus ao ambiente de atuação, conscientizar os profissionais da saúde sobre o valor humano e cristão do trabalho da Pastoral, despertar e incentivar outras instituições e pessoas para aju-dar no campo da saúde”, explica Pe. Arcídio.

Atualmente, cerca de 950 pessoas já fizeram o curso da Pastoral da Saúde. Nos anos impares é feita a reciclagem dos que já atuam na Pastoral.

Além de cursos e encontros de formação, os agentes realizam os retiros espirituais. Na foto, retiro do mês de setembro, em Suarão, Itanhaém.

Divulgação

Jovens discutem liberdade e preconceito

Noite Portuguesa anima o Jd. Casqueiro

Jovens participam do Encontro Anual da Juventude Escala-briana, no dia 24 de setembro, na paróquia N. Sra. das Graças, em Vicente de Carvalho. O encontro reuniu jovens de todo o Brasil, com o objetivo de aprofundar a espiritualidade, formação e ação. O tema do encontro foi “Você é livre? Desamarre as cordas do preconceito. Aceite o diferente”, relacionando com a CF 2006.

Simone Ataídes/PASCOM

PASCOM/N. S. das Graças

Vitral representando as Bodas de Canã, dos Mistérios Luminosos

A juventude da Paróquia S. Judas Tadeu, em Cubatão, não mediu esforços para garantir o bom serviço e a alegria na 29ª Noite Portuguesa, realizada pelo Grupo de Eventos São Judas Ta-deu, no dia 23 passado. São 29

anos que a Paróquia realiza esta festa repleta de alegria, gente descontraída e em ambiente de paz e harmonia, tudo isso ao som de uma boa música portuguesa, caldo verde, sardinha na brasa e vinho à vontade.

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EDUCAÇÃO EducaçãoPresença Diocesana8 Outubro/2006

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

UniSantos lança novos cursos para o vestibular 2007Para o Vestibular 2007, a

Universidade Católica de Santos (UniSantos) lança 10 novas opções entre cursos de Graduação, Seqüencial e de Tecnologia.

O objetivo é acompanhar a tendência do mercado e a vocação natural da região. Neste sentido, surgem cur-sos como o de graduação em Engenharia de Produção; os de tecnologia em Petróleo e Gás, Logística Empresarial, Gestão Ambiental e Siste-mas de Telecomunicações e Design de Interiores; e os seqüenciais em Automação Predial e Retrofi t, Gestão de Seguros e Paisagismo.

Outra novidade é o curso de Licenciatura em Letras/Português, exclusivo para os que querem se aperfeiçoar na Língua Portuguesa.

InscriçõesAs inscrições para o Ves-

tibular já estão abertas e podem ser feitas até o dia 31 de outubro. As inscrições po-dem ser feitas diretamente no Campus Dom Idílio José Soa-res (Avenida Conselheiro Né-bias, 300) ou pelo site www.unisantos.br/vestibular .

A UniSantos celebrou convênio de Apoio Pedagó-gico com as escolas Coração de Maria, Liceu Santista, São José, Stella Maris e Co-légio Marista, de Santos. Os alunos que, em 2006, estão concluindo o Ensino Médio nessas escolas, terão pon-tuação acrescida ao total de pontos obtidos na Prova do Vestibular.

Todos os candidatos po-derão utilizar a nota obtida no Enem, sendo que será considerada a maior delas para os que tiverem prestado o exame mais de uma vez. Dependendo do aproveita-mento na prova objetiva do Enem, o candidato poderá somar até 5 pontos na prova da UniSantos.

A taxa de inscrição é de R$25,00. A prova para todos os cursos será realizada no dia 12 de novembro (sábado), das 8h30 às 11h30.

Informações pelo telefone

0800-770-5551.

Engenharia de Produ-ção

Inédito na região, o curso de Engenharia de Produção tem o objetivo de formar pro-fi ssionais para o setor produ-tivo, com capacidade plena para análise, planejamento e supervisão de processos contínuos. O aluno receberá uma concepção tecnológica aplicada aos sistemas mecâ-nicos, químicos e elétricos, sendo que sua área de futura atuação profissional con-templa os processos físicos de produção, engenharia da qualidade, engenharia organizacional, ergonomia, pesquisa operacional e enge-nharia econômica.

Para a melhor formação, a Universidade oferece, en-tre outros recursos, labo-ratórios de Física Aplicada, Química Geral, Informática, Eletricidade e Fenômenos de Transporte.

Engenharia ElétricaO curso de Graduação em

Engenharia Elétrica é uma das profi ssões mais abran-gentes na área de Exatas.

Pensando nisso, a UniSan-tos oferece , agora, uma formação para as três prin-cipais vertentes da Enge-nharia Elétrica: Eletricidade Aplicada e EquipamentosEletroeletrônicos, Eletrotéc-nica e Comunicações. Labo-ratórios nas áreas de Eletro-eletrônica, Redes, Teleco-municações, Física, Química, Informática e Eletricidade, que dão suporte aos conhe-cimentos teóricos adquiridos em sala de aula.

Petróleo e GásPensando na exploração

de petróleo e gás na Bacia de Santos, a Universidade já oferece vagas para outro curso inédito na região, o superior de Tecnologia em Petróleo e Gás. O objetivo é formar profi ssionais com competências específicas para a indústria de petróleo e gás, compreendendo a sua automação e produção, o fl u-xo de óleo e gás, o seu envio para os sistemas externos de transporte ou armazenagem, além da identificação da qualidade do produto, atu-ando nos seus segmentos de comercialização e serviços,

plataformas e refi narias ou em instituições de pesquisa. Contribuem para o aprendi-zado, laboratórios de Física Aplicada, Química Geral e Analítica, Química Orgânica, Informática, Eletricidade e Fenômenos de Transporte. Opções de cursos

Para o Vestibular, a Uni-versidade oferece, ainda, va-gas para os seguintes cursos de Graduação: Administra-ção de Empresas, Ciências Contábeis, Ciências Econô-micas, Direito, Psicologia, Serviço Social, Enferma-gem. Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Ciências Bioló-gicas, Filosofia, Geografia, História, Letras, Matemá-tica, Pedagogia, Tradução e Interpretação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Ciências da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Química Tecnológica e Sis-temas de Informação.

Para cursos Seqüenciais (2 anos), vagas também para Gastronomia, Gestão de Ter-minais Portuários e Tecno-logia e Gestão em Redes de Computadores.

O Curso de Jornalismo da Universidade Católica de Santos (UniSantos) con-quistou seis premiações du-

rante a 13ª Expocom – Ex-posição da Pesquisa Expe-rimental em Comunicação, que aconteceu durante o XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunica-ção, entre os dias 6 e 9 de setembro, em Brasília.

Conquistaram o 1o lu-gar, o Agência Facos (Agência de Notícias) e o Rádio Metrópole (Rá-dio-Jornal).

Em 2o lugar, Agência Rádio Facos (Agência Jr./Experimental).

Em 3o lugar, Murais do Morro, ZN e Centro (Jornal Mural) e Hiper Texto (Jornal Digital).

Conquistou Menção Honrosa, na modalidade Vídeo-Reportagem, o tra-balho Música TV e Ati-tude - 15 anos de MTV Brasil.

Jornalismo conquista

seis prêmiosno Expocom

UniSantos lança curso de Engenharia de ProduçãoCom o objetivo de acom-

panhar as novas tendências do mercado e oferecer cursos inovadores para a região, a Universidade Católica de Santos – UniSantos – lan-ça o curso de Engenharia de Produção, um ramo da engenharia que gerencia os recursos humanos, fi nancei-ros e materiais para aumen-tar a produtividade de uma empresa.

Na UniSantos, o curso tem o objetivo de formar profi ssionais com capacidade plena para a análise, planeja-mentos e supervisão de pro-cessos contínuos. A atuação profi ssional abrange os pro-cessos físicos da Produção, Engenharia da Qualidade, Engenharia Organizacio-nal, Ergonomia, Pesquisa Operacional e Engenharia Econômica. Ambientes es-peciais, como os laboratórios de Física Aplicada, Química Geral, Informática, Eletrici-dade e Fenômenos de Trans-porte, contribuem para essa formação.

O engenheiro de produ-ção é peça fundamental em empresas de quase todos os setores. Na região metropo-litana da Baixada Santista, existem excelentes oportu-nidades de mercado, prin-cipalmente porque o curso

oferecido pela UniSantos enfocará a aplicação do tra-balho nas indústrias química, mecânica e elétrica.

Diretor do Centro de Ci-ências Exatas e Tecnológicas, o professor Sérgio Novita Fortis ressalta a importância do curso, pois o profi ssional dessa área está sendo cada vez requisitado, por estar na base do processo organizacional tendo como foco a engenharia econômica, o desenvolvimen-to operacional e a pesquisa de qualidade. Este profi ssional também está sendo muito procurado nas áreas de pro-moções técnicas.

O professor ressalta, ain-da, que na UniSantos os cursos de Engenharia são

abrangentes e formam o profi ssional generalista. Por isso, também destaca que os cursos já existentes, como Engenharia Civil e Engenha-ria Elétrica, foram reestru-turados em razão dos apelos tecnológicos.

Neste sentido, Engenha-ria Civil habilita o formando para atuar em todas moda-lidades (construção civil, cálculo estrutural, geotecnia, hidrotecnia, saneamento e engenharia de transpor-tes). Na área de Elétrica, a novidade está na formação para a três principais ver-tentes (Eletricidade Aplicada e Equipamentos Eletroe-letrônicos, Eletrotécnica e Comunicações).

Prof. Novita: “Apelos tecnológicos levam à mudanças”

UNISANTOS

A U n i v e r s i d a -de Católica de Santos (UniSantos) é destaque mais uma vez no cenário das melhores instituições de ensino do País.

Na recente avaliação do Guia do Estudan-te – Melhores Uni-versidades 2006, da Editora Abril, o curso de Direito conquistou quatro estrelas (con-ceito muito bom) e os cursos de Ciências Contábeis, Fisiote-rapia, Jornalismo,

Pedagogia, Publici-dade e Propaganda e Relações Públicas receberam três estrelas (conceito bom).

Avaliação criteriosa, em um universo de mais de 20 mil cur-sos, apenas 2.280 re-ceberam estrelas. Para certifi car um curso, os avaliadores priorizam a infra-estrutura ofereci-da, qualifi cação docen-te, produção científi ca, equipamentos e labo-ratórios.

LICEU SANTISTA

para a família e para a instituição. Com o se-guro, o estudante tem à disposição assistência 24 horas.

FUNDAMENTAL

DE 9 ANOS

Atendendo à nova lei que determina o Ensino Fundamental de nove anos, o Liceu Santista já está se pre-parando para as altera-ções, que entrarão em vigor a partir do ano letivo de 2007. Com a nova legislação, a Edu-cação Infantil passa a abranger a faixa etária de 0 a 5 anos e o Ensino Fundamental, a faixa etária de 6 a 14 anos.

Todas as instalações e propostas de atividades para os alunos de cada faixa etária serão res-peitadas. É importante ressaltar que a escola tem a preocupação de respeitar o desenvolvi-mento do aluno. Portan-to, mesmo pertencendo ao Ensino Fundamental em 2007, as crianças de seis anos continuarão recebendo o tratamento adequado à sua idade.

MATRÍCULAS EVISITAS MONITORADAS

As matrículas para novos alunos estarão disponíveis a partir do dia 23 de outubro.

Interessados em co-nhecer o Projeto Po-lítico-Pedagógico da escola assim como as suas instalações podem agendar uma visita mo-nitorada pelo telefone (13) 3252-1225 ou pelo site www.liceusantista.com.br .

Para comemorar o Dia da Criança, o Liceu Santista preparou uma grande festa no Shop-ping Praiamar, em San-tos. Entre os dias 7 e 12 de outubro, das 10h às 22h e com entrada fran-ca, o Espaço Criança vai oferecer uma série de atividades baseadas nas fábulas de Esopo. Serão espaços lúdicos em que os pequenos terão a oportunidade de brincar e soltar a imaginação. Entre os destaques, o teatro de dedoches vai encenar algumas das mais co-nhecidas histórias in-fantis, como “A gansa dos ovos de ouro”.

As crianças também podem participar de uma ofi cina para mon-tar dedoches com os personagens das histó-rias encenadas. E ainda um espaço reservado para as crianças me-nores, com brinquedos, pintura artística e área para desenhar.

NOVIDADES PARA 2007

Com o intuito de priorizar o desenvol-vimento e o bem-estar de seus alunos dentro e fora da escola, o Li-ceu Santista passa a oferecer, a partir de 2007, o Seguro Escolar e o Seguro Educacional Unibanco Aig para es-tudantes da Educação Infantil e dos Ensinos Fundamental e Médio. Com ele, o aluno esta-rá segurado, tanto em aula quanto em férias, proporcionando uma tranqüilidade extra

Semana da Criança com fábulas de Esopo

Cursos estão no cenário das melhores instituições do País

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Presença Diocesana Outubro/2006 9

Seminário São JoséSeminário São José

Meu encontro com o Senhor Bom JesusMissãoANIVERSARIANTES DE SETEMBRO

Edson Felipe Monteiro Gon-zalez - 2º Ano Teologia

Queridos irmãos e irmãs, quero aproveitar a oportu-nidade de vos escrever para compartilhar minha experi-ência de fé na festa do Senhor Bom Jesus de Iguape.

Esta experiência de fé que vos transmitirei é, sem sombra de dúvidas, a maior entre todas que já vivenciei em minha existência.

Fui convidado por meus irmãos de caminhada, os estudantes de teologia da diocese de Registro, para participar dos quatro dias que antecedem à solenidade do Bom Jesus, a qual aconte-ceu no dia 6 de agosto. Iguape não é uma cidade muito dis-tante de nós. Sua realidade é conhecida por muitos, no entanto, o que mais chamou minha atenção foi a simpli-cidade da comunidade em acolher milhares de romeiros que chegavam de vários luga-res principalmente do Sul e do Sudeste do nosso Brasil, a fi m de homenagear a imagem do Senhor Bom Jesus que se encontra na Basílica local.

No fundo, ao ver aquela multidão, algo me questio-nava: o que há de tão valioso nesta imagem do Cristo so-fredor para mover tanta gente de diversos lugares? Esse foi meu questionamento antes de me deparar com a imagem de Jesus, manso e estático.

Confesso-vos que aquela imagem me chocou por um longo tempo, durante o qual me vi sem reação alguma diante daquelas mãos ata-das e daqueles olhos vivos e esperançosos. O meu Senhor estava diante de mim repre-sentado por uma imagem de feição cansada e caracterís-ticas barrocas; foi aí que eu encontrei uma resposta.

Na verdade, o que atraía aquele povo sofrido de tão longe, que por anos segue a tradição de vir a pé, a cavalo, de ônibus, de caminhão, de barco, era a identifi cação com o sofrimento de Jesus, humi-lhado, ao ser condenado por seus opositores, do mesmo modo que nosso povo desva-lido sofre e é esquecido. Este é o motivo da peregrinação até hoje. E acredito que assim será por muitos anos.

Desde o primeiro dia que cheguei, fui me incorporando na festa daquele povo e de seu Senhor, cheio de fé e de-voção, afi nal de contas não é todo dia que vamos a Iguape. Então, decidi aproveitar o máximo. Junto com Fábio e Gilberto, seminaristas da teologia que estudam comigo em São Paulo, e os diversos seminaristas que estavam lá, prestei meus serviços à comunidade romeira e pa-roquial. Nossas principais funções eram preservar a organização dos romeiros e

sua boa condução à imagem do Senhor Bom Jesus; nas demais funções nós tínhamos um auxílio especial dado pelo Bispo diocesano, Dom José Luis Bertanha, pelos padres da diocese de Registro e os visitantes, pelas irmãs que exercem seu carisma na diocese e pelos jovens da So-ciedade do Verbo Divino que fazem seu noviciado na Re-gião. Estas funções auxiliares eram: exame de consciência e preparação para a confi ssão, auxílio nas celebrações eu-carísticas, entre outros. Um dos trabalhos que mais me enriqueceu foi com certeza a organização e acolhimento dos peregrinos na entrada para a visitação da imagem. Nós fi cávamos por horas em pé acolhendo e orientando os romeiros, e nestas horas a fi o, vi fatos surpreendentes e a grandiosa fé daquele povo, eram momentos espirituais e emocionantes, sem dúvida!

A experiência com o povo por meio deste serviço foi o que mais me motivou na festa, pois achávamos for-ças na coragem de nossos

irmãos e irmãs peregrinos, mas confesso: todas as coisas que rodeavam meu dia eram permeadas pela presença do Divino Jesus, sobretudo, nos famintos de Deus. Amigos, somente sentindo o que senti para compreender! Minha razão estava dobrada diante de tanta sensibilidade, meu coração ardia ao ver a massa viva dos fi éis romeiros. Por isso, digo-vos, foi minha maior experiência na vida, e peço a Deus para vivenciar estes momentos santos até o dia da ressurreição, que será o Dia por excelência.

Uma das coisas mais sim-ples que me chamou atenção foi a partilha da refeição; as setenta pessoas que aju-davam na festa, entre nós o clero, sentávamo-nos em uma única mesa comum, e mesmo que fi sicamente fosse dividida em duas tábuas, o sentido evangélico acontecia ali. Nunca havia experien-ciado estar à mesa com uma família tão numerosa, meu sonho aconteceu. Tudo era discutido democraticamente e tudo era partilhado ali mes-

mo, desde o pão até a vida. Aquela partilha marcou-me muito, do mesmo modo que cada detalhe daqueles quatro dias.

Obrigado!Acredito que não haveria

espaço neste jornal para ex-pressar o que vivi, mas agra-deço por tudo especialmente a Dom José Luis Bertanha que abriu as portas para mim e me acolheu em casa, e aos meus irmãos: Fabio e Gilberto.

Para encerrar esta com-partilha, agradeço a Deus por este momento, e peço a inter-cessão de Nossa Senhora das Neves, nossa querida Mãe Maria, para que um dia eu concretize um novo sonho: estar na solenidade do Se-nhor Bom Jesus de Iguape como presbítero e lá prestar meus serviços vocacionais e honoríficos à imagem e ao povo do Senhor Jesus.

Desde já agradeço a aten-ção e vos convido para que no próximo ano nos encontrar-mos lá, vós não sabeis o que vos espera...

Até mais e saudações.

Ailton Vilma Tereza Vasques - 07Albertina dos Santos Marcelo - 30Aliete Nunes - 13Alzira Mª Ferreira dos Santos Tarelho 19Alzira R. Martins - 20Ana Paula Amaral Ribeiro - 05Angela Silva de Souza - 27Anna Walderes Cidrin Chaves - 15Antonia Mª de Oliveira Franceschini - 15Antônio Benedito Tavares - 23Antônio Escuder - 31Antônio Barros Abreu - 08Aparecida de Paula Figueiroa - 31Cacilda Cavalcante - 14Carlos H. das Virgens Calazans - 03Carmem de Jesus Ribeiro dos Santos - 20Cecília Franco Minervino - 26Celina Oliveira Borges - 01Ceres Cristina de Oliveira - 22Claudia Mª Nunes de Sales - 19Claudio Domingues de Souza - 09Cleidis Cordeiro - 04Cleunice Oliveira Gomes - 03Décio Leonelli - 26Decio Luiz Ribeiro - 15Deiri Alvares Tenente - 23Dejanira Soares Dias - 23Denise da Siva Thomaz - 26Dora Mª Marcatti - 31Douglas Battiato - 11Eduardo Rodrigues Soares - 22Eduvilda Guarti Alves - 04Elena F. Souza Monti - 25Elisabete Damasceno Fontes - 24Elita Alves Menésio - 10Eliza Honório de Souza - 25Elizabeth Gut -25Euzébio da Conceição Alves Moreira - 13Felipe de Farias Ramos - 05Flora Mª de Jesus - 19Francisca Franciente Ferreira -23Gilmar da Costa - 08Helena Mª B. de Carvalho - 27Hélia Martins Duarte - 22Hermínia Jesus Salazar - 28Horácio Braga Moraes - 21Iara Aparecida Santos de Aguiar – 15 Iolanda Guedes da Silva - 12Iracema Borges dos Santos - 03Irza Lopes Godoe Vechi - 17Ivete de Almeida Gomes Bello - 29Ivete da Rocha - 20Izilda M. dos Santos Alonso Pereira - 17Janice Ferreira Jorge - 05João Recchina Neto - 06João Rodrigues Alves - 15José F. Andrade Filho - 09José Teixeira da Costa - 26José Arnaldo Vieira de Morais - 08José Walter da Silva - 23Josefa Santana dos Santos Dias - 13Josefa Rosa Santos Vieira - 27Josefa Sales dos Santos - 07Josefina Ferreira dos Santos - 26Judith Araújo Marques - 07Juliana Farias dos Santos - 05Jussara Soledade dos Santos - 22Leandro Buono - 31Léia Marques Pimentel - 20Leonor Rocha da Silva - 13Liderce Rio Branco Lannes - 02Lilian Cristine Silva O. Santiago - 22Lourenço Alves Neto - 04Lucas Janvario Cretto - 11

Lúcia Menezes Lopez - 08Luiz Carlos Floripes - 26Magaly Novoa de Paula Souza - 07Manoel Alves de Oliveira - 07Marcelo Souza do Nascimento - 26Marcelo Souza do Nascimento - 26Maria Alice Marta da Silva - 01Maria Ap. Oliveira da Silva - 22Maria Aparecida Leochi - 15Maria Conceição Aparecida França - 25Maria Cristina Ramos - 13Mª da Graça Gonçalves Victoriano - 20Maria Daiane da Silva - 23Maria Edile Jordão - 10Maria Ivete de Souza - 15Maria José Gonçalves Peres - 21Maria Salette Giani - 08Maria Aparecida Alves Alfredo - 04Maria Aparecida da Costa Santos - 13Maria Aparecida do Nascimento - 04Mª Cristina do Nascimento da Silva - 02Maria de Jesus C. Cintra - 04Maria de Lourdes M. O. de Freitas - 10Maria Inês Santos - 21Maria José Silva Souza - 10Maria Salomé dos Reis - 22Maria Sonia de Freitas - 23Maria Teresa Andrade da Cunha - 23Marina Isabel dos Santos - 25Mário Paulo Pereira da Silva - 09Marlene Passos de Matos - 06Monica G. dos Santos La Rocca - 26Nair Campos de Macêdo - 07Neide da Silva Mandira - 16Neusa de Lurdes Fontana Alves - 29Neusa Eunice Teixeira - 28Nilza Mª B. Marques da Silva - 23Odete Lourdes Guimarães - 27Olga Noeme - 24Olívia Freitas Lobo - 13Ozana Ap. de Abreu Fernandes - 05Paulo Alexandre Lopes Antonielli -12Regina Célia Ribeiro de Oliveira - 13Ricardo A. Teixeira - 09Ricardo dos Santos Florêncio - 26Rochefort Pasini Neto - 23Romero Vicente Ferreira - 21Rosa Ângela Facca de Castro Pereira - 21Rosa Lopez Patusco - 28Rosana Freitas - 04Rosângela Alves do Nascimento de

Castro - 02Roseli Martins Fernandes Silva - 29Roseli Tenório da Silva - 04Rosimary Orbite Ferreira - 12Sérgio Leopoldino dos Santos - 28Silvia Ratto Corrales - 13Sirlei Terezinha dos Passos - 10Solange Gomes Bezerra - 08Suely Silva - 25Tereza Souza Pacheco - 04Terezinha de Jesus Oliveira - 16Terezinha de Jesus Vidigal Borges - 03Terezinha Paiva Toledo Ponte - 09Vanuzia Gomes de Lima - 28Vasco Cruz Luzio - 25Vera Lúcia Chaves Alonso - 06Vicente Papa Neto - 08Vicentina Balesteiros Silva - 04Viviane C.G.Ramos - 31Wanessa Antunes Delgado - 15Yolanda Bruno Vivian - 20Zenny Tanaka - 29Zilda Ferreira Pereira - 21

Ministério, na linguagem da Bíblia, signifi ca serviço. Por isso, o ministro é o servidor. Inspirada nesta raiz bíblica, a Igreja chama ministérios as diversas for-mas de serviço pastoral que caracterizam e identificam sua presença missionária e evangelizadora no mundo. Existem vários ministérios, mas basicamente podemos

Seminaristas recebem ministériosdistinguir dois tipos: mi-nistério ordenado, porque são conferidos através do Sacramento da Ordem. São três: diaconato, presbiterato e episcopado. E ministérios leigos, porque são conferidos aos batizados. São basicamen-te dois: Leitorato e Acolitato. Estes últimos são conferidos de uma forma toda especial aos jovens seminaristas e,

neste sentido, adquirem um valor signifi cativo dentro do processo formativo para o presbiterato.

No próximo sábado, 07 de outubro, às 9h30, na Igreja Catedral, cinco seminaristas estudantes de Teologia serão instituídos “leitores”. O bispo pronuncia-rá uma bênção especial sobre cada um, entregará o Lecioná-

rio e os instituirá como servi-dores da Palavra de Deus. É uma celebração simples, mas altamente signifi cativa. Vale a pena participar dela para entendê-la melhor.

Por isso, convido a todos os leitores do PRESENÇA DIOCESANA para que parti-cipem conosco deste momen-to bonito e oremos juntos ao Dono da Messe para que envie operários que sirvam os irmãos através da vida presbiteral na nossa Diocese de Santos.

Acompanhemos na ora-ção nossos seminaristas que serão instituídos no “minis-tério do Leitorato” da nossa Diocese: Isac, Cláudio, Alex, Lucas e Felipe.

Venha celebrar conosco!

Pe José Mário Bacci Trespa-lacios, cjm - Reitor

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Presença Diocesana10

Sacramento da Ordem - VI

VIVENDO O SÍNODOPe. Antônio Alberto Finotti - Assessor da Coordenação

Diocesana de Pastoral

Geral Outubro/2006

CATEQUESE

“Saber fazer” do catequista:a questão metodológica - I

Codief - Comissão Diocesana de Educação da Fé

A ORDENAÇÃO DOS PRESBÍTEROS – COOPERADORES DOS BISPOS (CONTINUAÇAO)

“Embora os presbíte-ros não possuam o ápice do pontificado e no exer-cício de seu poder depen-dam dos bispos, estão contudo com eles unidos na dignidade sacerdotal. Em virtude do sacramen-to da Ordem segundo a imagem de Cristo, sumo e eterno sacerdote, eles são consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o culto di-vino, de maneira que são verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento”.

Em virtude do sacra-mento da Ordem, os sa-cerdotes participam das dimensões universais da missão confiada por Cris-to aos Apóstolos. O dom espiritual que receberam na ordenação prepara-os não para uma missão limitada e restrita, “mas para a missão amplíssima e universal da salvação até os confins da terra”, “com o espírito pronto para pregar o Evangelho por toda parte”.

“Eles exercem seu sa-grado múnus principal-mente no culto eucarístico ou sinaxe, na qual, agindo na pessoa de Cristo e pro-clamando seu ministério, eles unem os votos dos fiéis ao sacrifício de sua Cabeça e, até a volta do Senhor, reapresentam e aplicam no sacrifício da missa o único sacrifício do Novo testamento, isto é, o sacrifício de Cristo que, como hóstia imaculada, uma vez se ofereceu ao Pai”. É desse sacrifício único que retiram a força de todo seu ministério

sacerdotal.“Solícitos cooperado-

res da ordem episcopal, seu auxílio e instrumento, chamados para servir o povo de Deus, os sacerdo-tes formam com seu Bis-po um único presbitério, empenhados, porém, em diversos ofícios. Em cada comunidade local de fiéis tornam presente de certo modo o bispo, ao qual se associam com espírito fiel e magnânimo. Tomam como suas as funções e a solicitude do Bispo e exercem a cura pastoral diária”. Os presbíteros só podem exercer seu mi-nistério na dependência do Bispo e em comunhão com ele. A promessa de obediência que fazem ao Bispo no momento da ordenação significa que o bispo os considera como seus colaboradores, filhos, irmãos e amigos, e em tro-ca eles lhe devem amor e obediência.

“Estabelec idos na ordem do presbiterado através da ordenação, os presbíteros estão ligados entre si por uma íntima fraternidade sacramental; de modo especial, porém, formam um só presbité-rio na diocese para cujo serviço estão escalados sob a direção do Bispo próprio”. A unidade do presbitério encontra uma expressão litúrgica na prática que recomenda que os presbíteros, por sua vez, imponham as mãos, depois do Bispo, durante o rito da ordenação.

(Fonte: 1º Sínodo da Diocese de Santos - Docu-mento Sinodal - Conclu-sões, p. 135 a 137).

OBRAS

Igreja Sagrada Família passa por grande reformaFotos: Chico Surian/Arquivos Paróquia

Construída sobre uma área aterrada de mangue, no bairro Jardim Castelo, Zona Noroeste de Santos, a Igreja Sagrada Família passa por uma grande reforma, desde o piso até o telhado.

Os trabalhos tiveram iní-cio em agosto de 2006, após a constatação de que o prédio não oferecia mais segurança para os fiéis. O piso estava visivelmente desnivelado por causa dos vários locais de afundamento e rachadu-ras já podiam ser vistas em várias partes. “A construção do atual prédio da igreja data de 1967, quando foi inaugu-rado em fevereiro. De lá para cá foram feitas diversas re-formas, mas o aterramento apresentava problemas, de modo que o piso acabou ce-dendo. O jeito foi derrubar tudo e fazer outra fundação para garantir a obra”, explica o pároco, Padre José Rai-mundo da Silva.

Além do piso, que deve custar cerca de 50 mil reais, também serão reconstruídos o telhado, a sacristia, a ca-pela do Santíssimo, o pres-bitério, as portas de entrada (uma com rampa de acesso para pessoas com deficiên-cias), torre, e o mezanino que será ampliado. O custo total da obra está orçado em 200 mil reais.

“Fizemos a campanha do piso, e arrecadamos uma parte do dinheiro que vamos precisar. E continuamos fa-zendo promoções, eventos, bingo, bazar, festas para tentar arrecadar o que falta. Além disso, estamos contan-do com as doações que ainda podem ser feitas”, diz Padre José Raimundo, esperanço-so de que a obra termine em meados do ano que vem.

Além do prédio da igre-

ja, há outras construções na mesma área que também estão sofrendo com a ação do terreno movediço. É o caso do salão de eventos (onde são feitas as celebrações), a casa paroquial e o núcleo da Pastoral da Criança. “Mas são obras para outra etapa. Agora, o importante mesmo é recuperar o prédio principal da igreja”, diz.

Quem quiser colaborar com as obras da reforma da igreja Sagrada Família, o te-lefone é 3203-2940.

MEMÓRIA

Com a missão de cuidar da história e da memória da comunidade, Maria Ma-dalena Nascimento, há 43 anos morando no bairro,

conhece bem as diversas histórias da igreja.

“Antes das igrejas, as mis-sas eram celebradas na escola Sebastião Julião (onde hoje é o SESI) e depois na sede da Sociedade de Melhoramen-tos, que também era posto da Polícia Militar. A primeira igreja, toda em madeira, foi inaugurada em dezembro de 1963. Na época, o bispo era Dom Idílio José Soares. Depois veio a igreja em alve-naria, inaugurada em 1967, e vieram os padres do Instituto

Filhos da Caridade. De 1975 a 1985 tivemos a ajuda das Irmãs Terezinha Sampaio e Cacilda Balote, do Instituto Coração de Jesus. A casa pa-roquial só foi construída em 1989, quando veio o padre Antonio Castilho. Nos anos seguintes vieram os padres Jacob Putenkandhan e Val-deci João dos Santos. E desde o ano passado, padre José Raimundo. A comunidade é bastante unida e vamos vencer mais esse desafio”, garante.

DEVOÇÃO

Outubro tem festa de S. Margarida e S. Judas Tadeu

necessário para a vida pessoal e comunitá-ria/Pe. José FernandesDia 21/10 – Sábado: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa - Formar e Ser Família Discípula do Senhor Jesus. Igreja Doméstica/Pe. Geraldo Lélis de AndradeDia 22/10 – Domingo: 8h – Missa Televi-sionada pela Santa Cecília TV/Pe. Eniroque Ballerini; 10h – Missa e Bênção das Crianças; 11h – Batizados das Crianças; 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa - Ser Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica: Sinal, Presença e a Serviço do Reino de Deus/Pe. Pedro BachDia 23/10 - 2ª-feira: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa. Tema: Somos Todos Chamados à Vida e a Servir o Senhor. Jovens Escutem a Voz do Senhor. Jesus Precisa de Vocês/Pe. Antonio Pereira Luz24/10 - 3ª-feira: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa. Tema: Catequese um Processo Permanente de For-mação Pessoal e Comunitária/Pe. Antonio Alberto Finotti25/10 - 4ª-feira: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa. Tema:

Trezena em Louvor a Santa Margarida Maria - Santos - de 2 a 15/10 Tema: “As 12 Promessas do Sagrado Cora-ção de Jesus Feitas à S. Margarida Maria”2/10 - 2ª-feira – 19h – Missa/Pe. José Fernandes - 1ª Promessa: Eu lhes darei todas as graças necessárias ao seu estado de vida3/10 – 3ª-feira – 19h – Missa/ Pe. Geral-do Lélis de Andrade, OCS/ 2ª Promessa: Eu farei reinar a paz em suas famílias.4/10 - 4ª-feira – 19h30 – Missa de Cura e Liber-tação/ Pe. Paulo Borges Moraes/ 3ª Promessa: Eu os consolarei em todas as suas aflições5/10 - 5ª-feira – 19h – Missa/Pe. Valfran Santos/ 4ª Promessa: Serei seu refúgio seguro durante toda a vida e sobretudo na morteDia 6/10 - 6ª-feira – 19h – Santa Missa/ Pe. José Raimundo/5ª Promessa: Derramarei mui-tíssimas bênçãos sobre todas as suas empresas7/10 – sábado – 19h – Missa/Pe. Joaquim Ximenes Coutinho/6ª Promessa: Os pecadores encontrarão em meu coração a fonte e o mar8/10 – domingo – 19h20 - Missa/Pe. Francisco José Greco/7ª Promessa: As almas tíbias se tornarão fervorosas9/10 - 2ª-feira – 19h – Missa/Pe. Wilhelm dos Santos Barbosa/8ª Promessa: As almas fervorosas elevar-se-ão10/10 – 3ª-feira – 19h – Missa/Frei Lino de Oliveira, OC/9ª Promessa: Abençoarei

eu mesmo as casas onde a imagem do meu coração estiver exposta.11/10 - 4ª-feira – 19h30 – Missa/Pe. Antonio Pereira Luz/10ª Promessa: Darei aos sacerdotes o dom de abrandar os corações mais endurecidos12/10 -5ª-feira – Festa de N.S. Aparecida/A trezena será celebrada no final da Missa de encerramento do Cenáculo de N.Senhora/Pe.Luiz Carlos dos Passos/11ª Promessa: As pessoas que propagarem esta devoção terão seus nomes escritos no meu coração e dele nunca serão apagados13/10 - 6ª-feira – 19h – Missa/Mons. João Vicente Leite/12ª Promessa: No excesso da misericórdia do meu amor todo-poderoso darei a graça da perseverança final aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos14/10– sábado – 19h –Missa/Frei Valmir Neres de Barros, OC/Conclusão da Trezena: Atrair corações ao meu amor15/10 – domingo – Grande Dia de Festa 7h30 – Santa Missa Festiva – em memória dos pioneiros e paroquianos desta porção do povo de Deus, que já estão com ela, inter-cedendo por todos nós. 17h50 – Concentração dos fiéis na conflu-ência das avenidas Hugo Maia e Jovino de Mello, donde sairá solene procissão rumo a Igreja Matriz. 19h – Solene Missa Festiva.Além das celebrações haverá eventos sociais durante toda a trezena.Tel.: (13) 3203-2940

Festa de São Judas Tadeu - CubatãoTema: Família Missionária: Fonte de Vida, Fé, Paz e Amor - De 12 a 29/10Dia 19/10 – 5ª-feira: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa. S. Judas Tadeu: Apóstolo e Missionário do Evangelho do Senhor/Pe. José Myalil PaulDia 20/10 – 6ª-feira: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Tema: Orai sem Cessar, Espiritualidade: alimento

Virtudes Cardeais: Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança/Pe. Valdeci João dos Santos26/10 - 5ª-feira: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa. Tema: As Virtudes Teologais: Fé, Esperança e Caridade/Pe. Arcídio Favretto27/10 - 6ª-feira: 18h – Oração do Terço; 18h30 – Novenário; 19h – Missa. Tema: Os Dons do Espírito Santo: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus/Pe. Marcos Sabino28/10 – Sábado: 7h30 – Oração da Manhã; 9h – Missa e Bênção das Pessoas e Objetos; 10h30 – Exposição do Santíssimo; 18h – Missa e procissão em Honra a São Simão e São Judas Tadeu. Dia 29/10 – Domingo: 8h, 10h e 18h – Mis-sas/Eniroque BalleriniNo dia 28/10 haverá exposição e adoração ao Santíssimo durante todo o diaTel: (13)3363-5032. Festa de S. Judas Tadeu - Santos De 19 a 28/10 - Tema: Vida dos Santos com encenação pelos grupos da Comunidade. Pregador: Monsenhor Francisco Leite19/10 de outubro às 20h – São Francisco de Assis20/10 - 20h – Santo Antônio21/10 - 20h – Santo Agostinho22/10 - 19h – São José23/10 - 20h – São Judas Tadeu24/10 - 20h – Santo Expedito25/10 - 20h – Santa Terezinha26/10 - 20h – Santa Josefina Bakhita27/10 - 20h – Confissão Comunitária – Encerramento da Novena28/10 – Festa de S. Judas Tadeu:Missas: 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h e 19hProcissão: 20hBênção de Imagens: das 8h às 17hLanchonete: das 7h às 24h – Ao lado da Igreja.Tel.: (13) 3251-4146

Hoje, não se pode es-perar, apenas, pela im-provisação ou pela pura boa vontade. Para que o(a) catequista possa tornar-se um elemento confiável perante a comunidade é preciso que assuma postu-ras de competência.

Para isto, é preciso levar em consideração as seguintes dimensões: a relação, a educação, a comunicação, a peda-gogia e metodologia, e a programação. É possível desenvolvê-las através de práticas operativas, que vão possibilitando maior experiência.

RelaçãoA catequese necessita

primar pelas relações, pois elas permitem maior interação entre as pessoas. Jesus criou espaços de um relacionamento afetuoso, acolhedor, misericordio-so, que permitia às pes-soas maior proximidade. Um espaço privilegia-do de relações humanas fraternas, de ajuda e de crescimento é o grupo de catequistas. As relações passam pela experiência do diálogo, do comparti-lhar, da amizade, das con-vivências, dos grupos de trabalho, das festas... “De substancial importância é a relação pessoal do cate-

quista com o destinatário da catequese. Tal relação se nutre de paixão educa-tiva, de engenhosa criati-vidade, de adaptação, e, ao mesmo tempo, de máximo respeito pela liberdade e amadurecimento da pes-soa” (DGC 156).

EducaçãoO catequista, como o

Mestre Jesus, será sempre um educador. No educar possibilitará desenvol-ver potencial das idades, qualidades e capacida-des. Orientará para maior maturidade humana e cristã. “A formação pro-curará fazer amadurecer no catequista a capacidade educativa, que implica: a faculdade de ter aten-ção com as pessoas, a habilidade de interpretar e responder à pergunta educativa, a iniciativa para ativar processos de apren-dizagem e a arte de con-duzir um grupo humano para a maturidade. Como acontece em toda arte, o mais importante é que o catequista adquira seu próprio estilo de ministrar a catequese, adaptando à sua personalidade os prin-cípios gerais da pedagogia catequética” (DGC244).

(Continua na próxima edição)

Padre José Raimundo e a reforma atual (acima).

Ao lado, construção da igreja na década de 60. Ao centro,

fachada que também será reformada

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Presença Diocesana Outubro/2006 AgendaDEVOÇÃOPROGRAMA

11

Ministério presbiteral - I

Pe. Ricardo de Barros Marques - Assessor Diocesano

da Pastoral Vocacional

PASTORAL VOCACIONAL

Paróquias celebram padroeiros

Arquivo PD

Dominotas

A missa celebrada no domingo às 9h na Igreja Senhor Bom Jesus, na Vila Zilda, é transmitida pela Rádio Mirante FM 102.5.O programa “Caminho da Fé”, da paróquia, é transmitido aos domingos, das 11h30 às 13h, na Rádio Mirante.

Missa em Guarujá

PresençaCatólica

Programação 100% católica, a cargo da paróquia São Francisco de Assis - Cubatão.Tel.: (13)3372-3508

Verbo FM 93,9

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

Conheça e participe do Blog da co-munidade Família de Deus - Servos do Coração Eucarístico de Jesus.O endereço é o bligdafamilia.blig.ig.com.br

Blog da Família

Rádio Boa Nova 96,3FM24 horas no ar. Produção: Paróquia N.S. das Graças- Praia Grande. Alcance Regional.

Boa Nova

Rádio Comunitária Esperança 100,3 FMDiariamente às 18h.Produção: Pe. Aldair - Paróquia São João Batista - Bertioga.

Hora do Ângelus

Pelos Caminhos da Fé

Toda Sexta-feira, Pe. Albino Schwengber fala no programa “Pelos Caminhos da Fé”, pela rádio Anchieta AM 1390 Khz

Rádio Cultura AM 930Khz de 2ª a 6ª, às 6h.Produção e apresentação: Comunidade Família de Deus (Servos do Coração Eucarístico de Jesus).

Amor e Paz

Paróquia N. Sra. Aparecida - SantosAtendimento: Sábado: 9h às 11h; Terça: 9h às 11h; Quarta: 14h às 16h; Quinta: 14h às 16h Livros de Liturgia, Teologia, Documentos da Igreja, Fé, Catequese, Infanto-Juvenil, Vida dos Santos e muitos outros títulos.Livros para consultas e livros para serem retirados mediante comprovante de residência e Documentode Identidade.End.: Av. Afonso Pena, 614 - Aparecida - Santos.Tel.: (13)3227-4100

Biblioteca comunitária

1 - Festa de Nossa Senhora do Rosário - Padroeira da Catedral e da Diocese de Santos - de 4 a 7/10Tríduo: de 4 a 6/10 - 18h7/10 - Festa de N. Sra. do Rosário:9h30 - Missa Solene presidida por Dom Jacyr Francisco Braido, bispo diocesano. Tel.: 3232-4593

3 - Festa em Louvor a Santa EdwigesTríduo 13, 14 e 15/10, com missa às 7h30, 15h e 19h; Dia 14 - 17h30 – Moto procissão, com saída da Capela.16/10 – Missas às 7h30, 12h, 15h, 17h e 19h30 - Quadra da Capela; 20h - Procissão luminosa.Tel.:(13)3234-8910

4 - Festa de Nossa Senhora Aparecida -SVde 30/9 a 12/1030/09 - Sábado – Noite da Família; 18h - procissão do Mastro na Capela S. José/Jóquei Clube 19h - Missa na Matriz - Tema: Com Maria, construímos a Igreja Doméstica 01/10 - Domingo – 18h30 - Missa- Tema: Com Maria, construtora da Paz 02/10 - 2ª-Feira – 19h - Missa - Tema: Com Maria, imitar a Santidade de Deus na relação com os enfermos03/10- 3ª-Feira –19h - MissaTema: Com Maria, viver nossa vocação de cristão 04/10 - 4ª-Feira – 19h - MissaTema: Com Maria, colocar-se a serviço da Igreja05/10 - 5ª-Feira – 19h - Missa Tema: Com Maria, a serviço da Vida 06/10 - 6ª-Feira – 19h - MissaTema: Maria, Mulher Eucarística 07/10 - Sábado – 19h - Missa - Tema: Com Maria, fazer a vontade do Pai 08/10 - Domingo - 18h30 – Tema: Mãe Aparecida, ensina aos homens a serem presença viva do amor do Pai09/10 - 2ª-Feira - 19h - Missa – Tema: Maria, comprometida com a Missão10/10 - 3ª-Feira – 19h - Missa - Tema: Mãe Aparecida, fazei das mulheres colaboradoras da obra do teu Filho11/10 - 4ª-Feira – 19h - MissaTema: Por Jesus, com Maria, construí-mos um Mundo Novo12/10 - 5ª-Feira - 8h - Missa Festiva 10h - Casamento Comunitário 15h30 - Carreata pelo Centro de SV17h – Missa de EncerramentoFone -3464-73-92

5 - Paróquia N. S. Aparecida – SantosTema: Mãe Aparecida, discípula e missionária na vida do povo - De 30/9 a 12/10Programação Religiosa:30/09 - Carreata – Missa às 16h na

Catedral e em seguida carreata festiva conduzindo a imagem de N. S. Apareci-da. Na Paróquia haverá a benção dosmotoristas; 19h30 - Missa paroquial 02/10 - 19h - Celebração comunitária da Penitência - Atendimento individual de confissões das 20h às 22h. 03 a 11/10 - 19h - Novena e missa - 19h 03/10 – 3ª-feira - Mãe Aparecida, ensinai-nos cantar, com nossa vida, louvores a Deus!/ Pe. Ademir Gonçalves04/10 – 4ª-feira - Mãe Aparecida, ensinai-nos a colaborar com a obra de Deus! / Pe. Alessandro Coelho/Cara-guatatuba05/10 – 5ª-feira - Mãe Aparecida, vossa vida exalta a santidade de Deus!/ Pe. Eduardo Gonzalo/São Bernardo06/10 – 6ª-feira - Mãe Aparecida, Fazei de nós missionários da misericórdia de Deus!/ Pe. José Fernandes da Silva07/10 – Sábado - Mãe Aparecida, vossa humildade desconcerta o coração dos soberbos./ Pe. Elcio de Assis Machado 08/10 - domingo - Mãe Aparecida, Ajuda-nos a construir uma sociedade sem dominação!/ Pe. Aluísio Antonio09/10 - 2ª-feira - Por vossas mãos, ó Maria, Deus enche de bens os famintos; os ricos se excluem de mãos vazias!/Pe. Jaime Gonçalves/Guarulhos10/10 - 3ª-feira - Mãe Aparecida, vós sois sinal do amor infinito de Deus!/Pe. Elmiram Ferreira Santos11/10 - 4ª-Feira - Em vós cumpriu-se plenamente a promessa de Deus!/Dom José Luis Bertanha/RegistroTarde de Bênçãos: 03/10 - 3ª-feira - 15h - Benção das crianças 04/10 - 4ª-feira - 15h - Benção dos animais05/10 - 5ª-feira - 15h - Hora Santa 16h - Missa da Saúde- Benção dos enfermos, água e remédios06/10 – 6ª-feira - 15h - Benção de objetos 07/10 – Sábado - 15h - Benção das famílias – Traga também as chaves de sua casa e fotos dos seus familiares.08/10 – doingo - 16h - Hora santa Vocacional com benção do Santíssimo Sacramento 09/10 - 15h - 2ª-feira - Benção dos desempregados – traga a carteira de trabalho 10/10 - 15h - 3ª-feira - Benção dos idosos - traga uma flor, símbolo da vida11/10 – 15h - 4ª-feira - Benção dos Alimentos – traga um quilo de alimen-to não perecível para ser abençoado e outro para ser doado como gesto concreto da novena12/10 - Dia de N. Sra. Aparecida7h30 – Missa/Pe. Willhelm dos Santos 9h – Missa/Pe. Valdeci João dos Santos11h – Missa/Pe. Fabio Pagoto14h – Missa/Pe. Eniroque Ballerini 15h30 – Missa/Pe. Valfran dos Santos18h - Missa Campal, seguida de procis-são pelas ruas do bairro (interpretação da missa com a linguagem dos sinais)Celebrante: Dom Jacyr Francisco BraidoProgramação Social:De 03 a 12/10 - após as missas11/10 - 20h - Teatro de Marionetes 02/10 - 20h - Apresentação da Orques-tra de Cordas Henrique Oswald e coral Mater Aparecida06/10 - 16h - Desfile de modas e roupas de época com o grupo Purpurina08/10 - 10h - Passeio ciclístico da

PadroeiraTel. (13): 3227-4100.6 - Festa de N. Sra. Aparecida Padroeira de Mongaguá - De 03 a 12/10Dia 03/10 – 3ª Feira – 1º Dia da Nove-na - 19h - Missa/ Pe. Enzo RobertoDia 04/10 – 4ª Feira - 19h - Missa e Novena. Apresentação de teatro sobre São Francisco de Assis - Bênção e Distribuição de pães/RCC Dia 05/10 – 5ª Feira - 19h - Missa e Novena/ Pe. Márcio Alves Dia 06/10 – 6ª Feira - 18h - Adoração ao Santíssimo Sacramento; 19h - Missa e Novena./ Pe. Élcio de Assis Machado SHOW COM O CANTOR JONNY.Dia 07/10 – Sábado – Solenidade de N. Sra. do Rosário - 19h - Missa e Novena/ Pe. José Mário Bacci Dia 08/10 – Domingo - 9h - Missa e batizados/ Pe. Téo Lubecki; 19h – Missa e Novena/ Trazer chaves para bênção das casas e lojas/ Pe. Enzo Roberto, IVE.Dia 09/10 – 2ª Feira - 19h - Missa e Novena/Após a missa, bênção dos carros/ Pe. Antonio Alberto FinottiDia 10/10 – 3ª Feira – 19h - Missa e Novena/ Pe. José Thomas Puzhakkara Dia 11/10 – 4ª Feira - 19h - Missa e Novena/ Pe. José Myalil PaulDia 12/10 – 5ª Feira – FESTA DAS CRIANÇAS. - 9h - Santa Missa. Haverá a bênçãos das Crianças/ Pe. Jair Batista de Souza, MIC, Provincial dos Padres Marianos – Curitiba/ PR;16h - Encenação do achado da Imagem da Santa junto ao rio pelo grupo teatral juvenil João Paulo II. Em seguida, procissão pelas ruas da cidade. Após a procissão, missa solene de encerramento com a coroação de Nossa Senhora/ Pe. Jair Batista de Souza. Participação Especial: Ir. Custódia M. Cardoso – CIIC e Equipe. Por fim será dada a bênção especial para toda a Paróquia e o Município.OBS: Todos os dias haverá a oportuni-dade de atender confissões.Tel.: (13)3448-3358

7 - Círio de Nossa Senhora de Nazaré- Paróquia da Pompéia (Sociedade dos Amigos da Amazônia)1ª Parte - Religiosa: 7/10 – sábado – 17h - a imagem de Nossa Senhora de Nazaré será acolhida na Paróquia São Paulo Apóstolo, no José Menino. Após a missa, em carreata, será trasladada para a Igreja de N.S. do Rosário de Pompéia8/10 – domingo - Dia Nacional de Nossa Senhora de Nazaré 9h30 – Missa Solene na Igreja da Pompéia, presidida pelo padre Antonio Baldan Casal, com a participação especial do coral infantil Santa Bakhita; 10h30 – procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré.2ª Parte – Social: 8/10 - 13h – Ginásio de Esportes da Igreja da Pompéia - Rua Ceará, 33 - Reunião festiva da Sociedade dos Amigos da Amazônia, oportunidade em que serão servidos pratos típicos da Amazônia: pato no tucupi, tacacá, vatapá paraense, pirarucu, bem como doces e sorvetes da região amazônica, como açaí, cupuaçu, bacuri e outros.Tel.: (13)3251-7191

Festa de N. S. Aparecida, Padroeira de Mongaguá

Divulgação

N. Sra. do Rosário

N. Sra. de Nazaré

Rádio Boa Nova 96,3 FM e Litoral FM 91,9 Pe. Javier Mateo - Diariamente.

www.paroquiadocarmo.org.br www.coracaodemaria.org.br www.paroquiacoracaodejesus.com.br www.igrejasantaedwigessantos.com.br www.saojorgemartir.com.br www.pnsauxiliadora.hpg.com.br www.saovicentemartir.com.br www.saojoaobatistadeperuibe.org.br/www.radioboanova.net

Paróquias na Net

“Ó Pai do Céu, é em nome de Jesus que vos di-rigimos esta prece:

dai-nos muitos e santos sacerdotes para esta Dioce-se de Santos, pois a messe é grande e os operários são poucos.

Sim, ó Pai, que eles se-jam disponíveis e acolhe-dores, amantes da verdade e da justiça, transbordante de amor e sempre fi éis ao Evangelho”.

Esta oração do Ano Voca-cional Diocesano, celebrado no fi nal da década de 90, e feita por Dom David, inspi-ra-nos para falarmos sobre o ministério presbiteral.

Presbítero, e daí a deri-vação “presbiteral”, indica o “mais velho” e nas primeiras comunidades cristãs, assim eram chamados os homens mais experientes, vividos, na fé, no testemunho cristão e que aos poucos exercerão um papel de liderança, de conselho, dentro dessas mesmas comunidades.

Os textos oficiais da Igreja designam a pessoa do “padre” como “presbí-

tero” e embora nem sempre ele seja o mais velho na co-munidade – a idade mínima para ordenação presbiteral é de 25 anos, podendo haver dispensa dessa regra para se ordenar alguém mais jovem – é alguém que se torna uma referência de pastor e assume uma representação signifi cativa entre os irmãos na fé, da palavra de Deus e do sentido de Igreja.

O termo “padre” é o mais usual para a pessoa do pres-bítero, e como vemos nas línguas espanhola e italiana – ambas derivam do latim – indica o sentido de “pai”. Seja o termo “presbítero”, seja o termo “padre”, a teo-logia atual sobre esse minis-tério que agora abordamos aponta a idéia de “pasto-reio”. A exemplo de “Cristo, O Bom Pastor”, o padre ou presbítero, deve ser um pastor para os irmãos.

Bem, desse mês em dian-te, abordaremos os desdo-bramentos desse ministério (= serviço) dentro de nossa vida eclesial, sempre enfo-cando o padre como “pastor”. Diríamos que o importante não é ter “cara de padre”, mas coração de pastor.

Pe. Antonio Alberto Fi-notti, da paróquia Coração de Jesus, celebrará 25 anos de ordenação sacerdotal em 12/12/06.

Pe. Élcio Antonio Ramos, da paróquia Senhor dos Passos, celebrou 25 anos de ordenação sacerdotal em 20/01/06.

Arquivo PD

Novo Secretário de Estado: no último dia 15 de setembro, o cardeal Ângelo Sodano, deixou a secretaria de Estado da Santa Sé. O sucessor nesse importante dicastério da Cúria Ro-mano é o cardeal Tarcísio Bertone.

Sal da Terra: para con-ferir melhor o pensamento do Santo Padre, Bento XVI, e não fi carmos à mercê das deturpadas reportagens de certas revistas, vale à pena a leitura do livro “Sal da Ter-ra: o cristianismo e a Igreja Católica no século XXI”, da editora Imago.

Acontecerá dia 08/10, domingo, nas dependências da paróquia Ima-culado Coração de Maria, em Santos.

Nesse evento diocesano a Pas-toral Vocacional quererá deixar as sementes de vo-cação no coração de nossos jovens.

Dia dos Coroinhas

Page 12: A imagem sacra de Mês Missionário terracota policromada ... · publicar cartas que estejam com ... Inácio de Antioquia pode escrever que busca ... Santo Agostinho vê na Sagrada

GeralPresença Diocesana12 Outubro/2006

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

A banda “Vaso Novo” sur-giu em 1988 para atender a necessidade do grupo de oração “Eu estou no meio de vós”, da Paróquia N. Sra. de Fátima e Santo Amaro, no Guarujá, que queria criar um ministério de música. O ‘Vaso Novo’ era coordenado pela vocalista e violonista, Maria da Conceição Cardoso. Os primeiros integrantes foram os participantes do próprio grupo de oração e formaram o primeiro ministério de música católica na Cidade.

O nome “Vaso Novo” foi escolhido por meio de um sor-teio com sugestões dos primei-ros componentes. Segundo a vocalista Silvia Paula da Costa, o signifi cado do nome vem da palavra de Deus, que traduz a missão do Ministério. “Em muitas ocasiões a Bíblia com-para a ação de Deus em nós como o oleiro que manipula o barro para fazer seus vasos. Ele dá ao barro a forma que deseja. Se o vaso apresentar alguma rachadura ou defeito, o oleiro quebra o objeto e refaz tudo. É isso que desejamos para a nossa vida e é esta ex-periência que queremos levar para as pessoas: deixar-nos moldar pelo Senhor para ser-mos todos ‘vasos novos’”.

Os integrantes do “Vaso Novo” são: Anderson Donizette dos Santos (guitarra); Andréa Gabriel, Silvia Paula da Costa e Sthephane Joyce da Conceição (vocalistas); Francisco Cláudio Cacemiro (bateria); Josenildo dos Santos (sax e vocal); Luiz Otávio de Bartolomeo (teclado);

Banda Vaso Novo aposta no poder da música entre os jovens

Leonardo Danilo Lima (baixo, vocal e arranjo); Maria da Con-ceição Cardoso (violão e vocal).

Para os componentes, um dos eventos mais marcantes foi a comemoração de dez anos do grupo no Cenáculo Diocesano da Renovação Ca-rismática Católica, em 1998. Além desse, os shows de evan-gelização na Festa Cristo Rei e na Rádio Boa Nova, em Praia Grande, foram importantes. O

“Vaso Novo” já se apresentou nos eventos da Comunidade Maria de Nazaré, na Rádio Maria de Nazaré e na Sacras-som, em São Paulo.

Mesmo com a cobrança da comunidade, a banda não possui um CD porque a dificuldade financeira é grande. Mas já produziu fi tas didáticas e possui mais de 40 músicas próprias. Os compo-sitores são Josenildo, Silvia Paula, Maria da Conceição, Leonardo e Anderson. “A música, como outras expres-sões de arte, ocupa um papel especial na evangelização

– principalmente dos jovens. Ela não é apenas um enfeite numa celebração ou oração, mas uma ferramenta pode-rosa do anúncio de Jesus”, explica Silvia.

O grupo “Vaso Novo”, que ensaia aos domingos, par-ticipa todos os sábados na Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Amaro. O ho-rário da missa é às 19h.

Mais informações pelo telefone (13) 3017-4350 ou e-mail: [email protected]

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Integrantes do Vaso Novo: “Deus é nosso oleiro”

No dia 6 de agosto passado, o COMIPA (Conselho Missio-nária Paroquial) da Paróquia Imaculado Coração de Maria, em Santos, comemorou 10 anos de existência, com missa solene e uma animada confra-ternização organizada pelas pastorais.

Nos seus 10 anos de cami-nhada missionária, o COMIPA criou na Paróquia: o Terço Mis-sionário, Infância Missionária, gincana missionária, exposi-ções dos trabalhos e atividades

Comipa da IMC celebra 10 anosdas pastorais, tornando a paróquia mais missionária. Maria Cecília foi a primeira coordenadora.

Deixamos aqui um agrade-cimento especial a todas as pas-torais da nossa paróquia que ajudaram a construir estes dez anos de história do COMIPA e ao jornal Presença Diocesana pelo grande serviço que vem prestando em favor da Missão. (Colaboração: João Evange-lista Soares - coordenador do COMIPA da IMC)

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Grupo de agentes do COMIPA do Coração de Maria

Fundado em 1998, o ministé-rio Saron´s Dance, da Paró-

quia Nossa Senhora Aparecida, em Santos, tem como objetivo incentivar os jovens a realiza-rem um trabalho com dança nas celebrações eucarísticas e ajudar a comunidade por meio da arte. Os componentes se conheceram no grupo de jovens da Paróquia. Eles começaram a participar do ministério de dança, mas as crianças e adolescentes da co-munidade queriam freqüentar o grupo. Com isso, foi montado um ministério de dança infantil. Por causa de compromissos, o primeiro grupo de dança se des-fez. Foi então que, o ministério infantil passou a ser o grupo ofi cial Saron´s Dance.

No começo, o Saron´s Dance se apresentava nas missas uma vez por mês. Porém, começaram a aparecer convites para se apre-sentarem em outras celebrações. Desde 1999, o ministério une e evangeliza os jovens por meio da dança. “O grupo de dança Nova Aliança, da Igreja Matriz de São Vicente, nos incentivou a realizar as atividades. Admiramos o tra-balho do ministério, porque nos ajudou com muitas dicas”, diz o

coordenador, Luiz Roberto Alves Kauffman. O grupo já está na se-gunda formação e é formado por adolescentes a partir de 11 anos.

COMPONENTES

Atualmente, o grupo possui seis componentes: Ingryd Ra-mos; Laís Santos Souza; Larissa dos Santos Domingues; Pamella Matheus Palmieri (dançarinas); Luiz Roberto A. Kauffman (co-

reógrafo e dançarino); e Vitória Kauffman Alves Ruas (coreógra-fa e dançarina). “Não há curso de dança na Paróquia, mas o ministério é aberto para todos que quiserem servir a Deus, dançando nas missas e eventos diocesanos”, comenta. Os en-saios e exercícios são realizados na Paróquia, toda quarta e sexta-feiras, das 20 às 21h30.

De acordo com Kauffman, o

Ministério de dança é um serviço à comunidade

Jovens da Aparecida usam a dança como serviçogrupo busca mais o lado espiri-tual do que técnico. O trabalho com a dança ajuda a incrementar a Liturgia e destacar momentos importantes da celebração. O grupo possui um grande acervo de roupas e acessórios para as apresentações. No começo, os integrantes vendiam doces aos fi nais das missas para conseguir o dinheiro, e as mães costuravam as peças. Hoje, a Paróquia fi nancia as novas roupas e a mãe de Kauff-man é quem costura as peças.

Segundo o coordenador, o nome dado ao grupo tem origem no Livro de Cânticos. “Saron era um belo jardim, usado no livro, para elogiar a ‘esposa’. O cristia-nismo vê a Rosa de Saron como sendo o próprio Cristo e a Igreja, sua esposa. Por isso, o nome Saron´s Dance; traduzindo seria ´A Dança do Saron´”.

Quem quiser participar dos ensaios ou conhecer o trabalho do ministério Saron´s Dance deve entrar em contato pelo telefone (13) 8117-5823 ou pelo site: http//:sarons.gigafoto.com.br. A Paróquia Nossa Senhora Aparecida fi ca na Avenida Afon-so Pena, 614. Mais informações pelo telefone 3227-4100.

Divulgação

Crianças, jovens, casais, homens e mulheres de todas as idades prestigiaram, com muita devoção, as celebrações em honra a N. Sra. das Dores, padroeira da Irmandade que leva o mesmo nome, e co-pa-droeira da Paróquia Senhor dos Passos, em Santos.

De 10 a 17 de setembro, a comunidade celebrou com Nossa Senhora as alegrias e os desafi os da evangelização. As missas foram presididas por padres de várias paró-quias e a missa final, por Dom Jacyr Francisco Braido, bispo diocesano, e pelo páro-co, Pe. Élcio Antonio Ramos (foto).

1 - SANTOS7h30 – Cemitériodo Paquetá Tel: (13) 3232–13507h30 – Cemitério da Areia Branca-Tel:(13)3203–29068h – Cemitérioda FilosofiaTel: (13)3203–65608h – Cripta da Catedral Tel: (13) 3232–45939h – Cemitério da Areia Branca10h – Cemitériodo Paquetá10h – Cemitérioda Filosofia11h – Cemitério Memorial Tel: (13) 3223–490011h – Cripta da Catedral12h – Cemitérioda Filosofia14h – Cemitérioda Filosofia16h – Cemitérioda Areia Branca 15h – Cemitério do Paquetá

Missas de Finados nos Cemitérios da BS2/11/06

16h – Cem. da Filosofia2 - SÃO VICENTE8h - Cemitério Municipal Tel: (13) 3467–99089h – Cripta Paróquia São Pedro “O Pescador” (13) 3468-537110h – CemitérioMunicipal 17h – Cem. Municipal18h - Cripta Paróquia São Pedro “O Pescador”3 - CUBATÃO8h - Cemitério Municipal

Municipal CentralTel: (13) 3421–165416h – Cem. Municipal Jardim CoronelTel: (13) 3421–16557 - PERUÍBE9h – Cemitério Central16h – CemitérioSanta IsabelTel: (13)3455–05068 - GUARUJÁ9h – Cemitério da Vila JúliaTel: (13) 3389–60009h – Cemitério do MorrinhosTel: (13) 3387–519810h – Cemitério VCTel:(13)3352–157216h – Cemitérioda Vila Júlia16h – Cemitériodo Morrinhos16h – Cemitério de Vicente Carvalho9 - BERTIOGA9h - Cemitério Municipal Tel: (13) 3317-428716h - Cem. Municipal

10h – Cem. Municipal Tel: (13) 3362–627216h – Cem. Municipal4 - PRAIA GRANDE8h - Cemitério Municipal Tel: (13) 3481–351110h – Cem. Municipal12h - Cem. Municipal16h - Cem. Municipal5 - MONGAGUÁ15h – Cem. da IgualdadeTel: (13) 3507–22066 - ITANHAÉM16h – Cemitério

Paróquia Senhor dos Passos celebra N.S. das Dores