A Ilha Assombrada Resumo Meu

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A ilha assombrada: O LUGAR DAS HISTORIAS: Parte de uma reserva ambiental do rio grande do sul a ilha grande dos marinheiros, cercado por o conjunto de ilhas, onde era conhecida pela ocupação que apresenta por pessoas de baixíssima renda e de condições precárias de vida. “ o pessoal das ilhas”, nas vilas de papeleiros, carroceiros, catadores de lixo, biscateiro e empregadas domesticas. Na parte de mais difícil acesso da ilha, sem infra- estrutura de esgoto, água e luz, pessoas sobrevivem no escuro, isolados e “bebendo água diretamente do rio”. Outra imagem famosa da ilha “ilha das flores “ que traça o trajeto de um tomate, desde a sua produção, na passagem pelo supermercado, passando pela casa de uma família de classe média e chegando na chamada ilha dos flores, onde o que sobrou do tomate e jogado no lixo como comida para os porcos, e o que sobra da refeição dos porcos e dado como refeição a “seres humanos” A primeira entrevista foi feita com Laci, aproximadamente 70 anos, uma antiga moradora da ilha, mãe de 12 filhos, viúva , “crente da Assembléia de Deus” e que costurava para sobreviver e para doar roupas as pessoas na vila ,conta sua história de vida, como era a ilha dos marinheiro antigamente. A ilha grande dos marinheiros, tem suas praticas presente no seu cotidiano e nas relações simbólicas, com paisagem de matos, pântanos e beira de rios, na memória como uma paisagem que é uma construção humana, mitos e significados complexos, camadas de lembranças transformada pela ação humana, pelos deslocamentos das pessoas, transformações ocorridas nas ilhas onde aparições e assombrações aparecem. .

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A ilha assombrada:

O LUGAR DAS HISTORIAS:

Parte de uma reserva ambiental do rio grande do sul a ilha grande dos marinheiros, cercado por o conjunto de ilhas, onde era conhecida pela ocupação que apresenta por pessoas de baixíssima renda e de condições precárias de vida. “ o pessoal das ilhas”, nas vilas de papeleiros, carroceiros, catadores de lixo, biscateiro e empregadas domesticas.

Na parte de mais difícil acesso da ilha, sem infra-estrutura de esgoto, água e luz, pessoas sobrevivem no escuro, isolados e “bebendo água diretamente do rio”. Outra imagem famosa da ilha “ilha das flores “ que traça o trajeto de um tomate, desde a sua produção, na passagem pelo supermercado, passando pela casa de uma família de classe média e chegando na chamada ilha dos flores, onde o que sobrou do tomate e jogado no lixo como comida para os porcos, e o que sobra da refeição dos porcos e dado como refeição a “seres humanos”

A primeira entrevista foi feita com Laci, aproximadamente 70 anos, uma antiga moradora da ilha, mãe de 12 filhos, viúva , “crente da Assembléia de Deus” e que costurava para sobreviver e para doar roupas as pessoas na vila ,conta sua história de vida, como era a ilha dos marinheiro antigamente.

A ilha grande dos marinheiros, tem suas praticas presente no seu cotidiano e nas relações simbólicas, com paisagem de matos, pântanos e beira de rios, na memória como uma paisagem que é uma construção humana, mitos e significados complexos, camadas de lembranças transformada pela ação humana, pelos deslocamentos das pessoas, transformações ocorridas nas ilhas onde aparições e assombrações aparecem. .

“o memorável é aquilo que se pode sonhar a respeito do lugar”

“ Há uns anos atrás, eles traziam os escravos da cidade, a remo, NE?Eles traziam dois, três, escravos, brancos, preto,os coitado. E depois, enterravam o dinheiro e matavam eles pra eles cuida . ai aqueles espíritos ficava ali. Porque o espírito não morre. O espírito não morre nunca. Fica vivo.” (Laci)

Maria diz, tudo na prainha é assombrado.

Geni, conta historias de assombrações e lobisomem no fundo da igreja Assembléia de Deus.

Os contos chamava a atenção, pelas diversidades de sistemas de crença e diferentes formas de crê , que mesmo evangélicos acreditavam neste mito que eram um mistério pra os moradores da ilha.

Historias de crentes:

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Laci, crente da Assembléia de Deus, sua conversão se deu em uma função de sua filha, que ficou um ano no hospital, com queimaduras, resultado de um acidente em casa, para salvar a filha “do fogo ” Laci prometeu se entregar para Jesus (virou crente)depois de velha, com quase cinqüenta anos. Agora crente não consegue ler a bíblia, ainda é semi-analfabeta. Uma das contribuições de Laci se dar na pratica dos testemunhos em que muitas vezes se vale de suas historias de vida como fonte de ensinamentos participa no coral, visita as pessoas que precisam de oração.

Geni, 70 anos “era uma pecadora” bebia, fumava e negava a igreja a Assembléia de Deus da qual participava seus pais e irmãos. Negou ate que foi curada pelo espírito santo. Diz Geni, na véspera de eu me batizar fui curada da lepra, fui curada da ulcera no estomago, fui curada de muitas doenças na igreja .

Claudio é um pescador, aposentado, de 56 anos, nascido na ilha grande, que já morou em muitas ilhas das que compõe o parque do Delta do jacuí, contou que quando tinha 29 anos de idade, “antes de entrar na igreja “ andava de barco pelos cantos desconhecidos dos rios, em noite de lua cheia, onde ele via lobisomem, alma penada, bruxa, espíritos, etc.

Os três, a Irmã Laci, a irmã Geni, e o pastor/pescador Claudio pertencem a um grupo de pentecostais evangélicos da igreja(Assembleia de Deus) fundada em 1911 no Brasil, em Belém do Pará, por missionários suecos. Tais integrantes que também podem se considerados funcionários, onde traz as praticas,como oração intima, mas realizada na exclamação dos sentimentos de louvor a Deus (“Aleluia! Glória, Glória...) o estudo da bíblia nas escolas dominicais a pregação pela palavra do senhor, as ações realizadas na ruas, as realizações dos dons do espírito santo ( falar línguas estranhas, profetizar, curar pela palavra, expulsar demônios) da ilha grande dos marinheiros.