A HISTÓRIA DO PNEU NO BRASIL -...

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  • Pneus e frotas PortariaInmetro 144/2009 Pg. 22

    Conexo Feiras e eventosde negcios Pg. 12

    Sindipneus em ao CursoTWI para a PM/MG Pg. 10

    Ano 2 N 14 Maro/Abril 2010Publicao Bimestral do Sindipneus

    A HISTRIA DO PNEU NO BRASIL

  • Dizem que no Brasil o ano s comea mesmo aps o carnaval. Mas para o Sindipneus no teve dessa. O trabalho se iniciou no primeiro dia til do ano e desde ento as aes esto a todo vapor, assim como os planos. So muitos os projetos do sindicato para um 2010 de grandes realizaes e, consequentemente, de mais desenvolvimento para o setor de pneus.

    Mas, para que todas as aes possam ser concretizadas, no segredo que precisamos da unio de todos os empresrios e, principalmente, do apoio e colaborao dos associados e filiados. A participao fundamental para que o sindicato tenha condies de trabalhar em prol do segmento e, inclusive, de prestar servios de consultorias aos prprios contribuintes.

    Portanto, reforamos aqui um pedido e um convite: participe e comparea! Seja adimplente, efetive sempre sua contribuio sindical, solicite os nossos servios, faa seu investimento com as colaboraes valerem, traga ideias e seja tambm coautor dos nossos projetos, que so muitos. Algumas aes voc confere nesta edio: a primeira reunio do ano com participao expressiva dos empresrios e os cursos TWI ministrados para mais de 200 policiais militares de Belo Horizonte.

    Nas pginas seguintes, voc encontra tambm uma matria de capa especial que lembra a histria do pneu e conta casos do setor; uma matria sobre a importncia de feiras e eventos de negcios para o mercado, com um calendrio das principais feiras do segmento de pneus; uma entrevista com o deputado federal Gustavo Valadares, autor do Projeto de Lei aprovado para o incentivo aplicao de asfalto borracha nas rodovias de Minas; e, para ilustrar o ms das mulheres, uma matria com duas empresrias que atuam no setor de pneus e fazem a diferena.

    Ainda nesta edio, nossos articulistas tambm deixaram recados sobre como elevar a autoestima e sobre o uso da Internet, pois a inovao pode ser um caminho para o sucesso. Resolues e Portarias tambm so citadas pelos nossos convidados: a editoria Pneus & Frotas traz comentrios sobre a Resoluo 144/09 do Inmetro, a coluna Cenrio traz todo o percurso das Resolues do Conama para amenizar os impactos ambientais causados pelos pneus e tambm um convite para que vocs, leitores, visitem a feira Recaufair/Pneushow, que ser realizada em abril, em So Paulo. O Sindipneus tambm estar presente na feira, uma das mais importantes do setor. Contamos com a visita de vocs em nosso estande.

    Boa leitura!

    Diretoria Sindipneus

    PARTICIPE ECOMPAREA

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    ia.

    EDITORIALEXPEDIENTE

    Diretoria SindipneusPresidenteHenrique KorothSecretrio geralPaulo Csar Pereira Bitares Diretor de reforma de pneusDnis OliveiraTesoureiro e diretor de revenda de pneusAntnio Augusto da Silva Costa Conselheiro fiscalRenato Antnio Silva CostaConselheiro fiscalJlio Cesar Gonalves de LimaConselheiro fiscalWilson Monteiro NavarroAmirpRogrio de Matos, Fernando Antnio Magalhes,Miguel Pires Matos e Jlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Ldio Navarro, Antnio Domingos Moralese Jlio Coelho Lima Filho

    Gerente executivoAder de Pdua

    Consultor tcnicoVanderlei Carvalho

    Analista FinanceiraTatiane de Faria

    Analista de ProjetosEliza Soares

    Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsvelMariana Conrado Reg.: MTb. 013438/MGEditoresMariana Conrado e Ruleandson do [email protected] FinalJos Tarcsio BarbosaArte e EditoraoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressoPampulha Editora Grfica (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplaresCirculaoJaneiro e Fevereiro de 2010

    As opinies expressas nos artigos assinados so de responsabi-lidade dos autores. proibida a reproduo total ou parcial de textos e de ilustraes integrantes da edio impressa ou virtual, sem a prvia autorizao dos editores.

    Pneus & Cia. Ano 2 N 14rgo Informativo do SindipneusSindicato das empresas de revenda e prestao de serviosde reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais

    Sindipneus

    "#$%'*$+7Tel: (31) 3356-3342 / 3213-2909

  • 24Fazendo a diferenaMulheres e pneus

    16Ecoatividade

    Ecologicamente correto e economicamente vivel

    14CenrioReciclagem e destinao de pneus

    8Sindipneus em aoReunio do sindicato

    26EstratgiaA estrada para o sucesso: inovar

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    SINDIPNEUS EM AOCurso TWI para a PM de Minas Gerais

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    CAPAA histria do pneu no Brasil

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    CONEXOFeiras e eventos de negcios

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    . 28 Viver bem

    Como elevar sua autoestima

    30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

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    PNEUS E FROTASPortaria Inmetro 144/2009

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    MOMENTO DO LEITOR

    Quero parabenizar a equipe do Sindipneus pelo trabalho de comunicao. Gos-to muito do site e da revista que sempre trazem informaes indispensveis aos investidores desse segmento to expressivo economicamente. Continuem assim.

    Rodrigo DrummondBelo Horizonte MG

    Sou de Barbacena/MG, gosto muito da Pneus e Cia., pois ela bem ampla, trata de vrios assuntos de nosso interesse dirio. Acompanho sempre todas as edi-es, e a revista me ajuda muito, pois sou estudante de administrao e sempre quando tenho algum trabalho ou apresentao relacionada motivao, sem-pre tenho em mos alguns artigos da revista que me ajudam bastante. Gostaria de parabeniz-los por este trabalho e dizer que no deixo de acompanh-los.

    Um grande abrao para toda a equipe.

    Hugo Ricardo Silva MatheusBarbacena MG

    Lendo a bonita e bem elaborada revista Pneus e Cia. ano 2, n.13, me prendi na matria Dossi Pneus, por sinal, bem produzida. Pode-se notar, no primeiro item do parecer Aes, que o Sindicato realiza reunies mensais com os em-presrios do segmento. A empresa em que atuo, Recabom Pneus, situada em Muria MG, associada ao sindicato e, mesmo a 300 km de distncia da sede, espero, sempre que possvel, participar das reunies.

    Muito boa tambm a entrevista com o Sr. Gerardo Tommasini. Enfim, todas as publicaes so de relevantes informaes.

    Meus votos de sucesso pleno a toda a diretoria do Sindipneus e equipe da re-vista Pneus & Cia.

    Augusto Geraldo L. MachadoMuria MG

    Parabns equipe da Revista Pneus & Cia. pela entrevista feita com o Sr. Gerardo Tommasini, imigrante italiano e executivo que atuou ativamente no ramo de pneus no Brasil. Ele nos passou a mensagem que a concorrncia requer que sejamos capazes de transpor obst-culos de forma competente e segura, atitudes que caracterizam os empresrios de Belo Horizonte. Concorrentes sim, inimigos no, disse Tommasini.

    Nathlia MedeirosSo Paulo SP

    Este espao seu. Est reservado para suas sugestes e opinies.Fale com a gente: [email protected]

    OS ATALHOS RUM

    O AO SUCESSO:

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    CONEXO

    FALA A VOZ DA EXPERINCIA

    por Ruleandson do CarmoDurante 53 anos, o executivo italiano Gerardo Tom-masini participou ativamente do ramo de pneus. A carreira, iniciada em 1951, foi encerrada em 2004 quando se aposentou. No comeo, atuou na rea comercial da Pirelli, empresa na qual cresceu at se tornar diretor superintendente da Pirelli Pneus para a Amrica Latina. Nesse tempo todo acompanhei com enorme in-teresse o desenvolvimento excepcional do mercado de pneus com seus principais atores, tanto industriais quanto comerciais, explica Tommasini. Entre os anos de 1995 e 2004, ele participou da Associao Nacional da Indstria de Pneumticos (Anip) e do Sindicato Patronal da Inds-tria de Pneumticos (Sinpec), onde foi eleito presidente por trs mandatos consecutivos.Mesmo aposentado, Tommasini est sempre atento ao ramo. Nesta entrevista, ele usa sua experincia para avaliar o setor de pneus no pas.Pneus & Cia.: Quais os pontos o senhor destaca na histria do setor de pneus no Brasil?G.Tommasini: Um dos pontos mais importantes a ser evidenciado foi a radializao do mercado (quando os pneus radiais ganharam mais espao no cenrio na-cional), que comeou timidamente nos anos 1960. As dificuldades iniciais foram enormes. As condies das estradas brasileiras e o tipo de suspenso dos carros fa-bricados na poca no favoreciam a utilizao dos pneus radiais de passeio. O tempo se encarregou de resolver o problema e, hoje, o mercado brasileiro de pneus de passeio totalmente radializado como em qualquer pas do primeiro mundo. A radializao no setor de pneus para caminhes e nibus seguiu outro caminho. A sabedoria do cami-nhoneiro aliado ao interesse econmico das frotas or-ganizadas e ao trabalho dos tcnicos dos fabricantes se encarregaram de demonstrar a convenincia econmi-ca dos pneus radiais.Pneus & Cia.: O mercado de pneumticos em Minas Gerais tem alguma caracterstica especial em relao ao restante do pas?

    G.Tommasini: Talvez seja uma impresso minha, por

    ter vivido quase dois timos anos em Belo Horizonte,

    mas Minas Gerais possui uma caracterstica singular.

    Os que atuam nesse mercado sempre foram bastante

    unidos entre si, no estudo e na soluo dos problemas

    comuns, o que significa na prtica: concorrentes sim,

    inimigos no.

    Pneus & Cia.: Como o senhor avalia a atuao dos

    setores de revenda e de reforma de pneus?G.Tommasini: A reforma corolrio natural da reven-

    da, principalmente no setor de pneus para caminho e

    COM MAIS DE 50 ANOS DE ATUAO NO

    RAMO DE PNEUS, GERARDO TOMMASINI FAZ UM

    BALANO SOBRE O SETOR NO BRASIL

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    Gerardo Tommasini

  • A sede do Sindipneus em Belo Horizonte se tornou pequena diante da expressiva presena de parte dos sindicalizados na primeira reunio do sindicato neste ano. 2010 comea com um forte indcio de que nos-sos associados esto entendendo que o setor mineiro de pneus s avanar com a unio e participao de todos, comemora o secretrio geral do Sindipneus, Paulo Bitares.

    Empresrios de diversas cidades de Minas compa-receram ao encontro realizado dia 9 de fevereiro, e muitos deles visitaram o sindicato pela primeira vez. O encontro teve como objetivo central apresentar a prestao de contas de 2009 e as perspectivas para 2010. Mesmo com todos os pontos positivos expostos na reunio, Paulo Bitares e o gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pdua, ressaltaram que o trabalho apresenta resultado a longo prazo, por isso preciso que o sindicato continue realizando as aes e cres-cendo. Para isso, Ader destaca: estamos muito empe-nhados em consolidar parcerias e alianas com outras organizaes para ampliar nosso atendimento e bene-ficiar os empresrios e o segmento como um todo.

    Durante a reunio, alguns dos presentes falaram so-bre assuntos diversos do segmento e comentaram a respeito do sindicato e do encontro. O empresrio Jlio Coelho de Lima, da Pneus Nacional, abriu a con-versa e enfatizou a importncia do sindicato para o setor. O senhor Jlio, empresrio famoso no setor, por

    sua experincia e atuao, ainda exps sugestes de parcerias, de aes e tambm comentou questo do respeito para com o colega concorrente.

    O diretor de reforma de pneus do Sindipneus, Dnis Oliveira, da AD Pneus, aproveitou a oportunidade para lembrar aos empresrios que o sindicato est aberto para atend-los. O diretor disse que as aes bem sucedidas do sindicato s foram possveis com a participao dos associados e ainda os convidou a participar mais: compaream, tragam ideias, preci-samos do apoio de vocs. Dnis tambm alertou a todos para que trabalhem de forma correta e com-partilhou o fato de que a polcia est realizando fis-calizaes em relao comercializao de carcaas importadas indevidamente.

    lcio Carvalho, da Pneu Mec, criticou a venda de pneus em supermercado e sugeriu que os empres-rios batalhassem por essa questo. Nivaldo Malta, da Oficial Pneus, apoiado por outros empresrios, des-tacou a importncia dos treinamentos para a equipe e principalmente para os vendedores. O tcnico em pneus, Lcio Pereira, da Wellttec, tambm fez o mes-mo questionamento e parabenizou o sindicato pela iniciativa do projeto TWI.

    Compartilhando a queixa da falta de treinamento para os funcionrios, Genilton Machado, da RG Pneus, da cidade de Joo Monlevade, enfatiza tambm que

    ASSOCIADOS COMPARECEM REUNIO

    SINDIPNEUS EM AO

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    A fez parceria com o pararegularizao ambiental dos reformadores e

    revendedores de pneus. Agilidade de processos,compromisso tcnico e custos reduzidos

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    preciso haver uma troca de experincias. preciso que os empresrios participem, afinal, um sindicato forte melhora o setor, diz Machado. O empresrio exps a importncia da unio com um exemplo cla-ro: uma turma de faculdade comea a se reunir no incio do curso e a planejar uma formatura completa com celebrao religiosa, colao de grau e o mais caro, com o baile de gala. com a unio e com a con-tribuio planejada de cada um que eles conseguem realizar uma festa que geralmente inesquecvel para eles. uma prova de que a unio faz mesmo a fora.

    Tambm para exemplificar casos bem sucedidos de unio, Joel Rezende, da Pneus So Paulo, da cidade de Mariana, contou que no interior os empresrios do setor sofriam com a falta de mo de obra especializa-da. Segundo Rezende, era comum que um funcionrio fosse convidado a trabalhar em uma empresa concor-rente. No entanto, aps reunies, os empreendedores entraram em acordo e hoje no h mais esse problema.

    O conselheiro fiscal do Sindipneus, Wilson Navarro, da Fonfon Pneus, comentou que sindicato uma en-tidade de unio e, como em todo relacionamento, h qualidades e defeitos. A reunio cheia sinal de que o trabalho est crescendo. Estamos fazendo muitos trabalhos para o setor. importante buscar ideias e apresent-las. Estou otimista para 2010. Vamos acre-ditar e trabalhar. Projetos ns j temos. Com o apoio de todos, somos mais fortes, diz Navarro.

    Entre todos os assuntos, um comentrio foi unnime: a participao de todos essencial. A unio faz a fora. Todos os empresrios parabenizaram o sindi-cato afirmando estarem confiantes num ano de su-cesso para o segmento de pneus.

    Gostei muito da reunio e de conhecer o sindicato. Pre-cisamos de mais encontros assim, comentou tambm Nivaldo Malta, da Oficial Pneus. E o Sindipneus organi-zar mensalmente essas reunies na sua sede. Todos os empresrios do setor so bem-vindos, e o convite pode ser acompanhado pelo site www.sindipneus.com.br.

    Resumo da reunio

    Para quem perdeu o encontro, segue abaixo um resu-mo dos prontos discutidos na reunio:

    Balano de 2009, apontando todas as aes rea-lizadas, inclusive a fuso da Associao Mineira dos Reformadores de Pneus (Amirp) com o sindicato; os apoios polticos conquistados; a elaborao do Pro-jeto de Lei geral para o setor (pelo deputado federal Jos Fernando de Oliveira); o andamento, no Minist-rio do Trabalho e Emprego, do projeto que visa linhas de crdito mais benficas para o setor (pelo deputado federal Mrio Heringer); a parceria na campanha de fiscalizao do Instituto de Pesos e Medidas do Esta-do de Minas Gerais (Ipem-MG) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Inmetro); alm de todo o trabalho de comunicao objetivando uma visibilidade positiva para o setor, en-tre outras aes.

    Os representantes do Sindipneus destacaram tam-bm o sucesso do projeto TWI, que, em oito meses de execuo, reuniu cerca de 450 pessoas de diversos setores para assistir palestra sobre a importncia de se observar a profundidade mnima de segurana dos sulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm).

    Parcerias com o Banco do Brasil, Caixa Econmica Federal, empresa Eccox Solues e tecnologia am-biental e a corretora de planos de sade, Segminas.

    Planejamento para 2010, incluindo a busca por cer-tificaes, por profissionalizaes, pela formalizao de borracharias; o aperfeioamento das consultorias oferecidas pelo sindicato (na rea tributria, cont-bil, financeira e tcnica); a continuao da busca de linhas de crdito, do Projeto de Lei geral para o setor de pneus, dos cursos TWI, do trabalho para a imagem do setor; e, alm de outras aes previstas, em abril, o sindicato estar presente, com estande prprio, em uma das maiores feiras do setor, a Pneushow/Recau-fair, em So Paulo.

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    TWI PARA MILITARES DOBATALHO DO TRNSITO

    O cuidado com os pneus pode ser mais importante do que se imagina. A Polcia Rodoviria Federal registrou 3233 acidentes de carro nas rodovias federais durante as viagens para o carnaval desse ano. Foram 143 mortes e 1912 feridos nas estradas federais. De acordo com essas estatsticas, o nmero de acidentes foi 13% maior do que no ano passado. Nas rodovias federais de Minas Gerais, foram contabilizadas 26 mortes, e nas rodovias estaduais, 13 mortes, conta Vanderlei, justificando a importncia de uma conscientizao, tanto da populao quanto dos policiais de trnsito, sobre os cuidados com o veculo, principalmente com os pneus.

    Sob essa perspectiva, nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro, o consultor tcnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, ministrou quatro cursos do Projeto TWI para mais de 200 policiais militares no Comando de Policiamento Especia-lizado Batalho de Polcia de Trnsito, de Belo Horizonte.

    No curso sobre os pneus, Carvalho deu informaes tc-nicas enfatizando a segurana no transporte e tambm as leis de trnsito referentes ao pneu e ao seu estado de rodagem. O consultor tambm falou sobre o setor de re-forma e pontuou tpicos sobre a utilizao segura e am-bientalmente correta dos pneus.

    Repercusso

    Em todos os cursos ministrados, os policiais se mostraram interessados no assunto. O curso foi muito importante para o agente policial ter conhecimento de causa para atuar na fiscalizao no dia a dia. No caso de um aciden-te, interessante que o agente tenha um conhecimen-to tcnico para apontar no boletim de ocorrncia que o pneu em mau estado de conservao pode ter contribu-

    do para o acidente, somado a outros fatores, comenta o subtenente Geraldo Pereira.

    Tambm participante da palestra, o cabo Tadeu ressalta o fato de o curso ter focado a questo da segurana, que gera a preservao de vidas. As preocupaes so muito voltadas para o motorista embriagado, o excesso de ve-locidade, mas importante tambm atentarmos para a base, afirma o subtenente.

    Para a cabo Edilene, a palestra foi interessante para ela no s como militar, mas tambm como pessoa. Princi-palmente para ns mulheres que geralmente somos mais distante dessas informaes sobre carros. O Sargento Eliseu ressaltou a questo ambiental: tudo o que se diz relacionado natureza, temos que preservar.

    Compartilhando da mesma opinio, o major Medeiros d o seu parecer: o pessoal de trnsito tem que ser um co-nhecedor de tudo que envolve o trnsito. E o curso veio para somar ao conhecimento que ns j temos. A ques-to de verificao e entendimento melhor da verificao dos pneus favorece no somente o conhecimento para a ocorrncia, mas tambm a vida pessoal de cada um de ns que temos carro e temos as viaturas. Esse aprendi-zado serve tambm para a gente conservar mais o pneu, evitar acidentes e ainda preservar o meio ambiente com gasto menor do acessrio, diz o major.

    Ao final do ltimo curso, Carvavlho, consultor tcnico do Sindipneus, recebeu um certificado conferido pelo Comandante do Batalho de Polcia de Trnsito, tenente coronel PM Roberto Lemos. Em nome de toda a corpora-o, o Major Medeiros agradeceu o curso ministrado aos policiais militares da unidade.

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    POLICIAIS MILITARES SO CONSCIENTIZADOS SOBRE AS QUESTES TCNICAS DOS PNEUS

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    O N- 1 corresponde posio da Pirelli no setor de pneus e atestada por informaes constantes nos sites da ANIP e ANFAVEA, conforme critrio comparativo com dados do setor dezembro/2008, pela pesquisa Top of Mind do instituto Datafolha (2000 a 2009), pesquisa Autopofmind da revista Autodata, pesquisa Job 200802301 setembro/2008, realizada pelo instituto IPSOS/Marplan, e estudo Advertising Tracking Trace, realizado pelo instituto Research International maio/2008.

    No ltimo ano, a Pirelli ganhou o prmio Os Eleitos e, pela 7- vez, o Top of Mind da Folha de S.Paulo, sendo inclusive, a marca mais lembrada pelos homens. a lder em pneus no Brasil, escolhida para equipar um em cada dois carros que saem de fbrica e tambm a preferida pelos consumidores na hora da reposio. Afinal, a Pirelli tem a linha mais completa de pneus, todos produzidos com alta tecnologia, em cinco fbricas no pas. Por isso, quando for trocar pneus, escolha Pirelli. Voc vai entender que ningum o N- 1 por acaso.

    NOSSOS CLIENTES LEVAM A PIRELLIA TODOS OS LUGARES. INCLUSIVE LIDERANA.Pirelli, ganhadora do prmio Os Eleitos da revista 4 Rodas, 7 vezes Top of Mind da Folha de S.Paulo e a marca mais lembrada pelos homens brasileiros.

  • CONEXO

    O MERCADO SE EXPE: FEIRASE EVENTOS DE NEGCIOS

    por Mariana Conrado

    MAIS QUE BRINDES E DIVERSO, AS FEIRASOFERECEM TIMAS OPORTUNIDADES

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    No Brasil, todos os anos so realizados mais de cem congressos, feiras e eventos de negcio de diversos setores produtivos da economia nacional da indstria de construo caladista, do setor de alimentos e bebidas ao automobilstico, do mercado de moda ao de tecnologia da informa-o, entre todos os outros. Nestas ocasies, cerca de mil grandes, mdias, pequenas e microempresas expem as mais modernas e eficazes solues em produtos, servios, equipamentos e maquinrio.

    Em geral, as feiras so consideradas programaes atrativas e relevantes, pois, alm de trazerem todas novidades mercadolgicas, de promoverem deba-tes de ideias e discusses sobre o setor que repre-sentam, ainda contam com praas de alimentao, espaos culturais, estandes interativos e brindes das empresas participantes e patrocinadoras. Afinal, quem no gosta de se divertir, ver ofertas novas e ainda ganhar amostras? Mas, mais do que entreter, as feiras proporcionam grandes vantagens, no s aos visitantes, mas tambm aos empresrios do se-tor e aos expositores.

    Participar de feiras de negcios uma estratgia obrigatria para todas as empresas e profissionais interessados em ampliar seus negcios e atualizar-se com as ltimas tendncias de mercado, afirma Armando Mello, presidente executivo da Unio Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe) en-tidade privada que representa empresas envolvidas em todo o processo de organizao e operao de feiras de negcios do Brasil. Mello explica que, nos eventos, os expositores verificam as tendncias do mercado, como esto as principais empresas do se-tor e, principalmente, apresentam aos visitantes seus produtos e servios.

    Mais de quatro milhes de visitantes empre-srios, executivos, comerciantes e profissionais passam anualmente pelas grandes feiras de neg-cios brasileiras, informa Mello, destacando que esses eventos proporcionam grandes chances de ampliar o network e criar novas parcerias: milha-res de empresrios solidificam seus relacionamen-tos comerciais, prospectam novos clientes e fazem timos negcios.

    Segundo o presidente executivo da Ubrafe, mui-tas empresas, sobretudo aquelas que apresentam produtos atraentes e preos competitivos, conse-guem iniciar grandes negcios nas feiras. Algumas chegam a vender a produo de dois, trs, quatro meses atravs dos contatos iniciados em uma nica feira, ressalta. Mello lembra que os visitantes se interessam tambm porque as feiras tm o melhor custo/benefcio da promoo comercial.

    E no posso deixar de destacar os 45 mil com-pradores internacionais que visitam as feiras de negcios brasileiras, fazendo com que elas sejam as maiores vitrines do setor produtivo nacional, enfatiza o representante da entidade dos promo-tores de feiras.

    Por essas e todas as outras vantagens, o executivo considera esses encontros a melhor mdia presen-cial. Sabendo de tudo isso, so poucos os lojis-tas, distribuidores, revendedores e comerciantes que dispensam participar e visitar as grandes fei-ras de seus respectivos segmentos, diz. Ficar de fora, segundo o executivo, significa perder uma oportunidade nica de conhecer e comparar, em poucos dias, a ampla oferta de solues que o mercado oferece.

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  • Pneushow/Recaufair9 Feira e Conveno Internacional da Indstria de Pneus e Equipamentos reforma, reciclagem, comrcio e servios13 a 16 de abril, 2010 So Paulo SP

    Expobor9 Feira Internacional de Tecnologia, Mquinas e Arte-fatos de Borracha (Paralela a Pneushow/Recaufair)13 a 16 de abril, 2010 So Paulo SP

    Automec Pesados & Comerciais2 Feira Internacional Especializada em Peas, Equipamentos e Servios para Veculos Pesados e Comerciais27 de abril a 1 de maio, 2010 So Paulo SP

    AutoparFeira Sul Brasileira de Fornecedoresda Indstria Automotiva9 a 12 de junho, 2010 Curitiba PR

    CONFIRA AS PRXIMAS PRINCIPAIS FEIRASDO SETOR DE PNEUS E AUTOMVEIS Tecnoshow automotivo

    7 Feira Internacional de Servios, Peas,Acessrios e Abastecimento Automotivo19 a 21 de agosto, 2010 Belo Horizonte MG

    1 Salo Mercosul do AutomvelVeculos Automotores, Autopeas,Retficas e Acessrios19 a 22 de agosto, 2010 Foz do Iguau PR

    RiopartsFeira Internacional da Indstria de Autopease Reparao Automotiva25 a 28 de agosto, 2010 Rio de Janeiro RJ

    Autoparts5 Feira de Autopeas, Equipamentos e Servios6 a 9 de outubro, 2010 Porto Alegre RS

    Salo do AutomvelSalo Internacional do Automvel 201028 de outubro a 7 de novembro, 2010So Paulo SP

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    CENRIO

    A radializao do pneu no Brasil se iniciou na dca-da de 1970, quando o volume de produo dos pneus radiais de veculos de passageiros represen-tava algo em torno de 10%, e dos veculos de transpor-te (caminhes e nibus), em torno de 5%. No final dos anos 90, este volume atingiu 98% e 60%, respectiva-mente, para diferentes tipos de veculos citados acima.

    Com o aumento do descarte deste tipo de pneu no meio ambiente estimado na poca em torno de 100 milhes de pneus abandonados e havendo a necessidade de limpeza das reas, em 1998, o Conse-lho Nacional do Meio Ambiente (Conama), rgo do Ministrio do Meio Ambiente, iniciou estudos com o intuito de implantar no Brasil a reciclagem dos pneus. Com a Resoluo Conama n. 258, de 1999, vigoran-do a partir de 2002, fabricantes e importadores so obrigados a destinar adequadamente os pneus inser-vveis, em instalaes prprias ou contratando tercei-ros para realizar o servio.

    O texto complementar foi publicado em 2003, como Resoluo Conama n. 301, e em 1 de outubro de 2009 foi publicada a Resoluo n. 416, que obriga fa-bricantes e importadores a dar um destino adequado aos pneus inservveis, tendo como principais pontos: 1) o volume de pneu a ser reciclado de acordo com os pneus comercializados no mercado de reposio, 2) fa-bricantes e importadores so obrigados a montar pon-tos de coleta em municpios com mais de 100.000 ha-

    bitantes; e 3) o Programa de Gerenciamento de Pneus (PGP) dever ser apresentado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis (Iba-ma) pelos fabricantes e importadores.

    No caso do pneu radial, dependendo da aplicao, exigida a separao da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais, tecidos etc.). A borracha triturada em lascas, que so modas. O produto obtido pode ser ento refinado em moinhos para a produo de grnulos ou p de borracha. Entre as utilidades desse produto, destacamos a matria-prima para ser agregada ao concreto, ao asfalto, fabricao de produtos de arte-fatos de borrachas em geral como tapetes para autom-veis e aplicao em quadras esportivas e reas de lazer e mantas de isolamento acstico e trmico, entre outros.

    J a aplicao do p de borracha ao asfalto (asfalto borracha), em desenvolvimento no pas, apresenta re-sultados em campo que comprovam as vantagens de sua utilizao, apesar de o custo inicial de aplicao ter um acrscimo em torno de 20/25% em relao ao valor do asfalto comum. O reflexo positivo est na relao custo/benefcio, no passar dos anos, na manu-teno do pavimento.

    A atividade da reciclagem ou a destinao de pneus in-servveis existe h mais de 40 anos no Brasil, quando os pneus ainda eram, em sua maioria, diagonais ou con-vencionais, como conhecidos. O processo que recicla os pneus diagonais conhecido como laminao, e de sua produo temos diversos produtos, como passadeiras, saltos e solados de sapatos, colas e adesivos, rodos do-msticos, tiras para indstrias de estofados etc.

    Inovaes em produtos desenvolvidos pelas empresas de reciclagem de pneus devem tambm ser sempre acompanhadas pelo empresrio. Quem tiver interesse em ver de perto produtos desenvolvidos pelas empre-sas de reciclagem de pneus citados neste artigo, no deixe de visitar a PneuShow/Recaufair.

    Jos Carlos Arnaldi diretor executivo da Associao Brasileira de Reciclagem de Borracha e Pneus (Arebop), apoiadora da Pneushow/RecaufairSite: www.pneushow.com.br/2010

    RECICLAGEME DESTINAO

    DE PNEUS

  • ECOLOGICAMENTE CORRETO E ECONOMICAMENTE VIVEL

    ECOATIVIDADE

    por Mariana Conrado

    H exatamente um ano, a Pneus & Cia. trouxe uma matria especial sobre asfalto borracha pavimento produzido com a mistura do p de borracha reciclada dos pneus inservveis. Tambm denominado asfalto ecolgico, por amenizar os pro-blemas ambientais ao reutilizar os pneus em desuso, esse tipo de pavimento tem qualidade tecnicamente comprovada, sendo at favorito em vias que exigem revestimentos de alto desempenho. Isso porque pes-quisas revelam que a borracha possui alto ndice de elasticidade (devido aos aspectos fsico-qumicos) aprimorando e prolongando a vida til do asfalto.

    Desde 2001, j existem pelo Brasil afora, e desde 2006, em Minas Gerais, trechos de rodovias recape-adas com esse tipo de asfalto. Apesar das vantagens de ser ecologicamente correto e de ter a eficincia comprovada, a implantao do asfalto borracha en-frenta barreiras de prioridade, pois o custo inicial maior do que o do asfalto convencional. Mas, tendo em vista que a qualidade do asfalto borracha melhora e facilita a manuteno das rodovias, a relao custo/benefcio do pavimento de borracha chega a ser lu-crativa em relao ao asfalto tradicional.

    Essa ideia defendida pelo deputado federal Gustavo Valadares, autor do Projeto de Lei (PL) 40/07, que estipula o uso preferencial do asfalto borracha nas ro-dovias de Minas Gerais. Marcando o primeiro incenti-vo poltico oficial para a incorporao da borracha na composio do asfalto no estado, o PL foi aprovado. No dia 13 de janeiro de 2010, foi sancionada pelo governador Acio Neves, a Lei 18.719, que prev que o estado d preferncia massa asfltica produzida com borracha de pneus inservveis na construo e na recuperao de vias pblicas, considerando a via-bilidade da qualidade definida em norma tcnica de engenharia nos processos licitatrios. uma poltica de incentivo. Agora, cabe a todos ns, empresrios, polticos e populao em geral, pressionar para que sejam feitos editais a favor do asfalto borracha, diz o

    deputado, orgulhoso por ter conseguido mostrar que um projeto benfico e que o governador sancionou sem vetar nenhuma parte do projeto.

    No entanto, em entrevista Pneus & Cia., o deputado no escondeu a dificuldade que teve para conseguir a aprovao do PL. No segredo que, para o poder pblico, quando uma ideia apresenta em um primeiro momento um valor mais elevado, ela j vista com receio. Outro obstculo foi a presena de setores da sociedade que no queriam o projeto aprovado, o que um direito de cada um lutar pelo que acredita. Foi uma batalha dura, mas essa queda de brao faz parte do jogo poltico e ela interessante desde que feita de forma clara e correta, conta o deputado.

    Para Valadares, o maior problema foi sensibilizar o governo em relao ao ponto de que, por mais que

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    ASFALTO BORRACHA GANHA INCENTIVO POLTICOE TER PREFERNCIA NAS RODOVIAS DE MINAS

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    Se voc j usou os seus pneus at o limi-te mximo de segurana e no sabe onde descart-los, em diversas cidades do Brasil existem locais reservados para a entrega voluntria dos pneus inservveis, o que pos-sibilita a destinao ambientalmente corre-ta desse material.

    Dos pontos de coleta, os pneus so en-caminhados para empresas de triturao ou de reaproveitamento, em que ganham diversas possibilidades de serem reutiliza-dos, como mistura para asfalto borracha, fonte energtica, concreto, estofados, en-tre outros.

    Na cidade de Belo Horizonte, procure a Uni-dade de Recebimento de Pneus Inservveis (URP), da Superintendncia de Limpeza Ur-bana (SLU).

    Telefone: (31) 3277-4964

    Se voc no de BH, consulte a Reciclanip, iniciativa da Associao Nacional da Inds-tria de Pneumticos (Anip), que organiza, em parceria com as prefeituras municipais, 430 pontos de coleta e destinao de pneus inser-vveis por todo o pas.

    Site: www.reciclanip.com.brTelefone: (11) 5102-2357 / 5102-4530

    Faa a sua parte. Evite o despejo dos pneus em lugares imprprios e d a eles destinao final ambientalmente correta.

    ASFALTO BORRACHA

    o asfalto borracha seja mais caro quanto sua apli-cao, ele traz inmeros retornos positivos. A ma-nuteno se torna mais fcil e menos custosa. Gasta-se na aplicao, mas se economiza na manuteno. Mas as vantagens desse tipo de asfalto so mais que tcnicas, so tambm ecolgicas, diz o deputado, completando: se no fosse a reciclagem, muitos desses pneus poderiam estar descartados em locais imprprios, oferecendo riscos sade pblica e da-nos ao meio ambiente, pois, como se sabe, os pneus em desuso abandonados liberam substncias txicas na atmosfera e ainda constituem vetor para doenas como a dengue.

    Agora, os pneus inservveis podem ajudar a construir um asfalto de qualidade e ecologicamente correto. Incentivando o desenvolvimento sustentvel, por consequncia, beneficia-se o bem-estar das pessoas. Costumo dizer que a lei reflete a preocupao com o meio ambiente e com a qualidade de vida, enfati-za Gustavo Valadares.

    Pavimento de asfalto borracha: Boulevard Arrudas, BH/MG

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    CAPA

    Os caminhos pelos quais os pneus que voc comprou ou reformou passaram voc pode at saber de cor, mas a tra-jetria histrica do pneu propriamente dito em nosso pas talvez voc ainda no conhea. Ciente da importncia da-quele que liga voc e seu carro s estra-das que o levam ao destino desejado, a Pneus & Cia. traz uma reportagem es-pecial destacando os principais pontos na histria dos setores de revenda e de reforma do pneu no Brasil.

    No Brasil, somente o setor industrial de pneus representa a existncia de mais de 21 mil em-pregos diretos e cerca de 100 mil empregos indiretos, de acordo com a Associao Nacional da Indstria de Pneumticos (Anip). O setor de reforma tambm traz nmeros expressivos: responsvel por uma economia anual de aproximadamente cinco bi-lhes de reais anuais para o ramo de transportes, e de 500 milhes de litros de petrleo, segundo a As-sociao Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR). No cenrio mundial, nosso pas ocupa o stimo lugar na produo de pneus para automveis, o quinto lugar na produo de pneus para caminhes, nibus e caminhonetes, e o segundo lugar dentre os pases que mais fazem recauchutagem em pneus.

    Dados como os citados acima so apenas alguns dos indcios da importncia do segmento de pneus para a economia do Brasil e tambm para a questo ambien-tal. No entanto, falando sob um ponto de vista mais prtico: Voc consegue imaginar como seria a sua vida se no existissem os pneus? Como iria se locomover, seja por meio do transporte pblico ou de veculos par-ticulares, caso h um bom tempo algum no tivesse inventado o pneu?

    por Ruleandson do Carmo

    SETOR BRASILEIRO DE PNEUSRODANDO H DCADAS PELAS ESTRADAS DO PAS

    Como tudo comeou: da seringueira brasileira in-veno do pneu

    Felizmente, hoje, no precisamos nos preocupar com as respostas dessas perguntas, tudo graas a alguns criativos e dedicados inventores. Mas, antes de eles inventarem, a prpria natureza, especificamente, a flora brasileira deu um empurrozinho nessa histria. que se hoje grande parte dos pneus so produzidos a partir da borracha sinttica derivada do petrleo, no incio, a borracha usada nos primeiros prottipos de pneus era natural e extrada da seringueira, princi-palmente da espcie Hevea brasiliensis, originria das terras brasileiras e tropicais. Foi atravs da borracha extrada das seringueiras e comercializada em vrias partes do mundo que o norte-americano Charles Goodyear, por volta de 1830, inventou a vulcaniza-o, que d estabilidade borracha independente-mente da forma e das condies climticas.

    Alguns anos depois, insatisfeito com os solavancos durante as viagens em veculos puxados a cavalo e a vapor, o londrino Robert Thompson patenteou, em 10 de dezembro de 1845, a roda pneumtica, forma-da por um revestimento de borracha nas rodas con-vencionais da poca. Apesar da validade da inveno, Thopmson no teve tino comercial para divulgar o produto e sua criao caiu no esquecimento, princi-palmente devido ao alto custo de produo. Somente 43 anos mais tarde, outra insatisfao daria um novo passo na histria do pneu. Aps ouvir as queixas de seu filho sobre o desconforto ao andar de bicicleta, o veterinrio escocs John Dunlop utilizou borracha vulcanizada para criar uma sobreroda e instal-la so-bre a roda de madeira da bicicleta do filho. A inven-o, ou melhoria da roda pneumtica de Thompson, ento desconhecida por Dunlop, deu, no s mais conforto, como maior velocidade s bicicletas, apesar de tais pneus no serem facilmente removidos. Essa falha motivou, no incio dos anos 1890, os irmos franceses Michelin a inventar o pneu removvel, fixa-do em aros e que podia ser reparado aps furos em cerca de trs minutos. A inveno foi testada em uma prova ciclstica em 1891.

    Foi, principalmente, a partir dessas invenes da bor-racha, da vulcanizao, da roda pneumtica, do pneu e do pneu removvel que, resumidamente, a poderosa

  • 19 | Pneus & C

    ia.

    indstria pneumtica mundial pde se desenvolver e se firmar. A efetiva participao brasileira comearia um pouco mais tarde, mas com sucesso desde cedo.

    O setor de pneus no Brasil

    O pneu tupiniquim comeou a trilhar sua histria no ano de 1934. Segundo a Anip, nesse ano se iniciou, de fato, a produo brasileira de pneus, com a implan-tao do Plano Geral de Viao Nacional, concretiza-do em 1936 com a instalao, no Rio de Janeiro, da Companhia Brasileira de Artefatos de Borracha, popu-larmente conhecida como Pneus Brasil, que, em seu primeiro ano, fabricou mais de 29 mil pneus.

    O setor comeou a prosperar ainda mais entre os anos de 1938 e 1941 quando, de acordo com a Anip, gran-des fabricantes internacionais comearam a produzir seus pneus no pas, alavancando a produo nacional para 441 mil pneus. O resultado da expanso que no final da dcada de 1980, o Brasil j tinha produzido mais de 29 milhes de pneus, ao todo. Atualmente, o pas tem dezenas de fbricas de pneus instaladas, den-tre elas cinco fabricantes internacionais, Bridgestone, Continental, Goodyear, Michelin e Pirelli.

    De acordo com o presidente da Anip, Eugnio Deli-berato, hoje, o setor de revendas de pneus um re-levante ramo de pneumticos no Brasil. A revenda responsvel por quatro mil pontos de venda e por cer-ca de 40 mil empregos. O principal canal de vendas da indstria de pneus o mercado de reposio com sua rede de revendedores, que representam cerca de 50% da produo total do setor. As montadoras e as expor-taes respondem por cerca de 25% de participao, cada uma, explica Deliberato. Para o presidente da Anip, uma das principais conquistas do setor brasilei-ro de pneumticos foi alcanada em 2009, quando a entidade conseguiu aprovar, junto Cmara de Co-mrcio Exterior (Camex), a medida antidumping contra os pneus chineses novos importados para o pas, que chegam ao Brasil com preo cerca de 30% abaixo do que o pneu nacional e j havia provocado uma perda para a indstria brasileira estimada em 20% do merca-do de pneus novos. O setor deve recuperar essa par-cela considervel do mercado perdida nos ltimos anos para os pneus chineses. H quatro anos, a participao dos chineses no mercado de reposio era zero, mas ela cresceu rapidamente por conta dos preos muito baixos, refora Deliberato.

    A deciso da Camex favorvel ao setor brasileiro de pneus, segundo a Anip, levantou a bandeira de defesa da indstria nacional. Durante os prximos cinco anos, pneus chineses de caminho, nibus e veculos de pas-seio pagaro uma taxa de importao para promover uma concorrncia externa mais justa. Nesse cenrio,

  • Sc. XVIII 1845 18901830 1888

    Descoberta da borracha nas seringueiras brasileiras

    Inveno da roda pneumtica Inveno do pneu removvel

    Charles Goodyear:inventor da vulcanizao Reinveno do pneu

    Incio da produo em srie de pneus

    Sc. XX

    Deliberato acredita que os pneumticos brasileiros se encontram em um momento positivo em sua histria: a retomada da economia no segundo semestre do ano passado, os bons nmeros da indstria automobilstica brasileira, as perspectivas de melhoria e crescimento de infraestrutura, alm das medidas antidumping contra pneus chineses, formam um cenrio promissor para o nosso segmento.

    Meio ambiente e o setor brasileiro de reforma

    Se a inveno do pneu melhorou a mobilidade, tornan-do o transporte em veculos mais seguro, prtico e con-fortvel, ela tambm trouxe consigo um problema, de ordem ambiental. Somente em nosso pas, as estimati-vas so as de que sejam produzidos mais de 60 milhes de pneus por ano, segundo dados do ltimo levanta-mento divulgado pela Anip. Ainda que o pneu dure cer-ca de sete anos, em algum momento ele se tonar inser-vvel. O volume oficial dos produtos descartados no registrado, mas sabe-se que grande parte do montante produzido abandonada em locais indevidos, fazendo com que a destinao final inadequada seja ambiental-mente preocupante.

    Aps o fim da vida til do pneu, seu tempo de decom-posio, por vezes indeterminado, pode variar entre 100 e 600 anos de acordo com diversas Organizaes No Governamentais (ONGs) ambientais. Outro pro-blema que o descarte incorreto dos pneus comprome-te no s o meio ambiente em si, com a possibilidade de liberar poluio atmosfera, mas oferece risco tambm sade pblica, j que os pneus abandonados podem se transformar em focos de mosquitos transmissores de

    doenas, como a febre amarela e a dengue, no Brasil.Uma das sadas para contornar essa problemtica prolongar a vida til dos pneus, pela sua reforma. Se-gundo o assessor tcnico da ABR, Carlos Thomaz, a histria do setor de reforma de pneumticos comeou no incio dos anos 1950, com prensas e moldes im-portados, e tambm sem uma grande demanda. No houve grandes dificuldades iniciais, a bem da verdade. O comeo do segmento abriu muitas fronteiras para pequenas indstrias da reforma iniciarem a fabricao domstica de mquinas e equipamentos para aten-der aos primeiros servios. No princpio de tudo ha-via somente trs tamanhos de pneus para caminho e nibus. Eram pneus diagonais (convencionais) super-reforados para aguentar as pssimas condies das estradas. Talvez tenha sido essa a maior dificuldade, pois os pneus chegavam para a reforma extremamente castigados e, com isso, tinham que ser muito retraba-lhados nas oficinas brasileiras de recauchutagem da-quela poca, j existentes, conta Thomaz.

    Para melhorar a recapabilidade do pneu, o engenheiro mecnico e consultor tcnico em pneus, Vanderlei Car-valho, acredita que seja preciso conscientizar a socieda-de quanto ao respeito do limite de segurana dos pneus, atentando para o TWI (Tread Wear Indicator), ndice que determina a profundidade mnima de segurana dos sulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm). A obedincia ao TWI preserva a carcaa do pneu no permitindo que ele fique careca, o que muito interes-sante para o setor de reforma, mas tambm funda-mental para a segurana da populao, diz o tcnico. Circular com os pneus desgastados alm de arriscado uma ilegalidade prevista pela Resoluo 558/80 do

  • 1909 1934 19501913 1936 2010

    Inveno da borracha sinttica Plano Geral da Aviao NacionalIncio do setor de reforma

    no Brasil

    Inveno do pneu radial Pneus produzidosnacionalmente

    7 produtor mundialde automveis

    5 produtor de caminhes

    2 em reforma de pneus

    Conselho Nacional de Trnsito (Contran). Dentre os fa-tos que marcaram a histria do segmento de reforma, o tcnico da ABR, Carlos Thomaz, destaca a grande expanso do setor automotivo brasileiro na dcada de 1960, o que algum tempo depois projetou de vez o se-tor de reforma no mercado nacional de pneumticos. Na dcada de 1960, o transporte no Brasil comeou a crescer muito positivamente, desencadeando um cres-cimento em todos os setores, inclusive no segmento de recauchutagem. A reforma teve necessariamente que crescer paralelamente nas mesmas propores em que aconteceu o boom do setor automobilstico. O resulta-do foi que nos anos 1970 ocorreu uma grande projeo do setor de recauchutagem, conta Thomaz.

    Atualmente, o Brasil o segundo maior mercado mundial de reforma de pneus, atrs apenas dos Es-tados Unidos. Para o assessor tcnico da ABR, para continuar avanando em sua histria, o segmento da reforma de pneus no Brasil precisa conviver em situao harmoniosa com todos os organismos da so-ciedade, que nem sempre encaram a realidade da im-portncia econmica e ambiental do setor talvez por desconhecerem tal fato, o que no ocorre em pases mais desenvolvidos, compara.

    Nos Estados Unidos da Amrica, por exemplo, a refor-ma de pneus atende no s populao, mas a toda a frota do exrcito, alm dos carros oficiais, dos vecu-los do sistema de transporte pblico e das aeronaves. Conforme dados da Tire Retread Information Bureau (TRIB), da Califrnia, divulgados da ABR, 100% dos avies utilizam pneus reformados sendo que 80% dos pneus em uso so reformados.

    Esforo ecologicamente preciso

    A luta ambiental tambm tem preocupado a indstria de pneumticos. Segundo o presidente da Anip, Eug-nio Deliberato, em 2010, as empresas do ramo devem investir 20% a mais do que em 2009 para a coleta e destinao devida dos pneus inservveis, com previ-so de um investimento em torno dos 25 milhes de dlares para as aes da Reciclanip, entidade formada pelas indstrias que se dedicam ao trabalho de reapro-veitamento dos pneus. O setor de pneus tem uma das maiores iniciativas da indstria de ps-consumo e j in-vestiu mais de 90 milhes de dlares em seu programa de coleta e destinao de pneus inservveis. Mais de 200 milhes de pneus j foram recolhidos e destinados ade-quadamente pela Reciclanip, que tambm j implantou 437 postos de coleta pelo pas, comemora Deliberato.

    Da demanda por melhor mobilidade necessidade de cuidar do meio ambiente, a histria do setor brasileiro de pneus completa, de fato, 76 anos em 2010, pois apesar de alguns fabricantes internacionais terem che-gado ao Brasil antes de 1934, marco histrico do ramo, a produo brasileira s foi iniciada com o Plano Geral de Viao Nacional. Nesses quase 80 anos, so certa-mente muitas histrias para contar, muitos caminhos percorridos e, principalmente, a constante presena ajudando os brasileiros a, literalmente, chegar aonde querem e precisam chegar.

    *Essa reportagem foi realizada com pesquisa histrica nas fontes: Site Goodyear; Site Pirelli; Site Michellin; Site do Despoluir Programa Ambiental do Transpor-te da Confederao Nacional do Transporte; Site InfoPneus; Site da Deutsche Welle, empresa internacional de comunicao da Alemanha; Site da Revista AutoSport de Portugal; Site do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais; Site da Unio dos Vulcaneiros do Brasil; Site Borracha Natural Brasileira; Anip; ABR.

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    O artigo deste ms foi um desafio. Estou acostumado com normas tcnicas, por ter trabalhado cerca de 15 anos em empresas fabricantes de autopeas onde a leitura de normas e desenhos tcnicos era a rotina. Talvez por isso te-nha uma viso crtica quando o assunto so normas. Assim, quero deixar claro que as opinies expressas neste texto so pessoais e no refletem ou traduzem as opinies da Pneus & Cia., nem do Sindipneus.

    Considero a regulamentao do setor necessria. Mas acredito que as normas devem ser claras e objetivas, determinando parmetros e limites com clareza e absoluta preciso, sem deixar espao para dvidas. Devem igualmente utilizar termos espec-ficos, que tragam em si mesmos toda a definio necessria e, se isso no ocorrer, devem esclarecer as possveis dvidas.

    A Portaria 144 tem como objeto o Regulamento de Avaliao da Conformidade para o Servio de Refor-ma de Pneus, e sua aplicao limita-se a pneus des-tinados a automveis, camionetas, caminhonetes e seus rebocados. No entanto, por que no ser esten-dida a todos os pneus, inclusive aos de carga, mqui-nas e OTR (off the road), diferenciando-se apenas no cronograma de certificao? Com exceo dos pneus de mquinas e OTR, qual a diferena entre reformar um pneu passeio e um de carga? Os tempos so diferentes e as dimenses de mquinas, matrizes e materiais aplicados - banda, ligao, reparos - pro-porcionais ao tamanho do pneu, mas o processo em si o mesmo. A participao do pneu de carga no setor de reforma maior que a do pneu de passeio.

    De acordo com dados disponveis no site da Asso-ciao Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), so reformados anualmente 8 milhes de pneus de automvel, 7,6 milhes de pneus de cami-nho e nibus e 300 mil pneus de uso fora de estra-da e agrcolas. Podemos dizer ento que o segmento est dividido meio a meio entre pneus de autom-vel e os demais. No mesmo site consta que o ndice mdio de reforma est entre 1,6 e 1,8. O Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Inmetro) determina que pneus de auto-mvel somente podem ser reformados uma vez. Aplicando os ndices apontados pela ABR, seriam 8 milhes de reformas/ano para pneus de automvel contra 12,64 milhes a 14,22 milhes de reformas/ano de pneus de carga, OTR e agrcolas. muito mais importante a regulamentao da reforma dos

    ltimos que dos pneus de passeio. Conforme a ABR, dos 1578 reformadores existentes, 1257 atuam no segmento de caminhes e nibus. Deduz-se, ento, que 321 atuem no segmento de pneus passeio, o que refora a tese da maior importncia dos pneus de carga no cenrio nacional.

    A portaria 144 determina prazos e obrigaes, para o reformador e para o prprio Inmetro, assim como descreve documentos que o reformador deve apre-sentar, testes a que deve submeter os pneus, e tra-ta das aferies de seus equipamentos, mas de uma maneira vaga. Referencia as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) NM 224 e NM 225 e a portaria Inmetro 272 de 05/agosto/2008, que, por sua vez, cita o Manual de Normas Tcni-cas da Associao Latino Americana dos Fabricantes de Pneus, Aros e Rodas (Alapa). A norma 224 trata da terminologia aplicada a pneumticos e a 225 dos critrios mnimos de seleo de pneus para reforma e reparao, mas nenhuma aborda como devem ser feitos o exame, a raspa, o conserto, a cobertura, a vulcanizao e o exame final. Deveria haver, sim, uma referncia ao Manual da Reforma de Pneus da ABR, que trata, passo a passo, do processo e dos pro-cedimentos necessrios.

    PORTARIA INMETRO 144/2009

    PNEUS E FROTAS

  • Abordo este aspecto, pois, pelas minhas andanas no Brasil afora, onde conheci 24 das 27 unidades da fe-derao, j vi muita coisa estranha. Alguns exemplos:

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