A Grande Crise Econômica Brasileira na Luz da Teoria Austríaca …€¦ · O Brasil no voo de...
Transcript of A Grande Crise Econômica Brasileira na Luz da Teoria Austríaca …€¦ · O Brasil no voo de...
A Grande Crise Econômica Brasileira
na Luz da Teoria Austríaca Moderna
dos Ciclos Econômicos
Antony P. Mueller (UFS)www.continentaleconomics.com
Agosto 2019Apresentação na ESAG da UdESC em Florianópolis no 16 de Agosto 2019
Palestra sobre causas da crise brasileira encerra Semana Acadêmica de Economia da Udesc Esag
O professor Antony Mueller, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), encerrou na tarde desta sexta-feira, 16, o ciclo de palestras da 8ª Semana Acadêmica de Economia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Mueller falou a uma plateia de alunos de graduação em Administração e Economia, no auditório do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da universidade, sobre “a grande crise econômica brasileira à luz da teoria austríaca moderna dos ciclos econômicos”.
Resumo
Para o professor, o Brasil precisa de poupança para crescer, mas ela vem caindo fortemente, especialmente a partir de 2012. A principal causa, para Mueller, é o excesso de gasto público. “O déficit nas contas do governo faz a poupança nacional cair”, explica.Ele ressalva que “essa política poderia funcionar, se empresas e famílias poupassem mais, ou se houvesse aumento de produtividade, mas não é o que acontece no país”. Para o pesquisador, o governo brasileiro adotou nos últimos anos uma política de endividamento, quando não havia urgência. “Ganhar eleições e o prestígio de fazer grandes eventos foram algumas das fortes motivações para isso”.Em relação ao governo atual, Mueller receia que medidas nessa mesma linha (aumento dos gastos) estejam sendo adotadas, por conta da impaciência com a crise e a aproximação das eleições municipais. “Impaciência causou a catástrofe e vai fazer com que a recuperação seja demorada”, avalia. "Quando o governo gasta demais, algum benefício vem agora, mas o desastre chega depois”.https://www.udesc.br/esag/noticia/palestra_sobre_causas_da_crise_brasileira_encerra_semana_academica_de_economia_da_udesc_esag
Tipologia de teorias do ciclo econômico
Endogenous
Marxist
Keynesian
Post-Keynesian
Exogoneous
New Keynesian
Schumpeterian
Real Business Cycle
Policy-induced
Neo-classical
Monetarist
Austrian
Fonte: Antony P. Mueller: The Debacle of Economic Stabilization Policies. Amazon KDP 2018
Os Austríacos e aliados contra Keynes e seus seguidores
TAME e MATE
• - Teoria Austríaca Moderna da Economia (TAME) • – Modern Austrian Theory of Economics (MATE)• A meta da TAME é esclarecer, aprofundar, e aplicar os conceitos básicos da abordagem
teórica da Escola Austríaca da Economia• Enquanto a TAME elabora os instrumentos modernos da teoria econômica convencional,
se identifica e enfatiza o papel da ação humana como a característica fundamental da Escola Austríaca
• A fundação da macroeconomia em microeconomia é cardeal para a TAME.• O objeto da TAME não é de substituir a versão clássica da Escola Austríaca, mas sim
complementar, diferenciar e refinar esta teoria
Crise brasileira
• - “The years of good growth are clearly in the past,” said Antony Mueller, a professor of economics at the Federal University of Sergipe in Brazil. -
• 18 de Junho de 2012
• https://www.nytimes.com/2012/06/18/world/americas/group-of-20-meets-in-a-mexico-outperforming-brazil.html
O Brasil no voo de galinhaAutor Antony Mueller 15 de Junho de 2012
• Não veio de surpresa que o governo brasileiro entrou em clima de pânico quando a taxa de crescimento econômico baixou a um magro 2,7 % em 2011. Não demorou muito e o governo começou programar medidas erradas. Em vez de derrubar a carga tributária, cortar o excesso de gastos públicos ineficientes, desburocratizar a administração pública e facilitar a atuação de empresas privadas para dinamizar a economia, o governo brasileiro tomou o caminho mais fácil e vendeu-o como política de crescimento: cortou as taxas de juros para impulsionar a expansão do crédito. Dado que a poupança no Brasil é muita baixa, medidas deste tipo distorcem a estrutura de capital, provocam maus investimentos e consequentemente terminam em inflação, estagnação e recessão. Mais uma vez o Brasil está em pleno processo de fabricar um voo de galinha...
• Se mais dinheiro fosse o caminho para a prosperidade, todos os países do mundo poderiam tornar-se ricos em um instante porque nada é mais fácil para um governo do que aumentar a massa monetária e manter os juros baixos. Uma expansão artificial de crédito iniciada pela política monetária provoca ilusões sobre a sustentabilidade de novos projetos. A economia embarca numa trajetória insustentável e o ciclo econômico finaliza num colapso. A galinha que nunca foi concebida para voar retorna para o chão.
• http://ordemlivre.org/posts/o-brasil-no-voo-de-galinha
PPor que o Brasil não cresce mais?
• Em 2011, quando foi dada a notícia de que o Brasil havia ultrapassado o Reino Unido em termos do Produto Interno Bruto (PIB), a euforia foi grande. Para o governo brasileiro, este evento foi interpretado como consequência de sua própria política econômica e como um prognóstico de que em pouco tempo o Brasil iria ultrapassar também as outras grandes economias e encostar na China e nos Estados Unidos. Exatamente por isso, foi grande a decepção quando, pouco tempo depois, a economia brasileira se estagnou e perdeu — na verdade, devolveu — para o Reino Unido o sexto lugar no ranking das maiores economia do mundo. A pergunta que agora se faz é: o forte crescimento da economia brasileira nos anos anteriores a 2011 representou um sinal de um novo padrão de crescimento econômico para o Brasil ou será que toda aquela bonança econômica foi apenas um ponto fora da curva? No primeiro cenário, o fraco crescimento econômico atual seria apenas algo temporário, de modo que o Brasil voltará em breve a crescer novamente. Porém, uma análise mais profunda do desempenho econômico do Brasil aponta para o segundo cenário: o fraco crescimento econômico atual sinaliza um retorno ao padrão antigo, com longas estagnações.
• Porém, dado que o governo atual vai fazer todo o possível para voltar a apresentar altas taxas de crescimento econômico, é de se esperar uma intensa aplicação de todo o arsenal de políticas macroeconômicas com o intuito de se fabricar um crescimento artificial. A consequência disso é que o alívio temporário será pago com uma debilidade econômica ainda maior no futuro.
• https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1557 (27 de março de 2013)
TAME Model of theBusiness CycleSpecification of the variables TP - time preference D – demand for loanable fundsY - income and production per units of capital k - units of capital ml - macroeconomic liquidity CPF - output function (cyclical production frontier)NPF - normal output (natural production frontier) at steady stateP - price levelmk - rate of capital maintenance (preservation) y = f (k)- production function
Fontes• Https://papers.ssrn.com/sol3/results.cfm• 1.• Beyond Keynes and the Classics. Outline of the Goods Side/Money Side Model of the Business Cycle and Macroeconomic
Configurations• Number of pages: 21 Posted: 21 Jan 2014• 2.• Capital and the Business Cycle – A Synthesis (With a Didactic Exposition)• Number of pages: 39 Posted: 20 Mar 2018 Last Revised: 24 Apr 2019• 3.• Capital-Based Credit Cycle Analysis• Number of pages: 8 Posted: 10 Oct 2016• 4• Bridging the Gap between the Short and the Long Run in Macroeconomics: Outline of the GSMS-SS Model of Economic Growth
and the Business Cycle• Number of pages: 15 Posted: 13 Feb 2014 Last Revised: 19 Feb 2014
Brazil GDP Annual Growth Rate
Brazil. GDP at constant prices (in million Brazilian reais)
Brazil. GDP at constant prices (in million Brazilian reais)
Brazil. GDP at constant prices (in million Brazilian reais)
Brazil. GDP at constant prices (in million Brazilian reais)
Brazil. GDP in US-dollars (billion)
Brazil. GDP in US-dollars (billion)
Brazil. GDP in US-dollars (billion)
Brazil. Gross domestic productper capita at Purchasing Power Parity
Brazil. Gross domestic productper capita at Purchasing Power Parity
Brazil. Gross domestic productper capita at Purchasing Power Parity
Brazil. Gross domestic productmais uma década perdida
per capita at Purchasing Power Parity
Brazil. Unemployment Rate
Formação de capital
Formação de capital
Taxa de poupança
Brazil. Savings Rate 2007-2015
Brazil - Gross domestic savings (% of GDP) since 1960
Brazil - Gross capital formation (% of GDP) since 1960
Brazil. Budget deficit
Brazil. Public Debt Ratio (Government Debt in Percent of GDP)
Brazil. Budget deficit and debt ratios (in percent of gdp)
Gastos do governo 2007-2017
• 𝑌𝑌 = 𝐶𝐶 + 𝐼𝐼
• 𝐶𝐶 = 𝐶𝐶0 + 𝑐𝑐𝑌𝑌
• 𝑌𝑌 = 𝐶𝐶0 + 𝑐𝑐𝑌𝑌 + 𝐼𝐼
• 𝑌𝑌 − 𝑐𝑐𝑌𝑌 = 𝐶𝐶0 + 𝐼𝐼 = 𝐴𝐴
• 𝑌𝑌 = 11−𝑐𝑐
𝐴𝐴 = 1𝑠𝑠𝐴𝐴
Brazil. Capacity Utilization
Brazil Labor Productivity
Gap between GDP nominal and real
Produto nominal e real (PIB)
Produto nominal e real (PIB)
Produto nominal e real (PIB)
Produto nominal e real (PIB)
Liquidez macroeconômica2007-2017
Liquidez macroeconômica2007-2017
PIB real2007-2017
Liquidez macroeconômica e produção, 2014-19
Liquidez macroeconômica, 2014-2019 PIB real 2014-2019
Taxa de crescimento econômico trimestral, 2016-2019
Liquidez macroeconômica
Produtividade
Liquidez macroeconômica
Produtividade
Liquidez macroeconômica
Produtividade
Liquidez macroeconômica
Produtividade
Brazil Labor Productivity
Brazil Labor Productivity
Brazil Labor Productivity
Brazil Labor Productivity
Brazil Gross Fixed Capital Stock Formation
Brazil Gross Fixed Capital Stock Formation
Brazil Gross Fixed Capital Stock Formation
Brazil Gross Fixed Capital Stock Formation
Brazil Gross Fixed Capital Stock Formation
Liquidez macroeconômica
Formação de capital
Brazil Business Confidence
Brazil Central Bank Balance Sheet
Brazil Central Bank Balance Sheet
Brazil Central Bank Balance Sheet
Brazil Government Gross Debt to GDP
Brazil Government Gross Debt to GDP
Brazil Government Gross Debt to GDP
Dívida pública
Dívida privada
Criação de base monetária pelo Banco Central do Brasil
Modelo M-TACE M-ABCT ModelSpecification of the variables TP - time preference D – demand for loanable fundsY - income and production per units of capital k - units of capital ml - macroeconomic liquidity CPF - output function (cyclical production frontier)NPF - normal output (natural production frontier) at steady stateP - price levelmk - rate of capital maintenance (preservation) y = f (k)- production function
Aumento da preferência temporal
Preferência temporal
• Escolha de consumo e poupança “uno actu”
• A poupança determina o tamanho do estoque de capital sustentável
• Manutenção de capital (capital maintenance - mk)
• A produção determina a renda (y)
• Há um trade-off entre consumo e investimento
Preferência temporal, consumo e poupançaQuando há um aumento da renda, consumo e poupança podem expander simultáneamente𝐶𝐶 = 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏
Fronteira da possibilidade de produção
𝑌𝑌 = 𝐶𝐶 + 𝐼𝐼𝐶𝐶 = 𝐶𝐶0 + 𝑐𝑐𝑌𝑌
𝐶𝐶 = 𝐶𝐶0 + 𝑐𝑐 𝐶𝐶 + 𝐼𝐼𝐶𝐶 − 𝑐𝑐𝐶𝐶 = 𝐶𝐶0 + 𝑐𝑐𝐼𝐼𝐶𝐶 1 − 𝑐𝑐 = 𝐶𝐶0 + 𝑐𝑐𝐼𝐼
𝐶𝐶 =𝐶𝐶0
1 − 𝑐𝑐+
𝑐𝑐1 − 𝑐𝑐
𝐼𝐼
Preferência temporal, consumo e poupançaCom uma dada renda (Y) há um trade-off entre consumo (C) e poupança (S)
𝐶𝐶 = 𝑎𝑎 − 𝑏𝑏𝑏𝑏
Mudança da preferência temporal
• O aumento da preferência temporal move a curva TP para TP’ com a consequência de maior consumo (C’) e menos investimentos (I’).
• O estoque de capital atual (k) é maior que ele de equilíbrio (k*)
Mudança da preferência temporal• O aumento da preferência
temporal move a curva TP para TP’ com a consequência de maior consumo (C’) e menos investimentos (I’).
• O estoque de capital atual (k) é maior que ele do equilíbrio (k*)
Modelo GSMS-SS
• A preferência temporal (TP) determina o grau da manutenção do estoque de capital (mk).
• Um aumento do gastos sem apoyo pela fronteira da produção natural (NPF) resulta em uma expansão insustentável (área vermelha) com k’>k*
Gastos no modelo GSMS
Modelo GSMS Variação da liquidez macroeconômica
Mais gastos não significam mais produção
Modelo GSMS baseado na
TQM
• 𝑀𝑀 × 𝑉𝑉 = 𝑄𝑄 × 𝑃𝑃• 𝑀𝑀 = 𝑀𝑀𝑀𝑀 × 𝑚𝑚𝑏𝑏
• 𝑀𝑀 × 𝑉𝑉 = 𝑄𝑄 × 𝑃𝑃 = 𝑌𝑌 = 𝐶𝐶 + 𝐼𝐼… = 𝑄𝑄𝐶𝐶 × 𝑃𝑃𝐶𝐶 +𝑄𝑄𝐼𝐼 × 𝑃𝑃𝐼𝐼 + ⋯ = 𝐴𝐴𝐴𝐴
• 𝑀𝑀𝑀𝑀 = 𝑀𝑀𝑀𝑀 × 𝑚𝑚𝑏𝑏 × 𝑉𝑉 = 𝐴𝐴𝐴𝐴•
• 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑃𝑃
= 𝑄𝑄 = 𝐴𝐴𝑀𝑀𝛽𝛽𝐾𝐾𝛼𝛼
•• Π = 𝑇𝑇𝑇𝑇 − 𝑇𝑇𝐶𝐶• Π = 𝑝𝑝 × 𝐴𝐴𝑀𝑀𝛽𝛽𝐾𝐾𝛼𝛼 − 𝑤𝑤𝑀𝑀 − 𝑖𝑖𝐾𝐾
Dinamização
• 𝑀𝑀𝑀𝑀 = 𝑀𝑀𝑀𝑀 × 𝑚𝑚𝑏𝑏 × 𝑉𝑉
• 𝑔𝑔𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑀𝑀 = 𝑔𝑔𝑄𝑄 + 𝜋𝜋
• 𝜋𝜋 = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝐿𝐿 − 𝑔𝑔𝑄𝑄
• 𝜋𝜋 = (𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀+𝑔𝑔𝑚𝑚𝑏𝑏 + 𝑔𝑔𝑣𝑣) − (𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑐𝑐)
• (𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀+𝑔𝑔𝑚𝑚𝑏𝑏 + 𝑔𝑔𝑣𝑣) = (𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑐𝑐)
• 𝑔𝑔𝑌𝑌 = 𝑔𝑔𝑄𝑄 + 𝜋𝜋 = 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝐶𝐶 + 𝜋𝜋
Micro-fundação –lucro, vendas e custos
• Business is an entity where entrepreneurs combine labor (L), capital (K) and knowhow (A) in order to have an output (q) that sells at a price (p) with the intention of earning a profit (Π). The relation between sales receipts (R) and costs (Costs) determines profit and loss.
• Π = 𝑝𝑝 × 𝐴𝐴𝑀𝑀𝛽𝛽𝐾𝐾𝛼𝛼 − 𝑤𝑤𝑀𝑀 − 𝑖𝑖𝐾𝐾• The macroeconomic perspective requires defining costs
in terms of labor and capital with the wage rate (w) and the quantity of labor (L) along with the interest rate (i) and the capital stock (K). Because the remuneration of the factors of production depends on their contribution to production, there is a relation between the number of workers and the stock of capital as a cost factor and as a production factor. The substitution of the production function (𝐴𝐴𝑀𝑀𝛽𝛽𝐾𝐾𝛼𝛼) for output (q) shows that economic profits will arise from technological progress (A) as the shift factor in the production function that has no counterpart in costs, as it is the case with labor (L) and capital (K).
Metas da política macroeconômicaTARGETS VARIABLES
Monetary aggregate targeting
𝑔𝑔𝑀𝑀∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑏𝑏𝑚𝑚𝑔𝑔𝑀𝑀∗ = (𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑐𝑐) + 𝜋𝜋 − 𝑔𝑔𝑀𝑀
Nominal national income targeting
𝑔𝑔𝑦𝑦∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝐿𝐿𝑔𝑔𝑌𝑌∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑏𝑏𝑚𝑚 + 𝑔𝑔𝑀𝑀
Inflation-targeting 𝜋𝜋∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝐿𝐿 − 𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀𝜋𝜋∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑚𝑚𝑏𝑏 + 𝑔𝑔𝑀𝑀 − (𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑐𝑐)
Growth-targeting 𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑌𝑌 − 𝜋𝜋
𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑏𝑏𝑚𝑚 + 𝑔𝑔𝑀𝑀 − 𝜋𝜋
𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝐶𝐶𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 = 𝑔𝑔𝐴𝐴 + 𝑔𝑔𝑁𝑁 + 𝑔𝑔𝐾𝐾
The graph depicts the formation of the real natural rate of interest as the intersection between the curve for the demand of units of capital (D) and the supply of funds given by savings (S). The nominal interest rates deviate from the natural a) with the expected positive and negative inflation rate and b) with increase and decrease of macroeconomic liquidity (ML). The oscillation of the cyclical production frontier (Qn) around the natural production frontier (Qc) is an expansion and contraction of the economy that is different from economic growth, which would show up as a rightward shift of the natural production frontier. Without policy intervention and with the expectation of a zero-inflation rate, the economy settles at the natural rate of interest (rn) and current production is equal to
When the monetary and fiscal authorities initiate expansive policies and the macroeconomic liquidity rises, the nominal interest rate (i) falls at first below the natural rate (rn) and provokes an economic expansion, primarily starting with higher investments (Figure II b). Yet when time preferences have not changed, as this model assumes, the plans of the investor clash with the consumers. While investors want a higher share of the income, the receivers of income want to maintain their consumption plans. If expansive monetary policy were limited to one impulse, things would settle down as soon as the higher inflation rate leads to a higher interest rate (this time above the natural rate). Yet when expansive and fiscal policies continue, this return to normalcy cannot take place and the interest rates may remain below the
t l t f l d ti
The line B denotes a standard production. The production moves across time, the value of the production increases steadily as the supply chain and sales are well in place and production takes place in a routine way in terms of an evenly rotating economy. In contrast to the routine production, new investment projects have uncertain outcomes and with innovation, in particular, the production value will remain below the routine production as shown by curve C. It is typically only towards the end of the maturation of the production process that the project reaches its break-even (BE). When things go on as planned and, in particular, when the interest rate remains constant, the innovation will bring about a higher level of output and become the new standard production procedure (A). Things are different, however, when macroeconomic policy comes into play. With th l i t t t th
Determinação da taxa de juros
This figure depicts the formation of the real natural rate of interest as the intersection between the curve for the demand of units of capital (D) and the supply of funds given by savings (S) as it is warranted by the scale of time preference (TP). A lower time preference makes the natural interest rate fall as it provides a higher level of saving funds to sustain an enlarged capital structure.
Macroeconomic Policy ConceptsTARGETS VARIABLES
Monetary aggregate targeting 𝑔𝑔𝑀𝑀∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑏𝑏𝑚𝑚𝑔𝑔𝑀𝑀∗ = (𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑐𝑐) + 𝜋𝜋 − 𝑔𝑔𝑀𝑀
Nominal national income targeting 𝑔𝑔𝑦𝑦∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝐿𝐿𝑔𝑔𝑌𝑌∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑏𝑏𝑚𝑚 + 𝑔𝑔𝑀𝑀
Inflation-targeting 𝜋𝜋∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝐿𝐿 − 𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀𝜋𝜋∗ = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑚𝑚𝑏𝑏 + 𝑔𝑔𝑀𝑀 − (𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑐𝑐)
Growth-targeting 𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑌𝑌 − 𝜋𝜋𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑔𝑔𝑏𝑏𝑚𝑚 + 𝑔𝑔𝑀𝑀 − 𝜋𝜋
𝑔𝑔𝑄𝑄 = 𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 + 𝑔𝑔𝑄𝑄𝐶𝐶𝑔𝑔𝑄𝑄𝑛𝑛 = 𝑔𝑔𝐴𝐴 + 𝑔𝑔𝑁𝑁 + 𝑔𝑔𝐾𝐾
Política de metas da inflação do modelo
DA/OA
Um aumento da capacidade produtiva (AS’) requer uma expansão monetária (AD’) para manter o nível de preços(P) estável como avisada pela meta da inflação (IT)Não há efeito sobre a produção
Política de metas da inflação cria boom
insustentável
When inflation targeting tries to maintain the established inflation target (IT), it will apply expansive monetary policies to move the economy out of deflation. As the macroeconomic liquidity shifts from ml* to ml’, the economy moves from b to c. Point c, however, is beyond the natural production frontier. Monetary policy has inadvertently brought about a false boom
Obrigado
Website:www.continentaleconomics.comBlog:www.economianova.blogspot.comAmazon author page:https://www.amazon.com/ANTONY-P.-MUELLER/e/B07BHF4RG8%3Fref=dbs_a_mng_rwt_scns_shareCanal Youtube:https://www.youtube.com/user/antonymueller/videose-mail:[email protected]
Referências• Https://papers.ssrn.com/sol3/results.cfm• Viewing: 1 - 5 of 5 papers• 1.• Beyond Keynes and the Classics. Outline of the Goods Side/Money Side Model of the Business Cycle and Macroeconomic Configurations• Number of pages: 21 Posted: 21 Jan 2014• Antony P. Mueller• Federal University of Sergipe (UFS) - Universidade Federal de Sergipe• Keywords: GSMS macroeconomic model, monetary policy, economic growth, Austrian theory of the business cycle ...• Downloads667• 2.• Capital and the Business Cycle – A Synthesis (With a Didactic Exposition)• Number of pages: 39 Posted: 20 Mar 2018 Last Revised: 24 Apr 2019• Antony P. Mueller• Federal University of Sergipe (UFS) - Universidade Federal de Sergipe• Keywords: capital theory, business cycle, GSMS-SSTP model, new macroeconomics, time preference, inflation ...• Downloads266
Referências• 4.• Capital-Based Credit Cycle Analysis• Number of pages: 8 Posted: 10 Oct 2016• Antony P. Mueller• Federal University of Sergipe (UFS) - Universidade Federal de Sergipe• Keywords: Credit cycle, business cycle, capital-based macroeconomics, ISLM-AS, GSMS-SS, economic growth• Downloads157• 5.• Bridging the Gap between the Short and the Long Run in Macroeconomics: Outline of the GSMS-SS Model of Economic Growth and the
Business Cycle• Number of pages: 15 Posted: 13 Feb 2014 Last Revised: 19 Feb 2014• Antony P. Mueller• Federal University of Sergipe (UFS) - Universidade Federal de Sergipe• Keywords: Economic growth, business cycle, quantity theory of money, equation of exchange, Solow-Swan, GSMS, ...• Downloads143
Barro, Robert (1989). “New Classicals and Keynesians, or the Good Guys and the Bad Guys”. NBER Working Paper No. 2982. May 1989Bernanke, Ben S. et al. (2001. Inflation targeting: lessons from the international experience. Princeton Univ. Press. 2001Blanchard, Olivier et al. (2010). Olivier Blanchard, Giovanni Dell’Ariccia, and Paulo Mauro. Rethinking Macroeconomic Policy. IMF Staff Position Note. January 2010Buiter, Willem (2009). The unfortunate uselessness of most ‘state of the art’ academic monetary economics. Financial Times. March 3, 2009. http://blogs.ft.com/maverecon/2009/03/the-unfortunate-uselessness-of-most-state-of-the-art-academic-monetary-economics/#axzz2scEBA7bnBordo, Michael D., 2008. "monetary policy, history of," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition. https://sites.google.com/site/michaelbordo/TheHistoryofMonetaryPolicy.pdf?attredirects=1Cachanosky, N. and Salter, A.W. The view from Vienna: An analysis of the renewed interest in the Mises-Hayek theory
of the business cycle. Review of Austrian Economics (2017) 30: 169. https://doi.org/10.1007/s11138-016-0340-5Coase, Ronald (2012). “Saving Economics from the Economists”. Harvard Business Review. December 2012
Cochrane, John (2013). “The New-Keynesian Liquidity Trap”. University of Chicago Booth School of Business. Research Paper. September 2013. http://faculty.chicagobooth.edu/john.cochrane/research/papers/zero_bound_2.pdfColander, David (1995). “The Stories We Tell. A Reconsideration of AS/AD Analysis”. Journal of Economic Perspectives. Volume 9, Number 3. Summer 1995. pp. 169–188
References I
Copernicus, Nicolaus (1526): Monetae cudendae ratio. Memorandum to Prussian Diet. Available at: https://la.wikisource.org/wiki/Monetae_cudendae_ratioDe Long, J. Bradford (2000). The Triumph of Monetarism? Journal of Economic Perspectives. Vol. 14, No. 1 (Winter) 2000, pp. 83-94Faust, Jon (2012). DSGE Models: I Smell a Rat (and It Smells Good). International Journal of Central Banking. March 2012, pp. 53-64Fisher, Irving, with Harry G. Brown (1911). The Purchasing Power of Money. New York: Macmillan. Reprinted in The Works of Irving Fisher, (Fisher 1997), Vol. 4Fisher, Irving (1933). The Debt-Deflation Theory of the Great Depression. Econometrica. Vol. 1, No. 4 (Oct. 1933), pp. 337-357Foltyn, Richard (2014). Dynamics in the Solow-Swan Growth Model. Wolfram Demonstrations Project. Available at: http://demonstrations.wolfram.com/DynamicsInTheSolowSwanGrowthModel/Friedman, Milton (1956) The quantity theory of money – a restatement, in Friedman M. (ed.) Studies in the Quantity Theory of Money, Chicago, University of Chicago Press Galbács, Peter (2015). The Theory of New Classical Macroeconomics. A Positive Critique. Heidelberg/New York/Dordrecht/London: SpringerGarrison, Roger (2000). Time and Money. The Macroeconomics of Capital Structure. London and New York: Routledge Foundation of the Market Economy 2000Gordon, Robert J. (2013). The Phillips Curve is Alive and Well: Inflation and the NAIRU During the Slow Recovery. NBER Working Paper No. 19390. August 2013
References II
Hayek, Friedrich A. (1984). Intertemporal Price Equilibrium and Movement in the Value of Money, in: Money, Capital and Fluctuations. Early Essays. Chicago: The University of Chicago Press, pp. 71-117Hayek, Friedrich A. (2008). Prices and Production. And Other Works on Money, the Business Cycle and the Gold
Standard, ed. By Joseph T. Salerno. Create Space Publishing PlatformHerbener, Jeffrey M. (2011). Pure Time-Preference Theory of Interest. Ludwig von Mises Institute. Auburn, Ala. 2011,
edited by Jeffrey M. HerbenerHicks, John (1937). Mr. Keynes and the ‘Classics’. A Suggested Interpretation. Econometrica. Vol. 5, No. 2, April 1937, pp. 147-159Hicks, John (1980/81). IS-LM: An Explanation. Journal of Post-Keynesian Economics. Vol. III, No. 2, pp. 139-154Howden, David: The Quantity Theory of Money. Journal of Prices & Markets (2013) 1.1: 17-30Huerta de Soto, Jesús (2012). Money, Bank Credit, and Economic Cycles. 3rd. edition. Auburn, Ala.: The Ludwig von Mises InstituteHume, David (1752). Of Money, in Essays. London: George Routledge and SonsKeynes, John M. (1924). A Tract on Monetary Reform. London: MacmillanKoenig, Evan F. (2012). All in the Family: The Close Connection Between Nominal-GDP Targeting and the Taylor Rule. Staff Papers of the Federal Reserve Bank of Dallas No. 17, March 2012Kregel J.A. (1985). Hamlet without the Prince: Cambridge Macroeconomics without Money. The American Economic Review. Vol. 75. No.2. Papers and Proceedings of the Ninety-Seventh Annual Meeting of the American Economic Association (May 1985), pp. 133.139
References III
Laidler, David (2013). Three Revolutions in Macroeconomics: their Nature and Influence. Economic Policy Research Institute. EPRI Working Paper Series. University of Western Ontario. London, Ontario. http://economics.uwo.ca/epri/workingpapers_docs/wp2013/Laidler_04.pdfLewin, Peter (1998) : Capital in Disequilibrium: The Role of Capital In a Changing World (Routledge Foundations of the Market Economy). Routledge. 1998Mankiw, Gregory N. (2006). The Macroeconomist as Scientist and Engineer. Journal of Economic Perspectives. Volume 20, Number 4, Fall 2006, pp. 29-46 Mises, Ludwig von (2010). Human Action. A Treatise on Economics. The Scholar’s Edition. Auburn, Ala.: The Ludwig von Mises InstituteMishkin, Frederic S. (1991). Is the Fisher Effect for Real? A Reexamination of the Relationship Between Inflation and Interest Rates. NBER Working Paper. No. 3632 May 1993Mueller, Antony P. (2014). Beyond Keynes and the Classics. Outline of the Goods Sid/Money Side Model of the Business Cycle and Macroeconomic Configurations. Mueller, Antony P. (2018). Capital and the Business Cycle – A Synthesis (With a Didactic Exposition) (March 15, 2018). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3141447 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3141447Procesos de mercado: revista europea de economía política, Vol. 11, Nº. 2, 2014, págs. 111-135https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4980988
References IV
OECD (2013). Organization of Economic Cooperation and Development. Economic Outlook No. 93, June 2013, OECD Annual Projections. OECD: Paris 2013. Available at: http://stats.oecd.org/index.aspx?queryid=48126Phelps, Edmund (1967). “Phillips curves, expectations and optimal unemployment over time”. Economica, new series, 34930, pp. 254-281Phelps, Edmund (1968). “Money Wage Dynamics and Labor Market Equilibrium.” Journal of Political Economy. July/August, 76:4, pt. 2, pp. 678 –711Romer, David (2000). Keynesian Macroeconomics without the LM curve. Journal of Economic Perspectives. Vol. 14, No. 2 (Spring), pp. 149-169Salerno, Joseph T. (2012). A Reformulation of Austrian Business Cycle Theory in Light of the Financial Crisis. Quarterly Journal of Austrian Economics. Vol. 15, No. 1 (Spring), pp. 3-44Sen, Amartya: On Some Debates in Capital Theory Author(s): Amartya Sen Source: Economica, New Series, Vol. 41, No. 163 (August 1974), pp. 328-335Taylor, John B. (1999). A Historical Analysis of Monetary Policy Rules. In: Monetary Policy Rules. Chicago. University of Chicago Press, pp. 319-47Thornton, Daniel L. (2013). Is Nominal GDP Targeting a Rule Policymakers Could Accept? Federal Reserve Bank of St. Louis. Economic Synopses, 2013, No. 29
References V
Mais Indicadores
Brazil Capacity Utilization
Utilização da capacidade
Índice de preços do produtor
Dívida do setor privado
Divida do setor público
Brasil. Oferta monetária M3
Balanço do Banco Central
Divida pública
Brasil: poupança doméstica (em % do PIB)
Liquidez macroeconômica
Balanço do Banco Central
Índice de preços ao produtor
Brasil. Taxa da inflação
Brazil 10Y Bond Yield
Brazil Unemployment Rate
Brazil Inflation Rate
Brazil Interest Rate (SELIC)
Brazil Cash Reserve Ratio on Demand Deposits
Brazil Cash Reserve Ratio on Demand Deposits
Brazil Government Budget Balance
Brazil Central Bank Balance Sheet
Brazil Money Supply M2
Brazil Labor Productivity
Brazil GDP Constant Prices
Brazil - Gross capital formation (% of GDP) since 1960
GSMS-SSTP ModelSpecification of the variables TP - time preference D – demand for loanable fundsY - income and production per units of capital k - units of capital ml - macroeconomic liquidity CPF - output function (cyclical production frontier)NPF - normal output (natural production frontier) at steady stateP - price levelmk - rate of capital maintenance (preservation) y = f (k)- production function
Efeito da produtividade
Mudanças do nível da poupança
Variação da taxa de poupança
Mudança da preferência temporal Mudança pelo progresso tecnológico
Efeitos da política expansiva
Diagnóstico errado aprofunda a recessão, por Andre Motta AraujoNa crise de 2008 o Estado americano injetou rapidamente US$ 708 bi para resgatar a solvência de bancos e empresas industriais, ou seja, foi o DINHEIRO PÚBLICO que acabou com a crise SEM CAUSAR INFLAÇÃOPorAndre Motta Araujo 21/07/2019https://jornalggn.com.br/economia/diagnostico-errado-aprofunda-a-recessao-por-andre-motta-araujo/Na última terça feira, 16 de julho, no programa Entre Aspas, de Mônica Waldvogel na GLOBONEWS, doiseconomistas debateram o rumo da economia brasileira. Um dos debatedores foi Ana Carla Abrão e o outro um economista da LCA, consultoria de Luciano Coutinho.A economista Ana Carla não vê nenhuma possibilidade de aplicação de políticas públicas para a retomada da economia, com uma recessão prolongada atribuída ao governo Dilma Rousseff. O economista da LCA apresentou uma visão menos ortodoxa e timidamente propôs algum tipo de política pública de estímulosfiscais.Na mega crise financeira de 2008, nos EUA, foi o Estado americano que injetou rapidamente US$ 708 bilhõespara resgatar a solvência de bancos e empresas industriais, quer dizer, foi DINHEIRO PÚBLICO que acabou com a crise SEM CAUSAR INFLAÇÃO, o que apenas documenta uma experiência empírica dos anos 30, o combate à Grande Depressão nos EUA pelo programa New Deal e o fim da mesma Grande Depressão na Alemanha pelasencomendas bélicas gerenciadas financeiramente pelo Ministro da Economia Hjalmar Schacht que, em doisanos, liquidou com um desemprego de 40%, pagando as encomendas com quase-moeda: os MEFO bonds, uma espécie de bônus rotativo e financiando as importações pelos famosos “marcos de compensação”, do qual o Brasil foi um dos maiores participantes.
A recessão, deixada livre para o mercado resolver, tem uma dinâmica de retroalimentação. A cada trimestre, mais fábricas e lojas não conseguem sobreviver por falta de demanda e fecham, promovem mais desemprego, que por sua vez provoca menos consumo e mais fechamento de fábricas e lojas, em um círculo vicioso infernal que leva um País ao abismo. Nada disso comove os neoliberais que, até o fim dos tempos, acreditam, como ato de fé, que o mercadoresolve as crises, crença que já foi derrotada na década de 30. Mas a fé é cega. Não entra na cabeça desseseconomistas neoliberais brasileiros, teimosos, fechados, limitados, infensos a outras noções de economia, que fujam da ultra ortodoxia da “meta de inflação” como o ápice da política monetária, sem outras ferramentas que possibilitem vencer uma recessão de cinco anos por ação de Governo, sem depender apenas de intençõesde mercado, que são inconfiáveis, erráticas, imprevisíveis, dependendo de humores e variáveis externascaóticas desconhecidas e QUE JAMAIS DARÃO CABO DA RECESSÃO, por si só.Para justificar sua teimosia, esses economistas nada modernos jogam a culpa da recessão em um governo do passado e que já deixou o poder há tempo suficiente para os sucessores implantarem outra política e dar fim à recessão.O Brasil se ISOLA, assim, do mundo e das correntes mais modernas de pensamento econômico. A CORRENTE CENTRAL DO PENSAMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO, expressa pelos economistas midiáticos, como Ana Carla Abrão, os únicos que têm espaço na mídia, acredita piamente que nada se pode fazer para sair da recessão a não se esperar pela bondade do mercado que “trará investimentos depois de feitas as REFORMAS ESTRUTURANTES”, quer dizer, se o mercado for bondoso, NÃO SE SAI DA RECESSÃO NEM EM DEZ ANOS.MAS O MERCADO NÃO TEM NENHUM MOTIVO PARA INVESTIR NO BRASIL, EXATAMENTE PORQUE ESTAMOS EM RECESSÃO E NÃO HÁ DEMANDA PARA JUSTIFICAR INVESTIMENTOS. Então, nessa linha de mediocridade, JAMAIS O BRASIL SAIRÁ DA RECESSÃO.