A-Governanca-Corporativa-e-o-Mercado-de-Capitais-13-14.pdf

ACI - AuDIT COMMITTEE InSTITuTE

A Governana Corporativa e o Mercado de Capitais

um panorama atual das empresas abertas, com base nos seus Formulrios de Referncia

2013/2014

kpmg.com/BR

Contedo

Sobre o Estudo ................................................................................. 3

Sumrio executivo ............................................................................ 6

Perfil das empresas analisadas ........................................................ 8

Resultados

Estrutura e funcionamento do Conselho de Administrao .. 10

Comits do Conselho de Administrao ................................. 15

Comit de Auditoria .................................................................. 18

Comit de Remunerao .......................................................... 20

Conselho Fiscal ......................................................................... 22

Remunerao dos administradores ......................................... 24

Seguro D&O .............................................................................. 29

Cdigo de tica e conduta ........................................................ 31

Gesto de riscos ........................................................................ 32

Auditoria interna ....................................................................... 33

Auditoria externa ....................................................................... 34

Poltica de dividendos ............................................................... 36

Estrutura de controle das empresas ........................................ 37

Setores de atuao das empresas ........................................... 38

Relao das empresas que fizeram parte do Estudo .................... 40

Sobre o ACI Audit Committee Institute ....................................... 42

Mesas de Debates do ACI ............................................................... 43

Sobre a KPMG ................................................................................ 48

2013 KPMG Risk Advisory Services Ltda., uma sociedade simples brasileira, de responsabilidade limitada, e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas KPMG International Cooperative (KPMG International), uma entidade sua. Todos os direitos reservados.

3 | Panorama das empresas abertas 2013/2014

O estudo A Governana Corporativa e o Mercado de Capitais Brasileiro da KPMG no Brasil entra em seu quarto ano de realizao utilizando como base, os Formulrios de Referncia das companhias listadas e no seu oitavo ano considerando as edies anteriores Instruo CVM n 480, que eram baseadas substancialmente nos Relatrios Anuais.

Ao longo dos anos, observamos uma clara tendncia pela busca das melhores prticas de governana corporativa, abrangendo a transparncia, a prestao de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa, seja para o cumprimento das novas exigncias regulatrias (tais como a obrigatoriedade da existncia de um Cdigo de tica e Conduta ou a separao entre os cargos de CEO e Presidente do Conselho de Administrao nos nveis diferenciados de governana das empresas na BM&F Bovespa) ou pela percepo dos prprios administradores e investidores dos benefcios gerados pela aplicao das boas prticas de governana (como a criao de um Comits de Auditoria e de outros comits do Conselho de Administrao).

Acontecimentos contnuos sobre empresas envolvidas em fraudes ou erros contbeis ou na conduo dos seus negcios reforam o debate sobre a importncia de uma estrutura eficaz de gerenciamento de riscos, uma cultura de negcios baseada na tica e conduta e a necessidade de um ambiente efetivo de controles internos como componente importante destas boas prticas de governana.

A Governana Corporativa e o Mercado de Capitais Brasileiro 2013/2014Um panorama atual das empresas abertas com base nos Formulrios de Referncia

Nesta edio, o estudo apresenta algumas inovaes. Em primeiro lugar, entre as empresas com nveis diferenciados de governana da BM&FBovespa, separamos as dos Nveis 1 e 2, apresentando os resultados individuais destes segmentos, e no mais de maneira consolidada como nos estudos anteriores. possvel identificar sensveis diferenas em alguns dos aspectos analisados.

Adicionalmente, retiramos a categoria de ADRs (empresas brasileiras abertas nas bolsas Norte-americanas) para manter a comparao apenas entre os segmentos da BM&F Bovespa. As empresas que constituam o grupo das ADRs no deixam de estar representadas em seus respectivos segmentos de listagem.

Finalmente, algumas questes foram includas com a excluso de outras. Exclumos questes cujas informaes nos Formulrios de Referncia no eram apresentadas de forma clara ou que exigiam algum tipo de interpretao para serem consideradas no estudo. Inclumos algumas informaes adicionais que julgamos interessantes para a avaliao das prticas de governana no Brasil, tais como a existncia de relaes familiares entre membros do Conselho de Administrao e/ou da Diretoria Executiva, o percentual de mulheres nos Conselhos de Administrao e as prticas de divulgao de poltica de dividendos.


Sobre o Estudo

A Governana Corporativa e o Mercado de Capitais | 4

A nova estruturao permanece dividida em 4 grupos: Novo Mercado com 129 empresas, Nvel 2 com 21 empresas, Nvel 1 com 32 empresas e Tradicional com as 50 empresas sem nvel de diferenciao de governana, e com as aes mais negociadas no ano. A tabela da BM&F Bovespa abaixo apresenta as principais diferenas de exigncias entre os segmentos.

NOVO MERCADO NVEL 2 NVEL 1 TRADICIONAL

Caractersticas das Aes Emitidas

Permite a existncia somente

de aes ON

Permite a existncia de aes

ON e PN (com direitos adicionais)

Permite a existncia de aes ON e PN (conforme

legislao)

Permite a existncia de aes ON e PN (conforme

legislao)

Percentual Mnimo de Aes em Circulao (free float)

No mnimo 25% de free float No h regra

Distribuies pblicas de aes

Esforos de disperso acionria No h regra

Vedao a disposies estatutrias (a partir de

10/05/2011)

Limitao de voto inferior a 5% do capital, quorum qualificado e clusulas ptreas

No h regra

Composio do Conselho de Administrao

Mnimo de 5 membros, dos quais pelo menos 20% devem ser independentes com mandato unificado de at 2 anos

Mnimo de 3 membros (conforme legislao)

Vedao acumulao de cargos (a partir de

10/05/2011)

Presidente do conselho e diretor-presidente ou principal executivo pela mesma pessoa (carncia de 3 anos a partir da

adeso)No h regra

Obrigao do Conselho de Administrao (a partir de

10/05/2011)

Manifestao sobre qualquer oferta pblica de aquisio de aes da

companhiaNo h regra

Demonstraes Financeiras Traduzidas para o ingls Conforme legislao

Reunio pblica anual e calendrio de eventos

corporativosObrigatrio Facultativo

Divulgao adicional de informaes (a partir de

10/05/2011)

Poltica de negociao de valores mobilirios e cdigo de conduta

No h regra

Concesso de Tag Along100% para aes

ON

100% para aes ON e PN 80% para aes

ON (conforme legislao)

80% para aes ON (conforme

legislao)100% para aes

ON e 80% para PN (at 09/05/2011)

Oferta pblica de aquisio de aes, no mnimo, pelo

valor econmico

Obrigatoriedade em caso de fechamento de capital ou sada do segmento

Conforme legislao

Conforme legislao

Adeso Cmara de Arbitragem do Mercado

Obrigatrio Facultativo Facultativo

Fonte: BM&F Bovespa Comparativo dos Segmentos de Listagem. Disponvel em: http://www.bmfbovespa.com.br, 12/09/2013.



Os seguintes itens foram abordados: a estrutura e o funcionamento do Conselho de Administrao, dos Comits do Conselho de Administrao (com nfase no Comit de Auditoria e no Comit de Remunerao), do Conselho Fiscal, as informaes sobre a remunerao dos administradores, a utilizao do seguro D&O pelos administradores, a existncia de um cdigo de tica e conduta, a estrutura e o processo de gesto de riscos, a qualidade dos controles internos, as auditorias interna e externa e a poltica de dividendos.

Novamente reconhecemos possveis limitaes metodolgicas. Este estudo prope-se a coletar as informaes apresentadas nos Formulrios de Referncia sem o objetivo de interpretar ou de confirmar a veracidade dessas informaes.

Alm das informaes no divulgadas no Formulrio de Referncia o que pode caracterizar a falta de uma estrutura processual para coleta, resumo e apresentao dessas informaes , a aplicao de uma abordagem baseada em perguntas objetivas com base em dados pblicos pode no expressar de forma precisa a qualidade de como uma determinada companhia administrada ou a sua governana efetivamente estruturada.

possvel, por exemplo, que algumas empresas simplesmente no operem no dia a dia de acordo com as prticas de governana indicadas em seus documentos pblicos (por exemplo: um Comit divulgado pode nunca ter se reunido, conselheiros podem ser menos independentes do que aparentam, a separao de papis entre o presidente do Conselho e o diretor-presidente pode no ocorrer na prtica).

Como resultado, o estudo deve ser interpretado como um ponto de partida para uma anlise mais aprofundada do modelo e das prticas de governana de cada uma das empresas, e no como uma anlise final da qualidade da governana das empresas abertas no Brasil.

Reiteramos nossa satisfao em apresentar a 8 edio deste estudo. Neste perodo o nosso mercado de capitais no s amadureceu como tambm tem aparecido como destaque internacional na aplicao de boas prticas de governana. Os resultados tem sido positivos a todos ns.

Boa leitura!

Sidney ItoScio-lder de Consultoria em Riscos e Governana Corporativa da KPMG no Brasil e na Amrica do Sul e do ACI Institute do Brasil



O estudo est dividido entre os seguintes assuntos: Conselho de Administrao, Comits do Conselho de Administrao, Comit de Auditoria, Comit de Remunerao, Conselho Fiscal, Remunerao dos Administradores, Seguro D&O, Cdigo de tica e Conduta, Gesto de Riscos, Auditoria Interna, Auditoria Externa, Poltica de Dividendos, Controle das Empresas, Setores de Atuao das Empresas e Faturamento das Empresas. Cada um desses temas foi estudado conforme as informaes fornecidas pelas empresas nos seus respectivos Formulrios de Referncia.

A tabela a seguir resume o resultado do nosso estudo: os grupos que apresentaram a maior e a menor frequncias na aplicao das boas prticas de governana. O objetivo desta comparao permitir uma avaliao das prticas de governana nos aspectos sob anlise. importante que este quadro-resumo seja lido em conjunto com os grficos e comentrios individuais de cada assunto para permitir uma melhor concluso.

Novo

MercadoN2 N1 Tradicional

Conselho de Administrao

Cargos CEO x Chairman

Conselheiros Externos

Relaes Familiares

Nmero Reunies

Avaliao Desempenho

Comit de Auditoria

Existncia

Membros Conselheiros

Existncia Conselho Fiscal

Remunerao Admin. - Divulgao

Cdigo tica e Conduta

rea de Gesto de Riscos

Auditoria Interna

Qualidade dos Controles Internos

Sumrio Executivo

Maior frequncia Menor frequncia



Considerando os itens acima, observamos que, de maneira geral, o Nvel 1 o que apresenta maior frequncia de aderncia aos assuntos de governana analisados. Por outro lado, a menor aderncia observada no grupo Tradicional, o qual no faz parte dos nveis diferenciados de governana da BM&F Bovespa.

Algumas observaes podem ajudar a explicar estes resultados. Em primeiro lugar, as maiores empresas da nossa anlise fazem parte do grupo N1, como pode ser observado na comparao da receita lquida mdia, de R$ 19,2 bilhes no N1, quase 100% maior que a receita lquida mdia do segmento com a segunda maior receita, o Tradicional. Alm disso, o Nvel 1 majoritariamente composto por bancos, empresas eltricas e empresas de materiais bsicos, os quais so submetidos a exigncias regulatrias adicionais de seus respectivos setores (Banco Central, ANEEL etc.).

Alguns resultados obtidos merecem destaque:

Conselho de Administrao: 84% das 232 empresas analisadas j divulgam que os cargos de presidente do Conselho de Administrao e de CEO so ocupados por pessoas diferentes, havendo tambm um novo aumento no nmero de conselheiros independentes. A partir deste ano acompanharemos a evoluo da participao feminina nos conselhos, bem como das relaes familiares entre membros dos conselhos e Diretoria Executiva.

Comits do Conselho de Administrao: houve um aumento significativo no nmero de comits do Conselho de Administrao, com destaque para o crescimento no nmero de Comits de Riscos (de 24 para 37 empresas), de Recursos Humanos (de 32 para 48 empresas) e de Finanas/Investimentos (de 36 para 50 empresas).

Conselho Fiscal: alm de observar um aumento no nmero de empresas com Conselho Fiscal instalado, aumentou tambm o nmero de Conselhos Fiscais que atuam de modo permanente, indicando uma maior percepo sobre a importncia deste rgo.

Remunerao dos Administradores: ao contrrio do ano anterior, neste ano observamos uma reduo na parcela varivel da remunerao em relao remunerao total, tanto da Diretoria quanto do Conselho de Administrao. Por outro lado, mais empresas reportaram que passaram a incluir algum tipo de remunerao varivel no total de compensao do Conselho de Administrao. Observamos tambm um ligeiro aumento no nmero de empresas que fizeram uso de liminar para no divulgar informaes sobre a remunerao dos administradores.

Seguro D&O: o valor mdio segurado reportado pelas empresas apresentou um aumento relevante neste ano em relao ao ano anterior, assim como o nmero de empresas que divulgaram a contratao deste tipo de seguro.

Cdigo de tica e Conduta: 100% das empresas nos nveis diferenciados de governana (Novo Mercado, N2 e N1) j possuem um Cdigo de tica e Conduta, em conformidade com as novas regras de listagem da BM&F Bovespa. No segmento Tradicional, 56% das empresas da amostra publicaram este documento.

Gerenciamento de Riscos: de forma geral, houve um aumento no percentual de empresas que possuem uma rea especfica de gerenciamento de riscos. Em 2012, cerca de 40% das empresas divulgaram esta informao, enquanto que em 2013 o percentual ficou em 43%.

Auditoria Interna: Este item tambm apresentou um aumento expressivo, com 55% das empresas reportando a existncia da funo de auditoria interna em 2013, contra cerca de 45% em 2012.



Perfil das empresas analisadas

Novo Mercado N2 N1 Tradicional

Receita lquida mdia

(milhes) R$ 4.799 R$ 4.307 R$ 19.157 R$ 9.666

Principais setores

de atuao

- Consumo - Construo e Transporte

- Financeiro - Utilidade Pblica

- Financeiro- Materiais Bsicos

- Consumo - Financeiro

Principal tipo

de estrutura de

propriedade

- Compartilhado - Pulverizado

- Compartilhado - Familiar

- Compartilhado - Familiar

- Compartilhado- Familiar

A empresa possui

controle majoritrio ou

compartilhado

53% 90% 94% 78%

Nmero de empresas

analisadas129 21 32 50 mais negociadas

Crescimento da Receita Lquida (mdia - R$ milhes)


Resultados



Conselho de Administrao

Quantidade de membros no Conselho de Administrao

A diferena mais relevante em relao ao nmero de membros do Conselho de Administrao observada no segmento que j apresentava maior nmero de membros, o N1, cujos Conselhos apresentam, em mdia,um membro a mais neste ano.

Porcentagem de mulheres nos Conselhos de Administrao em 2013

A partir deste ano incluiremos tambm a porcentagem de mulheres nos Conselhos de Administrao em cada segmento de listagem. Em 2013, o segmento Tradicional foi o que apresentou maior porcentagem de mulheres na composio dos Conselhos.



Porcentagem de empresas em que os cargos de Presidente Executivo (CEO) e Presidente do Conselho de Administrao (Chairman) so ocupados por pessoas diferentes

Em conformidade com as novas regras de listagem dos nveis diferenciados da BM&FBovespa, houve aumento no nmero de empresas em que os cargos de Presidente Executivo e Presidente do Conselho de Administrao so ocupados por pessoas diferentes, especialmente no Novo Mercado. Lembrando que o prazo para adeso a esta regra para as empresas que j estavam listadas no NM, N1 e N2 quando as regras foram alteradas, em 2011, a Assembleia Geral de 2014. O segmento Tradicional, que no est sujeito a esta regra, manteve constante a porcentagem de empresas aderentes a esta prtica.

Composio do Conselho de Administrao

Conselheiros Externos

Indicados pelos Acionistas

Minoritrios

Conselheiros Independentes

2013

61%

80%66%

78%

36%18%15%19%33%29%8%8%

56%

79%60%

73%

37%16%22%21%34%30%11%9%

Novo Mercado

N1

N2

Tradicional

Na composio dos Conselhos de Administrao, notamos um ligeiro aumento na participao de conselheiros indicados por acionistas minoritrios e conselheiros independentes em 2013 em relao a 2012.



Porcentagem de empresas em que existem relaes familiares dos membros do Conselho de Administrao com outras pessoas da companhia ou do prprio Conselho

Nesta nova questo, levantamos a informao do item 12.9 dos Formulrios de Referncia, no qual as empresas devem indicar se existem relaes familiares de at segundo grau entre conselheiros e/ou administradores da companhia. Como mostra o grfico, o Novo Mercado e os Nveis 1 e 2 apresentam porcentagens bastante prximas.

Nmero de reunies do Conselho de Administrao por ano

Nmero de empresas que no divulgaram a informao em 2013

Novo Mercado N2 N1 Tradicional Total

9 1 3 8 21

O nmero divulgado de reunies tem apresentado uma pequena reduo ao longo do tempo, com exceo do Nvel 1, que reportou um crescimento de quase 40% no nmero de reunies em 2013. importante ressaltar que grandes variaes podem ser causadas por empresas que no divulgavam esta informao nos anos anteriores e que passaram a divulgar neste ano quantidades efetivas maiores que a mdia do ano anterior.



O Conselho de Administrao avalia peridica e formalmente seu desempenho?



15 4 3 4 26

Apesar do crescimento observado no nmero de empresas que passaram a adotar a avaliao formal do desempenho do Conselho de Administrao, poucas empresas ainda divulgam a adoo desta prtica. Analisando o consolidado de todos os segmentos, das empresas que divulgam esta informao, 23% em 2013 informam que realizam este tipo de avaliao contra 21% em 2012. 26 empresas ou 11% do total no divulgaram esta informao. O mesmo observado sobre a avaliao individual dos membros do Conselho no grfico a seguir.



O Conselho de Administrao avalia peridica e formalmente o desempenho de seus conselheiros individualmente?



19 5 3 7 34



Os comits mais frequentes nas empresas

Total

Os maiores destaques deste ano foram para os Comits de Riscos, Recursos Humanos e de Finanas/Investimentos, que apresentaram aumento significativo entre as companhias analisadas. Observamos uma tendncia, principalmente no Novo Mercado, de alguns Comits de Remunerao que foram reformulados/renomeados para Comit de Recursos Humanos ou Pessoas com o objetivo de dar maior abrangncia atuao deste comit.

Comits de Conselho de Administrao



Novo Mercado

Alm destes, outros comits divulgados somaram 93 em 2013 e 68 em 2012 no Novo Mercado.

Nvel 2

Outros comits de empresas do Nvel 2 somaram 26 em 2013 e 28 em 2012.



Nvel 1

Outros comits somaram 37 em 2013 e 25 em 2012.

Tradicional

Outros comits de empresas do segmento Tradicional somaram 23 em 2013 e 15 em 2012.



Comit de Auditoria

Porcentagem de empresas que possuem Comit de Auditoria

Destaque para um maior nmero de Comits de Auditoria em todos os segmentos de listagem. Vale acrescentar ainda que 8 empresas divulgaram que seus Conselhos Fiscais atuam como Comit de Auditoria. Entendemos que esta divulgao somente aplicvel para atendimento lei Sarbanes-Oxley e no aplicvel para atendimento nossa legislao societria.

Quantos membros compem o Comit de Auditoria?



Composio do Comit de Auditoria

Apesar do percentual de membros do Comit de Auditoria que so conselheiros ter diminudo em 2013, a notcia positiva que uma parte maior dos membros que so conselheiros so tambm independentes. O fato da existncia de mais conselheiros independentes significa maior preocupao com uma viso externa e imparcial do Comit de Auditoria, e corroborado pelo grfico a seguir que mostra que mais Comits de Auditoria so coordenados por Conselheiros independentes.

Quantos Comits de Auditoria so coordenados por conselheiros independentes?

Empresas que no divulgaram a informao em 2013


18 3 1 1 23



Comit de Remunerao

Porcentagem de empresas que possuem Comit de Remunerao, RH, Pessoas ou nome similar

Quantos membros compem o Comit de Remunerao?

Como notado anteriormente, os comits de recursos humanos, pessoas e remunerao tm ganhado fora entre os Comits do Conselho de Administrao, o que tambm pode ser observado pelo maior nmero mdio de membros destes comits. A discrepncia no segmento Tradicional explicada pelas informaes de duas empresas que reportaram nmero de membros muito acima da mdia em 2012: uma delas no divulgou mais a existncia de Comit de Remunerao em 2013 e a outra passou para o Nvel 1.



Composio do Comit de Remunerao

Assim como observado na composio do Comit de Auditoria, o nmero de membros de Comits de Remunerao que tambm atuam como Conselheiros independentes apresentou um aumento relevante.



Conselho Fiscal

Quantas empresas possuem Conselho Fiscal instalado?

Em quantas empresas o Conselho Fiscal atua de modo permanente?

Em 2013, mais empresas divulgaram que possuem Conselho Fiscal instalado e que ele atua de modo permanente, com exceo do segmento Novo Mercado. 65% do total das empresas analisadas divulgaram que possuem Conselho Fiscal instalado em 2013 enquanto este nmero ficou em 62% em 2012. O nmero de empresas que reportou que o Conselho Fiscal atua de modo permanente aumentou de 58 para 62 empresas, considerando as 232 empresas analisadas, mostrando que este rgo tambm tem ganhado importncia na estrutura de governana. Tambm interessante observar que, das 94 empresas que divulgaram que possuem Comit de Auditoria, 54 possuem tambm Conselho Fiscal instalado e em 23 destas o Conselho Fiscal atua de modo permanente, o que indica que uma parcela considervel das empresas analisadas entende que importante a atuao destes dois rgos simultaneamente.



Nmero de membros que compem o Conselho Fiscal nas empresas em que ele est instalado

Percentual de membros do Conselho Fiscal indicados pelos acionistas minoritrios



Remunerao dos Administradores

Percentual de empresas que divulga claramente a proporo entre a remunerao fixa e varivel paga aos seus executivos

A maior parte das empresas j divulga claramente a composio da remunerao dos administradores, segregando a porcentagem fixa e a varivel.

Percentual da remunerao varivel dos membros da Diretoria Executiva em relao sua remunerao total

Os resultados apurados nesta questo apresentaram nmeros interessantes: em todos os segmentos, as empresas reduziram a participao da remunerao varivel na compensao total dos diretores executivos, sendo que o Nvel 1, Nvel 2 e Tradicional que so os segmentos que concentram as maiores empresas e bancos do pas foram os que apresentaram as maiores redues nesta participao.



Percentual de empresas em que o Conselho de Administrao recebe algum tipo de remunerao varivel (bnus, aes, opes de aes, etc.)

Nmero de empresas que no divulgou a informao em 2013


4 0 1 6 11

Por outro lado, mais empresas passaram a incluir remunerao varivel na composio da remunerao do Conselho de Administrao. Ainda assim, a porcentagem deste tipo de remunerao em relao remunerao total foi menor que em 2012 como pode ser observado no grfico a seguir.

Percentual da remunerao varivel dos membros do Conselho de Administrao em relao sua remunerao total nas empresas em que existe este tipo de remunerao



Quantas companhias descrevem claramente os principais indicadores de desempenho levados em considerao na determinao de cada elemento da remunerao?

Proporo da remunerao paga ao Conselho de Administrao em relao remunerao da Diretoria Executiva

No consolidado de todos os segmentos, a remunerao do Conselho de Administrao representou uma parcela ligeiramente maior em relao remunerao da Diretoria Executiva em 2013, atingindo 50% contra 48% em 2012. O valor discrepante apurado no Nvel 1 refere-se a duas empresas que, juntas, reportam remunerao do Conselho quase 20 vezes maior que a remunerao da Diretoria Executiva. A reduo observada no segmento Tradicional foi principalmente relacionada a uma empresa que reportou a remunerao do Conselho quase 10 vezes maior que a remunerao da Diretoria Executiva em 2012 e no entrou na amostra de empresas em 2013.



Remunerao mdia anual paga a cada membro da Diretoria Executiva (R$ mil)

No consolidado, a remunerao mdia divulgada da Diretoria caiu ligeiramente, de R$1.553 mil em 2012 para R$1.479 em 2013 cerca de 5%.

Remunerao mdia anual paga a cada Conselheiro de Administrao (R$ mil)

As empresas mencionadas anteriormente, que reportaram remunerao do Conselho de Administrao bem acima da Diretoria Executiva, utilizaram liminar para no divulgar as remuneraes mdias e por isso no impactaram a mdia da remunerao do Conselho do Nvel 1. Alm disso, a remunerao dos conselhos no Nvel 1 foi negativamente impactada por uma empresa que reportou um valor alto em 2012, mas cujo Formulrio de Referncia no estava disponvel no ano de 2013. Mesmo considerando estes efeitos, a remunerao dos conselhos de administrao foi, em mdia, 10% maior em 2013 em relao a 2012, enquanto a remunerao da diretoria executiva apresentou uma ligeira reduo no conjunto das empresas. A remunerao do conselho fiscal apresentada no prximo grfico ficou estvel.



Remunerao mdia anual paga a cada membro do Conselho Fiscal (R$ mil)

A tabela abaixo apresenta o nmero de empresa de cada segmento em 2012 e 2013 que no divulgou as remuneraes mximas, mnimas e mdias utilizando medidas liminares. importante ressaltar que a no divulgao destas informaes impacta os resultados apurados e os valores aqui apresentados devem ser analisados levando esta questo em considerao.

Ano Grupo Total de empresas

Nmero de empresas que usou liminar para no

divulgar informaes sobre remunerao

2013

Novo Mercado 129 20

N2 21 5

N1 32 13

Tradicional 50 8

Total 232 46

2012

Novo Mercado 128 15

N2 20 4

N1 34 12

Tradicional 48 9

Total 230 40



Seguro D&O

Porcentagem de empresas que contrata seguro D&O para seus administradores ou prev outra forma de reembolso de despesas de processos administrativos ou judiciais decorrentes do exerccio de suas funes



Valor mdio dos seguros D&O (Em R$ milhes)



34 6 8 12 60

Tanto o nmero de empresas que contratam seguro D&O quanto os valores contratados aumentaram consideravelmente. No total, 81% das 232 empresas analisadas divulgam que contratam este tipo de seguro e o valor total chega a R$11 bilhes segurados enquanto ficou em torno de R$8 bilhes em 2012. A grande diferena observada no segmento Tradicional entre 2012 e 2013 foi decorrente de uma empresa de grande porte ter reportado o valor do seguro D&O somente a partir deste ano.



Cdigo de tica e Conduta

Porcentagem de empresas que divulga um Cdigo de tica e/ou Conduta publicamente

Todas as empresas submetidas s novas regras dos nveis diferenciados da BM&FBovespa j publicaram seus Cdigos de tica e/ou Conduta, apresentando 100% de adeso. No segmento Tradicional, o mesmo nmero de empresas apresentou um Cdigo de tica e/ou Conduta, no entanto o nmero de empresas analisadas aumentou de 48 para 50 neste ano e isso resultou na diminuio da porcentagem.



Gesto de Riscos

Quantas companhias possuem uma rea especfica dentro de sua estrutura organizacional destinada ao controle do gerenciamento dos riscos?



10 1 2 7 20

Para levantamento desta informao, consideramos as seguintes estruturas como rea de gerenciamento de riscos: Diretoria de Riscos, Gerncia de Riscos, Comit de Riscos e algumas variaes destes termos.

Quantas companhias reportaram expectativa de aumento de exposio em seus riscos relevantes em relao ao ano anterior?

A exemplo dos anos anteriores, poucas empresas informam diferenas em sua exposio a riscos em relao ao ano anterior.



Auditoria Interna

Empresas que divulgam a existncia de auditoria interna

Como pode ser observado, aumentou consideravelmente o nmero de empresas que mencionaram a existncia de auditoria interna em seus Formulrios de Referncia. Em 2013, foram 129 empresas e 103 em 2012.



Auditoria Externa

A firma de auditoria independente presta outros servios alm dos relacionados auditoria externa?

Grupo Ano

Honorrios anuais

mdios com empresa de

auditoria independente

(R$ Mil)

Outros trabalhos

prestados pela firma de

auditoria externa

(R$ Mil)

Outros trabalhos em

relao aos honorrios

com auditoria externa

Novo Mercado2013 1.371 524 38%

2012 1.193 367 31%

N22013 1.510 278 18%

2012 2.146 1.028 48%

N12013 5.289 733 14%

2012 4.896 366 7%

Tradicional2013 1.403 602 43%

2012 1.926 187 10%

No ano de 2013, 13 empresas (7 NM, 2 N1 e 4 Tr) no divulgaram os honorrios anuais totais com a empresa de auditoria independente e 24 empresas (12 NM, 5 N1, 2 N2 e 5 Tr) no divulgaram os honorrios anuais com outros trabalhos alm de auditoria externa.



O parecer da auditoria independente apresentou ressalva no ltimo ano?

Houve deficincias ou recomendaes sobre os controles internos no relatrio do auditor independente e que tenham sido comentados pela diretoria no Formulrio de Referncia?



27 3 5 6 41

As principais recomendaes levantadas nos Formulrios de Referncia foram relacionadas aos processos contbeis, sendo que a Ausncia de manuais formalizados com as prticas, polticas e procedimentos contbeis e Deficincia no processo de conciliao dos saldos contbeis foram as ocorrncias mais citadas. Recomendaes relacionadas tecnologia da informao tambm foram bastante freqentes abrangendo Ausncia de controles para segurana, concesso e monitoramento de acesso a programas e dados financeiros e Fragilidades nos parmetros de senha.



Distribuio de DividendosPorcentagem mnima divulgada na poltica de distribuio de dividendos e porcentagem distribuda no ltimo exerccio



Estrutura de Controle das Empresas

Percentual de empresas que possuem controle majoritrio ou compartilhado

Tipo de estrutura de propriedade da empresa (Controle estatal, controle compartilhado, controle familiar, controle estrangeiro, ou pulverizado)



Setores de Atuao das Empresas



Empresas Pesquisadas

Total: 232 empresas



Novo Mercado Aliansce Shopping Centers S.A. ALL - Amrica Latina Logstica S.A. Anhanguera Educacional Participaes S.A. Arezzo Indstria e Comrcio S.A. Arteris S.A. Autometal S.A. B2W - Companhia Digital Banco do Brasil S.A. BB Seguridade Participaes S.A. Bematech S.A. BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Biosev S.A. BM&F Bovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros BR Malls Participaes S.A. BR Properties S.A. Brasil Brokers Participaes S.A. Brasil Insurance Participaes e Administrao S.A. Brasil Pharma S.A. Brasilagro - Cia. Brasileira de Propriedades Agrcolas BRF - Brasil Foods S.A. Brookfield Incorporaes S.A. CCX CARVO DA COLMBIA S.A. CETIP S.A. - Balco Organizado de Ativos e Derivados Cia. de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo - SABESP Cia. de Saneamento de Minas Gerais - COPASA Cia. Hering Cia. Providncia Indstria e Comrcio Cielo S.A. Companhia De Concesses Rodovirias - CCR S.A. Companhia de Locao das Amricas Cosan S.A. Indstria e Comrcio CPFL Energia S.A. CR2 - Empreendimentos Imobilirios S.A. Cremer S.A. CSU Cardsystem S.A. Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participaes Cyrela Commercial Properties S.A. - CCP Diagnsticos da Amrica S.A. Direcional Engenharia S.A. Duratex S.A. Ecorodovias Infraestrutura e Logstica S.A. EDP - Energias do Brasil S.A.

Embraer - Empresa Brasileira de Aeronutica S.A. Equatorial Energia S.A. Estcio Participaes S.A. Eternit S.A. Even Construtora e Incorporadora S.A. EZ TEC Empreendimentos e Participaes S.A. Fertilizantes Heringer Fbria Celulose S.A. Fleury S.A. Gafisa S.A. General Shopping Brasil S.A. Grendene S.A. Helbor Empreendimentos S.A. HRT Participaes em Petrleo S.A. Hypermarcas S.A. Ideiasnet S.A. Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. Indstrias Romi S.A. International Meal Company Holdings S.A. Iochpe Maxion S.A. JBS S.A. JHSF Participaes S.A. Jlio Simes Logstica - JSL S.A. Kroton Educacional S.A. Light S.A. LINX S.A. LLX Logistica S.A. Localiza Rent a Car S.A. Log-In Logstica Intermodal S.A. Lojas Renner S.A. LPS Brasil - Consultoria de Imveis S.A. - Lopes Brasil Lupatech S.A. M. Dias Branco S.A. Indstria e Comrcio de Alimentos Magazine Luiza S.A. Magnesita Refratrios S.A. Mahle Metal Leve S.A. Marfrig Alimentos S.A. Marisa Lojas S.A. Metalfrio Solutions S.A. Mills Estruturas e Servios de Engenharia S.A. Minerva S.A. MMX Minerao e Metlicos S.A. MPX Energia S.A. MRV Engenharia e Participaes S.A.

Multiplus S.A. Natura Cosmticos S.A. Odontoprev S.A. OGX Petrleo e Gs Participaes S.A. OSX Brasil S.A. Paranapanema S.A. PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participaes Porto Seguro S.A. Portobello S.A. Positivo Informtica S.A. Profarma Distribuidora de Produtos Farmacuticos S.A. QGEP Participaes S.A. Qualicorp S.A. Raia Drogasil S.A. Renar Mas S.A. Restoque Comrcio e Confeces de Roupas S.A. Rodobens Negcios Imobilirios S.A. Rossi Residencial S.A. So Carlos Empreendimentos e Participaes S.A. So Martinho S.A. SLC Agrcola S.A. Smiles S.A. Sonae Sierra Brasil S.A. Springs Global Participaes S.A. T4F - Time For Fun Entretenimento S.A. Tarpon Investimentos S.A. Technos S.A. Tecnisa S.A. Tegma Gesto Logstica S.A. Tempo Participaes S.A. Tereos Internacional S.A. Tim Participaes S.A. Totvs S.A. TPI - Triunfo Participaes e Investimentos S.A. Tractebel Energia S.A. Trisul S.A. Ultrapar Participaes S.A. Unicasa Indstria de Mveis S.A. VALID Solues e Servios de Segurana em Meios de Pagamento e Identificao S.A. Vanguarda Agro S.A. Vigor Alimentos S.A. Viver Incorporadora e Construtora S.A. Weg S.A.

Empresas do Estudo



Nvel 2 Abril Educao S.A. Alupar Investimentos S.A. Banco ABC Brasil S.A. Banco Daycoval S.A. Banco Indusval S.A. Banco Pine S.A. Banco Santander (Brasil) S.A. Banco Sofisa S.A.

Centrais Eltricas de Santa Catarina S.A. - CELESC Contax Participaes S.A. Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de So Paulo S.A. Forjas Taurus S.A. Gol Linhas Areas Inteligentes S.A. Marcopolo S.A.

Multiplan Empreendimentos Imobilirios S.A. Net Servios de Comunicao S.A. Renova Energia S.A. Santos Brasil Participaes S.A. Saraiva S.A. Livreiros Editores Sul Amrica S.A. Transmissora Aliana de Energia Eltrica S.A. - TAESA

Nvel 1 Alpargatas S.A. Banco Bradesco S.A. Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. - BANRISUL Banco Industrial e Comercial S.A. - BICBANCO Banco Panamericano S.A. Bradespar S.A. Braskem S.A. Centrais Eltricas Brasileiras S.A. - ELETROBRS Cia. Brasileira de Distribuio - Grupo Po de Acar Cia. de Fiao e Tecidos Cedro e Cachoeira

Cia. Energtica de Minas Gerais - CEMIG Cia. Energtica de So Paulo - CESP Cia. Estadual de Distribuio de Energia Eltrica CEEE-D Cia. Estadual de Gerao e Transmisso de Energia Eltrica - CEEE-GT Cia. Ferro Ligas Bahia - FERBASA Cia. Paranaense de Energia - COPEL CTEEP - Cia. de Transmisso de Energia Eltrica Paulista Eucatex S.A. Indstria e Comrcio Fras-le S.A. Gerdau S.A. Inepar S.A. Indstria e Construes

Ita Unibanco Holding S.A. Itasa - Investimentos Ita S.A. Klabin S.A. Mangels Industrial S.A. Metalrgica Gerdau S.A. Oi S.A. Paran Banco S.A. Randon S.A. Implementos e Participaes Suzano Papel e Celulose S.A. Usinas Siderrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS Vale S.A.

Tradicional AES Elpa S.A. AES Tiet S.A. Banco Alfa de Investimento S.A. Banco do Estado de Sergipe S.A. Banco Mercantil do Brasil S.A. BANESTES S.A. - Banco do Estado do Esprito Santo Bardella S.A. Indstrias Mecnicas Battistella Administrao e Participaes S.A. Cambuci S.A. Cia. de Bebidas das Amricas - AMBEV Cia. de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA Cia. de Gs de So Paulo - COMGS Cia. de Saneamento do Paran - SANEPAR Cia. de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS Cia. Energtica do Cear - COELCE Cia. Siderrgica Nacional - Sid Nacional - CSN

Companhia Energtica de Braslia - CEB Cosan Limited Dimed S.A. - Distribuidora de Medicamentos Dohler S.A. Dufry A.G. Duke Energy International - Gerao Paranapanema S.A. Embratel Participaes S.A. Financeira Alfa S.A. GP Investments Ltd GPC Participaes S.A. Grazziotin S.A. Guararapes Confeces S.A. Haga S.A. Indstria e Comrcio Indstrias Jos Batista Duarte S.A. Jereissati Participaes S.A. Karsten S.A. Kepler Weber S.A. LAEP Investments Ltd LATAM Airlines S.A.

Lojas Americanas S.A. Mundial S.A. - Produtos de Consumo Petrleo Brasileiro S.A. - PETROBRS Plascar Participaes Industriais S.A. RJCP Equity S.A. Schulz S.A. Sondotecnica Engenharia Solos S.A. Souza Cruz S.A. Telecomunicaes Brasileiras S.A. - TELEBRS Telefnica Brasil S.A. Tupy S.A. Unipar - Unio de Indstrias Petroqumicas S.A. Via Varejo S.A. Whirlpool S.A. Wilson Sons Limited



Uma iniciativa independente patrocinada pela KPMGLanado em 1999 nos Estados Unidos e em 2004 no Brasil, o ACI - Audit Committee Institute promove a troca de informaes e o desenvolvimento das boas prticas de governana corporativa. um importante frum de discusso, que dissemina informaes relevantes aos membros de Comits de Auditoria, de Conselhos Fiscais e de Conselhos de Administrao das organizaes, permitindo o aprimoramento das percepes sobre suas responsabilidades e atividades, fortalecendo sua forma de atuao.

O ACI promove mesas de debates, realiza pesquisas e publica informaes por meio do peridico Audit Committee Institute. Entre os temas abordados nos fruns do ACI destacam-se as atividades e a eficcia dos Comits de Auditoria, dos Conselhos Fiscais e dos Conselhos de Administrao; o gerenciamento de riscos; as boas prticas de governana em empresas familiares; como as boas prticas so avaliadas pelas agncias de rating e pelas instituies financeiras; as IFRS e a Lei n 11.638; a responsabilidade civil dos administradores e o D&O, entre outros. Para conhecer melhor o ACI, acesse o link www.kpmg.com/BR.

ACI

Audit Committee Institute



Evento Data Tema Painelista

Lanamento do ACI 18/02/2004 Implementao do Comit de Auditoria

Isaac Sutton - Membro do Comit de Auditoria - Aracruz Celulose

Scott Reed - Scio ACI

1 Mesa de Debates 15/04/2004 Conselheiros e Comits de Auditoria:

Competncias necessrias e atividades a desenvolver

Fernando Albino - Scio - Albino Advogados Associados

Alosio Macrio - Gerente de Governana Corporativa - PREVI

Herbert Steinberg - Scio - Mesa

2 Mesa de Debates 01/07/2004 Melhores Prticas em Conselhos e Comits

Jos Guimares Monforte - Presidente - IBGC

3 Mesa de Debates 20/10/2004 Responsabilidade Legal e Estatutria

dos membros de conselhos e comits

Marcelo Fernandes Trindade - Presidente - CVM Renato Chaves - Diretor de Participaes - PREVI

Syllas Tozzini - Scio - Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados

4 Mesa de Debates 16/02/2005 Seo 404 - Lei Sarbanes Oxley Robert Lipstein - KPMG Joo Carlos da Costa Brega - CFO - Multibras S.A.

Sidney Simonaggio - Presidente - RGE - Rio Grande Energia S.A

5 Mesa de Debates 18/05/2005 Seo 404 da Lei Sarbanes Oxley

Prticas de Implementao

Nilton C. Rezende - CFO - Ecolab Qumica Ltda. Caio de Almeida Cunha - CFO - SAP Brasil Ltda.

Gilberto Costa de Souza - Assessor de Governana Corporativa

6 Mesa de Debates 17/08/2005 SOX 301 - Conselho Fiscal ou Comit de Auditoria

Paulo Roberto S. da Cunha - Membro do Comit de Auditoria - Banco Bradesco S.A.

Joo Verner Juenemann Luciano C. Ventura - Conselheiro Fiscal de

Empresas - LCV Consultoria em Governana Corporativa e Repre. de Acionistas

7 Mesa de Debates 09/11/2005 Gerenciamento de Riscos Antnio Luiz Pizarro Manso - CFO - Embraer Roberto Lamb - Professor - Universidade Federal

do Rio Grande do Sul

Comemorao de 2 Anos do ACI

15/02/2006 Regulamentao do Mercado para 2006

Isaac Sutton - Membro do Comit de Auditoria - Aracruz Celulose

Sidney Ito - Scio - KPMG Marcelo Fernandes Trindade - Presidente - CVM

8 Mesa de Debates 26/05/2006 Auto-Avaliao do Comit de Auditoria

Luciano C. Ventura - Conselheiro Fiscal de Empresas - LCV Consultoria em Governana

Corporativa e Repre. de Acionistas Martin Glogowsky - Presidente - Fundao

CESP

9 Mesa de Debates 06/10/2006 Sox Update e Avaliao do Ambiente de Controle

Leonardo Moretzsohn Andrade - Diretor de Controladoria - CVRD

10 Mesa de Debates 09/03/2007 Fraudes e Governana em TI Renato Opice Blum - Scio - Opice Blum Advogados Associados

Frank Meylan - Scio - KPMG

Mesas de Debates do ACI




11 Mesa de Debates 25/06/2007 Comits de Auditoria e Conselho Fiscal:

H similaridade nas suas funes e responsabilidades?

Sidney Ito - Scio - KPMG Andr Coutinho - Scio - KPMG

12 Mesa de Debates 01/10/2007 Relacionamento com os Auditores Externos e Internos

Joo Carlos Orzzi Lucas - Diretor de Auditoria - Brasil Telecom

13 Mesa de Debates 06/12/2007 O Desenvolvimento da Governana Corporativa no Brasil

Maria Helena Santana - Presidente - CVM

14 Mesa de Debates 08/04/2008 IFRS e US GAAP - Cases de processos

de implementao

Geraldo Toffanello - Diretor Corporativo Contbil - Grupo Gerdau

Pedro Carlos de Mello - Contador Geral - Banco do Brasil S.A.

15 Mesa de Debates 07/08/2008 A Importncia das Boas Prticas de

Governana Corporativa na tica do IFC (Banco

Mundial) e da Agncia de Rating Moodys

Luiz Tess - Diretor Geral - Moodys Amrica Latina

Pedro M. Meloni - Principal Advisor - Amrica Latina e Caribe - IFC - International Finance

Corporation

16 Mesa de Debates 15/10/2008 Potenciais benefcios dos Private Equities para as boas prticas

de governana corporativa e a evoluo da estrutura de

propriedade no Brasil

Mauro Cunha - Scio Mau Investimentos e Presidente IBGC

Alexandre Saigh - Scio Ptria Investimentos

17 Mesa de Debates 02/12/2008 A Governana Corporativa e o Mercado de Capitais: um

panorama atual das corporaes brasileiras na Bovespa e nas

Bolsas norte-americanas

Sidney Ito - Scio KPMG Alexandre Di Miceli da Silveira - Coordenador do

CEG (Fipecafi/USP) Gilberto Mifano - Presidente do Conselho de

Administrao da BM&F Bovespa

18 Mesa de Debates 12/3/2009 Conselho Fiscal e Comit de Auditoria: Responsabilidades, potenciais conflitos e lies

aprendidas

Sidney Ito e Andr Coutinho (facilitadores) - Scios - KPMG

Alan Riddell e Cludio Ramos (palestrantes) - Scios - KPMG

19 Mesa de Debates 25/6/2009 Monitoramento do gerenciamento de riscos - Como

os Conselhos e o Comit de Auditoria devem atuar para

serem eficazes?

Andr Vitria - Diretor de Gesto de Riscos da AMBEV

20 Mesa de Debates 01/10/2009 IFRS e a Lei 11.638 - Qual o papel dos Conselhos

e dos Comits de Auditoria a respeito deste tema e

como atuar de forma eficaz?

Celso Giacometti - Conselheiro e Consultor Charles Krieck - Scio KPMG Pedro Anders - Scio KPMG

21 Mesa de Debates 09/12/2009 O Desenvolvimento da Governana Corporativa no

Brasil: um panorama de 2009 e as perspectivas para 2010.

Alexandre Di Miceli - Coordenador do CEG (Fipecafi/USP)

Prof. Doutor Eliseu Martins - Diretor CVM Sidney Ito - scio KPMG

22 Mesa de Debates 18/03/2010 1. Empresas Familiares e de Mdio Porte: que aspectos das

boas prticas de governana devem ser considerados? 2. A Instruo CVM 480

Pedro M. Meloni - Advisor Amrica Latina do IFC Jorge Eduardo M. Moraes - Depto.

Investimento de Empresas de Pequeno e Mdio Porte do BNDES

Rodrigo Camargo - Scio do Frignani e Andrade Advogados

Rogrio Andrade - Scio KPMG




23 Mesa de Debates 08/06/2010 Responsabilidade Legal dos Conselheiros e o Seguro D&O.

Dr. Gustavo Contrucci Scio da Contrucci & Restiffe Sociedade de Advogados

24 Mesa de Debates 17/09/2010 Uma atualizao sobre os assuntos de maior preocupao dos conselheiros e membros de

comits das empresas.

Luciana Pires Dias Superintendente de Desenvolvimento de Mercado da CVM

Alan Riddell Scio da rea de Financial Advisory Services da KPMG

Ramon Jubels Scio da KPMG no Brasil, especialista no assunto IFRS

Carlos Alberto Nascimento Gerente Tributrio da Mastersaf Soluo Fiscal e Tributria

25 Mesa de Debates 08/12/2010 As perspectivas da governana corporativa para 2011.

Gilberto Mifano Presidente do Conselho de Administrao do IBGC e ex-presidente da

BM&FBOVESPA Horcio Lafer Piva Membro de alguns

Conselhos de Administrao de empresas como Klabin e Redecard

Srgio Darcy da Silva Alves Membro do Comit de Auditoria do Banco Santander e ex-diretor do

Banco Central

26 Mesa de Debates 23/03/2011 A importncia e a atuao eficaz dos comits de auditoria no

Brasil e no Mundo.

Workshop com participantes

27 Mesa de Debates 14/06/2011 O processo de comunicao entre CFO / auditoria interna /

auditoria externa com o conselho de administrao e comit de

auditoria

Joo Miranda - CFO do Grupo Votorantim Andr Vitria - Diretor de riscos e auditoria interna

da AMBEV

28 Mesa de Debates 23/08/2011 A governana corporativa e o mercado de capitais

Sidney Ito - Scio KPMG Ana Paula Carracedo - Gerente snior de GC da

KPMG

29 Mesa de Debates 14/09/2011 1. A Estrutura de Controles internos do Banco do Brasil 2. Edital CVM SNC n10/11

Sidney Ito - Scio KPMG Fernando de Rosa - Gerente Executivo na

Diretoria de Controles Internos do Banco do Brasil

30 Mesa de Debates 07/12/2011 As expectativas econmicas em 2012 para conselheiros e

membros de comits

Mailson Ferreira da Nbrega Membro de Conselho de Administrao de diversas

empresas e Scio da Tendncias Consultoria Integrada

31 Mesa de Debates 26/03/2012 1. Os dez principais pontos de ateno aos Comits de

Auditoria em 2012 2. As mudanas e estruturaes necessrias na governana de

uma empresa num processo de IPO

Sidney Ito - Scio KPMG Carlos Renato Donzelli Magazine Luiza S/A

Lus Roberto Pogetti Copersucar

32 Mesa de Debates 03/07/2012 Os riscos com derivativos e instrumentos financeiros e as responsabilidades dos conselheiros e comits de

auditoria

Cssio Casseb Lima - Conselheiro de Administrao das Lojas Marisa, Grupo Jereissati

Participaes e Grupo Jereissati Telecom




33 Mesa de Debates 24/08/2012 Governana Corporativa e Sucesso em Empresas

Familiares

Ramiro Becker - Scio da Becker Advogados, Presidente da Comisso de Assuntos Imobilirios

e Conselheiro Estadual da OAB/PE Sidney Ito - Scio KPMG

34 Mesa de Debates 26/09/2012 PREVI: a adoo e o monitoramento das boas

prticas de governana nos seus investimentos

Marco Geovanne - Diretor de Participaes da PREVI

ACI FS (Financial Services) 03/10/2012 A evoluo dos modelos de Comits de Auditoria Uma

abordagem voltada para o efetivo controle de riscos

Anthero Meirelles - Diretor de Fiscalizao do Banco Central do Brasil

Jeremy Anderson - Lder Global de Servios Financeiros da KPMG

Ricardo Anhesini - Scio KPMG de Financial Services

35 Mesa de Debates 04/10/2012 As lies do Rio+20 e a responsabilidade dos

conselheiros e membros de comit nos riscos sociais e

ambientais

Fbio Feldmann - Ex-Secretrio de Meio Ambiente do Estado de So Paulo

Carlos Brando - Conselho de Administrao do IBGC e Membro do Comit do GRI

Yvo de Boer - Global Advisor de Sustentabilidade da KPMG, ex-Secretrio Executivo da ONU

36 Mesa de Debates 05/12/2012 A estrutura da Governana Corporativa no Brasil e o

acesso ao mercado de capitais internacional

Alex Ibrahim - Vice Presidente e Lder Regional da NYSE Euronext para Amrica Latina, Bermuda

e Caribe Sidney Ito - Scio KPMG

37 Mesa de Debates 12/03/2013 A estrutura de governana corporativa e de gesto de risco

da TOTVS

Larcio Cosentino - CEO, Chairman e idealizador da TOTVS

38 Mesa de Debates 06/06/2013 Conselhos Fiscais e Comits de Auditoria: diferenas e

similaridades na sua atuao

Jos cio Pereira da Costa - Membro do Comit de Auditoria da Gafisa, Votorantim Industrial e

Fibria Luiz Alberto Falleiros - Membro do Conselho

Fiscal do Ita Unibanco e da Total Agroindstria Canavieira

Richard Doern - Coordenador do Comit de Auditoria do Grupo Stefani

Roberto Lamb - Membro do Conselho Fiscal da Gerdau, Marfrig e AES Tiete

39 Mesa de Debates 18/09/2013 A Relao do CEO com o Conselho de Administrao

Joo Carlos Brega - Presidente da Whirpool na Amrica Latina



KPMG no Brasil

A KPMG uma rede global de firmas independentes que prestam servios profissionais de Audit, Tax e Advisory. Presente em 156 pases, conta com 152 mil profissionais, atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, so aproximadamente 4.000 profissionais, distribudos em 22 cidades localizadas em 13 Estados e Distrito Federal.

Oferecemos, em mbito global, um conjunto consistente de habilidades e competncias contbeis e financeiras, fundamentadas no profundo conhecimento do segmento de mercado de cada cliente, um diferencial de grande relevncia.

Nossos profissionais ajudam a simplificar a complexidade, apresentando solues claras para o benefcio dos nossos clientes. O foco nos clientes, o compromisso com a excelncia, a mentalidade global e a entrega constante constroem relaes de confiana, que so o centro de nosso negcio e reputao.

Crescendo com fora e solidezSo Paulo

Belm

Belo Horizonte

Braslia

Campinas

Cuiab

Curitiba

Florianpolis

Fortaleza

Goinia

Joinville

Londrina

Manaus

Osasco

Porto Alegre

Recife

Ribeiro Preto

Rio de Janeiro

Salvador

So Carlos

So Jos dos Campos

Uberlndia

KPMG no Brasil



Sidney ItoScio-lder de Consultoria em Riscos e Governana Corporativa da KPMG no Brasil e na Amrica do Sul e do ACI Institute do Brasil

Tel: (11) 2183-3000

[email protected]

kpmg.com/BR

Contato


2013 KPMG Risk Advisory Services Ltda., uma sociedade simples brasileira, de responsabilidade limitada, e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas KPMG International Cooperative (KPMG International), uma entidade sua. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.

O nome KPMG, o logotipo e cutting through complexity so marcas registradas ou comerciais da KPMG International.

Todas as informaes apresentadas neste documento so de natureza genrica e no tm por finalidade abordar as circunstncias de uma pessoa ou entidade especfica. Embora tenhamos nos empenhado em prestar informaes precisas e atualizadas, no h garantia de sua exatido na data em que forem recebidas nem de que tal exatido permanecer no futuro. Essas informaes no devem servir de base para se empreenderem aes sem orientao profissional qualificada, precedida de um exame minucioso da situao em pauta.

Design by ndice Arte Grfica e Editorao Ltda. ([email protected])

ACI - AuDIT COMMITTEE InSTITuTE

A Governana Corporativa e o Mercado de Capitais

um panorama atual das empresas abertas, com base nos seus Formulrios de Referncia

2013/2014

kpmg.com/BR

/kpmgbrasil

A-Governanca-Corporativa-e-o-Mercado-de-Capitais-13-14.pdf

Documents

Transcript of A-Governanca-Corporativa-e-o-Mercado-de-Capitais-13-14.pdf