À GLÓRIA DO G A D U · 2017-09-08 · ... penetravam o centro do meu solo para te mandarem o...
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açônica
Caros Irmãos:
Voltando novamente a presença dos Irmãos com mais uma edição de
nosso Boletim da Chico sempre buscando difundirmos a nossa cultura
maçônica.
Nesse mês de agosto realizamos a primeira de muitas importantes e
frutíferas reuniões da Chico, com a coordenação da nova Administração para
os próximos dois anos.
Pretendemos comemorar em alto estilo nosso 22º aniversário e estamos
iniciando, no mês de setembro atividades comemorativas com palestra tratando
de assunto importante, para o momento em que estamos passando no País,
cujo tema é definido: “História das Leis, Origens, Necessidades e Finalidades”
que será proferida pelo ilustre Professor Sérgio Borja.
O evento está programado para se realizar no Oriente de Cachoeira do Sul
com o objetivo de descentralizar as reuniões muito restritas a Capital e levar às
Lojas e membros da Ordem da região onde serão realizadas, a divulgação do
trabalho empreendido pela Chico da Botica em benefício da Cultura Maçônica e
conhecimento geral, sempre buscando o aperfeiçoamento pessoal.
Outros eventos se realizarão culminando com o encontro final no dia 18 de
novembro de 2017, com palestra já agendada com Prof. Dr. João Bernardes da
Rocha Filho, com o tema “Física e Espiritualidade”. Portanto, caros Irmãos,
agendemo-nos.
Neste espírito comemorativo estamos entregando, aos ilustres Irmãos,
mais uma edição do nosso Chico da Botica, desejando uma boa leitura e que
este número seja útil para os Irmãos e para a nossa cultura maçônica.
Um TFA a todos
Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS
EDITORIAL: “O Objetivo de Descentralizar as Reuniões”
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS
Ano 13, Edição nº. 113 Data: 31 de agosto de 2017
Editorial: “O Objetivo de
D e s c e n t r a l i z a r a s
Reuniões”
V IVA A MORTE DE
CADA DIA!
- Autora: Cristina
Hahn - Pág. 2
1
D iscurso Proferido
por Joaquim
Gonçalves Ledo na Loja
Maçônica "Comércio e
Artes" no Rio de Janeiro,
20/agosto/1822 - Pág. 3
2
D ia dos pais: reflexões sobre a
história, o legado e seu papel - Irmão Franklin dos Santos Moura - Pág. 4, 5 e 6
3
L OJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA
–RIO DE JANEIRO, 1822 *Irmão Hercule Spoladore -Pág. 7, 8, 9 e 10
4
APRENDER... APLICAR ! – Soneto - Irmão Adilson Zotovici - Pág. 6
5
Nesta edição:
À GLÓRIA DO GA DU
Fundada em 19 de novembro de 1995
Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas Convite Palestra
"A conduta é um espelho no qual todos exibem sua imagem."
"O direito de expressão é o princípio e o fim de toda a arte."
(Johann Wolfgang Von Goethe - 1749-1832)
açônica Página 2
Informativo
CHICO DA BOTICA
ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
CONHECIMENTO: Fautores é o plural de fautor. O mesmo que: defensores, favorecedores, partidários, promotores. (dic. Online)
A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os
americanos”. brasilescola.uol.com.br/
geografia/doutrina-monroe.htm
Andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970. O termo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós, criança). Para educadores como Pierre Furter (1973), a andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer idade. A UNESCO, por sua vez, já utilizou o termo para referir-se à educação continuada. "Andragogia é a arte de causar o entendimento." - Franklin Wave Ciência que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. É preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos. Estes são motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em sua vida. Fonte: Wiki
Num artigo muito interessante, Paulo Angelim que é arquiteto, pós-
graduado em Marketing dizia mais ou menos o seguinte:
Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à
ausência de vida e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e nós precisamos morrer todo dia. A
morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não
existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte
do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta,
isso é óbvio!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo
novo. É a fronteira entre o passado e o futuro. Se você quer ser um
bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha
que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o
universitário descomprometido que acha que a vida se resume a
estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom
relacionamento então mate dentro de você o jovem inseguro ou
ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos,
sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu"
passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está
em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso
foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando
nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que
eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a
nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.
Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos
"infantilizados".
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não
matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós,
adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar
pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos. Quer
ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo
ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que você precisa matar
em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!
Escrito por Cristina Hahn Seg, 21 de Novembro de 2011 16:04 (Net)
VIVA A MORTE DE CADA DIA!
SETEMBRO
Membros Correspondentes
01 - Ir.·. DERLY HALFELD ALVES
22 - Ir.·. DANILO BRUNO LOURO DE
OLIVEIRA
Aos aniversariantes!
Nossas Felicitações!!!
açônica Página 3
Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
SENHOR! A natureza, a razão e a humanidade, este feixe
indissolúvel e sagrado, que nenhuma força humana pode
quebrar, gravaram no coração do homem uma propensão
irresistível para, por todos os meios e com todas as forças em
todas as épocas e em todos os lugares, buscarem ou
melhorarem o seu bem estar. Este principio tão santo como a
sua origem, e de centuplicada força quando aplicado as
nações, era de sobra para o Brasil, esta porção preciosa do
globo habitado, não acedesse a inerte expectação de sua
futura sorte, tal qual fosse decretada longe de seus lugares e
no meio de uma potência (Portugal) que deveria reconhecer
inimiga de sua glória, zelosa de sua grandeza, e que bastante
deixava ver pelo seu Manifesto às nações que queria firmar a
sua ressurreição política sobre a morte do nascente Império
Luso-Brasileiro, pois baseava as razões de sua decadência
sobre a elevação gloriosa deste filho da América - o Brasil.
Se a esta tão óbvia e justa consideração quisesse juntar a
sua dolorosa experiência de trezentos e oito anos, em que o
Brasil só existira para Portugal para pagar tributos que
motivos não encontraria na cadeia tenebrosa de seus males
para chamar a atenção e vigilância de todos os seus filhos a
usar da soberania que lhe compete, e dos mesmo direitos de
que usara Portugal e por si mesmo tratar de sua existência e
representação política, da sua prosperidade e da sua
constituição? Sim, o Brasil podia dizer a Portugal: "Desde que
o sol abriu o seu túmulo e dele me fez saltar para apresentar-
se ao ditoso Cabral a minha fertilidade, a minha riqueza, a
minha prosperidade, tudo te sacrifiquei, tudo te dei, e tu que
me deste? Escravidão e só escravidão.
Cavavam o seio das montanhas, penetravam o centro do
meu solo para te mandarem o ouro, com que pagavas as
nações estrangeiras a tua conservação e as obras com que
decoras a tua majestosa capital; e tu quando a sôfrega
ambição devorou os tesouros, que sob mão se achavam nos
meus terrenos, quisestes impor-me o mais odioso dos
tributos, a "capitação". Mudavam o curso dos meus
caudalosos rios para arrancarem de seus leitos os diamantes
que brilham na coroa do monarca; despiam as minhas
florestas para enriquecerem a tua grandeza, que todavia
deixava cair das enfraquecidas mãos ... E tu que deste?
Opressão e vilipêndio!
Mandavas queimar os filatórios e teares, onde minha
nascente indústria beneficiava o algodão para vestir os meus
filhos; negavas-me a luz das ciências para que não pudesse
conhecer os meus direitos nem figurar entre os povos cultos;
acanhavas a minha indústria para me conservares na mais
triste dependência da tua; desejavas até diminuir as fontes
da minha natural grandeza e não querias que eu conhecesse
o Universo senão o pequeno terreno que tu ocupas. Eu
acolhi no meu seio os teus filhos a que doirava a existência e
tu me mandavas em paga tiranos indomáveis que me
laceravam.
Agora é tempo de reempossar-me de minha Liberdade;
basta de oferecer-me em sacrifício as tuas interessadas
vistas. Assaz te conheci, demasiando te servi... - os povos
não são propriedade de ninguém.
Talvez o Congresso de Lisboa no devaneio de sua fúria (e
será uma nova inconsequência) dê o nome rebelião ao passo
heroico das províncias do Brasil a reassunção de sua
soberania desprezada; mas se o fizer, deverá primeiro
declarar rebelde a Razão, que prescreve aos homens não se
deixarem esmagar pelos outros homens, deverá declarar
rebelde a Natureza, que ensinou aos filhos a separarem-se
dos seus pais, quando tocam a época de sua virilidade; é
mister declarar rebelde a Justiça, que não autoriza
usurpação, nem perfídias; é mister declarar rebelde o próprio
Portugal, que encetou a macha de sua monarquia,
separando-se de Castela; é mister declarar-se rebelde a si
mesmo (esse Congresso), porque se a força irresistível das
coisas prometia a futura desunião dos dois Reinos os seus
procedimentos aceleraram esta época, sem dúvida fatal para
outra parte da nação que se queira engrandecer.
O Brasil, elevado à categoria de Reino, reconhecido por
todas as potências e com todas as formalidades que fazem o
direito público na Europa, tem inquestionavelmente jus a
reempossar-se da porção de soberania que lhe compete,
porque o estabelecimento da ordem constitucional é negócio
privativo de cada povo. A independência, Senhor, no sentido
dos mais abalizados políticos, é inata nas colônias, como a
separação das famílias o é na Humanidade.
A natureza não formou satélites maiores que os seus
planetas. A América deve pertencer à América, e Europa à
Europa, porque não debalde o Grande Arquiteto do Universo
meteu entre elas o espaço imenso que as separa. O
momento para estabelecer-se um perdurável sistema, e ligar
todas as partes do nosso grande todo, é este...
O Brasil, no meio das nações independentes, e que falam
com exemplo de felicidade, não pode conservar-se
colonialmente sujeito a uma nação remota e pequena, sem
forças para defendê-lo e ainda para conquistá-lo. As nações
do Universo têm os olhos sobre nós, brasileiros, e sobre ti,
Príncipe ! Cumpre aparecer entre elas como rebeldes ou
como homens livres e dignos de o ser. Tu já conheces os
bens e os males que te esperam e à tua posteridade.
Queres ou não queres? Resolve, Senhor!
Discurso Proferido por Joaquim Gonçalves Ledo na Loja
Maçônica "Comércio e Artes" no Rio de Janeiro, em 20/
agosto/1822 Fonte: Ação Maçônica Internacional - AMI (net) Joaquim Gonçalves Ledo foi um dos maiores fautores da
Independência, se não o maior. A peça de arquitetura que a
seguir transcrevemos do Boletim do GOB (julho/agosto, de
1963), é dirigida ao hesitante Príncipe D. Pedro e entre seus
arrojados conceitos lá esta a antecipação da Doutrina de
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Dia dos pais: reflexões sobre a história, o legado e seu papel *Irmão Franklin dos Santos Moura
1. Introdução
Alvo cada vez mais fácil das roupagens comerciais, a
data comemorativa “Dia dos Pais” vai ao longo dos anos
tendo sua identidade transformada. Assim como em outras
datas comemorativas, a história ganha o calabouço do
esquecimento e os comerciais se tornam protagonistas,
isto é, sem falar da exaustiva exibição das redes sociais,
que acaba reunindo vários aparelhos filmadores e
raramente pessoas.
Muito há para se conversar a respeito dessa data, mas
o presente trabalho tem por objetivo abordar brevemente
três aspectos: (i) o histórico; (ii) o legado; e (iii) o pai em si.
2. A origem do Dia dos Pais
Sobre a origem, dispõe o seguinte relato no site Portal
da Família: Conta a história que em 1909, em
Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart
Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce
Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a
ideia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria
homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer
em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar
o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho.
Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai
de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John
Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-
lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de
ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição
à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada
em Washington, Estados Unidos. E também pediu
auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da
cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi
comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário
do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do
evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos
pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de
Spokane para todo o estado de Washington. Por fim,
em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia
de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o
presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação
presidencial declarando o terceiro domingo de junho
como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada
pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a ideia de comemorar esta data partiu do
publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira
vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim,
patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º
domingo de agosto por motivos comerciais, ficando
diferente da americana e europeia.
Em relação a São Joaquim, ele foi pai de Maria,
concebida na avançada velhice de sua esposa Sant‟Ana,
e que mais tarde, após sua morte, foi prometida em
casamento a São José (parente próximo de Joaquim) e
como narra a tradição, veio se tornar a Mãe de Jesus e
Senhora-Mãe da Igreja.
3. O legado nos dias atuais
Qual a importância do legado? Será que paramos para
refletir sobre isso durante o furacão que vivemos todos os
dias? Para explicar a sua importância foi preciso recorrer
à Bíblia Sagrada e trazer mais um aspecto histórico: - o
surgimento do livro „Eclesiástico‟.
Escrito por Ben Sirac em hebraico e traduzido pelo seu
neto para o grego ao longo do séc. II a.C., este livro trata
da “Preservação da Identidade do Povo”, conforme
descrito a seguir (2007:856):
No início do séc. II a.C., a Palestina passou do domínio
dos Ptolomeus (Egito) para o dos Selêucidas (Síria). A
fim de unificar o império, exposto a conflitos internos,
os selêucidas promoveram uma política de
assimilação, e procuraram impor aos povos dominados
a cultura, a religião e os costumes gregos – um
imperialismo cultural que ameaçava destruir a
identidade cultural e religiosa dos dominados. Entre os
judeus houve uma corrente disposta a abrir-se ao
espírito grego, desejando adaptar o judaísmo a uma
civilização mais universal. A isso, todavia, opôs-se uma
forte ala, que buscava preservar a identidade e
salvaguardar a fé e a vocação de Israel, testemunha
do Deus vivo para todas as nações.
Vale o destaque da coragem para preservar uma
cultura, registrando costumes, conceitos religiosos e
sociais, evitando que ocorra a extinção de um povo.
Guardando as devidas proporções, hoje não há o domínio
do império Sírio, mas existem tantos outros impérios
atuando ao mesmo tempo que em muitos casos a própria
escravidão se asfixia.
A pergunta retumbante é: Quem está ou deveria
escrever o Eclesiástico no nosso tempo? Nesse momento
surge a conexão com a função de ser pai. É possível
arriscar que as páginas estão em branco há 03 ou 04
gerações e a cultura não está sequer passando de pai
para filho. Há alguns anos era comum ocorrerem reuniões
familiares, onde se ouvia com atenção a fala e histórias
açônica Página 5
Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
dos mais antigos. Nos dias atuais, nem religião, nem
profissão, e muitas vezes nem o respeito pela opinião
resiste a frágil imponência das novas gerações. Nem o
conceito de família está passando de pai para filho, pois
nos dias de hoje o próprio pai „se criou‟ no mundo sem ter
convivido com os seus próprios pais. Eis a derradeira
reflexão: - O que você está semeando no seu dia-a-dia
com a finalidade do seu filho (a) te suceder e não apenas
herdar a continuidade da sua existência?
Dreizler e Ehermann (2012:101) quando comentam
sobre comportamentos para as gerações que virão,
afirmam “Muito do que somos e chegamos a ser se deve
ao ambiente e às pessoas que nos rodearam quando
éramos crianças. Nós temos a capacidade de mudar a
próxima geração.”
Essa afirmação recai sobre os ombros dos pais,
professores, mas principalmente nos pais, que mais tarde
não irão tolerar um filho desconhecido, porém não irão se
lembrar de que o espaço vazio de sua ausência foi
preenchido pelo mundo e não pelos seus exemplos e
ensinamentos.
4. O pai em si
O pai foi homenageado por criar filhos sozinho. O pai
deve semear a cultura (valores, etc.) que recebeu em sua
criação. Mas também esse pai deve trabalhar, melhor
dizendo, manter-se empregado, além de nas horas vagas
buscar ser feliz. O pai nessa condição não vai longe...Por
isso, a reflexão desse tópico não é externa mas interna.
Será que o pai nos dias de hoje encontra espaço para as
suas realizações ou vive um duelo bipolar com a gestão do
tempo?
Em razão da dinâmica e agilidade existentes em tudo
que existe nos dias atuais, a gestão do tempo se tornou o
segredo do sucesso ou a causa do fracasso para muitos.
Nesse sentido, a obra de Christian Barbosa vem cada
vez mais ganhando espaço nas empresas e nos lares, pois
sua ascensão profissional está alicerçada em como extrair
o melhor resultado possível do tempo disponível. Na sua
obra mais recente “Equilíbrio e Resultado”, a capa já
oferece uma pergunta provocante: Por que as pessoas não
fazem o que deveriam fazer?
Resumidamente, o eixo do livro aborda a „Matriz da
Vida‟, a qual conforme sua auto-avaliação te enquadrará
em um dos quatro perfis a seguir descritos:
Alto Equilíbrio e Baixo Resultado: Conformado;
Baixo Equilíbrio e Baixo Resultado: Perdido;
Baixo Equilíbrio e Alto Resultado: Estressado;
Alto Equilíbrio e Alto Resultado: Realizador.
Cont.: Dia dos pais: reflexões sobre a história, o legado e seu papel
Conformado: Corresponde àquelas pessoas que
conseguiram conquistar um alto nível de equilíbrio na
vida, apesar de terem baixo resultado. (...) Entenda que
baixo resultado não significa não ter dinheiro, nem
carreira; pelo contrário, muitas vezes a pessoa tem um
determinado padrão de ganho mensal, uma carreira em
andamento e conquistou certas coisas que acredita
serem mais do que suficientes.(...) O equilíbrio dá uma
falsa sensação de bem-estar. (2012:26,28)
Perdido: Nesse grupo, a vida se tornou na maior parte
do tempo apenas uma sucessão de fatos cansativos,
estressantes e que, com baixos resultados, não os
ajudam a sair do lugar. São aquelas pessoas que
trabalham muito, sofrem grandes pressões em sua
rotina e, no fim do dia, se sentem cansadas, com dores
nas costas, dor de cabeça e sem ânimo para fazer
nada além de tomar banho, jantar e ir para cama antes
de começar tudo de novo no dia seguinte.
O problema é que a falta de equilíbrio não deixa a
pessoa alcançar resultados. Ela não consegue utilizar
sua energia pessoal para desenvolver suas metas,
investir na carreira, fazer networking. Simplesmente
gasta muito tempo com atividades sem importância,
como ficar assistindo a TV sem parar, jogando ou
passeando pelas redes sociais, etc. Quando se dá
conta, o tempo passou e ela não fez nada: são anos
fazendo isso e a vida correndo. (2012:29).
Estressado: Nesse grupo, a palavra workaholic
(viciado em trabalho) é perfeita para descrever esse
perfil do estressado, pois a pessoa se vicia nesse
padrão de vida e dificilmente aceita o problema ou
mesmo quer alterar sua condição. Quando percebe
que perdeu muitas coisas que não se recuperam
jamais, pode ser muito tarde. Resultado, por si só, sem
equilíbrio é muito perigoso, pois é viciante, é um ritmo
auto-imposto no dia a dia. A pessoa gasta muita
energia e, no íntimo, acha que está valendo a pena,
mas a família fica de lado, o tempo para si mesma é
quase inexistente, a saúde vai minguando aos poucos
e é muito difícil para ela conscientizar-se de que está
nessa situação. (2012:33).
Realizador: A definição de realizador, (...) é aquele
que conseguiu chegar a uma posição confortável (não
necessariamente o topo), tem uma carreira que vai de
vento em popa, conseguiu estabilidade ou até
independência financeira, desfruta muitos momentos
de lazer, tem tempo para si próprio, está em harmonia
açônica Página 6
Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
com o ambiente e com as pessoas com as quais
convive, é realizado naquilo que faz, prioriza a família e
transmite uma visível paz de espírito. (2012:34)
Para por um instante e pense: qual dos perfis de pai
despertariam seu interesse em seguir o exemplo?
Acredita-se que a resposta é o „realizador‟, porém,
infelizmente o filho recebe como um pacote fechado
qualquer um dos perfis, pois você está no topo da fila de
referência para ele.
Se você é estressado, conformado ou perdido, não
tenha dúvida, mais cedo ou mais tarde as chances de ver
esses traços nos seus filhos são grandes, com espaço
para você próprio ter a audácia de criticá-lo tentando
corrigir nele algo que você não conseguiu em si próprio.
Além disso, embora ser pai seja um sacerdócio
silencioso, ser feliz ou ter equilíbrio ou alcançar
resultado...não deve ser algo depositado ao impossível,
mas uma meta clara, alcançável e flexível de acordo com
cada passo que será dado nessa direção.
Afinal, os dias atuais não permitem mais ser „feliz ou
aproveitar a vida‟ na aposentadoria.
5. Considerações Finais
O presente trabalho teve por objetivo apresentar
algumas breves reflexões sobre „ser pai‟ nos dias atuais,
iniciando o aspecto histórico, que homenageia o „pai‟ pelo
exemplo de luta.
Em seguida, algumas questões foram abordadas para
refletir os desafios em não deixar a cultura e valores
sucumbirem, tendo o devido cuidado de manter o legado
entre as gerações.
Por fim, as provocações foram para uma auto-avaliação
sobre o que se faz com o tempo, desejos e desafios, tendo
em vista que o resultado também refletirá não só no
aspecto pessoal, mas em todos aqueles que lhe rodeiam.
Num mês de vocações, numa semana onde se eleva a
importância da família, é sabido que o papel do pai
transcende a essas breves páginas que em nenhum
momento desejaram esgotar as discussões.
Que o G.·.A.·.D.·.U.·., mantenha a Luz da Sabedoria
apontada em nossas vidas e cada pai, filho, avô se sinta
fraternalmente abraçado e particularmente convidado a
refletir sobre as questões e temas apresentados, pois o
amanhã depende do agora.
Referências
BIBLIA, A.T. Eclesiástico In Bíblia. Português. Bíblia
Sagrada Edição Pastoral. Tradução Ivo Storniolo. 61ª
Impressão. São Paulo, Paulus, 2007.
BARBOSA, Christian. Equilíbrio e resultado. Rio de
Janeiro: Sextante, 2012.
DREIZLER, Carl; EHERMANN, Mary E. Comece hoje a
perder peso. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2012.
PORTAL DA FAMÍLIA. A origem do dia dos pais.
Disponível em: < http://www.portaldafamilia.org/artigos/a-
origem-do-dia-dos-pais.shtml >. Acesso em 13 de agosto
de 2017.
*Irmão Franklin dos Santos Moura - A.·.R.·.B.·.L.·.S.·.
Prof. Hermínio Blackman 176 - Oriente de Vila Velha – ES
Cont.: Dia dos pais: reflexões sobre a história, o legado e seu papel
APRENDER... APLICAR !
*Irmão Adilson Zotovici
Bem fácil é assimilar
Os ricos ensinamentos
Sacra proposta basilar
Entre os tantos talentos
O difícil é aplicar
Conforme os juramentos
Em prol de quem reclamar
Os obtidos proventos
Não basta apenas ostentar
Encantos, conhecimentos,
Pelos cantos, sem praticar...
Tornarão pois, desalentos
Se num relicário olvidar
Esses legados portentos !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
açônica Página 7
Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Sabemos que o Rito Escocês Antigo e Aceito, depois
de ter assumido este nome, já que de inicio não levava o
nome Escocês, era o Rito dos Antigos e Aceitos Maçons e
que foi fundado a partir de 1801 em Charleston, EUA, do
4º ao 33 graus e não do 1º ao 33º.
Ele teve a partir dos Estados Unidos uma volta para a
França e através de lá, por meio das chamadas cartas
patentes, distribuídas apenas para alguns Grandes
Inspetores Gerais do Rito o direito de fundar Consistórios e
até Supremos Conselhos, em outros países.
Um dos exilados de 1823 por D. Pedro I, juntamente
com os Andradas, que não era maçom nesta época, era
um baiano de nome Francisco Gomes Brandão que depois
adotou o nome de Francisco Gê Acayaba Montezuma foi
iniciado na França, chegou ao último grau e em suas
andanças pela Europa, em Bruxelas conseguiu uma carta
patente (não sabemos qual foi o critério) em 12.03.1829
que autorizava a fundar um Supremo Conselho no Brasil.
Ele voltou ao Brasil, segundo consta, no mesmo dia da
abdicação de D. Pedro I em 07.04.1831. Em 12.11 1832
funda o Supremo Conselho do grau 33 do Brasil, que
inicialmente não estava ligado nem ao Grande Oriente do
Passeio e nem ao Grande Oriente do Brasil, por sinal
potências adversárias entre si, e nem havia razão de ser,
pois ambas nesta época, adotavam o Rito Moderno
(Francês) que nada tem a ver com um Supremo Conselho
que é especifico para o REAA.
Acresça-se que ao fundar o Supremo Conselho,
Montezuma não o fez regularmente com base exigida em
três lojas simbólicas do Rito como co-fundadoras. Também
não podia, pois não havia o REAA oficialmente no Brasil
nesta época.
A primeira Loja escocesa do Brasil, assim nos ensina
os historiadores maçônicos teria sido a Loja “Educação e
Moral”, fundada por Gonçalves Ledo em 17.03.1829 e
instalada posteriormente no Rito Escocês pelo Tenente
General João Paulo dos Santos Barreto que tinha uma
patente do Grande Oriente da França para fundar até
Consistório, mas não para fundar um Supremo Conselho.
Esta Loja foi filiada ao Grande Oriente do Brasil até
08.06.1832, quando foi declarada irregular e eliminada.
Estava filiada ao Grande Oriente do Passeio quando este
resolveu em 13.09.1834 adotar oficialmente o REAA.
Quinze Lojas adotaram o Rito e a partir dai proliferou a tal
ponto que hoje no Brasil 95% das Lojas pertencem a este
sistema maçônico.
O Grande Oriente do Passeio foi fundado em 1830 e
instalado em 24.06.1831 através de três Lojas simbólicas,
a saber, “Vigilância da Pátria”, “União” e “Sete de Abril”.
O Grande Oriente do Brasil fundado em 17.06.1822,
como Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano, fechado por
D. Pedro I em 21.10.1822, tendo encerrado as suas
atividades em 25.10.1822, foi reinstalado por José
Bonifácio em 23.11.1831. Trabalhava também no Rito
Moderno ou Francês.
O Grande Oriente Brasílico, Brasiliano ou até
Brasiliense como querem alguns autores em 17.06.1822
foi fundado em realidade pela Loja “Comércio e Artes” do
Rito Adorinhamita, a qual dias após a sua fundação, se
fragmentou em três Lojas, a saber, “Comércio e Artes na
Idade do Ouro”, “União e Tranquilidade” e “Esperança de
Niterói”, para preencher os requisitos normais de fundação
de um Grande Oriente.
E esta Potência foi fundada no Rito Moderno ou
Francês, trazendo algumas práticas e costumes usados
pelo Rito Adonhiramita tais como o codinome que cada
obreiro deste Rito usa (nome histórico), mas que não
existe no Rito Moderno, além do um calendário pseudo-
hebraico que começa no dia 21 de Março, quando no
calendário do Rito Francês, inicia no dia 01 de Março.
Este fato traria muitas confusões por parte de alguns
historiadores na conversão para o nosso calendário
gregoriano confusões estas que persistem até a presente
data para os menos informados. Se o Grande Oriente do
Passeio só reconheceu o REAA em 13.09.1834, o Grande
Oriente do Brasil só o adotou em 26.11.1837, porem
continuando o Rito Moderno como o seu Rito oficial.
Estas explanações em linhas gerais, sem entrar em
pormenores nos entraves, cisões e brigas da época entre
maçons e entre as duas Potências enfocadas, quando
Lojas que eram eliminadas de uma Potência eram
abrigadas pela outra, além de uma política de bastidores
bastante acirrada, onde se disputava o poder alem da
vaidade reinante.
Estas são as informações que temos com relação à
entrada do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil. Diga-se
de passagem, acontecidas após a fundação do Supremo
Conselho do grau 33 do Brasil, ou a partir da instalação da
Loja Educação e Moral, como querem alguns autores.
Entretanto, nos dias 19 à 21.03.1981 quando foi
realizado o 1º Congresso da Academia Brasileira
Maçônica de Letras de saudosa memória, a qual no
LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO, 1822 *Irmão Hercule Spoladore
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Cont.:LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO,1822
momento está em sono cataléptico fundada pelo
inesquecível Irmão Morivald de Calvet Fagundes, um
trabalho enviado ao Congresso por um Irmão argentino de
nome ALCIBIADES LAPPAS tendo sua tese sido
aprovada, e publicado no livro “Formação Histórica da
Maçonaria” 1º Volume, (Anais do 1º Congresso
Internacional de História e Geografia), cujas pesquisas
foram realizadas na Sessão de Manuscritos da Biblioteca
Nacional de Paris (Coleções Maçônicas FM2, 558).
Esta tese que teve como tema: “Algumas revelações
sobre os inícios da Maçonaria no Brasil” foi traduzido pelo
Irmão Fernando Fagundes e teve como relator
simplesmente Kurt Prober, um dos mais bem informados
maçons brasileiros.
LAPPAS nos informa em um dos tópicos de sua tese
através de seu bem elaborado trabalho, que durante os
meses de março e abril de 1822, no Rio de Janeiro um
grupo de Maçons estrangeiros que aqui residiam,
realizaram as reuniões preliminares com a finalidade de
se fundar uma Loja.
E esta foi fundada no dia 20.05.1822 com o nome de
”BOUCLIER D‟HONNEUR” cuja tradução para o
português é “ESCUDO DE HONRA” no Rito Escocês
Antigo e Aceito. Seriam quinze Irmãos, os seus
fundadores:
“Venerável Mestre: Clovis Ramel, natural de Lyon, de
37 anos coronel da Artilharia e membro da Legião do Sul,
grau 33”;
Primeiro Vigilante: François Manquoel, natural de
Toulouse de 46 anos, veterinário, membro da Academia
do Brasil;
Segundo Vigilante: Pierre Schilts, natural de Colmar,
de 34 anos, comerciante;
Orador: Pougi, natural de Alais (sic) 60 anos,
proprietário;
Secretário: Jean Sobra, natural de Bayona, 26 anos,
comissário Pagador da Marinha;
Tesoureiro: N. Fagnoli, natural de Milão, com 40 anos
de idade, proprietário de restaurante;
Hospitaleiro: N. Cândida, natural de Lisboa, de 32 anos
comissário pagador do Exército;
Grande Experto: Julián Alvarez, natural de Buenos
Aires, 46 anos Ex-Secretário de Estado ex-Venerável
Mestre, grau 33º;
Primeiro Experto: Conde Ernest de Tourville;
Segundo Experto: François Fabre, natural de Milão, 28
anos padeiro;
Mestre de Cerimônias: Louis Troyon, natural de
Genebra, 45 anos comerciante;
Bibliotecário: Cavaleiro Louis de Porcete (?) de
Provença, 50 anos coronel de cavalaria;
Chanceler: Mariano Pablo Rosquellas, natural de Madri,
29 anos, professor de música da Academia do Brasil;
Arquiteto: Jean Baptiste Debret, natural de Paris, 42
anos, pintor da Academia do Brasil;
Delegado junto às lojas do Peru e Chile: Charles
Renaré, natural de Rouen, de 46 anos, oficial da Marinha
Francesa”.
Os fundadores e demais Irmãos que vieram compor o
quadro eram intelectuais artistas, negociantes, políticos
nobres, e alguns eram portadores do grau 33 no REAA, ou
altos graus superiores.
Os fundadores cotizaram-se para conseguir uma
importância, que deveriam levar ao Grande Oriente da
França, para terem sua Carta Constitutiva. E também para
a aquisição de rituais em idioma francês, aventais,
diplomas do grau 18 e outros materiais indispensáveis
para trabalharem no REAA.
A petição de filiação ao Grande Oriente da França foi
apoiada pela Loja francesa “Os Amigos Reunidos” (Les
Amis Reunis) da qual copiaram o regimento interno.
Foi desenhado o selo da Loja que era composto de dois
círculos em cujo interior havia um compasso esquadro
entrelaçados e no centro a data de 1822, em torno da
inscrição “L:. du Bouclier D‟Honneur, Or:. De R:.J:.” Os
fundadores usavam uma jóia distintiva que consistia num
nível de ouro, pendente de uma fita violeta que deveria
ficar aderida no cordão de cada grau.
Aproveitaram a ocasião para fundar no mesmo dia um
Capítulo que possivelmente teve o mesmo nome da Loja.
Seria a primeira Loja Capitular das muitas, que existiram
no Brasil. O número de Irmãos aumentou
consideravelmente, a ponto de daí a dois meses terem
quase cinqüenta membros. Deveriam ser a maioria, por
filiação, já que eram maçons em seus pais de origem, a
maior parte com graus acima do 15.
Entre eles estavam o Dr. Pachtou, médico suíço,
August de Saint‟Hilaire, nobre, naturalista, francês,
Jacques Casimiro de Tourville, nobre francês, engenheiro,
François Vial, francês, nobre, Johan Moritz (João Maurício)
Rugendas, alemão, Julian Alvares, argentino, político.
Predominava nesta Loja os franceses, mas havia
também Irmãos italianos, alemães, portugueses e
espanhóis suíço e um importante argentino.
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A Loja depois de fundada, começou a ter
contratempos. Por esta ocasião, em menos de um mês,
em 17.06.1822 foi fundado o Grande Oriente Brasílico,
Brasiliano ou Brasiliense, conforme os autores, que
começou a pressionar a Loja para aderir ao mesmo.
Mas eles não aceitaram porque, o Grande Oriente
Brasílico era político-revolucionário, cujo principal escopo
era a Independência do Brasil e além do mais,
trabalhavam no Rito Moderno ou Francês e queiram ou
não, era uma Potência irregular naquela época. Além do
mais, já haviam solicitado filiação ao Grande Oriente da
França, Potência regular e já tinham fundado até um
Capítulo Rosa-Cruz e a finalidade do grupo Loja “Bouclier
D‟Honneur” era simplesmente uma Loja maçônica para
reunir amigos e Irmãos longe de suas pátrias.
Como demorasse a Carta Constitutiva, a Loja resolveu
a trabalhar assim mesmo no REAA, e instalou as
autoridades em 06.07.1822. O Grande Oriente da França
só daria a Carta Constitutiva em 01.12.1823.
“Interessante que numa das atas componentes do
“Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira”, mais
precisamente na 12ª sessão 28º dia do 5°mês do ano de
5.882 da V.L.”, ou seja, no dia 17.08.1822, consta no
Grande Oriente Brasílico a presença de vários membros
da Loja “Bouclier D‟Honneur”, que haviam sido
convocados pelo Grande Promotor, tanto os que
formaram a acusação, quanto os que haviam pedido
audiência à Grande Loja para se defenderem.
Parece que se tratava de uma briga interna dentro da
Loja “Bouclier D‟Honneur” e que foram solicitar mediação
junto ao Grande Oriente Brasílico (?). É muito estranho
porque, esta Loja apesar de ser estrangeira em terras
brasileiras, nada tinha a ver com o Grande Oriente
Brasílico, pois ela havia solicitado filiação ao Grande
Oriente da França com a documentação já tramitando e o
Grande Oriente Brasílico era uma Potência autônoma, não
tendo naquele momento reconhecimento do Grande
Oriente da França e de nenhuma outra Potência. O que
não se entende é, porque procuraram o Grande Oriente
Brasílico e não o Grande Oriente da França.
Esta Loja foi muito importante porque ela contou em
seu quadro com homens de ciência, políticos importantes
em seus países de origem, nobres e artistas que vieram
ajudar a organizar e constituir a Academia Real de Artes e
Ofícios do Rio de Janeiro. Mencionaremos alguns deles
merecem citação.
Jean Baptiste Debret. Veio o Brasil 26.01.1816 para
participar da dita Academia. Era pintor e desenhista
famoso em todo o mundo. Na Academia foi professor de
Pintura Histórica. Pintou D. João VI, a Arquiduquesa
Leopoldina, Sagração de D. Pedro I, Aclamação de D.
Pedro (esboço) uma bandeira do Brasil, o escudo real.
Voltou a França em 1831 e publicou um livro “Viagem
pitoresca e histórica ao Brasil” em três tomos em 1834/39.
No Rio de Janeiro existe a Fundação “Raimundo Otoni de
Castro Maia” que tem mais de trezentos e cinquenta
originais de Debret. Ele pintava o quotidiano, os costumes
as paisagens brasileiras. Suas gravuras são reproduzidas
até a presente data em muitos livros didáticos ou de
história do Brasil.
Mariano Pablo Rosquellas, músico, compositor
nascido em Madri, estudou na Itália. Famoso em seu pais,
aonde chegou a ser músico de câmara da corte do Rei de
Espanha, Dom Fernando. Por suas ideias liberais, teve
que exilar e assim chegou ao Brasil convidado para
participar da Academia, onde foi professor além de ter sido
violinista da Capela Real. Do Brasil foi para Argentina,
onde apresentou várias óperas. Depois para a Bolívia
onde fundou uma Filarmônica.
Johan Mortiz (Mauricio) Rugendas, alemão – pintor e
desenhista veio para o Brasil em 1821, Fez inúmeros
desenhos que estão nos arquivos da Academia de
Ciências da Rússia. Visitou inúmeros países da América
do Sul. Reuniu seus trabalhos e publicou um livro “Viagem
pitoresca ao Brasil” em luxuosa encadernação. Voltou ao
Brasil em 1847. Documentou a exemplo de Debret
aspectos naturais e sociais do quotidiano brasileiro. Sua
obra tem sido divulgada em sucessivas edições brasileiras.
Ela consta de pinturas e desenhos de pessoas paisagens,
de escravos, enfim do dia a dia da época em que aqui ele
esteve, tanto do Brasil como de outros países da América
do Sul.
August Saint’Hilaire francês, naturalista e cientista
famoso pertencente à Academia de Ciências de Paris, veio
para o Brasil em 1816. Suas contribuições à Fitografia e
Botânica brasileiras são notáveis. Escreveu inúmeros
livros sobre o assunto.
Julian Baltazar Mariano José Luis Alvares,
argentino, seguiu inicialmente a carreira eclesiástica, foi
jornalista, advogado político lutou pela Independência da
Argentina e atuou na Secretaria do novo governo, junto ao
General San Martin. Foi Venerável da Loja
“Independência” de Buenos Aires. Influiu de forma decisiva
na formação da República Oriental do Uruguai, tomando
parte na Assembleia Constituinte. Foi deputado e Ministro
do Supremo Tribunal de Justiça. Ao falecer em 1843,
deram-lhe as honras de Brigadeiro-General.
Cont.:LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO,1822
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Não podemos dizer que se tratasse de uma Loja
contrária aos princípios do Grande Oriente Brasílico que
naquela época somente almejava a Independência, pois a
Loja era composta pela maioria de europeus, ligados ao
comércio e às ciências e artes e não eram de Portugal,
que no caso seriam considerados naquele momento
histórico, inimigos do Brasil.
Se formos analisar, a Loja realmente existiu. Ela foi a
introdutora do REAA no Brasil em 1822, fundou o primeiro
Capítulo do Rito em terras brasileiras e teve em suas
fileiras, homens importantes como Debret, Saint‟Hilaire,
Rugendas além de outros não menos importantes.
A tese não informa quanto tempo durou esta Loja,
quando teria abatido colunas e o que aconteceu com ela.
A julgar pela data que o Grande Oriente da França lhe
teria dado a Carta Constitutiva em 01.12.1823 ela teria
durado no mínimo, mais de um ano.
Sabe-se que seus membros tiveram problemas
internos. Não se sabe mais nada a partir daí sobre esta
Loja. Mas que ela existiu isso é fato comprovado.
D. Pedro I havia fechado a Maçonaria no Brasil em
25.10.1822, mas a do Grande Oriente Brasílico, por
entender que este conspirava contra o trono. Não se sabe
se houve perseguição contra a Loja francesa.
Porque nossos escritores maçônicos que escrevem
sobre o REAA, a não ser Kurt Prober em seu livro
“Catálogos dos Selos de Maçons Brasileiros” não deram a
dimensão que o fato exigia? Porque se calaram? Porque
não citaram, pelo menos de passagem que existiu uma
Loja do REAA no Brasil em 1822 e que ela seria a
introdutora do Rito no Brasil? Afinal o REAA não é
universal? Uma Loja que introduz um rito num país,
mesmo que composta de estrangeiros residentes naquele
país não terá que ser necessariamente, uma loja
“nacional”.
Deixando patriotadas e sofismas de lado, foi
necessário que um Irmão argentino trouxesse para nós, a
lume um fato tão importante e que nossos escritores
simplesmente não tomaram conhecimento, e continuaram
a nos contar uma outra história que já estamos cansados
de saber, ou seja, que REAA foi praticado pela primeira
vez no Brasil em 1829 através da Loja “Educação e
Moral”.
Não nos interessa se a Loja “Bouclier D‟Honneur” era
uma Loja fundada por brasileiros ou estrangeiros. O fato é
que ela foi fundada em terras brasileiras trazendo para
nós o REAA antes que aqui qualquer Loja ou Potência o
tivesse adotado. Isto não pode ser ignorado.
Achamos que é tempo de se estudar mais o assunto e
se for preciso, revisar...
BIBLIOGRAFIA
CASTELLANI, José - “História do Grande Oriente do
Brasil”
A Maçonaria na História do Brasil – Gráfica e Editora
Maçônica do Grande Oriente do Brasil – Brasília – 1993
PIRES, Joaquim da Silva “O Suposto Rito de York e
outros Estudos” Editora Maçônica "A Trolha” Ltda.
Londrina - 2000
PROBER, Kurt “Cadastro Geral das Lojas Maçônicas
do Brasil” Rio de Janeiro, 1975
PROBER, Kurt “História do Supremo Conselho do
Brasil do grau 33” Livraria Kosmos, Editora – Rio de
Janeiro, 1981
PROBER, Kurt “Catálogo dos Selos de Maçons
Brasileiros” Paquetá-Rio de Janeiro, 1984
SCHRANN, Renato Mauro “Biografia de Maçons
Brasileiros” Papa Livros Editora- Florianópolis - 1999
“FORMAÇÃO HISTÓRICA DA MAÇONARIA” (Anais do
1º Congresso Internacional de História e Geografia 1º
Volume)
ACADEMIA BRASILEIRA MAÇÔNICA DE LETRAS,
Rio de Janeiro 1983.
BOLETINS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL
NÚMEROS 06, 07, 08, 09, E 10 REFERENTES AOS
MESES DE JUNHO, JULHO, AGOSTO SETEMBRO E
OUTUBRO DE 1923
(Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira)
Autor: * Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas
Maçônicas “Brasil” -Londrina-PR - Membro Correspondente
nº 1 da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas
Maçônicas
Cont.:LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO,1822
Comentário: A Loja “Francisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas” - A “Chico da Botica” tem a
satisfação de resgatar o trabalho do Irmão Hercule
Spoladore – seu Membro Correspondente nº 1, sobre a
Loja “BOUCLIER D’HONNEUR” cuja tradução para o
português é “ESCUDO DE HONRA”. Loja, de duração
efêmera, mas que pode ser considerada a introdutora do
REAA no Brasil, a par de outros estudos contrários a
respeito e de ineficaz esclarecimento.
Nosso agradecimento ao autor do laborioso e perene
trabalho, que pode também ser encontrado em diversos
sites de pesquisa. >>> Loja “Francisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas”
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NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO
No Informativo 112 de 31 Jul 2017 publicamos o
texto BREVE HISTÓRIA DA MAÇONARIA, de Irmão Dante
Cezar Melo Rostirola, no qual fazemos uma correção a
pedido do sempre estudioso Irmão Rui Jung Neto, filiado à
GLMERGS, nosso Membro Correspondente, no sentido de
esclarecer tão importante tema como segue abaixo:
"Até 1921, no Brasil, o presidente e vice da corporação
filosófica e da simbólica eram os mesmos irmãos. O GM e
GM Adjunto do GOB eram, por tradição, também o
Soberano Grandes Comendador e o Lugar Tenente
Comendador no Supremo Conselho do REAA.
Neste ano o irmão Mário Behring foi eleito GM ADj. do GOB
e resolve adaptar a presidência dos trabalhos das duas
corporações como já era feito no exterior, de forma
individualizada para cada corporação, apesar de, no
Estatuto do GOB dizer ao contrário.
Mais tarde, o irmão Mário Behring é eleito GM do GOB, e
exige ser eleito também Soberano do SCREAA. Duas
corporações, duas presidências, de forma individualizada.
O tempo passa, e o irmão Mário Behring fica apenas na
presidência da corporação filosófica, e outro irmão assume
a presidência do GOB.
Em 1927 há nova eleição no GOB, e o novo irmão eleito,
conforme ainda previa o Estatuto, se auto proclama
Soberano Grande Comendador do Supremo do REAA,
cargo que estava sendo ocupado pelo irmão Mário Behring
e aí se deu a contenda, que acabou com a criação do
sistema Grandes Lojas Estaduais no Brasil, quando o irmão
Mário Behring com base na Carta Constitutiva do SCREAA,
institui a GL do Rio de Janeiro, e depois outras
sucessivamente.
O Supremo presidido pelo irmão Mário Behring, ainda
naquele ano, foi declarado o único Supremo do REAA
regular para o Brasil, em um encontro internacional
acontecido nos EUA." 02/08/2017
(a) cooperação * Irmão Rui Jung Neto
Membro Correspondente
*Irmão Dante Cezar Melo Rostirola
Membro Efetivo
Loja “Francisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas” -
A “Chico da Botica”
ERRATA
BREVE HISTÓRIA DA MAÇONARIA
1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA A reunião do mês de agosto, a primeira de depois da Posse dos novos dirigentes, no dia 22 de julho de 2017, teve lugar, como de costume no terceiro sábado, 10:00h, tendo por local o Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945. sob a Presidência do Venerável Mestre Afrânio Marques Correa.
2. ASSUNTOS DIVERSOS Na Ordem do dia houve a discussão de diversos assuntos, destacando a Palestra do mês de setembro, dia 16, dentro das atividades comemorativas do 22º ano de Fundação da Chico, com o palestrante Prof. Sergio de Borja, e o tema definido: História das Leis, Origens, Necessidades e Finalidades. Foi também proposto a descentralização da Palestra, sendo indicada a cidade de Cachoeira do Sul – RS para acolher o evento. Com os acertos decorrentes, estamos procedendo à divulgação de tão importante evento, na página seguinte do Informativo. Alertamos para a nova programação das atividades do evento, haja vista que o Convite inicial já havia sido distribuído, mas que devido a injunções de horário disponíveis de nosso palestrante, houve a necessidade de alteração. (vide ultima página, programação:).
3. ATIVIDADES COMEMORATIVAS Ainda dentro das atividades para as comemorações do 22º aniversário da Chico, está confirmada a Palestra abaixo descrita, com seu ilustre palestrante como segue: Data: 18 de novembro de 2017 Tema: FISICA E ESPIRITUALIDADE. Palestrante: Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho (Convite e a programação será distribuído oportunamente)
4. MENSAGEM RECEBIDA SOBRE INTERVISITAÇÃO ... a noite, 8 de agosto de 2017, foi reincetada a intervisitação GOB e GORGS!!! Na pequena mas operosa ARLS Inconfidência III (GORGS), ao oriente de São Leopoldo, recebemos as representações de 16 Lojas, do GOB, do GORGS e da GLMERGS, para recepcionar o GM do GOB-RS, Eminente Ir. Jorge Pedron. O Sereníssimo GM em brilhante exposição veio compartilhar conosco os projetos que o GOB-RS está propondo e ofereceu-nos a subida honra de neles participarmos. O nome do Ir. Benedito Ballouck foi citado e nele depositamos a esperança da maçonaria brasileira do futuro, profícua e influente, como foi a do passado... O Ir. Pavlak, das GLMERGS nos deu uma aula de filosofia e demonstrou o quanto esta data foi emblemática para a maçonaria gaúcha...Tfa. Dante Rostirola
5. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA
BOTICA - Contatar: - Marco Antonio Perottoni - e-mail: [email protected] - Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: [email protected]
Obs.: textos publicados são
de inteira responsabilidade dos seus autores
açônica
A Loja “Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas”, - a “Chico da Botica”,
do Oriente de Porto Alegre – RS, em parceria com as Lojas Simbólicas “União Fraternal”
e “Liberdade” ao Oriente de Cachoeira do Sul – RS, tem a honra de convidar os
Maçons, da Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul - MURGS, e demais Irmãos do Orbe
terrestre, a Comunidade e Entidades do município e Região para participarem da
Palestra que será realizada dentro das atividades que irão marcar o seu 22º Ano de
Fundação. A Palestra tem por objetivo descentralizar as reuniões restritas a Capital e trazer
às demais Lojas e Região a divulgação do seu trabalho em prol da Cultura Maçônica e
Conhecimento geral, sempre na busca do aperfeiçoamento pessoal.
O evento terá por palestrante o Insigne Prof., Ilustre Irmão SÉRGIO AUGUSTO
PEREIRA DE BORJA com o tema: “HISTÓRA DAS LEIS, ORIGENS, NECESSIDADES E
FINALIDADES” conforme programação:
1. Data: 16 de setembro de 2017, sábado;
2. Local: Salão do Templo da Liberdade, sito a Rua Morom, 1262, Centro, -
Cachoeira do Sul – RS;
3. Desenvolvimento:
1ª Parte Almoço: - Recepção/credenciamento: 11:30 h – início:12:15 h
2ª Parte Palestra: - início 14:00 h
4. Traje: Esporte. Obs: Almoço: (por adesão: Valor R$ 40,00, com bebidas) (confirmação para o almoço Irmão
Lenin (M Banquetes) (51)9 9878 8041 ou Irmão Artêmio Hoffmann ([email protected]) – (51) 9 9997 2607 (idem Whats) até 14/09/2017).
5. Professor Sérgio Augusto Pereira de Borja (Porto Alegre, 2 de novembro de 1949) é
um advogado e professor universitário. Maçom. Foi Ministro das Relações Exteriores do GORGS. Conferencista e escritor, Membro da Academia Rio-Grandense de Letras. É professor de Direito Constitucional, Ciência Política e História do Direito na PUC/RS; é professor de Teoria Geral do Direito, Direito das Obrigações, Direito Agrário e Instituições de Direito, na Faculdade de Direito da UFRGS. Escritor com vários livros publicados na área de direito constitucional, integração americana, ciência política e poesia.
6. Investimento: um a dois quilos de alimento não perecível que será entregue à
Entidade Assistencial do município. (Sugestões: Arroz, Feijão, Azeite, Massa, Café, Bolachas, etc.) CONTAMOS COM VOSSA PRESENÇA!
(a) Afrânio Marques Correa - Venerável Mestre da Loja Chico da Botica
VENHA PARTICIPAR! Agradecemos a presença!
Templo : Leonello Paulo Paludo
Centro Templário - 3º andar
Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945
Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h
AUG :. RESP :. LOJ :.
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”
JURISDICIONADA AO GORGS
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Informativo Virtual Destaca:
Organização
Atividades comemorativas ao 22º Ano da Loja C O N V I T E