A Feminização no mundo do trabalho: entre a emacipação e a precarização
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Centro de Humanidades Osmar de AquinoDepartamento de EducaçãoCurso de PedagogiaComponente Curricular: Educação e TrabalhoProfessor: Marcelo Saturnino
Alunas: Jonessa Maíra
Kaline Xavier
Laiz Gonçalves
Nos primórdios da divisão social do trabalho, tanto a mulher livre quanto a mulher escrava tinham o seu espaço de trabalho pertencente á esfera doméstica, pois eram responsáveis pela manutenção, subsistência e reprodução.
Com o advento da Revolução Industrial a presença feminina ampliou-se intensamente, em destaque na maquinaria.
A inserção da mulher na grande indústria, ou seja a divisão do valor da força de trabalho, rebaixa o valor masculino.
Foi com o advento do capitalismo e da grande indústria, segundo Engels que o caminho da produção social abriu-se novamente para o contingente proletário. Mas o fez de modo excludente, uma vez que a mulher restrita aos seus deveres familiares ficava excluída do trabalho social e da condição de assalariamento.
Portanto com o surgimento da Revolução Industrial e o advento do capitalismo, pode-se dizer que o capital utilizou-se da mulher no mundo do trabalho, o que acarretou significados distintos.
A intensificação da precarização no trabalho é também uma dimensão relevante, visto que as trabalhadoras “são menos” protegidas tanto pela legislação do trabalho quanto pelas organizações sindicais.
Desde a década de 1960,do Norte ao Sul da Europa assistimos a um crescimento espetacular da atividade feminina.
Durante os anos de 1960 as mulheres representavam 30% da população ativa europeia em 1996, essa cifra elevou-se para 42,5% entre 1983 e 1996 e a parcela feminina aumentou em quase todos os países.
Variação do Assalariado entre 1983 e 1998 (em milhares)
Emprego total Emprego dos salários baixos
Salários baixissímos Salários baixos
539
241 267 -26
2,119
1,115931
184
2,658
1,3561,198
158
Variação do Assalariado
Homens Mulheres Juntos
A América Latina e o processo de feminização do trabalho; A participação da força de trabalho feminina, e a crise no mundo do trabalho;
O trabalho feminino nos países ;A tendência da feminização do trabalho no Brasil;
Homens e mulheres nos mesmos setores de atividades concentram-se em faixas distintas de salários;
As desigualdades de salário, compreendidas em trabalho igual;Podemos observar o quadro a seguir:
Grupos de horas semanais trabalhadas no trabalho principal
Total (milhões)
%
Homens 41.863.309 100
Até 14 1.001.056 100
15 a 39 6.546.326 100
40 a 44 14.882.407 100
45 a 48 8.774.228 100
49 ou mais 10.645.768 100
Mulheres 27.765.299 100
Até 14 3.414.902 100
15 a 39 9.620.116 100
40 a 44 7.760.331 100
45 a 48 3.273.359 100
49 ou mais 3.689.793 100
Rendimentos dos ocupados e ocupadas, por horas semanais trabalhadas (Brasil-1995)
Pode-se verificar, por exemplo que a tendência do trabalho em tempo parcial está reservada mais para a mulher trabalhadoraÁ medida que a mulher torna-se assalariada, ela tem a possibilidade de lutar.
É muito importante o ingresso da mulher no mundo do trabalho!
Somos os únicos seres multifuncionais e mesmo realizando várias tarefas não deixamos de perder o foco e muito menos de ser MULHER!
Referências
Vídeo:Mulher(Sexo frágil)Erasmo CarlosYou tube
ANTUNES, Ricardo. SILVA, Maria Aparecida Moraes. O avesso do trabalho. Ed. Expressão popular
Imagens: Google
Obrigada pela atenção e pode voltar o que você estava fazendo!