A familia cristã no século xxi

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amília Cristã no Século XXI Protegendo seu lar dos ataques do inimigo

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A familia cristã no século xxi

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amília Cristã n o Século XXIProtegendo seu lar dos

ataques do inimigo

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\ ■ L i ç õ e s ■MÊ B í b l i c a s

Comentário: ELIIMALDO RTNOVATO Lições do 2 a Trimestre de 2 0 13

MESTRE

Lição 1Familia. Criação de Deus

Lição 2O Casamento Bíblico 1 1

Lição 3As Bases da Casa menta Cristão 1 ?

Lição 4A Família Sob Ataque 24

Lição 5Conflitos na Família 31

Lição €A Infidelidade Conjugal 39

Lição 70 Divórcio 46

Lição 8Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais 54

Lição 9A Família e a Sexualidade 61

Lição IOA Necessidade e a Urgência do Culto Doméstico 6S

Lição 11A Família e a Escola Dominical 75

Lição 1 2A Família e a igreja 33

Lição 1 3Eu e Minha Casa Serviremos ao Senhor 90

L]Ooi-^ BIblio/s-S I

Page 3: A familia cristã no século xxi

í JÇÕES B íb l ic a sMESTRE ■

Publicação Trim estral rilC a sa Publif. Jtíttrbi da< A fftm b lc ia í <lt Deus

Prtddenleda Convenção Geral d u As-seiribleia.5 de Deus no brasil

joié Wej igTon &ezerra da Costa

prciidclllccki C o n u lh » AdministrativoJosé WellinglDn Costa Júnior

Diretor Executivo

Ruri-. d o ft iod rlguÉ i t c S o u z a

{rfHfitc dc Publicações

AlerancUe Cl^uilino CoelhoC H iiu lia tia D outrinirla c TculóykaA n m n io T IlifrTin e C ?.líJ nnn r de Andrf.tr-

Ccrcnlc FimmceiroJn sa fà F ra n k lin S a r t í i í Bnmfinn

C c n n tt de ProduçãoJa rbas R am res ulv-a

Gerente Comercial

C ií-ero d a S i lv;i

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Joáo Bati5ta Guilherme íla Silva-CereniG dc ComunicaçãoRodrigo Sobral Fprnandej

-Chefe do Setor de Educação CtlttãCésar Moisés Carvalho

R e d a t o r e s

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DcsigMr Gráfiio

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Capa

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Av, Brasil, 34.401 i-TiigU CEP2iíi";2no2 Rio de Janeiro ■ RJ T * il (2 1 ) 2 4 0 G -7373 Fax: (21) 240t-7:i2fi

L IV R A R IA S C P A DA M A Z O N A & Rua B v r u u . 3 6 - Cernira - G 9 0 ‘ 0 -0 5 0 • M a na u s■ AM - Tclelatc: Í H ) 2 I2 & -G 9 5 G - E-mall: m a ru usJcpa d.ce in .br ■CereiiDe: PJcaidadus Sjh c -os SilvaB A H IA i flfií. A jicú nb C * f 1 « M aja lliàci. *00^ - Luja A - 402 EO-OOO - Rcuba - S ata d u r - EA - T e k l u : \ 7 1! 2 1 04-S30n E -ru ll: safcrcdurAcpad.ccim.br - iiuruinu: Mauru Lrcrnesi -da silva BR A S ÍLIA Seu* Cumcrclal Sul - { jd -5 . U Leja 54 - Galeria Mova OuvMkx 7D 3D 5-9I4 - f tn rfk i C f T r iM v i: (£1 ;• 2 I 0 7 -4 7 5 » E -ru ll: brasIllaiicpad.ijLim.br - -rereiiu;: Marce Auiúlki da Silva PARAM A: PuaSeiiadtw Xavrtei da Alva. 4 5 0 - C e iiu a tM c a - 3CT10- OGO ■ OmWba - PR ■ Tel.:*s i j Z11 7 -7 « < } - E-mall: cui1dbaA<pad.cem.br terence:M ala M ad o n a R m e n u ld a S IvaP E R N A M B U C O ] m . Dantas. B a ifH fl, 1 0 2 ' ■ M u j u s t ■ 5 0 0 2 0 -0 0 0 - Reclle ■ PE ■ T e ld a * : |B 11 1 4 2 4 -riG 0 n ,''2 ' 2 4 * 7 5 0 E -m a l: rfedtaA^pad.ccrvtbr - - C w r a : Edgaid Perdra dos S a n e s Ju ik # M A R A N H A O i P u a d a P a z. 4 2 4 . C l t u i - j . t t u L lS í d u M a iw f t f e . H A - G 5 0 2 0 -4 5 0 • T e l.: 194} 3 Z 3 1 B O BO ^Z I 0 8 -3 4 0 0 E -m a ll: u o l u l s ^ c p a d . c a m .b r C a r u r u : Ellel A J b u q u e iq u e de A g u ia r Jantoi R I O D E J A S E I R O :V tc e w ic (St C s i v a lh a A>h. Mtúnce de Carvalho. ' 0 3 3 ■ M co tcú de í J i v a - H e - Z I Z i &Ono - Rfc de ja rw fra - PJ ■ Td.: Q \ 12441 - Z 101 / 2 4 S I -Z 3 5 0■ Fax: 0 1] 248 I-5€»l 3 ■ E - r u I : v ^ u n itc a ro a lu x Z c p a d c u m Jt*Tierenije: S e v c riiic -Jc a q u lm da S ilva F i h oH lic ro H : Rua A u d l i i e Leal. 4 7 - lo .a s A l- E -r c -n u -D - 2 4 0 2 9-1 I Í1 - M ^c rú l ■ RJ ■ T e l.: t f I J Z E Z < M 3 I B y fa x : iZ I ) ZG ZI E - r u l l : r|i|i_-ii_|jl j p jJ . j i j i i i .L '1M o va Ig u a ç u : A v . G u w rn a c k r A m aral PdxíK ci. 4 2 7 • ki.a 101 c ' 03 - ■Tatrla Vbtdan -C a im k - 2 G Z I I H K O ■ ■ PJ- T d . : y | i26G 7-436lT d c l u : 1211 2GG7 R I G 3 - E m ill:rK * jla u a c u * i< p & d j:c 4 ~ i.b t -Terencc: T ra n d s c u A J c x a r ^ É T c r rd r aC í n i r a : R ua PtIiiil-Ito. de U a rç o , S • C íiic m -R J ii d e JaiiL-lro-RJ ■ Ttfc 2 5 0 9 -1 2 5 4 / Z S 0 7 -5 5 Í R - C ^p e fítt: S IM o " -a m í S h D i> p lim J a r d im C u a d J l i i o t Aw.Brasli.2Z \ " . E -ip a c c -C c tiw fc ltf I I S-r» I • ijja d a íu p L - - Ríu du Januíru-PJ -C ír -tf H t : Ju cllú ld e G c h iw x

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L E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S E C é n e s is 2 , 1 S -3 4

18 - F disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem estejal i í ; fa r - lhe-e i umes ad ju to ra l que esteja com o diante dele.

1 í* - Havendo, pois, o SENHOR Deus fo rm ado da te rra todo an im a l do cam po e toda ave\ dos céus, os trouxe a Addo,\ pa ra este ver com o lhes ch a ­m a r ia ; e tu d o o que Adão\ cham ou a toda a a lm a v/vente, isso fo i o seu nome-

2 0 - E A d ão pôs os nomes a todo o gado, e ás aves dos' céus, e a todo an im a i do cam ­po; m as pa ra o hom em não se achava ad jutora que estivesse corno d ian te dele.

21 - Então, o SENHOR Deus fez ca ir um sono pesado sobre Adão, e este adorm eceu; e to­mou um a das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.

2 2 - £ d a c o s t e la q u e o SENHOR Deus tom ou do ho­mem fo rm ou um a m u lher ; e trouxe-a a Adão.

2 3 - E disse Adão: Esta é ago ra osso dos meus ossos e ca rne da m in h a c a rn e -, es ta se rá cham ada varoa, porquan to do varão fo i tom ada.

2 4 - Portanto, de ixará o va­rão o seu pa i e a sua m ãe e apegar-se-á à sua m ulher, e serão am bos um a carne.

I N T E R A Ç Ã O

Prezado professor. Inicie a p r im e ira au la deste tr im estre ap re sen tand oo tem a g e ra l da s I ições Bíblicas e explique que as treze lições ana lisam a m ais im portan te institu ição criada po r Deus n a face da Terra; a cé lu la m ate r da sociedade — a fam ília- Fale tam bém a respe ito do com entarista , p a s to r E lin a ld o Renovato de L im a, líd e r da Assem ble ia de Deus em Par- nam irim , RN, p ro fe sso r un iversitá rio , ba ch a re l em C iências Económ icas e au to r de d iversas obras ed itadas peia CPAD. O enriquecim ento esp iritua l que lhe adv irá do estudo de cada iição será sentido em seu p róp rio la r e nas fa m í­lia s de seus alunos- Que Deus abençoe nossas fa m i fias.

O B J E T I V O S

Após es:a aula, □ aluno deverá estar apLu a:

C o m p r e e n d e r a ramília no plano divino.

C o n s c ie n t iz a r -s e das consequên­cias da Queda para ai famílias.

A n a l is a r a constituição familiar ao longo dos anos.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G IC A

Professoi, para introduzii o lição suge­rimos que reproduza : <infn"ne aí -?ua$

possibilidades a tabela da página ao lado.Im-ds a aula com a Seym rU: Indagaça-u:

"Quais ião os principais desafios da fami- i-d aluai?" Ouça os alunuí cum atenção.

Á medida, que forem falando, preenclia a primeira coluna do quadro. Em seguida aFirmin qnp in.iitn1; são ns de^afiní da

farmilia e, poi isso, precisamos da sabe­doria divina para venré ln^. Lngo aptí-ç

faça a segunda pergunta^ "tomo podemos vencer ttites dcsãfltu?1 Ouça as K i p a u u e preencha a segunda coluna do quadro. Eita alluldadii incentivará a participação

,^ativa dos alunos e a sua aprendizagem.

1 LfÇfiES l;1liLICA.S

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r O M F N T A R I O

I N T R O D U Ç Ã O

A familia é a maii£ importante instituição criada por Deus para a sociedade. I\este trimestre Teremos a oportu n idad c* iri par d e tratar de alguns tenas que são extremamente relevantes para que te­nhamos uma vida. fami­liar bem-sucedida. Kesta primeira lição estuda­remos a instituição da família no plano divino, bem como a sua constituição ao lonqo dos anos. Veremos também a & consequências da Queda na vida familiar.

I - A F A M Í L I A N O P L A N O D I V I N O

1 . O p r o p ó s i t o d e D e u s .Deu-i criou a Família com desígnios sublimes. O Criador rão fez o ser hum ano para v ive r na Solidão. Quando acabou de formar o homem,o Senhor di&is: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe ei uma adjutora, que esteja comq diante dele" (Gn 2.1S), Este texto bíblico nos mostra o primeiro objetivo de Deus ao criar a famflia. Fica evidente que a célula materda sociedade foi criadaa partir da necessidade huma­na de ter companhia O propósito divino era estabelecer uma institui­ção quo pudesse propiciar ao ser

M ------------------------------

P A L A V R A -C H A V E

Fa m íl ia :Grupo de pessoas

lig adas po r casam ento, filia ção

ou adoção.

humano abrigo e relacionamento. Atuaimente temos visto e vivido um tempo de escassez na área dos rela­cionamentos. Estamos ficando cada vez mais superficiais, frios e distan­tes uns dos outros. Por se multiplicar a iniquidade o amor está esfriando

(Mt 24.12). Por isso preci­samos investirem nosso relacioname n Lu famí I iar. Podemos dizer que o se­gundo propósito divino para a criação da familia foi fazer dela uin núcleo pelu qual as bênçãos do Senhor seriam espalha­

das Sobre toda a Terra (Gn 1 .23).2 . U m lu g a r de p r o t c ç i o

e s u s t e n t o . L m Deus perfeito pneparou um lugar excelente para receber a primeira família. OJardir-i du Éden era uri local especial de acolhimento, proteção e provisão. Adão e Eva tinham tudo de que precisavam para usufruir de uma vida saudável e feliz {Gn l .29). ries desfrutavam da companhia de Deus e nada lhes faltava. O propósito do Senhor era que « d a ramília tivesse os recursos suficientes para sua subsistência, pois a escassez e as privações trazem conflitos para as ramílias. Porém, com a ajuda do Pai Celeste estes Lonflitui podem Ser sanados, pois o Senhor é o nosso bom Pastor (bJ Deus deseja que cada 'amília tenha a sua provisão diária (Mt 6 . 1 I). E da mesma forma que Adão tinha a responsabilidade

i

í

A FAMÍLIA NA A T J A LIDA DE

PftIMCIPAIS DESAFIOS COM O POOEMOS V EN Ct-LO S

õí IÇÔES ■■'.riíl TC AS

Page 7: A familia cristã no século xxi

de cuidar dojardim {Gn 2.3), Deus * deu a você a responsabilidade de

^elar par sua família,3. A p r im e ira Família. Deus

ro rm o j Adão do pó da Cerra (Gn 2.7), Vendo que o hom em não poderia viver sozinho, retirou Lima costela de Adão e criou Eva, sua companheira (Gn 2.22:. Isto mos- Lra que diante do Todo-Podero-so homem e mulher são iguais na sua essência. Ambos vieram do pó da terra e um dia au pó tornarão. Após criar a mulher o Senhor ordenou o casamento, estabelecendo então a inais importante instituição de urna sociedade: afamilia (Gn 2.24).

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( ! )

Deus criou a família com de­sígnios sublimes. O Criador não fezo ser humano para viver na solidão.

R E S P O N D A

1. Q u a i o p ropósito de Deus ao c r ia r a fam ília?2. O que o Ja rd im do Éden e ra pa ra a p r im e ira fam ilia ?

II - A Q U E D A E A S S U A S C O N S E Q U Ê N C I A S

P A R A A F A M Í L I A

l ■ O a ta q u e d o In im ig o -Satanás levou a mulher a desobe­decer à voz de Deus. Talvez, de modo suave e envolvente, ele tenha falado: HÉ assim que disse Deus: Mão comereis de toda a árvore do jardim?" (Gn 3.1). Eva confirmou a ordem do Senhor (Gn 3.2,3), mas cedeu á tenLaçSo do Maligno. Este a iludiu, seduziu e a fez cair no pecado da desobediência (Gn

3.4,5), e Adão seguiu pelo tfleimo caminho O casal poderia ter necu- sado a sugestão do Diabo, mas não u fizeram, e depois de pecarem, caíram na condenação divina.

Isso nos mostra que a familia, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do llnimigo- Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído. Porém, Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais serão frustrados ÍIÓ 42.2). Da semente da mulher nasceria □ Messias, aquElle que esmagaria Satanás (Gn 3.15).O propósito do Inimigo é matar, roubar e destruir, mas Jesus veio ao mundo para destruir os intentos do Maligno (lo 10-10),

2.. O s resultados da Q u e d a n o r e la c io n a m e n t o fa m il ia r . Qual é a origem dos males que atacam a família? O pecado. A vida familiar de Adão e Eva era perfeita, porêm o pecado troux eadiifunção para u seiu da família. Depois da Queda podemos ver sentimentos comu u medo, a culpa e a vergonha, perturbando a convivência do casal {Gn 3.8-12). O pecado sempre fazo relacionamento familiar adoecer. Há muitos lares doentes, onde a Fa­milia deixou há muito tempo de ser um local de acolhimento, proteçlo e cuidado devido aos pecados não Confessados e não abandonados. Essas transgressões causam culpa s separam as familia5 da comunhão com Deus.

3. A v ida Familiar depois d a Q u eda- O pecado de um único ho­mem trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Depois da Queda a vida familiar já não seria

(-i I-Ik íjc a s

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mais a mesma. A mulher teria filhos com muita dor (Gn 3-16) e o seu desejo, ou seja, sua vontade estaria submetida à vontade de seu marido. Adâo deveria comer agora seu pão diário com dores, pois u trabalho de arar a terra para ter sua subsistência garantida seria bem difícil (Gn 3. l 7). A Terra também foi afetada pelo pe­cado, produlindo espinhos e tardos (Gn 3-13). A morte nsica também é uma consequência da transgressão do homem (Gn 3 . 1 9). Deus ama o pecador, mas nãu tolera o pecado. Como punição pela desobediência, Adão e Eva, foram expulso; do Jardim do Éden (Gn 3?0-24). A vida no Jardim. antes da Queda pode scr comparada à vida eterna que um dia desfrutaremos no céu. Tudo era bom, pois foi tudo pensado, planejado e criado por um Deus que preza pela excelência. Se tivessem permanecido na obediência, Adãoe Eva teriam sido felizes para todo o sempre. Todavia, Jesus Cristo veio ao mundo para resgatar as famílias da maldição do pecado- Cristo se fez pecado por nós. e na cruz levou as nossas iniquidadts sobre si (ls 53.4), Isso nos mostra o quanto Deus dese­ja abençoar nossas familiar.

S I N O P S E D O T Ó P I C O (2>

A famísia, desde a sua ins­tituição, foi alvo dos ataques do Inimigo, Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído.

R E S P O N D A

3. Q ua l é a origem dos mates que a tacam as fa m ília s ?

4. C ite as consequências do pe ca ­da p a ra a m u lher e p a ra a terra..

III - A C O N S T I T U I Ç Ã O F A M I L I A R A O L O N G O

D O S S É C U L O S

1. Familia patriarcaL O mo­delo fanilia r com o passar dos tempos está sujeito a mudanças. Já tivemos a familia patriarcal, mono- (- gâmica, consanguínea, etc, todavia isso não altera o valor, a importância ? da família. A família patriarcal é u n 4 exemplo faniliar andii è permitido a ao homem ter diversas esposas. EsLe modelo é visto em todo Antigo Testamento, mas não era o molde determinado pelo Senhor. Deuso tolerou, p o ré m esta. n u n ca foi a sua vontade. No modelo de família patriarcal d pai (pater) e ra visto como o senhor da casa e da fam ilia.As esposas e os filhos não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final era sempre do patriarca,

2. A fa m ília n ucle a r ( mr» n o g ã m i c a l . Este foi o modelo idealizado pelo Senhor: Um ho­mem e uma mulher, unidos pelo matrimonio. A poligamia vai con­tra o principio divino do marido e da esposa ser uma só cat ne (Gn 2.24; Mt I 9.5).

3. A fam ilia na a tu a lid a d e - A família está inserida dentro de

L iç ò e ^B Idldca.s 7

Page 9: A familia cristã no século xxi

um contexto social, e portanto, sujeira a mudanças. Porém, os princípios divinos para as fam fi­l i a i s ã o e t e r n o s e i m u t á v e i s (Mt 2 4,35). Os inimigos e desafios e n f r e n t a d o s p e l a s f a n i l i a s n a atualldade são m uitos, todavia qu e re m o s destacar a p e n a i os eSplrÍTUtiiS . Vejamos os p r i n c ip a i s inimigos da familia na atualidade:

a) A carne.. Aqui, referimo-nos à “carne" como a natureza carnal que ie opõe ao Espírito Santo e volta-se para tudo o que é contrário à vontade de Deus. Sabemos que há uma luta constante entre essas duas naturezas: a carnal e a espiri­tual. O apóstolo Paulo experir 1 en- tou tal luta {Rm 7 .1 b. -24). Ela é tão intenda, que pode nos fa^er pensar que não há como sair vencedor ÍRm7.24). Mas Deus. em Cristo Jesus, nos dá a solução. Ele nas livra “do pecado e da morte” (Rm 8.1,2). O apóstolo Paulo nos adverte: Andai em tspírico e não cumprireis a concupiscência da carne" (Cl 5 . 1 6),

IA família cristã precisa, na direção do Tspirito, combater a natureza carnaL Assiinr, evitará o adultério, os vícios e todas as mareias que visam des:ruí-la-

b) O m undo. Diz-nos □ após­tolo do amor: “N i o jm e is o m u n ­do,, nem o que no mundo há. S.e al­g u é m ama o mundo, o amor do Pai n ã o está nele" i I Jo 2 . 1 i ) . Quanto

I a este p o rto não há meio-termo: I ou amamos a Deus ou amamos oI mundo. Mão há a miniima posslbili-I dade de servimos a dois senhoresI (ML 6.24). Saiba, pois, que existeI vitória para quem escolher amar l a Deus. E Ele dará vi lúria á nossa

familia a partir da fé que deposi­tarmos nEle ( l Jo 5.4),

c.) O Diabo, A Palavra de Deus nos ensina uma úrica forma de vencermos o Mallqno: "Sujeitai-vos, pois, a Deusi resisti ao diabo, e ele fUgiráde vós" (Tg 4.7), Se a família suje itar-se a De u s e res i sti r o Dia bo, este Fugirá, pois o segredo da nossa vitória contra Satanás começa com a nossa submissão a Deus, para que depois, sim, possamos reiistir ao Diabo. E quando resisri rmos ao adversáriu. não nos esqueçamos de usar a “armadura de Deus" (Ef 6.10-17), em especial, "o escudo da féH, tom o q uai pode r cm os "a pag ar todos os dardos inflamados do ma- licjno" {Ef &.I6), A familia cristã pre cisa verdadeiramente crer naquEie que a criou e usar a sua Palavra para dinecionar suas tomadas de decisões e sua vida espiritual.

S I N O P S E D O T Ó P I C O <3>

Os trés maiores desafios es­pirituais da familia são: o mundo, a carne e o Diabo.

R E S P O N D A

5. De aco rdo com a Hçàor quais são os p r in c ip a is in im igo s esp i­ritu a is d a fam ilia na a tu a iíd ad e7

C O N C L U S Ã O

Nunca a familia foi táo desa­fiada pelas forças do mal com o hoje. Porém, é na presença do Senhor que a familia garantirá a vitória íobre os desafios da sociedade atual, Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa.

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r ----------------------------------------------------------------B I B L IO G R A F IA S U G E R I D A

ADFI, Stephen. Seja o L íde r que s u a Fa m ília Precisa. I .ed. Rio de^aneiro: CPAD, 2009.SOUZA. Esírvam Angelo. ... e fe z Deus a fam ilia : O padrão divino para um lar feSi7. I_ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

S A I B A M A I S

Revista Fnsinador Cristão CPAD, n" 54, p,36.

R ES P O S TA S D O S E X E R C ÍC IO S

1 . O pro pòsiln div irm era e-sla.be- U:cer .ima 'ístitL ição que pudesse propiciar an ser h u m a n o atliriga e

relacionamento,2 , U m lcr.il especial d e a c o lh im e r -

tu, p ro t# ç jo e pravIsSd,3. O petâdu.

A. A rn.ilhEr leníi flh-oS i.Ljrn mulia dor { C r 3 , 16) e o seu desejo, ou sej?, sl-í-j vontade estaria su jmetida á von- tace de Seu mandei. A l^rra t a m b é n foi afetada pelo pecado, produzindo

e s p i m ( i 5 p ra rd n *. (G n 3 , 18)-

S. A carne, u rr a rido e. u Diabo.

A U X ÍL IO B IB L IO G R Á FIC O ISubsidio Bibliológico"Criado para rclacionamentOS[...] A Bíblia começa nos dizen­

do que Deus em afinidade — Pai, Filho e Espirito Santo — criou o homem e a mulher para uma vida de relacionamentos mútuos e com Ele (Gn 1.1 6 , 1 7), Ambos refletem a glória de Deus. O homem foi cria­do primeiro (Gn 2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do homem (Gn 2.21-23). A mulher foi criada, porque Deus declarou: JNão é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como dian­te dele [ou seja, uma auxiliadora para satisfazer-lhe as necessidades]’ (Gn 2 . 1 8).

Mas que necessidade tinha Adâo e c o n a qual não podia lidar no utópico Éden com seu ecossis- lema perfeitamente equilibrado e a at,mQS;era livre de substàntia-s tóxl- cas? Solidão! Solidão foi a primeira emoção que Adáo teve com a qual não podia lidar [...].

Ainda que no frescor do dia Deus viesse conversar com Adão, este precisava de alguém como ele mesmo — outro ser humano — . com quem pudesse se comunicar duranteo dia. A mulher não foi criada para ser objeto sexual Antes, foi criada para ser ouvinte incemlvadora e comunicadora dinâmica. Era tão fundamental esse relacionamento, que o casal recentemente formado foi instruido a ensinar seus filhos a deixar pai e mãe e apegar-se aos seus respectivos cônjuges (Gn2.24)" {CARL50N, Ravmond et al, P a s t o r P e n te c o s ta l : Teolog ia e P rá t ic a s Pa s to ra is , 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.35-6).

1 ]c Di^Eilui rcws

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I

»

L E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S E

G é nesis 1 -2 7,31; 2 . IS , 20-2 4

C è n c s i s 1

2 7 - E c r iou Deus o ft íw em ã sua im agem ; ã im agem del Deus o criou; m ocho e fêm ea os c r io u .

31 - E viu Deus zudo cjuantol tinha feito, e eis que era mutto\ bom; e fo i a tarde e a m anhão d ia sexto.

G é n e s is 2

18 - £ disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem j a só ; f ar-lhe-ei um a ad ju to ra l que esteja com o d iante dele. '

2 0 - E Adão pós os nom es a todo o gado , e ás aves das céus, e a todo a n im a i do cam ­po; m as p a ra o hom em não jé achava ad ju to ra que estivesse com o d ian te dele.

21 - Então, o SENHOR Deus fez c a ir um sano pesado sobre Adão, e. este adorm eceu; e. to- mau um a das suas coste ias e cerrou a ca rne em se ii lugar.

2 2 - E d a c o s t e ia q u e o 5ENHOR Deus tom pu do ho­m em fo rm ou um a m ulher; e trouxe-a a Adão.

2 3 - r disse Adão: í~staé a g o ra osso dos meus ossos e ca rn e da m in h a ca rn e ; e s ta se rá cham ada varoa, po rquan to do va rão fo i tom ada,

24 — Portan to , de ixa rá o va­rão o seu p a i e a sua m ãe e apegar-se-ã à sua m ulher, e serão am bos um a ca rn e .

I N T E R A Ç A O

Professor, nesta tição você ensinará a respe ito do casam ento. N o de co rre r da semana, le ia o texto b íb lico com atenção e medite na bênção que é o m atrim ónio. A un ião entre um homem e uma m u lher não é somente p a ra a pe rpe tuação da ra ç a hum ana, mas pa ra a fo rm ação da fam ília , a in s ti­tu ição m a is im portan te de um a socie­dade. O casam ento tem sido a tacado violentamente pelo Diabo. O núm ero de divórcios, até mesmo entre os crentes, vem aum en tando . O m a tr im o n io é um a a lia n ça d ivina, um sacram ento indissolúvel. A igreja do Senhor Jesus, com o "coluna e firm eza da verdade" deve tra b a lh a r em fa v o r d a fam ília , defendendo o casam ento m onogãm ico, heterossexual e indissolúvel.

O B J E T I V O S

Após esta aula, o aluno deve rã esta r apto a:

A n a l i s a r os principias da m s n í - gamia.

E x p l ic a r os princípios da heteros-sexualldade.

C o n s c ie n t iz a r - s e da indissolubili­dade do casamento.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

P r o f t u o r , p a r d a a u la d e h o je s u g e r i m u i

que reproduza o gráfico da página se­gui nm Em -L^rtullna. Le -e-o para a classe

p fixe-n e»m um lugar qUF podf*rá ser v isua lizado por todos durante o período

dps^e trlmesTre. D f acordo com n g rã fico, explique aos teus alunos o que □ Palavra de Deus ensina a respeito do casamento.

Diga que os princíp ios e propósitos do Todu-Poderuso pa'ti o matrimónio n io

mudaram e jamais mudarão.

12 l.pr(")E5 l;iiir:cA.s

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O Antigo Testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de Jató (Gn 29.21 -23,28-3 ; 30.1-10) e nados reis de krael (1 Rs l l t4,7-9)

3. E m □ N o v o T e s t a m e n t o a poligamia é condenada por Jesus e p e lo a p ó s t o lo P a u lo . Certa feita,0 5 fari seu s aproxi niaram- se de Je su s e interrogaram-no se era lícito ao hom em repudiar a sua mulher" por qualquer m otivo <Mt 19.3). Kote que eles não perguntaram 'deixar suas mulheres"* A resposta

- do Senhor remonLa às origens do tasamento e da própria criação (Ml1 9.5.6 cí. Cn 2.24). Jeius refere-se

apenas a "uma' esposa, e as epistolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse tema.

a) Uma esposa e u m m a rido . Mão há nada tão claro quanto á mo­nogamia nos ensinos do apóstolo Paulo. Aos corintlos, por exemplo, ele ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e es La o Seu próprio marido (I Co 7.1,?), numa prevenção clara úontra a prostituirão.

b) A h a rm on ia con juga l. Na epístola aos Efésios, Paulo ensina a submissão da esposa ao marido. A o m arido, ele exorta a a n a r a sua esposa, como Crisiu amou a

f Igreja, sacrificando-se por ela íb47 . 5.25; Cl 3.19). Aqui, a harmonia £ ro n ju g a l é um dos f a t o r í í que | reforçam a monogamia, e ambai g são valorizadas conforme o plano j -original de D e u para o casarnenio t entre um hom em e uma mulher.

c ) A m onogam ia na liderançaI crtstâ. Para os lideres da igreja, PauloI exorta: “Convém, pois, que o bljpo J seja irrepreensível, maridlo de uma ^ m u lher1' (I [m 3 .2 — sem grifos no

original). O diácono também deve ser "marido de uma rrulher" (1 Tm 3 .1 2). A liderança deve ser o exemplo d-oi fiéis em tudo, e esse exemplo inclui o casamento <1 I m 4.1 2).

S IN O P S E D O T Ó P I C O <1)

A monogamia é o modelo de união arquitetado pof Deus para a humanidade.

R E S P O N D A

1. Q ua l e> origem áa pa la v ra m o­nogam ia?2. Quem deu inicio à bigam ia?3. £> que Pauto ensinou aos casados da igreja de Corinto?

II - O P R I N C Í P I O D A H E T E R O S S E X U A L I D A D E

1. “ Macho c fêmea os criou11.Deus criou "b homerr", Lm ser mas­culino (Cn l .26), e também fez a mulher, um !>er 'eminino (Cn 1.27). Em outras palavras, Deus não uniu dois machos ou duas fiémeas. Mão rle uniu um homem com uma mu­lher, demonstrando a natureza e o padrão divino da heterossexual ida' de. As Santas Escrituras são claras au condenarem — assim como o adultério, a prostituição, a perversi­dade, a idolatria, a mentira, o falso testem unho etc. — a prática do homossexualismo, quer masculino, quer feminino (Lv 1 8.22; Hm 1.26).

2 . “ E se u n i r á á su a m u ­lh e r”. Após realizar o primeiro ca­samento, o Criador disse: "Portanto, deixará v varão o seu pai e a sua mãe e apegar-ie-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (CnVeja que o Ser hor é taxativo ao fa-

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lar ao homem a respeito da sua vo ­cação heterossexual: "apegar-se-á á sua mulher '. Por isso, olhemos para as Escrituras e olhemos parao o íl Io' da vida humana e, inequi­vocamente, concordaremos: se não fiasse a união heterossexual, promo­vida puf Deus, desde o princípio, ar a ç a h u m a n a n ã o Leria s u b u i í t i d o .

S I N O P S E D O T Ó P I C O (2>

Deus uniu o homem e a mulher para demonstrar o padrão divino da hete ro sse x uai i dad e.

R E S P O N D A

4. De a co rd o com a lição, cjucrrt Deus un iu p a ra ernbasa r a hete ras sexua íidade ?

III - A I N D I S S O L U B I L I D A D E D O C A S A M E N T O

1, U m a s ó c a rn e - A nm deproporcionar u n a vida conjugal abundante, o Criador planejou uma união histórica, indissolúvel e per­manente (Gn 2.24). O matrimónio entre homem e t-iulher seria para sempre! Tristemente, u pecado ruiu□ princípio divino da continuidade do casamento, trazendo o divórcio e separando Familias. O plano de Deus, entretanto, ainda pode ser encontrado nas palavras de Jesus: "o que Deus ajuntou não separe o homem" {Mt 1 n.G).

2. A p a rta de e n tra d a para d d i v ó r c i o . Há si:ua;ões em que a falLa de união e de amor no ca­samento, talvez motivados pela desobediência a Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, fazem a convivência do casal tornar-se uma

I

grande fachada. Por conveniência,o casal apnesenta-se à sociedade ou a igreja local numa aparente alegria matrimonial, mas na intimidade, a união tornou-se insuportável. É necessário que a Igreja esteja pronta para auxiliar os casais que passam por crises conjugais, e motivá-los 4 sempre a permanecerem unidos enr um amor não fingido, mas solidifi­cado e resistente às cortrariedades q ue possam existir no dia a d ia.

S I N O P S E D O T Ó P I C O {3>

Foi o Criador quem planejou o matrimonio, uma união indissolúvel e permanente (Gn 2.24).

R E S P O N D A

5. O que pode fa z e r a conv ivên ­c ia no casam ento tornar-se um a g rande fachada?

C O N C L U S Ã O

O casamento heterossexual nunca foi tão atacado como no pre­sente tempo. Em nossa sociedade, leis e normas que atentam coin:ra al ei de Deus são elaboradas sob o argumentod e q L e c Ls:ado é laico. E deve ser mesmo* Mas entre ser laico e desrespeitar principios ordenados por Deus desde a criação há uma qrande distância. Meste aspecto, a l<jreja do Senhor Jesus deve ser a "coluna e firmeza da verdade" e guar- dládos principios morais e cristãos, denunciando o pecado e acalentando os corações ferido5. Assirr, defender mos que o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel deva ser incentivado, apoiado c honrado nas esferas púhli-cas de relacionamerto.

1 ]ÇL')I.r; Blbl [ O . 1; 15

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O

Subsidio Te o ló g ic o"D a in d is s o lu b i l id a d eA natureza indissolúvel do ca-

sarnento vem desde a sua origem: 'Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão a m b o i uma só carne1 (Gn2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem biblica significa a indissolubilidade do casamento: 'Assim não sào mais dois, mas uma só [ carne. Portanto, o que Deus ajuntou nâo separe o homem' (Mt I 9.5,6), É u n a união ínfima entre duas pesso­as de sexos opostos que assumem p u blicamente o com prom isso de vivenem juntas; ± uma aliança, solene, um pacto sagrado, legal e social Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que entre marido e mulher, exceto apenas entre as três pessoas da Trindade.

■O voto solene de fidelidade um ao outro 'até aue a morte os separe’, que se ouve dos nubentes numa cerimónia de casamento, nãoé mera formalidade. Isso tem implicações profundas diante de Deus: 'Porqueo StNHOR. foi testemunha entre ti e a m ulher da tua m ocidade' [Ml2.14). O compromisso que os noivos assumem é diante de Deui, indepen­dentemente de o casal ser og não crente em Jesus. Isso d i l respeito ao casamento pe r si, vinculado de maneira intrinseca á sua natureza, pois assim Deus estabeleceu essa aliança 'até que a morte os separe'" (50ARE5, Esequlas. C a s a m e n t o , D i v ó r c io & Sexo à L u z da Bíblia.l ,e d - Rio de Janeiro: CPAD, 201 1, pp.16-7).

B I B L I O G R A F I A S U G E R t D A

CILHAM, Anabel; Bill, C o n v e r ­sa s Fra n ca s s o b r e o C a s a ­m e n to - 7 ed- Rio de Janeiro: C P A 0 ,2012.SOUZA, Estevam Angelo, .—e fez D e u s a fa m ília : O padrão d iv ino pa ra um far feliz, I . ed. Rio de Janeiro: CPAD, I 99-9.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador Cristão CPAD, n" 54, p.37.

R E S P O S TA S D O S E X E R C ÍC IO S

1 . A palav-.n m onogam ia vem de d-L.ii v o c ib u lu s gregos: m o n o s

(ú n ico ) e gamcii (casamento), s i r i i - nca n d o .im L-nico h o m e m para .ima

.jr Ca mUlHer.Z. Lame-que, de- Me-Cu^a é n .3 - Ans corinTin-s, n apó&tolo Paulc

ensinou q ue cada mm deve ter a sua própria m ulher e esc.i a seu prúprlo

m arido í l C o 7.1 ,2), numa preven­ção claira contra a prostltul-ção.

4. [lurnern e rrulher.5 . A í.ili.-. l c . i n i i i « íJe amor.

I i: òi* 1-1 h íjc a s

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LE IT U R A BÍBLICA EM CLASSE Efésios 5 .2 2 -2 8 ,3 1 ,3 3

22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossa marido, coma ao Senhor;

23 - porque o m arido é a c a ­beça da mulher, com o também C ris to ê a cabeça da igre ja, sendo ele p róprio o sa lvad o r do corpo.

24 - De sorte cjue, cisslm como a Igreja está suje Ha a Crista, assfm tam bém as m u lhe res sejam em tudo suje itas a seu m arido.

25 - Vós, m aridos , am a i vossa m ulher, coma tam bém Crista am ou a ig re ja e a s i m esm o se entregou p o r ela,

2 6 - p a ra a santifica r, putri­ficando-a com a lavagem da água, pe la pa lavra,

2 7 - p a r a a ap resen ta r a si m esm a ig re ja g lo r io sa , sem m acula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e Irre­preensível.

28 Assim devem os m aridos | a m a r a sua p ró p r ia m u lh e r

cam a a seu p ró p r io c o rp o . Quem am a a sua m u lhe r ama- se a s i mesmo.

31 - Po r isso, de ixará a homem seu pa i e sua mãe e se un irá à sua m u lhe r; e serão dois num a carne.

33 - Assim também vós, cada um em p a rt icu la r am e a sua p r ó p r ia m u lh e r com o a si mesmo, e a m u lher reverencieo m arido.

i n t e r a ç A o

In ic ie a a u la p e d in d o aos a lu n o s que citem a lgum as ca ra c te r ís t ica s de um casam ento bem-sucedido. À m edida em que forem citando, anate ojs caracte rís ticas em um a fa lha ou escreva-as na quad ro . Após ouv ir os alunos, exp lique que tais ca ra c ­te r ís t ica s o ferecem um a ide ia dos propósitos de Deus pa ra a v ida a dois. ftesíofoe o fa to de que, institu ído pa r Deus, a casam ento tem o objetivo de se r a base da fam ília e, consequente- mente, de toda a sociedade . Lem bre que a Igreja deve fa ze r soa r sua voz profética, denunciando tudo que pode de s tru ir o casam ento m onogãm ica e hete rossexual.

O B J E T I V O S

Após esta aula, o aluno deverá estar apta a :

C o m p r e e n d e r qual é a verdadeira vontade divina para o casamento.

C o n s c ie n t iz a r -s e da importância do amor mútuo e verdadeiro para se e&tabele-cer uma famílía.

Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no caiamertto.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G IC A

Prnfe-çsnr, rpprnduza ramo puder d esquem a abaixo:

1 C o r ín l i a s 7, 1 1 6:O rp la r io n a n iH itn c o n ju g a l e n tre o m a rid o t a m u lh e r <vv. 1 -7); o i

s o lte iro s ( w . o c a s a m e n toc r ljtã D e. o m is to ( w . lZ lf j ) ; d casa­

m e n to e O s e rv iç o c r is tã o (2 5 3SK Explique que este capitulo é um tratado a resppitn dú matrimonio e dn relarirjn.n imenio familiar. O objetivio do capitulo é rrmutrar aus coríntloi que d rrui imòtuo não e-sta^a e-jamais estará ultrapassado. Paulo rcjtltí íiL|.ii i Importância du casa­

mento, deitando l>em claro que ele é uma ali^tiçú divina t* Indissolúvel.

18 I I-1imjca.^

Page 20: A familia cristã no século xxi

r O M F N T A R I O

I N T R O D U Ç Ã O

Por ser Lima IhStiLUlção criada por Deus para atender aos propósi­tos dMnos, não é de se admirar que o matrimónio venha sendo ridicula­rizado sistemática e violentamente pela mídia. Por isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la em nossa vida diária. Na epistola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: Ve ­nerado seja entre todos O matrimónio e O leitn sem m á c u la ,f (1 3 .4 ).Tal verdade a respeito do casamento indica-nos q|Ue ele deve ser respeitado, honrado e valorizado.

I - A V O N T A D E D E D E U S P A R A O C A S A M E N T O

1. U m p la n o g lo b a l . T o m o expressão de sua vontade, o Cria­dor ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e n ã e o se unisse à sua mulher, para que ambos fossem "uma carne" (Gn 2 .7A). É exatamente o que acon­tece no ato conjugal, sendo e$ta a vontade de Deus para todas as pessoas, crentes ou nâo: que a humanidade crespa e, através da união legítima entre um homem e um a mulher, mulLipllque-se

2. O s in d ic a d o re s da v o n ­tade d e D e u s . A o aconselhar os jo v e n s em relação ao nam oro, noivado e casamento, é preciso orieniá los para qut' tomem deci­sões conS-cientes. Nesse particu­

P A L A V R A C H A V E

A m o r C o n ju g a l :O a m o r e n t r e OS

cônjuges.

lar, é preciso bu scar a vontade de Deus, cujos indicadores são:

a ) A Pa z de Deus na coração. Um dos sinais da aprovarão divina quanto ao que fazemos, ou pre­tendemos Fazer, é o sentimento de paz interior, que nos domina ui pensamentos e as emoçòes (Cl 3.15),

b) O com portam ento pesso­al. Se alyuém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se

o noivo não respeita a noiva, dem onstrando um ciúm e doentio a ponto de nâo lhe per- niLiir que cunverSe atè m e sm o com pessoas da própria família, Isso

evidencia claramente que ele está “óra da aprovação d ivina. Tal rela­cionamento não dará certo.

ç) N a tu ra l id a d e . Procurar “casa de profetas" para saber se o casamento é ou não da vontade de Deus é muitu periçjosu. Quando o relacionamento é da vontade divína,, um sente amor pelo outro, sente falta do o u j o , considera o uutro, demonstra afetu pelo o u ­tro. Tudo flui naturalmente. Além disso, us pais aprovam o namoro e a igreja u reconhece. Estes indi­cativos realçam que Deus está de acordo com esta união.

d) Os p rinc íp io s de santidade. Sabemos que as tentações sobre o$. namorados e noivos sào fortes. Mas não devemos nos esquecer: a santidade é um requisito básico para a Te li cidade conjugal. Um relacionamento que não leva em conta o princípio da castidade já está fora da orientação divi

1 íçO i/-. Eilm r r A.i | 9

Page 21: A familia cristã no século xxi

Ma. Portanto, -Se o namoro ou o ' noivado é m arcado por atos e

práticas que ofendem a Deus. é sinal de que o relacionam ento já está fadado ao fracasso ( I Co6.1 8-30). O sexo antes e fora do casamento é pecado (Èk 20.14; I Ts 4.3]. H a virgindade, tanto do rapaz, quanto da moça, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 1 )

Deus ordenou, logo no princí­pio, que v homerr deixasse pai l mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos sejarr "uma só carne".

R E S P O N D A

J . Quando o m arido se torna "uma sd c a rn e " C o m a esp osa ?2. C ite petos tnenos três ind icado r e i da vontade d iv in a no re la c io ­nam ento.

III - O A M O R V E R D A D E I R O

N O C A S A M E N T O

1. O d e v e r p r i m o r d i a l d o c a s a L O m a rid o que não ama a própria esposa nâo pode dizer que obedece a Palavra de

á Deus Ao contrário, ele peca por ® desobediência, pois amar é uma

ordem divina. A Eíblia recomenda solenemente: “Vós. maridos, amai v o s s a m u lh e r , c o m o ta m b é m Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" {Ft 5 .25).. O am or à esposa, ordenado pelas ts- crituras, deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: Com o também Cristn am ou a Igreja", Perceba que

o termo “como" é um advérbio de modti Por conseguinte, u amor do esposo pela esposa deve ser como o am or de Cristo por sua. Igreja, t um am or sublinre e sem igual.

2. O a m o r g e ra u n iã o p le ­n a . A união é o resultado do amor sincero. Logo, o esposo de vt estar unido à esposa de modo a formar uma un idade, ou seja, "dois n uma (só] carne {Ft 5.31) Por isso, o apóstolo Paulo ensina: "O marido pague ã mulher a devida benevo­lência, e da mesma sorte a mulher, ao marido" {1 Co 7.3). Isto quer d izer igualdade e reciprocidade no casamento; marido e mulher são iguais nos haveres de um para com o outro. Isso exige do casal união de pensamentos, de senti­mentos e de propósitos.

S I N O P S E D O T Ó P I C O <2)

O marido que não ama a espo­sa nâo pode dizer que obedece a Palavra de Deus.

R E S P O N D A

3. Com o deve ser o am or do marido pela esposa?

III - A F I D E L I D A D E C O N J U G A L

1. F a to r i n d i s p e n s á v e l á e s t a b i l i d a d e n o c a s a m e n t o .Além de proporcionar segurança espiritual e em ocional, a fide­lidade é indispensável ao bom relacionam ento conjugal. Sem fidelidade, o casamento desaba. As estruturas do matrimónio não foram preparadas para suportar u peso da infidelidade, cujos efeitos

20 I l:'1ij.rJCA5

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sobre Coda a família ião devas­tadores. □ adultério é Tre m e n ­damente destrutivo tanto para o homem como para a mulher íl Co 6. IS 20).

2. C u id a d o com os falsos p ad rõ e s. O amor que se vê nos filmes, novelas e revistas secu­lares está longe de preencher os requisitos da Palavra de Deus. É falso e pecaminoso- O verdadeiro padrão do amor conjugal é u de Cristo para com a Igreja Através de Malaquias, o Senhor repreendeu severamente <_>s varões israelitas por $ua infidelidade conjugal (Ml 2,13-16). Biblicamente, o casamen­to é uma aliança que deve perdurar até a morte de um dos tõnjuges. Não é um 'contrato" com prazo de validade, mas uma união perene, cuja fidelidade é um dos elementos indispensáveis para que os cônju­ges sejam felizes

S IN O P S E D O T Ó P I C O (3>O verdadeiro padrão do amor

conjugal que deve ser seguido por

todos, sobretudo pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela Igreja.

R E S P O N D A4. O que é indispensável à estabili­dade na casamento?5. Qual é o verdadeiro padrão do am or conjugaf?

Nosso deiEjo é que as Igre­jas promovam o crescimento das crianças, a d o l e i C e n : e s , jo v e m e casais na Palavra de Deus Enfim, q u e toda a família seja edificada em Cristo, Dessa maneira, d e -| monstraremos o valor do casa­mento bíblico e os perigos das novas 'configurações familiianes" defendidas e apoiadas pelos c|Ue^ desprezam e debocham dos p r in -1 clplos divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam § destruir o casamen-Q monogâmi- cd, heterossexual e indissolúvel.5e a familia não for sadia, a socie r dade será enferma.

C O N C L U S Ã O

Licoí-iEilbLtr/vs '!l

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B I B L I O G R A F I A S U G E R I D A

CRUZ. Elaine. Sócios, A m ig o s& A m a d o s O í três p ilares do casamento. I , ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.YQUNG, Ed. O s Dez M andam en­tos d o C a sam ento : O que fazer e o (fue não fa ze r pa ra m anter um a a lia n ça p o r ioda a vido.

1 -ed- Rio de Janeiro: CPAD, 301 I -

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L E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S E Efésios 5.1-6

1 - Sede, pois, Imita dores de Deus, como filhos amados;

2 - e anda i em amor, com o tam bém C risto vos am ou e se entregou a s i meínto por nós, em oferto e sacr ifíc io a Deus, em cheiro suave.

3 - M as a prostitu ição e toda im p u re za ou a v a re z a nem a inda se nomeiem entre r á , como convém a santos;

A - nem torpezas, nem parvo í­ces, nem chocarrtces, que ndo convêm: mas, antes, ações de graças.

5 - Porque bem sabeis isto: que nenhum fo rn ica d o r , ou im puro, ou avarento, o qual é id ó la t ra t tem h e ra n ça no Reino de Cristo e de Deus.

6 - Ninguém ™ s engane com palavras vãs: porque po r essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência-

I N T E R A Ç Â O

Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito de a lguns ataques que as fam ílias vêm enfrentando na atuali- dade. Tí j /s investidas são lançadas por Satanás, o arqui-inimigo da fam ília. O Diabo tem como intento matar, roubar e destruir e ele tem conseguido realizar os seus propósitos. Como "sai" e. "luz" deste mundo precisamos anunciar a Cristo, aqutle que possui todo poder para des­tru ir as obras do Maligno. A Igreja do Senhor Jesus Cristo, a “coluna e firmeza da verdade" (1 ím 3.1 5), deve lutar para que os princípios éticos fundamentais da fam ília sejam preservados, pois somente assim não pereceremos sob os ataques do mal, antes, glorificaremos a Deus.

O H J E T IV O S

Após a aula, o aluno deverá estar apto a:

A nalisar a posição do Estado na edu cagiu dos filhos.

Acautelar-se das propostas sociais para destruíra família.

Saber cartií podemos vencer a filo­sofia mundana que é imposta sobre a famili<i_

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G IC A

Professor, p?ra introd uzir a lição suge- m n o s l ul: v-oci prurnuva u m debate em classe. Proponha ? classe as seguintes Questões: "O Estado deve inteivir nas q . ip s r n e s f a m i l ia r - s s ? " " Q u a l d e v e se i a

posição do cristão diante de leis q ue vão contra aã p r i r c íp io i híh lirnV?1

O debate é urn valioso m é to d o de aprEnd lzagern, puis favorece a partici­

pação dos alunos, to rn a n d o a aula mais d inâm ica e Ihterativa. Eu larnbÉrn ^ juda

;i d e ^ m h rir qual p o r o n h e r im ^ n l d prévio do a lu n o a respeito de determ inado tem a.

O u ç a o s a lu n n -s C o m a t e n ç ã o e» f a ç a a i

considerações que acha» necessárias. C onclua lt*ndu á verdad-.' ptãtlca -.1. Il-çã-u.

Li ç ô e í LEbi íc a s 2 5

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l i 1

IN T R O D U Ç Ã OSabemos que Satanás tem

m o b ilizad u os sistemas deste mtindo para desestrutu rar a vida fairiliar. No entanto, a Igreja de Cristo, como "salne "luz* da terra., deve confrontar, por intermédio da Palavra de Deus, os aLaques do M aligno. Não pO' de m os n o ; esquecer que estamos lutando contra principados e potestades {Ef 6 . 1 2).Se desejamos U m a vida familiar vitoriosa, precisamos viver em total dependência do Senhor. Carecemos da armadura de Deus para que possamos enfrentar íis lutas e desafios do nosso tempo.

P A L A V R A C H A V E

A ta q u e :t^esta lição significa

os multas estratégias e investidas do Diabo contra a s famílias.

I - O S A T A Q U E S D O I N I M I G O

1. A t a q u e á s cria nças- Atu-almente, em muitas escolas, tanto da rede pública comu privada, v ensino malerialis:a está sendo valorizado e repassado de modo continuo às crianças. A educação que nossos filhos recebem é total­mente influenciada piMo materialis­mo e o ateísmo. Os currículos, que reúnen us conteúdos programáti' cos, a serem transmitidas nas salas de aula, são fundam untados na fi' losofia evolucionista, "udo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, e de tudo que existe no universo. Os pais não podem negligenciara educação de seus filhos, e devem levá-los aos pés do Senhor. A Igreja

tambénr deve ajudar os pais nesta nobre missão, oferecendu uma educação religiosa de qualidade às crianças.

2. A t a q u e À d i s c i p l i n a no lar. Em nossos dias existem questionamentos relacionados à aplicação da disciplina aos filhos. Mas, segundo a Palavra de Deus,

aplicada com sabedo­ria, a disciplina livra a criança da morte (Pv2 3 .1 3 ,1 4 ) . Disciplina é toda ação instrutiva e dlsclpuladarn, pois a palavra disciplina tem a mesma raiz da pala­vra disripulair. De fato,

uma pessoa bem disciplinada é uma pessoa bem educada, bem dlsclpulada. Que os pais eduquem seus filhos nu temor e na admu estação do Senhor e que os Filhos honrem e obedeça aos pais con­forme ordena a Palavra de Deus. Devemos nos lemarar também de que devemos ser prudentes na aplicação da disciplina aos nossos filhos, para nostrar-lhes, acima de LUdo, a forma La rre L a de proceder em toda a sua existência.

i . Falsos E n sino s . Há, em nossos dias, diversas novas teo- logias que agridem diretamente a mensagem bíblica. De modo aber to, e às vezes sutil. "as portas do inferno" valem-se da teologia para atacara Igreja e consequente mente às familiias. Satanás tem investido e dissem inado muitos ensinos deLurpados, que uLilIzam-se até de partes das r scriruras, u:ilizadas sem a devida e correta Interpreta­ção, para confundir e afastar do

26 I pçrti* l;1ij,rJCA.s

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Senhor as famílias,, que :em sede de salvação, do caminho, da ver dade, e da vida, que é o próprio Jesus Cristo {Jo 14.6). inspirados per teologias liberais, há fanílias que não mais veeri a Bíblia, como a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Todavia, a Biljlia é e continuará sendo a única regra de fé e prática do cristão. Alguns che­gam a ensinar que a Bíblia limita-se a conter a Palavra de Deus. Cuida­do' A Eiihlia é, de falo, a Palavra de Deus. Leia com alenfáo 2 Timóteo 3.16. H indispensável, que as fami- lias cristas estudem e obedeçam fielmente as Sagradas Fscrituras, Mossas famílias precisam estar preparadas para enfrentarem as muitas teologias an:ibíhlicas que lem ie levantado no nosso Lempo, pois não podemos deixar brecha al­guma ao adversário. Quer na igreja, quer em casa, vigiemos e onemos.

S I N O P S E D O T Ó P I C O (1 >

O alvo do Diabo é minar as famiiias através dos falsos ensi­nos às crianças., da distorção da Palavra de Deus e da ausência de disciplina no lar.

R E S P O N D A

í. Cite a lguns ataques enfrenta­das pelas fam tllas na atuafidade.2 . o que é d isc ip lina?

II - A T I T U D E S M U N D A N A S P A R A D E S T R U I R A F A M Í L I A

1 . O A b a n d o n o a o s F i ­lh o s . Mão é incom um vermos em nossa sociedade pais que a b a n d o n a m seus filhos, não

raro, estes ainda bebês, tssa é uma forma monstruosa de des­respeito para com a vida. C o n o pai5, precisamos entender que os filhos são herança do Senhor para que nós possamos cuidar, educar e c o n d u z ir ao Senhor. C o m o pais. som os re s p o n s á ­veis p o r vestir nossos rilhos, allmertiá-los, proporcionar-lhes uma educação de qualidade, in­clusive para q ue estejam prontos para o mercado de trabalhu cada vez mais exigente, mas acima de tudo, é igualmente nossa obri- qação transmitir a fé que uma vez nos foi d a da 4 para que as próximas gerações venham sua própria experiência com Deus. Portanto, sejamos exemplo para ei>:e mundo, zelando por nossos filhos e conduzindo-os a Cristo.

2. D e s r e s p e i t a a o s p a is . Q ato de honrar os pais sempre foi apreciado por DeU$. Q u a n ­do Ele deu a sua Lei aos filhos de Israel, antes de entrarem lua ~erra Pror-iEtida, den:re os ir-ian- dameritos constava a ordem de honrar pal e mãe. para que os filhos pudessem entrar na nova :erra sabendo que entre suas re sp onsa billidades para c o m Deus estava o respeito para com aqueles que, por meio de uri ato de amor, lhe trouxeram a vida. Séculos de p o is ,Jesus reafirmou e5se m andam ento {Mt 19.19: Lc1 8 .2 0 , e Paulo acrescen:ou que honrar pai e mãe foi o primeiro mandamento com promessa (ET 6 . 2 ) . Infelizmente, não são ra­ros OS casos de filhos que não apenas desonram seus pais de-

LlomBlBLIC/'.1, "í/1

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sobedetendo-lhes. m a 4 Lambém esquecem deles na sua velhice, época em que mais precisam de ajuda. Que esse pensam ento m u ndano ja m a li prospere envre servas de Deus.

3- O s e c u la r is m o . Segundo o D ic io n á r io Teológica {CP.AD) o S e tu la r i im o é a "doutrina que Ignara os princípios espirituais na condução dos negócios hum a­nos. Para o secularista, o h o n e m , e somente o hom em , é a medida de iodas as coisas". Q uando a fa mil ia se seculariza, os valores espirituais, bíblicos sâo despre­zados e os valores humanos e materiais são exaltados. C o m o cristãos 113 0 podemos ro s confor­mar com o pecado, a iniquidade e a corrupção que deSLrói a vida familiar. Precisamos ser santos ein :oda a nossa maneira de viveir f I Pe 1.15,16). Multas lamiliai estão sendo influenciadas, pela mídia, a v iverem um estilo de vida materialista e hedonista. Nâo p odem os ja m a i i rtoi esquecer que precisamos ser "sal da terra" e "Iu7 do mundo" {Mt 5-15,14). C o m o sal. precisam os ter uma vida lamiliar de tal Torma, que os qutí nos veem. ou nos ouvem , sintam a nossa fam il ia fa^er dife­rença marcante no ambiente em que hos situamos. Com o luz, pre­cisamos, com nosso testemunho, contribuir para dissiparas trevas do pecado e n nossa volta.

S I N O P S E D O T Ó P I C O <2)

O crente como saí e luz do mundo, representante do reino divi­

no, náo pode permitir que atitudes mundanas destruam a família.

R E S P O N D A

3, C ite a lgum as a titudes m unda ­nas p a ra d e s tru ir a fam ília .4. O que é secutarism o?

I I I - O C U I D A D O C O N T R A A F I L O S O F I A M U N D A N A

E A P O R N O G R A F I A

Para a filosofia de vida mun dana, nâo há liirites para o ho­mem desfrutar do prazer carnal- A internet, quetem sido usada como um grande m d o de comunicação, facilitou também a propaganda e o estilo de vida miserável e iujo, com a pornografia. C o m o reagira esse desafio?

1. O b s e r v a r a Paliavra d e D e u s . A Eííolia diz que o jovem só pode ter pureza em seu caminho qu a n d o observar a Palavra de Heus {Sl I 19.9-1 1). Com o não há idade para o pecado, este priinci- pl o ap 11 ca-s e a q uai q u e r t r i i :ãu 1 n- dependente de sua faixa-etária É indispensável que o adolescente, o jovem , ou o adulto, conheçam profundam em Le a Palav/ra de Deus. A s s im , e starem os p reparados para enfrentar os ardis de Satanás (Ef 6.1 0 20).

2 . T e m p l o d o E s p í r i t a S a nto . Não é intom u m sofrermos tentações em todas as esferas da vida, principalmente na se­xual por causa da pornografia, Lào c o m u m em n o sso s d ia s. Porém, devem os nos lembrar de que o n o s iu corpo é o :er-iplo do rspírito Santo e o objeto de

2 8 l.r^rti* hlmJCA.s

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g Io riflcação ao Altíssimo {I Co 6 . I S - 2 Q ) . r d e v e m o s hu sra r d santificação para vencer desafio; como a oferta de sexo imoral esem compromisso, que desfigura a santidade e desagrada a Deus. (Hb 12.14; 1 Pe 1-15).

3 . " N ã o p o r e i Coisa, m á d ia n t e d o s m e u s o l h o s " (SI 101.3 ). "Coisa má" é tudo aquilo que, aos olhos de Deui, é reprovável. A p o rn o g ra f ia é u m a a titu d e pecaminosa contra a santidade do corpo e contra o própriu Deus. Portanto, o 5 pais d e v e n sei os :uiores dos seus filhos, crlentando- os quanto ao que pode ser visto, ouvido e assistido. Nao podemos descuidar da educação dos nossos filhos. Zele por sua descendência.

S I N O P S E D O T Ó P I C O (3>

Só poderem os vencer a filo­sofia de vida mundana se aten- íarmqs para a Palavra de Deus.

R E S P O N D A

5. O que a sua fa m ília rem fe ito p a ra vencer os a taques do M a ­lig n o 7,

C O N C L U S Ã O

A lg u n s dos mais terriveis golpes cor»tra a família são m a ­n ip u la d o s pelas a u t o r id a d e s públicas., ou seja, justamente por aqueles que deveriam zelar pelo fortalecimento da constituição da família tradicional [Rm 13.4). Há urna onda do materialismo e do liberalismo social, ambos a serviço do Diabo, predom inando nas políticas públicas. Todavia, a Igreja do SenhorJe^us Cristo, a "coluna e firmeza da verdade" (I T m 3 .1 5 ), cerrará as fileiras de guardiã dos princípios éticos fundamentais dafarrilia . Assim, não pereceremos sob os ataques contra a familia, mas ylorificare'

los a Deus,

r e f l e x Ao

H d um a onda do m ate ria lism o e do lib e ra lism o socia l, am bos a serv iço

do D iabo, p redom inando nas po líticas públicas- Todavia, a Igreja do Senhor Jesus Cristo, ‘a co luna e firm eza da

verdade ' ff T m 3 - 1 5). c e r ra rá as f ile ira s de gua rd iã dos p rin c íp io s éticos

fundam en ta is d a fam ília -" tlinaldo Renovato

í iç ò e í BfBi íc a s 1

Page 31: A familia cristã no século xxi

B I B L I O G R A F I A S U G E R I D A

LIMA, Ellnaldo Renovatc de. É t i » C r is t ã : C on fron tando as questões m o ra is do nosso tem po. 1 .ed- Rio de Janeiro: CPAD, 2002,

Y Q U N C , Ed- O s D e z M a n d a ­m entos do Ca sam ento : O quefa z e r e o que não fa ze r pa ra m anter urrta a lian ça po r ioda a vida. I ed- Rio de Janeiro: CPAD, 201 I ,

S A IB A M A ISRevista hníinador Cristão

CPAD, n° 54, p.3®.

Page 32: A familia cristã no século xxi

L i ç a o 5

5 d e M a io d e 2 0 1 3

C o n f l i t o s n a F a m í l i a

T E X T O Á U R E O

"Eu, porém, esperare i no SENHOR; esperei no Deus da m inha salvação; o meu Deus

me ouvirá" (M q 7.7).

V E R D A D E P R Á T IC A

Se buscarmos a graça de Deus e exer­cermos o amor que Ele nos concedeu, poderemos resolver todos os confli­tos que surgirem em nossa familia.

H I N O S S U G E R I D O S 235, 254. 3 18

L E I T U R A D I A R I A

S e g u n d a - Pv 3 1 .1 0O valor da esposa virtuosa

Te rça - Pv 31.1 1A confiança do esposo

Q u a rta - Ef 6 .4Criando os filhos sabiamente

Q u in t a - Ef 6 . 1Respeito aos pais

Sexta - Ef 6 .2Filhos honrando os pais

S á b a d o - S I 1 19.1 IA família observando a Palavra

L içô ea Bíb l ic a s 31

Page 33: A familia cristã no século xxi

r I N T E R A Ç Ã O

Foi no Éden que a fam ília vivenciou seu prim eiro e m a io r conflito. A consequên­cia desta desordem é sentida até hoje em todos os lares - Porém, Deus não fo i pego de surpresa com o pecado do homem e já no Éden providenciou a solução pa ra as fam ílias e para a iniquidade: Jesus Cristo. O Filho de Deus veio ao m ando como um trebê e experimentou a vida fam iliar. Atualm ente, em Jesus, as fam í­lias podem resolver seus conflitos- Com o am or verdadeiro no coração, que é resultado da graça divina, poderemos não somente vencer, mas evitar as con­fusões- Pa ra isto precisamos conv idar Jesus a faze r do nosso la r sua m orada permanente. Que o Filho de Deus tenha a prim azia em nossos lares.

Page 34: A familia cristã no século xxi

r O M F N T A R I O

IN T R O D U Ç Ã OOs conflitos familiares vèrr

de tempos imemoriais. Nu Éden. antes da Queda, havia um a m ­biente p e rfe ito : h a rm ó n ic o e amoroso. Mas o casal, ouvindo□ tentador. perdeu a doce co ­m unhão com Deus, e a c o n s e q u ê n c ia nãu podia ser ou:ra: o iní­cio de sérkos conflitos f a r r i liares. A boa nova para os n ossos dias é saber da p o s s ib i l i ­dade, em C r is to , de equacionarmos os pro' blemas que, às vezes, afetam □ família cristá.

I - D E S E N T E N D I M E N T O E N T R E O S C Ô N J U G E S

I . T e m p e r a m e n t o s d i f e ­r e n t e » . Dentre os vários m o ­tivos exlsten:es para j us:lflcar os desentendim entos entre os cônjuges, a que mais se destaca é o temperamento. Segundo 05 psicólogos, temperamento "è a com binação de características inatas que herdamos dos nossos pais que. de forma Inconsciente, afetam o nosso comportamento* De acordo C o m o conceito p o p u ­lar podemos di^er que o :em - perameniu é a maneira própria pela qual reagimos aos diversos

P A LA V R A C H A V E

Conflito :Embate, discussão acom panhada cte

injúrias e ameaças;

desavença.

e s L Í m u l o S e situações que Se nos apresentam cotidianamente {Cn 2Í1..2 f'i. Mas, pelo amor, podemos (e d e v e m o s ) v e n c e r todas as nossas diferenças, a fim de que tenhamos um casamento feliz í I Pe 4.8).

2 . F a t o r e s q u e t r a z e m co n flito s . Diversos são os fato­res que desencadeiam conflitos

110 lar ris alguns deles: a) Fe iíta de c o n ­

fiança. O casamento só tem sentiido quando é estabelecido na plena confiança do amor ver­dadeiro, pois u amor folga corr a verdade { l Co l 3,&). Q u a n do

há am or entre o casal não há motivos para desconfianças ou riúmes í l Co lláqueimpense que o ciúme desenfreado é prova de amor. Ledo engano! É loucura que pode, Inclusive, colocar em risco a estabilidade conjugal.

b f T ra ta m e n to g ro s s e iro . Onde o Espirito Santo se f a z presente há perfeito amor, paz, alegria e longanimidade, que é a paciência para se suportar as falhas alheias ^Cl S .2 Í) . Uma das Formas de demonstrarmos u IYu- to do Espirito é vista na maneira como usamos nossas palavras, pois a palavra branda joga para longe o f li ror. Mas os conflitos entre os cônjuges suscitam ira,

A FAM ÍLIA E SEUS C O N F L IT O SPRINCIPAIS CON FLITOS DA FAM1 LIA A TL AL COM O PODEMOS VENCÉ LOS

Liooi^BlULtos 33

Page 35: A familia cristã no século xxi

ódio e deitrulção {Pv 15.1). E a forma com que tratamos uns aos outros é vi i ia por Deus to m o uma referência para designar quem é sábio □ li nâo, pois a sabedoria é man^esta e n obras de mansidão (Tq 3 13).

c ) D ív id a s . As dividas ocasio­nam muitos conflitos ^amiliares, chegando até mesmo a term inar um re la l ionam e n lo Conjugal. Quando uma pessoa se endivida não pensa em mais nada a não S e r nas dividas. Algumas pessoas até adoecem. Assim, precisamos ouvir a Palavra de Deus e nada d e v e r a n in g u é m ( R n 13- 8) . Através de um planejamento efi­ciente, bom senso e autocontrole podemos tugiir das dividas. Faça iS$o para o bem-estar da sua fa- milia (Pv 11.15; 22.7,26)1

cf) In f id e lid a d e . Q u a n d o o cônjuge encobre a sua conduta pecaminosa o pecado vem a p ú ­blico inesperadamente ÍLc 1 2 . 2 ). O casanento sofre um duro g o l­pe, os filhos ficam serr direçâo e a família transtorna-se. É im pe­rativo que os cônjugei evitem, a todo o custo, o envolvimento

^ x t ^ c o i ^ u g a ^ ^ l é n ^ d ^ ^ e i ^ u m

l-pçcV.* I;1ij,í j c a .s

grave pecado contra Deus, è uma ofensa contra o cônjuge, filhos e filhas (Ler Pv 5.3'6). A infidelida' de contra o cônjuge é i infidelidade contra Deus.

S l N O P S E D O T Ó P I C O <1)

Falta de confiança, tratamen­to grosseiro, dívidas e infideíidade podem causar conflitos familiares.

R E S P O N D A1. Dentre os motivos dos conflitos fam ilia res, q u a l se destaca?2. C ite pelo menos trêí fa ia re s que trazem conflitos.

II - A T I V ID A DES P R O FIS S IO N A IS D O S PAIS

1. A m u l h e r n o m e r c a ­d o d e t r a b a l h o . D e v i d o às m o d e rn a s d e m a n d a s sociais, a mulher deixoll de Se dedicar e x c lU iiva m e n :^ ás funções d o ­mésticas, e passou tam bém a exercer funções em empresas e organizações diversas, ocupan­do a maior parte do seu tempo em atividades profissionais. Mas e 5 sa mudança tem trazido sérias consequências. Há mais de uma década, para cada dez homens que m orria de infarto. apenas uma m u lhe r sofria desse mal. Hoje, o n ú m e r u de m u lh e re s que morre desse mal subiu para quatro.

2 , A a u s ê n c i a d o s p a ís p re ju d ic a a c r ia ç ã o d o s filhos. Sem a presença dos pais, as crian­ças ficam desorientadas. Muitas vezes elas convivem cum pessoas que não tém a menor capaçltação para educá-las. Por outro lado,

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algumas crianças ficam o dia todo em rrente da tk trô n ic a ' ,a :elevlsão, ou com a "mestra eletrônica", a internet. Ali, ião "educadas" pelos heráiis artif i­ciais, As figuras do pai e da mãe presentes estão cada ve z mais escassas. Tal ausência é sentida quando os nossos filhos entram na adolescência, uma fase de novidades e mudanças b igaras.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 2 )

Os pais p o d e m tra b a lh a r fora, todavia, não podem descui­dar da educação de seus filhes. A educação dos fiihos deve ser prioridade.

R E S P O N D A

3, O que acon tece à s c r ia n ça s q u a n d o fic a m sem a p re sen ça dos p a is 7

III - M Á E D U C A Ç Ã O D O S FILH O S

1. E d u c a ç ã o p rejud icad a *A melhor escola ainda é o lar. Precisam os e nsina r a Palavra de neus aos nossos filhos na admoeStação do Senhor {Ef S.4: Pv 2 2 .6). II nfeliz mente, o excesso de ocupação dos pais relegou a educação dos filhos às institui' çoes educacionais. Esperando que tais entidades construam o caráter dos seus filhos, os pais ignoram a familia comu institui ção responsável pela formação espiritual e moral da criança. Muitos não acompanham a rotina escolar dos filhos e sequer a fi­losofia pedagógica adotada pela ínsLiLuilção de ensino.

2. Q u e m s ã o 05 p r o f e s ­s o re s ? InTeI i^menie, são grav/es os p reju ízos á nação na área educacional. O s mestres" das crianças, hoje, são os artistas e as empresas, de telecomunicação. É comum ver as nossas crianças e adolescentes prostrados diante da TV, consumindo todo tipo de má educação. Mas é raro vê-los nos cultos dc oração e ensino da Pala­vra. Que a igreja local invista nos professores de Eitola Dominical. Que os professores da Escola D o ­minical se preparem eficazmente para o grande desafio de ensinar a Palavra de Deus num mundo que jaz no maligno (Rm 12.7).

3. F a lta d e e s t r u t u r a e s -

p l r i t u a l e m o r a l . A ausêncía de□ eus é o inimigo numero um do lar. É essencial que aqueles que constituem ^amília convidem Je­sus, o' maior educador de todos os tem pos, a estar presente em seu lar. É indispensável que os pais, com a assis:ência da Igreja, optem por servirem a Deus, con­trariando as propostas do mundo {Js 2-4.1 b). Realizemos o culto dom éstico e, ju n ta m e n te com | os nossos filhos, estudemos a fl Bíblia. Não nos esqueçamos: “Se I o Senhor não edificar a casa, e m J

1 lcòl/i-BlUl [O.S 35

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I R E F L E X Ã O

"Em bora seja im possíve l p reve r os prob lem as nos re lacionam entos, no casam ento cinco á reas têm g e rado a m a io r ia dos con flitos

conjugais. M inha esposa e eu as cham am os de pontos crít icos do

casam ento. São eles: com un icação, seno, d inhe iro , filhos e parentes

Di'. Stephen Adei

'M36 l.rçíV.s IíIwjca.s

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rBIBLIOG R A F IA SUG ER ID A

ADFI, Stephen. Seja o L íd e r q u e sua Fam ília Precisa. I .ed. Rio dc Janeiro: CPAD, 2009. CANGEI , Kenneth O. & GANCH , JefieyS. A p re n d a a ser Pai com o Pai. Tornando-se o pai que Deus quer que vocè seja. I .■ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

S A IB A M A ISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 54, p .iS ,

FtE5 POSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 * 0 t p m p p n i n p n t c i .

2. h ilta de ronfianra, tratamenfn grosseiro e dividas.

3. Sem a presença dos pais. as cr in ça s fkarn desorientadas.

4. A forni lia.

5. Ct>r-i d cir-iur ^erdadElro nu caiação, podeieii-os não ^ornerre

rr â i ev ltir uS Cunfl tos,.

A U X IL IO B IB L IO G R Á FIC O ISubsidio Devocional

" Z e lo B íb lic a c o m o R elacio ­n a m e n to

Nós acreditamos que o compa- nheirii-smo permanece sendo o pro­pósito primário do casamento. Ape­sar de todas as coisas maravilhosas que Deus criou no jardim do Éden, elas. eram inadequadas para supriras necessidades de Adão. Nenhum dos animais, esplêndidos como devem Ler sido antes da queda, podiam oferecer uma companhia adequada

| para ele. Naquele momento o Senhor criou a primeira família Em Génesis2.1 S, Deus disse: 'Mão é bom que o homem esteja só; far lhe-ei uma adjutora q u e esteja diante dele.' Aqui está de novo — patern idade segue a p a rce r ia . Pa te rn id ade depende de fide lidade. O papel estratégico do relacionamento marido/esposa no casamento estabelece um ponto central no alvo familiar. Tudo mais é secundário. Tudo o mais é inferior, porque quando o companheirismo nác funciona, a famfila rtáo pode funcionar.

hJòs, pais, permanecemos no pináculo estabelecido por Deus, em nossa unidade familiar, por isso somos ao mesmo tempo gratos, temerosos e esperançosos no que se refere a nossa tarefa de liderança e ao nosso zelo divino {cuidado es­tabelecido pela alliança) por nossos relacionamentos no casam ento” {C A N C EL, Kenneth O. & G.ANCEL, Jefrey S. A p r e n d a a s e r Pai c o m d Pai; Tornando-se o pa i que Deus q u e r que você seja. l .e d - Rio deJaneiro: CPAD, 2004, pp.72-3).

L o ò i^ B I b l ic a s .- l/1

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A U X ÍL IO B IB L IO G R Á F IC O IIS u b sid io Bibliològico

“Esta passagem [Ef 5.19-21] tem sido deturpada e fica quase irreconhecível em algumas interpretações. Muitas vezes ouço pes­soas fazendo malabarismos com essa passagem em favor daquele versículo que diz que as esposas têm que se submeter aos seus maridos — que os homens são o cabeça da casa. Mas pegar esse versículo isolado da passagem anterior destróí o significado da Escritura. Nós podemos ser tentados a controlar os outros, para transformá-los em alguma espécie de imagem que nós formamos. Mas este tipo de intolerância não é o que Paulo está falando. A ideia de Paulo era que maridos e esposas devem submeter-se mutuam en­te. Eles devem ser sensíveis às necessidades um do outro e fazero possível para alcançá-las. Eles precisam ver seus cônjuges como distintos, como independentes deles, com necessidades peculiares, e não devem controlar ou dominar o esposo, ou a esposa, ou dizer a eles como devem viver. Também não devem viver inteiramente separados do seu parceiro. Paulo idealizou uma interação íntima e santa entre marido e mulher: 'Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido’ (Ef 5.33)" (HAWKINS, David. 9 E r ro s C r ít ic o s q u e T o d o C a sa l C o m e te : Identifique as A rm ad ilh a s e D escub ra a A juda de Deus. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.93).

-HS Ij ç õ e s BIh u c a s

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t

L E IT U R A B ÍB LIC A EM CLA SSEP ro v é rb io s 5 .1 -5 ; M a teu s 5 . 2 7 . 2 S

P ro v é rb io s 5

1 - Filho meu, a iende â m inha sabedoria; à m inha ra zão in ­c lina o teu ouvido;

2 - p a ra que con se rve s os meus avisos, e os teus láb ios guardem o conhecim ento.

3 - Porque os láb ios da m ulher e s tra n h a destilam fa vo s de mel, e o seu p a la d a r é m a is m acio do que o azeite;

4 - m as o séu fim é am argoso com o o absinto, agudo com o a espada de dois fios.

5 - Os seus pés descem à m or te; os seus passos firm am -se no inferno-

MatQus 5

2 7 - O u v ííre s que f o i d ito aos an tigos; N ão com eterás adultério.

2 8 - Eu po rém , vos d igo que q u a lq u e r que a te n ta r num a m ulher p a ra a cob iça r j á em seu coração cometeu adu ltério com ela,

i n t e r a ç A o

Com o va i o seu casam ento p ro fessor (a)? C.omo va i a sua fa m ília ? O a d u l­té rio é um tiecado de consequências desproporc iona is ao bem -estar d a fa ­m ília . Sofre o cônjuge fe rido , os filhos e toda a fam ília . Esta, certamente, não c (? vontade d iv ina, p o r isso, a p resen­te lição, além de en t in a r aos a lunos a respeito do perigo da in fide lidade conjuga!, é um a ótim a oportun idade pa ra todos n-Áí fazerm os um a autoa- nálise. A fam ília é o bem m a io r que o Senhor nos concedeu. P o r jííov vale todo o esforço p a ra ap e rfe içoa r o re ­lac ionam ento conjuga! e a p ro fu n d a ro convív io com a fam ília . Pense n issoi

OBJ E T I V O S

Após esta aula, □ aluno d everá estar apto a:

R e c o n h e c e r que u adultério é um grave pecado.

E le n c a r as cotisequéncias da Infi­delidade conjugal

P o n tu a r alguns conselhos p re v e n ­tivos contra a infidelidade.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Prezado professor, reproduza o esquema da pã-glna seguinte na Iousj ou ure cópias. Peça 305 alunos para escolherem um dos tiês temas relacionados a fim de discuti­rem cj aSSunrn em grupo. Na. sequência, pergunte até que ponto estas situações podem rnmprnmpler a psrabilidade dp mn relacionamento conjugal. Ouça as

respostas c flnalku aatlvldade afirmando que podermos nos relacionar com diversas pessoas, pois, aFinj.1 de contas, 'uivemos n p ™ murtdn, mas dpw rros cnnherer n nosso limite. Até onde podemos i> e não ir. A nossa mente e rnraçân dew m estar

guardados noSenhot, pois, a sua Palavra éa n o n a bú^snla.

10 I I:' Ò I A 1-Ílif i r . V i

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r O M F N T A R I O

IN T R O D U Ç Ã OVivem oí num mundo canen-

:e de valores éticos e princípios cristãos. Para as pessoas que nâo Seguem os desígnios divinos, a infidelidade conjugal <: vista como prática social­mente aceitável. Porém,□s mandamentos divinos sãu eternos. De acordo com a Bíblia, o adultério é e continuará a ser uma ofensa ao próprio Deu1;. Lamentavelmente, mui:cs cristãos e^ão se deixando levar pelas as­tutas ciladas do Diabo, fazendo da infidelidade conjugal um hábito. Nesta lição, refletiremos a respeito desse terrível mal que vem infelici­tando as famílias.

I - A D U L T É R I O ,U M G R A V E P E C A D O

1. C o n c e ito e o r ig e m dapalavra- A palavra adultério vem do latim aduiterium, que significa "dormir em cama alheia". Segundoo Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD), é a relação sexual entre uma pes­soa casada com outra que não é o seu cônjuge. Tal aLo é um pecado

P A L A V R A -C H A V E

Infidelidade:Procedhnento de

infiel, deslealdade, traição, pÉrfidla.

gravíssimo perante Deus, sendo condenado tanto no Antigo quanto em y Novo Testamento {Êx ?0.14; Dt 5 . 1S; Rm 13.9; Cl b . I D), £ um ato tão grave que no tempo da Lei Mo­saica, a pena para o adultério era o apedrejamento (Lv 20.10; Dt 22.22).

2. É preciso vigiar. A infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. No começo, são apenas alguns pensam emui que

_________ surgem de “mansinho".Se estes. porénr, não

forem combatidos, acabam por nos impregnar a alma e o coração, redundando em atos vergonhosos. Tomemos muito cuidado com o que vemos e pensamos (SI 101.3; Fp 4.3). Tiifirn, vigiemos e oremos constantemente para não cairmos nas íisTutíiq rilladas do Diabo (Ef6.1 I). Jesus exortou-nos a respeito da vigilância e da oração {Mt 25- 41). Davi, ne sm o iendo um homem segundo o coração de Deus [l Sm13.14), não vigiou, ble cometeu um adultério que o arrastou a um homicídio (2 Sm 1 I). Por isso, vigie.

3- B u s c a r a p re s e n ç a de D e u s e não d e s p re z a r o c ô n ­juge* Sem a presença de Deus,

IN TrR N E T\e bf m usada, a Internet pode ser um a hênçÂn. Lia p-roporcisna um mundo Imenso de ntií-dí. oportunidades, amizades: e empregos, è um espaço virtual que congrega pessoas de diversas origens e tipos.

A M IZ A D E PRO FISS IO N AL

Quando trahalhamns numa empresa ranhefemos diferentes pessoas. Naturalmente as aftn Id ades aparecem e estabelecemos permanente rom unlcaç^o com el as. A a mi zade profissional é urna consequência direta do nosso trabalho.

R E L A C IO N A M E N T O N A IGREJA

Na igreja, local lambem nos relacionamos com p ssua-s distintas, No Dcp-arlamciHo dos Jovens, na UniAo l-emlnlna e outros.. A igreja loral ê uma «rima oportunidade de estabelecermos, laços fraternos de amizade com pessoas distintas.

L lÇ Ô E i EKELTCAS A\

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o casal torna-se vulnerável ás investidas do Maligno. Todavia, a comun hão diária com o Senhor, por intermédio da oração, da lei­tura da Bíblia e do jçjum, além de fortalecer-nas, ajuda-nos a Ler ur'i bom relacionamento com o cônju­ge. A presença divina auxi lia-nos a suportar as crises.

Muitos obreiros, por falta de or I e n ta çáo, aca ba m de d i c and o-se excessivam ente ao m inistério eclesiástico em detrim ento da fam ília. O r e s u k a d o é que a esposa e os filhos deixam de

p receber atençáo e ca rinho. É bom dedicar-se à Obra de Deus. A família, porém, mão pode ser esquecida, pois ela é u primeiro rebanho do pastor fl T m 3.1-7;

' 5.8; I Co 7.32-34).

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 1 )

I O adultério è um grave peca­' d o. Por isso, o cônjuge deve vigiar,

buscara presença de Deus ejamais desprezar o outro.

í . Defina, de a co rdo com a lição, a pa lavra adultério.2. Nú Lei Mosaica, qua l eira a pena pa ra quem adu lterava?

II - A S C O N S E Q U Ê N C I A S D A I N F I D E L I D A D E

1. Afastam ento de Deus. APalavra de Deus diz que "os lábios da mulher estranha desdlam favos de mel, e o seu paladar <: mais macio do que o azerc*" (Pv 5-3), O pecado, a princípio, pode ser aLé "prazenoso", mas o pneço a ser pago

é muito alto; nâo vale a pena; traz sofrimento e muita dor.

A imoralidade sexual e a infide­lidade destroem a família. Todos no lar são afetados de alguma forma. Alguns minutos de prazer ilícito podem llevar um homem, ou uma mulher, para o inferno, para a perdi­ção eLernaíl Co 6.10). Deus é -santo e não aceita o pecado. O adultério divide a família, afasia o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas 4ls 59-1,2).

2 - M o r t e e s p i r i t u a l - O adultério leva à morte espiritual, ás vtzes até a morLe física. Quando nos afastamos de Deus morremos espiritualmente. A infidelidade conjugal fere as pessoas e destrói a alma (Pv 6.32). Davi arrependeu- se, mas pagou um alto preço pelo seu erro. Se o Senhor não ouve as orações daqueles que tratam mal os cônjuges { I Pe 3,75, imagine como rle reage à infidelidade conjugal {Ml 2.16),

J . Um lar d e sp e d a ça d a . O adultério aflige toda a família. Os filhos, independentemente de sua idade, são sempre os maiores pre­judicados . Em geral, ficam decep­cionados com os pais e :endem a desconfiar sempre de todos. Alguns filhos acabam, além de carregarem mágoas de seu$. pais, levando ressentimentos e dor para suas fu:uras famílias. Seus relacionamentos são afetados. Por isso, Deus abomina a infidelidade, a deslealdade (Ml 2 . I S ) . Q marido deve amar a esposa, assim como a esposa precisa amar o marido {Ef 5.22-3 3). A falta de amor pre­judica o casamento e abre brechas

12 l.r^rti* hlurjcA.s

R E S P O N D A

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á deslealdade. O amor entre os cônjuges deve ser incondicional, assim como o de Cristo pela Igre­ja. - al amor tí um antidoto contra a deslealdade

SIN O PSE D O T Ó P IC O (2>

A. infidelidade conjugal afasta a pessoa de Deus, mata a espiri­tualidade: e dilacera o lar.

R E S P O N D A

5 O re f?í consequências da in fi­delidade.

III - C O N S E L H O S C O N T R A A IN F ID E L ID A D E

1. Fuja d a s te n ta ç õ e s . Épreciso ser prudenLe e evitar o mal. Jesus ensinou os disdpulos a terem uma atitude de prudência e sensatez dlame das tentações (Mt 10.16; 26.4 1). Ante o perigo, façamos como José. Ele preferiu fugir a pecar contra Deus Temen do ao Senhor, rejeitou o pecado. E embora viesse a pagar um alto preço por sua fidelidade, roi hon­rado por Deus no devido tempo (Gn 39— 4l ) . Diante do pecadu. fuja { I Ts 4 ,ij.

2. H o n r e o seu c ô n ju g e . Há maridos que se envergonham de suas esposas. O profeta Mala- quias advertiu o povo de Deus, para que ninguém ^osse "desleal para com a mulher da sua moci­dade" {Ml 2 . 1 5). r nvelhecer junto á mulher amada é um privilégio, “ ambém há mulheres que, como passar do tempo, deixam de se imeressar e honrar seus mari­dos. A Bíblia, porém, recomenda

a esposa a reverenciar o marido (Tf 5,33) . Os m u ito s afazeres levam algum as mulheres a se esquecerem de seu papel junto ao esposo. Honre seu cônjuge, dando-lhe o apreço e o respeito necessários.

3. A p r e c ie seu c ô n ju g e . Você aprecia seu cônjuge7 _ er apreço significa vê-lo como algo valioso. A Palavra de Deus nos diz que "onde estiver o vosso tesouro, ah estará tambén o vosso coração" (Lc 1^ 34). Se o seu cônjuge é o seu :esouro, ou seja, uma joia que vocé proLege e zela com carinho e -. respeito, o adultério não terá vez em sua vida. Há esposas e maridos que cuidlari beri da casa, do carro, da conta bancaria, da igneja, mas * não Lèm cuidado nem interesse pelo seu cônjuge. Valurize^o e alegrem-se juntos no Senhor. Não busque jamais beber áijua de outra 1 cisterna (Pv 5 .1 -2 3),

SIN O PSE D O T Ó P IC O (3 ) t

Algu ns conselhos contra a in- | fidelidade no matrimónio: fuja das ■ tentações; honre o seu cônjuge eo aprecie.

4. De accrdo com a Hçãc, qua is conselhos podem ajudar a ev itar a infidelidade?5. Que conselho você da ria pa ra alguém que fo i in fie l pa ra com o seu cônjuge?

Muitas famílias têm sido des­truídas por causa da infidelidade

R E S P O N D A

C O N C L U S Ã O

L iç õ e s E JÍb u c a s 13

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BIBLI O C R A FIA SU G ER IDA

HLCHES, R. Kent. D is c ip l in a s d o H o m e m C r is tã o . 3.ed. Riu de Janeiro: CPAD, 2004. HUGHES, Barbara. D is c ip l in a s d a M u lh e r C r is tã - 1 .ed. Ria de janeiro; CPAD, 2005.HUGHES. Kent & Barbara. Disqi pilhas d a Família C ristã . I .ed.

Riu de Janeiro: CPAD, ZQQ6.

S A IB A M A ISRevista Tusinador Cristão

CPAD, n° 54. p.39.

RESPOSTAS DOS EXE.RCÍCIOS

1. Ê d relaçi-u iiiKUj.! o±ntfe u r u

pessoa caiada co m outra q.jenâo é o seu cônjuge.

2 . O apedrejamento <Lv 2 0 . 10;Os 22.2Z).

3 . Afaàfíi mérito de D e u i , m n rte esjiritL-al e .im lar despedaçado.

4 . l"L.ja das t ^ r Tições, nonre o s.e!L ( . i r .utj-e, af;rL'tn’ s «u cônjuge.

5. ReSpuíia pesioal.

A U X ÍL IO B IB L IO G R Á F IC OS u b s id ia V id a C r is tã" U M A M E T A DE VI DA [...][. . . ] Nossa igreja evangélica

parece uma comunidade de casa­mentos sãos. É tão boa na superfície— lu r io s de estensão, segurança financeira, casas elegantes, igrejas dignas, pessoas bonitas e terapeu­tas matrimoniais para quando hou­ver uma lombada na estrada. Mas

I como é que Deus mede nosso ca sarnento? Não é por esses padrões.

O casam ento de meus pais escava muito longe do maravilhoso pacote evangélico que descrevi. Cont udo. havia autenticidade e beleza nas promessas feitas e man­tidas por este casal rrabal hador que enfrentou o que pareciam probabi­lidades insuperáveis. O resultado foi uma colheita de graça, e eu sou parte disto.

Kent e eu Somos casados há trinta e oito anos. Temos quatro filhas adultas e dezesseis netos. Juntos tentamos vivenciar as direti' vas da Palavra de Deus sobre casa­mento. Nossas lutas foram muitos diferentes das de meus pais, mas mesmo assim nosso compromisso se fortaleceu, como o de meus pais, num amor profundo e permanente um pelo outro. Nosso compromisso mútuo em viver conforme o plano de Deus para marido e mulher nos capacitou a experimentar uma uni­dade fe liz— algo raro e admirável neste murdlo arruinado" (HLJCHES, Barbara. D is c ip l in a s da M u lh e r C ris tã - l .ed. Rio de Janeira: CPAD, 2 0 0 5 , p . 1 5 0 ) .

LiçÒEi BfBLTCAS 15

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I N T E R A Ç Â O

P re za d a professor, d ivórcio é o tema da lição desta semana, t1 um assunto la b o r io sa p a r a se desenvo lver. P o r isso , tenha m uita atenção e cu idado ao tra ta r desse tema, pois è possível que exista a lguém nessa s ituação em sua classe. Lembre-se que o objetivo de m in istra rm os é í j í l lição ê o de descre­ver o que íjjs Escrituras Sagradas tem a fa ia r sabre o assunto. A s s im , teremos o respaldo b íb lico p a ra ag irm os quan to à rea lidade do d ivórc io na ig re ja loca/. No d e co rre r da fiçào p ro cu re e n fa t i­z a r que n o p ro je to o r ig in a i de Deus. não h av ia espaço p a ra o d ivó rc io .

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mecanismos para lurná-lo mais h u n j n o ( D t 24).

S I N O P S E D O T Ó P I C O (1 >

A Lei de Moisés n rio in ce n ­tivava o divórcio, mas d ispunha de m ecanism os diversos, com o objetfvo de garantir a dignidade hum ana.

R E S P O N D A

I . S e g u n d o a H ç d o . q u c i l e r o o propós ito da lei do d ivórcio?

II - O E N S I N O D E J E S U S A R E S P E I T O D O D I V Ó R C I O

1 . A pergunta dos fariseus.P ro c u ra n d o in c r im in a r Jesus, e imbuídos da ideia difundida pela escola do rabino Hilel (que defendia0 direito de o ho m e m dar carta de divórcio á m u lh e r "por qualquer m otivo”), os rariseus questionaram: "É lícito ao hom e m repudiar sua m ulher por qualquer m o tivo7" (Mt1 9 . ib ) . Respondendo aos acusado­res, Jesus relembrou u "princípio" divino para o casamento, quando Deus fez o ser hum ano, "macho e fênea", "ambos um a [sò] carne" ícr. Cn 2.24). Assim, o Mestre concluiu: "Portanto, o que Deus ajuntou não separe o h om em " (Mt 1 9.6b). Essa é a douíriina originária a respeito da união entre um h om em e uma mulher; ela reflete o plano de Deus para o casamento, conslderando-o um a união indissolúvel,

2. O e n s in o de J c s u S . Os fariseus insistiram : Então. por qLle m an d ou Moisés dar-lhe car- :a de d ivórcio e repudlá-la7- {Mt 19.7b;. Respondendo à insistente

pergunta, Jesus explicou que Moi­sés permitiu dar carta de repúdio às nulheres, “por causa da dureza dos vossos corações". U m a mulher a ba n d on a da pelo m a rid o ficaria exposta á miséria ou á prostiiuiçao para sobreviver. C om a carta de divórcio ela poderia casar-se nova ­mente. Deus não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e com o ser hum ano, rile s ti mportava com as mulheres e sabia v quanto elas iriam sofrer com a dlureza do coração d o homenr. e tornou o trato desse assunto riais digno para elas.

S e g u n d o e h i in u u o Senhur J e s u s , o d i v ó r c i o é p e r m i t i d o som ente no caso de Infidelidade conjugal.

A o invés de satisfazer o d e ­sejo dos rariseus, que a d m ii a m o dlivóircio "por qualquer m o tiv o ”; o Mestre disse: T u vos digo, porém , que o u a lq u e r que repudiar SUa mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar c o n outra, c o rie te adultério; e u que casar com a repudiada tam bém comete adultério" (Mt 19.9). N u m a outra versão bihlira, lê-se: “exceto por c ausadelnfldelidade conj ugal" ou

relações sexuais ilícitas". Essa foi a única condição que_,esus entendeu ser suficiente para o divórcio.

3. P e r m i s s ã o p a r a n o v o ca­s a m e n t o . Pelo texto bíblico, está claro queJesus permite o dlivórcio, com a possi oilidade de haver novo casamento, somente por parte do cônjuge Fiel, vítima de prostituição, ou in fidelidade c o n ju g a l , n e u s admite a reparação do casal, nào como regra, mas como exceção, em j

L i c ô e s BEbltc a s I1. 1

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| virtude de práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que d e s fa z e m o pacto conjugal. D o contrário, um servo y u um a serva de Deus seria lesado duas ve^es: pelo D labo, q ue desirói casam e ntu i e, outra, pela com unidade local, que condenaria Lim a v í :im a a passaro resto da vida em companhia de um ímpiD, ou v iver sob o ju g o do celibato, que não faz parte do plano original de Deus {Gn 2.18). Todavia, em Jesus o crente tem forças para perdoar e fazer o p o íã ive l para restaurar seu casamento.

SIN O PSE D O T Ó P IC O <2)

O Senhor Jesus condena o divórcio, ex.ee tuando àquele que foi motivado por prostituição.

R E S P O N D A

2. Q que a esco la de H ile l de fend ia a c tr c a do d ivórc io?,3. Q ua l a resposta de Jesus aos fa riseus a respeito do d ivórc io?

III - E N S I N O S D E P A U L O A R E S P E I T O D O D I V Ó R C I O

1. A o s c a s a i » c r e n t e s .Paulo dl.í:; "Todavia, a o i casados, m ando, não eu, mas o Senhor, que a m ulher se não aparte do maridlo. Se, porém, se apartar, que fique

5 0 I l;iH.rji::A.s

s e n casar ou que se reconcilie co m v m a n d o ; e que o m arido não deixe a m ulher" (| C o z . Io , l l ) . tsta passagem refere-se aos "ca­sai i c re m e i" , os quais não devem divorciar-se, sem que haja algum dos m otivos prescritos na Palavra de Deus (Mt 19.9; I Co 7 . 1 5). Se há desentendim entos o c a m in h o não é o divórcio, m as a reconci­liação a c o m p a n h a d a da perdão sincero ou o celibato por opção e não por im posição eciesiãstka.

2 . Q u a n d o v m dos c ô n ju ­g e s n ã o é c r e n t e . Paulo ensina que, se o cônjuge não crente co n­corda em v iver (d ignam ente) com a crente, que este não o deixe { I C o 7. I 2 -1 4). □ crente a g in d o com sabedoria poderá inclusive ganhar q descrente p a ra je s u s {1 Pe 3. I ).

3 . O c ô n j u g e fiel não e s tá s u je i t o ã s e r v id ã o . O apóstolo, poném, ressalva: "Mas, se o de s­crente se apartar aparte-se; porque neiLe caso o irmão, ou Irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos- para a paz. Porque, d onde Sabei, ó mulher, Se salvarás teu m a rid o7 O u, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" (1 C o 7 , 1 5,16). O u 5 eja, o cri stão fi el, esposo ou esposa, nào é obriqado a v iver até a morte sob a servidão de um ímpio. Messe caso, ele oU ela., pode reconstruir a sua vida de acordo com a vontade de Deus (1 C o 7 ,2 7 ,2 S ,39). Entretanto, aguar­de □ te m p o de Deus na sua vida.

O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, q u a n d o abandona-

S I N O P S E D O T Ó P I C O <3)

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R E F L E X Ã O

“O d ivórc io é p o r na tu reza um pecado con tra o p rin c íp io

d iv ino de ind isso lub ilidade do casam ento." Esequias Soares

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V O C A B U L Á R IOR e p ú d io : Rejeitar a esposa le­galmente} divorciar-se.

a u x í l i o b i b l i o g r á f i c o ISubsidio Lexicográfico

De onde Veio a ideia de que a fornicação é o pecado sexual ' entre solteiros? O citado Dicloftârio Patrística responde a essa pergunta em seguida: 'Basilio, □ único entre os Padres, ju n to com Ambrosiáster, a manter um a desigual concepção de adultério, com hesitaçãoaplica o term o de fornicação á União de um hom em casado com u m a jo v e m não casada e reserva a palavra adultério para os casos em que se traia de u m a m ulher casada'. Diante disso, não se íu s te n ia a Ideia de que o te rm o prostitu ição ', na cláusula de exceçâo, aplica-se apenas aos solteiros; ta m b é m não é verdade que 'fornicação' é o pecado sexual entre os solteiros. Essa interpreta' ção não resiste a exegese bíblica. T u d o é pecado, tudo é prostituição, c a sa d os t a m b é m se p ro s titu e m , c o m o a prática da so do m ia pode ocorrer dentro do casamento. N in ­g u é m pode provar que pornela se aplica apenas a pessoas solteiras. N e n hu m a autoridade em língua gre­ga afirma isso" (SOARES, Esequias. C a s a m e n to , D iv ó r c io & Sexo à L u z d a B íb lia . I ,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 I , pp.4S-49>.

B I B L I O G R A F I A S U G E R I D A

ARRINGTON, French L.; STRONS- TAD. Roger (Eds.). C o m e n tá r io Bíblico Pentecostal: Novo Tes- tamentc- l -ed- Rio de Janeiro: CPAD, 2003.HENRY, Matthew. C o m e n tá r io B ib l lc o N o v o T e s t a m e n t o :M ateus a joão . l .ed . Rio de jahelro: CPAD, 200&.SOARES, Esequias. C a s a m e n ­to , D i v ó r c i o & Sexo à L u z da Bíblia- 1 ed. RId de Janeiro: CPAD, 201 I .

SA IB A M A ISRevista Eminador Cristão

CPAD, n° 54, p.39.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1. Coma a prática do divórcio haviaqp I n r n a d n c n i n . i i n p m I f F:i p I, n

propósito da ei era legu lam tntai ta situação a Flrr de evitar os abusos e preservar a fairiili^.

2 , Defend n o direito de o l’ <nnpin dar carta el-e d ivórcio á mulhsr por

qu.i quer3. Q lp Moisés pprm iliu dar carta

dl' rep.icio ãs muífieres, "por caLs;-i da dureza d n í vn&sos rtirsçôeâ".

4. "Todavia, a n ' raisadns, m.nndn,não eu, mas o Senhor, que a

m ulher j-e nà-o a p a r t E d o m an d o . Se, porén’ , se apsrtar, q.Je fiqu-e s-ern caiar uu qua ie r-e-curmille

ccr^ i o m a r i d o ; e q . ie o m a r i d o n ã n deixe a mulher* (1 Co 7 .1 0, l l },

5. Paulo e n s ir i que. se o cônjugen in Crprle ronrorda pm v|vf*r

(dignamente) com o crente, que esKi não o deixe (1 Co 7 - 1 í- 1 4). J

5 2 I r^c^E-S Ií 1i íU C A .s

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I h I T E R A Ç Â O

Em liçães an te rio res v im os que g ra n ­de p a r le dos pais. não acom panha a v ida e s tu d a n t il dos filhos. Em que pese às dem andas a tu a is da v ida da fa m ília c r is tã , o que o í pa is c r is tãos têm fe ita pe la educação re lig io sa dos j e u i filhos? Ser em p r im e iro !ugart a fé c r is tã n ão fo r ens inada e vivencia- da no la r ; certam ente se rã im possível aos íTurios filh as p e reg rin a rem pelo c a m in h o da re t id â o . A E d u ca ç ã o C ris tã é responsab ilid ade dada por Deus aos pais.

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IN T R O D U Ç Ã OEducar os filhos não £ uma ta­

refa fádl. Deus, porém, confiou-nos essa Tarefa, e dela não podemoi fu­gir. Irfelizmpnte, muitos pais estão te rce ir irando a educação de seus filhos, e isso tem enfraquecido a familia cristã. Para que* cumpramos essatão no­bre missão é necessário que busquemos a sabe­doria que somehLe Dei.s pode conceder-nos (T g l .b: 3.. I 7). A i in d a que

contemos com a aj jd a da igreja, a responsabilida­de de educar é dos pais.

I - E D U C A Ç Ã O . A M I S S Ã O P R I O R I T Á R I A D O S P A IS

P A L A V R A C H A V E

Ed u ca çá o :Prot.es st? de

desenvolv im ento das capacidades

fís ica , in te lectua l e ora! da c r ian ça e

do se r hum ano em gerai, v isando à sua m elhor in teg ração in d iv id ua l e social.

1. O q u e s ign ifica ed uca.r?S e g u n d o o Dicionário Houalss "a palavra educa r vem d o latim edu­co e. significa 'criar u m a criança': cuidar, ins:rgir . P o d e m o s definir educação com o ensino e instrução. Não podem os jamais nos esquecer que a Igreja do S e n h o r tem u m a ^unçâo educadora. C o m o sal e I l. 2 deste m u n d o ela d e v e e d u c a r e Instru ir segundo a Palavra de Deus (Mt ?S-1 9.20). C o m o crentes pre cisam os ser guiados e orientados segundo as Escrituras, pois ela nos protege das surilt^as d o Maligno.

2. E d u c a ç ã o C r is tã . Se q u i ­s e m o s uima s o c ie d a d e mellhor, mais justa e solidária, predisamos: cortiu Igreja do Senhor, va lo r iza ro ensino da Palavra de Deus. Para isso, é Imprescindível investir na

td u ca çã o Cristã, poi$ o seu prin ­cipal o b je i iv o é levar <j crente a c o n h e c e r m ais a Deus -(Os 6 .3 ) , contribuindo para que o fiel tenha u m a vida reta perante o Se n h or e a s o c ie d a d e . Nesse p ro c e s s o , a partiripação da liderança é decisiva.

Allás, ensínar é um dos deveres do pastor (I - m 3.2: 2 T m 2 .24).

3 - A c d u c a ç ã o n a s e s c o la s . V ive m os em u n a sociedade per­n is : ; iva , ondle fa lta m valorei morais e é tk os. Tanto nas escolas públi­cas q ja n to nas privadas as crianças e os jo ve n s estão em con ta to c o m filosofias atefstas, mate­rialistas e pragm áticas.

Tais ensinos, nocivos á fé c r i sTã, já fazem parte d n currículo de muitas escolas. Por Isso, os pais não p o ­dem n e g lig e n cia ra educação dos seus filhos. Lies precisam, c o m a ajuda da Igreja, ser Instruídos para orientar seus filhos (Ef 6. l -4). Os resultados da educação divorciada d o s valores cristãos p o d e m ser os piores possiveis : m ilhares de adolescentes grávidas, a u m e n to das doenças s e xu a lm en te t ra n s ­missíveis, au m e n T o d o n ú m e ro de rasos de AIDS, etc.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( I )

E d u c a r é p ro p o r c io n a r um a form ação completa ao educando: espiritual, moral c* social.

R E S P O N D A

I „ Segundo a lição , o que s ign ifica “educar"?

5 6 I i l' i r.-’. lílij,rjcA .s

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2. O que devemos fa ze r jé quere­mos um a sociedade m a is ju s ta e so lidá ria?

II - A E D U C A Ç Ã O N O A N T I G O E E M O N O V O

T E S T A M E N T O

1 . N o A n t i g o T e s ta m e n to -A ordem do Senhor aos israelitas era para que estes p r lo r lza s s e m a e d u c a ç ã o . O s pai:, t i n h a m a re s p o n sa b il id a d e de e n s in a r os f i lh o s a re s p e i to d o s a t o ; d o S e n h o r e m f a v o r d o p o v o d e Israel (51 7 3 -5 ) Assim os filhos, m ediar Le a te item unho dos pais. con he ce ria m a Deus e a p re n d e - riain a te m ê -lo [Dt 4 .9 , 1 0 ) , N o livro de Josué lem os a respeito d o unemorial e rg u id o c om d o ze pedras reti radas d o rio Jordão (Js 4.2Q -2A). Lste m e m oria l serviria para le m b ra r ao p o v o <j dia em que o Senhor os fez passar a pés ie c o s p e lo rio. A o v e r e m e n e m em orial, as crianças ouviriam a sua história e a p re nderiam mais sobre o D e tí ; de seus pais. É pre­ciso que façam os o i r e s m o com nossas crianças, te stem u n ha n d o d o p o d e r de D e us às p ró x im a s g e ra ç õ e s , É p reciso a p ro v e ita r cada m o m e r t o para m ostra rm os a nossa gratidão a Deus, de modo que o nossa exem plo de vida fale :a m o q u a n to nossas palavras.

2. E m o N ú v o T e s t a m e n t o . As sinagogas Lam bèm eram u m c e n t r o d e i n s T r u ç ã o o n d e os m e n i n o s j u d e u s a p r e n d i a m a respeito da Lei- M esm o have n d o e$$as "escolas" a educação no lar era prioritária. Jesus, como meninojdeu, provavelmente participou do

ensino nas sinagogas, pois seus

pais c u m p ría m o s rliuals Judaicos <|c 2.2 1 -2 4 ,3 5 -4 2 ) . Em sua pré- adolescéncla, Jesus Já sabia de cor a Tnrá, chegando a co n fu n d ir os doutores no Tem plo (Lc 2 .4 6,4 7 ),Fm o Novo Tustamenlo vemos que a educação começava no lar, passava pela sinagoga,, e se fortalecia no lemplo. lemos também o exemplo d o j o v e m o b r e ir o T i m ó t e o . O apóstnlo Paulo escreveu a Timóteo e x o r t a n d o -u a p e r m a n e c e r nai S a g ra d a s E s rr iTu ra s , que h avia a p r e n d id o a in d a m e n in o (2 T m l -5 ,6; 3 .1 4-1 7 ).

3 . N a a t u a l í d a d e . A Esco­la D om in ica l é a m aior e a mais acessível agência de educação re­ligiosa das igrejas evangélicas, ria auxilia todas as faixas etárias na compreensão das Sagradas rs c r r . turas. Porém, a Lscola Dominical não pode ser a única responsável pela form ação espiritual e moral de nossas crianças, adolescentes e jo ve ns . A responsabilidade maior cabe aos pais. Aliás, a educação de nossos filhos deve começar, p r lu r i ia r la m e n te , em n o s s o lar, pois assim Deus recom enda em sua Palavra (Ef G .l -4).

S I N O P S E D O T Ó P I C O <2)

No A n tig o Testam ento os is­raelitas p r io r iza v a m a e d ucação s dos filhos em casa. Em o N o v o Te sta m e n to , as sinagogas eram os centros de in struçã o para os m eninos aprenderem a Lei.

R E S P O N D A

3. Q ual é 0 m a io r e mass acesssvet agência de educação re lig iosa das ig re ja i evangélicas?

Lições tJíBLTCAS 57

Page 59: A familia cristã no século xxi

r i l l - A E D U C A Ç Ã O C R I S T A N A F A M Í L I A

l . O s filhos são terança do S e n h o r. O s pais precisam cuidar d o s f i lh o s c o m ze lo , c a r in h o e am or, oferecendo u m a educação de qua lid a d e , p o i i eles sào "h e ­rança d o Senhor" e a nossa grande recom pensa (Sl 127.3); p o rianio , agradeça a Deus pelos seus iflhos. C o m o form a de gratidão, procur-e ensiná-los e educá-ios no te m o r d o S e n h o r { t f 6 . 1 - 4 ) . N ã o seja negligente c o r i a educação deles (Pv 22 ,6).

2 - O e n s in o da P a la v ra de □ e u » n a l a r . O s pais são, p o r natureza, os primeiros professores dos r ilhos. A criança co n h e c e a Deus prim e ira m e nte através d o i pais, por isso, não dçixe de fazer o culto dam éiiico. Reserve ao m e r o iI 0 m inutos por dia para lou va r e

adorar ao Senhor com seus filhos. Ta is m o m e n t o s são e spe cia is e a ju d a m a fortalecer a f a m lia. Não permita que a televisão ou q u a is ­quer meios de distração iir peçam a sua farrilia de desfrutar desses m inutos tão especiais.

L e ve se u s f i l h o s à i g r e ­ja . Lam entavelmente, m u i:o s pais v ã o á Igreja sem seus filhos. As crianças e os jo v e n s d e v e m ser persuadidos, com amor, a ir à Casa d o Senhor. Se a inda na in fância forem conduzidos à Casa de Deus, q u a n d o jo v e n s darão valor a essa prática saudável (Mc I 0 . 1 3 - 1 6 ). A r ducação Cristã nomeça no lar e é fortalecida na igreja, notada mento na Escola Dom inical.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 3 )

h a familia, a Ed ucação C r is ­tã d e v e e s ta r e m i n e n t e m e n t e ptesente.

r e s p o n d a

4. D e a co rd o c a m a tição, q u a l Era a o rdem da S enho r ff a r a os israelitas?5- Q ua l era q p ropósito do m em o­r ia l e rgu ido p o r Josué com ú í doze. pedras do Jo rd ão ?

C O N C L U S Ã O

"Educação é dever d o Estado e direito d o c id a d ã o ", p o ré m , a e d ucação c o m e ç a na familia. Os pais receberam de Deus u m a das mais nobres missões; educar seus filhos. Aqueles que a m a m ao Se­nhor e a sua Palavra vão fazer de tu d o para que seus filhos sejam e d u c a d o s s e g u n d o os princípios bibllcoi. Somente asiim livraremos nossos f lh o s dos horrores destes últimos dias.

Page 60: A familia cristã no século xxi

V O C A B U L Á R I O

M is te r : Urçjência.U t í l i t a r i s t a : Busca egoísta da prazer individual-

v _

RESPOSTAS DO S EXERCÍCIOS

1 . C r ia r u m a r r i . i n ç a ; r . j i d a r , in& -trL ■.

2., ^recisamus, c c r i t grejo d o Se­nhor, ualnr i ia r o e nsinn da Pal;iuna

tle Deus.A Escola Dom inical,

4 . Q.i.e 05 ^raeliT.Tí. p r io i iz - a s ie m a ttdueaç5o d e seus fi hus.

5. As crianças, ao verem ess-e n e m o r a . n u v ir ia m a s u a h i s tó r ia e aprenderiam (nus sabre u D iils V

de íeuS p a is .

A U X ÍL IO B IB L IO G R Á F IC O ISubsídio T e o ló g ic o"E d u ca ç ã o C r is tãÉ a ciência magis^erial da Igreja

Cristã que. fun d a m e n ta d a na Bíblia Sagrada, te m por objetivos:

a) A instrução do ser hum ano no conhecimento divino, a fim de que ele volte a reatar a c o m u n h ã o c o m o Criador, e venha a u&ufruir plenamente dos benefícios do Plano de Salvação que Deus estabeleceu em seu a m ado Filho. Q apóstolo Paulo c o m p re e n d e u p e rfe ita m e n ­te o objetivo da Educação Cristã: ‘A d m o e s t a n d o a to d o h o m e m e ensinando a todo h o m e m em toda a sabedoria; para que apresentemos to do h om em perfeito em Jesus Cris­to' (Cl 1,28}.

b) A educação do crente, para que este logre alcançar a perfeição preconizada nas Sagradas Escritu­ras: JToda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correçã o , para a educação na justiça, a fim de que o h o m e m de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra' (2 T m 3 .1 6 ,1 7 ].

c} A p reparação dos santos., v isando capacitámos a cum p rir in te g ra lm e n te os preceitos d iv in o s d a G r a n d e C o m i s s ã o : ' F r o c u r a a p re s e n ta r -te a D e u s a p r o v a d o , c o m o obreiro que não tem de que se e nvergonhar, que m aneja bem a palavra da verdade1 <2 T m 2 .1 5 )” (A N D R A D E , Claudionor. T e o lo g ia da Educa ção C r is tã : A missão edu­cativa da igreja e suas implicações bíblicas e. doutrinárias. I ,ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2 0 02 , p p .5 -6 ) .

J1 ]o;>i:.';. Blbi [cas 59

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L i ç õ e s B (m i o a s 61

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r O M F N T A R I O

IN T R O D U Ç Ã OSabemos que o sevo foi criado

p or Deus t o m um propósito eleva­do, nobre e saudável. Mo entanto, d e s d e a Q u e d a , a s e x u a lid a d e v e m sendo d e tu rp a d a de m o d o irresponsável, pecam inoso e grotesco.Assim , por ser ta m b é m um tema bíblico, tal as­sunto deve ser ab ord a ­do na Escola Dominical.O objetivo díista lição é a ju d a r ás fa m N ia s , p ro p o rc io n a n d o -lh e s u m a v isã o bíblica e ortodoxa a respeito desLe assunto. Afinal, c o m o Igreja de Cristo, te m o s de ser santos em toda a nossa maneira de ser

I - Q U E S T Õ E S S O B R E A S E X U A L I D A D E

I . U m m u n d o d o m i n a d o p o lo e r o t is m o . V ive m o s n u m a sociedade marcada, por u m e ro ­t is m o tão m a lig n o e ím pio, que não p o u p a s e quer as cria n ça s. Nossas farrilias, p rin c ipa lm e n te as crianças.] estão sendo expostas à exploração d o sexo de m o d o in tenso e irresponsável. O sexo err si não é pecaminoso, pois fbl Deus q u e m o criou. O D iabo, porém , erv carregou-se de transform á-lu em algo v e rg o n h o s o e vil, ris porqu e :e m os de educar nossas crianças e jo v e n s s e g u n d o os prin c íp ios da Palavra de DeUS. para qu e não sejam destruidos.

I n f e l i z m e n t e há c r i s t ã o s , inclusive obreiros, que, utilizando se i n d e v id a m e n t e da in te rn e t .

P A L A V R A -C H A V E

S e xu a lid a d e :O conjum o dos

fenómenos da vida sexuai; Qualidade

sexual: Sexo.

tornam-se vitimas da pornografia.O fácil acesso a esse tipo de material vem roubando a alegria da $ a lvaçã o de muiita g e n te . Portanto, '.omem oí cuidado como que v e m o s no c o m p u ta d o r íLeia SI 101,3).

2. F o r n i c a ç ã o é p e c a d o . N ã o q u e r e n d o D e u s que o h o m e m vivesse só. deu-lhe Uma esposa (C n 2.1 S). Por ÍSSu , o C â n t ic o d o s C â n t ic o s de S a lo m ã o e xalta o relacionam ento sexual

___________ não entre solteiros, masentne um h om e m e um a

m ulher devidam ente casados {Ct 4 .1 -12 ; ET 5 .22-25). Isso significa que o sexo antes ou fora do casa­m ento desagrada a Deus. t quem v iv e na prática d o p e c a d o não herdará o Reino de Deus (Ef 5 5),

3. P r a z e r n o c a s a m e n to . Muita gente acha que o relacio­n a m e n to sexual entre m a r id o e m ulher tem com o único objetivo a procriação. Isso é um erro. Na Eí- blla. encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais. Em Provérbiioã 5.1S*23, os cônjuges são exorta­dos a usu fru ire m da intim idade matrimonial. Por outno lado, o h o ­m e m é advertido contra “a mui her estranha", a adúltera. Em seguida, é incentivado a valorizar a uinião m a tr im o n ia l e santa, e xa lta n d o sempre a m onogam ia, a fidelidade e o a m o r (Ec 3 .9 ; Ct 4 . 1 12; 7.1-9).

S I N O P S E D O T Ò P Í C O ( 1 )

V i v e m o s n u m a s o c ie d a d e d o m in a d a pe lo e ro tis m o e pela

f IÇÔEÍ £'(111 TC AS 'o3

Page 65: A familia cristã no século xxi

t R E F L E X Ã O

A pu re za sexua l em o Novo Testamento ê tanto

p a ra o hom em quanto pa ra a m u lh e r"

blinaldo Fíenovato

Isexualidade distorcida que nada Cem com a ética cristã.

R E S P O N D A

/. Q u a l a d ve rtê n cia do Salm o ! 0 1-3 para o cristão?2. O sexo ê algo pecaminosa? Jus- tifiaue a sua resposta-3. O relacionam ento sexual entre m arido e m ulher como obje­tivo único a procriação? Cite um a referência bíblica que justifique sua resposta,

II - O V A L O R D A P U R E Z A S E X U A L A N T E S D O

C A S A M E N T O

1. No- A n t i g o T e s t a m e n t o .A Bíblia exalta a p u re za na v id a de um j o v e m <S! I I 9 .9 -1 I ). A l i ­ás, esse te x to é in d isp e n sá ve l a tn d o s e rvo de D eus. As leis so­bre a castidade eram rigorosas. Se u m a j o v e m , p o r e x e m p l a , t iv e s se re lações sexuais antes d a c a s a m e n t o era a p ed re ja d a . ctLè á morLe (DL 2 2 .2 0 ,2 1 ) . e o sa ce rd o te só p o d e r ia se casar c o m u m a v i rg e m íLv 2 1 .1 3 ,1 4 ) , d e m o s t r a n d o q u e em Is ra e l , a v i r g in d a d e era n e c e s s á r ia e v a lo r iz a d a por to d o s (Gn 3 4 .7 ) .

2. Em o N o v a T e s ta m e n to . Doutrinando us corimios sobre a

f id e l id a d e a C r i s t o , Paulo [az a lusão au valor da v i rg in d a d e : 'fo rq u e estou zeloso de vós com z e lo de D e u s : p o rq u e v o s to n h o p r e p a r a d o para v o s a p re se n ta r c o m o u m a v i r g e m p u ra a u m m a r id o , a saber, a Cristo" (2 C oI 1 .2 ). Por t o n ^ e g u in ie , a. p u re z a sexual em o N o v o T e s ta m e n to é ta n to para o h o m e m q u a n to p a ra a m u lh e r . A m b o s d e v e m m a m e r-s e castos e v irge n s a :é o c a sa m e n to .

S I N O P S E D O T Ó P I C O < 2 )

N o A n tig o e em o N o v o Te s ­ta m e n to , a p u re za sexuaí de um jo v e m é exaltada e va lorizada.

R E S P O N D A

4. Cite um texto bíblico em o Novo Te stam e nto que faça a lu são a virgindade p a ra o hom em e para a muiher.

III - O S E X O Q U EA B ÍB LIA C O N D E N A

1. A p rá t ic a d o hortiosse- xualisruo. De acordo com o D ic io ­n á rio Houalss, hom ossexualism o é a prática a m o ro s a ou sexual entne indivíduos do m e s n o sexo.O que a Bíblia te m a d ize r sobre esse assunto?

No p r in c ip io , o C r ia d o r não u n iu d o is " m a c h o s ” n e m d u as "fêmeiiii". A Bíblia è tiara: "E crlau D e u s o h o m e m à sua im a g e m ; à Im a g e m de Deus o c r io u ; m a ch o e fêmea os criniu" (Gn I .27). Mais ad lante. acrescenta o le x Lo bibli- ro : "E disse o S e n h o r D e u s : N ã o é b o m que o h o m e m eiLtsJa sò; far-lhe-ei um a adjutora q.Je esteja

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c o m o diante d e l e ’ ( G n 2 .1 &}. Tai s p a s s a g e n s m o s t r a m q u e D e u s c r i o u apenas d o i s g é n e r o s b e m d i í t in t o s : h o m e m e m ulher. Isto signíTica q u e o h o m o s s e x u a l i s m o é p e c a d o . N ã o resta d ú vid a ? É Lirni p e c a d o d e tal f o r m a a b o m i ­nável que até m e s m o o d in he iro p r o V e n l e n L e de Cal p r á L i c a n ã o d e v e ser i n t r o d u z i d o na C a s a de D e u s : ' 'N ã o L r a r á s s a lá r io de p r o s t i t u iç ã o n e m p r e ç o de s o d o m i t a á C asa do Senhor. Leu Deus, p o r qu a lq u e r voto; p orque U m a ± outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus" (D t 23.1 8 - AftA).

C u m p r e ressaltar, aqui, que não adnri timos qu a lq u e r tipo de v/lolência contra os h o m o s ie i iu - ais. M e jm o p o rq u e , r u m p r t -n o s ganhá-los p a r a je s i i i . E, graças a D eus, há muitos e x -h o m o ís e y u - als que, hoje, servem fielmente ao S e n h o r ( l C o 6 , 1 1).

Z . E d u c a n d o o s j o v e n s na Pa la vra de D e u s . C o m sase na Eíblia Sagrada, ensinem os às nossas crianças, adolescentes e joven», que o seno é perm itido por Deus para o prazer de um h om em e u m a m u lhe r unidos pelo m atri­m onia. O sexo Tura ou antes do casamento é pecado e contrário ao plano de Deus na v id a de um casal crente.

E n q u a m o Isso, p ro n ilf lq u e - m o -n o s a orar pelas autoridades constituídas, para que não insti­tu a m leis c u jo único o b jetivo é

promover o pecado e destruir a família tradicio nal.

A união heterossexual é o úni­co modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o homossexualismo.

R E S P O N D A I

Ottí í í í í j í referências híbiicas. que. I mosire que Dews crivu apemJs dots. I géneros distintos: tiíjmcm e mulher. J

C O N C L U S Ã O

O casamento, de acordo com f a Palavra de Deus, é monogámicu, t heterossexual e indissolúvel, t não podemos fugir a esse padrão. Quanto ao ato sexual, só é lícito se praticado no casamento; antei e fora do matrimonio é pecado. Que iejamos, como servos do Senhor, exemplodemoderação, étira e,aci- , ma

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 3 )

de tudo, san tidade e pu reza e n

us os aspectos de nossa vida.

L iç ÔES to lT C A S 'O 5

Page 67: A familia cristã no século xxi

B I B L I O G R A F I A S U G E R I D A

J O H N S O N , Gre<j; YORKEY, Mike. A s e g u n d a d é ca d a d o A m o r :Renovando o casam ento untes aue cs filhes sa iam pa ra viver i u d j próp rias vidas. I .edl. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. HEGSTROM, Paul. H o m e n s V io ­le n to s c as M u lh e re s qu e os A m a m : Quebrando o cinlo do

Abuso F ís ico e Emocional, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, iíOlO.MH l FR, Molly Ann. Meu M a rid o tem u m Segredo: Encontrando a Libertação para o Vicio Sexual. I _ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009.

Page 68: A familia cristã no século xxi
Page 69: A familia cristã no século xxi

6 8 L iç õ e s Bí b u c a -S

Page 70: A familia cristã no século xxi

L E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S E

D e u te ro n ô m ío 1 1.18-21;2 T im ó t e o 1 4 -1 7

D e u t e r o n õ m io 1 1

15 - Ponde, pois, cs la s m inhas p a lav ra s no i/asso co ração e n a vossa a lm a, e a ta i-as p o r s ina ! na vossa m ão , p a ra que estejam po r teste iras entre os i/ossos olhos,

1 9 - e en s in a i-a s a vossos filhos, fa lando delas assen ta ­do em tua c a ía , e an da nd o pe lo cam inho , e deitando-te, e levantando-te;

2 0 - e escreve-as nos tim bra is de tua casa t nas tuas portas,

21 - p a r a que se m ultip liquem os vossos d ia s e os d ia s de

* vossos filhos na te rra que o SENHOR, ju ro u a vossos pa is dar-lhes, com o os d ias dos céus sob re a terra .

2 T i m ó t e o 3

14 - Tu, porém , pe rm anece n aqu ilo que ap rendeste e de que fo s te in te irado , sabendo de quem o tens aprendido.

1 5 - £ que, desde a tua m en i­nice, sabes as sag radas letras, que podem faze r-te sáb ia para a sa lvação , pe la fé que há em C ris to Jesus.

16 - Toda Escritura divinam en­te insp irada é proveitosa pa ra ensinar, p a ra redargu ir , p a ra corrigir, pa ra instru ir em justiça,

l 7 - p a ra que o hom em de D eus seja p e r fe ito e p e r fe i­tam ente in s tru íd o pa ra toda t o a obra.

I IM TE R A Ç Ã Q

A nossa vida espiritual deve com eçar em casa f C erta fe ita o Senhor Jesus falou: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto". Aqui, o Senhor Jesus ensina que o nosso aposento — em vez de grandes catedrais— é um excelente luga r para buscarmos a face do Senhor. Não há nada m elhor do que cu ltuar o nosso Deus em fam ília , juntam ente com os pais, filhos, netos, sobrinhos, etc. Defin itivam ente, não podemos depender apenas dos cultos oficia is de nossas igrejas locais pa ra termos com unhão com o Pai. A nossa casa e toda a fam ília devem se r um a extensão da igreja de Cristo. Pense nisso!

O B J E T I V O S

Apás esta aula, □ aluno deverá estar apto a:

C o n h e c e r a í bases bíblicas do Culto Dcrniéstico.

O a s s if íc a r as bênçãos provenientes do culto no lar.

O r g a n iz a r a Culto Donéstico.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Prezado professor, ao concluir a lição deisa umana, íL^ctunosque faLj um

convite para a classe. Convide-a para por em prática o que se aprendeu nesta lição.□ ia t r ib u a p â r a q i ; i lu n n a f o lh ; i I> d e p a p e l

oficio e peça que eles estabeleçam uma agenda semanal para n culto ccjTié-stircj

em suas casas. Após elaborarem s agenda, peça que eles leriham u zkIg da cumprí-la. No prazo de um mês, se pare um dia para es alunus testemunharem as experiências ppR-s-nai1; [irnranienle1; dt)?> culln*. domrnli-

cos realizados com tucI;. a f a m i i-a. Boa aula!

[ IC Ò E Í :j.fiíi í c a s v i1. '

Page 71: A familia cristã no século xxi

C l

I N T R O D U Ç Ã O

A negligência para com oculto doméstico tem esfriado espiritual­mente a familia cristã. A comunhão, que deveria ser intenda no lar. é substituída, hoje, pela televisão e pelai lontjas horas de navegação na internet- Consequen Lemen:e, o culto ao Senhor em nos­sas casas, outrora tão prioritário, praticamente desapareceu. C o n o »e não bastasse, muitos pais optaram par terceirizar a formação espiritual e moral de seus filhos. Não querem ter trabalho algum com as suas crianças., adolescentes e jovens. E, para se justificarem, alegam falta de tempo. O que será dessa nova geração sem o ensino cristão?

b necessário resgatarmos com urgência v culto doméstica. Caso contrário, nossas famílias não poderão subsistir nestes dias difíceis., mauiSe tenebrosos.

I - O C U L T O D O M É S T I C O

PAL AVR AS-C H A VE

C ulto :Ado ração ou

hom enagem à urna d iv indade em qua isque r de suas

form as.

1. A d o r a ç ã o e m f a m il ia .Moisés reuniu o povo e fez-lhe saber a vontade de Deus através dos estatutos e dos juízos divinos (Lv 19.3 7), O lar judlaico, por conseguinte, t e r i a de ser urna escola para as crianças aprendeneri a temer e a amar ao Senhor ÍDt6. 7; 1 I . I S, I 9). Lamentavelmente, já não is vê o m esm o ^elo e determinação nas famílias cristã'; atuais. Não hâ uma cultura de adoração a Deus no lar. ["ntretantn,

a Bícilia Sagrada destaca o valor do ensino divino cultivado no coração humano {Pv A .20-23), A Palavra de Deus deve ser o livro-texto dos pais na educação dos seus filhios. pois ela "é viva e eficaz" e produz um poderoso efeito na vida de

q u e m a obse rva e a pratica <Hb 4,12),

A restauração d a instrução dom é sti­ca. A respeito do ensino d i vi nu a ser ministrado no lar, o Senhor ordena: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as in­

timarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa. e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-Le" {D l 6.6,7). Mais du que nunca, torna-se imperativo o ensino da Palavra de Deus no lar fPv 22,6). Nossos filhos precisam aprender com a máxima urgência a amar a Deus como Ele o requer: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua almp e de todo o teu poder" {Dt 6.5).

3 . A p rática da a do ra çã o dom éstica. Muitos casais supõem que, pelu faLo de ainda não serem pais, acham-se dispensados docul- Lo domésLii_a. Na verdade, o cu Ilo doméstico não apresenta qualquer restrição no tocante á quantidade de membros em uma família. Por­tanto, quer você tenlia fnI hos, quer não, a devoção na familia não pode esperar. A diferença está apenas nu fato de que havendu filhos, a Palavra deverá ser ministrada como obJeLlvo de alcançá-los também, com uma linguagem própria para cada faixa e:ária.

70 Lrçifii* lí1iirjcA.s

Page 72: A familia cristã no século xxi

S I N O P S E O O T Ó P I C O (1>

O Culto Doméstico promove a adoração em farnMia, a instrução doméstica e uma prática conscien­te da comunhão cristã-

R E S P O N D A

J. De a co rd o com a tição , q u a l deve se r o iivro-texto dos pais?2. O que a Senhor ordena a respeito do ensino a ser m in istrado tio tar?

II - O C U L T O N O L A R

1 - O r g a n i z a n d o o c u l t o d o m é s t i c o . Te ndo eri vista a prática do CUl:o doméSTicO, a pri­meira coisa a fa^er é definir urr dia e um horário em que todos os m em bros da família possam participar. A liturgia não precisa ser a mesma da igreja, todavia □ louvor, a mensagem e a oração são elementos imdispen sáveis. Procure não utilizar o momento do culto para disru:ir problemas familiares ou de outra ordem . Fa;a esrudos bíblicos, incentive o ; Alhos a falarem acerca de s|Ja fé e ouça as instruções dos mais velhos, hsle é o m o m e n to da família cristã' Sejamos, portanto, prudentes para edificarmos □ nos­so lar na rocha inabalável: Cristo Jesus (Mt 7.24,25; t r 2.20).

M u deixe, de ler diariamen­te a Bíblia com o seu cônjuge e filhos. Programe a leitura diária para o ano todo. Et aproveite as dlatas comemorativas, como o Ma- ral e os aniversários, para celebrar a Deus e n família e agradecé-lo pelas vitórias conquistadas. Um lar que assim procede jamai 5 será destruído.

2. C a n h a n d o o s q u e a in d a n ã o s ã o c re n te s . Sempre é pos­sível que haja na família pessoas que ainda nâo tenham aceitado a J e i u i c o m o seu S a lva d o r e Senhor. A p e s a r disso, o culto doméstico não pode ser negli­genciado. Não deixe de convidar os familiares d e s c re m e i. com a m o r e sabedoria, para que par­ticipem da adoração a Deus. Sigao exem po de Jú. rie não f o r ^ v a seu 5 filhos a servirem ao Senhor. Mas, ainda pela madrugada, levan­tava-se para oferecer holocaustos a Deus por todos eles Uó 1-^,5). Mão despreze os m om entos de comunhão com o Senhor no se li

lar. Busque-o e adore-o de todo o coração {Mc 12.30).

3- Eu e m in h a casa s e r v i n ­d o a o S e n h o r . Alguns crentes negligenciam u culto doméstico por acharem-no antiquado e des­necessário. A falta de tempo e o cansaço são as desculpas mais utilizadas, Fntretanro, há textos hihlicos contundentes que exor­tam os chefes de familiaa ensinar a Palavra de Deus a toda a su;* casa (Dt 6.7-9).

LiçÒES bfBLTCAS 7]

Page 73: A familia cristã no século xxi

R E F L E X Ã O

"A família que serve a Deus apenas na igreja perde a

I m aior parte do tempo, pois não

Lse edifica na fé nem prospera

na vida espiritual. Esievam Angelo

O culto daméíticD foi eficaz na vida de Timóteo, Desde a mais tenra idade, ele era zelosamente instruido has Sagradas Escriturai por sua mãe, Funice, e por sua avó, Loide- rt o resultado fel maravilhoso. O Jo\/em Timóteo tornou-se um grande obrei­ro de Cristo ( I Tm 1.2; 2 T m 1.2).

T o m e m o s como e x e m p lo a mesma atitude de Josué, tle deixou claro que o povo de Israel deveria es' colher a quem deveria servir quando da entrada na Terra Prometida, mas "ethou a questão quando dl$se que ele e sua familla serviriam ao Senhor ' J 2^. I S>, motivando a mesma ati­tude naqueles que o ouviam.

| S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 2 )

( O culto doméstico deve ser prioridade em todo lar cristão. Ali, a família adora a Deus e cresce em

graça e conhecimento.

R E S P O N D A

3. Q ua is sâo o j descu lpas m a is u tilizadas p o r aque les que neg li­genciam a cu lto dom éstico?

I I I - B Ê N Ç Ã O S A D V I N D A S D O C U L T O D O M É S T I C O

l . F o r t » l « c e os laços f a m i ­lia re s . Como resultados do culto

dom és:ÍLu, p o d e m o i apontar o fortalecimento tanto da vida social quanto da eipiriLual, proportlonan- do-nos bênçãos extraordinárias- O livro de Ester é um exemplo do que ucorre quando instruímos os nos­sos 'amiliares na Palavra de Deus. Embora rainha e esposa do homem mais poderoso daquele tempo, ela jamais se esqueceu dos ensinos que lhe transmitira seu primo, Mar- doqueu, poii os laços enire ambos eram fortes (Fr 2.5-7). No momento certo, ela saiu em defesa do povo de Israel, e Deus se manifestou em todoo Impériu Persa. Na união espiriiual do lar, sempre haverá lugar para Dellí operar e agir. abençoando a todos (El 133.1,3).

2. S a n t i f ic a e p r o t e g e a fa m íl ia . Ouvimos todos os dias noticias e starrecedoras sobre Lragédias familiares.. Com o se não bastasse, aumenta, a cada ano, o número de divórcios em lodo o m undo, r o que direr das drogas e da prostituição infantil que viti­mam milhões de crianças oriundas de lares desestruturados? Mas quandu nos unimos para buscar a face do Senhor, através da devoção doméstica. Satanás não enconLra espaço para destrui r nossos filhos. A família que verdadeiramente serve aoSenhor não será abalada, pois o Senhor santifica-a e a guarda (Ef 6 I 6-1S)

3. T o r n a a f a m íl ia p ie d o ­sa. Vemos que, em Israel, era CO' mum a famí lia adorar ao Senhoir por ocasião da Páscoa (Éx l 2 .1 4). t gratíficante e profundarr e nte saudável a adoração a Deus em família: “Nas tendas dos justos há v o z de Júbilo e de salvação;

7 2 I i_v l;1ij.rJCA.s

Page 74: A familia cristã no século xxi

a destra do Senhor faz proezas” (SI I 18.15).

Pais e filhos orando, lendo a Bíblia e cantando alegremente, no lar, produzem uma atmosfera espiritual de grande valor perante Deus, a Igreja e a sociedade.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 3 )

Podemos participar de algu­mas bênçãos prom ovida s pelo Culto Doméstico: Fortalecimento dos laços familiares; Santificação e proteção da família; além de um lar piedoso.

R E S P O N D A

4. Relacione as bênçãos adv indas do cu lto dom éstico.

5. Você tem sido fie l na rea liza ção j do cu lto dom éstico7

C O N C L U S Ã O

O culto dom éstico precisa ser urgentemente resgatado, poiso mundo quer impor sobre nos- I sas famílias condutas totalmente contrárias às recomendadas pelas Sagradas Escrituras. Se ensinarmos os preceitos do Senhor aos nossos filhos, eles jamais serão tragados por este século, cujo príncipe é o Diabo. Quando a familia é alicerçada na Palavra de Deus, a igreja local è fortalecida e a sociedade, como um todo, é beneficiada. Enfim, todos so­mos abençoados. Não perca tempo, inicie hoje mesmo o culto doméstico e Jesus jamais deixará o seu lar.

Page 75: A familia cristã no século xxi

B I B L I O G R A F I A S U G E R I D A

FFflFFFR. ch s rk s F.; VOS, Ho ward h.: REÀ, John (E d í| Dicio­n á rio B íb lico W y d if f e . I.ed. Rio dejaneino: CPAD, 2009- SOLIZAs Esíevam Angelo. . . .e f e z D e u s 4 f a m íl ia : O padrão d iv ino pa ra um la r fefiz. I .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1 999.

A U X ÍL IO b i b l i o g r á f i c o

S u b s id io B ib l io ló g ic oH Eu «i í hEste nome, que quer diler 'vi­

toriosa', aparece somente uma vez na Bíblia (2 T m 1.5). Eunite era a mãe de Timóteo, e isso lhe confere certa importância. Ela, e sua mâe Lóide são descritas como mulheres de fé genuíha na Senhor, e tinham, aparentemente, incentivado uma fie semelhante na vida do jovtMTi T im ó ­teo. Eunice era uma Judia devota, casada com um grego. É improvável gue fosse uma fiel cristã antes da pri­meira visita de Paulo a Derbe e Listra, onde vivia, mas tinha evidentemente ensinado, de maneira completa, as Escrituras do Antigo Testamento a Ti m óteo (2 T m 3 .15) [... ]" {Dicionário Bíblico Wydiffe. CPAD, 2009, p. 7 10).

“ [™ | LóideAvó de Timóteo e3 sem dúvida,

mãe de Eunite, a máe de Timóteo. Ela é mencionada apenas uma vez (2 T m 1.5). Aparentemente, a fami­lia vivia em Listra, onde Paulo foi apedrejado. Lóide possuía uma fé sincera em Deus, á qual juntaram-se tunice e Timóteo, embora o marido de Eunice fosse yrego e, evidente­mente, um hom em descrente (At 16-1)- Parece bem provável que ela tenha sido .ima judia religiosa antes da primeira visita de Paulo a Derbe e Listra e que ela, sua filha e seu neto se converteram ao cristianismo por causa do ministério de Pauln. Talvez as circunstâncias que cercaram o apedrejamento de Paulo e sua re­cuperação tenham c o n t r iD u íd o para essa conversão" [PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F_; REA,John {EdsJ. D i c i o n á r i o B í b l i c o W y c l i f f e .I ,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009,

tpp. 11 76-77).

S A IB A M A ISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n°54, p .4 1 .

RESPOSTA5 DOS EXERCÍCIOS

1. A Palavra de Dií.is.2 . “E estas palavras que hoje te

arderei e^tarãfi nn Ipu rnraçãíi; f* as int ma rãs a teus Filhos e del?5 r"a i r á i assentada em tua casa, t andando pelo caminho, e deitr.i-

d-o-ie, « l-evantandci-t*’ <L>L 6. /) .3. I j I [ j lc tempo a u cansaço.

4. Fortalecimento dos laços farrii-I arei, íanlifira^ãn - f-rntpçãci da

farri' ia e a uiedade na família.5. Resposta pessoal.

7 4 1 ils, I;1ij,i j c a .s

Page 76: A familia cristã no século xxi
Page 77: A familia cristã no século xxi

I N T E R A Ç Ã O

Professor, o que 0 Esco la D om in ica! s ig n if ic a p a ra vpc.é? N as p a la v ra s do pa sto r Anton io G ilberto 'a Escola D om in ica l é a esco la de ensino b íb lico da Igreja, que evange liza enquanto ens ina , co n ju g a n d o ass im os d o is lados da com issão de Jesus à Igreja con fo rm e M a teu s 2&.2Q e M a rco s S 5. S 5, E la não é um a pa rte da Igreja; c a p róp ria Igreja m in istrando ensino b íb lico metódico". M ilhões e m ilhões de v idas são d isc ipu ladas nos bancos da Escola Dom in ica l. É, sem dúvida, a m aio r agência de serv iço vo lun tá rio em todo te rr itó r io nacional- £ você, prezado professor, deve se o rgu lh a r po r fa ze r parte desta seleta equipe.

L E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S E N e e m ia s 8.1 -7

1 - E chegado o sétimo mès. e es­tando os filhos de Israeí nas jíjají ci­dades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a tsdras, o escriba, que trouxesse o li­vro da Lei de Moisés, que o SE.WHOR tinha ordenado a Israel.

í E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mes.

3. - L leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, des­de a alva até ao meio-dia, perante homens, d mulheres, e sábias; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei.

4 - £ Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim- e esta­vam em pé junto a eie, à sua máo direita. Matitias, e Sema, e An a ias, e Urias, e Hilquias, e Maaseias; e ã sua mão esquerda, Pedaias, e Misael, d Malquias, e Hasum, d

Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.

5 - £ Esdras abriu O livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acim a de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pê.

6 E Esdras louvou 0 Senhor, o grande [teus; e todo o povo respon­deu; Amém! Amém!, levantando as mãos: e inclinaram-se e adoraramo Senhor, com o rosto em terra.

7 ■ E jesua, e Bani, e Serebias, e jam im , e Acube. e Sabetai, e Hodias, e Maaseias, e Quelita, d

Azarias, e Jozabade, e Hanã„ e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto.

O B J E T I V O S

Após esta aula, o aluno deverá esrar apto a:

C o n h e c e r a origem da Escola D o ­minical.

A p re e n d e r as finalidades da Tscola Dominical.

C o m p r e e n d e r o quanto a Fscola Dominical fortalece a família.

7 6 I I:' ò i s IíIk l j c a .s

Page 78: A familia cristã no século xxi

r n M F N T A R I O

I N T R O D U Ç Ã OA tíco la Dorrinical é a maior

c m a is a c e s s ív e l a g ê n c ia de educação religiosa da igreja. O seu p r in c ip a l o bj e : i - v o é levar as crianças, a d ol esc antes.. Jovens e adultos a aprender e a p ratica r a Palavra de Deus. Por isso, ela ê u m fator determinante na formação espiritual,

P A L A V R A -C H A V E

m oral, socia l e cu ltu ra l das fam ílias,

A Escola Lorrin lcal, quando tiem estruui rada, torna-se um dos meios mais eficazes de evange­lização. É notório que missioná­rios, pastores e demais obreiros e obreirai, passaram pela Escola D o m in ic a l e co n tin u a m a f re ­quentá-la zelosarr ente. pois nela u taráler tristãu é desonvolvido segundo a Bíblia Sagrada.

I - A O R I G E M D A E S C O L A D O M I N I C A L

1. R a íz e s b íb l ic a s d a E s ­c o l a D o m i n i c a l . C o n f o r m ee n s in a -n o s o p astor A n t o n io G i l b e r t o em seu M a n u a l d a r s c o la D om in ica l, esse educan-

Escola :Estabelecimento

público ou privado onde se ministra, sistematicamente,

ensino coietrvo.

dário tem as suas raízes desdeo Antigo Testamento, passando por Moisés (D t 6 .7 ; I 1.1 8,1 9;3 1,1 2,1 3), pela época dos sacer- dotei, reis e profetas de l$rael (Dt 24,8; I Sm 12.23; Jr 18.18;

2 C r I 5 .3 ; 1 7. 7 -9 ) , durante e após o c a ­tiveiro babilónico (Ne 3), chegando aos dias de Jesus, sendo Ele o M eSLre do s m e i l r e i (M c 2 .1 ,2 ; 5. 2 ,6 ,3 4 ; 12.35: L l 5.1 7; 24 .2 7 ) e da igreja do primeiro século até os nossos

dias (Mc 6 .30; At 5.21 ,4 I ,4?).2. A o r ig e m da Escola D o

m in ica l. A fase modei na da rscola Dominical, assim como a conhece­mos, Leve início em um domingo de 17S0. Q jornalista britânico, Robert Raikes, desejava escrever um editorial sobre a melhoria do sistema carcerário de sua cidade. Ao perceber que muitas crianças ficavam na rua falando palavrões e brigando, mudou de ideia e escre­veu sobre como levar aqueles meni­nos à igreja, visando alfabetizá-los e evangelizá-los. A maioria das crianças não sabia ler nem escrever, pois durante a semana eram força­das a trabalhar e n fábricas; algo

ALGU NS F A TO S H ISTO RI COSP r i im e ir a a c ã o d a E s c o l a D o m in ic a l 2 (3/ 0 7 / 1 7130Robert R a ike s estabeleceu o s se g u in te s c o m p ro m is so s : Exp e rim e n ta r pot três a r a s o tra­b a lh o em andamento:, Em segu id a , ele d ivulgaria, a o m u n d o o s fru to s da E sco la D om in ica l.

P u b l i c a ç ã o » j o r n a l d o im p a c t o d o m o v o t r a b a l h o tia v i d a dias. c r i a n ç a sm / n / 1 7eaA s ig re ja s p a s s a ra m a d a r a p o io .ao t ra b a lh o d e Raikes.. 4 t s r o l a D o m in ic a l p a s s o u d a s c i s j í p a r t iru la re s p a ra o s Templos., o s q u a i s e n rh ia m -s e dt* c r ia n ç a s . A da ta d e 3 d e N o v e m b ro d e I 7& 3 á e n tã o c o n s id e ra d a o d ia n a ta líc io da E s c o la D o m in ic a l.

A n t r ç d r R . t i l k c s j i H j v í j r t - u n l ô e v s.r rrií-l hii n a d a E s r n L i D n m i n i r ; * !

N o « n c a n lo , q u e m p o p u la r iz o u c d in a m iz o u o m o v im e n to fo i R o b c r l R a ik e s. E o a lu a i ste ltnna d t e s c o la p ú b l ic a in sp ir o u i c n o m o v im c n lo d a E sc o la D o m in ic a l

LicOv^BIulic/hS 7 7

Page 79: A familia cristã no século xxi

bem comum durante a Revolução Industrial- El, no domingo, peram­bulavam pelas ruas.

a) O projeto. Raikes divulgou □ projeto de alfabetizar as crian-

' ças, ensinando IH es gramática, matemática e a Bíblia. Apelou às pessoas a fim de que, voluntaria­mente, ajudassem-no a tirar as crianças das ruas, educando-as nos lanes e na igreja.

b) Semeando lições de vida. As professoras voluntárias, além de allabeuiá-las, e nimavam-lhei

I noções de ética, mordi e histó­rias bíblicas. Era uma verdadeira educação integral Quatro anos

I depois, após espalhar-se por vá­rias cidades, a Escola Dominical já contava corr iíSO mil alunos.

; No Brasil. <ila foi fundada em 19

3 de agosto de 1S55 pelo casal de missionários escoceses. Ftobert e

!Sarah Kalley.3. O qu e é Escola D o m i ­

nical. É uma escola que ministra

□ e nsino da Palavra de Deus de torma acessível a todos os alunos — desde o berçário aoâ adultos — contemplando todas as 'aixas etárias. A Escola Dominical é gratuita e conta com o apoio de homens e mulheres que, volunta- rlamehte. leclonam a Palavra de Deus- r o maior trabalho que se pode realizar na Igreja. Os seui professores e organizadores não têm qualquer retorno Financeiro a não ser a alegria de saber que são instrumentos de Deus para abençoar vidas através do ensino da Bíblia iáaq rada. Os que exercem e i :e m i n I stêrl o sabe m que e sta ê a

A Fscola DominicaE ministrao ensino da Palavra de Deus de forma acessível a todos os alu nos contemplando as respectivas faixas etárias — do berçário aos adultos.

SINOPSE D O T Ó P IC O <1)

R E S P O N D A

1. Cite vers ícu los aue apontam pa ra as ra ízes b íb licas da Escola Dom inical.2. O é a Escola Dom in ica l?

II - F I N A L I D A D E S D AE S C O L A D O M I N I C A L

1. A u x i l ia r no e n s in o das. E s c r i t u r a s . O ensino b íb lico sistemático, e por faixas etárias, é de grande significado espiritual e moral para :oda a família. Por Isso, tem de ser ministrado por pessoas m a du ra s qu e a m e m ■comunicar a Palavra de Deus, pois; como instrui-nos o apósto­lo Paulo, se o tioiso ministério “é ensinar, haja dedicação ao ensino" {R n 12./). A família é beneficiada quando o ensino al­cança os objetivos propostos na formação cristã de todos us seus membros. Não há dúvidas de que a EiCola Dominical é o melhur lugar para isso.

2. A u x i l i a r na e v a n g e l i ­zação. É desejável que a Tscola Doirinical resgate este supremo ubjetivo: evangelizar (Mc 15,15). Uma classe: pode incumbir-Se de levar convites aos descrentes para virem à Iqreja nodom ingo seguin- Le. ou para u culto vespertlnu. Um a gincana pode ser realizada,

78 l.r<7 i:5 l;lij,ricA.s

Page 80: A familia cristã no século xxi

concedendo pontos às dassei que T r o u x e r e m mais visitantes não cortverr.ido:i á Escola Dor-iinical. - al iniciativa é uma óiima forma dle apresentarmos o Evangelho aos que ainda não receberam a Cri 5: 0 .

3- A u x il ia r no d is c ip u la d oJesus mandou fazer discípulos e nào prioritariamente membros e congregados ^Mt 20.1 9). Por esse motivo, os que aceitam a Cristo devem ser eficazmente discipula- d o t . Nesse lentldo, a Escola Dom i­nical desempenha um importante e insubstituível papel. Portanto, que haja classes de discipulado para as crianças, adolescentes, jovens e adultos. Mas acima de tudo, nâo nos esqueçamos de que, cumo discípulos de Cristo a nossa a vida é um permanente discipulado (2 Co 3 . 1 8).

S I N O P S E D O T Ó P I C O <2>

Auxiliar no ensino das Es­crituras, na evangelização e no d isc ip ula do, são algum as das finalidades da Escola Dominical.

R E S P O N D A

Quais, sã o íis f in a lid a d e s da Escoia D om in ica l?

I II - A E S C O L A D O M I N I C A L F O R T A L E C E A F A M Í L I A

I . A s C r i a n ç a s s ã o b e m in s tru íd a s . D ize m o s estudiosos que a per tonalidade h u m a n a é defnida até aos sete anos. O que aprsndemo5 nessa fase, refletirá decisivamente em nosso desen­volvimento psíquico, emocional.

afelivo-e social. inT uenclando-noi por roda a vida. Nesse aspecto, advertem-nos as Sagradas Escritu­ras: "I ustri, i o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele" (Pv 22.6), Por conseguinte, a Es­cola Dominical ajuda, e muito, no desenvolvimento da personalida­de infantil, pois encaminha cada criança no aprendizado cristão.

2. A j u v e n t u d e é p r e v e n i ­d a c o n tr a o p e c a d o . A ju v e n ­tude é vitima de m uitai bruta- lidades sociais: álcool, drogas, se*o ilícito, delinquência, etc. Por iisso mesmo, nossos jovens d e v e m frequentar astlduamen:e a Escola D o m in ic a l , pois aqui são alertados contra todos esses males tão característicos de uma sociedade se n DeJ$, O salmista oferece um carr inho seguro para que o jovem pnevina-se contra 05 males desse tempo; "Como pu­rificará o jovem o seu caminho? Q b s e rv a n d o -o conform e a tua palavra" {SI 119.9).

3. O s a d u lto s f ru t if ic a m . Por aceitar a Cristo na idade adulta e não haver receoido uma sólida forrração espiritual e moral duran­te a infância e juventudle, há cren­tes que acabam não torm a ndo Uma consciência clara e madura da vida cristã. A Escola Dom ini­cal, todavia, está apta a ajudá-los a formar o seu caráter cristão e estimulando-os à lei:urada Bíblia Sagrada e. á prática da vida tristá em seu dia a diia íjo S.39). Assim, os adultos tornam-se aptas a dar muitos frutos na obra do Senhor tio 1 b. I - 1 G>.

Liçòeí Bíeltcas / ' 1

Page 81: A familia cristã no século xxi

C O N C L U S Ã OSINOPSE D O T O P IC O (B)Nenhuma instituição de ensi­

no tem efeito tào benefico sobre asão instru ída s ,criançasfamília como a Escola Dominical.ve n tu d e e prevenida contraNos países onde ela e valorizada,* pecado e os adultos são incen-sempre há testemunhos de pessoasfrutificarem na obrativadosque se tornaram uteis a sociedadedo Senhor.e ao mundo. Portanto, a igreja pre­cisa valorizar a Escola Dominical:R E S P O N D Aa maior escola de formaçao crista

4. P o r que o s jo v e n s c r is tá o s do mundo. Os que são assíduosdevem fre q u e n ta r a E sco la D o ­ na Escola Dominical absorvem om in i ca í? ensino da Bíblia, e passam a ter uma5. O que a Esco la D om in ica l esta conduta pautada nos princípios

elevados da Palavra de Deus.ap ta a fa z e r?

R E F L E X Ã O

“Um dos intuitos, pois, da Escola Dominical, é o de faze r de seus

alunos, homens e mulheres, verdadeiros cristãos, cujas vidas se assemelhem em pa lavras e obras ao idea l apresentado po r Jesus,

conform e lemos em Romanos 8.20. Anionio Gilberto

8 0 L iç õ e s Bíb l ic a s

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m.

L i ç ã o 1 2

23 de Junho de 2013

A Fa m í l i a e a Ig r e j a

- 7 *S e g u n d a - D t 6 .2

j A família temendo ao Senhor ^ *

T e rç a - D t 6 .2A família guardando a Palavra de Deus

Q u a r t a - D t 6 .4Há um uníco Deus na família

Q u in t a - D t 6 .7 ,8A família atentando para a Palavra

Sexta - D t 6 .1 8A família fazendo o que é reto ao Senhor

S á b a d o - S a lm o s 122.1A família se alegra na Casa de Deus

I iç ô e -s Bíb l ic a s 8 3

Page 85: A familia cristã no século xxi

rL E I T U R A B Í B L I C A E M C L A S S ER o m a n o s 16 . 1-5,7,1 0,1 I .1 3,1 5 ,2 4

1 - Recomendo-vos, jvais, Febe. nosso irm ã , a quaS serve na igreja que está em Cencreia,

2 - para que a recebais no Se­nhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como lambem a m im mesmo.

3 - Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores cm Cristo Jesus,

4 — os quais pela m inha vida ex­puseram a sua cabeça: o que não só eu thes agradeço, mas também iodas as igrejas dos gentios.

5 - Sauda i tam bém a igre ja que está em iu d casa. Saudai a Epéneto, meu am ador que é as prim íc ias da Ásia em Cristo.

7 - Sauda i a A nd rôn ico e a Júnia, meus parentes e meus com panhe iros na p risão , os quais se d istingu iram entre os apóstolos eque foram antes de mim em Cristo.

10 Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da fam i­lia de Aristóbuío.

11 - Saudai a Herod ião , meuI parente. Saudai aos da familia de

I Narciso, os que estão no Senhor.

13. - Saudai a Rufo, efeito no Senhor, í a sua mãe e m inha.

1 5- - Saudai a Filólogo e a Jú- lia, a Nereu e a sua irmã, e a Ofimpas, e a todos os santos que com etes estão.

2 4 - 4 graça de nosso Senhor Je su s C r is to se ja com todos vós. Am ém 1

I N T E R A Ç Ã O

A fa m ília e a ig re ja lo ca l são in s t itu i­ções que se confundem , am bas foram c r ia d a s p o r Deus. A fa m ília tem a f in a lid ade de p re se rva r e desenvo lver socia l, m o ra l e e ticam ente todo ser hum ano. A ig re ja lo ca l v isa educa r esp ir itua lm en te o hom em segundo a proc lam ação e abso rção do Evangelho bem com o as ou tras es fe ras d a vida. Fam ília e ig re ja lo ca l são in sepa rá ­veis. Um a depende da outra, um a é a extensão da outra. N ão íe excluem jam a is . Ao con trá rio , se com pletam e cam inham jun tas.

P B JE T 1 V Q S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Identificar a família com o elemento básico da funcional idade da igreja local.

F a ze r da igreja um local de acolhimen­t o das famílias..

C o m p re e n d e r que a fn.milia deve Se envolver tom a Igreja local.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G IC A

P r e i a d n p i V f e S S G r , p a r a r n n r l u i r a a u la d e s t a s e m a n a p e ç a a o s a l u n o s , para.

d e s c r e v e r e m t) q ue- e l e s p e r í a m i n b r e o r e l a c i o n a m e n t o d a p r ó p r i a f a m i l i a c o m a I g r e j a l o c a l . C u r r l u S e d ã tf u q u e p o d e m , m u d a r n e s t e r e l a c i o n a m e n t o , R e p r o d u z a

a l g u m a s , re .s p u 4.tas n a l o u s a . E x p l i q u e q u e a f a m i l i a ê u m e l e m e n l n i n d i s p e n s á v e l a o

b e m e s t a i d a i g r e j a lo c a l , e q u e f a la i d a i g r e j a s e m p r i n r l i a r a f a m i l i a é g n n r a r o õ tn v iu . D e s a f i e - o s a v i v e r e m -e m f a m i l i a ,

a p e n s a r e m e c m - u é u r n a b ê r t ç i u s e r v u a D e lis n u m a i g r e j a lo c a l j u n t a m e n t e c o m

t o d a a f a m í l i a . Ekia a u la !

8 1 l - f Ç ^ E S l;1 liL IC A .S

Page 86: A familia cristã no século xxi

r O M F N T A R I O

IN T R O D U Ç Ã ON u ir i r u n d o de intensas

mudanças e incertezas a igreja é a única instituição em que o cris­tão e sua família podem contar. Lares sofrem terríveis ataques do inimigo, e muitas famílias não têm resis­tido. sucumbindo moral e espif itualmente ás investidas m a ligna s.Por isso a Igreja do ie n h o r, representada pela comunidade local, é o ponto de apoio es­piritual e moral para a família. Ali se aperfei­çoam os relacionamentos entre os câryuges, pais e filhos, avós e netos. A família cristã se desen­volve no dia a dia da igreja local.

I - F A M Í L I A : O E L E M E N T OB Á S I C O D A I G R E J A

l ■ Sem a fa m íl ia a igreja n ã o f u n c i o n a . Não podem os ignorar a importância da igreja locall junto ã família, poisa saúde da igreja está dlretamente ligada ao bem estar espiritual e moral da família. Lma igreja cujas famí­lias estão arruinadas espiritual e moralmente não terá condições de acolhcr os não crentes, nem terá autoridade para atuar junto à outras familias na comunidade em que está inserida.

A família fortalecida na igreja é ;ão importante que o apóstolo Paulo aconselhou o pastor Timóteo a respeito dq qualidade de um can­didato ao episcopado. O apóstolo

P A L A V R A -C H A V E

R e la ciona m e nto :Capacidade, em m aio r ou menor

grau, de relacionar se, conviver ou

ctnnunicar-$£ cóm

seus semelhantes.

destaca a relação do aspirante com a própria família: "Convém, pois, que o bispo [...] goveme bem a sua própria casa, tendo seus filhos em lujelçáo, com toda. a modés­tia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de DeU£?)n (1

T m 3 .2,4,5). Aqui, ele expressa o impacto do relacionamento familiar com a funcionalidade da igreja local. Famílias desgovernadas, inevi:a- velmente, geram uma Igreja sem direção.

2 - A famtlta com o e*tei i são da i g r e j a .

Além de a família ser o elemento básico da funcionalida­de da iyreja local, ela é a própria extensão desta. Descrevendo a respeito do culto doméstico, o sau­doso pastor Este vam Angelo disse: “5e a famiiliq quiser assi^rir a í<?tr cultos a mais por semana, razendo o culto domésLico, Lerá uma Igreja em casa". É verdade' Além de cul­tuar a Deus, a família representará□ reino divino na vizinhança, no bairro e no mundo. O próprio .eScii falou: Porque onde estiverem dois ou :rês reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt 1 S.20). Portanto, podemos fa^erde nossa família uma extensão da Igreja de Cristo e representar seu Reino neste mundo.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 1 }

A família é o elemento bási­co para a boa funcionalidade da igreja locai,

1 í o m B l B l [Ca.s 8 5

Page 87: A familia cristã no século xxi

R E S P O N D A

I , De aco rdo corri a lição, ífU£ im portânc ia não íe pnde ig no ra r em re/aç3>o a fam ília ?P. Além de ser a elemento básico da funcionalidade da igreja, a que é a fa m ília ?

II - A I G R E J A A C O L H E N D O A S F A M Í L I A S

1. A na ture za h u m a n a da igre ja - A etimologia da palavra igreja remonta a natureza humana do Corpo de Cristo. Mateus 1S. l 7 e Ates 1 5.4 expressam e k k iê s ia \ ig rç - jaO como reunião de pessoas, povo ou assembleia em nome do Senhor ,esus. É uma iniLiuiição tompoSLa de seres humanos dotados de sen­timentos, desejos e volição. Hesse caso, a igroja é "humana" em sua constituição e composição.

2- A d im e n s ã o relacional d a igre ja . Onde há pessoas, há relacionamentos, A Santissima Trindade nos mostra um Deus re­lacional. A i trinai pessoas rela- rionam-se comunitária, intensa e espontaneamente. {Mc I .3-1 3; Jo 5.17,19-26). Assim, a igreja ex­pressa a dimensão relacional da Santíssima Trindade entre os seus mem bros. t alii, que a família cris­tã está habilitada a relacionar-se como Igreja de Cristo, tanto com

^ o Pai (Mc 1 2-30) como com o pró­ximo (Mc 12.31]. Assim, a igreja está pronta para acolher as famí­lias e suas idiossincrasias.

3. O re lacio n am en to fa m i­liar na igreja. Não há dúvidas de que servir a DeUS numa iqireja local juntamente com toda a família é

t uma bênção. No entantD, para que

eile relacionamento continue a abençoar vidas é preciso zelar pelos seguintes princípios: < l ) Na ígnçja local, a fairilia não deve se ^echar em si mesma: (2) Não deve haver motivações que desrespeitem a liderança constituída ou a qualquer outra pessoa; [3) A família deve investir tempo para se relacionar cori outras famillas também.

4 . A fam ilia d o o b re iro . O exercício do ministério não dispen­sa o obreiro de 5ua responsabilida­de como esposo e pai Infelizmente, em algumas igrejas locais, é co­mum cobrarem da família do pastor um padrãu de perfeiçJio que nem o Tvangelho pneceitua. Prevenção ao pecado e vida de retidâo na presença de Deus e diante da so­ciedade são atributos peculiares a toda família cristã. Porém, é pneciso reafirmar que a familia do pastur é igual à de qualquer ou:ra pessoa A esposa do pastor tem nome, e os filhos Lambém, e precisam dos mesmos cuidados que as demais famílias da igreja precisam.

S I N O P S E D O T Ó P I C O <2)

A igreja local é Lima institui­ção Composta de diiEíntoS seres humanos. Aqui está a dimensão humana da Igreja.

R E S P O N D A

3. Descreva a na tu reza hum ana da igreja.

III - A F A M Í L I AN A I C R E J A L O C A L

1. A com ui nhão d a faiwi i lia.No Salmo 133.1 lemos: "Oh! Quão

8 6 l.r<7^i:5 l - lm cA s

Page 88: A familia cristã no século xxi

bom e quão suave é que os Irmãos vivam em união1". Apesar de al­guns pregadores interpretarerr esLe texto de maneira, alegórica, dando a d e uma simbulogia espi­ritual, neste versículo o salmista Davi se reTere á Tamílla de Irmáos de sangue em crise, ou, de acordo com Matthew Henry, o hoinerr se­gundo o coração de Deus eitreve "esse salmo por ocasião da união entre as tribos quando todas elas se uniram unânimes para fazè-lo rei'r I ucjio, o Salmo davídico pro nuncia a benção para uma família que anda em comunhão: Irmãos e irmãs que vivem em paz no lar e fora dele são tão valiosos quantoo óleo que ungiu Arão, o sumo sacerdote. Numa casa pacifica e unida, as bênçãos do Senhor se manifestam.

z. Envolvendo-se co m o C o r p o de C r is t o . A leitura bí­blica em classe, parLicularmenLe os versículos 7,1 1 , 1 2 . 1 3 e l 'i, destaca o exemplo de familiares unidos pela causa do Evangelho. O apóstolo Paulo muito se contentou com o esforço enpnegado em cada familia na causa do Reino de Deus. Quando a família sente-se alegre eir ir à igreja para adorar a Deus é uma grande bênção (51 1 ? 2 .l ) . Ela participa ativamente do culto e não ie porta como mera assis­tente. São momentos preciosos que influenciarão a família por toda a vida.

3. To d a a fa m il ia na casa de D e u s- A igreja local é o espaço rei igloSo o n d e adoramos a Deu t e proclamamos o Evangelho. Nada pode i m p e d i r es:e ideário cristão.

Por isso, a família chamada por Deus é convocada a depositar v seu talento na causa do Evange­lho. No eniinu. na pregação, na música ou qualquerouira ativida' de que vise pregar o tvangelho e edificar a Igreja de Crlstu. a familia cristã deve estar lá- Não deixe de ir aos cultos, à Escola Domiiniçal e aos enconLtos da sua Igreja. Eita rotina glorificará a Deus, e edih' cará você e a sua familia.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 3 )

Toda a família deve se envol­ver com as atividades da igreja. Ali, é u espaço religioso ondu adorados a Deus c1 proclamamoso Evangel ho de Jesu s.

R E S P O N D A

4. Que bênção a salm o dav id ico pronuncia?5- Você e o sua fam tlig se envol­vem com a sua ig re ja local?

C O N C L U S Ã O |

iNa lição desta semana vimos que a família é o elemento bási­co da igreja local. Esta, por sua vez, deve ser uma coirunidade acolhedora de famflias carentes, r a família chamada por neus, ( tem o privilégio de servir ao Al­tíssimo juntamente com outras famílias numa igreja local. Aqui, somos ensinados, edificados e exortados a representar o Reino de Deus neste m undo m o d e r­no. Portanto, não perca tempo: envolva-se com a sua igreja local, puis esta precisa de vocc e toda a Sua f a n í l ia.

■Li. m m * *

Licòes Ed u c a s 67

Page 89: A familia cristã no século xxi

a u x í l i o b i b l i o g r á f i c o ISubsidio Vida Crista

"Em plena época do Cristia­nismo, à luz das ricas revelações bíblicas, fatos que ocorreram há milhares de anos tornam a se repe^ lir. Os desígnios de Deus se chocam com as atitudes dos homens, que não somente vivem no chamado 'século das luzes', mas também dizem ter iluminados pelo Espírito Santo de Deus.

Reportemo-nos aos exemplos das boas relações entre Jovens e velhos, de um período de 1500 a -C , com Moisés s Josué, até aos dias de Paulo e Timóteo, ocasião em que a luz dos conhecimento^ quer seculares, quer espirituais, era incompativelmente mais fraca e as revelações de Deus esporádicas. Se pela vontade e orientação de Deus, esses homens da Antiguidade foram capazes de evidenciar um relacio­namento exemplar, por que entre os cristãos de hoje, constata-se a realidade dos abismos de gerações? Por que há tanta divergência até entre pais e filhos que têm em mãos a infalível Palavra de Deus7 Por que muitos pais, ao nascerem os filhos, retebem-nos com desgosto? Por que tanta insubmissão aos velhos? Por que há filhos que se sentem Ião independentes dos pais, mes­mo quando dependem deles para tudo7*(SOUZA, Este varri Ângelo. ...e fe z Deu s a fam ilia : O padrão divino pura utv ta r fe liz - 1 .ed- Rio de Janeiro: CPAD, I 959, pp.2 5-1-52).

V O C A B U L Á R IOVolição: Ato pelo qual a vonta­de se determina a alguma coisa. Id io s s in c ra s ia s : Maneira de ver, sentir, reagir própria de cada pessoa.

B I B L I O G R A F I A S U G E R I D A

LIMA, Elinaldo Renovato der Ética. C r is tã : Confrontando os Questões Morais do Nosso Tempo.I .ed - Rio de Janeiro: ÇPAO, 2QQ2. SOUZA, Estevam Angelo. fe z D e u s a fam ília : o padrão div ino pa ra um la r feliz. 1 .ed. R.io de Janeiro; CPAD, I 999. HUGHéS, Barbara; K.ent, D is c i ­p linas da Família C rista . 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SA IB A M A ISRevista Ensinador Crlstàu

CPAD. n°54, p.42.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

I. A funcionalidade da igreja local junrg 3 familia.

2 . È a p x t e r r s â n d a ig r e ja In c a l.

3 . A igreja é u m a i n s t i tu i r ã o c o m poit,i He seres humanos dotados

de sentlm tn iu í, d íiftjo s e v a lid a ,4. Irmâoi e nrn ís vlvundo Em p íz

é como a prerios dade do óleo queungiu o s.imu sacivcloie Arão.

S. Resposta pessoal.

' ■"

88 I.pt ils Ií1kuca.s

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[LE ITU R A BÍBLICA EM CLASSEJo su é 2 4 . 14-1 8 ,2 2 ,2 4

14 - Agora, púts, temei ao SE­NHOR, e serví-o com sincerida­de e com verdade, e de ita i fora c í deuses aos Quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e serv i ao SENHOR.

15 - Porém, íe vos parece m al aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais:se os deuses a quem ser­viram w5s.s£>5 pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habi­tais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR-

IC - Então, respondeu o povo e disse: Nunca nos aconteça que deixemos o SENHOR para servirmos a outros deuses;

17 - porque O SENHOR é O nosso Deui,- ele é o que nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e o que tem feito es­tes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o cam inho que andamos e entre todos os povos pelo meio do± quais passamos.

1S - £ o SENHOR expeliu de diante de nós a todas íjfif-trej, até ao am orreu, m o­rador da terra; também nói servirem os ao SENHOR, po r­quanto é nosso Deus.

2 2 - E Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhes­tes o SENHOR, para o servir, f disseram: Somos testemunhas.

24 E disse o povo a Josué: Ser­viremos ao SENHOR, nosso Deus,

obedeceremos à sua voz.

I N T E R A Ç Ã O

Caro professor, chegam os ao fim de m ais um trimestre. f o momento de pararm os e refle tirm os sobre o exer­cício m ag is teria l deste semestre que passou- Como fo i? Com a professor, as objetivos fo ram cum pridos? Temos a inda m ais um semestre pela frente e pensarm os e repensarm os a noííír p rá tica de ensino é ausp icioso pa ra co rr ig irm os erros e v is lum brarm os acertos no futura. Professor, a sua ciasse espera de você com prom eti­m ento, se r iedade e conteúdo. Po r isso, esforça-te em estudar e pensar a fé cristã, l eia, le ia sempre. Pois a le itu ra é tremendamente libertadora- 'Conhecereis a verdade, e esta r*? libertará''. Reflita!

OBJ E T I VOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Conhecer o exemplo de Noé.

Im itar a decisão de Josué.

C o m p r e e n d e r a fidelidade dos recabitãS-

o r i e n t a ç A o P E D A G Ó G IC A

I

Prezado p ro fe s ío r , p ara introduzir a lição d-eisa s-emana sugcrlm us qut> reproduza.,

conform e a s suas p ossib ilidades, o e sq u e ­ma da página seguinte, Este ap resen ta

u m b rp vie r e s u m o -d n s t rê s p p r i n n a g e n jcentrais da nossa licão. Explique a c iasse

que, >f*m exceçâo , am bos n í pprsnnaçiieni v iveram num a sociedad e oposta aos prin- eiplus da SUa fé e Nem ptH i s i o d c l m i a n de se posicionar contra 35 im oralidades (Jjqutfltí ép o ca . Aflrrne que é assim qut* dpvem nS nns ram porEar diante1- dp uma

sociedade corruuta. Boa aula?

1 K O l^ B lU l [Ca.S 91

Page 93: A familia cristã no século xxi

■[ ■

PI

C 11

I N T R O D U Ç Ã O

Neste trimestre estudamos 05 diversos males que têri assolado a família e vimos também que Deus é a única resposta para os nossos dias. Por isso, de­vemos ter o Senhor .eius como o esteio e o centro de nosso lar. Se. orarmos, jejuarmos, lermos a Bíblia e fizermoso cul:o domésdco, teremos condi­ções de lutar contra as fonças do mal e vencê-las em nome de Jesus. Frequentemos assiduamente a içireja e não faltemos à Escola Dominical. A família que fielmente serve ao Senhor jamais será destruída.

Vigiemos e oremos em todo o tempo, para que a nossa casa não seja alcançada pelas águas do dilúvio moral que encobre o presente século Digamos, pois, ouiadamehte: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor".

I - O E X E M P L O D E C I S I V O E C O R A J O S O D E N O É

l . Noé a n d o u co m D e u s .j à A v id ^ d e N o ^ ^ ^ V Ê l^ a i qua lida-

PAL A V R A S -C H A V E

C a s a :Lar; Fam ília.

d e i indispensáveis de um serv/o de Deus: V a rã o justo", “reto em suas gerações" e que 'andava com Deus" (Gn 6.9). Por isso m esm u, o patriarca "achou graça aos olhos do Senhor- (Cn 6.8). Todas essas características revelaram-se intensa

e visivelmente na vida de Noé em meio a uma sociedade, perversa, v io ­lenta, imoral e in in iga do Santíssimo Deus. O

patriarca é um e x e m p lo para os pais de família destes Últimos dias.

Z . V iv e n d o num a socieda­de c o rro m p id a . A época de Noé foi marcada por uma imoralidade incontrolável e por u m a ausência L u m p le la de '.emor a Deus (Gn 6 , 1 I ; 12). Não poderia haver m undo pior. Q ua n d o analisamos a chamada sociedade pós-moderina, depressa concluímos: não há dlfereni^. entreo nosso século e o século no qual vivia o santo patriarca. Eis ai um dos mais fortes prenúncios da iminente volta de Jesus (Mt 24.37,39).

Portanto, que o e x e m p lo de N oé nos inspire a confiar em Deus e a agir c o m o rie requer de todos os seus filhos. É hora de lutar

P O S IC IO N A M E N TO S EM T E M P O S DE CRISEN O ÉE lt a n d o u ífcrt* D e u s V iv e u n u n ia so c icd a d c* a b sd L ila m e-n lJí co rro m p ld u .. Es-La rtMr- c a d a p o r u m a im o ra lid a d e in to n iro lá u c l. A li, n ã o h a u ia [# m w a D e u s . M e s m o u s iirn N oé n J f l h .- iim u í i n m in a r a d w n A r i d e f.sn 1 a anca * . :u u n ri.!i 4 ju lz n d r [ l a j i p a ta a q u e la 'in t Ip d a d e a c W I í J í i tl-p ^-nnane-m n,i í ,i . ,1. n Se-nhnr liv ro u N n f e yg fa m ília d.:.ju i2c:..

J O S U ÉCana-i e s lava n u m te m p o de la s s id ã o m n ra l e d o la tr ia to a tu rJ n n e r ir o p o v o d e Deus fo i in f lu e n c ia d o p or c s L t c u n m iD d a tre va s . M as Jo s u íL n ã o d e ix o u d e sc p o s ic io n a r e, caK qorica jm cnLc , a f i rm o u ; “S * v o s panec* r tts l a o s vo ssos o lh o s s e rv ir a o S crlho r, L-seo lb ti i i r j r a q u e m sfcva ls : [ . ..) ; p o r í — e w e a m in h a casa í t iM K m n s ao S enhor*.

K E C A B IT A S

A sac ie d ad e Judaica e s ta va c o rro m p id a e ca rregad a d e v ic io s. In d ig n id a d e e in fide lidade e ra ™ caracteristi-cas dela N e sse conten to é q u e o pr-ofetajerem ias apre-senta c s R ecab ita s. E s le s c o m p u n h a m um a L r ib o n ò m a d c qut: h a v ia receb ido d o v c u a n c c s lr a lo s p rin c íp io s daI l i d o Penhor, P<i ssara itl ■ sc d u £ 4 h lo s a n o s * M necab iM S n ã o vc d o b ra ra m : in d ign id a d e d a q u ^ lr rem pn. tl~-. h o n ra ra m a n S e n h o r e flrt-; s ^ u s an^e-srf.:i'..

9 ? I i:'.òea l;1iir:cA.s

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por nos sas famílias, a fim de que Satanás não as destrua.

3. A salvação de Noé e sua familia. Mo mundo antigo, apenas Noé e a sua família escaparam do cataclismo que devastou a Terra (Gn /.I), A fé de Noé estendeu-se aos seus filhos, estes creram em Deus e foram calvos do dilúvio. Mão havia nada que pudesse salvá-los, a náo ser a firme decisão de dizer "siiV ao Senhor. Somente a graça de Deus, que alcançou o patriarca ea sua casa, pode salvar o nosso lar da destruição moral e espiritual de nossos dias.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 1 )

Noé andou com Deus mesmo numa sociedade corrompida. Sua decisão e coragem é um exemplo para nós.

R E S P O N D A

} . Cite as tjualldades indispensáveis de servo de Deus na v ida de Noé.2. Q u a l e ra a m a r ta da época de Noé?

II - J O S U É - U M A D E C I S Ã O E X E M P L A R

1, A f irm e to m a d a d e p o ­sição. JoSUé tomou uma firme e decisiva posição, a fim de preser­var a sua famíllla da Idolatria e da lassidão moral de Cantiã {, 1 24. I 5j. É um exem plo que todo crente deve. Seguir. Caso C o n trário , nosso cônjuge e filhos serão destruídos pela iniquidade. Hã muitos lares que, apesar de serem conhecidos como cristãos, não mais servem a Cristo. Os pais já abdicaram de suas nesponsabilidades quanto à forma­

ção espiritual, moral e ética de seus ■ filhos. Mão mais os educam com 9 amor e firmeza; não lhes Impõem 3 qualquer limite. r o que dizer da! violência doméstica? Não podemos confundir disciplina com truculência e brutalidade, pois a esse respeito a Palavra de Deus é bastante clara: "E vós, pa i s, não provoq ue is a ira a y/os - sos filhos. mas crlal-os na doutrina e admoestação do Senhor" (Ef 6.4],

2. O p e r i g o da o m i s s ã o d o s p a is - A Palavra de Deus reco­menda aos pais que criem os seui filhos “na doutrina e admoestação do Senhor" (tf 6.4b). Isso significa que não podemos nos omitir. Veja mais uma vez o exemplo de Josué. Ele não se omitiu, mas levou toda a sua casa * servir somente a Deus Us 2 4 .1 5j. De Igual modo, devemos educar nossos filhos. Essa decisão tem de ser prioritária em nossa vida. Assim agiu Josué, porque ele sabia que, douLra forma, não have­ria esperança para o seu lar.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 2 )

O patriarca Josué não se o m i ­tiu dlam e da Idolatria que a m e a ­çara as tribos israelitas Ele to m o u u m a firme decisão juntam eníe Com a sua familia; servir ao Senhor.

R E S P O N D A

3. O que a Pa lav ra de Deus reco­m enda aos pa is na c r ia ção dos seus filhos?

III - O E X E M P L O D O S R E C A B I T A S

1. Um a fa m ilia exem plar. AB íb lia de Estudo Pentccosta l afirma

L icò es [JEbltcas 93

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que os recabitas eram um povo que “fazia parte de uma tribo nó ­made apare n "...ad a com os queneui e com Jctro, sogro de Muisés (cf. _.z 1.16; I Cr ií.SS). Seu ancestral, .o n a d a b e (cf. 2 Rs 10.1 5 27), ordenara a seus filhos, mais de duzentos anos antes, que não bebessem nenhum lipo de vinho".

I Mals tarde, o próprio Deus to­mou os recahita'; como exemplo, para mostrar to m o uma família

pode e deve comportar-se* Eles agiam com dignidade, moderação e fidelidade ao Senhor em meiu a um a sociedade corrom pida e carregada de vícios (Jr 35.1 19).

2. U m exem plo de fidelida­de, Aos seus filhos, Rtcabe trans­mitira fielmente os princípio5 da Lei de Deus. Passados duzentos anos, seus descendentes continuavam a observar-lhe as ordenanças e a

« respeitar-lhe as tradições. Por isso, o Senhor resolveu mostrá-los tomo exemplo de fidelidade aos filhos de Judá. Instruído por Deus, Jeremias leva-os a uma das câmaras do Santo Templo e oferece vinho àqueles ho-

t mens (Jr 35,1-14). Mas eles se recu-i sam a beber, porque se mantinham " obedientes á voz de Recabe: "Não

beberemos vin^io, porque1 Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos man­dou. dizendo; Nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; (...| Obe-

I decemos, pois, à voz deJonadabe,- f i lho de Recabe, nosso pai, em tudo

quanto nos ordenou L...F (Jr 3 5-6,S}.t n virtude de sua obediência,

os recabitas foram grandem ente abençoados; "Visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso

V pai, e guardastes todos os seus man­

dam enLui. e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, assim di? o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe:, que assista perante a mi­nha face todos os dias" Ur 35.18,1 9). Quando da destruição de Jerusalém pelos baljilúnios, eles foram poupa­dos por Deus ao passo que os judeus infiéis v/leram a perecer.

Se e nca m in h a rm o s nossos filhos nas Sagradas Escrituras, eles tam bém serão preservados da tribulação que virá sobre este mundo que ja z no maligno. Por­tanto, instrua sua casa na doutrina e na admoestação do Senhor.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 3 )

Os recabitas são um exemplo de fidelidade aos princípios ensi­nados pelo seu ancestral, Recabe.

R E S P O N D A

4. Quem eram t>s recab itas?5, Vocè tem Instru ído a sucj fam ília no Pat&vra de D eus?

C O N C L U S Ã O

Diante de todo o Israel, Jo ­sué tui decisivo: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Se nãu agirmos da mesma forma, corremos o risco de ver o nosso lar desttLiido pelo Maligno. O m o ­mento nequer firmeza e coragem.O que estamos esperando? Neste momento, reúna o seu cônjuge e filhos e renove os seus votos de fidelidade a Deus. Agindo assiri, você terá o Senhor Jesus como o seu hóspede permanente. O re nos e lutemos pela família cristã.

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rBIBLIOG R A F IA SU G ER ID A

PFriFFrR, Cha rks F,; VOS, Ho- ward h; PEA, .ohn (tds.). D ic io ­n á rio B íb lico W y d if f e . 1 .ed. R.io de Janeiro: CPAD. 2009. DEVER, Mark. A M ensagem d o A n tig a Te s ta m e n to : Uma Ex­posição Teológica é Homílética.1 ed- Rio de Janeiro; CPAD, 2003. ZUCK, Roy É {Itd.). T e o lo g ia d o A n t i g o T e s ta m e nto - l.ed. Riu de Janeira: CPAD. 2009.

S A IB A M A ISRevista rn sina dor Cris7.n0

CPAD, 11a ^4. p . 4 2 .

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1. "V k r ã o ju s to " , " re to e»n sua-ç g e ­rações" t que "andava tum O i ils".

2. Imoralidade incontrolável e . i m j a u -s é rc ia rnm pleM a d e t e m n r

a Deus.3-, fl, Palavra de Teus. recomenda

auis fiáli qut ■: i iarn u i SeLiS HlhúS ‘na doutrina e admoestação do

Senhor".4 . t ra m uiti povo que fazia parte

de* umSL tribn nôm.ide» apare n ta­ci;-. c o m os c |Len«js e corri Jetru,

s o g r o d e M o i& é vS. K e í p u S l a p e j iM .

A U X I L I O B I B L I O G R Á F I C O I

S u b síd io T e o ló g ic o" N O É , U M S E C U N D O A D Ã OO pecado do homem nos dias

de Noé era atroz e doloroso ao Senhor, que se arrependeu de ter criado o hom em. Ele deterriinou enterrar o homem sob as águas do mar da mesma maneira que enterra' ra Adão sob a superfície da terra. As águas caóticas, que se submeteram obedientemente á mão do Criador para que a terra seca aparecesse, agora seriam soltas pelo Criador como instrumento da ira vingativa divina. Mas mesmo assim os propó­sitos criativos originais não seriam frustrados e reduzidos, porque Deus começaria novamente com outro Adão, outra imagem que manteria o mandato da soberania. Claro que este Adão' era nada mais nada me­nos. que Noé.

Noé, embora justo e inocente, foi escolhido não por causa da sua condirão reta, mas com o objeto da graça eletiva de Deus (Cn 6.S), Essa eleição tinha óbvias Implica­ções salvifkas — ele foi salvo do Dilúvio — , mas, além disso, t mais fundamentalmente, era a escolha pelo ajuste do concerto para o qual Adão fora criado. Noé tinha de ser o começo de um novo empreendimen­to de compromisso do concerto, um novo vice-regente por meio de quem os propósitos soberanos de Deus tornar-se-iiam realidade" íZ L C K , Roy E itd.]. T e o lo g ia d o A n t i g o T e s ta m e n to - I .ed- Rio de Janeiro: CPAD. 2009, p.3S>,

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L içõesB íb l ic a s

Jo v e n sA d u lt o s

2° Trimestre de 2013 Cf*D