A fábula das abelhas
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Novas Idéias sobre Política e Sociedade
Localizamos três importantes tradições científicas consolidadas no início do séc. XVII
associadas dos nomes de Bacon Descartes e Newton, em cada uma funcionaram como paradigmas
da ciência social e da Economia. A decadência da estrutura feudal, ao mesmo tempo, o homem
como cordeiro submisso da igreja é substituído pelo homem dotado de vontade, é quando surgem os
modelos teóricos descritivos da sociedade que procuram dar conta de sua origem e coesão sem
pressupor a componente moral e religiosa.
Surgem as primeiras interpretações da política do novo Estado que substituem o poder
eclesiástico.
Teoria política de Maquiavel (1469-1527)
Para ele o domínio da situação depende de um cálculo racional, onde os caprichos
pessoais que poderiam levar a destruição mutuam de todos, são neutralizados pelo poder do Estado
concebe uma natureza egoísta e fala ações cruéis que deveriam ser praticadas pelo soberano.
Maquiavel segue a ética teleológica, em que o julgamento da conduta é feito em
termos de suas conseqüências práticas em alcançar o fim a que se destina.
Hobbs e o Leviatã (1588-1679)
A sociedade é uma criação artificial que se contrapõe a um “estado natural”.
A partir da competição, desconfiança e pelo medo e ansiando por uma vida mais confortável
são levados em vontade própria, a firmar um pacto social. O Estado emerge de uma convicção, em
que, um conjunto de indivíduos estabelece o “contrato social”.
Em teoria econômica Locke, tece sobre o valor dos bens. Seu fundamento está no trabalho
humano, o homem é mais importante que o próprio preço das terras na determinação do valor dos
bens.
No ensaio de 1691 intitulados Considerações sobre a queda do juro e a elevação do valor da
moeda, Locke indica sua compreensão dos mercados como um mecanismo impessoal, em que
operam a oferta e a demanda e no qual os preços estabelecidos não poderiam ser alterados por
medidas legais. O próprio juro do dinheiro seria determinado por uma taxa natural do mercado.
Shaftesbury, Tucker e Hartley filósofos éticos procuram enfraquecer a tese do homem auto-
interessado egoísta, reconciliando-o com a moral.
Bernard de Mandeville (1670-1733), publica um poema que busca demonstrar por meio de
uma fábula que não é necessário descartar o comportamento puramente egoísta para se derivar a
partir dele resultados benéficos para a sociedade.
A fábula das abelhas
Supõe a existência de um mecanismo na sociedade pelo qual os vícios privados, ao
se somarem, convertem-se em benefício públicos. O argumento é o de que a luxúria humana, ao
lado da vaidade e da inveja é socialmente útil já que gera demanda efetiva, encorajando a produção
de bens e com isso empregando toda a sorte de trabalhadores. Conta à estória, de “uma grande
colméia repleta de abelhas, que viviam com luxo e comodidade”, a colméia ao se moralizar, entrou
em franca decadência econômica; como lição da estória escreve que Ser famoso na guerra e, ainda,
viver comodamente, sem grande vícios, é uma vã utopia radicada no cérebro. A fraude, o luxo e o
orgulho devem existir, enquanto recebemos seus benefícios.
Teve um papel decisivo para emancipar o pensamento econômico da época da moralidade e
permitir um subsistema social autônomo que constitui uma ordem econômica formada por uma
coleção de indivíduos buscando seu auto-interesse e governados pela lei da oferta e demanda.
Merecier de La Riviere afirma que “a ordem natural e essencial da sociedade” não é fruto do
trabalho do homem, mas é instituída por Deus. Os fisiocratas acreditavam que a produção e a
distribuição dos bens, são efetuadas de acordo com leis fixas das coisas que produzem aversão, os
homens as denominam de mal.
Com base na idéia de lei social, Hobbes defendeu a liberdade de comércio.
Dudley North, assevera em que os preços se fixam, por si só, em cada mercado e a riqueza
advém espontaneamente sem a intervenção do Estado.
Jonh Locke demonstra em resguardar a liberdade individual contra a teoria do poder, reserva
ao homem a integridade física e propriedade; confia no poder da razão de transformar o mundo, a
razão consiste pela observação empírica.
Sociedade e Estado em Jonh Locke
O modelo da sociedade de Locke ainda aplica os conceitos de “estado natural” de homens
livres e iguais, precedendo o aparecimento do poder e a idéia de que o poder legitima-se pelo
consentimento, argumenta que o pacto social é fruto da conveniência dos homens submeter-se a um
poder central a fim de preservarem a vida e a propriedade, que engloba também os direitos de
herança. O fim da vida social é produzir a maior quantidade possível de coisas úteis, mas a
produção deve-se deixar a cargo dos interesses particulares.
Boisquilleber raciocina em tornar os impostos mais progressivos e melhorar a distribuição
de sua base de incidência de modo a liberar renda disponibilizando-a para o consumo, percebe que
há outros meios de pagamento na forma de papéis (letras de câmbio, títulos do governo,
etc).Notabiliza por considerar que o efeito de uma certa quantidade de moeda sobre a economia
depende também da velocidade de circulação da moeda.
Richard Cantillon (1680-1734) localiza o motor do processo de ajuste dos mercados na
busca auto-interessada do lucro; que mudanças básicas na população, nos gastos e na produção
afetam umas as outras.
Oferece uma explicação racional para a localização espacial das cidades e da atividade
econômica. Queremos destacar três aspectos da contribuição de Cantillon:
1. A estrutura das classes sociais
2. A teoria dos preços e a descrição do sistema de mercado.
3. A teoria monetária e os fluxos de renda.
Cantillon parte da existência da propriedade privada como um requisito para o
funcionamento dos mercados. A sociedade é composta por quatro classes: nobres proprietários de
terra, empresária e assalariados. As duas primeiras não precisam trabalhar e tão somente fornecem
suas propriedades para que os produtores possam extrair delas os recursos naturais. As propriedades
incluem terras e capital físico em geral. Os empresários ocupam uma posição intermediária,
consiste em operar nos mercados de produtos e fatores de produção procurando tirar vantagem do
sistema de preços de modo que da ação deles depende o mecanismo de ajuste entre oferta e
demanda em cada mercado. Os assalariados trabalham por remuneração fixa, enquanto o
empresário tem uma renda incerta, pois é ele quem corre o risco; quando produz não Toda troca e
circulação de bens que aciona o sistema econômico parte da classe dos empresários e sendo assim,
estes ocupam nele uma posição vital. Cantillon descreve a economia como um sistema organizado
de mercados interconectados que afetam uns aos outros, no qual atuam indivíduos em relação de
independência mútua. O sistema ajusta-se pela ação de empresários que operam nos mercados
comprando, vendendo e organizando a produção. Cantillon define o conceito de valor intrínseco por
reduzir a quantidade e qualidade de terra e trabalho humano que entraram na produção. Cantillon
desenvolve um modelo de fluxo de renda em circulação entre as classes sociais. Há três canais de
renda: o que vai dos fazendeiros para os proprietários na forma de pagamentos de aluguéis; o fluxo
entre os primeiros trabalhadores de matérias-primas e natureza e que os problemas de distribuição
devem ser lidados como se enfrenta os problemas Físicos.
Boisguillebert e Cantillon:
Precursores de Adam Smith
Boisgiillebert vê a economia com um mecanismo natural governado pelas forças de mercado
e contrário às práticas mercenfatiza a liberdade de troca.
A França vinha atravessando grave crise econômica pelas despesas de guerra e pelas
extravagâncias de consumo na corte. Os males econômicos são atribuídos por ele à adoção de
preceitos mercantilistas.Boisguillebert publica um conjunto de obras entre 1665 e 1712 de reforma
tributária que escandalizou o rei a ponto de ser penalizado tendo que se exilar pelo lançamento de O
memorial da França em 1707.Ele propõe a idéia de que os bens e serviços à disposição de cada
cidadão e não a moeda ou a fortuna do rei constitui a verdadeira riqueza da sociedade.A fonte do
crescimento da riqueza é o consumo individual, de modo que o bem estar nacional depende da
pujança da demanda efetiva.
Acredita que a renda nacional seria determinada pelo fluxo de dinheiro gasto.
A solução do declínio econômico da França requer um reforma tributária que possa reduzir
os impostos, de modo a suprimir um fator limitante da demanda.Havia calculado que os impostos
em excesso à concentração em sua base de incidência tinham acarretado uma queda na renda da
França pela decorrente insuficiência de demanda agregada. Desaswtrosa foi à decisão de Colbert de
proibir as exportações de grãos, o que veio prejudicar a agricultura do país. Como conseqüência os
preços dos grãos tendiam a cair em tempos de crise quando se acentuava a escassez de demanda.
Boisguillebert enaltecia dois elementos: a primazia da agricultura e o benefício do livre
comércio.O mercado funcionado por conta própria traria a expansão da agricultura, com
estabilidade de preços e melhor distribuição de renda. A reforma tributária proposta por ele prioriza
o embate a três tipos de impostos cobrados na França: as talhas, as sisas e os impostos aduaneiros.
Os primeiros incidiam sobre as propriedades e os nobres membros do clero ficavam isentos de
pagá-los. A carga incidia fortemente sobre os proprietários mais pobres, principalmente os
pequenos campões. As sisas são um imposto indireto sobre as vendas. Os direitos aduaneiros eram
cobrados pela circulação de mercadorias, não só entre as fronteira da França, mas também entre
regiões internas, o que restringia o fluxo de mercadorias e a concorrência nos mercados, implicando
o aumento de preços.Defendia a liberdade dos mercados, argumentando que deixando a natureza
agir, os preços, espontaneamente determinados, garantiriam em todos os setores da economia um
ganho normal justo. O mecanismo de formação de preços já asseguraria o máximo de riqueza. O
mercado leva à realização de todos os planos dos produtores individuais e não haveria o problema
crucial de falta de consumo.Os críticos fisiocratas consideravam mais importante para a expansão
econômica do país a forma como os impostos afetam não o consumo, mas os vendedores de bens
manufaturados, que corresponde aos pagamentos dos fazendeiros na aquisição de bens e serviços.
A relação entre moeda e preços já era bem conhecida entre os economistas. Faltava, melhor
entendimento da cadeia causal em que as moedas afetariam os preços; consistia em mostrar de que
maneira e em que proporções variações monetárias afetariam os preços. Locke havia lançado uma
explicação em termos do que hoje é conhecido como teoria quantitativa da moeda.A idéia
popularizada até então era de que acréscimos de moeda nas mãos do público afetariam os níveis
agregados das despesas, que por sua vez levaria a um aumento da produção. A pressão da demanda
dos produtos elevaria os custos e finalmente os preços dos bens finais.Cantillon tratou dessa questão
embasado em sólida pesquisa empírica. Estimou o estoque de moeda necessário para o bom
funcionamento da economia com base num estudo minucioso da velocidade de circulação da
moeda.Sua pesquisa empírica acabou revelando-lhe o princípio analítico de se separar o nível geral
de preços relativos.
Cantillon ficou convencido de que a ênfase geral no nível dos preços afetam os preços
relativos entre diferentes setores da economia.Dependendo de como ela passa primeiro, poderia
afetar o consumo ou a poupança. Quando se destina aos que consomem proporcionalmente mais o
aumento da demanda de bens finais estimula o aumento da produção e a decisão de investir.Como
não haveria acréscimos significativos nos fundos conduziria a uma elevação nas taxas de juros. Por
outro lado se a moeda adicional é transferida aos que poupam mais, a menor pressão da demanda de
bens finais e a disponibilidade maior de fundos reduziriam as taxas de juros. No primeiro caso
temos aumento dos juros e pressões inflacionárias, na segunda hipótese ocorre redução dos juros e
menor influência sobre os preços.
Cantillon e o mecanismo de mercados.
Nos ensaios sobre a natureza do comércio em geral, Richard Cantillon, considera que os
preços de mercado afastam-se dos valores intrínsecos na medida em que os planos de produtores e
de seus clientes não estão perfeitamente coordenados. Os planos inconscientes distanciam
temporariamente os preços de seus custos. Os preços funcionam como uma rede de sinais que serve
para conectar mercados diferentes. Os homens, movidos pelo auto interesses, reagem aos sinais dos
preços e entram em diferentes mercados vendendo e comprando de modo a explorar as diferenças
observadas entre preços praticados valores intrínsecos. À medida que desloca a oferta e a demanda,
leva a uma mudança nos preços relativos, sinalizando novas estratégias até que os planos de
compradores e vendedores se tornem compatíveis. O mesmo processo também se verifica no
mercado de fatores e conduz a realocação constante de trabalhos e outros insumos produtivos até
que a demanda iguale-se à oferta.
Os Fisiocratas
Em meados do séc. XVIII aparece na França o primeiro grupo de pensadores de questões
econômicas, eles auto-intulam-se de “economistas” e vieram se tornar conhecidos como fisiocratas.
A idéia de que a sociedade e a economia funcionam de acordo com uma ordem natural.O
entendimento da esfera econômica constrói-se com base na observação dos fatos e da circulação dos
dados quantitativos s preços em um sistema e cálculo matemático. Seu objetivo é analisar a
mecânica da interdependência das partes que compõem uma totalidade.
A preocupação dos fisiocratas consiste em identificar os princípios racionais que regem a
produção e a acumulação de riquezas, bem como a distribuição, de renda e os fluxos de gastos.A
compreensão do fluxo é importante, pois identifica o âmago do funcionamento do sistema
econômico em analogia aos fluxos sanguíneos do organismo biológico. A boa política deve
impulsionar o crescimento econômico. O fator chave da economia é a agricultura. Na França do séc.
XVIII a atividade agrícola era o setor natural para implantação dos métodos capitalistas enquanto as
atividades urbanas vêem a estrutura tipicamente artesanal como forma natural de gestão. O
capitalismo é um sistema de produção com base nas trocas de mercado que tem como princípio de
funcionamento à geração de excedentes, sua aplicação produtiva e ampliação do mesmo.
O capitalismo pressupõe o direito de propriedade em sua forma pura não admite restrições a
esse direito. No entanto, no plano da ordem natural os fisiocratas argumentam que tal direito
deveria se fundamentar no trabalho humano despendido. A critica ao poder não significa que os
homens não tenham que se submeter a algum poder. No entanto poder, no caso, é a própria lei
natural que se deve observar para a consecução plena dos objetivos colimados.
O excedente é um conceito importante dos fisiocratas e significa a riqueza produzida que
não consumida. Acreditam que o excedente só ocorre na agricultura. Sendo o capitalismo um
sistema de geração, excedente somente na agricultura ocorre à produção nos moldes
capitalistas.Como esse é o único setor que gera mais do que é consumido no processo, ele é tido
como o único setor produtivo. Só a agricultura é capaz de criar riqueza adicional. O excedente é a
apropriação destas benesses da natureza. Toda a fonte de riqueza advém do excedente, só ele
contribui para a formação do produto líquido.
A contribuição dos fisiocratas insere-se nas críticas contra a política econômica de Luis XV.
Impostos opressivos eram cobrados da população para financiar os gastos extravagantes da corte e o
envolvimento em guerras que trouxeram conseqüências desastrosas para o tesouro francês. No
entanto, os nobres e os membros do clero beneficiavam-se de isenções fiscais, embora fossem
donos de dois terços da terra.Os fisiocratas reagiam a esse estado de coisas. Acreditavam que o
receituário de medidas mercantilistas levaria à ruína do reino. As políticas para estimular as
exportações resultaram no encolhimento do mercado interno, dos salários e da renda gerada na
economia. A produção agrícola sofria com os impostos abusivos e, mais graves, os impostos
afetavam o crescimento econômico à medida que impediam a acumulação de capital.
A obra que serviria como guia econômico para a reforma econômica foi o Quadro
econômico de Quesnay. Percebeu que uma compreensão do processo de interação entre as classes
sociais por meio de fluxos de renda e despesas seria fundamental por meio de três classes
socioeconômicas:
1. Classe produtiva - formada basicamente por agricultores, mas que poderia incluir também
pescadores e mineradores.
2. Classe estéril - em que participam manufatureiros, mercadores, servos e profissionais.
3. Proprietários de terra e outros bens.
Quesnay oferece uma complicada tabela numérica onde traça em zigue-zague, os fluxos de
renda e despesa agregadas entre as classes. O fluxo circular da economia representado por ela
mostra como as despesas de um setor geram as receitas de outros, dentro de um modelo fechado e
estático. A origem das despesas é a renda recebida pelos senhores de terra. Tal renda é o produto
líquido do período anterior pago no inicio do novo período pelos fazendeiros. A renda total que
emana dos fazendeiros movimenta a atividade econômica das três classes ao longo do período e no
final retorna a eles. A cada período o processo se repete.
A fim de manter a economia no mesmo nível de produção, são necessários gastos de capital
chamados de adiantamento. São quatro tipos:
1. Adiantamentos anuais – o capital de giro da produção agrícola
2. Adiantamentos primitivos – para a reposição das ferramentas agrícolas.
3. Adiantamentos em melhorias permanentes.
4. Adiantamento para o capital fixo social pelo governo em estradas,
Para o fazendeiro, importa principalmente os adiantamentos anuais e primitivos.
Se houver uma queda deles, a produção não poderá sustentar-se no nível anterior.
Portanto, Quesnay parte da hipótese de que o adiantamento anual é feito pela classe produtiva e o
adiantamento primitivo pela classe estéril. Crescimento implica acumulação de capital produtivo.
A Ênfase recai na aplicação do capital na agricultura. É necessário não prejudicar a agricultura
com taxas que incidem sobre o produtor. Devem-se taxar, os proprietários de terra, pois eles
destinam o produto líquido basicamente para o consumo.Acreditava que os proprietários de terra
seriam recompensados pelo aumento de impostos, pois adoção das políticas que recomendava
levaria no futuro a um aumento na renda da terra que mais do que compensaria a carga tributária
adicional.
A elevação da renda da terra viria com a liberdade de comércio e com as políticas de
estímulo ao investimento agrícola. O efeito da acumulação de capital seria intensificação do
fluxo circular, o aumento da demanda por bens agrícolas e o conseqüente aumento da renda
agrária.A idéia de a carga fiscal deveria penalizar menos a produção e mais o consumo dos
proprietários mostrou-se adequada para a época. Outras medidas que visavam estimular a
produção também se mostraram corretas, como o teto dos juros, o fim das restrições à circulação
de mercadorias e outras.Embora a questão do valor do objeto fosse de análise, Quesnay não
propôs nenhuma teoria do valor. Como conseqüência seu sistema teórico não atacou
satisfatoriamente o problema da avaliação do excedente. O resultado da produção era comparado
aos insumos apenas em termos físicos. Por vezes, o valor monetário do produto líquido era
calculado simplesmente com base nos preços de mercado. Na ausência de uma teoria do valor
consistente em Quesnay, o excedente não era de fato explicado, não incorporou em seu sistema a
existência de juros e nem um papel para o lucro dos capitais.