A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro...

64
Estudos e Pesquisas 1 A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012 A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 2009 A 2012 BRASIL Série Estudos e Pesquisas Junho/2014

Transcript of A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro...

Page 1: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 1

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 2009 A 2012 BRASIL

Série Estudos e Pesquisas

Junho/2014

Page 2: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número
Page 3: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Este documento encontra-se também disponível no site:

www.sebrae.com.br/estudos-e-pesquisas

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E

EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

BRASIL

Page 4: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

2014. © Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae

Todos os direitos reservados

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos direitos autorais (Lei n° 9.610).

Informações e contatosServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeUnidade de Gestão Estratégica – UGESGAS 605 – Conj. A – Asa Sul – Brasília/DF – CEP: 70200-904Telefone: (61) 3348-7461Site: www.sebrae.com.br

Presidente do Conselho DeliberativoRoberto Simões

Diretor-PresidenteLuiz Barretto

Diretor-TécnicoCarlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e FinançasJosé Cláudio dos Santos

Unidade de Gestão EstratégicaGerentePio Cortizo

Gerente AdjuntaElizis Maria de Faria

Equipe TécnicaDenis Pedro NunesHeitor Cova GamaMarco Aurélio BedêPaulo Jorge de Paiva Fonseca (coordenação técnica)Ramon de Almeida Bispo

Revisão Ortográficai-Comunicação

Projeto Gráfico e Editoração Eletrônicai-Comunicação

Page 5: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................................... 7

SUMÁRIO EXECUTIVO ......................................................................................................................................................... 9

1 – ANÁLISE QUANTITATIVA DAS MICROEMPRESAS (ME) E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP) NO PAÍS .........................................................................................................................................................................11

1.1. Evolução da quantidade de ME e EPP frente ao universo de empresas – 2009 a 2012 ................................................ 11

1.2. Visão quantitativa das empresas, por porte, região e UF – 2012 ........................................................................................... 13

1.3. Visão quantitativa das ME e EPP, por Setor – 2012 ..................................................................................................................... 35

2 – ANÁLISE DO FATURAMENTO MÉDIO REAL ANUAL DAS ME E EPP .....................................................40

2.1. Evolução do faturamento médio real anual das ME e das EPP ................................................................................................ 40

2.2. Evolução do faturamento médio real anual das ME, por região e UF .................................................................................... 42

2.3. Evolução do faturamento médio real anual das ME e EPP, por setor .................................................................................... 45

3 – ANÁLISE DO EMPREGO NAS ME E EPP – 2010-2011 ..................................................................................47

3.1. Evolução do Emprego nas ME e EPP optantes e não optantes pelo Simples ...................................................................... 47

4 – ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE PORTE DAS EMPRESAS .................................................................................50

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................................................................62

Page 6: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número
Page 7: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 7

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre os pequenos negócios no país, em particular, sobre as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP), dado o papel de destaque que assumem na economia brasileira,

uma vez que representam 99% do total de estabelecimentos existentes e respondem por cerca de 40% da massa de remuneração paga aos empregados formais nas empresas privadas1.

No processo de construção deste estudo, foram utilizados dados constantes no Cadastro Sebrae de Empresas (CSE),

que consolida e trata dados oriundos da Receita Federal do Brasil (CNPJ, DASN, DIPJ e Optantes pelo Simples), do

Ministério do Trabalho (RAIS) e dos Sistemas de Atendimento do Sebrae. Assim, o porte das empresas foi baseado no

faturamento bruto, auferido no ano de referência, conforme legislação vigente à época, como mostrado no quadro abaixo.

Optantes pelo Simples Nacional – por faixa/teto de receita bruta anual

Categorias dos optantes

Receita bruta anual

Faixas/tetos vigentes entre 2007 e 2011

(LC 123/06)

Faixas/tetos vigentes a partir de 2012

(LC 139/11)

Microempreendedor Individual (MEI) Até R$ 36 mil Até R$ 60 mil

Microempresa (ME)Igual ou inferior a R$ 240 mil,

exceto MEIIgual ou inferior a R$ 360 mil, exceto

MEI

Empresa de Pequeno Porte (EPP)Maior que R$ 240 mil e igual ou

inferior a R$ 2,4 milhões.Maior que R$ 360 mil igual ou

inferior a R$ 3,6 milhões.

Foram consideradas também como microempresas, neste estudo, as “microempresas de faturamento zero”2 e as

“empresas com porte não informado”, tendo em vista que esta última categoria contempla as empresas criadas no ano de

referência, em sua maioria, microempresas.

Pelo estudo, será possível observar não só a evolução quantitativa do universo das ME e das EPP (optantes e não

optantes pelo Simples), de 2009 a 2012, por região, UF e setor econômico, mas também a evolução do faturamento médio

real, das empresas optantes pelo Simples Nacional, registradas nessas categorias, bem como a evolução do emprego.

Por último, será mostrado o total de empresas que migraram de porte em 2009, 2010 e 2011.

Com isso, espera-se que as informações disponibilizadas neste estudo possam ser utilizadas como subsídio aos

processos de elaboração/reavaliação de ações estratégicas bem como de produtos/serviços voltados a esse público.

1 Dados extraídos do “Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013”.2 Empresas ativas que informaram à receita federal que não faturaram nos anos em que declararam.

Page 8: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número
Page 9: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

SUMÁRIO EXECUTIVO

Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o

número de Microempresas (ME) no país saiu de 4,1 milhões, em 2009, para 5,15 milhões, em 2012, representando crescimento

de 25,2% no período. No tocante às Empresas de Pequeno Porte, em 2009, somavam 660 mil. Em 2012, totalizaram 945 mil,

com elevação de 43,1%, superando a taxa de crescimento das Médias e Grandes Empresas (MGE), de 31,2%.

A participação dos pequenos negócios (MEI + ME + EPP) no total de empresas existentes no país, que era de 97,4%, em

2009, subiu para 98,1%, em 2012, puxada pelo expressivo crescimento da quantidade de MEI.

A região onde as ME e as EPP estão mais concentradas é a Sudeste (49,7% das ME e 53,4% das EPP), seguida pela

região Sul (20,9% das ME e 22,3% das EPP), Nordeste (17,4% das ME e 13,0% das EPP), Centro-Oeste (17,4% das ME e

13,0% das EPP) e Norte (4,4% das ME e 3,4% das EPP).

Quando se considera as ME e EPP optantes e não optantes pelo Simples nacional, percebe-se que as optantes, de ambos

os portes, são maioria, representando cerca de 70% do total desse conjunto de empresas nos anos analisados (2009 a 2012).

Ressalte-se ainda que, nesse período, todas as regiões registraram taxas positivas de crescimento, tanto de ME quanto de

EPP optantes pelo Simples, com as maiores taxas ocorrendo de 2009 a 2010. Importante observar também que as taxas de

crescimento das EPP optantes superaram às das ME optantes em todas as regiões nos anos analisados. A única exceção deu-

se na região Norte, de 2011 para 2012, quando as ME optantes registraram alta de 6,7% e as EPP optantes, de 6,1%.

Tanto as ME quanto as EPP, em 2012, encontravam-se bastante concentradas no Comércio e no setor de Serviços,

sendo que as ME mostraram distribuição semelhante à das EPP, no Comércio (em torno de 50%). Já o setor de Serviços

agrupava, no mesmo ano, 36% das ME e 30,8% das EPP.

Os faturamentos médios reais das ME e das EPP optantes pelo Simples Nacional, por sua vez, revelaram quedas, de

2009 a 2010 e de 2010 a 2011. Entretanto, de 2011 para 2012, constata-se aumentos expressivos de 27,9% (ME) e de

30,7% (EPP), o que certamente está associado às majorações dos tetos da receita bruta anual, que passaram a vigorar a

partir de 2012 (LC 139/11), para os optantes pelo Simples Nacional.

A região Centro-Oeste foi a que registrou os maiores faturamentos médios reais das ME, em todos os anos da série

(de 2009 a 2012), destacando-se os estados de Goiás e Mato Grosso. Já as EPP com maiores faturamentos médios reais

concentraram-se na região Sudeste, com destaque para o estado do Rio de Janeiro.

No que se refere a setor, foram as ME e EPP da Indústria que registraram os maiores faturamentos médios reais no

período, enquanto os menores níveis de faturamentos médios reais foram observados no setor de Serviços.

Pode-se constatar, também, que as ME e EPP empregavam, em 2011, 13,1 milhões de trabalhadores formais, sendo

que as ME optantes pelo Simples respondiam por 60,4% do total de empregos existentes no conjunto de ME, e as EPP

optantes, por 76,9% do total de empregos nas EPP.

Em relação ao setor de atividade econômica, as ME do setor de Serviços e do Comércio foram as que mais empregaram,

em 2010 e 2011. No tocante às EPP, porém, essa relação inverteu-se, tendo o Comércio empregado mais que o setor de

Serviços nesses dois anos.

No processo de migração de empresas, para portes imediatamente superiores, observou-se que, em 2010, cerca

de 5,2% das ME e 5,9% das EPP existentes no país, naquele ano, migraram de porte. Entretanto, no ano seguinte, esses

percentuais diminuíram para, respectivamente, 3,6% e 1,8%. Já o percentual de MEI migrantes sobre o total de MEI

existentes, em 2011, foi bem menor que os das ME e EPP, situando-se em apenas 0,8%.

Analisando-se o processo inverso, isto é, de empresas que retornaram para porte inferior, pode-se perceber que a

quantidade de EPP migrantes para ME, em 2009, ficou pouco abaixo da quantidade de ME que se transformaram em

EPP, o que fez com que o saldo líquido dessa migração fosse reduzido. Desde então, nos anos seguintes (2010 e 2011), o

número de EPP que voltou a ser ME foi menor que o de ME que se transformou em EPP, resultando em um saldo maior.

Page 10: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

10 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Movimento semelhante foi observado em relação às EPP que alcançaram a condição de MGE, comparativamente às

MGE que voltaram a ser EPP. Com isso, pode-se constatar que os saldos líquidos resultantes dessas situações, em 2010 e

2011, foram bem maiores que o saldo observado em 2009.

Assim, ficou claro que, em 2009, o total de empresas migrantes para portes imediatamente superiores foi praticamente

anulado pelo movimento de empresas que retornaram ao porte imediatamente anterior, enquanto, em 2010 e 2011,

as migrações para portes imediatamente superiores predominaram sobre as migrações para portes imediatamente

inferiores, o que é bastante positivo.

Page 11: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 11

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

1 – ANÁLISE QUANTITATIVA DAS MICROEMPRESAS (ME) E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP) NO PAÍS

1.1 – Evolução da quantidade de ME e EPP frente ao universo de empresas – 2009 a 2012

Tabela 1 – Evolução do universo de empresas no país

Porte 2009 2010(2010/ 2009)

2011(2011/ 2010)

2012(2012/ 2011)

(2012/ 2009)

MEI 47.987 793.799 1554,2% 1.664.447 109,7% 2.640.400 58,6% 5402,3%

ME 4.113.929 4.769.078 15,9% 4.940.321 3,6% 5.152.562 4,3% 25,2%

EPP 660.594 791.073 19,8% 891.659 12,7% 945.070 6,0% 43,1%

MGE 127.781 148.977 16,6% 159.908 7,3% 167.592 4,8% 31,2%

Brasil 4.950.291 6.502.927 31,4% 7.656.335 17,7% 8.905.624 16,3% 79,9%

Fonte: CSE

Segundo dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), o total de empresas existentes no Brasil saltou de 4.950 mil,

em 2009, para 8.905 mil, em 2012, representando aumento de quase 80% em apenas quatro anos, o que corresponde a

um crescimento médio anual de aproximadamente 22,0%. Esse desempenho foi fortemente influenciado pelo aumento de

5.402% na quantidade de Microempreendedores Individuais (MEI), que saiu de 47,9 mil, em 2009, para 2,6 milhões, em 2012.

Nesse período, o número de Microempresas (ME) no país passou de 4,1 milhões para 5,1 milhões, aumento de 25,2%,

e o de Empresas de Pequeno Porte (EPP), que era de 660,5 mil, em 2009, totalizou 945,0 mil, em 2012, com alta de 43,1%,

superando o crescimento das Médias e Grandes Empresas (MGE), de 25,2%. As taxas de crescimento na quantidade de

empresas, registradas, de 2009 para 2010, foram mais expressivas, muito provavelmente em função do aumento de 7,5%

do PIB, em 2010.

Page 12: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

12 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Gráfico 1 – Evolução da participação das ME e EPP no universo

83,1%73,3%

64,5% 57,9%

1,0%12,2%

21,7% 29,6%

13,3% 12,2% 11,6% 10,6%2,6% 2,3% 2,1% 1,9%

2009 2010 2011 2012

Empresas de médio e grande portes Empresa de pequeno porteMicroempreendedor individual Microempresa

Fonte: CSE

Pelo Gráfico 1, percebe-se que a participação dos pequenos negócios (empresariais) frente ao universo de empresas

aumentou de 97,4%, em 2009, para 98,1%, em 2012. Já a participação das ME, especificamente, que era de 83,1%, em

2009, caiu para 57,9%, em 2012, perdendo espaço para os MEI, cuja participação saiu de 1,0% (2009) para cerca de 30,0%

(2012). A representatividade das EPP no universo apresentou ligeira queda, saindo de 13,0% (2009) para 10,6% (2012).

Ao se analisar a evolução das ME e EPP optantes pelo Simples (Gráfico 2, abaixo), constata-se crescimento constante

nas duas categorias de empresas no período. Embora tenha ocorrido redução da participação das ME optantes pelo

Simples em relação às não optantes, de 2009 para 2010, esta voltou a subir, em 2011 e 2012, entretanto, ficou abaixo

do percentual observado em 2009. A participação das EPP optantes pelo Simples, por sua vez, registrou elevação

praticamente constante no período, saindo de 66,0% (2009) para 71% (2011 e 2012).

Gráfico 2 – Evolução das ME e EPP optantes e não optantes pelo Simples – 2009 a 2012

70% 65% 67% 68%

30% 35% 33% 32%

2009 2010 2011 2012

Evolução da participação das ME optantes pelo Simples (em %)

Não optantes Optantes

435.

992

553.

751

633.

078

671.

00022

4.60

2

237.

322

258.

581

274.

070

2009 2010 2011 2012

Fonte: CSE

Evolução das EPP optantes e não optantes pelo Simples

Não optantes Optantes

66% 70% 71% 71%

34% 30% 29% 29%

2009 2010 2011 2012Fonte: CSE

Evolução da participação das EPP optantes pelo Simples (em %)

Não optantes Optantes

2.87

9.75

0

3.09

9.90

1

3.31

0.01

5

3.50

3.74

2

1.23

4.17

9

1.66

9.17

7

1.63

0.30

6

1.6

48.8

20

2009 2010 2011 2012Fonte: CSE

Evolução das ME optantes e não optantes pelo Simples

Não optantes Optantes

Fonte: CSE

Page 13: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 13

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

1.2 – Visão quantitativa das empresas, por porte, região e UF – 2012

Gráfico 3 - Distribuição da quantidade de ME e EPP por região - 2012

2.56

5.49

8

1.08

1.79

4

895.

987

390.

654

218.

629

504.

338

210.

405

123.

156

74.8

91

32.2

80

SE S NE CO N

ME EPP

Fonte: CSE

Em 2012, a região Sudeste concentrava 49,7% das ME e 53,4% das EPP existentes no país, ou seja, praticamente a

metade dessas duas categorias de empresas. Em seguida, destacaram-se as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte

(Gráficos 3 e 4), mostrando coerência com a representatividade dessas regiões no PIB do país.

Gráfico 4 – Distribuição (%) das ME e EPP por região – 2012

SE; 49,7%

S; 20,9%

NE; 17,4%

CO; 7,7% N; 4,4%

Distribuição das ME por região - 2012

SE; 53,4%

S; 22,3%

NE; 13,0%

CO; 7,9% N; 3,4%Distribuição das EPP por região - 2012

Fonte: CSE

A Tabela 2, a seguir, mostra a evolução da quantidade de empresas, por porte, região e Unidade da Federação de

2009 a 2012. A região que experimentou maior crescimento do número de empresas nesse período foi a Norte (129,9%),

destacando-se o estado do Pará, com avanço de 157,6%, o que certamente está associado ao expressivo crescimento de

MEI que passaram a responder, em 2012, por 39,5% do total de empresas na região – maior participação relativa de MEI,

dentre todas as regiões.

A região Sul foi a que registrou a menor taxa de crescimento no número de empresas, de 2009 a 2012 (56,7%), ficando

abaixo, inclusive, do índice da região Sudeste, que reúne o maior quantitativo de empresas no país (4,4 milhões de empresas,

em 2012). Coincidentemente, foi a região em que o número de MEI menos cresceu no período e cuja participação desse

público em relação ao total de empresas existentes na região é menor. Com isso, percebe-se que o crescimento do número

de empresas nas regiões sofre forte influência dos MEI.

Page 14: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

14 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tab

ela

2 –

Evo

luçã

o d

o u

niv

erso

de

emp

resa

s, p

or

regi

ão e

UF

– 2

00

9 e

20

12

Reg

ião

/UF

20

09

20

12

Var

. % (B

/A)

MG

EM

EI

ME

EP

PTo

tal (

A)

MG

EM

EI

ME

EP

PTo

tal (

B)

Cen

tro-

Oes

te8.

863

2.70

529

9.97

650

.450

361.

994

11.6

6124

3.74

939

0.65

474

.891

720.

955

99,2

%

DF

2.1

13

2.6

96

68

.39

91

2.2

48

85

.45

62

.85

05

0.6

26

90

.72

41

7.4

22

16

1.6

22

89

,1%

GO

3.3

47

91

23

.42

82

1.2

16

14

8.0

00

4.4

79

98

.03

21

57

.39

23

1.7

16

29

1.6

19

97

,0%

MS

1.4

78

04

5.3

85

7.1

76

54

.03

91

.81

84

2.6

94

57

.68

81

0.6

91

11

2.8

91

10

8,9

%

MT

1.9

25

06

2.7

64

9.8

10

74

.49

92

.51

45

2.3

97

84

.85

01

5.0

62

15

4.8

23

10

7,8

%

Nor

dest

e14

.906

1.44

767

9.02

982

.413

777.

795

19.6

8255

2.64

389

5.98

712

3.15

61.

591.

468

104,

6%

AL

70

10

34

.12

63

.60

93

8.4

36

89

63

5.0

92

43

.38

25

.58

88

4.9

58

12

1,0

%

BA

4.1

94

32

13

.72

22

5.9

98

24

3.9

17

5.3

90

19

1.5

49

28

2.7

30

37

.40

25

17

.07

11

12

,0%

CE

2.4

69

1.4

39

14

0.7

43

13

.76

11

58

.41

23

.29

68

1.9

10

17

6.2

76

20

.42

62

81

.90

87

8,0

%

MA

95

70

56

.88

95

.61

46

3.4

60

1.2

53

37

.51

88

0.9

05

9.2

90

12

8.9

66

10

3,2

%

PB

1.0

15

14

1.4

90

6.1

38

48

.64

41

.37

53

6.7

12

50

.80

69

.32

89

8.2

21

10

1,9

%

PE

3.1

05

09

9.5

51

14

.05

71

16

.71

34

.24

79

0.8

31

13

5.1

35

21

.61

82

51

.83

11

15

,8%

PI

68

41

32

.06

03

.78

53

6.5

30

86

52

3.0

86

44

.11

65

.36

77

3.4

34

10

1,0

%

RN

1.1

18

34

0.1

96

6.0

88

47

.40

51

.51

43

6.8

64

56

.30

49

.01

91

03

.70

11

18

,8%

SE6

63

02

0.2

52

3.3

63

24

.27

88

46

19

.08

12

6.3

33

5.1

18

51

.37

81

11

,6%

Page 15: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 15

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Reg

ião

/UF

20

09

20

12

Var

. % (B

/A)

MG

EM

EI

ME

EP

PTo

tal (

A)

MG

EM

EI

ME

EP

PTo

tal (

B)

Nor

te4.

665

315

8.31

621

.802

184.

786

6.03

516

7.92

121

8.62

932

.280

424.

865

129,

9%

AC

18

31

8.1

20

82

69

.13

02

35

9.1

62

11

.32

71

.13

12

1.8

55

13

9,4

%

AM

1.3

12

03

2.4

58

4.0

16

37

.78

61

.64

52

8.8

20

45

.99

05

.74

28

2.1

97

11

7,5

%

AP

16

30

9.1

40

68

99

.99

21

97

7.8

09

13

.08

11

.06

12

2.1

48

12

1,7

%

PA1

.58

20

54

.35

48

.15

66

4.0

92

2.1

00

73

.31

37

7.0

88

12

.58

51

65

.08

61

57

,6%

RO

77

42

27

.57

24

.24

33

2.5

91

1.0

13

21

.26

83

5.1

83

6.0

96

63

.56

09

5,0

%

RR

15

70

7.1

51

77

08

.07

82

13

5.8

07

9.1

80

1.0

58

16

.25

81

01

,3%

TO4

94

01

9.5

21

3.1

02

23

.11

76

32

21

.74

22

6.7

80

4.6

07

53

.76

11

32

,6%

Sude

ste

73.5

1133

.585

2.07

8.33

735

5.14

52.

540.

578

96.3

851.

301.

947

2.56

5.49

850

4.33

84.

468.

168

75,9

%

ES

2.6

80

2.6

56

72

.17

61

4.8

27

92

.33

93

.42

96

7.9

94

89

.02

62

1.6

42

18

2.0

91

97

,2%

MG

11

.89

81

0.1

20

47

0.5

25

66

.41

85

58

.96

11

5.5

25

27

2.1

89

56

6.9

12

96

.89

49

51

.52

07

0,2

%

RJ

9.3

91

7.0

75

27

7.0

11

54

.92

13

48

.39

81

3.6

67

32

4.7

30

34

3.1

75

80

.67

07

62

.24

21

18

,8%

SP4

9.5

42

13

.73

41

.25

8.6

25

21

8.9

79

1.5

40

.88

06

3.7

64

63

7.0

34

1.5

66

.38

53

05

.13

22

.57

2.3

15

66

,9%

Sul

25.8

3610

.247

898.

271

150.

784

1.08

5.13

833

.829

374.

140

1.08

1.79

421

0.40

51.

700.

168

56,7

%

PR

8.8

68

3.9

24

30

4.1

28

52

.21

83

69

.13

81

1.7

64

13

5.6

42

38

6.2

75

74

.59

66

08

.27

76

4,8

%

RS

9.9

31

4.3

11

38

9.5

02

59

.17

14

62

.91

51

2.7

76

15

0.7

83

45

6.9

52

80

.80

47

01

.31

55

1,5

%

SC7

.03

72

.01

22

04

.64

13

9.3

95

25

3.0

85

9.2

89

87

.71

52

38

.56

75

5.0

05

39

0.5

76

54

,3%

Tota

l Bra

sil

127.

781

47.9

874.

113.

929

660.

594

4.95

0.29

116

7.59

22.

640.

400

5.15

2.56

294

5.07

08.

905.

624

79,9

%

Fon

te: C

SE

Page 16: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

16 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Na região Sudeste, onde houve maior concentração de ME e EPP, de 2009 a 2012, destacou-se o estado de São Paulo,

com quase o triplo de ME e EPP existentes no estado de Minas Gerais, segundo no ranking dessa região.

A região Sul foi a que registrou a segunda maior quantidade de ME e EPP, nesse período, seguida pela região Nordeste.

Sobressaiu-se, na região Sul, o estado do Rio Grande do Sul, registrando o maior quantitativo de ME e EPP, enquanto, na

região Nordeste, destacaram-se os estados da Bahia, Ceará e Pernambuco.

As regiões Centro-Oeste e Norte foram as que registraram menores quantidades de ME e EPP, com os estados de

Goiás, Pará, Amazonas e Rondônia agrupando um número maior de empresas desses portes, nas respectivas regiões.

Apesar de as regiões Sudeste e Sul terem registrado as maiores quantidades de ME optantes pelo Simples em 2009,

2010, 2011 e 2012 (Tabela 3), foram as que apresentaram as menores taxas de crescimento nessa categoria de empresas,

de 2009 a 2011 (Tabela 4). De 2011 para 2012, a menor taxa de crescimento de ME optantes foi observada na região

Centro-Oeste. Já as regiões Norte e Nordeste computaram as maiores taxas de crescimento de ME optantes, com

destaque para os estados do Pará e Amapá (Norte) e Maranhão e Rio Grande do Norte (região Nordeste).

Em relação às EPP optantes pelo Simples, as menores taxas de crescimento, de 2009 a 2011, também ocorreram na

região Sul, mas, de 2011 para 2012, foram observadas na região Centro-Oeste.

De 2010 a 2012, a taxa de crescimento de ME optantes superou à de ME não optantes pelo Simples em todas as

regiões do país, à exceção da região Centro-Oeste, onde essa situação inverteu-se (de 2011 para 2012), influenciada

pelo desempenho de Mato Grosso e de Goiás. Nas outras regiões, alguns estados também registraram taxas maiores de

crescimento nas ME não optantes em relação às optantes, podendo-se destacar, de 2011 a 2012, os estados de Alagoas,

Ceará, Paraíba e Sergipe (Nordeste), o do Amazonas (de 2011 a 2012) e o do Acre (de 2010 a 2011), ambos da região Norte.

Ressalta-se também que, após registrarem expressivas taxas de crescimento, de 2009 para 2010, em todas as

regiões, como provável reflexo da elevação de 7,5% do PIB, em 2010, as ME optantes pelo Simples tiveram seu ritmo de

crescimento reduzido nos anos seguintes.

No tocante às EPP, percebe-se que, de 2009 a 2011, as taxas de crescimento das optantes pelo Simples superou às dos

não optantes em todas as regiões. Mas, de 2011 para 2012, as EPP não optantes registraram crescimento maior em relação

às EPP optantes em três das cinco regiões do país: Centro-Oeste (nos estados de Goiás e Mato Grosso), Nordeste (estados

Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Sergipe) e Norte (Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Agora, nas

regiões Sudeste e Sul, as EPP optantes registraram crescimento maior que as EPP não optantes, de 2011 a 2012.

Page 17: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 17

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Tab

ela

3 –

Evo

luçã

o d

a q

uan

tid

ade

de

ME

e E

PP,

op

tan

tes

e n

ão o

pta

nte

s, p

or

regi

ão e

UF

Reg

ião

/UF

20

09

20

10

20

11

20

12

EP

PM

EE

PP

ME

EP

PM

EE

PP

ME

Não

o

pt.

Op

t.N

ão o

pt.

Op

t.N

ão

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

o

pt.

Op

t.N

ão o

pt.

Op

t.N

ão

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Cen

tro-

Oes

te14

.510

35.9

4091

.006

208.

970

15.9

3345

.390

132.

545

226.

019

17.3

3052

.744

132.

215

240.

629

19.3

3455

.557

140.

343

250.

311

DF

4.3

13

7.9

35

22

.06

64

6.3

33

4.6

65

10

.16

02

8.5

21

51

.46

45

.00

31

1.3

49

28

.64

15

7.5

06

5.3

17

12

.10

52

8.8

16

61

.90

8

GO

5.1

80

16

.03

63

3.4

74

89

.95

45

.64

52

0.0

79

51

.97

49

4.5

67

5.9

81

23

.65

85

0.4

16

10

0.0

71

6.6

32

25

.08

45

3.4

76

10

3.9

16

MS

2.2

52

4.9

24

15

.33

63

0.0

49

2.4

81

6.2

28

21

.37

73

2.1

73

2.7

05

7.3

29

22

.16

33

3.1

74

2.8

63

7.8

28

22

.17

33

5.5

15

MT

2.7

65

7.0

45

20

.13

04

2.6

34

3.1

42

8.9

23

30

.67

34

7.8

15

3.6

41

10

.40

83

0.9

95

49

.87

84

.51

11

0.5

51

35

.86

74

8.9

83

Nor

dest

e25

.187

57.2

2616

7.33

051

1.69

927

.964

74.1

0326

1.49

555

6.21

230

.768

84.7

4425

3.61

559

7.05

832

.839

90.3

1726

3.90

263

2.08

5

AL

1.1

68

2.4

41

7.0

53

27

.07

31

.34

73

.17

71

1.2

48

28

.50

11

.50

23

.74

21

1.4

31

29

.77

91

.67

03

.91

81

2.7

84

30

.59

8

BA

7.5

71

18

.42

75

3.9

20

15

9.8

02

8.3

63

23

.01

98

1.0

27

17

6.2

26

9.1

49

26

.12

27

7.3

58

19

1.3

05

9.6

35

27

.76

77

8.0

73

20

4.6

57

CE

4.1

24

9.6

37

26

.63

31

14

.11

04

.55

91

2.4

23

43

.08

01

19

.46

55

.01

31

4.0

44

40

.81

81

25

.60

95

.27

61

5.1

50

43

.68

01

32

.59

6

MA

1.5

92

4.0

22

12

.94

64

3.9

43

1.7

73

5.7

66

21

.63

44

9.5

05

1.9

71

6.6

42

20

.34

55

6.0

18

2.1

73

7.1

17

20

.76

86

0.1

37

PB

1.7

18

4.4

20

9.9

36

31

.55

41

.93

05

.70

71

5.7

55

31

.68

72

.14

26

.55

11

5.7

08

32

.93

32

.30

77

.02

11

7.1

59

33

.64

7

PE

4.9

09

9.1

48

30

.43

36

9.1

18

5.4

23

12

.23

34

7.8

52

77

.44

76

.07

11

4.2

70

48

.40

08

0.4

11

6.5

47

15

.07

14

9.7

76

85

.35

9

PI

1.2

47

2.5

38

7.9

15

24

.14

51

.32

63

.27

21

2.4

74

26

.79

01

.44

23

.58

91

2.3

64

29

.46

51

.51

63

.85

11

2.6

66

31

.45

0

RN

1.8

50

4.2

38

11

.48

82

8.7

08

2.1

03

5.4

85

18

.05

23

2.2

64

2.2

17

6.2

34

16

.90

43

6.5

06

2.3

33

6.6

86

17

.13

33

9.1

71

SE1

.00

82

.35

57

.00

61

3.2

46

1.1

40

3.0

21

10

.37

31

4.3

27

1.2

61

3.5

50

10

.28

71

5.0

32

1.3

73

3.7

45

11

.24

81

5.0

85

Page 18: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

18 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Reg

ião

/UF

20

09

20

10

20

11

20

12

EP

PM

EE

PP

ME

EP

PM

EE

PP

ME

Não

o

pt.

Op

t.N

ão o

pt.

Op

t.N

ão

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

o

pt.

Op

t.N

ão o

pt.

Op

t.N

ão

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Nor

te6.

837

14.9

6545

.097

113.

219

7.63

018

.809

68.4

8212

6.84

68.

242

22.1

2966

.648

140.

288

8.81

023

.470

68.9

1214

9.71

7

AC

29

45

32

2.3

70

5.7

50

33

16

40

3.8

98

6.4

54

37

96

95

4.0

44

6.6

62

38

97

42

4.2

77

7.0

50

AM

1.6

57

2.3

59

10

.23

82

2.2

20

1.7

83

2.9

63

16

.27

02

4.8

18

1.8

73

3.5

75

16

.08

22

7.3

74

1.9

77

3.7

65

17

.32

82

8.6

62

AP

22

84

61

2.2

92

6.8

48

25

75

99

3.1

43

8.0

17

26

77

34

3.0

39

9.1

96

27

27

89

3.1

43

9.9

38

PA2

.51

65

.64

01

5.4

63

38

.89

12

.90

27

.16

82

4.2

91

44

.36

83

.11

88

.67

42

2.9

98

50

.05

13

.35

39

.23

22

3.0

05

54

.08

3

RO

1.0

63

3.1

80

7.0

41

20

.53

11

.13

73

.90

39

.59

72

2.1

42

1.2

53

4.4

58

9.6

78

23

.75

51

.35

54

.74

11

0.0

11

25

.17

2

RR

23

55

35

1.7

78

5.3

73

28

26

57

2.4

88

5.7

59

28

97

18

2.3

76

6.2

69

30

77

51

2.4

54

6.7

26

TO8

44

2.2

58

5.9

15

13

.60

69

38

2.8

79

8.7

95

15

.28

81

.06

33

.27

58

.43

11

6.9

81

1.1

46

3.4

61

8.6

12

18

.16

8

Sude

ste

131.

366

223.

779

669.

913

1.40

8.42

413

8.98

228

4.91

485

8.79

81.

520.

981

146.

604

330.

292

848.

508

1.61

8.97

615

3.42

135

0.91

785

3.33

71.

712.

161

ES

3.8

07

11

.02

02

2.0

80

50

.09

64

.06

41

3.7

09

28

.93

45

3.9

50

4.3

36

15

.96

22

8.0

97

57

.31

44

.55

41

7.0

88

27

.99

36

1.0

33

MG

21

.16

14

5.2

57

11

6.8

95

35

3.6

30

22

.61

55

7.3

70

15

6.9

66

37

5.9

35

24

.64

36

6.8

36

15

9.3

90

38

4.9

39

25

.99

67

0.8

98

16

4.1

74

40

2.7

38

RJ

18

.53

03

6.3

91

10

8.0

41

16

8.9

70

20

.15

14

7.2

05

13

4.5

63

18

3.2

91

21

.08

85

5.1

35

13

2.7

05

19

7.7

27

22

.23

85

8.4

32

13

3.0

24

21

0.1

51

SP8

7.8

68

13

1.1

11

42

2.8

97

83

5.7

28

92

.15

216

6.63

05

38

.33

59

07

.80

59

6.5

37

192.

359

52

8.3

16

97

8.9

96

100.

611

20

4.5

21

52

7.6

46

1.03

8.73

9

Sul

46.9

3010

3.85

426

1.27

463

6.99

749

.430

127.

918

342.

401

675.

299

53.0

1714

5.78

933

0.18

471

2.20

055

.664

154.

741

334.

898

746.

896

PR

14

.65

03

7.5

68

89

.91

12

14

.21

71

5.6

26

46

.30

01

27

.48

22

31

.89

51

6.9

45

53

.33

51

21

.25

72

50

.10

21

7.9

59

56

.63

71

21

.49

72

64

.77

8

RS

19

.44

53

9.7

26

10

7.6

13

28

1.8

89

20

.36

34

8.5

72

13

8.8

75

29

5.2

14

21

.80

25

4.6

78

13

3.0

34

30

7.0

42

22

.75

05

8.0

54

13

6.5

77

32

0.3

75

SC1

2.8

35

26

.56

06

3.7

50

14

0.8

91

13

.44

13

3.0

46

76

.04

41

48

.19

01

4.2

70

37

.77

67

5.8

93

15

5.0

56

14

.94

84

0.0

57

76

.72

61

61

.84

1

Bra

sil

224.

830

435.

764

1.23

4.62

02.

879.

309

239.

939

551.

134

1.66

3.72

13.

105.

357

255.

961

635.

698

1.63

1.17

03.

309.

151

270.

103

674.

967

1.66

1.63

93.

490.

923

Fon

te: C

SE

Page 19: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 19

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Tabe

la 4

– E

volu

ção

% d

a qu

anti

dade

de

ME

e EP

P, o

ptan

tes

e nã

o op

tant

es, p

or r

egiã

o e

UF

Reg

ião

/UF

20

10

/20

09

20

11

/20

10

20

12

/20

11

EP

PM

EE

PP

ME

EP

PM

E

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Cen

tro-

Oes

te9,

8%26

,3%

45,6

%8,

2%8,

8%16

,2%

-0,2

%6,

5%11

,6%

5,3%

6,1%

4,0%

DF

8,2

%2

8,0

%2

9,3

%1

1,1

%7

,2%

11

,7%

0,4

%1

1,7

%6

,3%

6,7

%0

,6%

7,7

%

GO

9,0

%2

5,2

%5

5,3

%5

,1%

6,0

%1

7,8

%-3

,0%

5,8

%1

0,9

%6

,0%

6,1

%3

,8%

MS

10

,2%

26

,5%

39

,4%

7,1

%9

,0%

17

,7%

3,7

%3

,1%

5,8

%6

,8%

0,0

%7

,1%

MT

13

,6%

26

,7%

52

,4%

12

,2%

15

,9%

16

,6%

1,0

%4

,3%

23

,9%

1,4

%1

5,7

%-1

,8%

Nor

dest

e11

,0%

29,5

%56

,3%

8,7%

10,0

%14

,4%

-3,0

%7,

3%6,

7%6,

6%4,

1%5,

9%

AL

15

,3%

30

,2%

59

,5%

5,3

%1

1,5

%1

7,8

%1

,6%

4,5

%1

1,2

%4

,7%

11

,8%

2,7

%

BA

10

,5%

24

,9%

50

,3%

10

,3%

9,4

%1

3,5

%-4

,5%

8,6

%5

,3%

6,3

%0

,9%

7,0

%

CE

10

,5%

28

,9%

61

,8%

4,7

%1

0,0

%1

3,0

%-5

,3%

5,1

%5

,2%

7,9

%7

,0%

5,6

%

MA

11

,4%

43

,4%

67

,1%

12

,7%

11

,2%

15

,2%

-6,0

%1

3,2

%1

0,2

%7

,2%

2,1

%7

,4%

PB

12

,3%

29

,1%

58

,6%

0,4

%1

1,0

%1

4,8

%-0

,3%

3,9

%7

,7%

7,2

%9

,2%

2,2

%

PE

10

,5%

33

,7%

57

,2%

12

,1%

11

,9%

16

,7%

1,1

%3

,8%

7,8

%5

,6%

2,8

%6

,2%

PI

6,3

%2

8,9

%5

7,6

%1

1,0

%8

,7%

9,7

%-0

,9%

10

,0%

5,1

%7

,3%

2,4

%6

,7%

RN

13

,7%

29

,4%

57

,1%

12

,4%

5,4

%1

3,7

%-6

,4%

13

,1%

5,2

%7

,3%

1,4

%7

,3%

SE1

3,1

%2

8,3

%4

8,1

%8

,2%

10

,6%

17

,5%

-0,8

%4

,9%

8,9

%5

,5%

9,3

%0

,4%

Page 20: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

20 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Reg

ião

/UF

20

10

/20

09

20

11

/20

10

20

12

/20

11

EP

PM

EE

PP

ME

EP

PM

E

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Não

op

t.O

pt.

Nor

te11

,6%

25,7

%51

,9%

12,0

%8,

0%17

,7%

-2,7

%10

,6%

6,9%

6,1%

3,4%

6,7%

AC

12

,6%

20

,3%

64

,5%

12

,2%

14

,5%

8,6

%3

,7%

3,2

%2

,8%

6,7

%5

,8%

5,8

%

AM

7,6

%2

5,6

%5

8,9

%1

1,7

%5

,0%

20

,7%

-1,2

%1

0,3

%5

,6%

5,3

%7

,7%

4,7

%

AP

12

,7%

29

,9%

37

,1%

17

,1%

3,9

%2

2,5

%-3

,3%

14

,7%

1,9

%7

,5%

3,4

%8

,1%

PA1

5,3

%2

7,1

%5

7,1

%1

4,1

%7

,4%

21

,0%

-5,3

%1

2,8

%7

,5%

6,4

%0

,0%

8,1

%

RO

7,0

%2

2,7

%3

6,3

%7

,8%

10

,2%

14

,2%

0,8

%7

,3%

8,1

%6

,4%

3,4

%6

,0%

RR

20

,0%

22

,8%

39

,9%

7,2

%2

,5%

9,3

%-4

,5%

8,9

%6

,4%

4,5

%3

,3%

7,3

%

TO1

1,1

%2

7,5

%4

8,7

%1

2,4

%1

3,3

%1

3,8

%-4

,1%

11

,1%

7,8

%5

,7%

2,1

%7

,0%

Sude

ste

5,8%

27,3

%28

,2%

8,0%

5,5%

15,9

%-1

,2%

6,4%

4,6%

6,2%

0,6%

5,8%

ES

6,8

%2

4,4

%3

1,0

%7

,7%

6,7

%1

6,4

%-2

,9%

6,2

%5

,0%

7,1

%-0

,4%

6,5

%

MG

6,9

%2

6,8

%3

4,3

%6

,3%

9,0

%1

6,5

%1

,5%

2,4

%5

,5%

6,1

%3

,0%

4,6

%

RJ

8,7

%2

9,7

%2

4,5

%8

,5%

4,6

%1

6,8

%-1

,4%

7,9

%5

,5%

6,0

%0

,2%

6,3

%

SP4

,9%

27

,1%

27

,3%

8,6

%4

,8%

15

,4%

-1,9

%7

,8%

4,2

%6

,3%

-0,1

%6

,1%

Sul

5,3%

23,2

%31

,1%

6,0%

7,3%

14,0

%-3

,6%

5,5%

5,0%

6,1%

1,4%

4,9%

PR

6,7

%2

3,2

%4

1,8

%8

,3%

8,4

%1

5,2

%-4

,9%

7,9

%6

,0%

6,2

%0

,2%

5,9

%

RS

4,7

%2

2,3

%2

9,1

%4

,7%

7,1

%1

2,6

%-4

,2%

4,0

%4

,3%

6,2

%2

,7%

4,3

%

SC4

,7%

24

,4%

19

,3%

5,2

%6

,2%

14

,3%

-0,2

%4

,6%

4,7

%6

,0%

1,1

%4

,4%

Bra

sil

6,7%

26,5

%34

,8%

7,9%

6,7%

15,3

%-2

,0%

6,6%

5,5%

6,2%

1,9%

5,5%

Fon

te: C

SE

Page 21: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 21

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

O estado que registrou o maior aumento de ME optantes pelo Simples, no período analisado, foi o Amapá. Porém, as

maiores taxas de crescimento das EPP optantes foram computadas no estado de Pernambuco (2009 a 2010), no Amapá

(de 2010 a 2011) e no Ceará (de 2011 a 2012).

Assim como aconteceu com as ME optantes, o ritmo de crescimento das EPP optantes pelo Simples também diminuiu

ao longo do período observado.

Pelas Tabelas 5, 6 e 7, adiante, percebe-se que, em 2012, a região Sudeste concentrava o maior número de empresas

no país, cerca de 50% do total (Tabela 6), como já comentado anteriormente, com predomínio das ME na região: 57,4%

(Tabela 7). Mas foi a região Sul que mostrou maior concentração de ME em relação aos outros portes de empresas (63,6%),

destacando-se o estado do RS, cuja participação das ME no total de empresas foi de 65,2%.

Contudo, as ME e EPP da região Norte foram as que apresentaram menor concentração em relação ao total de

empresas da região. E isso se deu em função da expressiva participação de MEI na região (39,5%), a maior dentre todas as

regiões do país.

Na região Sul, que reuniu, em 2012, o segundo maior quantitativo de ME no país (1.081 mil empresas = 12,1% do total

de empresas no país) e de EPP (210,4 mil = 2,4% do total), destacou-se o estado do Rio Grande do Sul, com 456,9 mil ME

(5,1% do total de empresas no Brasil), sendo 320,3 mil optantes pelo Simples e 136,5 mil, não optantes, e com 80,8 mil EPP

(0,9% do total), das quais 58 mil são optantes e 22,7 mil, não optantes pelo Simples.

A região Nordeste, por sua vez, reunia, em 2012, o terceiro maior contingente de ME do país: 895,9 mil (10,0% do total

de empresas brasileiras) e 123,1 mil EPP (1,4% do total), sobressaindo-se o estado da Bahia, com 282 mil ME (204 mil ME

optantes) e 37,4 mil EPP (27,7 mil EPP optantes), seguido pelos estados do Ceará e Pernambuco. Já na região Centro-

Oeste (4ª do ranking nacional) estavam instaladas, em 2012, 390,6 mil ME (250,3 mil optantes) e 74,8 mil EPP (55,5 mil

optantes), com o estado de Goiás agrupando o maior quantitativo de ME (157,3 mil) e de EPP (31,7 mil), quase o dobro das

EPP do Distrito Federal (2º do ranking regional).

Na região Norte, destacou-se o estado do Pará no quantitativo de ME e de EPP, com o estado do Amazonas concentrando

a segunda maior quantidade de ME (77,0 mil) e o estado de Rondônia, o segundo maior quantitativo de ME (45,9 mil).

Juntas, ME e EPP, representavam, em 2012, 68,5% do total de empresas existentes no país.

Page 22: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

22 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tab

ela

5 –

Qu

anti

dad

e d

e em

pre

sas

op

tan

tes

e n

ão o

pta

nte

s p

elo

Sim

ple

s, p

or

po

rte,

reg

ião

e U

F –

20

12

Reg

ião

/UF

MG

EE

PP

ME

ME

ITo

tal d

e em

pre

sas

Não

op

t.O

pt.

Tota

l MG

E

Não

op

t.O

pt.

Tota

l EP

P

Não

op

t.O

pt.

Tota

l ME

Cen

tro-

Oes

te10

.727

934

11

.661

19.3

3455

.557

74.8

9114

0.34

325

0.31

139

0.65

424

3.74

972

0.95

5

D

F2

.58

1 2

69

2

.85

05

.31

71

2.1

05

17

.42

22

8.8

16

61

.90

89

0.7

24

50

.62

61

61

.62

2

G

O4

.05

3 4

26

4

.47

96

.63

22

5.0

84

31

.71

65

3.4

76

10

3.9

16

15

7.3

92

98

.03

22

91

.61

9

M

S1

.72

7 9

1

1.8

18

2.8

63

7.8

28

10

.69

12

2.1

73

35

.51

55

7.6

88

42

.69

41

12

.89

1

M

T2

.36

6 1

48

2

.51

44

.51

11

0.5

51

15

.06

23

5.8

67

48

.98

38

4.8

50

52

.39

71

54

.82

3

Nor

dest

e18

.105

1.57

719

.682

32.8

3990

.317

123.

156

263.

902

632.

085

895.

987

552.

643

1.59

1.46

8

A

L8

48

48

8

96

1.6

70

3.9

18

5.5

88

12

.78

43

0.5

98

43

.38

23

5.0

92

84

.95

8

B

A4

.82

6 5

64

5

.39

09

.63

52

7.7

67

37

.40

27

8.0

73

20

4.6

57

28

2.7

30

19

1.5

49

51

7.0

71

C

E3

.09

1 2

05

3

.29

65

.27

61

5.1

50

20

.42

64

3.6

80

13

2.5

96

17

6.2

76

81

.91

02

81

.90

8

M

A1

.17

2 8

1

1.2

53

2.1

73

7.1

17

9.2

90

20

.76

86

0.1

37

80

.90

53

7.5

18

12

8.9

66

P

B1

.28

1 9

4

1.3

75

2.3

07

7.0

21

9.3

28

17

.15

93

3.6

47

50

.80

63

6.7

12

98

.22

1

P

E3

.88

6 3

61

4

.24

76

.54

71

5.0

71

21

.61

84

9.7

76

85

.35

91

35

.13

59

0.8

31

25

1.8

31

P

I8

17

48

8

65

1.5

16

3.8

51

5.3

67

12

.66

63

1.4

50

44

.11

62

3.0

86

73

.43

4

R

N1

.39

3 1

21

1

.51

42

.33

36

.68

69

.01

91

7.1

33

39

.17

15

6.3

04

36

.86

41

03

.70

1

S

E7

92

54

8

46

1.3

73

3.7

45

5.1

18

11

.24

81

5.0

85

26

.33

31

9.0

81

51

.37

8

Page 23: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 23

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Reg

ião

/UF

MG

EE

PP

ME

ME

ITo

tal d

e em

pre

sas

Não

op

t.O

pt.

Tota

l MG

E

Não

op

t.O

pt.

Tota

l EP

P

Não

op

t.O

pt.

Tota

l ME

Nor

te5.

618

417

6.03

58.

810

23.4

7032

.280

68.9

1214

9.71

721

8.62

916

7.92

142

4.86

5

A

C2

20

15

2

35

38

97

42

1.1

31

4.2

77

7.0

50

11

.32

79

.16

22

1.8

55

A

M1

.55

0 9

5

1.6

45

1.9

77

3.7

65

5.7

42

17

.32

82

8.6

62

45

.99

02

8.8

20

82

.19

7

A

P1

82

15

1

97

27

27

89

1.0

61

3.1

43

9.9

38

13

.08

17

.80

92

2.1

48

P

A1

.94

1 1

59

2

.10

03

.35

39

.23

21

2.5

85

23

.00

55

4.0

83

77

.08

87

3.3

13

16

5.0

86

R

O9

28

85

1

.01

31

.35

54

.74

16

.09

61

0.0

11

25

.17

23

5.1

83

21

.26

86

3.5

60

R

R1

94

19

2

13

30

77

51

1.0

58

2.4

54

6.7

26

9.1

80

5.8

07

16

.25

8

T

O6

03

29

6

32

1.1

46

3.4

61

4.6

07

8.6

12

18

.16

82

6.7

80

21

.74

25

3.7

61

Sude

ste

88.5

267.

859

96.3

8515

3.42

135

0.91

750

4.33

885

3.33

71.

712.

161

2.56

5.49

81.

301.

947

4.46

8.16

8

E

S3

.10

6 3

23

3

.42

94

.55

41

7.0

88

21

.64

22

7.9

93

61

.03

38

9.0

26

67

.99

41

82

.09

1

M

G1

4.1

46

1.3

79

1

5.5

25

25

.99

67

0.8

98

96

.89

41

64

.17

44

02

.73

85

66

.91

22

72

.18

99

51

.52

0

R

J1

1.9

19

1.7

48

1

3.6

67

22

.23

85

8.4

32

80

.67

01

33

.02

42

10

.15

13

43

.17

53

24

.73

07

62

.24

2

S

P5

9.3

50

4.4

14

6

3.7

64

10

0.6

11

20

4.5

21

30

5.1

32

52

7.6

46

1.0

38

.73

91

.56

6.3

85

63

7.0

34

2.5

72

.31

5

Sul

30.9

432.

886

33.8

2955

.664

154.

741

210.

405

334.

898

746.

896

1.08

1.79

437

4.14

01.

700.

168

P

R1

0.7

78

98

6

11

.76

41

7.9

59

56

.63

77

4.5

96

12

1.4

97

26

4.7

78

38

6.2

75

13

5.6

42

60

8.2

77

R

S1

1.7

34

1.0

42

1

2.7

76

22

.75

05

8.0

54

80

.80

41

36

.57

73

20

.37

54

56

.95

21

50

.78

37

01

.31

5

S

C8

.43

2 8

57

9

.28

91

4.9

48

40

.05

75

5.0

05

76

.72

61

61

.84

12

38

.56

78

7.7

15

39

0.5

76

Tota

l15

3.92

113

.671

167.

592

270.

103

674.

967

945.

070

1.66

1.63

93.

490.

923

5.15

2.56

22.

640.

400

8.90

5.62

4

Fon

te: C

SE

Page 24: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

24 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tab

ela

6 –

Dis

trib

uiç

ão (%

) das

em

pre

sas

op

tan

tes

e n

ão o

pta

nte

s p

elo

Sim

ple

s, p

or

po

rte,

reg

ião

e U

F, e

m r

elaç

ão a

o t

ota

l de

emp

resa

s n

o p

aís

– 2

01

2

Reg

ião

/UF

MG

EE

PP

ME

ME

ITo

tal

emp

resa

s N

ão

op

tan

tes

Op

tan

tes

Tota

l MG

E

Não

o

pta

nte

sO

pta

nte

sTo

tal E

PP

N

ão

op

tan

tes

Op

tan

tes

Tota

l ME

Cen

tro-

Oes

te0,

12%

0,01

%0,

13%

0,22

%0,

62%

0,84

%1,

58%

2,81

%4,

39%

2,74

%8,

10%

D

F0

,03

%0

,00

%0

,03

%0

,06

%0

,14

%0

,20

%0

,32

%0

,70

%1

,02

%0

,57

%1

,81

%

G

O0

,05

%0

,00

%0

,05

%0

,07

%0

,28

%0

,36

%0

,60

%1

,17

%1

,77

%1

,10

%3

,27

%

M

S0

,02

%0

,00

%0

,02

%0

,03

%0

,09

%0

,12

%0

,25

%0

,40

%0

,65

%0

,48

%1

,27

%

M

T0

,03

%0

,00

%0

,03

%0

,05

%0

,12

%0

,17

%0

,40

%0

,55

%0

,95

%0

,59

%1

,74

%

Nor

dest

e0,

20%

0,02

%0,

22%

0,37

%1,

01%

1,38

%2,

96%

7,10

%10

,06%

6,21

%17

,87%

A

L0

,01

%0

,00

%0

,01

%0

,02

%0

,04

%0

,06

%0

,14

%0

,34

%0

,49

%0

,39

%0

,95

%

B

A0

,05

%0

,01

%0

,06

%0

,11

%0

,31

%0

,42

%0

,88

%2

,30

%3

,17

%2

,15

%5

,81

%

C

E0

,03

%0

,00

%0

,04

%0

,06

%0

,17

%0

,23

%0

,49

%1

,49

%1

,98

%0

,92

%3

,17

%

M

A0

,01

%0

,00

%0

,01

%0

,02

%0

,08

%0

,10

%0

,23

%0

,68

%0

,91

%0

,42

%1

,45

%

P

B0

,01

%0

,00

%0

,02

%0

,03

%0

,08

%0

,10

%0

,19

%0

,38

%0

,57

%0

,41

%1

,10

%

P

E0

,04

%0

,00

%0

,05

%0

,07

%0

,17

%0

,24

%0

,56

%0

,96

%1

,52

%1

,02

%2

,83

%

P

I0

,01

%0

,00

%0

,01

%0

,02

%0

,04

%0

,06

%0

,14

%0

,35

%0

,50

%0

,26

%0

,82

%

R

N0

,02

%0

,00

%0

,02

%0

,03

%0

,08

%0

,10

%0

,19

%0

,44

%0

,63

%0

,41

%1

,16

%

S

E0

,01

%0

,00

%0

,01

%0

,02

%0

,04

%0

,06

%0

,13

%0

,17

%0

,30

%0

,21

%0

,58

%

Page 25: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 25

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Reg

ião

/UF

MG

EE

PP

ME

ME

ITo

tal

emp

resa

s N

ão

op

tan

tes

Op

tan

tes

Tota

l MG

E

Não

o

pta

nte

sO

pta

nte

sTo

tal E

PP

N

ão

op

tan

tes

Op

tan

tes

Tota

l ME

Nor

te0,

06%

0,00

%0,

07%

0,10

%0,

26%

0,36

%0,

77%

1,68

%2,

45%

1,89

%4,

77%

A

C0

,00

%0

,00

%0

,00

%0

,00

%0

,01

%0

,01

%0

,05

%0

,08

%0

,13

%0

,10

%0

,25

%

A

M0

,02

%0

,00

%0

,02

%0

,02

%0

,04

%0

,06

%0

,19

%0

,32

%0

,52

%0

,32

%0

,92

%

A

P0

,00

%0

,00

%0

,00

%0

,00

%0

,01

%0

,01

%0

,04

%0

,11

%0

,15

%0

,09

%0

,25

%

P

A0

,02

%0

,00

%0

,02

%0

,04

%0

,10

%0

,14

%0

,26

%0

,61

%0

,87

%0

,82

%1

,85

%

R

O0

,01

%0

,00

%0

,01

%0

,02

%0

,05

%0

,07

%0

,11

%0

,28

%0

,40

%0

,24

%0

,71

%

R

R0

,00

%0

,00

%0

,00

%0

,00

%0

,01

%0

,01

%0

,03

%0

,08

%0

,10

%0

,07

%0

,18

%

T

O0

,01

%0

,00

%0

,01

%0

,01

%0

,04

%0

,05

%0

,10

%0

,20

%0

,30

%0

,24

%0

,60

%

Sude

ste

0,99

%0,

09%

1,08

%1,

72%

3,94

%5,

66%

9,58

%19

,23%

28,8

1%14

,62%

50,1

7%

E

S0

,03

%0

,00

%0

,04

%0

,05

%0

,19

%0

,24

%0

,31

%0

,69

%1

,00

%0

,76

%2

,04

%

M

G0

,16

%0

,02

%0

,17

%0

,29

%0

,80

%1

,09

%1

,84

%4

,52

%6

,37

%3

,06

%1

0,6

8%

R

J0

,13

%0

,02

%0

,15

%0

,25

%0

,66

%0

,91

%1

,49

%2

,36

%3

,85

%3

,65

%8

,56

%

S

P0

,67

%0

,05

%0

,72

%1

,13

%2

,30

%3

,43

%5

,92

%1

1,6

6%

17

,59

%7

,15

%2

8,8

8%

Sul

0,35

%0,

03%

0,38

%0,

63%

1,74

%2,

36%

3,76

%8,

39%

12,1

5%4,

20%

19,0

9%

P

R0

,12

%0

,01

%0

,13

%0

,20

%0

,64

%0

,84

%1

,36

%2

,97

%4

,34

%1

,52

%6

,83

%

R

S0

,13

%0

,01

%0

,14

%0

,26

%0

,65

%0

,91

%1

,53

%3

,60

%5

,13

%1

,69

%7

,87

%

S

C0

,09

%0

,01

%0

,10

%0

,17

%0

,45

%0

,62

%0

,86

%1

,82

%2

,68

%0

,98

%4

,39

%

Tota

l1,

73%

0,15

%1,

88%

3,03

%7,

58%

10,6

1%18

,66%

39,2

0%57

,86%

29,6

5%10

0,00

%

Fon

te: C

SE

Page 26: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

26 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tab

ela

7 –

Dis

trib

uiç

ão (%

) das

ME

e E

PP

op

tan

tes

e n

ão o

pta

nte

s p

elo

Sim

ple

s so

bre

o t

ota

l de

emp

resa

s d

a re

gião

e U

F –

20

12

Reg

ião

/UF

MG

EE

PP

ME

ME

ITo

tal

emp

resa

sN

ão o

pt.

Op

t.To

tal M

GE

N

ão o

pt.

Op

t.To

tal E

PP

N

ão o

pt.

Op

t.To

tal M

E

Cen

tro-

Oes

te1,

5%0,

1%1,

6%2,

7%7,

7%10

,4%

19,5

%34

,7%

54,2

%33

,8%

100,

0%

D

F1

,6%

0,2

%1

,8%

3,3

%7

,5%

10

,8%

17

,8%

38

,3%

56

,1%

31

,3%

10

0,0

%

G

O1

,4%

0,1

%1

,5%

2,3

%8

,6%

10

,9%

18

,3%

35

,6%

54

,0%

33

,6%

10

0,0

%

M

S1

,5%

0,1

%1

,6%

2,5

%6

,9%

9,5

%1

9,6

%3

1,5

%5

1,1

%3

7,8

%1

00

,0%

M

T1

,5%

0,1

%1

,6%

2,9

%6

,8%

9,7

%2

3,2

%3

1,6

%5

4,8

%3

3,8

%1

00

,0%

Nor

dest

e1,

1%0,

1%1,

2%2,

1%5,

7%7,

7%16

,6%

39,7

%56

,3%

34,7

%10

0,0%

A

L1

,0%

0,1

%1

,1%

2,0

%4

,6%

6,6

%1

5,0

%3

6,0

%5

1,1

%4

1,3

%1

00

,0%

B

A0

,9%

0,1

%1

,0%

1,9

%5

,4%

7,2

%1

5,1

%3

9,6

%5

4,7

%3

7,0

%1

00

,0%

C

E1

,1%

0,1

%1

,2%

1,9

%5

,4%

7,2

%1

5,5

%4

7,0

%6

2,5

%2

9,1

%1

00

,0%

M

A0

,9%

0,1

%1

,0%

1,7

%5

,5%

7,2

%1

6,1

%4

6,6

%6

2,7

%2

9,1

%1

00

,0%

P

B1

,3%

0,1

%1

,4%

2,3

%7

,1%

9,5

%1

7,5

%3

4,3

%5

1,7

%3

7,4

%1

00

,0%

P

E1

,5%

0,1

%1

,7%

2,6

%6

,0%

8,6

%1

9,8

%3

3,9

%5

3,7

%3

6,1

%1

00

,0%

P

I1

,1%

0,1

%1

,2%

2,1

%5

,2%

7,3

%1

7,2

%4

2,8

%6

0,1

%3

1,4

%1

00

,0%

R

N1

,3%

0,1

%1

,5%

2,2

%6

,4%

8,7

%1

6,5

%3

7,8

%5

4,3

%3

5,5

%1

00

,0%

S

E1

,5%

0,1

%1

,6%

2,7

%7

,3%

10

,0%

21

,9%

29

,4%

51

,3%

37

,1%

10

0,0

%

Page 27: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 27

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Reg

ião

/UF

MG

EE

PP

ME

ME

ITo

tal

emp

resa

sN

ão o

pt.

Op

t.To

tal M

GE

N

ão o

pt.

Op

t.To

tal E

PP

N

ão o

pt.

Op

t.To

tal M

E

Nor

te1,

3%0,

1%1,

4%2,

1%5,

5%7,

6%16

,2%

35,2

%51

,5%

39,5

%10

0,0%

A

C1

,0%

0,1

%1

,1%

1,8

%3

,4%

5,2

%1

9,6

%3

2,3

%5

1,8

%4

1,9

%1

00

,0%

A

M1

,9%

0,1

%2

,0%

2,4

%4

,6%

7,0

%2

1,1

%3

4,9

%5

6,0

%3

5,1

%1

00

,0%

A

P0

,8%

0,1

%0

,9%

1,2

%3

,6%

4,8

%1

4,2

%4

4,9

%5

9,1

%3

5,3

%1

00

,0%

P

A1

,2%

0,1

%1

,3%

2,0

%5

,6%

7,6

%1

3,9

%3

2,8

%4

6,7

%4

4,4

%1

00

,0%

R

O1

,5%

0,1

%1

,6%

2,1

%7

,5%

9,6

%1

5,8

%3

9,6

%5

5,4

%3

3,5

%1

00

,0%

R

R1

,2%

0,1

%1

,3%

1,9

%4

,6%

6,5

%1

5,1

%4

1,4

%5

6,5

%3

5,7

%1

00

,0%

T

O1

,1%

0,1

%1

,2%

2,1

%6

,4%

8,6

%1

6,0

%3

3,8

%4

9,8

%4

0,4

%1

00

,0%

Sude

ste

2,0%

0,2%

2,2%

3,4%

7,9%

11,3

%19

,1%

38,3

%57

,4%

29,1

%10

0,0%

E

S1

,7%

0,2

%1

,9%

2,5

%9

,4%

11

,9%

15

,4%

33

,5%

48

,9%

37

,3%

10

0,0

%

M

G1

,5%

0,1

%1

,6%

2,7

%7

,5%

10

,2%

17

,3%

42

,3%

59

,6%

28

,6%

10

0,0

%

R

J1

,6%

0,2

%1

,8%

2,9

%7

,7%

10

,6%

17

,5%

27

,6%

45

,0%

42

,6%

10

0,0

%

S

P2

,3%

0,2

%2

,5%

3,9

%8

,0%

11

,9%

20

,5%

40

,4%

60

,9%

24

,8%

10

0,0

%

Sul

1,8%

0,2%

2,0%

3,3%

9,1%

12,4

%19

,7%

43,9

%63

,6%

22,0

%10

0,0%

P

R1

,8%

0,2

%1

,9%

3,0

%9

,3%

12

,3%

20

,0%

43

,5%

63

,5%

22

,3%

10

0,0

%

R

S1

,7%

0,1

%1

,8%

3,2

%8

,3%

11

,5%

19

,5%

45

,7%

65

,2%

21

,5%

10

0,0

%

S

C2

,2%

0,2

%2

,4%

3,8

%1

0,3

%1

4,1

%1

9,6

%4

1,4

%6

1,1

%2

2,5

%1

00

,0%

Tota

l Bra

sil

1,7%

0,2%

1,9%

3,0%

7,6%

10,6

%18

,7%

39,2

%57

,9%

29,6

%10

0,0%

Fon

te: C

SE

Page 28: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

28 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tab

ela

8 –

Par

tici

paç

ão %

das

ME

e E

PP

op

tan

tes

e n

ão o

pta

nte

s p

elo

Sim

ple

s so

bre

o t

ota

l de

ME

e E

PP

po

r re

gião

e U

F –

20

12

Reg

ião

/UF

EP

PM

E

Não

op

t./t

ota

l EP

P (%

)O

pt.

/to

tal E

PP

(%)

Tota

l EP

P (%

) N

ão o

pt.

/to

tal M

E (%

)O

pt.

/to

tal M

E (%

)To

tal M

E (%

)

Cen

tro-

Oes

te25

,8%

74,2

%10

0,0%

35,9

%64

,1%

100,

0%

DF

30

,5%

69

,5%

10

0,0

%3

1,8

%6

8,2

%1

00

,0%

GO

20

,9%

79

,1%

10

0,0

%3

4,0

%6

6,0

%1

00

,0%

MS

26

,8%

73

,2%

10

0,0

%3

8,4

%6

1,6

%1

00

,0%

MT

30

,0%

70

,0%

10

0,0

%4

2,3

%5

7,7

%1

00

,0%

Nor

dest

e26

,7%

73,3

%10

0,0%

29,5

%70

,5%

100,

0%

AL

29

,9%

70

,1%

10

0,0

%2

9,5

%7

0,5

%1

00

,0%

BA

25

,8%

74

,2%

10

0,0

%2

7,6

%7

2,4

%1

00

,0%

CE

25

,8%

74

,2%

10

0,0

%2

4,8

%7

5,2

%1

00

,0%

MA

23

,4%

76

,6%

10

0,0

%2

5,7

%7

4,3

%1

00

,0%

PB

24

,7%

75

,3%

10

0,0

%3

3,8

%6

6,2

%1

00

,0%

PE

30

,3%

69

,7%

10

0,0

%3

6,8

%6

3,2

%1

00

,0%

PI

28

,2%

71

,8%

10

0,0

%2

8,7

%7

1,3

%1

00

,0%

RN

25

,9%

74

,1%

10

0,0

%3

0,4

%6

9,6

%1

00

,0%

SE2

6,8

%7

3,2

%1

00

,0%

42

,7%

57

,3%

10

0,0

%

Page 29: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 29

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Reg

ião

/UF

EP

PM

E

Não

op

t./t

ota

l EP

P (%

)O

pt.

/to

tal E

PP

(%)

Tota

l EP

P (%

) N

ão o

pt.

/to

tal M

E (%

)O

pt.

/to

tal M

E (%

)To

tal M

E (%

)

Nor

te27

,3%

72,7

%10

0,0%

31,5

%68

,5%

100,

0%

AC

34

,4%

65

,6%

10

0,0

%3

7,8

%6

2,2

%1

00

,0%

AM

34

,4%

65

,6%

10

0,0

%3

7,7

%6

2,3

%1

00

,0%

AP

25

,6%

74

,4%

10

0,0

%2

4,0

%7

6,0

%1

00

,0%

PA2

6,6

%7

3,4

%1

00

,0%

29

,8%

70

,2%

10

0,0

%

RO

22

,2%

77

,8%

10

0,0

%2

8,5

%7

1,5

%1

00

,0%

RR

29

,1%

70

,9%

10

0,0

%2

6,7

%7

3,3

%1

00

,0%

TO2

4,9

%7

5,1

%1

00

,0%

32

,2%

67

,8%

10

0,0

%

Sude

ste

30,4

%69

,6%

100,

0%33

,3%

66,7

%10

0,0%

ES

21

,0%

79

,0%

10

0,0

%3

1,4

%6

8,6

%1

00

,0%

MG

26

,8%

73

,2%

10

0,0

%2

9,0

%7

1,0

%1

00

,0%

RJ

27

,6%

72

,4%

10

0,0

%3

8,8

%6

1,2

%1

00

,0%

SP3

3,0

%6

7,0

%1

00

,0%

33

,7%

66

,3%

10

0,0

%

Sul

26,5

%73

,5%

100,

0%31

,0%

69,0

%10

0,0%

PR

24

,1%

75

,9%

10

0,0

%3

1,5

%6

8,5

%1

00

,0%

RS

28

,2%

71

,8%

10

0,0

%2

9,9

%7

0,1

%1

00

,0%

SC2

7,2

%7

2,8

%1

00

,0%

32

,2%

67

,8%

10

0,0

%

Tota

l Bra

sil

28,6

%71

,4%

100,

0%32

,2%

67,8

%10

0,0%

Fon

te: C

SE

Page 30: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

30 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tab

ela

9 –

Dis

trib

uiç

ão d

as M

E e

EP

P o

pta

nte

s e

não

op

tan

tes

pel

o S

imp

les

– 2

01

2

Reg

ião

/UF

EP

PM

E

Não

op

tan

tes

Op

tan

tes

Não

op

tan

tes

Op

tan

tes

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Cen

tro-

Oes

te19

.334

7,2%

100,

0%55

.557

8,2%

100,

0%14

0.34

38,

4%10

0,0%

250.

311

7,2%

100,

0%

D

F5

.31

72

,0%

27

,5%

12

.10

51

,8%

21

,8%

28

.81

61

,7%

20

,5%

61

.90

81

,8%

24

,7%

G

O6

.63

22

,5%

34

,3%

25

.08

43

,7%

45

,1%

53

.47

63

,2%

38

,1%

10

3.9

16

3,0

%4

1,5

%

M

S2

.86

31

,1%

14

,8%

7.8

28

1,2

%1

4,1

%2

2.1

73

1,3

%1

5,8

%3

5.5

15

1,0

%1

4,2

%

M

T4

.51

11

,7%

23

,3%

10

.55

11

,6%

19

,0%

35

.86

72

,2%

25

,6%

48

.98

31

,4%

19

,6%

Nor

dest

e32

.839

12,2

%10

0,0%

90.3

1713

,4%

100,

0%26

3.90

215

,9%

100,

0%63

2.08

518

,1%

100,

0%

A

L1

.67

00

,6%

5,1

%3

.91

80

,6%

4,3

%1

2.7

84

0,8

%4

,8%

30

.59

80

,9%

4,8

%

B

A9

.63

53

,6%

29

,3%

27

.76

74

,1%

30

,7%

78

.07

34

,7%

29

,6%

20

4.6

57

5,9

%3

2,4

%

C

E5

.27

62

,0%

16

,1%

15

.15

02

,2%

16

,8%

43

.68

02

,6%

16

,6%

13

2.5

96

3,8

%2

1,0

%

M

A2

.17

30

,8%

6,6

%7

.11

71

,1%

7,9

%2

0.7

68

1,2

%7

,9%

60

.13

71

,7%

9,5

%

P

B2

.30

70

,9%

7,0

%7

.02

11

,0%

7,8

%1

7.1

59

1,0

%6

,5%

33

.64

71

,0%

5,3

%

P

E6

.54

72

,4%

19

,9%

15

.07

12

,2%

16

,7%

49

.77

63

,0%

18

,9%

85

.35

92

,4%

13

,5%

P

I1

.51

60

,6%

4,6

%3

.85

10

,6%

4,3

%1

2.6

66

0,8

%4

,8%

31

.45

00

,9%

5,0

%

R

N2

.33

30

,9%

7,1

%6

.68

61

,0%

7,4

%1

7.1

33

1,0

%6

,5%

39

.17

11

,1%

6,2

%

S

E1

.37

30

,5%

4,2

%3

.74

50

,6%

4,1

%1

1.2

48

0,7

%4

,3%

15

.08

50

,4%

2,4

%

Page 31: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 31

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Reg

ião

/UF

EP

PM

E

Não

op

tan

tes

Op

tan

tes

Não

op

tan

tes

Op

tan

tes

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Qd

e%

do

to

tal

BR

% d

a re

gião

Nor

te8.

810

3,3%

100,

0%23

.470

3,5%

100,

0%68

.912

4,1%

100,

0%14

9.71

74,

3%10

0,0%

A

C3

89

0,1

%4

,4%

74

20

,1%

3,2

%4

.27

70

,3%

6,2

%7

.05

00

,2%

4,7

%

A

M1

.97

70

,7%

22

,4%

3.7

65

0,6

%1

6,0

%1

7.3

28

1,0

%2

5,1

%2

8.6

62

0,8

%1

9,1

%

A

P2

72

0,1

%3

,1%

78

90

,1%

3,4

%3

.14

30

,2%

4,6

%9

.93

80

,3%

6,6

%

P

A3

.35

31

,2%

38

,1%

9.2

32

1,4

%3

9,3

%2

3.0

05

1,4

%3

3,4

%5

4.0

83

1,5

%3

6,1

%

R

O1

.35

50

,5%

15

,4%

4.7

41

0,7

%2

0,2

%1

0.0

11

0,6

%1

4,5

%2

5.1

72

0,7

%1

6,8

%

R

R3

07

0,1

%3

,5%

75

10

,1%

3,2

%2

.45

40

,1%

3,6

%6

.72

60

,2%

4,5

%

T

O1

.14

60

,4%

13

,0%

3.4

61

0,5

%1

4,7

%8

.61

20

,5%

12

,5%

18

.16

80

,5%

12

,1%

Sude

ste

153.

421

56,8

%10

0,0%

350.

917

52,0

%10

0,0%

853.

337

51,4

%10

0,0%

1.71

2.16

149

,0%

100,

0%

E

S4

.55

41

,7%

3,0

%1

7.0

88

2,5

%4

,9%

27

.99

31

,7%

3,3

%6

1.0

33

1,7

%3

,6%

M

G2

5.9

96

9,6

%1

6,9

%7

0.8

98

10

,5%

20

,2%

16

4.1

74

9,9

%1

9,2

%4

02

.73

81

1,5

%2

3,5

%

R

J2

2.2

38

8,2

%1

4,5

%5

8.4

32

8,7

%1

6,7

%1

33

.02

48

,0%

15

,6%

21

0.1

51

6,0

%1

2,3

%

S

P1

00

.61

13

7,2

%6

5,6

%2

04

.52

13

0,3

%5

8,3

%5

27

.64

63

1,8

%6

1,8

%1

.03

8.7

39

29

,8%

60

,7%

Sul

55.6

6420

,6%

100,

0%15

4.74

122

,9%

100,

0%33

4.89

820

,2%

100,

0%74

6.89

621

,4%

100,

0%

P

R1

7.9

59

6,6

%3

2,3

%5

6.6

37

8,4

%3

6,6

%1

21

.49

77

,3%

36

,3%

26

4.7

78

7,6

%3

5,5

%

R

S2

2.7

50

8,4

%4

0,9

%5

8.0

54

8,6

%3

7,5

%1

36

.57

78

,2%

40

,8%

32

0.3

75

9,2

%4

2,9

%

S

C1

4.9

48

5,5

%2

6,9

%4

0.0

57

5,9

%2

5,9

%7

6.7

26

4,6

%2

2,9

%1

61

.84

14

,6%

21

,7%

Tota

l Bra

sil

270.

103

100,

0%67

4.96

710

0,0%

1.66

1.63

910

0,0%

3.49

0.92

310

0,0%

Fon

te: C

SE

Page 32: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

32 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Na tabela 8, é possível observar também a participação relativa das ME e das EPP, optantes e não optantes pelo

Simples, de cada estado em sua região, no ano de 2012, o que permite uma melhor comparação, em nível estadual.

Por conseguinte, a Tabela 9 mostra a participação relativa das ME e das EPP, optantes e não optantes pelo Simples,

de cada estado sobre o total de suas respectivas regiões e sobre os respectivos totais de ME e EPP em todo o país.

Assim, pode-se constatar, por exemplo, que os estados com maior participação de ME optantes em relação ao total das

respectivas regiões foram o estado do Rio Grande do Sul (42,9%) e o de Goiás (41,5%). Porém, em relação ao total de ME

optantes pelo Simples, no país, destacou-se o estado de São Paulo, concentrando 29,8% dessas empresas.

Ao se analisar a distribuição do conjunto de ME e EPP, por UF (Gráfico 5), percebe-se que o estado de São Paulo reunia,

em 2012, 30,6% das ME e EPP do país, três vezes mais que o estado de Minas Gerais, segundo do ranking. Constata-se

ainda que nove Unidades da Federação concentravam, em 2012, 81% da ME e EPP existentes no país.

Gráfico 5 - Distribuição % do total de ME e EPP, por UF

30,7

%10

,9%

8,8%

7,6%

7,0%

5,3%

4,8%

3,2%

3,1%

2,6%

1,8%

1,8%

1,6%

1,5%

1,5%

1,1%

1,1%

1,0%

0,8%

0,8%

0,8%

0,7%

0,5%

0,5%

0,2%

0,2%

0,2%

SP MG RS PR RJ BA SC CE GO PE ES DF MT MA PA MS RN PB AM PI AL RO SE TO AP AC RRFonte: CSE

Ao se analisar a participação das ME e das EPP, optantes e não optantes pelo Simples, por região (Gráfico 6, a seguir),

percebe-se que a região Nordeste era a que concentrava maior percentual de ME e de EPP optantes pelo Simples, em 2012.

Por outro lado, o menor percentual de ME optantes em relação às não optantes foi observado na região Centro-Oeste,

enquanto a região Sudeste registrou o menor percentual de EPP optantes, em relação às não optantes. Pelo gráfico, verifica-

se ainda que os percentuais de EPP optantes pelo Simples superaram os das ME optantes em todas as regiões em 2012.

Gráfico 6 – Distribuição (%) das ME e EPP optantes e não optantes pelo Simples,

por região – 2012

70,5

%

69,0

%

68,5

%

66,7

%

64,1

%

67,8

%

29,5

%

31,0

%

31,5

%

33,3

%

35,9

%

32,2

%

NE S N SE CO BR

Distribuição % das ME optantes e não optantes pelo Simples, por região - 2012

Não optantes Optantes

74,2

%

73,5

%

73,3

%

72,7

%

69,6

%

71,4

%

25,8

%

26,5

%

26,7

%

27,3

%

30,4

%

28,6

%

CO S NE N SE BR

Distribuição % das EPP optantes e não optantes pelo Simples, por região - 2012

Não optantes Optantes

Fonte: CSE

Page 33: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 33

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Pela Tabela 10, a seguir, constata-se que, em 2012, São Paulo foi o município brasileiro que registrou maior quantidade

de ME (10,7% do total de ME do país), quase quatro vezes mais que o quantitativo registrado no município do Rio de

Janeiro, segundo colocado no ranking municipal. O município de Curitiba ocupou a terceira posição, respondendo por

1,9% do total de ME no país.

Tabela 10 – Quantidade de ME por município (20 maiores do ranking) – 2012

Classificação Município Não optantes Optantes TotalParticipação sobre o total

global de ME (%)

1 São Paulo 209.740 341.584 551.324 10,70%

2 Rio de Janeiro 74.764 84.965 159.729 3,10%

3 Curitiba 38.000 59.899 97.899 1,90%

4 Brasília 29.458 63.288 92.746 1,80%

5 Belo Horizonte 49.137 43.609 92.746 1,80%

6 Porto Alegre 36.479 56.267 92.746 1,80%

7 Fortaleza 23.215 54.074 77.288 1,50%

8 Salvador 23.541 33.137 56.678 1,10%

9 Goiânia 22.132 24.241 46.373 0,90%

10 Campinas 15.770 30.603 46.373 0,90%

11 Recife 20.351 15.717 36.068 0,70%

12 Ribeirão Preto 13.428 17.487 30.915 0,60%

13 Guarulhos 9.324 21.591 30.915 0,60%

14 Manaus 15.851 15.065 30.915 0,60%

15 São Bernardo do Campo 10.889 14.874 25.763 0,50%

16 Uberlândia 8.873 16.890 25.763 0,50%

17 Santo André 9.171 16.592 25.763 0,50%

18 Sorocaba 6.617 13.993 20.610 0,40%

19 Londrina 7.935 12.675 20.610 0,40%

20 Florianópolis 8.230 12.380 20.610 0,40%

Total acumulado 632.824 949.012 1.581.837 30,70%

Fonte: CSE

Em relação às EPP (Tabela 11), os municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro também ocuparam a primeira e a

segunda posições no ranking, com o município de São Paulo registrando participação quase três vezes maior que a do

Rio de Janeiro. Ressalte-se, porém, que a terceira posição foi ocupada pelo município de Belo Horizonte e não pelo de

Curitiba, como ocorreu no ranking das ME.

Page 34: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

34 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Destaque-se ainda, que as participações dos municípios do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, no tocante às

EPP, apresentaram percentuais maiores que os observados no ranking das ME.

Tabela 11 – Quantidade de EPP por município (20 maiores do ranking) – 2012

Classificação Município Não optante Optantes TotalParticipação sobre o total

(%)

1 São Paulo 45.684 69.615 115.299 12,20%

2 Rio de Janeiro 14.342 29.132 43.473 4,60%

3 Belo Horizonte 8.520 13.217 21.737 2,30%

4 Curitiba 5.937 12.965 18.901 2,00%

5 Brasília 5.192 11.819 17.011 1,80%

6 Porto Alegre 6.212 9.854 16.066 1,70%

7 Goiânia 3.194 9.092 12.286 1,30%

8 Salvador 4.311 7.975 12.286 1,30%

9 Fortaleza 3.212 7.184 10.396 1,10%

10 Campinas 3.225 7.171 10.396 1,10%

11 Recife 3.300 5.206 8.506 0,90%

12 Ribeirão Preto 2.157 4.459 6.615 0,70%

13 Guarulhos 1.645 4.026 5.670 0,60%

14 São Bernardo do Campo 2.134 3.536 5.670 0,60%

15 Caxias do Sul 1.669 4.001 5.670 0,60%

16 Santo André 1.847 3.823 5.670 0,60%

17 Manaus 1.727 2.998 4.725 0,50%

18 Florianópolis 1.704 3.022 4.725 0,50%

19 Joinville 1.463 3.262 4.725 0,50%

20 Londrina 1.159 3.566 4.725 0,50%

Total acumulado 118.937 216.563 335.500 35,50%

Fonte: CSE

Page 35: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 35

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

1.3 – Visão quantitativa das ME e EPP, por Setor – 2012

Pelo Gráfico 7, a seguir, fica evidenciada forte concentração das ME nos setores de Comércio e de Serviços, com o

primeiro tendo agrupado, em 2012, 2.555 mil ME e, o segundo, 1.854 mil. Pode-se perceber ainda que metade das ME

existentes no país estão concentradas no Comércio e 36% delas, no setor de Serviços (Gráfico 8). Juntos, Comércio e

Serviços, reúnem 86% das microempresas do país.

Gráfico 7 - Evolução da distribuição das ME, por setor

29.0

18

36.0

16

37.3

82

39.3

87

115.

013

150.

645

173.

928

198.

237

403.

451

470.

547

482.

582

504.

639

1.42

4.07

4

1.65

4.76

2

1.75

8.71

4

1.85

4.76

0

2.14

2.37

3

2.45

7.10

8

2.48

7.71

5

2.55

5.53

7

2009 2010 2011 2012

Agropecuária

Construção Civil

Indústria

Serviços

Comércio

Fonte: CSE

A Indústria, por conseguinte, agrupa menos de 10% das microempresas, enquanto na Construção Civil, o percentual

é ainda menor, de 3,8%.

Gráfico 8 - Evolução da distribuição % das ME, por setor

0,7% 0,8% 0,8% 0,8%2,8% 3,2% 3,5% 3,8%9,8% 9,9% 9,8% 9,8%

34,6% 34,7% 35,6% 36,0%

52,1% 51,5% 50,4% 49,6%

2009 2010 2011 2012

Comércio

Serviços

Indústria

Construção Civil

Agropecuária

Fonte: CSE

Apesar da baixa representatividade da Construção Civil em relação aos outros setores onde atuam as ME, foram as

ME desse setor que registraram as maiores taxas de crescimento, ao longo do período analisado: 31,0%, de 2009 a 2010;

15,5%, de 2010 a 2011 e 14,0%, de 2011 a 2012 (Gráfico 9). Já o Comércio, que concentra a maior parte das ME, foi o

setor que mostrou a menor taxa de crescimento do número de empresas. Isso fez com que a distribuição desse nicho de

Page 36: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

36 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

empresas no setor reduzisse de 52,08% (2009) para 49,60% (2012), e, na Construção Civil, aumentasse de 2,8% (2009)

para 3,8% (2012).

Na Agropecuária, na Indústria e no Comércio, o aumento do número de ME, de 2011 a 2012, foi maior do que o

aumento registrado no período de 2010 a 2011. Já os aumentos observados no número de ME da Construção Civil e do

setor de Serviços mantiveram-se praticamente constantes nesses dois períodos: na faixa de 15,5%, na Construção Civil, e

entre 6,3% e 5,5%, no setor de Serviços.

As taxas de crescimento da quantidade de empresas, em 2010, foram bem mais expressivas do que nos anos seguintes,

puxadas, muito provavelmente, pelo aumento de 7,5% do PIB nesse ano, como comentado anteriormente.

Gráfico 9 - Taxa de crescimento das ME, por setor

24,1%

3,8% 5,4%

31,0%

15,5%14,0%

16,6%

2,6%4,6%

16,2%

6,3% 5,5%

14,7%

1,2%2,7%

2010 2011 2012

Gráfico 9 - Taxa de crescimento das ME, por setor

AgropecuáriaConstrução CivilIndústriaServiçosComércio

Fonte: CSE

Pelos Gráficos 10 e 11, que mostram a evolução e a distribuição das EPP nos setores econômicos, respectivamente,

observa-se que o Comércio também reunia, nos anos analisados, um número maior de EPP, cerca de 50% do total, seguido

pelo setor de Serviços (30,8% do total de EPP), mostrando distribuição similar a das ME.

Gráfico 10 - Evolução da distribuição das EPP, por setor

4.34

3

5.15

9

5.71

3

6.06

0

23.5

04

29.2

73

34.9

80

37.2

98101.

952

117.

511

130.

414

138.

317206.

681

248.

183

275.

081

291.

548

324.

114 390.

947

445.

471

471.

845

2009 2010 2011 2012

Agropecuária

Construção Civil

Indústria

Serviços

Comércio

Fonte: CSE

Nos setores de Serviços e na Indústria, entretanto, podem ser observadas pequenas diferenças. Em 2012, por exemplo,

a concentração de ME no setor de Serviços era pouco maior que a de EPP (36,0% das ME contra 30,8% das EPP), enquanto

na Indústria, a situação se invertia, com a concentração das EPP situando-se em 14,6% e das ME em 9,8%.

Page 37: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 37

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Gráfico 11 - Evolução da distribuição % das EPP, por setor

0,7% 0,7% 0,6% 0,6%3,6% 3,7% 3,9% 3,9%15,4% 14,9% 14,6% 14,6%

31,3% 31,4% 30,9% 30,8%

49,1% 49,4% 50,0% 49,9%

2009 2010 2011 2012

Comércio

Serviços

Indústria

Construção Civil

Agropecuária

Fonte: CSE

Assim como ocorreu com as ME, as EPP da Construção Civil foram as que registraram maiores taxas de crescimento,

de 2009 a 2012 (Gráfico 12). As principais diferenças entre as taxas de crescimento das ME e das EPP podem ser

observadas no Comércio. Enquanto as ME desse setor registraram as menores taxas nesse período em relação às ME dos

outros setores, as EPP do Comércio computaram taxas bem mais expressivas, superadas apenas pelas taxas das EPP da

Construção Civil.

Gráfico 12 - Taxa de crescimento das EPP, por setor

18,8%

10,7%6,1%

24,5%

19,5%

6,6%

15,3%

11,0%

6,1%

20,1%

10,8%

6,0%

20,6%

13,9%

5,9%

2010 2011 2012

Agropecuária

Construção Civil

Indústria

Serviços

Comércio

Fonte: CSE

No que diz respeito à evolução das ME optantes e não optantes pelo Simples, na visão por setor (Gráficos 13 e 14),

percebe-se que a participação de ME optantes pelo Simples superou a das não optantes em todos os setores e em todos

os anos analisados, podendo-se destacar o Comércio, que registrou, em 2012, quantidade de ME optantes três vezes

maior que a de não optantes pelo Simples. Ressalte-se ainda que, em 2012, as ME optantes, cadastradas no Comércio,

representaram quase o dobro da quantidade de ME optantes cadastradas no setor de Serviços.

Page 38: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

38 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Gráfico 13 - Evolução das ME optantes e não optantes pelo Simples, por setor12

.495

16.5

23

17.6

42

18.3

74

16.9

54

20.4

28

17.0

65

22.3

22

57.5

22

57.4

91

75.6

15

75.0

30

77.7

62

96.1

66

80.1

20

118.

117

98.2

48 305.

203

140.

325

330.

222

132.

567

350.

015

131.

855

372.

784

640.

223

783.

851

778.

984

875.

778

793.

349

965.

365

812.

312

1.04

2.44

8

426.

132

1.71

6.24

1

651.

155

1.80

5.95

3

610.

538

1.87

7.17

7

620.

287

1.93

5.25

0

Não optantes Optantes Não optantes Optantes Não optantes Optantes Não optantes Optantes

2009 2010 2011 2012

Agropecuária Construção Civil Indústria

Serviços Comércio

Fonte: CSE

Embora a concentração de ME optantes pelo Simples no Comércio tenha se reduzido, de 2009 a 2012 (passando de

59,6% para 55,4%) foi bem maior que a concentração de ME não optantes nesse mesmo setor, em todos esses anos. A

distribuição das ME optantes, na Construção Civil, praticamente não se alterou nesse período.

Como pode ser notado, a concentração de ME optantes pelo Simples é maior no Comércio enquanto as ME não

optantes apresentam-se mais concentradas no setor de Serviços. Na Indústria e na Construção Civil, essas diferenças não

são tão significativas.

Gráfico 14 - Evolução da distribuição % das ME optantes e não optantes pelo Simples,

por setor

1,0% 0,6% 1,1% 0,6% 1,0% 0,6% 1,0% 0,6%4,7% 2,0% 4,5% 2,4% 4,8% 2,9% 4,8% 3,4%8,0% 10,6% 8,4% 10,6% 8,1% 10,6% 7,9% 10,7%

51,9%

27,2%

46,8%

28,2%

48,6%

29,2%

48,9%

29,9%

34,5%

59,6%

39,1%

58,2%

37,4%

56,7%

37,3%

55,4%

Nãooptantes

Optantes Nãooptantes

Optantes Nãooptantes

Optantes Nãooptantes

Optantes

2009 2010 2011 2012

Comércio

Serviços

Indústria

Construção Civil

Agropecuária

Fonte: CSE

As EPP mostraram comportamento similar ao das ME, ao longo do período analisado, com uma concentração maior

no Comércio e, em seguida, no setor de Serviços (Gráfico 15). Ressalte-se, porém, que a quantidade de EPP optantes pelo

Simples, no Comércio, foi cinco vezes maior que a quantidade de EPP não optantes nesse mesmo setor e superou em duas

vezes e meia a quantidade de EPP optantes no setor de Serviços.

Page 39: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 39

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Gráfico 15 - Evolução das EPP optantes e não optantes pelo Simples, por setor2.

401

1.94

2

2.59

8

2.56

1

2.68

8

3.02

5

2.83

1

3.22

9

14.6

77

8.82

7

15.6

84

13.5

89

16.2

02

18.7

78

17.2

04

20.0

95

23.9

81 77

.971

22.1

41 95

.370

25.8

61

104.

553

27.1

14

111.

203

121.

009

85.6

72 133.

877

114.

306

136.

208

138.

873

143.

434

148.

114

62.7

62

261.

352

65.6

39

325.

308

75.0

02

370.

469

79.5

19

392.

326

Não optante Optantes Não optante Optantes Não optante Optantes Não optante Optantes

2009 2010 2011 2012

Agropecuária Construção Civil Indústria

Serviços Comércio

Fonte: CSE

A concentração de EPP optantes pelo Simples, no Comércio, também mostra-se superior à concentração das ME

nesse mesmo setor, com situação semelhante tendo ocorrido na Indústria (Gráfico 16).

Gráfico 16 - Evolução da distribuição (%) das EPP não optantes e optantes pelo Simples,

por setor

1,1% 0,4% 1,1% 0,5% 1,1% 0,5% 1,0% 0,5%6,5% 2,0% 6,5% 2,5% 6,3% 3,0% 6,4% 3,0%

10,7% 17,9% 9,2% 17,3% 10,1% 16,4% 10,0% 16,5%

53,8%

19,7%

55,8%

20,7%

53,2%

21,8%

53,1%

21,9%

27,9%

60,0%

27,4%

59,0%

29,3%

58,3%

29,4%

58,1%

Não optante Optantes Não optante Optantes Não optante Optantes Não optante Optantes

2009 2010 2011 2012

Comércio

Serviços

Indústria

Construção Civil

Agropecuária

Fonte: CSE

Page 40: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

40 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

2 – ANÁLISE DO FATURAMENTO MÉDIO REAL ANUAL DAS ME E EPP

2.1 – Evolução do faturamento médio real anual das ME e das EPP

Os faturamentos médios reais anuais das ME e das EPP3, optantes pelo Simples Nacional, registraram queda de 2009 a

2011, fato que pode estar associado à entrada de novas empresas que, em geral, possuem níveis de faturamento menores,

o que contribui para a redução do faturamento médio desses empreendimentos, a cada ano. Destaque-se, porém, que

de 2011 para 2012 houve expressivos aumentos, conforme pode ser observado nos Gráficos 18A e 18B, a seguir, com o

faturamento médio das ME atingindo R$ 98 mil e das EPP, R$ 954,9 mil, em 2012. Esses aumentos podem ser atribuídos

às elevações dos tetos da receita bruta anual, de 50%, para esses portes de empresas, que entraram em vigor a partir de

2012 (Lei Complementar 139/11).

O faturamento médio real dos optantes pelo Simples Nacional foi de R$ 271.200,32, em 2012, excluindo-se os MEI.

Gráfico 18A – Evolução do faturamento médio real anual das ME (em R$)

77.527,66 77.484,39 76.802,55

98.211,64

2009 2010 2011 2012Fonte: DASN

3 Faturamentosmédiosreais,apreçosde2012,tendosidousadocomodeflatoroINPC.

Page 41: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 41

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Gráfico 18B – Evolução do faturamento médio real anual das EPP (em R$)

778.082,02 767.541,92 730.774,91

954.978,04

2009 2010 2011 2012Fonte: DASN

Gráfico 19A – Taxa de crescimento do faturamento médio real anual das ME

-0,1% -0,9%

27,9%

2010 2011 2012Fonte: DASN

Gráfico 19B - Taxa de crescimento do faturamento médio das EPP

-1,4% -4,8%

30,7%

2010 2011 2012Fonte: DASN

Nota: os faturamentos médios reais anuais se referem às empresas optantes pelo Simples Nacional

Com isso, as taxas de crescimento dos faturamentos médios reais das ME e das EPP, no período de 2009 a 2011, foram

negativas, mas, de 2011 para 2012, computaram aumentos significativos (Gráficos 19A e 19B).

Page 42: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

42 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

2.2 – Evolução do faturamento médio real anual das ME, por região e UF

A região Centro-Oeste foi a que registrou os maiores faturamentos médios reais das ME, em todos os anos da série

analisada (Tabela 12), destacando-se os estados de Goiás e Mato Grosso. Mas foi o estado do Rio de Janeiro que computou

os maiores faturamentos médios das ME em todos os anos da série, seguido pelo estado do Espírito Santo.

Tabela 12 – Faturamento médio real anual das ME, por Região e UF (em R$)

Região/UF 2009* 2010* 2011* 2012

Centro-Oeste 79.424,64 79.250,12 78.118,25 100.923,66

DF 73.025,87 74.739,95 73.961,97 94.610,97

GO 82.495,99 81.266,90 80.155,87 103.861,72

MS 80.133,25 79.299,59 77.885,12 97.994,32

MT 78.863,74 79.568,03 78.189,25 103.591,50

Nordeste 72.082,46 72.128,89 71.783,94 92.869,62

AL 65.515,13 66.031,90 66.404,24 88.249,80

BA 74.355,89 73.517,44 72.884,56 94.585,11

CE 66.794,54 68.817,35 68.865,21 87.850,26

MA 73.644,10 72.758,20 72.256,30 94.286,69

PB 75.093,73 76.040,92 77.627,97 99.977,03

PE 71.354,99 71.256,53 71.141,79 92.431,57

PI 72.218,01 70.960,28 68.534,01 86.367,82

RN 76.606,00 75.719,40 75.029,79 96.611,65

SE 78.054,09 77.433,31 75.642,23 100.233,28

Norte 77.363,24 75.995,97 74.597,84 94.999,48

AC 70.037,17 68.692,22 69.789,66 82.254,13

AM 70.745,85 68.619,22 67.618,90 87.223,35

AP 74.975,09 70.299,48 68.698,16 89.109,98

PA 80.163,53 77.921,22 76.148,15 95.578,49

RO 78.271,61 78.549,93 77.948,89 100.361,43

RR 66.901,49 69.766,27 67.837,32 87.293,89

TO 83.145,05 82.699,36 79.971,38 104.182,16

Page 43: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 43

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Região/UF 2009* 2010* 2011* 2012

Sudeste 78.665,73 78.521,61 77.863,77 98.994,95

ES 86.429,83 86.511,49 86.023,17 111.123,50

MG 76.442,79 76.756,86 76.845,97 98.227,90

RJ 91.676,84 90.346,08 89.090,64 114.029,17

SP 76.630,68 76.544,98 75.773,14 95.792,79

Sul 77.891,31 78.289,41 77.567,37 99.573,77

PR 77.397,89 77.477,69 76.943,50 98.948,31

RS 75.958,30 76.601,52 75.799,76 97.193,19

SC 81.983,05 82.445,60 81.588,65 104.558,41

Brasil 77.511,09 77.463,60 76.774,20 98.211,64

*Apreçosde2012(deflator:INPC) Fonte: DASN

Por sua vez, as regiões Nordeste e Sul foram as únicas a registrarem aumento real do faturamento médio anual, de

2009 a 2010, destacando-se os estados de Alagoas, Ceará e Paraíba (região Nordeste), e todos os três estados da região

Sul. Nas demais regiões, também computaram alta do faturamento médio real anual, nesse período, os estados do MT, RO,

RR, ES, MG e o DF.

Ressalte-se, porém, que as maiores taxas de crescimento do faturamento médio real anual das ME, por região,

ocorreram de 2011 para 2012, como pode ser observado no Gráfico 20, a seguir, destacando-se as regiões Nordeste e

Centro-Oeste.

Gráfico 20 - Taxa de crescimento do faturamento médio das ME, por região

0,1%

-0,5%

29,4%

-1,8% -1,8%

27,3%

-0,2% -0,8%

27,1%

0,5%

-0,9%

28,4%

-0,2% -1,4%

29,2%

2010 2011 2012

NE N SE S CO

Fonte: Receita Federal do Brasil

No tocante ao faturamento médio real anual das EPP, por região, sobressaiu-se a Sudeste, em todo o período,

capitaneada pelo estado do Rio de Janeiro (Tabela 13).

Page 44: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

44 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tabela 13 – Faturamento médio real anual das EPP, por região e UF (em R$)

Região/UF 2009* 2010* 2011* 2012

Centro-Oeste 760.924,91 751.726,76 722.273,43 942.405,87

DF 798.831,61 783.388,72 742.933,04 978.134,37

GO 739.171,80 737.313,30 711.589,45 932.037,38

MS 738.552,81 722.778,30 703.530,66 905.220,72

MT 783.512,96 768.570,90 737.599,99 951.682,79

Nordeste 739.436,87 721.999,71 691.086,79 913.236,79

AL 718.168,20 711.695,23 671.292,50 866.287,68

BA 762.828,67 744.756,77 705.407,26 936.910,89

CE 724.389,11 701.416,81 678.518,10 887.146,14

MA 678.959,84 665.821,09 646.509,91 845.495,42

PB 698.383,59 674.850,71 659.706,97 869.155,51

PE 779.730,26 766.800,31 735.973,69 977.399,72

PI 673.041,84 658.322,33 619.868,55 811.847,23

RN 742.804,07 720.813,11 686.698,13 915.398,26

SE 728.223,36 730.845,95 697.185,38 919.432,13

Norte 749.970,31 742.488,03 710.602,83 933.437,74

AC 750.714,18 752.847,72 713.199,52 904.309,76

AM 785.782,29 778.242,69 742.827,70 998.867,46

AP 766.454,44 727.902,15 698.748,07 961.036,32

PA 762.921,48 755.504,58 730.850,00 960.719,00

RO 746.670,65 743.393,99 699.180,16 904.146,55

RR 777.610,51 748.358,70 733.168,47 894.494,61

TO 675.041,87 671.444,77 636.279,37 833.064,59

Sudeste 800.351,07 790.171,20 750.845,60 978.571,91

ES 795.521,98 793.638,62 775.883,44 991.249,85

MG 749.287,76 732.675,55 695.047,29 911.453,12

RJ 836.267,35 829.707,65 790.958,39 1.032.102,35

SP 808.244,47 798.405,62 756.706,72 984.482,26

Sul 760.486,17 751.658,00 713.010,46 933.152,16

PR 777.438,90 765.172,04 728.919,81 946.565,26

RS 742.040,32 735.423,00 693.001,28 915.499,21

SC 764.026,78 756.536,34 719.462,58 939.101,57

Brasil 777.915,76 767.335,90 730.505,24 954.978,04

*Apreçosde2012(deflator:INPC) Fonte: DASN

Page 45: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 45

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Pelo Gráfico 21, percebe-se que em todas as regiões as EPP registraram queda no faturamento médio real anual, de

2009 a 2011. De 2011 para 2012, computaram aumentos significativos, destacando-se as EPP da região Nordeste.

Gráfico 21 - Taxa de crescimento do faturamento das EPP, por região

-2,4%-4,3%

32,1%

-1,2%-5,1%

30,9%

-1,0%-4,3%

31,4%

-1,2%-3,9%

30,5%

-1,3%-5,0%

30,3%

2010 2011 2012

NE S N CO SE

Fonte: DASN

2.3. Evolução do faturamento médio real anual das ME e EPP, por setor

De 2009 a 2010, apenas as ME do Comércio e do setor de Serviços registraram aumento no faturamento médio real

anual. Em relação às EPP, o único setor a registrar aumento nesse indicador foi a Indústria (Tabela 14). Destaque-se que a

Indústria foi o setor em que as ME e as EPP computaram os maiores níveis de faturamento médio real, nos anos analisados,

o que causa certa surpresa, uma vez que alguns segmentos industriais, como o Têxtil e Confecções e o de Calçados, por

exemplo, vinham sofrendo forte concorrência com produtos importados.

Tabela 14 – Evolução do faturamento médio real anual das ME e EPP, por setor (em R$)

Porte Setor 2009* 2010* 2011* 2012

ME

Agropecuária 77.538,01 76.753,64 76.035,85 96.520,18

Comércio 76.820,47 76.915,56 76.254,63 98.575,93

Construção Civil 77.492,13 77.423,68 76.498,42 97.907,27

Indústria 86.938,92 84.993,29 83.461,43 107.730,17

Serviços 75.305,16 75.766,24 75.424,59 94.217,54

EPP

Agropecuária 766.074,53 755.552,37 728.576,39 944.657,69

Comércio 752.882,24 741.412,53 712.495,62 926.971,50

Construção Civil 777.504,86 775.978,28 738.326,75 979.998,74

Indústria 890.413,27 898.335,63 844.247,48 1.082.013,03

Serviços 752.035,43 730.800,22 691.760,52 922.893,82

*Apreçosde2012(deflator:INPC) Fonte: DASN

Page 46: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

46 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

De 2010 para 2011, como visto, houve retração no faturamento médio real anual das ME e EPP na maioria dos setores;

porém, de 2011 para 2012, essa situação se inverteu, tendo sido registrados expressivos aumentos nesse indicador em

todos os setores, tanto por parte das ME quanto das EPP (Gráficos 22 e 23).

Grafico 22 - Taxa crescimento do faturamento das ME, por setor

(ano sobre ano anterior)

-1,0%

0,1%

-0,1%-2,2%

0,6%

-0,9% -0,9% -1,2% -1,8% -0,5%

26,9%29,3% 28,0% 29,1%

24,9%

Agropecuária Comércio Construção Civil Indústria Serviços

2010 2011 2012

Fonte: DASN

No tocante às EPP, há que se registrar que registraram quedas no faturamento médio real anual maiores que as

registradas pelas ME, no período de 2009 a 2010. Entretanto, de 2011 para 2012, experimentaram taxas de crescimentos

maiores nesse indicador do que as ME, sobressaindo-se, nesse último período, as EPP do setor de Serviços e da Construção

Civil (Gráfico 23).

Gráfico 23 - Taxa de crescimento do faturamento das EPP, por setor

-2,8% -1,5% -1,4% -0,2%

0,9%

-5,3% -3,9% -3,6% -4,9% -6,0%

33,4%30,1% 29,7%

32,7%28,2%

Serviços Comércio Agropecuária Construção Civil Indústria

2010 2011 2012

Fonte: DASN

Page 47: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 47

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

3 – ANÁLISE DO EMPREGO NAS ME E EPP – 2010-2011

3.1 – Evolução do emprego nas ME e EPP optantes e não optantes pelo Simples

Analisando-se a Tabela 15A, a seguir, que mostra a evolução das ME e das EPP optantes e não optantes pelo Simples,

em 2010 e 2011, por setor econômico, pode-se perceber que o emprego nas ME optantes pelo Simples, em 2010,

representava 62,0% do total de emprego nas ME existentes no País; porém, em função do aumento do emprego nas ME

não optantes e redução, nas ME optantes, esse percentual caiu para 60,4% em 2011. O setor em que ME optantes tiveram

maior participação no emprego total do setor foi o Comércio, nos dois anos considerados, enquanto a menor participação,

nesse quesito, foi verificada na Agropecuária.

Por sua vez, as EPP apresentaram concentração do emprego nas optantes pelo Simples maior: 78,6% em 2010, e 76,9%

em 2011. Diferentemente do ocorrido nas ME, as EPP optantes pelo Simples da Indústria foram as que concentraram

maior quantidade de emprego em 2010, enquanto em 2011 essa concentração foi observada no Comércio.

Tabela 15A – Distribuição do emprego nas ME e EPP optantes e não optantes pelo

Simples, por setor

Porte Setor

2010 2011

Não optantes

Optantes (A)

Total 2010 (B)

(A/B)Não

optantesOptantes

(C) Total 2011

(D)(C/D)

ME Agropecuária 53.601 26.501 80.102 33,1% 61.303 27.809 89.112 31,2%

Comércio 491.206 1.444.909 1.936.115 74,6% 499.669 1.383.705 1.883.374 73,5%

Construção Civil 192.797 109.015 301.812 36,1% 197.431 127.996 325.427 39,3%

Indústria 412.581 587.920 1.000.501 58,8% 442.177 556.991 999.168 55,7%

Serviços 911.332 1.192.818 2.104.150 56,7% 977.065 1.221.460 2.198.525 55,6%

ME Total 2.061.517 3.361.163 5.422.680 62,0% 2.177.645 3.317.961 5.495.606 60,4%

EPP Agropecuária 33.472 34.742 68.214 50,9% 36.843 38.229 75.072 50,9%

Comércio 318.539 2.227.429 2.545.968 87,5% 400.751 2.356.119 2.756.870 85,5%

Construção Civil 193.296 170.416 363.712 46,9% 219.284 215.761 435.045 49,6%

Indústria 231.749 1.540.919 1.772.668 86,9% 283.506 1.521.651 1.805.157 84,3%

Serviços 738.996 1.608.753 2.347.749 68,5% 836.290 1.790.380 2.626.670 68,2%

EPP Total 1.516.052 5.582.259 7.098.311 78,6% 1.776.674 5.922.140 7.698.814 76,9%

Total ME e EPP 3.577.569 8.943.422 12.520.991 71,4% 3.954.319 9.240.101 13.194.420 70,0%

Total MEI - 16.194 16.194 100,0% - 34.552 34.552 100,0%

Total MGE 15.957.675 208.443 16.166.118 1,3% 16.781.459 350.771 17.132.230 2,0%

Total Brasil (MEI+ME+EPP+MGE) 19.535.244 9.168.059 28.703.303 31,9% 20.735.778 9.625.424 30.361.202 31,7%

Fonte: CSE Obs.: A existência de MGE optantes está associada ao fato de empresas de médio porte, principalmente, não terem alterado essa condição na base da Receita Federal, nesses anos.

Page 48: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

48 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Quando se considera o total de emprego no País, constata-se que as empresas não optantes são maioria, tanto em

2010 quanto em 2011, e isso ocorre devido à expressiva quantidade de empregos nas MGE não optantes. No geral, o

número de empregos nas ME e EPP representou 43,5% do total de empregos existentes no País, em 2011 (Tabela 15B).

Tabela 15B – Distribuição % do emprego nas ME e EPP optantes e não optantes, por

setor

Porte Setor

2010 2011

Não optantes

Optantes (A)Total 2010

(B)Não

optantesOptantes (C)

Total 2011 (D)

ME Agropecuária 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

Comércio 2,5% 15,8% 6,7% 2,4% 14,4% 6,2%

Construção Civil

1,0% 1,2% 1,1% 1,0% 1,3% 1,1%

Indústria 2,1% 6,4% 3,5% 2,1% 5,8% 3,3%

Serviços 4,7% 13,0% 7,3% 4,7% 12,7% 7,2%

ME Total 10,6% 36,7% 18,9% 10,5% 34,5% 18,1%

EPP Agropecuária 0,2% 0,4% 0,2% 0,2% 0,4% 0,2%

Comércio 1,6% 24,3% 8,9% 1,9% 24,5% 9,1%

Construção Civil

1,0% 1,9% 1,3% 1,1% 2,2% 1,4%

Indústria 1,2% 16,8% 6,2% 1,4% 15,8% 5,9%

Serviços 3,8% 17,5% 8,2% 4,0% 18,6% 8,7%

EPP Total 7,8% 60,9% 24,7% 8,6% 61,5% 25,4%

Total ME e EPP 18,3% 97,5% 43,6% 19,1% 96,0% 43,5%

Total MEI 0,2% 0,1% 0,4% 0,1%

Total MGE 81,7% 2,3% 56,3% 80,9% 3,6% 56,4%

Total Brasil (MEI+ME+EPP+MGE)

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: CSE

A Tabela 16, a seguir, mostra a distribuição do emprego nas ME e EPP por região e UF. Percebe-se que mais de 50% do

emprego concentra-se no Sudeste, mas a região que registrou maior alta nesse indicador, de 2010 para 2011, foi a Norte,

puxada pelo estado do Amapá.

Page 49: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 49

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Tabela 16 – Distribuição do Emprego nas ME e EPP, por região e UF

Região UF2010 2011

(A/B)ME EPP Total (A) ME EPP Total (B)

Centro-Oeste

DF 102.990 124.130 227.120 105.662 134.153 239.815 5,6%

GO 171.329 213.829 385.158 180.468 240.798 421.266 9,4%

MS 73.004 74.989 147.993 75.212 85.558 160.770 8,6%

MT 103.424 110.574 213.998 106.033 124.126 230.159 7,6%

Total CO 450.747 523.522 974.269 467.375 584.635 1.052.010 8,0%

Nordeste

AL 76.263 49.404 125.667 78.340 54.399 132.739 5,6%

BA 306.873 289.672 596.545 311.893 319.983 631.876 5,9%

CE 171.278 178.315 349.593 178.303 196.503 374.806 7,2%

MA 83.062 67.545 150.607 90.536 76.318 166.854 10,8%

PB 63.580 64.525 128.105 65.716 73.095 138.811 8,4%

PE 209.703 191.804 401.507 214.889 214.098 428.987 6,8%

PI 44.890 41.007 85.897 51.660 45.265 96.925 12,8%

RN 79.871 79.519 159.390 81.573 88.077 169.650 6,4%

SE 42.650 43.351 86.001 47.064 48.980 96.044 11,7%

Total NE 1.078.170 1.005.142 2.083.312 1.119.974 1.116.718 2.236.692 7,4%

Norte

AC 14.637 12.249 26.886 16.506 14.543 31.049 15,5%

AM 65.738 49.293 115.031 63.627 58.794 122.421 6,4%

AP 13.678 10.712 24.390 14.800 13.839 28.639 17,4%

PA 125.363 115.983 241.346 132.353 132.835 265.188 9,9%

RO 43.023 46.667 89.690 44.719 51.432 96.151 7,2%

RR 9.071 8.400 17.471 9.974 8.961 18.935 8,4%

TO 26.016 27.155 53.171 27.895 30.938 58.833 10,6%

Total N 297.526 270.459 567.985 309.874 311.342 621.216 9,4%

Sudeste

ES 109.119 167.297 276.416 110.946 181.316 292.262 5,7%

MG 630.205 767.931 1.398.136 620.817 831.069 1.451.886 3,8%

RJ 478.841 696.026 1.174.867 485.891 737.358 1.223.249 4,1%

SP 1.426.116 2.167.838 3.593.954 1.435.325 2.333.387 3.768.712 4,9%

Total SE 2.644.281 3.799.092 6.443.373 2.652.979 4.083.130 6.736.109 4,5%

Sul

PR 372.537 566.432 938.969 372.417 611.375 983.792 4,8%

RS 302.718 512.366 815.084 300.981 547.314 848.295 4,1%

SC 276.701 421.298 697.999 272.006 444.300 716.306 2,6%

Total S 951.956 1.500.096 2.452.052 945.404 1.602.989 2.548.393 3,9%

Total Brasil 5.422.680 7.098.311 12.520.991 5.495.606 7.698.814 13.194.420 5,4%

Fonte: CSE

Page 50: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

50 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

4 – ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE PORTE DAS EMPRESAS

A Tabela 17, a seguir, mostra a migração de empresas para os portes imediatamente superiores.

Foi possível observar, por exemplo, que em 2009 73.034 microempresas transformaram-se em Empresas de Pequeno

Porte e 24.500 empresas deixaram de ser EPP e se transformaram em Médias e Grandes Empresas (MGE). Em 2010,

249,1 mil ME migraram para EPP e 46,5 mil passaram de EPP para MGE. Ou seja, as ME e as EPP migrantes representaram,

respectivamente, 5,2% e 5,9% do total de ME e EPP existentes naquele ano no País.

Em 2011, 14.295 MEI transformaram-se em ME e 177.663 empresas migraram de ME para EPP. Ressalte-se que,

nesse ano, os quantitativos de MEI, ME e EPP migrantes para portes superiores representaram, respectivamente, 0,9%,

3,6% e 1,8% dos totais de empresas existentes nesses nichos no País. Nesse caso, houve diminuição dos percentuais

de ME e EPP migrantes sobre o total de existentes no País em relação aos mesmos indicadores observados em 2010,

principalmente no tocante às EPP.

Tabela 17 – Número de empresas migrantes para porte superior,

no ano de referência, Brasil

Ano de Referência Total Migrantes MEI8ME Total Migrantes ME8EPP Total Migrantes EPP8MGE

2009 0 73.034 24.500

2010 0 249.189 46.576

2011 14.292 177.663 16.368

Fonte: CSE

Page 51: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 51

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Na visão por setor (Tabela 18), constata-se que foi no Comércio que ocorreu maior quantidade de MEI migrantes para

EPP, em 2011, seguido pelo setor de Serviços. Por sua vez, o processo de migração de ME para EPP foi mais intenso em

2010 e também se deu no Comércio, o mesmo acontecendo com as EPP que galgaram à condição de MGE.

Tabela 18 – Número de empresas migrantes para porte superior, no ano de referência

por grande setor econômico, Brasil

Setor AnoTotal Migrantes

MEI8ME Total Migrantes

ME8EPP Total Migrantes

EPP8MGE

Agropecuária

2009 0 1161 756

2010 0 2495 1018

2011 81 1151 63

Indústria

2009 0 6164 2768

2010 0 30530 7240

2011 1961 24747 3501

Construção

2009 0 4436 1588

2010 0 10408 2749

2011 995 7752 509

Comércio

2009 0 19129 8875

2010 0 119291 19815

2011 7064 97565 8862

Serviços

2009 0 41968 10406

2010 0 86092 15632

2011 4116 46341 3409

Fonte: CSE

Page 52: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

52 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

As Tabelas 19A, 19B e 19C, a seguir, mostram o processo de migração de empresas para porte imediatamente superior,

por unidade da federação.

Percebe-se, por exemplo, que o Pará foi o estado da região Norte que registrou maior quantidade de MEI que migraram

para ME, em 2010, e de ME e EPP que migraram para respectivos portes superiores, em 2011.

Tabela 19A – Número de empresas migrantes para porte superior, no ano de referência

Estados da região Norte

UF Ano Total MEI8ME Total ME8EPP Total EPP8MGE

AC

2009 0 137 44

2010 0 348 65

2011 39 249 17

AM

2009 0 637 206

2010 0 1.653 462

2011 40 1.296 95

AP

2009 0 111 35

2010 0 345 51

2011 24 321 15

PA

2009 0 1.093 315

2010 0 3.547 627

2011 220 2.965 216

RO

2009 0 431 211

2010 0 1.675 288

2011 114 1.331 82

RR

2009 0 88 33

2010 0 356 69

2011 22 198 18

TO

2009 0 528 127

2010 0 1.410 218

2011 51 907 45

Fonte: CSE

Na região Nordeste, foi o estado da Bahia que registrou maior migração de MEI para o porte seguinte, em 2011. Foi na Bahia

também que foram verificadas, em 2010, as mais expressivas migrações de ME e EPP para níveis imediatamente superiores.

Page 53: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 53

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Tabela 19B – Número de empresas migrantes para porte superior, no ano de referência

Estados da região Nordeste

UF Ano Total MEI8ME Total ME8EPP Total EPP8MGE

AL

2009 0 463 181

2010 0 1.665 319

2011 97 1.166 64

BA

2009 0 3.143 1.020

2010 0 10.514 1.528

2011 616 7.877 701

CE

2009 0 1.619 595

2010 0 6.036 1.082

2011 511 4.248 320

MA

2009 0 647 204

2010 0 3.024 371

2011 81 2.162 101

PB

2009 0 691 266

2010 0 2.841 454

2011 239 1.874 112

PE

2009 0 2.057 791

2010 0 6.460 1.397

2011 355 4.842 493

PI

2009 0 488 191

2010 0 1.591 272

2011 57 1.105 57

RN

2009 0 667 254

2010 0 2.745 581

2011 217 1.835 189

Fonte: CSE

Na região Centro-Oeste, a maior migração de MEI para ME, em 2011, ocorreu no estado de Goiás, o mesmo

acontecendo, em 2010, com as ME que se transformaram em EPP e com as EPP que alçaram a condição de MGE.

Page 54: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

54 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

O estado de São Paulo, como era de se esperar, liderou o processo de migração de MEI para ME, em 2011, e de ME e

EPP para os níveis imediatamente acima, em 2010.

Por último, na região Sul, os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul mostraram resultados muito parecidos no

processo de ascensão de empresas para níveis imediatamente superiores, com ligeira vantagem para este último.

Tabela 19C – Número de empresas migrantes para porte superior, no ano de referência

Estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul

UF Ano Total MEI8ME Total ME8EPP Total EPP8MGE

DF

2009 0 1.634 534

2010 0 4.770 892

2011 285 2.938 249

GO

2009 0 2.101 781

2010 0 7.912 1.171

2011 558 6.322 530

MS

2009 0 969 364

2010 0 3.140 623

2011 234 2.270 128

MT

2009 0 1.177 516

2010 0 4.371 790

2011 194 3.240 221

ES

2009 0 1.496 526

2010 0 5.481 898

2011 288 4.244 343

MG

2009 0 7.415 2.355

2010 0 26.558 4.838

2011 2.354 19.527 1.701

RJ

2009 0 6.417 1.841

2010 0 21.508 4.076

2011 877 15.315 2.023

SP

2009 0 24.488 7.970

2010 0 76.507 15.650

2011 3.506 51.263 4.937

PR

2009 0 4.914 1.740

2010 0 19.085 3.339

2011 1.140 14.578 1.185

RS

2009 0 5.266 1.767

2010 0 19.988 3.489

2011 1.142 14.122 1.264

SC

2009 0 3.945 1.473

2010 0 14.198 2.675

2011 975 10.313 1.183

Fonte: CSE

Page 55: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 55

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

A Tabela 20, adiante, mostra o movimento inverso, isto é, de empresas que migraram para os portes imediatamente

inferiores.

Tabela 20 – Número de empresas migrantes para portes inferiores, no ano de referência,

Brasil

Ano de Referência Total Migrantes ME8MEI Total Migrantes EPP8ME Total Migrantes MGE8EPP

2009 0 67.364 19.849

2010 12.330 108.323 15.589

2011 8.804 67.703 316

Fonte: CSE

Comparando-se os dados da Tabela 20 com os da Tabela 17, pode-se perceber que a quantidade de EPP migrantes para

ME, em 2009, ficou pouco abaixo da quantidade de ME que se transformaram em EPP, o que fez com que o saldo líquido4

dessa migração fosse reduzido, totalizando apenas 5.670 ME que migraram para EPP (Tabela 21). Nos anos seguintes

(2010 e 2011), o número de EPP que voltou a ser ME foi menor que o de ME que se transformou em EPP, resultando em

um saldo maior.

Situação semelhante foi observada em relação às EPP que alcançaram a condição de MGE, comparativamente às MGE

que voltaram a ser EPP. Com isso, pode-se constatar que os saldos líquidos resultantes desses movimentos, em 2010 e

2011, foram bem maiores que o saldo observado em 2009.

Assim, ficou claro que, em 2009, o total de empresas migrantes para portes imediatamente superiores foi praticamente

anulado pelo movimento inverso: de empresas que retornaram ao porte imediatamente anterior, enquanto, em 2010 e

2011, as migrações para portes imediatamente superiores predominaram sobre as migrações para portes imediatamente

inferiores, o que pode ser considerado algo bastante positivo.

Tabela 21 – Saldo líquido das empresas migrantes para portes superiores no

ano de referência, Brasil

Ano de Referência Saldo MEI8ME Saldo ME8EPP Saldo EPP8MGE

2009 - 5.670 4.651

2010 - 12.330 140.866 30.987

2011 5.488 109.960 16.052

Fonte: CSE

4 Diferençaentreaquantidadedeempresasquemigraramparaportesuperioredaquantidadedasquefizeramocaminhoinverso,ouseja,quemigrarampara porte inferior.

Page 56: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

56 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

As Tabelas 22A, 22B e 22C, a seguir, detalham os movimentos de migração de empresas para os portes imediatamente

inferiores, em nível estadual.

Tabela 22A – Número de empresas migrantes para porte inferior, no ano de referência

Estados da região Norte

UF Ano Total ME8MEI Total EPP8ME Total MGE8EPP

AC

2009 0 122 28

2010 9 226 24

2011 6 137 3

AM

2009 0 602 281

2010 3 1.017 162

2011 8 492 6

AP

2009 0 99 27

2010 3 203 31

2011 1 144 0

PA

2009 0 969 299

2010 25 1.750 233

2011 44 1.159 6

RO

2009 0 341 93

2010 25 859 91

2011 26 590 3

RR

2009 0 112 37

2010 5 168 20

2011 16 121 0

TO

2009 0 339 67

2010 28 711 73

2011 38 396 2

Fonte: CSE

Page 57: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 57

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Tabela 22B – Número de empresas migrantes para porte inferior, no ano de referência

Estados da região Nordeste

UF Ano Total ME8MEI Total EPP8ME Total MGE8EPP

AL

2009 0 381 89

2010 77 731 88

2011 58 454 3

BA

2009 0 2.750 763

2010 255 5.101 794

2011 385 3.587 28

CE

2009 0 1.448 342

2010 1.621 2.580 379

2011 664 1.955 11

MA

2009 0 520 165

2010 14 1.213 191

2011 24 1.101 4

PB

2009 0 687 127

2010 372 1.074 136

2011 334 766 0

PE

2009 0 1.670 439

2010 208 2.725 410

2011 149 1.698 6

PI

2009 0 391 86

2010 61 741 121

2011 65 595 7

RN

2009 0 725 227

2010 80 1.131 174

2011 137 813 4

Fonte: CSE

Page 58: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

58 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tabela 22C – Número de empresas migrantes para porte inferior, no ano de referência

Estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul

UF Ano Total ME8MEI Total EPP8ME Total MGE8EPP

DF

2009 0 1.237 310

2010 286 2.221 330

2011 131 1.421 12

GO

2009 0 1.606 471

2010 373 3.483 430

2011 448 2.251 13

MS

2009 0 805 320

2010 84 1.423 214

2011 103 852 4

MT

2009 0 977 381

2010 34 1.947 372

2011 95 1.231 6

ES

2009 0 1.520 440

2010 184 2.310 415

2011 156 1.420 11

MG

2009 0 6.505 2.281

2010 1.747 10.607 1.548

2011 1.346 6.508 31

RJ

2009 0 6.258 1.480

2010 157 9.037 1.356

2011 189 5.522 38

SP

2009 0 23.923 7.012

2010 3.106 33.531 5.093

2011 2.330 19.318 68

PR

2009 0 4.542 1.292

2010 1.275 8.097 1.071

2011 662 5.400 7

RS

2009 0 5.087 1.587

2010 1.693 8.856 1.088

2011 972 5.580 20

SC

2009 0 3.360 1.038

2010 599 6.043 644

2011 399 3.819 17

Fonte: CSE

Page 59: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 59

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Pelas Tabelas 23A, 23B e 23C, a seguir, é possível observar o saldo líquido da migração das empresas, por estado, de

2009 a 2011.

Tabela 23A – Saldo líquido de empresas migrantes para porte superior, no ano de referência

Estados da região Norte

UF Ano Total MEI8ME Total ME8EPP Total EPP8MGE

AC

2009 0 15 16

2010 -9 122 41

2011 33 112 14

AM

2009 0 35 -75

2010 -3 636 300

2011 32 804 89

AP

2009 0 12 8

2010 -3 142 20

2011 23 177 15

PA

2009 0 124 16

2010 -25 1.797 394

2011 176 1.806 210

RO

2009 0 90 118

2010 -25 816 197

2011 88 741 79

RR

2009 0 -24 -4

2010 -5 188 49

2011 6 77 18

TO

2009 0 189 60

2010 -28 699 145

2011 13 511 43

Fonte: CSE

Page 60: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

60 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

Tabela 23B – Saldo líquido de empresas migrantes para porte superior, no ano de referência

Estados da região Nordeste

UF Ano Total MEI8ME Total ME8EPP Total EPP8MGE

AL

2009 0 82 92

2010 -77 934 231

2011 39 712 61

BA

2009 0 393 257

2010 -255 5.413 734

2011 231 4.290 673

CE

2009 0 171 253

2010 -1.621 3.456 703

2011 -153 2.293 309

MA

2009 0 127 39

2010 -14 1.811 180

2011 57 1.061 97

PB

2009 0 4 139

2010 -372 1.767 318

2011 -95 1.108 112

PE

2009 0 387 352

2010 -208 3.735 987

2011 206 3.144 487

PI

2009 0 97 105

2010 -61 850 151

2011 -8 510 50

RN

2009 0 -58 27

2010 -80 1.614 407

2011 80 1.022 185

Fonte: CSE

Page 61: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

Estudos e Pesquisas 61

A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE 2009 A 2012

Tabela 23C – Saldo líquido de empresas migrantes para porte superior, no ano de referência

Estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul

UF Ano Total MEI8ME Total ME8EPP Total EPP8MGE

DF

2009 0 397 224

2010 -286 2.549 562

2011 154 1.517 237

GO

2009 0 495 310

2010 -373 4.429 741

2011 110 4.071 517

MS

2009 0 164 44

2010 -84 1.717 409

2011 131 1.418 124

MT

2009 0 200 135

2010 -34 2.424 418

2011 99 2.009 215

ES

2009 0 -24 86

2010 -184 3.171 483

2011 132 2.824 332

MG

2009 0 910 74

2010 -1.747 15.951 3.290

2011 1.008 13.019 1.670

RJ

2009 0 159 361

2010 -157 12.471 2.720

2011 688 9.793 1.985

SP

2009 0 565 958

2010 -3.106 42.976 10.557

2011 1.176 31.945 4.869

PR

2009 0 372 448

2010 -1.275 10.988 2.268

2011 478 9.178 1.178

RS

2009 0 179 180

2010 -1.693 11.132 2.401

2011 170 8.542 1.244

SC

2009 0 585 435

2010 -599 8.155 2.031

2011 576 6.494 1.166

Fonte: CSE

Page 62: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número

62 Estudos e Pesquisas

SEBRAE

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho revela dados importantes, como, por exemplo, o aumento da participação dos pequenos negócios no

universo de empresas, pelo critério de faturamento (médio anual), saindo de 97,4%, em 2009, para 98,1%, em 2012,

destacando-se que o segmento de microempresas representa mais da metade do total de empresas existentes na maioria

das regiões e unidades da federação.

Importante também foi constatar que as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional são maioria, representando cerca

de 70% do total desse nicho de empresas. Não obstante 50% dessas empresas estarem localizadas na região Sudeste, foi

a região Norte que registrou a maior taxa de crescimento de ME, enquanto a elevação mais expressiva na quantidade de

EPP foi observada na região Norte. Isso sinaliza o grande potencial dessas regiões para formalização desses nichos de

empresas.

Dados sobre a migração de empresas, para portes superiores, também revelam importantes informações que podem

balizar estratégias de atuação do setor público, em nível estadual e municipal e, obviamente, do próprio Sistema Sebrae.

Assim, embora as informações contidas neste trabalho possam suscitar outros tipos de questionamentos e reflexões,

o principal objetivo, como dito, é o de subsidiar o Sistema Sebrae em seu processo de planejamento, buscando-se as

melhores soluções em relação à forma de atuação com as microempresas e empresas de pequeno porte existentes no País.

Page 63: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número
Page 64: A EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS E …€¦ · SUMÁRIO EXECUTIVO Com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), que balizaram este estudo, foi possível constatar que o número