A ESCOLA TÉCNICA E SUA RESPONSABILIDADE NA … CLAUDIA FERREIRA DE MELO.pdf · O JK, foi criado...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
DOCÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO A VEZ DO MESTRE
A ESCOLA TÉCNICA E SUA RESPONSABILIDADE NA
FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE ADMINISTRAÇÂO
ANNA CLÁUDIA FERREIRA DE MELO
ORIENTADORA: MARIA ESTER DE ARAÚJO OLIVEIRA
RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2001
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
DOCÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO A VEZ DO MESTRE
A ESCOLA TÉCNICA E SUA RESPONSABILIDADE NA
FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE ADMINISTRAÇÂO
ANNA CLÁUDIA FERREIRA DE MELO
Monografia elaborada em cumprimento às exigências para a obtenção do grau do Curso de Docência do Ensino Fundamental e Médio Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento da Universidade Cândido Mendes – Pós Graduação “Latu Sensu”
RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2001
2
AGRADECIMENTOS
Sempre fico receosa neste momento de ser injusta e não conseguir exprimir o
quanto sou privilegiada por Deus ao colocar em meu caminho pessoas tão especiais, em
minha vida. Mas mesmo assim, vou tentar.
. à Deus, o Alfa e Omega de minha vida.
. à minha mãe, que é a minha maior incentivadora na conquista do meu ideal.
. ao meu irmão Fábio pelo exemplo de persistência.
. ao meu grande amigo Sobrinho, que tem me feito acreditar que Eu e Deus
juntos somos uma dupla invencível.
. Aos amigos Marcos Aurélio de Lima, Cláudio O. Muniz, Flávia Cristina
Petersen e Aneil Martins de Souza pela amizade, incentivo e cumplicidade que
ultrapassaram os corredores da universidade e em muitas vezes não me deixaram
esmorecer.
. à professora Lucy de Freitas de Oliveira (diretora CIEJK), professora Elenice
Ferreira (coordenadora técnica), professor Lourenço (Co-orientador) que receberam-me
de braços abertos facilitando um clima harmônico durante todo o estágio.
. à grande amiga Anriete que mesmo sem estar diretamente ligada a está
monografia, sempre esteve ao meu lado como referência profissional, de amiga e ser
humano.
. e como não poderia esquecer, a professora Maria Esther de Oliveira
(orientadora), que me incentivou a pesquisar mais e mais, buscando sempre o melhor.
. ao professores e amigos da UCAM que colaboraram para conclusão de mais
uma etapa.
3
A Deus, pelo
dom da vida
4
ÍNDICE
RESUMO: .......................................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 6
1.1 Apresentação ............................................................................................ 6
1.2 Objetivos .................................................................................................. 6
1.3 Metodologia.............................................................................................. 7
1.4 Conteúdo do Trabalho .............................................................................. 7
2.0 JK, SUA PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO TÉCNICA......................... 8
2.1. Juscelino Kubitscheck de Oliveira .......................................................... 8
3.0 O DILEMA DA ADMINISTRAÇÃO ....................................................... 11
3.1 Administração como Ciência ................................................................ 11
3.1.1 Paradigmas que vem se transformando .......................................... 12
3.1.2 Os efeitos da Globalização .............................................................. 13
4.0. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.......................................... 15
4.1.Tipos de Líderes ..................................................................................... 15
4.1.1 Dificuldades Individuais.................................................................. 18
4.2 Atitudes .................................................................................................. 21
5.0 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS.............................................................. 24
CONCLUSÃO.................................................................................................. 26
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................. 27
ANEXO I.......................................................................................................... 28
CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS ENVENTOS DOS PRIMÓRDIOS DA
ADMINISTRAÇÃO................................................................................................... 28
ANEXO II ........................................................................................................ 31
QUESTIONÁRIO DOS ESTUDANTES .................................................... 31
5
RESUMO:
Esta monografia trata-se de uma investigação empírica e exploratória do papel
das Escola Técnica na formação de Técnicos de Administração, ressaltando a
importância da Educação no processo de formação profissional. Nesta concepção, o que
importa é aprender, ou seja adquirida hábitos de exercer sua capacidade de procurar e
encontrar informações, soluções. Ensinar é apresentar desafios, nunca dissertações –
pois todo saber é condicionado historicamente e deve ser constantemente criticado,
reformulado, objeto de busca inquieta. Aprender é ir adquirindo independência de
pensamento, não só na aplicação de princípios a situações concretas mas também na
capacidade de atualizar-se, de continuar aprendendo sozinho, de encontrar respostas
novas. Apresentando assim, exigências feitas à estes profissionais, de acordo como o
mercado de trabalho globalizado.
6
1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
O ser humano vive em processo de transformação, assim como tudo que esta a
seu redor. Se compararmos o mundo no momento de sua criação (Gn. 1) aos dias atuais,
verificamos mudanças relevantes ao ambiente e a própria essência do indivíduo, tanto
socialmente quanto culturalmente. O homem vive tentando satisfazer seus desejos e
suas necessidades: física, social e individual, as quais podemos constatar que não são
poucas.
A invenção do telefone, o avanço tecnológico, a queda do muro de Berlim, a
Globalização entre outros fatores, colaboraram para este efeito.
O atual mundo da Administração, também tem sofrido mudanças com os novos
paradigmas que vem se desenvolvendo nas empresas e entre os próprios profissionais,
que tem uma responsabilidade maior, em manter-se fundamental neste processo.
As escolas Técnicas vêm contribuindo, com a formação e integração de
profissionais mais capacitados para o mercado de trabalho. Baseados nisto,
verificaremos o caminhar de uma dessas escolas. Conhecida não só por ter nome de
presidente, mas pela responsabilidade com o ensino para um mundo melhor.
1.2 Objetivos
O objetivo deste projeto propõe examinar as concepções educacionais e as
necessidades do mercado de trabalho, com a colaboração de professores, alunos e
empresas. E a partir das conclusões atuais prever as tendências do futuro.
Tendo como base o processo de Globalização, partindo do princípio que este é
um caminho sem volta. Além de apresentar como a escola Técnica tem contribuído, e o
quanto poderão ajudar na preparação de profissionais saudáveis, motivados e
produtivos.
7
1.3 Metodologia
Em função dos objetivos mencionados acima, a metodologia compreende:
. Investigação exploratória
. Pesquisa descritiva
A primeira tem por objetivo levantar as informações relevantes sobre o
assunto e representa uma revisão do referencial teórico na área de análise organizacional
e administrativa, oferecendo alguns argumentos que justificam a escolha da
metodologia.
A Pesquisa descritiva compreende em coleta de dados junto a estudantes,
docentes e profissionais que estão atuando no ramo, constituindo num estudo que visa
contribuir para uma melhor formação dos mesmos.
1.4 Conteúdo do Trabalho
O trabalho é apresentado da seguinte forma:
O primeiro capítulo, abrange a estória ex-presidente da República Juscelino
Kubitscheck de Oliveira, homenageado na escola em questão. Contamos também, toda
trajetória da escola desde sua fundação em mil novecentos e oitenta aos atuais dias e sua
mudança de Centro Interescolar à Escola Técnica.
No segundo capítulo, entramos na parte da administração como ciência e sua
evolução apesar dos modelos pré-estabelecidos.
Dando continuidade ao capítulo anterior, o terceiro abrange os tipo de liderança
mais utilizados na superação de paradigmas.
E finalizando, o quarto capítulo apresenta a opinião de alunos e professores
sobre a atual formação dos Técnicos de Administração.
8
2.0 JK, SUA PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO TÉCNICA
Um dos mais conceituados colégios da rede técnica do Estado do Rio de
Janeiro, apontado por pais e alunos cariocas como a melhor escola pública do segundo
grau do subúrbio da Leopoldina, tendo o reconhecimento através do Jornal O Dia e da
IBM. O Estado, através do Secretário de Educação Sr. Noel de Carvalho, também
concedeu o Primeiro Prêmio de Qualidade de Ensino, pela sua motivação, capacidade
de trabalho e qualidade aos serviços prestados a Educação Pública, presta uma
homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubistcheck de Oliveira.
2.1. Juscelino Kubitscheck de Oliveira
JK, natural de Diamantina- MG, nasceu em dezenove de setembro de mil
novecentos e dois. Filho de imigrantes poloneses, Sr. João César de Oliveira e D. Júlia
foi de grande importância para nosso país, fez seminário e mais tarde formou-se em
Medicina. Casou-se com Sarah, onde tiveram duas filhas Márcia e Maria Estela.
Reformado como Coronel da Polícia Militar Mineira, resolveu seguir os
caminhos da política, assumindo em mil novecentos e quarenta a prefeitura de Belo
Horizonte, onde projetou nomes como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Cândido
Portinari. Em mil novecentos e cinqüenta, criou várias companhias de economia mista
dentro do slogan “Energia e Transporte”. Abriu mais de três mil quilômetros de estrada,
e construiu cinco usinas de energia elétrica.
Sua candidatura a Presidente da República foi lançada em mil novecentos e
cinqüenta e quatro, por uma coligação de partido onde foi vitorioso com a diferença de
quinhentos mil votos.
Houve a tentativa de impedir sua posse, JK enfrentou forte oposição no
Senado, onde respondia com anistia. Ao deixar a presidência, arcado pelo prestígio
popular, entregou o poder ao seu grande adversário Jânio Quadros, que só governou seis
meses e renunciou, abrindo uma grande crise no país.
9
No tão turbulento sessenta e quatro, quando preparava-se para candidatar-se
novamente à presidência, houve o golpe militar onde foi cassado seu mandato,
crescendo mais na admiração do povo brasileiro.
Veio a falecer em um desastre automobilístico aos vinte e dois dias de agosto
de mil novecentos e setenta e seis. Tendo seu corpo velado no Rio de Janeiro e depois
conduzido para ser sepultado em Brasília, a cidade que criou.
Devido sua importância na história de nosso país, JK foi homenageado com
seu nome na Escola Técnica na qual foi desenvolvido todo este trabalho.
Do Centro ao Técnico
O JK, foi criado pelo decreto 2.755, de dezessete de outubro de mil novecentos
e setenta e nove, pelo então governador Dr. Chagas Freitas e Secretário de educação
professor Arnaldo Niskier.
Sua inauguração foi aos treze dias do mês de março de mil novecentos e oitenta
às nove horas e trinta minutos com a presença da viúva D. Sarah, sendo seu primeiro
diretor o professor Ubiratan Castro Vianna o qual desemprenhou com louvor seu cargo
por vinte anos.
Inicialmente era apenas um “centro”, Centro Interescolar JK, onde recebia
alunos de colégios satélites para ministrar disciplinas profissionalizantes. Mas logo a
direção solicitou a reformulação do currículo. Concedido, o JK passou a ministrar todas
as disciplinas tendo seu próprio alunado. Passando a ser Escola Técnica JK. Tornou-se
uma verdadeira Escola Técnica, por decreto do Sr. Governador Moreira Franco em nove
de março de mil novecentos e noventa.
A partir de mil novecentos e noventa e seis, por decreto Sr. Governados
Marcelo Alencar a ETEJK, desliga-se da secretaria de Estado de Educação e passa a
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e diretamente subordinada a Fundação de
Apoio a Escola Técnica – FAETEC.
Foi apontada por pais e alunos cariocas como a melhor escola pública do
segundo grau do subúrbio da Leopoldina, tendo o reconhecimento através do Jornal O
Dia e da IBM. O Estado, através do Secretário de Educação Sr. Noel de Carvalho,
também concedeu o Primeiro Prêmio de Qualidade de Ensino, pela sua motivação,
capacidade de trabalho e qualidade aos serviços prestados a Educação Pública.
10
Hoje, esta Escola Técnica é dirigida pela Professora Lucy de Freitas de
Oliveira, acompanhada de seu corpo docente dando continuidade ao excelente trabalho
prestado a nossa sociedade, deste sua inauguração.
Seus educadores acreditam mais na auto-atividade do educando e considera o
instrutor não tanto como fornecer conteúdos, mas fazer participar de um processo de
busca, o que servirá de âncora para os alunos técnicos em administração vencerem os
paradigmas da profissão.
11
3.0 O DILEMA DA ADMINISTRAÇÃO
As empresas estão atualmente numa luta para se manterem competitivas nos
ambientes incertos de cortes de recursos e pessoal e de mudanças sociais, políticas e
econômicas que caracterizam a globalização cada vez mais acentuada.
Por causa dessas mudanças, está ocorrendo uma revolução no campo da
administração. Um novo tipo de líder está sendo demandado, que seja capaz de guiar
negócios nesta turbulência.
Fazer a diferença como um administrador hoje e no futuro exige uma visão
diferente da de ontem. Necessita de inquietação, espírito empreendedor e sensibilidade.
Mas, para isto, precisamos conhecer seu princípio básico como veremos no capítulo a
seguir.
3.1 Administração como Ciência
A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister
(subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função abaixo do
comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. No entanto, a palavra
administração, sofreu uma radical transformação em seu significado original. A tarefa
da Administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização, e
transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, organização, direção
e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da
organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação.
Assim, a Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de
recursos, a fim de alcançar objetivos.
Apesar dos progressos no conhecimento humano, a chamada Ciência da
Administração somente surgiu no despontar do século XX. A Teoria Geral da
Administração é uma área nova e recente do conhecimento humano. Para que ela
surgisse foram necessários séculos de preparação e antecedentes históricos capazes de
12
permitir e viabilizar as condições indispensáveis a seu aparecimento, como veremos no
anexo desta monografia. O qual, nos enriquecerá na observação do próximo capítulo
3.1.1 Paradigmas que vem se transformando
Sabemos que paradigma significa modelo, padrão, normas ou regras
estabelecidas, que servem de base para dar início e continuidade as coisas. Estes, fazem
partes tanto de nossa vida pessoal quanto profissional. Foram e são muito importantes
para o nosso crescimento, e que vive acompanhando as constantes mudanças existentes
em nossa sociedade. Mudanças estas, que mexem com toda nossa economia.
Com isto, organizações vivem em uma luta constante para manter-se
competitivas neste ambiente tão incerto, acompanhado de corte de recursos e de pessoal.
Com mudanças sociais e políticas, que é característica de uma Globalização cada vez
mais explícita.
Estas mudanças tem exigido a humanização, e a necessidade do trabalho de
equipe, surgindo assim, a necessidade de um novo tipo de líder. Estes, devem ser
criativos, ousados e organizados; estas são características essenciais para um
administrador bem sucedido, criar um bom ambiente de trabalho e conseguir a
participação de sua equipe nos processos administrativos. São necessárias também as
habilidades conceituais, humanas e técnicas.
A habilidade conceitual é aquela que através de conhecimento filosófico tem a
capacidade de visualizar a organização como um todo. Abrange a capacidade de pensar,
planejar e sintetizar do administrador. Quanto mais alta, sua posição na empresa, maior
se faz a necessidade do pensar estrategicamente.
Ao contrário da habilidade conceitual, a habilidade técnica faz-se cada vez
mais importante à medida que encontre-se afastados do topo da hierarquia
organizacional.
Trabalhar em equipe, motivar e coordenar funcionários capazes de cumprir e
até mesmo, superar a metas da organização, fazem parte de uma habilidade a qual
chamamos de humana.
A Globalização foi um fator importantíssimo para está mudança, onde
encontramos concorrentes externos altamente capacitados tanto tecnologicamente
13
quanto culturalmente. Observamos uma concorrência desleal e muitas vezes escravista.
Porém que só depois de vista com maturidade poderemos superar seus efeitos.
3.1.2 Os efeitos da Globalização
Vários fatores influenciaram na situação econômica, pela qual estamos
passando. Mas, sem sombra de dúvida a abertura das fronteiras nacionais, foi o cume de
tudo.
A Globalização, assim como qualquer projeto administrativo, é composto de
prós e contra. Uns de seus prós são a diversidade de produtos, a rapidez de informações,
e o intercâmbio cultural. Contudo, este processo veio seguido do desemprego, que foi
causado pela falta de especialização de uma grande parte da classe trabalhadora
Hoje, o mercado requer profissionais versáteis, dinâmicos, que fale mais de um
idioma e que principalmente saiba trabalhar em equipe valorizando o ser humano.
Outra tendência é a diversidade da força de trabalho. Organizações tornam-se
mais heterogêneas em termos de gênero, raça e etnia. Na realidade, o Brasil ainda está
um pouco distante de vencer a barreira do preconceito. Porém, como dizem os
administradores: “É importante localizar as falhas e a partir daí, começar o processo
para atingir a satisfação do cliente, (Daf, 1999) questiona “Como pode-se ensinar um
Administrador do séc. XXI? Qual a participação das escolas na preparação de alunos
para, enfrentar os desafios deste século?”
Ele relata que: “A administração é ao mesmo tempo arte e ciência. Ela é uma
arte, pois muitas habilidades não podem ser aprendidas nos livros. A administração
requer prática, assim como o golfe, o tênis ou a patinação. A administração também é
uma ciência, pois um corpo de conhecimentos, cada vez maior, e fatos objetivos
descrevem a administração e como obter a eficácia organizacional. Este conhecimento
pode ser conduzido através de ensinamentos e de livros. Tornar-se um administrador
bem sucedido requer uma combinação de aprendizado formal e prática, de arte e
ciência.
Os estudantes de hoje tornar-se-ão líderes amanhã, à frente da revolução
administrativa que transformará as empresas para o século XXI. Uma das mais
importantes contribuições que um livro ou um curso de administração pode oferecer,
14
hoje, é descrever aos estudantes algumas das forças que irão afetar seus trabalhos como
administradores no futuro.
Dependendo enormemente das habilidades humanas e conceituais mas o farão
de maneira diferente. As maiores mudanças no horizonte para as quais administradores
deverão estar preparados incluem as mudanças de paradigma, a teoria do caos, a
diversidade no ambiente de trabalho e a globalização”
Por isso, a importância de diagnosticar os líderes natos e orientar aos demais a
desenvolverem uma liderança individual.
15
4.0. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Assumir liderança está se tornando uma função administrativa cada vez mais
importante. Liderança é o uso de influência para motivar os funcionários a atingirem as
metas organizacionais. Liderar significa criar uma cultura e valores comuns à empresa,
transmitindo a idéia dos objetivos organizacionais a todos os funcionários e incutir neles
o desejo de se desempenhar num nível mais elevado.
Eles utilizam características próprias ou estrategicamente pensadas para atingir
a uma determinada pessoa ou grupo, das quais teremos conhecimento.
4.1.Tipos de Líderes
a) Patriarcal - Relativo a patriarca ou patriarcador. Ele é respeitável, venerável,
bondoso. Diz-se que originou de um tipo de família que se desenvolveu em certas
épocas, como na antigüidade clássica, em que o chefe da família era autoridade
absoluta.
b) Democrático - Todo o procedimento é objeto de discussões do grupo, ao
qual compete decidir, agindo sob estímulo e assistência do líder. Os objetivos das
tarefas são claros para todos os membros do grupo desde o início das atividades.
Também é muito objetivo nas críticas e nos elogios, atendo-se aos fatos sem considerar
as pessoas. Procura ser, acima de tudo, um membro do grupo.
c) Laissez-faire - Há uma completa liberdade às decisões individuais ou do
grupo, sem qualquer participação do líder.
d) Autoritário – Toda determinação de procedimento parte do líder. Técnicas e
atividades são ditadas passo a passo de maneira a fazer as novas tarefas incertas em
larga extensão. Ele é estritamente pessoal nos elogios e nas críticas a cada subordinado.
Embora sem hostilidade franca, o líder procura manter-se distante do grupo.
16
e) Carismático – É todo aquele que lidera sobre a graça divina, justificamos a
nossa subordinação a alguém, com maior ou menor dose de sobrenatural Qualquer
sacerdote é líder carismático
Existem também os líderes natos, que destacam-se e influenciam os grupos
humanos através de características pessoais. Exemplo:
a) O patriarca: tem prestígio da idade.
b) O modelo: todos querem imitá-lo.
c) O tirano: domina.
d) O objeto de amor: todos lhe querem bem.
e) O objeto de agressão: centraliza as frustrações do grupo.
f) O organizador: impõe-se pela ordem.
g) O sedutor: ninguém lhe resiste.
h) O herói: vive em função da glória.
i) A influência Má: domina através da corrupção.
j) A influência Boa: domina através da bondade
O interessante de tudo, é que todo homem pode ser líder. Não existe uma
pessoa que tenha apenas o papel de obedecer sempre. O que acontece é que muitas
vezes, nem todos têm oportunidade de exercer “autoridade” ou talvez por ainda haver a
necessidade de superar algumas dificuldades. Exemplos:
a) Embora os líderes possam ter certas qualidades, os instrumentos de
mensuração de que dispomos não nos permitem dizer, com precisão quais sejam essas
qualidades.
b) Mesmo que pudéssemos detalhar essas qualidades com exatidão, não nos
seria possível dizer que todas seriam exigidas, em quantidades iguais, em todas as
situações.
c) Somas de qualidades não produzem líderes. Provavelmente, o que distingue
um líder é alguma coisa a mais do que o total dessas qualidades.”
Foram identificados oito papéis relacionados à função de liderar. Esses papéis
são figura de proa, porta-voz, negociador, treinador, formador de equipe, membro da
equipe, solucionador de problemas técnicos e empreendedor.
a) Figura de Proa – Os administradores figura de proa, particularmente os de
alta performance, gastam grande parte de seu tempo engajados em atividades
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cerimoniais ou atividades de representação. Essas atividades são (a) entreter clientes,
representando oficialmente a organização, (b) estar disponível para atividades como
representar oficialmente a organização em reuniões externas à organização, e (d)
acompanhar visitantes oficiais.
b) Porta voz – Quando um administrador atua como porta-voz, o fundamental é
responder cartas ou questionários, e responder formalmente a grupos ou indivíduos
externos à sua unidade organizacional do administrador. Como porta-voz, o
administrador mantém cinco grupos de pessoas informadas sobre as atividades, planos e
capacidades da unidade. Esses grupos são (a) administradores do mais alto nível, (b)
clientes e consumidores, (c) outros grupos externos importantes (como sindicatos), (d)
profissionais de seu nível, e (e) o público em geral. Geralmente, os administradores de
alto nível assumem a responsabilidade de manter grupos externos informados.
c) Negociador – Parte da tarefa de todo e qualquer administrador é tentar fazer
acordos com outros para conseguir recursos necessários. O negociador tem três
atividades específicas: (a) negociar com seus superiores para obter fundos, instalações,
equipamentos ou outras formas de suporte, e (c) negociar com fornecedores e
vendedores por serviços, cumprimento de prazos e tempos de entrega.
d) Treinador – Um administrador eficiente gasta tempo treinando os
subordinados. Os comportamentos específicos nesse papel incluem: (a) reconhecer
informalmente as realizações dos subordinados: (b) proporcionar feedback aos
subordinados sobre performance ineficiente; e (c) assegurar que os subordinados
conheçam os passos a tomar para melhorar sua performance.
e) Formador de Equipe – Um aspecto-chave do papel do administrador é o de
formar uma equipe eficiente. Entre as atividades que contribuem para esse papel estão:
(a) assegurar que os subordinados sejam reconhecidos por suas realizações (com o envio
de cartas de agradecimento, por exemplo); (b) iniciar atividades que contribuam para o
moral do grupo, tais como festas e patrocínio de equipes esportivas; e (c) manter
encontros periódicos da equipe para encorajar os subordinados a falarem sobre suas
realizações, problemas e interesses.
f) Membro da Equipe – O membro da equipe tem três comportamentos: (a)
demonstrar conduta pessoal apropriada, (b) cooperar com outras unidades da
18
organização; e (c) demonstrar lealdade aos superiores, através de apoio integral a seus
planos e decisões.
g) Solucionador de Problemas Técnicos – È particularmente importante para
os administradores de nível operacional e de nível médio ajudar os subordinados a
solucionar problemas técnicos. Há duas atividades relacionadas à redução de problemas:
(a) trabalhar como técnico ou assessor e (b) realizar tarefas individuais, tais como fazer
telefonemas de vendas ou reparar equipamentos regularmente. Os administradores mais
solicitados hoje em dia são os que combinam a especialidades técnica com o
conhecimento sobre outras áreas. Esses administradores são chamados de generalistas.
h) Empreendedor – Os administradores que trabalham em grandes
organizações são em parte responsáveis por sugerir idéias inovadoras ou incrementar os
negócios da empresa. Há três atividades relacionadas ao papel de empreendedor: (a) ler
as publicações comerciais e jornais especializados para manter-se atualizado; (b)
conversar com clientes ou outros funcionários na organização para ser informar sobre as
mudanças necessárias; e (c) participar de situações externas à unidade que possam
indicar como melhorar a performance da unidade de encontros profissionais ou feiras e
participar de programas educacionais.
4.1.1 Dificuldades Individuais
Como todas as pessoas, os líderes também enfrentam dificuldades, inclusive de
relacionamentos. Isto porque somos humanos e assim sujeito a falhas. Poderíamos
colocar um não diante de todas as qualidades vistas até o momento. Embora isto não
deixe de ser verdadeiro, acreditamos que uma exposição pormenorizada sobre os
pontos a melhorar pode nos dar um entendimento melhor.
“Wagner Estelita Campos relaciona as seguintes características de fraca
liderança, observadas em sua experiência individual.
a) Rigidez, mau humor.
b) Tendência autocrática.
c) Falta de inteligência.
d) Inveja dos subordinados.
e) Receio de ser ofuscado pelos subordinados.
f) Incapacidade administrativa.
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g) Teimosia, irredutibilidade de opiniões.
h) Relutância em delegar atribuições.
i) Falta de estímulo ao esforço dos subordinados.
j) Aprovação indébita do esforço alheio.
l) Julgamento apressado dos subordinados perante os outros.
m) Proteção sistemática de resoluções.
n) Subserviência para com os superiores.
o) Exigir do subordinado esforço ou trabalho de que ele próprio não seja capaz.
Beckman descreve as características do mau líder
a) Injusto, parciais.
b) Não praticam o que pregam.
c) Fogem à responsabilidade.
d) Não se interessam pelo trabalho.
e) Arrogantes, inacessíveis, dogmáticas.
f) Precipitados
g) Impacientes
h) Incoerentes.
i) Ignorantes do trabalho que lideram.
j) Vivem atrás de faltas, importunos.
l) Não sabem ensinar.
m) Mentalidade fechada às sugestões, intolerantes para com os erros,
obstinados, presunçosos
n)Falta de critério no dispensar ou recusar aos subordinados.
o) Falta de consideração ou interesse pelos subordinados.
p) Disciplina fraca.
q) Incapacidade de inspirar confiança.
r) Falta de afeição para com o grupo.
s) Ausência de autoconfiança
Outra lista de traços que caracterizam a má liderança é a de Wolff
a) Falta de amor ao trabalho.
b) Exibicionismo.
c) Impaciência com a “política adotada”.
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d) Perda de tempo com pormenores.
e) Desamor à própria organização.
f) Desonestidade.
g) Tibieza.
h) Ausência de decisão e direção.
i) Incapacidade em aprender.
j) Pessimismo.
l) Ausência de espírito prático.
m) Falta de Tato”
(Técnica de Chefia e Liderança p. 38,39,40)
Qualidades, segundo Fayol
a) Ímpeto – Coragem de aceitar responsabilidades
b) Determinação firme – persistente, bem pensada.
c) Habilidade administrativa – Largo sentido de previsão, habilidade de traçar
planos de ação, organização, comando, arte de lidar com Homens, coordenação,
harmonização de todas as atividades e centralização de todos os esforços e controle.
d) Boa educação geral – Conhecimento amplo de todas as funções essenciais,
mais larga competência na sua atividade especializada.
e) Qualidades morais – Sentido de dever e cuidado pelo interesse comum.
Chester Barnad, destaca mais quatro qualidades imprescindíveis a um líder:
a) Poder de decisão – A habilidade de tomar decisões depende de uma
propensão ou desejo de decidir e da capacidade de fazê-lo. Positivamente a decisão é
necessária para se obter as certas, no momento certo, e prevenir enganos.
Negativamente, o fracasso de tomar decisões cria condições capazes de destruir
qualquer esforço organizado.
b) Poder de persuasão - A capacidade de induzir as pessoas a converter
habilidades pessoais em esforços coordenados, mantendo a organização ao mesmo
tempo em que se é feito o trabalho.
c) Capacidade intelectual – O líder deverá ser uma pessoa intelectualmente
competente, mas, competência intelectual não é substituto, pelo menos em escala
importante, das outras qualidades essenciais de Liderança.
21
Responsabilidade – Estabilidade de comportamento é especialmente
importante para o Líder, do ponto de vista dos subordinados.
Porém, De acordo com Hanrry Chambers atitudes negativas dentro de um
determinado ambiente, não detectadas a tempo, podem afetar a liderança preexistente e
que só com atitudes de valorização do ser humano podem ser superadas.
4.2 Atitudes
Atitudes negativas, como superá-las.
Pessoas negativas tendem a deixar o ambiente de trabalho mais pesado e
podem ser vistas como “lideres” negativos, atrapalhando todo andamento do serviço.
Segundo Harry Chambers, presidente e fundador do Trinity Solutions,
consultoria especializada em liderança, diz que este é um problema com chances reais
de solução. Para resolvê-los, devemos primeiro descobrir suas causas.
Partimos do princípio que estas atitudes desencadeiam-se através do medo, da
baixa auto-estima, ressentimentos, conflitos não resolvidos, incapacidade de aceitar
mudanças e o tédio.
A atitude negativa, freqüentemente surge da combinação desses fatores e não,
de um deles isoladamente. Em muitos casos, estas surgem na infância devido a criação
que tiveram e referencias excessivamente críticas. Costumam dizer, que são perseguidos
e enganados. O que resulta em um prognóstico que acaba se tornando realidade, devido
ao fato de:
. Concentrarem-se, em seus fracassos em vez dos seus sucessos.
. Reivindicarem para si a responsabilidade pelos fracassos.
. Sentirem que não exercem nenhum controle sobre os acontecimentos.
. Referem-se a si próprio de uma forma depreciativa.
. Sentem-se diferentes dos demais.
Geralmente, chefes são vítimas prediletas. Quando são chamados a atenção,
ficam sempre na defensiva transferindo sempre a sua culpa. Mas como lidar com isto?
Será que temos regras estabelecidas?
Apesar de seres humanos serem diferentes e agirem de maneira diferenciada,
estas pessoas tem o mesmo tipo de atitudes e reagem da mesma forma. Com isto, fica
mais fácil dar algumas dicas para a solução deste problema.
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O que é energização na empresa
A capacidade do profissional, de fazer coisas que melhorem o ambiente da
empresa, chame-se energização. É o respeito ao indivíduo. O energizado, quer melhorar
sempre, pois tem auto-estima. O que é o fator essencial para este processo. A
energização não deve ser encarada pelas empresas como um projeto, mas como um
processo. Este só pode ser adotado quando, os objetivos estão todos traçados.
A primeira lição para o técnico de Administração é a busca do otimismo,
pensamento positivo e auto estima. Vendo o mundo com bons olhos, o profissional
deverá buscar o aprimoramento no estudo, na leitura e por fim, cultivar a boa educação,
o espírito cooperativo e a qualidade de suas ações
O que estimula
. Ter um sonho e fazer todo o possível para torná-lo realidade.
. Acreditar em seu potencial de realização e lutar para que ele se torne realidade.
. Entender que a vida é repleta de oportunidades e que é possível realizá-las.
. Manter a auto-estima.
. Ouvir e responder com empatia.
O que não estimula
. Falta de confiança.
. Não ser ouvido.
. Falta de tempo para resolver problemas.
. Políticas burocráticas.
. Alguém resolvendo problema por você.
. Falta de tempo para se dedicar a assuntos importantes.
. Normas e regulamentos impostos sem consulta.
. Chefe que rouba o mérito de idéias dos outros .
. Recursos insuficientes para realizar bem um trabalho.
. Crença de que sua participação não faz diferença.
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. Trabalho simplificado a ponto de perder seu sentido.
A energização não deve ser encarada pelas empresas como um projeto, mas
como um processo. Um processo gradual, que leve anos e começa com a escolha dos
objetivos para o futuro. Segundo especialistas, o sistema só pode ser adotado quando os
objetivos estão bem traçados.
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5.0 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS
Durante este processo, foi feito entrevista com 30 alunos do respectivo colégio,
cujo o questionário pode ser apreciado no anexo II desta monografia.
80% dos alunos entrevistados, tiveram decepção com o conteúdo programático
do curso. Gostariam de ter informações sobre o mercado financeiro e, Bolsa de
Valores...
27% escolheram o curso por imposição da família ou por falta de opção.
Destes 11% mudaram sua opinião no decorrer do curso. Tendo um verdadeiro interesse
pela Ciência da Administração.
36% dos que haviam decidido por vontade própria mantiveram-se satisfeitos.
20% dos alunos citaram que não consideravam-se preparados para o mercado
de trabalho.
99% dos alunos destacam a FAETEC (Fundação de Apoio a Escola Técnica) e
a coordenação do colégio como responsáveis pela queda da qualidade do ensino.
Descontentes com a média escolar que baixou de 7 (sete) para 5 (cinco), quanto aos
uniformes e a falta de uma disciplina mais rígida.
Enquanto 1%, acha que os alunos devem buscar patrocínios para reformar a
empresa pedagógica existente no colégio e apresentar os trabalhos desenvolvidos na
mesma.
100% acreditam que a administração da FAETEC, melhorou a alimentação dos
mesmos, durante o período intra-escolar. Pois antes não haviam lanches e almoços
gratuitos.
47% reivindicaram visitas a empresas, palestras e dinâmicas desde o início do
curso.
A grande maioria dos entrevistas consideram que CIEJK, sobrevive de glórias
passadas. Mas gostariam de poder manter sua credibilidade.
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De 100% dos alunos entrevistas, apenas 1% desenvolve uma atividade
profissional.
40% dos entrevistados estavam no último período, sendo que apenas 13% já
haviam feito estágio necessário para colação do grau.
80% acham seus professores competentes.
Esta entrevista não teve a intenção de encontrar culpados, mas sim descobrir
pontos críticos que posam atrapalhar a excelência na formação Técnica de
Administração.
Segundo alunos, a escola vive de um mito do passado apesar da excelência de
seu corpo docente, acham que educadores deveriam sair um pouco mais da teoria e ir
para prática. Desenvolvendo palestras com temas atuais, visitas a empresas e
trabalhando com dinâmicas de grupos inclusive as mais utilizadas no processo de
seleção de candidatos.
Talvez se a escola conseguisse unir o conceito a parte prática, com valorização
do seu humano e aumento da auto-estima destacaria a motivação denominada por teoria
Y, de Douglas Mc Gregor: O qual acredita que homens basicamente motivados de
maneira intrínseca, poderão tomar decisões inovadoras, não restringindo apenas as
pessoas que cupam posições gerenciais.
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CONCLUSÃO
A globalização impôs um ritmo quase que frenético ao mercado de trabalho
desde o final do século passado e, fez com que os profissionais atuantes e que
desejassem manter a sua empregabilidade, abandonassem a postura tecnocrata para irem
atrás das informações e dos acontecimentos à sua volta, ganhando um perfil mais
dinâmico e arrojado.
A mídia eletrônica é um fator favorável e evita assim, os fatos distorcidos que
demoravam a ser divulgados. Da mesma maneira gira o mundo dos negócios, os quais
podem ser tratados sem precisar sair dos escritórios. As reuniões são virtuais e muitos
negócios são tratados “via on line”, assim também as transações financeiras que
movimentam milhões de dólares. É só acessar o programa desejado e está feito.
Sendo assim tão descomplicado, a competitividade foi instalada, ela é
inevitável e quem não é bem informado, competentente e eficaz, tenderá à ficar de fora.
Nesse novo mundo informatizado só há lugar para o mais bem preparado. É preciso ter
equilíbrio para enfrentar essa nova realidade e aprender a administrar a própria vida.
Com desenvolvimento de liderança, o profissional superar as dificiultades individuais
com mais facilidade, com atitudes positivas de energização dentro das empresas.
O papel do educador hoje é fazer com que educandos possam estar mais
próximo dessa realidade, utilizando de recursos audio-visuais, computadores e tudo que
os avanços tecnologicos podem nos proporcionar.
Apesar das evidências, existe um sistema ultrapassado que insiste em manter
posições retrogradas, que tem medo de abrir-se para o novo banalizando as opiniões dos
educandos. Perdendo a oportunidade de um aprendizado múltiplo. A relação educativa
deve superar a contradição educador-educando. Não devendo haver um educador e um
educando, mas um educador-educando e um educando-educador, que se educam. Tal
concepção de educação é libertadora, porque respeita a natureza do homem que o chama
a ser sujeito, estimula sua criatividade, concebe a realidade, respeitando a vida.
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BIBLIOGRAFIA
ARMSTRONG, Gary; KOTLER, Philip – Introdução ao Marketing – 4ª edição, Editora LTC 2000.
BRANDÃO, Cristina Delvalle da Cunha – Monografia: A Secretária e o Desafio de ser Mulher e Administrar Simultaneamente a Sua vida Profissional & Pessoal (Duque de Caxias), 1999.
CARVALHO, Antonio V. – Recursos Humanos Desafios e Estratégias –Editora Pioneira São Paulo, 1989.
CHIAVENATO, Idalberto – Introdução à Teoria Geral da Administração – 6ª edição , Editora Campus, 2000.
DAFT, Richard I. – Administração – 4ª edição, Editora LTC, 1999.
DUBRIN, Andrew J. – Princípios de Administração – 4ª edição, Editora LTC, 1998.
MELO, Anna Cláudia Ferreira de – Monografia: Secretária da Técnica à Graduação (Duque de Caxias), 1999
ROBBINS, Stephen P. – Comportamento Organizacional – 8ª edição, Editora.
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ANEXO I
CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS ENVENTOS DOS
PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
ANOS AUTORES EVENTOS
4000 a.C. Egípcios Necessidade de planejar,
organizar e controlar.
2600 A.C. Egípcios Descentralização na
organização.
2000 A.C. Egípcios Necessidade de ordens
escritas. Uso de consultoria de
staff.
1800 A.C. Hamurabi (Babilônia) Uso de controle escrito e
testemunhal, estabelecimento
do salário mínimo.
1491 A.C. Hebreus Conceito de organização:
princípio escalar; princípio da
execução
600 A.C. Nabucodonosor (Babilônia) Controle de produção e
incentivos salariais
500 A.C. Mencius (China) Necessidade de sistemas e
padrões
400 A.C. Sócrates (Grécia)
Ciro (Pérsia)
Platão (Grécia)
Enunciado da universalidade
da Administração.
Necessidade de relações
humanas: estudo de
movimentos, arranjo físico e
manuseio de materiais.
Princípio da especialização.
175 A.C. Cato (Roma) Descrição de funções
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284 Diaclécio (Roma) Delegação de autoridade
1436 Arsenal de Veneza Contabilidade de custos;
balanços contábeis; controle
de inventários, linha de
montagem; Administração de
Pessoal; padronização
1525 Niccoló Machiavelli (Itália) Princípio do consenso e de
coesão na organização;
enunciado das qualidades de
liderança; táticas políticas.
1767 Sir James Stuart (Inglaterra) Teoria da fonte de autoridade:
impacto da automação;
diferenciação entre gerentes e
operários; especialização
1776 Adam Smith (Inglaterra) Princípio de especialização
dos operários; conceito de
controle
1799 Eli Whitney (Estados Unidos) Método científico;
contabilidade de custos e
controle de qualidade,
amplitude administrativa
1800 James Watt
Mathew Boulton (Inglaterra)
Práticas de pessoal;
treinamento dos operários;
planos das cores na eficiência
do operário
1810 Robert Owen (Inglaterra) Práticas de pessoal;
treinamento dos operários;
planos de casas para os
operários.
1832 Charles Babbage (Inglaterra) Ênfase na abordagem
científica e na especialização;
30
divisão do trabalho; estudo de
tempos e movimentos;
contabilidade de custos;
efeitos das cores na eficiência
do operário
1886 Henry Metcalfe (Estados
Unidos)
Arte da Administração;
ciência da Administração
1900 Frederick W Taylor(EUA) Administração científica;
cooperação entre operários e
gerência; prêmios de
produção; princípio de
exceção; estudo de tempos e
métodos; ênfase no
planejamento e controle
Chiavento (200)
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ANEXO II
QUESTIONÁRIO DOS ESTUDANTES
Período:
Turno:
No seu ingresso ao curso, quais eram suas expectativas?
Hoje, são as mesmas? Por que?
Em sua opinião o que pode ser melhorado no curso?
Exerce profissionalmente alguma função? Qual?
Fez ou faz algum estágio externo de Administração? Onde?