a Edição nº 590

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ANO XXXVII Fundado em 9.12.1979 15.Janeiro.2016 Edição n.º 590 Jornal da região de Viana do Castelo VIANA DO CASTELO Avençado Mensal Preço: 0,80€ (Inclui 31.01.2016) Reprodução da 1ª. página de 35 anos de publicação Edição do 1º. número: 15 de Janeiro de 1980 36 ANO

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Page 1: a Edição nº 590

ANO XXXVII Fundado em 9.12.1979

15.Janeiro.2016Edição n.º 590

Jornal da região de Viana do CasteloVIANA DO CASTELO

Avençado MensalPreço: 0,80€

(Inclui 31.01.2016)

R e p r o d u ç ã o da 1ª. página

de 35 anos de publicaçãoEdição do 1º. número: 15 de Janeiro de 1980

36ANO

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2 15. 01. 2016 ( Inclui : 31 Janeiro 2016)

PROPRIEDADE E EDI«ÃO

JORNAL "O VIANENSE"

Matias Rolo Ferreira e Barros Contribuinte: 161256880Registo n.º 218459 da Secretaria Geral do Ministério da JustiçaTítulo inscrito na DGCS em 09.12.1979sob o n.º 107052

PERIODICIDADE MENSALSAI NO DIA 30 DE CADA MÊS.

Assinatura anual: 40,00 Euros (c/IVA)Países estrangeiros: 60,00 Euros (c/IVA)(Pagamento adiantado)

TIRAGEM MÍNIMA MENSAL: 500 EXS.

Data de saída do 1º. número:

O primeiro jornal publicado em “offset” no distrito de Viana do Castelo.

FUNDADOR, EDITOR E DIRETOR

Matias de BarrosCarteira de Jornalista nº. 5376

DIRETOR ADJUNTODr. Francisco Sérgio de Barros e BarrosCarteira de Jornalista nº. TE117

SUBDIRETORDr. Rogério de Barros e Barros

PAGINADORA DE IMPRENSAFátima Rosa Rodrigues

COLABORA«ÃO ARTÍSTICAElder de Carvalho

SERVI«OS ADMINISTRATIVOSIlídia Barros

Antero SampaioAntónio de CarvalhoDr. António Pimenta de CastroAntónio Sérgio Araújo e BarrosAdelaide GraçaEng.ª Catarina Malheiro ReymãoCristina Branco Dr.ª Frederica Claro de ArmadaDrª. Rosane Igreja (Rio de Janeiro)Dr. Francisco J. Carneiro FernandesDr. J. Barroso da FonteEngº. José Luís CristinoJoão Paulo Matos Joaquim CorreiaLinda CoelhoDr.ª Maria Conceição CamposNatércia BarrosOdette Branco Depósito Legal: 291281/09

Jornal da região de Viana do CasteloCaminha - José Maria Gavinho PintoVila Nova Cerveira - Gaspar Lopes VianaDarque - Joaquim CorreiaChafé - José RegoParis - Lurdes LoureiroParis - Altina Ribeiro

COLABORADORES CORRESPONDENTES SEDE

Avenida Humberto Delgado, 31 4900-317 Viana do CasteloTel. 258828650 | Fax 258828685E-mail: [email protected] [email protected]ção on-line: http://jornalovianense.pt

IMPRESSÃOPUBLICACIONES TAMEIGA, S.L.Av. Aeroporto 8336416 - MOS

D i p l o m a d e L o u v o r e M é r i t o J o r n a l í s t i c oe Empresarial do Instituto da Comunicação Social

Sócio da Associação Portuguesa de Genealogia

15 de Janeiro de 1980

Cidadão de Mérito: Pintomeira (Arlindo Pinto Meira), pintor ; António José Mar� ns Pereira, promotor do associa� vismo local; Fernando Manuel Reis Canedo, membro do CCAM-Centro Cultural do Alto inho e editor da revista Mea Libra; Henrique Paulo da Silva Correia, campeão de bilhar ; Álvaro Barbosa de Sousa, maestro e músico; João André Traila Arezes, inves� gador; Maria Madalena dos Santos Alves, professora universitária e inves� gadora; José Faria Luciano, treinador de Esgrima da EDV; Maria Eugénia Santos Pinto de Queirós, treinadora de Esgrima na EDV; Albino Negrão Antunes, escolas de ciclismo no Grupo Despor� vo do Centro Paroquial de Santa Marta de Portuzelo; Louis Remi Germain Stevens, empresário; Gualberto Boa Morte, fotógrafo.

168º. Aniversário de Elevação de Viana do Castelo a cidade

Cidadão de Honra: José António Teixeira, médico endocrinologista na ULSAM; Amaro da Silva Vilas Boas, mestre na Escola Técnica; Judite Afonso Carvalhido Pinto Cardoso, cultura popular e etnografi a vianenses; Fernando Enes Gaião, médico ortopedista; Carlos dos Reis, autarca português em França ; Juvenal Silva Peneda, secretário execu� vo da CIM Alto Minho; Jorge Mendes, empresário futebol.

Instituição de Mérito: O Berço, da Paróquia de Nossa Senhora de Fá� ma; Associação Despor� va Darquense; Centro Recrea� vo e Cultural das Neves; SIRD – Sociedade de Instrução e Recreio Darquense ; GRECANE-Grupo Recrea� vo e Cultural de Castelo de Neiva; Associação de Moradores da Cova; Grupo Despor� vo Castelense; Grupo Folclórico Flores de Portugal de Anglet, França; Casa Paula; Café Sport; Pastelaria Manuel Natário; Caixa de Credito Agricola Mutuo do Noroeste, CRL.; Metaloviana, Metalúrgica de Viana, SA..

A Câmara Mumicipal de Viana do Castelo, no dia 20 de Janeiro, data do 168º. aniversário da elevação de Viana a cidade, agraciou personalidades e instituições com os títulos de Cidadão de Honra, Cidadão de Mérito e Instituição de Mérito, em sessão solene comemorativa realizada no Teatro Municipal Sá de Miranda.

Ato eleitoral em 24.01.2016

Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito Presidente da República Portuguesa em todos os distritos do Continente e Ilhas

O Prof. Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, agora eleito supremo Magistrado da Nação, é professor catedrá� co da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Conselheiro de Estado e polí� co português. A sua tomada de posse terá lugar no próximo dia 9 de Março.

Gabinete de Imprensa

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35 anos de publicaçãoHá trinta e cinco anos, idealizamos a

publicação de um jornal regional, tendo por � tulo “O Vianense”. Saiu a público no dia 15 de Janeiro de 1980.

Este órgão de Imprensa de Viana do Castelo-Alto Minho nasceu, cresceu para o mundo dos seus leitores a quem leva mensagens e sugestões, sem esperar privilégios ou riquezas para além da sa� sfação de lhe serem reconhecidas as realizações que se interligam com o desenvolvimento da terra de todos nós.

Muitos foram e con� nuam a ser os colaboradores que, em comunhão conosco, lhe dão vida. Para os que se foram, levados pela lei da morte, aqui fi ca, ao completar trinta e cinco anos de a� vidade, a expressão e o registo da nossa profunda consideração e saudade.

Para os que nele estão ou nele começam a sua a� vidade jornalís� ca, jovens e animosos como devem ser, permita-se-nos uma solicitação: con� nuem, não esmoreçam, não desistam, não lhe rrecusam alento e força, assiduidade, no� cia e reportagem da nossa Terra e da nossa Gente, até ao limite do tempo e do espaço.

JORNALISMO PROFISSIONAL -JORNALISMO DE PROXIMIDADE

Completa trinta e cinco anos de existência o jornal “O Vianense”. Tempo de persistência que em termos de projeto jornalístico signifi ca maturidade e ponto sem retorno na história das pessoas e das instituições. Não é fácil criar, prosseguir um jornal regional. Sem que, muitas vezes, a

magnitude dessa tarefa seja reconhecida pelo leitor comum ou até pelas instâncias governativas. Já o escrevemos, outras vezes, nestas mesmas páginas. O que é pena. A imprensa tem uma importância relevante na vida das comunidades que procura servir. Formando e informando gerações sucessivas de pessoas interessadas em ler e escrever sobre a terra que dizem sua.

A este propósito, vem-nos frequentemente história contada pelo grande Eça de Queirós, também ele um dia fundador e director regional “O Distrito de Évora”, e por nós lido quando adolescentes.

Nesse texto, que por razões menos felizes ganhou uma atualidade inquestionável, e que o leitor poderá encontrar com o sentido e a intenção originais na obra “Crónica e Cartas”, Eça fala-nos de um grupo de homems e mulheres pertencentes à burguesia provinciana e que num determinado serão tomava conhecimento das últimas notícias que o jornal do dia trazia. Quem as lia era uma senhora de respeitabilidade assegurada pelos pergaminhos transformados em anos de vida.

Ao seu redor espalhavam-se as amigas fazendo renda, enquanto os homens fumavam indolentemente os cigarros de sabor e gesto repetido. As notícias, todas elas trágicas, sucediam-se num ritmo bem mais calmo que os acontecimentos que lhes deram motivo. “Na ilha de Java um terramoto destruíra vinte aldeias, matara duas mil pessoas”... Ninguém se interessou verdadeiramente pelo sucedido. Java fi cava muito longe, e o cigarro e as agulhas de cozer ali.

Seguiu-se o anúncio do alagamento de um rio na Hungria destruindo vilas, cidades, searas, os homens e os gados... Houve alguém que disse - a voz igual de sempre: “Que desgraça!”

Já mais perto, na Bélgica, quatro mulheres, duas criancinhas, entre outros, morreram em consequência da carga policial que se seguiu a uma greve organizada por operários desesperados. “Que horror!... Estas greves!... Pobre gente!...”

E a serenidade do tempo passa devagar a voltar a fazer das suas. Corpos quentes de Maio refastelados em cadeirões de fazer preguiça. A leitura prosseguia. Em França, “junto à fronteira, um trem descarrilado causara três mortos, onze ferimentos...” Os convivas agora a mexerem--se um pouco mais, a proximidade que é já ali a começar a fazer das suas. Todos se preocuparam, parece que com alguma sinceridade. Até porque poderiam viajar naquele comboio de pouca terra onde viajavam muitos portugueses.

A senhora que lia virou a página do jornal, procurou outras notícias, outros ais!, quem sabe risos de fazer festa e, não!, de repente, os olhos estacaram, levou as mãos à cabeça e exclamou:-“Santo Deus!...”

Toda a gente se levantou dos seus lugares.Afi nal o que poderia ser pior que o terramoto em Java, as cheias na Hungria, as crianças mortas pela polícia na Bélgica, o descarrilamento do comboio em França? -“Foi a Luísa Carneiro, da Bela-Vista... Esta manhã! Desmanchou um pé!” A costura viajou literalmente pelo ar até cair desamparada na primeira superfície sólida que encontrou. Os ais de querer respirar outra vez a soarem lancinantes na casa do jornal que agora jazia no chão. A criada desesperada corria quanto podia em direção à casa da Bela-Vista. Era necessário saber mais, muito mais acerca do infortúnio que vitimou a Luisinha, no dia em que todas as desgraças parece terem escolhido de uma só vez a demora de não alcançarem fi m. Eça de Queirós tinha perfeita noção da relação proximidade/interesse da notícia jornalística, quando imaginou uma história assim. E também da importância de se escrever sobre os homens e as mulheres que somos todos nós. Os jornais fazem-se ou devem-se fazer com pessoas dentro. E é delas que devem falar. E contar. E mostrar em fotografi a se possível bonita. E aplaudir e criticar quando tanto merecerem. O jornal “O Vianense” tem sabido fazer isso. Aí reside o seu êxito e a garantia da perenidade que lhe quiserem dar.

TextoDr. Francisco Sérgio de Barros e Barros

EDITORIAL

Jornal “O Vianense”

Jornal da região de Viana do Castelo

Um pedido aos nossos assinantes e anunciantes

Neste momento de crise generalizada, o nosso jornal, tal como a maior parte da restante imprensa regional, debate-se com carências fi nanceiras que muito difi cultam a sua expansão e assiduidade.

Para que a sua manutenção possa ser garantida, necessitamos que os nossos estimados Assinantes concordem em que o custo anual da assinatura, a partir do corrente ano de 2016, passe a ser de 40,00 € (quarenta euros).

Ficaremos muito gratos se contribuirem desse modo para que o jornal “O Vianense” continue a ter vida, levando ao perto e ao longe o nome de Viana do Castelo.

Também aos setores Empresariais e de Serviços aqui fi ca o convite para a que não deixem de colocar os seus Anúncios neste órgão de Comunicação Social.

Este jornal completa nesta data mais um ano de vida.Um novo ano começa. Para toda a população do mundo. Para este jornal. O mundo

é grande. É pequeno este jornal. São grandes as ambições que o mundo tem. São pequenas, muito pequenas, comparativamente, as ambições que temos, ao entrar no trigésimo sexto ano de publicação.

Continuaremos a ser pobres sem ser humildes, a ser verdadeiros sem vexar ou deliberadamente prejudicar quem quer que seja. O jornal será apenas aquilo que deve ser : cioso da verdade, isento, informativo, atual, conscientemente português.

A dedicação dos seus colaboradores, assinantes, anunciantes e leitores é o melhor pagamento a que poderíamos aspirar. Presentemente, o jornal “O Vianense”, sai com dezasseis páginas, oito das quais a cores, tem periodicidade mensal (edição tipográfi ca e “online”), no dia 30 de cada mês.

*

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SIMPLESMENTE VIANENSE

Natércia Barros

Nas instalações do jornal : Ma� as de Barros (fundador e diretor), Fá� ma Rosa Rodrigues (paginadora), Rogério de Barros (subdiretor),

Por� rio Silva (jornalista, escritor e animador cultural da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo); escritora Natércia Barros.

Por ocasião de mais um aniversário do jornal O Vianense – edição nº. 590 – não podemos deixar de par� lhar com o leitor ténue felicidade que nos invade. Muitas são as preocupações que nos carcomem o espírito

jornalís� co. Vivemos tempos rapaces, onde contrariamos a tendência mantendo uma integridade que nos defi ne. Men� ríamos se disséssemos que o caminho tem sido fácil. Não. O caminho apresenta-se cada vez mais espinhoso; deparamo--nos com obstáculos de di� cil transponibilidade. A nossa situação económica permanece constante desafi o. Somente herculana força permite-nos con� nuar a par� lhar informação, isentos de quaisquer obrigações polí� cas, aproximando amigos e familiares espalhados mundo afora. Comemoramos trinta e cinco anos de publicação, reconhecendo ser cada vez mais di� cil manter um órgão de comunicação social. Agradecemos a todos aqueles que têm contribuído para a longevidade do jornal O Vianense, quer através de peculiar contributo literário, histórico e jornalís� co, quer através da fi delização e consequente subscrição do mesmo. Há muito nos propusemos granjear a cultura vianense, alento que sempre nos animou, missão que julgamos ter cumprido. Prezado leitor: desejamos-lhe um novo ano repleto de amor, sabedoria e poder, na esperança que renasça uma Humanidade mais justa e mais pacífi ca.

* Escritora

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Artur L. Costa

“ O VIANENSE” EM FESTA DE ANIVERSÁRIO

Deixando cair no esquecimento direitos e deveres consagrados na legislação anteriormente publicada, direitos adquiridos como garantia de continuidade no futuro e como forma de compensação de afl ições, dos desgastes morais e materiais em favor do bem comum, na defesa, também, da língua Pátria, está a ser Imprensa Regional ensombrada com restrições inesperadas e sobre os quais ninguém consegue adivinhar quando voltaremos a ver a luz salvadora ao fundo do túnel. O jornal “O Vianense” é dos muitos baluartes que defendem muitas coisas (que até nem são banalidades), pois com a sua dinâmica acompanha e sente os sacrifícios para resistir e identifi car-se com

A crise instalou-se na Imprensa Regional e todos, sem excepção, procuram remédio para curar a maleita. Por isso, repetir as afi rmações de há tempos, não fi ca mal: “Fazer anos é sinal de vitalidade, de futuro cheio de aspirações, de sonhos, de longevidade. “O Vianense” nasceu em

Janeiro de 1980, com a missão de servir as populações e, também, as tradições, os bons costumes e a defesa dos direitos da região.

os seus leitores e assinantes: “Dar voz a quem não tem voz”.

A meta do jornal continua a ser difícil de alcançar. Mas resiste, porque as populações sentem a necessidade de mais e melhor esclarecimento sobre as verdades, de ter pleno conhecimento da situação geral que se vive, quais as formas de contornar muitas dessas difi culdades.

Matias de Barros, fundador e diretor de “O Vianense”, timoneiro seguro do seu (nosso) jornal, vigilante e defensor da cultura e da missão jornalística que o tem orientado ao longo dos anos de sacrifícios, vai arrostando com a mediania dos responsáveis que penalizaram a Imprensa

Regional em favor de outros interesses geradores de injustiças e de gestão ruinosa. Se a situação se agravar, ainda mais, a Imprensa Regional - a pequena imprensa de província - tem os dias contados. Cabe pois, aos jornais como “O Vianense” dar o exemplo, contrariar o presente para se merecer o futuro.

Os meios de sobrevivência continuam a escassear, porque a publicidade ressente- -se dos resultados e da sua efi ciência perante os consumidores, o futuro risonho ou a tranquilidade parece-nos distanciar--se das metas programadas.

Ao jornal “O Vianense”, os parabéns pelos seus revelantes anos de atividade.

O Alto Minho continua presente nas suas edições, acompanhando o desenvolvimento dos concelhos da sua área de infl uência e os acontecimentos que fazem parte das vivências que lhe são próximas.

Não tenho dúvida de que é um jornal de referência, que tem cumprido o seu papel ao serviço da Imprensa Regional.

Parabéns ao jornal “O Vianense”, ao fundador e diretor Matias de Barros, à esposa e também administradora Ilídia de Barros, aos seus fi lhos Drs. Francisco Sérgio e Rogério de Barros e Barros, a todos os Colaboradores, Correspondentes,

Mais um ano!

O jornal “O Vianense” completou mais um ano de vida. A primeira edição saiu há 35 anos, no dia 15 de Janeiro de 1980. Completou 35 anos de publicação. Foram muitos dias de luta pela melhor notícia ao comentário histórico destinado

a um público por igual unido à região do Alto Minho. Os anos decorridos equivalem a muito tempo de dedicação e esforço, em prol desta região e da sua população. Com inúmeras difi culdades encontradas nessa caminhada, tal como sucede com outros órgãos de comunicação social, este jornal tudo tem feito para acompanhar a evolução que se operou nas últimas décadas, sem deixar de manter esse querer e dedicação.

Anunciantes, Assinantes e Leitores, ou seja a todos que colaboraram e colaboram neste periódico, sempre com o objetivo de poder engrandecer o distrito de Viana do Castelo e Portugal.

Formulo votos pela continuidade dos seus êxitos no futuro. Que venham muitos mais anos de sucesso!

Ao felicitar o jornal “O Vianense”, reafi rmo, com muita sinceridade, que é motivo de satisfação fazer parte da sua história. Tenho o prazer de trabalhar neste jornal que inclui uma edição “online”, lida em todo mundo. Acompanho a nascença

de cada nova edição, as mensagens e fotos, comentários e ensinamentos que a cada nova edição se publicam, provenientes dos seus amigos de sempre.

Orgulho-me de pertencer ao quadro dos seus obreiros, vivendo as suas boas e más horas, com o entusiasmo que é tradição na feitura da imprensa regional portuguesa.

A todos quantos fazem parte deste órgão de comunicação social com tanta dedicação e seriedade, manifesto sinceros votos de parabéns e congratulação.

Feliz aniversário, Jornal “O Vianense”!

Fátima Rosa Rodrigues

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715. 01. 2016 ( Inclui: 31 Janeiro 2016)

Uma crónica de vez em quando...

António Manuel Ramos Pimenta de Castro, nasceu em Arcos de Valdevez, freguesia de Salvador, da referida vila minhota, em 20 de Outubro de 1953. Foi viver para Viana do Castelo com poucos dias de vida. É licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e professor de História no atual Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado de Torre de Moncorvo. Foi viver para Mogadouro em 1982, onde casou e tem dois fi lhos é, contudo, como se disse, um vianense do coração. Tem colaborado em muitos jornais e

Texto de

António Pimenta de Castro

Embora viva em Mogadouro, sou colaborador, já há alguns anos, do jornal “O Vianense”, dirigido pelo meu amigo Matias de Barros, a quem me ligam profundos laços de amizade. Este meu jornal (permitam--me que fale assim), é um dos meus cordões “umbilicais”, que me ligam à Princesa do Lima. Apesar

das difi culdades que atingem a Imprensa Regional, “O Vianense” é uma leitura regular que eu espero, todos os meses, com ansiedade, para saber novidades da “minha terra”. Bem-haja, Matias de Barros, pelo seu empenho em divulgar a nossa terra. Penso que “O Vianense” e Matias de Barros em particular, merecem uma justa homenagem de todos os vianenses. Obrigado por tudo. O colaborador, que se sente honrado por esse facto, António Manuel Ramos Pimenta de Castro.

revistas, proferido várias conferências, palestras e participado em inúmeros eventos culturais. É sócio de várias associações culturais e gastronómicas. Escreveu vários livros e tem em elaboração vários trabalhos, nomeadamente sobre Guerra Junqueiro, Campos Monteiro, Trindade Coelho, Henrique Trindade Coelho (o fi lho de Trindade Coelho), Judeus e outros trabalhos de História, de Biografi a e de Cultura transmontana e minhota. É fundador da “Associação Judaica Memória – Zicaron Abotenu”. É atualmente, membro da direção (como vogal) da “Academia

de Letras de Trás-os-Montes” e Presidente da Assembleia Geral da “Confraria Gastronómica das Casulas de Mogadouro”, membro honorário do “Clube dos Poetas Vivos das Terras da Nóbrega e Valdevez”, sócio da “Associação Cultura e Desenvolvimento TERRAS DE JUNQUEIRO”, colaborador do jornal “O Guerra-Zoelae” (Macedo de Cavaleiros), e do jornal “O Vianense”, de Viana do Castelo. Foi colaborador permanente da revista EPICUR (trimensal), publicada em Lisboa, enquanto esta publicação se publicou em papel.

35º. aniversário do Jornal “O Vianense”

O Colaborador:

35 ANOS DE “AMOR A VIANA”O Jornal “O Vianense” comemora trinta e cinco anos de existência.

Um percurso coerente, sério e respeitador dos valores específi cos da terra vianesa.

Rogério de Barros

A coerência esteve presente na fi delidade demonstrada nos princípios enunciados no primeiro número desta publicação: -verdade, isenção, regionalismo.

A seriedade manteve-se ao longo da sua história através de uma reprodução rigorosa das realizações e acontecimentos empreendidos pelas diversas instituições alto-minhotas locais e na recusa consciente do protagonismo fácil ou dos confl itos estéreis. É oportuno salientar, nesta breve descrição sobre as virtualidades do percurso desta publicação jornalística, a capacidade de estimular as dinâmicas locais de progresso e de desenvolvimento sem descurar a exigência de defesa dos elementos patrimoniais e históricos mais representativos das formas de estar, pensar e sentir Viana do Castelo.

Para alcançar com êxito os referidos objetivos é necessário encarar com convicção os nossos desígnios e gostar daquilo que fazemos.

Esta atitude face à vida foi sempre apanágio do seu fundador e director,

Matias de Barros, verdadeiro artífi ce, desde a primeira hora, do nosso “O Vianense”.

Por ser seu fi lho, ao contrário do que muitos possam pensar, estou em condições de avaliar de forma mais objetiva as suas qualidades.

Para além de uma capacidade intelectual invulgar, Matias de Barros manifesta uma sensibilidade e uma forma de amar Viana do Castelo, que o colocam, por mérito próprio, no escol das mais relevantes fi guras vianenses contemporâneas.

A colaboração inestimável de ilustres vianenses que com ele têm acompanhado os bons e maus momentos desta região do País, constitui outro fator explicativo do conhecimento e atuação desenvolvida ao longo destes trinta e cinco anos.

Têm sido muitos e prestimosos os colaboradores, correspondentes, assinantes, anunciantes e leitores que não retiram a sua receptividade em relação ao jornal “O Vianense”. Com a sua participação souberam manter a vivacidade, a densidade comunicativa e a fi delidade à linha editorial traçada desde a primeira hora.

O nosso País vive circunstancialmente mergulhado numa situação de ceticismo generalizado relativamente ao futuro, dando a ideia de que os portugueses deixaram de acreditar no sonho e na dimensão de projectos inscritos na própria natureza humana.

Estes objectivos são concretizáveis.Para isso, é necessário que cada um de nós

compreenda a vida como uma construção do espírito e da vontade humana.

Matias de Barros e o jornal “O Vianense” são um exemplo vivo do que acabei de referir, demonstrando um incondicional amor por Viana e por tudo aquilo que, a partir de Viana, em Portugal e no mundo inteiro se faz.

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8 15. 01. 2016 ( Inclui : 31 Janeiro 2016) Os que fazem este jornal ou para o jornal colaboraram no decorrer dos anos: Direcção, Redacção, Administração, Composição...

J. Cruz Gaspar

João de Freitas

Laureano C. Santos

Sidónio Crespo

Dr. Carneiro Fernandes

Algo que fi ca do que escrevi em livro e publicações

Sugestão gráfi ca e colaboração até ao V tomo Texto e fotos reproduzidos em fi lme pela RTP Este livro reúne textos que escrevi para a RDP

O Anunciador das Feiras Novas-Ponte de Lima Coletânea poética-1999. Edição Drª. Arlette Faria Públicação anual Câmara MunicipalViana Festas

Colaboração no livro Festas das Neves Dilpoma da Tertúlia Pop Cave, de BarcelosNúcleo Cultural e Ecológico-Presidente Martins Gigante

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915. 01. 2016 ( Inclui: 31 Janeiro 2016)

Recordando as Bodas de Prata de “O Vianense”, há 10 anos...Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial atribuido ao nosso jornal

Matias de Barros: Carteira da Associação Portuguesa de Imprensa, Carteira Profissional de Jornalista, Cartão da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, colaboração para RTP1, RDP-Norte

Page 10: a Edição nº 590

10 15. 01. 2016 ( Inclui : 31 Janeiro 2016)

15% Desconto em todos os artigos

Perfumaria e EstéticaCláudia Maria Marques Ferreira da Silva

rua Gago Coutinho, nº. 284900-510 viana do castelo

tel./fax : 258 822 107E. mail : [email protected]

O Jornal “O Vianense” prossegue a sua campanha de angariação de novas assinaturas, no ano em curso, remetendo a dedicadas individualidadas com residência ou atividade profi ssional na cidade de Viana do Castelo e noutras regiões do país e países estrangeiros, um exemplar deste órgão da comunicação social acompanhado de uma

carta solicitando a sua anuência para subscreverem a assinatura anual, pela quantia de quarenta euros.Com grande satisfação e agradecimento da nossa parte, temos verifi cado que a solicitação que apresentamos, tendo por

base o desenvolvimento desta cidade capital de distrito, encontrou louvável recetividade. Sendo assim, reiteramos a nossa maior consideração por essa concordância e solicitamos o envio ou entrega pessoal

da quantia de 40 euros respeitante à anuidade de 2016 em curso, podendo também esse envio ser efetuado através do nosso NIB: PT50 003508520015078633078 (CGD) que muito contribuirá para a manutenção do nosso jornal e, simultaneamente, do noticiário e defesa dos legítimos anseios e vivências desta região de Viana do Castelo antiga e laboriosa, que muito tem a esperar do atual e futuro desenvolvimento pelo qual está a lutar. Desde já agradecemos.

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1115. 01. 2016 ( Inclui: 31 Janeiro 2016)

Colaboradores de “O Vianense”, a quem a morte levou. Quanta saudade!

Manuel Barros

Frederico Pinheiro

Dr. José Crespo

Artur Santos Barbosa

Zé Rancheiro

Alberto Couto Severino Costa

J. Martins Vieira

Hermes Pimenta Gonçalves

Amadeu Costa

Manuel Enes Pereira

Lolita Faro Leite

Amadeu Torres (Castro Gil)

M.ª da Graça Lago Cruz

Eduardo Segismundo

Domingos Palma

Franklim Ramos Pereira

Claro Fângio

Prof.ª Laurinha C. Araújo

Mª. Emília Valença

Mauricio Teixeira

António A. Paço

Dr. João Marcos João de Deus Rocha

A. Coutinho e Barros

Comendador José Abreu

José Rosa de Araújo

Fina d´Armada

Dr. João Vale Ferreira

Manuel de Boaventura

José Lourenço Novo

António Começanha

Agostinho Caramelo

Dr. A. Lopes de Oliveira

Abílio Sobral

Egas de Bastos

Dr. A. Luz

Domingos Valença

Pestana de Carvalho

Marcelino D. Pereira M. ª Augusta d´Alpuim

Dr. Simões Viana

Rui Mendo

Mª.Emília Vasconcelos

Cel. F. Mattos Chaves

Adalberto Enes

Dr. Sá do Rio

Eurico Dias

Arqº. F. Soares Teixeira

António A. Pereira João B.FernandesGermano Ramalhosa

Manuel Parada

Dr. Álvaro Lages

António M. Couto VianaArtur L. Costa

Page 12: a Edição nº 590

12 15. 01. 2016 ( Inclui : 31 Janeiro 2016)

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1315. 01. 2016 ( Inclui: 31 Janeiro 2016)

Monte de Roques, magna povoação dos Celtas,A que o tempo pôs traço a abrir caminhos após:Castro de casas-croça e ruas algo esbeltasOnde há Vila de Punhe os mais velhos avós.

Catorze Cruzes mostram, a Sul, na vertenteA avançar Carmo acima, a fé que o povo abraça:Se genes recolheu de mui variada gente,A Igreja o fez cristão, com Deus e a sua Graça.

É o Calvário do Carmo um símbolo incomumDe aldeia adulta e cônscia em predicados reais:Trabalhos muitos, migrações, cruz de cada umPor um mundo melhor, próprio e dos demais.

Vilas em anos contam seus feitos de glória.Vila de Punhe em séculos que honram a História.

AMADEU TORRES (Castro Gil) Faleceu em 9 de Fevereiro de 2012. Da sua alma de poeta, aqui fi ca um dos seus úl� mos poemas, cantando a sua terra amada Vila de Punhe. Até sempre Amigo e Poeta Castro Gil!

António MoreiraProfessor Catedrá� co, Poeta, Mestre de Literatura, Cónego da Sé

Primacial de Braga, repousa em Jazigo de Família no cemitério de Vila de Punhe, local onde nasceu e muito amou.Quando me escrevia, chamava-me “parente”, e parentes éramos, com mútuo orgulho. Felicito o ex-Presidente da Junta, António Moreira, pela inserção desta homenagem fotográfi ca que publicaremos no jornal “ O Vianense”, de 15 de janeiro de 2016.

Matias de Barros

CALVÁRIO DE

ROQUES

Amadeu Torres (Castro Gil)Janeiro de 2012

Também a autarquia local, presidida por António Manuel Marques da Cunha Costa, o Padre Dr. Alípio Torres, irmão de Castro Gil, e a população, saudosamente recordam este Homem sábio nascido em Vila de Punhe.

No nosso álbum e na coleção do jornal “O Vianense”

No nosso álbum estão sonhos, saudades e lágrimas...Projetos e sonhos que a ilusão teceuGrinaldas de amores que a todos uniuFelizes gorgeios de aves tranquilasQue abrem as asas voando até ao céu!Nesse álbum estão sonhos, saudades e lágrimas...Pedaços de vida que a vida criouOu embalou cantando e por fi m, matou!-Alegres sequências de esp´ranças magnânimasQue a alguns, a morte, bem cedo roubou...

Para vós, Ilídia, Sérgio e Rogério, ai está: gaurdai-oVede-o, compreendei-o e depois-amai-o!

Matias de Barros

Page 14: a Edição nº 590

14 15. 01. 2016 ( Inclui : 31 Janeiro 2016)

PALAVRA DE DEUS Manuel Venade Martins (Pastor Evangélico)E-mail : [email protected] / Página na Internet: www.igrejaemanuel.org

CONCLUSÃO-FINAL (EUR)AMADOS LEITORES

INTRODUÇÃO

COMENTÁRIO (2016-01-B) (NATAL) JESUS O MARAVILHOSO

E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmoinstante, apareceu com o anjo uma mul� dão dos exércitos celes� ais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens (Lucas 2:10-14).

A Bíblia Sagrada diz: Examinai as escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim tes� fi cam. (S. João 5:39) Amado leitor e seguidor da leitura Sagrada, pede ao Senhor Jesus que te ajude em tua maneira de viver, que inclui também o teu tempo devocional e adoração a Deus. Que deve incluir não só a tua a� vidade profi ssional, como também administrar a tua casa, educar os teus fi lhos e a tua família a teu encargo. Isto inclui a leitura diária da Palavra de Deus (Bíblia) porque nela descobrirás, que fi nalmente o Senhor Deus tudo pode, pode e poderá em tua vida, em tua própria maneira de viver, te ajudar a cada momento de tua vida. Já pensas-te nisso? Já pensastes em adquirires a Bíblia Sagrada? Já pensastes em nos escrever, pedindo alguma nossa literatura?

Esperamos as tuas no� cias.

As páginas das Sagradas Escrituras estão cheias de prodígios e milagres que confi rmam a veracidade das sagradas escrituras. Lembrado seja sempre o nome de Abraão, progenitor dos Hebreus, e amigo de Deus. Era um homem rico, casado com uma mulher formosa, mas que não lhe podia dar descendentes. Vivia preocupado por causa da esterilidade da sua mulher Sara, mas Deus animou-o, prometendo-lhe um fi lho na sua velhice. Sara, ao saber disto, achou graça da ideia de se tornar mãe. Meio incrédula, meia jubilosa, riu-se da ideia de ir

dar à luz um fi lho, tendo uma idade bastante avançada. Porém, no tempo apropriado, Deus interessou-se por Sara conforme prometera. Ela concebeu e deu à luz um fi lho para Abraão, para a velhice dele, no tempo exato que DEUS lhe indicara. Porque a Deus tudo é possível. (Génesis 18:10-15).

Quando os Israelitas, guiados por Moisés, fugiram do Egito, fi caram cercados entre o Mar Vermelho e os exércitos perseguidores de Faraó. E tudo parecia indicar que aquele povo estava à mercê dos seus perseguidores. Aconteceu então que Deus fez re� rar o mar por um vento forte oriental durante toda a noite, abrindo assim caminho para a outra banda, Deus par� u as águas do Mar Vermelho e os Israelitas atravessaram-no a pé enxuto, porque para Deus tudo é possível. (Êxodo 14:15-31.)

Paulo, o discípulo de Gamaliel, antes de se converter ao Senhor Jesus, perseguiu os cristãos e consen� u no apedrejamento de Estêvão, mas certo dia, perto de Damasco, o perseguidor sen� u a visível presença de Jesus Cristo. E aquele fariseu, que respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor, converteu-se, foi separado para a obra missionaria. Herodes mandou encerrar o apóstolo Pedro na prisão, mas a igreja estava em con� nua oração, e o anjo do Senhor, contudo, libertou-o do cárcere, porque a Deus tudo é possível. (Atos 12:3-11)

No passado, tudo foi possível a Deus; no presente, nada é impossível a Deus; e, no futuro, tudo con� nuará a ser possível ao Criador de todas as coisas. Por isso, eu creio fi rmemente que, num futuro, que talvez não

venha longe, ao toque da trombeta, os crentes mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, num abrir e fechar de olhos, com corpos já transformados e glorifi cados, porque para Deus tudo é possível. E creio igualmente que nós, os que es� vermos vivos nessa altura, seremos transformados, e arrebatados subindo ao encontro do Senhor Jesus, nos ares, porque para Deus tudo é possível. Vou concluir: tudo é possível perto de Deus, não há vidas ocultas na Sua Presença, porque para Deus tudo é possível. Os que se movem e vivem e tem a sua existência n’Ele estão reves� dos do poder sobrenatural. A Fé é a chave que destranca as portas cerradas das circunstâncias di� ceis. Por isso mesmo tudo é possível ao que crê. Se desejarmos empreender uma tarefa grandiosa, galgar uma montanha intransponível, conquistar o que é humanamente impossível, apropriemo-nos do poder que Deus dá aos corações de boa vontade.

Se o amado leitor deseja ser mais bem esclarecido, pode contactar comigo através do telf.: 001.631.666.9238 - USA e através do e-mail: venademar� [email protected] ou ainda com a nossa representante para Portugal, Sr.ª. Aurora Creio Caldas, tel. 251 794 762. Pode ainda escrever para: IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EMANUEL 14 Connec� cut Ave.BAY SHORE, N.Y. 11706-3007-USA. Visite o nosso site na internet: h� p://www.igrejaemanuel.orgTambém nos pode acompanhas no Facebook em: www.facebook.com/ManuelVMar� nspastor

Antero Sampaio

* Jornalista

VIANA DO CASTELO É LINDA VIANA DO CASTELO DO FUTURO

Com 314 quilómetros quadrados, o Município tem quarenta freguesias e mais de 91 mil habitantes, dos quais 40 mil residem na cidade que, na última década, foi alvo de uma importante requalifi cação urbana e progressiva valorização ambiental. Actualmente, ao seu notável património, edifi cado ao longo dos seus sete séculos e meio de história, , o Município acresce um rico e variado património natural, com destaque para as suas praias atlânticas, a maior parte delas, já distinguida com o galardão máximo de qualidade: a Bandeira Azul. Mas Viana do Castelo é também comércio, indústria e inovação, sendo líder da indústria de construção naval, em Portugal e Sede do maior cluster nacional de fabricação de energia eólica.

Já no seu vigoroso movimento associativo, com mais de duzentas

Cidade, capital do Distrito situada mais a norte de Portugal, Viana do Castelo está localizada na Foz do Rio Lima,

em cujo estuário se situa o Porto de Mar, com cais comercial, doca pesqueira e três movimentadas marinas para barcos de recreio e pesca desportiva.

associações culturais, desportivas e de solidariedade, o Município destaca-se pelos seus 28 Grupos Etnográfi cos e 24 Escolas de Música, que contribuem ativamente para a preservação da música, da dança, dos bordados e dos trajes identifi cativos da cultura vianesa, hoje classifi cados como símbolos do País.

Viana do Castelo, procura também afi rmar-se como “Cidade Náutica do Atlântico” quer pelos desportos náuticos ( remo, vela, canoagem e diversas modalidades de surf) que são intensamente praticados por seis clubes, instalados nas margens do estuário do Lima e ainda por muitas centenas de praticantes, nacionais e estrangeiros durante todo o ano, mas também pelos novos projectos em curso, como um Centro de Mar ou um Centro de Alto Rendimento de Surf.

*

Os vereadores da Cultura e Desporto da Câmara Municipal de Viana do Castelo apresentaram, em conferência de imprensa, a programação anual do Centro Cultural de Viana do Castelo, que integra 16 espetáculos e concertos musicais, 10 eventos desportivos, três congressos e três feiras/mostras.A programação, que não está fechada, integra 16 “concertos, festas e festivais”, designadamente, e já a 27 de Fevereiro, os Xutos e Pontapés, seguindo-se no calendário Carlão, Tiago Bettencourt, Agir, The Gift, Contraponto, Deolinda, e Ana Moura. A Festa do Traje,o XVI Lethes, o evento Porto d’Abrigo, o Festival Internacional de Folclore e a passagem de ano fecham os espetáculos. Já nos eventos desportivos, destaque vai para o circuito europeu de esgrima, o campeonato nacional de cadetes armas (fl orete, espada e sabre), uma gala de boxe, o III Festival de

Câmara Municipal apresentou programação anual do Centro Cultural

Dança de Viana do Castelo, a Final Nacional de Trampolins individual e sincronizado, a iniciativa Desporto Escolar, o Rali de Viana do Castelo, a Festa das Modalidades, o 13.º Festival de Dança do Norte e a Voleibol Viana Cup.

Nos congressos, estão previstos o XXIII Congresso Nacional de Medicina Interna (V Congresso Ibérico de Medicina Interna), um encontro regional da EDP Norte e o Congresso de Medicina Geral e Familiar. Nas mostras e feiras, o Centro Cultural vai recebera V Mostra IPVC, os 50 anos da Lubrapex e a Exponoivos.

O Centro Cultural de Viana do Castelo, recorde-se, abriu portas em 2013 e tem vindo a dar provas da diversidade de oferta cultural e desportiva, sendo que se tem vindo a afi rmar como equipamento regional pela dinâmica que imprime na sua programação.

Gabinete de Imprensa

Page 15: a Edição nº 590

1515. 01. 2016 ( Inclui: 31 Janeiro 2016)

Fátima Rosa Rodrigues97

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ESTUDO GENEALÓGICODA CASA DE CALISTO ANTÓNIO GARCIA DE BARROS

NA ANTIGA RUA DO PINHEIRO, EM PONTE DE LIMA

183

Vou passear

AS ALMINHAS E NICHOS

Em Vila Praia de Âncora, as “Alminhas” encontram-se localizadas nos caminhos e encruzilhadas mais percorridos. Encastoadas em muros, ou sob pequenos pilares, em edículas, com cobertura simples, onde se pode ver a imagem de um Santo ou a fi guração das “almas do Purgatório”. O povo chamou oratório ao painel ou retábulo com a representação do Purgatório, normalmente através de pinturas. Estas representavam as almas que ardiam no fogo do Purgatório. Durante muito tempo pensou-se que as Alminhas substituíram os altares dedicados aos Lares Viales e aos Lares Compitales dos romanos. No entanto pensamos que não há qualquer relação entre eles,

Hoje vamos dar mais um passeio até às Alminhas e Nichos da nossa região. As Alminhas são pequenos monumentos religiosos que são um dos vestígios mais importantes da arte popular portuguesa. Sabe-se também que a crença

em deuses protetores dos caminhos e das encruzilhadas é muito antiga, mas não se tem qualquer certeza acerca da sua origem.

porque apesar da sua localização ser quase a mesma, expressavam mensagens diferentes. As Alminhas são uma das expressões mais originais da arte popular portuguesa e expressam a religiosidade do nosso povo. Em Vila Praia de Âncora e não só, os lavradores têm como tradição oferecer fl ores, para além da oração à passagem. Pois as Alminhas que ainda existem em Vila Praia de Âncora devem ser preservadas e é bom que todos nós interiorizemos esta realidade preservando assim um património cultural que faz parte do passado de cada um de nós.

O nosso passeio de hoje chegou ao fi m, mas outros terão lugar em data próxima.Aguardem.

Vou, vou passear,Quero rezar,Junto às Alminhas, sim,Meu coração o quer assim.

Vou, vou passear,Até encontrarO pequeno monumento,Que não sai do meu pensamento.

Vou, vou passear,Até avistarAs Alminhas,Encostadas às casinhas

Vou, vou passear,Até passarPerto desse património,Porque nele confi o.

Jornal da região de Viana do Castelo

Fotografi a obtida em 1997 no “hall” da residência de Viana do Castelo onde está instalada a sede do jornal ”O Vianense”. Da direita para a esquerda: Matias Rolo Ferreira e Barros (Matias de Barros), fundador e diretor deste jornal que completou 35 anos de publicação, ladeado pela esposa, Ilídia de Jesus Ferreira Barros (administradora) e fi lhos Rogério Rolo Ferreira de Barros e Barros e Francisco Sérgio Rolo Ferreira de Barros de Barros, diretores adjuntos. Para memória... (Repetição extraída de “O Vianense” nº.503, de 15.03.2008)Continua Matias de Barros

Para que dos primeiros capítulos deste estudo genealógico fique memória para os leitores que só agora tomem conhecimento destes apontamentos, cuja documentação, no seu todo, tencionamos publicar em livro, adiante se reproduzem os elementos mencionados na edição deste jornal datada de 30 de Abril de 2001.

...Foi já referenciado que Calisto António Garcia de Barros era fi lho primogénito de José Tiago Garcia de Barros e de D. Isabel Rosa Calheiros de Castro, do Lugar da Granja (Casa da Granja), Arcozelo - Barcelos, cujo matrimónio se encontra registado no Livro de Casamentos n.º 5, a folhas 30, de Santa Maria Maior, daquela cidade, e em idêntico livro de registo da freguesia de Arcozelo, S. Mamede, de onde era natural a noiva (Livro de Casamentos, n.º, l, fl s. 4 vº., Reg°. 20.), tendo vindo à posse da Casa do Pinheiro, de Ponte de Lima, por ter sido demonstrado judicialmente o seu direito ao respectivo vínculo (linha directa paterna). Conforme consta da árvore genealógica que nos serve de base a este estudo, Martinho de Oliveira Rego, natural da freguesia de Oliveira -Barcelos, casado com D. Catarina Esteves de Calheiros (1660?), avós de António de Oliveira Rego, primeiro detentor do vínculo, tiveram D. Teresa Maria do Rego (falecida em 7.5.1771), casada em 24.3.1693 com o Dr. Manuel Esteves de Calheiros, natural da vila de Viana e desse casamento nasceu D. Teresa Clara Joaquina de Calheiros (nascida a 4.3.1734, em Senhora do Ó - Granja -Arcozelo - Barcelos, falecida em 12.11.1807), que

casou, em 8.4.1764, com Manuel António Ribeiro, administrador da Casa da Granja e do vínculo da Senhora do Ó, em Arcozelo, tendo desempenhado funções de Ouvidor na então vila de Barcelos (nascimento 26.12.1742, falecimento 17.1.1819).

Descendentes: D. Isabel Rosa de Calheiros (nascimento 16.8.1771,falecimento 12.10.1812), casada em 17.3.1808 (Livro 5, 11. 30 -Santa Maria Maior -Barcelos), com José Tyago Garcia de Barros, da mesma localidade (falecido a 21.12.1833), fi lho de Bento Garcia de Carvalho, nascido a 5.7.1716, na vila de Barcelos e de D. Maria dos Santos e Barros, natural da Rua Direita, da vila de Esposende (nascida a 2.11.1731 e falecida a 5.2.1805, sepultada na Capela do Bom Jesus da Cruz - Barcelos).

Do casamento de José Tyago Garcia de Barros com D. Isabel Rosa de Calheiros nasceu Calisto António Garcia de Barros, que como acima mencionamos, casou em Vila de Punhe, do concelho de Viana do Castelo, com D. Maria da Costa Sousa Pereira e Barros, fi lha de João Francisco Arrais e de D. Jerónima Pereira da Costa e Sousa, que também usava o nome de D. Jerónima Pereira, naturais e residentes no Lugar das Neves, da referida freguesia de Vila de Punhe.

Page 16: a Edição nº 590

16 15. 01. 2016 ( Inclui : 31 Janeiro 2016)

MIRANTEDOALTO MINHO

REGISTO QUINZENALDE FIGURAS E FACTOS

Coordenação de MATIAS DE BARROS

“O Vianense” - Nº. 59015. Janeiro. 2016

(Inclui 31 Janeiro 2016)

1

Memórias de uma família vianense

“Filgueiras de Amorim”33

JOAQUIM CORREIA

Capela de S. Roque - Vila de Darque

Neves Futebol Clube Fundado em 1938

Estádio Alferes Pinto Ribeiro-Vila de Punhe

Direcção Presidente, António José P. Oliveira Amaral, Vice-Presidente, António Quintas, 1º. Secretário, Antonio M. A. Branco, 2º. Secretário, Carlos Silva, Tesoureiro, Jopaquim Castro. Vogais, Filipe Veiga, Ricardo Veiga, Júlio Machado, André Chaves, José Correia, Teresa Peixoto, Carla Lima, Filomena Ribeiro, Pedro Maciel, João Pinto e Alberto Subtil. Assembleia-Geral: Presidente, Joaquim Rocha Neves, Vice--Presidente, Paulo Moreira, 1º. Secretário, Paulo Liquito, 2º. Secretário, César Carvalho. Conselho Fiscal, Presidente, Alberto Branco, 1º. Relator, António Oliveira Amaral, 2º. Relator, David Pereira, Suplente, Orlando Dias. Aprovada a lista sufragada, tomaram posse de imediato os elementos que a compõem. A nova Direcção vai reforçar a equipa sénior que vai enfrentar agora a 2ª. fase do Campeonato que defi ne quem desce de Divisão, problemas fi nanceiros e outros assuntos da vida do Clube.

Manuel O. Novo

Vieste de mimcomo da Terra.Vieste da esperançacomo a criação e a vida.

Vieste do sonho e da alegriapara alegria me darese alimentares meu sonho.

És a semente em mim germinada,és a asa que em mim voa,o esquecer do que magoa.Neste jardim redondo, errante, azul,com verdura e com invernos,com problemas eternos,tristezas, lágrimas, dores,e ideias de todas as cores, és o Sol, a água, a madrugada,a fl or com amor por mim plantada.

Vieste de mimcomo da Terrapara que a Terra caminhe, construae eu sinta que em ti a vida continuano Tempo, para além do Tempo, depois de mim.

Poema de Fina d’Armadadedicado à fi lha Frederica

35 anosjornal “O Vianense”Feliz Aniversário.

Boa sorte no caminhoAbraço amigo

da Linda Coelho e Amaro Rosa

Amarrada aos caisresidência do sol postoetapa que espero que não fi quepor aqui. Não pode acontecer...Fico serena e aguardo o jornalO jornal”O Vianense”.

Linda Coelho1/2016