Crise Americana ou crise mundial? Crise Americana ou crise mundial?
A ECONOMIA PORTUGUESA: UMA CRISE COM SAÍDA?
description
Transcript of A ECONOMIA PORTUGUESA: UMA CRISE COM SAÍDA?
Vítor Bento, 31/08/06 1
Lisboa, 31 de Agosto de 2006Lisboa, 31 de Agosto de 2006
Vítor Bento
A ECONOMIA PORTUGUESA:
UMA CRISE COM SAÍDA?
Vítor Bento, 31/08/06 2
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes
estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres
corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a
conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há
instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há
nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na
honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes
exploram. A classe média abate-se progressivamente na
imbecilidade e na inércia.”
O “PROBLEMA” PORTUGUÊS...
Vítor Bento, 31/08/06 3
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes
estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres
corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a
conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há
instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há
nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na
honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes
exploram. A classe média abate-se progressivamente na
imbecilidade e na inércia.”
Eça de Queirós, As Farpas, Maio de 1871
SERÁ ENDÉMICO?
Vítor Bento, 31/08/06 4
UM OLHAR HISTÓRICO SOBRE A ECONOMIA
Vítor Bento, 31/08/06 5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000
PIB Per Capita (Milhares 1990 Geary-Khamis dólares )
Portugal
UM CAMINHO MILENAR DE PROGRESSO...
Fonte: Madisson (OCDE)
Vítor Bento, 31/08/06 6
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000
PIB Per Capita (Milhares 1990 Geary-Khamis dólares )
Portugal
Espanha
Europa Ocidental
... MAS MAIS LENTO DO QUE OS OUTROS:
Fonte: Madisson (OCDE)
Vítor Bento, 31/08/06 7
PIB Per Capita (% Média Europa Ocidental)
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000
Portugal
Espanha
GERANDO GANHOS ABSOLUTOS, MAS PERDA RELATIVA
Fonte: Madisson (OCDE)
Compare-se o tardio desenvolvimento industrial Compare-se o tardio desenvolvimento industrial da Europa meridional e mediterrânea, em da Europa meridional e mediterrânea, em particular a Espanha, Itália e particular a Espanha, Itália e Portugal Portugal ... ... seriamente afectados pela intolerância religiosa seriamente afectados pela intolerância religiosa e intelectual e flagelados pela instabilidade e intelectual e flagelados pela instabilidade política.política.
... Por volta de 1900, enquanto apenas 3% da ... Por volta de 1900, enquanto apenas 3% da população da GB era analfabeta, a estimativa em população da GB era analfabeta, a estimativa em relação a ... relação a ... Portugal Portugal [era][era] de 78%. de 78%.
David Landes, “A Riqueza e a Pobreza das Nações”David Landes, “A Riqueza e a Pobreza das Nações”
Vítor Bento, 31/08/06 8
PIB Per Capita (% Média Europeia)
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1820
1827
1834
1841
1848
1855
1862
1869
1876
1883
1890
1897
1904
1911
1918
1925
1932
1939
1946
1953
1960
1967
1974
1981
1988
1995
2002
1918 19602000
Espanha
Portugal
DIVERGÊNCIA NA PRIMEIRA GLOBALIZAÇÃO, CONVERGÊNCIA NA SEGUNDA
1870
Fonte: Madisson (OCDE) e CE (AMECO)
Vítor Bento, 31/08/06 9
PIB Per Capita (% Média Europeia)
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
1973 19862000
Espanha
Portugal
E NOVAMENTE A CAMINHO DA DIVERGÊNCIA?
Convergência Estagnação Convergência Divergência?
Fonte: CE (AMECO)
Vítor Bento, 31/08/06 10
OS PROBLEMAS DA ECONOMIA
Vítor Bento, 31/08/06 11
1. DÉFICE EXTERNO
Evolução da BTC (% PIB)
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
TransferênciasRendimentosBens e ServiçosTOTAL
Fonte: CE (AMECO)
Vítor Bento, 31/08/06 12
BTC E CRESCIMENTO ECONÓMICO (Países, entre os 175, com défices superiores a 4% do PIB média 2000-06)
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
Estónia
Letónia
Azerbe
ijão
Sudã
o
POR
TUGA
L
Islând
ia
Hun
gria
Bulgá
ria
Grécia
Armén
ia
Rom
énia
Geó
rgia
Malta
Litu
ânia
Etiópia
N. Zelân
dia
Eslová
quia
Moldá
via
EUA
Austrá
lia
Chipr
e
R. Che
ca
Espa
nha
Uga
nda
Qirg
uízia
Gan
a
Tanz
ânia
Tajaqu
istã
o
BTC (% PIB)Cresc. PIB (% )
Fonte: FMI
PERDURANTE E ELEVADO À ESCALA MUNDIAL
Vítor Bento, 31/08/06 13
PERDA DE COMPETITIVIDADE CAMBIAL
BTC e T.Câmbio Real (2000=100)
-12%
-8%
-4%
0%
4%
8%
12%
16%
20%
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
0
20
40
60
80
100
120
140
160
BTC (% PIB)
TCReal (23 PI)1995
+18%
Fonte: CE (AMECO)
Vítor Bento, 31/08/06 14Fonte: BP,Relatório 2005
Vítor Bento, 31/08/06 15Fonte: BP,Relatório 2005
Vítor Bento, 31/08/06 16
EXCESSO DE CONSUMO
Poupança em % Rendimento
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Fonte: CE (AMECO)
Vítor Bento, 31/08/06 17Fonte: BP,Relatório 2005
Vítor Bento, 31/08/06 18
Endividamento das famílias
Em percentagem do Rendimento Disponível
Fonte: BP,Relatório 2005
Vítor Bento, 31/08/06 19
2. DESPESA PÚBLICA DESCONTROLADA
Despesa Pública (% PIB)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
19
85
19
91
19
95
20
00
20
05
Des
pesa
(%
PIB
)
-1%
1%
3%
5%
7%
9%
11%
13%
15%
Taxa
de
Juro
(%
)
PT - TotalPT-S/ J urosEUR-TotalEUR-S/ J urosTJ Implícita
Fonte: CE (AMECO)
Queda Juros=3.5%PIB
Vítor Bento, 31/08/06 20
COM SÉRIE DE PROMESSAS FALHADAS...
Défice Público: Promessas (PEC) e Realidade
-7%
-6%
-5%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Mar-97
Dez-98
Fev-00
Jan-01
Dez-01
Dez-02
Dez-03
Dez-04
Jun-05
REAL
Fonte: M.F.
Vítor Bento, 31/08/06 21Fonte:ONU
... INCAPAZ DE LIDAR COM ENVELHECIMENTO...
ACTIVOS (Potenciais) / REFORMADOS (Potenciais) População [15-64] / População [65+]
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1950 1975 2000 2025 2050
PORTUGAL
EU-15
Vítor Bento, 31/08/06 22
... E É UM ENTRAVE AO DESENVOLVIMENTO
• “política orçamental, caracterizada por um crescimento insustentável da despesa corrente primária”
• “ desequilíbrio estrutural das finanças públicas em Portugal [é] o maior entre os países que constituem a área do euro”
• “O equilíbrio das finanças públicas faz parte de um conjunto de condições de estabilidade macroeconómica necessárias ao crescimento económico.”
• “uma trajectória orçamental não sustentável origina incerteza acerca do momento e do modo como vai ser corrigida, repercutindo-se negativamente sobre as intenções de investimento do sector privado. “
• “a disciplina orçamental revela-se fundamental para fazer face a tendências estruturais com impacto nas contas públicas, como o envelhecimento da população “
• “uma posição orçamental sólida permitiria retomar a utilização da política orçamental de forma contra-cíclica, na estabilização macroeconómica de curto-prazo.”
Fonte: BP,Relatório 2005
Vítor Bento, 31/08/06 23
3.PERDA DE POTENCIAL DE CRESCIMENTO
Crescimento Potencial (% )
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
19
66
19
68
19
70
19
72
19
74
19
76
19
78
19
80
19
82
19
84
19
86
19
88
19
90
19
92
19
94
19
96
19
98
20
00
20
02
20
04
Portugal
Trend
Euro Área
Fonte: CE (AMECO)
Vítor Bento, 31/08/06 24
PRODUTIVIDADE FACE À MÉDIA UE-15 (% )
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
PRODUTIVIDADE ESTAGNANTE
Fonte: CE (AMECO)
Vítor Bento, 31/08/06 25Fonte: BP,Relatório 2005
Vítor Bento, 31/08/06 26Fonte:ONU
PROSPECTIVA REDUÇÃO DO POTENCIAL LABORAL
Projecções da ONU
0
2
4
6
8
10
12
1950 1975 2000 2025 2050
Pop. Total
[15-64] Anos
>64 Anos
Vítor Bento, 31/08/06 27
• “progressos limitados em matéria de reformas institucionais,
nomeadamente destinadas a promover um adequado ajustamento dos
mercados de trabalho e do produto ao novo contexto internacional e de
participação na área do euro.”
• “elevado grau de incerteza quanto ao modo como serão resolvidos os
problemas orçamentais constitui um desincentivo ao investimento
produtivo dos agentes internos e externos, o que penaliza a acumulação
de capital e o crescimento da produtividade a longo prazo.”
4. INCAPACIDADE REFORMADORA
Fonte: BP,Relatório 2005
QUE PARECE RECORRENTE:
"E depois destas seis tentativas de reforma, o ministro do Reino
actual confessa que a administração é um caos vergonhoso – e
o chefe da oposição actual brada que a administração é um
vergonhoso caos!.“
Eça de Queiroz, 1872, "Uma Campanha Alegre“
Vítor Bento, 31/08/06 28
UM NOVO MODELO ECONÓMICO?
Vítor Bento, 31/08/06 29
• Nas sociedades livres e democráticas não há modelos
económicos racionalmente desenhados– Decisores são múltiplos, variados e independentes entre si
• A economia vai-se ajustando espontaneamente aos
incentivos, às normas, aos hábitos, etc.
• É ao resultado dessa articulação espontânea que se dá o
nome de modelo económico (racionalização a posteriori)
• Necessário criar incentivos adequados aos resultados
pretendidos
• Necessário dispor de instituições que assegurem rigor,
transparência e eficiência
Vítor Bento, 31/08/06 30
DETERMINANTES DO CRESCIMENTO
Fonte:Adaptado de Dani Rodrik & al, In Search of Prosperity, pág. 5
PRODUÇÃO
FACTORESPRODUTIVI-
DADE
COMÉRCIO INSTITUIÇÕES
GEOGRAFIA
Endógenos
Parcialmente Endógenos
Exógenos
•Inovação•I&D•Formação/Edu- cação•Organização•Infra-estruturas
•Estado de Direito (Leis e Justiça)•Valores•Administração•Regulação•Estabilidade Eco- nómica•Mercados efic.•Rigor Financeiro•Fiscalidade
Vítor Bento, 31/08/06 31
SAÍDA PARA A CRISE?
Vítor Bento, 31/08/06 32
106.1%
Taxa de Actividade
Taxa de Emprego
Horas por Trabalhador
PIB por Hora
PIB PER CAPITA
PORTUGAL
Espanha
EUA
98.9%
102.6%
97.1%
101.1%
108.0%
101.8%
105.7% 58.8%
91.9%
116.2%
66.6%66.6%
89.8%89.8%
135.8%135.8%105.5%
XX XX XX ==
ESFORÇO (Horas pc)EFICIÊNCIA
113.4%
97.8%
116.9%
2004, PPS, UE15=100%,
Fonte: CE (AMECO) e OCDE
RIQUEZA É ESFORÇO E EFICIÊNCIA..
====
==
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
Vítor Bento, 31/08/06 33
+1.3%
Taxa de Actividade
Taxa de Emprego
Horas por Trabalhador
PIB por Hora
PIB PER CAPITA
PORTUGAL
Espanha
EUA
+8.3%
-1.9%
+6.7%
-1.7%
+2.4%
-1.6%
-1.7% -0.5%
-0.1%
+2.5%
-2.6%-2.6%
+13.6%+13.6%
+0.2%+0.2%-2.6%
XX XX XX ==
ESFORÇO (Horas pc)EFICIÊNCIA
-2.1%
+13.7%
-2.3%
Fonte: CE (AMECO) e OCDE
... CONTINUADOS
====
==
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
Var 95/04, PPS, (Face UE)
Vítor Bento, 31/08/06 34
+0.4%
Taxa de Actividade
Taxa de Emprego
Horas por Trabalhador
PIB por Hora
PIB PER CAPITA
PORTUGAL
Espanha +3.0% +0.8%
-2.4%
-1.8%
+2.1% -9.0%
+5.1%
-8.9%-8.9%
+7.1%+7.1%
XX XX XX ==
ESFORÇO (Horas pc)EFICIÊNCIA
+0.1%
+1.9%
Fonte: CE (AMECO) e OCDE
... CONTINUADOS
====
XX
XX
XX
XX
XX
XX
Var 00/04, PPS, (Face UE)
Vítor Bento, 31/08/06 35
“Overall, Portugal must address four main challenges:
• Putting public finances on a sustainable path.
• Improving the performance of the education system, at the primary and
secondary levels and in vocational training.
• Modernizing the economy to face global competition by enhancing
tertiary education, training and innovation, and by continuing to give high
priority to science and technology development.
• Creating a more dynamic business environment, strengthening
competition and improving the functioning of the labour market.”
NECESSÁRIO ENQUADRAMENTO FAVORÁVEL...
Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2006)
Vítor Bento, 31/08/06 36
• “Num quadro caracterizado pelo enve-lhecimento da população, a evolução da produtividade do trabalho é particular-mente relevante. “
• “apenas o crescimento da produtividade permitirá evitar que a redução esperada da população activa, resultado do enve-lhecimento, penalize significativamente o crescimento económico e a evolução do produto per capita.”
• O mecanismo de propagação interno e o ajustamento da economia portuguesa dependem de forma crucial do funcio-namento dos mercados de trabalho e do produto”
... AO EMPREGO E À EFICIÊNCIA
Fonte: BP,Relatório 2005
PRODUTIVIDADEEMPREGO PRODUTIVO ++
• “…employment growth relies
essentially on the dynamism of hiring
in the private sector…”
• “Easing labour market regulations would help to foster job creation on regular contracts and facilitate the reallocation of labour to its more productive use.”
• “More measures are needed, including easing dismissal rules and simplifying procedures for dismissals..”
• “… and review the unemployment related benefit system … preserving work incentives”.
Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2006)
Vítor Bento, 31/08/06 37Fonte:ONU
PROSPECTIVA REDUÇÃO DO POTENCIAL LABORAL
Projecções da ONU
0
2
4
6
8
10
12
1950 1975 2000 2025 2050
Pop. Total
[15-64] Anos
>64 Anos
Vítor Bento, 31/08/06 38
PRODUTIVIDADE NÃO É SÓ ECONOMIA
CULTURA/VALORES
Workers Skills
PRODUTIVIDA-DE POTENCIAL
Horas de Trabalho
ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS
CAPITAL HUMANOCAPITAL HUMANO
“Máquinas”
Tecnologia
CAPITAL (stock)CAPITAL (stock)
Fiscalidade
Quadro Legal
Administração Pública
INFRA-ESTRUTURAS
INSTITUIÇÕESINSTITUIÇÕES
Justiça
CUSTOS DE CONTEXTO
PRODUTIVIDADE ECONÓMICA
PREVERSÕESPREVERSÕES
SOCIAISSOCIAIS
Atitudes
EMPRESAS ESTADOSOCIEDADE
Confiança
EvasãoFiscal
Corrupção
ESFORÇOESFORÇO EFICIÊNCIAEFICIÊNCIA
...
Vítor Bento, 31/08/06 39
EDUCAÇÃO É UM PROBLEMA SÉRIO...
Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2006)
Vítor Bento, 31/08/06 40
... E RECORRENTE
Vítor Bento, 31/08/06 41
Liberalização/Regulação
Rigidez dos Mercados
Frágil Capital Humano
Ineficiência do Sector Público
Justiça demorada
Despesa Pública
Educação
Justiça
Estado/Ad. Púb.
S. Social
REFORMA DAS INSTITUIÇÕES
DEFICIÊNCIAREFORMA
Atitudes
Vítor Bento, 31/08/06 42
CULTURA: CONFLITO DE MORALIDADES
MORALIDADE DA INDIVIDUALIDA-DE
MORALIDADE DO COLECTIVISMO
Indivíduo
Homem--Massa
Soberania Moral
Escolha/Risco
Primado doColectivo
Fuga àEscolha
Segurança
Liberdade
IniciativaPrivada
GovernoRegulador
Concorrência
Estado Poderoso
GovernoPaternal
Protecção
Uniformidade
Diferença
Valores Inspiradores Consequências
Vítor Bento, 31/08/06 43
“Em Portugal nada nem ninguém pode ser grande, nem sequer
ladrão. Quando alguém sai da mediania que a sociedade
consente, logo se erguem contra ele forças conjugadas dos vários
poderes ameaçados, reduzindo-o à insignificância do descrédito
ou da prisão. Não se admirem, portanto, que em Portugal não haja
grandes crimes nem grandes obras. A grandeza tem fortes
inimigos entre nós”
Camilo Castelo Branco, “Memórias do Cácere”
UMA MORALIDADE PARA A MEDIANIA?
Vítor Bento, 31/08/06 44
Vítor Bento, 31/08/06 45
BACK-UP
Vítor Bento, 31/08/06 46
FRAGILIDADES PORTUGUESAS
Vítor Bento, 31/08/06 47
PRODUTIVIDADE
Rigidez dos Mercados
Competi-tividade
Frágil Capital Humano
Ineficiência do Sector Público
Justiça demorada
Despesa Pública
Défice Externo
PRODUÇÃO(RIQUEZA)
Défice Orçamental
EMPREGO
DEFICIÊNCIASDEFICIÊNCIAS
Fiscalidade
F. PÚBLICASF. PÚBLICAS
...
CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS
DEFICIÊNCIAS INSTITUCIONAIS
Vítor Bento, 31/08/06 48Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2006)
DEFICIÊNCIAS EDUCATIVAS
Vítor Bento, 31/08/06 49Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2006)
(APESAR DA DESPESA...
Big Spenders
Low Spenders
Vítor Bento, 31/08/06 50Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2006)
...EM SALÁRIOS!!!)
2002
Vítor Bento, 31/08/06 51
REGULAÇÃO EXCESSIVA
Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2003/2)
Vítor Bento, 31/08/06 52
RIGIDEZ LABORAL
Fonte:OCDE (Portugal, Economic Survey, 2003/2)