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Cr$ 2,00 notisi-rôf-o Federal

Cr$ 3,00nos Estados

NESTE NÚMERO

Flagrantesdas vitórias

do Va sco,

Fluminense,Bonsueessoe do empateBotafogo x

Canto do Rio

Um goleirogorduchovoa como um

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Todos os goalsda 4a.rodada

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Lpcsar de toda a banha que ostenta Mariano conseguiu voar e mandar a escanteioum tiro de fora da área, sob as vistas de Orlando, Nei e Waldir

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0 IMPOSSÍVEL acontece

Um gorducho voa comopássaro num

Reportagem de ARMANDO NÓBREGA

O campeonato carioca vai progre-d indo de rodada em rodada na ra-zão inversa da tranqüilidade dos ner-vos dos torcedores. À cada rodada

Corresponde sempre uma surpresa,dias, essas surpresas, esses fatos

inesperados dão uni colorido espe--ciai ao certame, e, sem eles o caiu-peonato cairia no lugar-comum c,consequentemente, perderia cm muitoo interesse do público.

0 mais interessante, todavia, na-«terceira rodada, foi justamente o queÉaconlcceu nas Laranjeiras. Quando

entrou o quadro dos cadetes em campo,ü torcida tricolor respirou aliviada.

¦Era o Mariano, gordo (pie nem a¦própria bola, que entrava substituindoBii Luís Borracha no "gonl". O pen-[samento unânime dos tricolores foili) repetição da goleada, talvez aletínaior que aquela do Bonsucesso.Gordo daquele jeito, Mariano haveria,:ião se tinha a menor dúvida, dedeixar passar alguns volumosos "fran-

gos", os (piais iriam compensar comjuros altos aqueles mudos 0x0 doreturno do ano passado, que muitas

dores de cabeça deram aos tricolorescomo aquela "melhor-de-trôs" comos banguenses e, ainda o pior, porcausa daquele pontinho ler ficado nadependência de uma demanda judi-ciaria impetrada pelo Botafogo — océlebre "caso" Genuíno para serproclamado oficialmente campeão.

Aliviados desse modo, os tricoloresficaram a esfregar as mãos na ânsiade verem uma bela seqüência de"goals", com alguns "frangos" depermeio. K, logo aos 5 minutos, Ma-rinho parecia mesmo dar início àsérie... Minutos depois, o mesmo Ma-rinho, com violento petardo, fez comque o goleiro fosse atendido pelo me-.iico. O chute violento do coman-(íante bateu na altura do estômagodo arqueiro, que, pelo jeito, davaainda maior impressão i\c que nemiria ao fim do "match". . . Até o calorcaustlcante não era propício aogoleiro.

Atendido outra vez mais pelosmédicos e massagistas, que lhe apli-coram, entre outras coisas, um banhocte água fria, Mariano voltou ao seu

Defendendo um tiro de Marinho levou uma bolada no estômago o goleiro cadete,ex-tricolor, e ficou sentado no gramado a espera do médico, enquanto Nei

está apreensivo

ESPORTE ILUSTRADO .11-9-52 a g

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Subvertendo todos os princípios de técnica futebolística e de física, Marianoconsegue elevar do solo todo aquele peso, e com a ponta dos dedos escanteou

mais um petardo da artilharia tricolor

pôslo. Volloii bem disposto, ))oís foidesse instante em diante que começoua desilusão dos tricolores. E' queMariano, apesar de todo excesso degordura, contrariando mesmo as leisda grávitaçãOj pulava com uma agi-lldh.de felina, indo colher p balão nosdiversos ângulos do seu arco... Fe-chou o "goal" como se diz nagíria esportiva o goleiro que ti-

nha toda a "pinta" de autêntico"frangueiro".

Os técnicos, médicos e massagistasque passam tempos c tempos a cuidarda forma física do goleiro, paramelhor garantirem a sua elasticidade,ficaram natural mente estupefatosdiante da atuação do goleiro sancris-tovense. Mariano estava, pois, con-trariahdo toda unia escola técnica.

Dr. Amilcar Gifoni, medico do Fluminense, atendeu o goleiro do S. Cristôsuilapós a bolada no estômago. Vejam como ele poderia ganhar um concurso \]M

robustez... de goal-kiper

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Apesar de contundido, o goleiro gorducho não perdeu o bom-humor, e reataiuma piada, Orlando e Laerte sorriem, porém Marinho está apreensivo com o!efeito do seu tiro

Mariano ficou deitado no cinto, desconsolado, após tanto trabalho para evitar goals, quando Orlando mu-.,,. „ :„„<da vitória tricolor. Enquanto a alegria tomou conta dos rapazes do Fluminense, Orlando abraçado no • o.'. ..." % ,-e Marinho correndo ao seu encontro para as clássicas congratulações, o abatimento moral tomou e„n -.' .i.vJ V/-Alves, Neir e Geraldo Bulau (" (,,,s alvos' /('

Os alvos, animados com a atua isegura do seu goleiro, eoineoaran nlutar e chegaram ao empate. <>s dhm-jleiros tricolores procurando por Io osjos meios uma maneira de burlarem]a vigilância de Mariano, encontravamnele sempre uma autêntica mura Mui;K, nessa altura, como não dei unsentir os tricolores a falta dn ! lisBorracha... Talvez, com éle, alga-mas daquelas inúmeras bolas colo-radas, d i fiei I imãs de defender, idomenos teriam entrado !. . .

Fhfini, lal o assédio desesperadodos tricolores à mela sanrristovense,surgiu o "goal" salvador de Orlando.K como vibrou a torcida com aqueleminguado golzinho, aquela mesma r-eida que esperava antes ver intulosdaqueles.

Mariano até parece que entrou fini-eanienle para lazer com c[iie aquela ¦velha história de o Fluminense |>as-:sar mal ante o São Cristóvão nasLaranjeiras se repetisse uma vez mais,E se o ataque dos alvos não fosselão -inoperante- dando margem a quea defesa tricolor passasse a ajudai"no máximo aus seus atacantes, |'»r°-vàvelmenle o Fluminense já teria ex-perinienlado pelo menos a perda deum precioso ponto riesle campeonato-

ESPORTE IT/U-STRÀDO 1 I-!)-.r>3 —Pág. '1

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-JífffSIL..,

m&j&&múim®*í

\,„;s as apreciações feitas nosllf|il,(,ro» anteriores, em lôrno doscompromissos do nosso selecionado dofntébol na binlándia, chegamos a con-diisuo de qiie realmente nossos jo-v(.i!.'i corresponderam a expectativa,iiiHlificando. porlanlo, ü sua ida aIlclslnki Não foram poucos os ele-mciitos do CO.IV. que olharam cpniivscrvn e até mesmo com certa mu-voiilacie para o selecionado de fu-icljul lísla (í im a verdade que naoi,ode ser negada, e eu lenho o "pus-Isjnjp hábito" de ser franco... Naorreiò ser ousado mesmo dizer que

inveja da popularidade do futebol,.ra grande, alguns mesmo não es-eomlendo unia cerla mágoa, chegando

, externar-se. Felizmente, eram pon-•os, porém, mesmo assim, úru paraperceber. Eu, pessoalmente, liye o'li.sabor de ser chamado pelo locutorargentino Sojji, e ouvir daquele <'o-lega que ele sendo argentino linhasofrido mais com a derrota contran Alemanha do que eerlos brasileiros(,ui> ('•!:• viu darem gargalhadas à saídado estádio, fazendo mesmo certos co-meníários que pensavam não ter nin-guém próximo (jue rnlendesso. SentiPüiilo ;i observação do colega argen-Uno porém nada podia dizer. Eraverdade mesmo. O próprio Luís Vi-nhais. '•"*"• mais Íntimos, não escon-deu seu descontentamento pelo ter-ceiro compromisso ser em Helsinki...Pura mim chegou mesmo Vinhais adizer: Eu sei que é bobagem... Masnão sei não... preferia não jogaraqui- • • Você compreende'.. .*. em ou-Ira cidade só iriam aqueles que real-mente gostam de nós... Tem genteaqui louca para ver a nossa "ca-veira"... localmente é bobagem. Masacontece cada unia que somos obri-gados a ficar cismando. Pois, meusamigos, contra muita coisa lutaramos rapazes do futebol, porém saíramde cabeça erguida. Sem favor algum

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3S

A intermediária olímpica do futebol brasileiro em HelsinUi, Zózimo, Adésio e Edson

APESAR DE DESCLASSIFICADOS

BRILHARAM NA FINLÂNDIA OS AMADORESBENJAMIN WRIGHT

foi a delegação mais disciplinada de(piantas representaram o Brasil. De-cepcionarani àqueles que estavam lou-cos para presenciar a indisciplina dofutebol. Por isso, não é demais res-saltarmos a magnífica figura feitapêlo nosso selecionado de amadores.Vinhais e Newton souberam realmentedirigir os rapazes que, pela distinçãoe magnífico comportamento, não de-iam trabalho. Também na parte léc-nica os brasileiros mostraram o quereal mente possuímos de futebol. Acrônica era unânime cm apontar osnacionais como um dos melhores qua-

dros do Torneio, fazendo restriçõesàs possibilidades tão somente de-vido à pouca idade de nossos"players". Dos onze jogadores sele-cionados como os melhores das oliui-piadas, três são brasileiros: CarlosAlberto. YValdyr e Zózimo. O futebolapresentado pelos demais concorrentesnão chegou a impressionar-nos, mesmoievando-se em conta serem profissio-liais vários quadros concorrentes. Allungia, inegavelmente, foi o melhorquadro do torneio olímpico, venceu-do-o merecidarhente. 0 futebol hún-garo, nosso velho conhecido, tem ai-

gamas características do nosso pró-priò futebol, sendo atualmente supe-rior tecnicamente aquele apresentadohá tanto tempo pelo Ferencvaros. Evo-luiu muito o futebol húngaro, nãosendo uma temeridade dizer-se queatualmente é um dos melhores domundo. Obteve na peleja final con-Ira a Iugoslávia um grande triunfopor 2x0, dominando o anlagonisla emquase todo o transcorrer do prélio.Não devemos esquecer-nos que o qua-dro iugoslavo era o mesmo que aquijogou na Copa do Mundo, com Tchay-juiwsky, Mitic, Bobeck, etc, etc. Vi-

mos a Iugoslávia preliar com a índia,obtendo fácil vitória por

"xl, dandouma impressão lisonjcira de seu as-soeialion. Inegavelmente, Hungria eIugoslávia foram os dois melhoresconjuntos do torneio olímpico. A Sué-cia" não chegou a agradar-nos. tendomesmo apresentado u;u quadro in-lerior àquele da Copa do Mundo,muito embora os jogadores fossempraticamente os mesmos. Ousamosacreditar que se outro tosse o re-soltado com a Alemanha, e o sorteioanontasse a Suécia como adversário

(Co/i/. ha pàcj. 121

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A trindade que orientou tecnicamente o selecionado nacional nas Olimpíadas: Tmís Vinhais (supervisor).Nilt<m Cardoso (técnico), e dr Santana (medico)

excelenteExpectorantee calmante

Distribuidores:SOCIEDADE FAQUINTINO PINHEIRO I/TDA,

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IDSPORTB ILUSTRADO - LI-9-52:— Pág. n

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O goleiro paraguaio Gavillnn numa das poucas bolas que defendeucontra o Bonsucesso

SETE BOEAS NA TRAVEE UM GOLEIRO FRACO:

0 DESASTRE 00 AMÉRICAEnquanto o Bonsucesso viveu uma

tarde realmente gloriosa, a sua pri-inciru grande; tarde de 15)52, o Amé-rica passou pelo seu dia negro, per-dciulo a invencibilidade que vinhamantendo após três rodadas e dei-xando de ser invicto em seu próprio

LUIZ MENDES]

campo, o qual, depois de inaugurado,servira de cenário somente para vi-lórias do América. Não há dúvidade que o conjunto americano, que toaum dos lideres do campeonato !<tiprotagonista de verdadeiro drandentro dessa tarde chuvosa que

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Ataque duplo de Leônidas c Blaneto, que Paulista defendeu na lamaBSPÓBTF) IUrSTRAPO — 11-9-52 — Pag, 6

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Patinação na lama, Gringo e Gavillan escorregaram e a bola se perdei», pela linha de fundo

vemos boje no Rio. E vários fatoresfizeram com que a equipe treinadapor José Ferreira Lemos encontrasseo seu primeiro dissabor do atual cer-lame. Uni deles residiu nas condi-ções climatéricas — que foram ruinspara os dois litigantes, mas que, porser o Bonsucesso um time formadoa base de jogadores gaúchos — quatroao todo — favoreceram muito maisà equipe rubro-anil, pois a tempe-ratura quase fria que se fèz sentircomo efeito da cbuvarnda, fèz comque esses jogadores revelassem usqualidades que realmente possuem eque nem sempre o calor carioca lhespermite mostrar. Outro foi a ebarice:sete bolas foram-se chocar com atrave do arco do Bonsucesso, depoisde vencido o goleiro paulista. E omais importante: o goleiro Gavillan.Efetivamente, o "keeper" da últimaseleção paraguaia demonstrou, na tardede sábado, que absolutamente não éjogador para campo molhado, come-tendo erros tremendos e levando aotime todo uma desconfiança incrível,trazendo os defensores rubros emconstante preocupação com o (pie pu-desse ocorrer com o "keeper". ftssestrês detalhes liquidaram o América.Mesmo assim, a atuação do time deCampos Sales não foi decepcionante,pois por duas vezes conseguiu, inclu-sive, alcançar o empate, quando oBonsucesso marcou suas duas pri-meiras vantagens. A marcha do"placard" — 1x0 Bonsucesso, lxl,2x1 Bonsucesso e 2x2 — nos mostraque houve, em grande parle da luta,aquele espírito de reação tão ne-cessário aos times que se propõemefetuar grandes feitos. Mas. depoisainda houve a contusão de Ivan, quafoi parar na ponta-esquçrda, des-cenclo Jorginho para "back". Issocontribuiu para diminuir a firmezada defesa e a agressividade do ata-tpie. Todas essas coisas, porem, nãodiminuem a vitória do Bonsucesso,conquistada com justiça, pelo cs-forço de seus homens, pela inteli-gêneia da equipe, sempre à feição doestado da cancha, procurando jogarde acordo com as circunstâncias. Jo-gou seriamente o onze rubro-anil,sua nova formação defensiva e as mo-dificações no ataque surtiram, tani-bem, os efeitos desejados pelo trei-nàdor Jair Boaycntura. A introduçãode Garcia na asa-direita, fazendoUrubatão descer para zagueiro, foiprovidencial, emprestando ao setordefensivo uma nova segurança. E alinha atacante não pode positiva-mente, prescindir da presença deSaladuro, um ótimo rompedor e alui-dor de defesas. A ele coube, dentrodessa vitória do Bonsucesso, um pa-pel realmente preponderante, abrindobrechas para Gringo o que, comoresultado, propiciou ao ex-rubro-negro

nada menos (pie três tentos. O jogorubro-anil foi executado com preci-são, tendo, ao meio do campo, se des-tacado o triângulo Garcia, Malinho cSaladuro, trocando passes para apro-fundar depois para a área. Temos aimpressão de que, se o inein-esquerdaNaninho, habitualmente o melhordianteiro do Bonsucesso, não tivesseboje se inferiorizado tanto, melhorainda teria sido o trabalho coletivo

sso mes-

boje ..-ainda teria sido o trabalda equipe, merecedora, poimo, do bom resultado alcançado, .vdefesa teve tiíibalbo magnífico, des-t ruindo com precisão as arrancadasrubras, tanto que foram

hoje pela dianteira do América. Portodas as razões, porém, merece elo-gios o triunfo do clube leopoldi-ncnsc, com boa atuação e digno daglória alcançada.

Individualmente, no América, Ga-villan falhou muito. Não nos pa-rceeu o mesmo "keeper*' seguro eoportuno de outros jogos. Não sabejogar no molhado... Joel leve altose baixos, Osmar lutou muito, masfoi impotente para conter Gringo,lendo Ivan, enquanto esteve no seuposto, aparecido como o (dementonúmero 1 do América. Rubens nãorepeliu suas grandes atuações, masfoi uín jogador esforçado, inclusivearremessando a "goal", sempre (piepôde. Osvaldinho leve boa atuação.Guilherme sem fulgor algum. Ma-neco jogou mal, tendo l.eônidas de-saparecido ante a segura vigilânciasobre cie exercida por Valdir. Ba-nulfo jogou bem, mas feito andori-nha... Sozinho não poderia fazerverão. Jorginho leve bom desempe-

nliu durante o lempo em que estevena ponta, como "back", apenas es-forçado.

No Bonsucesso, Paulista foi uniótimo "keeper". Urubatão muitíssimobom, Valdir a grande figura do jogoe Lusitano, sereno c firme, foi peçade realce na equipe. Garcia, com umadistribuição precisa e inteligente, nosfèz perguntar porque estava fora doquadro, tendo Gilberto marcado muitobem e feito jogadas de relevo. Ma-Unho armou òtimamente \, jogo efez um belo "goal" de cabeça. Gringo,lançado como ponta-de-lança, marcourês' lentos, sendo isso o suficienteiara um jogo só. Saladuro nos pa-

rceeu o melhor dianteiro do quadro,com niii trabalho verdadeiramentenotável; Naninho, porém, jogou suapior partida no Bonsucesso e Hélioteve bons e maus momentos. E assimse conta a história da segunda grandesurpresa do certame de 52. Com ela,caiu o primeiro dos invictos. Agora,rcslain apenas quatro.

cometidospelo Bonsucesso nada menos que 17escanteios, o que vem revelar a ateu-cão dos zagueiros nas manobras defundo da dianteira do América. Nahora do chute ao arco, sempre sur-gia um "back" para o desvio provi-(íencial. Quando isso não acontecia,lã estava o goleiro Paulista, mos-trándo como deve um "keeper" jogarna chuva e a trave... muilo acertada

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Chute de Saladuro, que o goleiro americano defendeu, sob a proteção de Ivan

ESPORTE ILUSTRADO -- 11-9-52 — Pág. 7

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Dino marcando o goal de empate do Botafogo

Bot afogo dominouMTV ãh d

»»*>MA O MARCOUIMI RhS.Md.S GERAIS: 0 numeroso público que compareceu a Generalbcyerinno para assistir ao "niateh" Botafogo x Canto do Rio deve ter ficadosatisfeito pois se Ò jogo não foi um primor de técnica, teve muita luta porparte dos 22 jogadores, que tudo fizeram para alcançar a vitória, principal-mente os do Bota logo. pois o fantasma do empate lhes era bastante incômodo.A rigor o onze alvi-negro foi mais quadro, mais time, mas nos momentoscruciais da peleja ns seus dianteiros não tiveram a necessária calma paramarcar e essim mudar a feição do cotejo. Lutou muito o Botafogo contraa fraca atuação de Carlito, que muito empenhado ria segunda fase por partedo jogador Miltinho levou sempre a pior com este, abrindo, dessa forma, umalacuna enorme tio sistema defensivo hotafoguensc e fazendo ruir todo onecessário apoio du defesa ao ataque. Tanto isto é verdade que Santos vendoo tempo eácoar e mula do seu ataque acertar, resolveu ir para a frente comose fora ponteiro, mas nada disso adiantou. 0 Canto do Rio apresentou-seBem armado e teve como maior virtude o heroísmo de suportar a grandepressão dos botafogu.ons.es durante os 45 minutos finais da p loja. principal-mente o triângulo final. Assim se conta a grande surpresa da tarde de do-niingo: Botafogo 1 x Canto do Rio 1.ELEMENTOS DESTACADOS: No Botafogo: Gerson, Santos, Juvenal eDino. 0 goleiro Osvaldo engoliu um "frango" simplesmente espetacular NoCanto do Bio: Márujo, Wagner. Cosmo C Edésiò.ARBITRAGEM: Mário Viana teve unia tarde fraca, pois S.S. sempre in-verteu as faltas pessoais e, no final clò jogo, procurou descontrolar a equipede. Niterói, (mando essa, num recurso bastante usado, fêz a clássica cera

Ssk&kP

Dino cabeceou na trave depois de entrar livre pela área nitéróiense

->Quatro defesas de Mariijo..: 1) O goleiro envia a escanteio. 2) Até Carlito e Ju-vfina! foram ao ataque, mais o arqueiro ficou com a pelota. 3) Marujo defendeao» p£s de Vjriichis. 4) Cabeçada de Paraguaio (pie. o goleiro encaixou

' ¦"" ' ¦'¦ ^m^&üSaí4^A^£^£^SSSS&m^0

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O quadro do Vasco que arrasou com o Bangu. Em pé: Eli, Augusto, Barbosa, Ha-roldo, Danilo e Jorge. Agachados: Edmur, Ademir, Ipojucan, Maneca e Chico

PRIMEIRO CLÁSSICO SURPRESA

JIÜDA, INSOFIS ÁVELSUPERIORIDADE DO VASCO

LUÍS MENDES

Os que acompanham o campeonato carioca e que conheciam as performancesdo Bangu e do Vasco da Gama; é evidente que não poderiam esperar umagoleada no préiio do Maracanã, favorecesse essa goleada a quem favor cesse.

..... ,.v ;,.;..;¦-. :->l

O Bangu depois de duas vitórias de «placard» alto perdeu por escore de bolade meia. Fm pé: JRafanelli, Osvaldo, Tórbis, Djalma, Zózimo e Lito. Agachados:

Keis, Vermelho, Zizinho, Menezes e Nívio

Osvaldo foi vencido pelo tiro, mas a pelota perdeu-se pela linha de fundo

Era de se esperar, isso sim, uma partida digna ria sua reputação d «clássico»,sendo forçoso reconhecer-se que para o Bangu podiam levemeiitc. -os •;pal-

pites dos entendidos. E' que o Bangu vinha de duas goleadas — uma de 5 x 0,outra de 6x0 — enquanto o Vasco vencera mal ao Canto do R»o, por z x 1e só conseguira quebrar a resistência rio Bonsucesso depois que o rubro-anilse interiorizara com a sairia de um elemento. Na verdade o único jogo emque o Vasco atuara satisfatoriamente, fora com o Madureira. .nos dois ourros embpra não o víssemos jogar, os os nossos companheiros que estiveram emSão Januário de lá vieram descrentes. Fomos porém, pessoalmente, na ultimaquinta-feira ao campo do Vasco, ao ensejo ria primeira experiência^ com oargentino Florio e assistimos ao treino da equipe treinada por Gentil Cardoso.FJ francamente, ficamos impressionados coro o desempenho do conjunto utu-lar, o que nos levou a prognosticar uma atuação destacada da equipe, cruz-maltina, contrariando, dessa forma, a maioria das opiniões baseadas nas pe-lejas anteriores. O que se viu, meus amigos, nesse esplendido Maracanã,foi um Vasco verdadeiramente espetacular, com todas as suas linhas azeita-das e funcionando como um relógio suíço de precisão protegida. O Bangu.por seu turno, só resistiu ao ritmo do jogo, nos primeiros minutos. Efetiva-mente, de início, o clube alvi-rubro teve alguns lampejos e conseguiu mesmo,obter a primeira vantagem nó placard.

O Vasco, porém, conseguiu empatar, mercê de um desempenho mais per-feito Coube, porém, ao Bangu alcançar outra igualdade no marcador depoisdo Vasco se ter avahtajádo. Até ai, as coisas se desenharam em pe cie igual-

(Cont. na pag. 12)

O primeiro goal do Vasco, marcado por Maneca. deixou Osvaldo deitado

L-tíÜK

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SÁBADO DIA i» DE SETEMBRO

2 (lxl) --•Gringo (8)

Bonsucesso 1 x AméricaNo canino do América —e Malinho, do Bonsucesso; Jorginhoc Valdir (contra), do América — Juiz:Sidney Jones, bom - Cr$ 52.202,40.-— América: Gavillnn, Joel o Osmar;Rubens, Osvaldinho c Ivan; Guilher-me, Maneco, Leônidas, Ranulfo e Jor-tflnho. ¦— Bonsucesso: Paulista; l'ru-batão c Valdir; Garcia, Gilberto e Lu-sitano; Malinho, Gringo, Saladuro,Naninho e Hélio.

DOMINGO — DIA 7 DE SETEMBRO

(Vasco 4x2)Vasco ti x BanguNo Maracanã —- Maneca (3), Ipoju-can (2) e Ademir, do Vasco; /i/i-

Bangu — Juiz:— Cr$ Barbosa; Au-

(2) cnho e Menezes,Thonias Tudor,

dobom

7t>;t. (»3;t,0ü. Vasco:gusto e Haroldo; Eli, Danilo c Jorge;Edmur, Ademir, Ipojücan, Maneca eChico. — Bangu: Osvaldo; Bafanellie Tórbis; Djahna, Zózimo e Lito; Bcsi,Vermelho, Zizinho, Menezes e Nívio.• Botafogo 1 x Canto do Rio 1 (lxl)No campo do Botafogo Edêsio,do Canto do Rio; Dino, do BotafogoJuiz: Mário Viana, bom — Cr$11.567,50. —¦ Botafogo: Osvaldo; Gcr-sou e Santos; Arati, Carlito c Juve-

Jl^dgJjJLzlJzi^ULf^^l!NÚMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1952

Turno4« RODADA

Jogos

l'>—Vasco da Gama Io—Fluminense 2o—Botafogo •'I?—América 3»—Bangu ,'{i.i—Flamengo 4v—Olaria 4{)'.>—Bonsucesso | 48''—Canto do Rio i 4Io—Madureira * 471?—São Cristóvão \ 1

j_i__y| 4

:! ::•a • 2¦ 3

2.1 o

E ' D

1 ! _.- I 1

Pontos GoalsG

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7

TOTAL DE GOALS em 20 jogos: 94 (noventa e quatro).A.RTILHEIROS: — lf — Zizinho (Bangu) e Orlando (Flumi

Ademir (Vasco), Leônidas (América) e Maneca (Vasco), 5. 8'' •ria), 4. 4f — Vinícius (Botafogo), Dino (Botafogo). Ipojücan ((Fluminense) e Edmur (Vasco), 8.

TOTAL DE RENDAS em 20 jogos: Cr$ 2.465.085.90.PRÓXIMA RODADA: — Sábado — Flamengo x Botafogo.

Domingo: América x Fluminense, no Maracanã — Olaria x Ma<po do Olaria — Bonsucesso x Canto do Rio, no campo do Vascox Bangu, no campo do São Cristóvão.

nense),— CidiVasco)

ti. 2o —nho (Ola-, Marinho

no Malureira— São

racana —. no cam-Cristóvão

uai 5 Paraguaio, Zè/inho, Dino, Vim-cius e Braguinlia, Canlo do Mo;Marujo; Vagncr e Cosmc; Edésio,Válter e Zé de Sousa; Raimundo, Ca-range, Millinho, Edlr e Jniro. -kFluminense il x Madureira 1 (Flumi-nense 1x0) No campo do Nladueeini oriundo (8), do Fluminense;Pedro Balfl, do Madnreini Jui/ •(íeorge Deakens, bom C'r$ 124.020,00

Madureira: Irc/.e; Mário e Darci;Claudionor Bit uni e Válter; PedroBala, Evnrjsto, Paulinho, Sllvinho eOsvaldinho. Fluminense: Castilho;Pindaro c Nrslor; Vítor. Edson e Bi-gode; Telê, Orlando; Marinho. Didi:¦ Quincas. ¦*¦ Olaria I \ São Cristo-vão D (Olaria 1x0) No campo doOlaria CldinllO (2i l.inia e Was-hinglon Juiz: dama Mnlcher, bom.Olaria: Celso; Osvaldo e Job; Jorge,Moacir e Ananias; Lupéreio, Was-hinglon, Maxwell, Lima e Cidinlio,._. ,s'. Cristóvão: Mariano. Laertc eValdir; Nei. Geraldo e Déeio; Nono,Humberto Calixto, Ivan e Cabo Frio.¦^Campeonato cariara de juvenis:Bangu 8 x Vasco d; Fluminense 2 xMadureira 0; São Cristóvão '.'. x ola-ria 2. ~h Campeonato carioca de as-pirantes: América 1 x Bonsucesso d;Vasco 1 x Bangu 1; fluminense 2 xMadureira 0; Botafogo l'> X Canto doRio 1; São Cristóvão 1 .x Olaria 0.

NO CLÁSSICO :i

medidagoleada

(Cont. da pág. 9)dade. Tínhamos 85' do primeiro tempo. Daí para a frente, porém, o Vascotoi aumentando a torça de seu jogo e a cada minuto, maior era o seu volume,Ofuscando pouco-a-pouco, a capacidade do adversário banguense. E âque crescia o Vasco, aumentava o placarei que chegou aos 6 x 2 — aque ninguém esperava.

E. amigos desportistas, ereiam que o placard teria ido além, teria subido,se o Vasco, satisfeito com o quo já conseguira, não tivesse preferido oferecerao publico um verdadeiro bailo, enfeitado por filigranas e arabescoa realnn n-te notáveis.Uma grande exibição nos deu o Vasco. Uma exibição que serviu para mos-trai- o Vasco candidato real ao título de 52 e ao mesmo tempo para confirmara ressurreição do uma base sólida das melhores seleções brasileiras.

DOIS NOVOS, DOIS DESTINOS PARA DUAS EQUIPES NUM JOGO Só. Parece-nos que o Bangu cometeu um erro imperdoável: o aproveitamento deZózimo numa peleja de tal expressão. Menino ainda, que não chegou sequera passar polo «toam» de aspirantes, com a única credencial de ter sido «scrat-chman» olímpico em Helsique, Zózimo fora lançado contra o Canto do Riojogando depois contra o Madureira, pelejas fáceis que não poderiam servirde base para um exame detalhado de suas condições. Hoje, era diferentePara Zózimo, esta é que seria a estréia verdadeira. O garoto inexperienteteria que encontrai pela frente astros que êle admirou há bem pouco tempocomo guri d.: arquibancada, colecionador de fotografias desses mesmos ho-mons quo agora lhe cabia enfrentar. Zózimo era admirador de Ademir deIpojücan, de Maneca e Chico, de Danilo e Ely. Esses homens já lhe haviamfeito gritar naqueles mesmos degraus do Maracanã, no campeonato do mun-do. E agora... Zózimo estava entre eles para tentar impedir quo fizessemalguma coisa. Zózimo não agüentou prova tão forte. Não podia agüentarpois as emoções de um primeiro momento, são sempre perturbadoras e influ-enciam tremendamente no ânimo de qualquer pessoa. Zózimo falhou. Não en-controu nunca o jogador que lhe cabia marcar — Ipojücan — e foi um caminhosempre aberto para a passagem dos dianteiros do Vasco. Aí residiu o maiormotivo da «debacle» do Bangu. Queira Deus que isso não se constitua numcomplexo para o jovem jogador, de tão promissoras qualidades, mas tão mallançado, atirado a uma autêntica aventura no limiar mesmo de sua carreira.

Já o Vasco, por seu turno, assustado com as últimas atuações de sua ",agafêz também um lançamento. O do jovem zagueiro Haroldo, adquirido ao Bo'tafogo e que apenas duas vezes se exercitara em São Januário. Havia semdúvida, um grande perigo e mse fazer estrear o futurosò beque. Só as'preo-cupacões vascainas poderiam justificar que se corresse esse risco A.o contra-rio do que sucedeu com Zózimo. Haroldo teve uma feliz estréia. Em parte sepode dizer que a entrada de Haroldo na zaga do Vasco, foi a razão maiorpara o sucesso alcançado domingo, porque as suas primeiras intervenções porcertas e exatas, deram de logo uma grande confiança ao «team» despreò-cupado agora do que pudesse sue. der na retaguarda. E aí se vê como doisnovos astros tiveram dois destinos diferentes, dando ao panorama dotambém, a fisionomia tão vascaína que êle teve. Zózimo foi a razão dabacle» alvi-rubra. Haroldo foi o motivo daquela tranqüilidade do Vascolhe deu forças para realizar a melhor exibição até agora efetuada

'«team» no campeonato de 52.

Cabe-nos dizer ainda, que muitos acreditavam ser o lançamento deroldo inteiramente precipitado: é que lhe cab ria marcar Zizinho astroximo da atual geração futebolística do país. Zizinho, porém, só pôdenas jogadas do melo do campo, já que, na área, encontrou cm seuum vigia implacável o capacitado a lhe barrar os passos.

O S T E NTOS

jogo.«de-queumpor

Ha-má-

aparecermarcador.

pelotaefeito.

traiu o goleiro Osvaldo, aoO mesmo Maneca, artilheiro

O Bangu abriu a contagem aos 18' do encontro. Ely fêz um «goal» perto daárea. Cobriu com precisão Zizinho, vencendo a barreira. Barbosa com avisão inteiramente tapada, não fêz o menor gesto de defesa. Maneca alcançouo empate aos 19". Chutou de fora da área, ao receber passe de Ipojücan Atocar num desnível do terreno e tomarda tarde, mareou o «goal» número doisdos cruzmaltinos. Tínhamos 82 e Maneca chutou de perto com inteira períciaO empate veio aos 85', num lance duvidoso de Menezes, que a muitos pare-c u em impedimento. Mas o desempate surgiu aos 89', em lance também du-vidoso, quando Maneca cabeceou por cima de Osvaldo, receque muita gente julgou ilegal. As 42' Ipojücan marcou oabriu o caminho para a goleada e propiciou o baile. AdemirOsvaldo. Djalma quiz salvar e levantou a bola para bocacan alcançou o sem-pulo inapeíàvelmente.

Aos 18' do tempo complementar Ademirleada, num lance típico de sua capacidadeRafagnellí, invadiu a área e assinalou onliamos 86' o daí para diante o Vasco só

•bondo em situaçãoquarto «goal» quechutou encobrindodo «goal». Ipoju-

aestabeleceu 5 x 2, firmandoE Ipojücan. driblando calmamente

«goal» derradeiro do encontro. Ti-fèz passear na cancha.

OS VALORES

No Bangu, Osvaldo pecou no terceiro «goal» e teve também defeitocação no quarto tento. Nos demais, sem culpa, inclusive no primeiro

ESPORTE ILUSTRADO — 11-9-52 ~ Pág. 12

de colo-que êle

só enguliu em face do efeito estranho tomado pela bola ao tocar o terrenosua fnmte. Djalma. hoje menos brilhante do que habitualmente. Rafagnelli

da defesa, procurando adotarnem umasem chegar a ser

nem outra coisaSuas culpas são mínimas,Lito, totalmente perdido, sem«team». Vermelho jogou muito

>s brilhante dotornou-se impotent • para corrigir os defeitosum mixto de ferrôlho e marcação por zona

Torbis, fráquíssimo. Zózimo já teve seu trabalho analisado,diante das que devem ler os que o lançaram...

marcar nem apoiar. Reis, o mais fraco dobem, trabalhando com inteligência. Zizinho

foi, apesar de tudo, o melhor homem do Bangu. Sua presença na área é quonão foi satisfatória, marcado como estava. Menezes com bons momentos deu-tro da pugna e Nívio com altos e baixos.

No Vasco da Gama, Barbosa mostrou-se muito seguro •¦ aquele primeiro «goal»encontra explicação na colocação da barreira. Augusto voltou a jogar muitobem, como em seus melhores tempos. Haroldo estreou de forma auspiciosa,como já dissemos e Jorge cumpriu tarefa digna de sua capacidade. Ely. semainda atingir sua forma real, já dela se aproximou, o que já é muito. Danilosim, é o mesmo de outros tempos. Voltou a ser o «Príncipe» com 1' maúsculo.Grande partida. Edmur, insinuante e perigoso, garantiu seu posto de ponteirodireito no onze principal do Vasco. Muitos «goals» tiveram sua participaçãoefetiva. Ademir voltou a se constituir num dos melhores homens do prélio,craque indiscutível que é. Ipojücan ofereceu ao público que foi ao Maracanã,uma autêntica aula de futebol. Controlador exímio, driblador emérito, chuta-dor terrível, Ipojücan foi talvez a figura dominante do encontro. Chico com-pletou o «team» com sua característica de homem ròmpedor, quo trouxe sem-pre atenta a defesa contrária. Está voltando vertiginosamente à sua melhorforma,

O juiz Thomaz. teve trabalho bom. sendovocos dos bandeiiinhas.

seus erros provi niçntj equi-

P4^iB^JH^?gaBR^CAPA: — Ipojücan, rpie comandou o ataque do Vasco na arrasadora vitória

sobre o Bangu. Marcou dois tentos, e deu passes para outros tantos. Foi umadas grandes figuras do ataque.

CONTRA-CxVPA: — Barbosa voltou ao arco do Vasco ostentando boa forma.Ei-lo em ação mandando a escanteio um tiro desferido por Zizinho. que aparecemarcado por Jorge e Haroldo.

A VITÓRIA DO OLARIA APESAR DEComentario de ISA AC CHERMAN

IMPRESSÕES GERAIS: -- Partidafraca, que culminou com a cômodae ampla vitória do Olaria por 1x0.Marcou assim o time leopoldinenseseu segundo triunfo, tendo o quadrode Figueira de Melo sido contendermuito aquém daquele que enfrentouo Fluminense. Fm momento algumcolocou em perigo a vantagem do(Maria, embora tivesse equilibradoas ações no primeiro tempo. Mas,na etapa complementar, os baririsdominaram amplamente, atuando nummesmo plano, ao passo que os alvosapresentaram sensíveis falhas em suaestrutura.

Observamos (pie a defesa do SãoCristóvão, recuando o médio Nei paramarcar o ponta, obriga o meia Ivana um trabalho mais intensivo, sacri-ficando assim a linha de frente, que,alias, domingo foi inoperante. Não es-leve também a retaguarda firme, esca-pando somente o arqueiro Mariano.Nos vencedores, vimos uma linhaagressiva, com Maxwell impetuoso,abrindo t, defesa, enquanto (pie adefesa, mesmo sem muito empenhomostrou-se segura, notadamente oqueiro Celso, que vem-scnesta temporada.

ARBITRAGEM: O trabalho do5>r. (.ama Malcher, (pie foi bom, foiajudado pela disciplina dos jogadores.

ar-revidando

(Cont. da pág. 5)do Brasil na semifinal, teríamos asse-tfurado o direito de disputar o préliofinal no Estádio Olímpico. A Rússia,em torno de cujo quadro era grandea expectativa, não decepcionou, porémesteve longe de chegar a iniprossio-irar como um grande conjunto. Apre-sentam os russos um padrão de jógòbaseado no clássico futebol britânico.Cremos que o (pie mais necessita ofutebol russo é de renovação, a fimde rejuvenescer um pouco os (de-menios que compõem seu selecionado.Os demais concorrentes estiveram me-díocres, algum; mesmo bisonhos comoos indus, os de Israel e mesmo oChile, (pie compareceu com um sele-eionado fraco, mililo embora sob aorientação do competente Tirado.

c. assim, meus amigos, procuramoscontar em três etapas a história dofutebol brasileiro nos jogos de Hei-sinki. Pi/eram os meninos unia br}.-diante figura, podem crer. Nossosagradecimentos a Vinhais, a Newton eaos rapazes (pie, apesar da "turmado contra", souberam dar aos brasi-leiros momentos de satisfação, e paranós, (pie lá estávamos, foram motivode orgulho pelo patriotismo e g.i-lhardia demonstrados nas lulas des-portiyas. Obrigado, rapazes,

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SSSÉPSr;

Notável llagrande <b. 2" goal do l''lnininense, marcado por Qrlando tle mergulho concluindo um centro de Telê

EM CONSELHEIRO GALVÃO

O FLUMINENSE CONSTRUIU FIRMEMENTE OS 3x1o Flumiiu nse fui o primeiro dos apontados como candidatos reais ao ti-

tulo (pie rumou a Conselheiro Galvão pàrà enfrentar os tricolores suburba-nos cm sua própria casa. E, como as surpresas têm .se repetido de rodada em ro-dada a expectativa cresceu em torno desse «mateh», pois é de todos sabido que oMadureira no seu reduto é um fios adversários temíveis. Quantos pontos pre-ciosos os «grandes» já perderam naquele «estadinho» bem cuidado do popu-loso subúrbio! A boa renda, tle mais de cem mil cruzeiros, bem diz do inte-rês.se do público pelo prélio, que, afinal, agradou em boa parte, principal-mente d vido ao espírito de luta dos locais «pie exigiram dos visitantes grandesesforços na defensiva.

Os tricolores das Laranjeiras na primeira fase jogaram calmamente, apesarda exigüidade do «placard», movimentado quando a luta já atingia a metadedesse tempo. Sua defesa, segura, não tinha dificuldades em desarmar os ad-versárips, enquanto que a sua ofensiva demonstrava não estar em boa tarde,perdendo-se em manobras inúteis na altura do meio campo o sem conseguir-um meio de infiltração pela área dos tricolores suburbanos, Estes, na defe-sa, dando conta da marcação, no ataque eram. todavia, dispersivos, tendo aliásperdido uma grande oportunidade de marcar, quando Castilho fora do arcoOsvaldinho sozinho chutou por cima da trave. O único tento do primeiro tem-po foi golpe de oportunidade de Orlando, aproveitando-se b m de uma bolaque bateu no travessão e voltou exatamente para o lugar onde êle estava.

Na segunda fas • os tricolores suburbanos voltaram mais dispostos e pa.s-saram a exigir mais dos tricolores da Cidade, que ante um possível empate,qui certamente mudaria o rumo da partida, passaram a tentar d'' qualquer ma-neira a garantia da vitória. Orlando mais uma vez mareou com senso úo oportu-nismo, lançando-se ao chão para cabecear uma bola (pie Telê mandou ao arco

i! que Irezê largou. O Madureira, entretanto, continuou com o m sino ritmode jugo até que alcançou o seu tento de honra num chute de Pedro Balaque passou pelas pernas de Bigode e Nestor e calmamente foi se alojar nocanto esquerdo de Castilho, traído pelo inesperado do lance. Lutaram aindaos suburbanos por um empate, mas o terceiro «goal» de Orlando, de «penalty»,tirou-lhes Completamente as possibilidades e o ânimo.

O Fluminense não jogou bem. Houve falhas de seus atacantes, principal-mente de Quincas nas bolas alongadas o de Marinho que se deixou marcarfacilmente. Didi mais uma vez com a mania dos «driblings» desnecessários oOrlando, embora jogando mal, foi o mais útil dentro da pequena área. Telêfoi o melhor atacante tricolor. A defesa, apesar d' algumas indecisões deNestor que se bem aproveitadas pelos locais poderiam resultar fatais, tra-balhou bem.

No Madureira sobressaiu a atuação de Claudionor, bom na defensiva e o::-eel.nte no apoio do ataque, irezê teve um bom trabalho no arco e Paulinhodemonstrou também qualidades de excelente atacante

Por ARMANDO NÓBREGAA arbitragem esteve a cargo de Mr. Deackeiis, com uma atuação regular,

pois deixou o jogo correr um tanto à vontade no que diz respeito a violências.

irezê manda a escanteio tini tiro de Marinho

^_. -~^g|_ - ~~' , ~-~

• ¦?--- •, ; %

"Lance que antecedeu o primeiro goal do tricolor. Quincas centrou, » pelota ba*

leu na trave, e foi ter a Orlando que de cabeça mandou as redes, eoiu íre/.cfora do ifoal O 3'.' içoal (Io Fluüiiueusfc, tatnbérn marcado por Orlando, cobrando um ueunlti

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Quarto gonl do Corintians contra o XV de Novembro, marcado por Baltazar numa confusão

NO CAMPEONATO PAULISTA

<fc£?

ATEIO GRANDESAM NA PONTA

A o ao. rodada marcou novas vitórias do Palmeiras, Corintians,São Paulo e Portuguesa — Quatro líderes invictos

OLYMPICUSMais l vitórias dos grandes clubes estabeleceu a terceira rodada do cam-

peonato paulista. Temos agora 4 líderes invictos, que são Corintians, Pai-meiras; São Paulo e Portuguesa. Os S jogos tiveram apenas a grande sur-prosa da nova derrota do Santos, mas vamos ao relato dos 8 resultados da

,• terceira etapa.PALMEIRAS x GUARANI

O alvi-verde conseguiu 2 «goals» em cada fase sem grandes apuros. Vitóriaportanto fácil, e sem nenhum «goal» contra o vencedor. O Guarani def n-deu-se discretamente, mas não tinha maiores pretensões. Jogou o que pôde,apenas na def sa. O Palmeiras progrediu em relaqão ao seu primeiro jogo.<-• demonstrou que se a defesa já está firme, o ataque vai merecendo maiorconfiança. Enfim, a segunda vitória do Palmeiras, por uma contagem dila-•ada. convenceu mais.

CORINTIANS x XV DE NOVEMBRO DE JAÚ- fist foi o choque entre o campeão da Primeira Divisão e o campeão daSegunda Divisão de 1951. Muita diferença de classe. O time de Jaú foi advor-sár.io pacifico, que não poderia ter outra sorte diante de seu adversário, io-gando normalmente. D modo que os 6 a 0 foi uma contagem que espelhoufielmente a conduta dos dois quadros o a classe que os separa. / grandn f;-guia da partida, como artilheiro, foi Baltazar, que está realizando

'¦"•agora no

campeonato paulista os «goals» quo não mais pôde realizar na Copa Rio ena Taça Cidade d São Paulo, porque, vítima como é. sabido, dos pontapésdos jogadores do Penarol, ficando dai parâlizado durante todo esse tempo.

PORTUGUESA DE DESPORTOS x PORTUGUESA SANTISTANão foi muito fácil a Portuguesa praiana para o time de Julinlio, porque

naturalmerit , em Santos possui outro valor. Mas, indiscutivelmente, a Portuguêsa de Desportos soube vencer bem, com um «goal» cm cada tempoTeve alguns períodos, nos quais foi obrigada a se defender, especialmentequando Pinga foi receber socorros fora do campo. Entretanto, sua vitória fo.das melhores da tt rcéira rodada.

SAO PAULO x RADIUMTambém o São Paulo venceu bom em Mococa. onde, naturalmente, corria

algum risco, por ser quadro visitante. Mas o Radium, por muito que fizesse,não conseguiu deter a marcha do tricolor, que, assim, totalizou sua terceiravitória neste campeonato. Marcou 1 «goal» em cada tempo, enquanto que õRadium jogou negativamente.

IPIRANGA x NACIONALVitória merecida do veterano, que soube adquirir

campo durante os 90 minutos, superioridade esta quemlh«

Por 2 a 0 venceu o alvi-prêto, o marcou sua primeira vitória nesti

uma oportunidadeos prognósticos não

acordavam,certame.

PONTE PRETA x SANTOSDos favoritos, decididamente foi o Santos a única grande vítima da ter-

ceira rodada. E isto porque não agüentou a desvantagem do fator campo.A Ponte Preta venceu com justiça, pois jogou com mais tirocínio e com maio;ambição de vitória. 2 a 1 foi a contagem.

COMERCIAL x JUVENTUSO Comercial estava no caminho certo de uma goleada, marcando 4 «goals,

no primeiro tnipo, contra 1 do adversário. Mas na segunda fase não seagüentou e quase que o Juventus empatou. A vitória, de uma maneira difícilembora merecida, ficou para o time comercialista por 4 a 3.

XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA x JABÀQUÀRAO Jabaquará, ria qualidade de visitante, pouca esperança tinha de ganhaiem Piracicaba, como de fato aconteceu. O XV local ganhou bom, e, assim

se rehabilitoy do fracasso que teve perante a sua torcida, na primeira 'rodada.

..._ .j....^. .;. M?D^,'.'1!.,l;!lr!í;uIU'^l'!ir,:i,.(i,l.,i""iiMÍ. 0,«b'i?-çlMiínn por cima daESPORTE ILUSTRADO -~- 11-9-52 — Pág. 11 '

trave.

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EQT IFF. DO FLT.I7IINENSH — 0 viee-campeão carioca soube lutar com galhardia, abatendo as "ampeãs da Argentina, Minas e S,titulo. Da esquerda para a direita: Hilda Lassen, Marly, Kfigênia, Lilian Coliér, Melenn e Maria Luísa

Paulo, para conquistar o

FLUMINENSECampeão invicto do torneiointernacional de voleibol

Reportagem de SILVIO CINTRA FILHO

OS MINEIROS FORAM OS SEGUNDOS COLOCADOS, EN-QUANTO AS ARGENTINAS VOLTARAM A DECEPCIO-

NAR — ESTATÍSTICA COMPLETA

Ainda em comemoração aos festejosde seu cinqüentenário de fundação, oFluminense Futebol Clube promoveuum interessante torneio internacionalde voleibol, e que contou com as es-trêlas campeãs de São Paulo, MinasGerais e Argentina, representadas pe-Io E.C. Pinheiros, Minas T.C. e Se-leção Argentina, respectivamente; en-quanto que da parte masculina parti-ciparam o Clube Adamus, campeãobandeirante; La Cumpàrsita, tri-cam-peão uruguaio, e CA. Mineiro, cam-peão üo Estado de Minas. Estes cam-peões juntamente com o Fluminenseforam os protagonistas do sensacionaltorneio.

O clube das Laranjeiras está de pa-rabens com esta realização de vulto.

uma ve-/ que ultrapassou as especta-ti vás dos mais exigentes. Foi, nãoresta dúvida, uma iniciativa arrojada.Entretanto, os seus defensores com-precridendo os esforços do clube tri-color, lutaram com fibra e bravuraem busca de um resultado honroso, oque afinal conseguiram, escrevendomais uma página de glórias para oclube das três cores, com a conquis-ta dos dois títulos desse magno cer-tame. Grandes expressões do vôleibrasileiro e sul-americano ali estive-ram, cada qual empregando todas asenergias para elevar bem alto o valorde cada um. Os esforços dos dirigen-tos tricolores, são dignos de todos oselogios, tendo em vista terem propor-cionado ao seu seleto quadro social e

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SELEÇÃO ARGENTINA — Foi a mais fraca equipe do torneio, sendo derroful.»com facilidade em todas as partidas

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o seTcZa^leLL€nd^niR,rIT^ ~ ? ÍP^^hte do Uruguai nao confirmou

V i caítaz,"e srande quadro. Em pe, da esquerda para a direita- Peré/ I ui/Lombardo, Fernandez. Delgado c um diretor. Aga<diados¦>!, mesma ôríl,muRicardo, Miguel, Raul e Júlio

sua legião de adeptos, noites verda-deiramente sensacionais.

VITÓRIA DAS Ti: [COLORES

As estrelas tricolores vinbam apnsentando, ultimamente, grandes atuaÇõos qup as recomendavam como unigrande esquadrão. B confirmando estaespectativa, brindaram os seus fãscom «performances» de vulto e queculrninaram com a conquista do titulomáximo. Em conjunto o Fluminenseesteve impecável, atuando com muitatirmeza e transpondo os obstáculo.-com relativa facilidade Venceu asrepresentações do Minas. Pinheiros obelegao Argentina, como verdadeirascampeãs. Marly, Helena e Dilian forum as figuras mais destacadas dquadro.

Depois do conjunto carioca, as mi-neiras foram as que mais impressionaram, exibindo-se muito bem. Triunfaram espetacularmente sobre apaulistas, abateram facilmente as aigentinas, e somente cederam ante a.scariocas, diante da melhor categoriado quadro das Laranjeiras.

Em ::•.' lugar, classificaram-se acampeãs bandeirantes. As pinheirenses apesar de seu grande conjunto

PINHEIROS, CAMPEÃO PAULISTA— A representação paulista teve u»ii«atuações. Em pé, da esquerda paru ;¦direita: Joana, Marita, Ingebcrg, Cnr-Lota, Nnir, Vem e Nair Leite. Aga-(liadas, na mesma ordem: Hilda, Ma-riza, Deise, Adriano, Zilda e Lorence

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KSQlIAi>HAO DO FLUMINENSE — O quadro tricolor confirmou as suas qualidades técnicpara a direita: Paulo Azeredo (técnico), Nininho, Atila, Berni, Sérgio, Crisóstomo, Hugo e o dr.

Gilson, Gilberto, Sérgio, Helcel e Conde se notava a presença de quatrocampeãs sul-americanas, não foramfelizes em seus compromissos, sendosurpreendidas pelas mineiras, no seujogo de estréia.

Por último, aparte, ram as argen-tinas com unia equipe fraquíssima,não apresentando nada de proveitoso.VITÓRIA DO CAMPEÃO CARIOCA

No setor masculino, tivemos outravitória maiúscula rio Fluminense, de-pois de abater os campeões de S. Pau-Io. Minas e Uruguai. Não foi fácil aI.areia rios tricolores, uma vez que en-contraram séria resistência por partedos mineiros que se apresentaram comum grande quadro. Entretanto, a ca-tegoria do campeão carioca, liquidouas aspirações cio seu rival, fazendoprevalecer a sua maior autoridade

JOGO PINHEIROS X SELEÇÃO AR-GENTINA — Duas fases cm que apa-rocem, na l11, nina cortada de Marit.i(P) impedida pelo bloqueio de Suzana(A), e na 3" unia bela «deixada» de

Blánea (A) sobre Nair <P)

as, <Neidl

nalteeendó o vaCardoso (direto

lor do vôlei brr). Agachados

asileiro. Em, na mesma

pé, daordem:

esquerdaJonjoca,

JdGO A. MINEIRO X LA CUMPARSITÀ — Duas fases do joga entre, mineiros e uruguaios, aparecendo, à direita, um bloqueio «duplo» dos defensores orientaissobre Joinis (M), e à esquerda Raul (D impedindo unia colocada de Vicente (M)

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Jogo l<hia.incnjje \ C. A Mineiro — O jogo fixai foi o mais sensacional, apreseii tando o tricolor com todas as suas forcas paru conter o entiisiasm „,,;„„„„dos nnm-iros. Na 1« foto, Bem, (F) tentando impedir umu colocada de .lonas (M) j na 2* Álvaro (M) com uma de suas cortadas?4lentíS. emmanto Mi (P) nroc "r

interceptar; e na 3"! ura bloqueio duplo de -lonas e Vicente (31) sobre Atila (F)

dentro da quadra. Berni, Atila, Hugoe Nininlio foram as figuras mais sa-Mentes do quadro vencedor.

Em 2v lugar ficou o Minas T.C., em3' o Adnmus e por último os urü-guaios. Somente os mineiros conse-guiram confirmar o cartaz que pos-suem. dando insano trabalho aos tri-colores. Em seu quadro figuraramelementos do categoria, como Álvaro,Maurício, Paulo, etc, todos integramtes do ultimo «scratch» brasileiro queparticipou do uul-americano de vôlei.Os uruguaios que contaram com ele-mentos da seleção oriental, nfto cor-responderam aos anseios da torcidacarioca, dpixando-se vencer fãcilmen-te pelos três quadros brasileiros. E o

Adamus, campeão d? São Paulo, sen-do a primeira vez que vem a esta ca-pitai, deixou regular impressão dos*u valor.

E aí fica a história desta senaaciò-nal a proeza do Fluminense FutebolClube, que conquistou invicto, doisbelíssimos títulos, enaltecendo não sóo seu glorioso pavilhão, como tambémo voleibol brasileiro^ Nossos parabénsaos defensores do clube das três cô-res, por tão retumbantes sucessos.

RESULTADOS GERAIS1" jogo — (F) — Fluminense 2 x

Minas T.C. 0 — (15x9 — 15x9).2? jogo — (M) — CA. Mineiro :!x Clube Adamus 1 — 15x9 — 10x145x15 — 16x14).

3» jogo — (F) — Fluminense 2 xSeleção Argentina 0 — (15x6 — 15xG).4v jogo — (M) — Fluminense 3 xLa Cumparsita 0 (15x2 — 17x15 —

15x4).

5<? jogo — (F) _ Minas T. C 2 xSeleção Argentina 0 — (15x10 — 15x2).6o jogo — CM) — clube Adamus 3x Ln Cumparsita 1 — (15x11 — HX1515x7 — 15x9).

7o jogo — (F) — Minas T.C 2 xfr'SÍ\ PÍnheir°S 1 ~ (15x11 - 0x15 -l.)X <).

&<> jogo — (M) — Fluminense 3 xClube Adamus 0 — 15x5 — 15x13 —15x10).

9v jogo — (F) — E.C. Pinheiros 2x Seleção Argentina 0 — (15x4 —15x7).

10o jogo — (M) — CA. Mineiro 3x La Cumparsita 1 — (15x5 — 15x3 —13x15 — 15x11).

QUADRO DO AC. MINEIRO - Ocampeão mineiro foi um legítimo re-presentante das alterosas, cumprindograndes atuações. Em pé, da esquèr-da para a direita: Waldir, Mário, Jo-nas e Vicente. Agachados, na mesmaordem: Paulo, Maurício, Álvaro e José

lio jogo — (F)E.C. Pinheiros 115x12).

Fluminense 2 x13x15 — 15x6 —

12o jogo — (M) — Fluminense 3 xCA. Mineiro 115x6 — 15x9),

(13x15 — 15x12

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CLASSIFICAÇÃO FINAL

Feminino: Vencedor: FluminenseP. C. (Distrito Federal) — 'A vitórias6 sets pró. contra 1 — 10S pontospró, contra 63.

2o lugar: Minas Tênis Clube (Be-Io Horizonte) — 2 vitórias — 1 derro-tu — 4 sets pró. contra :\ — 7S pon-tos pró, contra 75.

3<> lugar: Esporte Clube Pinheiros(São Paulo) — 1 vitória — 2 derrotas4 sets pró, contra 4 — 96 pontospró. contra 84.

4o lugar: Seleção Argentina (Argen-tina) — 3 derrotas — 6 sets contra —35 pontos pró, contra 90.

Masculino: Vencedor: FluminenseF.C (Distrito Federal) — 3 vitórias

9 sets pró, contra 1 — 150 pontospró, contra 91.

2o lugar: Clube Atlético Mineiro(Belo Horizonte) — 2 vitórias — 1derrota — 7 sets pró, contra 5 — 10Upontos pró, contra 92.

3? lugar: Clube Adamus (S. Paulo)1 vitória — 2 derrotas — 4 sets pró,

contra 7 — 136 pontos pró, contra 139.'1o lugar: Clube A. La Cumparsita

(Uruguai) — 3 derrotas — 2 sets pró,contra 9 — 97 ínmtos pró, contra 161.

Minas T.C: Virgínia. Waldete, He-loísa, Maríliá, Margarida o Celma.

Pinheiros: Zilda, Joana. Deise, Ve-ia. Nair e Adriene.

Argentina: Planou, Nigro, Suzana,Media, Betty e Marta.

Masculino:

Fluminense: Berni, Hugo, Atila, Ni-ninho, Gil e Gilson.

CA. Mineiro: Álvaro, Vicente, Jo-nas. Maurício, Paulo e Mário,

Clube Adamus: Roberto. Kid, Cai-Los, Erik, Armando e Imparato.

La Cumparsita: Fernahdez, Luiz,Raul, Perez, Delgado e Lombordo.

QUEDA DOS CABaOSlCdlvície precoce

QUADROSFeminino:

AUMUDV

BELEZAjVIGOP

005CABELOS

ALEXANDREINSUPERÁVELHà cinqüenta anos

Fluminense: Helena, Lilian, Marly,Efigênia, Hilda Lasse e M. Luísa.

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