A Deusa Do Terceiro Milenio

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No Livro A Deusa do Terceiro Milnio Mary Schultze expe que era uma filha de Maria e conta que resolveu escrever esse livro para ser uma simples mensagem de amor aos Catlicos Romanos que ainda esto dormindo nas sombras do engano da Mitologia Mariana.

A DEUSA DO TERCEIRO MILNIO Mary Schultze Prefcio: Nascida e criada na religio catlica romana, vim ao mundo numa bela manh de domingo, dia 8 de dezembro, e fui dedicada, no dia do meu nascimento, imagem da Imaculada Conceio, que celebrada nesse dia. Aos cinco anos de idade fiquei paraltica em conseqncia de avitaminose AD, pois detestava leite e seus derivados, nada consumindo em matria de clcio, embora meu pai dispusesse de 27 vacas leiteiras no curral do pequeno stio onde morvamos. Meus pais aflitos mandaram buscar um frade catlico, que se hospedou com a famlia e fez uma srie de pregaes evanglicas, orando em meu favor. O frade fez uma promessa Virgem de que se eu fosse curada ficaria usando as cores branco e azul em homenagem Imaculada, at o dia em que me casasse. Depois de haver tomado uma boa quantidade de Emulso de Scott, base de leo de fgado de bacalhau, riqussimo em Vitaminas A e D, voltei a andar e todos acharam que havia sido curada pela Virgem Maria. A promessa foi cumprida at que eu atingisse os 18 anos, quando um sacerdote catlico, amigo da famlia, liberou-me do tal voto. Desde a infncia eu nutria uma verdadeira paixo pela Virgem Maria, tendo me tornado membro da Ao Catlica e Filha de Maria, durante a adolescncia e juventude. Lia tudo que se referia Virgem e me tornei uma verdadeira marilatra durante quase toda a vida, at que, j quarentona, descobri toda a verdade, ao ler o Novo Testamento, e entreguei minha vida ao Senhor Jesus Cristo. Este livrinho uma simples mensagem de amor aos Catlicos Romanos que ainda esto dormindo nas sombras do engano da

Mitologia Mariana. Como a maioria dos Catlicos no tem acesso Bblia e aos livros de pesquisa religiosa, resolvi me tornar pesquisadora do assunto. Ao escrever estas pginas tentando ajudar os que de bom corao julgam estar servindo e agradando a Deus, e no entanto esto desobedecendo a Sua Santa Palavra, no desejo outra coisa que no seja o bem de quem ler este livrinho. Que Deus o faa ler e meditar em tudo que aqui escrevi, confrontando esta mensagem com uma Bblia, de preferncia em edio catlica, que tambm a santa e inerrante Palavra de Deus, e nos conduz ao encontro da verdade que liberta da mentira religiosa. De uma coisa o leitor pode ficar certo. Amo todos os Catlicos, porque toda a minha famlia foi catlica, desde o nascimento at a morte, com exceo da minha gerao, quando todos comeamos a ler a Bblia e nos convertemos ao protestantismo. Os Catlicos so bons, porm muito crdulos, pois confiam em tudo o que a sua Igreja ensina, sem pesquisar a verdade e isso pode ser fatal para a salvao de suas almas, quando comparecerem diante do Juiz Supremo, no Dia do Juzo Final.

Captulo 1 Fontes de Informaes O professor de Histria da Universidade Nacional de Educao Distncia, na Espanha, Dr. Csar Vidal, Bacharel em Lei e Teologia, com mais de 30 livros publicados sobre Religies Orientais, escreveu sobre Maria um dos seus livros mais importantes, The Mith of Mary (O Mito de Maria), baseado em pesquisas histricas e arqueolgicas, as quais nos levam a concluses deveras interessantes. Outro livro muitas vezes consultado foi A Woman Rides the Beast (A Mulher Montada na Besta), de Dave Hunt, o maior pesquisador atual de religies na Amrica, inteiramente devotado ao estudo da Palavra e ao desejo de esclarecer as pessoas contra as ciladas satnicas que enredam os Cristos verdadeiros e os Cristos nominais, neste final de milnio. Tambm consultamos o livro de Avro Manhattan, The Vatican and the World Politics. Outro livro consultado (e por ns traduzido e j lanado no Brasil) o do excatlico Rick Jones, Por Amor aos Catlicos Romanos. Ao ler este livro, a me da autora (D. Rosa) e sua irm predileta (Dria), de 88 e 58 anos, respectivamente, entregaram suas vidas a Jesus e hoje esto salvas pela imensa graa e misericrdia de Deus. medida em que este sculo 20 (6o. milnio) vai chegando ao fim, aumenta a especulao religiosa em face insegurana do mundo atual. No primeiro milnio depois de Jesus Cristo, o mundo mergulhou no caos religioso, porque Lcifer estava inconformado com a vitria de Cristo na cruz e desejava neutralizar os seus efeitos. Sua grande meta havia sido ferir a cabea

de Cristo, neutralizando sua obra redentora. Porm s conseguiu ferir o calcanhar. Cristo ressuscitou gloriosamente e mostrou todo o Seu poder contra o prncipe do mal. Mesmo sofrendo perseguies terrveis, os Cristos iam crescendo assustadoramente, nos trs primeiros sculos d.C., e dando preciosos testemunhos de f e coragem. O Paganismo perdia terreno porque o Cristianismo se revelava ao mundo em toda a sua autenticidade e beleza. Ento, por que no criar uma religio crist de fachada, a fim de enganar os que no estavam totalmente embasados na Palavra de Deus? Satans havia encontrado uma soluo perfeita e procurou logo um homem que lhe pudesse ser til na concretizao deste plano. Ele j havia usado muitos Csares cruis e sanguinrios para combater os Cristos. Porm no havia conseguido o seu intento. Agora estava escolhendo um adorador do deus Sol, que outro no era seno o prprio Lcifer (Lcifer = Luz), e foi preparando-o para a grande faanha de englobar todas as religies mundiais numa religio aparentemente crist, porm falsa e perigosa. E tudo correu segundo os propsitos do Anjo de Luz. Aqui estava o primeiro Sumo Pontfice cristo, que agiria globalmente, implantando o Ecumenismo. Seu nome, Constantino, o Grande! E como representante oficial de Nimrode, o primeiro papa do paganismo, ele tambm precisava de uma deusa-me que lhe desse o necessrio suporte espiritual. E encontrou-a, fazendo-se passar por outro Cristo e usando o nome da santa me de Jesus para atingir os seus objetivos. Em seu livro The Mith of Mary, Csar Vidal comea afirmando que Maria ainda continua na moda, o que se pode notar perfeitamente pelo nmero cada vez mais crescente de peregrinos que afluem aos seus santurios espalhados pelo mundo inteiro e pela venda de estatuas que a representam. (p.9). Cada dia mais pessoas ingnuas so convencidas, atravs da Mdia e da literatura anti-bblica, de que a Maria mitolgica a mesma apresentada nas pginas do Novo Testamento. Agraciada com os ttulos de Me de Deus, Rainha dos Cus, Rainha da Igreja, Imaculada Conceio, Mediadora, Rainha da Boa Morte, Me de Misericrdia e dezenas de outros mais, a Maria catlica, que nada tem a ver com a santa me de Jesus na carne, transformou-se num dolo adorado em todo o mundo e praticamente em todas as religies. O resultado desta adorao que o entendimento das pessoas foi completamente obscurecido e a Igreja, me da fuso da histria neotestamentria com o mito, tem se enriquecido escandalosamente e as pessoas tm sido conduzidas perdio por no amarem a verdade e se deixarem engolfar na operao do erro. O culto a Maria tem-se fortificado sobremaneira neste sculo 20, depois de uma srie de aparies em que a Virgem tem entregue aos videntes mensagens que em geral se chocam com a Palavra de Deus. Focalizando o Novo Testamento e muitos livros histricos e arqueolgicos, o autor do livro The Mith of Mary nos leva a concluses novas e interessantes sobre o maior mito da religio

mundial. Alm deste autor, mais 4 outros de grande autoridade e erudio foram consultados, a fim de que possamos entregar um trabalho srio sem qualquer outra inteno a no ser a de esclarecer as mentes dos Catlicos enganados pela sua religio embasada em crendices e supersties. Que o Santo Esprito de Deus, que nos trouxe ao conhecimento da verdade, que Jesus Cristo, nos leve a entreg-la generosamente aos que no podem ter acesso aos livros escritos em outros idiomas Captulo 2 Maria no Novo Testamento

As fontes mais seguras para o estudo de Maria se encontram no Novo Testamento e nas escavaes arqueolgicas realizadas neste sculo. Temos ainda os chamados escritos apcrifos, os quais merecem pouca ou nenhuma confiana, uma vez que se baseiam na tradio oral, geralmente falaciosa. Tais escritos vieram de homens criadores ou associados a alguma corrente hertica, como os pelagianos e os ebionitas, que muitas vezes se escondiam sob os nomes dos apstolos de Cristo, e comearam a aparecer cinco sculos aps a morte dos apstolos. O que sabemos com certeza a respeito de Maria que era uma virgem nascida em Nazar da Galilia, provavelmente descendente de uma famlia sacerdotal e desposada com um justo homem chamado Jos, da linha de Davi. (Lucas 1:27). O casamento judaico era efetuado em duas etapas, a primeira chamada erusim ou kiduschin, quando os noivos se comprometiam perante algumas testemunhas, porm no iam viver juntos. Se houvesse relao sexual comprovada nesse perodo os noivos eram censurados. Caso a moa tivesse uma relao sexual com outro homem seria acusada de adultrio e conseqentemente apedrejada, conforme a lei judaica. Aps cerca de um ano de compromisso os noivos se casavam numa cerimnia conhecida como nisuim ou kuplah e iam residir juntos, a fim de constituir famlia. s vezes a mulher podia ser repudiada por ser estril ou mesmo muito feia. Quando lemos Lucas 1:26-38 ficamos sabendo que Maria engravidou e em Mateus 1:18-19, que Jos tencionava abandon-la secretamente, a fim de que no fosse apedrejada. Foi quando ele teve um aviso em sonho de que Maria era inocente e havia concebido um filho pelo Esprito Santo. Ento Jos continuou a viver com ela (Mateus 1:18-20). Aps a anunciao do anjo Gabriel, conforme lemos em Lucas 1:28-38, Maria ficara radiante porque nela se cumpria a gloriosa promessa feita a Israel da vinda do Messias. Foi ento visitar sua prima Isabel, que morava numa cidade montanhosa da Judia, casada com o sacerdote Zacarias. O encontro foi jubiloso, pois o filho que

Isabel trazia no ventre (Joo Batista) saltou de alegria ao escutar a voz da me do Salvador. Maria ouviu uma bela mensagem de boas vindas da parte de Isabel. Ficou inspirada e comps o lindo poema conhecido como Magnificat, louvando e glorificando o Deus de Israel, por ter sido escolhida, pela salvao do seu povo e tudo o mais, declarando tambm ser uma pecadora necessitada de salvao pessoal (Lucas 1:46-55). Permaneceu trs meses com Isabel, em seguida voltou companhia de Jos. A partir da nada sabemos do casal Jos/Maria, nos prximos seis meses, at que ficamos conhecendo os detalhes do nascimento de Jesus, conforme Lucas 2:1-20. Oito dias aps o nascimento o menino foi circuncidado em obedincia Lei de Moiss, recebendo o nome de Jesus. O dia ideal para a circunciso infantil era o 8o. aps o nascimento, quando a quantidade de protrombina no sangue chegava ao grau mximo e no havia perigo de hemorragia. Aps os dias da purificao, Jesus foi levado ao Templo de Jerusalm para ser apresentado como primognito ao Deus de Israel. Um casal de pombos foi ofertado (conforme Levtico 12:6-8 e Lucas 2:22-23), e o menino se tornou membro da tribo de Jud. A apareceram Simeo e Ana, duas pessoas idosas, que testemunharam da misso messinica de Jesus. Em seguida o casal se retirou para Nazar da Galilia (Lucas 2:1-39), onde Jesus teria uma infncia saudvel, crescendo em estatura e graa diante de Deus e dos homens. O Evangelho de Mateus (2:1-18) trata da adorao dos Magos e tambm nos conta sobre a matana dos infantes de dois anos para baixo, que fora ordenada pelo monstruoso Herodes, o Grande. Foi uma tenebrosa manobra de Satans para liquidar Aquele que iria redimir a humanidade dos seus pecados. Nesse tempo Jos, que havia sido previamente advertido por sonho, havia fugido com Maria e o menino para o Egito, de l regressando somente aps o hediondo massacre (Mateus 2:19-22). A partir da a vida da famlia se torna agradvel e tranqila e s vamos ficar sabendo algo a respeito, quando Jesus, aos 12 anos de idade, focalizado no Templo, dando sbias lies aos doutores. Ao ser encontrado pelos pais, depois de trs dias de ausncia, sua me o repreende e Jesus lhe responde de maneira enigmtica: Por que estavam me procurando? No sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai? (Lucas 2:41-49BLH). Maria era uma mulher judia comum, de vida santa e irrepreensvel, mas imperfeita como todas as mes, incapaz de reconhecer a alta responsabilidade do filho diante do seu ministrio divino. Nas Bodas de Can encontramos Maria tentando usar os poderes do seu filho, quando afirmou que o vinho acabara, esperando que Ele resolvesse o problema. Jesus lhe respondeu com certa rispidez, porm atendeu o seu pedido e transformou imediatamente cerca de 450 litros dgua em precioso vinho. Desse episdio guardamos o nico mandamento de Maria aos Cristos:

Faam tudo o que Ele (Jesus) mandar (Joo 2:5-BLH). Em seguida Jesus, seus discpulos, Maria e seus irmos, retiraram-se para a Galilia (Joo 2:1-11). Como toda me judia, Maria desejava interferir na vida do filho, porm Jesus, aps o incio do Seu ministrio, sempre fez questo de deixar claro que no dependia mais dos conselhos dela. Isso podemos ver em passagens como Marcos 3:31-35 e Lucas 8:19-21. Em Lucas 11:27-28, lemos o seguinte: Uma mulher que estava no meio da multido falou bem alto para ele: Feliz a mulher que te deu luz e amamentou! Mas Jesus respondeu: Mais felizes so aqueles que ouvem a palavra de Deus e a obedecem. (BLH) Jesus jamais deu uma nfase especial ao papel de sua me, provavelmente para evitar que um dia ela fosse adorada como deusa, atravs de esttuas fabricadas pelos homens, em aberrante contraste com a Palavra de Deus, que diz: Eu sou o Senhor, este o meu nome; a minha glria, pois, no a darei a outrem, nem a minha honra s imagens de escultura (Isaas 42:8). Em sua opinio, o fato de Maria ser sua me na carne era realmente uma grande bno para ela, porm muito maior era a bno dada por Deus aos que lem e praticam a Sua Palavra. Jesus conhecia muito bem as suas prioridades e no permitia de modo algum que Maria e seus seis filhos, meio irmos de Jesus, pudessem interferir em Seu ministrio divino. Mesmo porque nenhum deles havia percebido a grandeza do objetivo do Pai enviando o Filho ao mundo como Salvador da humanidade. Quando na cruz Jesus suportava a agonia da morte, entregou Maria ao seu discpulo Joo, considerando que seus irmos eram incrdulos (Joo 7:5) e no iriam cuidar espiritualmente dela, como o faria o seu discpulo amado. As palavras de Jesus em Joo 19:25-27 seriam usadas sculos mais tarde para criar uma mentira, apresentando Maria como a Me da humanidade. O telogo catlico conservador L. Ott afirma que as palavras de Jesus; Me, eis ai o teu filho foram dirigidas apenas quele a quem Jesus entregou sua me. (Fundamentals of Catholic Dogma, 1966). As informaes sobre Maria aps a morte de Jesus so escassas. Provavelmente ela se encontrava entre os 500 discpulos a quem Jesus apareceu aps a morte e antes de sua ascenso aos cus (1 Corntios 15:6). Como estava sempre presente nas reunies de orao da comunidade crist (Atos 1:14), aguardando a promessa do derramamento do Esprito, provvel que Maria tenha sido uma das pessoas que foram fortalecidas com as lnguas de fogo derramadas no Dia de Pentecostes (Atos 2:1-6). Entretanto, a partir de Atos 1:14 Maria deixa totalmente de ser mencionada no Novo Testamento, o que prova que ela no desempenhou um papel relevante na Igreja Primitiva. Isso vai totalmente de encontro aos mitos catlicos, de acordo com os quais Maria tem praticamente o mesmo poder espiritual do seu filho Jesus Cristo.

De acordo com a teologia catlica, Maria Virgem Perptua, Imaculada, Mediadora, Co-Redentora, Rainha dos Cus, Rainha da Igreja, Rainha dos Anjos, Me de Misericrdia, Rainha da Terra e dos Mares, e outras coisas mais Captulo 3 Maria Aps o Pentecoste A partir do sculo 4 a Igreja Catlica (Romana e Oriental) iniciaria a fabricao de uma rede de mitos a respeito de Maria. Um deles foi sobre seus pais, que foram batizados como Joaquim e Ana, e mais tarde seriam canonizados pela Igreja como santos. Provavelmente o nome Ana provm de uma deusa romana chamada Ana Perena ou Dana, uma vez que o festival dos pais de Maria foi encaixado na mesma poca e com os mesmos ritos do festival dessa deusa pag.. Em Tudela, Espanha, esse festival acontece com um desfile de gigantes, exatamente como acontecia nos cultos celtas, da deusa Ana Perena (ou Dana), mencionada pelo poeta latino Ovdio como provedora de mantimentos. Na Igreja Catlica o mito cresceu, amadureceu e se espalhou pelo mundo inteiro. Aps a canonizao, esse casal de santos catlicos passou a ser venerado como grandes operadores de milagres. Os pobres Catlicos, mal informados e crdulos ao extremo, quando se ajoelham diante de S. Joaquim e Sta. Ana nem de leve imaginam que esto adorando deuses mitolgicos, em terrvel afronta ao Deus de Israel. O famoso escritor catlico Von Dollinger, escreve: Nem o Novo Testamento nem os escritos patrsticos dizem coisa alguma sobre o destino da Santa Virgem aps a morte de Cristo. Dois trabalhos apcrifos do quarto ou quinto sculo, um atribudo a S. Joo e outro a Melito, Bispo de Sardes, so os mais antigos em matria de sugesto sobre a sua assuno corporal (A Woman Rides the Beast, p.444).

Captulo 4 Maria, Virgem Perptua A Igreja Catlica (Romana e Oriental achou por bem seqestrar os irmos de Jesus, a fim de transformar Maria numa virgem perptua. Ao mesmo tempo em que criaram uma famlia de pais fictcios, por outro lado resolveram fazer desaparecer a verdadeira famlia de Maria, seus filhos do casamento com Jos. A maior glria para uma esposa judia era ter pelo menos sete filhos (alis, a conta ideal), e Maria neste ponto foi uma mulher totalmente realizada. Podemos ler sobre os filhos de Maria em Mateus 13:55-57; Marcos 6:3, Joo 7:5, 1 Corntios 15:7 (ai falando apenas de Tiago) e indiretamente em Atos

1:14, quando Maria e seus filhos estariam fazendo parte da congregao crist primitiva. Os pais da Igreja, Eusbio de Cesaria, Hegesipo, Crisstomo e Tertuliano pareciam ter a mesma idia de que realmente Maria teve pelo menos seis filhos com Jos. Como diz o escritor americano Thomas F. Heinze, em seu livro Answers to My Catholic Friends, p.46, (Resposta aos Amigos Catlicos) Muitas tradues antigas da Bblia catlica traduzem a palavra irmo como primo, sem qualquer respaldo bblico e somente no caso dos irmos de Jesus. Todos os demais irmos foram traduzidos como irmos. A desonestidade foi to evidente que quase todas as tradues recentes da Bblia agora usam a palavra irmo. Alguns Catlicos at argumentam: sim, eles eram irmos, mas s no sentido espiritual, no fsico. Essa interpretao tambm est errada, porque at a ressurreio acontecer os irmos de Jesus no criam nele (Joo 7:5). Em Joo 2:12, vemos uma clara distino entre os irmos carnais de Cristo e seus discpulos. A Bblia ensina claramente que Maria foi virgem somente at o nascimento de Jesus, seu filho primognito (Mateus 1:25). Depois ela teve outros filhos com Jos. O seqestro dos irmos de Jesus, totalmente desconhecido pelos Pais da Igreja, foi arquitetado ao longo dos sculos, a fim de criar um culto de adorao Virgem Perptua. Tal culto foi totalmente embasado na mitologia oriental, segundo a qual as deusas (e Maria foi fundida s imagens de pelo menos trs delas) eram sempre virgens, mes de um ou mais deuses, com poderes sobre a vida e a morte. O escritor catlico Peter de Rosa, conforme citao de Dave Hunt em seu livro A Woman Rides the Beast afirma o seguinte: Notamos que os padres, especialmente os papas, tm desenvolvido um culto Virgem Maria. Para os celibatrios a mulher ideal um ser assexuado que deu luz um filho. Maria tem um corpo sem intercurso sexual, o que considerado como perfeio (p. 437) Maria era uma mulher casada e fiel s Escrituras, que comandam a esposa a entregar ao marido o seu corpo. A Bblia tambm afirma que digno de honra entre todos seja o matrimnio (Hebreus 13:4). Quando Maria, ao receber a notcia de que ia ser me, argumentou com o anjo Gabriel: como pode ser isto, pois no tenho relao com homem algum, (Lucas 1:34), ela estava apenas afirmando ser virgem at aquele momento. E no fazendo um voto de virgindade perptua, como asseguram atravs de sofismas os hierarcas romanos e ortodoxos. Diz o escritor Csar Vidal que a teoria da virgindade perptua de Maria de origem hertica, pois vem dos Ebionitas, que criam em Jesus como o Messias prometido, porm no na Sua divindade. Tambm existe a hiptese de uma defesa contra os ataques dos judeus incrdulos, que no aceitavam Jesus como o Messias e acusavam Maria de adultrio (Atos de Pilatos 11:3). No Talmud, no incio do sculo 2, Maria era acusada de ter praticado fornicao com um soldado romano chamado Pantera e Jesus seria um filho bastardo desse soldado (Tosefta Hullin II, 22-23). Mas, mesmo

que o objetivo da defesa de Maria por parte dos crentes tenha sido nobre, o resultado foi pssimo.

Captulo 5 Maria, Me de Deus A partir do sculo 4, quando a Igreja perseguida foi anistiada por Constantino, esse imperador romano, vendo a necessidade de construir uma religio universal, para a unificao do imprio, primeiramente pensou numa religio monotesta em que o deus Sol seria o nico deus. Mas vendo a influncia crescente e a firmeza moral e religiosa dos Cristos, resolveu criar uma religio sincretista, monotesta e estatal, tendo como Deus o Jesus dos Cristos. Imediatamente criou tambm o sistema sacerdotal da religio pag, transformando o Cristianismo numa religio paganizada, da qual se tornou o primeiro Sumo Pontfice. Diz o escritor Dave Hunt, em seu livro A Woman Rides the Beast, que esse imperador continuou adorando o deus Sol, e que ele foi o primeiro papa e Anticristo, sendo o prottipo mais que perfeito do que ser o futuro ditador mundial. Ele acreditava ser um outro Messias e por isso exigia que o chamassem de vigrio de Cristo, deixando aos seus legtimos herdeiros, os papas, esse ttulo blasfemo. A palavra vigrio significa em lugar de ou ento anti. Portanto, se o Esprito Santo nico e legtimo VIGRIO de Cristo, o vigrio, com letra minscula, s pode ser o Anticristo, isto , o papa. Desde que tomaram conta da Igreja, a partir do sculo 6, os papas se tornaram verdadeiros vampiros da conscincia humana, impondo sua religio cheia de mitos e supersties, fazendo com que os fiis se tornassem verdadeiros robs religiosos. Isso vem totalmente de encontro liberdade crist que nos foi trazida pelo Senhor Jesus Cristo. Em seu livro The Mith of Mary (ps. 76-84) Csar Vidal nos apresenta o perfil completo de uma me de deus do paganismo. A primeira dessas deusas foi a Deusa Branca, uma espcie de deusa me ou deusa terra (hoje Gaia, na Nova Era). Essa deusa tambm se funde com Isis, Astarte e Demtria/Artmis/Vnus. No Egito era conhecida como Isis, na Palestina como Astarte, na Grcia como Demtria./Artmis/Vnus. E em Roma como Cibele, a Grande Me, cujo culto teve origem na Frigia. Segundo esse historiador, as trs deusas que mais contriburam para a criao do mito Maria, Me de Deus, foram:

Isis Seu culto se originou no Delta do Rio Nilo, cresceu assustadoramente durante o reinado dos Ptolomeus (4-1 C.), e de 1 C.. at 7 d.C., no Imprio Romano. Junto com o seu marido Osris (o deus Sol de Constantino), ela cuidava da Agricultura e da Medicina, no Egito. Ela sempre apresentada com um filho no colo, o deus Horus. A sigla da hstia catlica, IHS, que os hierarcas romanos afirmam ser Jesus, Homem Santo, a mesma da trindade egpcia: Isis, Horus e Seb. Enquanto isso, o ostensrio que guarda a hstia a representao de Osris, o deus Sol, com os seus raios luminosos. Parece que temos uma quaternidade pag, sendo que o quarto deus o mais importante dos quatro, exatamente como est acontecendo no Catolicismo, onde Maria a mais importante dos quatro deuses desta religio. Demtria - Sua caracterstica fundamental era a maternidade. Os gregos a associavam fertilidade, tanto que em Chipre o seu culto era realizado durante a colheita do trigo, com o nome de dematrizein, sempre rodeado de mistrios. Diz a lenda que esta deusa possua poderes espetaculares, e que chegou ao ponto de retirar sua filha Perspolis do inferno. Seus poderes iam alm da terra, penetrando nos misteriosos reinos subterrneos da morte. Cibele - Era adorada junto com rochas (litolatria). Sua divindade era conectada com montanhas. Aparecia sempre vestida de tnica e coberta com um largo manto, com uma linda coroa na cabea, e s vezes rodeada de lees. O culto a esta deusa chegou a Roma em 204 C e se estendeu pela Glia e at a frica. Os sacerdotes eram obrigados a se castrar para essa deusa-me. Eram, portanto, celibatrios. O estudo destas trs e outras deusas-mes revela uma semelhana extraordinria com o culto a Maria. Elas eram adoradas em rochas, s vezes carregando um filho ao colo, e tinham poderes sobre a vida e a morte, exatamente como a Virgem Maria do Catolicismo. Recebiam adorao e sacrifcio dos seus fiis. Na 1 Corntios 10:19-22 o apstolo Paulo fala claramente que os sacrifcios oferecidos aos deuses so em verdade oferecidos aos demnios. Ele quis dizer que por trs desses deuses (e deusas) esto foras demonacas. Enquanto os que desconhecem a Bblia ficam adorando imagens e gravuras de deuses e deusas, por trs desses cultos se encontram demnios a servio de Lcifer, o pai da mentira, o qual se transforma at mesmo em anjo de luz para enganar os incautos. (Joo 8:44, 2 Corntios 11:14). A Igreja Catlica (Romana e Ortodoxa) fez uma sntese de Maria, a Me de Jesus, com estas deusas da mitologia antiga e criou a Deusa Maria, que nada tem a ver com a mulher simples, pura e comum, que deu luz o Filho de Deus na carne. provvel que essas Marias disso e daquilo, que aparecem aqui, ali e acol, no passem de entidades demonacas a servio do aumento da idolatria, que Deus tanto abomina e chama de prostituio espiritual. As caractersticas comuns a essas deusas, que tanto coincidem com Maria, so as seguintes:

1. Imagens e pinturas Elas sempre foram representadas por imagens de pedra, ou pinturas para serem adoradas. No Catolicismo temos as Senhoras de Mont Serrat, Guadalupe, Lourdes, Salete, Ftima, Aparecida, Medjugorje e uma centena de outras Nossas Senhoras disso e daquilo, dali e de acol, com as quais o Catolicismo fatura fortunas da parte dos fiis que as adoram e delas esperam receber muitas graas. Sempre que Maria aparece em algum lugar, o nmero de lojas e hotis aumenta, as barracas de comidas e bebidas se multiplicam, milhares de novos objetos de adorao so criados, o dinheiro chove nesses lugares Todo mundo fica feliz e realizado custa da apario mariana. E quem se d melhor a Igreja que promove, coordena e se enriquece com essas aparies. 2. A Me de todos Outra caracterstica dessas deusas tem sido a maternidade que elas oferecem a toda a humanidade, principalmente aos que lhes dedicam adorao. At o final do sculo 11 Maria no era conhecida com tais caractersticas, at que, aps as Cruzadas, seu mito cresceu com as lendas trazidas do Oriente para o Ocidente pelos cruzados. O mito de Maria j era antigo no Oriente, mas quase nada existia sobre esse assunto no Ocidente. At que os cruzados voltaram cheios de novidades e o Ocidente foi assimilando os mitos orientais. As Ordens de cavaleiros comearam a aparecer. Esses cavaleiros, como por exemplo Os Templrios, se espalharam rapidamente pelo mundo e com eles se espalharam tambm os cultos lendrios embasados nos mistrios do Oriente. 3. Carregando uma criana ao colo Geralmente as deusas-mes carregam ao colo um filho ou uma filha, tambm deuses. Este quadro comum em todo tipo de ritual pago, em todos os pases do mundo. Na ndia, uma das deusas-mes a deusa Kali, que exige sacrifcios de sangue. Vrias Senhoras do Catolicismo se apresentam com o filho no colo. medida em que foi crescendo o culto da me com o filho nos braos a adorao dos cristos nominais ao Deus de Israel em esprito e em verdade foi decaindo. Da Babilnia, onde a deusa adorada (Semramis) sempre carregava o filho nos braos (Tamuz), esse tipo de culto se espalhou pelo mundo inteiro. Quando os missionrios jesutas chegaram China e ao Japo, j encontraram essas deusas mes sendo cultuadas pelo povo. 4. Uma aurola sobre a cabea Em geral as deusas do paganismo eram apresentadas com um halo sobre a cabea, imitando o Sol, que era o deus maior, Osris. Era um sinal da aprovao desse deus. O Catolicismo copiou esse halo, do mesmo modo como tem copiado os smbolos e ritos do paganismo, os quais imperam na maior parte de suas doutrinas e liturgia. 5. Mantos aparatosos e cheios de pedrarias As deusas pags se apresentavam sempre cobertas de finssimos mantos, coroadas de pedrarias

fantsticas. As jias eram mais numerosas quanto maiores eram as honrarias a elas prestadas pelos devotos. No Catolicismo acontece o mesmo. Em seu livro A Woman Rides the Beast, Dave Hunt conta a histria da fortuna da Senhora de Lourdes, cuja coroa vale milhes de dlares. O fabuloso tesouro de Lourdes, cuja existncia foi mantida em segredo, durante mais de 120 anos, foi agora desvendado Rumores tm circulado durante dcadas sobre uma coleo de clices de ouro macio, crucifixos cravejados de diamantes (uma plida amostra da cruz sangrenta na qual Cristo morreu), prata e pedras preciosas doadas por peregrinos agradecidos. Aps uma observao feita pelos seus homens de imprensa esta semana, as autoridades da Igreja concordaram em revelar parte da coleo (algumas) caixas abarrotadas foram abertas e revelaram 59 clices de ouro, alm de anis, crucifixos, esttuas e broches de ouro macio, muitos deles incrustados de pedras preciosas. Quase oculta no meio desses tesouros est a Coroa de Nossa Senhora de Lourdes feita por um joalheiro francs em 1876, e cravejada de diamantes. As autoridades da Igreja afirmam ser impossvel avaliar tal coleoCruzando a estrada h um edifcio guardando centenas de antigos ornamentos eclesisticos, roupas, mitras, e paramentos muitos em ouro macio (The European), abril 9-12, 1992) . Um Arcebispo catlico, amigo da autora antes da sua converso a Jesus Cristo, certo dia lhe contou que os pequenos fazendeiros do interior de S. Paulo traziam no maos, porm malas cheias de notas de Cruzeiro para a Senhora Aparecida. Os padres Redentoristas, cuja ordem foi fundada pelo marilatra Afonso de Liguori, cuidavam do Santurio da Aparecida no interior de S. Paulo, e ficavam cansados de contar tanto dinheiro, na poca das festas da padroeira do Brasil. Enquanto isso, a Igreja se locupleta de riquezas custa da ingenuidade dos brasileiros. Os devotos catlicos crem que a Virgem Maria, pode distribuir bnos sobre suas vidas e retir-los do purgatrio, logo aps a morte. Enquanto isso, o pas vai afundando cada dia mais na misria, na ignorncia e nos vcios. Pas catlico sempre subdesenvolvido. Jesus disse: Conhecerei a verdade e a verdade vos libertar (Joo 8:32). Os mitos catlicos levam as pessoas ignorncia religiosa, por no conhecerem a perfeita vontade de Deus, que est contida em Sua Santa Palavra. Deus afirma atravs de Sua Palavra: O meu povo tem sido ovelhas perdidas; seus pastores as fizeram errar e as deixaram desviar para os montes (Jeremias 50:6). Ele tambm diz: O meu povo est sendo destrudo porque lhe falta conhecimento (Osias 4:6). O Catolicismo sempre fez questo de que todos ignorassem a verdade, por isso muitos tm perecido nos labirintos da idolatria, morrendo de fome da Palavra de Deus, a nica verdade que pode resgatar do inferno atravs da f e entrega a Jesus Cristo.

6. Deusas das colheitas Muitas dessas deusas se relacionam com a agricultura, com a terra e tambm com as profundezas abissais. O mais herege de todos os papas do Catolicismo, Joo XXII (1316-1334), afirmou ter tido uma viso de Maria no Monte Carmelo, oferecendo-lhe um pedacinho do seu manto. Quem o usasse e rezasse o rosrio, quando morresse seria retirado do purgatrio pela Senhora do Carmo, no primeiro sbado aps a morte. (A Woman Rides the Beast, p.114). Este papa veio aps Clemente V, o qual havia distribudo todo o tesouro do Vaticano entre os seus parentes. Para restaurar as finanas papais, ele achou por bem criar as indulgncias e as relquias em favor dos vivos, as quais lhe renderam uma fortuna incalculvel. Joo XXII foi o pioneiro da Teologia da Prosperidade, pois afirmava categoricamente que Jesus e seus apstolos foram homens muito ricos Por conta dessa teologia ele instituiu um preo de indulgncia para cada tipo de pecado, desde o assassinato e a pirataria, at o incesto, adultrio e sodomia. Quanto mais os Catlicos pecavam mais rica ia se tornando a Igreja (A Woman Rides the Beast, p.185). Infelizmente essa teologia de araque est se infiltrando em muitas igrejas evanglicas e deturpando o verdadeiro sentido do evangelho do Senhor Jesus Cristo. Mas, pelo menos num ponto, Joo XXII foi coerente com certos telogos da prosperidade, pois excomungou todos os monges da Ordem Franciscana, por terem feito voto de pobreza, tendo enviado nada menos de 114 deles para as fogueiras da Inquisio (A Woman Rides the Beast, p. 114). 7. Adorao em rochas (Litolatria) Alm de serem adoradas atravs de imagens de pedras, essas deusas em geral tinham os seus santurios sobre as rochas. Na Espanha (Saragoa) temos a Baslica do Pilar, pertencente Virgem, pois segundo a tradio Maria teria aparecido sobre essa rocha. Sua coroa de ouro e pedras preciosas vale pelo menos um milho de dlares. 8. Adorao em montanhas Sempre houve uma conexo entre a deusame e a montanha. No Catolicismo existem as Senhoras de Monte Serrat, de Guadalupe, de Moncayo, da Bula da Rocha, e muitas outras senhoras montanhosas. Sempre que se sobe uma serra qualquer no Brasil possvel encontrar uma Senhora catlica aguardando a adorao dos viajantes. O mais interessante que alguns devotos de Maria viajam centenas de quilmetros, subindo e descendo serras, a fim de encontrar a sua Maria favorita. Passam por muitas Marias, porm essas no lhes interessam, porque a que vale aquela de sua devoo. 9. Adorao em Grutas ou Covas - Muitas aparies de Maria tm-se dado em grutas ou covas, como nos casos de Ftima e Lourdes, as mais famosas. Um santurio construdo, algum tempo depois da suposta apario, e o dinheiro flui com incrvel rapidez atravs dos turistas que enganosamente acorrem a esses lugares mitolgicos. Satans opera milagres fantsticos

durante as peregrinaes, a fim de convencer os pobres catlicos, e eles vo afundando cada vez mais no abismo da idolatria. No Brasil, temos a Senhora Aparecida, cuja imagem apareceu dentro de um rio. Ela feita de terracota, escura e, segundo alguns eruditos em religio oriental, trata-se da imagem de um dolo hinduista, Indrani, esposa do deus Indra. Esta imagem, to adorada pelos brasileiros, que a mesma usada para representar a da Imaculada Conceio, serviu como escudo de bnos pelo Papa Joo Paulo II (JP2), em sua primeira viagem ao Brasil. Aps essa bno Bem, isso outro assunto! No jornal O Dia, de 31/01/78, segundo informao contida no livro O que Agrada e o que Desagrada a Deus, do Dr. Alcides Conejeiro Peres, lemos o seguinte: A Virgem apareceu com trs braos na Jordnia. O milagre ocorreu na presena de grande nmero de fiis durante a missa numa Igreja grego-ortodoxa A Igreja Catlica tem omitido a informao de que ao mesmo tempo em que Maria apareceu em Medjugorje e em El Escorial, na Espanha, ela tambm apareceu na ndia e no Ceilo, com as mesmas caractersticas, isto , os mesmos trajes e a mesma mensagem. Quanto Deusa-Me, Kali, como conhecida a santa que os hindus veneram como a me dos fiis, temos uma histria verdica e muito boa a seu respeito. Um missionrio americano, em 1982, estava em Bombaim, ndia, quando o grande demnio (a Deusa-Me Kali) ordenou ao sumo-sacerdote que acabasse com o intruso. O poder desta deusa maior que o de Shiva, Ganesh e Hanuman juntos. Vieram os soldados dela (demnios) para matar o missionrio, que o tempo inteiro invocava o nome de Jesus. Sempre que iam chegando a alguns metros de distncia do estrangeiro, caiam por terra. De repente a deusa (uma esttua de 12 ps de altura) comeou a se movimentar e surrou os demnios todos, com dio do seu fracasso. S no conseguiu tocar no missionrio. O sumo sacerdote, que tudo presenciara, e tambm ora muito surrado, resolveu ir noite, morrendo de medo, procurar o missionrio para conhecer melhor o deus daquele homem. Perguntou quantas cabeas ele tinha, pois Kali tem vrias. Quantos braos, pois Kali tem vrios. Que tipo de sacrifcio exigia dos seus seguidores, pois Kali sempre pede sacrifcios de sangue. Quando o missionrio deu todas as respostas, ensinando-lhe o plano de salvao eterna, ele caiu por terra e aceitou Jesus Cristo como Salvador, livrando-se para sempre de Kali e seus demnios (The Traitor, by J.T. Chick). 10. Adorao no Mar Algumas deusas so adoradas no mar, onde muitos dos seus devotos ganham o sustento dirio. Maria tambm a Rainha dos Mares. No Brasil ela foi incorporada aos ritos afro-brasileiros, transformando-se em deusas como Ians (Imaculada Conceio) e Iemanj, agraciada com toneladas de flores e alimentos, na ltima noite de cada ano, os quais so atirados ao mar em homenagem a essa entidade folclrica. Por causa da represso e perseguio da Igreja contra os escravos, nos sculos passados, eles acharam por bem identificar seus santos com os santos do Catolicismo e assim nasceram a Umbanda e o Candombl, cheios de santos macumblicos. Para melhor estudar o assunto de santos da Macumba,

recomendamos o livro do Bispo Macedo: Orixs, Caboclos e Guias, que excelente. 11. Celibato Em geral as deusas da antiguidade, a comear da pioneira do paganismo, Semramis da Babilnia, exigiam que os seus sacerdotes fossem celibatrios para melhor servi-las no ofcio sacerdotal. No Catolicismo Romano e Ortodoxo a virgindade de Maria est associada exigncia de que os seus sacerdotes tambm se conservem virgens. A fuso do paganismo com a religio crist deu origem ao celibato dos padres e as conseqncias dessa exigncia feita pela Igreja tm sido simplesmente devastadoras. O celibato, como todas as demais caractersticas dessas deusas-mes, carece totalmente de suporte bblico. Na Bblia lemos que Pedro, o qual o Catolicismo afirma enganosamente ter sido o primeiro papa, era casado (Mateus 8:14-15; Marcos 1:29-31; Lucas 4:38-39), bem como alguns outros discpulos, inclusive os irmos de Jesus (1 Corntios 15:6-7). O celibato dos padres foi criado com base na mitologia antiga, visando fins econmicos. Para o Vaticano sustentar os sacerdotes com suas famlias teria de pagar-lhes um salrio melhor e dar proteo aos seus descendentes. Isto sem mencionar o fato de que, morrendo o sacerdote, a fortuna (ou herana) deste, em vez de cair nos cofres de S. Gregrio, iria cair nas mos das famlias constitudas atravs dos matrimnios. Muitos padres, bispos e papas tiveram concubinas s dezenas, conforme a histria pode confirmar. Contudo, um deles, sucessor temporrio do Papa Joo XXII, foi destitudo do cargo pelo crime de ter se casado. Como diz o historiador, ele bem poderia ter uma centena de concubinas, que a Igreja sempre fecha os olhos a esses pecadilhos, mas casar, nunca! Uma escritora paraense conta a histria do que lhe aconteceu, quando era uma criana pobre, filha da empregada de um padre italiano, em certa parquia na Amaznia. Um dia, quando entrou na sacristia para buscar alimentos, o gordo sacerdote tentou tirar-lhe a inocncia, descaradamente, em frente a uma imagem da padroeira, que sorria placidamente diante daquele hediondo espetculo. o caso de indagar: ser que algum padre catlico acredita mesmo no mito de Maria ou simplesmente obedece as mentiras de Igreja, a fim de garantir o seu emprego? O Dr. Anbal Reis conta em seu primeiro livro sobre Catolicismo que certo dia, quando ainda era um padre, estava de joelhos diante do altar da Senhora Aparecida, orando fervorosamente, quando um dos padres Redentoristas o interpelou: Ser que voc acredita mesmo nesse dolo de terracota? E quando ele respondeu que sim, o seu colega de batina riu muito. 12. Sacrifcios - As deusas do paganismo sempre exigiam outros sacrifcios de seus sacerdotes, alm do celibato. O Dr. Alberto Rivera, ex-padre jesuta, no livro The Force, (by J.T.Chick), conta-nos uma histria tenebrosa sobre o que seriam os sacrifcios oferecidos a Maria em certos conventos da Espanha,

na primeira metade deste sculo. Vou resumir a histria com minhas prprias palavras: Quando Alberto Rivera tinha cerca de 14 anos de idade (1949), um grupo do seu colgio jesuta foi visitar um mosteiro salesiano em Las Palmas (Espanha) para observar o funcionamento daquela Ordem Catlica, cuja especialidade era cuidar de rfos. Ele e seus colegas estavam correndo num campo, quando um deles caiu dentro de um fosso bastante profundo. Estava ferido e Alberto tentou socorr-lo. Para isso tentou arrancar uma grande estaca, a fim de retir-lo do buraco, mas a ponta da estaca ficou presa a um grosso rolo de algodo, espcie de novelo. Quando Alberto a puxou com toda a sua fora, tentando desvencilhar a ponta, ficou petrificado diante da descoberta que fez. Dentro do imenso novelo de algodo havia os corpos de sete bebs. Cada um tinha trs cruzes feitas na cabea, uma cruz em cada palma da mo e nas solas dos ps. Sobre o peito de cada criana havia ainda duas cruzes, e seus coraes haviam sido retirados. O smbolo das cruzes era um P cortado pela letra X, cujo significado na Ordem era A Paz de Cristo. Diz o Dr. Rivera que ficou sem fala. Um dos garotos que viu aquele horror, cometeu a imprudncia de contar o fato sua irm de 13 anos, interna num colgio de freiras ali perto, o que ele tinha visto. A menina foi se confessar, contou o fato ao Padre. Poucos dias depois seu corpo foi encontrado no matagal, com as duas orelhas e a lngua arrancadas. Quando Alberto viu o que havia acontecido garota, seus cabelos se eriaram. O sinal de um X cortado pelo P estava cortando o peito da menina e o seu corao havia desaparecido. Ento ele ficou com muito medo de morrer tambm. Aqueles bebs haviam sido sacrificados em honra da Virgem Maria, exatamente como no tempo de Semramis. Nada havia mudado. A cruz usada sobre o peito das vtimas, com o significado de Paz de Cristo, o smbolo satnico dos Jesutas nos atos de adorao a Maria. Existe um ensino catlico que afirma que Maria sofreu tanto quanto Jesus na cruz. Porque seu corao tambm foi partido. Dizem alguns fanticos que o sangue que Jesus derramou na cruz era tambm o sangue de Maria, porque Ele foi alimentado pelo sangue da Virgem at o nascimento. Para obter seu favor, o Catlico precisa fazer algo, precisa sofrer por Maria, a fim de ganhar a paz de Cristo. Quando uma freira est com dores de parto, pelo filho de um padre ou monge, s recebe assistncia se ela dedicar o seu sofrimento a Maria e, se preciso for, dar a vida por ela. O beb sempre batizado antes de ser sacrificado. Muitas vezes ele torturado para sofrer, pois dizem os Jesutas que sem sofrimento no pode haver paz. E que no haver a paz de Cristo sem sacrifcio a Maria. Ela, Maria, leva o sacrifcio da pessoa sofredora ao seu Filho, a fim de apazigu-lo, e ganhar a sua paz. Este o significado da cruz cortada pela letra P. Este ensinamento absurdo no encontrado em parte alguma da Bblia. coisa do ocultismo. No Catolicismo, Maria apenas a reencarnao da divindade Semramis. Nos ltimos dias antes da vinda de Jesus, Satans vai aparecer fazendo sinais e prodgios para enganar o mundo inteiro. Isto ser feito com seduo e prodgios de mentira. Quando o Dr. Rivera ainda era um sacerdote Jesuta, visitou Lourdes, na Frana. L constatou um milagre estupendo. Um homem,, cuja perna estava amputada do joelho para baixo foi colocado dentro da gua milagrosa. De repente seus olhos viram a perna crescer, com as carnes movendo-se de cima para baixo, at formar os dedos e o homem ficar de p e comear

a andar normalmente. Ele deu toda glria a Maria! A multido ficou incontrolvel, mal sabendo que os espritos de demnios tambm operam milagres (Mt 7:21-23; Apocalipse 16:14). No de admirar que o Dogma de Maria, Me de Deus, tenha sido declarado em feso. Ali, na terra da deusa Diana, uma das ancestrais da deusa Maria, era o lugar ideal para transformar a simples e pura me de Jesus numa deusa pag. Artemis/Diana era considerada uma perfeita me. Ela apresentada com um busto repleto de seios, uma verdadeira monstruosidade, significando fertilidade e maternidade ao mesmo tempo. Artemis era uma virgem perptua. Sua virgindade (como Hera) se renovava em perodos determinados. Ela proporcionava aos seus devotos uma boa morte, da surgindo a Nossa Senhora da Boa Morte. Os sacerdotes de Artemis tinham de se manter virgens e castos. Os de Maria, supostamente, tambm. Artemis/Diana, se tornou a maior fonte de lucro da cidade de feso, tanto que Paulo e seus companheiros de viagem foram acusados pelo ourives Demtrio de estarem destruindo sua grande fonte de lucro, que era a fabricao de imagens de ouro e prata (Atos 19:23-28). No Catolicismo o mito Maria tem faturado milhes de dlares, custa de peregrinaes, medalhas, fitas, rosrios e outros itens milagrosos. Um dos exemplos o mito de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.. Quando estivemos em Paris, no ano de 1967, fomos Catedral de Notre Dame e l compramos algumas dessas medalhas em prata, para presentear os familiares catlicos.. Meu marido, que era luterano, riu muito da compra, mas eu, pobre coitada, completamente cega pelos sofismas de Roma, no entendi coisa alguma! Na Feira da Ladra, em Lisboa, a melhor compra foi a de uma imagem luminosa de Nossa Senhora de Ftima, que estava na moda como nunca, no aniversrio dos 50 anos de sua suposta apario. Foi um presente para minha me, que tambm era devota fervorosa da santa. Afinal, Grande a Diana dos Efsios e Grande a Maria do Catolicismo!. Captulo 6 Maria, Rainha do Cu No livro de Dave Hunt (A Woman Rides the Beast) lemos que de acordo com os papas modernos, Maria a Rainha do Cu e Rainha do Universo (Time, 30/12/91). Em 1993, o Papa JP2 quando passava pela Litunia, disse que Maria era: Me da Igreja, Rainha dos Apstolos e dona de um lugar na Trindade . Ele pediu que os fiis catlicos olhassem para Maria (Leiam Hebreus 12:2) e que todos a ela se confiassem. Quando eu era catlica tinha de repetir todo dia a orao conhecida como Salve Rainha, que diz assim: Salve, Rainha, Me de Misericrdia, vida, doura e esperana nossa. Na Bblia, a nica Rainha dos Cus mencionada como um dolo abominvel para Deus, em Jeremias 7:18. Maria

vida? Bem, Jesus afirma em Joo 14:6 que Ele o caminho, a verdade e a vida Ele, Jesus, e nunca Maria! Maria, esperana? O Cardeal Fulton Sheen, muito conhecido nos Estados Unidos, certa vez afirmou que estava seguro de sua salvao simplesmente porque havia dedicado o sacrifcio da Missa, todos os domingos, a Maria. Ele tambm j havia visitado umas 30 vezes o santurio de Lourdes (Frana) e umas 10 vezes o de Ftima (Portugal). Portanto, quando chegasse l em cima e encarasse o juiz Jesus Cristo, Ele iria perdoar-lhe todos os pecados, com esta frase: Minha me falava muito bem de voc (A Woman Rides the Beast, p. 440). Eu s imagino a decepo que lhe foi reservada, quando teve de enfrentar o Reto Juiz, Jesus Cristo, que jamais precisou da assessoria da Senhora Me Dele! A se expressa claramente a crena de que Maria Advogada no cu. Maria, Me de Misericrdia? A Bblia nos diz que Deus misericordioso (1 Timteo 1:2; 2 Timteo 1:2; Tito 1:4; 2 Joo 1:3, Salmos 52:8, etc.). Tambm houve uma fuso de Maia, a ninfa da mitologia grega, com Maria. O ms de Maria o Ms de Maio, por causa da festa dessa deusa pag. A festa de Pscoa (no a crist, mas a catlica) vem da deusa Astarte, ou Ishtar, tanto que deu origem a Easter, isto , Pscoa, em Ingls. No livro The Answer Book, o erudito cristo, Dr. Samuel C. Gipp, explica de maneira extraordinria a diferena entre as palavras Easter e Passover, em Ingls. Todos os mitos do paganismo foram sendo aos poucos anexados ao Cristianismo pago de Constantino e com o passar dos tempos eles foram se tornando de tal maneira catlicos, que hoje em dia s mesmo um pesquisador de Catolicismo pode detectar essa manobra satnica, que ao longo dos sculos tem enlameado as vestes da Noiva do Cordeiro. Os jesutas so especialistas em Mariolatria. Alis, no que se refere a Maia e Maria deve ter sido a fuso menos trabalhosa, pois custou apenas o acrscimo de um r. As lendas e mitos vo se juntando durante sculos e o resultado sempre uma histria que nada tem a ver com a verdadeira histria de algo que aconteceu. Infelizmente, em muitas religies, como o Mormonismo, por exemplo, uma mentirinha contada por um jovem de apenas 14 anos de idade, dado a vises e com imaginao fertilssima, deu origem a uma religio falsa, que se diz crist, e que hoje atinge os 10 milhes de membros, acreditando piamente que Joseph Smith foi realmente um profeta de Deus, exatamente como os Catlicos crem que o Papa o vigrio de Cristo. S a Bblia merece confiana e l o vigrio de Cristo apenas um, o Esprito Santo! Quanto aos profetas de Deus, todos eles devem ser checados em Deuteronmio 18:20-22 para ver se no contradizem Sua Santa Palavra. Obs. Na capa temos a deusa Semramis, da Caldia. A deusa Indrani, da ndia. A deusa Maria, do Catolicismo. A deusa Diana, da Grcia. Captulo 7 Lendas, Histrias e Aparies

Quando eu tinha cinco anos de idade, minha av Quitria, sabendo que eu desejava muito fazer a Primeira Comunho, contou-me a histria de uma garotinha chamada Adalgisa, cujo apelido era Dadita. Os pais da menina Demtrio e Ana queriam que a menina, da mesma idade que eu, recebesse a Eucaristia, e comearam a rezar, implorando Imaculada Conceio que operasse um milagre neste sentido. O pai era um artfice de ourivesaria (como o Demtrio da Bblia). A me era uma boa doceira e juntos prepararam uma Virgem de chocolate para a menina chupar (no poderia ser mastigada) e aguardaram a realizao do milagre. Quando a Virgem de 3 centmetros ficou pronta, a menina colocou-a na boca enquanto os pais ficaram de joelhos rezando o tero do Rosrio. Ento aconteceu um estupendo milagre a menina cresceu nada menos de sete centmetros em apenas 40 dias e, quando j estava preparada, recebeu a Primeira Comunho. Minha av tinha uma poro de netos e no era muito carinhosa comigo. Acho que esta foi a primeira e nica vez em que ela me botou no colo. Talvez por isso eu jamais tenha esquecido a histria de Dadita, apelido que ela tambm me colocou, a partir desse dia. O que existe de curioso nesta histria que o pai da menina era Demtrio, personagem bblico. A me da menina era Ana, nome da suposta me de Maria. A Virgem de chocolate tinha trs centmetro, o tempo que Jesus ficou sepultado. A menina cresceu sete centmetros (nmero da perfeio na Bblia e no Esoterismo). E levou quarenta dias para se preparar, tempo que Jesus passou no deserto, preparando-se para o ministrio. Porm, o mais curioso de tudo isso que a nova Dadita de minha av conseguiu convencer o Monsenhor Assis, vigrio da parquia, a dar-lhe a Eucaristia, aos seis anos de idade. Minha av era semi-analfabeta. Descendente de nobres portugueses, ela jamais segurou uma Bblia na mo. Esta fbula devia ter sido inventada, h muitos anos, talvez em Portugal, por algum padre jesuta. Outra lembrana que tenho dela, pouco antes de morrer de cncer aos 76 anos, a seguinte: ao me ver conversando com meu marido, em pssimo alemo, ela relembrou que eu, desde jovem, j era danadinha, pois vivia falando com a lngua enrolada o tempo todo. E me fez lembrar que no ano em que eu completei 17 anos, ao chegar l em casa e me ouvir declamando em Ingls o poema Julius Caesar, de Shakespeare, ela perguntou a minha me: Rosa, tu no achas que essa menina t ficando ledeira demais? Lembro-me de outra historinha que o vigrio da minha cidade costumava contar, na minha infncia, a fim de esclarecer o imenso poder de Maria no cu:

Um devoto mariano, que roubava, matava e adulterava, mas rezava o rosrio e usava o escapulrio no pescoo, morreu. Chegando l em cima, deparou-se com Pedro, que lhe apresentou a lista negra dos seus pecados. O devoto mariano pediu que chamassem Maria e ela j veio com Jos do lado. Eram dois contra um! Mas Jos nem foi consultado, pois Maria olhou severamente para Pedro e falou: Olhe aqui, seu velho rabugento, trate de deixar o meu protegido entrar no cu agora mesmo, seno Pedro pigarreou, coou a barba e foi logo abrindo o porto celestial. Afinal de contas, ele rematava: Pedro era apenas a pedra sobre a qual Jesus havia edificado a Igreja, enquanto Maria era muito mais: Me de Deus, Me da Igreja, Esposa do Esprito Santo, Rainha do Cu, Rainha dos Anjos, Rainha da Terra e de Todos os Santos! Outra histria interessante da poca de minha juventude, em colgio de freiras, foi a seguinte: Eu era muito devota da Imaculada Conceio, usava o escapulrio e, portanto, me sentia protegida em todos os sentidos. At contra a madre Superiora do Colgio, que pertencia Ordem das Filhas de Santa Teresa de Jesus, fundada pelo Bispo D. Quintino. Certo dia uma freira de olhos azuis chamada Madre Paiva, que todas ns detestvamos, porque era um verdadeiro Hitler de saias, estava nos dando aula de religio, quando notei que as colegas da classe no estavam nem um pouco interessadas. Comecei, ento, a fazer trovinhas para as meninas da turma. A freira notou e me chamou a ateno. Depois de trs ameaas, no conseguindo colocar a classe em ordem, saiu dizendo que ia me denunciar Madre Superiora. Fechou a porta chave e saiu. Levantei-me, fui at o quadro negro e deixei-lhe uma trovinha: Esta freira mal-amada/ de olhar azul sempiterno, / foi, h muito, condenada/ s profundezas do inferno! Pulei a janela e, quando ela voltou classe, acompanhada da Madre Superiora, eu j estava longe. Houve um grande rebolio no Colgio. Cheguei em casa muito assustada, certa de que iria entrar numa tremenda enrascada, e cai de joelhos diante do oratrio de Jesus/Maria/Jos pedindo proteo, sem, contudo, me arrepender do pecado. Mas a imagem foi to legal comigo, que nesse mesmo dia morreu uma freira no convento e minha rebeldia foi esquecida entre as lgrimas do funeral. Ser que a Famlia Sagrada fez mesmo um milagre em meu favor? Nesse colgio, durante as aulas de religio, estvamos sempre ouvindo que s Maria pode neutralizar a raiva de Jesus, quando chegar a hora do julgamento. Porque Jesus muito duro, mas Maria uma me carinhosa, que sempre d um jeitinho de amansar o Filho. Pensando bem, quem tem raiva co hidrfobo. Quem precisa ser amansado cavalo bravo. No incrvel que esses termos fossem usados com relao ao nosso amoroso Salvador e Rei Jesus?

Nas aulas de Latim, o professor, marilatra fantico, ficava o tempo todo declinando frases de amor para a Virgem Imaculada. E queria que a gente falasse tudo em Latim. Eu era a melhor aluna da turma, adorava o Latim, mas um dia me cansei de tanta exigncia e falei: O Sr. entra na classe, d bom dia, sem sorrir/ e quer a lio bem dada/ pra ver a gente latir? A confuso foi grande. Eu era Filha de Maria e no podia me comportar daquela maneira. Depois de minha converso, muitos anos mais tarde, uma das freiras teria comentado: Pois , essa menina, desde pequena, apesar de ter sido dedicada Imaculada, j mostrava idias protestantes! Desde os seis anos de idade, quando fiz a Primeira Comunho, at os 48 anos, sempre fui devota da Virgem. No posso negar que fui uma criana amada, uma adolescente feliz e uma esposa amada e respeitada. Mas sempre faltou algo em minha vida, que s consegui encontrar aps entregar-me ao Senhor Jesus Cristo. Desde ento resolvi dedicar-me a Ele de todo o corao e com toda a minha alma, como sempre o fizera em relao a Maria, sua me na carne. Comecei a ler diariamente a Bblia, comentrios bblicos e livros de teologia, fiz um curso de Bacharel em Teologia, e da passei ao ramo das pesquisas sobre o Catolicismo Romano e Mormonismo, duas religies muito semelhantes. Os Catlicos crem que Jesus o Cristo, Deus Criador e Onipotente, porm julgam ser Maria bem mais poderosa. Os Mormons dizem que Jesus o filho de uma relao carnal do Pai Celestial (Ado) com Maria, gerando um homem que mais tarde, por ter sido perfeitamente obediente a Deus, conseguiu ser exaltado glria suprema, tornando-se um deus, junto com milhes de outros deuses menos importantes do que ele. Se Jesus no Deus, mas apenas um deus, ento o Cristianismo a maior farsa religiosa da histria mundial Aparies de Maria O nmero de aparies da Virgem aumentou de tal maneira neste sculo que d para desconfiar. A Igreja est manipulando essas aparies, a fim de ganhar mais prestgio e unir o mundo inteiro sob a gide de Maria. Satans tambm est to nervoso com a provvel Segunda Vinda de Cristo, no incio do Terceiro Milnio, que resolveu dobrar o seu expediente, fazendo o maior sero, a fim de conseguir aumentar a idolatria e ganhar mais alguns milhes de almas para o seu reino de trevas (Apocalipse 12:12). As aparies mais famosas teriam sido as seguintes: A Virgem de Saragoa A mais antiga apario de Maria teria acontecido em Saragoa, na Espanha, por volta do Ano 40 da nossa Era. Pouco se sabe a respeito dessa apario, mas a fortuna que ela tem rendido Igreja Catlica, j no sculo 16 era fabulosa e tentaremos descrever: Na Catedral de S. Salvador (em Saragoa), existem dez mil onas de prata em barras, parte dela encravada, para adornar os dois cantos do altar, nos grandes festivais (e

uma) abundncia de ricos ornamentos para sacerdotes, de inexprimvel valor. Oitenta e quatro clices, vinte de ouro macio, e sessenta e quatro de prata e o magnfico clice que somente o Arcebispo pode usar em suas vestes pontificais. Tudo isso bagatela em comparao com a grande custdia que eles usam para carregar o Vitico, atravs das ruas, nos festivais de Corpus Christi (de ouro macio incrustada de diamantes, esmeraldas e outras pedras preciosas, ela tem quinhentas libras de peso Vrios joalheiros se esforaram para avaliar esta pea, mas nenhum conseguiu expressar o seu valor exato. Quem faz esta descrio, como testemunha ocular desse tesouro, o escritor catlico D. Antonio Gavin, em seu livro A Master Key to Popery, ps. 157-158. Ele tambm fala sobre a coroa da imagem da Virgem, que tem: vinte e cinco libras de peso, toda cravejada de diamantes grandes, de forma que no se possa ver o ouro e todos pensem que feita s de diamantes. Perto desta existem seis coroas mais, feitas de ouro macio, cravejadas de diamantes e esmeraldas Ele continua dizendo: As rosas de diamantes e outras pedras preciosas que ela tem para adornar o seu manto so inumerveis; pois embora ela (a imagem da Virgem) seja vestida na cor do festival da Igreja e nunca use duas vezes (durante um ano) o mesmo manto, o qual feito do melhor tecido, bordado de ouro, ele tem novas rosas de pedras preciosas, cada dia, por trs anos consecutivos. Ela tem 365 colares de prolas e diamantes, e seis correntes de ouro incrustadas de diamantes, as quais so colocadas sobre o seu manto nos grandes festivais de Cristo. Hoje um visitante em Saragoa pode entrar na sala do tesouro para ver a riqueza. A Virgem tem uma tnica diferente para cada dia do ano bordada de ouro e incrustada de pedras preciosas. Outra imagem de prata com cinco ps de altura incrustada de pedras preciosas e usa uma coroa de ouro e diamantes. Nos passados 1700, o Honorvel Lord Stanhope, ento General das Foras Inglesas foi apresentado ao tesouro. Gavin estava presente e ouviu o General exclamar: Se todos os reis da Europa pudessem colocar juntos os seus tesouros de ouro e pedras preciosas, eles no poderiam comprar a metade da riqueza deste tesouro. Era essa a riqueza, h 280 anos atrs, numa nica catedral, numa pequena cidade. Imaginem a quanto deve montar hoje esse fabuloso patrimnio da Igreja. As aparies da Virgem so a melhor fonte de renda do Vaticano e tm se multiplicado. (A Woman Rides the Beast, p. 240) A Senhora de Guadalupe - No ms de dezembro sempre acontece uma festa especial no Hemisfrio Ocidental, a fim de reforar a f dos catlicos romanos. Diz o escritor americano, J. T. Chick, que tudo comeou quando, segundo a lenda catlica, o ndio Juan Diego teve uma viso de Maria na

montanha de Tepyacac, no Mxico, em dezembro de 1531. Esse ndio de 57 anos de idade, era catlico fantico e podia ver coisas incrveis, Tanto que ao levar a mensagem ao Bispo local, este no lhe deu ateno, at que ele voltou com outra mensagem. Dessa vez a Senhora havia aparecido e provado ser uma apario verdadeira. As rosas que s floresciam em determinada estao haviam florescido naquela poca do ano e o ndio, a mando da Virgem, levou-as ao Bispo. E quando diante do prelado abriu sua capa, a fim de liberar as rosas colhidas, na parte interna do seu manto ficou gravada a imagem que ainda hoje se encontra num santurio mexicano. Nascia assim a famosa Nossa Senhora de Guadalupe, a padroeira das Amricas. Todo ano milhares de peregrinos sobem a montanha, alguns at de joelhos, esperando agradar a Virgem e conseguir milagres. Um casal seguia a famosa procisso da Virgem, quando o homem, motorista de caminho, marchando ao lado da esposa, falou com voz mstica: A f que temos nela muito grande. Ela a nossa me e cuida de todos ns. Quando interpelado, o proco da Igreja explicou radiante: Atravs dela a f foi preservada e difundida. E outro membro do clero assim falou: Ela a pessoa que anda conosco na jornada desta vida. E os comentrios era todos desse tipo. Sempre que so questionados sobre o terrvel pecado da idolatria, que Deus abomina desde o inicio dos tempos, os padres negam que os dolos da sua igreja sejam adorados. Inventam palavras como dulia ou hiperdulia, para enganar os bobos e os pobres catlicos vo sempre caindo no conto do vigrio e conseqentemente marchando a passos largos para o lago de fogo. O Segundo mandamento (que a santa madre subtraiu no catecismo) claro como gua: No fars para ti imagem de escultura, nem

semelhana alguma do que h em cima nos cus, nem debaixo da terra. No as adorars nem lhes dars culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqidade dos pais nos filhos ate terceira e quarta gerao daqueles que me aborrecem ( xodo 20:4-5).Como vemos, o mandamento probe todo mundo de se dobrar, portanto ajoelhar-se diante da imagem. Probe de curvar-se diante da imagem. Como no Hebraico a palavra servir significa fazer esforo, carregar ou dar ateno, a est o que os padres catlicos e peregrinos fazem nas procisses e nos altares das igrejas. Servem os seus dolos na mais lata expresso do termo. E quando dizem que no adoram mas apenas veneram, esto mentindo, porque adorar palavra grega e venerar termo latino, ambos com a mesma e nica significao, que se dobrar diante do dolo. Deus zeloso, isto , ciumento e no tolera a idolatria de modo algum. O que Deus quer dizer na Bblia sobre a idolatria de qualquer tipo ou

grau o seguinte: Se vocs colocam a sua f em algo mais alm de mim, esto traindo a nossa relao de amizade e, portanto, no posso abeno-los nem cham-los de meu povo (Jornal Batle Cry, nov/dez 1997). A Senhora de Lourdes uma das aparies mais famosas e aconteceu no sculo passado. Foi uma preparao para o dogma da Infalibilidade Papal. J vimos, a Igreja estava em baixa com a Revoluo Francesa, que acontecera em 1789, e a Democracia Americana, que apresentava ao mundo inteiro novos horizontes de liberdade. Com o estabelecimento do reinado de Emanuel II da Sardenha, o qual foi proclamado Rei da Itlia em 1861, Pio IX perderia o domnio sobre Roma e necessitava de algo estupendo para se reerguer. Proclamou, ento, o dogma da Infalibilidade Papal (18/07/1870), o qual, contudo, no impediu que ele fosse destronado em Roma e confinado ao Vaticano, naquele mesmo ano. A Virgem apareceu a Bernadete, que hoje uma santa catlica, provavelmente pelos servios prestados sua Igreja, no contexto dessa apario. A primeira vez em que a Virgem falou com Bernadete foi no dia 11/02/1858, quatro anos aps a proclamao do Dogma da Imaculada Conceio, e depois disso voltou mais 17 vezes, at o dia 16/07/1858. As pessoas que acompanhavam a vidente jamais viram coisa alguma. Neste sculo houve nada menos de cinco aparies da Virgem, mas falaremos apenas de mais duas. Algumas das aparies francesas se deram durante o ofcio do Papa Pio IX, que reinou como soberano em Roma, at 1870. A Senhora de La Salete A Virgem apareceu nos Alpes, no dia 19/09/1848 e a vidente se chamava Melanie. A menina estava em companhia do seu melhor amigo Maximiliano, quando a Virgem apareceu. Melanie gostava de colher flores e sempre fazia de conta que estava no cu. Era mstica por natureza, no gostava de fazer amizades com outras crianas e abrira uma exceo a Maximiliano, seu nico amigo. Esta e mais 4 aparies no sculo 19 contriburam em muito para aumentar o prestgio do Papa Pio IX, abrindo espao para o futuro lanamento dos dogmas da Infalibilidade Papal e da Imaculada Conceio de Maria. Um fato notrio que em geral os videntes so mulheres semi-analfabetas, msticas e catlicas fanticas, acreditando em tudo que a Igreja ensina e ordena. A Virgem da Medalha Milagrosa Aconteceu tambm na Frana que, depois da Revoluo, bem precisava de alguns puxes de orelha por parte da Virgem! A vidente foi Catarina de Labour, em 18/07/1830, no convento das Filhas da Caridade, em Paris. Em duas aparies (a segunda em 27/11/1830), a Virgem ordenou que se fizesse uma medalha, a fim de aumentar a devoo sua imagem. A ordem foi cumprida e a Igreja passou a faturar milhes com esta relquia, compensando parte dos prejuzos da Revoluo. Ainda hoje a

Medalha Milagrosa da Virgem calcando aos ps o drago bastante vendida aos crdulos catlicos do Ocidente. Alguns autores dizem que a Virgem pisava a cabea de um drago, outros que ela pisava um globo terrestre, no sabemos ao certo sobre o que ela realmente estaria pisando. O que sabemos que a Irm Catarina foi beatificada por Pio XI, em 1923, e canonizada pelo Papa Pio XII, em 1947. Afinal de contas, Pio XII, depois das infalibilidades cometidas com o apoio a Mussolini e Hitler, que quase levaram a Frana bancarrota, com a II Guerra Mundial, teria de fazer alguma coisa para agradar o povo catlico francs! A Senhora de Ftima Apareceu pela primeira vez no dia 13 de Maio de 1917 a trs pastores portugueses Lcia, Jacinta e Francisco, na Cova da ria. Quem desejar conhecer bem o assunto destas aparies deve ler o livro do Dr. Anbal Pereira Reis - A A Senhora de Ftima - e o livro de Joo Ilharco Ftima Desmascarada em que eles contam com detalhes histricos todo o desenrolar da maior trama religiosa do sculo 20. A cidadezinha de Ftima fica a 140 Km de Lisboa (Portugal), no Distrito de Leiria, e este nome lhe fora dado em homenagem filha de Maom. Lcia foi internada num convento e l vai ficar at o final de seus dias. Seu confessor, o padre jesuta Aparcio, era a nica pessoa com quem lhe seria permitido falar, a partir da ltima apario da Virgem. As duas crianas - Francisco e Jacinta morreriam de pneumonia, devido fraqueza fsica que os acometeu, por terem sido obrigados a jejuar completamente, a fim de agradar a Virgem. Agora esto em processo de canonizao. a maneira do Vaticano compensar a sua morte prematura e os dividendos que o inocente desempenho do seu papel de videntes rendeu Igreja. Na p. 85 do seu livro, Joo Ilharco fala sobre o tremendo equvoco da Senhora das Graas (ou Senhora de Ftima), que anunciou o fim da I Guerra Mundial para 13/10/1914, quando a mesma s acabou realmente no dia 11/11/1914, portanto com 29 dias de atraso. Diz ele que a maioria dos crentes (catlicos) nas aparies de Ftima era constituda de pessoas ignaras, que acreditavam em tudo, incluindo as mais estpidas e absurdas supersties (Ftima Desmascarada, p.85). O Dr. Anbal Reis e o escritor americano J. T. Chick afirmam que o objetivo das aparies de Ftima era puramente poltico. O futuro Bispo de Leiria, cuja sobrinha Rosa Correia da Silva Bacelar fez o papel da Virgem na primeira apario, tinha um triplo e bem definido objetivo, a pedido dos jesutas que dominavam o clero de Lisboa: 1). Fazer mdia com o Papa Benedito XV, trazendo mais prestgio poltico/religioso a Portugal, podendo, assim, combater a Repblica. 2). Fazer mdia com os russos, em favor dos quais a Senhora de Ftima pedia oraes. 3). Fazer mdia com os Muulmanos, pois a Senhora de Ftima apareceu exatamente na cidadezinha que poderia unir o Catolicismo e o Islamismo, atravs da personagem que mais tarde passaria a ser confundida com a filha do profeta. Depois de internada no convento das Carmelitas em Coimbra, a vidente Lcia, que segundo Joo Ilharco, era meio dbil e de pssimo carter, mito e megalomanaca, passaria a dizer somente o

que o seu confessor lhe permitisse falar. Aps o encerramento das vises, Lcia passaria a receber o fenmeno chamado de locuo interior, que hoje o mais comum entre os videntes, os quais, em razo da tecnologia avanada, j no podem comprovar to facilmente as suas vises, no verdadeiro sentido do termo. Se o Senhor Jesus no voltar no princpio do Terceiro Milnio, a canonizao mais rpida deste sculo h de ser a da vidente Lcia, pois a apario de Ftima tem rendido milhes de dlares Igreja e esta freirinha bem merece ser canonizada! O Bispo Fulton Sheen confirmou literalmente o objetivo de Ftima, quando falou o seguinte: As aparies de Nossa Senhora de Ftima causaram um rebolio na histria mundial de 347 milhes (hoje um bilho) de Muulmanos, a seita mais difcil de todas de se converter ao Cristianismo (Catolicismo). (The Prophet, p. 27, by J.T. Chick, citando o livro de Sharkey, The Woman Shall Conquer (A Mulher Conquistar, p. 164). Muitas vezes quando Maria aparece, ela usa a expresso bblica Eu Sou, que somente Deus pode usar, porque Ele o nico Eu Sou do Universo. Quando ela se identifica como Senhora, est usurpando o lugar do seu Filho Jesus porque somente Ele Senhor e no h lugar na Igreja para Senhora alguma. Maria, a santa me de Jesus na carne, jamais iria se identificar como Senhora, pois era uma pessoa humilde. Na Nova Era muitos ocultistas tmse apresentado como Eu sou, dentre eles, o satanista Aleister Crowley (sculo passado) e Edgar Cayce, dos quais nos fala o livro Os fatos Sobre Espritos Guias, de John Ankerberg e John Weldon. A Virgem de Medjugorje Na Bosnia, Herzogovina Seis adolescentes afirmavam que a Virgem Maria os visitava quase diariamente, entre 1981 e 1991. Ela sempre vinha noite, com um halo sobre a cabea, de tnica cinza sob um manto branco e resplandecente, algumas vezes carregando um menino ao colo. Depois das aparies, que duravam entre 1 e 45 minutos, os jovens transmitiam as mensagens da Virgem aos monges franciscanos do povoado, os quais sempre precisavam corrigir seus erros de gramtica. Isso mostra que a onisciente Virgem Me de Deus no sabia falar corretamente o idioma da localidade. Contudo intitulava-se Rainha da Paz, o que dava s suas aparies uma conotao bastante poltica. (Collors Correspondent Desk, VIII, Roma.) O importante, porm, que as pizzarias, os bares, as lojas de souvenirs e os hotis se multiplicaram, a fim de atender mais de um milho de peregrinos que para ali afluam anualmente. Mesmo que as aparies tenham se encerrado em 1991, esse pequeno povoado campestre continua arrecadando cerca de 70 milhes de dlares anualmente, desde as aparies da Virgem. E

tem mais! Os seis garotos ficaram to famosos que at do autgrafos aos peregrinos! Desse modo, quem no gastaria de ter uma dessas vises da Virgem, para ficar famoso? (1 Timteo 6:9-10) Maria a Deusa da Prosperidade, pois, onde ela baixa, fluem milhes de dlares enchendo os cofres de S. Gregrio e de seus colaboradores! Mais curioso ainda que as primeiras aparies de Medjugorje aconteceram exatamente na poca em que o JP2 e a CIA comearam a bolar um plano espetacular para derrubar o comunismo E terminaram logo depois da queda do muro de Berlim. Ao bom entendedor Quem tem ouvidos, oua A Virgem de Grushevo Apareceu nesta cidadezinha, na Ucrnia Ocidental. No dia em que fez um ano aps o desastre de Chernobil, a Virgem apareceu a uma menina de 12 anos. Notem o detalhe: 12 anos, e menina, fcil de ser manipulada! De janeiro de 1990 at janeiro de 1992, Maria tambm passaria a dar, atravs de locuo interior, ao Bispo Joo, de Smolenko, estas mensagens: O Santo Padre me respeita demais. Ele o cabea da Igreja. (Leiam Colossenses 1:18 para verificar a heresia). Sem a bno do trono de Roma no podero se concretizar na Rssia a converso ao fogo da f. A Rssia deve rezar ao Papa JP2, porque o seu corao sbio, sagrado e receptivo est sempre rezando pelos oprimidos deste mundo, inclusive os da Rssia. Esse anjo da guarda(o papa) faz o povo sentir pena e chorar pela Rssia um grande guerreiro O Protestante herege e ser rejeitado por mim, o tempo todo. Numa dessas mensagens ela disse: Eu, Me de Deus, sou a Arca da Salvao Agora j me encontro na Rssia Submetei-vos a Mim Constru a Arca! O Bispo Joo afirmou que A Rainha do Cu se achava de p sobre uma nuvem de glria e em sua volta se espalhava um delicioso aroma. Mais tarde ela garante que o bem estar econmico e espiritual da Rssia vai depender do grau de sinceridade e arrependimento da mesma. Aproveitando a contaminao de Chernobil, ela afirma: a terra est contaminada, a humanidade est doente e as chamas do inferno j chegam superfcie da terra. (Aparies de Maria, Isidro Juan Palacius, ps. 334-342). Diante de tal afirmao, a gente at chega a supor que Chernobil foi causada por algum plano diablico, a fim de derrubar a Rssia No seria possvel? Mas, embora essa Igreja tenha achado que poderia derrubar o Comunismo, na verdade ele s caiu porque a taa de ira de Deus contra o regime sovitico estava cheia. Assim como um dia ficar cheio o clice de Sua ira (por sinal gigantesca) contra essa Igreja mentirosa (Apocalipse 18). As Mensagens da Virgem Rssia se multiplicaram durante a concretizao do plano para derrubar o Comunismo. S que agora atravs do fenmeno da locuo interior. Duas meninas Marijana e Jelena (de 11 anos de idade) foram as escolhidas pela Rainha do Cu para receber e transmitir novas

mensagens. Numa delas diz o seguinte: A Rssia o povo de Deus atravs do qual Ele ser mais glorificado. O Ocidente fez progredir a civilizao, mas sem Deus, como se fosse o seu prprio Criador. (Ibid p. 353). Quando a Virgem aparece, geralmente vem acompanhada de uma nuvem luminosa. Como dizem os escritores americanos, excelentes pesquisadores de religio, John Ankerberg e John Weldon, (Os fatos Sobre Esprito Guias, Nova Era, Anjos, Vida Aps a Morte, etc.), o Anjo de Luz da 2 Corntios 11:14 sempre se manifesta irradiando luz, conforme o seu prprio nome. Ele se apresenta como Deus, Jesus, anjos, santos, etc., tentando desacreditar a Bblia. As pessoas que voltam de uma morte clnica, muitas vezes tiveram um encontro com esses seres de luz, nos poucos momentos em que estiveram do outro lado, e via de regra deixam de crer na Palavra de Deus (Os Fatos Sobre a Vida Aps a Morte) Como Jesus afirmou textualmente que A Palavra de Deus a Verdade (Joo 17:17), e Ele no pode se contradizer (Hebreus 13:8), s podemos concluir que esses seres de luz so espritos mentirosos, a servio do pai da mentira (Joo 8:44). Sempre que a Igreja visualiza algum perigo para a sua estrutura poltica e financeira, a Virgem comea a aparecer exatamente no pas onde isso est acontecendo. Aqui no Brasil ela tem falado atravs da locuo interior com alguns videntes, provavelmente tentando afastar o perigo que o Protestantismo, cada vez mais crescente, representa para o Catolicismo em decadncia. Antigamente os papas usavam a fora bruta, atravs da Inquisio e outros meios ilcitos. Hoje usam as mensagens celestes, a fim de enganar os tolos. Desde que a democracia se imps nos pases mais importantes da Amrica do Sul, a Igreja comeou a perder terreno e passou a dar uma de santinha, quando na realidade desejaria queimar todos os hereges que se atrevem a troc-la pela religio da Bblia. Entre os videntes que se comunicam com Jesus e Maria, atravs da locuo interior, e falam tantas heresias catlicas, que nos deixam horrorizados, temos o ex-radialista Aristo, de Santa Catarina. Ele se senta diariamente aos ps das imagens de Jesus e Maria, recebe as mensagens e com elas j escreveu pelo menos seis livros, onde Jesus e Maria se mostram semi-analfabetos e inimigos ferrenhos da Bblia e dos Protestante. Os dois santos que falam com Aristo, como sendo Jesus e Maria, sempre dizem coisas desse tipo, sobre estas revelaes, que j esto contidas em livros sob o ttulo de A Palavra Viva de Deus: Leiam a Bblia, mas se preferirem uma linguagem mais simples, leiam estas mensagens (p. 31, vol. III). Esses falsos pastores (protestantes) que dizem que minha me s serviu para me pr no mundo no vou perdoar (p. 15, vol. IV) Outra afirmao de Jesus esta: se algum me pedir qualquer coisa sem estar diante de uma imagem de minha Santa Me, nada receber. No se esqueam de jogar gua benta nas portas e janelas, noite, antes de dormir (p.57, vol. II). As frases mais interessantes so aquelas em que eles, Jesus e

Maria, elogiam rasgadamente o Papa JP2 e o prprio vidente. Imaginem que em algumas passagens Jesus diz ao vidente que ele a razo de toda a Sua existncia (p. 82, vol. II) . A melhor maneira de fugir desses falsos (protestantes) consultar o meu vigrio (p. 49, vol. III). s minha me medianeira entre Deus e os homens (p.51, vol. III). A aura que rodeia o corpo de uma pessoa feita de luz (p. 93, vol. III). Por a se v que esse Jesus do vidente Aristo meio esotrico!. Essas igrejas que jogam JP2 contra mim so falsas e mentirosas (p.49, vol. III). Maria diz: Eu, vossa me, ajudo a todos que se empenham na recitao do rosrio (p. 65, vol. III). As famlias que se entregarem nas mos de JP2 sero chamados filhos de Deus (p. 99, vol. III). Basta pegar uma cruz e o rosto de uma imagem minha e beijar, que como se eu ali estivesse (p.61, vol. IV). A Palavra Viva de Deus no um livro inventado. Tudo foi dito por mim (p.96, vol. IV ). Elas (as mensagens de Maria) trazem toda a verdade (p. 95, vol. IV). Leiam Joo 8:32 e 14:6, para saber quem a Verdade. E por a vo as heresias desse vidente, que Jesus e Maria chamam o tempo todo de humilde, mas que se exalta em cada captulo como o maior mensageiro deste sculo, at maior do que JP2. de estranhar que Jesus e Maria se comuniquem com um homem sentado ou ajoelhado diante de uma imagem de pintura ou escultura, terminantemente proibidas na Bblia, e com ele se comuniquem, dando mensagens que vo terminantemente de encontro s verdades bblicas. De uma coisa podemos estar certos. Esse Jesus e essa Maria no so os personagens bblicos e histricos do Novo Testamento, mas espritos enganadores a servio do pai da mentira. E esse pobre vidente est marchando direto para o inferno, e levando outros coitados junto com ele, crentes de que se trata de um profeta dos ltimos dias! Captulo 8 Dogmas da Imaculada Conceio e da Assuno de Maria

Antes de promulgar o Dogma da Infalibilidade Papal (1870), Pio IX j havia proclamado um dogma catlico o da Imaculada Conceio de Maria, em 08/12/1854. Provavelmente apenas 1% dos Catlicos sabe realmente o que significa este dogma. A maioria pensa que se trata da concepo imaculada de Jesus e no de Maria. Pio IX declarou que no momento de sua concepo, Maria foi preservada de toda mancha do pecado original. Esta declarao se choca terminantemente com diversos versculos bblicos, como por exemplo: Romanos 3:23; Romanos 3:9 e muitos outros. A Bblia diz que um abismo chama outro abismo (Salmos 42:7).

Aps o dogma da Imaculada Conceio, o palco foi montado para que 120 anos mais tarde fosse proclamado, por Pio XII (grande amigo e protetor de Adolfo Hitler), o Dogma da Assuno de Maria. Ao proclamar este dogma, o papa foi de encontro a quase todos os telogos do sculo 13, inclusive Toms de Aquino, um dos mais famosos doutores do Catolicismo. A Tradio Catlica embasada nos falsos Decretos de Isidoro, como se fossem do sculo 6, trazem a afirmao de que Agostinho, Bispo de Hipona, havia escrito sobre a Assuno de Maria. Este dogma tambm no tem suporte algum na Arqueologia. O documento mais provvel para a sua elaborao foi o do herege ebionita Leucius com o ttulo de Dormitio Maria. Conforme este documento, Maria residia em Jerusalm e na vspera de sua morte recebeu, no Monte das Oliveiras, por intermdio do Grande Anjo, uma viso de que iria para o cu. Foi para casa, lavou-se purificando o corpo e as vestes, medida em que ia recitando uma orao pedindo proteo contra os estratagemas dos poderes diablicos, durante a sua jornada pelo Cosmos. Em seguida os apstolos chegaram de vrias partes do mundo. Maria ento fezlhes uma preleo sobre a batalha que se travaria entre as foras do mal e do bem, ambas desejando o seu corpo, que seria entregue ao vencedor. (Isso mostra que ela no tinha a menor certeza da salvao, o que seria inadmissvel a uma verdadeira discpula de Jesus Cristo). No caso de Maria ela foi protegida por Jesus e Gabriel e seu corpo foi levado ao Vale do Cedrom, onde permaneceu por trs dias muito bem guardado contra os poderes malignos e contra os judeus incrdulos. Foi a que chegou o apstolo Paulo, querendo aprender mais com os apstolos ali reunidos, ao que Pedro se ops terminantemente. Ento Cristo, Miguel e Gabriel levaram o corpo de Maria para o cu numa linda carruagem (The Mith of Mary, ps. 57-59) Se entendemos bem, Maria foi levada ao cu com vida, pois no cu no pode entrar coisa contaminada (cadver), portanto, isso mostra que ela ressuscitou. Entretanto Paulo nos ensina que todos os crentes tero de aguardar a ressurreio, ao soar da trombeta (1 Corntios 15:52). Csar Vidal faz este relato em seu livro j mencionado. Em seguida ele aponta as heresias contidas neste conto-do-vigrio: 1) Jesus no Deus, mas apenas um anjo como Miguel e Gabriel. 2) Paulo no considerado apstolo, mas um simples aprendiz. 3) A salvao no somente pela f em Cristo, pois carece de uma srie de regras, como ablues e oraes. Depois vem a luta pelo cadver, a fim de que seja decidido o seu destino final. A Bblia afirma o contrrio em Filipenses 1:21-23; Romanos 5:1, e outros. De acordo com alguns Pais da Igreja e a Arqueologia, o tmulo de Maria foi localizado no Ribeiro do Cedrom, no Vale de Josaf, ao lado do Monte das Oliveiras. Seu corpo no subiu ao cu, mas foi sepultado e ali permaneceu. Seu tmulo teria sido preservado intacto at a chegada dos exrcitos rebeldes de Teodsio I (379-395). Somente a partir do sculo 12 que se comeou a cogitar da Assuno de Maria. A Histria afirma que os cruzados reconstruram sua tumba em Jerusalm, em 1130. Mas foram os prprios cruzados que levaram os mitos de Maria para o Ocidente. As lendas pags foram se fundindo com os mitos do Cristianismo medieval e alguns sculos depois a

receita estava pronta para ser entregue credulidade catlica. O povo sempre foi dado a crer em lendas e supersties e a Igreja encontra nos coraes famintos de amor e salvao o terreno ideal para implantar todo tipo de baboseira religiosa oriunda dos mitos e lendas do paganismo. Os Catlicos que esto lendo a Bblia com amor e reverncia provavelmente em breve iro ficar livres dessa escravido catlica romana e se voltaro para o puro evangelho do Senhor Jesus Cristo, o que seria a primeira conseqncia realmente positiva do Conclio Vaticano II. Infelizmente, porm, esses Catlicos que agora lem a Bblia esto entrando pela porta larga do neopentecostalismo, onde os batuques de rock e as prticas de culto tomam o lugar da leitura e comentrio da Palavra de Deus. A religiosidade tipo selfservice, onde todos se servem sua maneira e ao seu gosto, est substituindo a verdadeira espiritualidade. E assim poucos Carismticos tero possibilidade de descobrir que Maria no passa de um mito, e continuaro adorando a Deusa do Terceiro Milnio. Se eles tentassem pesquisar a origem de cada doutrina catlica, iriam descobrir que das 40 doutrinas principais, nada menos de 37 so herticas, todas elas embasadas na Tradio forjada para explicar tais doutrinas. O livro Por Amor aos Catlicos Romanos, de Rick Jones, e Resposta aos Amigos Catlicos, de Thomas F. Heinze (ambos editados pela Chick Publications, Califrnia), ensinam com amor tudo que precisamos saber sobre este assunto. Com a Bblia (catlica) de um lado e estes dois livros do outro, as doutrinas catlicas podero ser lidas e confrontadas, a fim de que se chegue verdadeira doutrina bblica. Infelizmente, porm, os Catlicos so ensinados a crer que a Bblia no perfeita nem completa, mas precisa da Tradio e do Magistrio para dar uma salvao perfeita atravs da Igreja Catlica. Entretanto, quem l a Bblia descobre toda a verdade e fica liberto da mentira religiosa, que desgraa os Catlicos e os leva para o lago de fogo eterno Alm destes dois dogmas, houve mais uma proclamao feita em 1964, pelo Papa Paulo VI, de Maria, Me da Igreja. Captulo 9 Maria, a Deusa da Contra Reforma Em lugar de revisar seus dogmas, e entrar num acordo com a Reforma, pois era esse o desejo de milhares de catlicos sinceros, a Igreja de Roma resolveu contra atacar o movimento protestante, reforando todos os seus dogmas j proclamados e tentando abrir caminho para os que viriam mais tarde. Alis, todos os dogmas catlicos, por mais absurdos que sejam, jamais podero ser anulados, porque isso iria anular a suposta infalibilidade papal. Quando o Papa JP2 fala de amor entre os cristos, desejando abraar todo mundo, ele se esquece completamente de que o seu ofcio est alicerado nos dogmas do

Conclio de Trento, que ainda continuam em vigor. Uma dessas leis que todos os hereges devem ser sumariamente liquidados! As Leis Cannicas do sculo 16, quando se realizou este Conclio, ainda permanecem robustas e somente por causa da democracia mundial que elas esto hibernando, at a chegada do Anticristo. Quando perdeu o controle temporal sobre grande parte da Europa, a Igreja reorganizou os tribunais da Inquisio e comeou a perseguir os Cristos verdadeiros. Os mais perseguidos foram os Anabatistas, os Hussitas, os Valdenses e os Albigenses. Milhes deles foram assassinados pelo crime de no aceitarem as imposies do papa, como o batismo por asperso e outros dogmas da Igreja. Quanto s finanas papais, elas foram regiamente acrescidas com os bens dos hereges (Protestantes e Judeus) condenados morte (milhes deles), e dos pases colonizados pelo Catolicismo. Nesse tempo, Portugal e Espanha se mantiveram cativos do poder papal e como colonizadores na frica e na Amrica do Sul iriam trazer para os domnios do Vaticano muitas terras que ele poderia dominar com mo de ferro. Dessa poca data um decreto papal, atravs da bula Inter Cetera, de 1493, exigindo que todas as naes brbaras descobertas e ainda a serem descobertas deveriam ser subjugadas f catlica, a fim de propagar o imprio cristo. Este decreto ainda est em vigor nos dias de hoje. (National Catholic Reporter, 22/10/93, p. 3). O estado e a Igreja de mos dadas tm consumido as liberdades e as imensas riquezas naturais dos pases sul americanos. Milhes de toneladas de ouro, prata e pedras preciosas tm sido, nestes cinco sculos de Catolicismo, enviadas para Roma, a fim de locupletar os cofres papais. Grande parte da riqueza da Capela Sixtina era proveniente da Amrica do Sul, doada por Alexandre VI, como ddiva dos reis catlicos da Espanha, a quem ele havia dado de presente a maior parte da Amrica Central e do Sul. Este Brgia foi um dos papas mais corruptos e imorais da histria. Vivia maritalmente com prostitutas, sendo a favorita, Vanozza Catanei, e tambm com a filha (dessa unio), Lucrcia Brgia. Quando Vanozza faleceu, Alexandre VI, ento com 58 anos, mais que depressa agarrou uma nova amante, a recm-casada Giulia Farnese, de apenas 15 anos de idade, e a colocou no leito papal, por alguns anos. claro que Giulia no fez isso de graa. Exigiu uma boa recompensa em troca. Seu irmo foi logo agraciado com o chapu cardinalcio e mais tarde se tornou o Papa Paulo III (15341549). Mas, voltando ao Novo Mundo, quem cuidou bem do patrimnio do Vaticano foram os jesutas. Eles se aboletaram nas Amricas, abriram colgios, tomaram conta da educao, e os livros de Histria contavam mentiras sobre mentiras contra os Protestantes. Todos os brasileiros cresceram pensando que Martinho Lutero havia se rebelado contra a Igreja de

Roma, com inveja de Tetzel na venda das indulgncias. Durante quase dois sculos as guerras religiosas foram devastando a Europa e a vida se tornou mais insuportvel do que na Idade Mdia. O ttulo de Maria como CoRedentora comeou a ser ventilado antes da Reforma. Esta crena foi se alastrando em todos os setores catlicos. No sculo 18 a Mariolatria sofreu um tremendo baque, mas no final do sculo se refez atravs do chamado Movimento Mariano, fundado por Afonso de Liguori, que mais tarde foi canonizado como santo por causa do seu empenho no culto mariano. Em seu moto, Nunquam Satis (Nunca Bastante) Liguori afirmava que existem coisas que se pedem a Jesus e no so recebidas.. Mas se pedidas a Maria, logo so recebidas. Ele citava uma das lendas relativas a S. Francisco, que conta o seguinte: O irmo Leo teria visto uma escada vermelha entre o cu e a terra, com Cristo no alto da mesma. Muitos monges tentaram subir por ela, mas iam caindo e no conseguiam atingir o topo. Foi a que Leo viu Maria, que estava no alto de uma escada branca. Todos os monges que subiram por ela conseguiram chegar ao topo e eram recebidos, porque Maria tomava os seus devotos pela mo e os guiava Florescillas, (The Mith of Mary, p. 143). Graas a esse grande santo que existem hoje as chamadas Legies de Maria. Liguori foi chamado doutor da Igreja e em seguida foi canonizado, por ter afirmado um monte de heresias. Enquanto na Bblia aprendemos com Jesus que Ele o nico Caminho, com Liguori aprendemos que existem dois. Nesse caso, o santo chamou Jesus de mentiroso. Enquanto na Bblia aprendemos a olhar somente para Jesus, com Liguori aprendemos que bem melhor olhar para Maria. Porque Maria muito mais terna e amorosa do que Jesus. Em seu livro As Glrias de Maria, Liguori afirma: Se o meu Redentor me rejeitar, eu me lanarei aos ps de Maria. Ele insistia em que Maria a Rainha do Cu, a qual foi coroada pela Santssima Trindade. O Pai deu-lhe o seu poder,