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Fruticultura

A Cultura do Pequi (Caryocar brasiliense) Nome: A Cultura do Pequi Produto: Informao Tecnolgica Data: Maio -2002 Preo: Linha: Fruticultura Informaes resumidas Resenha: sobre a cultura do Pequi Eng. Agro Ildeu de Souza (EMATER) e Eng. Agr. Autor(es): Antnio Salviano (EMBRAPA Cerrados)

Fruticultura A Cultura do Pequi

Menu Consideraes Gerais Introduo Caractersticas da Planta Escolha de Cultivares Escolha do local Preparo e conservao do solo Propagao Formao de mudas Preparo para o Plantio Plantio Adubao de Cobertura Tratos culturais Colheita e comercializao Usos

Consideraes Gerais O pequizeiro arvore protegida por lei ( Portaria no. 54 de 03.03.87 IBDF - ) que impede seu corte e comercializao em todo o Territrio Nacional. Visando a sua preservao, o Governo de Minas Gerais criou a Lei 13.965, que instituiu o Programa Mineiro de Incentivo ao Cultivo, ao Consumo, Comercializao e Transformao do Pequi e Demais Frutos de Produtos

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Nativos do Cerrado, o Pr-Pequi.

1 - Introduo O pequizeiro uma rvore nativa e smbolo do cerrado brasileiro. Seu fruto, o pequi, muito apreciado pela populao como alimento, na medicina caseira e para o consumo na forma de cozido, com arroz, em pratos salgados, licores e extrao de leo. tambm conhecido como piqui, piqui, pequerim, amndoa-de-espinho, gro-de-cavalo, suar. A palavra pequi, na lngua indgena, significa "casca espinhosa". Ocorre com mais intensidade nos Estados de Minas Gerais, Gois, Distrito Federal, So Paulo e Bahia. Em muitas regies, como a do Norte de Minas Gerais, a sua explorao extrativa constitui importante ocupao para inmeras famlias, que tm essa cultura como fonte de renda e de emprego atravs da colheita, processamento e comercializao do pequi, pelo menos durante quatro meses no ano. Recentemente vem sendo desenvolvida uma tecnologia para polpa na forma de concentrado em tablete, para disponibiliz-lo durante todo o ano. O fruto do pequizeiro rico em Vit. A e C, principalmente. Sua composio por 100 gramas da parte comestvel a seguinte: Calorias Umidade Protenas Lipdios Glicdios Fibra Cinzas Clcio Fsforo Ferro Retinol (Vit. A) Vit. B1 Vit. B2 Niacina Vit. C Parte no comestvel : 89 : 76,0 g : 1,2 g : 0,9 g : 21,6 g : 5,5 g : 0,3 g : 14 mg : 10 mg : 1,2 mg : 20000 mmg : 0,30 mg : 0,46 mg : 0,4 mg : 12 mg : 67,1 %

Fonte: ENDEF-IBGE,1977. Devido ao seu potencial alimentar e econmico, tem crescido o interesse pelo cultivo do pequizeiro. As principais limitaes ao seu cultivo so: a alta

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variabilidade das plantas propagadas por sementes, a baixa disponibilidade de mudas decorrente de dormncia e baixa germinao das sementes, a escassez de informaes tcnicas sobre produo de mudas e prticas de manejo da cultura.

2 - Caractersticas da Planta

. Porte : rvore frondosa, esgalhada, de casca espessa, escura e fendida . Folhas: opostas, compostas de trs fololos ovais, recobertas com pelos curtos, tendo as nervuras bem marcadas. . Flores : brancas e grandes, com muitos estames, florferas. . Fruto : carnoso, de tamanho variado, com polpa de colorao alaranjada a branca, tendo a parede interna espinhosa; no se abrindo durante a maturao; sementes arredondadas, oleaginosas. A parte comestvel do fruto formada pela semente envolta por uma camada de polpa, de colorao variando de alaranjada intensa, amarela e at branca, rica em leo; a polpa de colorao alaranjada intensa e espessa a preferida. Na parte interna da camada de polpa localiza-se uma fina camada de espinhos, e mais internamente uma amndoa de cor branca, bastante oleosa.

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3 - Escolha de Cultivares O pequizeiro tem grande diversidade gentica, e os cultivares so originados de seleo natural. Cultivar de porte ano e precoce, com plantas homogneas quanto a caractersticas desejveis, ausncia de espinhos no caroo, vem sendo desenvolvido pela pesquisa, que em breve poder recomend-lo.

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4 - Escolha do Local O pequizeiro encontrado nos solos de cerrado, geralmente cidos, pobres em clcio, magnsio e matria orgnica, profundos e porosos, com pocas chuvosa e seca bem definidas.

. 5 - Preparo e Conservao do Solo Requer solos profundos, bem drenados e tolera solos pobres e cidos. recomendvel o seu plantio em sistemas agroflorestais, com outras espcies, objetivando conciliar os interesses ecolgicos e econmicos. Desta forma, o preparo do solo pode resumir-se no preparo de covas para plantio, em clareiras e ou intercalar a outras plantas nativas ou plantadas.

6 - Propagao

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A propagao do pequizeiro pode ser feita por sementes ou por meio de enxertia. O plantio por sementes apresenta o inconveniente de originar cultivos desuniformes, com plantas de caractersticas variadas, j o processo da enxertia assegura a obteno de plantaes uniformes.

7 - Formao de Mudas 7.1. Obteno e tratamento das sementes: A produo de mudas inicia com a seleo das plantas matrizes que devem ser identificadas e preservadas para futuras coletas de sementes ou ramos para enxertia. As sementes devem ser provenientes de plantas sadias, com boa produo de frutos e caractersticas desejadas pelo consumidor, contendo caroo grande, polpa espessa e colorao variando do amarelo ao laranja. A coleta vai de outubro a janeiro, dependendo da regio produtora, enquanto que a enxertia pode ser feita de outubro a maro. Para se obter melhores ndices de germinao, os frutos devem ser coletados logo aps a sua queda ao cho, o que garantia de seu completo amadurecimento. Aps a coleta, retira-se a casca do fruto e as sementes ou caroos, sendo que estes devem permanecer amontoados dentro de um recipiente limpo, sombra, durante uma semana, para facilitar a remoo da polpa ( despolpa ), procedimento esse que realizado em gua corrente. A despolpa pode ser feita tambm em betoneira, por agitao da mistura das sementes com brita mdia e grossa. Aps despolpadas, as sementes so secadas sombra, em lugar ventilado, durante uma ou duas semanas e em seguida, faz-se o descarte das chochas, brocadas e manchadas. Para plantios futuros, recomenda-se o tratamento das sementes despolpadas, com soluo de Benomyl a 50 %, via mida, imersas em soluo a 5 % por 10 minutos. Aps o tratamento e secas sombra, as sementes podem ser acondicionadas em sacos de estopa e armazenadas em lugar fresco. Quando bem conservadas, as sementes apresentam amndoas com colorao clara, no encardidas. 7.2. Germinao A germinao ao natural baixa e lenta, atingindo 50 a 60 % ao longo do ano. Para se obter melhor ndice, rapidez e concentrao da germinao num determinado perodo (de trs a quatro meses aps a semeadura ), pode-se usar o cido giberlico. Neste caso, as sementes devem ser mergulhadas por 48 horas em soluo de cido giberlico ( 1 pacote de 10 g do produto comercial Progib, contendo 1 g do ingrediente ativo para 2 litros dgua) e semeadas em seguida. Este produto tambm promove maior crescimento das mudas, que ficaro prontas para o plantio no incio da estao chuvosa seguinte.

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As sementes mais secas apresentam maior absoro e maior efeito do produto. 7.3. Semeadura e Transplantio: A sementeira deve ser construda a cu aberto (sem cobertura), em canteiros com um metro de largura e comprimento varivel, com leito de 10 centmetros de espessura, de areia grossa de rio e peneirada. Os caroos so semeados justapostos com folga de aproximadamente um centmetro entre eles, formando apenas uma camada de sementes, que recoberta com um centmetro de vermiculita mdia ou p de serra curtido, ou outro material similar disponvel. Logo aps a semeadura e durante o perodo de germinao, deve-se fazer regas dirias, mantendo-se mido o leito da sementeira. As mudas devem ser transplantadas para os sacos de polietileno o mais cedo possvel, assim que se perceba o incio da emisso da radicela. Deve-se evitar o transplantio de mudas j enfolhadas para no causar danos ao sistema radicular. Os sacos devem ser de cor preta, sanfonados e perfurados na base e na lateral, e apresentar as dimenses de 15 cm x 25 cm x 0,2 mm, com capacidade para quatro litros de substrato. O viveiro deve ser feito a cu aberto e, para que as mudas no fiquem muito abafadas, os sacos devem ser dispostos em canteiros de 2, 3 ou 4 filas justapostas, espaadas de 60 a 80 cm entre si. As mudas devem permanecer no viveiro at a prxima estao chuvosa, quando estaro aptas para o plantio no campo ou para a enxertia. 7.4. Enxertia A enxertia pode ser feita por garfagem lateral simples, por garfagem no topo ou por borbulhia, tipo escudo ou placa. A enxertia deve ser realizada somente nas mudas vigorosas e quando atingirem de 0,6 a 1,0 cm de dimetro do caule e 20 a 30 cm de altura. Deve ser processada em ambiente de viveiro com 60 % de sombra. Maiores ndices de pegamento se consegue quando realizada em meses quentes do ano, mas que no coincida com o perodo de florescimento e frutificao da espcie. Se as mudas forem enxertadas, o plantio dever ser feito somente aps a brotao, desenvolvimento e seleo dos enxertos. 7.5. Tranplantio Para garantir maior pegamento das mudas, deve-se transplantar somente aquelas com folhas maduras, encharcando a cova com gua durante o plantio (plantio na lama ou no barro). 7.6. Viveiro 7.6.1. Preparo do Substrato e Adubaes: O preparo do substrato e o enchimento dos sacos de polietileno devem ser feitos com antecedncia ao transplantio das mudas, aproveitando o perodo seco ou menos chuvoso para essas atividades. A terra para o substrato deve ter de 30 a 40 % de argila e no ser arenosa, para no provocar seu

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destorroamento durante o plantio da muda. A terra deve ser coletada, de preferncia, em reas no cultivadas, utilizando o subsolo abaixo de 20 cm de profundidade. Para uma mistura uniforme, sugere-se preparar no mximo 200 litros de substrato a cada vez. Primeiramente misturam-se o calcrio e os adubos qumicos e estes com apenas 2 kg da terra do substrato, para depois agregar esta mistura ao restante da terra. Para o preparo do substrato utilizar: . terra de barranco, : 200 litros . esterco de curral curtido, : 20 litros . calcrio dolomtico : 100 g (PRNT=100 %) . superfosfato simples, : 500 g . cloreto de potssio : 80 g . FTE BR 12 : 20 g (ou 10 g de sulfato de zinco, 5 g de sulfato de cobre, 5 g de sulfato de mangans, 2 g de brax e 1 g de molibidato de amnio).

O superfosfato simples mais os micronutrientes ou FTE podem ser substitudos por 500 g de Termofosfato Yoorim Master. Durante a formao das mudas, elas devem receber adubaes nitrogenadas em cobertura, na dose de 0,5 g de uria ou 1,0 g de sulfato de amnio, por planta, mensalmente. Outra maneira prtica de se fazer essas adubaes via gua de irrigao, adicionando-se 25 g de uria ou 50 g de sulfato de amnio por regador de 10 litros de gua, regando normalmente as mudas encanteiradas. 7.6.2. Controle de Doenas no Viveiro: As principais doenas constatadas em mudas de pequi so a podrido-de-razes e a ferrugem das folhas; para minimizar a incidncia de podrido-de-razes, recomenda-se no irrigar em excesso e usar substrato com at 10 % de esterco e 40 % de argila, com boa aerao e drenagem, e sacos plsticos bem perfurados na lateral e no fundo, para no acumular gua; a ferrugem pode ser controlada com pulverizaes da folhagem com fungicidas cpricos. O controle de cupins deve ser feito por destruio mecnica dos cupinzeiros associada com aplicao de cupinicidas; as formigas devem ser controladas por aplicaes de formicidas disponveis no mercado.

8 - Preparo para o Plantio 8.1. Espaamento

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O espaamento recomendado de 8 a 10 metros entre plantas. 8.2. Abertura e preparo das covas As covas devem ter as dimenses de 40 x 40 x 40 centmetros. A adubao feita de acordo com os resultados da anlise de solo. Na ausncia da analise do solo, pode-se usar: a) Em solos argilosos, no corrigidos, incorporar por cova de plantio: . calcrio dolomtico (PRNT=100 %) . superfosfato simples, . cloreto de potssio, . sulfato de zinco, . sulfato de cobre, . sulfato de mangans, . brax . molibidato de amnio; ou magnesiano : 100 g : 250 g : 10 g : 10 g :4g :4g : 1,0 g : 0,1 g

Os micronutrientes podem ser substitudos por 10 g de FTE BR 12; o superfosfato simples pode ser substitudo por igual quantidade de Termofosfato Yoorim Master, dispensando-se neste caso a aplicao de outras fontes dos micronutrientes. b) Em solos de textura mdia e arenosa, tanto as doses de calcrio como de superfosfato simples devem ser reduzidas para 80 % e 60 %, respectivamente. Para evitar toxidez e desequilbrios nutricionais nas mudas, os fertilizantes devem ser bem misturados com toda a terra da cova.

9 - Plantio O plantio deve ser feito no incio da estao chuvosa. Retirar o saco plstico ou outra embalagem que envolve a muda. Plantar no centro da cova sem abafar o tronco com a terra. Apertar a terra levemente ao redor da muda e regar bem. Fazer uma bacia ao redor da cova, de modo a armazenar maior quantidade de gua, e cobrir a superfcie da cova em volta da planta com material vegetal seco.

10 - Adubao de Cobertura Aps o plantio, so recomendadas trs adubaes em cobertura, com 25 g de sulfato de amnio e 10 g de cloreto de potssio por cova, a cada 40 dias, at o final do perodo chuvoso.

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Sugerem-se adubaes anuais nas doses de 150, 300, 450, 600 e 750 g da frmula 10-10-10 por planta, com um, dois, trs, quatro e cinco ou mais anos de idade, respectivamente; acrescentar sulfato de zinco, sulfato de cobre e sulfato de mangans, em doses equivalentes a 5 %, 2,5 % e 2,5 % da frmula, respectivamente, e parcelar essas doses em trs aplicaes em cobertura, durante o perodo chuvoso, ao redor da planta, de modo uniforme em toda a rea sob copa.

11 - Tratos Culturais Capinas: a fim de evitar competio com o pequizeiro, deve-se realizar o controle de plantas daninhas, por meio de capinas manuais, com coroamento. Controle de pragas e doenas: o controle de cupins e formigas deve ser feito por destruio mecnica dos ninhos e utilizao racional de cupinicidas e formicidas disponveis no mercado. O ataque de formigas pode ser evitado com a colocao de copos plsticos descartveis de 200 ml, de boca para baixo, envolvendo o caule da planta, semelhante a uma saia e impedindo o acesso e o dano das formigas s folhas. A incidncia de percevejos nos frutos poder ser controlada naturalmente atravs do consrcio com outras plantas, no sistema agroflorestal. As principais doenas do pequizeiro na fase de crescimento, so o Mal-do-Cip e a morte descendente da planta, cujo controle consiste em podar os ramos doentes 10 centmetros abaixo das partes lesionadas e pincelar as extremidades com calda ou pasta base de fungicidas cpricos; no se deve colher sementes de plantas doentes ou retirar seus ramos para enxertia.

12 - Colheira e Comercializao O fruto est maduro quando a casca do tronco da planta apresenta-se mole. Quando os frutos atingem a fase de maturao, eles desprendem-se da planta caindo ao cho. A maturao e colheita ocorrem normalmente no perodo de novembro a maro. Geralmente a colheita consiste na catao dos frutos cados, algumas vezes ainda pendentes na planta, que so ensacados e transportados para o local de comercializao, ali so descascados e aproveitada a semente com a polpa, a parte descartada utilizada na adubao e como alimento animal.

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A parte comestvel comercial vendida por dzia, embalada em sacos plsticos. Parte da produo levada indstria, beneficiada em licores e outros produtos, ou beneficiada artesanalmente para a retirada da "gordura" ou leo de pequi, que vendido em litros. O rendimento em polpa de 30 a 40 % em peso do fruto descascado. A produo do pequizeiro inicia a partir do quarto ou quinto ano aps o plantio, para mudas produzidas a partir de sementes. O uso de mudas enxertadas permite antecipar a frutificao para o segundo ou terceiro ano aps o plantio. A produtividade de pequizeiros adultos, em condies naturais, varia de 500 a 2000 frutos por planta por ano, o que equivale a 5 a 20 caixas por planta / ano. Em sistema de cultivo homogneo, no espaamento de 10 x 10 m, pode-se esperar uma produtividade de at 1200 caixas / ha / ano.

13 - Usos UTILIZAO - empregado na alimentao humana, na perfumaria e na medicina caseira: Raiz: toxica e, quando macerada, serve para matar peixes Madeira: fornece dormentes, postes, peas para carro-de-boi, construo naval e civil e obras de arte; suas cinzas produzem potassa utilizada no preparo de sabes caseiros. Folhas: adstringentes, que estimulam a secreo da blis. Fruto: produz leo empregado como condimento no preparo de arroz e carnes, contendo protenas, aucares, vitaminas A, Tiamina, sais de clcio, ferro e cobre. empregado no combate a gripes e resfriados. Sementes: fornecem leo ( manteiga de pequi ), possuindo ainda propriedades aromticas e sendo utilizadas no preparo de licores. Casca: fornece tinta, de cor acastanhada, utilizada pelos artesos no tingimento de algodo e l.

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