A cultura do feijão_Parte I.pptx

7/26/2019 A cultura do feijão_Parte I.pptx

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A cultura do feijão

Prof. Eng. Agr. Dr. Mario Zortéa Antunes Junior

Centro Universitário



Introdução

O feijão é uma das principais culturas produzidas no Brasil e

no mundo.

Origem nas Américas (México e Sul dos Andes) – altitudes

de até .!!! m.

Sua import"ncia extrapola o aspecto econ#mico$ dada sua

rele%"ncia en&uanto fator de seguran'a alimentar$

nutricional e cultural.

uase !* da produ'ão nacional de feijão é atri+u,da -

agricultura familiar (enso Agropecu/rio$ 0!!1).



Antunes et al.$

4mportante fonte proteica na dieta 5umana em pa,ses

em desen%ol%imento das regi6es tropicais e

su+tropicais.



O g7nero Phaseolus inclui aproximadamente 8 espécies$

das &uais 9 são culti%adas: P. vulgaris, P. coccineus, P.

acutifolis e P. lunatus. ;entre estas$ o feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris <.) é a

espécie mais culti%ada$ contri+uindo com 3* da produ'ão

mundial de Phaseolus.



=eijoeiro comum (Phaseolusvulgaris <.)

Vigna unguiculata (<.) >alp.

=eijão caupi ou feijão?de?corda



=rota et al.$ 0!!@.



Produção mundial O feijão é culti%ado em 22 pa,ses em todo o mundo$

com produ'ão em torno de 0$8 mil56es de toneladas$

em uma /rea de 01$3 mil56es de 5ectares (=AO$ 0!2!).



A produ'ão mundial de feijão?caupi em 0!!@ foi de $

mil56es de toneladas.

O principal pa,s produtor de caupi é a igéria$ &ue responde

por 2* da produ'ão mundial.

m seguida %em o ,ger$ participando por 0* do total e

BurCina =aso na 8D coloca'ão com * do %olume total

médio produzido em 0!!@.



Eale ressaltar a exist7ncia de um %iés nessas estimati%as$ pois os

dados do Brasil$ por exemplo$ não foram conta+ilizados nas

estimati%as da =AO$ certamente em fun'ão da não realiza'ão da

separa'ão das estimati%as de feijão?comum e feijão?caupi.

o Brasil$ 5istoricamente$ a produ'ão de feijão?caupi concentra?

se nas regi6es ordeste (2$0 mil56es de 5ectares) e orte ($@

mil 5ectares) do pa,s$ no entanto$ a cultura est/ con&uistandoespa'o na região entro?Oeste$ em razão do desen%ol%imento de

culti%ares com caracter,sticas &ue fa%orecem o culti%o

mecanizado.

O feijão?caupi contri+ui com 35,6 % da área plantada e 15 %

da produção de feijão total (feijão?caupi F feijão?comum) no

pa,s.



Produtividade – Cg 5a?2

=AO$ 0!2!



>ander et al.$0!!



O feijão no Brasil A cultura do feijão tem apresentado oscila'6es nos

Gltimos anos.

Preço x expansão da área.

4nter%en'ão statal:

A&uisi'6es do Ho%erno =ederal (AH=)I

Jrograma de A&uisi'ão de Alimentos (JAA)I

Heralmente o pre'o pago é menor do &ue o m,nimo

estipulado pelo Ho%erno (KL @!$!!).



MBKAJA$ 0!!



Anualmente, em média, foram produzidas 482

mil toneladas em 1,3 milão de e!tares no"rasil#

A produti$idade média do feijão!aupi, no "rasil,

é &ai'a (366 )* a1

+, em função do &ai'o n$elte!nol-*i!o empre*ado no !ulti$o#

.o entanto, estados !omo Amazonas, /oiás,

0ato /rosso do ul e 0ato /rosso apresentam



Morfologia



O feijoeiro é uma planta 5er+/cea le%emente pu+escente$

de 5/+ito de crescimento determinado ou indeterminado.

Determinado o talo principal termina numa

inoresc7ncia e não produz nNs %egetati%os apNs a ora'ão.

!ndeterminado o crescimento %egetati%o prossegue no

talo principal apNs a ora'ão.

Se su+di%idem em &uatro grupos principais.

iclo %egetati%o pode %ariar de a 20! dias.

As "rinci"ais variedades comerciais são de#á$ito de crescimento indeterminado



%i"o ! ? 5/+ito de crescimento determinado$ ar+usti%o

e porte da planta ereto – ciclo curto entre ! a @! dias.

%i"o !! ? 5/+ito de crescimento indeterminado$

ar+usti%o$ porte da planta ereto e caule pouco

ramicado.

%i"o !!! ? 5/+ito de crescimento indeterminado$

prostrado ou semiprostrado$ com ramica'ão +em

desen%ol%ida e a+erta.

%i"o !' ? 5/+ito de crescimento indeterminado$

trepadorI caule com forte domin"ncia apical e nGmero

reduzido de ramos laterais$ pouco desen%ol%idos.



%i"o !'



=oto: i%ida$ 0!20



a 5aste principal e nos ramos

estão os nNs dos &uais emergem as

fol5as$ ramos e estruturas orais.

A "lanta do feijoeiro(

A planta é constitu,da de uma 5aste principal$ de onde partem

ramos laterais &ue emergem das axilas das fol5as da 5aste principal.

P/ ramos prim/rios$ &ue se originam diretamente da 5aste principal$

ramos secund/rios$ &ue se originam dos prim/rios e assim por

diante.

)ol#as(



As fol5as compostas são as t,picasdo feijoeiro e inserem?se nos nNs do

caule e das ramica'6es.

São trifolioladas e de disposi'ãoalterna.

)ol#as(

Apresenta dois tipos de fol5as$ simples e compostas.

As Gnicas fol5as simples são as prim/rias$ &ue apresentam no

segundo nN do talo e formam?se na semente durante a

em+riog7nese$ &ue caem antes da planta estar completamente

desen%ol%ida.

Caule(



O segundo corresponde - inser'ão

das primeiras fol5as da planta(fol5as prim/rias)I

;o terceiro nN em diante$ estão

inseridas as fol5as c5amadasde fol5as trifolioladas (por&ue

possuem tr7s fol,olos).

Caule(

R uma 5aste constitu,da por um eixo principal formado por uma

sucessão de nNs e entre?nNs.

O primeiro nN constitui os cotilédones (estruturas de reser%a da planta)I

*ai+(



oncentra?se na +ase do

caule$ &uase na superf,cie do

solo e as ra,zes laterais

apresentam nNdulos

colonizados por +actérias

xadoras de nitrog7nio. 10 a @* das ra,zes estão

nos 2! cm superciais.

*ai+(

O feijoeiro é formado por uma raiz principal da &ual se

desen%ol%em$ lateralmente$ ra,zes secund/rias$ terci/rias$

etc.

)lor(



ada or é constitu,da por um

c/lice formado de sépalas unidas e

uma corola de cinco pétalascoloridas$ com formatos diferentes:

ma pétala mais externa e maior

(denominada estandarte)I duas

laterais menores$ estreitas(denominadas asas)$ e duas

inferiores$ unidas e enroladas em

forma de espiral (denominadas

&uil5a).

)lor(

As ores do feijoeiro não são isoladas$ isto é$ estão sempre agrupadas

em duas$ tr7s ou mais$ e são compostas por um pedGnculo (pe&uena

5aste) &ue sustenta os +ot6es orais$ formando a inoresc7ncia oral.

)lor(



feminino (denominado gineceu)

possui o%/rio com $ários -$ulos

(plurio%ulado)$ um estilete (lamento

&ue liga o estigma ao o%/rio) encur%ado$

e um estigma (parte aplical do estilete

&ue rece+e os grãos de pNlen) terminal.

As ores podem ter a cor +ranca$ rNsea

ou %ioleta$ de distri+ui'ão uniforme para

toda a corola$ ou$ ser +icolor$ isto é$ as

pétalas podem ter mais de uma cor ou

tonalidades diferentes.

O aparel5o reprodutor masculino (denominado androceu) é

constitu,do de no%e estames (estruturas &ue contém os

grãos de pNlen) unidos na +ase e um li%reI

)ruto(



A cor pode ser uniforme ou não$ isto

é$ pode apresentar estrias de outra

cor$ por exemplo$ e %ariar de acordo

com o grau de matura'ão (%agem

imatura$ madura e completamente

seca) podendo ser %erde$ %erde com

estrias %ermel5as ou roxas$

%ermel5a$ roxa$ amarela$ amarela

com estrias %ermel5as ou roxas

)ruto(

O fruto é uma %agem formada por duas partes

(denominadas %al%as)$ uma superf,cie superior e outra inferior.

Jode ter uma forma reta$ ar&ueada ou recur%ada$ e a ponta ou

extremidade (denominada /pice) ser ar&ueada ou reta.

,emente(



Apresenta dois

cotilédones$ formados

por grande conteGdo

de amido (1!*) e

prote,na (00*).

,emente(

Apresenta forma %ari/%el$ desde esférica a &uase cil,ndrica.

Tam+ém apresenta colora'ão %ari/%el$ desde +ranco ao negro$passando por todas as cores. Jode ser uniforme$ pintada

listrada ou manc5ada.



Eco-siologia



MBKAJA$ 0!22



!erminação

A germina'ão é ep,gea$ sendo necess/rio de 4 a 5dias para &ue os cotilédones saiam do solo.

4nicia apNs a a+sor'ão da /gua e caracteriza?se pela

emerg7ncia da rad,cula. <ogo esta se con%erte em raiz prim/ria$ ao aparecer

so+re ela as ra,zes secund/rias e terci/rias.

O 5ipocNtilo tam+ém cresce$ até &ue os cotilédones&uem ao n,%el do solo$ iniciando?se a etapa seguinte

&ue é a emer*n!ia.



Per"odo vegetativo



Per"odo vegetativo

– /erminação (iniciada a germina'ão da

semente) 1 mer*n!ia (!* dos cotilédones fora do

solo) 2 7olas primárias (par de fol5as prim/rias

a+ertas) 3 rimeira fola trifoliolada (com fol,olos

a+ertos) 4 9er!eira fola trifoliolada (com fol,olos

a+ertos)

Per"odo reprodutivo



Per"odo reprodutivo

:5 ré;oração (apNs emissão do primeiro +otão ou

racimo oral) :6 7loração (primeira or a+erta) :< 7ormação de le*umes (primeira %agem com a

corola desprendida) :8 n!imento de le*umes (in,cio de inc5amento das

%agens) := 0aturação (primeira %agem come'a a descolorir ou

secar)



Eig/ncias climáticas

#emperatura



#emperatura

Temperatura ideal para a cultura corresponde a 21>?.

*egi0es a"tas U temperaturas médias entre 2 e

03V

Altas tem"eraturas (8!V durante o dia e 0V

durante a noite) durante o orescimento e in,cio de

forma'ão de %agens$ podem aumentar a taxa de

a+ortamento de ores e %agens. $ alta temperatura eleva a taa res"irat1ria e

a fotorres"ira2ão, levando ainda a redução don%mero de grãos por vagem, &em como ao

aumento da concentração de etileno nas folhas,composto ligado ao processo de a&scisão de

folhas, 'ores e vagens.



3aias tem"eraturas(

Atrasam a germina'ão.

Jromo%em a diminui'ão da forma'ão de ramos

laterais ou axilares.

Acentuam o a+ortamento de sementes e fal5as na

forma'ão e siologia das estruturas reproduti%as.

Jer,odo reproduti%o (W 28V) menor nGmero de

legumes por planta.

)otoper"odo



(adiação solar O feijoeiro apresenta satisfatNria adapta+ilidade - luz

difusa$ permitindo o culti%o em sistemas consorciados

de produ'ão.

m feijoeiros culti%ados em regi6es ou épocas degrande intensidade solar$ as fol5as$ talos$ ramos e

%agens podem apresentar escaldaduras$ principalmente

apNs per,odos de alta umidade e ne+ulosidade.

)otoper"odo o Brasil$ praticamente todos os culti%ares comerciais

recomendados são considerados neutros ao fotoper,odo.



(elaç*es h"dricas



(elaç*es h"dricas xig7ncia m,nima de 8!! mm.

=alta de /gua apNs a semeadura X +aixa emerg7ncia e

deci7ncia no estande nal.

stresse 5,drico prolongado antes da ora'ão restringe

o crescimento %egetati%o$ limitando o rendimento nal.

A fase de maior sensi+ilidade ao décit 5,drico situa?se

entre a ora'ão e o in,cio de forma'ão de %agens.

$ltas taxas de a&ortamento de 'ores e vagens.



1@ safra U outu+ro – no%em+ro.

2@ safra (safra da seca Y safrin5a) U janeiro – mar'o.

3@ safra (safra de in%erno) U maio – jun5o.

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