A Criação - Como tudo começou | Aula 01 - Classe de Velho Testamento EBD

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Igreja Presbiteriana do Bairro Amambaí Escola Bíblica Dominical 2014 Classe: Velho Testamento Aula 01 Como tudo começou - Uma introdução ao livro de Gênesis e à Criação de Deus. (Gn 1-2) 1. Apresentação do Livro de Gênesis a. Autor: A história cristã e judaica reconhece em Moisés a autoria do livro de Gênesis e de todo o Pentateuco, com exceção de alguns trechos escritos por Josué. Referências no AT e no VT que testificam a autoria de Moisés no Pentateuco: Dn 9.11-13; At 26.22; Js 1.7; Jo 7.19. i. Entende-se que para escrever o livro de Gênesis, Moisés utilizou de fontes escritas antigas e tradições orais, bem como a revelação direta dada por Deus. Em Atos 7.22 diz que Moisés foi educado na "sabedoria dos egípcios", sendo providencialmente separado e ensinado para compreender e integrar sob a orientação de Deus tudo o que estava disponível na época. Nada é por acaso. b. Data e período histórico: O livro de Gênesis foi escrito provavelmente durante o exílio de Israel no deserto, entre 1446 e 1406 a.C. (Ver Anexo I - Quando ocorreram os eventos em Gênesis) c. Temas e Estrutura Literária i. A temática principal do Gênesis é o principio da história de redenção do homem. ii. A ênfase do livro está dividida em quatro eventos e quatro povos. 1. Quatro Eventos (1.1 - 11): Criação - Queda - Dilúvio - Nações 2. Quatro Povos (12.1 - 50.26): Abrãao - Isaque - Jacó - José iii. Estrutura literária divida em 11 unidades precedidas pela palavra "gerações", inserida em frases como "Estas são as 09/02/2014 1

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Aula01

Como tudo começou - Uma introdução ao livro deGênesis e à Criação de Deus. (Gn 1-2)

1. Apresentação do Livro de Gênesisa. Autor: A história cristã e judaica reconhece em Moisés a autoria do

livro de Gênesis e de todo o Pentateuco, com exceção de alguns

trechos escritos por Josué. Referências no AT e no VT que testificam

a autoria de Moisés no Pentateuco: Dn 9.11-13; At 26.22; Js 1.7; Jo 7.19.

i. Entende-se que para escrever o livro de Gênesis, Moisés

utilizou de fontes escritas antigas e tradições orais, bem como

a revelação direta dada por Deus. Em Atos 7.22 diz que Moisés

foi educado na "sabedoria dos egípcios", sendo

providencialmente separado e ensinado para compreender e

integrar sob a orientação de Deus tudo o que estava disponível

na época. Nada é por acaso.

b. Data e período histórico: O livro de Gênesis foi escrito

provavelmente durante o exílio de Israel no deserto, entre 1446 e

1406 a.C. (Ver Anexo I - Quando ocorreram os eventos em Gênesis)

c. Temas e Estrutura Literária

i. A temática principal do Gênesis é o principio da história de

redenção do homem.

ii. A ênfase do livro está dividida em quatro eventos e quatro

povos.

1. Quatro Eventos (1.1 - 11): Criação - Queda - Dilúvio -

Nações

2. Quatro Povos (12.1 - 50.26): Abrãao - Isaque - Jacó - José

iii. Estrutura literária divida em 11 unidades precedidas pela

palavra "gerações", inserida em frases como "Estas são as

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gerações" ou "O livro das gerações..".

iv. Ver Anexo II - O Gênesis em Relance

d. A bíblia (e o Gênesis) não é um mito: O movimento do liberalismo

teológico, iniciado no século XIII, trouxe para as igrejas evangélicas

o descrédito para a inerrância da Bíblia e a consideração de que a

Bíblia poderia estar errada em alguns pontos e que algumas das suas

histórias não passavam de alegorias ou mitos. Essa não é a posição da

nossa denominação e nem da fé cristã reformada. Acreditamos na

inerrância da Bíblia e esta suficiente como regra de fé e prática.

(2Tm 3.16-17). Temos o proposto de que devemos falar onde a Bíblia

fala e se calar onde a Bíblia se cala, reconhecendo a soberania de

Deus naquilo que não conhecemos e crendo na sua suficiência para

o nosso entendimento com aquilo que é revelado.

2. A criação do mundo (Gn 1.1 - 2.3)

a. A fé necessária: "Pela fé entendemos que foi o universo formado

pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das

coisas que não aparecem" Hebreus 11.3

b. Duração da criação: Seis dias. E no sétimo Deus descansou. (Ex 20.11)

i. Muitos se perguntam sobre a duração real destes dias, se

foram milhões de anos ou se é apenas uma alegoria, o fato é

que as explicações da ciência moderna são teorias, com

argumentos a favor ou contra. Alguns acreditam que os seis

dias são uma estrutura literária ou períodos de duração

desconhecida. Quanto a isso, devemos nos calar com aquilo

que não sabemos. Não devemos ter vergonha de afirmar

aquilo que a bíblia afirma, ou seja: O mundo foi criado em

seis dias. Ir além dessa explicação é querer ter argumentos

extra-bíblicos e duvidar da suficiência da escritura. O Dr. John

MacArthur diz que duvidar de uma criação literal de seis dias

é um erro teológico sério e que ataca a autoridade da bíblia. O

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Rev. Augustus Nicodemus, na mesma linha diz que se

considerarmos que os primeiros capítulos de Gênesis não são

literais o que nos levaria a acreditar que os outros são literais?

A resposta disso irá afetar em como consideramos doutrinas

como a cristologia e soteriologia no NT, as quais vemos Paulo

relacionar com os relatos do VT em Rm 5.12-21 e 1Co 15.20-58.

ii. Haviam em outras nações pagãs do munto antigo histórias

sobre a criação, mas somente a narrativa bíblica apresenta um

Deus existente antes da criação e que criou o mundo físico a

partir do nada. Um Deus que é claramente superior ao mundo

físico. Assim como diz no artigo I do capítulo IV da Confissão

de Fé de Westminister, no Anexo III desta aula.

iii. O mundo não foi criado de maneira desorganizada. Existiu

uma sequência na criação, e isso é muito importante porque

diz respeito a obra de Deus na criação. Deus planejou,

executou, criou ordeiramente tudo o que existe. O mundo não

evoluiu simplesmente a partir de si próprio ou por acidente.

c. Sobre o aparente conflito da Bíblia e a Ciência: Andrews afirma

em seu livro "No princípio" que devemos entender o que realmente é

ciência e o que realmente é bíblia. A bíblia é o que Deus desejou

revelar ao homem, representa a verdade e nela podemos confiar em

todos os assuntos. Ciência é o estudo do modo pelo qual Deus "sustenta

todas as coisas pela palavra do seu poder".

d. Um resumo da criação

i. Primeiro dia (1.2-5): Luz e trevas, separação entre dia e noite;

ii. Segundo dia (1.6-8): Firmamento (suporte);

iii. Terceiro dia (1.9-13): Continentes, mares e árvores, ervas e

plantas frutíferas. Agora existem a porção de terra e a porção

de água, bem definidas.

iv. Quarto dia (1.14-19): Sol, lua e estrelas que marquem o que é

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dia e para que sejam sinal das estações.

v. Quinto dia (1.20-23): Criaturas do mar e aves.

vi. Sexto dia (1.24-31): Animais terrestres e a criação do homem

da mulher.

3. A criação do homem (Gn 2.4-25)

a. Uma questão de entender quem somos: precisamos voltar ao começo.

b. O embate filosófico - Humanismo. O humanismo tenta fazer do

homem aquilo que ele não é e o deixa sem propósito. A criação nos

ajuda a entender as respostas de perguntas tais "como?" ou "para

quê?" fomos criados.

c. Seres imitadores de Deus: O homem não foi criado com defeito, e

como criação de Deus poderia refletir a imaginação e domínio do

Criador (1.26). Os limites para essas ações eram colocados pelo

próprio Deus e não havia nenhuma violação a eles. Van Groningen

diz que "Deus trouxe a humanidade para sua família real. Ele não lhes

concedeu sua deidade; ele os dotou com o privilégio e a

responsabilidade de serem cotrabalhadores com ele nas tarefas reais a

serem executadas na criação".

d. A imagem divina no homem

i. Personalidade - O homem é ímpar na criação, criado à

imagem de Deus.

ii. Espiritualidade - Um senso de eternidade. A imagem de Deus

nos torna espirituais, capazes de nos relacionar e nos

comunicar com Deus.

iii. Liberdade - Deus é um ser livre e o ser humano também tem

liberdade para amar, conhecer, confiar, obedecer e também

recusar tudo isso.

iv. Expressividade - Deus expressa a sua personalidade em nós ,

assim podemos entender o que significa "a imagem e

semelhança de Deus".

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e. Um todo indivísivel: O ser humano é formado por corpo e alma

(dicotomia), mas isso não está separado. Tanto corpo quanto alma

caíram em Adão e precisam ser redimidos.

f. O que é o homem? (Salmo 8)

i. O pequeno ser humano (8.1-4): Somos pequenos perto de toda a

criação, mas maior que toda a criação é o nosso Criador, o

único realmente grandioso.

ii. O grande ser humano (8.5-9): Nós somos a criação máxima de

Deus. A nossa maior qualidade como ser humano é de sermos

criatura de Deus, feitos à sua imagem. Fomos criados para

refletir perfeitamente o caráter de Deus. A bíblia coloca o

homem em seu devido lugar pois diz a ele - Você é criação. O

homem não se sentirá satisfeito enquanto ele quiser ser mais

do que ele é. Ele nunca se realizará tentando ocupar o lugar

que é de Deus.

g. O propósito da criação: Em oposição as teorias que dizem que Deus

criou o homem porque ele se sentia sozinho ou porque ele queria ter

alguém que o amasse de livre vontade, diferente dos anjos,

acreditamos que fomos criados, assim como a resposta da pergunta

número 1 do Breve Catecismo de Wesminster, para glorificar a Deus

e gozá-lo para sempre. Deus nos criou para ter prazer em nós e nós

devemos ter prazer nele. Esse prazer é diferente do prazer do

mundo, que se satisfaz com o pecado. Em nossa humanidade fomos

criados para termos prazer nele. John Piper diz que "Deus é mais

glorificado em nós a medida em que nós somos mais satisfeitos nele".

h. O sentido da existência do homem criado por Deus: Para que o

sentido de existência fosse completo no ser humano, Deus idealizou

três tipos de relacionamento, que integrados fariam o ser humano

se sentir pleno e feliz. Estes podem ser acompanhados pelo texto de

Gênesis 1.26-31. São estes:

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i. Mandato Espiritual: Fala do nosso relacionamento pessoal

com Deus. Este relacionamento precisa ser o mais importante

da nossa vida, ocupando o lugar central de tudo o que

fazemos. Porque nele "nos movemos e existimos" (At 17.28). O

objetivo principal da obediência ao mandato espiritual

consiste em gradualmente conhecer, aceitar e crer na

realidade da presença de Deus em tudo o que fazemos.

ii. Mandato Social: Deus instituiu a família e coloca nela a

forma de manifestarmos o aspecto espiritual que ele nos deu.

Mais que um mandato, é uma bênção de Deus para a nossa

vida. O mandato social de constituir uma família, ter filhos e

educá-los no caminho do Senhor e uma grande bênção para a

nossa vida. O desempenho correto das funções de marido e

mulher neste mandato é crucial para influenciar

positivamente a sociedade, tendo na família a unidade básica

mais importante e ordenada por Deus dentro da sociedade.

iii. Mandato Cultural: Este mandato se refere a tudo o que é

"comum" mas que não é só comum. O homem é totalmente

responsável com este mundo, e precisa ser administrador de

todos os bens que Deus lhe confiou. As implicações deste

mandato são sociais, econômicas e ecológicas. A vida é uma

unidade e Deus quer ser honrado, servido e adorado em todas

as esferas da vida. A obediência a este mandato está

intimamente ligada a obediência aos mandatos espiritual e

social. Contra o senso comum que muitas vezes nos leva a

dividir a nossa vida em esferas "seculares" e "espirituais",

neste mandato aprendemos que todas as áreas da nossa vida

são importantes para Deus e não devemos separar as

dimensões sociais, espirituais e culturais da nossa vida, pelo

contrário, devemos considerar tudo como uma unidade, sob o

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reino de Deus.

i. As implicações do entendimento da Criação em nossa vida: A

doutrina da criação tem muitas implicações para a nossa vida. Ela

nos ajuda a entender o começo de tudo e a resolver questões que por

várias vezes nos afrontam. O seu correto ensino nos traz a lembrança

de quem somos nós e de quem Deus é e o que como criação temos que

fazer.

i. Aprendemos a respeitar o nosso semelhante: Porque todos

somos criação de Deus, em essência. Por mais que o nosso

próximo não seja Cristão, ele merece respeito por ser criação

de Deus.

ii. Aprendemos a ter responsabilidade social: O mundo tem

sérias questões que precisam ser resolvidas. Assuntos como

tecnologia, pesquisas, campanhas contra doenças, política,

etc, precisam da nossa participação. É uma vergonha que nós

por muitas vezes preferimos nos ausentar de tudo isso. Como

criação entendemos que tudo isso tem relação direta com a

nossa vida espiritual e que a vida civil encontra sua origem na

criação.

iii. Aprendemos a ser felizes com o nosso trabalho: Tudo o que

fazemos é de grande importância para Deus. Não importa

qual o prestígio que muitas vezes a sociedade coloca para

algumas atividades, para Deus tudo é importante. O trabalho

deve ser considerado como um chamado de Deus, e todos

devem buscar se alegrar nele para glorificar a Deus,

colocando em prática a criatividade da qual Deus nos deu.

iv. Aprendemos o verdadeiro sentido da vida: Só em contato

com Deus é que o significado da vida pode ser

verdadeiramente compreendido. A imagem divina em nós e

no próximo deve nortear o nosso comportamento e acentuar a

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nossa responsabilidade. Aprendemos com a doutrina da

criação que é maravilhoso ser humano.

Anexo I - Quando ocorreram os Eventos em Gênesis

Adão Abraão Morte de José Moisés Davi

-------> 2000 a.C. 1804 a.C. 1500 a.C. 1000 a.C.

Anexo II - Gênesis em RelanceFonte: Nelson's Complete Book of Bible Maps and Charts © 1993 by Thomas Nelson, Inc.

ÊNFASE QUATRO EVENTOSTEXTO 1.1 3.1 6.1 10.1

DIVISÃO Criação Queda Dilúvio Nações

TÓPICO Raça Humana

Histórico

LOCALCrescente Fértil

(Éden - Harã)

ÉPOCAc. 2000 anos

(c. 4000 + 0 c. 2166 a.C.)

ÊNFASE QUATRO POVOSTEXTO 12.1 25.19 27.19 37.1- 50.26

DIVISÃO Abraão Isaque Jacó José

TÓPICO Raça Hebraica

Biografia

LOCALCanaã

(Harã - Canaã)Egito

(Canaã - Egito)

ÉPOCA281 anos

(c 2166 - 1885 a.C.)81 anos

(1885 - 1804 a.C.)

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ANEXO III - Confissão de Fé de Westminster - Da Criação

Capítulo IV - Da Criação

I. No princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para manifestação da glória de seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dais, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, quer as coisas visíveis quer as invisíveis. Referências bíblicas: Rm 11.36; Hb 1.2; Jo 1.2,3; Rm 1.20; Sl 104.24; Jo 10.12; Gn 1; At 17.24; Cl 1.16; Ex 20.11;

II. Depois de haver feito as outras criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea, com alma racional e imortal, e dotou-os de inteligência, retidão e perfeita santidade, segundo a sua própria imagem, tendo a lei de Deus escrita no coração deles e o poder de cumpri-la, mas com a possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade de sua própria vontade, que era mutável. Além dessa lei escrita no coração, receberam o preceito de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal; enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus e tveram domínio sobre as criaturas. Referências bíblicas: Gn 1.27; Gn 2.7; Sl 8.5; Ec 12.7; Mt 10.28; Rm 2.14,15; Cl 3.10; Gn 3.6;

ANOTAÇÕES DA AULA

Para ver arquivos e recursos desta aula, acesse: http://bit.ly/ebdvelhotestamento

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