A Criação

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1. No princípio (9 slides) 2. Leitura cristã da Criação (6 slides) 3. O Amor de Deus (11 slides) 4. Criação e Ciência (12 slides) 5. Providência de Deus (10 slides) 6. O Mal (8 slides) 7. Os Anjos (11 slides) 8. O Homem (16 slides) 9. O pecado original (10 slides) Aulas previstas: A Criação Aula 3 Aula 3 O Amor de Deus O Amor de Deus

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A Criação. Aula 3 O Amor de Deus. O Amor de Deus. “ Na sua bondade e pela sua força todo-poderosa, o único e verdadeiro Deus, em seu libérrimo desígnio, no começo do tempo, criou do nada, ao mesmo tempo, uma e outra criatura, - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A Criação

1.No princípio (9 slides)2.Leitura cristã da Criação (6 slides)3.O Amor de Deus (11 slides)4.Criação e Ciência (12 slides)5.Providência de Deus (10 slides)

6. O Mal (8 slides) 7. Os Anjos (11 slides) 8. O Homem (16 slides) 9. O pecado original (10 slides)

Aulas previstas:

A CriaçãoAula 3Aula 3O Amor de DeusO Amor de Deus

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2/11O Amor de Deus “Na sua bondade e pela sua força todo-poderosa, o único e verdadeiro

Deus, em seu libérrimo desígnio, no começo do tempo, criou do nada,

ao mesmo tempo, uma e outra criatura,

a espiritual e a corporal, não para au-

mentar sua bem-aventurança, nem pa-

ra adquirir a sua perfeição, mas para a

manifestar às suas criaturas, pelos

bens que outorga”. (Vaticano I, Const. Vaticano I, Const.

dogm. Dei Filiusdogm. Dei Filius).

O amor de Deus é a razão primeira e última da Criação.

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3/11O Amor de Deus Vaticano IVaticano I define que “o mundo foi criado para glória de Deus” (Dei Filius, De Dei Filius, De

Deus criador, can. 5Deus criador, can. 5). “A glória de Deus está em que se realize esta manifestação e esta comunicação da sua bondade, em ordem às quais o mundo foi criado. (...) O fim último da criação é que Deus Pai, ‘Criador de todos os seres, venha finalmente a ser ‘tudo em todos’ (1 Co 15, 281 Co 15, 28), provendo, ao mesmo tempo, à sua glória e à nossa felicidade’ (Ad gentes 2Ad gentes 2)” (CIC 294CIC 294).

O homem deve tributar a Deus, consciente e

voluntariamente, a glória que lhe rendem, de modo objetivo e inconsciente, o resto das criaturas visíveis. A adoração do homem a Deus supõe colocar Deus no centro da vida.

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4/11O Amor de Deus O fim das criaturas livres corresponde ao

fim do Criador. A felicidade do homem

está incluída na glória de Deus. Buscar

a glória de Deus, glorificá-Lo, conhecen-

do-O e amando-O, constitui a suprema

felicidade do homem.

“O motivo mais sublime da dignidade humana fundamenta-se na vocação do

homem à união com Deus. (...) Se o homem existe é porque Deus o criou por

amor e, por amor, não cessa de o conservar na existência; e o homem não vive

plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente este amor e não

se entregar ao seu Criador” (Gaudium et spes 19Gaudium et spes 19).

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5/11O Amor de Deus CIC 295CIC 295: “Acreditamos que Deus criou

o mundo segundo a sua sabedoria. O

mundo não é fruto de uma qualquer

necessidade, de um destino cego ou

do acaso. Acreditamos que ele procede

da vontade livre de Deus, que quis fazer

as criaturas participantes do seu Ser,

da sua sabedoria e da sua bondade”.

A existência dos seres diz-nos do amor de

Deus. O homem é fruto de uma decisão

providencial de Deus, que quer o melhor para ele. A razão de fundo é esta

natureza amorosa e sapiente de Deus, que, ao criar, não está condicionada por nada.

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6/11O Amor de Deus

Os sete dias da Criação são dias tomados em sentido metafórico. São etapas

sucessivas na ação de Deus, que correspondem ao equilíbrio e harmonia

que contemplamos nas realidades naturais.

Deus comprova todos os dias da criação que o que fez é bom. Não faz parte da sua intenção criar nada defeituoso, manchado ou marcado pelo mal. Não há seres radicalmente originados no mal desde o princípio. Veremos a aparição do mal mais adiante.

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7/11O Amor de Deus S. Tomás de Aquino, Prólogo a 2 S. Tomás de Aquino, Prólogo a 2

SentenciasSentencias: “Aberta a sua mão com a chave do amor, surgiram as criaturas”. S. Boaventura, Sent 2S. Boaventura, Sent 2: “(Deus criou) não para aumentar a sua glória, mas para a manifestar e a comunicar”.

O criado, em toda a sua bondade e grandeza, é o espelho da “glória de Deus”: é como um glorioso resplendor da glória de Deus, através do qual os homens podem conhecer a Deus Criador. Reflete também a sua vontade, a sua grandeza e a sua beleza de modo participado.

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8/11O Amor de Deus

Ainda que todas as coisas criadas existam com uma consistência que podemos

chamar meramente natural, não deixa de ser verdade a chamada constante ao

amor com que foram pensadas e queridas por Deus.

Mais ainda, segundo São Paulo, “toda a Criação tem

gemido e sofrido dores de parto até agora” (Rm 8, 22Rm 8, 22).

As criaturas, criadas no amor e para o amor, só

alcançarão o gozo pleno numa existência e numa vida

para a glória de Deus, “quando Deus for tudo em todos”

(1 Cor 15, 281 Cor 15, 28).

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9/11O Amor de Deus Vinculado com a verdade da criação está a afirmação da autonomia das realidades terrenas. Gaudium et spes 36Gaudium et spes 36: “muitos dos nossos contemporâneos parecem recear que uma ligação muito mais íntima entre a atividade humana e a religião constitua um perigo para a autonomia dos homens, das sociedades e das ciências”.

“Se por autonomia das realidades terrestres se entende que as coisas criadas e as próprias sociedades têm as suas leis e os seus valores próprios, que o homem gradualmente deve descobrir, utilizar e organizar, é plenamente legítimo exigir tal autonomia, pois ela (...) corresponde também à vontade do Criador” (IbidemIbidem).

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10/11O Amor de Deus “Se, porém, pela expressão ‘autonomia das

realidades temporais’, se entende que as

coisas criadas não dependem de Deus e

que o homem pode usá-las sem as referir ao

Criador, não há ninguém, que acredite em

Deus, que não perceba quão falsas são tais

afirmações. Na verdade, a criatura sem o

Criador esvai-se” (IbidemIbidem).

“No contexto de uma ‘autonomia’ assim entendida, é o homem que na realidade

fica privado da própria autonomia em relação ao mundo, e acaba por se encon-

trar de fato submetido a ele” (João Paulo II, Audiência geral, 02.04.1986João Paulo II, Audiência geral, 02.04.1986).

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11/11O Amor de DeusÀ autonomia das realidades terrenas se vincula o problema da ecologia, “quer dizer,

a preocupação pela proteção e preservação do ambiente natural” (João Paulo II, João Paulo II, Audiência geral, 02.04.1986Audiência geral, 02.04.1986).

“O desequilíbrio ecológico, que supõe sempre uma

forma de egoísmo anti-comunitário, nasce do uso

arbitrário - e sem dúvida nocivo - das criaturas, cujas

leis e ordem natural se violam, quando se ignora ou

despreza a finalidade que é imanente na obra da

criação.

Também este modo de comportamento advém de

uma falsa interpretação da autonomia das coisas

terrenas” (IbidemIbidem). “Quando o homem usa estas coisas sem as referir ao Criador (...) causa a si mesmo danos incalculáveis” (IbidemIbidem).

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12/11Ficha técnica

Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação

Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com