A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o · "A coisa mais indispensável a um homem...

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"A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento”.

Platão

ais uma vez, temos a grata alegria de nos encontramos através deste espaço. Parece que, ontem, começamos esse prazeroso trabalho de divulgar e exaltar a cultura maçônica por meio de

nossa Revista Arte Real. Temos a lembrança cristalina do momento em que, compenetrado, escrevíamos o primeiro Editorial, convocando a todos para derrubar os muros da ignorância e construir pontes da sabedoria.

M

A expectativa era enorme, análoga à ansiedade de um pai, momentos antes do nascimento de seu filho. A verdade é que, sempre, às vésperas de lançarmos mais uma edição, o friozinho na barriga, ainda, insiste em nos acompanhar. Isto é muito bom, pois demonstra que a seriedade e a dedicação, desde a primeira edição, têm se mantido e sido argamassa para construção desse veículo de informação, em prol da cultura maçônica.

As inúmeras mensagens de congratulações, vindas de leitores de várias partes do país e, também, do exterior, servem-nos de grande estímulo e nos dá a certeza de que estamos no rumo certo. Porém, muito, ainda, temos de melhorar, pois sabemos que os elogios, que recebemos de nossos leitores, aumentam, em muito, nossas responsabilidades para as próximas edições.

O importante é que estamos cientes de que somos, apenas, ferramenta dos Mestres de Sabedoria, intuídos a desenvolver este trabalho altruístico, com responsabilidade e comprometimento. Queira o Grande Arquiteto do Universo que possamos ter o privilégio, se essa for Sua Vontade, de dispor, sempre, de parte de nosso tempo para execução desse árduo, porém, prazeroso trabalho, em favor do crescimento cultural de nossos Irmãos.

Portanto, só temos que agradecer a honra e a oportunidade de bem servir ao próximo. Esta edição traz, na coluna Destaques, as matérias: “Por Seus Bons Frutos” (lamentavelmente, desconheço o autor),

enviada pelo querido Irmão Abtino Berlanda, contemporâneo de estudos dos Graus Filosóficos, no Rio; “Coluna do Norte – Ah que Saudade me Dá!”, do nosso querido Irmão, escritor e acadêmico, Antônio do Carmo Ferreira, Grão-Mestre do GOIPE e Presidente da ABIM – Associação Brasileira de Impressa Maçônica.

Na coluna Informe Cultural, destaque especial para a criação de mais um Corpo Filosófico no Sul de Minas, jurisdição pertencente à 14ª Inspetoria Litúrgica, da qual temos a grata satisfação e orgulho de estar à frente, como Grande Inspetor Litúrgico.

Presenteamos nossos leitores com o texto do saudoso Charles Chaplin, “Tudo Depende de Mim”, através da coluna Reflexões, que nos leva a uma profunda reflexão e reavaliação de nossa postura diante da vida.

“As Cruzadas – Parte III” abrilhanta a coluna Ritos Maçônicos, enquanto, na coluna Trabalhos, apresentamos, em destaque, a matéria “A

Revolução Farroupilha e o Balaústre 67”.No dia 18 desse mês, há 174 anos, foi arquitetada, em um Templo Maçônico, a Revolta dos Farroupilhas. Reflitamos, pois

já passa da hora de nos posicionarmos como verdadeiros Maçons, construtores sociais, a exemplo dos Irmãos do passado.A CMSB, em sua última reunião, através das 27 Grandes Lojas que a compõem, apresentou o “Manifesto da

Maçonaria Brasileira”, em repúdio à desmoralização do quadro político-nacional. De fato, precisamos dar um basta, embora saibamos que quebrar uma cultura é uma tarefa, além de muito difícil,

para médio ou longo prazo. A cada eleição, temos a oportunidade de mudar, mas preferimos achar que o Brasil não tem mais jeito a escolher, criteriosamente, nossos representantes, em cumprimento do nosso dever como cidadãos.

Em diversos Editoriais, vimos, incansavelmente, tratando este tema. É bem possível que alguns se sintam incomodados – dou-lhes razão - com nossa insistência. Por favor, desculpem-nos. Comprometidos com o futuro de nosso país, estamos, apenas, fazendo a nossa parte!

Boa leitura! Temos um encontro marcado na próxima edição! ?a b

“Prefiro insistir, mesmo que ignorado, em fazer Maçonaria de Verdade, a envelhecer abraçado a efêmeros títulos e medalhas, que, de certo, seriam ofuscados, se eu me deixasse vencer pela desprezível covardia de nunca haver tentado ser Maçom na acepção da palavra.”

Feitosa - Revista Arte Real

Capa – Despertai Maçonaria! Res Non Verba................CapaEditorial......................................................................................2Matéria da Capa – A Revolução Farroupilha e o Balaústre 67...3Destaques - Por Seus Bons Frutos......................................................5 - Coluna do Norte – Ah Que Saudades Me Dá!................6Informe Cultural - Sul de Minas Ganha Mais Um Loja de Perfeição.......7

- Projeto Saber Santo.........................................................8Os Grandes Iniciados - Professor Henrique José de Souza...............................8Ritos Maçônicos - As Cruzadas – Parte III...........................10Trabalhos - Sobre Medos e Atitudes......................................12 Reflexões - Tudo Depende Só de Mim!..................................13 Boas Dicas - Livros / DVD...................................................................14

A Revolução Farroupilha e o Balaústre 67 A Revolução Farroupilha e o Balaústre 67

Francisco Feitosaa edição de nº 7 de nossa Revista, lançada em setembro de 2007, publicamos uma matéria de minha lavra, intitulada “Despertai, Farroupilhas!

Despertai!”, um caloroso chamamento ao leitor, elucidando-lhe quanto à origem da mais duradoura Revolução, que a história brasileira já conheceu. Para tanto, utilizamo-nos da compilação de um parágrafo do famoso “Balaústre 67”. Também, na oportunidade, enfatizamos o que e como foi motivada a Revolta dos Farrapos, fazendo analogia com o caótico momento atual que estamos atravessando, principalmente, no meio político, razão de escolhermos esse título.

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Afinal, esse tem sido nosso papel: informar com responsabilidade e conscientizar a quem nos acolhe, carinhosamente, a cada edição, nos mais diversos assuntos.

Posteriormente, tivemos acesso, através da Lista de Discussão Maçônica Mestre-Maestro, a uma mensagem de parte do nosso Irmão Dante Cezar Melo Rostirola - Ministro da Cultura e Propaganda do GORGS - filiado às Lojas Simbólicas Inconfidência e Inconfidência II, de São Leopoldo, e meu Confrade na Loja de Pesquisas Francisco Xavier Ferreira, de Porto Alegre, explicitando a origem do famoso Balaústre 67, da Loja Maçônica Philantropia e Liberdade, do Oriente de Porto Alegre-RS, datado, de 18 de setembro de 1835, no qual foram, supostamente, relatados os preparativos para a Revolta, levada a efeito dois dias após.

Segundo nosso Irmão Dante Rostirola, esse Balaústre foi uma composição fictícia do Irmão Dante Bósio, para uma palestra, proferida por ele no Oriente de Camaquã, RS, nos festejos da Semana Farroupilha, há cerca de 15 anos.

A palestra, contendo a inserção nela do Balaústre,

imaginado pelo Irmão Bósio, que, na ocasião, chamou a atenção da platéia, iniciando sua fala, mais ou menos assim: "imaginem o que poderia ter acontecido, se houvesse uma Ata registrando os primórdios da Revolução Farroupilha...".

O original dessa palestra ficou em poder da Loja anfitriã e, segundo nosso Irmão Rostirola, depois de algum tempo, outro Irmão, que editava um Jornal Maçônico, no Rio Grande do Sul, publicou o dito Balaústre em seu jornal, com algumas inserções, ainda mais cavalheirescas, e a estória passou a ser história. Esse assunto incomoda, até hoje, o Irmão Dante Bósio, atualmente, já bem velhinho e

adoentado, que, ainda, guarda uma cópia da referida palestra e da Ata para quem quiser ver, pois é um Maçom de grande conhecimento e teve a melhor das boas intenções, quando a imaginou. Nosso Irmão Rostirola, assim que teve conhecimento do fato, há cerca de 10 anos, procurou o Irmão Bósio, que, na oportunidade, mostrou-lhe, em cópia carbono, a Palestra

apresentada, pois o original, como já foi dito, ficou na Loja Maçônica, existente no Oriente de Camaquã.

Observamos que, se o Rito, praticado na época, fosse o Adhonhiramita, ao convertermos sua data para o calendário maçônico vigente, de então, que iniciava, com relação ao calendário gregoriano, no dia 21 de cada mês, encontraremos o vigésimo quarto dia do mês de Elul de 5.835. Caso o Rito praticado fosse o Francês ou Moderno, iniciando no dia 1º, ainda assim, o mês não corresponderia ao de mês de Tishrei, ou Tirsi, como foi escrito pelo autor, pois o calendário hebraico civil inicia-se no “Rosh Hashaná” (cabeça do ano), após a Lua Nova, que somente ocorreu, naquele ano, no dia 24 de setembro, portanto o mês, ainda, seria Elul e não Tishrei.

Notamos, aqui, um erro de interpretação, lembrando o que ocasionou a escolha do Dia do Maçom em 20 de agosto, quando os Irmãos queriam fazer alusão à mesma data da 14ª Assembléia Geral do GOB, 20º dia do sexto mês (9 de setembro), quando foi proclamada a Independência do Brasil em um Templo Maçônico, mas isso é outro assunto.

Na verdade, a montagem desse Balaústre foi, apenas, para abrilhantar a palestra do valoroso Irmão Dante Bósio, sem a menor intenção de forjar sua autenticidade, fazendo questão de enfatizar esse particular na abertura de sua fala. O Balaústre original daquela memorável Sessão, de cuja existência não sabemos, talvez, tenha sido extraviado ou sucumbido às chamas, no incêndio do galpão do GOB, quando diversos documentos históricos foram destruídos.

Enfim, um conto, a que somado um ponto, acabou virando história e paradigma da atuação maçônica naquelas escaramuças entre os fazendeiros gaúchos e o governo de então, virando uma revolução e, mais tarde, quando os positivistas precisavam de exemplos contundentes para basear suas ideias modificadoras, uma guerra: a Guerra dos Farrapos.

Eisntein já dizia que é mais fácil quebrar o átomo do que um paradigma. E, aqui entre nós, esse é o mais puro exemplo disso: o Balaústre 67.

Há uma década, esse fictício Balaústre circula no meio maçônico. Rostirola, afirma, assim como a Revista Arte Real, que não quer, com isso, menosprezar a atuação maçônica naquele episódio importantíssimo da história do Brasil e, muito menos, desestimular os Irmãos que tomam as linhas, contidas naquela Ata, como guia de sua atuação. Sua intenção, como amante da verdade, é, apenas, colocar à luz da razão esse assunto.

Nosso Irmão Rostirola, afirma, ainda: “Devemos, pois, saber que, também, de uma lenda, de uma estória, poderemos extrair virtuosos ensinamentos para as nossas vidas“.

Parabenizamos nossos Irmãos do passado e miramo-nos em seus exemplos de luta, determinação e restauração dos direitos e da justiça sociais, tão menosprezados por nossos políticos.

Aproveitamos a oportunidade, em que o país submerge em espessa camada de lama, fazendo eco ao chamamento dos Irmãos da Maçonaria Gaúcha, para o protesto contra a corrupção e o descaso de nossos políticos, intitulado “Essa é a Hora – Faça a Sua Parte!”, convocando a população a criar uma corrente de ação nacional, a fim de que, no dia 07 de setembro vindouro, às 17h, una-se em uma Paralisação Nacional. Não fiquemos às margens como espectadores, e, sim, engajemo-nos nesse protesto contra a total desmoralização política em que se amortalha nosso Brasil. Miremos o belo exemplo de nossos Irmãos Farroupilhas e mostremos nossa indignação! www.estaeahora.cjb.net

Despertai, povo brasileiro! Despertai, Maçonaria! Despertai Farroupilhas! Res Non Verba!

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer o fictício e poético Balaústre 67, transcrevemo-lo abaixo, na íntegra, e solicitamos que, antes de repassá-lo aos Irmãos, informem que se trata, apenas, de uma bela Peça de

Arquitetura, o que, em nada, desmerece o original, muito menos a bravura de nossos valorosos Irmãos farroupilhas.

“Aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 de E∴V∴e da 5835 V∴L∴, reunidos em sua sede, situada na Rua da Igreja, nº 67, em lugar Claríssimo, Forte e Terrível aos tiranos, abaixo da abóbada celeste do Zenith, aos 30º Sul e 5º de latitude da América Brasileira, no Vale de Porto Alegre, Província de São Pedro do Rio Grande, nas dependências do Gabinete de Leituras, onde funciona a Loj∴ Maç∴Philantropia e Liberdade, com o fim de, especificamente, traçarem as metas finais para o início do movimento revolucionário com que seus integrantes pretendem resgatar os brios, os direitos e a dignidade do povo Riograndense, a Sessão foi aberta pelo Ven∴Mestre, Ir∴ Bento Gonçalves da Silva. Registre-se, a bem da verdade, ainda, as presenças dos IIr∴José Mariano de Mattos, ex- Ven∴, José Gomes de Vasconcellos Jardim, Pedro Boticário, Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura, Antônio de Souza Neto e Domingos José de Almeida, o qual serviu como secretário e lavrou a presente Ata. Logo de início, o Ven∴ Mestre, depois de tecer breves considerações sobre os motivos da presente reunião, de caráter extraordinário, informou a seus pares que o movimento estava prestes a ser desencadeado. A data escolhida é o dia vinte de setembro do corrente, isto é, depois de amanhã. Nessa data, todos nós, em nome do Rio Grande do Sul, nos levantaremos em luta contra o imperialismo que reina no país. Na ocasião, ficou acertada a tomada da capital da província pelas tropas dos IIr∴Vasconcellos Jardim e Onofre Pires, que deverão se deslocar desde a localidade de Pedras Brancas, quando avisados. Tanto Vasconcellos Jardim como Onofre Pires, ao serem informados, responderam que estariam a postos, aguardando o momento para agirem. Também se fez ouvir o nobre Ir∴Vicente da Fontoura, que sugeriu o máximo cuidado, pois, certamente, o Presidente Braga seria avisado do movimento. O Tronco de Beneficência fez a sua circulação e rendeu a medalha cunhada de 421$000, contados pelo Ir∴Tes∴Pedro Boticário. Por proposição do Ir∴José Mariano de Mattos, o Tronco de Beneficência foi destinado à compra de uma Carta da Alforria de um escravo de meia idade, no valor de 350$000, proposta aceita por unanimidade. Foi realizada poderosa Cadeia de União, em que, pela justiça e grandeza da causa, pois, em nome do povo Riograndense, lutariam pela Liberdade, Igualdade e Humanidade, pediam a força e a proteção do G∴A∴D∴U∴ para todos os IIr∴e seus companheiros que iriam participar das contendas. Já eram altas horas da madrugada quando os trabalhos foram encerrados, afirmando o Ven∴Mestre que todos deveriam confiar nas LL∴do G∴A∴D∴U∴. Como ninguém mais quisesse fazer uso da palavra, eu, Domingos José de Almeida, Secretário, tracei o presente Balaústre, a fim de que a história, através dos tempos, possa registrar que um grupo de maçons, homens livres e de bons costumes, empenhou-se com o risco da própria vida, em restabelecer o reconhecimento dos direitos dessa abençoada terra, berço de grandes homens, localizada no extremo Sul de nossa querida Pátria. Oriente de Porto Alegre, aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 da E∴V∴, 18º dia do sexto mês, Tirsi, da V∴L∴ do ano de 5835. Ir∴Domingos José de Almeida – Secretário”. ?

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Por Seus Bons FrutosPor Seus Bons Frutos

Autor desconhecido comum, no meio maçônico, dizer que determinada pessoa, sempre, fora Maçom, mesmo antes de ter-se iniciado. Isto porque tal indivíduo é

detentor de qualidades e virtudes características de um verdadeiro Maçom. Mas quais são essas marcas que levam alguém a ser considerado um Maçom nato? Como se pode afirmar tal coisa sem risco de se enganar?

EO Livro Sagrado nos dá o caminho. Nele está

escrito: "conhece-se a árvore pelos frutos que produz. É impossível que uma boa árvore produza maus frutos, assim como é impossível a árvore ruim produzir bons frutos". Assim é o homem: se dele advêm boas coisas, atitudes corretas, gestos edificantes, ele é como uma boa árvore, que produz bons frutos. Se for o contrário, se seu caráter for falho, por mais que tente mascarar sua personalidade, não conseguirá: é uma árvore ruim, que produz frutos ruins. O poeta e filósofo Emerson disse: "o que a pessoa é na realidade paira sobre sua cabeça, e brada tão alto, que é impossível ouvir sua voz dizendo o contrário, numa vã tentativa de ludibriar os outros".

Quando o neófito se encontra à porta do Templo e é anunciado, como um candidato a conhecer os Augustos Mistérios Maçônicos, é perguntado como pode ele conceber tal propósito. A resposta dada constitui-se na primeira característica necessária a um Maçom nato: "Porque ele é livre e de bons costumes".

O homem livre é aquele capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ações, por não estar submetido a poderes externos que o forcem e o constranjam a sentir, a fazer e a querer o que quer que seja. A liberdade não é tanto o poder para escolher entre várias possibilidades, mas o poder para autodeterminar-se, dando a si mesmo regras de condutas. Portanto, somente, é de fato livre aquele que é senhor de si mesmo. O verdadeiro Maçom sabe respeitar a liberdade alheia, conhece os limites entre o certo e o errado e não se rende às paixões ignóbeis. Ele tem consciência de que, como afirmou o filósofo Nietszche: "A ação mais alta da vida

livre é nosso poder para avaliar os valores". Ser de bons costumes equivale a dizer que é um

homem íntegro, que tem sua conduta pautada em sólidos princípios éticos e morais, que é um cidadão exemplar, cumpridor de seus deveres, reto em seus compromissos, honesto em seus negócios, um bom pai de família, respeitador e correto em todos os sentidos.

Na continuidade do processo de iniciação é perguntado se o neófito se encontra preparado para ingressar na Sublime Ordem. Eis a resposta: "Sim, pois seu coração é sensível ao bem". Temos aí a segunda marca de um legítimo Obreiro da Humanidade: possuir um coração

sensível ao bem.O coração de um Maçom não

aceita as injustiças e não compactua com o erro e a maldade. E mais do que isso, ele se inquieta, se revolta e luta contra todo tipo de injustiça e opressão. Ao longo de toda a história da humanidade, a Maçonaria tem-se empenhado em duras batalhas contra a tirania, o despotismo e o obscurantismo, sofrendo, com isso, consequências dolorosas, perseguições implacáveis, que resultaram no flagelo e na morte de vários Irmãos. Ela, porém, jamais se curvou, jamais abriu mão de seus nobres ideais, nunca se omitiu em

sua missão altruística, em sua luta inglória em favor da Liberdade, da Igualdade, e da Fraternidade.

Igualmente, hoje, quando o futuro da raça humana aponta para rumos incertos, a influência benéfica e restauradora da Maçonaria se faz necessária. Num momento em que nossa pátria, no olho de uma crise mundial, passa por momentos difíceis devido ao estado fragilizado de sua economia, o que leva muitos a passarem apertos financeiros, está em voga a prática do “salve-se quem puder” e do “cada um por si”. Muitos são os adeptos da famigerada Lei de Gerson, onde o importante é levar vantagem em tudo. Quando testemunhamos a importância e a natureza sagrada da família sendo relegada a segundo plano por motivos fúteis, quando vemos as drogas, a violência e todo tipo de criminalidade assolando a sociedade, nós, Pedreiros Livres, não podemos omitir-nos.

Batalhas, embora não sangrentas como as da Antiguidade, mas igualmente árduas, esperam por nossa ação. Não mais a espada, mas nossa determinação, nosso exemplo, nossos propósitos de aperfeiçoamento são nossas armas.

O juramento sagrado, proferido pelo Maçom com a mão direita sobre o Livro da Lei (Bíblia Sagrada), é um compromisso assumido com Deus, com os Irmãos, mas, sobretudo, consigo mesmo, compromisso esse de, através do autoaperfeiçoamento, contribuir significativamente para o aprimoramento de toda a humanidade.

Se ali se encontra um incauto, um dissimilado, que, equivocadamente, foi levado ao processo de iniciação, lamentavelmente, tal pessoa não passará de uma grande decepção. Com certeza, as exigências das práticas maçônicas, pesadas ao fraco de caráter, encarregar-se-ão, com o tempo, de excluí-lo da Maçonaria.

Mas, se, ao contrário, o ser, postado diante do Altar dos Juramentos, for da estirpe dos grandes homens, se trouxer consigo as marcas indeléveis, que caracterizam os verdadeiros maçons, estará o mundo ganhando um lutador valioso, um guerreiro do Bem e da Justiça.

Quisera todos os homens livres e de bons costumes do planeta tivessem a mesma oportunidade, para que, no ambiente propício de uma oficina maçônica, recebendo a inspiração da Filosofia ali difundida, pudessem direcionar seus esforços de forma efetiva em

prol da construção de um mundo melhor.O verdadeiro Maçom sabe que não há melhor

argumento que sua própria vivência . Ele se impõe no seu ambiente, influenciando-o positivamente, não de forma arrogante ou arbitrária, mas por sua conduta exemplar e inquestionável. Ele é enérgico, porém bondoso. Firme, porém humilde. Sua bondade e humildade residem no fato de saber que, a despeito de, num dado momento de sua vida maçônica, ser simbolicamente denominado mestre, na prática, será, sempre, aprendiz. Aprende-se a todo instante e de todas as formas. O Maçom é o pedreiro de si mesmo, e, por mais que a obra esteja adiantada, sempre, faltará um retoque, pequeno que seja. E, depois, outro, e mais outro, assim, infinitamente. Por mais que se saiba, por mais evoluído que seja, sempre, restará algo a aprender, novas lições a assimilar. Na escola da vida, não há formandos, ou formados, apenas, eternos alunos em busca do aperfeiçoamento.

Fixemo-nos, pois, nas principais características, que distinguem o verdadeiro Maçom, e não nos desvirtuemos de nosso objetivo maior. Mantenhamo-nos livres e firmes na prática dos bons costumes, e que, com o auxilio do "Grande Arquiteto do Universo", nossos corações sejam cada vez mais sensíveis ao bem.

E lembremo-nos sempre: "o que para o profano é um gesto meritório, para o Maçom é um dever sagrado". ?

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Coluna do Norte – Ah Que Saudades Me Dá!Coluna do Norte – Ah Que Saudades Me Dá!

Antônio do Carmo Ferreira*cho que o meu saudosismo não é somente meu. É de todos os que ingressaram na Ordem e, já no meio da caminhada, depararam-se com alguma

dificuldade para entender ou explicar certas passagens do saber maçônico. É que, ali, tivemos as melhores oportunidades de aprender bem e muito, mas, infelizmente, nossa pequena porosidade de então impediu que o absorvêssemos. Fraquezas da humana condição!

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Também, não vamos chorar por isso. Éramos tenros infantes na platéia. A cada sessão, um cortinado se abria, e, no palco, atores maravilhosos levavam a efeito cenas magníficas. Deslumbrados, ficávamos encantados, com o que víamos, tão encantados que nem abríamos espaço para aquilo que ouvíamos. Talvez, por isso, não aprendíamos tanto, embora muito fosse ensinado. Perdão, grandes mestres! O crédito, num mundo em que se pesquisa a verdade, não lhes pode ser negado.

É possível que não tenhamos amealhado o saber. Por culpa de ninguém. Pois houve o esforço dos mestres. A abnegação mesmo! O augusto e respeitável recinto escolar. Os melhores colegas de turma. E nosso desejo de aprender. Talvez, a curiosidade é que tenha inibido a realidade. Mas, não podemos negar, aprendemos algo que ficará para toda a vida, aprendemos o caminho da escola. E isso salva tudo.

O peregrino, por bondade dos mestres, andou léguas. Muitas vezes, até capengando, torto, pondo a mão nos ombros dos colegas, mas indo em frente, chegando a novos teatros e, mais uma vez, maravilhado, boquiaberto, segurando o queixo com a mão, emocionado, lá está na platéia, assistindo a encenações encantadoras dos ensinamentos da Ordem.

Agora, nas dificuldades, não tergiversar. Não chorar o leite derramado. Não ter vergonha de não saber dar resposta ao que for perguntado por alguém que se inicia. Nem por isso se sentir diminuído. Não, mano velho! Todo tempo é tempo de aprender, especialmente, quando se pesquisa a verdade, coisas cristalinas, que enriquecem o espírito e dão a grandeza humana aos humanos!

A coluna do norte continua lá, no setentrião. Banquinhos duros, na fila de trás, mas continua lá. Aguardando a gente para a reciclagem. E isso é muito bom. Reparem bem! Volta-se lá, não mais para aprender tudo, mas para tirar dúvidas. Cuidar de aprender somente um pouquinho do todo. Um segmento da linha total. Aí o aproveitamento vai ser completo, uma beleza. O mestre da Galiléia nos deixou ensinado que “é próprio do viver o nascer de novo”, muitas vezes.

Talvez, nem seja mesmo para cumprir a sentença de “sermos eternos aprendizes” que voltamos lá. Pode não ser por isso. Voltar à coluna do norte é um reencontro com a juventude maçônica. Um reencontro com os ideais, com os nossos sonhos. Quantos sonhos maravilhosos tivemos lá! Os mestres instruindo, e a gente na missa ... Presente e ausente. Divagando... Pensando agarrar aquele cinzel e desferir-lhe o malho, desbastando a pedra bruta, que

sempre fomos, e dando-lhe novos moldes de faces polidas. Pensando em vir a ser um sermão sem palavras, na comunidade, influindo na melhoria dos costumes, pelo exemplo. Pensando em como tornar feliz a humanidade. Sim, em tudo isso nós pensamos, lá na coluna do norte ...

Bom e suave é que se acendam, à nossa frente, os lampiões que indicam os caminhos de retorno, sempre, ao setentrião. Não importa que, no local, haja pouca iluminação. Que os bancos escolares sejam sem almofadas. Importa que, ali, haja a permanente busca pelo saber. Haja, ali, a semeadura dos ideais e o embalo dos sonhos, com que os construtores sociais ornamentarão, da Ordem, os amanhãs!

Ó Coluna do Norte, quando “sei que nada sei”, ah de ti, quanta saudade me dá! ?* A autor é o atual Grão-Mestre do GOIPE e Presidente da ABIM – Associação Brasileira de Impressa Maçônica.

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Sul de Minas Ganha Mais Uma Loja de Perfeição!Sul de Minas Ganha Mais Uma Loja de Perfeição!

Francisco Feitosa 14ª Inspetoria Litúrgica de Minas Gerais, jurisdicionada ao Supremo Conselho do Grau 33º do R∴E∴A∴A∴ da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, da qual tenho a subida

honra de ser o Grande Inspetor Litúrgico, após fundar, em maio passado, o Conselho de Cavaleiros Kadosch, que tem como patrono nosso saudoso Ir∴ João Alexandre Rangel de Carvalho – justíssima homenagem a quem muito trabalhou pelos Graus Filosóficos no Brasil e bem os representou no exterior, além de ser, também, um nome muito respeitado na Ordem DeMolay e na Ordem Internacional das Filhas de Jô - funda no Oriente de Cambuquira, Sul de Minas Gerais, a Excelsa Loja de Perfeição Energia Cósmica.

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Esse Alto Corpo irá proporcionar aos Irmãos da região a oportunidade de dar continuidade aos excelsos estudos do Rito Escocês, sem ter que se deslocar cerca de 80 km, distância da Loja de Perfeição jurisdicionada, mais próxima.

O evento teve a participação de vários Irmãos do Sul de Minas, além de uma Caravana, composta por 15 Irmãos, vinda de São João Del Rei - MG, presidida pelo Pod∴ Ir∴ Antônio Guilherme de Paiva, 33º, Delegado da 7ª Inspetoria Litúrgica de Minas Gerais.

Além da Fundação da Loja, a programação englobou a Posse do T∴V∴P∴M∴, Irmão Arnaldo Afonso Monteiro - 21º; a Cerimônia de Sagração do Templo e a Iniciação no Grau 4 – Mestre Secreto.

Parabenizamos a região do Sul de Minas por acolher mais um Corpo Filosófico, fundado para a ascensão maçônico-cultural dos Irmãos. ?

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Projeto Saber SantoProjeto Saber Santo

Francisco Feitosa Revista Arte Real vem, ao longo de sua breve existência, tendo a grata satisfação de conhecer inúmeros Irmãos, Maçons na acepção da palavra,

que dispensam, voluntariosamente, parte de seu valioso tempo e, muitas vezes, até, subsidiam com seu próprio salário, o desenvolvimento de projetos, campanhas e diversos movimentos, em prol dos mais desafortunados. Cada Movimento de ação social de que tomamos conhecimento, e com que, em parte, envolvemo-nos, trazidos, por esses abnegados e nobres Irmãos, faz-nos perceber o quão nobre é servir ao próximo.

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Nosso papel, como veículo de informação, dentre outros, é divulgar essas nobres ações para que sirvam de exemplo, conscientizando e contaminando o coração de nossos leitores, com o vírus do Amor Fraternal e da Solidariedade Humana.

Não importa o segmento religioso ao qual o Irmão está ligado, a camada social em que está inserido, a Obediência de que participa. Se sua causa é nobre, se seu trabalho é altruístico, estaremos apoiando. Esse é o nosso dever como veículo de informação, comprometido em transformar o mundo em um lugar mais digno para as futuras gerações.

Dentre esses nobres Irmãos, apresentamos Lenilson Batista Ribeiro, pertencente à A∴R∴L∴S∴ Colunas do Rio Imbassaí, Oriente de Dias D’Ávila, BA, GLEB, que desenvolve o Projeto Saber Santo, com o objetivo de possibilitar a inserção dos jovens da comunidade no mercado de trabalho, resgatando sua dignidade, através de uma formação, que respeita a nobreza humana e as diversidades étnico-socio-culturais e sociais, para levá-los a atuarem como agentes transformadores da realidade em que vivem.

Direcionado aos jovens na faixa etária de 12 a 22

anos, de ambos os sexos, o Projeto Saber Santo deseja desenvolver programas específicos, que tratem a cultura e a arte afro-brasileira como ferramentas de desenvolvimento do SABER, visando ao incremento de produções artísticas e ao fortalecimento de uma política inclusiva.

Busca livrar esses jovens dos riscos sociais, como as drogas. Em sua admissão, é lhe exigido que estejam matriculados e frequentem a escola, sendo o desenvolvimento escolar, devidamente, acompanhado pelo Projeto. Suas famílias recebem orientações através de visitas de coordenadores. Paralelo a isso, os jovens, inseridos nas oficinas, têm orientação sobre cidadania, educação para o trânsito, preservação do meio ambiente, tradição dos Orixás, relações interpessoais, trabalho em grupo, liderança, solidariedade, regras de convivência, drogas, empreendimento e outros.

Alguns Irmãos da cidade, através de suas empresas, ajudam, em parte, o Projeto, sendo boa parte dos custos subsidiados pelo nosso Irmão Lenilson.

Caso deseje conhecer o altruístico trabalho do nosso Irmão, acesse o site www.ominike.net, ou faça contato através do e-mail [email protected] e telefones (71) 3625-2026 e 3625-8749.

O Projeto Saber Santo é mais um belo exemplo de amor ao próximo e uma demonstração prática de “como fazer feliz a humanidade”, quando queremos, de fato, ter um mundo melhor! ?

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Professor Henrique José de SouzaProfessor Henrique José de Souza

Francisco Feitosaesta edição, presenteamos nossos leitores com a Vida e a Obra de Henrique José de Souza. Nascido em Salvador, Bahia, o Professor Henrique ou JHS, como ficou conhecido, foi um dos maiores Mestres de Sabedoria que já se manifestou

no plano terreno. Nasceu e deixou a face da Terra no mês de setembro (15 de setembro de 1883 – 09 de setembro de 1963), e sua trajetória durou 80 anos, de intenso e hercúleo trabalho em prol da evolução da mônada humana.

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Sua excelsa Missão foi a de Manu, o Condutor de um povo. Esse termo, para o povo hebreu (Man-hu), refere-se ao “maná caído do céu”, ou seja, o precioso fruto da Sabedoria provindo do céu, ou a Sabedoria dos Deuses, assim como Moisés a oferecia. Manu é o portador do Verbo Solar, o próprio Logos manifestado na Terra, o Guia, o que conduz um povo “eleito”, as mônadas humanas, que, através de inúmeras encarnações, alcançaram um estágio evolucional condizente aos valores do novo ciclo, nesse caso, a Era de Aquarius.

É Ele o "vaqueiro", pastor, condutor, guia, Messias, Miska, Muíska, Moíse, Moisés, Hermés ou mesmo Henos ou Hennock, Enick, EI Rike ou, simplesmente, Rishi. De tudo isso vem o termo de "pastor" usado pelos "protestantes" e pela Igreja romana, que dele se serve para qualificar o próprio Papa.

Por isso, em outras paragens ou “pastagens”, segue, pacífico e espiritualmente guiado pelo "Bom Pastor", o prodigioso "rebanho" ou "povo eleito", em busca da "Nova Canaã", da Terra da Promissão, que outra não é senão o Brasil.

A existência de tais Seres é totalmente desconhecida da própria história. Daí, a expressão bíblica: "Ele já veio e vós não o reconhecestes", frase essa, que se aplica a todo o tempo, e não, apenas, a determinado período da história humana.

Teve como digníssima esposa e fiel companheira de Missão a Venerável Helena Jefferson de Souza (1906-2000) que, mesmo depois de sua morte (dele), deu continuidade ao seu (dele) excelso trabalho.

É comum ouvirmos dizer que a Luz vem do Oriente, em alusão ao Sol e aos excelsos ensinamentos, trazidos pelos Mestres de Sabedoria, porém chegamos a um especial momento da história da evolução humana, cumprindo o de que há milhares de anos, já se tem conhecimento, através de Antigas Escrituras, como os Vedas e Upanishads: o surgimento de um Excelso Ser de altíssima hierarquia espiritual, com o potencial de 100% da consciência da Divindade, que se manifestará no Ocidente, conhecido no Oriente por Maitreia Budha e, no ocidente, por Cristo Universal.

Para que tão extraordinário Advento possa tomar efeito na face da Terra, encerrando o Ciclo de Piscis, aberto com a manifestação de Jeoshua Ben Pandira, o Jesus bíblico, e iniciando a tão esperada Era de Aquarius, um elaborado trabalho precisou ser feito, como preparação do Itinerário da Mônada do Oriente para Ocidente. Surge, então, o que ficou conhecido no meio ocultista por Missão dos Sete Raios de Luz ou Missão “Y”, ou seja, uma haste, direcionada para América do Norte (lunar), e outra, para o Brasil (solar).

Coube a Helena Petrovna Blavatsky o desenvolvimento dos valores da 6ª Sub-Raça Ariana, nos EUA, e a Henrique José de Souza os da 7ª Sub-Raça Ariana, no Brasil. Dentro dos planos da Grande Fraternidade Branca, como polaridade, cabia aos

EUA o poder material do mundo, e ao Brasil, o poder espiritual. HPB encontrou enormes dificuldades para disseminar seus ensinamentos, a Teosofia, baseados nos fundamentos das Leis da Reencarnação e do Carma, para um povo, quase em sua totalidade, cristão protestante e radicado no materialismo consumista, longe dos valores espirituais. Com isso, sua Missão não pôde ser concluída, retornando para a Índia.

Além do materialismo desvairado, o povo americano, ao longo de sua história, construiu seu Império à guisa da exploração de países pobres e subdesenvolvidos, da indústria da guerra, além de se empenhar em explosões nucleares, totalmente contrário aos ditames da Lei Justa e Perfeita, a qual resolveu tirar os EUA de seus planos, o que virá ocasionar,

mais cedo ou mais tarde, a total queda do Império Americano, filme, a cujas cenas já estamos assistindo.

Assim, coube ao Professor Henrique José de Souza, além de seu já grandioso trabalho, acumular, também, o que cabia a HPB, porém desenvolvê-lo em terras brasileiras, como a preparação para o Advento do Avatara da Era de Aquarius.

A profecia do 31º e último Buda-vivo, S.S. Djebtsungu Damba Hutuktu Bogdo Ghen-Ghen, pontífice de Ta Kure, se cumpriu. Recuperado, inexplicavelmente, de sua visão física, perdida há muitos anos, apontou para o Ociente e apresentou a seus discípulos seus sucessores, Henrique e Helena, proferindo as seguintes palavras:

“Eis meus sucessores, a quem passo meu madeiro. Sobre ambos paira o Cavaleiro das Idades, montado em seu cavalo branco. Mais acima, está a majestosa efígie daquele que virá como Chenrazi, o espírito misericordioso da Montanha, cujo nome é Maitreia-Buda, ou o Cristo Universal”.

Em 28 de setembro de 1921, na Montanha Sagrada, em São Lourenço-MG, conforme a profecia, o excelso casal cumpriu seu juramento, assumindo a Missão da Obra dos Deuses na face da Terra.

Para o desenvolvimento de seu trabalho, fundou uma instituição espiritualista, em 10 de agosto de 1924, com o nome de Dhâranâ Sociedade Mental Espiritualista. Em homenagem a HPB, no aniversário de sua morte, dia 08 de maio de 1928, conhecido

como o Dia do Loto Branco, trocou seu nome para Sociedade Teosófica Brasileira; posteriormente, em 1969, já depois de sua passagem do plano terreno, essa mesma instituição passou a chamar-se Sociedade Brasileira de Eubiose, nome que se mantém até os dias de hoje.

Como Dhâranâ, era a Quinta Rama das Confrarias Budistas do Norte da Índia e do Tibete e trazia, para a América do Sul, função importantíssima, conhecida por Missão dos Sete Raios de Luz, assim chamada, por ser dirigida pela Grande Hierarquia Oculta, através dos Sete Mestres do Mundo, com repercussão em sete países do mundo, dentre eles, Índia, Egito, Rússia, Brasil, etc. Tinha, em Dhâranâ, seu sustentáculo para a América Latina, com base no Brasil. Subordinada à Fraternidade Branca do Himalaia, teve a missão de preparar o terreno, onde os valores da sexta e sétima sub-raças da Raça Ariana estão sendo implantados.

Já como Sociedade Teosófica Brasileira, estabeleceu diversas Lojas por todo o Brasil. Seu trabalho foi conhecido e exaltado em diversos veículos de comunicação. Criou, em 1925, a Revista Dhâranâ, órgão oficial de divulgação da Instituição, que circula até os dias de hoje, onde publicou centenas de artigos de cunho transcendente. Escreveu 4 livros, e, através de programas de rádio, seus excelsos ensinamentos foram largamente difundidos. Deixou cerca de 8 mil páginas escritas, reservadas aos Irmãos Maiores da Instituição, com Revelações sobre o passado, o presente e o futuro da humanidade.

Mesmo não tendo pertencido à Maçonaria, foi reconhecido como Patrono de diversas lojas maçônicas e instituições de cunho cultural-espiritualista, além de ter realizado diversos estudos acerca da espiritualidade e da identidade cultural brasileira. Precursor do movimento eubiótico, manteve, ainda, ao longo de sua vida, relações com o Budismo e a Teosofia.

Aprofundou-se nos estudos de filosofias, religiões e línguas antigas comparadas, de sorte que, em 1916, vamos encontrá-lo radicado no Rio de Janeiro, ocupado com o jornalismo e palestras públicas na sua especialidade e à testa de Samyama, uma Escola de filosofia oriental.

Desenvolveu, também, temas ligados à iluminação, à evolução da consciência e aos ciclos naturais do planeta e da humanidade. Sua Obra, ainda hoje, é tema de estudos no campo da antropologia, religiosidade e misticismo, e seu legado é seguido por diversas instituições derivadas, além de lojas maçônicas e outros grupos não-formalizados.

Transcrevemos suas palavras em alusão à Maçonaria:“Os grandes Seres que dirigem o destino da humanidade,

principalmente, Aquele que se acha à frente da grande Obra da América Latina, servem-se de todos os grandes centros de atividades espiritualistas. A Maçonaria será, talvez, a que maiores serviços prestará à causa que nos empolga, porém já está entendido, passando pela grande reforma de que se vem ressentindo há tempo. Mister se faz que o “Ramo da Acácia” de todos os tempos não venha a secar sobre o túmulo glorioso dos seus antepassados!

Os tempos são chegados, e Hiram vai ressuscitar dentro de cada um daqueles que quiserem imitar o eterno gesto do Supremo Arquiteto: construir, edificar cousas belas e perfeitas para a Grande Obra da humanidade. Maçons e Teósofos, uni-vos! Uni-vos na verdadeira fraternidade, para construirmos um Brasil digno de ser o Berço da Nova Civilização, a nação portadora da espiritualidade para a Nova Era!”

Visite o site da Sociedade Brasileira de Eubiose e saiba mais sobre a Vida e a Obra do Mestre JHS: www.eubiose.org.br ?

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As As CCruzruzadasadas – Parte III – Parte III

“200 anos de guerras, roubos e crimes em nome de Deus.”

Francisco Feitosa O Massacre de Jerusalém filme se repete, mas em maiores dimensões, entre 14 e 15 de julho de 1099, com a conquista de Jerusalém. Os únicos muçulmanos a se salvarem foram o emir

Iftikhar e seus homens, pois foram escoltados por Raimundo de Toulouse para fora da cidade, em troca de uma polpuda soma em dinheiro. Todos os outros foram trucidados.

O"Os cruzados, enlouquecidos com uma vitória tão

exultante [...] se lançaram sobre ruas, casas e mesquitas, matando todos aqueles que encontravam, fossem homens,

mulheres ou crianças, sem distinção. O massacre continuou por toda a tarde e toda a noite." (Runciman, 1996, p. 247.) Nem um grupo de muçulmanos, protegido pelos homens de Tancredo e reunido em uma mesquita encimada por seu estandarte, se salvou.

Quando Raimundo de Aguiler, naquela manhã, visitou a área do templo, precisou abrir caminho entre os cadáveres e o sangue que chegavam a seus joelhos. Nem os judeus de Jerusalém, acusados de terem ajudado os muçulmanos, foram poupados. A sinagoga, em que se haviam refugiado, foi incendiada, e todos morreram.

"O massacre de Jerusalém impressionou muito todo o mundo. Ninguém pode dizer quantas foram as vítimas, mas a cidade foi esvaziada de seus habitantes muçulmanos e judeus. Muitos cristãos, também, ficaram horrorizados [...] e, para os muçulmanos [...] dali em diante, nasceu a certeza de que os ocidentais deveriam ser expulsos. Aquela sangrenta demonstração de fanatismo cristão reacendeu o fanatismo islâmico. Quando, em seguida, os latinos mais sábios do Oriente se esforçaram para encontrar uma base qualquer para a colaboração entre cristãos e muçulmanos, a lembrança do massacre sempre se colocou no caminho." (Runciman, 1996, p. 248.)

Mais de sessenta mil pessoas foram mortas.Com o massacre de Jerusalém, encerra-se a

Primeira Cruzada, que tirou a vida de mais de um milhão de pessoas.

A notícia da tomada de Jerusalém devolveu o ânimo a muitos cavaleiros aventureiros que andavam em busca de fortuna.

Em 1100, partiu para a Terra Santa uma expedição de nobres lombardos, eclesiásticos e famílias inteiras de camponeses famintos. Essa nova Cruzada era tragicamente parecida com a de Pedro, o Eremita. E acabou em um desastre semelhante. Como seus antecessores, estes cruzados criaram vários problemas de ordem pública em Constantinopla.

Assim que chegaram à Terra Santa, em vez de cumprir sua missão (restabelecer os meios de comunicação entre o Império Bizantino e a Síria), os lombardos quiseram seguir a própria cabeça e entraram na Anatólia, no meio do território turco, levando consigo, também, os estandartes de cruzados alemães e franceses.

No primeiro grande ataque dos turcos, os cavaleiros lombardos fugiram tomados de pânico, abandonando a infantaria. Coube, então, aos franceses conter o ataque e reagrupar a expedição.

Não satisfeitos, os lombardos insistiram em continuar a marcha em território hostil, em vez de buscar a salvação na região costeira. E, como lá estavam, saquearam, também, um povoado cristão.

Próximo à cidade de Mersivan, houve uma batalha campal entre os turcos e os cruzados, na qual os últimos levaram a pior. "Os lombardos perderam as cabeças bem rápido e, com seu comandante, o conde de Biandrate, à frente, fugiram abandonando suas mulheres e os padres." (Runciman, 1996, p. 302.)

A retirada provocou a queda, também, dos mercenários turcos. Assim, os cruzados franceses e alemães, desguarnecidos, tiveram que capitular. No final, apenas, os homens a cavalo conseguiram escapar. A infantaria foi massacrada, junto com civis e mulheres idosas. "Os lombardos, cuja obstinação fora a causa do desastre, foram aniquilados, com exceção dos líderes. As

perdas foram estimadas em quatro quintos de todo o exército. Grandes quantidades de objetos de valor e de armas caíram nas mãos dos turcos, e os haréns e mercados de escravos do Oriente se encheram de moças e crianças, capturado naquele dia." (Runciman, 1996, p. 302.)

Os Reinos Cruzados As décadas seguintes veriam a ampliação dos

domínios cruzados com a conquista de importantes cidades costeiras, como Beirute e Trípoli. Nesta última, os cruzados italianos deram início a um massacre generalizado, antes que o soberano de Jerusalém conseguisse freá-los. Nas terras conquistadas, os cruzados criaram estados; o mais importante era o Reino de Jerusalém, no modelo dos feudos europeus. Os estados eram independentes entre si (aliás, não faltaram batalhas entre os soberanos cruzados, com tropas mistas turco-cristãs) e não reconheciam a jurisdição do Império de Constantinopla. Os súditos dos reinos cruzados tinham obrigações pesadas: os servos da gleba, árabes e sírios, tinham que pagar ao proprietário de suas terras um imposto de quase 50% da colheita. Os camponeses livres eram submetidos com o uso da força.

Nas cidades costeiras, o comércio estava nas mãos dos genoveses, venezianos e marselheses, que haviam obtido o privilégio de poder constituir suas colônias. Os cruzados não levaram nenhum elemento novo à vida econômica dos países conquistados, simplesmente, porque, na época, as forças produtivas e a riqueza cultural do Oriente eram muito superiores às ocidentais.

Eles, na maioria das vezes, comportaram-se como ladrões e opressores, o que explica a constante hostilidade das

populações locais, no que concerne à religião, os conquistadores tentaram substituir o clero bizantino e o árabe por seus prelados e ritos, de início, até mesmo com o uso da violência. Por exemplo, no dia seguinte ao da conquista de Jerusalém, foi nomeado um novo arcebispo latino, o intolerante e corrupto Arnolfo. Uma de suas primeiras medidas foi torturar os sacerdotes ortodoxos, que escondiam o pedaço maior da Vera Cruz (a relíquia mais sagrada da cidade), para que a entregassem. Como os sacerdotes relutaram, mandou torturá-los.

Para defender os locais sagrados e proteger os peregrinos, foram criadas as Ordens Cavaleirescas (a dos Templários, de origem francesa; a dos Teutônicos, de origem alemã; e a dos Joanitas, ou Hospitalários, mais conhecidos como Cavaleiros de Malta). Eram Ordens Religiosas armadas cujos membros, além dos votos religiosos de castidade, pobreza e obediência, também, juravam defender os lugares sagrados contra os infiéis e dependiam diretamente do papa. Depois, as Ordens receberam, igualmente, a incumbência de conquistar novos territórios e realizar a cristianização forçada das populações nativas. ?

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Sobre Medos e AtitudesSobre Medos e Atitudes

Luiz Sérgio M Salgueiro uisera eu não ter medo, ou melhor, não ter medos. Acho que todos temos os nossos. Explicá-los (já tentei) não consegui. Dominá-los, sim, é uma

prática saudável que tenho procurado desenvolver. A Maçonaria e os seus ensinamentos constantes têm me proporcionado bons momentos de reflexão e de grande aprendizado sobre o assunto. Particularmente, depois que decidi fazer os Graus Filosóficos, percebo que essas oportunidades têm aumentado.

Q

Começo este artigo com essa confissão, já que, durante a minha vida maçônica, muitas foram as situações em que pude parar e pensar sobre os meus medos, sobre as suas causas, sobretudo, pelo meu comportamento diante de situações difíceis. De qualquer forma, é preciso considerar que o difícil para uma pessoa pode não ser para outra. Tudo é muito relativo. Mas.... isso não importa, o fato é que estou cada vez mais convencido de que os medos precisam ser dominados, enfrentados e sempre superados.

Voltando aos bancos escolares, lembro, perfeitamente, que na parábola “alegoria da caverna”, Platão, o filósofo grego, nos mostra que a realidade precisa ser constatada, criticada e, principalmente, enfrentada. O sábio pensador nos leva a concluir que, para sair de uma situação e viver um novo contexto, é preciso vencer o medo do desconhecido. Sair das limitações do “mundo dos sentidos”, usar a razão, valer-se do “mundo das idéias”. Como dizem os orientais, o “manas”, o corpo mental, deve prevalecer sobre o “kama”, o corpo sentimental, para que tenhamos equilíbrio e paz necessários na busca da felicidade . Este é o caminho, que nem sempre é entendido, aceito e utilizado

pelas pessoas. Romper com o cotidiano, com o que é natural, com a mesmice, observar e criticar as primeiras impressões sobre as situações vividas. Este deve ser o primeiro e corajoso passo para viver um novo contexto.

Ao observar o mundo ao nosso redor, o cotidiano das pessoas, verificamos decisões impetuosas, violentas, tomadas sem pensar por alguns indivíduos, particularmente, quando dominados pelo ódio. As consequentes situações, daí advindas, nos levam a refletir novamente sobre as reações instintivas, puramente sentimentais, sobre as retaliações, sobre esse sentimento mesquinho, a vingança. A vingança é uma justiça selvagem que contraria os

ensinamentos e princípios da Maçonaria. Não tenho dúvida de que a violência cria a desordem, e esta é o alicerce do mal. Algumas parábolas tentam mostrar que o mal, a ignorância, a inveja, a ganância, entre outras tantas fraquezas humanas, precisam ser combatidas. Combatidas sim, e

não eliminadas. Não se pode ter a pretensão de acabar com as mazelas da humanidade agindo, apenas, instintivamente.

Qual é o sentimento que envolve e domina uma pessoa, a ponto de levá-la a cometer um crime, matando um ser humano, agindo instintivamente. Seria, apenas, o ódio motivo suficiente para levar alguém a uma execução fria, mesmo que seja um assassino? Como controlar os sentimentos dentro de determinadas circunstâncias? Uma pessoa pode tornar-se criminosa toda vez que a razão for abandonada em situações críticas, toda vez que suas ações forem orientadas, apenas, pelos sentimentos. Nesses momentos, as decisões radicais, normalmente, têm terríveis consequências. Cabe-nos apelar para a Justiça, e não querer fazer justiça pelas próprias mãos.

No prosseguimento da nossa vida como Maçons, verificamos que, novamente, princípios de conduta são lembrados aos Irmãos. Constatamos que valores positivos devem estar internalizados de forma a regular o comportamento de um homem. Os compromissos com missões sociais, particularmente, fora dos templos, devem ser um incentivo para uma vida consciente, buscando, sempre, a integridade moral.

Em cerimônias ritualísticas, Sessões Brancas e diversas oportunidades, percebemos os princípios de nossa Ordem, proporcionando uma reflexão continuada sobre a importância da “atitude”, das posições assumidas na busca da verdade, principalmente, da maior verdade, aquela que se encontra dentro de nós mesmos. Sobre a decisão corajosa que deve ser tomada por todos os Irmãos em conhecer-se a si mesmos. A determinação em buscar novos conhecimentos, viver novas experiências, que possam estimular o pensamento e o talento de um homem, de forma a torná-lo uma pessoa melhor.

Os preciosos momentos, vividos nos templos, nos mostram a necessidade de aceitar as mudanças, de criar momentos de introspecção para encontrar respostas dentro de cada um de nós. As sombras, que, eventualmente, aparecem em meio ao caminho, representam barreiras ao crescimento, são vendas que impedem a luz de penetrar na consciência. Fica bem claro que é preciso ter atitude, “ser bravo”, particularmente, em relação às nossas fraquezas. Não se pode ter medo de buscar a origem de nossos medos, enfrentando os

obstáculos, ultrapassando espinheiros, libertando a nossa própria inteligência.

Aprendemos que é preciso cultuar a verdade, ter uma conduta ilibada, baseada em princípios éticos, destacando a importância de um comportamento pró-ativo e compatível com as crenças e deveres de um Maçom, dentro e fora dos templos. Exemplarmente, os mais antigos em nossa Ordem assumem a responsabilidade pedagógica pela condução dos trabalhos, fiéis aos ritos, contribuindo para mostrar os melhores caminhos e passando as melhores lições para os Irmãos aprendizes.

Volto ao início de minhas especulações e concluo que um dos medos, talvez, o maior deles, com certeza, é o de errar. Não consegui saber, ainda, qual é a sua origem ou por que razão ele me acompanha há algum tempo. Ao mesmo tempo em que faço essa constatação, percebo que tenho aprendido a superá-lo. Não me mantenho omisso, faço as minhas escolhas e procuro acertar. Ainda, assim, erro. Sou humano, mas, hoje, entendo e convivo com essa situação. Oriento e exercito a minha vontade, tentando dominar o meu mundo emocional. Conforta-me saber que essa atitude positiva tem sido muito eficaz; sei, também, que posso contar com meus Irmãos da Maçonaria e com todos aqueles que posso chamar de amigos.

É ..... “seja bravo diante das suas fraquezas”.Grande ensinamento !Grande escola ! ?

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Tudo Depende Só de Mim!Tudo Depende Só de Mim!

Charles Chaplinoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que

o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia terei hoje. Posso reclamar porque está chovendo

ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

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Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

"Tudo depende só de mim." ?

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a LivroLivro bGostaria de sugerir a leitura do livro do meu querido Confrade, Escritor e Acadêmico Maçom, Robson

Rodrigues da Silva, intitulado “POMPAS FÚNEBRES”, lançado no mês de julho de 2009 pela Editora A Trolha. Autor de vários livros, nosso Irmão Robson trata o tema, por sinal, muito pouco conhecido de muitos, com profundidade e conhecimento. Trata-se de um estudo elucidativo merecedor de leitura reflexiva e de ilustrar o acervo da mais nobre biblioteca. Recomendo com empenho! Façam contato com o autor: [email protected] (21) 2604-7146 / 9834-9956.

a Livro e DVDLivro e DVD bConheçam a mais nova Obra literária do escritor e acadêmico maçom Jorge Vicente: “Feito de Sal e Sol”. Trata-se de um

belo livro contendo 33 poemas, acompanhado de um DVD com a récita dos mesmos pelo próprio autor. De fato, um belíssimo trabalho que vale a pena adquirir. Acessem o site http://www.feitodesalesol.com.br/ e confiram!

Nosso Irmão Jorge Vicente aspira ser entrevistado no Programa do Jô, e, para tanto, solicita aos nossos leitores clicarem no link http://programadojo.globo.com/Programadojo/0,6993,1804,00.html e o indicarem. É muito rápido e simples. Desde já,

nosso Irmão agradece a solidariedade de todos! Contatos: [email protected] [email protected] e (21) 8778-0042.?

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rte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com registro

na ABIM – Associação Brasileira de Imprensa Maçônica – 005-JV, que se apresenta como mais um canal de informação, integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, diretamente, via Internet, para mais de

13.350 e-mails de Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e listas particulares de nossos leitores. Sentimo-nos muitíssimo honrados em poder contribuir, de forma muito positiva, com a cultura maçônica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmãos repensarem quanto à importância do momento a que chamamos de “¼ de Hora de Estudos”. Obrigado por prestigiar esse altruístico trabalho.

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Editor Responsável, Diagramação, Editoração Gráfica e Distribuição: Francisco Feitosa da Fonseca - M∴I∴ - 33º

Revisão Ortográfica: João Geraldo de Freitas Camanho - M∴I∴ − 33º Colaboradores nesta edição: Abtino Berlanda – Antônio do Carmo Ferreira – Charles Chaplin – Luiz Sérgio M SalgueiroEmpresas Patrocinadoras: Arte Real Software – CH Dedetizadora – CONCIV - CFC Objetiva Auto Escola – Dirija Rent a Car - López y López Advogados – - Olheiros.com – Santana Pneus – Sul Minas Lab. Fotográfico – Sysprodata – Turmalina – Vivenda do Chela. Contatos: ( (35) 3331-1288 / 8806-7175 E-mail - [email protected] Skype – francisco.feitosa.da.fonseca MSN – [email protected]

As edições anteriores estão disponíveis para download em nosso Portal Entre Irmãos - http://www.entreirmaos.net ?a b