A Civilização Romana Ascensão, Apogeu e Decadência do “Império de Mil Anos”
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A Civilização Romana
Ascensão, Apogeu e Decadência do
“Império de Mil Anos”
Localização central: Península Itálica
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
A civilização romana desenvolveu-se a partir da cidade
de Roma, localizada na Península Itálica. Esta fica
localizada no Sul da Europa, na região central do
Mediterrâneo.4
Povoamento:
Nativos: lígures e sículos = aprox. 2000 aC Italiotas: latinos, sabinos, volscos, équos, etruscos Gregos
Fases: Monarquia (753 – 509 aC) República (509 – 27 aC) Império (27 aC – 476 dC)
A MONARQUIA ROMANA
Origem mítica: “Eneida”, de Virgílio Romanos = descendentes de Enéias Alba Longa: reino originário de Roma Numitor: legitimidade ameaçada por Amúlio, invasor e
usurpador Rômulo a Remo, filhos da princesa
Réia Sílvia, lançados no rio Tibre Reconquista de Alba Longa pelos
gêmeos e disputa para governar um novo reino vencida por Rômulo
A MONARQUIA ROMANA Origem factual:
Aprox. 2000 a.C.: latinos ocupara a área central da Pen. Itálica e fundaram várias vilas, incluindo Roma (que talvez tenha sido uma fortificação)
Sec. VII aC: invasão etrusca e consolidação de Roma como cidade, resultando na formação de um governo organizado e politicamente estruturado
A MONARQUIA ROMANA Estrutura:
Assembleia Curiata: cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conj. de 10 clãs) = era reunida mediante convocação, elegia altos funcionários, deliberava sobre leis
Senado: conselho de anciãos chefes dos clãs propunha leis e fiscalizava os reis
Rei (Rex): chefe militar, religioso e juiz
A MONARQUIA ROMANA
Informações sobre reis são imprecisas Reis de existência não comprovada:
• Rômulo: fundador e conquistador• Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio
Reis de existência comprovada:• Lúcio Tarquínio, Sérvio Túlio, Tarquínio, o Soberbo
A MONARQUIA ROMANA Estrutura social:
Patrícios: grandes proprietários que possuíam direitos políticos e desempenhavam importantes funções públicas
Clientes: livres que eram associados aos patrícios de forma auxiliar/subalterna o gozavam de proteção em troca de apoio
Plebeus: livres dedicados ao trabalho produtivo e sem direitos políticos
Escravos: devedores incapacitados de cumprir seus débitos e prisioneiros de guerra / eram considerados bens e exerciam desde funções básicas à especializadas
A REPÚBLICA ROMANA Instituições Políticas:
Magistratura:• Cônsules,
Senado: nomeação de ministros, decretação de guerra, representação diplomática, deliberação sobre impostos...
Assembleias:
Pretores, Questores, Censores, Edis, Pontífices, Ditadores
• Curial: religiosa• Tribal: escolhia questores e edis
• Centurial: votava leis no Campo de Marte, participação masculina e votos por centúrias
Estrutura Política• Consulado: composto por dois membros eleitos pela Assembleia Centurial para um
mandato de um ano. Aos cônsules cabia apresentar projetos de lei, presidir o Senado e a Assembleia Centurial, chefiar o Exército; eram, na realidade, os dirigentes de Roma.
• Senado: órgão mais importante e poderoso da administração republicana, ao qual tinham acesso somente os patrícios. Os senadores possuíam cargo vitalício; a principio eram apenas 300, mas depois passou para o numero de 600
• pretor, responsável pela aplicação da justiça;• censor, encarregado de recensear os cidadãos de acordo com critérios de riqueza, a fim de elaborar o álbum senatorial. Cuidava ainda da conduta moral dos cidadãos;• questor, responsável pelo tesouro público;• edis, encarregados da conservação da cidade (limpeza, policiamento, abastecimento de água e gêneros alimentícios, etc);• pontífice, responsável pelos assuntos religiosos.
República - (do latim respublica, 'coisa do povo'); vigorou
entre 509 a.C. e 27 a.C. Orgãos políticos da República
Senado Apreciação das propostas de lei; Geria as finanças públicas; Fiscalizava os magistrados; Dirigia a política externa; Nomeava os governadores das
províncias.
Assembleias ou Comícios
Formadas pelo conjunto dos cidadãos
Elegiam os magistrados Votavam as leis
Magistrados Poder executivo. Podiam ser cônsules, pretores, questores, edil, tribuno, censor, governador.Os cônsules comandavam o exército, convocavam o Senado, presidiam aos cultos públicos.
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A REPÚBLICA ROMANA Conquistas territoriais
1ª fase: controle de toda Península Itálica
2ª fase: Guerra contra Cartago / Guerras Púnicas (256-146 aC)• Domínio sobre Cartago (ex-colônia fenícia / “punis” = fenícios)
asseguraria controle do Mediterrâneo• 1ª etapa: submissão de Cartago ao
pagamento de tributos• 2ª etapa: reação cartaginesa,
invasão à Roma e posterior retomada romana até a reconquista de territórios e assinatura de rendição de Cartago
• 3ª etapa: submissão completa e destruição da cidade de Cartago
A REPÚBLICA ROMANA
Conquistas territoriais 3ª fase:
• Frente ocidental: Ibéria e Gália
• Frente oriental: Macedônia, Grécia e Ásia menor
•Necessidade de segurança face a vizinhos mais poderosos
(1ª fase).
•Procura de novas zonas agrícolas.
•Procura de novos mercados.
•Procura de mão-de-obra escrava.
•Ambição dos generais romanos, que queriam glória e
riqueza.
Motivações das conquistas romanas
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1ª fase
Os Romanos conquistaram a Península Itálica. Depois de derrotarem Cartago,
passaram a dominar várias regiões na África, as costas mediterrânicas da
Península Ibérica, a Sardenha, Córsega e Sicília.
2ª fase
Roma conquistou o Mediterrâneo Oriental (Grécia, a Macedônia, parte da Ásia
Menor, a Síria, a Judeia).
3ª fase
Roma conquistou várias regiões da Europa (Gália, Península Ibérica, Britânia,
Dácia), para além de outras regiões.
Conquistas de Roma
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A integração dos povos dominadosÀ medida que os territórios iam sendo conquistados, os Romanos
procuravam conservá-los e integrar os povos dominados a sua
civilização. Para tal, usaram vários meios de integração.
Exército Romano – era permanente e
profissional; em muitos casos, contava com a
participação das populações conquistadas. Além
de conquistar os territórios, mantinha a paz
romana (pax romana).
Língua – o latim, língua oficial dos
romanos, passou a ser utilizado pela
maior parte das populações urbanas do
Império.
Rede de estradas - uma rede de
estradas construídas com lajes de pedra,
interligadas por pontes, também de pedra,
facilitava o contato entre todo o Império e
a sua capital («Todas os caminhos levam
a Roma»).
Construção de obras públicas –
construíram-se templos, aquedutos, termas,
teatros, o que aproximou o modo de vida
das populações dos hábitos romanos.
Direito Romano – todas as populações do Império ficaram
sujeitas às leis romanas.
Poder centralizado – submetendo todas as províncias ao
sistema administrativo republicano.
Extensão do direito de cidadania através das reformas -
isto dava às pessoas proteção legal, bem como o direito de eleger e
poder ser eleito nas assembléias locais.
Economia romana
A economia romana era urbana, pois
toda a produção era feita em função
das cidades. As cidades eram o centro
da vida no Império Romano.
A economia romana era comercial, devido a importância do comércio.
Através do Mediterrâneo, dos rios e das estradas romanas circulavam produtos de todo o território.
A economia romana era monetária, devido à
importância da moeda. A moeda servia para o
comércio, mas também para o pagamento
dos exércitos, para as obras públicas e para
distribuir pelos muitos cidadãos
desocupados, que viviam à custa do Estado.
A economia romana era
essencialmente escravista, pois a
maior parte do trabalho era
assegurado pelos escravos.
Destacando sua diversidade e
dinamismo.
• Expansionismo Romano
A REPÚBLICA ROMANA
Consequências da expansão
Ampliação da riqueza Mudança nos hábitos materiais Profissionalização do Exército Vida urbana
Contatos com culturas e civilização (influência grega)
Expansão do latifúndio Expansão do escravismo
Ampliação das desigualdades sociais
A REPÚBLICA ROMANA Conflitos: patrícios X plebeus
Patrícios controlavam instâncias políticas Plebeus garantiam a segurança de Roma Tomada de consciência por parte da plebe
Ações: greves e atentados Resultados:
• Lei das 12 Tábulas (450 aC) = registro escrito da legislação• Lei Canuléia (445 aC) = permitia casamento entre as classes• Criação de Magistrados da Plebe / Tribunos da Plebe (366 aC = 1º
Cônsul eleito)• Lei Licínia (367 aC): explorar terras devolutas (ager publicus)• Fim da escravidão por dívida (366 aC)
494 a.C. – Revolta do monte sagrado (tribunos da plebe)
286 a.C. – Plenitude civil aos plebeus
A REPÚBLICA ROMANA
Crise social e tensões políticas
Aumento da miséria: componente da instabilidade
Massas populares e lideranças X elite patrícia
Tibério Graco (133 aC): Lei agrária limitando latifúndios e distribuindo terras aos plebeus = assassinato por lideranças patrícias e senadores
Caio Graco (123 aC): tentativa de ampliar participação de plebeus nas instituições políticas e aprovação da Lei Frumentária saldo: assassinato de Caio e perseguições a seus seguidores
A REPÚBLICA ROMANA
Guerra Social (90 aC): reação a Marcus Lívio Drusus, seguidor dos ideais dos Gracos
Massas populares contra forças do exército romano Roma obrigada a ceder cidadania para atenuar tensões
Revolta dos escravos • 136-132 aC: formação de um movimento organizado
que chegou a dominar cidades – e posteriormente sufocado pelo exército
• Revolta da Spártaco (73-71 aC): causou transtornos que abalaram a ordem institucional romana
A REPÚBLICA ROMANA
Tensões sociais desordem pública
Crise de poder no Senado e nas instituições da magistratura
Militares: ascensão política Mário: prestígio obtido por vitórias externas empregado para
domínio do poder em Roma
• Instituiu soldo para legionários• Alta popularidade
• Eleito cônsul ilegalmente 6 vezes consecutivas • Herdeiro político: César
Sila: herói em vitória sobre aliados revoltados
• Rival de Mário e manteve-se ilegalmente como ditador vitalício de 82-79 aC
A REPÚBLICA ROMANA
Ascensão de Júlio César
General de prestígio e herdeiro de tradicional família romana
Formação do Primeiro Triunvirato (59 aC) juntamente com Crasso e Pompeu
César: ampliação territorial no oeste (tomada de toda a Gália e parte da Bretanha) = maior prestígio entre a população
53 aC: morte de Crasso após derrota na Pártia = Pompeu e Senado tentaram isolar César
Estratégia populista no exílio e invasão à Roma, tornando-se ditador vitalício em 46 aC
Reformas no Estado, ampliou cidadania para povos dominados, distribuiu terras, fez grandes obras públicas
temor de republicanos: tentativa de César torna-se rei 44 aC: assassinato
Júlio César
Crasso
Pompeu
A REPÚBLICA ROMANA
A ascensão de Otávio Herdeiro “acidental” de César Membro do Segundo Triunvirato ao lado de Marco Antônio e Lépido Perseguições aos adversários de César Tentativas de Lépido e Marco Antônio de isolar Otávio Aliança de Marco Antônio e Cleópatra
Guerra entre Otávio e Marco Antônio = derrota de M. Antonio (31 aC) e anexação do Egito = consagração de Otávio, acumulando poderes além de qualquer outro governante anterior
O IMPÉRIO ROMANO
Alto Império27 a.C - 235
Baixo Império235 - 476
ALTO IMPÉRIO:
relativa estabilidade, relativa paz entre províncias e conquistas.
BAIXO IMPÉRIO:
Crises econômicas, lutas sociais, instabilidade política e invasões
bárbaras.
Moedas do Império Romano
Augusto: 27 a.C – 14 d.C DINASTIA JÚLIO-CLAUDIANA: Dificuldades políticas
• Tibério (14 – 37);• Calígula (37 – 41);
• Cláudio (41 – 54);
• Nero (54 – 69);
69 – O ano dos quatro imperadores: Galba, Otto, Vitelius e Vespasiano (início de nova dinastia, dezembro de 69)
O IMPÉRIO ROMANO
DINASTIA DOS FLÁVIOS: Equilíbrio econômico e relativa tranquilidade.
• Vespasiano (69 – 79);• Tito (79 – 81);
• Domiciano (81 – 96).
DINASTIA DOS ANTONINOS: Estabilidade e governos prósperos.
• Nerva (96 – 98);• Trajano (98 – 117);
• Adriano (117 – 138);
• Antonio Pio (138 – 161);
• Marco Aurélio (161 – 180);• Cômodo (180 – 192).
O IMPÉRIO ROMANO
• Expansionismo Romano
O IMPÉRIO ROMANO DINASTIA DOS SEVEROS: Crises de poder, distúrbios nas fronteiras,
problemas econômicos.
• Septímio Severo (193 – 211);• Caracala (211 – 217);
• Macrinus e Diadumenianus (217 – 218);
• Heliogabus (218 – 219);
• Selêuco, Urânio, Gélio Máximo, Verus (219 – 222);
• Severo Alexandre (222 – 235);
• À medida que o braço escravo foi se tornando cada vez mais escasso, os proprietários começaram a arrendar partes das suas terras a trabalhadores livres denominados colonos. Estes eram, geralmente, elementos da plebe urbana, ex-escravos ou camponeses empobrecidos que buscavam a proteção dos senhores das grandes propriedades rurais denominadas vilas.
• A crise do escravismo e o advento do colonato resultaram na diminuição da produção e no declínio do comércio. Apesar de tudo isso, o Império Romano ainda conservou-se unido por mais de meio século.
O IMPÉRIO ROMANO O Baixo Império Longo período de decadência
de Roma
• Crises políticas: sem critério definido para sucessão;• Colapso do escravismo;• Economia em crise: impostos altos e inflação;• Fronteiras desprotegidas: falta de soldados;• Difusão do Cristianismo;• Queda nas atividades produtivas;• População urbana: migração para interior.
O IMPÉRIO ROMANO
Tentativas de reformas:Diocleciano (284 – 312): Tetrarquia – governo por 2 imperadores Augustos e auxiliados por 2 Césares em um império dividido em duas partes (Ocidente e Oriente). Os imperadores governariam por até 20 anos, quando os Césares assumiriam o poder e reiniciariam o ciclo. Projeto abandonado pelos sucessores.
Constantino (313 – 337): Reunificou o império, transferiu a capital para Constantinopla e legalizou o Cristianismo.
Teodósio (378 – 395): Divisão do Império e oficialização do Cristianismo como religião oficial.
O Cristianismo• O Cristianismo surgiu durante o Alto Império na Palestina.• Os judeus acreditavam que Deus enviaria um Messias para libertá-los
da dominação e exploração romana.• Nesse contexto nasceu Jesus. Diferente de outros mestres ia até os
necessitados e não esperava que viessem até ele.• Sua popularidade ameaçava os sacerdotes judeus, que o denunciaram
para as autoridades romanas como um revolucionário. • Após sua morte nasceu a Igreja Cristão Primitiva, fundada por Pedro,
primeiro Bispo de Roma. • Os cristãos recusavam-se a em participar das cerimônias romanas e
de não reconheciam a divindade dos imperadores.• O cristianismo contrariava os interesses do Império. Por isso, a Igreja
foi violentamente perseguida.• Em 313, o Imperador Constantino, através do Edito de Milão, liberou
os cultos cristãos e em 391 o Imperador Teodósio, proibiu todos as outras religiões e adotou o Cristianismo como religião oficial.
• Alguns historiadores apontam o cristianismo como uma das causas da queda do Império Romano.
A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO
Em 476, após enfrentar sucessivas invasões, o Império Romano do Ocidente foi definitivamente derrubado pelos hérulos, tribo germânica que se estabeleceu dentro dos limites de Roma.
Rômulo Augústulo, último imperador romano.
Enquanto a parte ocidental de Roma estava em ruína, o Império Romano do Oriente conseguiu manter-se firme, passando a ser reconhecido como Império Bizantino, existindo até 1453, quando foi derrubado pelos islâmicos.
Moeda cunhada após a conquista dos hérulos, expondo a face do rei Odoacro
O IMPÉRIO ROMANO
Arte romanaarquitetura- Recebeu influências gregas (plantas dos templos
e teatros e as ordens dos capitéis).
- Recebeu influências dos Etruscos (o uso do arco de volta
perfeita, da abóbada de berço e da cúpula).
- Recebeu as influências do Oriente (a técnica do fabrico
do mosaico).
As construções tinham um caráter marcadamente utilitário
(tudo servia para alguma coisa) e grandioso (pois serviam para
mostrar a grandeza do Império).
Ponte de Chaves
Anfiteatro - Coliseu
Circus Maximus
Teatro de Aspendos
Templo de Hércules
Termas de Beirute
esculturaOs romanos produziram estátuas e relevos com grande
realismo. Representavam imperadores e outros chefes
políticos, deuses, membros de famílias importantes, cenas de
batalhas.
Estátua de OtávioCésar Augusto Busto - retrato
Relevo – coluna de Trajano
O urbanismo romanoAs cidades romanas eram construídas segundo planos rigorosos, com
ruas traçadas perpendicularmente e com sistemas de esgotos.
O centro da cidade era sempre o Forum, onde se localizavam edifícios
relacionados com a administração da cidade (Cúria e Basílica); templos
(Panteão). Coliseu
Templo
Forum
Panorama da cidade de Roma
Colunas
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pinturaFeita a fresco nas paredes (sobre estuque fresco),
representava, entre outros temas, paisagens, cenas
mitológico-religiosas e cenas do quotidiano.
Paisagem Casal
Produção literáriaSão de destacar os seguintes nomes: PoesiaLírica (Horácio e Ovídio); Épica (Virgílio - “Eneida”) TeatroPlauto e Terêncio (autores de comédias). História Tito Lívio (“História de Roma”) e Tácito. Oratória Cícero
Religião romana
À semelhança dos gregos, os romanos eram politeístas. Adoravam
muitos deuses e praticavam várias formas de culto.
Culto doméstico ou familiarEra praticado no altar da casa e dirigido pelo chefe de família (pater
familias). Era dedicado aos deuses protectores da casa (Lares e
Penates) e ao espírito dos antepassados (Manes).
63
Culto PúblicoEra praticado nos templos das cidades e dirigido por sacerdotes.
Os romanos adoptaram os deuses gregos, dando-lhes outros
nomes.
Júpiter – deus dos céus e tempestades
Juno – deusa do casamento
Apolo – deus do sol e das artes
Marte – deus da guerra
Netuno – deus dos mares
Diana – deusa da caça e da Lua
Minerva – deusa da sabedoria e da guerra
Vênus – deusa do amor e da beleza
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Culto imperialEra dedicado ao imperador, o qual tinha o título de Augusto,
que significa divino.
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Exercícios de revisão(Ufg) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática. (POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.) Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes. Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os rendimentos. b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na administração e no exército. c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias conquistadas. d) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército e da plebe. e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas.
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Exercícios de revisão(Ufg) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática. (POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.) Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes. Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os rendimentos. b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na administração e no exército. c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias conquistadas. d) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército e da plebe. e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas.
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Exercícios de revisão(PUC RS–2009)Instrução: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre o contexto do Baixo Império Romano (séculos III e IV d.C.).
I. As altas taxas de natalidade entre a população de escravos garantiram o fornecimento de mão de obra, compensando o decréscimo causado pelo fim das guerras de conquista.II. O comércio em geral sofreu retração ao longo do período, devido, entre outros fatores, à escassez de metais preciosos.III. Os problemas político-religiosos causados pela expansão do cristianismo foram resolvidos, pelo Estado romano, com o uso crescente e sistemático de práticas repressivas ao longo de todo o período.IV. Um número significativo de bárbaros (povos estrangeiros) foi admitido no Exército romano, possibilitando, principalmente aos germanos, comporem uma nova aristocracia provincial, formada no período.Estão corretas apenas as afirmativas
(A) I e II.(B) I e III.(C) II e IV.(D) III e IV.(E) II, III e IV.
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Exercícios de revisão(PUC RS–2009)Instrução: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre o contexto do Baixo Império Romano (séculos III e IV d.C.).
I. As altas taxas de natalidade entre a população de escravos garantiram o fornecimento de mão de obra, compensando o decréscimo causado pelo fim das guerras de conquista.II. O comércio em geral sofreu retração ao longo do período, devido, entre outros fatores, à escassez de metais preciosos.III. Os problemas político-religiosos causados pela expansão do cristianismo foram resolvidos, pelo Estado romano, com o uso crescente e sistemático de práticas repressivas ao longo de todo o período.IV. Um número significativo de bárbaros (povos estrangeiros) foi admitido no Exército romano, possibilitando, principalmente aos germanos, comporem uma nova aristocracia provincial, formada no período.Estão corretas apenas as afirmativas
(A) I e II.(B) I e III.(C) II e IV.(D) III e IV.(E) II, III e IV.
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Exercícios de revisão(UFV-MG–2009) O Império Romano é lembrado pelas contribuições que proporcionou para a cultura de diversos povos, como, por exemplo: a expansão do latim; a criação do modo republicano de governo; o desenvolvimento das leis que serviram de base para o Direito moderno e a expansão da noção de cidadania a todos os homens livres do Império. Várias outras características da vida cotidiana romana transformaram-se em legados para a humanidade.
Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que NÃO representa um legado cultural romano para o mundo.
(A) O uso de aquedutos para a distribuição de água pelas principais cidades do Império.(B) A adoção de um novo calendário, seguido na Europa até a criação do calendário gregoriano, em 1580.(C) A fórmula do “pão e circo”, que distribuía pão aos mais pobres e promovia espetáculos, como forma de controle social.(D) A invenção do teatro, como representação das tragédias e comédias vividas pelo ser humano.
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Exercícios de revisão(UFV-MG–2009) O Império Romano é lembrado pelas contribuições que proporcionou para a cultura de diversos povos, como, por exemplo: a expansão do latim; a criação do modo republicano de governo; o desenvolvimento das leis que serviram de base para o Direito moderno e a expansão da noção de cidadania a todos os homens livres do Império. Várias outras características da vida cotidiana romana transformaram-se em legados para a humanidade.
Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que NÃO representa um legado cultural romano para o mundo.
(A) O uso de aquedutos para a distribuição de água pelas principais cidades do Império.(B) A adoção de um novo calendário, seguido na Europa até a criação do calendário gregoriano, em 1580.(C) A fórmula do “pão e circo”, que distribuía pão aos mais pobres e promovia espetáculos, como forma de controle social.(D) A invenção do teatro, como representação das tragédias e comédias vividas pelo ser humano.
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Exercícios de revisão
(UNIFESP-SP–2009) [...] não era a falta de mecanização [na Grécia e em Roma] que tornava indispensável o recurso à escravidão; ocorrera exatamente o contrário: a presença maciça da escravidão determinou a “estagnação tecnológica” greco-romana.
SCHIAVONE, Aldo. Uma história rompida: Roma Antiga e Ocidente Moderno. São Paulo: Edusp, 2005.
A escravidão na Grécia e na Roma antigas
(A) baseava-se em características raciais dos trabalhadores.(B) expandia-se nos períodos de conquistas e domínio de outros povos.(C) dependia da tolerância e da passividade dos escravos.(D) foi abolida nas cidades democráticas.(E) restringia-se às atividades domésticas e urbanas.
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Exercícios de revisão
(UNIFESP-SP–2009) [...] não era a falta de mecanização [na Grécia e em Roma] que tornava indispensável o recurso à escravidão; ocorrera exatamente o contrário: a presença maciça da escravidão determinou a “estagnação tecnológica” greco-romana.
SCHIAVONE, Aldo. Uma história rompida: Roma Antiga e Ocidente Moderno. São Paulo: Edusp, 2005.
A escravidão na Grécia e na Roma antigas
(A) baseava-se em características raciais dos trabalhadores.(B) expandia-se nos períodos de conquistas e domínio de outros povos.(C) dependia da tolerância e da passividade dos escravos.(D) foi abolida nas cidades democráticas.(E) restringia-se às atividades domésticas e urbanas.
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Exercícios de revisão(UEL-PR–2009) A expansão imperial romana resultou, a partir do século I d.C., na utilização do trabalho escravo em grande escala e no aumento significativo do número de plebeus desocupados, aos quais se juntaram levas de pequenos agricultores arruinados. Isso incrementou o êxodo rural e provocou o inchamento das cidades, especialmente de Roma. Para amenizar o problema social dessas massas, o Estado passou a dar-lhes subsídios.Esta política caracterizou-se pela distribuição de
(A) terras para os desocupados, caracterizando uma verdadeira reforma agrária, conhecida como a Política Agrária de Licínio.(B) dinheiro para a aquisição de roupas e alimentos, combatendo a inflação que assolava a República, provocada pela política de Tucídides.(C) grãos a preços baixos e espetáculos públicos gratuitos, conhecida como Política do Pão e Circo, de Augusto.(D) sementes, instrumentos agrícolas e escravos para o cultivo de terras na Sicília e no norte da África: a Política de Colonização, de Suetônio.(E) escravos para estimular a agricultura na Península Ibérica, conhecida como a Política Agrícola, de Cláudio.
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Exercícios de revisão(UEL-PR–2009) A expansão imperial romana resultou, a partir do século I d.C., na utilização do trabalho escravo em grande escala e no aumento significativo do número de plebeus desocupados, aos quais se juntaram levas de pequenos agricultores arruinados. Isso incrementou o êxodo rural e provocou o inchamento das cidades, especialmente de Roma. Para amenizar o problema social dessas massas, o Estado passou a dar-lhes subsídios.Esta política caracterizou-se pela distribuição de
(A) terras para os desocupados, caracterizando uma verdadeira reforma agrária, conhecida como a Política Agrária de Licínio.(B) dinheiro para a aquisição de roupas e alimentos, combatendo a inflação que assolava a República, provocada pela política de Tucídides.(C) grãos a preços baixos e espetáculos públicos gratuitos, conhecida como Política do Pão e Circo, de Augusto.(D) sementes, instrumentos agrícolas e escravos para o cultivo de terras na Sicília e no norte da África: a Política de Colonização, de Suetônio.(E) escravos para estimular a agricultura na Península Ibérica, conhecida como a Política Agrícola, de Cláudio.
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Exercícios de revisãoNa Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César tornou-se conhecido porque
(A) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais Roma se converteu em potência marítima.
(B) criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.
(C) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.
(D) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano.
(E) propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras públicas aos cidadãos romanos.
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Exercícios de revisãoNa Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César tornou-se conhecido porque
(A) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais Roma se converteu em potência marítima.
(B) criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.
(C) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.
(D) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano.
(E) propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras públicas aos cidadãos romanos.
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Exercícios de revisão(UEL-PR–2009) Lucius Aurelius, liberto de Lucius César, Nicomedes, chamado Ceionius e Aelius; foi criado de quarto de Lucius César e preceptor do divino Verus imperador; foi distinguido pelo divino Antonino com o cavalo público e com o sacerdócio de Caenina, bem como com o pontificado menor; foi feito por este mesmo imperador procurador da pavimentação das ruas e prefeito dos veículos; foi encarregado pelo imperador Antonio Augusto e pelo divino Verus do abastecimento do Exército e ganhou uma lança pura, um estandarte e uma coroa mural; procurador das contas municipais; está enterrado aqui com sua mulher Ceionia Laena.
Inscrição Funerária. Roma. Século II d.C. In: CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antigüidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 138.
É correto afirmar que o textoA) representa o quotidiano de um aristocrata rural empobrecido e que se tornou funcionário público para sobreviver, indicando uma mobilidade social descendente, o que comprova a seletividade das castas militares na Roma Antiga.B) descreve as funções públicas que um homem livre pobre exerceu ao longo de sua vida, evidenciando que este se tornou rico e poderoso, o que comprova a dissolução das antigas castas da sociedade imperial.C) trata de um ex-escravo que deixou registrado em seu epitáfio o processo de ascensão econômica e política pelo qual passou ao longo de sua vida, o que comprova a existência de um processo de mobilidade social na Roma imperial.D) descreve o quotidiano de um nobre pertencente à aristocracia, cujas atividades durante a República eram a guerra e o comércio, o que comprova a impermeabilidade dessa casta aos novos ricos vinculados às atividades agrícolas.E) representa o dia a dia de um homem pobre que, ao longo de sua vida, trabalhou como funcionário público, o que comprova a eficácia da mobilidade social na Roma republicana.
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Exercícios de revisão(UEL-PR–2009) Lucius Aurelius, liberto de Lucius César, Nicomedes, chamado Ceionius e Aelius; foi criado de quarto de Lucius César e preceptor do divino Verus imperador; foi distinguido pelo divino Antonino com o cavalo público e com o sacerdócio de Caenina, bem como com o pontificado menor; foi feito por este mesmo imperador procurador da pavimentação das ruas e prefeito dos veículos; foi encarregado pelo imperador Antonio Augusto e pelo divino Verus do abastecimento do Exército e ganhou uma lança pura, um estandarte e uma coroa mural; procurador das contas municipais; está enterrado aqui com sua mulher Ceionia Laena.
Inscrição Funerária. Roma. Século II d.C. In: CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antigüidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 138.
É correto afirmar que o textoA) representa o quotidiano de um aristocrata rural empobrecido e que se tornou funcionário público para sobreviver, indicando uma mobilidade social descendente, o que comprova a seletividade das castas militares na Roma Antiga.B) descreve as funções públicas que um homem livre pobre exerceu ao longo de sua vida, evidenciando que este se tornou rico e poderoso, o que comprova a dissolução das antigas castas da sociedade imperial.C) trata de um ex-escravo que deixou registrado em seu epitáfio o processo de ascensão econômica e política pelo qual passou ao longo de sua vida, o que comprova a existência de um processo de mobilidade social na Roma imperial.D) descreve o quotidiano de um nobre pertencente à aristocracia, cujas atividades durante a República eram a guerra e o comércio, o que comprova a impermeabilidade dessa casta aos novos ricos vinculados às atividades agrícolas.E) representa o dia a dia de um homem pobre que, ao longo de sua vida, trabalhou como funcionário público, o que comprova a eficácia da mobilidade social na Roma republicana.
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Exercícios de revisão"Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra. (Plutarco, Tibério Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. "100 Textos de História Antiga". São Paulo: Contexto, 1991. p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode-se afirmar que a Lei da Reforma Agrária na Roma Antiga a) proposta pelos irmãos Graco, Tibério e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular
para uma nova eleição de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos.
b) proposta por Tibério Graco, tinha como verdadeiro objetivo beneficiar os patrícios, ocupantes das terras públicas que haviam sido conquistadas com a expansão do Império.
c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a única forma de colocar os plebeus numa situação de igualdade com os patrícios, grandes latifundiários.
d) era vista pelos generais do exército romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo .rmado com Tibério.
e) foi proposta pelos irmãos Graco, que viam na distribuição de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do período republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida.
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Exercícios de revisão"Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra. (Plutarco, Tibério Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. "100 Textos de História Antiga". São Paulo: Contexto, 1991. p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode-se afirmar que a Lei da Reforma Agrária na Roma Antiga a) proposta pelos irmãos Graco, Tibério e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular
para uma nova eleição de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos.
b) proposta por Tibério Graco, tinha como verdadeiro objetivo beneficiar os patrícios, ocupantes das terras públicas que haviam sido conquistadas com a expansão do Império.
c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a única forma de colocar os plebeus numa situação de igualdade com os patrícios, grandes latifundiários.
d) era vista pelos generais do exército romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo .rmado com Tibério.
e) foi proposta pelos irmãos Graco, que viam na distribuição de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do período republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida.
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Exercícios de revisão(Ufpr 2011) O cristianismo católico tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidores de Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores e historiadores cristãos. Podemos apontar como principais causas dessas perseguições: a) O ódio e a intolerância tanto das autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam na figura de Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador. b) A constante penetração de elementos cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em cargos administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo” tanto em termos políticos como ideológicos. c) Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem orgias e assassinatos de crianças em seus rituais. d) A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e religiosa interna do mundo imperial romano. e) A necessidade de oferecer à população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na arena do Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades imperiais.
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Exercícios de revisão(Ufpr 2011) O cristianismo católico tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidores de Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores e historiadores cristãos. Podemos apontar como principais causas dessas perseguições: a) O ódio e a intolerância tanto das autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam na figura de Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador. b) A constante penetração de elementos cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em cargos administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo” tanto em termos políticos como ideológicos. c) Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem orgias e assassinatos de crianças em seus rituais. d) A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e religiosa interna do mundo imperial romano. e) A necessidade de oferecer à população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na arena do Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades imperiais.
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Exercícios de revisãoSidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transformações culturais, assim se expressou: O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós [...]. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média: textos e testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43. A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições imperiais. b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Império. c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a todo o norte da África. d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder.
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Exercícios de revisãoSidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transformações culturais, assim se expressou: O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós [...]. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média: textos e testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43. A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições imperiais. b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Império. c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a todo o norte da África. d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder.
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Exercícios de revisão(UEL-PR–2008) Leia atentamente os textos:Arrio dizia ‘rúbrica’ em vez de rubrica / e por pudico ‘púdico’ dizia / e achava que falava tão incrivelmente / que se podia ‘púdico’ dizia. / Creio que assim a mãe, assim o tio liberto, / assim o avô materno e a avó falavam./ Foi à Hispânia e os ouvidos descansaram todos; / as palavras soavam leves, lindas / e tais palavras nunca mais ninguém temeu. / Súbito chega a hórrida notícia:/ os iberos, depois que Arrio foi para lá, / Iberos já nãoeram, eram ‘Íberos’.
Catullus, Gaius Valerius. Poema 84 ( Texto do século I a.C.). Tradução poética de João Ângelo Oliva Neto. In: FUNARI, P.P.A. Antiguidade Clássica: a história e a cultura a partir de documentos. Campinas: Editora da Unicamp,
1995. p. 1.
Mais ou menos na mesma época, o Senado discutiu o comportamento ofensivo dos ex-escravos. Houve uma argumentação geral no sentido de que os proprietários tivessem o direito de retirar a liberdade de ex-escravos que não a merecessem. [...] Nero duvidava sobre a decisão [...]Há ex-escravos por toda parte. A maioria dos eleitores está formada por ex-escravos, como também ocorre com os assistentes dos magistrados, os auxiliares dos sacerdotes, a patrulha noturna e os bombeiros; a maioria dos equestres e muitos dos senadores são descendentes de ex-escravos [...]
Tacitus , Publius Cornelius. Anais (XIII, 26-27). Texto do século I d.C. In: CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antigüidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 140-141.
De acordo com os textos e com os conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:
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Exercícios de revisão(A) Iniciou-se neste período, de acordo com o édito de Nero, um processo de reformas no latim erudito, visando torná-lo mais acessível às classes populares em ascensão na sociedade romana, devido ao desenvolvimento comercial.(B) A ausência de transformações sociais em Roma fez com que o Senado desejasse retirar a liberdade de ex-escravos, pois estes, sendo tão numerosos, impediam o desenvolvimento comercial e fabril.(C) Embora os ex-escravos fossem motivo de chacota para muitos membros da elite romana, Nero deveria promover uma reforma política, ampliando os direitos econômicos das classes pobres que se agitavam em razão da escassez de gêneros alimentícios.(D) As transformações sociais expressas pela linguagem dos referidos autores demonstram que o latim perdeu a força unificadora do Império, dando lugar às línguas locais como o português, o espanhol, o italiano e o francês.(E) Processava-se uma ruptura na sociedade romana, pois os ex-escravos, motivo de zombaria das elites, com o passar do tempo, tornaram-se numerosos, tendo ascendido até as mais elevadas categorias sociais.
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Exercícios de revisão(A) Iniciou-se neste período, de acordo com o édito de Nero, um processo de reformas no latim erudito, visando torná-lo mais acessível às classes populares em ascensão na sociedade romana, devido ao desenvolvimento comercial.(B) A ausência de transformações sociais em Roma fez com que o Senado desejasse retirar a liberdade de ex-escravos, pois estes, sendo tão numerosos, impediam o desenvolvimento comercial e fabril.(C) Embora os ex-escravos fossem motivo de chacota para muitos membros da elite romana, Nero deveria promover uma reforma política, ampliando os direitos econômicos das classes pobres que se agitavam em razão da escassez de gêneros alimentícios.(D) As transformações sociais expressas pela linguagem dos referidos autores demonstram que o latim perdeu a força unificadora do Império, dando lugar às línguas locais como o português, o espanhol, o italiano e o francês.(E) Processava-se uma ruptura na sociedade romana, pois os ex-escravos, motivo de zombaria das elites, com o passar do tempo, tornaram-se numerosos, tendo ascendido até as mais elevadas categorias sociais.