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A ATUAÇÃO DA ELETROLIPOFORESE EM REGIÃO ABDOMINAL NO
CLIMATÉRIO
Camila Munaretto1 – Acadêmica do Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética , da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina (UNIVALI). Luiza Formighieri² - Acadêmica do Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética , da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina (UNIVALI). Priscilla Barreto da Motta Correa³ – Fisioterapeuta; Professora do Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética , da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina (UNIVALI). Contatos 1 [email protected]
² [email protected] ³ [email protected] RESUMO: As mulheres ao entrarem no climatério, percebem, entre outros sintomas, o aumento da gordura abdominal devido à ação hormonal que ocorre neste período, com isso a busca por recursos disponíveis para minimização desse desagradável sintoma está cada vez mais freqüente. A estética disponibiliza de tratamentos que irão auxiliar na diminuição da circunferência abdominal, como exemplo a Eletrolipoforese. Trata-se de uma técnica destinada ao tratamento das adiposidades e ao acúmulo de ácidos graxos localizados. Caracteriza-se pela aplicação de microcorrentes específicas de baixa freqüência (ao redor de 25HZ) que atuam diretamente no nível dos adipócitos e dos lipídeos acumulados, produzindo sua destruição e favorecendo sua posterior eliminação. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia da Eletrolipoforese em região abdominal em mulheres que estão no climatério, devido à deficiência de bibliografias encontradas neste assunto. Foi realizado um estudo de caso em quatro mulheres entre 45 a 50 anos de idade com perfis similares, sendo todas sedentárias, fumantes, que não fazem ingestão de nenhum tipo de terapia medicamentosa relacionada a hormônios e que estão no climatério. Essas foram atendidas duas vezes por semana, no total de 10 sessões. Foi utilizada uma ficha de avaliação de estética corporal, onde consta a perimetria da região abdominal, e o plicômetro, aparelho usado para medir a distância entre um ponto e outro das pregas cutâneas, apontando o componente de gordura corporal. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Cosmetologia e Estética da Univali no município de Balneário Camboriú- SC. Após as dez sessões, foi novamente realizada a perimetria abdominal e a utilização do plicômetro, para verificar se houve redução ou não da gordura abdominal. Palavras chaves: Climatério. Eletrolipoforese. Hormônios. Gordura abdominal.
1 INTRODUÇÃO
Para Freitas et al. (2006), o climatério é a fase de transição entre o período
reprodutivo e o não-reprodutivo da vida da mulher, estendendo-se até os 65 anos de
idade. A menopausa é o marco dessa fase, correspondendo ao último período
menstrual, somente reconhecida após passados 12 meses da sua ocorrência. A
perimenopausa se estende desde o início das modificações endocrinológicas,
biológicas e clínicas anteriores à menopausa, até o diagnóstico desta, podendo
preceder a última menstruação em 2 a 8 anos.
Vários estudos indicam que os hormônios sexuais podem influenciar o
metabolismo adiposo em regiões especificas e também exercer um papel na
distribuição da gordura corporal. Assim, nas mulheres no período da menopausa, o
balanço estrogênio/androgênio pode favorecer a disposição gordurosa abdominal,
mas outros fatores (fatores genéticos de obesidade) devem ter influência igualmente
importante (PINOTTI, 1995).
Sabe-se que a evolução tecnológica do mercado da beleza no Brasil é
constante, como conseqüência, a procura das mulheres por tratamentos estéticos
corporais disponíveis aumenta consideravelmente.
Com intuito de avaliar a eficácia do equipamento de Eletrolipoforese, no
tratamento de redução de medidas destaca-se os estudos de Borges (2006) como
indicação para o tratamento de adiposidades e de ácidos graxos acumulados.
Por definição a eletrolipoforese, também chamada de eletrolipólise, é uma
técnica destinada ao tratamento das adiposidades e ao acúmulo de ácidos graxos
localizados. Segundo Soriano (2000) caracteriza-se pela aplicação de
microcorrentes especificas de baixa freqüência (ao redor de 25HZ) que atuam
diretamente no nível dos adipócitos e dos lipídeos acumulados, produzindo sua
destruição e favorecendo sua posterior eliminação.
Estudos histopatológicos vêm demonstrando o efeito desse tipo de tratamento
sobre os adipócitos (diminuição do tamanho, alterações na forma e mudanças
estruturais) que indicam a existência de uma base orgânica para os efeitos clínicos
constatados (BORGES, 2006).
É de grande importância para a instituição de ensino, a realização desta
pesquisa, por ser um estudo ainda muito restrito, e haver uma deficiência de
bibliografia relacionada ao aparelho de Eletrolipoforese associado à redução de
medidas no climatério.
Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi verificar e avaliar a eficácia da
Eletrolipoforese em região de gordura abdominal em mulheres que estejam no
período do climatério.
2 METODOLOGIA
Este estudo caracteriza-se por uma pesquisa que envolve dados quantitativos
e qualitativos, do tipo experimental, sendo que para compor os resultados faz-se
necessário descrever em proporções quantitativas ao redução de medidas, como
também analisar de forma subjetiva as mudanças decorrentes do tratamento. De
acordo com Rodrigues (2007) a pesquisa quantitativa traduz em números as
opiniões e informações para serem classificadas e analisadas, por sua vez
Richardson (1999) destaca que a pesquisa qualitativa tem como abordagem
principal analisar o contexto no qual o sujeito está inserido avaliando os resultados
de forma subjetiva.
Já a pesquisa experimental é quando se determina um objeto de estudo,
selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as
formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
Para esse estudo foi analisada uma amostra com quatro mulheres entre 45 e
50 anos de idade, sendo elas funcionárias e acadêmicas da UNIVALI de Balneário
Camboriú, escolhidas de modo aleatório e que se encaixavam no perfil da pesquisa.
Estas possuíam perfis similares, sendo todas fumantes, sedentárias, que não fazem
o uso de nenhum tipo de terapia medicamentosa e que estão no período do
climatério. Foi realizada uma ficha de avaliação de Estética Corporal, sendo feitas
perguntas relacionadas à saúde, hábitos alimentares e queixa principal, constando
também a perimetria da região abdominal que foi realizada com o auxílio de uma fita
métrica, e o plicômetro, aparelho usado para medir a distância entre um ponto e
outro das pregas cutâneas, apontando o componente de gordura corporal, sendo os
parâmetros principais para analisar se houve ou não resultado.
No tratamento foi utilizado o equipamento de Eletrolipoforese fabricado pela
DGM, que atua em quatro fases as quais compõe o estudo, a primeira (retangular
aguda) atua na epiderme diminuindo a resistência da pele, a segunda (retangular
ampla), atua em nível de derme, estimulando as células que a compõe,
principalmente o fibroblasto e resulta na melhora da tonicidade da pele, a terceira
(trapezoidal aguda) atua diretamente sobre os adipócitos desencadeando a
liberação do AMPc (Adenosina Monofosfato Cíclico) e a quarta e última corrente
(trapezoidal ampla) age sobre a zona muscular ativando mais uma via para
eliminação dos metabólitos gerados pela lipólise, também, com efeito drenante local.
O aparelho é composto por seis canais de onde saem quatro fios de cada, dois
positivos e dois negativos.
Para realização do tratamento as voluntárias foram posicionadas em uma
maca, em decúbito dorsal, onde foi realizada a assepsia prévia da região do
abdômen com álcool 70%. A estimulação elétrica foi por meio de eletrodos cutâneos
de silicone-carbono, um procedimento terapêutico não invasivo e de grande
aplicação nos tratamentos estéticos. Foram colocados dois canais completando um
total de oito eletrodos na região abdominal. Os eletrodos foram acoplados a um gel
neutro, para evitar queimaduras, em uma distância de 5 cm entre eles, com
alternância de um positivo e um negativo e envolvidos em duas faixas de fixação. As
voluntárias foram atendidas duas vezes por semana em um total de dez sessões,
com a duração de 40 minutos cada, com maior tempo na terceira fase por atuar
diretamente nos adipócitos.
O protocolo de tratamento utilizado no aparelho foi uma microcorrente
específica de baixa freqüência (ao redor de 25HZ), que já vem pré-programada pelo
equipamento. A intensidade de cada canal deve ser ajustada gradativamente,
girando os botões para a direita observando sempre se o pesquisado refere
qualquer tipo de sensação dolorosa.
Fase Tempo
1 5 minutos
2 10 minutos
3 20 minutos
4 5 minutos
Quadro 1: Protocolo de Tratamento Fonte: Autoras, 2010.
As sessões foram realizadas no laboratório de Cosmetologia e Estética na
UNIVALI campus de Balneário Camboriú – SC. As modelos assinaram o termo de
consentimento, onde consta que se trata de um trabalho acadêmico e que as
mesmas estavam sendo atendidas pelas pesquisadoras, com a supervisão da
professora orientadora. A análise foi feita com base nas tabelas representadas por
índice de perimetria abdominal e o componente de massa corporal apontado pelo
plicômetro os quais possibilitam avaliar a redução ou não da gordura abdominal,
como também foi feita uma análise subjetiva da percepção das pesquisadoras em
relação aos demais resultados dentre eles a tonicidade cutânea. As possibilidades
de risco podem ocorrer quanto ao uso de um equipamento eletrônico o qual pode
envolver riscos físicos, portanto faz-se necessário o acompanhamento constante
tanto das pesquisadoras quanto do orientador durante o processo de aplicação. As
sensações provocadas pelo aparelho são de leve formigamento e eventual
contração involuntária dos músculos.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Menopausa e climatério
De acordo com Guyton e Hall (2006), em média a cada 28 dias, hormônios
gonadotrópicos (FSH e LH) fazem com que cerca de 8 a 12 novos folículos
comecem a crescer nos ovários. Um desses folículos finalmente “amadurece” e
ovula no décimo quarto dia do ciclo. Durante o crescimento dos folículos, é
secretado principalmente o hormônio estrogênio.
Ainda de acordo com o mesmo autor, depois da ovulação, as células
secretoras dos folículos residuais desenvolvem-se em um corpo lúteo que secreta
grandes quantidades dos principais hormônios femininos, estrogênio e progesterona.
Depois de outras duas semanas, o corpo lúteo se degenera, quando então os
hormônios ovarianos estrogênio e progesterona diminuem bastante, surgindo a
menstruação. Um novo ciclo ovariano então se segue.
A adenohipófise secreta dois hormônios que são reconhecidamente
essenciais ao funcionamento adequado dos ovários: o hormônio folículo-estimulante
(FSH) e o hormônio luteinizante (LH). Estes hormônios atuam sobre o ovário
estimulando-o a produzir estrógeno, para o desenvolvimento do folículo, e
progesterona, para a manutenção do corpo lúteo (GUIRRO E GUIRRO, 2002).
Os dois tipos de hormônios sexuais ovarianos são os estrogênios e as
progestinas. Sem dúvida o mais importante dos estrogênios é o hormônio estradiol,
e a mais importante das progestinas é a progesterona. Os estrogênios promovem
essencialmente a proliferação e o crescimento de células especificas no corpo,
responsáveis pelo desenvolvimento da maioria das características sexuais
secundárias da mulher. As progestinas atuam basicamente preparando o útero para
a gravidez e as mamas para a lactação (GUYTON E HALL, 2006).
Guirro e Guirro (2002) afirmam que a menopausa, também é chamada de
climatério e ocorre entre os 40 e 50 anos, marcando o fim da vida sexual fértil da
mulher. Os ciclos sexuais tornam-se irregulares e há falhas na ovulação durante
muitos desses ciclos. Após poucos meses ou anos, os ciclos cessam inteiramente,
sendo que este fato é denominado menopausa.
Porém para Freitas et al. (2006), o climatério é a fase de transição entre o
período reprodutivo e o não-reprodutivo da vida da mulher, estendendo-se até os 65
anos de idade. A menopausa é o marco dessa fase, correspondendo ao último
período menstrual, somente reconhecida após passados 12 meses da sua
ocorrência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a perimenopausa se
estende desde o início das modificações endocrinológicas, biológicas e clínicas
anteriores à menopausa, até o diagnóstico desta, podendo preceder a última
menstruação em 2 a 8 anos. A idade média de ocorrência da menopausa é 50 anos,
sendo definida menopausa precoce a que se estabelece antes dos 40 anos e
menopausa tardia quando ocorre após os 55 anos.
Ainda de acordo com Freitas et al (2006), a idade de ocorrência da
menopausa parece ter alguma relação com a idade da menopausa materna
(genética), podendo ocorrer mais cedo (1,4 ano antes) entre as mulheres que
apresentam ciclos mais curtos do que 26 dias na menacme (período que
corresponde a primeira menstruação até a última), e pode ser antecipada de 1 a 2
anos entre as fumantes.
Febrasgo (2000) afirma que a diminuição estrogênica na mulher durante e
após a menopausa, provoca uma série de sintomas em conseqüência de alterações
nos órgãos efetores que apresentam receptores para esteróides sexuais. Esses
sintomas podem ser divididos em três grupos: agudos ou a curto prazo; a médio
prazo; e a longo prazo.
Os sintomas classificados a curto prazo são os neurovegatativos ou
vasomotores, que seriam ondas de calor, sudorese, palpitações, parestesias
cefaléia, vagina seca, insônia e vertigem e os neuropsíquicos, que seriam labidade
emocional, nervosismo, irritabilidade, depressão, diminuição do libido entre outros.
Os sintomas classificados a médio prazo surgem em geral após os 3 a 5
primeiros anos do climatério e se caracterizam por alterações atróficas irreversíveis
que ocorrem ao nível no sistema geniturinário inferior e também ao nível
extragenital.
Os sintomas a longo prazo surgem em geral cerca de 8 a 10 anos após a
menopausa e referem-se basicamente às alterações metabólicas que ocorrem em
conseqüência do hipoestrogenismo, como a osteoporose e a doença cardiovascular.
Ainda Febrasgo (2000) ressalta que o hipoestrogenismo aumente a incidência
de doença cardiovascular por atuar no vaso através de duas maneiras:
Indireta - Interferência no metabolismo lipídico: a diminuição do estrogênio
durante e após a menopausa levam a um aumento do colesterol, do LDL
colesterol e uma diminuição do HDL colesterol. O nível de colesterol
plasmático tem uma relação direta com o risco de doença coronariana. Por
outro lado existem evidências de que com o aumento do LDL e a diminuição
do HDL colesterol, aumenta o risco para doença cardiovascular.
- Alterações do metabolismo dos carboidratos e insulina: mulheres com
hipoestrogenismo tem maior risco de alteração do metabolismo dos
carboidratos, com o aumento da intolerância a glicose e resistência a insulina,
aumentando o risco para doença cardiovascular. O aumento da insulina, em
virtude do aumento da resistência periférica, aumenta a aterogênese por ação
direta no vaso ou por alterar certos fatores de risco para a doença
cardiovascular, como: aumento da pressão arterial; diminuição do HDL
colesterol e aumento dos triglicerídeos; diminuição da fibrinólise; aumento da
proliferação das células musculares lisas do vaso e sua migração para a
íntima.
Direta – o hipoestrogenismo, atuando diretamente no vaso, provoca
diminuição da vasodilatação e, em conseqüência, diminuição do fluxo arterial
periférico, isto ocorre pelo fato de que o estrogênio age no vaso promovendo
vasodilatação.
Segundo Pinotti (1995) os hormônios ovarianos afetam a ingestão de
alimentos e o peso corporal. A diminuição da secreção hormonal acompanha-se de
aumento de peso, especialmente ao nível do tecido adiposo. A quantidade de tecido
adiposo resulta do balanço entre a lipogênese e a lipólise. A lipogênese depende da
lípase lipoproteica (LLP - da qual hidrolisa os triglicerídeos circulantes permitindo
seu ingresso e armazenamento no tecido adiposo) e da utilização da glicose. Após a
menopausa, o tecido adiposo utiliza menos glicose, com menor resposta à insulina,
o que resulta em diminuição da lipogênese. Por outro lado, o tecido adiposo, após a
menopausa apresenta lipólise basal diminuída. A conclusão é que a alteração do
equilíbrio hormonal induz a alterações no metabolismo lipídico durante e após a
menopausa, com menor resposta à insulina.
É fato conhecido que as mulheres tendem a acumular gordura ao redor da
cintura (gordura andróide), à medida que se tornam mais velhas, e que acumulam
gordura preponderantemente nos quadris e coxas (gordura ginecóide) quando mais
jovens. É difícil avaliar o quanto esse fato se deve ao envelhecimento em si, ou o
quanto é influenciado pela menopausa (PINOTTI, 1995).
Para Nahoum e Simões (1989), no climatério há tendência a se andar menos
e a não se praticar esportes como se fazia no passado, e sem perceber, aumenta-se
a ingestão de alimentos e diminui-se a “queima” dos nutrientes.
Vários estudos indicam que os hormônios sexuais podem influenciar o
metabolismo adiposo em regiões especificas e também exercer um papel na
distribuição da gordura corporal. Assim, nas mulheres no período da menopausa, o
balanço estrogênio/androgênio pode favorecer a disposição gordurosa abdominal,
mas outros fatores (fatores genéticos de obesidade) devem ter influência igualmente
importante (PINOTTI, 1995).
Febrasgo (2000) cita que nessa fase há maior tendência para ganho de peso,
decorrente das mudanças endócrinas citadas anteriormente.
Muitas mulheres procuram programas de exercícios físicos com o objetivo de
perder peso. O tratamento para redução ponderal com exercícios pode ser frustrante
no inicio, porque, apesar do exercício atuar reduzindo o apetite pela ação das
catecolaminas plasmáticas e de outros neurotransmissores e neuromuduladores, e,
embora haja perda de massa gordurosa, a aquisição da massa muscular pode se
refletir até em certo grau de aumento de peso. Apenas após cerca de três meses de
exercícios regulares há tendência de equilíbrio ponderal, e então começa a haver
redução. Convém, portanto, associar-se a uma dieta hipocalórica balanceada
(PINOTTI, 1995).
De acordo com Freitas et al (2006), uma grande dificuldade de aderência das
mulheres na menopausa à terapia hormonal é a fantasia de que os hormônios são
responsáveis pelo aumento de peso. Nesta fase da vida há uma diminuição do
catabolismo, que tornará muito difícil a perda de peso, o que é erroneamente
atribuído à hormonioterapia. Na menopausa, os androgênios produzidos nos ovários
e nas supra-renais, com pouca oposição estrogênica, fazem com que a deposição
de gordura se efetue no abdome. Algumas mulheres relatam mastalgia e sensação
de “inchaço abdominal”, principalmente durante o início da terapia hormonal, o que
por vezes é mal percebido como ganho de peso.
A indicação da terapia hormonal deve ser considerada uma decisão
individual, levando-se em consideração os sintomas, os fatores de risco e as
preferências e as necessidades específicas de cada mulher (FREITAS et al, 2006).
3.2 Eletrolipoforese
Atualmente já estão disponíveis no mercado equipamentos que destinam-se a
tratamentos corporais, que atuam diretamente na redução de medidas corpóreas.
Dentre tantos recursos, encontra-se a eletrolipoforese que é considerado um
aparelho indicado para tratar sintomas como a gordura localizada em região
abdominal devido aos seus efeitos fisiológicos.
Por definição a eletrolipoforese, também chamada de eletrolipólise, é uma
técnica destinada ao tratamento das adiposidades e ao acúmulo de ácidos graxos
localizados. Segundo Soriano (2000) caracteriza-se pela aplicação de
microcorrentes especificas de baixa freqüência (ao redor de 25HZ) que atuam
diretamente no nível dos adipócitos e dos lipídeos acumulados, produzindo sua
destruição e favorecendo sua posterior eliminação.
De acordo com os relatos de alguns autores, os principais efeitos fisiológicos
proporcionados pela eletrolipólise são:
Efeito Joule: em virtude do efeito Joule, a corrente elétrica, ao circular por um
condutor, realiza o trabalho que produziria certo tipo de “calor” ao atravessar o
mesmo. O aumento da temperatura produzido na eletrolipólise, não atinge
tecidos orgânicos, visto que se trata de uma corrente com uma intensidade
muito pequena, porém suficiente para contribuir para instalação de uma
vasodilatação com aumento de fluxo sanguíneo local. Desta forma, é
estimulado o metabolismo celular local, facilitando a queima de calorias e
melhorando o trofismo celular.
Efeito Eletrolítico: em condições normais, a membrana celular é
semipermeável, separando dois meios de composição iônica diferentes: o
meio intracelular (eletronegativo) e o meio extracelular (eletropositivo). O
campo elétrico gerado por essa corrente na eletrolipólise induz o movimento
iônico que traz consigo modificações na polaridade da membrana celular. A
célula tende a manter seu potencial elétrico de membrana normal, e esta
atividade consome energia no nível celular.
Efeito de estímulo circulatório: o ligeiro aumento de temperatura que se
instala no local (efeito Joule) contribui, em parte, para instauração de uma
vasodilatação, pois a corrente atua com estímulo direto nas inervações
promovendo uma ativação da microcirculação. Foi relatado que a freqüência
de 25 HZ é mais eficaz para tratar alterações circulatórias e congestivas. A
microestimulação elétrica ativa as fibras do tecido conjuntivo subcutâneo, que
favorecem também a drenagem linfática e sanguínea, provocando uma
melhora da qualidade e aspecto da pele. Silva (1997) relatou que o estímulo
circulatório produzido pela corrente elétrica tem grande importância na
drenagem da área.
Efeito neuro-hormonal: quando se utiliza uma corrente especifica de baixa
freqüência durante a eletrolipólise, produz-se uma estimulação artificial do
sistema nervoso simpático e, como conseqüência, ocorre a liberação de
catecolaminas com o aumento do AMP cíclico intradipocitário e aumento da
hidrolise dos triglicerídeos. Trabalhos realizados com essa técnica
demonstraram a presença de quantidades significativas de glicerol na urina,
horas subseqüentes ao tratamento (sabe-se que, em condições basais, o
glicerol não é detectado na urina). Segundo alguns autores esse fato indica a
ativação da lipólise, que, produzida em conjunto, e como conseqüência de
todos os efeitos mencionados, ocorre também um aumento do catabolismo
local, que se traduz clinicamente em uma redução do panículo adiposo, desde
a primeira sessão (BORGES, 2006).
O mecanismo de ação dessas correntes aplicadas na eletrolipólise segundo
Zaragosa e Rodrigo (1995), estão sendo muito discutidos; ainda que os resultados
clínicos são, em geral, concordantes e muito positivos, há pouca experimentação
básica que permita definir claramente a sua forma de atuação. De todos os modos
há, ao menos, dois efeitos claramente envolvidos: o estimulo circulatório produzido
pela corrente continua, interrompida ou não, tem grande importância na drenagem
da área; e o estimulo da lipólise, direta ou indiretamente pela excitação das
terminações nervosas simpáticas e liberação de catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina) que atuam sobre os receptores do adipócito e estimulam a enzima
que potencializa a lipólise dos triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos.
De acordo com Agne (2009), alguns equipamentos de Eletrolipoforese
oferecem programas pré-definidos que podem variar de 40 a 60 minutos contínua de
estimulação com algumas variações na freqüência geralmente de 50 a 5 Hz de
forma descrescente. Essa variação da freqüência é acompanhada por diferentes
impulsos elétricos, como onda trapezoidal, quadrada e triangular com diferentes
larguras dos impulsos, configurados como curtos e amplos.
Quanto as diferentes freqüências seguem-se em ordem decrescente
respeitando uma faixa preferencial de tecido a ser estimulado. Assim, freqüências de
50 e 40 Hz estariam agindo sobre as primeiras camadas da pele, a fim de diminuir
sua resistência. Freqüências entre 40 e 30 Hz na camada dérmica promovendo
vasodilatação superficial e melhorando a circulação sanguínea no local,
beneficiando o intercambio metabólico celular. As freqüências entre 30 e 15 Hz
seriam as que proporcionam eletrolipólise. A estimulação termina em uma
freqüência de 5 Hz (AGNE, 2009).
Os adipócitos das regiões envolvidas assumem atitude estática, segundo
Parienti (2001) e, estas freqüências promovem a excitação celular, incrementando a
produção do AMPc à produção dos produtos da degradação dos lipídeos.
Estudos histopatológicos vêm demonstrando o efeito desse tipo de tratamento
sobre os adipócitos (diminuição do tamanho, alterações na forma e mudanças
estruturais) que indicam a existência de uma base orgânica para os efeitos clínicos
constatados (BORGES, 2006).
Ainda de acordo com o mesmo autor as principais indicações da
eletrolipoforese estão no tratamento de gordura localizada, lipodistrofia ginóide e
lipodistrofia localizada. Pode-se ainda utilizar a eletrolipoforese para diminuição do
perímetro do abdome, coxa e quadril. Segundo Soriano (2000), não existe nenhuma
região do corpo onde o método seja contra-indicado, sempre e quando a indicação
seja correta.
Alguns autores descreveram algumas contra-indicações para a eletrolipólise.
Entretanto foi verificado que algumas delas referem-se muito mais a uma atitude
cautelosa em relação à eletroterapia como um todo do que especificamente à
técnica de eletrolipólise, por exemplo: em pacientes que apresentem transtornos
cardíacos e portadores de marca-passo e cardiopatias congestivas, neste caso
acredita-se que se o estímulo elétrico fosse aplicado próximo a área cardíaca talvez
se justificasse tal contra-indicação, mas isso normalmente não ocorre em virtude da
localização das regiões normalmente tratadas pela eletrolipólise; na gravidez, em
qualquer idade gestacional, na trombose venosa profunda, ou estado venoso
catastrófico, nos casos de neoplasias é contra-indicado somente se o estímulo
elétrico estiver passando sobre a área tumoral (BORGES, 2006).
4 ANÁLISE DE DADOS
Conforme relatado anteriormente, foram atendidas 4 voluntárias que
possuíam entre 45 e 50 anos de idade no período do climatério, sendo todas
sedentárias, fumantes e que não mantinham uma alimentação balanceada. Todas
possuíam as mesmas queixas de gordura localizada no abdômen, sendo que nos
últimos anos relataram aumento de peso. Foram realizadas 10 sessões com
duração de 40 minutos no total, na região do abdômen. No tratamento foi utilizado o
equipamento de eletrolipoforese em 2 canais, onde cada um contém 4 eletrodos
sendo um positivo e um negativo dispostos um ao lado do outro com a distância de 4
a 5 cm entre eles. Foi realizada uma ficha de avaliação de estética corporal sendo
feitas perguntas relacionadas à saúde, hábitos alimentares e queixa principal,
contendo também a perimetria abdominal e a medida do componente de gordura
corporal realizada com o auxílio do plicômetro. As medidas foram feitas no início e
no final das sessões.
Em todas as sessões foram utilizados os mesmos parâmetros para o
equipamento de eletrolipoforese, de acordo com o quadro 1, no tempo de 40
minutos, porém o que diferenciava de uma voluntária para a outra eram as
intensidades.
4.1 Tabelas de resultados
Tabela 1: Resultados voluntária 1
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Plicômetro
Primeira Sessão 84 cm 88 cm 25 mm
Décima Sessão 85 cm 89 cm 28 mm
Fonte: Autoras, 2010
A voluntária 1 não obteve resultado, aumentando 1 cm de perimetria
abdominal e 3 mm no plicômetro. Suportava intensidade razoável nas fases 1, 2 e 4,
já na fase 3, relatou menos sensibilidade à corrente.
Tabela 2: Resultados voluntária 2
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Plicômetro
Primeira Sessão 90 cm 88 cm 30
Décima Sessão 85 cm 86 cm 25
Fonte: Autoras, 2010
A voluntária 2 obteve resultado, diminuindo 5 cm acima da cicatriz umbilical, e
2 cm abaixo. Diminui também 5 mm no plicômetro. Durante todas as sessões relatou
prurido, sendo normal devido à corrente elétrica, sendo assim foi optado o uso do
chamex (esponja vegetal) umedecida em água para facilitar a transmissão da
corrente. Suportava as menores intensidades comparando com as demais
voluntárias, devido a grande sensibilidade.
Tabela 3: Resultados voluntária 3
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Plicômetro
Primeira Sessão 96 cm 97 cm 30
Décima Sessão 96 cm 99 cm 38
Fonte: Autoras, 2010.
A voluntária 3 não obteve resultado, aumentando 2 cm de perimetria
abdominal abaixo da cicatriz umbilical e permanecendo com a mesma medida acima
da cicatriz umbilical. Aumentou 8 mm no plicômetro. Suportava bem as intensidades,
utilizando-as sempre no máximo com exceção da fase 4, porém sem relato de
sensibilidade.
Tabela 4: Resultados voluntária 4
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Perimetria
Abdominal
Cicatriz Umbilical
Plicômetro
Primeira Sessão 95 cm 98 cm 30
\écima Sessão 90 cm 94 cm 25
Fonte: Autoras, 2010
A voluntária 4 obteve resultado satisfatório, diminuindo 5 cm da perimetria
abdominal acima da cicatriz umbilical e 4 cm abaixo da cicatriz umbilical. Diminui
também 5 mm no plicômetro. Suportava muito bem as intensidades, utilizando-as
sempre no máximo, também sem relato de sensibilidade.
Todas as voluntárias relataram aumento de peso nos últimos anos. Como foi
visto as voluntárias 1 e 3 não obtiveram resultando, já as voluntárias 2 e 4
obtiveram. O que diferenciava uma da outra eram as intensidades, da qual variava
de acordo como o limiar de sensibilidade de cada uma. Portanto os parâmetros de
intensidade não são fator determinante para redução de medidas com o
equipamento de eletrolipoforese.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pôde-se observar ao realizar o estudo sobre o equipamento de
Eletrolipoforese, que cada organismo reage de uma forma individual, considerando
que no climatério o aumento da gordura abdominal é reconhecido pelas mulheres
que estão nesta fase, e também exige-se um esforço maior tratando de eliminar
essa gordura.
Freitas et al (2006) salienta que toda mulher climatérica, com ou sem terapia
hormonal, deve ser orientada a exercer uma atividade física associada a uma dieta
adequada para atingir e também manter um peso ideal, isto pode ser associado a
tratamentos como a eletrolipoforese para obter melhores resultados.
Sugerem-se a realização de novas pesquisas na qual se utiliza o
equipamento em mais sessões semanais e maior tempo de tratamento. Podem ser
realizados também outros estudos que envolvam voluntárias de outras idades para
ser feita a comparação dos resultados.
REFERÊNCIAS:
AGNE, J.E. Eu sei Eletroterapia. 1ª ed. Santa Maria: Pallotti, 2009. BORGES, F.S. Dermato-funcional: Modalidades Terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. FEBRASGO. Tratado de Ginecologia. V.I Rio de Janeiro: Revinter, 2000. FREITAS, F. et al. Rotinas em Ginecologia. 5ª ed. Porto Alegre: Artmet, 2006. GUIRRO, E. e GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002. GUYTON, A.C e HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. NAHOUM, J.C; SIMÕES, P.M. Climatério e Senilidade. Feminina, 1989. PARIENTI I.J. Medicina Estética. São Paulo: Andrei, 2001. PINOTTI, J.A., HALBE, H.W.; HEGG, R. Menopausa. 1ª ed. São Paulo: Roca, 1995. RICHARDSON, R.J. – Pesquisa Social: Métodos e técnicas. São Paulo SP: Atlas, 1999. RODRIGUES, Prof. William Costa. Metodologia Científica. FAETEC/IST – Paracambi, 2007. SILVA, M.T. Eletroterapia em estética corporal. São Paulo: Robe, 1997. SORIANO, M.C.D., PÉREZ, S.C.; BAQUÉS, M.I.C. Electroestética Professional Aplicada: Teoria y Práctica para La Utilización de Corrientes em Estética. Espanha: Sorisa, 2000. ZARAGOZA, J. R.; RODRIGO, P. Electroestética. Espanha: Nueva Estética, 1995.
APÊNDICE I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, de um projeto
de extensão universitária. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no
caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em
duas vias. Uma delas é sua e a outra é do extensionista responsável. Em caso de
recusa você não será penalizado(a) de forma alguma.
A pesquisa em questão que tem como título a atuação da eletrolipoforese em região
abdominal no período do climatério e tem como objetivo avaliar a eficácia do
aparelho de eletrolipoforese em região abdominal no período do climatério.
A pesquisa será realizada no Laboratório de Cosmetologia e Estética da
Universidade do Vale do Itajaí de Santa Catarina (UNIVALI) no Campus de
Balneário Camboriu, no período de Setembro a Outubro de 2010.
Terá como voluntárias acadêmicas do curso de Cosmetologia e Estética do campus
de Balneário Camboriu, que serão selecionadas de acordo com a idade, se estão ou
não no período do climatério, que sejam fumantes, sedentárias e que não fazem o
uso de nenhum tipo de terapia medicamentosa.
Inicialmente você irá preencher uma ficha avaliação corporal, e posteriormente será
realizada a perimetria abdominal e a aplicação do plicômetro, aparelho usado para
medir a distância entre um ponto e outro das pregas cutâneas, apontando o
componente de gordura corporal.
Você será atendida juntamente com outra voluntária, por alunas do curso de
Cosmetologia e Estética supervisionadas pela professora.
Será realizada uma higienização prévia na sua pele com álcool 70% e logo após
serão colocadas faixas com eletrodos de silicone acoplados a um gel neutro, estes
servirão para fazer o contato do equipamento com a pele, serão ligados dois canais
completando um total de oito eletrodos na região abdominal.
O equipamento será programado de acordo com a metodologia do trabalho e então,
dar-se a inicio a sessão;
A eletrolipoforese é uma técnica destinada ao tratamento da gordura localizada que
se caracteriza pela aplicação de microcorrentes especificas de baixa freqüência que
atuam diretamente no nível das células de gordura, produzindo sua destruição e
favorecendo sua posterior eliminação.
A intensidade será programada de acordo com a sua sensibilidade, sendo que
iremos aumentar esta aos poucos e você irá nos relatar se podemos aumentar mais
ou se já esta bom. Sendo que se em algum momento do tratamento você sentir
qualquer desconforto deverá nos relatar, para que possamos tornar o procedimento
o mais seguro possível.
Com esta pesquisa iremos verificar se o aparelho de eletrolipoforese auxiliará na
diminuição da circunferência abdominal.
As possibilidades de risco podem ocorrer quanto ao uso de um equipamento
eletrônico o qual pode envolver riscos físicos, portanto as pesquisadoras e a
professora orientadora estará sempre presente. As sensações provocadas pelo
equipamento são de leve formigamento e eventual contração involuntária dos
músculos.
Esta é uma pesquisa que poderá trazer grandes benefícios para a ampliação dos
conhecimentos a respeito da eletrolipoforese e de seus reais efeitos, além de ajudar
a esclarecer dúvidas e ampliar o conhecimento dos pesquisadores e também das
voluntárias em relação ao climatério.
Você irá participar desta pesquisa durante 10 sessões com duração de 40 minutos,
que serão estipulados conforme o combinado com cada participante da mesma,
sendo que sua identificação será mantida em sigilo em caso de possíveis
publicações e fica estabelecido a total liberdade para se afastar da pesquisa quando
achar necessário.
Nome do Pesquisador:__________________________________________
Assinatura do Pesquisador: ______________________________________
CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO
Eu,_____________________________________, RG_________________ ou
CNPJ_____________, CPF ____________ abaixo assinado, concordo em participar
do presente estudo. Fui devidamente informado e esclarecido sobre o projeto, os
procedimentos nele envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios
decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu
consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou
interrupção de meu acompanhamento/assistência/tratamento.
Local e data:_____________________________________________________
Nome:__________________________________________________________
Assinatura do sujeito ou Responsável:_________________________________
Telefone para contato: _____________________________________________
Professora Responsável: Priscilla Barreto da Motta Correa
Telefone para contato: (47) 8415-9912
Pesquisadoras: Camila Munaretto/Luíza Formighieri
Telefones para contato: (47) 9624-3608/(47) 9178-6768/(47) 3065-3608
ANEXO I - FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÉTICA CORPORAL