A Asparagina

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A Asparagina Modelo molecular da Asparagina A asparagina é derivada do ácido aspártico. Participa na biossíntese de glicoproteínas e é essencial na síntese de um grande número de outras proteínas. É um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. A asparagina representa cerca de 3% dos aminoácidos das proteínas do organismo humano. Pode ser utilizada para normalizar as funções celulares do cérebro e do Sistema nervoso central (SNC). trata-se de um dos vinte aminoácidos mais comuns no planeta Terra. É um composto orgânico cuja fórmula química é NH 2 CH(NH 2 )COOH, possuindo uma carboxamida como grupo funcional da cadeia lateral. A asparagina é um aminoácido que apresenta quiralidade – existem dois estereoisómeros: L-arginina e D-arginina. Quando pura é um sólido cristalino branco inodoro. Enquanto a L- arginina não apresenta sabor, a D-arginina tem um sabor adocicado. É um composto estável, não inflamável e apresenta baixo risco para a saúde (é ligeiramente irritante). A asparagina foi isolada pela primeira vez em 1806, sob a forma cristalina, pelos químicos franceses Louis Nicolas Vauquelin e Pierre Jean Robiquet, a partir do suco de espargos, nos quais este aminoácido é abundante (daí o nome asparagina), tendo sido o primeiro aminoácido a ser isolado.

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Trabalho em resumo sobre esse aminoácido

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A Asparagina

Modelo molecular da Asparagina

    A asparagina é derivada do ácido aspártico. Participa na biossíntese de glicoproteínas e é essencial na síntese de um grande número de outras proteínas. É um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.

   A asparagina representa cerca de 3% dos aminoácidos das proteínas do organismo humano. Pode ser utilizada para normalizar as funções celulares do cérebro e do Sistema nervoso central (SNC).

   trata-se de um dos vinte aminoácidos mais comuns no planeta Terra. É um composto orgânico cuja fórmula química é NH2CH(NH2)COOH, possuindo uma carboxamida como grupo funcional da cadeia lateral.

  A asparagina é um aminoácido que apresenta quiralidade – existem dois estereoisómeros: L-arginina e D-arginina.

   Quando pura é um sólido cristalino branco inodoro. Enquanto a L-arginina não apresenta sabor, a D-arginina tem um sabor adocicado. É um composto estável, não inflamável e apresenta baixo risco para a saúde (é ligeiramente irritante).

   A asparagina foi isolada pela primeira vez em 1806, sob a forma cristalina, pelos químicos franceses Louis Nicolas Vauquelin e Pierre Jean Robiquet, a partir do suco de espargos, nos quais este aminoácido é abundante (daí o nome asparagina), tendo sido o primeiro aminoácido a ser isolado.

   A reação desta com açúcares redutores, ou grupos carbonilo reativos, produz acrilamida em alimentos quando aquecidos a altas temperaturas, tais como batatas fritas, pão torrado e outros produtos amiláceos sujeitos a fritura.

A asparagina é um aminoácido não-essencial, uma vez que pode ser sintetizado a partir de intermediários das vias metabólicas principais. Existe em lacticínios, aves,

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ovos, carne de vaca, peixe e marisco. Também se encontra presente em produtos vegetais, tais como espargos, batatas, nozes, sementes e leguminosas.

Fórmula de estrutura da Asparagina

 Algumas propriedades da Asparagina

 Nome sistemático

 Abreviatura/Símbolo   N / Asn

 Fórmula química  C4H8N2O3

 Massa Molecular   132,1

 Ponto de fusão   234,5 °C

 Densidade   ----- g/cm3

Descoberta por Pierre Jean Robiquet e Louis Nicolas Vauquelin em 1806, a asparagina foi o primeiro aminoácido a ser descoberto e isolado a partir de uma fonte natural, o suco de aspargo, que acabou influenciando na nomeação

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deste aminoácido.

Estrutura Química da Asparagina

ASPARAGINA NA SAÚDE

A asparagina é um aminoácido não essencial, que é conhecido pelo seu papel fundamental na biossíntese de glicoproteínas. Além disso, ela também é fundamental para a síntese de diversas proteínas.

No sistema nervoso humano, a asparagina está envolvida na transmissão de informações para o sistema nervoso e no desenvolvimento neural. A asparagina também aumenta a resistência do corpo à fadiga, e melhora o funcionamento do fígado (Onde ela também pode ser produzida), ajudando no metabolismo da amônia no corpo humano, permitindo o bom funcionamento do fígado.

FONTES DE ASPARAGINA

A asparagina é um aminoácido, que pode ser encontrado em grandes quantidades em alimentos como carne, frango, laticínios, frutos do mar, peixe, ovos, aspargos, soja, nozes e grãos integrais.

A deficiência deste aminoácido pode causar um retardamento do metabolismo e afetar a produção e excreção da ureia, que é um resíduo do metabolização das proteínas. Além disso, a deficiência de aminoácido pode causar também depressão, tonturas e dores de cabeça.

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REFERÊNCIAS Microbiologia 10º edição – Tortora-Funke-Case- Aritmed- São Paulo-

Brasil- 2012.

http://cesamancam.ro/asparagina.html  (Acessado em 13/07/2014 as 15:28)

http://www.aminoacidsguide.com/Asn.html  (Acessado em 13/07/2014 as 15:34)

Read more: http://www.engquimicasantossp.com.br/2014/07/asparagina-aminoacido.html#ixzz3kJrpTGBH

Asparagina

No organismo humano, os ácidos aspárticos existem, na maior parte, sob a forma

deasparagina, revertendo-se as formas de combinação do ácido aspártico e da

amónia. Uma vez que a asparagina entra no controlo dos metabolismos de muitas

funções celulares no cérebro e no sistema nervoso, é aplicada e prescrita nas

perturbações cerebrais e do sistema nervoso.

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Ácido aspárticoO ácido aspártico desempenha funções muito importantes no organismo; ainda

que possa ser sintetizado pelo organismo, isoladamente, torna-se necessário à

proteína.

O nitrogénio é um elemento que, entre outros. se inclui no ácido aspártico. O

nitrogénio derivado deste é utilizado para formar ribonucleótidos, que por sua vez

são precursores do RNA – núcleo e citoplasma das células que traz a informação do

DNA -, e do DNA – núcleo das células -, sendo estas substâncias importantes para

carregarem os nossos padrões hereditários. A amónia, como já se sabe, é uma

substância de alto teor tóxico que, se entrar no nosso aparelho circulatório, pode

fazer grandes estragos no sistema nervoso central. Assim, o ácido aspártico tem

aqui um papel importante ao impedir estes transtornos.

Fonte: Manual de Medicina Ortomolecular- Ana Paula Ivo

Postado por: Isabel Pato

A Asparagina encontrada na carne, nos ovos e nos produtos lácteos é importante para a revelação normal do cérebroPublished on November 26, 2013 at 6:02 AM · No Comments

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A Asparagina, encontrada nos alimentos tais como a carne, ovos, e produtos lácteos, até aqui foi considerada não-essencial porque é produzida naturalmente pelo corpo. Os Pesquisadores na Universidade de Montreal e de seu Hospital afiliado de CHU Sainte-Justine encontraram que o ácido aminado é essencial para a revelação normal do cérebro. Esta não é a caixa para outros órgãos. “As pilhas do corpo podem fazer sem ele porque usam a asparagina fornecida com a dieta. A Asparagina, contudo, não é boa transportada ao cérebro através da barreira do sangue-cérebro,” disse o co-autor superior do Dr. Jacques Michaud do estudo, que encontrou que os neurónios dependem da síntese local da asparagina para funcionar correctamente. O Primeiro co-autor José-Mario Capo-Chichi e o colega Grant Mitchell igualmente fizeram contribuições principais para o estudo.

em Abril de 2009, uma família de Quebeque experimentou a tragédia a mais ruim para pais: antes da idade de uma, um de seus filhos morreu de uma doença genética rara que causa a microcefalia congenital, a inabilidade intelectual, a atrofia cerebral, e apreensões refractárias. O evento era ainda mais trágico porque era o terceiro infante a morrer nesta família da mesma doença.

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Esta tragédia conduziu o Dr. Michaud descobrir a anomalia genética responsável para esta desordem desenvolvente. “Nós não estamos na orla de uma droga do milagre,” Michaud disse, “mas nós sabemos pelo menos onde olhar.”

A equipe identificou o gene afetado pelo código para o synthetase da asparagina, a enzima da mutação responsável para sintetizar a asparagina do ácido aminado. O estudo é o primeiro para associar uma variação genética específica com uma deficiência desta enzima. “Em assuntos saudáveis, parece que o nível de synthetase da asparagina no cérebro é suficiente para fornecer os neurônios,” Michaud disse. “Nos indivíduos com a inabilidade, a enzima não é produzida na suficiente quantidade, e a prostração resultante da asparagina afecta a proliferação e a sobrevivência das pilhas durante a revelação do cérebro.”

Tratamento PotencialAs Crianças que são portadores desta mutação sofrem, em diferentes graus, de uma variedade de sintomas, incluindo a inabilidade intelectual e a atrofia cerebral, que podem conduzir à morte. A família de Quebeque perdeu três filhos infantis a esta desordem. Duas de suas outras crianças são vivas e saudáveis.

O Conhecimento sobre mutações genéticas pode ser usado para desenvolver tratamentos. “Nossos resultados abrem não somente a porta a uma compreensão melhor da doença,” Michaud disse, “mas igualmente dão-nos a informação valiosa sobre os mecanismos moleculars envolvidos na revelação do cérebro, que é importante para a revelação de tratamentos novos.”

Por exemplo, o suplemento à asparagina podia ser dado aos infantes para assegurar um nível adequado de asparagina no cérebro e na revelação normal do último. “A quantidade de suplemento permanece ser determinada, assim como sua eficácia,” disse o geneticista. “Desde Que estas crianças são carregadas já com anomalias neurológicas, é incerta se este suplemento corrigiria os deficits neurológicos.”

Criando um centro clínico pediatra da genómicaAté agora, nove crianças de quatro famílias diferentes foram identificadas como portadores da mutação: três infantes de Quebeque, três de uma família Bengali que vive em Toronto, e três Israelitas, cujos os sintomas são menos severos.

A equipe do Dr. Michaud descobriu a mutação genética comparando o ADN completo das crianças da família de Quebeque com os sintomas da doença. Os pesquisadores identificaram então crianças, entre outras famílias, que levaram o único gene do candidato. O gene foi revelado somente nas crianças afetadas, mas não nas crianças não afectadas das famílias estudou.

A descoberta vem numa altura em que o Hospital da Universidade da Matriz e da Criança de CHU Sainte-Justine alcançou um acordo com Génome Québec criar o primeiro centro genomic clínico pediatra em Canadá. “Esta iniciativa transformará a qualidade do cuidado para que uns pacientes mais novos assegurem a melhor prevenção da infância,” diz o Dr. Michaud. “Mais de 80% de doenças genéticas ocorrem na infância ou na adolescência. “Esta nova tecnologia permitirá que nós arranjem em seqüência todos os genes no genoma e para obter mais rapidamente um retrato genético das crianças para saber que doença sofrem e para fornecer o tratamento, se

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disponível, ou quando se torna disponível.”

Source:

Universidade de Montreal

1.   Asparagina

Por Dicionário inFormal (SP) em 10-12-2013

Asparagina é derivada do ácido aspártico. Participa na biossíntese de glicoproteínas e é essencial na síntese de um grande números de outras proteínas. Representa 3% dos aminoácidos das proteínas do organismo humano.

Pode ser utilizada para normalizar as funções celulares do cérebro e do sistema nervoso central (SNC)

Biossíntese da alanina, aspartato, asparagina, glutamato e glutamina

A alanina, o aspartato e o glutamato são derivados dos seguintes cetoácidos: piruvato, oxalacetato e a-cetoglutarato, respectivamente. A

síntese de cada um destes aminoácidos é uma reação de transaminação.

A asparagina e a glutamina são sintetizadas a partir do aspartato e do glutamato por amidação. A glutamina sintetase cataliza a formação da glutamina numa reação onde a NH3 assimilada não vem de nenhum

composto. Nesta reação acontece a hidrólise do ATP em ADP+Pi.

Síntese de glutamato: Sintetizado a partir da adição de amônia ao a-cetoglutarato.

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Síntese de glutamina: Sintetizada a partir da adição de outra molécula de amônia ao glutamato.

A amidação do aspartato pela asparagina sintetase para a formação da asparagina acontece de uma forma diferente, aqui a amônia assimilada

é derivada da glutamina e o ATP é hidrolizado a AMP+PPi.

Síntese de aspartato: Sintetizado a partir da transferência de um grupo amônia do glutamato para o oxaloacetato.

Síntese de asparagina: Esta síntese pode ser feita através da transaminação da glutamina ou por adição direta da amônia ao

aspartato.

ou

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Síntese de alanina: Sintetizada a partir da transaminação do glutamato para o piruvato.

Glutamina sintetase: Ponto de controle do metabolismo do nitrogênio. 

A glutamina é a doadora do grupo amino para a formação de vários produtos e também funciona como um estoque de amônia nos animais.

A glutamina sintetase de mamíferos é ativada por a-cetoglutarato, o produto da desaminação oxidativa do glutamato. Este controle previne a

acumulação da amônia produzida pela reação.Já a glutamina sintetase bacteriana tem um controle muito mais elaborado. Nove inibidores alostéricos por feedback (histidina,

triptofano, carmamil fosfato, glicosamino-6-fosfato, AMP e CTP), cada um com seu sítio de ligação, controlam a atividade da enzima, assim como

alanina, serina e glicina refletem o nível de nitogênio da célula. A glutamina sintetase é covalentemente modificada por adenilação de um

resíduo específico de tirosina, aumentando sua susceptibilidade à inibição por feedback, ou seja, a enzima fica menos ativa.

Assim como o nível de adenilação é controlado? O nível de adenilação é controlado por uma cascata metabólica onde a adenilação e

desadenilação é catalizada por uma enzima chamada de adenilil transferase. A adenilil transferase é uma complexo com uma proteína

regulatória tetramérica, P. Quando P é uridilada, ficando na forma PD, a adenilil transferase desadenila a glutamina sintetase. Logo, quando a PD

perde o resíduo de UMP se transformando na forma PA, a glutamina sintetase é adenilada.

E como o nível de uridilação é controlado? O nível de uridilação é controlado pela uridilil transferase que apresenta duas atividades:

atividade transferase, que uridila a PA e atividade de remoção da uridilil que excisa por hidrólise o grupamento UMP da PD. A atividade

transferase é ativada por a-cetoglutarato e ATP e é inibida por glutamina

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e Pi. A atividade de remoção de uridilil é ativada por glutamato e inibida por a-cetoglutarato.

Resumindo:

Ativação da glutamina sintetase: a-cetoglutarato transforma a PA em PD > a uridilil transferase transfere o UMP para a adenilil transferase > adenilil transferase desadenila a glutamina sintetase > GLUTAMINA SINTETASE ATIVA

Inativação da glutamina sintetase:glutamato > transforma a PD em PA > a uridilil transferase remove o UMP da adenilil transferase > adenilil transferase adenila a glutamina sintetase > GLUTAMINA SINTETASE INATIVA

Asparagina

A asparagina, o amido-beta derivado do ácido aspártico, é considerado um aminoácido não-essencial. Possui uma função importante na bio síntese de glicoproteínas e é também essencial na síntese de um grande número de outras proteínas. A asparagina representa cerca de 3% dos aminoácidos das proteínas do organismo humano. 

Palavras-chave: Asparagina. Aminoácidos. Química orgânica. Bioquímica.

Alimentos ricos em asparaginaPUBLICIDADE

Tatiana Zanin (Nutricionista)

Os alimentos ricos em asparagina são principalmente alimentos ricos em proteína, como ovo

ou carne. A asparagina é um aminoácido não-essencial porque independente da ingestão de

alimentos ricos neste nutriente, o organismo consegue produzi-lo quando é necessário.

Uma das funções da asparagina, é manter as células do sistema nervoso saudáveis e

contribuir para a formação e manutenção de ossos, pele, unha ou cabelo, por exemplo. A

asparagina serve para formar dentro do organismo novas proteínas de acordo com a

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necessidade do organismo em cada momento.

Alimentos ricos em asparagina

Outros alimentos ricos em asparagina

Lista de alimentos ricos em asparagina

Os alimentos ricos em asparagina são ovo, carne, leite, queijo, iogurtes e peixe. Outros

alimentos que têm asparagina são:

marisco.

aspargos, batatas,

nozes,

sementes e leguminosas.

Como o organismo consegue produzir o aminoácido asparagina, não é necessário a

preocupação com a ingestão alimentar através da dieta.

Funções da asparagina

As principais funções da asparagina são ajudar no correto funcionamento das células do

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cérebro e no sistema nervoso central.

A asparagina é um aminoácido produzido pelas células saudáveis do organismo e, por isso, as

células cancerígenas não são capazes de produzir este aminoácido, mas se alimenta dele.

Por isso uma terapia alternativa para o tratamento da leucemia é utilizar a asparaginase

injetável que é uma enzima que destrói a asparagina dos alimentos, impedindo assim que as

células do câncer ganhem força e continuem se desenvolvendo utilizando a asparagina como

fonte de energia.