A arte dos relacionamentos9

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Jesus entrou em Jericó, e atravessava a cidade.

Havia ali um homem rico chamado Zaqueu,

chefe dos publicanos.

Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de

pequena estatura, não o conseguia, por causa da

multidão.

Assim, correu adiante e subiu numa figueira

brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali.

Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para

cima e lhe disse: "Zaqueu, desça depressa.

Quero ficar em sua casa hoje".

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Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria.

Todo o povo viu isso e começou a se queixar: "Ele se

hospedou na casa de um ‘pecador’ ".

Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: "Olha,

Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos

pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei

quatro vezes mais".

Jesus lhe disse: "Hoje houve salvação nesta casa! Porque

este homem também é filho de Abraão.

Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava

perdido".

Lucas 19:1-10

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Zaqueu era um homem que:

• Queria ver quem era Jesus

• Se sacrificou, lutou e superou limites para ver Jesus

• Recebeu com alegria o convite (proposta) de Jesus

• Levou Jesus para sua casa

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Esses elementos chamam atenção na vida de Zaqueu, porém o elemento mais precioso dessa história acontece não quando Jesus o escolhe, e sim quando partilha sua vida com Jesus. (JANTAR)

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Zygmunt Bauman (sociólogo polonês)

Turista é aquele indivíduo que visita muitos

lugares, mas não pertence a nenhum deles. Às

vezes, fica extasiado com aquilo que vê; em outras

ocasiões, o desdenha por ter em sua mente um

grande quadro comparativo de lugares e situações.

Seja qual for seu sentimento, não pretende se

comprometer com nada à sua volta. Afinal, está

apenas de passagem. Sua maior motivação está

vinculada à descoberta de novos lugares, à

vivência de novas experiências.

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Zygmunt Bauman (sociólogo polonês)

O peregrino é uma espécie em extinção em nossa cultura

contemporânea. Diferentemente do turista, ele não está

envolvido numa aventura de entretenimento, mas numa

jornada que tem um início, um meio e um fim. Algo o

moveu a iniciar a jornada, e ele percebe que, ao longo

dela, existe uma missão a ser vivenciada – e a realidade

última se encontra no fim da caminhada. Tudo o que

presencia ao longo do caminho são pontos de referência

de grande importância e, portanto, tratados com grande

reverência por parte do peregrino.

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Existe uma estreita relação entre a jornada de um cristão e a experiência de um peregrino. Ambas possuem alguns elementos em comum: a consciência de que a realidade última está ainda por vir; a sensibilidade de que o caminho que trilham pertence ao processo da descoberta e do preparo de si mesmo para esta realidade final; e, por fim, o senso de missão para com os lugares por onde passam e as pessoas que encontram em direção do lugar almejado.

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Turistas, de forma geral, não possuem qualquer compromisso para com o mundo à sua volta. Afinal, pensam, estão apenas de passagem, e importa apenas aproveitar o momento, antes de seguir viagem. Já peregrinos estão numa jornada que os faz o próximo daquele que está à beira do caminho, tal como o samaritano da parábola. Eles querem ser luz e sal, sentem o chamado para influenciar os outros com sua ação e testemunho.

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Logo, nossa identidade é:

Um Grupo de peregrinos engajados no proposito da missão de Deus baseado naquilo que não vemos, crescendo e sendo transformados por Deus ao longo da jornada.

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Nessa jornada temos duas missões:

1. Formação do caráter de Cristo em

nós.

2. Levar a realidade do Reino de Deus

até as pessoas

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A arte dos relacionamentos é:Primeiramente a formação de Cristo em nós, aprendendo, se dobrando, se quebrantando na presença de Deus para aprendermos como nos relacionar segundo ótica dele.

São orientações de Deus para mudar inteira e completamente nossa vida e nossa história

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A arte dos relacionamentos é:

Em um segundo momento, é o caráter de Cristo formado em nós e sendo experimentado pelas pessoas. É o fruto da minha vivência transformadora com Deus, sendo colhido pelas pessoas.

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O verdadeiro cristão tem Cristo como centro de sua vida e vive como um crucificado.

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.Gálatas 2:20

EX:• ESPERA NA CRUZ DE CRISTO A JUSTIÇA DIVINA. • TEM FÉ: CRE NO CARATER, PALAVRA E PESSOA DE DEUS• APRENDE A PERDOAR E PEDIR PERDÃO

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“É fato que ao longo da bíblia, Deus desenvolve laços afetuosos com quem se entrega a ele de maneira especial”

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“A necessidade de se pedir perdão permeia todo tipo derelacionamento humano. Casamentos, criação de filhos,namoro e relações profissionais exigem isso. Quando não setoma a iniciativa de pedir desculpas, surge a raiva e o anseiopor justiça. Como já vimos, se essa justiça não se faz, as pessoascostumam tomar o problema nas próprias mãos e procuraralguma maneira de se vingar daquelas que as ofenderam. Essaescalada da ira pode degenerar em violência.” (CHAPMAN, 2007 – as

cinco linguagens do perdão)

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O que a maioria de nós espera de um pedido de desculpas é sinceridade.Queremos que seja um apelo autêntico, mas como podemos ter certeza disso? E aí que reside o problema. A prova de sinceridade difere de uma pessoa paraoutra. O que determinado indivíduo considera ato de sinceridade não vale necessariamente para o outro.

Nossa pesquisa nos levou à conclusão de que existem cinco elementos básicos no processo do perdão, que chamamos de cinco linguagens.

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1ª linguagem do perdão:

Manifestação de arrependimento

A primeira linguagem do perdão é a

manifestação de arrependimento. A maneira

mais comum de expressá-la é com as

palavras "sinto muito“, “me perdoe” ou “me

desculpe”. Manifestar o arrependimento é o

aspecto emocional do pedido de perdão. É

uma forma de alguém mostrar à pessoa

ofendida que tem consciência da culpa, da

vergonha e da dor causadas pelo

comportamento inadequado. É interessante

destacar que, ao escrever

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O arrependimento se concentra naquilo que se fez de

errado e no prejuízo que esse ato provocou em relação

às pessoas.

A parte ofendida é tomada pelo sentimento de mágoa.

Para ela, é importante que o responsável por sua dor

também a sinta. Ela precisa de provas de que aquele que

a ofendeu tem noção da mágoa que causou. Para

algumas pessoas, basta ouvir isso daquele que está

pedindo desculpas. Sem a expressão do arrependimento,

elas não consideram o pedido de perdão apropriado ou

sincero.

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Se temos, de fato, a intenção de demonstrarsinceridade à pessoa que ofendemos, éimportante que haja coerência entre alinguagem corporal e a verbal.

Cada um tem uma forma de pedir perdão.

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Pedir perdão no sentido de “esquece isso evamos ...” não adianta.

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Sente muito? Pelo que?

Quando somos bem específicos, demonstramos à pessoa ofendida que temos a noção de quanto nossa atitude a magoou. Ao agir assim, concentramos a questão no erro cometido e no prejuízo que ele causou.

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Olhe, sei que você saiu de casa na hora certa, parou o que estavafazendo para me encontrar. Enfrentou o pior trânsito possível para

estar aqui a tempo e teve de esperar muito, preocupado em saber seestava tudo bem comigo. Sei que não gostou de perder o filme, e issosignifica que minha negligência estragou o programa que você estavaplanejando. Posso imaginar sua decepção. Também sentiria o mesmose isso tivesse acontecido comigo. Você tem direito de estar zangado,decepcionado, frustrado e magoado. Quero que saiba que sinto muito

por ter sido tão irresponsável, e digo isso com toda a sinceridade.

Os detalhes revelam quanto compreendemos a gravidade de um erro e o inconveniente que pode ter causado à pessoa ofendida.

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Evite o “mas...”

O arrependimento sincero não precisa de adornos. Não deve seracompanhado de justificativas, de "mas...". Rodney, casado há três anos pela segunda vez, diz: "Sei que o pedido de desculpas de minha esposa é sincero quando ela diz: 'Sinto muito. Sei que você ficou chateado quando gritei'. Ela não fica me acusando de ter feito alguma coisa que a magoou.”

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"Ela pede perdão, mas depois diz que errou por causa de alguma coisa que fiz antes para provocá-la. Quando me culpa, ela não contribui nem um pouco para que eu acredite em sua sinceridade".

Toda vez que jogamos a culpa na outra pessoa, deixamos de pedir perdão e partimos para o ataque. Esse tipo de atitude nunca produz perdão e reconciliação.

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Perdão sem manipulação

Uma manifestação sincera de arrependimento não deve manipular osentimento da pessoa ofendida nem constrangê-la a reagir de maneira similar.

Às vezes magoamos as pessoas sem perceber. Com certeza, não foiintencional. Bons relacionamentos são potencializados quando há manifestaçõesde arrependimento por erros cometidos, mesmo quando não houve intenção demagoar ninguém.

Se dou um encontrão em alguém que está saindo do mesmoelevador em que entrei, digo "me desculpe" não porque tive a intenção de fazeraquilo, mas porque me identifico com os transtornos e a irritação causados poraquele encontrão casual.

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O arrependimento deve se concentrar na

solução do problema causado pelo

comportamento inadequado e na manifestação

de solidariedade à pessoa que ficou magoada.

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O segredo dos bons relacionamentos consiste em aprender a linguagem do

amor relacionada ao processo do perdão mais apropriada à outra pessoa e se

dispor a aprendê-la. Quando se usa essa linguagem principal, é muito mais fácil

receber o perdão. Quando, porém, a linguagem é negligenciada, o perdão se torna

um processo muito mais complicado, pois a outra pessoa não terá tanta certeza de que o pedido de

desculpas é sincero.

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Se você deseja mostrar as pessoas que está sendo sincero, precisa aprender essa linguagem do

arrependimento, cujos focos são o sofrimento provocado, a solução do problema e a relação entre

esses dois fatores.

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Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor:

"Olha, Senhor! Estou dando a metade dos

meus bens aos pobres; e se de alguém

extorqui alguma coisa, devolverei quatro

vezes mais".

Jesus lhe disse: "Hoje houve salvação nesta

casa! Porque este homem também é filho

de Abraão.

Pois o Filho do homem veio buscar e salvar

o que estava perdido".

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