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7/23/2019 A arte de fofocar.doc
http://slidepdf.com/reader/full/a-arte-de-fofocardoc 1/9
UEPB - Universidade Estadual da Paraíba
CCHE – Centro de Ciências Humanas Exatas
Campus VI – Poeta Pinto do Monteiroetras com Habilita!"o em ín#ua Portu#uesa
PIBI$ – Pro%eto Institucional de Bolsas de Inicia!"o & $ocência
Coordenador de 'rea( Marcelo Medeiros da )ilvaBolsista( eandro Henri*ue de )ou+a Be+erra
Sequência: “Estudo do gênero provérbios a partir da temática ‘fofoca’”
1ª ETAPA: DA ARTE DE FOFOCAR
Serão feitas as seguintes perguntas que visam não só introduir a temática daau!a" mas também sondar o que os#as a!unos#as sabem acerca do que éfofoca:
$% & que é fofocar' & que !eva uma pessoa a fofocar '(% )ocê tem ou con*ece um amigo+a, fofoqueiro+a,'-% Em sua opinião" quem mais fofoca' & *omem ou a mu!*er'.% /á fe parte de uma fofoca' 0om que ob1etivo'2% 0omo você descreve uma pessoa fofoqueira'3% 4ue outros nomes são dados para o fofoqueiro +a,'
5% 6 poss7ve! confiar em a!guém fofoqueiro' Em sua opinião" o fofoqueirosó mente ou fa!a a verdade 8s vees'
9% 0omo é caracteriado +visto, um &&4;E<=&'>% ? &&0? pode provocar intrigas ou inve1a nas outras pessoas'
@escreva uma SituaAão pe!o qua! você 1á passou por causa disso%
2° ETAPA: DINÂMICA DO TELEFONE SEM FIO
Dinâmica: Telefone Sem Fio
O!e"i#o:
=ef!etir sobre os ru7dos e#ou deturpaABes que acontecem na transmissão deinformaABes na comunicaAão entre as pessoas e as imp!icaABes decorrentesde a!guns ma! entendidos na comunicaAão%
P$oce%imen"o:
C Devar a!guns provérbios para serem !idos na *ora da dinmica" os quais"semanticamente" estão vo!tados para o campo do fofocar e dos cuidados como muito fa!arF
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• EGemp!os: “4uando morrer o corpo vai num caiGão" a !7ngua numcamin*ão”%
• “u!ano tem coceira na !7ngua”%• “Hoca fec*ada não entra mosca”%• “4uem muito fa!a" muito erra”%• “& burro ca!ado passa por sábio”%• “? boca fa!a do que o coraAão está c*eio”%• “4uem conta um conto" aumenta um ponto”%• “4uem muito fa!a" dá bom dia a cava!o”%• “4uem fa!a o que quer ouve o que não quer”%
I Jedir que os a!unos se posicionem" na frente da c!asse" um ao !ado do outro% I EGp!icar que será transmitida uma mensagem para o primeiro a!uno e estepassará as informaABes para o co!ega ao !ado e assim sucessivamente" atéc*egar ao K!timo a!uno% I Esc!arecer que a mensagem deve ser transmitida de forma que ninguémescute com eGceAão daque!e que está recebendoCa% I Jedir que o K!timo a!uno fa!e qua! a mensagem que recebeu% 0om certea" amensagem estará truncada" distorcida" errada I Em seguida" reve!ar amensagem inicia!mente transmitida e ref!etir sobre o que foi transmitidoinicia!mente e o que" rea!mente" foi compreendido pe!os a!unos e repassadopara os demais% I 0onc!uir ref!etindo sobre o que poderia ter causado “desvios” na mensagem
inicia! e ressa!tar a importncia dos provérbios para eGpressar o con*ecimentopopu!ar contido nas pa!avras%
&° MOMENTO: CORDEL: 'O ENTERRO DA (EATA FOFO)*EIRA+
O!e"i#o:
=ef!etir sobre as representaABes acerca da arte de fofocar a partir da!iteratura de corde!FDevar os a!unos a amp!iar o *orionte de!es acerca da temática
proposta%
?pós a !eitura do corde!" pretendeCse com base nas questBes abaiGo verificar como os#as a!unos#as interpretam o teGto !ido% Eis as questBes que nortearão adiscussão em torno do corde! “& enterro da beata fofoqueira”%
1, & que vocês entendem por “Heata ofoqueira”'
2, Em sua opinião" por que para abordar o tema em questão o autor docorde! esco!*eu a figura de uma beata'
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&, & autor do corde! poderia ter esco!*ido outros personagens' 4uais" por eGemp!o'
-, Lo corde!" a *istória se passa em uma cidade pequena" onde vive apersonagem fofoqueira que" a!ém de ser “fa!adeira”" é readeira% Jara
você" por que o autor destaca uma cidade pequena' ? *istória nãopoderia ser narrada em uma cidade grande'
., Em sua opinião" o of7cio rea!iado pe!a mu!*er fa!adeira +rear, é própriode quem é fofoqueiro'
/, 4ue outros of7cios podem ser atribu7dos a pessoas que são comumentevistas como pessoas de !7ngua grande'
0, & termo “Harata de Sacristia” foi ap!icado 8 mu!*er fofoqueira% )ocêsabe o significado dessa eGpressão'
, <dentifiquem no corde! as caracter7sticas de um su1eito+a, fofoqueiro+a,%
, ?s caracter7sticas identificadas acima podem ser ap!icadas a *omens'&u apenas a mu!*eres' Jor quê'
13, ?pós e!encarmos as caracter7sticas de um+a, su1eito+a, fofoqueiro+a,"faAa um desen*o representando a personagem do corde!%
11, SabeCse que o nome da mu!*er fofoqueira é Moin*a% Se e!a não fossecon*ecida com esse nome" que outros poderiam servir para remetermoCnos a e!a'
12, 4uando Moin*a não sabia de moAas sem namorado" e!a diia: “JobrecoitadaN )ai morrer no caritóN” & que vem a significar a eGpressão“morrer no caritó”% EGpor no quadro" cada significado atribu7do pe!osa!unos acerca da eGpressão%
1&, @epois dos comentários sobre a questão anterior" propor aos a!unos aescuta da canAão “)ita!ina”" de /acOson do Jandeiro a fim de que osa!unos ref!itam sobre o significado da eGpressão “morrer no caritó”%
4i"alina5ac67on %o Pan%ei$o
&i" bota pó")ita!ina tire o pó"4uem não casa aos trinta e dois")ai morrer no caritó%
+bis,
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&utro dia )ita!ina"4uando foi se confessar"Jerguntou ao PSeu )igárioP"Se é pecado namorar"Seu vigário respondeu"
Men*a pena de mim" tem dó"Eu também fui nessa onda")ou morrer no caritó%
-° MOMENTO: DINÂMICA: 5O8O DOS PRO49R(IOS
O!e"i#o:
Devar os#as a!unos#as a con*ecerem diversos provérbios" em especia! osvo!tados para a temática da fofoca%=ef!etir sobrea presenAa e os usos do gênero “provérbio” no cotidiano%
Dinâmica: 5oo %o7 P$o#;$io7
De7c$i<=o:
0onfeccionar peAas no mo!de de cartas de bara!*o" com cores diferentes"sendo que uma peAa terá a sua base branca" contendo apenas uma gravuraque corresponderá um provérbio% Jor eGemp!o" menino c*orando frente umacaneca de !eite derramado% &utra carta será confeccionada com a cor au! emais fina de forma que se encaiGe nas cartas brancas% Em cada ponta dascartas auis" *á uma frase que representa o provérbio e a eGp!icaAão daque!eprovérbio% Jor eGemp!o: c*orar o !eite derramado >? !amentar um fato ocorrido%Essa carta irá se encaiGar no desen*o do menino c*orando com a caneca de!eite derramado%
De7en#ol#imen"o
Em grupo" os 1ogadores ficarão posicionados em c7rcu!o diante de umamesa#cadeira contendo o monte empi!*ado das cartas brancas ao !ado dascartas auis% & primeiro 1ogador retira da mesa uma carta branca e emseguida uma au!% Se as caracter7sticas de uma se encaiGarem corretamentecom a outra" o a!uno que está 1ogando dispBe a peAa encaiGada sobre a mesae tem direito a mais uma 1ogadaF caso contrário" devo!ve a au! para mesa"permanece com a branca na mão" passa a ve para o outro 1ogador e napróGima rodada pega novamente outra au! para tentar formar o encaiGe%)ence o 1ogo quem conseguir formar mais encaiGes%
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E@emlo7 %a7 ca$"a7 %o !oo a 7e$em confecciona%a7
.° MOMENTO: OS PRO49R(IOS: SA(ERES DA LBN8*A DO PO4O
O!e"i#o:
0aracteriar o gênero “provérbio” a partir do tipo de !inguagem empregada"recursos esti!7sticos e circu!aAão%
1ª E"aa:
• EGibiAão de s!ides com conteKdos teóricos acerca do gênero“provérbio”F
• ?presentaAão do v7deo “? !ebre e a Martaruga”F
2ª E"aa:
@iscutir a temática do v7deo com o intuito de faer com que os a!unos" a partir da ideia retirada do v7deo" citem provérbios que possam representar#substituir amora! da fábu!a assistida% EG: “@evagar se vai !onge”" “& apressado come cru”"“?ntes tarde do que nunca”" “&s K!timos serão os primeiros” etc%
&ª E"aa:Em vista das poss7veis respostas dos a!unos serem a!usivas aos provérbiospara representar a mora! da fábu!a" a partir de!as" uti!iando a !ousa" ireiescrever cada dito para que 1untamente com a turma modifiquemos cadaprovérbio" atribuindo" assim" outro+s, sentido+s, a e!es%
/° MOMENTO: DOS PRO49R(IOS AO (OM CONSELO DE CICO(*AR)*E DE OLANDA
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O!e"i#o:
aer com que os#as a!unos#as identifiquem os provérbios presentes na canAãode 0*ico HuarqueF
=ef!etir sobre os efeitos de sentido que o compositor emprestou aos provérbiosao inverter a !ógica de a!guns ditados popu!ares que aparecem na canAão%
$Q Etapa: ?udiAão da canAão Hom 0onse!*o" de 0*ico Huarque%
(om con7elo
&uAa um bom conse!*o4ue eu !*e dou de graAa<nKti! dormir que a dor não passa
Espere sentado&u você se cansaEstá provado" quem espera nunca a!canAa%)en*a" meu amigo@eiGe esse regaAoHrinque com meu fogo)en*a se queimar aAa como eu digoaAa como eu faAo ?1a duas vees antes de pensar 0orro atrás do tempo)im de não sei onde@evagar é que não se vai !ongeEu semeio o ventoLa min*a cidade)ou pra rua e bebo a tempestade%$
(Q Etapa: ?ná!ise e discussBes• ?pós a !eitura e a audiAão da mKsica bem como após os comentários
dos#as a!unos#as" pretendeCse" através de perguntas" faer com quee!es#as apontem as inversBes#contradiABes imp!7citas em a!guns versose reve!em a outra “face” que os provérbios podem conter% Jara tanto"pensamos em faer as seguintes perguntas:
1 Provérbios invertidos pelo autor: “Se Conselho fosse bom, dava-se de graça”; “
orme !ue a dor passa”; “"uem espera sempre al#ança”; “"uem brin#a #om fogose !ueima”; “$aça #omo eu digo, mas n%o faça #omo eu faço”; “Corramos atr&s do
tempo”; “evagar se vai longe”'
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1, )ocê 1á con*ecia os provérbios' 4uais' &nde con*eceu' ?!guém oscontou para você' 4uem'
2, Em que ocasiBes em nossa vida" podemos recorrer aos provérbios' Epor que recorremos a esses ditos em certos momentos'
&, Jara você" os ditados transmitem a!gum ensinamento' 4ueensinamento+s, seria+m, esse+s,'
-, Será que cada provérbio proferido remete a uma rea!idade espec7fica'0ite um eGemp!o%
., La canAão" afirmaCse: “Está provado" quem espera nunca a!canAa”% ?qui" o autor remete ao provérbio “4uem espera sempre a!canAa”% ? seuver" é poss7ve! estabe!ecer um sentido para as duas eGpressBes'Serárea!mente que quem só espera consegue a!canAar a!gum ob1etivo na
vida'
/, Lo verso: “@evagar é que não se vai !onge” 4ue outro dito popu!ar negaa ideia que o compositor da !etra quer passar para o !eitor'
-Q Etapa: ?pós os comentários da turma" entregarei um roteiro com perguntaspara serem respondidas pe!os pais de cada a!uno+a, afim de faer com quecada a!uno traga uma quantidade de provérbios de con*ecimento dos seuspais%2
&ª ETAPA: CRIAO DE *M PRO49R(IO
O!e"i#o: EsperaCse que o a!uno+a, aprenda como se configura um provérbio"compreendendo o seu caráter sapiencia! e o uso conciso que os ditospopu!ares contém%
@esenvo!vimento:
?ntes de pedir aos a!unos a criaAão de um provérbio" irei reforAar a ideia deque os provérbios são de caráter sapiencia!" que nos passam ensinamentos"a!ém de perceber que e!es são eGpressBes ditas de forma concisa" ou se1a" empoucas pa!avras" para que a partir disso os a!unos possam +re, criar os seus%
( Cada aluno)a* levar& o seu roteiro para ser respondido em #asa, numa espé#ie de
entrevista #om os seus pais'
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$Q Etapa: @ividir equipes
• Em um primeiro momento" antes da criaAão" irei faer com que osa!unos tentem adivin*ar um dado provérbio codificado em emotions deRatsapp" num tota! de cinco ditos codificados" que serão co!adas na
!ousa" como no eGemp!o abaiGo:
@ito popu!ar: “? curiosidade matou o gato”%
•
Em um segundo momento escreverei a!guns provérbios para que aequipe possa adivin*ar a sequência das imagens%• Jor fim" em grupo" cada equipe receberá um provérbio para tentar
converter em imagens" para depois faer com que os outros gruposadivin*em%
° MOMENTO: CONFECO DO PAINEL DA SA(EDORIA POP*LAR
O!e"i#o: EsperaCse que os a!unos+as, a partir de todas as atividadesrea!iadas" possam compreender como se dá o caráter sapiencia! contido nosprovérbios" a!ém de aguAar os aspectos da fa!a e da escrita" por meio depropostas !Kdicas%
De7en#ol#imen"o:
• Com o $e7Gl"a%o %a en"$e#i7"a fei"a na ca7a %e ca%a alGnoH e%i$eiGe ca%a alGnoJaK e7cola Gm $o#;$io 7eleciona%o elo7 7eG7ai7H a$a Ge o7 me7mo7 o77am $e$e7en"a$H a"$a#;7 %eilG7"$a<e7H o $efe$i%o %i"o oGla$ e na 7eGncia e@o$ ca%a"$aalo fei"o em Gm e7a<o in"i"Gla%o 'Painel %a Sae%o$iaPoGla$, &
+ Como plano , levarei outros provérbios impressos, #aso n%o venham a levar os
provérbios pedidos'
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<magem i!ustrando como será feito o paine!%
Hib!iografia:
<H<?J<L?" ontes% Pa$emioloia No$%e7"ina% -% Ed C Meresina: E@;J<" (9%
METE<=?" Le!son 0ar!os% O $an%e li#$o %o7 $o#;$io7% He!o Uorionte:Editora Deitura" (%
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