A advertência dos antepassados

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  • 8/7/2019 A advertncia dos antepassados

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    A ADVERTNCIA DOS ANTEPASSADOS

    Os antepassados desejam a felicidade de seus descendentes e a prosperidadede sua linha familiar. Por conseguinte, no negligenciam sua guarda um instante sequer, impedindo-os de cometerem erros e pecados, ou seja, evitando que trilhemo mau caminho. Se um descendente, induzido pelo demnio, comete uma m ao, aplicam-lhecastigos na forma de acidentes ou doenas, no s como advertncia mas tambm para a limp

    eza dos pecados cometidos anteriormente. No caso do enriquecimento ilcito por parte do descendente, fazem com que este tenha prejuzos, ocasionando, por exemplo, um incndio ou outras formas de perda, que lhe esgotam a fortuna. Conforme o pecado, aplica-se tambm a doena como processo de purificao.

    Suponhamos que uma criana contraia gripe. Uma gripe comum seria facilmentesolucionada atravs do JOHREI; nesse caso, entretanto, no se verificam bons resultados. A criana tem vmitos freqentes, perda de apetite, acentuado enfraquecimento empoucos dias e acaba morrendo. uma situao estranha, que se enquadra justamente no que falamos acima: advertncia dos antepassados. As causas podem ser vrias, entre elas o relacionamento amoroso do pai com outra mulher. Se ele no perceber na primeira advertncia, podero ocorrer-lhe sucessivas perdas de filhos. Estes so sacrificados por um prazer passageiro; trata-se, portanto, de uma conduta bastante reprovvel

    . Os antepassados evitam sacrificar o chefe da famlia por ser ele o seu sustentculo, de modo que os filhos tomam o seu lugar.Vejamos outro exemplo. O chefe de uma famlia, homem de aproximadamente quar

    enta anos, nunca havia rezado perante o oratrio de antepassados que havia em suacasa. Sua filha, preocupada, conversou com um tio, irmo do pai, e transferiu o oratrio para a casa dele. Pensando no futuro, o tio foi casa do irmo e pediu-lhe quereconhecesse, por escrito, a transferncia do oratrio, que havia sido transmitidopor vrias geraes e que estava agora sob a sua guarda. O irmo concordou, mas, quandopegou a caneta, sua mo comeou a tremer em espasmos, sua lngua ,contraiu-se e ele noconseguiu mais falar nem escrever. Tentaram vrios tratamentos sem nenhum resultado, e por fim vieram a um discpulo meu em busca de cura. Lembro-me de ter ouvido dele a histria que a filha desse homem lhe contara. No caso em questo, os antepassados no admitiram que o oratrio fosse retirado definitivamente da casa do primognito

    , que, por tradio, deveria guard-lo. Se isso acontecesse, a linhagem da famlia ficaria alterada, podendo, ento, ocorrer a sua extino.5 de fevereiro de 1947(Alicerce do Paraso - Vol.3 - pg.118)