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A ACÍDIA NA ARTE DE HIERONYMUS BOSCH: UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA EDUCAÇÃO NA BAIXA IDADE MÉDIA NUNES, Meire Aparecida Lóde 1 OLIVEIRA, Terezinha 2 Introdução Ao pensarmos na arte podemos entendê-la como um produto humano que esteve presente desde as mais remotas civilizações, apresentando em todos os momentos uma função, uma finalidade especifica. Essa finalidade pode ser analisada sob vários ângulos, ou, de acordo com a área de quem realiza a análise. Assim, delimitando nossa compreensão da arte como um elemento educacional, pois, para Hegel (1996, p. 5) a arte sempre foi um meio para a “[...] conscientização das idéias e dos interesses mais nobres do espírito. Foi nas obras artísticas que os povos depuseram as concepções mais altas, onde as exprimiram e as conscientizaram”. Essa relação, entre a arte e a educação, ganha proporções ainda maiores quando, o mesmo autor, menciona que tanto a sabedoria como a religião concretizaram-se em obras de arte e, portanto, essa forma de linguagem humana oferece-nos a chave para decifrarmos os segredos de vários povos. Nessa perspectiva, buscando compreender como a arte e educação se relacionam é que procuramos construir esse texto, que tem como recorte temporal a Baixa Idade Media. Para desenvolvermos nossas reflexões trazemos o artista Hieronymus Bosch (1450-1516), cujas obras são consideradas, por muitos estudiosos de arte, como de estrema complexidade. Esse mestre da pintura holandesa é reconhecido por retratar um embate entre a satisfação na vida terrena e a busca pelo bem estar eterno, além da representação dos medos, angústias e desejos do final da Idade Média. Bosch nos deixou poucas informações a seu respeito, o que, ao mesmo tempo dificulta a reconstrução de sua 1 Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá. 2 Professora do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.

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A ACÍDIA NA ARTE DE HIERONYMUS BOSCH: UMA

POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA EDUCAÇÃO NA BAIXA

IDADE MÉDIA

NUNES, Meire Aparecida Lóde1

OLIVEIRA, Terezinha2

Introdução

Ao pensarmos na arte podemos entendê-la como um produto humano que esteve

presente desde as mais remotas civilizações, apresentando em todos os momentos uma

função, uma finalidade especifica. Essa finalidade pode ser analisada sob vários ângulos,

ou, de acordo com a área de quem realiza a análise. Assim, delimitando nossa

compreensão da arte como um elemento educacional, pois, para Hegel (1996, p. 5) a arte

sempre foi um meio para a “[...] conscientização das idéias e dos interesses mais nobres do

espírito. Foi nas obras artísticas que os povos depuseram as concepções mais altas, onde as

exprimiram e as conscientizaram”. Essa relação, entre a arte e a educação, ganha

proporções ainda maiores quando, o mesmo autor, menciona que tanto a sabedoria como a

religião concretizaram-se em obras de arte e, portanto, essa forma de linguagem humana

oferece-nos a chave para decifrarmos os segredos de vários povos.

Nessa perspectiva, buscando compreender como a arte e educação se relacionam é

que procuramos construir esse texto, que tem como recorte temporal a Baixa Idade Media.

Para desenvolvermos nossas reflexões trazemos o artista Hieronymus Bosch (1450-1516),

cujas obras são consideradas, por muitos estudiosos de arte, como de estrema

complexidade. Esse mestre da pintura holandesa é reconhecido por retratar um embate

entre a satisfação na vida terrena e a busca pelo bem estar eterno, além da representação

dos medos, angústias e desejos do final da Idade Média. Bosch nos deixou poucas

informações a seu respeito, o que, ao mesmo tempo dificulta a reconstrução de sua 1 Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá. 2 Professora do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.

contextualização, mas torna o trabalho fascinante pelas múltiplas possibilidades de

interpretação que sua obra nos oferece. Assim, considerando as várias possibilidades de

interpretação de suas obras, nos propomos entender como o pecado está expresso em suas

obras e pode ser entendido como direcionamento para a educação do homem medievo.

Entre as obras de Bosch que trazem os pecados nos dedicamos a analisar Os sete

pecados mortais e os quatro novíssimos do homem comparando-a com outra de suas

pinturas: os sete pecados mortais numa pele do globo terrestre. As duas pinturas têm o

mesmo tema e também são estruturadas de forma muito parecidas, assim seguindo as

indicações metodológicas acerca da importância da análise iconográfica comparativa,

apresentada por alguns autores como Panofsky, optamos em verificar como Bosch

expressou o pecado da acídia nas duas obras.

A pintura de Bosch expressando a mentalidade do homem na Baixa Idade Media

Em consonância com vários autores, como Bosing (2006), Gombrich (2007), Cruz

(2004), para os quais os quadros de Bosch são traduções visuais da mentalidade do homem

do final da Idade Média, vemos em suas obras o reflexo das expectativas e angústias de um

período de transição.

Segundo Huizinga (19--, p. 159), havia, nesse momento, a tendência de materializar

o pensamento em imagens: “O espírito da Idade Média, ainda plástico e ingênuo, anseia

por dar forma concreta a todas as concepções. Cada pensamento procura expressão numa

imagem [...]”. Assim, essa atmosfera em que Bosch vivia levou-o a concretizar em suas

imagens um espelho: “espelho da alma humana”. Esse espelho da alma humana pode ser

pode ser observado na obras os Sete Pecados Mortais e os Quatro Novíssimos do Homem

(fig. 1), quadro que atualmente está exposto no Museu do Prado, em Madri.

Figura 1: Os Sete Pecados Mortais e os Quatro Novíssimos do Homem

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Hieronymus_Bosch-_The_Seven_Deadly_Sins_and_the_Four_Last_Things.JP

De acordo com Mazzolenis (1997, p.3), inicialmente pensava-se que essa pintura

pertencesse à juventude do artista, mas posteriormente, estudos comprovam que o tampo

de mesa pertence à fase intermediária do pintor, como podemos verificar na passagem de

Bosing:

[...] se ter comprovado que os trajes apresentavam certos pormenores que só se tornaram moda por volta de 1490. Por isso, é muito provável que este tampo de mesa seja um trabalho de oficina proveniente do período intermediário da arte de Bosch que durou cerca de 1485 a cerca de 1500 (BOSING 2006, p. 26)

A temática exposta no tampo de mesa era muito comum nesse período, quando o

pensamento do homem era conduzido por um ideal de felicidade após a morte. A

recompensa, identificada como a vida eterna no Reino dos Céus, somente seria atribuída

àqueles que tivessem uma vida terrena condizente com os preceitos de Deus; os pecados

seriam os obstáculos a ser vencidos pelos homens. O homem medievo vivia, nesse

momento, em uma constante aflição, em um estado de tristeza generalizada, de falta de

esperança.

O sentimento geral de insegurança causado pelas guerras, pela ameaça das campanhas dos malfeitores, pela falta de confiança na justiça, era ainda por cima agravado pela obsessão da proximidade do fim do mundo, pelo medo do inferno, das bruxas e dos demônios. O pano de fundo de todos os modos de vida parecia negro. Por toda a parte as chamas do ódio se alteiam e a injustiça reina. Satã cobre com as suas asas sombrias a Terra triste (HUIZINGA 19--, p. 30).

A aproximação do dia do Juízo Final, que obcecava a todos porque, nesse

momento, cada qual seria julgado de acordo com seus atos, era um fator que contribuía

para a propagação do tema dos sete pecados capitais. “Certamente a humanidade nova

resgatada pelo sacrifício de Jesus só atingira sua plena estatura no final dos tempos”

(DELUMEAU 2003, p. 24).

Além do tampo de mesa, é provável que Bosch tenha pintado outra obra sobre os

sete pecados, mas deve ter-se perdido, a exemplo de muitas outras de suas criações. A

imagem que estamos nos referindo é intitulada Os sete pecados numa pele do globo

terrestre (fig. 2) e sua reprodução foi encontrada apenas na tradução de Cruz (2004),

embora Leite (2010) afirme que ela aparece também na biografia do pintor de Howard

Daniel, em 1947. Cruz (2004) não faz nenhum comentário da obra, que afirma ser de

autoria de Bosch, nem de sua cronologia; a pintura é apenas reproduzida, assim como as

demais pinturas de Bosch que se encontram no livro.

Figura 2: Os sete pecados mortais numa pele do globo terrestre

Fonte: http:// commons.wikimedia.org/wiki/File:Follower_of_Jheronimus_Bosch_015.jpg

Quanto ao sentido de pecado para o homem medievo, procuramos a fundamentação

em Tomás de Aquino3 (2004, p. 89-90). Inspirado na ética grega, essa grande autoridade

sistematizou os princípios filosóficos acerca dos pecados, como comprova Delumeau na

seguinte passagem:

De Santo agostinho a Lutero e a Pascal, passando por São Gregório (+ 604), ele também ‘um mestre na ciência do pecado’, Hugles de Saint-Victor (+1141), Abelardo (+ 1142), Pierre Lombard (+ 1164), os Padres do Concilio de Trento e os neo-escolasticos dos séculos 16 e 17, a meditação cristã não cessou de interrogar-se sobre o pecado, de precisar a sua definição e medir o seu alcance. Mas a Santo Tomás de Aquino cabe o mérito da reflexão mais serena e mais ampla tentada na Idade Média sobre essa questão. Ela ocupa uma parte notável da Suma teológica. Além disso, o De Malo é inteiramente consagrado ao mesmo assunto. Santo Tomás esclarece a noção filosófica de pecado que todo o homem pode elaborar sem recorrer a Deus. Como os filósofos antigos, Santo Tomás pensa que a vontade só deseja o bem real ou aparente. Mas ele integra essa convicção dentro de um esquema cristão. O pecado é certamente contrário às regras da razão (DELUMEAU 2003, p. 362)

3 As citações de Tomás de Aquino são retiradas da obra Sobre o ensino (De magistro), Os Sete pecados capitais, que foi traduzida por Lauand. Por isso, optamos por usar como indicação de referência o ano de 2004, que é o ano de publicação dessa obra.

Devido às informações de Delumeau, que confere a Tomás Aquino a autoridade

nos estudos do pecado na Idade Media, adotamos, como premissa para nossas reflexões, o

pensamento tomista de que “[...] o desejo de conhecer é natural ao homem, e tender ao

conhecimento de acordo com os ditames da reta razão é virtuosismo e louvável: ir além

dessa regra é pecado da curiositas, ficar aquém dela é pecado da negligência”. Portanto, o

princípio para o homem não pecar está na razão. Todos os atos realizados de forma

comedida não se caracterizam como pecado, o que o leva a este estado é o excesso, o qual

se dá pela falta de consciência ou razão. Como a sociedade se encontrava em um momento

de transição, havia a necessidade de uma retomada de consciência.

A nosso ver, a obra de Bosch vem atender a essa necessidade de conscientização,

ou seja, a de que os atos do homem não sejam desmedidos a ponto de atentar contra o bem

social. Isso está em conformidade com Oliveira (2004), para quem a reflexão acerca do

pecado em Tomas de Aquino tem como eixo central o bem comum: “[...] a questão que se

coloca para Aquino é a defesa do bem comum, ou seja, toda prática humana que se reverte

em favor do bem comum não pode ser considerada pecado” (OLIVEIRA 2004, p. 98).

Assim, com a finalidade de entender como o pecado se apresentava na mente do

homem do final da Idade Média, procuramos verificar como o pecado da acídia foi

expresso na obra os Sete Pecados Mortais e os quatro Novíssimos do Homem e Os Sete

Pecados Mortais numa pele do globo terrestre.

O pecado da acídia na pintura boschiana

A imagem que representa o pecado da acídia, o qual entendemos como da preguiça

(fig. 3), está localizada na parte superior do quadro Os quatro novíssimos do homem. A

cena construída no interior de uma casa, na qual um homem se encontra em uma poltrona,

repousando confortavelmente, apoiado em uma grande almofada. A expressão da preguiça

é reforçada pelo animal que acompanha a ação do dono que dorme em uma posição

aconchegante.

Embora essa descrição facilmente possa ser identificada com uma situação

preguiçosa, deve ser vista sob dois aspectos. Isso porque hoje o termo preguiça aparece

normalmente entre os sete pecados capitais, mas, de acordo com Lauand (2004), ele é uma

substituição de outro: a acídia. Esses termos, aparentemente semelhantes, apresentam

algumas particularidades que os distanciam: nosso entendimento de preguiça não

contempla todos os sentidos de acídia. A acídia é um termo que não faz parte do

vocabulário contemporâneo, dificultando, assim, a compreensão de sua abrangência. Um

sentido aproximado encontra-se no conceito de depressão, cuja origem é diferente da de

preguiça. Essa troca é, para Lauand, uma perda, pois acídia é algo maior que preguiça e

seria um meio para a compreensão da contemporaneidade.

[...] a substituição da acídia pela preguiça parece realmente um empobrecimento, uma vez que, como veremos, a acídia medieval – e os pecados dela derivados – propiciam uma clave extraordinária precisamente para a compreensão do desespero do homem contemporâneo (LAUAND, 2004, p.66)

A acídia é definida por Tomás de Aquino como uma tristeza relacionada aos bens

interiores do homem, aos bens do espírito. Lauand (2004, p. 69), analisando a formulação

de Tomás de Aquino, afirma:

[...] é aquela tristeza modorrenta do coração que não se julga capaz de realizar aquilo para que Deus criou o homem. Essa modorra mostra sempre sua face fúnebre, onde quer que o homem tente sacudir a ontológica e essencial nobreza de seu ser como pessoa e suas obrigações e sobretudo a nobreza de sua filiação divina: isto é, quando repudia seu verdadeiro ser!

A forma como Lauand se refere às obrigações dos homens em relação à sua filiação

divina pode ser utilizada para a análise da pintura de Bosch, pois, ao lado do homem

imerso em um estado de desolação, temos a figura de uma religiosa, adentrando o ambiente

e carregando consigo um livro e um rosário. Esse fato pode ser entendido como uma

indicação de que o homem deve cumprir suas obrigações para com Deus, já que teria

perdido sua

[...] capacidade de habitar em si próprio; que ele, na fuga de si, avesso e entediado com a aridez de um interior queimado pelo desespero, procura, com angustioso egoísmo, em mil caminhos baldados, aquele bem que só a magnânima serenidade de um coração preparado para o

sacrifício, portanto senhor de si, pode alcançar: a plenitude da existência, uma vida inteiramente vivida (LAUAND 2004, p. 69).

Bosch, por meio de um livro que está abandonado no fundo da cena principal, pode

estar representando o não cumprimento dos deveres com Deus. Esse livro, interpretado

como uma bíblia, indicaria o abandono, a falta de comprometimento com as leis divinas.

Por isso, a religiosa tenta chamá-lo de volta à sua obrigação, trazendo outro livro sagrado,

mas o estado de ociosidade não permite que ele tome consciência de sua presença.

Figura 3: Os Sete Pecados Mortais e os Quatro Novíssimos do Homem (detalhe: Acídia)

Fonte:http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jheronimus_Bosch_Table_of_the_Mortal_Sins_(Accidia).jpg

Essa situação leva os homens a realizar muitas ações, tanto para evitar a tristeza,

quanto para se afastar de seu peso, e, assim, são levados a vários outros males. Por isso, tal

vício se caracteriza como capital. Conforme Tomás de Aquino (2004, p. 94), da mesma

maneira como os homens realizam muitas ações conduzidos pelo prazer, também “[...]

fazem muitas coisas por causa da tristeza: para evitá-la ou arrastados pelo peso da tristeza.

E esse tipo de tristeza que é a acídia é convenientemente situado como vício capital”.

Figura 4: Os Sete Pecados Mortais numa pele do globo terrestre (detalhe: Acídia)

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Follower_of_Jheronimus_Bosch_015.jpg

Tal como na cena do tampo de mesa, também se observa a tristeza na imagem Os

sete pecados mortais numa pele do globo terrestre (fig.4), é o caso do homem dormindo

acomodadamente com a cabeça apoiado em um travesseiro. Porém, nesta pintura, há

também a presença de outro homem com semblante triste e olhar distante. Esse

personagem, que se encontra num profundo estado de tristeza, também está deitado, o que

pode indicar a falta de ação, a acomodação proveniente da acídia. Nessa perspectiva,

podemos entender que Bosch está indicando que a acídia, essa tristeza profunda ou, na

linguagem contemporânea, a depressão, é um condutor da aniquilação do homem perante

suas obrigações para com Deus. Portanto, é preciso educar os homens para que seus

espíritos se fortaleçam e eles não cometam a acídia.

Por meio das reflexões realizadas podemos considerar que os pecados, da forma

como Tomás de Aquino os tratou, são uma realidade nas obras de Bosch. O artista expõe

em suas obras a sua sociedade, cujo estado era de secularização cultural, e, ao fazê-lo,

possibilitava uma educação pela reflexão de suas ações. Bosch aborda a realidade como se

estivesse diante de um espelho, mas o que espelha é o lado negativo do homem. Assim,

para direcionar o homem a ações comedidas, ao invés de educar pela observação dos

comportamentos esperados, o pintor age de forma contrária, mostrando os pecados e suas

consequências.

REFERÊNCIAS

BOSING, W. Hieronymus Bosch: cerca de 1450 a 1516. Entre o céu e o inferno.

Paisagem, 2006.

CRUZ, A (trad.). Hieronymus Bosch. Lisboa: Lisma, 2004.

GROMBRICH, E.H. A história da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

DELUMEAU, J. O pecado e o medo: a culpabilização no Ocidente (séculos 13-18). São

Paulo: Edusc, 2003. Vol. I.

HEGEL, G. W. F. Curso de Estética: o belo na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

HUIZINGA, J. O declínio da Idade Média. Ulisseia, [s/d]

LAUAND, L. J. (trad. Estudos introdutórios); TOMÁS DE AQUINO. Sobre o saber (De

magistro), os sete pecados capitais. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

LEITE, J.R.T. Jheronimus Bosch. Rio de Janeiro: Ministério da educação e Cultura, 1956.

______. Os Sete Pecados Mortais numa pele do Globo Terrestre. [Mensagem pessoal].

Mensagem recebida por [email protected]: em 12/01/2010.

OLIVEIRA, T. A Razão e o Pecado em Tomás de Aquino. In Revista Cesumar, Maringá, v.

9, n. 1, p. 88-102, 2004.

PANOFSKY, E. Significado nas artes visuais. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.