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Universidade Tuiuti do ParanáPPGED – Mestrado em Educação

Selo dos 10 anos

IX SEMINÁRIO PEDAGOGIA EM DEBATEIV COLÓQUIO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CIDADANIA, JUSTIÇA (DES)IGUALDADE: QUE ESCOLA QUEREMOS?

ENCONTRO REGIONAL SUL DA ANFOPE:ANFOPE NA CONAE: REGIONAL SUL COMO PARCEIRA NA CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁPPGED – Mestrado em Educação

(Campus Sydnei Lima Santos – Bariguí)

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Catalogação na fonte:Biblioteca “Sydnei Antonio Rangel Santos”

Universidade Tuiuti do Paraná

S471 Seminário Pedagogia em Debate (9. : 2009 : Curitiba); Colóquio Nacional de Formação de Professores (4. : 2009 : Curitiba)

Anais do IX Seminário Pedagogia em Debate e IV Colóquio Nacional de Formação de Professores / coordenação Ademir Valdir dos Santos, Adriana de Fátima Franco, Adriana Ferreira et al. _ Curitiba : UTP, 2009.

248 p.

Livro de resumos

1. Educação. 2. Gestão da educação. 3. Políticas públicas. 4. Práticas pedagógicas. 5. Práti-

cas educativas. 6. Formação de professores. 7. Trabalho docente. 8. Indisciplina escolar. 9. Violência na escola. 10. Movimentos sociais. 11. Tecnologia da informação. 12. Comunicação na educação. 13. História. 14. Historiografia. 15. Diversidade. 16. Acessibilidade. 17. Cidadania. 18. Insti-tuições escolares. 19. Cultura escolar. 20. Igualdade. 21. Desigualdade. 22. Justiça. I. Santos, Ademir Valdir dos (Coord.). II. Franco, Adriana de Fátima (Coord.). III. Ferreira, Adriana Martins (Coord.). IV. Schlesener, Anita Helena (Coord.). V. Vechia, Ariclê (Coord.). VI. Título.

CDD – 378

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ReitorLuiz Guilherme Rangel Santos

Pró-reitor AdministrativoCarlos Eduardo Rangel Santos

Pró-reitora AcadêmicaCarmen Luiza da Silva

Pró-reitor de PlanejamentoAfonso Celso Rangel Santos

Pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e ExtensãoRoberval Eloy Pereira

Pro-reitora de Promoção HumanaAna Margarida de Leão Taborda

Diretora da Faculdade de Ciências Humanas, Letras e ArtesSidinalva Maria dos Santos Wawzyniak

Coordenadora do PPGED – Mestrado em EducaçãoNaura Syria Carapeto Ferreira

Coordenadora do Curso de PedagogiaMaria Iolanda Fontana

Coordenadora das LicenciaturasMarlei Gomes da Silva Malkinoski

Coordenadora de Pesquisa, Iniciação Científica e Editoração Científica

Iolanda Bueno de Camargo Cortelazzo

Projeto Gráfico e Diagramação EletrônicaMarcia R. Trayczyk Ribeiro

Comissão Institucional de Editoriação Ademir Valdir dos Santos Adriana de Fátima Franco Adriana Martins Ferreira

Anita Helena Schlesener Ariclê Vechia

EDITORIAL

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COORDENAÇÃO GERALNaura Syria Carapeto FerreiraMaria de Fátima Rodrigues PereiraSidney Reinaldo da Silva

COMISSÃO ORGANIZADORA Ademir Valdir dos SantosAdolfo Ignácio CalderónAdriana de Fátima FrancoAdriana Martins Ferreira – Turma 2009 – Bolsista UTPAdriano Antonio Faria -Turma 2009Ana Margarida de LeãoTaborda - Turma 2005 – Bolsista UTPAndrea Garcia Furtado - Turma 2008 – Bolsista CNPqAnita Helena SchlesenerAriclê Vechia Carlos Alves RochaCarmen Sílvia Machado – Turma 2007 – Bolsista CNPqEliane Mimesse PradoElisabet Ristow Nascimento - Turma 2008Emanuelle Milek-Turma 2007 Guilherme Stival Gaspari -Turma 2007 – Bolsista UTPHeloisa Helena Daldin Pereira -Turma 2004 – Bolsista CapesHumberto Silvano Herrera Contreras –Turma 2009 – Bolsista UTPJoão Francisco Lima – Colégio Martinus Joe GarciaJosiane Gonçalves Santos -Turma 2003Lucy Moreira Machado -Turma 2005Magali S. Martins R. Oliveira -Turma 2008Marcia Regina Mocelin -Turma 2005Márcia Silva Di Palma –Turma 2002Marcos Vinicius PansardiMareid Rahija El Ghoz De LaraMaria Antonia de SouzaMaria Cristina Elias Stival – Turma 2005Maria de Fátima Rodrigues PereiraMaria Francisca Vilas Boas LefferMaria Iolanda FontanaMaria Marlene do Carmo PasqualottoMarisilvia dos Santos – Turma 2008Marlei Gomes da Silva Malinoski –2002Michele Souza Knaut – Turma 2008 – Bolsista UTPNaura Syria Carapeto FerreiraPatrícia Carla Ferreira – Turma 2000Ricardo Westphalen de Queiroz Jucá - Turma 2008- Bolsista UTPRoberta Ravaglio Gagno – Turma 2007 – Bolsista UTPRoseli Vaz Carvalho-Turma 2008 – Bolsista CNPqSandino HoffSarita de Oliveira Fortunato -Turma 2005Sidinalva Maria dos Santos Wawzyniak Sidney Reinaldo da SilvaSusana Pitol Guasti -Turma 2007

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ALUNOS DE GRADUAÇÃO BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Felipe Camargo Pêgo – Bolsista IC Franciele Pamellyn LealJaqueline CalvettiJaqueline TabordaMárcia Rogelaine de SouzaMaria Cristina Caldas MitterReggiane Amato SchibeloskeSandra Regina Ferreira - Bolsista IC

SECRETARIA DE CERTIFICAÇÃO Pollyana Mara Schlenker

MARKETING Mayra Rodriques Neilor Pereira Stockler Junior

APOIO LOGÍSTICOInstituto de Desenvolvimento Tuiuti – IDT

COMISSÃO CIENTÍFICA Acácia Zeneida Kuenzer UFPR BrasilAdemir José Rosso UEPG BrasilAdemir Valdir dos Santos UTP BrasilAdolfo Ignácio Calderón UTP BrasilAdriana de Fátima Franco UTP BrasilAfrânio Cattani USP BrasilÁgueda Bittencourt UNICAMP BrasilAlexandre Felipe Fiuza UNIOESTE BrasilAlexandre Ventura Universidade de Aveiro PortugalAna Maria Eyng PUCPR BrasilAna Rosa Brito UFP BrasilÂngelo Ricardo de Souza UFPR BrasilAnita Helena Schlesener UTP BrasilAntónio Augusto Neto Mendes Universidade de Aveiro /PT PortugalAntônio Flávio Moreira UERJ/UCP BrasilAntónio Gomes Ferreira Universidade de Coimbra /PT PortugalAntônio Joaquim Severino USP BrasilAntonio Lisboa Leitão Souza UFRGN BrasilAriclê Vechia UTP BrasilBenno Sander UFF/ANPAE BrasilBetânia Leite Ramalho UFRGN BrasilCarlos A. Vilar Estevão Universidade do Minho/PT PortugalCarlos Lucena UFU BrasilCelia Maria Haas UNICID Brasil

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Cleoni M. Barbosa Fernandes UNISINOS BrasilDavid Doncel Abad Universidade de Salamanca/ES EspanhaDilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau PUCPR Brasil

Edaguimar Orquizas Viriato UNIOESTE BrasilEliane Mimesse Prado UTP BrasilElizete Lucia Moreira Matos PUCPR BrasilElsa Maria Mendes Pessoa Pullin UEL BrasilEneida Oto Shiroma UFSC BrasilEvelise Maria Labatut Portilho PUCPR BrasilFlávia Obino Werle UNISINOS BrasilFrancis Mary Guimarães Nogueira UNIOESTE BrasilFrancisco Belrán LLavrador Universidade de Valéncia/ES EspanhaGaudêncio Frigotto UFF/UERJ BrasilGilda Cardoso de Araújo UFES BrasilGilmar Henrique da Conceição UNIOESTE BrasilGizele de Souza UFPR BrasilIngrid Hötte Ambrogi UPM BrasilIreni Marilene Zago Figueiredo UNIOESTE BrasilIria Brezizinski UCG BrasilIsaura Monica Souza Zanardini UNIOESTE BrasilIvany Pino UNICAMP/CEDES BrasilJanete Lins Azevedo UFPE BrasilJefferson Mainardes UEPG BrasilJoana Paulin Romanowski PUCPR BrasilJoão Francisco Lopes de Lima Colégio Martinus BrasilJoe de Assis Garcia UTP BrasilJorge Adelino Costa Universidade de Aveiro/PT PortugalJoscely Galera UTFPR BrasilJosé Augusto Pacheco Universidade do Minho/PT PortugalJosé Brites Ferreira CIPES/Leiria PortugalJosé Luis Bernal Agudo Universidade de Zaragoza/ES EspanhaJosé Rubens Lima Jardilino UNINOVE BrasilJuarez Dayrell UFMG BrasilKarl Michael Lorenz Sacred Heart UNIVERSITY/USA USALeda Scheibbe UFSC/UNOESC BrasilLicínio Lima Universidade do Minho PortugalLiliam Faria Porto Borges UNIOESTE BrasilLuis Sime Poma PUCP PeruLindomar Wessler Boneti PUCPR BrasilMagali de Castro PUCMG BrasilMaria Ângela Aguiar UFPE BrasilMarcos Vinícius Pansardi UTP Brasil

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Maria Antônia de Souza UTP BrasilMaria Beatriz Bettencourt Universidade Lisboa/PT PortugalMaria Cecília Lorea Leite UFPEL BrasilMaria da Graça Nóbrega Bollmall UNISUL BrasilMaria de Fátima Abdala UNISANTOS BrasilMaria de Fátima Rodrigues Pereira UTP Brasil

Maria Dilneia Espindola Fernandes UFMGS BrasilMaria Elisabeth Blanck Miguel PUCPR BrasilMaria Isabel Cunha UNISINOS BrasilMaria Lucia Frizon Rizzotto UNIOESTE BrasilMariano Fernandez Enguita Universidade de Salamanca/ES EspanhaMarilda Aparecida Behrens PUCPR BrasilMarilia Claret Geraes Duran UMESP BrasilMariluce Bittar UCDB BrasilMarta Sisson de Castro PUCRS BrasilNadia Aparecida de Souza UEL BrasilNádia Hage Fialho UNEB BrasilNaura Syria Carapeto Ferreira UTP BrasilNério Neirotti UBA/AR ArgentinaNerli Nonato Ribeiro Mori UEM BrasilNeusi Aparecida Navas Berbel UEL BrasilNeuza Bertoni Pinto PUCPR BrasilPaulino José Orso UNIOESTE BrasilPatrícia Ducoing UNAM/ME MéxicoPura Lucia Oliver Martins PUCPR BrasilRoberto Antonio Deitos UNIOESTE BrasilRomilda Teodora Ens PUCPR BrasilRosa Lydia Teixeira Corrêa PUCPR BrasilSandino Hoff UTP BrasilSandra Záquia Lian de Souza USP BrasilSidney Reinaldo da Silva UTP BrasilSônia Aparecida Branco Beltrame UEL BrasilSueli Di Rufino Guimarães UEL BrasilTaís Tavares UFPR BrasilTânia Baibich Faria UFPR BrasilTerezinha Oliveira UEM BrasilVera Peroni UFRGS BrasilVera Placco PUCSP BrasilYoshie Ussami Ferrari Leite UNESP Brasil

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AGRADECIMENTOS

Nossos agradecimentos a todos que colaboraram com IX PEDAGOGIA EM DEBATE. Em especial a (as):

Associação Nacional de Política e Administração da Educação - ANPAE•Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPED•Associação Nacional pela Formação de Profissionais de Educação – ANFOPE•Centro de Estudo Educação & Sociedade - CEDES•Conselho Municipal de Educação de Curitiba •Secretaria Municipal de Educação de Curitiba •Secretaria Municipal de Educação de Araucária •Secretaria Municipal de Educação de Campo Largo •Secretaria Municipal de Educação de Campo Magro •Secretária Municipal de Educação de Colombo •Secretaria Municipal de Educação da Lapa•Secretaria Municipal de Educação de Pinhais •Secretaria Municipal de Educação de Piraquara •Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa•Secretaria Municipal de Educação de São José dos Pinhais •Secretaria de Estado do Turismo do Paraná•Agência de Viagem Directtiva •Colégio Martinus / Curitiba •Instituto EduSol •Editora Cortez •Editora Juruá •Editora Vozes •Pentákulo – Assessoria, Consultoria e Projetos Ltda •Kraft do Brasil•

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APRESENTAÇÃO

O reconhecimento como Qualis B3 do SEMINÁRIO PEDAGOGIA EM DEBATE e do COLÓQUIO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES representa a consolidação de um projeto iniciado em 2000: a constituição que faz parte do PPGED – Mestrado em Educação, aprovado, em 09 de abril de 1999, pela Capes e que iniciou suas atividades em 2000.

Desde essa época, o PEDAGOGIA EM DEBATE faz parte do planejamento das atividades complementares do PPGED em Educação integradas com o Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciência Humanas Letras e Artes da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) objetivando cumprir as metas que o Programa estabeleceu para seu desenvolvimento enquanto curso de Pós-Graduação Stricto Sensu. O Seminário tem se constituído, historicamente, num fórum de apresentação de pesquisas e debates sobre as questões educacionais, contado com a copromoção dos Programas de Pós-graduação em Educação do Estado do Paraná e com o apoio da ANPED, ANFOPE, ANPAE e CEDES, assim como da Secretaria de Estado da Educação, das Secretarias Municipais de Educação de Curitiba e da Região Metropolitana de Curitiba.

Pela amplitude que tomou nos últimos anos em virtude do número de inscrições e participações, inclusive do exterior, em 2009, o IX PEDAGOGIA EM DEBATE apresenta sua primeira edição internacional, contando com a participação de pesquisadores sul-americanos e europeus, que trazem diferentes compreensões e experiências sobre a educação. Além de enriquecerem os debates, tais contribuições possibilitam aos participantes, acesso a abordagens e estudos comparativos que trazem à tona a especificidade das questões educacionais em diferentes formações sociais frente às exigências de se pensar a correlação entre cidadania, justiça e as políticas educacionais, bem como as políticas, a gestão e as práticas pedagógicas.

Nesse sentido, o tema do IX Seminário IX PEDAGOGIA EM DEBATE “CIDADANIA, JUSTIÇA E (DES)IGUALDADE: QUE ESCOLA QUEREMOS?” coloca em evidência as dimensões científicas, éticas, políticas e históricas da pesquisa em educação, num momento em que o confronto entre divergentes projetos societários e educacionais impõe aos pesquisadores, educadores e gestores da educação uma necessidade imperiosa de melhor compreender qual escola temos e que escola queremos.

O IX Seminário PEDAGOGIA EM DEBATE mantém seu compromisso histórico de agregar educadores que se preocupam com as várias dimensões da formação humana e com as exigências de relevância social da pesquisa para a “promoção humana”, lema da Universidade Tuiuti do Paraná desde que foi criada a instituição há 51 anos, pelo seu fundador Prof. Sidney Lima Santos. Assim, o PEDAGOGIA EM DEBATE decide, este ano, tratar e oferecer à discussão o tema da cidadania, dos direitos humanos e educação, a formação de profissionais da educação e a escola que desejamos, os caminhos e descaminhos da educação em seus vários níveis e modalidades. Com este objetivo foram convidados intelectuais que podem oferecer rico material de conteúdo para o debate trazendo uma pluralidade de abordagens de experiências educativas nacionais e internacionais, oportunizando compreender os impasses e paradoxos nas “expectativas contraditorias depositadas na escola”, sobretudo frente à incomoda questão de “por que temos a escola que não queremos?”.

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A nona edição do PEDAGOGIA EM DEBATE – 2009 – é agraciada com a participação e realização conjunta com a Associação Nacional pela Formação de Profissionais da Educação -ANFOPE realizando o Encontro Regional Sul da ANFOPE que propõe debater as questões atinentes à Conferência Nacional de Educação (CONAE). Esta feliz oportunidade permite ampliar o debate e as compreensões sobre o tipo de escola que se configura no delineamento da criação do Sistema Nacional de Educação.

Em 2008, o VIII Seminário PEDAGOGIA EM DEBATE celebrou os 30 anos da fundação do Centro de Estudos Educação & Sociedade (CEDES), salientando a importância de sua atuação para a maturidade da produção científica que investiga as relações entre educação e sociedade. Celebrou também os 50 anos da existência da UTP e os 35 anos da criação do seu Curso de Pedagogia.

Em 2009, comemoram-se os 10 anos do PPGED - Mestrado em Educação da UTP. Nas Linhas de Pesquisa “Políticas Públicas e Gestão da Educação” e “Práticas Pedagógicas e Elementos Articuladores” o Programa titulou 160 mestres que estudaram questões candentes da educação brasileira contribuindo para a formulação de novas políticas e práticas em busca da qualidade do ensino e da escola que queremos. Para comemorar esta data, o IX PEDAGOGIA EM DEBATE homenageia, seu idealizador Prof. Sidney Lima Santos, todos os mestres e mestrandos, assim como todos os egressos do Programa que só dignificaram, com sua opção e presença, nosso PPGED – Mestrado em Educação da UTP.

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PROGRAMAÇÃO GERAL

Dia 09/09/09 (quarta-feira)

7:30 Credenciamento - Local: Auditório bloco C - Quinto andar

8:30 Abertura oficial - Local: Auditório bloco C - Quinto andar UTP- Campus Barigui - Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 238 - Bairro Santo Inácio - CURITIBA-PR

9 às 12

Conferências de Abertura:- Yvelize de Souza Arcoverde - Secretária de Estado da Educação do Paraná: Formação para a cidadania e a escola que queremos - Erasto Fortes Mendonça - UNB-SEDH: Direito Humano à Educação e Educação em Direitos Humanos: dimensões constitutivas da escola que queremos.- Pedro Göergen - UNICAMP/UNISO: Por que temos a escola que não queremos?

12 às 14 Intervalo

14 às 16

Conferências: - Iria Brzezinski - UCG - ANFOPE: ANFOPE na CONAE: proposta de um Sistema Nacional de Formação e de Valorização dos profissionais da Educação.- Ildeu Coelho - UFG - ANFOPE: Formação de professores: para qual escola?

16 às 16:30 Intervalo

16:30 às 18:30

Conferências:- Gaudêncio Frigotto UFF- UERJ e Acácia Kuenzer – UFPR: Caminhos e descaminhos do Ensino Médio no Brasil

18:30 às 19 Lançamento de Livros

19 às 21 Minicurso (Parte I)

Dia 10/09/09 (quinta-feira)

7:30 Credenciamento - Local: Auditório bloco C - Quinto andar

8 às 10 Sessões de Comunicação

10 às 10:30 Intervalo

10:30 às 12: 30

Conferências:- Ângela Maria Hidalgo UNICENTRO/PR: Escola cidadã e cidade educadora: fundamentos políticos e epistemológicos - Nerio Neirotti - IIPE/UNESCO/AR: Experiências locales de innovación educativa en América Latina: Alianzas e incidência en políticas

12 às 14 Intervalo

14 às 16 Mesas Temáticas

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16 às 16:30 Intervalo

16:30 às 18:30

Conferências:- Márcia Ângela da Silva Aguiar – UFPE-ANPED: Políticas de formação de professores da Educação Básica: para qual escola? - Antonio Gomes Ferreira –Universidade de Coimbra-PT: Porque não somos os únicos! Desafio para uma abordagem sociodinâmica da Educação Comparada.

18:30 às 20:30 Minicurso (Parte II)

20:30 Jantar de Confraternização por adesão

Dia 11/09/09 (sexta-feira)8 às 10 Sessões de comunicação10 às 10:30 Intervalo10:30 às 12:30

Conferências: -Luis Henrique Sime - PUC- Peru: La escuela que quere-mos en un nuevo paradigma de desarrollo -Gisele Souza – UFPR: Per-calços e conquistas na transição de Educação Infantil para o Ensino Fundamental

12:30 às 14 Intervalo14 às 16 Sessões de comunicação16 às 16:30 Intervalo16:30 às 18 Conferência: - Dermeval Saviani –UNICAMP: O paradoxo da edu-

cação escolar: análise crítica das expectativas contraditórias depositadas na escola

18 h Lançamento de livros, Atividade Cultural e Encerramento

REUNIÕESReunião Dia Horas Local

Das Coordenações dos PPGDEd do Paraná 9/09 15:00 Sala de Convivência do

PPGEDUTP/Campus Barigui

ANFOPE 11/09 14:30 Sala 3 (mini-auditório) do Bloco C/subsolo

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PROGRAMAÇÃO DAS SESSÕES DE COMUNICAÇÃO ORAL

Eixo I

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

04 Bloco Csubsolo

Marcos Vinícius Pansardi - UTP (coordenador)

Elisandra Cristina Gasparino Garrocini – UTPAdriana do Rocio Nischie Mattei – UTP

Trabalho, Gestão da Educação e Gestão Democrática

Elisandra Cristina Gasparino Garrocini– UTPAdriana do Rocio Nischie Mattei –UTP

O Neoliberalismo e sua influência na Educação Brasileira

Araci Jost - UTPAnita Helena Schlesener - UTP

O contexto Educacional Brasileiro no Neoliberalismo

Delir Freitas Rogowski UNIOESTE – CascavelAraci Jost – UTP

A educação de jovens e adultos - EJA: algumas reflexões preliminares das políticas do estado brasileiro

Marcos Vinícius Pansardi - UTPMagali Sefrian - UTPEmerson Adriano Sill - UTP

Neoliberalismo e políticas públicas em educação e a formação profissional na saúde: a política nacional de práticas integrativas e complementares

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

05Bloco Csubsolo

Sarita Aparecida de Oliveira Fortunato – SME / Curitiba (coordenadora)

Sarita Aparecida de Oliveira Fortunato – SME / Curitiba Karin Cristina Santos – SME/Curitiba

Encontros de formação continuada: um diálogo com a produção do conhecimento teórico - prático do pedagogo como gestor democrático da educação

Alyne Renata de Oliveira - SMEElizabeth Regina Streisky de Farias - SMESilvia Aparecida Medeiros Rodrigues - SME

O desafio da educação de qualidade

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Monica de França - UTPA perspectiva socioambiental na proposta pedagógica de escolas municipais de curitiba

Elisane Fank – SEED/PRDeuseles Oliveira – SEED/PRMariana Fonseca Taques – SEED/PR

O programa plano de desenvolvimento da escola (pde-escola) como mais um instrumento de planejamento para as escolas públicas estaduais do paraná

Adriana Nitsche Mattei – UTPElisandra Cristina Gasparino Garrocini – UTP

Ações administrativas no âmbito educacional

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título06Bloco CSubsolo

Joscely M. B. Galera - UTFPR(coordenadora)

Alessandra de Fátima Borges Gomes – UTPElmari Moreschi – UTP

A escola e o trabalho como caracteristica do homem

Alessandra Helena Wiederkehr - PUCPR

Políticas públicas: a profissionalização juvenil e o acesso ao mercado de trabalho

Márcio Willyans RibeiroAGB – Curitiba - UFPRSonia Maria Marchiorato Carneiro AGB – Curitiba - UFPR

Os conteúdos ambientais em livros didáticos 30

Andréa Garcia Furtado – UTPAnita Helena Schlesener - UTP

Políticas públicas do livro didático e o mercado editorial

Blanca Beatriz Díaz Alva – AUGM/UFPR

A educação superior no contexto do mercado

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

04Bloco Csubsolo

Clarice Schneider Linhares - UNICENTRO (coordenadora)

Carlos Vilar EstevãoNaura Carapeto Ferreira-UTPLucy Moreira Machado-UTPSMED. Araucária

Gestão democrática: sentidos da profissionalidade docente

Naura Syria Carapeto Ferreira – UTPDavid Doncel Abad – Universidade de SalamancaEmanuelle Milek - UTP

Sobre o que acontece na Espanha e no Brasil sobre as políticas de formação do professorado para o mundo do trabalho

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Clarice Schneider Linhares - UNICENTRO

Da formação do pedagogo no curso de pedagogia da unicentro à atuação nas escolas públicas de Guarapuava: algumas considerações preliminares

Cláudia R Lima - UTPGestão democrática e educação escolar: uma condição de auto-reflexão para a percepção do outro

Cláudia Stadler Mikoski Martins

O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e as políticas de educação especial

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título05Bloco Csubsolo

Sidney Reinaldo da Silva (coordenador)

Luciane Brandalise - UTFPRLilian Garcia - UTFPRMiraldo Matuichuk – UTFPR

Educação de jovens e adultos: motivos dos alunos permanecerem na educação continuada

Diana Cristina de Abreu - UFPR

A carreira dos profissionais do magistério público na rede municipal de ensino de Curitiba: história, legislação e luta política

Fabiana Andréa Barbosa Vaz – PUCPR

As teorias administrativas e suas relações com o campo educacional

Francisco José da Silva – UFRGS

Escola de educação infantil pública do distrito federal: custo-aluno não-docente em foco

Humberto Silvano Herrera Contreras - UTPSidney Reinaldo da Silva - UTP

A educação popular hoje: entre o fórum social mundial e o capital social

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

06Bloco Csubsolo

Roberta Ravaglio Gagno– UTP (coordenadora)

Edmir Aparecido Bergamo - PUCPR

Análise da gestão democrática dos conselhos escolares na escola pública a partir de Gramsci

Edmir Aparecido Bergamo - PUCPR

Uma análise do PROUNI a partir do conceito de hegemonia de Gramsci: há uma preocupação com a qualidade do ensino nessa política pública para que impeça a desigualdade social?

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Gilmar Dias Jusara Regina VolpattoEadcon Educação Continuada Ltda

Gestão democrática: a contraposição entre o paternalismo e o autoritarismo

Maria Cristina Elias Esper Stival - PUCPREdmir Aparecido Bergamo – PUCPRAnita Helena Schlesener – UTP

A importância dos intelectuais na educação brasileira na perspectiva de Gramsci

Roberta Ravaglio Gagno – UTP Anita Helena Schlesener – UTP

Intelectuais, educação e cultura a partir de alguns escritos de Gramsci

Dia 11 de setembro – 8 h às 10 h

Sala Autor Título

07Bloco Csubsolo

Maria Iolanda Fontana – UTP (coordenadora)

Luis Carlos Kosinski - UNICENTRONájela Tavares Ujiie - UNICENTR

Infra-estrutura espacial das instituições de educação infantil do núcleo regional de Irati-PR

Luzia Battisti – UNISINOS Ensaiando uma discussão sobre a avaliação em larga escala com a comunidade escolar

Maria Marlene do Carmo Pasqualotto – UTPMaria Iolanda Fontana – UTPMarilza do Rocio M. Pessoa da Silva – UTP

O trabalho do pedagogo para a gestão da educação democrática no cotidiano escolar

Mikely Vanessa Gonçalves Casanova – UNIPAN/PRNatalina Francisca Mezzari – UNIBAN/PR

O financiamento da educação e a interferência na administração da escola

Carmen Maria Koetz – Unisinos

Avaliação externa: mudanças nas práticas pedagógicas e melhoria do rendimento escolar

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Dia 11 de setembro – 14h às 16h

Sala Autor Título

04Bloco Csubsolo

Rita de Cássia Oliveira - UEPG (coordenadora)

Márcia Sabina Rosa Blum – UNIOESTE

Reformas Educacionais no Brasil, Chile, Mexico e Venezuela: algumas considerações

Rita de Cássia Oliveira - UEPGFlávia da Silva Oliveira - UNIÃOPaola Andressa Scort egagna - UEPG

Gestão da educação e práticas pedagó-gicas com idosos na universidade aberta para a terceira idade

Roberto da Cruz Melo - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Escolas do município de Camaçari-Bahia e a parceria com o comitê de fomento da indústria de Camaçari: prêmio pólo de incentivo à educação

Sidney Reinaldo da Silva - UTPDaniel Markowicz - UTP

Democracia e gestão da educação: uma abordagem da política da amizade na escola

Vanessa Camargo RochaDoralice Aparecida Paranzini Gorni - UELVera Lúcia M. Cabral - UTP

Meritocracia no magistério:reconhecimento da competência ou fuga de responsabilidades?

Virgilio Ferrari Cocicov - UTP Qualidade do ensino superior: percursos a partir do período de 1995 – 2002

Eixo 2

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título07Bloco Csubsolo

Jorge Bonito – Universidade de Évora (coordenador)

Daniela Motta de Oliveira - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXIILuciene Guedes - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXIIMariana Novais Vieira - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXII

Políticas de formação inicial e continua-da de professores em minas gerais

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Jorge Bonito – Universidade de ÉvoraManuela Oliveira – Universidade de ÉvoraHugo Rebelo – Universidade de ÉvoraMargarida Saraiva – Universidade de ÉvoraVítor Trindade – universidade de Évora

O que dizem os estudantes do ensino secundário e do ensino superior sobre as práticas de ensino – um estudo sobre a qualidade de ensino em Évora (Portugal)

Daniela Motta de Oliveira – UFJF/NETTEC/Colégio de Aplicação João XXIII

Políticas públicas de formação do professor: o papel dos colégios de aplicação

Jean Xavier – UTPMônica Moreira – FAFIPAR

O estágio supervisionado no curso de licenciatura em letras – anglo sob a ótica do aluno egresso

Sueli Pereira Donato - PUCPRRomilda Teodora Ens - PUCPR

Representações sociais do docente-formador sobre ser professor na sociedade contemporânea

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

02Bloco Csubsolo

Angela Galizzi Vieira Gomide - UEL (coordenadora)

Deyse Michelly Dal Molin – UNIBAN-PRNatalina Francisca Mezzari – UEC/UNIBAN-PR

O perfil pedagógico dos pedagogos que estão sendo habilitados no início do século XXI

Angela Galizzi Vieira Gomide - UEL

Política de formação de professores e a precarização da educação no Brasil: a quem interessa?

Márcia Helena Siervi - CEUNES/UFES/ESNeuza Maria de Oliveira Marsicano

Análise das políticas educacionais de Minas Gerais para aceleração da aprendizagem: algumas considerações críticas do projeto “acelerar para vencer (pav)”

Almir Paulo dos Santos – UNISINOSValdecir Soligo – UNISINOS

Inferências sobre a avaliação em larga escala, saeb e prova brasil e a participação dos alunos.

Cláudia Chueire de Oliveira – UELEliane Cleide da Silva Czernisz - UEL

ANFOPE, UEL E CONAE: parceria na construção de uma proposta de valorização dos profissionais da educação

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Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título03Bloco Csubsolo

Teresa Jussara Luporini - UNICS/SMEPG (coordenadora)

Jane Liberalesso Pereira – UFRGSAugusto N.S. Triviños – UFRGS

As políticas públicas de educação ambiental na formação do professor

Jane Liberalesso Pereira – UFRGSAugusto N. S. Triviños – UFRGS

Contribuições freirianas de educação ambiental na formação de professores: pressupostos preliminares

Teresa Jussara Luporini - UNICS/SMEPGVera Lúcia Martiniak - UEPG/SMEPGZélia Maria Lopes Marochi - UEPG/SMEPG

Eleição e formação de diretores de escolas municipais: a legislação e as praticas da rede municipal de ensino de ponta grossa

Nadiane Feldkercher – UFPelFormação de professores: políticas educacionais e estágio curricular supervisionado

Livaldo Teixeira da Silva - UELFormação continuada: o início de uma trajetória - da elaboração à materialização

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

08Bloco Csubsolo

Suzele Novossate - UFPR (coordenadora)

Graziela Maria Beretta López - UFSCMarilene Dandolini Raupp - UFSCMoema de Albuquerque Kiehn – UFSC

A infância nos programas de pós-graduação da UFSC: tendências e perspectivas

Ana Valéria de Figueiredo da CostaSEEDUC/RJ, Universidade Estácio de Sá, UNIABEUIlda Maria Baldanza Nazareth DuarteSEEDUC/RJ, Universidade Iguaçu, Universidade do MinhoVera Lucia Souza NevesUniversidade Iguaçu, Universidade do MinhoZulmira Rangel BenficaSEEDUC/RJ, Universidade Iguaçu

O pró-letramento como estratégia de formação docente

Page 22: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Suzane da Rocha Vieira – FURGDiretrizes curriculares para o curso de pedagogia: mais uma face da política de formação docente

Suzele Novossate - UFPRA política curricular dos temas transversais na formação do professor de biologia

Flávia Monteiro de Barros Araújo – UFFMiriam Moreira Duque - Colégio Pedro II

Diretrizes internacionais para formação de professores na América Latina

Eixo 3

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

313Bloco C3. piso

Ademir Rosso - UEPG (coordenador)

Ademir Rosso - UEPG (coordenador)

Cíntia S. de Vasconcelos Neves - UFPel

Refletindo sobre formação de professores e identidade profissional a partir da constituição do estágio curricular supervisionado

Cândida Maria de Sousa Custodio - UFPEL

O estágio curricular supervisionado e a contribuição da escola com a formação inicial do professor: limites, desafios e perspectivas

Denise Cristina Wendt - UTPAs dificuldades da prática do estágio supervisionado na formação de professores

Maria das Graças G. Pinto - UFPelCândida Custodio – UFPelNadiane Feldkercher – UFPelCíntia Vasconcelos – UFPelErica Bressan – UFPel

Formação de professores e estágio curricular supervisionado.

Page 23: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

314Bloco C3º. piso

Sônia Maria Chaves Haracemiv - UFPR (coordenador)

Alessandra Peternella – UEMA formação do pedagogo: contribuições para continuar o debate após as diretrizes curriculares nacionais de 2006

Ana Cristina Schirlo - UTFPRSani de Carvalho Rutz da Silva - UTFPR

Formação de professores: reflexões sobre as tendências metodológicas no ensino da geometria

Ana Maria Soek - UFPRSonia Maria Chaves Haracemiv - UFPR

Função dos manuais didáticos no trabalho docente e na formação do alfabetizador

Ana Paula de Quadros Coquemala - UTPFAFIT-FACIC – Faculdades Integradas de Itararé - SPSEEESP

Formação humana e educação física: perspectivas da ampliação de possibilidades com o novo currículo da secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Daliana Löffler - UFSMJuliana Goelzer - UFSM

Educação humanizadora e formação continuada

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título315Bloco C3º. piso

Adolfo Ignacio Calderón - UTP (coordenador)

Bárbara Bello - UERJ Rita Rodrigues - UERJ

A transpsicomotricidade educacional na formação de professores: resgatando a corporalidade na prática pedagógica

Belmayr Knopki Nery – Secretaria de Estado da Educação/PR

Reflexão em programa de formação de professores da educação básica advindo de órgão governamental: o projeto folhas

Adolfo Ignacio Calderón - UTP

Educação básica privada: a flexibilização do trabalho docente em questão

Cecilia Luiza Broilo – UNISINOS

Curso de pedagogia: um território articulador da formação docente

Cecília Machado Henriques – UFSM

Reflexões sobre formação profissional docente a partir da experiência em educação a distância

Page 24: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título317Bloco C3º. piso

Neyre Correia da Silva - UTP (coordenadora)

Neyre Correia da Silva - UTPCinthia de Souza Barros

O trabalho com porfólios nos anos iniciais do ensino fundamental nas escolas municipais de Curitiba - PR

Lorena Barolo Fernandes - UTP

Avaliação no curso de artes visuais: explorando o portfólio

Cinthia de Souza Barros - UTPNeyre Correia da Silva - UTP Autoavaliação e o trabalho com portfólio

Elisa Kiyoko Gunzi - UTP Renato Torres – UTP

Ensino das artes visuais na educação superior: explorando o processo de criação por meio do desenho e da gravura

Josélia Schwanka Salome – UNICAMP / UTPRenato Torres – UTP

Contribuições da pesquisa no processo de formação do professor de arte

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título318Bloco C3º. piso

Marilu Machado - SMED- Araucária-PR (coordenadora)

Cristiane Maccari Somacal – UFSC

O nascimento do curso de pedagogia e seu contexto

Eliana Marta Monaci - CUFSAMarta Olivi - CUFSALigia Cecilia Buso Sernagiotto - CUFSA

Pedagogia: uma proposta curricular

Cristina Maria Peixoto Berbert Lima - Escola Municipal Professora Delani Aparecida Alves

Atitude interdisciplinar: limites e possibilidades na prática pedagógica

Alexandra Tabate - SMED Araucária - PRMarilu Machado - SMED- Araucária - PR

Construção coletiva de material pedagógico digital em hora atividade para professores da educação de jovens e adultos do município de Araucária

Dirléia Fanfa Sarmento- Centro Universitário La SalleSandra Vidal Nogueira - Centro Universitário La SalleBerta Helena Moehlecke - Centro Universitário La Salle

Ser e (trans) formar o professor: desafios formativos, profissionalidade docente e inovação pedagógica

Page 25: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

322Bloco C 3º. piso

Genoveva Ribas Claro – UTP (coordenadora)

Eldon Henrique Mühl – Faed – UPF/RS

Elisa Mainardi – UPF

Limitações e possibilidades do trabalho docente na perspectiva da educação para os direitos humanos

Cristiane Elvira de Assis OliveiraLuciana Pacheco MarquesSandrelena da Silva Monteiro - UFJF

Narrativas do cotidiano: possibilidades na formação docente

Cláudia Regina dos Anjos – UFSCSylvia Regina Pedrosa Maestrelli – UFSC

O tema clonagem em programas de ensino na perspectiva da abordagem temática

Franciele Brizola de Lima – BagozziSuellen Tavares da Silva - Bagozzi

As implicações da formação acadêmica dos professores na prática profissional

Genoveva Ribas Claro – UTP Ana Cristina Lass Stankievicz – Facinter

Trabalho e a saúde mental do professor: um estudo de caso dos professores da rede municipal de Curitiba

Dia 10 de setembro – 8 h as 10 h.

Sala Autor Título

326Bloco C 3º. piso

Adriana de Fátima Franco – UTP (coordenadora)

Angela Maria Ribeiro – Fundação Oswaldo CruzDanielle Grynszpan – Fundação Oswaldo Cruz

Educação em ciência e saúde na educação infantil: o processo formativo do professor e suas implicações na prática educativa

Daniela Leiria- UPLarissa Sezerban Villanova Sampaio – UPAdriana de Fátima Franco – UTP

O papel da educação infantil para educadores de um centro municipal de educação infantil da cidade de Curitiba

Daniele Cristina Rosa - UTPAna Paula Mehl - UTP

A prática pedagógica num centro municipal de educação infantil de curitiba e educação da criança negra no século XIX: diálogo entre ontem e hoje

Page 26: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Daniele Marques Vieira - UTPNeyre Correia da Silva - UTP

A constituição do eu a partir do outro – compreensão das interações e das práticas educativas na educação infantil

Ivana de Oliveira Correa - Centro Municipal de Educação Infantil Dalla TorreRosilene Maria Karas Surek – Centro Municipal de Educação Infantil Dalla Torre

A brincadeira como mola propulsora do amadurecimento neuropsicológico em crianças de quatro anos de idade

Dia 11 de setembro – 8h à 10h

Sala Autor Título02Bloco Csubsolo

Flávia Obino Corrêa Werle – UNISINOS (coordenadora)

Fabiana Andréa Barbosa Vaz – PUCPR

A supervisão escolar e a formação conti-nuada de professores

Fabiane Lopes de Oliveira - PUCPR

Ideário educativo e formação de professores no colégio martinus – 1968 a 1998

Flávia Obino Corrêa Werle – UNISINOSAna Maria Carvalho Metzler – UNISINOSMiriã Zimmermann – Bolsista Daniela Gertsch – PIBIC

Impresso como instrumento de política educacional junto a professores primários da zona rural.

Flávia Monteiro de Barros Araújo – UFF/RJRaphael Gualter Peixoto – UFF/RJWellington Alves da Silva Junior – UFF/RJ

O ensino da matemática e a formação do professor da EJA

Flavio de NovaesDarilene de Melo BezerraEadcon Educação Continuada Ltda

Dificuldade de aprendizagem: leitura e escrita

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título03Bloco Csubsolo

Helenice Maia – Universidade Estácio de Sá (coordenadora)

Gilberto Aparecido Damiano – UFSJ

Arte na educação básica: percepções de alunos de graduação, currículo e equipes multiartísticas

Page 27: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Gleyds Silva Domingues - OPET

A investigação-ação como prática emancipatória do professor pesquisador

Helenice Maia – Universidade Estácio de SáEdith Magalhães – Universidade Estácio de SáAlda Judith Alves-Mazzotti – Universidade Estácio de Sá

Formação docente: representações sociais de professores de curso normal e das séries iniciais com formação em nível médio

Helenice Maia – Universidade Estácio de SáEdith Maria Marques Magalhães – Universidade Estácio de Sá

Ensinar: representações sociais de futu-ros professores sobre dar aula

Cleunice Zanuto - UnibenRita de Cassia Falleiro Salgado - UTP

Sobre educação sexual, sexualidade e valores humanos: o posicionamento de futuros educadores e uma possível proposta para cursos de graduação

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título323ABloco C3º Piso

Jucimara Bengert Lima -UFPR (coordenadora)

Jucimara Bengert Lima -UFPR Formação de professores e qualidade da educação no Brasil.

Juliana Goelzer – UFSMDaliana Löffler – UFSMCelso Ilgo Henz – UFSM

Formação inicial e continuada de professores: construindo e reconstruindo identidades.

Kamila Costa - UFJF Maria Amélia Paiva – UFJF

Formação continuada em escolas de educação em tempo integral: desafios e possibilidades.

Leociléa Aparecida Vieira – PUCSPÂngela de Castro Correia Gomes – PUCSP

“Dialogando” sobre a formação de professores.

Lívia Marambaia Merlo - UFBARosemeire Baraúna Meira de Araújo - UFBACristiane da Conceição Gomes de Almeida – UFBA

A produção acadêmica recente do norte e nordeste sobre a formação do magistério da educação básica

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título313Bloco C3º. piso

Luiz Aparecido Alves de Souza - UTP

Page 28: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Cassiano Roberto Nascimento Ogliari – PUCSP

Aspectos curriculares da formação inicial do professor no período compreendido entre 1990 e 2000

Lúcia Cristina Barbosa Neves – SME/Santana de Parnaíba

Contribuições da psicopedagogia a aprendizagem no contexto pós-moderno.

Lucia Maria Minela Blumm UNICURITIBA/UFSC

Concepção bancária na educação e cotidiano escolar

Luiz Aparecido Alves de Souza - UTP

Trabalho docente na escola pública: escolha, formação e desconforto no discurso do professor

Maria Socorro Lucena Lima - UECEHegildo Holanda Gonçalves – UFC

Entre a necessidade e os desafios da formação do professor formador

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

314Bloco C3º. piso

Eliane Mimesse - UTP (coordenadora)

Airton Neubauer Filho Adriana Aparecida Voss de OliveiraEadcon Educação Continuada Ltda

Avaliação educacional na perspectiva de uma prática docente consciente

Aline Chalus Vernick Carissimi -UFPR

O significado da avaliação da aprendizagem no trabalho docente

Vera Maria Barbosa – UTPRita de Cassia Falleiro Salgado – UTP

Avaliação docente: contribuição para a qualidade das instituições de educação superior

Melissa Gabriela Lopes Bacellos Coimbra - FURBEric Araujo Dias Coimbra - UFSCAna Paula Germano - FURBSilvana Schereiber - FURB

A precarização do trabalho docente a partir da implantação das políticas neoliberais para a educação na década de 1990

Michelle Ranckel- UTP Eliane Mimesse - UTP

Teoria-prática: da reflexão as suas contribuições

Dia 11 de setembro – 14h as 16 h.

Sala Autor Título

323ABloco C3º Piso

Paola Cristine Marchioro Hanna – PUCPR (coordenadora)

Page 29: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Cibelle Amorim Martins - Instituto UFC VirtualJosé Rogério Santana - Instituto UFC VirtualMaria Iracema Pinho de Sousa - Instituto UFC VirtualRenata Goes Moreira - Instituto UFC Virtual

Cultura imagética e suas implicações filosóficas na formação de professores

Paola Cristine Marchioro Hanna – PUCPR

Teorização pós crítica do currículo: o trabalho docente frente a uma educação multicultural

Patricia Aparecida Pereira Penkal de Castro - Santo Anjo/EcovilleElaine Mandelli Arns - FACEL

A importância do planejamento das aulas para organizaçao do trabalho do professor em sua prática docente

Priscila Kabbaz Alves da CostaRubia Carla da Silva AlmeidaTatiane Sartori

Eu não sou o cascão....

Natalina Francisca Mezzari - UEC/UNIBANSilvia Salete Souto - UNIBAN

O pedagogo no processo de orientação para o trabalho

Dia 11 de setembro – 14h às 16h

Sala Autor Título05Bloco Csubsolo

Romilda Teodora Ens - PUCPR (coordenadora)

Rose Mari Durigan da LuzSandro José Briski- UTP

Aplicação didática para o ensino da geografia física através da construção e utilização de maquetes interativas

Solange Martins Oliveira Magalhães – UFG

A dinâmica auto, hetero e ecoformadora como componente da formação docente transdisciplinar

Susana Soares Tozetto - UNICENTROThaís de Sá Gomes- UNICENTRO

A prática pedagógica na formação docente

Tatiane Jess Monteiro - PUCPR Romilda Teodora Ens - PUCPR

Políticas educacionais e a constituição das representações sociais: escolha e expectativas de alunos de licenciatura em pedagogia

Ticiane Ribas Schefer Célia Regina Petilo Galende Eadcon Educação Continuada Ltda

Problemas de aprendizagem: enfoque multidisciplinar

Page 30: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Dia 11 de setembro – 14h às 16h

Sala Autor Título06Bloco Csubsolo

Andréa Garcia Furtado – UTP (coordenadora)

Vera Corrêa - UERJConsciência política: algumas dimensões de análise subsidiárias ao trabalho docente

Viviane Fernandes Fraga da Silva – UFBA

Ensino da língua escrita na alfabetização: o que pode e espera o professor alfabetizador?

Vlademir Marim - UFU

O ensino da matemática nas séries iniciais da educação básica: uma análise das necessidades de formação de professores

EIXO 4

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título321Bloco C3º piso

Roberto Deitos - UNIOESTE (coordenador)

Adelita Franceschini Maschio – UTP

Os motivos da indisciplina no ensino funda

Adriana Martins Ferreira – UTPMariana Ribeiro Franzaloso- UTP

O conceito de (in)disciplina em Herbart e Montessori

Clovis da Silva Brito -CMCLucélia Gonçalves dos Santos - UTP

Indisciplina na escola: uma reflexão necessária

Jane Patrícia Haddad Refletindo sobre o mal estar na educação

Joe Garcia - UTPLucélia Gonçalves dos Santos - UTP

Um estudo sobre indisciplina e cultura da escola

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título327Bloco C3º. piso

Joe Garcia - UTP (coordenador)

Joe Garcia - UTP Indisciplina na escola: por que isso ainda não está resolvido?

Page 31: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Maria Alice Canzi Ames – UFRGS

A mundialização da violência no espaço escolar: tensões, dilemas e autoridade do professor.

Gessiana Künzle Tristão Vaz – UTPMárcia Pereira da Cruz – UTP

Prática pedagógica e acesso à escola no espaço rural da região metropolitana de curitiba: a experiência em campo magro-pr e Campo Largo-PR

Mariangela Cunha – UTP Trabalho, cultura e educação na comunidade de ilheús de ilha rasa

Roseli Vaz Carvalho – UTPA juventude na educação de jovens e adultos: uma categoria provisória ou permanente?

EIXO 5

Dia 10 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

323 ABloco C3º. piso

Alcione Nawroski UFSC (coordenadora)

Flavio de Novaes Daniel Amaro Cirino de Medeiros Eadcon Eduacação Continuada Ltda

O mal-estar filosófico em tempos hipermodernos:provocações sobre o ensino de filosofia na atualidade

Maria Antônia de Souza – UTP

Educação do campo no Brasil e no estado do Paraná

Alcione Nawroski – UFSCPaula Borsatto – UFSC

A pedagogia da alternância como proposta de uma nova educação

Melissa Gabriela Lopes Bacellos Coimbra - FURB.Eric Araujo Dias Coimbra UFSCAna Paula Germano - FURB.Silvana Schreiber - FURB.

Breve panorama do sindicalismo no Brasil e a formação do SINTE em Santa Catarina

Pedro Ernani Kosiba - UTPCatadores de materiais recicláveis novo amanhecer, educação e segurança do trabalho

EIXO 6

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título315Bloco C3º. piso

Denise Regina Stacheski - UTP (coordenadora)

Page 32: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Criselli Maria Montipó – UNIBRASILKelen dos Santos Junges – UNIUV

Comunicação na sala de aula: análise do uso de materiais informativos como recurso didático no ensino superior

Eduardo Augusto Moscon de OliveiraFrancisco José Soares Costa

Os programas sociais de inclusão digital, mundo do trabalho e educação

Maristela Iurk Batista - SME/ SEEDMaria de Fátima Msello de Almeida – SME

Aprendendo informática para a vida: uma proposta de inclusão digital

Denise Regina Stacheski - UTP

Transdisciplinariedade, complexidade e educomunicação: tendências na formação do professor universitário

Alessandro de Melo – UNICENTRO Ética, educação e as novas tecnologias

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título

317Bloco C3º. piso

Solange Rosa Riconi Stefanello - UTFPR (coordenadora)

Isabel Cristina Vollet Marson – UTP

A internet como meio de renovação da prática: possibilidades pedagógicas para professores de língua inglesa

Solange Rosa Riconi Stefanello - UTFPRMarcos Flávio de Padua Góes de Moraes - UTFPR Márcia Regina Carletto – UTFPR

O conhecimento enquanto capital humano possibilita a transformação do meio material de todos os individuos?

Ana Maria Soek - UFPRSonia Maria Chaves Haracemiv - UFPR

O professor/tutor e a mediação do conhecimento: uma prática comunicacional na EAD

Divania Luiza Rodrigues - FECILCAM

Relação entre o uso de computadores em escolas de educação básica e o projeto político-pedagógico

Everaldo Moreira de Andrade

As práticas pedagógicas do tutor na educação a distância

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título318Bloco C3º. Piso

Adriano Antonio Faria– UTP

Page 33: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Paloma Alinne Alves Rodrigues - UNESPElisa Tomoe Moriya Schlünzen - UNESPKlaus Schlünzen Júnior - UNESP/Presidente Prudente

Novos recursos pedagógicos digitais: objetos educacionais, banco internacional de objetos educacionais e portal do professor

Adriana Basso Corso – Secretaria Municipal de Educação/Araucária Rosicléia Siqueira Castro – Secretaria Municipal de Educação/Araucária

A implantação de um sistema de comunicação suplementar e/ou alternativa em educandos com ausência ou dificuldade de comunicação verbal no contexto escolar

Lívia Raposo Bardy - UEPJMF/UFSC Paloma Alinne A Rodrigues - UEPJMF/UFSCCicera Aparecida Malheiro - UEPJMF/UFSC

Inclusão educacional na perspectiva da utilização de recursos computacionais

Adriano Antonio Faria - UTP A trajetória da educação a distância no Brasil

Alexandre Aragão - UECE Escola pública: formando indivíduos ou cidadãos?

EIXO 7

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título321Bloco C3º. Piso

Elisabet Ristow Nascimento - UTP (coordenadora)

Ricardo Westphalen de Queiroz Jucá - UTP

O ensino de inglês no ensino secundário brasileiro 1930 - 1945: metodologias aplicadas

Elisabet Ristow Nascimento - UTP

A escola materna: interlocuções históricas com Martinho Lutero e João Amós Coménio

Franciele Pamellyn Leal - UTPLucimar de Brito Alves -UTPReggiane Amato Schibeloske – UTP

A educação infantil no Brasil: sua história e sua prática

Camila Possamai Mázala – UNICENTRO/ISandra Aparecida Machado Polon – UNICENTRO/I

Políticas públicas para educação infantil no Brasil na década de 1990

Danielle Marafon - PUCPR Educação infantil em Piraquara: propostas pedagógicas duas alternativas possíveis

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título327Bloco C3º. piso

Marilda Alberton Leutz – SEED/PR (coordenadora)

Page 34: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Caroline Ferronato - UTP Arte-educação no Brasil: de onde vem o preconceito?

Cristiane de Campos - UNICENTROClaudia Maria Petchak Zanlorenzi – UNICENTRO

Arte: da pré-história as novas tendências

Daniel José Gonçalves Pinto Ensino de geografia e multiculturalismoDaniele Gomes dos SantosPrefeitura de Municipal de Araucária

Ensino de história com arquivos simulados na perspectiva da educação histórica

Elisane Fank - Universidade PositivoMariana Fonseca Taques - UFPRMarilda Alberton Leutz - SEED/PRPaulla Helena Silva de Carvalho - UFPR

O currículo escolar e o papel do pedagogo: possíves (des)caminhos no contexto do pós estruturalismo

Dia 11 de setembro – 14 h às 16 h

Sala Autor Título

07Bloco Csubsolo

João Francisco Lopes de Lima – ISAEC/Martinus (coordenador)

Ana Cláudia C. Trevisan – UELGabriela Spagnuolo Cavicchioli – UELMariana Gallo – UEL

TV pendrive: histórico, conceitos e implicações

Irene Domareski - UTP A mediação da modificabilidade cognitiva em ciências da natureza

João Francisco Lopes de Lima - ISAEC/Martinus

Educar para a democracia como fundamento da educação no Brasil do século xx: a contribuição de Anísio Teixeira

Irene Domareski - UTP

Um resgate sócio-didático das práticas pedagógicas em ciências naturais no colégio estadual josé de anchieta ensino fundamental e médio – Quedas do Iguaçu - PR

Ricardo Westphalen Jucá - UTPAriclê Vechia - UTP

Os primórdios da língua inglesa na escola secundária brasileira: 1838 a 1862

Dia 11 de setembro – 14h às 16h

Sala Autor Título02Bloco Csubsolo

Maura Ferreira Probst - UTP (coordenadora)

Page 35: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Ariclê Vechia - UTPKarl Michael Lorenz - Sacredheart Univesity U.S.A.

A questão racial e a educação na primeira república: a educação física feminina como solução

Danielle Gross de Freitas – UFPR

Educação e gênero: impactos sócio-culturais no universo escolar

Maura Ferreira Probst - UTP Saindo do mimeógrafo: multicuturalidade nas linguagens da disciplina de arte

Jucélia Cristina Ribeiro - UTP Villa-Lobos e a história do canto orfeônico no Brasil

Márcia Marlene StentzlerRoseli B. KleinValéria Ap. SchenaFaculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória - PR

Duas cidades, numa única história: o Núcleo de Catalogação, Estudos e Pesquisas do HISTEDBR em União da Vitória (PR) e Porto União (SC)

Maura Ferreira ProbstAriclê Vechia – UTP

Canto orfeônico: memória e história dos valores nacionalistas

Dia 11 de setembro – 14h às 16h

Sala Autor Título

318Bloco C Michelle Souza Julio Knaut -

UTP (coordenadora)

Michele Rotta TellesRosiane Machado da SilvaPMPG/SME

Construção de saber histórico pelas crianças na educação infantil – memória familiar e comunitária da vila Liane

Michelle Souza Julio Knaut - UTP

Concepção de infância, instituições escolares e a história: a prática educativa no município de Curitiba

Gilca M. Lucena Kortmann – UNISINOS/UNILASALLEFlávia Obino Werle - UNISINOS

Culturas das infâncias: espaços e tempos de brincar das crianças que vivem em vilas militares

Roseane Mendes Bernartt – UTPMarislei Zaremba Martins - UTP

Educação infantil à luz das políticas públicas

Ubiratan Augusto Domingues Batista – UNICENTROMichelle Fernandes Lima - UNICENTRO

Os diferentes posicionamentos teóricos sobre educação e trabalho no contexto do ensino médio

Page 36: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

EIXO 8

Dia 11 de setembro – 8h às 10h

Sala Autor Título322Bloco C3º. piso

Ana Raquel de Souza Rodrigues - UFES (coordenadora)

Maria Regina Pedroso KrzyzanowskiMaria Aparecida Lima LepienskiEscola Municipal de Educação Especial Agrícola Pe. José Anusz

Diversidade cultural

Rodrigo Fornaslki Pedro – UTPCelina Aparecida Dorigão Fritz – SEMED – São Bento do Sul - SC

Projeto Safira... É o bicho na escola

Ana Raquel de Souza Rodrigues – UFES

Cidadania ambiental e solidariedade no contexto da educação profissional

Etelvina Maria de Castro Trindade - UTP

Educação para a cidadania nos primórdios da república brasileira

Dayane Feitosa Lima - UEAMaria Eliane Feitosa Lima - UEA

Projeto político pedagógico e educação ambiental: uma necessária relação para a construção da cidadania

Dia 11 de setembro – 8 h às 10 h

Sala Autor Título326Bloco C3º. piso

Lílian Machado – Secretaria Municipal de Educação/Araucária (coordenadora)Mary Rangel – UFF/UERJ/Institutos Superiores La Salle-RJAdriana de Fátima Franco - UTP

Pesquisas premiadas pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres na primeira edição do projeto “Construindo a igualdade de gênero”.

Édina Regina Baumer – UNESCGladir da Silva Cabral -UNESC

O ensino da arte e o desenvolvimento cultural: proposições da ldb 9.394/96

Aline Roberta Weber Moreira da Silva – CMEI/ PMSJP

A inclusão dos excluídos ou a exclusão dos incluídos?

Claudia Kluck - UNOPAR Diversidade e direitos: assuntos urgentes para a formação de professores

Page 37: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Carla Razini Ivelir Neiverth Kubis Lílian Machado – Secretaria Municipal de Educação/Araucária

Gestão democrática: contribuições do programa de inclusão social no mundo do trabalho

Dia 11 de setembro –14h às 16h

Sala Autor Título08Bloco Csubsolo

Adriana Alves dos Anjos – SMED - Ponta Grossa (coordenadora)

Daniele Cristina Rosa - UTP Ana Paula Mehl - UTP

A educação da criança negra de zero a três anos do século XIX, e a construção da identidade na atualidade

Graça Ane Hauer Instituto Superior de Educação Sant’Ana/CEEBJA/PG

Educação entre grades: uma oportunidade a mais

Joscely Maria Bassetto Galera-UTFPRMarta Rejane Proença Filietaz-UTFPR Roland Baschta Júnior-UTFPR

O PROEJA como consolidação de uma política educacional inclusiva na formação de professores: propostas e desafios

Rosmeri A. Dalazoana GebelukaAdriana Alves dos AnjosSecretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa - PR

Projeto direitos da criança

Cecília Machado Henriques - UFSMCristina Dotto Bortolazzo - UFSMMichele Schütz da Silva - UFSMSabrina Peixoto Machado - UFSMClóvis Renan Jacques Guterres – UFSM

Evasão escolar e meninos de rua: breves considerações.

Dia 11 de setembro –14h às 16h

Sala Autor Título313Bloco C 3º. piso

Sueli Ruffini - UEL (coordenadora)

Sandra Mara Soares FerreiraAna Maria Kuhn HorstSecretaria Municipal de Educação

O atendimento educacional especializado narede pública municipal de Ponta Grossa

Page 38: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Matheus Vieira Silva Jovens educando jovens: promovendo a cidadania por meio do jogo de papéis

Simone Tonoli Oliveira Roiz - FIAMA

Sexo e etnia: um estudo da diversidade étnica e cultural na escola estadual Vespasiano Martins em 2005

Elaine Cristina Gonçalves - UTPIngrid Adam - UTPViviane Regiani - UTP

Historicidade da educação especial

EIXO 9

Dia 11 de setembro –14h às 16h

Sala Autor Título314Bloco C3º. piso

Wilma de Lara Bueno - UTP (coordenadora)

Giane Farias Ferreira - São Gabriel RS

Entender o contexto educacional: um caminho para transformar a educação

Patrícia Baroni - UERJSaberes produzidos nos cotidianos: múltiplas trajetórias possíveis e invisibilizadas

Wanessa Margotti Ramos Storti - UFPR A etnia árabe na educação do Paraná

Wilma de Lara Bueno - UTP Vida religiosa no século XX: concepções do sagrado nos mosteiros femininos

Iêda Viana - UTPO arquivo histórico do instituto de educação do Paraná: organização do seu acervo documental

EIXO 10

Dia 11 de setembro –14h às 16h

Sala Autor Título

315Bloco C3º. piso

Gilmar Duarte Ribeiro Bueno - UNICENTRO (coordenador)

Gilmar Duarte Ribeiro Bueno – UNICENTRO Solange Apª de O. Collares-UNICENTRO

Identidade Racial no contexto educacional um ponto de discussão.

Airton Neubauer Filho Bruna dos Santos Tognon Eadcon Educação Continua-da Ltda

A comunicação na língua inglesa em sala de aula como uma forma de motivar a aprendizagem de língua estrangeira no ensino fundamental

Page 39: 90908118-livro-resumo-programacao.pdf

Késia D’Almeida – UERJ/PPFH/Fundação Oswaldo Cruz

Educação e infância: o direito como campo de análise

Maria Cristina Caldas Mitter - UTP

O analfabetismo no contexto do direito à educação no Brasil. Por que, ainda?

Maria Cristina Elias Esper Stival– PUCPRKelen dos Santos Junges– PUCPR

A violência na sociedade: analise à luz do materialismo histórico

Dia 11 de setembro –14h às 16h

Sala Autor Título317Bloco C3º. piso

Maria Irene Bora Barbosa (coordenadora)

Renata L. Montagnoli – UNIFEBE/UFSC

Um processo crime; a questão de gênero e a pedagogia do oprimido

Sávio Ferreira de Souza – UTP

Educação para o profissionalismo ético, da infância ao curso superior

Simone Regina Krupa - UTPSônia Izabel Wawrzyniak - UTP

Lado bom, lado ruim: estudo de caso “Creche Cantinho Feliz” – Penitenciária Feminina do Paraná

Maria Irene Bora Barbosa – SMED/Araucária

Joeceli de Jesus Schinda Leal – SMED/Araucária

Luciana Rigon Lemos Torres

– Márcia das Graças Elibio

- SMED/Araucária

O lúdico e o trabalho educativo na educa-ção infantil: a superação da prática peda-gógica espontaneista

Moema de Albuquerque Kiehn – NUPEIN/CED/UFSC

A formação dos professores de educação infantil: um olhar sobre os currículos dos cursos universitários

Educação inclusiva: “novas abordagens”

Daniele Joelma da Cunha de AraujoMárcia MeyerNeuza Maria Zotto

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EIXO 1

TRABALHO, GESTÃO DA EDUCAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICAElisandra Cristina Gasparino Garrocini – UTPAdriana do Rocio Nischie Mattei – UTP

O NEOLIBERALISMO E SUA INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRAElisandra Cristina Gasparino Garrocini – UTPAdriana do Rocio Nischie Mattei – UTP

O CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO NO NEOLIBERALISMO Araci Jost – UTPAnita Helena Schlesener – UTP

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: MOTIVOS DOS ALUNOS PERMANECEREM NA EDUCAÇÃO CONTINUADALuciane Brandalise – UTFPRLilian Garcia – UTFPRMiraldo Matuichuk – UTFPR

REFORMAS EDUCACIONAIS NO BRASIL, CHILE, MEXICO E VENEZUELA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Márcia Sabina Rosa Blum – UNIOESTE

ENCONTROS DE FORMAÇÃO CONTINUADA: UM DIÁLOGO COM A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO TEÓRICO - PRÁTICO DO PEDAGOGO COMO GESTOR DEMOCRÁTICO DA EDUCAÇÃOSarita Aparecida de Oliveira Fortunato – SME / Curitiba Karin Cristina Santos – SME/Curitiba

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO DE QUALIDADEAlyne Renata de Oliveira Elizabeth Regina Streisky de FariasSilvia Aparecida Medeiros Rodrigues A PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL NA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE CURITIBAMonica de França – UTP

O PROGRAMA PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE-ESCOLA) COMO MAIS UM INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO PARA AS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS DO PARANÁElisane Fank – SEED/PRDeuseles Oliveira – SEED/PRMariana Fonseca Taques – SEED/PR

SUMÁRIO - COMUNICAÇÕES

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AÇÕES ADMINISTRATIVAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL Adriana Nitsche Mattei – UTPPRElisandra Cristina Gasparino Garrocini – UTP

A ESCOLA E O TRABALHO COMO CARACTERISTICA DO HOMEMAlessandra de Fátima Borges Gomes – UTPElmari Moreschi – UTP

POLÍTICAS PÚBLICAS: A PROFISSIONALIZAÇÃO JUVENIL E O ACESSO AO MERCADO DE TRABALHOAlessandra Helena Wiederkehr – PUC

POLÍTICAS PÚBLICAS DO LIVRO DIDÁTICO E O MERCADO EDITORIALAndréa Garcia Furtado – UTPAnita Helena Schlesener – UTP

A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO DO MERCADOBlanca Beatriz Díaz Alva – AUGM/UFPR

GESTÃO DEMOCRÁTICA: SENTIDOS DA PROFISSIONALIDADE DOCENTE POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO Carlos Vilar EstevãoNaura Carapeto Ferreira – UTP Lucy Moreira Machado – UTP

AVALIAÇÃO EXTERNA: MUDANÇAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E MELHORIA DO RENDIMENTO ESCOLAR Carmen Maria Koetz – UNISINOS

DA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNICENTRO À ATUAÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE GUARAPUAVA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARESSchneider Clarice lINHARES – UNICENTRO

GESTÃO DEMOCRÁTICA E EDUCAÇÃO ESCOLAR: UMA CONDIÇÃO DE AUTO-REFLEXÃO PARA A PERCEPÇÃO DO OUTROCláudia R Lima - UTP

O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE E AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIALCláudia Stadler Mikoski Martins

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA: ALGUMAS REFLEXÕES PRELIMINARES DAS POLÍTICAS DO ESTADO BRASILEIRODelir Freitas Rogowski

A CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA: HISTÓRIA, LEGISLAÇÃO E LUTA POLÍTICA Diana Cristina de Abreu - UFPR

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ANÁLISE DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS CONSELHOS ESCOLARES NA ESCOLA PÚBLICA A PARTIR DE GRAMSCIEdmir Aparecido Bergamo - PUCPR

UMA ANÁLISE DO PROUNI A PARTIR DO CONCEITO DE HEGEMONIA DE GRAMSCI: HÁ UMA PREOCUPAÇÃO COM A QUALIDADE DO ENSINO NESSA POLÍTICA PÚBLICA PARA QUE IMPEÇA A DESIGUALDADE SOCIAL?Edmir Aparecido Bergamo – PUCPR

AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS E SUAS RELAÇÕES COM O CAMPO EDUCACIONALFabiana Andréa Barbosa Vaz – PUCPR

ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL: CUSTO-ALUNO NÃO-DOCENTE EM FOCO Francisco José da Silva – UFRGS

GESTÃO DEMOCRÁTICA: A CONTRAPOSIÇÃO ENTRE O PATERNALISMO E O AUTORITARISMOGilmar Dias Jusara Regina Volpatto

A EDUCAÇÃO POPULAR HOJE: ENTRE O FÓRUM SOCIAL MUNDIAL E O CAPITAL SOCIAL Humberto Silvano Herrera Contreras - UTPSidney Reinaldo da Silva - UTP

INFRA-ESTRUTURA ESPACIAL DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO NÚCLEO REGIONAL DE IRATI-PRLuis Carlos Kosinski – UNICENTRONájela Tavares Ujiie – UNICENTRO

ENSAIANDO UMA DISCUSSÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA COM A COMUNIDADE ESCOLARLuzia Battisti – UNISINOS

OS CONTEÚDOS AMBIENTAIS EM LIVROS DIDÁTICOS 30Márcio Willyans RibeiroSonia Maria Marchiorato Carneiro

NEOLIBERALISMO E POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA SAÚDE: A POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARESMarcos Vinícius Pansardi – UTPMagali Sefrian – UTPEmerson Adriano Sill – UTP

A IMPORTÂNCIA DOS INTELECTUAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NA PERSPECTIVA DE GRAMSCIMaria Cristina Elias Esper Stival - PUCPREdmir Aparecido Bergamo – PUCPRAnita Helena Schlesener – UTP

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O TRABALHO DO PEDAGOGO PARA A GESTÃO DA EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLARMaria Marlene do Carmo Pasqualotto – UTPMaria Iolanda Fontana – UTPMarilza do Rocio M. Pessoa da Silva – UTP

O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO E A INTERFERÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLAMikely Vanessa Gonçalves Casanova – UNIPANNatalina Francisca Mezzari – UNIBAN

SOBRE O QUE ACONTECE NA ESPANHA E NO BRASIL SOBRE AS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DO PROFESSORADO PARA O MUNDO DO TRABALHO 35Naura Syria Carapeto Ferreira – UTPDavid Doncel Abad – Universidade de SalamancaEmanuelle Milek

GESTÃO DA EDUCAÇÃO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM IDOSOS NA UNIVERSIDADE ABERTA PARA A TERCEIRA IDADERita de Cássia Oliveira – UEPGFlávia da Silva Oliveira – UNIÃOPaola Andressa Scortegagna – UEPG

INTELECTUAIS, EDUCAÇÃO E CULTURA A PARTIR DE ALGUNS ESCRITOS DE GRAMSCIRoberta Ravaglio Gagno – UTP Anita Helena Schlesener – UTP

ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE CAMAÇARI-BAHIA E A PARCERIA COM O COMITÊ DE FOMENTO DA INDÚSTRIA DE CAMAÇARI: PRÊMIO PÓLO DE INCENTIVO À EDUCAÇÃORoberto da Cruz Melo – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

DEMOCRACIA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM DA POLÍTICA DA AMIZADE NA ESCOLA Sidney Reinaldo da Silva – UTPDaniel Markowicz – UTP

MERITOCRACIA NO MAGISTÉRIO: RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA OU FUGA DE RESPONSABILIDADES? Vanessa Camargo RochaDoralice Aparecida Paranzini Gorni – UEL

QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR: PERCURSOS A PARTIR DO PERÍODO DE 1995-2002 Virgilio Ferrari Cocicov – UTP

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EIXO 2

O QUE DIZEM OS ESTUDANTES DO ENSINO SECUNDÁRIO E DO ENSINO SUPERIOR SOBRE AS PRÁTICAS DE ENSINO – UM ESTUDO SOBRE A QUALIDADE DE ENSINO EM ÉVORA Jorge Bonito – Universidade de ÉvoraManuela Oliveira – Universidade de ÉvoraHugo Rebelo – Universidade de ÉvoraMargarida Saraiva – Universidade de ÉvoraVítor Trindade – Universidade de Évora

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES EM MINAS GERAISDaniela Motta de Oliveira - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXIILuciene Guedes - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXIIMariana Novais Vieira - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXII

POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR: O PAPEL DOS COLÉGIOS DE APLICAÇÃODaniela Motta de Oliveira – UFJF/NETTEC/Colégio de Aplicação João XXIII

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS – ANGLO SOB A ÓTICA DO ALUNO EGRESSOJean Xavier – UTPMônica Moreira – FAFIPAR

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO DOCENTE-FORMADOR SOBRE SER PROFESSOR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEASueli Pereira Donato - PUCPRRomilda Teodora Ens - PUCPR

O PERFIL PEDAGÓGICO DOS PEDAGOGOS QUE ESTÃO SENDO HABILITADOS NO INÍCIO DO SÉCULO XXIDeyse Michelly Dal Molin – UNIBANNatalina Francisca Mezzari – UEC/UNIBAN

POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: A QUEM INTERESSA? Angela Galizzi Vieira Gomide – UEL

ANÁLISE DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS DE MINAS GERAIS PARA ACELERAÇÃO DA APRENDIZAGEM: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS DO PROJETO “ACELERAR PARA VENCER (PAV)”Márcia Helena Siervi – CEUNES/UFES/ESNeuza Maria de Oliveira Marsicano

INFERÊNCIAS SOBRE A AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA, SAEB E PROVA BRASIL E A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOSAlmir Paulo dos Santos – UNISINOSValdecir Soligo – UNISINOS

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ANFOPE, UEL E CONAE: PARCERIA NA CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃOCláudia Chueire de Oliveira – UELEliane Cleide da Silva Czernisz – UEL

AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO PROFESSORJane Liberalesso Pereira – UFRGSAugusto N.S. Triviños – UFRGS

CONTRIBUIÇÕES FREIRIANAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PRESSUPOSTOS PRELIMINARESJane Liberalesso Pereira – UFRGSAugusto N.S. Triviños – UFRGS

ELEIÇÃO E FORMAÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLAS MUNICIPAIS: A LEGISLAÇÃO E AS PRATICAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PONTA GROSSATeresa Jussara Luporini – UNICS/SMEPGVera Lúcia Martiniak – UEPG/SMEPGZélia Maria Lopes Marochi – UEPG/SMEPG

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: POLÍTICAS EDUCACIONAIS E ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADONadiane Feldkercher – UFPel

FORMAÇÃO CONTINUADA: O INÍCIO DE UMA TRAJETÓRIA - DA ELABORAÇÃO À MATERIALIZAÇÃOLivaldo Teixeira da Silva – UEL

A INFÂNCIA NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFSC: TENDÊNCIAS E PERSPECTIVASGraziela Maria Beretta López – UFSCMarilene Dandolini Raupp – UFSCMoema de Albuquerque Kiehn – UFSC

O PRÓ-LETRAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DOCENTEAna Valéria de Figueiredo da CostaIlda Maria Baldanza Nazareth DuarteVera Lucia Souza NevesZulmira Rangel Benfica

DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO DE PEDAGOGIA: MAIS UMA FACE DA POLÍTICA DE FORMAÇÃO DOCENTESuzane da Rocha Vieira – FURG

A POLÍTICA CURRICULAR DOS TEMAS TRANSVERSAIS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE BIOLOGIASuzele Novossate - UFPR

DIRETRIZES INTERNACIONAIS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA

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AMÉRICA LATINAFlávia Monteiro de Barros Araújo – UFFMiriam Moreira Duque – Colégio Pedro II

EIXO 3

REFLETINDO SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E IDENTIDADE PROFISSIONAL A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADOCíntia S. de Vasconcelos Neves – UFPel

EDUCAÇÃO BÁSICA PRIVADA: A FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE EM QUESTÃOAdolfo Ignacio Calderón - UTP

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NA PERSPECTIVA DE UMA PRÁTICA DOCENTE CONSCIENTEAirton Neubauer Filho Adriana Aparecida Voss de Oliveira

A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: CONTRIBUIÇÕES PARA CONTINUAR O DEBATE APÓS AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DE 2006Alessandra Peternella – PPE/UEM

CONSTRUÇÃO COLETIVA DE MATERIAL PEDAGÓGICO DIGITAL EM HORA ATIVIDADE PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MUNICÍPIO DE ARAUCÁRIA.Alexandra TabateMarilu Machado

O SIGNIFICADO DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO TRABALHO DOCENTEAline Chalus Vernick Carissimi – UFPR

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: REFLEXÕES SOBRE AS TENDÊNCIAS METODOLÓGICAS NO ENSINO DA GEOMETRIAAna Cristina Schirlo – UTFPRSani de Carvalho Rutz da Silva – UTFPR

FUNÇÃO DOS MANUAIS DIDÁTICOS NO TRABALHO DOCENTE E NA FORMAÇÃO DO ALFABETIZADOR Ana Maria Soek – UFPRSonia Maria Chaves Haracemiv – UFPR

FORMAÇÃO HUMANA E EDUCAÇÃO FÍSICA: PERSPECTIVAS DA AMPLIAÇÃO DE POSSIBILIDADES COM O NOVO CURRÍCULO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULOAna Paula de Quadros Coquemala UTP FAFIT – FACIC – Faculdades Integradas de Itararé – SPSEEESP

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O PROCESSO

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FORMATIVO DO PROFESSOR E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA EDUCATIVAAngela Maria Ribeiro – Fundação Oswaldo CruzDanielle Grynszpan – Fundação Oswaldo Cruz

A TRANSPSICOMOTRICIDADE EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: RESGATANDO A CORPORALIDADE NA PRÁTICA PEDAGÓGICABárbara Bello – UERJ Rita Rodrigues – UERJ

REFLEXÃO EM PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA ADVINDO DE ÓRGÃO GOVERNAMENTAL: O PROJETO FOLHASBelmayr Knopki Nery – Secretaria de Estado da Educação/PR

O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO E A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA COM A FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR: LIMITES, DESAFIOS E PERSPECTIVASCândida Maria de Sousa Custodio – UFPEL

ASPECTOS CURRICULARES DA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 1990 E 2000Cassiano Roberto Nascimento Ogliari – PUCSP

CURSO DE PEDAGOGIA: UM TERRITÓRIO ARTICULADOR DA FORMAÇÃO DOCENTE Cecilia Luiza Broilo – UNISINOS

REFLEXÕES SOBRE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIACecília Machado Henriques – UFSM

CULTURA IMAGÉTICA E SUAS IMPLICAÇÕES FILOSÓFICAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORESCibelle Amorim Martins – Instituto UFC VirtualJosé Rogério Santana – Instituto UFC VirtualMaria Iracema Pinho de Sousa – Instituto UFC VirtualRenata Goes Moreira – Instituto UFC VirtualYmiracy Nascimento de Souza Polak – Instituto UFC Virtual

AUTOAVALIAÇÃO E O TRABALHO COM PORTFÓLIOCinthia de Souza Barros – UTPNeyre Correia da Silva – UTP

O TEMA CLONAGEM EM PROGRAMAS DE ENSINO NA PERSPECTIVA DA ABORDAGEM TEMÁTICACláudia Regina dos Anjos – UFSCSylvia Regina Pedrosa Maestrelli – UFSC

SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL, SEXUALIDADE E VALORES HUMANOS: O POSICIONAMENTO DE FUTUROS EDUCADORES E UMA POSSÍVEL PROPOSTA PARA CURSOS DE GRADUAÇÃOCleunice Zanuto – UnibenRita de Cassia Falleiro Salgado – UTP

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NARRATIVAS DO COTIDIANO: POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO DOCENTECristiane Elvira de Assis OliveiraLuciana Pacheco MarquesSandrelena da Silva Monteiro

O NASCIMENTO DO CURSO DE PEDAGOGIA E SEU CONTEXTOCristiane Maccari Somacal – UFSC

ATITUDE INTERDISCIPLINAR: LIMITES E POSSIBILIDADES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA Cristina Maria Peixoto Berbert Lima Escola Municipal Professora Delani Aparecida Alves

EDUCAÇÃO HUNANIZADORA E FORMAÇÃO CONTINUADADaliana Löffler - UFSMJuliana Goelzer - UFSM

O PAPEL DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA EDUCADORES DE UM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE CURITIBADaniela Leiria – UPLarissa Sezerban Villanova Sampaio – UPAdriana de Fátima Franco – UTP

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NUM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CURITIBA E EDUCAÇÃO DA CRIANÇA NEGRA NO SÉCULO XIX: DIÁLOGO ENTRE ONTEM E HOJEDaniele Cristina Rosa – UTPAna Paula Mehl – UTP

A CONSTITUIÇÃO DO EU A PARTIR DO OUTRO – COMPREENSÃO DAS INTERAÇÕES E DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTILDaniele Marques Vieira – UTPNeyre Correia da Silva – UTP

AS DIFICULDADES DA PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORESDenise Cristina Wendt – UTP

SER E (TRANS) FORMAR O PROFESSOR: DESAFIOS FORMATIVOS, PROFISSIONALIDADE DOCENTE E INOVAÇÃO PEDAGÓGICADirléia Fanfa Sarmento – Centro Universitário La SalleSandra Vidal Nogueira – Centro Universitário La SalleBerta Helena Moehlecke – Centro Universitário La Salle

LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES DO TRABALHO DOCENTE NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOSEldon Henrique Mühl – Faed – UPFElisa Mainardi – Faed - UPF

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PEDAGOGIA: UMA PROPOSTA CURRICULAREliana Marta Monaci – CUFSAMarta Olivi – CUFSALigia Cecilia Buso Sernagiotto – CUFSA

ENSINO DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: EXPLORANDO O PROCESSO DE CRIAÇÃO POR MEIO DO DESENHO E DA GRAVURAElisa Kiyoko Gunzi – UTP Renato Torres – UTP

A SUPERVISÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORESFabiana Andréa Barbosa Vaz – PUCPR

IDEÁRIO EDUCATIVO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO COLÉGIO MARTINUS – 1968 A 1998Fabiane Lopes de Oliveira – PUCPR

IMPRESSO COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA EDUCACIONAL JUNTO A PROFESSORES PRIMARIOS DE ZONA RURALFlávia Obino Corrêa Werle – UNISINOSAna Maria Carvalho Metzler – UNISINOSMiriã Zimmermann Daniela Gertsch

O ENSINO DA MATEMÁTICA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EJAFlávia Monteiro de Barros Araújo – UFFRaphael Gualter Peixoto – UFFWellington Alves da Silva Junior – UFF

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: LEITURA E ESCRITAFlavio de NovaesDarilene de Melo Bezerra

AS IMPLICAÇÕES DA FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS PROFESSORES NA PRÁTICA PROFISSIONALFranciele Brizola de Lima – BagozziSuellen Tavares da Silva – Bagozzi

TRABALHO E A SAÚDE MENTAL DO PROFESSOR: UM ESTUDO DE CASO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE CURITIBAGenoveva Ribas Claro – UTP Ana Cristina Lass Stankievicz – Facinter

ARTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO, CURRÍCULO E EQUIPES MULTIARTÍSTICASGilberto Aparecido Damiano – UFSJ

A INVESTIGAÇÃO-AÇÃO COMO PRÁTICA EMANCIPATÓRIA DO PROFESSOR PESQUISADORGleyds Silva Domingues – OPET

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FORMAÇÃO DOCENTE: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORES DE CURSO NORMAL E DAS SÉRIES INICIAIS COM FORMAÇÃO EM NÍVEL MÉDIOHelenice Maia – Universidade Estácio de SáEdith Magalhães – Universidade Estácio de SáAlda Judith Alves – Mazzotti – Universidade Estácio de Sá

ENSINAR: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE DAR AULAHelenice Maia – Universidade Estácio de SáEdith Maria Marques Magalhães – Universidade Estácio de Sá

A BRINCADEIRA COMO MOLA PROPULSORA DO AMADURECIMENTO NEUROPSICOLÓGICO EM CRIANÇAS DE QUATRO ANOS DE IDADEIvana de Oliveira Correa – Centro Municipal de Educação Infantil Dalla TorreRosilene Maria Karas Surek – Centro Municipal de Educação Infantil Dalla Torre

CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ARTEJosélia Schwanka Salome – UNICAMP / UTPRenato Torres – UTP

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASILJucimara Bengert Lima – UFPR

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONSTRUINDO E RECONSTRUINDO IDENTIDADESJuliana Goelzer – UFSMDaliana Löffler – UFSMCelso Ilgo Henz – UFSM

FORMAÇÃO CONTINUADA EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL: DESAFIOS E POSSIBILIDADESKamila Costa – UFJF Maria Amélia Paiva – UFJF

“DIALOGANDO” SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORESLeociléa Aparecida Vieira – PUCSPÂngela de Castro Correia Gomes – PUCSP

A PRODUÇÃO ACADÊMICA RECENTE DO NORTE E NORDESTE SOBRE A FORMAÇÃO DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICALívia Marambaia Merlo – UFBARosemeire Baraúna Meira de Araújo – UFBACristiane da Conceição Gomes de Almeida – UFBA

AVALIAÇÃO NO CURSO DE ARTES VISUAIS: EXPLORANDO O PORTFÓLIOLorena Barolo Fernandes - UTP

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO PÓS-MODERNO

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Lúcia Cristina Barbosa Neves – SME/Santana de Parnaíba

CONCEPÇÃO BANCÁRIA NA EDUCAÇÃO E COTIDIANO ESCOLARLucia Maria Minela Blumm – UNICURITIBA/UFSC

TRABALHO DOCENTE NA ESCOLA PÚBLICA: ESCOLHA, FORMAÇÃO E DESCONFORTO NO DISCURSO DO PROFESSORLuiz Aparecido Alves de Souza – UTP

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADOMaria das Graças G. Pinto – UFPelCândida Custodio – UFPelNadiane Feldkercher – UFPelCíntia Vasconcelos – UFPelErica Bressan – UFPel

O LÚDICO EO TRABALHO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A SUPERAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ESPONTANEISTAMaria Irene Bora Barbosa – SMED/AraucáriaJoeceli de Jesus Schinda Leal – SMED/AraucáriaLuciana Rigon Lemos Torres – SMED/AraucáriaMárcia das Graças Elibio – SMED/Araucária

ENTRE A NECESSIDADE E OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR FORMADORMaria Socorro Lucena Lima – UECEHegildo Holanda Gonçalves – UFC

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DAS POLÍTICAS NEOLIBERAIS PARA A EDUCAÇÃO NA DÉCADA DE 1990Melissa Gabriela Lopes Bacellos Coimbra – FURBEric Araujo Dias Coimbra – UFSCAna Paula Germano – FURBSilvana Schereiber – FURB

TEORIA-PRÁTICA: DA REFLEXÃO AS SUAS CONTRIBUIÇÕESMichelle Ranckel – UTP Eliane Mimesse – UTP

A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR SOBRE OS CURRÍCULOS DOS CURSOS UNIVERSITÁRIOSMoema de Albuquerque Kiehn – UFSC

O PEDAGOGO NO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO PARA O TRABALHONatalina Francisca Mezzari – UEC/UNIBANSilvia Salete Souto – UNIBAN

O TRABALHO COM PORFÓLIOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CURITIBA - PR Neyre Correia da Silva – UTPCinthia de Souza Barros

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TEORIZAÇÃO PÓS CRÍTICA DO CURRÍCULO: O TRABALHO DOCENTE FRENTE A UMA EDUCAÇÃO MULTICULTURALHanna, Paola Cristine Marchioro – PUCPR

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DAS AULAS PARA ORGANIZAÇAO DO TRABALHO DO PROFESSOR EM SUA PRÁTICA DOCENTEPatricia Aparecida Pereira Penkal de Castro – Santo Anjo/EcovilleElaine Mandelli Arns – FACEL

EU NÃO SOU O CASCÃO....Priscila Kabbaz Alves da CostaRubia Carla da Silva AlmeidaTatiane Sartori

AVALIAÇÃO DOCENTE: CONTRIBUIÇÃO PARA A QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIORVera Maria Barbosa – UTPRita de Cassia Falleiro Salgado – UTP

APLICAÇÃO DIDÁTICA PARA O ENSINO DA GEOGRAFIA FÍSICA ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MAQUETES INTERATIVASRose Mari Durigan da LuzSandro José Briski – UTP

A DINÂMICA AUTO, HETERO E ECOFORMADORA COMO COMPONENTE DA FORMAÇÃO DOCENTE TRANSDISCIPLINARSolange Martins Oliveira Magalhães – UFG

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DOCENTESusana Soares Tozetto – UNICENTROThaís de Sá Gomes – UNICENTRO

POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A CONSTITUIÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: ESCOLHA E EXPECTATIVAS DE ALUNOS DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIATatiane Jess Monteiro – PUCPR Romilda Teodora Ens – PUCPR

PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM: ENFOQUE MULTIDISCIPLINARTiciane Ribas Schefer Célia Regina Petilo Galende

CONSCIÊNCIA POLÍTICA: ALGUMAS DIMENSÕES DE ANÁLISE SUBSIDIÁRIAS AO TRABALHO DOCENTEVera Corrêa – UERJ

ENSINO DA LÍNGUA ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO: O QUE PODE E ESPERA O PROFESSOR ALFABETIZADOR?Viviane Fernandes Fraga da Silva – UFBA

O ENSINO DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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Vlademir Marim – UFU

EIXO 4

OS MOTIVOS DA INDISCIPLINA NO ENSINO FUNDAMENTALAdelita Franceschini Maschio – UTP

O CONCEITO DE (IN)DISCIPLINA EM HERBART E MONTESSORIAdriana Martins Ferreira – UTPMariana Ribeiro Franzaloso – UTP

INDISCIPLINA NA ESCOLA: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIAClovis da Silva Brito – CMCLucélia Gonçalves dos Santos – UTP

REFLETINDO SOBRE O MAL ESTAR NA EDUCAÇÃO Jane Patrícia Haddad

UM ESTUDO SOBRE INDISCIPLINA E CULTURA DA ESCOLAJoe Garcia – UTPLucélia Gonçalves dos Santos – UTP

A MUNDIALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: TENSÕES, DILEMAS E AUTORIDADE DO PROFESSORMaria Alice Canzi Ames – UFRGS

INDISCIPLINA NA ESCOLA: POR QUE ISSO AINDA NÃO ESTÁ RESOLVIDO?Joe Garcia – UTP

EIXO 5

PRÁTICA PEDAGÓGICA E ACESSO À ESCOLA NO ESPAÇO RURAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: A EXPERIÊNCIA EM CAMPO MAGRO-PR E CAMPO LARGO-PRGessiana Künzle Tristão Vaz – UTPMárcia Pereira da Cruz – UTP

TRABALHO, CULTURA E EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE DE ILHEÚS DE ILHA RASAMariangela Cunha – UTP

A JUVENTUDE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA CATEGORIA PROVISÓRIA OU PERMANENTE?Roseli Vaz Carvalho – UTP

O MAL-ESTAR FILOSÓFICO EM TEMPOS HIPERMODERNOS: PROVOCAÇÕES SOBRE O ENSINO DE FILOSOFIA NA ATUALIDADEFlavio de Novaes Daniel Amaro Cirino de Medeiros Eadcon Eduacação Continuada Ltda

EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL E NO ESTADO DO PARANÁ

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Maria Antônia de Souza – UTP

A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA COMO PROPOSTA DE UMA NOVA EDUCAÇÃOAlcione Nawroski – UFSCPaula Borsatto – UFSC

BREVE PANORAMA DO SINDICALISMO NO BRASIL E A FORMAÇÃO DO SINTE EM SANTA CATARINAMelissa Gabriela Lopes Bacellos Coimbra – FURBEric Araujo Dias Coimbra – UFSCAna Paula Germano – FURBSilvana Schreiber – FURB

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NOVO AMANHECER, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHOPedro Ernani Kosiba – UTP

EIXO 6

COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA: ANÁLISE DO USO DE MATERIAIS INFORMATIVOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO SUPERIORCriselli Maria Montipó – UNIBRASILKelen dos Santos Junges – UNIUV

OS PROGRAMAS SOCIAIS DE INCLUSÃO DIGITAL, MUNDO DO TRABALHO E EDUCAÇÃOEduardo Augusto Moscon de OliveiraFrancisco José Soares Costa

APRENDENDO INFORMÁTICA PARA A VIDA: UMA PROPOSTA DE INCLUSÃO DIGITALMaristela Iurk Batista – SME/ SEEDMaria de Fátima Mello de Almeida – SME

TRANSDISCIPLINARIEDADE, COMPLEXIDADE E EDUCOMUNICAÇÃO. TENDÊNCIAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIODenise Regina Stacheski – UTP

ÉTICA, EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIASAlessandro de Melo – UNICENTRO

A INTERNET COMO MEIO DE RENOVAÇÃO DA PRÁTICA: POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS PARA PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESAIsabel Cristina Vollet Marson – UTP

O CONHECIMENTO ENQUANTO CAPITAL HUMANO POSSIBILITA A TRANSFORMAÇÃO DO MEIO MATERIAL DE TODOS OS INDIVIDUOS?Solange Rosa Riconi Stefanello – UTFPRMarcos Flávio de Padua Góes de Moraes – UTFPR Márcia Regina Carletto – UTFPR

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O PROFESSOR/TUTOR E A MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO: UMA PRÁTICA COMUNICACIONAL NA EADAna Maria SoekSonia Maria Chaves Haracemiv

RELAÇÃO ENTRE O USO DE COMPUTADORES EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA E O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICODivania Luiza Rodrigues – FECILCAM

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO TUTOR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAEveraldo Moreira de Andrade - UTP

NOVOS RECURSOS PEDAGÓGICOS DIGITAIS: OBJETOS EDUCACIONAIS, BANCO INTERNACIONAL DE OBJETOS EDUCACIONAIS E PORTAL DO PROFESSORPaloma Alinne Alves Rodrigues – UNESP/Presidente PrudenteElisa Tomoe Moriya Schlünzen – UNESP/Presidente PrudenteKlaus Schlünzen Júnior – UNESP/Presidente Prudente

A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E/OU ALTERNATIVA EM EDUCANDOS COM AUSÊNCIA OU DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO VERBAL NO CONTEXTO ESCOLARAdriana Basso Corso – Secretaria Municipal de Educação/AraucáriaRosicléia Siqueira Castro – Secretaria Municipal de Educação/Araucária

INCLUSÃO EDUCACIONAL NA PERSPECTIVA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS COMPUTACIONAISLívia Raposo Bardy – UEPJMF/UFSCPaloma Alinne A Rodrigues – UEPJMF/UFSCCicera Aparecida Malheiro – UEPJMF/UFSC

EIXO 7

O ENSINO DE INGLÊS NO ENSINO SECUNDÁRIO BRASILEIRO 1930 - 1945: METODOLOGIAS APLICADASRicardo Westphalen de Queiroz Jucá – UTP

A TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL Adriano Antonio Faria – UTP

ESCOLA PÚBLICA: FORMANDO INDIVÍDUOS OU CIDADÃOS?Alexandre Aragão – UECE

TV PENDRIVE: HISTÓRICO, CONCEITOS E IMPLICAÇÕESAna Cláudia C. Trevisan – UELGabriela Spagnuolo Cavicchioli – UELMariana Gallo – UEL

A QUESTÃO RACIAL E A EDUCAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA: A EDUCAÇÃO FÍSICA FEMININA COMO SOLUÇÃOAriclê Vechia – UTP

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Karl Michael Lorenz – Sacredheart Univesity.U.S.A.

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL NA DÉCADA DE 1990Camila Possamai Mázala – UNICENTRO/ISandra Aparecida Machado Polon – UNICENTRO/I

ARTE-EDUCAÇÃO NO BRASIL: DE ONDE VEM O PRECONCEITO?Caroline Ferronato – UTP

ARTE: DA PRÉ-HISTÓRIA AS NOVAS TENDÊNCIASCristiane de Campos – UNICENTROClaudia Maria Petchak Zanlorenzi – UNICENTRO

ENSINO DE GEOGRAFIA E MULTICULTURALISMODaniel José Gonçalves Pinto

ENSINO DE HISTÓRIA COM ARQUIVOS SIMULADOS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO HISTÓRICADaniele Gomes dos Santos

EDUCAÇÃO E GÊNERO: IMPACTOS SÓCIO-CULTURAIS NO UNIVERSO ESCOLARDanielle Gross de Freitas – UFPR

EDUCAÇÃO INFANTIL EM PIRAQUARA: PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DUAS ALTERNATIVAS POSSÍVEISDanielle Marafon – PUCPR

A ESCOLA MATERNA: INTERLOCUÇÕES HISTÓRICAS COM MARTINHO LUTERO E JOÃO AMÓS COMÉNIOElisabet Ristow Nascimento – UTP

O CURRÍCULO ESCOLAR E O PAPEL DO PEDAGOGO: POSSÍVES (DES)CAMINHOS NO CONTEXTO DO PÓS ESTRUTURALISMOElisane Fank – Universidade PositivoMariana Fonseca Taques – UFPRLEUTZ, Marilda Alberton Leutz – SEED/PRPaulla Helena Silva de Carvalho – UFPR

A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: SUA HISTÓRIA E SUA PRÁTICAFranciele Pamellyn Leal – UTPLucimar de Brito Alves – UTPReggiane Amato Schibeloske – UTP

CULTURAS DAS INFÂNCIAS: ESPAÇOS E TEMPOS DE BRINCAR DAS CRIANÇAS QUE VIVEM EM VILAS MILITARESGilca M.Lucena Kortmann – UNISINOS/UNILASALLEFlávia Obino Werle – UNISINOS

A MEDIAÇÃO DA MODIFICABILIDADE COGNITIVA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA Irene Domareski – UTP

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EDUCAR PARA A DEMOCRACIA COMO FUNDAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL DO SÉCULO XX: A CONTRIBUIÇÃO DE ANÍSIO TEIXEIRAJoão Francisco Lopes de Lima – ISAEC/Martinus

VILLA-LOBOS E A HISTÓRIA DO CANTO ORFEÔNICO NO BRASILJucélia Cristina Ribeiro – UTP

CANTO ORFEÔNICO: MEMÓRIA E HISTÓRIA DOS VALORES NACIONALISTASMaura Ferreira ProbstAriclê Vechia – UTP

UM RESGATE SÓCIO-DIDÁTICO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM CIÊNCIAS NATURAIS NO COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – QUEDAS DO IGUAÇU-PRIrene Domareski – UTP

CONSTRUÇÃO DE SABER HISTÓRICO PELAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL – MEMÓRIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA DA VILA LIANEMichele Rotta TellesRosiane Machado da Silva - PMPG/SME

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA, INSTITUIÇÕES ESCOLARES E A HISTÓRIA: A PRÁTICA EDUCATIVA NO MUNICÍPIO DE CURITIBAMichelle Souza Julio Knaut – UTP

OS PRIMÓRDIOS DA LÍNGUA INGLESA NA ESCOLA SECUNDÁRIA BRASILEIRA: 1838 A 1862Ricardo Westphalen Jucá – UTPAriclê Vechia – UTP

EDUCAÇÃO INFANTIL À LUZ DAS POLITICAS PÚBLICASRoseane Mendes Bernartt – UTPMarislei Zaremba Martins – UTP

OS DIFERENTES POSICIONAMENTOS TEÓRICOS SOBRE EDUCAÇÃO E TRABALHO NO CONTEXTO DO ENSINO MÉDIOUbiratan Augusto Domingues Batista – UNICENTROMichelle Fernandes Lima – UNICENTRO

SAINDO DO MIMEÓGRAFO: MULTICUTURALIDADE NAS LINGUAGENS DA DISCIPLINA DE ARTEMaura Ferreira Probst – UTP

DUAS CIDADES, UMA ÚNICA HISTÓRIA: O NÚCLEO DE CATALOGAÇÃO, ESTUDOS E PESQUISAS DO HISTEDBR EM UNIÃO DA VITÓRIA (PR) E PORTO UNIÃO (SC) Márcia Marlene Stentzler Roseli B. Klein Valéria Ap. SchenaFaculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória-PR

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EIXO 8

DIVERSIDADE CULTURALMaria Regina Pedroso krzyzanowskiMaria Aparecida Lima LepienskiEscola Municipal de Educação Especial Agrícola Pe. José Anusz

PROJETO SAFIRA... É O BICHO NA ESCOLARodrigo Fornaslki Pedro – UTPCelina Aparecida Dorigão Fritz – SEMED – São Bento do Sul - SC

CIDADANIA AMBIENTAL E SOLIDARIEDADE NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALAna Raquel de Souza Rodrigues – UFES

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA NOS PRIMÓRDIOS DA REPÚBLICA BRASILEIRAEtelvina Maria de Castro Trindade – UTP

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA NECESSÁRIA RELAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIADayane Feitosa Lima – UEAMaria Eliane Feitosa Lima – UEA

PESQUISAS PREMIADAS PELA SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO PROJETO “CONSTRUINDO A IGUALDADE DE GÊNERO”Mary Rangel – UFF/UERJ/Institutos Superiores La Salle – RJAdriana de Fátima Franco - UTP

O ENSINO DA ARTE E O DESENVOLVIMENTO CULTURAL: PROPOSIÇÕES DA LDB 9.394/96Édina Regina Baumer – UNESCGladir da Silva Cabral – UNESC

A INCLUSÃO DOS EXCLUÍDOS OU A EXCLUSÃO DOS INCLUÍDOS?Aline Roberta Weber Moreira da Silva – CMEI/ PMSJP

DIVERSIDADE E DIREITOS: ASSUNTOS URGENTES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORESClaudia Kluck – UNOPAR

GESTÃO DEMOCRÁTICA: CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL NO MUNDO DO TRABALHOCarla Razini – Secretaria Municipal de Educação /AraucáriaIvelir Neiverth Kubis – Secretaria Municipal de Educação/AraucáriaLílian Machado – Secretaria Municipal de Educação/Araucária

A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA NEGRA DE ZERO A TRÊS ANOS DO SÉCULO XIX, E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NA ATUALIDADE

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Daniele Cristina Rosa – UTP Ana Paula Mehl – UTP

EDUCAÇÃO ENTRE GRADES: UMA OPORTUNIDADE A MAISGraça Ane Hauer – Instituto Superior de Educação Sant’Ana/CEEBJA/PG

O PROEJA COMO CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA EDUCACIONAL INCLUSIVA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSTAS E DESAFIOS Joscely Maria Bassetto Galera – UTFPRMarta Rejane Proença Filietaz – UTFPR Roland Baschta Júnior – UTFPR

PROJETO DIREITOS DA CRIANÇARosmeri A. Dalazoana GebelukaAdriana Alves dos Anjos

EVASÃO ESCOLAR E MENINOS DE RUA: BREVES CONSIDERAÇÕESCecília Machado Henriques – UFSMCristina Dotto Bortolazzo – UFSMMichele Schütz da Silva – UFSMSabrina Peixoto Machado – UFSMClóvis Renan Jacques Guterres – UFSM

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE PONTA GROSSASandra Mara Soares Ferreira – Secretaria Municipal de EducaçãoAna Maria Kuhn Horst – Secretaria Municipal de Educação

JOVENS EDUCANDO JOVENS: PROMOVENDO A CIDADANIA POR MEIO DO JOGO DE PAPÉISMatheus Vieira Silva - UTP

SEXO E ETNIA: UM ESTUDO DA DIVERSIDADE ÉTNICA E CULTURAL NA ESCOLA ESTADUAL VESPASIANO MARTINS EM 2005Simone Tonoli Oliveira Roiz - FIAMA

EIXO 9

HISTORICIDADE DA EDUCAÇÃO ESPECIALElaine Cristina Gonçalves – UTPIngrid Adam – UTPViviane Regiani – UTP

O ARQUIVO HISTÓRICO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ: ORGANIZAÇÃO DO SEU ACERVO DOCUMENTALIêda Viana – UTP

ENTENDER O CONTEXTO EDUCACIONAL: UM CAMINHO PARA TRANSFORMAR A EDUCAÇÃOGiane Farias Ferreira – São Gabriel RS

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SABERES PRODUZIDOS NOS COTIDIANOS: MÚLTIPLAS TRAJETÓRIAS POSSÍVEIS E INVISIBILIZADASPatrícia Baroni – UERJ

A ETNIA ÁRABE NA EDUCAÇÃO DO PARANÁWanessa Margotti Ramos Storti – UFPR

VIDA RELIGIOSA NO SÉCULO XX: CONCEPÇÕES DO SAGRADO NOS MOSTEIROS FEMININOSWilma de Lara Bueno – UTP

EIXO 10

IDENTIDADE RACIAL NO CONTEXTO EDUCACIONAL UM PONTO DE DISCUSSÃOGilmar Duarte Ribeiro Bueno – UNICENTRO Solange Apª de O. Collares – UNICENTRO

A COMUNICAÇÃO NA LÍNGUA INGLESA EM SALA DE AULA COMO UMA FORMA DE MOTIVAR A APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA NO ENSINO FUNDAMENTALAirton Neubauer Filho Bruna dos Santos Tognon - Eadcon Educação Continuada Ltda

EDUCAÇÃO E INFÂNCIA: O DIREITO COMO CAMPO DE ANÁLISEKésia D’Almeida – UERJ/PPFH/Fundação Oswaldo Cruz

O ANALFABETISMO NO CONTEXTO DO DIREITO À EDUCAÇÃO NO BRASIL. POR QUE, AINDA?Maria Cristina Caldas Mitter – UTP

A VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE: ANALISE À LUZ DO MATERIALISMO HISTÓRICO Maria Cristina Elias Esper Stival – PUCPRKelen dos Santos Junges – PUCPR

UM PROCESSO CRIME; A QUESTÃO DE GÊNERO E A PEDAGOGIA DO OPRIMIDORenata L. Montagnoli – UNIFEBE/UFSC

EDUCAÇÃO PARA O PROFISSIONALISMO ÉTICO, DA INFÂNCIA AO CURSO SUPERIORSávio Ferreira de Souza – UTP

EQUIDADE E EDUCAÇÃO NA ERA FHCSidney Reinaldo Silva – UTP

LADO BOM, LADO RUIM: ESTUDO DE CASO “CRECHE CANTINHO FELIZ” – PENITENCIÁRIA FEMININA DO PARANÁSimone Regina Krupa – UTPSônia Izabel Wawrzyniak - UTP

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: “NOVAS ABORDAGENS”

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Daniele Joelma da Cunha de Araujo Márcia MeyerNeuza Maria Zotto

EIXO 1

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE: CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIACláudia R. Lima – UTP

IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA UTFPR - CAMPUS PATO BRANCODalvane Althaus – UTFPR/Pato BrancoEliane Terezinha Farias Domingues – UTFPR/Pato Branco

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA DITADURA MILITAR NO BRASIL: DE 1978 A 1985Elisandra Cristina Gasparino Garrocini – UTP

A GESTÃO DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE EM ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO CONTEXTO DA MUNDIALIZAÇÃO CULTURALJaqueline Taborda – UTPNaura Syria Carapeto Ferreira – UTP

A PSICOPEDAGOGIA NA UTP – UM RELATO DE EXPERIÊNCIASLaura Bianca MontiMargaret Maria SchroederMaria Letizia Marchese – UTP

PROJETO: APRENDER A APRENDERLéa Alves de Castro – FEAP – BicasRita de Cássia Paula de Sousa Ramos – FEAP – BicasNaide Araújo da Silva Fonseca – FEAP – Bicas

AS MARCAS DAS TRAJETÓRIAS DE VIDA DE GESTORES EDUCACIONAIS: O QUE NOS ENSINAM OS VELHOSLuciane Ines Ely – UFRGS

“ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO”: UMA PROPOSTA MINEIRA DE ALFABETIZAÇÃOBelkis Cavalheiro Furtado – UNIPAC/SJN – SEE/MG

EIXO 2

FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA: A UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASILJessica Franck da Cruz – UFJFValéria Luciano Marcelino – UFJFLauriana Gonçalves de Paiva – UFJF/UERJDaniela Motta de Oliveira – UFJF

SUMÁRIO - PÔSTERES

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GEPFI - GRUPO DE ESTUDOS PAULO FREIRE ITAPEMA MARCAS DOS PRIMEIROS PASSOSClaudia Regina Anjos – UFSCSylvia Regina Pedrosa Maestrelli – UFSCMárcia Regina Mocelin – UTP/UFSC

O ESTÁGIO CURRICULAR E A PRÁTICA DE ENSINO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPELErica Bressan - BIC Fapergs – UFPelMaria das Graças G. Pinto – UFPel

EIXO 3

FORMAÇÃO EM SERVIÇO: UMA ABORDAGEM DA FORMAÇÃO CONTINUADA COMO NECESSIDADE DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃOAracy Scalzer Lopes Correia – FAESA/BAEdna Graça Scopel – Ifes/FAESA/BANildes Pires Neves – FAESA/BARozangela Silva Prado Nogueira – FAESA/BAVeraldina Prado Correia – FAESA/BA

O LIVRO DIDÁTICO COMO OBJETO DE PESQUISA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UMA ANÁLISE PRELIMINARCarla Vargas Pedroso – UFSMRosane Teresinha Nascimento da Rosa – CMSM/UFSMMary Angela Leivas Amorim – UFSM

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ESTÁGIO CURRICULAR: ESTUDO EXPLORATÓRIO DAS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS EMPREGADAS POR LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICASCarla Vargas Pedroso – UFSMRosane Teresinha Nascimento da Rosa – CMSM/UFSMMary Angela Leivas Amorim – UFSM

A PRÁTICA DOCENTE E A FORMAÇÃO DO LEITOR: ENTRAVES E POSSIBILIDADESCleusa Aparecida Feldhaus Silveira – UNIPLAC

PESQUISAS EM EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ELEMENTOS ARTICULADORES - GRUPO DE MESTRADO DE 2008Elisabet Ristow Nascimento – UTPDaniel José Gonçalves Pinto – UTPJean Xavier – UTPJosiane Bernart da Silva Ferla – UTP Mariângela Cunha – UTPMarisilvia dos Santos – UTPMichele Souza Julio Knaut – Bolsista UTP Ricardo Westphalen Jucá – Bolsista UTPRoseli Vaz Carvalho – UTP – Bolsista CNPqSamara Elisana Nicareta – UTPShani Falchetti – UTP

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ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO NOVO CURSO DE PEDAGOGIAFranciane H. Rios – UFPRPatrícia M. Arruda – UFPRMaria Célia Aires - UFPRTânia Zimer – UFPR

PSICÓLOGO E PROFESSOR? IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO DE LICENCIADOS EM PSICOLOGIA NA UFRGSGraziele Ramos Schweig – UFRGSLuciane Ines Ely – UFRGS

NÍVEL DE ESTRESSE EM ALUNOS DE PSICOLOGIA DO PERÍODO NOTURNOJader Gabriel Milsted – PUCPRCloves Amorim – PUCPRMauro Santos – PUCPR

A EDUCAÇÃO DE JOVENS DE ADULTOS: UMA REFLEXÃO NO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃOMaria Cristina Elias Esper Stival – UTPEdinete do Rocio Alessi – UTP Fernanda Barbik – UTPBarbosa, Nicole Camillo Barbosa – UTPBatista, Rebeca Barbosa Batista – UTPJessika Karine Biscouto – UTP Cassia de Campos – UTP Denise de Fátima Cordeiro – UTP Emanuelle Schmidt Correa – UTP Cassia Garcia Furtado – UTP Luciane Teresinha Kulka – UTPMaria Viviane Ligeski – UTP Ligeski, Tatiele Ligeski – UTP Amanda Ataele Lovato – UTP Ana Paula Alecrim Martins – UTPLucivane Pastorio Mazutti – UTPCristine Menezes – UTP Sonia Nogacz – UTP Nair Vieira Ramos – UTP Reggiane Amato Schibeloske – UTP Fernanda Sipriani – UTPJuliana Surek – UTPManoelli Wusnievski – UTP

UM ESTUDO SOBRE QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE: ASILO SÃO FRANCISCO XAVIER – LARANJEIRAS DO SULRoseli Viola Rodrigues – UNICENTRO

FORMAÇÃO DO PROFESSOR: IMPLICAÇÕES DA REFORMA DA EDUCAÇÃO BÁSICAVera Corrêa – UERJNatália de A. Santos – UERJ

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EIXO 5

MOVIMENTOS SOCIAIS NA SAÚDE E TRANSFORMAÇÕES NO ENSINO SUPERIORGaziele Ramos Schweig – UFRGS

SUSTENTABILIDADE: A GARANTIA DO FUTURO DAS GERAÇÕESAparecida de Fátima O. Castanho Tatiane B. Silveira – Escola Municipal Professor Paulo Grott - SME- Ponta Grossa

ESCOLA, ONG E AVALIAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE PARCERIAS EM CAMPINAS (SP)Juliana Daros Carneiro – PUC/CampinasDoraci Alves Lopes – PUC/Campinas

CURSINHOS ALTERNATIVOS COMO ESTRATÉGIA POPULAR PARA O ACESSO AO ENSINO SUPERIORLajara Janaina Lopes Corrêa – PUC/CampinasDoraci Alves Lopes – PUC/Campinas

EDUCAÇÃO DO CAMPO NO ESTADO DO PARANÁMaria Antônia de Souza – UTPMárcia Rogelaine de Souza – UTP

A PRÁTICA EDUCATIVA DOS EGRESSOS DO CURSO DE PEDAGOGIA PARA EDUCADORES DO CAMPOValdirene Manduca de Moraes – UNICENTRO/UTP

ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE ARAUCÁRIA: CONTEXTUALIZANDO SUJEITOS E POLÍTICAS PÚBLICASJaqueline Kugler Tibucheski – UTP

EIXO 6

CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DO USO DE TEXTOS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NAS AULAS DE CIÊNCIASCarla Vargas Pedroso – UFSMRosane Teresinha Nascimento da Rosa – UFSMMary Angela Leivas Amorim – UFSM

EIXO 7

ENSINO MÉDIO INTEGRADO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TRABALHO E CULTURA NO CURRÍCULO DE HISTÓRIA DO CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL NA E.E.E.M “ARNULPHO MATTOS”Eloana Costa de Morais – Rede Estadual / IFES/ES

SER SURDO: UMA VISÃO HISTÓRICA GERALMônica Almeida Runfe

HISTÓRIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNICENTRO: A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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Melissa Rodrigues da Silva – UNICENTRO/UTP

EIXO 8

CIRANDA DA LEITURA: O GIRO DO REAL PARA IMAGINÁRIO COUTOAna Cristina Ribeiro – SME/RJ

HISTÓRIA DE VIDA DAS MULHERES DO SETOR DE EDUCAÇÃO DO MST-MG: E AS DISCUSSÕES ACERCA DAS DIFERENCIAÇÕES DE GÊNEROCarla Sampaio dos Santos – UFV

FRACASSO ESCOLAR: ENTRE ENCANTOS E DESENCANTOS DA ESCOLARIZAÇÃO SOB O OLHAR DOS EDUCANDOS DO PROEJACelina Keiko Suguri Motoki/IFES

TRAJETÓRIAS ETNICORRACIAIS: O QUE DIZEM AS IMAGENS DAS CRIANÇAS NEGRAS DO SÉCULO XIX E SÉCULO XXIRosa, Daniele Cristina ROA – UTPAna Paula de Bairros Lima Mehl – UTP

INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DECORRENTES DE DEFICIÊNCIA. QUAL A ATUAÇÃO DOS PROFESSORES NO ÂMBITO DA SALA DE AULA?Edna Graça Scopel – IFES/BAEliana Rodrigues de Oliveira Eloísia Aguiar Siles Flausina Ribeiro Santos Neuirk Silva Pereira

TRASTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: INCLUSÃO COMO PROCESSO NA DIVERSIDADELais Carla Simeão da Silva – IFES/ES

UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA NO MUNICÍPIO DE CURITIBAMarisilvia dos Santos – UTP/ Secretaria de Educação do TocantinsVera Lucia Moreira Cabral – UTP

EIXO 9

A IMAGEM FEMININA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE INGLES NO COLÉGIO PEDRO II: 1930 A 1945Ricardo Westphalen Jucá – UTPSamara Nicareta – UTP

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Mesa temática 1

LEITURA, VISÃO DE MUNDO E FORMAÇÃO DO LEITOR: PESQUISAS E INDICADORES PARA A PRÁTICA DOCENTELucinea Aparecida de Rezende - UELMarcia Aparecida Paganini Cavéquia - UELHeleomar Gonçalves - UEL

LEITURA, VISÃO DE MUNDO E FORMAÇÃO DO LEITOR: PESQUISAS E INDICADORES PARA A PRÁTICA DOCENTELucinea Aparecida de Rezende - UEL

LIVRO DIDÁTICO: LEITURA, VISÃO DE MUNDO E PRÁTICA DOCENTEMarcia Aparecida Paganini Cavéquia - UEL

E A PRÁTICA DOCENTE, COMO VAI?Heleomar Gonçalves -UEL

Mesa temática 2

AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA: PRODUÇÃO ACADÊMICA E FORMAS DE APROPRIAÇÃO NA ESCOLA E NOS SISTEMAS DE ENSINOFlávia Obino Correa Werle – UNISINOSDaianny Madalena Costa – UNISINOSValdecir Soligo – UNISINOS

A INVISIBILIDADE DA AVALIAÇAO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA NOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ENSINOFlávia Obino Corrêa Werle – UNISINOS

REVISÃO DE LITERATURA: A POLÍTICA EDUCACIONAL DA AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALADaianny Madalena Costa - UNISINOS

AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA DA EDUCAÇÃO BÁSICA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA AS ESCOLASValdecir Soligo – UNISINOS

Mesa temática 3

EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÕES TEÓRICO - PRÁTICA DESDE A SUA TRAJETÓRIAAlcione Nawroski - UFSCEdson Marcos de Anhaia - UFSCNatacha Eugênia Janata - UFSC

A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA COMO PROPOSTA DE UMA NOVA EDUCAÇÃOAlcione Nawroski - UFSC

MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO DO CAMPO: PROCESSO DE LUTAEdson Marcos de Anhaia - UFSC

SUMÁRIO - MESAS TEMÁTICAS

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EDUCAÇÃO DO CAMPO E A DIALÉTICA PARTICULAR-UNIVERSAL... MAS, SENDO DO CAMPO, ISSO É POSSÍVEL?Natacha Eugênia Janata - UFSC

Mesa temática 4

MULTIPLOS OLHARES SOBRE A EDUCAÇÃOTerezinha Oliveira – UEMRoberto Deitos -Unioeste)Sandino Hoff - UTP

ESTADO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS: QUESTÕES ECONÔMICO-SOCIAIS E IDEOLÓGICAS Roberto Antonio Deitos - UNIOESTE

A RELAÇÃO EDUCATIVA: UMA ATIVIDADE DE OFICINASandino Hoff - UTP

Mesa temática 5

CATEGORIAS FREIREANAS PARA A EDUCAÇÃO FORMALClaudia Regina dos Anjos– UFSC Lucia Maria Minella Blumm– UNICURITIBA/UFSC Renata Lewandowski Montagnoli - UNIFEBE/UFSC

TEMAS E TEMA GERADOR EM PROGRAMAS DE ENSINO Cláudia Regina dos Anjos– UFSC

EDUCAÇÃO BANCÁRIA VERSUS EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA E COTIDIANO ESCOLARLucia Maria Minela Blumm – UNICURITIBA/UFSC

UMA QUESTAO DE GÊNERO EM PAULO FREIRERenata Lewandowsky Montagnoli – UNIFEBE/UFSC

Mesa temática 6

A GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL Everly Romilde Marques Canto Eliane Souza C. ZaionsIda Regina Moro Milléo de Mendonça

CONSELHO MUNICIPAL DE CURITIBA: COMPROMISSOS E RESPONSABILIDADESEverly Romilde Marques Canto

A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA Eliane Souza C. Zaions

EDUCAÇÃO INFANTIL: DIRETRIZES PARA O SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINOIda Regina Moro Milléo de Mendonça

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SUMÁRIO - MINICURSOS

MAQUETE INTERATIVARose Mari Durigan da Luz - UTP

PSICOLOGIA, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO EM VIGOTSKI Adriana de Fátima Franco – UTPFernando Wolff Mendonça - UFPR

SOCIALIZAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS DE DOIS ANOS E MEIO A DEZ ANOS DE IDADE: LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM E RECREAÇÃO DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁMaria Francisca Vilas Boas Leffer - UTP

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIGITAIS NO ENSINO E APRENDIZAGEM INCLUSIVAElisa Tomoe Moriya SchlunzenCicera Aparecida, Lima MalheiroPaloma Alinne A RodriguesLívia Raposo BardyUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO DE CIÊNCIASAlexandra Epoglou Dayton Fernando Padim - PECE - FACIP/UFU – Campus do Pontal

DISCIPLINA E INDISCIPLINA NA ESCOLA – UM OLHAR FOUCAULTIANOVanisse Simone Alves Corrêa – UFPR

CORPO E SALA DE AULA: A EXPRESSIVIDADE CORPORAL NA PRÁTICA EDUCATIVACarmem Machado – UTP

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COMUNICAÇÕES

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EIXO 1POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

TRABALHO, GESTÃO DA EDUCAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA

Elisandra Cristina Gasparino Garrocini - [email protected]

Adriana do Rocio Nischie Mattei - [email protected]

Este artigo aborda questões do trabalho como prática social dentro do princípio educativo, trata das novas formas de organização e gestão da educação. Apresenta os conceitos de administração da educação - gestão da educação propósitos da gestão democrática da educação, os desafios da administração da educação e administração participativa.Palavras-chave: gestão democrática; gestão escolar; educação.

O NEOLIBERALISMO E SUA INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Elisandra Cristina Gasparino Garrocini - [email protected]

Adriana do Rocio Nischie Mattei - [email protected]

Este artigo tem como objetivo o estudo da trajetória político-educacional a partir da década de 60, procurando estabelecer relações entre as ideologias políticas pertinentes a cada momento histórico e seus reflexos na educação. A principal linha de análise é o desenvolvimento de ações e políticas educacionais em pleno período de expansão das idéias neoliberais. A globalização do capital tem gerado transformações nas instituições que já não são mais vistas como geradoras de segurança e proteção, mas de incertezas e instabilidades. Perante essa situação, uma nova educação passa a ser exigida, no sentido de produzir agentes preparados para o mundo “globalizado”. Frente às imposições neoliberais, sobretudo, a forma como o Estado vem se subordinando aos imperativos do capital, a Educação tornou-se alvo. As constantes transformações ocorridas nas instituições de ensino acarretam exigências e mudanças na gestão escolar, que precisam se adequar as novas regras da produtividade acadêmica, marcada cada vez mais pela competitividade, que estão se distanciando da democratização e se aproximando cada vez mais da gestão estratégica regida pela lógica do mercado. Palavras-chave: escola; neoliberalismo; gestão democrática.

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O CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO NO NEOLIBERALISMO

Araci Jost - [email protected]

Anita Helena Schlesener - UTP

O objetivo deste trabalho é levantar alguns argumentos para reflexão sobre o processo educacional brasileiro, frente às determinações das políticas neoliberais. O desenvolvimento do capitalismo está intimamente ligado às conquistas de novos espaços geográficos, com a intensificação do domínio da natureza e a exploração no processo de trabalho. Partindo do princípio de que a divisão social do trabalho é determinante do desenvolvimento da história dos homens, e que o capitalismo se apoderou da ciência, positivando uma forma de lidar com o conhecimento, como se este fosse gerado de forma autônoma, desvinculado das relações em que se produz a existência humana, destaca-se as determinações para a organização do processo educacional. Os argumentos explicitados neste trabalho demonstram uma interrelação entre as idéias dos autores, que buscam oferecer subsídios para fundamentar os embates teóricos e denunciar o que está posto qual seja, que as políticas neoliberais tem impactado o conteúdo das políticas educacionais brasileiras, gerando conseqüências negativas para a escola pública.Palavras-chave: políticas educacionais; neoliberalismo; escola pública.

EDUCAÇÃO DE jOvENS E ADULTOS: MOTIvOS DOS ALUNOS PERMANECEREM NA EDUCAÇÃO CONTINUADA

Luciane Brandalise - UTFPR [email protected] Lilian Garcia - UTFPR [email protected]

Miraldo Matuichuk - [email protected]

O objetivo deste artigo foi analisar quais os motivos que levam o adulto, alfabetizado pela Educação de Jovens e Adultos -EJA a continuar seus estudos no ensino médio em uma escola da Região Metropolitana de Curitiba que atende esta modalidade de ensino básico para jovens e adultos. Esta escola possuiu mais de 4000 alunos, sendo 50% no ensino médio oriundos do seu ensino fundamental. A escola é a única neste modelo no município e, em total de alunos, é a maior da região. O que torna o ensino diferenciado nesta escola é o ensino por módulos e o ingresso para alunos com idade acima de 18 anos. Perante a EJA o aluno é visto única e exclusivamente como um elemento de exclusão social e não como agente de integração e transformação da sociedade, porém existe a necessidade de conhecer a visão do aluno em relação ao ensino. Dentro desta perspectiva faz-se necessário pesquisar este tema pautando-se no interesse de conhecer o pensamento do aluno

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quanto aos motivos que o levam a continuar seus estudos.Palavras-chave: educação de jovens e adultos; ensino fundamental; aluno.

REFORMAS EDUCACIONAIS NO BRASIL, CHILE, MEXICO E vENEZUELA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Márcia Sabina Rosa Blum - UNIOESTE

[email protected]

As reformas educativas ocorridas desde 1970 na América Latina, fazem parte do processo de reestruturação do modo capitalista de produção. Atribui-se ao Estado de Bem-Estar Social a responsabilidade pela crise do sistema, exigindo deste o desempenho de um “novo” papel. Sob as orientações neoliberais são remodeladas suas funções, deste modo, também suas instituições, incluindo o setor educacional. Com o intuito de atrelar o desenvolvimento econômico e social à educação, foram realizadas várias reuniões e conferências que evidenciaram como principais problemas no campo educacional as altas taxas de analfabetismo, a falta de acesso, a baixa qualidade da educação, a centralização das decisões, os recursos financeiros desperdiçados. A partir destas evidencias foram elaboradas metas e ações prioritárias. Na realização deste estudo pudemos observar, a partir de dados estatísticos, que o Brasil, Chile, México e Venezuela concentraram esforços para implantar e implementar as reformas no setor educativo e que tais esforços trouxeram consequências a cada país analisado e que se tornaram desafios aos governos atuais e futuros.Palavras-chave: reforma educacional; qualidade da educação; acesso, permanência.

ENCONTROS DE FORMAÇÃO CONTINUADA: UM DIÁLOGO COM A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO TEÓRICO - PRÁTICO DO PEDAGOGO COMO GESTOR

DEMOCRÁTICO DA EDUCAÇÃO

Sarita Aparecida de Oliveira Fortunato - SME / Curitiba-Pr [email protected]

Karin Cristina Santos - SME/Curitiba-Pr [email protected]

A ação intencional e planejada do pedagogo gestor se faz determinante para impulsionar a qualidade do ensino. Ao pensar sobre uma possível contribuição para a otimização dos espaços de trabalho que se apresenta ao pedagogo da escola pública, se pensou na responsabilidade com a sua formação continuada em serviço, revelada nas relações reais que estabelece na escola, ao concretizar sua práxis, juntamente com os demais trabalhadores da educação, através do processo pedagógico que viabiliza. O estudo se pauta no trabalho do pedagogo como gestor da educação, na busca pela compreensão às questões teórico-práticas que se fazem presentes no cotidiano das

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escolas. Para tanto, propôs-se encontros de formação continuada em serviço para pedagogos, com o intuito de evidenciar a importância do trabalho desses profissionais da educação nas instituições ligadas ao ensino fundamental das escolas públicas municipais de Curitiba, como agentes articuladores da gestão escolar democrática, referência para a efetivação da educação universal e de qualidade. Palavras-chave: trabalho do pedagogo; formação continuada; gestão democrática da educação.

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Alyne Renata de Oliveira - Secretaria Municipal de Educação/[email protected]

Elizabeth Regina Streisky de Farias - Secretaria Municipal de Educação/[email protected]

Silvia Aparecida Medeiros Rodrigues - Secretaria Municipal de Educação/[email protected]

Garantir uma educação de qualidade a todos, tem sido o desafio de todo sistema público. Na Rede Municipal de Ensino de Ponta Grossa não é diferente. A partir de 2005, estabeleceu-se uma política que prioriza uma educação com qualidade. Este trabalho pretende abordar algumas questões relevantes no que diz respeito à escolarização dos anos iniciais, na Rede Municipal de Ensino de Ponta Grossa. Para tanto, serão abordadas, em linhas gerais, a importância de o ensino fundamental ser organizado a partir dos eixos administrativo, financeiro e pedagógico, bem como as ações que foram desenvolvidas, nas escolas municipais, para garantir a elevação da qualidade de ensino. Em especial, serão discutidas algumas considerações sobre o 1° ano de escolarização, que atualmente está se ressignificando em função do cumprimento da Lei 11.274 que estabelece a inclusão de crianças com 6 anos no Ensino Fundamental. Essas ações que desencadearam mudanças significativas referem-se à política educacional estabelecida para a Rede Municipal de Ensino de Ponta Grossa. De modo geral, a cada ano que passa foi notável que o baixo rendimento cedeu lugar ao expressivo crescimento de desempenho escolar, além disso, a mudança de postura dos atores envolvidos diretamente com a educação foi um fator decisivo para o alcance dessas conquistas. Palavras-chave: ensino fundamental; aprendizagem; metas.

A PERSPECTIvA SOCIOAMBIENTAL NA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE CURITIBA

Monica de França - UTP

Este artigo é fruto do meu trabalho de Conclusão de Curso tem como o objetivo geral verificar qual é a abordagem sobre Educação Ambiental e suas práticas e dos projetos pedagógicos de duas escolas

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municipais de Curitiba no núcleo do Boqueirão na bacia hidrográfica dos Ribeirão do Padilhas. O trabalho está composto por quatro capítulos organizados da seguinte maneira: introdução, marco teórico, metodologia e análise dos resultados da pesquisa e considerações finais. No marco teórico são abordadas questões pertinentes a temática de Educação Ambiental, no Brasil e no mundo, sua legislação, a EA na Rede Municipal de Ensino de Curitiba e a caracterização da área de estudo. Na metodologia utilizou-se de pesquisa bibliográfica e de campo, assim como na análise de documentos e aplicação questionário. No capítulo destinado a análise dos resultados da proposta pedagógica das escolas Castro e Professor Francisco Hubert, e igualmente dos questionários. Nas considerações finais, constatamos a dualidade tanto na PP quanto nas práticas de educação ambiental, resultando na contradição entre a prática e teoria, como da falta de formação continuada e da intencionalidade da educação socioambiental desenvolvidas nas escolas pesquisadas. Somente, com projetos pontuais que não relacionam o local e o global, e nem o global com o local.Palavras-chave: educação socioambiental; proposta pedagógica; organização curricular.

O PROGRAMA PLANO DE DESENvOLvIMENTO DA ESCOLA (PDE-ESCOLA) COMO MAIS UM INSTRUMENTO DE PLANEjAMENTO PARA AS ESCOLAS

PÚBLICAS ESTADUAIS DO PARANÁ

Elisane Fank - SEED/[email protected] Oliveira - SEED/PR

[email protected] Fonseca Taques - SEED/PR

[email protected]

O Programa Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, proposto pelo Ministério da Educação em parceria com o Banco Mundial, as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais chegaram as escolas públicas do estado a partir da assinatura do Compromisso Todos pela Educação. Com a execução do Programa PDE-Escola, as escolas públicas puderam diagnosticar seus principais problemas e fragilidades da organização do trabalho pedagógico. Contudo, a base conceitual do programa do MEC trouxe elementos que se aproximam de uma visão gerencialista e empresarial da gestão escolar. Em consonância com os princípios da gestão democrática, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná propôs a reformulação do instrumento original do MEC, colocando a primazia da gestão escolar na participação da comunidade no processo de tomada de decisões no interior da escola. A análise dos problemas e das propostas de ação das escolas nos possibilitam afirmar que o PDE-E, como único instrumento de planejamento para a escola é insuficiente para resolver os principais problemas e que o Projeto Político Pedagógico ainda é o instrumento mais completo de gestão democrática.Palavras-chave: PDE-Escola; gestão escolar; planejamento participativo

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AÇÕES ADMINISTRATIvAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL

Adriana Nitsche Mattei - [email protected]

Elisandra Cristina Gasparino Garrocini - [email protected]

Esse artigo apresenta uma abordagem sobre a gestão do conhecimento no âmbito escolar e sua complexidade. Revê as principais idéias sobre a aprendizagem organizacional amplamente discutida na atualidade, a gestão de talentos considerada uma das práticas mais necessária na administração de pessoas e a liderança aplicadas na gestão escolar em prol de uma melhora nas atividades educacionais. A argumentação, bem como a apresentação conceitual baseiam-se em que as técnicas administrativas podem ter seu caráter mercadológico transformado em ações para a promoção humana na administração da escola. Uma breve revisão foi feita sobre o conhecimento para que o leitor perceba sua evolução e importância evoluindo para como esse conhecimento é gerado e utilizado nas empresas. Diante da complexidade do ambiente escolar, vê-se a necessidade de estudar e entender essa organização para melhor gerir seus talentos. Questões sobre a liderança também são relevantes, uma vez que muito se fala em como ser um bom líder, mas quais são as situações em que são requisitadas uma boa performance também precisam ser revistas.Palavras-chave: gestão do conhecimento; escola.

A ESCOLA E O TRABALHO COMO CARACTERISTICA DO HOMEM

Alessandra de Fátima Borges Gomes - [email protected]

Elmari Moreschi - UTP

O presente trabalho procura desmistificar o espaço escolar como redentor das mazelas sociais ao mesmo tempo em que analisa a hegemonia da classe dominante que faz uso não só da sociedade política, mas da sociedade civil para disseminar sua ideologia. Analisa de modo sintético a educação no Brasil no que concerne à escola para as classes trabalhadoras demonstrando que a dicotomia escola de ricos e de pobres é fruto de uma sociedade divida em classes que desumaniza o trabalhador lhe arrebatando das mãos aquilo que o diferencia dos animais: o trabalho, a capacidade de planejar e prever resultados, justificando tal assertiva pela meritocracia. Uma vez que a classe detentora dos meios de produção subjuga o trabalhador se apropriando do conhecimento, domínio e produto de seu trabalho, todavia, não lhe é capaz de tomar a capacidade de resistir, se opor ao domínio capitalista. Converter os mesmos meios que favorecem a classe dominante, o exercício de sua hegemonia a favor da classe trabalhadora é possível, e a reforma da escola deve começar pela organicidade dos intelectuais envolvidos nesta peleja. Entre os autores consultados ressaltam-se os pressuposto de Gramsci, Kuenzer e Ferreira.Palavras-chave: educação; escola; trabalho.

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POLíTICAS PÚBLICAS: A PROFISSIONALIZAÇÃO jUvENIL E O ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO

Alessandra Helena Wiederkehr - PUCPR [email protected]

No Brasil, o acesso à educação e ao trabalho por meio das políticas públicas educacionais acompanha a história política do país, sendo que este estudo sugere a elaboração de novas ações educativas que tragam respostas às dificuldades que a profissionalização juvenil enfrenta na contemporaneidade, sobretudo no que se refere ao acesso ao mercado de trabalho. A partir deste contexto, realizou-se o presente estudo, que teve o intuito de abordar o acesso ao mercado de trabalho por meio das políticas públicas educacionais. Teve como objetivo geral analisar os fatores educacionais que dificultam e/ou impedem a inserção do jovem no mercado de trabalho. Esta pesquisa teve como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada aplicada a jovens que foram encaminhados ao mercado de trabalho formal, a seus pais e a empresários. O estudo chama a atenção para a necessidade de uma revalorização epistemológica do espaço escolar, pois este permite a sutil incorporação das regras do mundo social. As semelhanças na estrutura da escola e na empresa que, aparentemente, são diversas, se refletem na igualdade do pensamento dos empresários, funcionários ou professores e diretores ou corpo pedagógico que percebem a empresa como uma extensão da escola.Palavras-chave: educação; profissionalização juvenil; mercado de trabalho.

POLíTICAS PÚBLICAS DO LIvRO DIDÁTICO E O MERCADO EDITORIAL

Andréa Garcia Furtado - [email protected]

Anita Helena Schlesener - UTP

O significado e dimensão do Livro Didático (LD) pode ser compreendido por meio das políticas públicas educacionais referentes a sua produção. Para tanto, devem se estabelecer objetivos para analisar tais políticas públicas e discuti-las com as políticas do mercado editorial. A pesquisa encontra-se em fase desenvolvimento e compreende consultas bibliográficas e análise de documentos que fazem parte da proposta governamental. A importância deste recurso didático na educação é demonstrada pela necessidade de sua utilização, que exigiu medidas de consolidação a regulamentação legal do livro didático com o Decreto nº 91.542, de 19/8/1985, que implementou o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Em 1996, iniciou-se o processo de avaliação pedagógica dos livros, visto que as obras aprovadas pelo PNLD passaram a compor o Guia do Livro Didático. Verifica-se que o livro corresponde, para além de características puramente pedagógicas, a uma dimensão político-econômica relacionada ao Governo Federal e às editoras. Nota-se que os

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livros didáticos aprovados no PNLD e se adotados nas escolas, visam à margem de lucro em todo território nacional. Palavras-chave: livro didático; políticas públicas; mercado editorial.

A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO DO MERCADO

Blanca Beatriz Díaz Alva - AUGM/[email protected]

O objetivo do presente trabalho é refletir criticamente sobre o processo de mudança pelo qual atravessa o ensino superior. Discute-se a internacionalização ou globalização da educação superior, a que é baseada em princípios econômicos neoliberais, princípios ligados às novas ideologias de educação profissional, centrada nas novas qualificações, cujos objetivos comerciais são levados à educação privilegiando os valores da competitividade entre os indivíduos e prescindindo do comportamento ético e moral.Palavras-chaves: educação superior; neoliberalismo; internacionalização; ética; alteridade.

GESTÃO DEMOCRÁTICA : SENTIDOS DA PROFISSIONALIDADE DOCENTEPOLíTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Carlos Vilar Estevão

[email protected] Carapeto Ferreira - UTP - Pr

[email protected] Moreira Machado - UTP

SMED. Araucária - [email protected]

Este trabalho procura salientar, os desafios e contradições do conceito de profissionalismo e do profissionalismo docente que decorrem do “espírito do novo capitalismo”. Discute os diversos sentidos de escola com concepções de profissionalidade docente e de formação, reflete sobre a necessidade de uma formação que contribua para reconhecer o próprio trabalho como espaço de libertação e de solidariedade. Analisa-se algumas questões de princípio e de concepção sobre as políticas públicas de formação de profissionais da educação e sua relações com a gestão democrática da Educação. Destaca-se, a importância da formação do profissional da educação e o compromisso do poder público para com a formação para a cidadania. Com essas preocupações, investiga-se a formação continuada dos profissionais da educação, seu conteúdo e suas necessidades, visando uma formação de qualidade que necessita ser feita continuamente, de forma crítica e conscientizadora.Palavras-chave: gestão democrática; profissionalidade docente; sentidos de escola; concepções de formação.

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AvALIAÇÀO EXTERNA: MUDANÇAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E MELHORIA DO RENDIMENTO ESCOLAR

Carmen Maria Koetz - Unisinos

Este trabalho é parte de uma pesquisa de Mestrado sobre o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul (SAERS), cujo objetivo é verificar as mudanças ocorridas nas práticas pedagógicas dos docentes visando a melhoria do rendimento escolar dos alunos. Para a compreensão do SAERS apresento um breve histórico das políticas públicas da educação brasileira com a finalidade de demonstrar os caminhos que conduziram às avaliações em larga escala na educação básica, relato a implantação do SAEB e suas características nos diferentes ciclos de aplicação e finalizo com um breve estudo analítico de diferentes Estados brasileiros que já possuem um sistema de avaliação externa implantado. Apresentando, a partir dos resultados, as medidas efetivadas que contribuíram para a mudança da prática pedagógica dos docentes objetivando a melhoria do rendimento escolar dos alunos. Palavras-chaves: avaliação externa; SAERS; práticas pedagógicas; rendimento escolar.

DA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNICENTRO À ATUAÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE GUARAPUAvA: ALGUMAS

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Clarice Schneider Linhares - [email protected]

A análise da nova organização do trabalho pedagógico dentro da escola pública mostra a substituição de supervisores, orientadores, administradores - denominados especialistas da educação, pelo pedagogo unitário ou pelo professor pedagogo. O Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação, adotou a partir de 2004/2005- a figura do professor pedagogo - em substituição ao modelo anterior, responsável por toda a articulação do processo pedagógico no interior da escola. Nesse sentido essa pesquisa com o objetivo de analisar a relação entre o campo de formação, efetuada pelo Curso de Pedagogia da UNICENTRO, e o campo de atuação, representada pelas escolas estaduais de educação básica, pela Equipe Pedagógica do Núcleo Regional, os quais coordenam a implantação do trabalho do Professor/Pedagogo em escolas e colégios estaduais. A partir da análise de dados obtidos através de entrevistas com a equipe pedagógica do núcleo regional e escolas estaduais, verificou-se que essa implantação está sendo realizada de forma gradativa e sua avaliação, é nesse sentido, ainda é parcial, o que pode ser constatada nos locais em que realizamos atividades do estágio curricular com os acadêmicos na disciplina de Estágio Supervisionado em Gestão em Instituições Escolares e Não Escolares. A importância dessa pesquisa permite que o Curso de Pedagogia atenda os dispositivos do Conselho Nacional de Educação que institui as Diretrizes Curriculares, através da CNP1 e CNP2, os quais recomendam a formação do pedagogo em Docência e Gestão Escolar.

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Palavras-chave: organização do trabalho pedagógico; professor pedagogo; curso de pedagogia; educação básica; formação inicial e continuada.

GESTÃO DEMOCRÁTICA E EDUCAÇÃO ESCOLAR:UMA CONDIÇÃO DE AUTO-REFLEXÃO PARA A PERCEPÇÃO DO OUTRO

Cláudia R Lima - [email protected]

Vera Lúcia M. Cabral - UTP [email protected]

Os valores que se buscam através da gestão escolar são muito distintos dos valores buscados por uma gestão empresarial. O homem necessita, além do seu trabalho, participar, associar-se e ter poder de decisão; envolver-se na participação política e nos interesses da organização da sociedade em que vive. O cerne dessa participação na organização dessa sociedade está ligada à uma formação voltada ao exercício da cidadania e por conseqüência, na construção desse sujeito social, está a educação. Pensando no contexto atual da educação nacional, a gestão democrática poderia iniciar a partir da inserção de conteúdos no currículo escolar voltados para a formação humana, baseados na solidariedade e nos valores éticos, ou seja, seria uma nova forma de pensar a escola democrática, através da prática do diálogo e da valorização da percepção da existência do outro, assim como a partir da participação de toda a comunidade escolar nas decisões e ações da escola, sendo eles professores, pais, alunos, funcionários e especialistas. A gestão escolar democrática pode ser o caminho para o acesso do educando ao exercício da ética e da liberdade, assim como, a construção de uma escola com qualidade.Palavras-chave: gestão educacional; ética; moral; cidadania.

O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIvIDADE E AS POLíTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Cláudia Stadler Mikoski Martins [email protected]

A legislação educacional existente no Brasil define e determina o acolhimento escolar dos alunos com deficiência por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9394/96, que é bastante clara quanto às deficiências auditivas, visuais, físicas e altas habilidades, no entanto não é clara quanto a deficiências que precisam de atenção mais acurada como transtornos cognitivos. O presente trabalho tem como proposta a discussão desta questão, em particular no que se refere às dificuldades ocasionadas pelo Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade - TDA/H. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar as perspectivas existentes, no processo educacional

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atual, sobre o Transtorno de déficit de Atenção/Hiperatividade e, mais especificadamente, no sistema de ensino. Concluiu-se que para que o TDA/H seja melhor compreendido no meio escolar, faz-se necessário, assim como neste trabalho, abrir-se essa discussão no âmbito da Educação Especial para que seja construída uma atitude política sempre mais preocupada em atender as diversidades, na busca da eqüidade do ensino brasileiro. A metodologia da pesquisa baseou-se em estudo bibliográfico sobre a história da Educação e das políticas públicas educacionais no Brasil e em pesquisa qualitativa com entrevistas aberta semi-estruturada com pessoas com possuem o TDA/H, com familiares e profissionais que trabalham direta ou indiretamente com o transtorno. Palavras-chave: políticas públicas educacionais; educação especial; transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.

A EDUCAÇÃO DE jOvENS E ADULTOS - EjA: ALGUMAS REFLEXÕES PRELIMINARES DAS POLíTICAS DO ESTADO BRASILEIRO.

Delir Freitas Rogowski - UNIOESTE - Cascavel.

Araci Jost - UTP

As reflexões sobre a constituição histórica da educação brasileira nos remetem, necessariamente, à organização da escola pública como espaço de atendimento às classes populares e sua relação com a dinâmica do fracasso escolar. Esta história tem negado o acesso ao conhecimento para um número significativo de brasileiros, pela omissão na oferta, e evasão e repetência. Nesta perspectiva, a pretensão deste trabalho é analisar a constituição histórica da educação de jovens e adultos no Brasil, seus entraves e consolidação das políticas educacionais às adequações necessárias à economia global. A Constituição Federal/88 reconheceu a educação de jovens e adultos, como modalidade específica da educação básica, no conjunto das políticas educacionais. Entretanto houve um processo desqualificador da educação de jovens e adultos no contexto da LDB 9394/96. Essas recomendações resultaram em um conjunto de reformas estruturais com ênfase no neoliberalismo, o qual teve profundos impactos na educação. Os argumentos deste trabalho tratam das contradições que permearam o desenvolvimento desta modalidade de ensino.Palavras-chave: educação de jovens e adultos; políticas educacionais; neoliberalismo.

A CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA: HISTÓRIA, LEGISLAÇÃO E LUTA POLíTICA

Diana Cristina de Abreu - UFPR [email protected]

O presente trabalho submetido ao Eixo Políticas Públicas e Gestão da Educação, na modalidade Comunicação Oral, no IX Seminário Pedagogia em Debate da UTP, é parte da Dissertação da autora

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concluída em 2008, no Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná. O texto apresenta uma análise da legislação e constituição dos mecanismos de carreira docente na rede púbica municipal de ensino de Curitiba. Foram considerados três marcos para a análise: O Estatuto do Magistério Lei 6761/1985; A Reforma Administrativa Lei 7670/1991; E o atual Plano de Carreira Lei 10.190/2001. Concomitante a análise dos mecanismos de carreira docente, procurou-se destacar alguns indicadores para a Valorização do Magistério, tais como jornada de trabalho, hora atividade, progressões que considerem titulação acadêmica e formação continuada entre outros. Palavras-chave: carreira docente; profissionais do magistério; valorização do magistério; legislação de carreira docente.

ANÁLISE DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS CONSELHOS ESCOLARES NA ESCOLA PÚBLICA A PARTIR DE GRAMSCI

Edmir Aparecido Bergamo - [email protected]

A análise da gestão democrática dos conselhos escolares na escola pública, fundamentada no referencial teórico de Gramsci, permite apresentar algumas conclusões sobre a gestão democrática. A gestão democrática na escola pública é um processo de longo prazo, que exige o amadurecimento das pessoas envolvidas. Num conselho escolar, as pessoas envolvidas nesse processo precisam entender que as decisões não podem ser tomadas na base do autoritarismo ou da arrogância de pensar ter mais privilégios do que seus companheiros de conselhos. Os conselhos escolares foram estipulados justamente para que esse tipo de atitude das pessoas sejam eliminadas. Num conselho escolar, todos devem ter a oportunidade de se expressar livremente, porque é isto que faz o conselho ser realmente democrático. Se isto não acontecer, os conselhos escolares tornam-se ferramentas tão enrijecidas que em vez de proporcionar uma gestão democrática faz transparecer novamente uma gestão autoritária. As pessoas membros dos conselhos escolares conscientemente percebem a partir daí, que sua opinião tem peso no momento de discutir os assuntos relacionados à sua escola e decidir sobre os encaminhamentos.Palavras-chave: gestão; democrática; conselhos escolares; Gramsci.

UMA ANÁLISE DO PROUNI A PARTIR DO CONCEITO DE HEGEMONIA DE GRAMSCI: HÁ UMA PREOCUPAÇÃO COM A QUALIDADE DO ENSINO NESSA

POLíTICA PÚBLICA PARA QUE IMPEÇA A DESIGUALDADE SOCIAL?

Edmir Aparecido Bergamo - [email protected]

Para Gramsci para se realizar a conquista da hegemonia a primeira exigência é a de aniquilar as forças adversárias ou, pelo menos, de reduzi-las a impotência para tornar impossível

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uma contra-revolução, e a segunda exigência é a de alargar os quadros da própria classe trabalhadora. Assim, se a classe trabalhadora deseja ser dirigente no Estado, ser hegemônica, ela precisa conquistar o poder do comando central, e para realizar esse ato a classe trabalhadora necessita ser educada. É nesse sentido que o PROUNI pode ser uma política pública de contra-hegemonia que impeça o aparecimento da desigualdade social nesse Estado capitalista neoliberal atual, quando o PROUNI permite o acesso dos trabalhadores ao ensino superior, mas também com a garantia de um ensino de qualidade, mesmo quando está havendo uma mercantilização do ensino superior no Brasil. No sentido que o governo Lula quando propõe a troca de impostos por vagas nas IES particulares com o PROUNI, esta objetivando apenas preencher vagas ociosas nas IES particulares, não tendo nenhuma preocupação de garantir além do acesso ao ensino superior, qualidade na oferta desse ensino pela IES. Palavras-chave: Gramsci; hegemonia; PROUNI; ensino; desigualdade.

AS TEORIAS ADMINISTRATIvAS E SUAS RELAÇÕES COM O CAMPO EDUCACIONAL

Fabiana Andréa Barbosa Vaz - PUCPR

Muito se fala na atualidade em gestão educacional, termo relativamente novo, em se tratando de história. Contudo, este também é largamente usado na ótica empresarial demonstrando, assim, uma ligação entre terminologias e teorias do âmbito administrativo com a educação. O presente trabalho aborda a gestão educacional em um comparativo histórico com o advento das idéias da administração, a fim de se perceber as influências destas naquela. São postas três correntes, a escola clássica da administração, na qual se destacam Taylor e Fayol, a teoria administrativa das relações humanas, através de Elton Mayo e o funcionalismo estrutural. Em todas essas correntes podem ser percebidas interferências na área educacional, clarificando a tradição de gestão fortemente centralizadora. Contudo, as políticas educacionais brasileiras vêm sofrendo mudanças de ordem legal e conceitual, tendo como marco a aprovação da LDB 9394/96, a qual apresenta as políticas de democratização da escola e de sua gestão. Dessa forma, por se considerar a educação uma prática social e que não pode compactuar com a neutralidade, esta deve resgatar, assim, sua função social. De aparelho ideológico de estado à agência de formação de seres humanos em suas diversas dimensões, a escola deve passar a ser vista como um espaço de construção coletiva, em que indivíduos somem com o conjunto e não como seres fragmentados e de ação compartimentada. Nessa visão, compromisso passa a ser a palavra-chave, uma vez que os atores da escola precisam compreender que é de suas reflexões e ações que surgirá, além de uma nova escola, uma sociedade diferente daquela posta por Fayol, Taylor e Ford, em que a execução não demandava reflexão tampouco conhecimento profundo.Palavras-chave: educação; teorias da administração; gestão educacional.

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL: CUSTO-ALUNO NÃO-DOCENTE EM FOCO

Francisco José da Silva - [email protected]

O objetivo deste trabalho é comparar o custo-aluno não-docente de duas escolas de educação infantil pertencentes a um mesmo sistema de ensino. Ambas as escolas são públicas e vinculadas à rede pública do DF, porém, localizadas em regiões diferentes do ponto de vista sócio-econômica. O custo-aluno não-docente restringe-se aos salários recebidos pelos não-docentes, ou seja, não foram incluídos os encargos sociais. Não-docentes são todos os funcionários da escola, à exceção dos professores regentes. A categoria não-docente divide-se em dois grupos, a saber: auxiliares de ensino (limpeza, vigilância, cozinha, portaria e secretaria) e especialistas (direção, supervisão, coordenação pedagógica e projetos (biblioteca, sala de leitura, sala de recursos, orientação educacional e psicológica). Os resultados mostram que: o custo-aluno não-docente é responsável por 72,49% da diferença de custo-aluno entre as duas escolas; os auxiliares de ensino têm maior participação que os especialistas.Palavras-chave: escola; educação infantil; custo-aluno não-docente.

GESTÃO DEMOCRÁTICA: A CONTRAPOSIÇÃO ENTRE O PATERNALISMO E O AUTORITARISMO

Gilmar Dias [email protected]

Jusara Regina Volpatto [email protected]

Instituição: Eadcon Educação Continuada Ltda.

O presente artigo é uma condensação do relatório de conclusão da pós-graduação em Gestão escolar. Enfocamos na pesquisa a gestão democrática discutindo o seu papel como forma de combate aos vícios presentes no sistema educacional que impedem a melhoria da qualidade das escolas em suas ações que permitem a participação de todos. Tendo como objetivos apontar alguns subsídios da gestão democrática, identificar os seus princípios e conhecer as políticas que representam à gestão democrática nas escolas públicas. Analisamos também os princípios da gestão democrática dentro dos mecanismos da participação, da descentralização, da liberdade e transparência que dão suporte aos componentes da gestão democrática. É necessário alertar para que se combata a existência de uma distância a ser superada para que a gestão democrática seja de fato aplicada na sua real essência. Palavras-chave: gestão democrática; autoritarismo; paternalismo.

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A EDUCAÇÃO POPULAR HOjE: ENTRE O FÓRUM SOCIALMUNDIAL E O CAPITAL SOCIAL

Humberto Silvano Herrera ContrerasSidney Reinaldo da Silva

O presente trabalho aborda como temática central a educação popular e seus desafios frente às concepções de capital social na atualidade. O problema que norteia este trabalho consiste em compreender de como fica a concepção de educação popular hoje frente às concepções de capital social dos neoliberais. Para tal, este artigo faz de maneira simples uma leitura sobre o surgimento e fundamentos da educação popular na América Latina para logo analisá-la frente à realidade do Fórum Social Mundial na atualidade. Constituiu-se de um levantamento dos principais referenciais ao respeito da educação popular e sobre alguns críticos da educação que discutem a temática atrelada à política neoliberal do capital social. Palavras-chave: educação popular, fórum social mundial, capital social.

INFRA-ESTRUTURA ESPACIAL DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃOINFANTIL DO NÚCLEO REGIONAL DE IRATI-PR

Luis Carlos Kosinski - [email protected]

Nájela Tavares Ujiie - [email protected]

O artigo ora apresentado é fruto do trabalho monográfico desenvolvido junto ao curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus de Irati, tem por prerrogativa expor uma pesquisa regionalizada e um mapeamento analítico das condições da infra-estrutura espacial das instituições de Educação Infantil pertencentes à rede pública de atendimento a primeira infância, do Núcleo Regional de Educação Iratiense, no interior do Estado do Paraná, o qual abrange nove municípios, dentre eles: Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Inácio Martins, Irati, Mallet, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul e Teixeira Soares. Com essa expectativa visa desvelar a realidade vivenciada pelos Centros Municipais de Educação Infantil e saber se estes possuem a infra-estrutura adequada para atender às necessidades das crianças, tendo em vista o desenvolvimento integral, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, como prevê a lei.Palavras-chave: educação infantil; espaço; infra-estrutura.

ENSAIANDO UMA DISCUSSÃO SOBRE A AvALIAÇÃO EM LARGA ESCALA COM A COMUNIDADE ESCOLAR

Luzia Battisti - [email protected]

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A melhoria na qualidade da educação básica no Brasil motivou a aplicação de provas que possam verificar o desempenho dos estudantes. No início do mês de maio as escolas públicas do Rio Grande do Sul e demais estados do país receberam os resultados da Prova Brasil, uma das maneiras de mostrar como a atuação das escolas tem influenciado na formação de seus alunos. Mas ainda há muitas dúvidas sobre o que é a Prova Brasil. Esta é uma avaliação nacional realizada a cada dois anos em todas as escolas públicas do país e que não avalia o aluno individualmente. Considera, sim, os níveis de desempenho das unidades escolares de cada município, Estado e do Distrito Federal.A Prova tem por objetivo a produção de informações sobre os níveis de aprendizagem dos alunos de 4ª e 8ª séries em Língua Portuguesa, com foco na leitura, e Matemática, com foco na resolução de problemas. Alguns alunos do 3° ano do ensino médio, também participam dessa avaliação. A primeira Prova Brasil aconteceu em 2005. No ano de 2007 surgiu a segunda fase desta avaliação e, neste ano, teremos o terceiro ano de exames. Fazendo essa análise tenho por objetivo, traduzir os dados destas avaliações de larga escala, promovendo discussões sobre este tema com a comunidade escolar, mobilizando esta para a importância dessas provas.Palavras-chave: avaliação em larga escala; comunidade escolar; competências; aprendizagem.

OS CONTEÚDOS AMBIENTAIS EM LIvROS DIDÁTICOS

Márcio Willyans Ribeiro - [email protected]

Sônia Maria Marchiorato Carneiro - [email protected]

O estudo analisou o modo pelo qual os conteúdos ambientais têm sido veiculados nos livros didáticos utilizados nas escolas públicas municipais de Curitiba, em busca de descobrir se eles permitem o desenvolvimento da dimensão ambiental da educação escolar. Tal preocupação se justifica na medida em que os livros didáticos são uma importante referência tanto para professores quanto para alunos na (re)construção das relações entre as pessoas e delas com o meio natural. No aprofundamento da temática proposta, foi consultado um referencial teórico que integra Educação, meio ambiente e Geografia. Os conteúdos ambientais identificados foram organizados nas seguintes categorias de análise: dinâmicas do meio natural; relações sociedade-meio natural e dinâmicas de sustentabilidade; desenvolvimento de atitudes de conservação e preservação do meio; e conscientização para a qualidade de vida e direitos humanos. Os resultados do estudo indicam que os conteúdos ambientais presentes nos livros didáticos utilizados na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, abrangem um enfoque inicial sobre a questão ambiental e, nesse sentido, sobre a Educação ambiental, que deve estar compreendida na Educação escolar; esta orientação responde às novas demandas curriculares contemporâneas que enfatizam a importância da perspectiva socioambiental na formação integral do ser humano.Palavras-chave: livro didático; ensino fundamental; geografia escolar; questão ambiental.

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NEOLIBERALISMO E POLíTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA SAÚDE: A POLíTICA NACIONAL DE PRÁTICAS

INTEGRATIvAS E COMPLEMENTARES

Marcos Vinícius Pansardi - UTP Magali Roseman Rodrigues Sefrian - UTP

Emerson Adriano Sill - UTP

Este artigo objetiva relatar a conceitualização das práticas neoliberais no que diz respeito às políticas públicas educacionais, faz um ensaio em torno de quais foram os efeitos dessas políticas públicas e o que pode ser observado na atualidade no sistema brasileiro. É abordada também a formação do profissional de saúde e as dificuldades que se tem em aplicar as Práticas Integrativas e Complementares nesta formação, além de expressar a correlação entre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e a formação profissional em saúde, quais são as recomendações contidas em tal documento para esta formação de profissionais e a que grau se encontra a sua implementação.Palavras-chave: neoliberalismo; Banco Mundial; formação de uma práxis efetiva para o profissional da saúde; política nacional de práticas integrativas e complementares (PNPIC).

A IMPORTÂNCIA DOS INTELECTUAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NA PERSPECTIvA DE GRAMSCI

Maria Cristina Elias Esper Stival - [email protected]

Edmir Aparecido Bergamo - [email protected]

Anita Helena Schlesener - [email protected]

Indiscutivelmente, a temática sobre intelectuais ocupa um lugar central na concepção e na prática do pensamento gramsciano. Assim, retomamos aqui alguns elementos do pensamento desse autor para refletir sobre a educação como instrumento necessário à luta entre classes sociais pelo exercício do poder, ou pela hegemonia, fator importantíssimo para a compreensão e busca de soluções das contradições existentes nas relações de classe. Entende-se que não existe educação neutra no sentido de ser completamente desvinculada dos fatores ideológicos pertencentes a uma classe. Parte-se do pressuposto que toda educação se insere num processo de formação política e que a análise gramsciana acentua o modo como o processo educativo ocorre entre as classes fundamentais, ou seja, a dos dominantes e a dos dominados. Esse trabalho parte de uma metodologia que contempla o movimento dialético de vida e trabalho como impulsionador do pensamento crítico sobre

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educação. Afirma-se assim, o caráter qualitativo e a abordagem dialética deste estudo. Neste contexto, reforça-se a importância do processo de formação da vontade coletiva como um determinado fim político. Sendo assim, o presente estudo evidencia a importante contribuição da concepção gramsciana ao tratar os princípios do trabalho coletivo nas instituições educacionais.Palavras-chave: intelectuais; educação; brasileira; escola; unitária; Gramsci.

O TRABALHO DO PEDAGOGO PARA A GESTÃO DA EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR

Maria Marlene do Carmo Pasqualotto - [email protected]

Maria Iolanda Fontana - [email protected]

Marilza do Rocio M. Pessoa da Silva - [email protected]

Este trabalho apresenta as reflexões sobre os resultados de estudos e investigações que integram o projeto de pesquisa “Políticas de Educação: formação inicial e continuada na educação formal e não formal”, realizada por docentes do Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná. Trata do trabalho do pedagogo na escola pública, suas atribuições e os conhecimentos acionados frente às demandas cotidianas de seu trabalho. A pesquisa tem como fonte, os dados de questionários aplicados, nos anos de 2004 e 2009, aos pedagogos de escolas públicas estaduais do Paraná, documentos e legislação pertinente à formação do Pedagogo. A análise revela necessidades formativas e expõe condições adversas de trabalho em relação às competências e condições de trabalho. Infere-se que os reflexos da conjuntura político-econômica neoliberal no contexto escolar, exigem do pedagogo e demais profissionais, conhecimentos e responsabilidades com a gestão da educação comprometida com os princípios democráticos. O estudo sugere a atenção das políticas públicas quanto às condições de trabalho e a formação do pedagogo para que ele possa efetivamente contribuir com a construção da escola cidadã, justa e democrática. Palavras-chave: políticas públicas; trabalho do pedagogo; gestão democrática; formação do pedagogo; Curso de Pedagogia.

O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO E A INTERFERÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA

Mikely Vanessa Gonçalves Casanova - UNIPAN/PR

Natalina Francisca Mezzari - UNIBAN/[email protected]

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Este artigo tem por objetivo compreender como o financiamento da educação influencia as ações pedagógicas e administrativas desenvolvida pelos administradores das escolas de Educação Básica. A educação do Paraná, especialmente nos anos 1990 é fortemente financiada pelos organismos multilaterais. O financiamento vem vinculado a programas e políticas que em sua maioria devem ser cumpridas pelos gestores escolares. Neste sentido, foi desenvolvido um breve histórico das formas de financiamento da educação pautado em Fonseca (1998), Shiroma, Moraes & Evangelista (2000), Soares (2000), Tommasi (2000), Nogueira (2002) e posteriormente, buscando explicitar como o financiamento interfere nas ações desenvolvidas na escola foram entrevistados diretores de escola pública estadual. Observou-se que as ações desenvolvidas na escola seguem as orientações dos financiamentos multilaterais. A autonomia é circunscrita no eixo de desconcentração de atividades tornando os gestores escolares executores e legitimadores das ações governamentais. Observou-se que um dos problemas está na falta de compreensão do sentido e significado das políticas públicas e de seu financiamento e qual a relação destas com a gestão da escola. Os profissionais da educação, em sua maioria, assumem a direção de uma escola sem fundamentação teórica que dê sustentação a um projeto crítico de ensino que contempla a participação, a democracia e, portanto, formas diferentes de gestão.Palavras-chave: Banco Mundial; políticas educacionais; gestores escolares.

SOBRE O QUE ACONTECE NA ESPANHA E NO BRASIL SOBRE AS POLíTICAS DE FORMAÇÃO DO PROFESSORADO PARA O MUNDO DO TRABALHO

Naura Syria Carapeto Ferreira - UTP/[email protected]

David Doncel Abad - U de Salamanca/[email protected].

Emanuelle [email protected]

As determinações que se processam, hodiernamente, no mundo globalizado exigem políticas concernentes com a necessária formação, qualificação, responsabilidades da profissão docente, condições de trabalho, competência e compromisso social, entre outras. Exige, ainda, a gestão democrática da educação a fim de garantir a qualidade operacional destas políticas fim de tentar superar as grandes defasagens existentes. A escola com os impactos das determinações que se processam no mundo globalizado está a exigir novos rumos no que concerne a sua responsabilidade social: profissão docente, condições de trabalho, interesses e impasses na atual conjuntura mundial. Este texto propõe-se a apresentar dados e considerações sobre estas questões em dois países de portes e configurações diferentes: Espanha e Brasil. A metodologia usada foi a análise documental na legislação e nas políticas públicas relacionadas aos contextos a que se destinam. As duas realidades apontam as deficiências e ou adaptações históricas no que concerne à formação para a cidadania que inclui a formação profissional expostas e discutidas n este texto. Palavras-chave: formação; mundo do trabalho; gestão da educação.

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GESTÃO DA EDUCAÇÃO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM IDOSOS NA UNIvERSIDADE ABERTA PARA A TERCEIRA IDADE

Rita de Cássia Oliveira - [email protected]

Flávia da Silva Oliveira - UNIÃOPaola Andressa Scortegagna - UEPG

O Brasil vivencia o envelhecimento da população com cerca de 19 milhões de idosos. Na sociedade brasileira os preconceitos sobre a velhice são muito presentes, dificultando a aceitação do processo de envelhecimento. A educação para o idoso configura-se como uma necessidade, e neste espaço pedagógico, surge o gestor da educação. O Estatuto do Idoso, estimula a criação de Universidades Abertas para a Terceira Idade, baseado no fundamento da educação permanente. Exige-se, então, um gestor educacional que reflita sobre sua prática e se insira numa nova cultura propiciando condições de crescimento, realização e exercício da cidadania ao idoso. O papel do gestor na UATI se evidencia pela necessidade de uma visão de conjunto e orientação estratégica de futuro, voltada para um novo olhar sobre a velhice e o processo de envelhecimento. Esta pesquisa é qualitativa, descritiva e interpretativa, tendo como objetivos identificar o papel e a relevância da intervenção sócio-educativa do gestor da educação na UATI/UEPG. Este curso possui 18 anos de existência, objetivando melhoria na qualidade de vida, elevação da auto-estima, valorização, atualização e aquisição de conhecimentos aos idosos.Palavras-chave: políticas públicas; gestor da educação; universidade aberta.

INTELECTUAIS, EDUCAÇÃO E CULTURA A PARTIR DEALGUNS ESCRITOS DE GRAMSCI

Roberta Ravaglio Gagno - UTP [email protected]

Anita Helena Schlesener - UTP [email protected]

O presente trabalho concentra-se na explicitação de três conceitos recorrentes no processo educativo e que constituem o fundamento da relação pedagógica vivida na escola: a educação, a cultura e os intelectuais. A referência básica dessa comunicação são alguns escritos de Antonio Gramsci publicados entre 1916 e 1918 em jornais italianos, além de alguns fragmentos dos Cadernos do Cárcere. Os pressupostos teóricos servem para levantar algumas questões sobre a educação brasileira, bem como um breve histórico da participação das massas que reivindicavam educação para a população e os movimentos pedagógicos assimilados no Brasil como o da Escola Nova. Demonstra a escola como uma instituição que é determinada socialmente, perante uma sociedade que se funda no modo de produção capitalista, dividida em classes e com conflito de interesses. Nesse contexto, a escola representa um espaço de democratização e de transmissão de valores

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comuns a todos. A escola, para os trabalhadores, precisa contribuir para a formação da individualidade desenvolvendo não só as capacidades necessárias para desempenhar uma função no modo produtivo, mas para a participação política em ações eficientes para a vida coletiva.Palavras-chave: educação; cultura; intelectuais.

ESCOLAS DO MUNICíPIO DE CAMAÇARI-BAHIA E A PARCERIACOM O COMITÊ DE FOMENTO DA INDÚSTRIA DE CAMAÇARI:

PRÊMIO PÓLO DE INCENTIvO À EDUCAÇÃO

Roberto da Cruz Melo - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da [email protected]

Este artigo, originou-se da minha dissertação de mestrado, que objetivou pesquisar a percepção das docentes sobre os limites e potencialidades da implementação do Prêmio Pólo de Incentivo à Educação (PPIE), no cotidiano de duas escolas públicas do Município de Camaçari-BA. Utilizei como estratégia metodológica o estudo multicaso e como instrumentos de pesquisa a análise de documentos do PPIE e o grupo focal realizado com professoras das duas escolas pesquisadas. Para a interpretação dos dados da pesquisa utilizei as seguintes categorias de análise: perspectiva educacional do prêmio pólo de incentivo à educação; percepção das professoras sobre a implementação do PPIE; percepção das professoras sobre alterações no cotidiano das escolas em função do prêmio; percepção das professoras sobre o desempenho dos alunos antes e a partir do prêmio. A análise dos dados indica que o PPIE funciona como um mecanismo de regulação do desempenho das escolas, modificando as relações do cotidiano escolar, tendo como princípios para essa modificação a competitividade e o desempenho de educandos, educadores e escolas. Palavras-chave: aprendizagem; avaliação; desempenho.

DEMOCRACIA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO:

UMA ABORDAGEM DA POLíTICA DA AMIZADE NA ESCOLA

Sidney Reinaldo da Silva - UTPDaniel Markowicz - UTP

Este texto apresenta alternativas para se pensar a democracia na gestão da educação no ensino público, mostrando a amizade como um exercício político que possa contribuir para a re-politização do espaço público posicionando a escola como um desses espaços para enredar o aprofundamento dos discursos na política educacional. E a partir desses discursos encontrar novas formas de participação coletiva nas tomadas de decisão na gestão da educação que avancem para além das atuais perspectivas despóticas de se fazer de conta que a gestão enquanto tomada de decisão é democrática. As alternativas aqui expressas apontam para novas maneiras de reconstruir o espaço do debate e da participação da comunidade escolar na gestão da escola pública como

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palco de resistência às atuais investidas do capitalismo excludente que limita a voz coletiva na implementação do processo democrático na educação pública.Palavras-chave: gestão da educação; democracia; política da amizade; discursos educacionais.

MERITOCRACIA NO MAGISTÉRIO:RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA OU FUGA DE RESPONSABILIDADES?

Vanessa Camargo Rocha - UELDoralice Aparecida Paranzini Gorni - UEL

O artigo objetiva estabelecer algumas considerações a respeito das recentes iniciativas que instituem um sistema de meritocracia no magistério público. Partimos de uma discussão realizada com base em pesquisa bibliográfica, buscando além de recuperar elementos históricos essenciais para a compreensão do problema em questão, elucidar a real função dessas iniciativas na sociedade atual. Procuramos abordar alguns aspectos essenciais a respeito do modelo de organização econômico-político da sociedade capitalista na atualidade, tomando como base de análise, a partir de uma perspectiva crítica, o ideário neoliberal e a reconfiguração do Estado. Buscamos evidenciar a transposição da lógica de mercado, empresarial, para o campo da educação pública. Como elementos concretos de análise, uma vez que já estão instituídas, trazemos para discussão duas iniciativas de avaliação do desempenho docente acompanhadas de premiação por resultados: a Bonificação por Resultados, do estado de São Paulo; e o Prêmio por Produtividade, do estado de Minas Gerais. Finalizamos com a apresentação dos argumentos que nos permitem afirmar o caráter estratégico, em favor do capital, de tais iniciativas.Palavras-chave: meritocracia no magistério; bonificação por resultados; avaliação do desempenho docente.

QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR: PERCURSOS A PARTIR DO PERíODO DE 1995 - 2002

Virgilio Ferrari Cocicov - UTP [email protected]

Este artigo propõe um estudo sobre os impactos que sofreram as instituições de ensino superior nos aspectos organizacionais a partir dos anos 90, quando profundas mudanças no contexto econômico, político e social geraram grandes debates sobre o desempenho dos cursos e instituições do ensino superior. O período de análise deste estudo refere-se à gestão de Fernando Henrique Cardoso, que contou com Paulo Renato de Souza à frente do Ministério de Educação, durante o período de 1995 a 2002, a qual atribuiu a centralidade à avaliação no conjunto de suas ações. A pesquisa tem caráter bibliográfico referente ao ensino superior, sobretudo aquela sobre o período mencionado, as medidas neoliberalista, massificação e privatização do ensino superior e sobre implementação

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de sistema de avaliação externa as instituições de ensino superior. A avaliação institucional aparece como rica oportunidade para definir ou reafirmar a missão institucional e seus valores, revelando-se excelente exercício formativo para a comunidade acadêmica que passa a se responsabilizar pelo uso dos resultados, possibilitando as mudanças necessárias.Palavra-chaves: avaliação institucional; instituição superior; neoliberalismo.

O QUE DIZEM OS ESTUDANTES DO ENSINO SECUNDÁRIO E DO ENSINO SUPERIOR SOBRE AS PRÁTICAS DE ENSINO - UM ESTUDO SOBRE A

QUALIDADE DE ENSINO EM ÉvORA (PORTUGAL)

Jorge Bonito - Universidade de É[email protected]

Manuela Oliveira - Universidade de ÉvoraHugo Rebelo - Universidade de Évora

Margarida Saraiva - Universidade de ÉvoraVítor Trindade - Universidade de Évora

A qualidade é actualmente preocupação da maioria dos sistemas naturalmente, também, nos sistemas educativos, onde se assume como uma das principais metas (e.g., MEC, 1999). Matias (1999) concluía que o problema da qualidade de ensino se encontra associado ao problema da qualidade do professor, ou seja, da sua qualidade humana, do nível científico dos seus conhecimentos e da sua preparação pedagógica, por exemplo, ao nível da animação educativa. Para dar resposta a estas preocupações, foi construído um projecto de pesquisa para o triénio 2007-2010, que procurasse compreender as perspectivas dos estudantes portugueses dos ensinos secundário e superior sobre a qualidade de ensino. Num primeiro momento, foram inquiridos os alunos do último ano do ensino secundário de uma escola pública e, de forma paralela, os alunos do 1.º ano de enfermagem e de gestão da Universidade de Évora e do Instituto Politécnico de Beja. Neste artigo, dá-se conta dos resultados relativos às variáveis “rendimento académico”, “motivação dos alunos”, “empenho dos docentes” e “metodologias de ensino”, comparando estes dois níveis de ensino e identificado o quadro perfilhado pelos alunos.Palavras-chave: qualidade; ensino; representações.

POLíTICAS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES EM MINAS GERAIS

Daniela Motta de Oliveira - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João [email protected]

EIXO 2POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

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Luciene Guedes - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXIIMariana Novais Vieira - UFJF/NETTEC/Colégio de aplicação João XXII

Agência de Financiamento: FAPEMIG

A presente pesquisa objetiva aprofundar a análise do Centro de Referência Virtual do Professor, que se inclui entre as propostas de formação continuada de professores no Estado de Minas Gerais. Realizamos um estudo teórico, de caráter descritivo-analítico, buscando, com a mediação da literatura especializada, examinar os conceitos, princípios e pressupostos que fundamentam as políticas públicas mineiras para a formação de professores dos anos de 1990 até os dias atuais. Ainda que em caráter preliminar, posto que a pesquisa não foi concluída, podemos indicar que as políticas de formação inicial e continuada de professores da SEEMG, da segunda metade dos anos de 1990 até o presente, representam uma continuidade de novo tipo. Nesse sentido, embora concebidas em momentos distintos, políticas de formação como o Projeto Veredas e o Centro de Referência Virtual do Professor expressam a mesma perspectiva centrada no fazer e na ação cotidiana, privilegiando a preparação técnica para o exercício da docência.Palavras-chave: formação continuada de professores; educação à distância; nova sociabilidade.

POLíTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR:O PAPEL DOS COLÉGIOS DE APLICAÇÃO

Daniela Motta de Oliveira - UFJF/NETTEC/Coleio de Aplicação João [email protected]

A formação de professores não pode prescindir de um ambiente educacional que valorize a criatividade, a reflexão, a pesquisa, a interação, o aprofundamento das questões políticas, metodológicas, sociais, éticas e culturais. A importância dos Colégios de Aplicação na modificação e renovação da prática pedagógica, através de sua atuação no tripé ensino, pesquisa e extensão, o seu compromisso com a formação inicial e continuada de professores, aliados ao desejo de contribuir para a transformação da sociedade se alicerça na prática cotidiana de sua atuação. Neste trabalho, retomamos o papel dos Colégios de Aplicação, em especial, do C.A.João XXIII/UFJF, buscando a superação dos dilemas da formação docente, em especial, no estágio curricular das Licenciaturas e da Pedagogia. Em outras palavras, discutimos aqui como os colégios de aplicação podem contribuir para recuperar a ligação entre os aspectos que caracterizam o ato docente, e a teoria que sustenta essa atuação, ou seja, a práxis pedagógica, sem perder de vista que essa contribuição, isoladamente, não resolve os dilemas da formação dos professores, que estão articulados com as questões mais gerais da educação brasileira. Palavras-chave: colégios de aplicação; formação de professores; políticas públicas.

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O ESTÁGIO SUPERvISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS - ANGLO SOB A ÓTICA DO ALUNO EGRESSO

Jean Xavier - [email protected]

Mônica Moreira - [email protected]

O Estágio Curricular Supervisionado num curso de licenciatura consiste em um processo planejado, que visam à integração entre conhecimentos práticos e conhecimentos teóricos. Assim entendido, o estágio propicia ao futuro professor a vivencia de situações reais da pratica pedagógica que lhe possibilita conhecer e interagir com a diversidade de seu campo de atuação. Este estudo pretende, à luz de teóricos, analisar a importância do estágio supervisionado na formação dos professores bem como verificar a importância do mesmo sob a ótica dos alunos do curso de Licenciatura em Língua Inglesa, de uma Faculdade Estadual do Litoral paranaense. As fontes utilizadas para esta comunicação, foram as obras de teóricos sobre o assunto e os Relatórios de Estágio de alunos que concluíram o curso entre 1999 e 2007. O estudo, em andamento, faz parte de um estudo mais amplo que está sendo realizado com professores da Faculdade Estadual pesquisada e professores da rede estadual de ensino de uma cidade do litoral paranaense, egressos da referida instituição. Palavras-chave: prática pedagógica; formação de professores; estágio supervisionado.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO DOCENTE-FORMADOR SOBRE SER PROFESSOR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Sueli Pereira Donato - [email protected]

Romilda Teodora Ens - [email protected]

Ao refletir sobre ser professor no contexto da sociedade contemporânea, realiza-se trabalho conjunto ao CIERS-ed/FCC, com pesquisa fundamentada na teoria das Representações Sociais, com o objetivo de identificar a representação social de ser professor, na voz do docente-formador, e verificar que aspectos das políticas educacionais incidem no trabalho docente. A coleta de dados apoiou-se na abordagem qualitativa, fez-se uso de questionário e entrevista semiestruturada com 11 professores. Os resultados mostram o professor no embate cotidiano do trabalho docente, frente aos limites, desafios e possibilidades, de formar o cidadão e nas questões de conhecimento. Além disso, as consequências das políticas vigentes ditam um novo perfil ao professor, adaptando-o às exigências mercantilistas e demandam novas configurações de trabalho. Amplia-se o âmbito de compreensão da ação docente como condicionada a vários fatores e

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inserida num amplo processo envolto ao espaço/tempo de atuação. Contudo, os professores entrevistados demonstram que são profissionais persistentes e resilientes frente às questões da atualidade.Palavras-chave: representações sociais; ser professor; políticas educacionais.

O PERFIL PEDAGÓGICO DOS PEDAGOGOS QUE ESTÃO SENDOHABILITADOS NO INíCIO DO SÉCULO XXI

Deyse Michelly Dal Molin - UNIBAN-PR

Natalina Francisca Mezzari - UEC/[email protected]

Este estudo, busca caracterizar o perfil do pedagogo a partir dos conceitos apresentados pelos acadêmicos do último semestre dos Cursos de Pedagogia. Considerando que os acadêmicos estão em contato com educadores durante sete ou oito semestres é possível visualizar qual linha teórica está sendo direcionada a formação dos estudantes. Pautado em pesquisa bibliográfica buscou-se delinear o campo de atuação do pedagogo através dos autores Silva (2003), Libâneo (2002, 2003), Pimenta (1998) e Guiraldelli (1991). Na pesquisa de campo foram ouvidos quarenta acadêmicos do último período do curso de Pedagogia das Faculdades públicas e privadas do Município de Cascavel-Paraná. A pesquisa possibilitou o aprimoramento das idéias entorno do perfil do pedagogo que está sendo formado, explicitando fragilidades na formação dos mesmos. O perfil do pedagogo construído nos cursos de pedagogia segue a linha dos teóricos apresentados com ênfase nos fundamentos sociológicos. O estudo reafirma a necessidade de discutir o perfil do pedagogo numa dimensão política (organizacional e filosófica), enquanto articulador e difusor de saberes teóricos e metodológicos; históricos e atuais para o grupo de trabalhadores da educação e aos discentes no contexto do sistema de ensino, sem esquecer-se da dimensão de atuação no nível de bacharelado. Palavras-chave: pedagogia; pedagogo; curso de pedagogia.

POLíTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: A QUEM INTERESSA?

Angela Galizzi Vieira Gomide - UELEste trabalho discute as políticas para formação de professores introduzida no Brasil a partir da década de 1990. Reflete o contexto político, econômico, social e educacional do Brasil, bem como analisa as influências dos organismos internacionais, na definição de orientações políticas para a educação e a formação de professores. Trata-se de um estudo histórico-bibliográfico que, à luz de referencial teórico pertinente, estabelece um diálogo crítico, abarcando as dimensões políticas, econômicas e sociais mais amplas do contexto histórico do Brasil. Parte do pressuposto de que o objeto investigado não se determina por si mesmo, ao contrário, tem estreitas vinculações com o lugar histórico, com as circunstâncias temporais, as contingências específicas da vida material na qual se constitui e ainda, sofre determinações econômicas e políticas cujas implicações não

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se restringem ao campo estritamente educacional. Aponta que os organismos internacionais, por meio de suas orientações políticas, têm contribuído para precarizar a educação e a formação de professores no Brasil e sugere que profissionais e pesquisadores da educação, se articulem numa ação contra hegemônica, em favor da educação, dos professores e da escola que queremos. Palavras-chave: políticas educacionais; UNESCO; formação de professores; legislação.

ANÁLISE DAS POLíTICAS EDUCACIONAIS DE MINAS GERAIS PARA ACELERAÇÃO DA APRENDIZAGEM: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CRíTICAS DO

PROjETO “ACELERAR PARA vENCER (PAv)”

Márcia Helena Siervi Manso - CEUNES/UFES/[email protected]

Neuza Maria de Oliveira Marsicano

O trabalho diz respeito a uma pesquisa empírica que esta em desenvolvimento e que visa analisar as políticas públicas educacionais da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Através de uma abordagem qualitativa documental, a investigação tem como foco compreender criticamente como se desenvolve o Projeto Estruturador da SEE/MG “Acelerar para Vencer - PAV” - Aceleração da Aprendizagem no Norte de Minas Gerais e nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, implementado em 2008 para os alunos do ensino fundamental nas escolas estaduais. O PAV é uma estratégia de intervenção pedagógica, cuja metodologia objetiva sanar lacunas da aprendizagem e melhorar o desempenho dos alunos, possibilitando a recuperação do tempo perdido de sua trajetória escolar corrigindo o fluxo de matrículas, superando a questão do fracasso escolar. Da análise dos documentos observamos que o projeto não leva em consideração a desigualdade social e os mecanismos internos da escola, comprometendo as ações efetivas de qualidade em educação. Palavras-chave: políticas públicas; educação; projetos.

INFERÊNCIAS SOBRE A AvALIAÇÃO EM LARGA ESCALA, SAEB E PROvA BRASIL E A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

Almir Paulo dos Santos - UNISINOS/[email protected]

Valdecir Soligo - UNISINOS/RS

O presente artigo tem a pretensão de apresentar um panorama sobre a avaliação, se estendendo nas avaliações de Larga Escala, elencando alguns indicativos para melhorar a participação dos alunos, tanto nas avaliações externas, como no contexto das avaliações que acontecem internamente nas escolas. Resgatar o sentido da avaliação, enquanto

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possibilidade, de identificar dificuldades, avanços e novas duvidas, torna-se o eixo propulsor dos sujeitos envolvidos, reconstruindo novas perspectivas para melhorar a participação dos alunos. O SAEB e a Prova Brasil, fornecem elementos, comparáveis para um diagnóstico da aprendizagem dos alunos, nos sistemas de avaliação da Educação. Esses dados podem tornar-se uma referência a ser estudado, tanto para melhorar os índices nas futuras avaliações externas, como também, para identificar dificuldades enfrentadas pelos alunos. Palavras-chave: avaliação; larga escala; escola; alunos.

ANFOPE, UEL E CONAE: PARCERIA NA CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA DE

vALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Cláudia Chueire de Oliveira - [email protected]

Eliane Cleide da Silva Czernisz - UEL O texto é um relato da nossa participação como docentes da Universidade Estadual de Londrina na Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação. Em razão dos desdobramentos da legislação no campo político-educacional do país, que evidenciam contradições no processo, discutimos a necessária participação na Conferência Nacional da Educação e a discussão coletiva das propostas. Apresentamos os resultados da reunião estadual da ANFOPE, com a participação de coordenadores de Curso de Pedagogia do Paraná, realizado em 2008. Além disso, o texto compartilha o alerta referente às proposições oficiais, pois a construção de um sistema nacional articulado de educação precisa ser entendida num processo em que a sociedade é convidada a participar do debate e das definições pretendidas. Acreditamos que temos que participar do processo, entendendo-o como espaço concedido no bojo de um jogo de disputas, em que a sociedade civil e em especial os profissionais da educação, não percam de vista o mover a história cujo projeto da escola laica, publica e gratuita vislumbra também a possibilidade de transformação para uma sociedade mais justa.Palavras-chave: sistema nacional de educação; curso de pedagogia; formação dos profissionais da educação.

AS POLíTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Jane Liberalesso Pereira - [email protected]

Augusto N.S. Triviños - UFRGS

Abordar alguns princípios de Educação Ambiental, necessários na formação do professor l, ajudar a defender, através da escola e o educador, a vida humana e natureza, ameaçadas de destruição,

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como diziam Marx e Engels, já em 1848, pelo capitalismo, é a finalidade deste ensaio. O conteúdo aqui defendido lança desafios, os limites à ação e resistência imposta por aqueles que enxergam as contradições do capitalismo. Temos por meta entendermos e desenvolvermos uma visão ambiental revolucionária, associada à transformação social à transformação da relação humana com a natureza. Demonstramos com o ensaio, a necessidade de defendermos princípios de educação ambiental na formação do professor, que tem responsabilidade também, no desenvolvimento das atitudes futuras dos homens e mulheres, de entendermos que os problemas ambientais não são frutos de forças externas nem uma inevitabilidade, mas está ligado a uma forma de organização específica: o Modo de Produção Capitalista. Defendemos princípios de Educação Ambiental que expressem, ao mesmo tempo, conhecer a maneira de atuar do capitalismo, em sua ânsia de alcançar os máximos lucros, sem importa-lhe a natureza e o ser humano, e desenvolver ações que combatam essas políticas que destroem a vida humana e a natureza.Palavras-chave: formação do professor; educação ambiental; modo de produção capitalista; transformação social.

CONTRIBUIÇÕES FREIRIANA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PRESSUPOSTOS PRELIMINARES

Jane Liberalesso Pereira - [email protected]

Augusto N.S. Triviños - UFRGS

Abordar alguns princípios de Educação Ambiental, necessários na formação do professor, ajudar a defender, através da escola e o educador, a vida humana e natureza, ameaçadas de destruição, como diziam Marx e Engels, já em 1848, pelo capitalismo com ênfase em Educação Ambiental, desenvolvida a partir da concepção educacional de Paulo Freire é a finalidade deste ensaio. O conteúdo aqui defendido lança desafios, os limites à ação e resistência imposta por aqueles que enxergam as contradições do capitalismo. Temos por meta entendermos e desenvolvermos uma visão ambiental revolucionária, associada à transformação social à transformação da relação humana com a natureza. Demonstramos com o ensaio, a necessidade de defendermos princípios de educação ambiental na formação do professor, que tem responsabilidade também, no desenvolvimento das atitudes futuras dos homens e mulheres, de entendermos que os problemas ambientais não são frutos de forças externas nem uma inevitabilidade, mas está ligado a uma forma de organização específica: o Modo de Produção Capitalista. Defendemos princípios de Educação Ambiental que expressem, ao mesmo tempo, conhecer a maneira de atuar do capitalismo, em sua ânsia de alcançar os máximos lucros, sem importa-lhe a natureza e o ser humano, e desenvolver ações que combatam essas políticas que destroem a vida humana e a natureza.Palavras-chave: formação do professor; educação ambiental; modo de produção capitalista; transformação social.

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ELEIÇÃO E FORMAÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLAS MUNICIPAIS: A LEGISLAÇÃO E AS PRATICAS DA REDE MUNICIPAL

DE ENSINO DE PONTA GROSSA

Teresa Jussara Luporini - UNICS/SMEPG Vera Lúcia Martiniak - UEPG/SMEPG

Zélia Maria Lopes Marochi - UEPG/SMEPG A eleição de diretores tem-se revelado tema polêmico e desafiador no contexto das políticas educacionais. O presente trabalho pretende discutir as diferentes atribuições dos gestores em nível de sistema e das unidades escolares assim como a experiência realizada no sistema escolar de ensino de Ponta Grossa-Pr, descrevendo a sistemática de seleção de diretores para atuar em escolas dos anos iniciais. A metodologia utilizada, sob a forma de aplicação de questionários e acompanhamento da formação continuada por meio de grupo de estudo mensal, revelam práticas do cotisdiano escolar que se colocam como desafios na atuação dos diretores da referida rede municipal de ensino.Palavras-chave: gestão educacional; eleição de diretores escolares; seleção de diretores escolares.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: POLíTICAS EDUCACIONAIS E ESTÁGIO CURRICULAR SUPERvISIONADO

Nadiane Feldkercher - UFPelAgencia Financiadora: CAPES

O estágio curricular supervisionado é um dos componentes curriculares que tem papel fundamental nos cursos de formação de professores na medida em que pretende oportunizar aos professores em formação a apreensão da realidade escolar numa perspectiva tanto prática quanto teórica. Neste artigo objetivo discutir o estágio a partir das políticas públicas educacionais, mais especificamente a partir da LDB/1996, das DCNs/2002 e da Resolução CNE/CP 02/2002. Pretendo também destacar alguns impasses enfrentados pelo estágio e apontar alguns aspectos a se refletir a fim de buscarmos a superação dessas dificuldades. Os principais autores utilizados neste trabalho bibliográfico de abordagem qualitativa foram Pimenta (2001), Dias-da-Silva (2005) e Leite et al. (2008). No tocante do estágio acredito que as intenções das políticas educacionais deveriam se fazer mais presentes nas ações desenvolvidas principalmente no que diz respeito a articulação entre teoria e prática e a aproximação entre universidade e escola. A partir da análise da realidade de execução dos estágios entendo que o que se faz, bem como o que se deixa de fazer nos estágios ajuda a consolidar as políticas educacionais.Palavras-chave: políticas públicas educacionais; formação de professores; estágio curricular supervisionado

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FORMAÇÃO CONTINUADA: O INíCIO DE UMA TRAjETÓRIA - DA ELABORAÇÃO À MATERIALIZAÇÃO

Livaldo Teixeira da Silva - UEL

[email protected] O presente estudo tem como objetivo geral investigar a formação continuada, tendo como foco, o Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE do Estado do Paraná, que chama-nos a atenção. Enquanto política pública em educação, colocamos dialeticamente as repercussões na prática do professor que apropriou-se da experiência nos anos de 2007 e 2008. Isto pressupõe, partir das necessidades da Educação Básica, em articulação com o Ensino Superior; buscamos verificar tais contribuições com o nível de qualidade desejado para a educação pública e até que ponto a opção pela implementação do programa, que não encontra modelos públicos similares, mostra-se inovadora, coerente na perseguição à melhoria da educação universal, democrática, transformadora e de qualidade. Analisamos ainda que a parceria com as Instituições Públicas de Ensino Superior decorre da percepção de que a essência do Programa encontra ressonância na reflexão pedagógica crítica nelas produzida e de que forma pode agir sobre a realidade, viabilizando real integração entre a formação inicial e a formação continuada. Cabendo-nos, à princípio a leitura inicial, entre o que se propõe e o que de fato acontece no cotidiano escolar.Palavras-chave: políticas públicas; formação continuada; qualidade da educação; educação básica; ensino superior.

A INFÂNCIA NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFSC: TENDÊNCIAS E PERSPECTIvAS

Graziela Maria Beretta López - NDI/CED/UFSC Marilene Dandolini Raupp - NDI/CED/UFSC

Moema de Albuquerque Kiehn - NUPEIN/CED/[email protected]

O presente estudo sobre a produção científica que aborda a infância nos programas de pós-graduação da UFSC buscou conhecer a constituição dessas pesquisas entre os anos de 1988 a 2003. O banco de dados da CAPES e o site da biblioteca da UFSC foram fontes de consulta. Durante os anos de 1988 a 2003 foram concluídas, nos programas de pós-graduação da UFSC, 161 pesquisas sobre a infância. Percebe-se um crescimento das pesquisas sobre infância a partir de 1998, nas áreas de Educação, Engenharia da Produção, Enfermagem, Psicologia e Direito, Ciências da Computação, Odontologia, Lingüística, Ciências Médicas, Sociologia Política e Educação Física, Nutrição, Serviço Social, Farmácia, Administração, Literatura e Agroecossistema. Das pesquisas analisadas 26% estão relacionadas a educação infantil, 24% sobre a saúde da infância, 8,7% tratam das primeiras séries do ensino fundamental, 5% da educação infantil juntamente com as séries iniciais,

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4,3% estudam a violência na infância, 2,5% crianças e adolescentes em situação de risco, 1,9% de problemáticas vinculadas ao ensino fundamental e a mesma porcentagem analisa tanto o trabalho infantil como questões da adoção e do desenvolvimento infantil.Palavras-chave: infância; educação infantil; formação de professores.

O PRÓ-LETRAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DOCENTE

Ana Valéria de Figueiredo da CostaSEEDUC/RJ, Universidade Estácio de Sá

Ilda Maria Baldanza Nazareth DuarteSEEDUC/RJ, Universidade Iguaçu, Universidade do Minho

Vera Lucia Souza NevesUniversidade Iguaçu, Universidade do Minho

Zulmira Rangel BenficaSEEDUC/RJ, Universidade Iguaçu

Leitura e escrita são instrumentos imprescindíveis à construção e manutenção da cidadania. Desde finais do século XIX, uma escola que ensine as habilidades da lectoescrita é tida como a ideal para o enfrentamento de questões que exigem o domínio dos códigos escritos. Ser letrado não significa apenas ter a capacidade de decifração desenvolvida; é ter condições de participar do mundo da leitura e escrita como ser social, fazendo uso destas como ferramentas de ser e estar no mundo. O presente trabalho apresenta a experiência do Pró-Letramento no período de agosto/ dezembro de 2008 no Rio de Janeiro. A pesquisa, de orientação qualitativa, baseia-se na análise de conteúdo de Bardin (1978), nas reflexões de Kleiman (1995) e Soares (2003), entre outros. A importância do Pró-Letramento como política pública nacional de formação continuada está por ter atendido professores que atuam nas diferentes modalidades de ensino: turmas regulares, classes de aceleração e de jovens e adultos. Os resultados apontam que a diversidade dos docentes teve unidade frente aos desafios semelhantes no enfrentamento das questões da prática e na construção dos processos de leitura e escrita.Palavras-chave: leitura e escrita; formação docente; Pró-Letramento; política de formação docente.

DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO DE PEDAGOGIA: MAIS UMA FACE DA POLíTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE

Suzane da Rocha VieiraUniversidade Federal do Rio Grande - FURG

Este trabalho apresenta os resultados de um estudo acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia - Resolução CNE/CP n. 1/06. Pretendeu-se compreender o processo que

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culminou na aprovação das novas diretrizes, bem como verificar o perfil de pedagogo proposto pelo documento. Apresenta-se uma análise dos documentos norteadores do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Educação acerca da formação no curso de Pedagogia. No processo que levou à aprovação das DCN para o curso de Pedagogia surgiram inúmeras posições disputando o conceito Pedagogia e a formação do Pedagogo, que também foram foco de análise neste estudo. As DCN para o curso de Pedagogia organizam-se em torno de três conceitos, quais sejam: docência, gestão e conhecimento. A docência ocupa posição hegemônica, não apenas por ser a sua base, mas por apresentar uma nova concepção de pedagogo. Desse modo, constatou-se que o perfil de pedagogo apresentado assume uma concepção de docência alargada e atende às demandas da sociedade capitalista ao tomar como princípios norteadores a adaptabilidade, a polivalência e a flexibilidade.Palavra-chave: currículo; pedagogia.

A POLíTICA CURRICULAR DOS TEMAS TRANSvERSAIS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE BIOLOGIA

Suzele Novossate - [email protected]

Esta pesquisa toma como objeto de estudo os temas Sexualidade e Meio Ambiente, presente nas questões do ENADE e as ementas e programas das disciplinas do curso de ciências biológicas da UFPR. Tem por objetivo relacionar esses temas na formação de professores de biologia. Após análise das questões percebemos que elas abordam aspectos bastante abrangentes e que analisando os programas e ementas de algumas disciplinas em relação à sexualidade elas se fixam somente na parte essencialmente biológica. Também foi analisada uma disciplina optativa que trata do assunto de maneira mais ampla fazendo discussões a partir de textos complementares e debatendo questões relacionadas à sexualidade, porém este não se encontra na ementa. Quanto ao meio ambiente existem poucas disciplinas que contemplam o assunto e essas trazem uma abordagem não tão significativa para a formação de um professor de biologia se tornar apto a ministrar aulas sobre o conteúdo de meio ambiente. Diante deste silenciamento, podemos inferir que o professor formado nessas condições, provavelmente agirá futuramente em sala de aula, muito mais embasado em suas crenças e concepções vindas de sua cultura e de seu espaço social, do que em discussões e questões levantadas durante seu curso de graduação que certamente poderiam dar uma visão mais ampla e fazer o aluno refletir mais sobre este tema.Palavras-chave: ENADE; sexualidade; meio ambiente; análise curricular.

DIRETRIZES INTERNACIONAIS PARAFORMAÇÃO DE PROFESSORES NA AMÉRICA LATINA

Flávia Monteiro de Barros Araújo - UFF/[email protected]

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Miriam Moreira Duque - Colégio Pedro II/RJ

O estudo debate as recomendações para formação de professores, contidas nas proposições de organismos multilaterais para a América Latina. Para tanto, são examinados documentos oficiais destes organismos que influenciaram o desenho de programas e criaram marcos para a elaboração de políticas pelos governos nacionais. Destaca-se que no cenário marcado por novos processos produtivos e por maiores exigências com relação à qualificação da força de trabalho, foi conferido à educação um lugar privilegiado no desenvolvimento e na reestruturação econômica dos países periféricos, tendo em vista o objetivo de preparar os recursos humanos necessários para uma maior competitividade nacional. Para tanto, seria fundamental operar mudanças na educação e, conseqüentemente, na formação de professores. Neste contexto, agências multilaterais, tais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial (BM), além da ajuda financeira, atuaram elaborando um conjunto de recomendações que funcionaram como diretrizes para as políticas continentais. Nesta direção, o campo econômico e sua racionalidade passam a se constituir na mola-mestra em torno do qual se organiza o campo sócio-educativo.Palavras-chave: organismos internacionais; políticas públicas; formação de professores.

REFLETINDO SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E IDENTIDADE PROFISSIONAL A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO

CURRICULAR SUPERvISIONADO

Cíntia S. de Vasconcelos Neves - UFPel

Este artigo propõe-se a apresentar uma discussão sobre a constituição da disciplina de Estágio Supervisionado nos cursos de Licenciatura em Química e Letras Português da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, RS, tecendo, por conseguinte, parte de um panorama relativo à formação dos futuros professores para atuar na Educação Básica. Logo, o estudo salientará pontos referentes à configuração do Estágio nesses cursos através da apreciação da atual realidade dos alunos de 3º ano, os quais estão vivenciando situações de investigação da realidade escolar e/ou atividades nas quais atuam como professores, buscando subsídios para um entendimento mais acentuado sobre como essa passagem pelo Estágio Supervisionado poderá vir a contribuir na construção de uma identidade profissional nesses cursos de licenciatura. Além disso, far-se-á uma revisão de literatura, a fim de dialogar com autores que discutem sobre identidade profissional, formação de professores e estágio curricular supervisionado. Palavras-chave: formação de professores; identidade profissional; estágio.

EIXO 3FORMAÇÃO DE PROFESSORES E TRABALHO DOCENTE

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EDUCAÇÃO BÁSICA PRIvADA:A FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE EM QUESTÃO

Adolfo Ignacio Calderón - [email protected]

As preocupações teóricas, hegemônicas no âmbito da pesquisa científica, privilegiam como foco de estudo a escola pública estatal em seus mais diversos aspectos, por ser uma instituição social regida e direcionada pelo Estado enquanto direito social, fato consagrado sob a ideologia do Estado de Bem-Estar. O presente artigo discute o trabalho docente na educação básica privada, especificamente as formas contratuais emergentes na perspectiva de maximização dos lucros dos empresários à custa da precarização do trabalho docente. Basicamente discute a implantação de mecanismos de flexibilização e terceirização do trabalho docente, por meio da análise de dois cenários caracterizados pela adoção da terceirização de professores, seja por meio de cooperativas de mão-de-obra, seja por meio de empresas prestadoras de serviços educacionais. Ao longo deste artigo, serão analisados discursos ideológicos subjacentes nesse tipo de veladas e ilegais relações contratuais entre professores e empresas educacionais que acenam para a emergência de um novo paradigma, no qual o professor passa de um trabalhador assalariado para um profissional liberal, empreendedor, empresário da sua força de trabalho.Palavras-chave: escola privada; trabalho docente; terceirização; flexibilização.

AvALIAÇÃO EDUCACIONALNA PERSPECTIvA DE UMA PRÁTICA DOCENTE CONSCIENTE

Airton Neubauer Filho [email protected]

Adriana Aparecida Voss de OliveiraEadcon Educação Continuada Ltda.

A avaliação é um tema pertinente nas atuais discussões pedagógicas. A realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante mutação, diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as pessoas acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos. O presente trabalho monográfico aborda a temática da avaliação sob o enfoque da avaliação: necessidade de uma prática pedagógica consciente, com vistas a uma mudança significativa na prática educativa. A situação vivida hoje no sistema escolar em termos de avaliação é muito problemática e tem profundas raízes. Este não é um problema de apenas uma disciplina, curso, série ou escola, mas sim, é problema de todo o sistema educacional inserido em um sistema social que impõem certas práticas. A era que vivemos exige uma re-significação das práticas educativas, voltando-se à formação e educação de novos sujeitos. Quando falamos em novos sujeitos, os queremos críticos, conscientes e autônomos. Significando que devemos realizar a avaliação segundo uma proposta

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construída numa práxis pedagógica que tenha como princípios a reflexão sobre e na ação, que esteja voltada para um futuro transformador.Palavras-chave: avaliação; educação; prática pedagógica; mudança.

A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: CONTRIBUIÇÕES PARA CONTINUAR O DEBATE APÓS AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DE 2006

Alessandra Peternella - PPE/[email protected]

O presente trabalho, de caráter teórico, no qual buscamos dialogar com autores que compartilham o curso de pedagogia e a formação de professores como objeto de estudo (BRZEZINSKI, 1996); (SCHEIBER E AGUIAR, 1999); (FURTADO, 2007); (FREITAS, 1999); (FREITAS, 2004), (SAVIANI, 2008), (SAVIANI, 2009), tem por objetivo resgatar alguns elementos da história do curso de pedagogia no Brasil, em relação às políticas oficiais de formação, situando o contexto atual de aprovação e promulgação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura, através da Resolução CNE/CP n. 1 de 15 de maio de 2006, que levou à reformulação curricular dos vários cursos existentes no país, em instituições públicas e privadas, e apresentar algumas reflexões sobre o significado deste documento na formação do pedagogo na atualidade, bem como sua repercussão no trabalho docente, no sentido de contribuir com o debate sobre esta formação, por acreditarmos que ainda não está encerrado. Palavras-chave: curso de pedagogia; formação do pedagogo; diretrizes curriculares; trabalho docente.

CONSTRUÇÃO COLETIvA DE MATERIAL PEDAGÓGICO DIGITAL EM HORA ATIvIDADE PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO DE jOvENS E

ADULTOS DO MUNICíPIO DE ARAUCÁRIA

Alexandra Tabate - SMED Araucá[email protected]

Marilu Machado - SMED- Araucá[email protected]

A Coordenação da EJA (Educação de Jovens e Adultos), do Município de Araucária desenvolve diversas ações pedagógicas, considerando a especificidade do educando da EJA, uma delas é o investimento na produção de um material didático pedagógico digital de apoio para essa modalidade. Para tanto priorizou-se a formação continuada dos profissionais que atuam nessa modalidade de ensino, fundamentadas na história da sociedade que tem sido marcada pela exploração da força de trabalho do homem, gerando com isso as desigualdades e a conseqüente exclusão social. As

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coordenadoras realizam a mediação do espaço de hora atividade em três momentos: 1 - hora atividade para assessoramentos e formação continuada; 2- hora atividade coletiva, onde a produção de material é feita em forma de acervo digital; 3- hora atividade com a capacitação digital para que as professoras tenham acesso significativo da tecnologia educacional.Essa mediação acontece de forma intencional, planejada de tal forma que possibilite ao educador a reflexão sobre questões presentes na prática pedagógica, disponibilizando os instrumentos teóricos e práticos. No inicio do ano letivo de 2009, a coordenação da EJA distribuiu um pendrive para cada professora com o objetivo de utilizá-lo como um instrumento para acervo digital das atividades elaboradas durante os assessoramentos. O primeiro obstáculo que surgiu foi o de que muitas professoras não dominavam o uso dessa tecnologia, surgindo a necessidade de uma formação continuada, a qual vem sendo realizada com o apoio do Departamento de Tecnologia Educacional da SMED (Secretaria Municipal de Educação). Outra necessidade apresentada pelo grupo foi à dificuldade de aprendizagem constatada. Para superação desta, buscou-se uma parceria com o Departamento de Educação Especial do Município, o qual realiza assessoramentos na área mental, auditiva e visual. A coordenação faz a mediação dos assessoramentos e formação continuada através da hora atividade coletiva, na qual avalia e retoma os encaminhamentos que estão sendo realizados tendo em vista o acervo digital. No decorrer deste trabalho esta sendo produzido um volume grande de material didático-pedagógico, divulgado via e-mail e pendrive entre todas as professoras da EJA, o qual é dividido por área do conhecimento e unidade curricular. Dessa forma cada educador utiliza as atividades de acordo com a necessidade surgida em sala de aula.Visando otimizar esse trabalho para 2010, a coordenação da EJA se responsabiliza por organizar e armazenar todo o material produzido nos assessoramentos em CD, o qual será distribuído para cada professora utiliza-lo em sala de aula impresso ou nos laboratórios de informática das escolas. É importante evidenciar que o referido material digital não pretende, de forma alguma, esgotar as possibilidades da prática pedagógica. Pelo contrário, se propõe a instigar os educadores a novas pesquisas e encaminhamentos de ensino.Palavras-chave: EJA (educação de jovens e adultos); hora atividade; material; acervo digital.

O SIGNIFICADO DA AvALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO TRABALHO DOCENTE

Aline Chalus Vernick Carissimi - [email protected]

Muito se tem discutido e escrito sobre a avaliação da aprendizagem escolar. Em diferentes estudos ela é descrita como um processo complexo e desafiador no contexto do trabalho docente. Não obstante as inúmeras contradições os professores continuam inevitavelmente a desenvolver este processo em seu cotidiano. É na perspectiva deste processo contraditório que ousamos pesquisar o tema avaliação da aprendizagem e buscar por meio de uma investigação entre docentes e alunos, seus conceitos de avaliação (o que é), como ela é feita, e para que tem servido. Em outras palavras, pretende-se na pesquisa aqui proposta,

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desenvolver um trabalho descritivo e analítico da cultura avaliativa presente no cotidiano escolar e levantar os aspectos dessa cultura a superar no intuito de forjar uma concepção e uma prática avaliativa que aponte para o aprimoramento do trabalho pedagógico no interesse do êxito escolar dos alunos. Desta maneira, pretende-se com a pesquisa, estudar e analisar a avaliação da aprendizagem, buscando respostas para as seguintes indagações: O que é avaliação? Como ela é realizada? Para que tem servido? O campo em que se desenvolve a pesquisa é o Sistema Estadual de Ensino do Paraná, mais especificamente, o Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro situado em Curitiba, que oferta o Ensino Fundamental regular de 5a a 8a série, o Ensino Médio regular e o curso de Formação de Docentes de Nível Médio (antigo magistério).Palavras-chave: trabalho docente; avaliação da aprendizagem; formação de professores.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: REFLEXÕES SOBRE AS TENDÊNCIAS METODOLÓGICAS NO ENSINO DA GEOMETRIA

Ana Cristina Schirlo - UTFPR [email protected]

Sani de Carvalho Rutz da Silva - UTFPR [email protected]

Este trabalho tem por objetivo proporcionar aos professores de Matemática contribuições sobre as tendências metodológicas: Formalista Clássica, Formalista Moderna e Resolução de Problemas, para que eles construam/reconstruam sua prática pedagógica, com a finalidade de melhor atender às exigências do processo ensino-aprendizagem de Geometria. Pois, as tendências metodológicas são ferramentas importantes para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Para tanto, buscou-se na pesquisa bibliográfica, dados sobre o modo de se ensinar os conteúdos escolares de Geometria, dentro dessas tendências. Conclui-se que grande parte do despreparo de muitos professores para ensinar conceitos geométricos decorrente, principalmente, das décadas de abandono desse conteúdo. Assim, faz-se necessário resgatar esse conteúdo, por meio das apropriações das contribuições das tendências metodológicas, as quais geram subsídios para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem da Geometria na escola.Palavras-chave: formação de professores; tendências metodológicas; ensino de geometria.

FUNÇÃO DOS MANUAIS DIDÁTICOS NO TRABALHO DOCENTEE NA FORMAÇÃO DO ALFABETIZADOR

Ana Maria Soek - [email protected]

Sonia Maria Chaves Haracemiv - UFPR

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A pesquisa visou identificar os elementos teóricos, didáticos e metodológicos apresentados nos manuais dos livros didáticos inscritos no PNLA/2008 poderiam contribuir na formação inicial e/ou continuada do alfabetizador do Programa Brasil Alfabetizado (PBA). Para tanto, foi necessário historiar a produção de materiais didáticos no Brasil dos principais programas de alfabetização de jovens e adultos. Em seguida buscou-se identificar os critérios do referido edital para elaboração do manual do alfabetizador, compondo dentre os avaliados e recomendados pelo MEC a amostragem de pesquisa. A análise dos mesmos baseou-se em parecer descritivo, e a metodologia de pesquisa pautou-se na possibilidade de identificar, analisar, comparar e avaliar as perspectivas de trabalho pedagógico apresentados nos manuais. Buscou-se aporte de fundamentação nas obras de Paulo Freire, no que tange a Alfabetização de Jovens e Adultos no Brasil, e nos estudos de Lajolo (1996), Munakata (1999 e 2002), Molina (1987), Freitag, Motta e Costa (1989) entre outras referências que discutem a questão dos livros didáticos e a formação docente. A preocupação nesse sentido não foi somente em identificar informações ou conceitos, mas fundamentalmente a explicitação que a ação alfabetizadora requer. Palavras-chave: material didático de EJA; ação docente; formação inicial e continuada de alfabetizadores.

FORMAÇÃO HUMANA E EDUCAÇÃO FíSICA: PERSPECTIvAS DE AMPLIAÇÃO DE POSSIBILIDADES COM O NOvO CURRíCULO DA SECRETARIA DA

EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Ana Paula de Quadros Coquemala - UTP/FAFIT-FACIT/[email protected]]

O presente artigo pretende mostrar a Educação Física em momentos distintos: antes e durante a implantação do novo currículo proposto pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, destacando principalmente as perspectivas e ampliação de seu papel na formação humana. Inicialmente, apresentamos os conceitos de formação humana e corporalidade. Em seguida, abordamos a Educação Física nos PCN´s identificando seus objetivos e princípios. No novo currículo verificamos uma diversidade de novos conteúdos e diferentes posturas sendo solicitados para as diferentes séries dos níveis de ensino. O presente trabalho traz ainda alguns resultados de uma pesquisa, que nos permite refletir sobre o papel da Educação Física na formação dos indivíduos, confrontando tais informações com os objetivos constantes no novo currículo. Apresentamos então o material utilizado no novo currículo: os cadernos do professor e do aluno, que sugerem situações de aprendizagem para orientar o trabalho do professor no ensino dos conteúdos disciplinares específicos, bem como favorecer a compreensão dos alunos sobre os temas tratados. Dois exemplos de aplicação desses conteúdos dos cadernos são apresentados: as atividades com amostra da diversidade dos temas propostos a possibilidade de participação e colaboração de membros da comunidade nas aulas. Concluindo, comentamos o grande valor da disciplina para a formação humana, uma vez que não encontramos no novo currículo indícios de valorização de

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superioridade no que se refere às capacidades físicas e tampouco atributos corporais. Mais que isso, verificamos a intenção de fazer das aulas de Educação Física o espaço de direito dos cidadãos se manifestarem, aprenderem e acima de tudo, compreenderem parte do mundo.Palavras-chave: educação física; currículo; formação humana.

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O PROCESSO FORMATIvO DO PROFESSOR E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA EDUCATIvA

Angela Maria Ribeiro - Fundação Oswaldo [email protected]

Danielle Grynszpan - Fundação Oswaldo Cruz

Este estudo objetivou discutir questões acerca da Educação em Ciência, e das estratégias metodológicas que propiciam a interação da criança com seus pares e com o meio, baseado nas teorias do desenvolvimento e aprendizagem de Vygotsky, como processo de desenvolvimento e aprendizagem. No processo formativo do Professor de Educação Infantil, foram discutidas metodologias de educação em ciência, que estimulassem na criança a curiosidade, o interesse e uma atitude de busca pelo conhecimento relacionado ao ambiente e à qualidade de vida e, também, de práticas sociais. Durante o referido curso, foram propostos temas de educação ambiental (poluição / desmatamento / lixo / dengue / energia), que após trabalharem em equipe e apresentarem suas propostas e recursos pedagógicos, discutiu-se o Professor como mediador do processo educativo contribuindo para o desenvolvimento da conduta crítica da atuação deste. Espera-se que este estudo promova a reflexão sobre as possibilidades de educação em ciência, que primem pela vivência e experiência direta dos atores envolvidos, proporcionando novos horizontes para a Educação Infantil, valorizando não somente conteúdos como também metodologias.Palavras-chave: educação infantil; educação em ciência; processo formativo.

A TRANSPSICOMOTRICIDADE EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: RESGATANDO A CORPORALIDADE

NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Bárbara Bello - UERJ [email protected]

Rita Rodrigues - UERJ [email protected]

Este trabalho visa demonstrar nossa experiência com o projeto Práticas Transpsicomotoras Educacionais na Formação de Professores realizado no Centro de Estudos e Pesquisa em Psicomotricidade (CEPP), na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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(UERJ), sob a coordenação da professora Doutora Martha Lovisaro, e desenvolvido em escolas na Zona Oeste do Rio de Janeiro, conscientizando da importância do diálogo não-verbal nas relações, onde nem sempre o que é sentido, consegue ser dito de forma verbal. Salientando para a questão do corpo dos professores como objeto pedagógico de suas práticas, pois tanto a disponibilidade de seus corpos como objeto facilitador de aprendizagens, como a “escuta” ao corpo da criança, vem sendo enormemente desconsiderada no processo educacional. É importante refletir sobre a importância da corporeidade e seu papel indispensável na formação desses profissionais. A proposta específica da Transpsicomotricidade consiste na abordagem do desenvolvimento harmônico da personalidade, incorporando à Escola aspectos geralmente esquecidos que se referem aos componentes emocionais e afetivos. Palavras-chave: formação; corporeidade; transpsicomotricidade; relação; afetividade.

REFLEXÃO EM PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA ADvINDO DE ÓRGÃO GOvERNAMENTAL: O PROjETO FOLHAS

Belmayr Knopki Nery - Secretaria de Estado da Educação/PR

Este trabalho decorre de pesquisa sobre um programa de formação de professores, iniciativa da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, o Projeto Folhas. O Folhas consiste basicamente na produção de textos de conteúdos escolares que depois de escritos são validados entre pares. Objeto de Dissertação de Mestrado, na UNIJUÍ, abordou o campo curricular da Química. Para a produção dos dados foram entrevistados cinco professores participantes do Projeto e estudados em movimento formativo. Este texto apresenta resultados da pesquisa, sua metodologia e breve descrição do Projeto. Discorre sobre o conceito de professor-reflexivo na visão de Keneth Zeichner argumentando que o professor-autor pratica reflexão nas etapas de produção e de validação do Folhas, a qual, para o teórico, impulsiona, de fato, o desenvolvimento profissional do professor. Aponta situações em que os sujeitos entrevistados exercitam a reflexão no processo formativo via Folhas. E, discute alguns resultados da investigação à luz do referencial histórico-cultural, com base em Vigotski, enfatizando um elemento que emergiu na categorização dos dados: a validação no processo Folhas.Palavras-chave: formação continuada; projeto folhas; educação básica.

O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERvISIONADO E A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA COM A FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR:

LIMITES, DESAFIOS E PERSPECTIvAS

Cândida Maria de Sousa Custodio - [email protected]

Este estudo busca analisar o papel de uma escola-campo de estágio na formação inicial dos futuros professores dos cursos de licenciaturas. As discussões pautam-se no estudo bibliográfico

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que integra uma pesquisa em desenvolvimento no mestrado em educação no RS e está sendo realizada em uma escola pública em Pelotas, RS. Parto do princípio de que existe alternativa para o papel da escola de educação básica. Assim, tanto a universidade quanto a escola-campo, assumem centralidade na construção da identidade do professor. Aponto, a título de considerações finais, algumas problematizações: como tem se caracterizado a contribuição da escola-campo de estágio na formação inicial dos professores? Qual sua importância na construção identitária do estagiário? Como tem se construído a relação escola-campo com IES? Pelo que tenho analisado, posso destacar a existência de uma concepção limitada quanto às potencialidades da escola-campo de estágio. Esta instituição não pode continuar sendo entendida como um mero local para o cumprimento de uma exigência legal, os estágios. Alguns referenciais que transitam neste trabalho: António Nóvoa (1995), Piconez (1998), Pimenta (1999; 2008).Palavras-chave: escola-campo; formação inicial; estágio curricular supervisionado; formação docente.

ASPECTOS CURRICULARES DA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR NO PERíODO COMPREENDIDO ENTRE 1990 E 2000

Cassiano Roberto Nascimento Ogliari - PUC/SP

A partir da homologação da LDB 9394/96, o currículo que norteia a formação de professores no Brasil, passa a ser pautado pela proposta das Diretrizes Curriculares. Tal proposta se diferencia da dos Currículos Mínimos, implantada anteriormente durante o governo militar. Vale destacar que tanto uma quanto outra proposta, apresentam articulação como contexto político, econômico e social vigente. Sendo assim, os Currículos Mínimos representam proposta centralizadora e autoritária, típica de governos ditatoriais, enquanto que as Diretrizes Curriculares representam flexibilidade e descomprometimento do Estado, típica de governos neoliberais. Ambas as propostas não foram suficientes para alavancar a melhoria dos processos formativos de professores, por estarem antes de tudo comprometidas com o desenvolvimento do capital. Isso fica evidenciado na leitura dos documentos oficiais, que privilegiam a competição, o privado e a isenção do Estado perante as políticas públicas.Palavras-chave: formação de professores; currículo; diretrizes curriculares.

CURSO DE PEDAGOGIA:UM TERRITÓRIO ARTICULADOR DA FORMAÇÃO DOCENTE

Cecilia Luiza Broilo - [email protected]

Este estudo investiga e acompanha o movimento articulador de formação de professores de uma universidade que, tradicionalmente, valoriza a formação docente, realizando sucessivas

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reformulações curriculares. A pesquisa caracterizou-se por um estudo de caso num território de formação docente, visando perceber os impactos que podem estar refletindo na qualidade do trabalho acadêmico e na identidade profissional dos professores. A abordagem metodológica baseou-se nos princípios da etnografia, com ênfase na qualidade do dito e percebido no campo investigado, onde os fenômenos estudados são apreendidos numa dimensão de contexto e percebidos como socialmente produzidos. A análise de documentos relacionados com o Projeto Político Pedagógico (PPP), atas de reuniões do colegiado e grupos, foi necessária para compreensão do processo e para conhecer as intencionalidades e o território onde ocorrem as ações de formação dos docentes. A pesquisa de caráter qualitativo e avaliativo colaborou para efetiva (re) construção do currículo e do Projeto Político Pedagógico, através da problematização e do acompanhamento de sua implementação.Palavras-chave: curso de pedagogia; formação docente; território articulardor.

REFLEXÕES SOBRE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Cecília Machado Henriques - [email protected]

Este artigo é resultado de uma investigação realizada ao final do 2° semestre letivo de 2008 na disciplina de didática, ministrada no curso de Pedagogia à Distância da Universidade Aberta do Brasil - UAB/UFSM e tem como objetivo problematizar e refletir sobre a prática docente no ensino à distância analisando, para isso, a fala dos alunos, principais sujeitos da atividade docente. Buscou-se também verificar qual o perfil dos alunos do curso de pedagogia a distância e qual a motivação para escolha do curso. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualiquantitativa (TRIVIÑOS, 1987) e foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário semi-estruturado GIL (1994) e uma auto-avaliação qualiquantitativa. Com esse estudo espera-se poder contribuir para a formação dos docentes dessa modalidade de ensino, uma vez que, a partir dos resultados obtidos, acredita-se que destes deve se encaminhar para um modelo diferenciado de formação, uma vez que ao atuar na educação à distância, o profissional de educação se depara com uma modalidade de atuação para a qual não recebeu formação inicial específica. Palavras-chave: ensino à distância; práticas de ensino; formação profissional docente.

CULTURA IMAGÉTICA E SUAS IMPLICAÇÕESFILOSÓFICAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Cibelle Amorim Martins - Instituto UFC Virtual [email protected]

José Rogério Santana - Instituto UFC Virtual [email protected]

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Maria Iracema Pinho de Sousa - Instituto UFC [email protected]

Renata Goes Moreira - Instituto UFC Virtual [email protected]

Ymiracy Nascimento de Souza Polak – Instituto UFC Virtual

A realidade percebida associada à vivência dos pesquisadores na área de Educação a Distância, suscitou uma reflexão mais ampla sobre o uso das tecnologias de comunicação e informação na contemporaneidade, com ênfase para o cenário da educação. Na sociedade tecnologizada emerge com grande força uma cultura imagética, a qual instiga uma análise mais aprofundada de seus possíveis impactos na educação, com foco na formação de professores. A presente proposta teve como principal motivação a participação dos pesquisadores em projetos voltados para a produção de vídeo, na tentativa de democratização do uso das novas Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC. Segundo Kenski “Ao se falar em novas tecnologias, na atualidade, estamos nos referindo aos processos e produtos relacionados com os conhecimentos provenientes da eletrônica, da microeletrônica e das telecomunicações” pela escola pública. (KENSKI, 2007, p.25).Palavras-chave: imagem; cultura; formação de professores.

AUTOAvALIAÇÃO E O TRABALHO COM PORTFÓLIOS

Cinthia de Souza Barros (UTP)[email protected]

Neyre Correia da Silva (UTP)[email protected]/ [email protected]

Esta comunicação visa apresentar alguns resultados de uma pesquisa realizada para a conclusão do Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná, cujo principal objetivo é compreender como a criança de sete anos avalia a sua própria aprendizagem, e como o trabalho com portfólios pode auxiliar nesse processo. O trabalho justifica-se pela observação de que a construção de habilidades e competências de autoavaliação pouco é enfatizada no trabalho pedagógico nas escolas, aliada à crença de que a criança dos anos iniciais do Ensino Fundamental não é capaz de autoavaliar-se com fidedignidade. Autores como: Perrenoud (1999), Villas Boas (2008), Hadji (2001), Fidalgo (2006), Hoffmann (2006, 2007a; 2007b), Parente (2004), são abordados como referencial teórico e para proceder à análise dos dados obtidos mediante entrevistas com dez crianças, de sete anos, do segundo ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal de Curitiba. Observa-se que as crianças expressam capacidade e potencial para autoavaliar o próprio processo de aprendizagem, mas realizam a autoavaliação, em grande parte, utilizando-se de conceitos relacionados ao certo ou errado, veiculados na interação entre educando e professor / escola. Palavras-chave: educação; avaliação; autoavaliação; portfólios.

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O TEMA CLONAGEM EM PROGRAMAS DE ENSINO NA PERSPECTIvA DA ABORDAGEM TEMÁTICA

Cláudia Regina dos Anjos - GEPFI/[email protected]

Sylvia Regina Pedrosa Maestrelli - NUEG/CCB/GEPFI/[email protected]

O presente trabalho tem por objetivo apresentar encaminhamentos de programas de ensino na linha da abordagem temática e educação problematizadora freireana, que possibilitam o acesso de estudantes do ensino médio a novas formas de aprendizagem em biologia, a partir de temas atuais como a clonagem, que permitam estabelecer relações entre os conhecimentos científicos e conhecimentos escolares, conceitos básicos desenvolvidos nas aulas de biologia e questões cotidianas. A partir de um estudo realizado com base em pesquisas e análise de dados coletados por questionários e entrevistas verificamos a falta de interação entre o que se aprende na escola e o que se vive no dia-a-dia, à falta de embasamento teórico e a tendência ao uso de crenças e senso comum nas respostas às decisões do cotidiano. Por conta disto pretendemos neste artigo apresentar uma proposta de programa de ensino que se aproxima da quarta etapa da investigação temática de Paulo Freire, com adaptações baseadas nas idéias de Gouvêa para a redução temática e sua aplicação por meio da metodologia dos três momentos pedagógicos.Palavras-chave: educação problematizadora freireana; programas de ensino; abordagem temática.

SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL, SEXUALIDADE E vALORES HUMANOS: O POSICIONAMENTO DE FUTUROS EDUCADORES E UMA POSSívEL

PROPOSTA PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO

Cleunice Zanuto - UnibenRita de Cassia Falleiro Salgado - UTP

[email protected]

Este estudo visou pesquisar estudantes de cursos de graduação, objetivando investigar seus posicionamentos sobre sexualidade e a importância de se discutir essa temática nos cursos de graduação. De natureza qualitativa, foi realizado com estudantes dos 2º e 3º anos dos cursos de Pedagogia, Ciências Biológicas e Educação Física de instituições do ensino superior. No levantamento dos dados foi utilizado questionário com questões fechadas e abertas. Os dados organizados em quadros, cuja análise foi apoiada por referencial teórico sobre a sexualidade humana. Os pesquisados entenderam quase que em sua totalidade, ser a discussão sobre sexualidade de extrema importância na formação docente, revelando seus pensamentos e sentimentos de maneira clara e objetiva. Assim, pode-se considerar que a pesquisa reforça

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a necessidade de que nos cursos de graduação deve ser incluída a disciplina de Educação Sexual, como disciplina regular ou optativa. Considero sem finalização este trabalho, com a possibilidade de ser retomado por quem o deseje, uma vez que a ciência necessita avançar sempre.Palavras-chave: educação sexual; sexualidade; formação docente; educação em valores humanos.

NARRATIvAS DO COTIDIANO: POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO DOCENTE

Cristiane Elvira de Assis Oliveira - UFJFLuciana Pacheco Marques - UFJF

Sandrelena da Silva Monteiro - [email protected]

O Projeto Tempos na escola iniciado em agosto de 2006, é uma parceria entre a UFJF, Secretaria de Educação de Juiz de Fora e as escolas municipais de educação em tempo integral em Juiz de Fora/MG. Tem como principal objetivo (re)pensar a organização dos tempos escolares, através de uma reflexão práticateoriaprática para uma formação docente a partir do cotidiano dessas escolas. A proposta para o primeiro semestre de 2009 foi uma formação envolvendo as Narrativas do Cotidiano, em que os(as) professores(as) das escolas socializaram trabalhos e projetos que desenvolveram e continuam realizando no cotidiano da escola. Objetivávamos, além das trocas de experiências entre as escolas, um diálogo que oportunizasse pensar possibilidades outras de organização e desenvolvimento das práticas nessas escolas. Através das Narrativas do Cotidiano, houve uma aproximação entre as escolas. Os(as) profissionais que socializaram suas ações foram acolhidos em clima de colaboração e solidariedade, o que possibilitou romper com o receio de se exporem para o grupo, acontecendo um olhar crítico com relação à práticateoriaprática, o que fez com que todos(as) saíssemos enriquecidos a partir desta estratégia de formação. Palavras-chave: cotidiano; formação docente; tempos.

O NASCIMENTO DO CURSO DE PEDAGOGIA

Cristiane Maccari Somacal - [email protected]

O presente artigo é parte integrante de uma pesquisa que investiga a história do curso de pedagogia, em torno do debate que envolve a formação do Pedagogo, refletindo sobre as atribuições desse profissional, frente a nossa sociedade capitalista. Voltando-se em especial neste momento, para sua criação isso no ano de 1939, pelo Decreto-lei 1.190, influenciado pelas idéias da Escola

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Nova e sob o regime ditatorial de Getulio Vargas. Apresenta uma breve análise sobre os dilemas presentes na formação de professores em especial dos Pedagogos, os embates para a criação da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, sendo está a responsável pela implantação do curso de Pedagogia, primeiramente dividido em bacharelado e licenciatura, visando a formação para várias áreas, inclusive setor pedagógico. Trata-se de levantar dados do curso no Brasil desde seus primórdios, analisando o contexto de sua criação, implicações, resistências e avanços. Torna-se necessário este estudo para que possamos entender como se deu a formação de nossos profissionais no passado para podermos analisar as dificuldades e dilemas da formação atualmente. Palavras-chave: história; curso de pedagogia; formação de pedagogos.

ATITUDE INTERDISCIPLINAR: LIMITES E POSSIBILIDADES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Cristina Maria Peixoto Berbert LimaEscola Municipal Professora Delani Aparecida Alves

[email protected]

O presente trabalho aponta limites e possibilidades observados nas discussões realizadas com mestrandos e com professores das séries iniciais do Ensino Fundamental, destacando questões sobre as complexas relações existentes entre o saber, a prática pedagógica e a interdisciplinaridade; apresenta alternativas que pretendem contribuir com os professores: no estabelecimento de conexões teórico-metodológicas entre atitude interdisciplinar e prática pedagógica, e na reflexão sobre os movimentos de mudança destes profissionais. Nas questões iniciais e propositivas, o trabalho apresenta considerações quanto à atitude interdisciplinar, com sua importância constatada pela ousadia na busca de novas soluções, na transformação das práticas docentes, na pesquisa e na construção dos próprios conhecimentos fundamentados na participação de todos, levando os professores a rever suas crenças a respeito da educação, da escola, do papel do professor e do papel dos alunos. Nas questões (ainda) a considerar fica o convite/desafio: ser interdisciplinar é aceitar e alimentar a compreensão de que tudo que fazemos contribui para a mudança do mundo. Interdisciplinaridade: uma atitude nossa. Palavras-chave: formação de professores; interdisciplinaridade; prática pedagógica.

EDUCAÇÃO HUMANIZADORA E FORMAÇÃO CONTINUADA

Daliana Löffler - [email protected]

Juliana Goelzer - [email protected]

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Celso Ilgo Henz - [email protected]

Vivemos em uma sociedade que prioriza os resultados, que devem ser rápidos, práticos e eficientes. Por incrível que pareça, a escola não fica longe dessa relação, cada vez mais os professores precisam atingir metas, cumprir horários e apresentar produções. Mas que tempo e oportunidade eles tem para aperfeiçoarem sua formação? Na tentativa de suprir essa carência, é que trazemos no referido trabalho algumas das vivências do projeto de pesquisa e extensão Educação e Cidadania: limites,desafios e possibilidades. O projeto proporciona um processo de formação continuada a partir do confronto entre a teoria e a realidade cotidiana dos alunos e professores, do qual resultam relatos e descobertas de experiências pessoais, de necessidades e de novas possibilidades que, além de contribuírem para que os professores se descubram como “gente” e como cidadãos, auxiliam no processo educativo, o qual passa de uma condição de reprodução para uma condição de construção do conhecimento. São das vivências de cidadania, dos desabafos e do compartilhar que com o passar dos encontros os professores se reencontram em si mesmos, voltam a sonhar, a ter desejos e até mesmo a sorrir. Palavras-chave: educação; cidadania; aprender; formação continuada.

O PAPEL DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA EDUCADORES DE UM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE CURITIBA

Daniela Leiria - UP/PRLarissa Sezerban Villanova Sampaio - UP/PR

Adriana de Fátima Franco - [email protected]

Parte-se do pressuposto que a Educação Infantil, na atualidade, ocupa um papel de destaque para o desenvolvimento infantil, podendo contribuir muito para o desenvolvimento humano em sua totalidade. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é apreender os significados atribuídos por educadores ao desenvolvimento de crianças com idades entre 0 e 5 anos. Participaram da pesquisa quatorze (14) educadores de um Centro Municipal de Educação Infantil da cidade de Curitiba. Foram utilizados, como instrumento de coleta de dados, um questionário composto por quinze (15) questões que investigou o tema, análise documental com o propósito de validar ou complementar os dados obtidos e, também entrevista informal que visava obter uma visão geral sobre o trabalho realizado Os resultados indicaram que o conhecimento sobre o desenvolvimento humano é apontado pelos educadores como fundamental para uma prática eficiente, entretanto essa percepção parece não ser suficiente para transformações na prática educativa, pois na maioria das vezes as atividades analisadas visavam desenvolver áreas especificas da criança e não o individuo como um todo. Pode-se concluir a existência de uma fragmentação na concepção dos educadores desta pesquisa.

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Este fator influencia diretamente na prática exercida pelos educadores, pois se existe a fragmentação na concepção, ela também existirá na prática. Sendo assim, percebe-se a necessidade de que o trabalho dos educadores seja embasado em uma teoria sólida para que, assim, seja planejado e executado utilizando uma mesma linha, tornando a Educação Infantil um nível de ensino com mais qualidade.Palavras-chave: educação infantil; educadores; desenvolvimento infantil.

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NUM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CURITIBA E EDUCAÇÃO DA CRIANÇA NGRA NO SÉCULO XIX:

DIÁLOGO ENTRE ONTEM E HOjE

Daniele Cristina Rosa - [email protected] Paula Mehl - UTP

[email protected]

Este trabalho traz a discussão da pratica pedagógica das professoras da Educação Infantil e sua relação com os determinantes legais retratados na Lei Federal 10.639/03 embasado em pesquisa bibliográfica apresentando alguns elementos do século XIX e entrevista com três professoras que atuam em uma instituição publica municipal de Curitiba. Com o estudo abordando a temática relações etnicorraciais, o presente texto busca apresentar descompasso da lei (que já estar em vigor a cinco anos) e sua prática nos contextos educativos pouco influenciam o fazer dos professores que atuam com essa faixa etária.Palavras-chave: prática pedagógica; relações étnicorraciais; Lei 10.639/03.

A CONSTITUIÇÃO DO EU A PARTIR DO OUTRO - COMPREENSÃO DAS INTERAÇÕES E DAS PRÁTICAS EDUCATIvAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Daniele Marques Vieira - [email protected]

Neyre Correia da Silva - UTP

O presente trabalho originou-se no Grupo de Estudos de Wallon, do Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná. Tem como objetivo geral compreender a constituição do eu a partir do outro mediante a análise das práticas educativas e das interações adulto/criança e criança/criança na Educação Infantil, sob o olhar de Vygotsky, Wallon e da ciência do desenvolvimento. Justifica-se frente à relevância da interação e das práticas educativas no processo de desenvolvimento da criança de 0 a 6 anos. Pretende observar e identificar práticas educativas em Centros Municipais de Educação Infantil de Curitiba e no Laboratório de Aprendizagem e Recreação da UTP, com foco no desenvolvimento da oralidade

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da criança; conhecer aspectos relevantes na relação cotidiana entre adulto e criança aos processos de constituição do eu infantil; observar práticas de intervenção que favoreçam o desenvolvimento da oralidade. Baseia-se na metodologia de observação, a partir da utilização de roteiros previamente organizados para a pesquisa de aspectos significativos à temática, e na análise qualitativa; integrando algumas disciplinas do curso de Pedagogia da UTP, com a participação de alunos nesse processo.Palavras-chave: educação infantil; interação; práticas educativas.

AS DIFICULDADES DA PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERvISIONADO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Denise Cristina Wendt - [email protected]

O objeto da pesquisa é o Estágio Supervisionado obrigatório do Curso de Artes Visuais - licenciatura com ênfase em computação da Universidade Tuiuti do Paraná. Tem o objetivo de compreender as dificuldades da prática do estágio num curso de formação de professores, nas escolas de ensino fundamental e médio nos espaços educacionais estaduais. O curso de licenciatura tem a tarefa de formar professores de Artes Visuais que visem na sua prática pedagógica mudanças da ação docente, articulando os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso para a articulação no contexto escolar diante das mudanças da sociedade e a realidade escolar, interagindo com a escola propiciando uma interação entre o curso e a escola. E a dificuldade dos cursos de licenciatura é o convencimento dos professores das escolas da importância da realização do estágio para o licenciando, observando um desinteresse desta na participação do processo, mesmo sendo parte integrante na formação. A obrigatoriedade do estágio curricular e a participação da escola neste processo apresentam muitas lacunas que exigem uma reflexão dos profissionais da educação das escolas e dos formadores de professores. Assim, esta pesquisa se propõe a compreender as dificuldades da prática do estágio supervisionado obrigatório na formação dos professores, valorizando o estágio na formação do profissional do curso de licenciatura.Palavras-chave: arte-educação; formação de Professores; estágio curricular obrigatório; ensino de arte.

SER E (TRANS) FORMAR O PROFESSOR: DESAFIOS FORMATIvOS, PROFISSIONALIDADE DOCENTE E INOvAÇÃO PEDAGÓGICA

Dirléia Fanfa Sarmento - Centro Universitário La [email protected]

Sandra Vidal Nogueira - Centro Universitário La SalleBerta Helena Moehlecke - Centro Universitário La Salle

O artigo resulta de uma pesquisa que focaliza o preparo do futuro professor para o exercício da docência nos contextos da diversidade e da complexidade. Participaram do estudo doze acadêmicos matriculados na

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disciplina Estágio Supervisionado dos Cursos de Educação Física, História, Letras e de Pedagogia. A coleta de dados ocorreu através da entrevista semi-estruturada, da análise documental dos relatórios de estágios e dos Projetos Pedagógicos de cada um dos Cursos Os dados foram sistematizados em categorias temáticas através da Técnica de Análise de Conteúdo. Constata-se que os acadêmicos almejam tornar-se professores e, por isso, frequentam algum desses cursos. Buscam desenvolver competências e habilidades, um corpo de saberes e procedimentos que os instrumentalizem para atuar no magistério. Infere-se haver uma certa fragmentação dos processos e práticas formativas no interior dos cursos. Evidencia-se a necessidade de ações que contemplem o coletivo dos professores formadores, mobilizando-os a refletir sobre o seu fazer docente, a articulação entre teoria-prática e a inovação pedagógica. Percebe-se a urgência de práticas educativas mais dinâmicas, inovadoras e contextualizadas. Palavras-chave: formação inicial e continuada; gestão curricular; teoria e prática; inovação pedagógica.

LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES DO TRABALHO DOCENTE NA PERSPECTIvA DA EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS

Eldon Henrique Mühl - Faed - UPF/RSElisa Mainardi – Faed - UPF/RS

[email protected]

O texto aborda as iniciativas e as resistências referentes à incorporação do tema direitos humanos na educação escolar, percebidas e analisadas nas sistematizações decorrentes do processo de elaboração do projeto político-pedagógico desenvolvido pelas escolas da rede municipal de ensino de alguns municípios de abrangência da Universidade de Passo Fundo. Valendo-nos da investigação dos registros das discussões pedagógicas elaborados pelos professores, foi possível observar, as concepções e práticas de educação em direitos humanos, revelando as limitações e as potencialidades na formação do educador e no desenvolvimento do trabalho docente. É possível afirmar que o tema direitos humanos, timidamente, está se inserindo no currículo escolar, apesar da dificuldade na apropriação do conhecimento acerca deste tema, da falta de convicção da importância, necessidade e possibilidade da inserção e sustentação de práticas em e para os direitos humanos, da fragilidade na sustentação de princípios que fundamentam o desenvolvimento desta temática como resultado da ausência da formação continuada nesta perspectiva. Palavras-chave: formação de professores; trabalho docente; educação e direitos humanos.

PEDAGOGIA: UMA PROPOSTA CURRICULAR

Eliana Marta Monaci - CUFSAMarta Olivi - CUFSA

Ligia Cecilia Buso Sernagiotto - [email protected]

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O objetivo deste estudo é apresentar a proposta curricular do curso de Pedagogia do Centro Universitário Fundação Santo André - CUFSA. Buscar - se - á através do histórico deste curso, destacar as alterações nas matrizes curriculares, visando adequar-se às mudanças ocorridas na educação e na sociedade brasileira. Inicialmente o curso foi organizado com formação de caráter generalista (1966-1969), seguida da introdução das Habilitações Específicas em Orientação Educacional e Administração Escolar (1970-1974) e em 2002, integrou no currículo as Habilitações em Educação Especial/Deficiência Mental e Educação Infantil. Atualmente o curso está estruturado de acordo com as indicações da Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006, que extingue as Habilitações nos cursos de Graduação de Pedagogia, resultando em sua atual grade curricular, que prioriza a formação na docência da Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, ampliando a formação também em Gestão Educacional e no entendimento da diversidade, reconhecendo e respeitando as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas.Palavras-chave: educação; pedagogia; currículo; formação de professores.

ENSINO DAS ARTES vISUAIS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: EXPLORANDO O PROCESSO DE CRIAÇÃO POR MEIO DO DESENHO E DA GRAvURA

Elisa Kiyoko Gunzi - UTP [email protected] Renato Torres - UTP

[email protected]

O presente artigo traz uma reflexão sobre o processo de criação por meio da prática artística dos alunos do curso de Artes Visuais, da Universidade Tuiuti do Paraná, nas disciplinas de Atelier de Desenho e Atelier de Gravura. O processo de criação envolve as idéias e intenções sobre o que fazer e ação propriamente dita, que é concretizada por meio do trabalho artístico. No Atelier de Desenho, vislumbra-se que esta intenção acontece por meio do gesto do aluno / artista, a ação direta sobre o suporte materializa suas idéias; ao traçar uma linha sobre o papel dá-se corpo às suas intenções sem prever sua multiplicidade. Já no Atelier de Gravura, esta ação também acontece, e por tratar-se de uma técnica de reprodução de imagens, uma matriz possibilita o desdobramento de outras cópias; tem característica de ser múltipla. E deste modo, percebemos que mesmo que no Atelier de Desenho pressupõe-se um gesto único e no Atelier de Gravura, exploram-se as possibilidades do múltiplo, percebe-se que uma característica peculiar destas linguagens artísticas, é que ambas ainda mantém vivas o caráter gestual, ou seja, a intenção só é efetivada por meio de uma ação do artista / aluno. Palavras-chave: educação superior, artes visuais, poéticas visuais, gravura, desenho.

A SUPERvISÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

Fabiana Andréa Barbosa Vaz - PUCPR

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A educação brasileira do século XXI bem como a escola e sua organização sofrem interferências diretas dos novos paradigmas postos neste contexto - globalização, sociedade do conhecimento, sociedade da informação, revolução tecnológica, em um mundo que perdeu suas fronteiras. É na escola, no contexto de trabalho, que os professores enfrentam e resolvem problemas, elaboram e modificam procedimentos, criam e recriam estratégias de trabalho e, com isso, vão promovendo mudanças pessoais e profissionais. Mais do que sugerir atividades através de modelos postos nos momentos de planejamento, é função principal do pedagogo supervisor, através do diálogo, da troca e da construção, o embasamento teórico-reflexivo dos professores, de forma processual, em um compromisso com a competência técnica, com o sucesso ou fracasso da escola em seu aspecto principal: trabalhar o cognitivo dos seus alunos. É na arena da formação que se produz a profissão docente. Mais do que um lugar de aquisição de técnicas e de conhecimentos, a formação de professores é o momento impar de socialização e da configuração profissional. Nesse contexto, o papel do educador é educar-se educando-se. Urge um saber pedagógico para ser vivido mais do que transmitido, centrando esforços na formação profissional de educadores, construindo progressivamente uma nova cultura da formação dos docentes. Nesse sentido, a escola deve compreender a importância do trabalho coletivo, das trocas, da comunicação “horizontal”, entre “iguais”, que partilham anseios, questionamentos, experiências, e que compõem a estrutura da escola. O saber docente deverá estar contextualizado à formação inicial, à formação contínua e à prática, isto é, os conhecimentos epistemológicos do professor devem fazer parte das vivências diárias, das condições de trabalho, das diferentes situações do ambiente escolar e do conhecimento de mundo (sua formação pessoal), para tornar-se um professor prático-reflexivo e não apenas um reprodutor. A construção de um profissional não reprodutor e sim capaz de promover mudanças significativas em sua prática cotidiana, as quais se refletirão em toda a escola e, por conseqüência, na sociedade enquanto espaço de atuação dos seres formados por esta escola deve ser um dos objetivos principais da formação continuada. Ao se olhar, pois, para a importância da formação continuada de professores, de se entender a escola como lócus privilegiado de formação e reflexão docente, percebe-se claramente o papel fundamental do pedagogo supervisor, o qual deve buscar constantemente a superação das práticas alienantes, suas e dos professores de sua escola, suplantando a concepção tecnicista dessa função, que durante anos o apontou como um mero inspetor e fiscalizador, causando um estigma que permanece até hoje em muitas escolas. Palavras-chave: formação continuada; reflexão; espaços e tempos escolares.

IDEÁRIO EDUCATIvO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO COLÉGIO MARTINUS ENTRE AS DÉCADAS DE 1960 E 1990

Fabiane Lopes de Oliveira - PUCPR

O presente estudo tem como propósito apresentar a formação de professores no Colégio Martinus. Analisa o ideário de educação presente na referida formação, por meio do Curso Normal e do Magistério. Os ideários educativos são analisados por Regimentos do Colégio, bem como a partir de

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um relatório de professores do ano de 1971 cuja finalidade era explicitar o curso experimental de formação para o lar. Os estudos indicam a presença hibrida de ideário educativo composto de um lado, por uma compreensão Evangélica Luterana, concomitantemente à formação da professora normalista, voltada para questões de cunho exclusivamente feminino, tendo ofertado somente para esse público. A partir do ano de 1978, a formação de professores passa a ser feita em Curso de Magistério. Desta forma, é possível constatar a supressão do ideal de formação feminina, cujas características agora incorporam aspectos importantes de profissionalização, em consonância com o modelo já adotado pelas instituições formadoras com o mesmo propósito. Constata-se que somente decorridos sete anos da promulgação dessa lei é que a instituição submete-se àquelas exigências, quanto à formação de professores em curso de Magistério.Palavras-chave: Colégio Martinus; curso normal; magistério; formação de professores; ideários educativos.

IMPRESSO COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA EDUCACIONAL JUNTO A PROFESSORES PRIMARIOS DE ZONA RURAL

Flávia Obino Corrêa Werle - [email protected]

Ana Maria Carvalho Metzler - UNISINOS Miriã Zimmermann - Bolsista IC

Daniela Gertsch - PIBIC

As políticas são produzidas em vários contextos e por intermédio de diferentes discursos. Os textos de leis, pareceres, resoluções, de relatórios, de planos e de normas são documentos e instrumentos de políticas. Em outro nível revistas, boletins, informes e outras publicações oficiais produzidas por instancias de governo são também instrumentos de políticas. Os documentos de políticas apresentam discursos diferenciados entre si. Ora convidam o leitor a produzir interpretações, a preencher as lacunas e a dar vários sentidos ao texto, ora limitam, padronizando a produção de sentidos. No sul do Brasil a Secretaria de Estado da Educação e Cultura publicou, na década de cinqüenta do século XX, o Boletim Educação Rural. Era uma publicação em forma de revista com conteúdo diversificado sempre tematizando o mundo rural e nele as instituições, os atores e o papel da educação. Esta participação no simpósio analisa o conteúdo e o contexto em que o Boletim da Superintendência do Ensino Rural do Rio Grande do Sul circulou. O trabalho estabelece uma reflexão acerca das temáticas apresentadas como artigos, como notícias, como atos administrativos e como fotografias bem como o conteúdo pedagógico e o voltado para a vida rural presente nos textos.Palavras-chave: impressos educativos; educação rural; escola normal rural; política educacional; história da educação.

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O ENSINO DA MATEMÁTICA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EjA

Flávia Monteiro de Barros Araújo - UFF/RJRaphael Gualter Peixoto - UFF/RJ

[email protected] Alves da Silva Junior - UFF/RJ

O presente estudo tem como objetivo debater a formação de docentes para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), apresentando uma reflexão acerca da preparação dos profissionais de matemática para atuarem nesta modalidade. O trabalho foi realizado com base em pesquisa documental e bibliográfica. O texto argumenta que, tradicionalmente, os alunos da modalidade enfrentam dificuldades educacionais expressos pelos baixos rendimentos em seu processo de aprendizagem, evidenciando especial desinteresse pela disciplina de matemática. Esta situação, vivenciada em muitos contextos escolares, contribui para os altos índices de reprovação e colabora para o agravamento da evasão escolar. Nesse sentindo, considerando a especificidade do alunado da EJA, procura-se questionar, com base na literatura e em documentos oficiais, como a formação de professores de matemática para essa modalidade vem sendo desenvolvida. Outrossim, pretende-se enfatizar a necessidade da EJA e a sua função social, destacando a importância da formação do professor de matemática para desenvolver um trabalho pedagógico mais crítico e reflexivo, caracterizado pela capacidade em considerar a especificidade do público da EJA, a diversidade dos seus alunos, as necessidades de adequação dos currículos e das metodologias para essa modalidade de ensino e dessa forma, a possibilidade de construir com seus alunos uma aprendizagem significativa que contribua para sua inserção na vida cidadã. Palavras-chave: educação de jovens e adultos; docente; ensino da matemática.

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: LEITURA E ESCRITA

Flavio de Novaes [email protected] Darilene de Melo Bezerra

[email protected] Eadcon Educação Continuada Ltda.

O principal objetivo desta pesquisa é sondar o que os teóricos pensam sobre a dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita no âmbito escolar. Considerando esta realidade, tratar esse tema exige observar o contexto educacional. Então, discutir e analisar a problemática das dificuldades de aprendizagem, é a justifica esse trabalho, no sentido de responder as inquietações que os usos da leitura e escrita trazem e as relações que esses fenômenos provocam entre a escola e a sociedade. Os educadores buscam respostas que levem a solução desse problema, buscando uma fundamentação teórica consistente. O trabalho tem o objetivo de contribuir para a reflexão do papel do professor.

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A metodologia da pesquisa é de cunho teórico e os resultados discutidos são para possibilitar o indivíduo adquirir usos da linguagem oral e escrita e não apenas ensiná-la a ler.Palavras-chave: leitura; escrita; dificuldade de aprendizagem; social; indivíduo.

AS IMPLICAÇÕES DA FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS PROFESSORES NA PRÁTICA PROFISSIONAL

Franciele Brizola de Lima - Bagozzi [email protected]

Suellen Tavares da Silva - [email protected]

Diante da atual situação em que se encontra a educação no Brasil, procura-se através de estudos analisar como a formação acadêmica dos professores interfere em sua prática docente. Assim, será preciso retroceder ao histórico da Pedagogia, bem como seus referenciais filosóficos e pedagógicos que ainda hoje fundamentam a prática profissional, com discurso libertador e construtivista, com vistas a camuflar as práticas tradicionalistas utilizadas pelos professores, que muitas vezes não sabem distinguir o discurso de sua prática. A reflexão em torno da trajetória de tal curso e suas bases legais também se faz necessária para o entendimento do processo de formação profissional dos docentes, a análise do currículo do curso, o qual deve estar de acordo com as Diretrizes Curriculares para este curso, já que vários cursos são autorizados pelo poder público sem que haja um currículo mínimo, observando-se ampla diversidade na formação. Assim sendo, será traçado o perfil do pedagogo/a na atualidade, apontando aspectos como a identidade do curso, as funções do pedagogo/a a partir das novas propostas curriculares, analisando-se ainda o processo de formação e a prática destes profissionais.Palavras-chave: formação docente; pedagogia; déficit de formação; práticas tradicionais; relação teoria e prática.

TRABALHO E A SAÚDE MENTAL DO PROFESSOR: Um estudo de caso dos professores da rede municipal de Curitiba

Genoveva Ribas Claro - UTP [email protected]

Ana Cristina Lass Stankievicz - Facinter [email protected]

Este artigo faz um retrato das relações entre o processo de trabalho docente e o possível adoecimento mental dos professores, que constituem um desafio e uma necessidade para se entender o mal estar do trabalhador docente e os números crescente de afastamento no trabalho por motivo de saúde mental. Este estudo busca elementos na literatura disponível sobre o estresse e a “síndrome de

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burnout” que afetam o professor na realização de suas tarefas. Foi realizada uma pesquisa empírica no período de outubro a dezembro de 2008 com 220 professores da rede municipal de Curitiba, no Estado do Paraná, em que foi avaliado o nível de estresse do docente, além de um levantamento documental relativos aos afastamentos do trabalho de professores da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, de 2006 a 2008. Os dados obtidos possibilitaram o conhecimento do número de afastamentos e os transtornos psíquicos que mais afetam a saúde mental dos professores, com o objetivo de propor políticas públicas voltada para promoção da saúde mental do professor.Palavras-chave: professor; trabalho; estresse; Síndrome de Burnout; saúde mental.

ARTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO, CURRíCULO E EQUIPES MULTIARTíSTICAS

Gilberto Aparecido Damiano - [email protected]

Comunicação sobre percepções de alunos de graduação em Arte quanto ao ensino artístico na Educação Básica. Entende-se essa área como lócus de confrontação das racionalidades e sensibilidades e pela afirmação da concomitância do inteligível e do impulsivo. Apropriamo-nos da Educação Estética como critica das formas controláveis e prescritivas conexionistas ou cognitivistas desenvolvimentais presentes nas pedagogias, inclusive, libertadoras, e como fundamento da educação; remetemo-nos à discussão do currículo como ambientação e construção de saberes e comportamentos advindos das experiências, emoções e pensamentos, e interação histórica, social e biológica, e a percepção como conhecimentos trazidos no corpo, experiências com o Outro e com o ambiente; informações recebidas, processadas, selecionadas e interpretadas sensorial e racionalmente. Por fim, acenamos com o trabalho cooperativo e colaborativo em equipes multiartísticas no ensino de Arte que supere a fragmentação do currículo.Palavras-chave: currículo de arte; educação básica; percepção; equipe multiartística.

A INvESTIGAÇÃO-AÇÃO COMO PRÁTICA EMANCIPATÓRIADO PROFESSOR PESQUISADOR

Gleyds Silva Domingues Faculdades OPET

A investigação-ação se afirma como uma área do conhecimento que discute o envolvimento do professor e da comunidade de investigadores no entendimento da práxis educativa reconhecendo-a numa realidade histórico-social no intuito de compreender como as ações que pautam o trabalho docente vão sendo constituídas e, que longe de serem neutras ao processo educacional são expressões legítimas dos saberes, dizeres e fazeres que ganham visibilidade no contexto social. Os estudos

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teóricos que embasam este artigo pautam-se nas produções de Zeichner (1992,2005); Schön (1992); Carr e Kemmis (1988); Elliot (1990) e Contreras (1994). A efetivação de investigação-ação que se busca é aquela assumida como um instrumento de transformação, que oportuniza a emancipação e o envolvimento dos professores que, comprometidos com a ação problematizam e refletem sobre seu trabalho, enquanto autores críticos de seus contextos com vistas à melhoria de sua prática social e educativa. A investigação-ação é um processo que ainda está ganhando visibilidade no contexto da formação docente e da prática educativa, o que, demanda novos estudos, ações e pesquisas que ampliem sua finalidade e abrangência quer nos entendimentos, nas práticas e nas situações em que os sujeitos estão imersos. Palavras-chave: investigação-ação; professor pesquisador; prática educativa.

FORMAÇÃO DOCENTE: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORES DE CURSO NORMAL E DAS SÉRIES INICIAIS COM FORMAÇÃO EM NívEL MÉDIO

Helenice Maia - Universidade Estácio de Sá[email protected]

Edith Magalhães - Universidade Estácio de SáAlda Judith Alves-Mazzotti - Universidade Estácio de Sá

Esta pesquisa buscou comparar as representações sociais de formação docente construídas por professores de curso Normal e das séries iniciais no Ensino Fundamental com formação em nível médio. O levantamento do conteúdo desta representação foi feito por meio da aplicação de um teste de livre evocação de palavras com justificativas a 56 docentes do Ensino Fundamental com formação Normal (DEF-N) e 50 docentes de Curso Normal (DEN). Comparadas as estruturas internas dessa representação, verificou-se que para os DEN a palavra compromisso se encontra no núcleo central da representação social de formação e vocação para os DEF-N. Para entender o conteúdo dessa representação, recorreu-se à análise do conteúdo das justificativas elaboradas pelos professores, o que permitiu conhecer os sentidos atribuídos aos elementos identificados. Com relação à palavra compromisso, os professores de curso Normal consideram que a eles está reservada a missão de formar verdadeiros cidadãos. Para isso é preciso ter vocação, quesito apontado como essencial pelos professores das séries iniciais e que, mesclada ao amor e à responsabilidade, torna-se marca identitária destes profissionais. Palavras-chave: representação social; formação docente; curso normal; professores; séries iniciais.

ENSINAR: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE FUTUROSPROFESSORES SOBRE DAR AULA

Helenice Maia - Universidade Estácio de SáEdith Maria Marques Magalhães - Universidade Estácio de Sá

[email protected]

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Este estudo comparou as representações sociais de dar aula produzidas por alunos que cursavam o 1º e o 6º períodos de Pedagogia. Na 1ª etapa, foi aplicado a 281 alunos do 1º período um teste de associação de palavras e questões abertas relativas à profissão docente. A partir da expressão indutora dar aula, foram associadas quatro palavras que submetidas ao software EVOC, permitiu identificar os elementos ensinar e aluno no núcleo central. Na 2ª etapa o mesmo teste foi aplicado a 51 alunos do 6º período e que haviam participado da etapa anterior. Desta vez, foram identificados os elementos ensinar e planejamento no núcleo central. Como o elemento ensinar compôs o núcleo central das duas representações sociais, analisaram-se as perguntas abertas que focalizavam aspectos relacionados à dificuldade de ensinar. Da análise de conteúdo empreendida, verificou-se que essas dificuldades se referem à falta de base dos alunos, inadequação das práticas docentes que se encontram distanciadas da realidade dos alunos e à falta de envolvimento da família com a aprendizagem de seus filhos. Palavras-chave: representação social; ensinar; dar aula; pedagogia.

A BRINCADEIRA COMO MOLA PROPULSORA DO AMADURECIMENTO NEUROPSICOLÓGICO EM CRIANÇAS DE QUATRO ANOS DE IDADE

Ivana de Oliveira Correa - Centro Municipal de Educação Infantil Dalla Torre

[email protected] Maria Karas Surek - Centro Municipal de Educação Infantil Dalla Torre

[email protected]

O presente artigo pretende elucidar como a brincadeira propicia o desenvolvimento neuropsicológico em crianças de quatro anos, com destaque na orientação espacial. A brincadeira é uma ação livre e imaginária sobre o próprio corpo, ou uma situação vivida ou sobre um objeto. A principal ocupação das crianças é o brincar. Para levantar como esse ato interfere na estruturação e no desenvolvimento do movimento foi proposta intervenção com um grupo de quatro crianças, utilizado circuitos com desafios gradativos, para determinar inicialmente quais as dificuldades apresentadas, como se deu a evolução das mesmas e quais os resultados que elas alcançaram com os desafios. Percebeu-se que a brincadeira aprimorou as competências das crianças, sendo que as mesmas apresentaram uma evolução significativa em relação às suas relações com o espaço.Palavras-chave: desenvolvimento neuropsicológico; orientação espacial; brincadeira.

CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO

DO PROFESSOR DE ARTE

Josélia Schwanka Salome - UNICAMP / [email protected]

Renato Torres - [email protected]

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A trajetória da Arte-Educação no Brasil é feita de fatos concretos, objetivos, mas nem por isso deixou de correr alguns riscos junto às políticas públicas para a educação, como a quase extinção da área pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de número 9394, de 1996, a qual certamente abriria uma lacuna na educação escolar. Esse descrédito para com a área tem seus reflexos na formação dos professores e conseqüentemente, no ensino da arte, quando o modelo de licenciatura que se tem leva a uma polivalência do profissional, largamente criticada, mas que continua sendo validada. Como resultado desta formação, temos um trabalho superficial envolvendo todas as linguagens, no qual a escola acredita que assim, a arte está sendo trabalhada. Nesse sentido, o presente trabalho visa discutir a necessidade de repensar o processo de formação do profissional que atua na área de arte, com o objetivo de perceber que a prática da pesquisa nesse processo, favorecerá a este professor, a possibilidade de estudar os conteúdos da área mais especificamente, tanto na perspectiva dos fundamentos teóricos da arte, quanto nos aspectos que envolvem a produção artística pessoal. Palavras-chave: arte-educação; formação de professores; formação continuada.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Jucimara Bengert Lima - [email protected]

Muitas são as condições necessárias para que se possam atingir os objetivos aos quais uma educação pública de qualidade se propõe. Dentre eles está a formação e a valorização dos profissionais da educação, por considerar-se o professor o principal agente de transformação e responsável em grande parte pela qualidade almejada. O presente texto propõe-se a identificar algumas relações entre a formação dos professores, em especial a continuada, e a qualidade da educação, tanto na atualidade como em artigos escritos sobre esta temática na década de 1960. Utiliza-se como referência a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos Anísio Teixeira (INEP), entre outras, estabelecendo uma comparação em diferentes momentos históricos do mesmo tema. As condições políticas, econômicas, sociais, culturais, que com o conjunto das formas simbólicas representadas pelas ações, falas, imagens e textos, produzidos pelas pessoas e reconhecidos por elas, são determinantes para formar o conceito e a imagem do que vem a ser a profissão de professor e seu papel social em relação à qualidade da educação no Brasil.Palavras-chave: formação de professores; qualidade da educação; formação continuada.

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONSTRUINDO E RECONSTRUINDO IDENTIDADES

Juliana Goelzer - UFSM/[email protected]

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Daliana Löffler - UFSM/RSCelso Ilgo Henz - UFSM/RS

O presente projeto de pesquisa vem sendo realizado com professores de escolas do município de Santa Maria-RS e com acadêmicos do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Maria-RS, visando desencadear debates dialógico-problematizadores, nos quais tanto professores quanto acadêmicos e pesquisadores têm a oportunidade de refletir sobre a realidade escolar e as práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas e nos cursos de formação inicial de professores, sobretudo as referentes à construção e reconstrução da identidade docente no contexto educacional. No decorrer dos encontros com estes professores, vem sendo realizado um processo de indagação auto-reflexiva, no qual vemos, ouvimos e problematizamos esses profissionais em sua complexa totalidade humana, nos apoiando sempre nos escritos de autores como Paulo Freire, Isabel Alarcão e Miguel Arroyo. Os resultados que obtivemos até então foram muito significativos tanto para o nosso grupo de pesquisa quanto para os professores envolvidos. Até o momento, podemos dizer que esses debates levaram os professores a repensarem suas práxis dentro da escola, e os acadêmicos, a refletirem e vivenciarem sobre a genteidade de sua profissão.Palavras-chave: identidade; professores; formação.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

Kamila Costa - UFJFMaria Amélia Paiva - [email protected]

Falar sobre educação de tempo integral é tecer sobre todas as implicações que envolvem a estruturação do tempo no ambiente escolar. Para tanto, pretende-se neste artigo tratar do tempo reservado para formação continuada do professor. Tempo este despendido pelo profissional para teorizar sua prática a partir de reflexões sobre o cotidiano escolar. Deste modo, faz-se necessário retomar no primeiro momento, o caminho percorrido no processo de implantação da escola de educação em tempo integral no Brasil, perpassando sobre as concepções assumidas ao longo da história. Num segundo momento, convida-se a refletir sobre a escola de educação em tempo integral para além da ampliação do tempo, enfatizando a constituição da educação integral do homem. Por fim, procura-se analisar a recente implementação do “Programa Escolas de Educação de Tempo Integral” no município de Juiz de Fora, à medida que traz à tona a reflexão sobre algumas questões: Que tipo de profissional ela precisa? Qual regime de trabalho se faz necessário? Como formar um profissional comprometido com esta educação transformadora?Palavras-chave: educação integral; formação de professores; tempo integral.

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“DIALOGANDO” SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Leociléa Aparecida Vieira - PUC-SPÂngela de Castro Correia Gomes - PUC-SP

O artigo trata dos significados do “sujeito” professor e as dimensões a serem consideradas em sua formação. Resgatando as práticas docentes no Brasil, iniciadas a partir de 1.500, com a vinda dos padres jesuítas; o papel que o movimento da Escola Nova, na década de 30, desempenhou na formação docente; os aspectos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 5.692/71, quando o país se encontrava sob mando do regime militar; a intensificação do debate sobre a formação de professores, a partir da década de 80, e o movimento de valorização identitária da profissão docente ocorrido na década de 90 e acentuado com a aprovação da LDB n. 9.394/96. Discute conceitos de formação do professor e aspectos da profissão docente, considerando, principalmente, que no desenvolvimento de sua competência profissional não basta a paixão pessoal; o professor deve ser capaz de estabelecer uma cumplicidade e uma solidariedade verossímeis na busca do conhecimento. Conclui que a ação educativa não é um ato neutro e estar no magistério exige comprometimento não apenas pedagógicos, mas políticos, éticos e sociais: não se pode estar professor, é necessário ser professor. Palavras-chave: formação docente; profissão docente; identidade profissional.

A PRODUÇÃO ACADÊMICA RECENTE DO NORTE E NORDESTE SOBRE A FORMAÇÃO DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Lívia Marambaia Merlo - UFBARosemeire Baraúna Meira de Araújo - UFBA

Cristiane da Conceição Gomes de Almeida - UFBA

Este trabalho faz um recorte dos principais achados de uma pesquisa sobre as correntes teóricas que estudam as políticas de formação do docente da Educação Básica, a partir da produção acadêmica desenvolvida na última década, socializada nas últimas edições do Encontro de Pesquisadores em Educação do Norte e Nordeste - EPENN. As reformas educacionais dos anos 90 provocaram uma diversificação de modelos e de instituições responsáveis pela formação docente. O trabalho foi desenvolvido a partir de uma análise dos textos apresentados nos grupos de trabalho daqueles eventos, constatando uma grande proporção de estudos que avaliam os programas de formação que tentam vincular os rumos dessa formação com as políticas educacionais sintonizadas com as reformas políticas experimentadas no Brasil nas últimas duas décadas. Palavras-chave: formação docente; políticas educacionais.

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AvALIAÇÃO NO CURSO DE ARTES vISUAIS: BEXPLORANDO O PORTFÓLIO

Lorena Barolo Fernandes [email protected]

Este artigo trata da avaliação na Educação Superior especificamente o Curso de Artes Visuais, tendo como tema central o portfólio, uma modalidade de avaliação muito utilizada nas últimas duas décadas, no curso de Artes Visuais da Faculdade de Artes do Paraná. O portfólio é uma modalidade de avaliação que surgiu no campo da Arte e teve sua difusão no espaço acadêmico na década de 90, nos Estados Unidos, e vem sendo utilizado recentemente em Licenciaturas de Artes Visuais no Brasil. Para Hambleton (2000) a tendência dos últimos vinte anos foi a migração da prova como instrumento de avaliação, para os trabalhos, onde a performance do aluno é mais importante que o produto final, contido na prova escrita. A iniciativa de revisão sobre essa modalidade de avaliação é a constatação dessa prática como um facilitador do processo de análise e reflexão e por estar inserido numa visão contemporânea de avaliação no ensino. A proposta deste artigo é revisar referências próprias da área para estimular uma reflexão sobre esta modalidade. Para tanto apresenta conceitos de avaliação abordados por autores como Luckesi (1995) e Libâneo (1994) e levanta questionamentos sobre a dificuldade de avaliação no ensino da Arte, dada à subjetividade desta área citando Eisner (1988), Barbosa (2002), Duarte Júnior (1983) e destaca a avaliação através do portfólio, tendo como referências norteadoras Hernàndez (2000), Villas Boas (2001), colocando o portfólio como uma forma de avaliação que atende as especificidades do ensino da Arte, abordando sua origem, conceito, características principais e sua aplicação como estratégia, utilizada em muitas das Licenciaturas em Artes Visuais. O portfólio possibilita uma verdadeira aproximação entre professor, aluno e aprendizagem. Isto permite que as discussões e reflexões em relação a este universo da arte; de como os discentes entendem e geram novas possibilidades de atuação se tornem mais próximos de nós professores de Licenciaturas em Artes Visuais, para uma parceria dinâmica e flexível, já que estes discentes serão, os agentes de transformação, os profissionais responsáveis pela difusão do ensino da Arte, para os demais níveis de ensino.Palavras-chave: licenciatura em artes visuais;avaliação; portfólio.

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO PÓS-MODERNO

Lúcia Cristina Barbosa Neves - SME/Santana de Parnaí[email protected]

Este artigo apresenta algumas considerações sobre a problemática existente no ambiente escolar no que diz respeito à aprendizagem, encaminha a reflexão desse fenômeno num contexto pós-moderno. A autora correlaciona o mal estar existente no aprender/ensinar, com as incertezas do

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período pós-moderno e com as práticas pedagógicas que os professores têm desenvolvido na escola. Considera-se que a relação do aprender/ensinar necessita ser (re)significada, na perspectiva de que a problemática é pertinente ao não saber olhar o sujeito real e na dificuldade que a escola tem em descobrir caminhos que leve o trabalho docente ao sucesso no aprender/ensinar. Diante dos fatos há uma reflexão das contribuições e práticas psicopedagógicas desenvolvidas na instituição escolar; e na importância da intervenção e do olhar do psicopedagogo no processo de aprendizagem do sujeito que ensina e que aprende. Palavras-chave: aprendizagem; pós-moderno; práticas pedagógicas; psicopedagogia.

CONCEPÇÃO BANCÁRIA NA EDUCAÇÃO E COTIDIANO ESCOLAR

Lucia Maria Minela Blumm UNICURITIBA/UFSC-GEPFI

[email protected]

Este trabalho pretende refletir sobre a Categoria Freireana, “educação bancária” como instrumento de opressão dentro de um contexto histórico, destacando os problemas e as implicações da ausência do diálogo bem como o distanciamento entre o planejar e o executar. Confrontando com um modelo de ensino e aprendizagem na concepção da educação problematizadora, que tem no diálogo a essência desta teoria, para compreensão e a interpretação da realidade do mundo onde estamos inseridos, possibilitando a abertura de um caminho para uma ruptura com a abordagem conceitual adotada até hoje nas escolas para elaboração do plano de ensino. Apresenta também as contribuições do GEPFI (Grupo de estudos Paulo Freire Itapema), que tem como objetivo maior estudar e divulgar as principais idéias da pedagogia freireana É nesta perspectiva freireana da educação como prática da liberdade, que o mesmo, vem se dedicando no estudo das fundamentações teóricas, desta educação problematizadora, humanista e progressista, objetivando primeiramente a mudança da prática pedagógica, no dia-a-dia, para que tenhamos cidadãos que possam perceber a situação de opressão no mundo em que vivem, para que influenciando nas mudanças, possa libertar-se. Palavras-chave: GEPFI; educação bancária; dialogicidade.

TRABALHO DOCENTE NA ESCOLA PÚBLICA: ESCOLHA, FORMAÇÃO E DESCONFORTO NO DISCURSO DO PROFESSOR

Luiz Aparecido Alves de Souza - UTP [email protected]

O artigo trata de estudos referente à concepção de trabalho docente na escola pública no discurso do professor, realizado entre 2007 e 2008. Nossa intenção foi provocar os professores a nos contar sobre a concepção de trabalho que têm em suas práticas laborais cotidianas, procurando estabelecer

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uma interface com a perspectiva materialista-histórica. Foram selecionados 14 professores, considerando o critério de escolha, o fator tempo no exercício do trabalho docente. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa com utilização de técnicas de entrevistas estruturadas e de grupo focal. Mostra algumas contribuições, a saber: 1) a questão da escolha da docência influenciada por múltiplos aspectos, desde exemplos e admiração de ex-docentes até por questões de ordem financeira; 2)o espaço da formação profissional, que segundo o discurso dos entrevistados, foi dicotomizado no distanciamento da teoria e prática no período de preparação para a docência e, no 3) desconforto apontado pelos professores no trabalho em desenvolvem na escola pública. Palavras-chave: trabalho docente; escola pública; escolha; formação; desconforto.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ESTÁGIO CURRICULAR SUPERvISIONADO

Maria das Graças G. Pinto - PPGe - UFPelCândida Custodio - Mestranda PPGe - UFPel

Nadiane Feldkercher - Mestranda PPGe - UFPelCíntia Vasconcelos - Mestranda PPGe - UFPel

Erica Bressan BIC Fapergs - UFPel

Este trabalho objetiva analisar a constituição dos estágios curriculares nos cursos presenciais de licenciatura da Universidade Federal de Pelotas-RS, destacando a concepção de formação de professor e identidade profissional. Apresentamos dados referentes à análise dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Português, Filosofia, Ciências Biológicas, Teatro, Música e Pedagogia, à luz de algumas legislações e teóricos, como Pimenta e Lima (2004); Nóvoa (1995); Pimenta (2008). Destacamos como resultados parciais: As DCNs provocaram, de modo geral, uma (re)adaptação nos Cursos. Os estágios condizem às orientações legais. Os Cursos se diferenciam quanto à existência de um projeto mais integrado para formação de professores, destaque para os Cursos de Pedagogia e Música. O PP de Filosofia foi pouco expressivo acerca do que demanda ser professor de filosofia. Percebemos algumas tensões recorrentes nas licenciaturas, como a centralidade nas disciplinas consideradas científico-culturais específicas da área de formação dos cursos. Questionamos então: será o que o aumento da carga horária dos estágios e prática de ensino significou um aumento no comprometimento com a formação de professores?Palavras-chave: estágio curricular supervisionado; formação de professores; identidade profissional.

O LÚDICO EO TRABALHO EDUCATIvO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A SU-PERAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ESPONTANEISTA

Maria Irene Bora Barbosa - SMED/Araucá[email protected]

Joeceli de Jesus Schinda Leal - SMED/Araucária

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[email protected] Rigon Lemos Torres - SMED/Araucária

[email protected]árcia das Graças Elibio - SMED/Araucária

[email protected]

Esse trabalho objetivou examinar a formação continuada dos profissionais da educação infantil, no município de Araucária. Analisou-se a formação continuada diante das imposições das questões do mundo atual contrapondo com a formação fundamentada na promoção humana. Com esse objetivo estudou-se as políticas públicas para a educação infantil e alguns pressupostos que fundamentam a concepção de desenvolvimento e aprendizagem e de que forma a metodologia de trabalho em cada unidade educacional tem contribuído para os profissionais que atuam neste para nível da educação. A metodologia utilizada partiu da concepção da Pedagogia Histórico Crítica e da Psicologia Histórico Cultural. Analisou-se a relação dos momentos de formação no município, as referências trabalhadas e as aplicações na prática pedagógica a partir das políticas públicas Nacionais e Municipais. As análises aqui apresentadas pretendem contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação infantil, seus fundamentos e suas implicações no cotidiano escolar. Essas reflexões objetivam ainda, discutir continuamente o significado da atuação dos profissionais da educação infantil no processo de formação da criança.Palavras-chave: formação; políticas; lúdico; infantil.

ENTRE A NECESSIDADE E OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR FORMADOR

Maria Socorro Lucena Lima - UECEHegildo Holanda Gonçalves - UFC

[email protected]

O objetivo dessa reflexão é trazer para o debate as relações que se estabelecem entre o escrito e o vivido na formação de professores que trabalham na formação de outros professores nos cursos de formação para o magistério. A figura do professor-formador aparece mais fortemente no panorama educacional, depois da exigência de qualificação, prevista na legislação do ensino de 1994. Com a proposta de universalização do ensino superior para os professores da educação básica, que consistia no cumprimento da exigência de qualificação no plano da licenciatura, emerge com maior intensidade a função de formador, inicialmente para a orientação de estágios nos cursos de magistério e depois para outras atividades pedagógicas relativas à orientação de pesquisas. O cumprimento da proposta: Educação de qualidade para todos, fez emergir a necessidade de um professor qualificado. Esse movimento motivou profundas mudanças na vida e no trabalho docente, pois assim inicia uma caminhada de volta à universidade e o desafio de buscar uma certificação. Buscamos ainda perceber as tentativas de aproximar os estudos sobre esse tema, dos desafios de ensinar e aprender sobre a profissão docente.Palavras-chave: desafios; formação docente; professor-formador.

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A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DAS POLíTICAS NEOLIBERAIS PARA A EDUCAÇÃO NA DÉCADA DE 1990

Melissa Gabriela Lopes Bacellos Coimbra - FURBEric Araujo Dias Coimbra - UFSC

Ana Paula Germano - FURBSilvana Schereiber - FURB

Este artigo busca analisar o processo de implantação das políticas neoliberais no Brasil iniciado a partir da década de 1990 e os impactos da implantação destas políticas no trabalho docente. A pesquisa contou com bibliografias diversificadas a respeito do tema e o artigo está sistematizado nos seguintes subtítulos: 1) as políticas neoliberais da década de 1990; 2) o professor e as competências; 3) o trabalho docente e as reformas neoliberais; 4) a educação da era da globalização. Elaboramos uma breve discussão sobre a precarização do trabalho docente a partir da implantação das políticas neoliberais para a educação a partir da década de 1990. O Estado Brasileiro tem buscado, em todas as suas esferas, se eximir de suas responsabilidades com a manutenção e o financiamento da educação. Para atingir este objetivo, o Estado utiliza-se de diversos meios, dentre os quais: a precarização da educação e o sucateamento do ensino público, que resultam da falta de recursos e investimentos; a desregulamentação trabalhista, com a finalidade reduzir as despesas com a contratação e manutenção de salários dos trabalhadores em educação; a descentralização e a terceirização de serviços, visando a gradual privatização da educação.Palavras-chave: neoliberalismo; trabalho docente; precarização da educação.

TEORIA-PRÁTICA: DA REFLEXÃO À SUAS CONTRIBUIÇÕES

Michelle Ranckel - UTP [email protected]

Eliane Mimesse - [email protected]

Este estudo tem a pretensão de refletir sobre teoria e a prática. A partir da análise de documentos oficiais e dos argumentos descritos nos relatórios de estágios, aspira-se alcançar contribuições para o trabalho docente. Visa-se identificar as necessidades e motivações existentes para embasar uma prática de escrita eficaz e se essas são coerentes entre si. Partindo da análise dos relatórios de estágio dos egressos do curso de Letras de anos e períodos diferentes, procurar-se-á relacionar teoria e prática, enfocando a formação docente, dentro de uma perspectiva de um “professor-reflexivo” mas sim, aquele que continua progredindo em sua profissão mesmo quando não passa por dificuldades. Pretende-se verificar a partir das fontes se: os estagiários na elaboração de seus planos de aulas preocupam-se em desenvolver a prática de escrita?, se os estagiários se sentem preparados para trabalhar com a escrita na prática de sala de aula?, como se utilizam da metodologia para a prática da escrita?, como os

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estudos teóricos que ocorrem no processo de formação docente podem ser mediados ou adaptados na sala de aula? Quais são os fatores que motivam os professores à práxis? O currículo e os documentos oficiais preocupam-se em formar um professor reflexivo? Para responder a estes questionamentos, utilizar-se-á dos recursos da pesquisa documental, objetivando a elaboração de um referencial de análise para obter uma compreensão da práxis docente transformadora. São utilizados como fontes para compor esta pesquisa a legislação educacional referente ao curso de licenciatura em Letras, os Parâmetros Curriculares Nacionais, a documentação existente na instituição pesquisada ao que se refere ao curso de Letras e, os relatórios de estágios produzidos para a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado deste referido curso. As referências para desenvolver esta análise são basicamente centradas em autores como Padilha (2004), Pimenta (2001), Pimenta e Lima (2004), Perrenoud (2002) entre outros. Considera-se que as fontes de pesquisa possam minimamente apresentar-nos o que ocorre no cotidiano das salas de aulas no ensino da língua portuguesa. Esta pesquisa ainda está em andamento e, a coerência entre teoria e prática não foi até o momento comprovada.Palavras-chave: teoria; prática pedagógica; coerência; professor-reflexivo.

A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR SOBRE OS CURRíCULOS DOS CURSOS UNIvERSITÁRIOS

Moema de Albuquerque Kiehn - NUPEIN/CED/[email protected]

Esta pesquisa parte do levantamento dos currículos das universidades federais do Brasil que ofereceram cursos de Pedagogia com formação de Professores para Educação Infantil no ano de 2005. O levantamento tomou como base os registros constantes nos endereços eletrônicos do Ministério da Educação (MEC), do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) e das próprias universidades. A idéia central do trabalho parte do pressuposto que a análise da matriz curricular através do conjunto disciplinar e da seleção de alguns conteúdos, em detrimento de outros permite conhecer os fundamentos que balizam os cursos de Pedagogia para a formação de professores de Educação Infantil no país. Optou-se pela análise de conteúdo como a técnica metodológica mais apropriada para a realização deste trabalho investigativo. A expectativa é que a realização desta pesquisa facilite identificar a sutileza dos mecanismos que exercem força e poder no interior da sociedade e avancem as possibilidades de constituirmos uma educação de qualidade para a infância brasileira. Palavras-chave: currículos; formação de professores; pedagogia; educação infantil.

O PEDAGOGO NO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO PARA O TRABALHO

Natalina Francisca Mezzari - UEC/UNIBAN-PR [email protected]

Silvia Salete Souto - UNIBAN- PR

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Partindo do pressuposto que o trabalho nesta sociedade se constitui numa categoria para inclusão dos jovens na sociedade produtiva e este estudo buscou investigar a importância do pedagogo na escola atuando na orientação de adolescentes para o trabalho. O texto apresenta informações para compreender o significado do trabalho para os adolescentes e a importância do emprego para esses jovens interpondo com fundamentos teóricos-críticos de Bravermann, 1980 e Frigotto, 2005. Buscou-se compreender a forma de orientação dada aos jovens na escola para prepará-los para o mundo do trabalho uma vez que nessa fase acentuam-se as escolhas da vida, entre as quais, a profissão. Assim, o pedagogo como orientador pode ajudar o adolescente a encontrar uma identidade profissional, incentivando e incluindo-o no mundo do trabalho. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo em duas instituições de ensino na cidade de Cascavel-Paraná, onde foram realizadas entrevistas com estudantes e com os responsáveis pela organização pedagógica da escola. A pesquisa demonstrou que mesmo o nível social e econômico não sendo tão distantes entre os adolescentes das duas instituições entrevistadas, há uma diferenciação muito grande na forma de compreender e conceituar o trabalho e as relações dele decorrentes; a expectativa sobre o trabalho e a importância atribuída à escola na relação com o trabalho. Os resultados da pesquisa ressaltam a necessidade na escola da presença, orientação e acompanhamento do pedagogo nas decisões dos adolescentes, contribuindo na sua formação e satisfação profissional. Palavras-chave: pedagogo; trabalho; orientação, profissão.

TRABALHO COM PORFÓLIOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CURITIBA - PR

Neyre Correia da Silva - [email protected]

Cinthia de Souza [email protected]

A presente comunicação busca apresentar resultados de uma pesquisa que é realizada em julho de 2008, mediante a aplicação de questionários a noventa e duas professoras e profissionais da educação (pedagogas e diretoras) da RME de Curitiba. Estabelece-se como objetivo geral: identificar as concepções e práticas de avaliação da aprendizagem por meio de portfólios das professoras e profissionais da educação que atuavam nos anos iniciais do Ensino Fundamental nas escolas da RME de Curitiba - PR. A pesquisa justifica-se pela necessidade de empreender pesquisa com número representativo de pessoas acerca da temática proposta. Abordam-se alguns aspectos conceituais e metodológicos sobre o trabalho com portfólios, com base em autores, como Shores e Grace (2001) e Villas Boas (2006, 2007). Realiza-se a exposição descritiva e quantitativa dos dados obtidos na aplicação dos questionários. Observa-se que a maior parte das entrevistadas afirma já possuir conhecimentos e trabalhar com portfólios há algum tempo, tendo tido contato com essa prática por meio da equipe pedagógico-administrativa das escolas.

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Nas respostas evidencia-se que são as professoras que organizam os portfólios, com pouca participação dos alunos na elaboração dos mesmos. Palavras-chave: educação; avaliação da aprendizagem; trabalho com porfólios.

TEORIZAÇÃO PÓS-CRíTICA DO CURRíCULO: O TRABALHO DOCENTE FRENTE A UMA EDUCAÇÃO MULTICULTURAL

Paola Cristine Marchioro Hanna - [email protected]

Agência Financiadora: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais

Este artigo tem como tema de investigação a teorização pós-crítica do currículo com ênfase no trabalho docente frente ao multiculturalismo. A teorização pós-crítica do currículo discute as relações de poder exercidas entre os grupos, de forma que um não pode ser considerado superior ao outro, todos devem ser respeitados. O problema que orienta este trabalho é: a partir de uma perspectiva curricular pós-crítica do currículo, com ênfase no multiculturalismo, como deve acontecer o trabalho dos professores? O objetivo é analisar quais os pressupostos necessários para a realização do trabalho docente, frente a uma perspectiva curricular pós-crítica com ênfase no multiculturalismo. A análise acerca da questão proposta, apóia-se em Silva (2007), McLaren (2000), Freire (1996), Eyng (2002), Corazza (1996), Costa (1998), Forquin (1993), Meyer (1998), nos argumentos de que a teoria pós-crítica enfatiza que o currículo não pode ser entendido sem uma análise das relações de poder nas quais ele está inserido. A pedagogia pós-crítica demonstra que as relações de poder, envolvidas nas relações de classe, gênero, raça, etnia, entre outras, fornecem um mapa das relações de dominação entre os grupos.Palavras-chave: teorização pós-crítica do currículo; multiculturalismo; trabalho docente.

A IMPORTÂNCIA DO PLANEjAMENTO DAS AULAS PARA ORGANIZAÇAO DO TRABALHO DO PROFESSOR EM SUA PRÁTICA DOCENTE

Patricia Aparecida Pereira Penkal de Castro - Escola Santo Anjo/[email protected] Elaine Mandelli Arns - FACEL

[email protected]

Este trabalho tem por objetivo analisar se o plano de aula é realmente importante na organização do trabalho pedagógico do professor. O planejamento começou a ser utilizado pelas empresas para dar-lhes um novo significado em suas organizações e o mesmo aconteceu com as escolas, embora a princípio o planejamento não tenha sido recebido como um facilitador e sim um regulador das ações pedagógicas em virtude do regime vigente na época. Atualmente isto não acontece, o planejamento é utilizado para organizar a ação educativa

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uma vez que permite que se levante o questionamento do tipo de cidadão que se pretende forma, deixando assim, de ser um simples regulador para se tornar ato político-filosófico, científico e técnico. Outro aspecto importante é a diferença existente entre os conceitos e termos, utilizados no meio educacional, e que muitas vezes são utilizados erroneamente por não se conhecer a diferença existente entre eles. Diante desses conceitos é possível compreender que o plano de aula vem para tornar a ação ensino-aprendizagem eficaz, tanto para o aluno como o professor. Porém faz-se necessário conscientizar o professor que não existe um modelo único e eficaz de plano de aula, mas sim, algumas etapas que são consideradas principais na elaboração do plano de aula que darão uma visão do que será necessário e conveniente para uma aula de qualidade. É um trabalho presente que prepara para o futuro visando a transformação da sociedade. Palavras-chave: planejamento; ação educativa; organização.

EU NÃO SOU O CASCÃO....

Priscila Kabbaz Alves da CostaRubia Carla da Silva Almeida

Tatiane Sartori

O presente artigo resultou do trabalho desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil Professora Izaura Maia Wolochate na cidade de Ponta Grossa, Paraná com os alunos de Jardim I quando, as professoras destas turmas, perceberam a necessidade e o interesse dos alunos em aprender a realizar a sua higiene pessoal visto que estamos em um Cmei que conta com banheiros dentro das salas de aula e a cobrança por parte dos pais para que realizasse-mos pelas crianças a higiene além da grande incidência de piolhos dentre as crianças. As diferentes áreas do conhecimento se entrelaçaram, proporcionando o estabelecimento de relações e a possibilidade de proporcionar as crianças espaço para a manifestação de suas diferentes linguagens.Este tema poderia favorecer a interação entre as crianças, e da escola com a família pois estariam unidas por interesses comuns descobrindo o mundo com suas próprias mãos e estabelecendo laços de afeto e cumplicidade. As crianças teriam ainda a oportunidade de investigar, levantar hipóteses, comunicar e interpretar a realidade de forma ativa, combinando prazer e curiosidade. O projeto ainda em andamento já demonstra bons resultados nos hábitos de higiene dos alunos.

AvALIAÇÃO DOCENTE: CONTRIBUIÇÃO PARA A QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

Rita de Cassia Falleiro Salgado - [email protected] Maria Barbosa - UTP

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O objetivo deste estudo é evidenciar a importância da avaliação docente e a sua contribuição para a qualidade do ensino das instituições de educação superior. Várias são as abordagens apontadas na literatura para examinar o trabalho acadêmico como a avaliação discente, a auto-avaliação, a avaliação por pares, a avaliação da produção científica, a avaliação das atividades desenvolvidas na comunidade interna e externa. Observa-se que a complexidade e as diversas dimensões das atividades do professor constituem-se em desafios para a organização de um eficaz programa de avaliação. O trabalho destaca a importância de se avaliar a atividade docente, uma vez que ela se insere na essência da produção acadêmica. Assim, torna-se imprescindível examinar a qualidade do ensino ministrado, a importância da produção científica e a relevância dos serviços comunitários, para se atingir a qualidade acadêmica pretendida pelas instituições e a demanda pela sociedade. Ao final, é destacado que, no contexto atual de mudanças e desafios, de competição e de busca por maior qualidade da educação, a existência de um programa eficaz de avaliação docente se constitui em instrumento poderoso (nas mãos do gestor acadêmico) para inovações e melhorias qualitativas, contribuindo para maior qualidade acadêmica das instituições.Palavras-chave: instituições de educação superior; avaliação docente; qualidade acadêmica.

APLICAÇÃO DIDÁTICA PARA O ENSINO DA GEOGRAFIA FíSICA ATRAvÉS DA CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MAQUETES INTERATIvAS

Rose Mari Durigan da [email protected]

Sandro José [email protected]

Universidade Tuiuti do Paraná

A busca por práticas inovadoras onde o aluno desenvolva o interesse pelo estudo da geografia física, com compreensão da dinâmica e da gênese das formas do relevo, conhecendo os fatores que se relacionam entre estas formas (bioclimáticos, geológicos e antrópicos) e que interferem no dinamismo da sua evolução são fundamentais para os processos cognitivos dos mesmos através de práticas didáticas estimulantes. Considerando os processos evolutivos do passado, os alunos podem compreender as diferenças no espaço geográfico onde vivem na atualidade. Ressalta-se também a importância de se estudar a natureza (relevo, solo, vegetação, hidrografia) justapondo o tema, a discussão ambiental, atividades produtivas, econômicas e sociais. Assim o objetivo do trabalho é criar uma metodologia de ensino para o estudo da geografia física evidenciando as relações com os elementos interdependentes (Geologia, Geomorfologia, Clima, Solo, Hidrografia e Vegetação). Para isto propõe-se como recurso didático a confecção de maquetes interativas auxiliando o aluno no seu desenvolvimento perceptivo, estimulando a capacidade de observar, pensar, interpretar a realidade física da Terra, com toda a sua dinâmica interna e externa. Para uma melhor fixação dos conteúdos, foi escolhido o Estado do Paraná, utilizando suas paisagens naturais como referência. Elaborou-se também um caderno de apoio explicativo com as principais características dos elementos estudados, algumas interações possíveis com as maquetes e instruções para a confecção

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da maquete interativa, servindo de apoio em aulas práticas. O trabalho com maquetes serve como um recurso didático interessante que proporciona ao aluno, dependendo do seu desenvolvimento cognitivo, dominar conceitos espaciais e as representações em diversas escalas, auxiliando no entendimento dos fenômenos geográficos através do estudo integrado entre as diferentes formas de relevo e a relação com os elementos do sistema ambiental (biogeográficos), sua evolução e a transformação da paisagem de forma prática e construtiva.Palavras-chave: geografia física; metodologia didática; maquetes interativas.

A DINÂMICA AUTO, HETERO E ECOFORMADORA COMO COMPONENTE DA FORMAÇÃO DOCENTE TRANSDISCIPLINAR

Solange Martins Oliveira Magalhães - [email protected]

O presente trabalho procura refletir sobre a importância de práticas pedagógicas na perspectiva transdisciplinar. Objetiva-se contribuir para a emergência de uma práxis pedagógica que viabilize a construção de uma educação humana para a inteireza. Essa questão nos reúne no sentido de refletir sobre a importância da atitude transdisciplinar na formação docente. A proposta está diretamente ligada a desafios vitais atuais como os graves desequilíbrios herdados da visão ocidental de mundo: a redução do real apenas ao nível de realidade material, a divisão do conhecimento em disciplinas especializadas que recortam a realidade, além da redução do ser humano ao indivíduo racional, egocêntrico ou econômico. Em face desses desafios que também são postos à educação, a opção pela perspectiva transdisciplinar significa a crença de que é possível e necessário ampliar os referenciais de formação. Pensar essa lógica como uma metodologia de trabalho no campo de formação significa acreditar que, num futuro próximo, ela poderá auxiliar na transformação da sociedade, pois procura fazer valer os princípios da educação do século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Palavras-chave: formação de professores; transdisciplinaridade; atitude transdisciplinar.

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DOCENTE

Susana Soares Tozetto - UNICENTRO Thaís de Sá Gomes - UNICENTRO

[email protected]

A prática pedagógica é entendida na percepção de GIMENO SACRISTÁN (1999) como uma ação do professor no espaço de sala de aula. Pautado no conceito do referido autor, o texto buscou investigar qual o conceito de prática pedagógica das acadêmicas do curso de Pedagogia da UNICENTRO, a fim de identificar nos depoimentos das alunas indícios que retratem qual a relação

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teoria/prática discutida realmente no curso de Pedagogia. Essa relação é discutida, principalmente, na disciplina de Estágio Supervisionado no terceiro ano do curso de formação de professores, em razão desta promover, de maneira mais concreta, a reflexão sobre a relação entre a teoria, que fundamentou os primeiros anos do curso, e a prática que irá desenvolver. O que se percebeu é que não bastam somente leituras e uma relação forçada pelos exemplos da prática pedagógica, se faz necessário uma postura investigativa das alunas em todos os momentos do curso. Dentre o grupo de acadêmicas que demonstraram compreensão do referido conceito, percebeu-se que a fundamentação teórico/prática realizada no curso de Pedagogia da UNICENTRO tem provocado a relação dos fundamentos teóricos e das ações práticas do trabalho docente.Palavras-chave: prática pedagógica; formação de professores; saberes docente.

POLíTICAS EDUCACIONAIS E A CONSTITUIÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: ESCOLHA E EXPECTATIvAS DE ALUNOS DE LICENCIATURA EM

PEDAGOGIA

Tatiane Jess Monteiro - PUCPR - PIBIC/[email protected]

Romilda Teodora Ens - PUCPR [email protected]

O presente projeto de investigação se situa no âmbito do projeto que investiga representações sociais de alunos de licenciatura e de professores sobre o trabalho docente, com o aporte das políticas educacionais e das representações sociais, num trabalho conjunto PUCPR e CIERS-ed/FCC. O estudo realiza-se com o aporte teórico das políticas educacionais e das representações sociais, os quais integram os procedimentos de análise. A coleta de dados se estruturou com base na abordagem qualitativa, por meio de questionário e entrevista semiestruturada, com 16 estudantes de pedagogia, gravada e transcrita. Os resultados mostram que os estudantes, em suas representações quanto à escolha do curso e às expectativas depois de formados, apostam na profissão, mas sentem necessidade de uma formação inicial que possibilite a eles desenvolver práticas docentes mais adequadas às condições de trabalho exigidas ou definidas nas políticas educacionais, bem como mais voltadas às situações vivenciadas no espaço/tempo dos estágios. Pode-se afirmar que a visão sobre o ser professor e seu trabalho, do estudante de pedagogia, está ancorada nos saberes docente, necessários à vida profissional.Palavras-chave: trabalho do professor; representação social; políticas educacionais.

PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM: ENFOQUE MULTIDISCIPLINAR

Ticiane Ribas Schefer [email protected]

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Célia Regina Petilo Galende [email protected]

Eadcon Educação Continuada Ltda.

Este artigo é uma condensação de um Estudo de Caso realizada numa escola publica municipal situada no centro da cidade de Conchas - SP, envolvendo séries iniciais do Ensino Fundamental tendo por objetivo levantar informações sobre problemas de aprendizagem/Enfoque Multidisciplinar. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas para levantamento dos problemas de aprendizagem e as suas causas. Os resultados mostram que os professores apresentam três concepções distintas de problemas de aprendizagem: dificuldade em assimilar o conteúdo, dificuldades na leitura e escrita, e dificuldade no raciocínio. As causas dos problemas são atribuídas à família, à criança e à escola. Em casos mais graves exige-se uma ação multidisciplinar: pais, professores, médicos, terapeutas e medicamentos.Palavras-chave: distúrbios de aprendizagem; escola; enfoque multidisciplinar.

CONSCIÊNCIA POLíTICA: ALGUMAS DIMENSÕES DE ANÁLISE SUBSIDIÁRIAS AO TRABALHO DOCENTE

Vera Corrêa - UERJ

O texto analisa a questão da consciência política por reconhecer sua importância para a formação dos professores, como uma das possibilidades de melhor entendimento e enfrentamento das suas atuais condições vida humana, social e de trabalho docente. Ressalta a importância e atualidade dessa questão quando enfrentamos mais uma das crises do capitalismo, inerentes a esse modo de produção, e a necessidade do entendimento das implicações que traz para sua vida e trabalho. Parte do pressuposto de que a produção da existência humana do professor trabalhador na sociedade capitalista deve ser entendida a partir das relações sociais e materiais das quais participa na escola, família, diferentes grupos sociais dos quais faz parte e/ou participa durante toda a sua vida. Apresenta uma breve caracterização da evolução histórica do debate em torno da consciência em Marx, Lenine, Lukács, Gramsci, Goldmann e Paulo Freire.Palavras-chave: consciência política; trabalho docente; subjetividade; identidade; formação de professores.

ENSINO DA LíNGUA ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO: O QUE PODE E ESPERA O PROFESSOR ALFABETIZADOR?

Viviane Fernandes Fraga da Silva - UFBA

A alfabetização compreende a aprendizagem da leitura e escrita, é o momento que a criança e o adulto começam a desvendar esse mundo tão complexo, que é a escrita. Esta fase é marcada por muitas emoções, prazer, mas também por alguns espinhos e muitos conflitos. No qual, o aprendente

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vai deparar com algumas particularidades a respeito desse aprendizado, por exemplo, a não relação entre som e letra, o mesmo som sendo representado por diversas letras, a dificuldade também em representar na escrita um determinado som, pois, esse não tem relação com a letra. Enfim, essas são algumas entre tantas outras particularidades que os alfabetizandos terão que vencer para poder se apropriar da escrita e leitura. Mas, para explicar sobre essas questões, nós fizemos um breve percurso histórico na inserção da escrita no mundo ocidental, traçando suas etapas evolutivas (pictograma até alfabética) para mostrar que a invenção da escrita não se deu de forma tranquila na história das civilizações, foi marcado por muito conflito, ligado principalmente, por questões políticas, culturais e religiosas. Além disso, a escrita no início não teve tanta importância quanto à fala tinha nesta época, no qual a verdade era considerada na segunda modalidade do que na primeira. Contudo, essa vertente modificou, por motivos religiosos e políticos, com a criação do Cristianismo, tornando-se religião oficial da Roma Oriental, e seus dogmas eram difundidos através da Bíblia. Este acontecimento é considerado um marco conceitual e cultural para a escrita. O professor alfabetizador se depara com essas dificuldades que os alunos passam durante a aprendizagem da escrita, portanto, o seu trabalho pedagógico pode está relacionado com o resultado (sucesso e insucesso) desse aprendizado.Palavras-chave: alfabetização; história da escrita; ensino; língua.

O ENSINO DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Vlademir Marim - UFU/[email protected]

O objeto de estudo deste trabalho foi o ensino da Matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental realizado por professores das segundas e quartas séries iniciais, de três escolas municipalizadas na grande São Paulo. O propósito era verificar as fragilidades apresentadas por esses professores em suas aulas de Matemática tendo em vista o desenvolvimento de programas de formação continuada que respondam a essas necessidades. A análise foi realizada tendo-se como referência teórica os autores: Sacristán, Garcia, Nóvoa, Gómez, Torres, Tardif, Perrenoud e Imbernón. Os dados foram coletados por meio dos seguintes instrumentos: observação das aulas de Matemática, conversas informais e questionários. A análise dos dados sugere que as fragilidades detectadas na prática docente têm origem na formação dos professores, tanto na inicial como na continuada. Na formação inicial, estes problemas somente poderão ser resolvidos a partir de uma reestruturação dos cursos de Pedagogia, no qual se devem priorizar tanto os conteúdos quanto as metodologias. Percebe-se que a formação continuada não está satisfazendo as necessidades dos professores no sentido de superar as dificuldades por dois motivos: primeiro, porque os investimentos financeiros são esporádicos, não havendo continuidade na proposta da formação; o segundo, porque o espaço escolar não está sendo utilizado como um ambiente formador para a reflexão educativa, troca de experiências entre os pares e busca de soluções em conjunto. O comprometimento entre a formação inicial e continuada dos professores permitirá uma sensível

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melhoria na qualidade de ensino-aprendizagem, e os resultados deste processo favorecerão não somente os professores, mas principalmente os alunos. Palavras-chave: professores das séries iniciais; formação de professores; ensino da matemática.

OS MOTIvOS DA INDISCIPLINA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Adelita Franceschini Maschio - [email protected]

O presente estudo resulta de uma investigação realizada como trabalho de conclusão de curso, e tem por foco a análise dos motivos da indisciplina no Ensino Fundamental. A indisciplina tem se configurado uma questão fundamental entre educadores e pesquisadores, e representa um campo amplo de perguntas a responder. Primeiramente abordamos o conceito de indisciplina, com base em uma revisão bibliográfica. Nesse item buscamos refletir a diversidade de abordagens conceituais ao redor da noção de indisciplina escolar, bem com o de seus motivos. Posteriormente apresentamos uma discussão sobre os motivos da indisciplina, também com base na literatura educacional. No item seguinte, exploramos um conjunto de dados obtidos através de um levantamento realizado junto a professoras de Ensino Fundamental, no município de Campo Magro, tendo por foco suas visões a respeito dos motivos da indisciplina escolar. Essas professoras responderam a um questionário com seis questões abertas referentes a questões teóricas sobre o estudo. Como resultado, foi possível perceber que o entendimento das professoras varia conforme seus tempos de experiência no magistério. Professoras com menos tempo de experiência atribuem os motivos da indisciplina a educação familiar, enquanto que as mais experientes associam os motivos da indisciplina a vários fatores: sociais, escolares e familiares.Palavras-chave: educação; indisciplina escolar; motivos da indisciplina; ensino fundamental.

O CONCEITO DE (IN)DISCIPLINA EM HERBART E MONTESSORI

Adriana Martins Ferreira - UTP/Bolsista [email protected]

Mariana Ribeiro Franzaloso- [email protected]

O presente trabalho apresenta uma contribuição teórica aos estudos de indisciplina escolar na atualidade, analisando o conceito de disciplina em dois clássicos da história da educação: as teorias do alemão Johann Friedrich Herbart (1776-1841) e da italiana Maria Montessori (1870-1952), que

EIXO 4INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA NA ESCOLA

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representam diferentes concepções na filosofia da educação: a concepção humanista tradicional e a concepção humanista moderna. Demonstramos que na teoria de Herbart a moral é a principal finalidade da educação, sendo o governo, o controle que deve ser exercido nas crianças até que ela desenvolva a disciplina e a instrução considerada o principal procedimento da educação. Também contextualizamos na obra de Montessori o desenvolvimento da disciplina na criança, que não é algo imposto pelo externo, mas sim um desenvolvimento interno, que não pode ser ensinada por palavras, mas por ações. O texto está organizado da seguinte forma: inicialmente apresentamos a importância da contextualização histórica ao trabalhar o conceito de (in)disciplina, em seguida exploramos o conceito de disciplina na obra de Herbart e Montessori, e por último realizamos algumas considerações sobre o conceito apresentado, levantando também reflexões para nosso educador na escola contemporânea.Palavras-chave: disciplina; indisciplina; Montessori; Herbart.

INDISCIPLINA NA ESCOLA: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA

Clovis da Silva Brito - Colégio Militar de CuritibaLucélia Gonçalves dos Santos - UTP

Este trabalho tem como objetivo propor uma reflexão a respeito da compreensão dos professores sobre a indisciplina escolar. A fim de compreendermos tal questão, realizamos uma pesquisa de cunho teórico junto a alguns trabalhos acadêmicos que realizaram uma discussão sobre o tema aqui investigado. Na literatura pesquisada, foi constatada que a indisciplina não é um assunto recente e sempre rondou o ambiente educacional. Ela sempre existiu, mas a opressão que o professor exercia sobre os alunos - na “educação de antigamente” -, era maior que a existente na atualidade. Os tempos mudaram, a sociedade mudou, os professores e os alunos mudaram, espera-se que os discentes, na atualidade, sejam participativos, críticos e atuantes e não apenas assimiladores dos conteúdos impostos e transmitidos pelo professor. Em outros tempos a indisciplina era pensada como uma questão de viés comportamental, atualmente ela pode estar relacionada às atitudes de insatisfação que os alunos expressam quanto a uma situação ocorrida na relação pedagógica, ocasionada por diversos fatores. Entre estes, podem-se mencionar as relações aluno x aluno, professor x aluno, aluno x escola e a insatisfação com o conteúdo desenvolvido. Amparado nas pesquisas apresentadas, o presente estudo conclui que os professores investigados compreendem a indisciplina como um problema de comportamento e, como tal, buscam, através de mecanismos de controle, “conter o aluno”, dominar a situação e resolver o problema da indisciplina, sentindo-se na responsabilidade de agir de maneira imediata. Ao entenderem esse fenômeno apenas pela via comportamental, os professores demonstram não perceber sua complexidade e atuam no imediatismo, desejando soluções rápidas e contemplando a indisciplina como sendo trazida somente pelos alunos.Palavras-chave: indisciplina; disciplina; escola.

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REFLETINDO SOBRE O MAL ESTAR NA EDUCAÇÃO

Jane Patrícia [email protected]

O presente artigo propõe, através de um resgate teórico, uma reflexão acerca do fracasso escolar como um mal estar vivido hoje principalmente na Educação Básica. Pretendo escrever e levantar algumas reflexões acerca dos meus estudos e minha experiência na área educacional e clinica onde busco subsídios para refletir a interseção entre dois campos do saber: a Educação e a Psicanálise. Articular psicanálise e educação é uma forma que encontrei de escutar o mal-estar vivido por alunos e professores na sala de aula, gostaria de definir o ambiente da sala de aula como um espaço onde “acontece um interjogo de forças inconscientes que se cruzam, se opõem, entram em conflito ou se reforçam” (OUTERIAL, 1994, p.36). A psicanálise possibilita valorizar a subjetividade de cada um - aluno e professor -, onde é possível tomar distância do senso comum: “Fracasso Escolar”. Percebo entre professores e alunos um aborrecimento constante, uma busca frenética por respostas prontas muitas vezes inscritas em diagnósticos limitantes e conclusivos que chegam as escolas sem levar em conta a subjetividade do sujeito-aluno. “A subjetividade é inequivocamente uma das matérias primas do campo da educação, sendo em torno dela que os operadores e as engrenagens desse campo giram com suas práticas e seus propósitos, em última instância”. (BIRMAN, 2000, p. 11). A escuta cuidadosa é uma possibilidade de (RE) leitura do espaço educacional, onde um vínculo real e não ideal possa ser estabelecido entre professor-aluno. Como conclusão desse artigo aponta que a escuta cuidadosa é uma possibilidade de (RE) leitura do espaço educacional, onde um vínculo real e não ideal possa ser estabelecido entre professor-aluno. Sendo assim, devemos pensar a educação para além de “rótulos” e vislumbrar, no espaço educacional, uma interlocução entre psicanálise e a educação, onde visualizo que a psicanálise possa abrir um espaço ao dialogo permitindo emergir inquietações, angústias e desejos e com isto vislumbrar diferentes caminhos de reflexões e outras formas de pesquisas. Entre essas, a dos reais sentimentos que perpassam nas relações de ensino e aprendizagem inerentes à educação. Palavras-chave: educação; relação professor-aluno; indisciplina; fracasso escolar.

UM ESTUDO SOBRE INDISCIPLINA E CULTURA DA ESCOLA

Joe Garcia - [email protected]

Lucélia Gonçalves dos Santos - UTP

Este trabalho apresenta uma investigação teórica desenvolvida no campo dos estudos sobre indisciplina escolar. Com base em um conjunto de perspectivas teóricas, aqui exploramos uma leitura analítica que articula conceitualmente as noções de indisciplina e cultura da escola. A questão central aqui explorada traduz-se no argumento de que a leitura das expressões de indisciplina, bem

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como dos esquemas disciplinares exercidos pelos professores, refletem a influência da cultura da escola. A cultura da escola exerceria influência sobre os esquemas disciplinares dos professores e sobre a leitura que estes dedicam as indisciplinas dos alunos. O trabalho está estruturado da seguinte forma. Na primeira parte do texto exploramos algumas questões relacionadas a indisciplina escolar, destacando a noção de indisciplina como elemento de desorganização das relações pedagógicas. Na seção seguinte analisamos a noção de cultura da escola, e desenvolvemos o argumento de que ela representa uma referência fundamental para a leitura das expressões de indisciplina e suas intencionalidades. Na última parte do trabalho apresentamos algumas considerações que destacam a importância da perspectiva dos alunos em relação a indisciplina na escola, pois fornece uma alternativa a leitura culturalmente viesada dos professores.Palavras-chave: educação; indisciplina escolar; cultura da escola.

A MUNDIALIZAÇÃO DA vIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: TENSÕES, DILEMAS E AUTORIDADE DO PROFESSOR

Maria Alice Canzi Ames - [email protected]

O presente trabalho visa apresentar algumas idéias sobre violência, conflito e autoridade, com o objetivo de aprofundar o projeto de pesquisa a ser desenvolvido junto ao programa de pós-graduação em sociologia da UFRGS (doutorado) sobre a violência escolar e as representações sociais dos agentes sobre a relação de autoridade. Supõe-se que as diferentes manifestações de violência nas escolas públicas e privadas de ensino médio estão relacionadas, além do contexto sócio-econômico cultural, com as posturas e representações teóricas e práticas do corpo docente e discente, a saber: a postura teórica do professor sobre educação; a postura prática do professor ao lidar com os conflitos do cotidiano; a representação dos alunos sobre autoridade. A partir de um modelo causal, pretende-se aprofundar, além das teorias educacionais, para entendimento das conflitualidades e tensões escolares desencadeadoras de violências, as teorias da criminalidade. A pesquisa será quali-quantitativa, na medida em que buscará dados sobre os níveis de violências nas escolas do RS através de documentos escolares, utilizando também questionários com escalas. Palavras-chave: autoridade do professor; violência escolar; indisciplina.

INDISCIPLINA NA ESCOLA: POR QUE ISSO AINDA NÃO ESTÁ RESOLvIDO?

Joe Garcia - [email protected]

Este trabalho apresenta uma análise teórica, tendo como foco a questão da indisciplina nas escolas. Aqui consideramos um conjunto de fatores relacionados a persistência da indisciplina

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escolar. Argumentamos que as expressões de indisciplina, observada em escolas de diversos países industrializados, representam um dos principais desafios diante dos professores, e uma avenida promissora de investigação no campo educacional. Inicialmente exploramos o conceito de indisciplina escolar, com base em uma perspectiva teórica apresentada por Estrela (1994). Também analisamos um conjunto de dados fornecidos pelo PISA e pela pesquisa TALIS, ambas realizadas pela OECD. Em seguida, analisamos três questões relacionadas a persistência da indisciplina nas escolas. Em destaque, a ausência de uma perspectiva compartilhada entres os educadores, a questão da formação deficitária dos professores e a desvinculação entre as formas de intervenção dos professores em casos de indisciplina, e o currículo. Na última parte do trabalho analisamos as consequências das formas de intervenção disciplinar dos professores, e seu papel na própria produção de indisciplina nas escolas, e afirmamos a necessidade de se reinventar a escola.Palavras-chave: educação; indisciplina escolar; formação de professores; currículo.

PRÁTICA PEDAGÓGICA E ACESSO A ESCOLA NO ESPAÇO RURAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: A EXPERIÊNCIA EM CAMPO MAGRO-PR E

CAMPO LARGO-PR

Gessiana Künzle Tristão Vaz - UTP [email protected]

Márcia Pereira da Cruz - [email protected]

Este trabalho resulta de duas pesquisas realizadas em 2008 e 2009, que discutiram a prática pedagógica e o acesso à escola do campo. Na primeira, realizada em Campo Magro-Pr, nos concentramos na observação das aulas na terceira série do ensino fundamental, analisamos o ensino do professor de acordo com a realidade dos alunos, e também a escola, o corpo docente e discente, e o projeto político pedagógico. Caracterizamos a escola rural no Paraná, a trajetória da Educação Rural no Brasil e a emergência da Educação do Campo. Na segunda pesquisa, realizada em Campo Largo-Pr, caracterizamos aspectos da realidade escolar rural e do transporte escolar, segundo a visão da instituição e da comunidade. Como referenciais teóricos estão Maria Antônia de Souza, Roberval Eloy Pereira e as Diretrizes Nacionais e Estaduais da Educação do Campo. Os resultados da primeira pesquisa destacam: o interesse da professora em articular os conteúdos com a realidade dos alunos, e a Consolidação da Educação do Campo. Na segunda pesquisa, constatamos como se realiza o transporte escolar rural e o que está sendo feito para melhorá-lo. As pesquisas utilizaram como procedimento metodológico a pesquisa qualitativa.Palavras-chave: educação rural; educação do campo; prática pedagógica; transporte escolar.

EIXO 5MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

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TRABALHO, CULTURA E EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE DE ILHEÚS DE ILHA RASA

Mariangela Cunha - UTP

O presente trabalho tem por objetivo analisar a relação existente entre a escola e a comunidade de ilhéus de Ilha Rasa. Esta ilha localizada no litoral norte do Estado do Paraná, com uma população de aproximadamente 600 habitantes, sobrevivem fundamentalmente da atividade pesqueira. Problematiza-se os temas trabalho, educação e cultura, constatando que a prática do professor tenta aproximar ao máximo os conteúdos escolares dos conteúdos do mundo cultural e do trabalho. Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho etnográfico, com realização de observação direta, entrevistas, registros fotográficos e análise documental. Como principais aportes teóricos, foram utilizados: Gramsci (1995), Caldart (2004), Brandão (2007) e Marx (2008). Contata-se de forma preliminar a necessidade de uma Educação adequada aos ilhéus que vise o crescimento e desenvolvimento humano, social, político, econômico, assim como uma educação voltada para a elevação cultural da população. Esse debate tem integrado a agenda da educação do campo no estado do Paraná e as inquietações expressas pelos movimentos sociais.Palavras-chave: povos Ilhéus; educação; trabalho; educação.

A jUvENTUDE NA EDUCAÇÃO DE jOvENS E ADULTOS: UMA CATEGORIA PROvISÓRIA OU PERMANENTE?

Roseli Vaz Carvalho - UTP [email protected]

Agencia Financiadora: CNPq

Este artigo apresenta resultados preliminares de investigação que integra a pesquisa de Mestrado em Educação, em andamento, “As Práticas Pedagógicas na Juvenilização da Educação de Jovens e Adultos”, que tem como interrogação de estudo: Que práticas pedagógicas estão sendo utilizadas no processo de ensino e aprendizagem para atender equitativamente jovens e adultos presentes no mesmo espaço de sala de aula, que além da diferença etária apresentam ritmos de aprendizagem, comportamentos e interesses diferenciados. Os dados apresentados caracterizam-se pelo seu caráter inicial, dos primeiros questionários aplicados, com o objetivo de traçar-se o perfil do aluno dessa instituição e da análise de documentos como o registro de matrícula. A faixa etária dos jovens investigados compreende as idades entre 15 anos a 29 anos. O processo de juvenilização da EJA começa a ser observada desde a década de 1990, e vários fatores vem contribuído para o aumento significativo da presença dos jovens nesta modalidade de ensino. A juventude é abordada como construção social, como categoria heterogênea. Os dados apontam preliminarmente para que a juventude torne-se uma categoria permanente na EJA.Palavras-chave: juventude; educação de jovens e adultos; jovens; perfil do aluno; faixa etária.

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O MAL-ESTAR FILOSÓFICO EM TEMPOS HIPERMODERNOS:PROvOCAÇÕES SOBRE O ENSINO DE FILOSOFIA NA ATUALIDADE

Flavio de Novaes [email protected]

Daniel Amaro Cirino de Medeiros [email protected]

Eadcon Eduacação Continuada Ltda.

Em uma sociedade hipermoderna, voltada para o hedonismo e o hiperconsumo, fundada na busca do útil e do “fast”, como ensinar filosofia a um grupo de adolescentes que estão lutando em meio às pressões do vestibular? Este é o foco que objetiva delinear uma metodologia que possa trazer a filosofia para a realidade deles para assim, desconstruir a visão que eles têm do que venha a ser a realidade. Buscando não só como propósito, mas como conseqüência a formação de cidadãos que antes de criticar, saibam criar conceitos que percebam o real dentro do senso comum. O objetivo principal é mostrar a importância dos estudos filosóficos em tempos modernos, a metodologia foi bibliográfica mostrando escritores que defendem o ensino de filosofia, os resultados obtidos demonstraram que a filosofia deve fazer parte dos currículos escolares. Palavras-chave: filosofia; didática; hipermodernismo; hiperconsumo.

EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL E NO ESTADO DO PARANÁ

Maria Antônia de Souza - [email protected]

O objetivo deste texto é caracterizar a Educação do Campo no Brasil e no estado do Paraná, enfatizando as modificações necessárias à Educação Superior. A Educação do Campo no Brasil constitui-se como uma concepção de Educação, de Escola Pública e de Campo construída no movimento social da luta pela terra. Defende a política pública como construção coletiva e como demanda dos movimentos sociais do campo. Em mais de dez anos de existência, muitos projetos educacionais foram desenvolvidos nas universidades brasileiras, a começar pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Em torno de 23 universidades ofereceram cursos de Pedagogia, e outras oferecem Agronomia, Geografia e Direito aos beneficiários da reforma agrária. Há, ainda, as licenciaturas em Educação do Campo, aprovadas no ano de 2008; cursos de Especialização em Educação do Campo e a Licenciatura em Educação do Campo. Destaca-se no trabalho a ação governamental direcionada à formação inicial e continuada de profissionais da educação, bem como as iniciativas da sociedade civil organizada quanto à demanda pelo fortalecimento da Educação do Campo como política pública.Palavras-chave: educação; campo; políticas públicas.

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A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA COMO PROPOSTA DE UMA NOvA EDUCAÇÃO

Alcione Nawroski - UFSC [email protected]

Paula Borsatto - [email protected]

Este trabalho pretende abordar uma metodologia de educação identificada como Pedagogia da Alternância. Porém, dado as suas origens esta metodologia é bastante utilizada na formação e escolarização de pessoas do campo, atribuída principalmente ao trabalho das Casas Familiares Rurais - CFRs e Escolas Famílias Agrícolas - EFAs, principais componentes dos Centros Familiares de Formação por Alternância - Ceffas. A Pedagogia da Alternância é uma proposta de ensino que, por meio de períodos alternados de estudo, surgiu para atender um pequeno grupo de filhos de agricultores franceses, mas que tomou tamanha dimensão, e hoje perpassa por quase todos os continentes. Porém sua origem é datada num mesmo período da Escola Nova. Desta forma o trabalho procura destacar algumas contribuições da educação nova que surge pelo descontentamento com a educação tradicional e que aponta para uma nova forma de pensar e fazer educação. A Escola Nova trouxe fortes contribuições para uma nova forma de olhar a educação e que se refletiram na educação geral e também na Pedagogia da Alternância.Palavras-chave: educação; escola nova; pedagogia da alternância.

BREvE PANORAMA DO SINDICALISMO NO BRASIL E A FORMAÇÃO DO SINTE EM SANTA CATARINA

Melissa Gabriela Lopes Bacellos Coimbra - FURBEric Araujo Dias Coimbra - UFSC

Ana Paula Germano - FURBSilvana Schreiber - FURB

Este artigo tem por finalidade apresentar um panorama histórico da organização sindical no Brasil, incluindo o novo sindicalismo, que teve inicio em 1978, a formação do SINTE em Santa Catarina e os impactos das políticas neoliberais sobre o sindicalismo brasileiro. A pesquisa contou com bibliografias diversificadas a respeito do tema e o artigo está sistematizado nos seguintes subtítulos: 1) as origens do sindicalismo no Brasil; 2) o novo sindicalismo no Brasil; 3) o sindicalismo no contexto neoliberal; e 4) a formação do SINTE em Santa Catarina. Verificamos que o sindicalismo no Brasil inicia-se entre os últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX, inspirado por ideais anarquistas e socialistas. Durante o período da ditadura militar, o movimento sindical foi duramente reprimido e proibido de exercer normalmente suas atividades. Com a redemocratização, a partir dos anos 1980 e com a Constituição Federal de 1988, o sindicalismo

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foi legalmente fortalecido. No entanto, a influência do modelo neoliberal na sociedade brasileira a partir da década de 1990, contribuiu para que ampliassem os conflitos ideológicos e as divisões e rupturas no meio sindical. Palavras-chave: sindicalismo; centrais sindicais; SINTE.

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁvEIS NOvO AMANHECER, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO

Pedro Ernani Kosiba - UTP [email protected]

Narra uma experiência com catadores de materiais recicláveis no Bairro Fazendinha, com a finalidade de melhorar a renda e a qualidade de vida. É uma Associação de Catadores com 17 anos de existência que apresenta a trajetória de lutas e dificuldades dos próprios catadores e dos seus apoiadores. Foram alfabetizados, alguns catadores apenas reconhecem as letras. Realizam-se palestras sobre saúde, política, alimentação e religião. Desconhecem normas de segurança do trabalho, acidentes apenas com veículos. É um exército de reserva excluído pelo mercado de trabalho, por diversas limitações de idade, instrução, problemas de saúde e sem políticas públicas como segurança do trabalho, saúde, educação, habitação e etc. Catadores e os materiais são dois restos: excluídos da sociedade, que podemos denominá-los de lumpenproletários e os materiais expurgados pelos consumidores.Palavras-chave: catadores; educação; segurança do trabalho.

COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA: ANÁLISE DO USO DE MATERIAIS INFORMATIvOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO SUPERIOR

Criselli Maria Montipó - [email protected]]

Kelen dos Santos Junges - UNIUV

Este trabalho busca analisar a utilização da comunicação, por meio de materiais informativos impressos (jornais e revistas), como recurso didático no Ensino Superior. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com cinqüenta docentes que atuam em uma instituição de Ensino Superior, privada, em Curitiba, Paraná. Os cinqüenta sujeitos desta pesquisa responderam a um questionário estruturado, utilizado como instrumento de coleta de dados. Tal análise se faz necessária tendo-se em vista

EIXO 6TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ECOMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO

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que a sociedade atual é conhecida como sociedade da informação, em virtude da aceleração dos processos tecnológicos, pertinentes à globalização. Percebe-se, assim, que a informação ocupa espaço importante na sociedade atual e vem ganhando maior espaço nas salas de aula. É importante ressaltar também que a Educação é um processo contínuo, que requer atualização e novidade, características marcantes dos meios informativos. Os resultados da pesquisa demonstram a necessidade de reflexão e teorização sobre a utilização destes materiais no ambiente educativo, no entanto, apontam que é um recurso didático já presente e de muita importância para aprendizagem e obtenção de informação atualizada no Ensino Superior.Palavras-chave: comunicação; educação; recurso didático; ensino superior.

OS PROGRAMAS SOCIAIS DE INCLUSÃO DIGITAL, MUNDO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO

Eduardo Augusto Moscon de OliveiraFrancisco José Soares Costa

[email protected]

O mundo do trabalho tem passado por mudanças significativas com a passagem do modelo de produção fordista keynesiano para o de acumulação flexível. Essas passagem impõe níveis relativamente altos de desemprego estrutural, rápida destruição e reconstrução de habilidades, ganhos modestos de salários reais e o retrocesso do poder sindical, acompanhada na ponta do consumo, portanto, por uma atenção muito maior às modas fugazes e pela mobilização de todos os artifícios de indução de necessidades e de transformação cultural que isso implica, Essas transformações no sistema capitalista mundial decorrem da recente revolução em vários âmbitos, mas, sobretudo, na informática e nas telecomunicações. Com sua base material na revolução informacional, o processo de globalização trouxe profundas alterações no âmbito da produção, nas relações de trabalho, no comércio nacional e internacional, nas finanças na esfera política e em inúmeros aspectos da vida social. Um desses aspectos da vida social é a escolarização, da qual passa a ser exigida a formar um cidadão de novo tipo, com novas competências e habilidades. Dentre essas novas habilidades destaca-se a referente ao domínio dos equipamentos informáticos e dos seus programas, sendo criados para este fim diversos Programas Sociais de Inclusão Digital.Palavras-chave: inclusão digital; educação; trabalho.

APRENDENDO INFORMÁTICA PARA A vIDA: UMA PROPOSTA DE INCLUSÃO DIGITAL

Maristela Iurk Batista - SME/ SEED [email protected]

Maria de Fátima Mello de Almeida - SME

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O presente artigo pretende relatar uma experiência pedagógica que está sendo desenvolvida no Centro de Inclusão Digital - CID da Escola Municipal Prefeito Plauto Miró Guimarães - Ensino Fundamental, situada à Rua Almirante Barroso, 2730, Bairro Neves em Ponta Grossa.O CID foi inaugurado no dia 1º de julho de 2008 e iniciou suas atividades no dia 28 de julho.No dia da Organização do Trabalho Pedagógico foi apresentado às professoras a proposta do trabalho pedagógico que seria iniciado com os alunos. Pretende-se dar noções básicas de informática utilizando Editor de Texto, elaboração de desenhos e atividades planejadas no software livre Hot Potatoes. A experiência foi desafiadora, pois, o objetivo principal era de proporcionar a inclusão digital para os alunos de condição sócio-econômica de baixa renda, que não tinham contato nenhum com o computador. Inserir professores, alunos e comunidade no ambiente das tecnologias da informação e comunicação envolvendo-as com o uso do computador e da Internet era o nosso desafio e compromisso com a educação mostrando que, “aprender a aprender” é um ato permanente na “era da informatização” e do mundo globalizado.Palavras-chave: educação; inclusão digital; séries iniciais do ensino fundamental.

TRANSDISCIPLINARIEDADE, COMPLEXIDADE E EDUCOMUNICAÇÃO. TENDÊNCIAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIvERSITÁRIO

Denise Regina Stacheski - UTP [email protected]

A transdisciplinariedade entre Comunicação e Educação é o tema deste artigo. A busca por um novo pensamento complexo, que capte as relações, as inter-relações, as implicações mútuas, os fenômenos multidimensionais e a visão holística das estruturas societárias (Morin, 2002) é o objetivo da discussão abaixo. Os profissionais de educação no ensino superior, em sua maioria, utilizam um modelo baseado em um sistema de distribuição de informação (SILVA, 2001) e não com uma abordagem interativa. Como caminho para favorecer práticas pedagógicas, na Universidade, que vertam a esse objeto descrito, potencializando a transdisciplinariedade entre as áreas do conhecimento, está presente a teoria pedagógico-comunicacional, a pedagogia da comunicação (Porto, 2000) - que compreende a prática pedagógica como um ato comunicativo e integrador, promovendo a aprendizagem pelos meios de comunicação. Essa participação, a bidirecionalidade, a multiplicidade de conexões são alguns termos que devem estar inseridos na prática pedagógica universitária (SILVA, 2001) e são ações facilitadas pelas redes de comunicação fortalecidas pelas tecnologias de informação e comunicação.Palavras-chave: transdisciplinariedade; paradigma da complexidade; educomunicação.

ÉTICA, EDUCAÇÃO E AS NOvAS TECNOLOGIAS

Alessandro de Melo - [email protected]

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Pretende-se discutir a questão ética na contemporaneidade, levando-se em conta a decadência da sociedade sob o regime do capital e seus reflexos na educação escolar. Partindo da matriz referencial marxiana e marxista, discute-se a impossibilidade da ética nesta sociedade como uma realização concreta. Ao contrário, a ética tem servido como instrumento funcional à reprodução do capital, ao sinalizar “possibilidades concretas” de humanização do capital, o que, de fato, é uma tarefa impossível. Falar de ética na educação escolar significa remeter-se ao seu papel principal: a socialização do conhecimento, entendido este na dinâmica objetivação/apropriação. Palavras-chave: ontologia; ética e educação; novas tecnologias.

A INTERNET COMO MEIO DE RENOvAÇÃO DA PRÁTICA: POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS PARA PROFESSORES DE LíNGUA INGLESA

Isabel Cristina Vollet Marson - [email protected]

A pesquisa discute as possibilidades pedagógicas e formativas da utilização da internet e de ambientes virtuais de aprendizagem na prática de professores de língua inglesa. A pesquisa foi realizada numa instituição de educação superior da região dos Campos Gerais envolvendo oito professores de Língua Inglesa que utilizaram a internet e ambientes virtuais de aprendizagem como ferramenta para docência. A coleta de dados foi realizada através de questionários e um curso de formação continuada com a utilização da internet e de um ambiente virtual de aprendizagem. Os registros dos depoimentos dos professores foram feitos no fórum de discussão do ambiente virtual de aprendizagem. Os recursos didático-pedagógicos da internet que foram aplicados e avaliados foram: Podcast, Audacity, YouTube, Skypecast, Chat e Webquest. Para a análise e interpretação dos dados foi utilizado o método de análise de conteúdo de Bardin (1977). Um conjunto de categorias foi obtido através da interpretação dos dados: objeto, novo, interação, comunicação, mudança, curso, atualização, internet, resistência a mudança, melhora e equipamento. O estudo mostrou que a utilização da internet e de ambientes virtuais de aprendizagem foi extremamente positiva se o professor ultrapassar o uso técnico e instrumental dos mesmos em benefício da aprendizagem.Palavras-chave: ambientes virtuais de aprendizagem; internet; formação continuada; docência da língua inglesa.

O CONHECIMENTO ENQUANTO CAPITAL HUMANO POSSIBILITA A TRANSFORMAÇÃO DO MEIO MATERIAL DE TODOS OS INDIvIDUOS?

Solange Rosa Riconi Stefanello - [email protected]

Marcos Flávio de Padua Góes de Moraes - UTFPR [email protected];

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Márcia Regina Carletto - UTFPR [email protected]

Este trabalho apresenta algumas discussões sobre a possibilidade de transformação material dos indivíduos através da escolarização. A discussão proposta envolve a tão discutida sociedade do conhecimento e seu real significado. Ela apresenta-se no discurso de alguns educadores e dos administradores que a apresentam como um atrativo modelo da aparente democratização do conhecimento. No entanto, esta nova proposição de sociedade é apenas uma tradução brasileira de uma organização econômica pautada no comércio de artefatos que possibilitam o acesso a informação. Perpassa nessa discussão o real trabalho escolar no trato com o conhecimento e com a informação, onde esta ultima pode ser o inicio do trabalho pedagógico que conduzirá o aluno ao modo mais elaborado de pensamento, denominado conhecimento. A escola ao oferecer o conhecimento aos alunos transforma-se num instrumento de desmarginalização social, equalizando a cultura, não sendo capaz de equalizar os bens materiais. Logo, contradiz a forma esperada por educadores e administradores, como redentora das desigualdades materiais. A escola possui a potencialidade de equalizar a igualdade cultural e libertação do homem marginalizado e exposto à violência simbólica.Palavras-chave: capital humano conhecimento; capital material; equalização bens materiais.

O PROFESSOR/TUTOR E A MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO: UMA PRÁTICA COMUNICACIONAL NA EAD

Ana Maria Soek - [email protected]

Sonia Maria Chaves Haracemiv - UFPR

A relação ensino/aprendizagem é um fenômeno complexo, e possui várias dimensões de ordem social, política e econômica que interferem na dinâmica da sala de aula e no processo de aprendizagem presencial ou a distância. As transformações tecnológicas das últimas décadas têm sido rápidas, amplas e profundas. Com isso, novos paradigmas são estabelecidos, exigindo dos professores novas práticas docentes que os tornam mediadores do conhecimento, em oposição ao velho paradigma do professor detentor de conhecimento. Um grande desafio se põe para os envolvidos nas práticas educativas, principalmente nos processos de educação a distância (EAD), que implica em repensar essa modalidade, tendo em vista as novas relações e os novos papéis na comunicação bidirecional. O presente artigo visa situar esse contexto de transformações e discutir as relações de ensino/aprendizagem nos processos de educação a distância, especialmente ao que se refere aos aspectos didático-metodológicos, ou seja, as relações de ensino/aprendizagem, mediada pelo trabalho dos tutores tanto nos momentos presenciais como a distância, caracterizando-se assim, as diferentes interfaces da EAD.Palavras-chave: educação a distância; relação ensino/aprendizagem; mediação do conhecimento; trabalho tutorial.

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RELAÇÃO ENTRE O USO DE COMPUTADORES EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA E O PROjETO POLíTICO-PEDAGÓGICO

Divania Luiza Rodrigues - [email protected]

O presente trabalho apresenta um estudo preliminar sobre o uso e o funcionamento das Salas de Informática de escolas públicas de Educação Básica. A pesquisa é parte das atividades desenvolvidas no projeto de pesquisa intitulado “Formação de Professores em Informática na Educação no Município de Campo Mourão”. A metodologia adotada, com inspiração teórica na abordagem qualitativa, destaca sete escolas de Educação Básica, do município de Campo Mourão, para aplicação de entrevista semi-estruturada e questionário, com o objetivo de realizar um levantamento sobre a situação de uso e funcionamento das Salas de Informática e o que pensam e como planejam os gestores sobre o uso dos computadores nas escolas. Os dados descritos e analisados indicam a intencionalidade dos gestores na utilização dos ambientes informatizados nas escolas, por outro lado, indicam ainda a necessidade de estudos e reflexões sobre o uso de tecnologias na educação. Observou-se que os gestores, mesmo indicando tal necessidade, não evidenciam, em seus depoimentos, a relação entre o uso de computadores e o Projeto Político-Pedagógico das escolas. Apenas a introdução de uma nova tecnologia não gerará mudanças na educação que temos.Palavras-chave: educação básica; salas de informática; formação de professores.

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO TUTOR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Everaldo Moreira de Andrade

O estudo aborda as funções do tutor sob a visão de teóricos que discutem seu papel no campo educacional contemporâneo, dando ênfase as suas funções frente às transformações das práticas pedagógicas com a utilização da modalidade Educação a Distância. Serão analisadas as concepções que fundamentam a organização do trabalho pedagógico, bem como suas características específicas para o desenvolvimento da modalidade da educação a distância, delimitados por marcos legais que orientam a prática pedagógica. Sendo assim, cabe elencar o papel do tutor como grande mediador desse processo de ensino-aprendizagem, pois acima de tudo o tutor é um mediador e facilitador que deve ser visto como um professor a distancia, o qual irá fortalecer relacionamentos a favor do ensino e aprendizagem. Em outras palavras o tutor deve orientar os alunos sobre procedimentos pedagógicos criando condições de aprendizagem, incentivando a colaboração entre os alunos e principalmente a pesquisa, conduzindo entre eles diretrizes que poderão contribuir para o processo de ensino aprendizagem. Palavras-chave: tutor; prática pedagógica; educação à distância.

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NOvOS RECURSOS PEDAGÓGICOS DIGITAIS: OBjETOS EDUCACIONAIS, BANCO INTERNACIONAL DE OBjETOS EDUCACIONAIS

E PORTAL DO PROFESSOR

Paloma Alinne Alves Rodrigues - UNESP/Presidente [email protected]

Elisa Tomoe Moriya Schlünzen - UNESP/Presidente PrudenteKlaus Schlünzen Júnior - UNESP/Presidente Prudente

Por meio da inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no contexto educacional, o professor possui novos recursos tais como os Objetos Educacionais (OE). Com o intuito de disponibilizar esse e outros tipos de recursos pedagógicos digitais, no ano de 2008 foram criados o Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE) e o Portal do Professor, ambos desenvolvidos pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com instituições internacionais. O objetivo do BIOE é disponibilizar o maior número possível de OE para os profissionais ligados a Educação, e o Portal do Professor é um ambiente que almeja potencializar as competências e habilidades na formação do professor e auxiliá-lo no processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, a inserção da Informática na Educação por sua vez necessita de quatro elementos fundamentais: o computador, o OE, o professor capacitado e o aluno, conforme os autores citados no decorrer do presente artigo. Assim, a criação do BIOE e do Portal do Professor almejam contribuir para a construção de práticas diferenciadas dentro da escola, podendo assim proporcionar alternativas para modificar o paradigma educacional vigente.Palavras-chave: objetos educacionais; banco internacional de objetos educacionais; portal do professor.

A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E/OU ALTERNATIvA EM EDUCANDOS COM AUSÊNCIA OU DIFICULDADE DE

COMUNICAÇÃO vERBAL NO CONTEXTO ESCOLAR

Adriana Basso Corso - Secretaria Municipal de Araucária Rosicléia Siqueira Castro - Secretaria Municipal de Araucária

[email protected]

A comunicação verbal é um aspecto tão fundamental em nossa sociedade, principalmente na escolar, que muitas vezes quem não verbaliza é considerado como alguém que ão pensa. Os educandos que não consegue expressar o seu pensamento ficam incompreendido e por vezes angustiado por pensar e não poder falar. São pessoas que conseguem adquirir a linguagem, pois sempre conviveram com pessoas falante, imersos em um ambiente repleto de linguagem oral,porém, não se comunicam oralmente. Tornar o educando que apresenta ausência ou dificuldade de comunicação o mais independente possível em suas situações comunicativas e utilizar os preceitos da Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) com alunos da Escola M. Esp.Agrícola Pe José Anusz, -Araucária explorando o Software de Comunicação

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Alternativa Amplisoft, foi o objetivo central deste projeto. Ainda há uma cultura a ser construída acerca da CSA para educandos que apresentam ausência ou dificuldade comunicativa, pois esta possibilidade de comunicar-se sem a fala, é uma construção recente, respaldada nos princípios de igualdade e inclusão. Quando idealizada traz a certeza que é possível construir uma sociedade participativa para todos.Palavras-chave: comunicação; pranchas; sistemas de comunicação.

INCLUSÃO EDUCACIONAL NA PERSPECTIvA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS

Lívia Raposo Bardy - UEPJMF/UFSC Paloma Alinne A Rodrigues - UEPJMF/UFSC

Cicera Aparecida Malheiro - UEPJMF/UFSC

No século XX, a sociedade começou a conviver com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Entretanto, destaca-se o uso das TIC no processo educacional, pois os recursos proporcionam o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem e também a Inclusão Digital. Devido a este novo cenário, de incorporação das TIC no processo de ensino e aprendizagem, o antigo método de ensino, instrucionista, sofre mudanças significativas, resultando no método construcionista, que almeja construção do conhecimento pelo próprio aluno. Além disso, ressaltamos que é salutar discutir assuntos que permeiam a Inclusão Educacional de alunos com deficiência, uma vez que os professores, ainda encontram dificuldades em incluir os alunos no cotidiano escolar. Diante deste do exposto, a utilização das TIC, no contexto de Inclusão Educacional, é fundamental, devido à diminuição das diferenças, e possibilita que os alunos aflorem as suas habilidades resultando na Inclusão Educacional e Digital. Para auxiliar os professores no cotidiano educacional, o Ministério da Educação (MEC), atualmente tem investido na elaboração de Objetos de Aprendizagem (OA) e ambientes pedagógicos digitais, como os lançados no ano de 2008, denominado repositório do Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE) e o Portal do Professor.Palavras-chave: inclusão educacional e digital; objetos de aprendizagem; Banco Internacional de Objetos Educacionais; Portal do Professor.

O ENSINO DE INGLÊS NO ENSINO SECUNDÁRIO BRASILEIRO 1930 - 1945: METODOLOGIAS APLICADAS

Ricardo Westphalen de Queiroz Jucá - [email protected]

EIXO 7POLÍTICAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS:

HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA

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O objetivo desta pesquisa é analisar a trajetória do ensino de Inglês, no ensino Secundário Brasileiro, no período entre 1930 a 1945, tomando-se por base o ensino no Imperial Collegio de Pedro II. Para tanto, pretendemos analisar os motivos de sua permanência e as alterações de conteúdo e metodológicas pelas quais passou no decorrer no tempo. No aspecto teórico-metodológico o estudo se insere na Historia da Cultura Escolar, na vertente da História das Disciplinas. Este estudo documental, ainda em andamento, tem como fontes principais os Planos de Ensino, os Programas de Ensino adotados, a carga horária, livros didáticos, assim como as Reformas de Ensino no referido Colégio no período em pauta. Serão analisados os Programas de Ensino adotados no Colégio, que correspondem as reformas curriculares efetuadas, no período que o referido Colégio era considerado modelo para outros estabelecimentos secundários do país, para tal. Palavras-chave: Colégio Pedro II; ensino de inglês; prática de ensino; período Getulista.

A TRAjETÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL

Adriano Antonio Faria - UTP

O objetivo deste artigo é analisar a evolução histórica da Educação a Distância através de seus conceitos e sua evolução histórica até nossos dias, bem como as leis que regem essa modalidade de Educação. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que perpassa a história da EAD no Brasil dividida em dois grandes momentos: a partir da década de 1960, com a transição do modelo econômico e das concepções educacionais a partir da evolução das tecnologias e a queda do modelo fordista; um segundo momento a partir da década de 1990, caracterizada pela integração de redes de conferências por computador e estação de trabalho multimídia. Assim esta modalidade é marcada por uma nova etapa da EAD, caracterizada pela flexibilidade proporcionada pela integração de novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC). Como resultado da análise realizada este artigo revela uma ampliação da oferta de cursos a distância ao longo dos períodos históricos no Brasil. Ao mesmo tempo, há o desafio da institucionalização da EaD, seja pela demanda de maior conhecimento acerca desta modalidade e das tecnologias de informação ou pela necessidade de políticas mais substanciadas para a educação no Brasil. Palavras-chave: história; educação a distância; tecnologias.

ESCOLA PÚBLICA: FORMANDO INDIvíDUOS OU CIDADÃOS?

Alexandre Aragão - [email protected]

Buscou-se refletir, a partir da pesquisa em andamento, com estudantes do ensino médio, da escola pública estadual Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente - CAIC Raimundo Gomes de Carvalho - situado no bairro Autran Nunes, na periferia do município de Fortaleza - CE, a respeito

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da política de educação quanto à formação dos estudantes para uma cidadania ativa, em face da Constituição de 1988 do Estado republicano brasileiro. Para o republicanismo a participação política dos cidadãos na construção de uma sociedade livre é um princípio de vital importância, pois recusa a idéia de que o indivíduo isolado seja o fundamento da vida política, como apregoa o neoliberalismo. O cidadão deve definir a condição política do homem, uma vez que a comunidade é uma referência fundamental. O baixo índice participação dos estudantes remete a um necessário questionamento sobre a política educacional vigente no país.Palavras-chave: escola; participação; cidadania; juventude.

Tv PENDRIvE: HISTÓRICO, CONCEITOS E IMPLICAÇÕES

Ana Cláudia C. Trevisan - UELGabriela Spagnuolo Cavicchioli - UEL

Mariana Gallo - UEL

Esse estudo pretende discutir as relações existentes entre mídia e Educação, analisando as políticas públicas que influenciaram a criação da TV Pendrive e identificando a percepção dos professores acerca da mesma. Justifica-se pelo fato de que no ano de 2007 o governo Federal criou o Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo, com o objetivo de informatizar o ensino, buscando promover uma educação com maior qualidade. Nesse contexto, a Secretaria de Estado da Educação, no estado do Paraná com vistas à inclusão e o acesso de alunos e professores da rede pública estadual a tecnologias, criou o projeto Tv Pendrive. Para a concretização desse estudo, foram realizadas pesquisas e análises bibliográficas, bem como, um levantamento junto aos professores da educação básica pública estadual da cidade de Londrina-PR, visando identificar a percepção dos mesmos frente à Tv Pendrive. Por fim, percebeu-se que as políticas públicas, especialmente as voltadas para a Educação, parecem ser implantadas pelo governo sem a anuência dos educadores.Palavras-chave: mídia; professores; ProInfo; TV pendrive.

A QUESTÃO RACIAL E A EDUCAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA: A EDUCAÇÃO FíSICA FEMININA COMO SOLUÇÃO

Ariclê Vechia - [email protected]

Karl Michael Lorenz - Sacredheart [email protected]

No Brasil, a partir do final do Século XIX, com a proclamação da República e no transcorrer das três primeiras décadas do século XX houve uma mobilização de diferentes setores da elite, no sentido de estabelecer políticas para consolidar o novo regime e construir um novo modelo de

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sociedade que afirmasse os caracteres nacionais. Uma questão que perturbava a intelectualidade brasileira era o atraso do país, apesar de suas riquezas naturais. A tese que ganhou destaque era a que atribuía a “degeneração da raça Brasileira” a causa do problema. Este pensamento tinha raízes nas teorias raciais européias sobre a desigualdade das “raças” e na necessidade do controle das categorias sociais estigmatizadas. A comunicação tem por objetivo apresentar o pensamento da intelectualidade brasileira sobre o assunto, bem como discutir o pensamento de Fernando de Azevedo no tocante a “regeneração da ‘raça’ brasileira”. Fernando de Azevedo, membro e secretário da Sociedade Eugênica de São Paulo, atribuía a mestiçagem da “raça” a fraqueza física e moral do povo brasileiro. Influenciado pela idéias de Lamarck, acreditava que as características adquiridas poderiam ser transmitidas geneticamente a gerações posteriores, daí sua defesa em favor da adoção da Educação Física, principalmente para a mulher, como a solução para a “regeneração da ‘Raça Brasileira’”.Palavras-chave: regeneração da raça; educação física; educação.

POLíTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

NO BRASIL NA DÉCADA DE 1990

Camila Possamai Mázala - UNICENTRO/[email protected]

Sandra Aparecida Machado Polon - UNICENTRO/[email protected]

Este trabalho é parte integrante da pesquisa desenvolvida no curso de Pedagogia, da UNICENTRO, intitulada “Políticas Publicas para Educação Infantil a partir da década de 1990”. O objetivo central dessa análise constitui-se em verificar as políticas públicas para a educação infantil existentes atualmente no cenário brasileiro. A base teórica do estudo centrou-se em Kuhlmann Jr. (1999), Campos (1993), Kramer (1987), Oliveira (2007), Barreto (2003), entre outros, que apontam as causas que corroboraram com a necessidade de criar políticas destinadas ao atendimento da criança de 0 a 6 anos no contexto brasileiro. No primeiro momento discutimos os motivos relacionados ao não atendimento de todas as crianças brasileiras de 0 a 5 anos em instituições de educação infantil. Num segundo momento, comparamos o duelo ainda existente entre educação e assistência social, que por muitos anos foi o foco da educação de crianças menores de 7 anos: a assistência social. E por fim, são tecidas análises sobre a evolução das políticas públicas e do atendimento às crianças brasileiras, destacando-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96.Palavras-chave: educação infantil; políticas públicas; assistencialismo; educação.

ARTE-EDUCAÇÃO NO BRASIL: DE ONDE vEM O PRECONCEITO?

Caroline Ferronato - UTP

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Este texto visa fazer um levantamento geral de relações culturais que influenciaram a metodologia do ensino da Arte, a partir da chegada da Missão Francesa até o Modernismo. Como, no século IX, as preocupações com o ensino da Arte foram mais amplamente difundidas e aprofundadas. Por que havia a identificação do Ensino da Arte com o Desenho Geométrico? Era condizente com as concepções liberais e positivistas dominantes? Como as idéias originárias de concepções pedagógicas européias ou norteamericanas vieram parar no Brasil? O ponto de partida é a importância de se identificar as raízes dos modos de ensino empregados hoje, induzindo a uma reflexão crítica a respeito da atualidade e apropriação destes métodos em tempos hodiernos. Como afirma Elliot Eisner, a função da história é explicar o presente. Como surge o preconceito instalado nas escolas contra o ensino da Arte? Por que há uma desvalorização do ensino da Arte por professores, artistas e parte da sociedade? Palavras-chave: arte e educação; história da educação no Brasil; cultura brasileira; ensino do desenho.

ARTE: DA PRÉ-HISTÓRIA AS NOvAS TENDÊNCIAS

Cristiane de Campos - [email protected]

.Claudia Maria Petchak Zanlorenzi - [email protected]

O presente artigo é parte integrante da pesquisa de conclusão do curso de pedagogia da Universidade Estadual do Centro-Oeste-UNICENTRO/Irati, intitulada “A permanência do tecnicismo no ensino de arte nas séries iniciais nas escolas da rede pública da cidade de Inácio Martins”. A presente pesquisa veícula-se ao materialismo-histórico, e tem por objetivo central mostrar por meio desse estudo que a arte é uma constante na vida, e faz parte da história de todos nós, como também mostrar o tecnicismo que ainda norteia o seu ensino no âmbito educacional brasileiro. Para tanto será discutido brevemente sobre arte: o conceito; arte: breve histórico: das paredes das cavernas aos dias atuais; finalizando com a arte e as novas tendências desse ensino. Esta pesquisa visa esclarecer que por meio do estudo das manifestações artísticas, em diferentes épocas, e por criadores diferentes a arte é entre outras coisas a tradução de uma maneira de pensar e de ver o mundo de acordo com o momento histórico em que elas acontecem, pois cada época cria uma arte que lhe é propicia.Palavras-chave: arte; tecnicismo; trabalho; educação.

ENSINO DE GEOGRAFIA E MULTICULTURALISMO

Daniel José Gonçalves [email protected]

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O presente trabalho no primeiro momento trata sobre o ensino de Geografia no Brasil com um breve histórico. O objetivo principal desde trabalho é analisar o ensino de Geografia e multiculturalismo. Num segundo momento relaciona-se o currículo e o ensino de Geografia. A seguir apresenta-se o multiculturalismo e o ensino de Geografia. O trabalho procurou analisar o ensino de Geografia e multiculturalismo sendo destacado nesta relação que: Existe relação entre o ensino de Geografia e a questão cultural; É verificada uma aproximação dos conteúdos de Geografia presentes nos livros didáticos com o multiculturalismo; A Geografia procura explicar o espaço brasileiro e mundial em relação as diferentes culturas. É importante o estudo sobre currículo e a necessidade de uma leitura critica sobre o ensino de Geografia e multiculturalismo.Palavras-chave: educação; ensino de geografia; multiculturalismo; currículo.

ENSINO DE HISTORIA COM ARQUIvOS SIMULADOS NA PERSPECTIvA DA EDUCAÇÃO HISTÓRICA

Daniele Gomes dos SantosPrefeitura de Municipal de Araucária

Relata projeto de documentos em estado de arquivo familiar os hebreus e a religião cristã, cujos objetivos foram compreender a escrita da Bíblia segundo a concepção histórica e relacionar os conhecimentos sobre o povo hebreu com os fundamentos da religião cristã. O trabalho de campo foi realizado na Região Metropolitana de Curitiba em Araucária numa escola municipal do ensino fundamental. Por meio de levantamento dos conhecimentos prévios dos educandos buscaram-se informações sobre os hebreus e a religião cristã e, foi solicitado todo documento relacionado à religião como Bíblia, orações, jornais, terços e símbolos religiosos. O trabalho desenvolveu-se utilizando os documentos trazidos pelos alunos e o manual didático adotado pela escola. O projeto foi dividido em três etapas, sendo a primeira o levantamento dos conhecimentos prévios, a segunda a identificação, analise e interpretação dos documentos relacionando e comparando ao texto do manual didático e a terceira etapa foi à montagem do arquivo familiar em ordem cronológica e a produção de narrativa. O projeto apontou um novo olhar em relação a alguns alunos. Crianças que pouco participavam e tinham baixo rendimento mostram - se empenhadas e participaram espontaneamente, nas narrativas os alunos demonstraram respeito pela religião dos colegas, deixando de lado a rivalidade inicial, além de ter ficado claro que compreenderam a relação entre hebreus e a religião cristã. Pode-se perceber também que o uso de objetos guardados em estado de arquivo familiar possibilita a articulação entre a história vivida e a história percebida despertando maior interesse dos educandos.Palavras-chave: arquivo simulado; religião; conhecimentos prévios.

EDUCAÇÃO E GÊNERO: IMPACTOS SÓCIO-CULTURAIS NO UNIvERSO ESCOLAR

Danielle Gross de Freitas - UFPR

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Discutir o papel desempenhado pela mulher na sociedade e a sua relação com a Educação torna-se o principal objetivo desse trabalho. Contemplando os estereótipos de mulher em conformidade com as demandas sociais de momentos históricos diferentes, a educação vai traçando seu caminho; ora a exclui do processo educativo, ora a emancipa, com restrições. Seu papel certamente estava incutido em quaisquer decisões governamentais, atentando para a sua preparação como mãe formadora moral de seus filhos, os futuros cidadãos, bem como para sua profissionalização no magistério e no comércio. Dessa forma, o que se constata é que o espaço público também se destinava à figura da mulher sob diferentes prismas, no entanto o que perdura é o fato de que suas possibilidades de encaixarem-se num círculo contrário ao de que estavam acostumadas, o privado, encontrava-se tutelado. Aquilo que lhes cabia enquanto mãe e profissional estava sendo minuciosamente mensurado a fim de impossibilitar a transposição de barreiras que viessem de encontro ao planejado. Sem dúvida, há que se reconhecer a abrangência das mulheres a esses espaços, questionando-se que talvez se não fosse de tal forma, seus alcances ao longo da história não teriam encontrado avanços.Palavras-chave: educação feminina; instituições educacionais; questão de gênero.

EDUCAÇÃO INFANTIL EM PIRAQUARA: PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DUAS ALTERNATIvAS POSSívEIS

Danielle Marafon - PUC [email protected]

Este artigo visa analisar a trajetória histórica da Educação Infantil no município de Piraquara no estado do Paraná, bem como discutir a implantação e constituição das Propostas Pedagógicas de 1993 a 2004. Durante esse período houve uma transição nas políticas para o atendimento da infância no Brasil, onde após aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, a Educação Infantil que era de responsabilidade da Secretaria Municipal de Ação Social, passa a ser mantida pela Secretaria Municipal de Educação. Em Piraquara isso ocorre no ano de 2001, nestes termos foi necessário repensar a educação da criança pequena, pois começa uma nova etapa para os gestores municipais o de cumprir com a função proposta pelo LDB, onde se deve educar e cuidar concomitantemente. Da proposta utilizada pela secretaria de ação social, é construída uma nova proposta pedagógica, onde a Educação Infantil é pensada pela secretaria de Educação.Palavras-chave: infância; educação infantil; proposta pedagógica; políticas públicas.

A ESCOLA MATERNA: INTERLOCUÇÕES HISTÓRICAS COMMARTINHO LUTERO E jOÃO AMÓS COMÉNIO

Elisabet Ristow Nascimento - [email protected]

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Esse trabalho pretende apresentar algumas considerações sobre criança e a necessidade de escolarização, entendendo-a como ser educável e social. Embasa-se em estudo bibliográfico pautado em obras clássicas de Martinho Lutero e João Amós Coménio. Trago as idéias dos intelectuais que estando a frente do seu tempo anunciam entre outras questões a educação de caráter público, para ensinar a todos e uma escola para crianças pequenas chamada de escola materna. Procuro relacionar os fatos da história que marcam a criança na escola. Lutero e Coménio anunciam e preconizam a necessidade de uma instituição para a formação do homem e transferem para a escola à responsabilidade de educação. Além de conferir centralidade a criança no processo, sobretudo a obra comeniana estabelece as primeiras bases do método de ensino intuitivo ao prescrever conteúdos e metodologias a serem seguidas e ao requisitar o uso de manuais didáticos na educação.Palavras-chave: criança; escola materna; Lutero; Coménio.

O CURRíCULO ESCOLAR E O PAPEL DO PEDAGOGO: POSSívES (DES)CAMINHOS NO CONTEXTO DO PÓS ESTRUTURALISMO

Elisane Fank - Universidade Positivo/[email protected]

Mariana Fonseca Taques - [email protected]

LEUTZ, Marilda Alberton Leutz - SEED/[email protected]

Paulla Helena Silva de Carvalho - [email protected]

O presente texto, ainda que não tenha intenção de esgotar a discussão, pretende trazer ao debate o papel do pedagogo na mediação de um projeto pedagógico que se expressa invariavelmente na gestão escolar e no currículo. Contudo, esta discussão de currículo não pode ser FEITA senão analisando-a nas insuficiências das acepções pós estruturalistas de currículo que, ao relativizar as grandes verdades da modernidade, acabam por relativizar o próprio projeto social e, portanto, pedagógico. Este trabalho aponta brevemente a gestão democrática como possibilidade de organização do trabalho da escola pública pela via do currículo como evidência da atividade teleológica da escola. Assim sendo, a gestão e o currículo, discutidos a seguir partem da compreensão de uma teoria crítica de currículo, se expressam mutuamente e não prescindem da mediação do pedagogo na necessidade de resgate da função social da escola pública. Por fim, retoma-se a idéia da práxis educativa, sempre intencional, não neutra, nem subjetiva, e do papel do pedagogo, nesta mediação.Palavras-chave: gestão democrática; currículo; pedagogo.

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A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: SUA HISTÓRIA E SUA PRÁTICA

Franciele Pamellyn Leal - UTP [email protected]

Lucimar de Brito Alves - UTP [email protected]

Reggiane Amato Schibeloske - UTP [email protected]

A introdução da educação infantil como integrante da educação básica data da implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996. No entanto as primeiras experiências de educação infantil no Brasil remontam à segunda metade do século XIX, porém ainda existe carência de estudos sobre o tema. Este estudo tem por objetivos traçar a trajetória da educação infantil no Brasil, no que se refere às concepções de educação que a norteavam e as metodologias adotadas, bem como, analisar as mudanças e permanências verificadas na atualidade. Esta análise foi feita pelas observações colhidas em instituições de estagio de um curso de Pedagogia na cidade de Curitiba. Observa-se que muito embora existam mudanças significativas nas concepções de educação infantil adotadas, ainda permanecem algumas praticam embasadas em concepções cristalizadas.Palavras-chave: educação infantil; historia; práticas pedagógicas.

CULTURAS DAS INFÂNCIAS: ESPAÇOS E TEMPOS DE BRINCAR DAS CRIANÇAS QUE vIvEM EM vILAS MILITARES

Gilca M.Lucena Kortmann - UNISINOS/[email protected]

Flávia Obino Werle - [email protected]

Esta é uma pesquisa etnográfica realizada em uma Vila Militar /Rio Grande do Sul, com um grupo de crianças de sete a quatorze anos cujos eixos de reflexão são as culturas das infâncias, expressas nas crianças que brincam nas ruas da Vila Militar. A idéia de investigar as crianças por meio do conhecimento da produção cultural teve como aporte nesta pesquisa os estudos da Sociologia da Infância de William Corsaro, Manuela Ferreira e Jacinto Sarmento. Os principais instrumentos utilizados foram as entrevistas conversadas, a observação participante e as fotografias. Os elos de configuração da pesquisa foram articulados sobre as culturas das infâncias e o tempo de brincar dessas crianças, de onde emergiram seis categorias de análise: Espaço e Segurança; Lugares Sociais e Aprendizagem; Tempo para Brincar e Reinvenção das Brincadeiras; Conflitos e Rupturas, Relações entre Grupos e Convívio com Adultos. Essas categorias revelam as múltiplas vivências das crianças como produtoras de culturas infantis. Assim, a Vila reflete o movimento articulado das crianças que nela transitam, seus tempos e culturas, suas formas de se constituírem e se narrarem.

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Palavras-chave: educação infantil; cultura infantil; culturas do brincar; sociologia da infância.

A MEDIAÇÃO DA MODIFICABILIDADE COGNITIvA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA

Irene Domareski - UTP [email protected]

A mediação do processo de aprendizagem não se resume em uma proposta de ação didática do professor em sala de aula, ela é o próprio processo de aprender. E, nesse processo, todos os elementos didático mobilizados pelo professor, vão compor significado para os objetos de estudo. Ao disponibilizar novas metodologias de trabalho para o espaço da sala de aula, o professor estará potencializando as capacidades cognitivas dos sujeitos e promovendo situações contínuas de transformação daquilo que se aprende e vivencia na escola. Neste artigo, apresentamos o resultado de uma investigação sobre o desenvolvimento das atividades em Ciências da Natureza no Ensino Fundamental, a partir dos princípios didáticos que propõe a Teoria da Modificabilidade Cognitiva de Feuerstein. A investigação realizada teve como objetivo uma ação reflexiva sobre a metodologia de trabalho proposta por Feuerstein. Pois ela visa romper com a verticalidade das ações didáticas em sala de aula, para dessa forma, transpor as seqüências didáticas planejadas, a priori, de forma linear, estanque, fragmentada e isolada das outras áreas do conhecimento. Por isso é imprescindível que o professor realize o contínuo exercício de integrar e relacionar as contribuições dos alunos aos novos saberes que serão enfocados, visando a contextualização daquilo que se aprende. Como resultado dessa relação mediada, abre-se espaço para a construção de novos conceitos, que serão incorporados à sua estrutura cognitiva. A esse processo mediático, Fuerstein denominou de “Modificabilidade Cognitiva Estrutural”. Feuerstein propõe uma concepção teórica que compreende o processo de aprendizagem não como uma forma isolada e individual de aprender, mas sim, histórico-cultural em que o papel do mediador é fundamental. Dos seus trabalhos também faz parte o PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental), que trata de expandir as possibilidades para alcançar o melhor aproveitamento escolar, bem como, estimular os alunos a desenvolver habilidades para estimular a sua própria capacidade de aquisição de novos conhecimentos.Palavras-chave: atividades; mediação; ciências naturais; aprendizagem; modificabilidade.

EDUCAR PARA A DEMOCRACIA COMO FUNDAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL DO SÉCULO XX: A CONTRIBUIÇÃO DE ANíSIO TEIXEIRA

João Francisco Lopes de Lima - ISAEC/[email protected]

O presente artigo se inscreve no contexto de uma investigação mais ampla que analisa a questão dos fundamentos da educação brasileira com pretensão de educar para a democracia, formulada

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ao longo do século XX, verificando a base filosófica e a forma de práxis educativa sugerida para viabilizar o discurso pedagógico enunciado. Neste artigo procedo a análise do papel de Anísio Teixeira para a configuração do ideal de educação para a democracia através da escola. Anísio Teixeira é um dos ícones do movimento escolanovista no Brasil do século XX, com forte atuação no cenário educacional brasileiro enquanto intelectual e também como gestor de sistemas educacionais, implicado em organizar formas práticas de viabilizar as suas idéias. O estudo de caráter bibliográfico verificou a influência do pragmatismo americano e do liberalismo na formação das idéias de Anísio Teixeira, bem como procede a discussão sobre as formas pedagógicas que o autor propõe para viabilizar o ideal de educar para a democracia através da escola. O estudo analisa, ainda, as críticas que o pensamento de Anísio Teixeira recebeu e pondera sobre as chances e o vigor do seu pensamento pedagógico no cenário educacional.Palavras-chave: educação brasileira; discurso pedagógico; democracia; Anísio Teixeira.

vILLA-LOBOS E A HISTÓRIA DO CANTO ORFEÔNICO NO BRASIL

Jucélia Cristina Ribeiro - UTP

O presente trabalho foi realizado com o objetivo de ser apresentado na categoria do eixo temático de “Políticas e Práticas Educativas: História e Historiografia” no IX Seminário Pedagogia em Debate que se realizará na Universidade Tuiuti do Paraná. Tem como temática a história do canto orfeônico no Brasil a partir da influência do projeto musical de Heitor Villa-Lobos no período da Segunda República (1930-1937). Para isso, apresenta-se um estudo do contexto histórico, político e ideológico do país nas primeiras décadas do século XX, dando ênfase especial ao movimento nacionalista e escolanovista. O projeto de canto orfeônico de Villa-Lobos esteve permeado por ideais que visavam construir uma identidade brasileira, promovendo ações que destacassem o caráter cívico do povo brasileiro. Formalmente o canto orfeônico foi inserido como disciplina obrigatória nos currículo das escolas públicas pelo Decreto nº 19.890 de 1931, assumindo características mais de caráter cívico-patriótico que de ensino musical.Palavras-chave: canto orfeônico; Villa-Lobos; movimento nacionalista.

CANTO ORFEÔNICO: MEMÓRIA E HISTÓRIA DOS vALORES NACIONALISTAS

Maura Ferreira Probst [email protected]

Ariclê Vechia - [email protected]

O objetivo desta comunicação é apresentar reflexões sobre o Canto Orfeônico e o projeto de inculcação e disseminação de valores nacionalistas implantado pelo Governo Vargas.

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Inicialmente são oferecidos subsídios teóricos sobre o tema. A seguir são apresentadas reflexões sobre as práticas educativas envolvendo o Canto Orfeônico e seu papel na transmissão de valores nacionalistas. Os dados analisados - Histórias e memórias foram colhidas por meio de entrevistas audiovisuais e questionários dirigidos a seis ex- alunas do Curso Normal, que freqüentaram a escolas de 1956 a1966, no interior do Estado de São Paulo. Para realizar este estudo, recorremos à Nova História Cultural, vertente da pesquisa que permite ampliar as áreas de análise e fontes, para compreender de que maneira as disciplinas escolares forjaram idéias e valores nos educandos. O estudo demonstrou que os efeitos de um currículo não ficam restritos ao período de vigência da lei de ensino que o instituiu; que esta disciplina cumpriu seu papel na manutenção e transmissão de valores nacionalistas. Portanto, mesmo após a sua exclusão do currículo de muitas escolas, o canto orfeônico foi essencial para apoiar o discurso moralizante, ideológico e nacionalista. Palavras-chave: canto orfeônico; memórias; nacionalismo.

UM RESGATE SÓCIO-DIDÁTICO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM CIÊNCIAS NATURAIS NO COLÉGIO ESTADUAL jOSÉ DE ANCHIETA ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO-QUEDAS DO IGUAÇU-PR

Irene Domareski - UTP [email protected]

O dia-a-dia na escola se caracteriza pelos personagens que compõe sua história e principalmente pelo papel que cada um desempenha nesse contexto. A responsabilidade pelo sucesso do trabalho é coletivo e o papel social da escola, não se resume na construção e reelaboração do conhecimentos, mas na socialização de saberes e na formação de valores e atitudes diante das questões socioambientais do planeta. A comunicação tem por objetivo analisar os aspectos relacionados as práticas educativas no Colégios Estadual José de Anchieta, considerando que elas trazem consigo influências de aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais do tempo histórico de um país, de uma comunidade e das metodologias aplicadas. E, é essa influência de um período da história, sobre as aprendizagens desenvolvidas na escola que a pesquisa pretende resgatar. A investigação proposta será construida a partir da organização sócio-histórica do Colégio Estadual José de Anchieta Ensino Fundamental II, de 1947 a 2000; para depois enfocar as práticas pedagógicas desenvolvidas entre as década de 70 a 90, objetivando a respostas as seguintes questões: Como os fatores socioculturais, políticos e tecnológicos influenciaram na organização do trabalho do professor de Ciências Naturais, nesse período? Quais as modalidades de práticas pedagógicas foram encaminhadas pelos professores no espaço escolar, para trabalhar a complexidade do processo de aprendizagem sob influência desses aspectos. Palavras-chave: práticas pedagógicas; educação paranaense; identidade história; competências; instituições educacionais.

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CONSTRUÇÃO DE SABER HISTÓRICO PELAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - MEMÓRIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA DA vILA LIANE

Michele Rotta TellesRosiane Machado da Silva

PMPG/SME

Em acordo com os RCNEI e apresentando uma metodologia para pesquisa histórica em sala de aula trabalhamos o eixo do conhecimento “Natureza e Sociedade”, acreditando que os projetos são estratégias de estudo e reflexão sistemática acerca de problemáticas significativas para o desenvolvimento das crianças. Pesquisamos sobre a história e memórias das famílias e comunidade da Vila Liane sob a ótica da construção do saber histórico. Através deste micro-espaço social das crianças de 4 e 5 anos do Jardim II B (2008), do CMEI Anísio Teixeira, abordamos qual é a sociedade a que nos referimos e as tramas da construção das identidades de cada criança. Nossas fontes primárias foram questionários investigativos sobre as moradias e famílias dos alunos; e as fontes secundárias, fotos antigas sobre a Vila, as famílias, e a escola. Nosso instrumento de avaliação foi um portfólio coletivo, com observações e atividades sobre o tema e desenvolvimento infantil.Palavras-chave: saber histórico; pesquisa; educação infantil.

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA, INSTITUIÇÕES ESCOLARES E A HISTÓRIA: A PRÁTICA EDUCATIvA NO MUNICíPIO DE CURITIBA

Michelle Souza Julio Knaut - [email protected]

Analisar-se-á a concepção de infância, seus principais precursores e suas características, buscando equiparar, a partir dos relatórios de estágio do curso de Licenciatura em Pedagogia, a concepção de infância na prática pedagógica das instituições municipais de Educação Infantil, de Curitiba. Para tanto analisa as diferenças e semelhanças na concepção de infância existente nos séculos XIX e XXI. As indagações que nortearam o estudo: será que as instituições escolares municipais de Educação Infantil estão voltadas ao assistencialismo?, De que forma os conceitos educacionais da infância estão arraigadas no cotidiano e nas práticas desde o século XIX? Para respondê-las faz-se um breve estudo histórico a fim de possibilitar a relação teoria-prática dos séculos XIX e do XXI. As fontes utilizadas para esta pesquisa são bibliográficas e documentais, indicando-se como de ênfase o uso dos relatórios de estágios do curso de Licenciatura em Pedagogia de uma instituição de ensino superior da cidade de Curitiba. O período estabelecido para o estudo centra-se entre os anos de 2004 e 2008. A data inicial justifica-se pela implantação das Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal, e a data final pelo fato de que após a alteração de artigo da Lei 9394/96, a matrícula da criança de seis anos de idade no ensino fundamental tornou-se obrigatória. Para o embasamento teórico deste estudo foram utilizados Froebel (2001), Kuhlmann (2007), Nagle

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(1987), Souza (2004), Kishimoto (1988) entre outros. Constatou-se que na prática das instituições municipais de Educação Infantil estudadas atualmente, permanece o uso de procedimentos que eram utilizados em outro momento histórico, sem considerar plenamente o que indica a legislação educacional atual.Palavras-chave: infância; educação infantil; prática de ensino.

OS PRIMÓRDIOS DA LíNGUA INGLESA NA ESCOLA SECUNDÁRIA BRASILEIRA: 1838 A 1862

Ricardo Westphalen Jucá - [email protected]

Ariclê Vechia - [email protected]

Ao ser estabelecido o primeiro Regulamento para o recém criado Colégio de Pedro II, em 1838, a disciplina língua Inglesa já se fazia presente no plano de estudos do Colégio. Este estudo tem por objetivo analisar o desenvolvimento da disciplina Inglês no ensino secundário brasileiro de 1838 a 1862, tomando como referência o Collegio de Pedro II, por ser considerado o padrão a ser seguido pelos congêneres. No aspecto teórico-metodológico o estudo se insere na História da Cultura Escolar, na vertente da História das Disciplinas Escolares. Toma como fontes, os planos de estudos, os programas de ensino, a carga-horária e os livros didáticos adotados no período em questão. O estudo analisa a gênese do ensino da disciplina no ensino secundário brasileiro; aponta as características de seu ensino no tocante aos conteúdos, métodos e livros didáticos adotados. Constata-se que seu ensino seguia as idéias educacionais européias em termos de conteúdos ensinados e livros didáticos e metodologia adotados; que seu ensino seguia as características gerais do ensino das demais línguas ensinadas no Colégio e que este padrão foi mantido durante o período em estudo.Palavras-chave: história das disciplinas; língua inglesa; ensino secundário.

EDUCAÇÃO INFANTIL À LUZ DAS POLITICAS PÚBLICAS

Roseane Mendes Bernartt - [email protected]

Marislei Zaremba Martins - UTP

Este artigo discute as políticas públicas brasileiras destinadas à educação infantil. Inicialmente discorre sobre a história do atendimento às crianças de zero a seis anos. Percebe-se nesse percurso que as iniciativas voltadas à infância surgiram com uma finalidade assistencialista incorporada a uma perspectiva social, visando combater as ameaças que as crianças sem atendimentos poderiam

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representar para a sociedade. Com a Constituição Brasileira de 1988 é reconhecido como direito da criança pequena o acesso à educação infantil em creches e pré-escolas, colocando a criança como sujeito de direitos. Nesta mesma direção, a Lei de Diretrizes e Bases - LDB, de 1996 proclama a educação infantil como direito das crianças de zero a seis anos e dever do Estado, explicitando o caráter educacional à essa modalidade predominantemente assistencial. A procura pelo atendimento a essa faixa etária teve um aumento expressivo na ultima década, exigindo políticas específicas para ampliação e regulamentação da Educação Infantil, abrindo espaço para estudos e discussões a respeito dessa modalidade de estudo. Dessa forma, conclui-se o artigo com uma análise da implantação das políticas educacionais para a educação infantil no momento atual.Palavras-chave: políticas públicas; educação infantil; direito da criança.

OS DIFERENTES POSICIONAMENTOS TEÓRICOS SOBRE EDUCAÇÃO E TRABALHO NO CONTEXTO DO ENSINO MÉDIO

Ubiratan Augusto Domingues Batista - [email protected]

Michelle Fernandes Lima - [email protected]

Este trabalho refere-se a um estudo monográfico, o qual visou analisar o posicionamento de quatro teóricos frente à possibilidade de integrar educação e trabalho no Ensino Médio brasileiro, sendo eles: Gaudêncio Frigotto, Maria Ciavatta, Acacia Kuenzer e Marise Ramos. Sobre a necessidade de entendermos as múltiplas determinações que compõem o tema, verificamos primeiramente, os fatores econômicos e políticos que culminaram na descentralização do feudalismo e na centralização da hegemonia capitalista e, num segundo momento, analisamos o surgimento da formação profissional no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais, com o intuito de compreender a construção histórica das políticas educacionais para o Ensino Médio. Com o término desta pesquisa concluímos, brevemente, que estes autores defendem uma educação contrária aos interesses capitalistas, os quais, não somente preparam os alunos para o trabalho, mas, proporcionam aos mesmos, analisar, criticamente, a sociedade.Palavras-chave: ensino médio integrado; educação; trabalho; políticas educacionais.

SAINDO DO MIMEÓGRAFO: MULTICUTURALIDADE NAS LINGUAGENS DA DISCIPLINA DE ARTE

Maura Ferreira Probst - UTP [email protected]

Estudos demonstram que através da arte, podemos levar o indivíduo a transformar seus modos de pensar e agir, através da apreciação, exposição, sensibilização, análise e interpretação das

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diferentes linguagens, manifestações artísticas e culturais humanas. A disciplina de Artes está presente no currículo escolar brasileiro desde a instalação jesuítica, no entanto, ela vem assumindo diferentes feições de acordo com o contexto histórico em que está inserida. Este estudo tem por objetivos, traçar um breve histórico da disciplina de Arte no Brasil, e discutir as inovações curriculares advindas das Leis 5692/71 e LDB 9394/96, especialmente no que se refere ao currículo multicultural e as implicações nos métodos de ensino-aprendizagem. Trata-se de um estudo embasado na História Cultural, que toma como fontes alguns programas de ensino secundário do século XIX e XX, dados referentes à legislação e a educação básica do final do século XX, e a bibliografia sobre currículo escolar. O estudo destaca ainda, que para efetivar uma proposta multicultural curricular para a disciplina de Arte, promovendo mudanças nas práticas pedagógicas, é necessário pensar a formação do professor, que deve dominar as linguagens que compõem a disciplina, tornando-se capaz de abordá-las, levando em conta questões históricas, socioeconômicas, regionais, étnicas, religiosas, tecnológicas, entre outras.Palavras-chave: multiculturalidade; arte; disciplina.

DUAS CIDADES, UMA ÚNICA HISTÓRIA: O NÚCLEO DE CATALOGAÇÃO, ESTUDOS E PESQUISAS DO HISTEDBR EM UNIÃO DA vITÓRIA (PR) E

PORTO UNIÃO (SC)

Márcia Marlene Stentzler Roseli B. Klein

Valéria Ap. Schena Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória-PR

Este artigo se propõe a relatar o trabalho de pesquisa sobre a Organização Escolar em Instituições Escolares na Região do Vale do Iguaçu, por meio de inventário e catalogação de materiais bibliográficos e documentais existentes em bibliotecas antigas, públicas ou privadas, dos Municípios de União da Vitória no Estado do Paraná e de Porto União no norte catarinense, através da criação de um Núcleo de Documentação sócio/educacional da região do Vale do Iguaçu, sob responsabilidade da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória. O interesse deste estudo/catalogação é voltado para documentos que foram publicados até o final da década de 70, e os livros até a década de 50, do século passado Justifica-se esta pesquisa pelo fato de contribuir para compreender uma parte da história da educação paranaense especificamente no Sul do Paraná, que se constitui importante pólo regional nos âmbitos econômico e educacional neste período, atraindo para cá imigrantes e junto com eles a sua cultura. O objetivo desta investigação é resgatar dados sobre a organização escolar que possibilitem compreender como eram organizadas as escolas primárias, neste período, por meio dos registros em Instituições pioneiras na educação da região.Palavras-chave: organização escolar; contexto sócio-histórico-cultural; educação brasileira.

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DIvERSIDADE CULTURAL

Maria Regina Pedroso krzyzanowskiMaria Aparecida Lima Lepienski

Escola Municipal de Educação Especial Agrícola Pe. José Anusz

O trabalho educacional desenvolvido na Escola Mun. de Ed. Especial Agrícola Pe. José Anusz em Araucária atende jovens e adultos com deficiência intelectual associada à neuromotora e sensorial com idade a partir dos 14 anos. Tem como objetivo educar para a vida através de vivências e experiências concretas respeitando a diversidade, investindo na potencialidade dos educandos. O princípio do desenvolvimento humano se dá por meio das atividades: artes visuais, dança e música, teatro, contação de histórias, corporalidade/psicomotricidade e das atividades de vida diária, onde se desenvolve o processo criativo e expressivo dos educandos, criando situações envolventes, estimuladoras e motivadoras para o processo de aprendizagem.A função social e educativa da escola, é de potencializar o desenvolvimento integral de todos os educandos, respeitando a individualidade de cada um, tendo como objetivo à formação humana que reconhece um potencial a ser desenvolvido visando sua própria superação. Com esse trabalho a escola vem realizando a interdisciplinariedade e articulando os conteúdos sendo que neste ano letivo optou-se pelo trabalho com a Cultura Afro e Popular Brasileira.Palavras-chave: educação; arte; cultura; potencialidade; desenvolvimento humano; diversidade; aprendizagem; cidadania.

PROjETO SAFIRA... É O BICHO NA ESCOLA

Rodrigo Fornaslki Pedro - [email protected]

Celina Aparecida Dorigão Fritz - SEMED/[email protected]

Este trabalho tem como foco o relato de uma experiência pedagógica que está em seu terceiro ano de aplicação, que objetiva proporcionar às crianças do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental uma proposta de Educação Assistida por Animais. Tal proposta conta com a utilização de dois cães inseridos no cotidiano das crianças, que servem como ferramenta pedagógica em vários momentos, um deles da raça labrador retriever (Safira) e outro da raça golden retriever (Donna), ambas adestradas para se trabalhar com as crianças e prontas para atender às expectativas dos objetivos do projeto. As crianças envolvidas pertencem à uma Escola da Rede Municipal de Ensino da cidade de São Bento do Sul, estado de Santa Catarina, onde o diferencial do trabalho proposto é a

EIXO 8DIVERSIDADE, ACESSIBILIDADE E CIDADANIA NA EDUCAÇÃO

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gratuidade e acessibilidade. A gratuidade parte do princípio que todos os alunos envolvidos com esta experiência não necessitam contribuir financeiramente para a sua participação, uma vez que o Projeto acontece dentro da escola e contempla todos os alunos, com deficiências ou não (acessibilidade). Para que as propostas sejam efetivadas há de contar com a parceria entre professores, empresas e administração escolar, que ao acreditar na viabilidade do que se pretende propor às crianças faz com que o cotidiano delas seja mais prazeroso e motivador. É neste sentido que pensamos contribuir com novas propostas pedagógicas aos professores e alunos, criando alternativas e metodologias significativas na melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem até então apresentados. Ao final de 2009 o projeto culmina com o lançamento do livro “Projeto Safira... é o bicho na escola: e isso pode?!” que resgatará todo o percurso vivenciado nestes três anos de trabalho, descrevendo, além das atividades, as avaliações pelos pesquisadores, professores e alunos envolvidos. Palavras-chave: educação assistida por animais; metodologia; ensino-aprendizagem.

CIDADANIA AMBIENTAL E SOLIDARIEDADE NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ana Raquel de Souza Rodrigues - [email protected]

Em tempos de transição paradigmática, em que a crença exacerbada do homem como senhor da razão e da natureza e todos os avanços científicos e tecnológicos não têm garantido qualidade de vida à maioria da população, somos convidados a produzir novas práticas e conhecimentos a favor da emancipação social e da solidariedade. A investigação das potencialidades nas redes tecidas pelos jovens em Educação Ambiental deu visibilidade à cidadania ambiental e à solidariedade como dimensões fundamentais às práticas educativas emancipatórias, principalmente num contexto de Educação Profissional, onde valores tais como individualismo e competitividade são enaltecidos por serem condições de empregabilidade. Os alunos jovens, inconformados com as atuais condições de vida, investem em táticas locais de superação da opressão e da exclusão instituídas no seio da globalização hegemônica, e se colocam como agentes no processo de transição paradigmática e societal.Palavras-chave: cidadania e solidariedade; educação ambiental; juventude.

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA NOS PRIMÓRDIOS DA REPÚBLICA BRASILEIRA

Etelvina Maria de Castro Trindade - [email protected]

No final do século XIX e início do XX, em todo o mundo ocidental, mercê do nível crescente de individualização que ocorria nas diversas sociedades, a figura do cidadão começou a tomar corpo, embora suas conquistas se realizassem mais nas esferas de fato do que nas de direito.

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Nesse contexto, a proclamação da República brasileira marcou igualmente o momento em que se introduziu o desejo de transformar os indivíduos em parte ativa do progresso nacional e da prosperidade pública, utilizando-se da educação como fator dessas mudanças. Embalados por essa utopia, os ideólogos do período empenharam-se em disseminar, em todo o território nacional, um corpo de idéias sobre educação, visando formar um novo cidadão que estivesse apto a cumprir a missão da ordem e do progresso da nação. Analisar e interpretar esse gênero de documentação educacional, produzida por legisladores e intelectuais do período da Primeira República, foi o foco da pesquisa e é o objeto da comunicação que está sendo proposta.]Palavras-chave: cidadania; educação; nacionalismo

PROjETO POLíTICO PEDAGÓGICO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA NECESSÁRIA RELAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

Dayane Feitosa Lima - [email protected]

Maria Eliane Feitosa Lima - UEA

Esta pesquisa nasceu do interesse pela análise das concepções e abordagens de como é tratada a educação ambiental no Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Aderson de Menezes localizada no Município de Manaus e quais as concepções dos professores. A educação Ambiental se apresenta como um importante desafio para o homem. Por isso, requer um adequado tratamento para a sobrevivência da vida no planeta. Constatamos com a pesquisa que de uma forma geral o ensino de educação ambiental é dado de forma tímida, lenta, sem planejamento consistente e articulado com os demais temas. Os professores embora considerem de fundamental importância a Educação Ambiental sentem-se despreparados para trabalhar o tema. Os alunos, portanto, são frutos desse despreparo acadêmico, sendo vítimas das não práticas pedagógicas do ensino.Palavras-chave: educação; educação ambiental; sustentabilidade; projeto político pedagógico.

PESQUISAS PREMIADAS PELA SECRETARIA ESPECIAL DE POLíTICAS PARA AS MULHERES NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO PROjETO

“CONSTRUINDO A IGUALDADE DE GÊNERO”

Mary Rangel - UFF/UERJ/Institutos Superiores La [email protected]

Adriana de Fátima Franco - [email protected]

A experiência de participação na Comissão constituída pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM, Governo Federal, Brasil), para avaliação de trabalhos concorrentes a prêmios

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oferecidos pelo Projeto Construindo a Igualdade de Gênero, no início de sua implantação, em 2006, possibilitou observar e relatar, neste artigo, os enfoques das pesquisas premiadas, podendo-se, então, perceber a abrangência e relevância cultural e sociopolítica dos temas. A metodologia foi recorrente à perspectiva bardiniana de análise de conteúdo. Assim, pôde-se perceber, na diversidade temática das investigações premiadas, o enfrentamento comum do preconceito e do estigma, encontrando-se, nessas investigações, análises críticas e situadas, que encaminham novos significados, ou seja, que argumentam e apoiam ressignificações, em favor do respeito à identidade de gênero. Palavras-chave: pesquisas; igualdade de gênero; secretaria especial de políticas para as mulheres; diversidade social.

O ENSINO DA ARTE E O DESENvOLvIMENTO CULTURAL:PROPOSIÇÕES DA LDB 9.394/96

Édina Regina Baumer - [email protected]

Gladir da Silva Cabral - UNESC

O presente trabalho reflete sobre o ensino da arte na educação básica, a partir da determinação da LDB n. 9.394/96, buscando o conceito de arte e o conceito de cultura, com o objetivo de identificar o sentido das aulas de arte. Outros documentos decorrentes da lei maior também foram envolvidos, como os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta Curricular de Santa Catarina. O problema se concentra nas proposições da LDB vigente para o ensino da arte em confronto com a realidade observada nas aulas de arte do extremo sul catarinense. O que é arte? Qual linguagem da arte deve estar presente na escola? Como o professor de arte pode desenvolver sua aula a fim de atender aos propósitos da lei, que coloca como objetivo do ensino da arte, o desenvolvimento cultural dos alunos? Qual a concepção de cultura presente na lei? Até o presente momento da pesquisa, tornou-se evidente que o espaço destinado à arte na escola pode contribuir para a cidadania se trabalhar com e na diversidade. A arte faz parte da(s) cultura(s) e a cultura é o propósito da educação. Assim se construiu o elo deste trabalho.Palavras-chave: cultura; arte; educação.

A INCLUSÃO DOS EXCLUíDOS OU A EXCLUSÃO DOS INCLUíDOS?

Aline Roberta Weber Moreira da Silva - CMEI/ [email protected]

Esse estudo conta com uma breve retrospectiva da caminhada das pessoas com necessidades especiais pela sua inclusão na sociedade. Esse item torna-se quase obrigatório para se entender o quanto a Inclusão que hoje vem sendo praticada, apesar de todas as suas falhas, é de suma importância para

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aqueles que até bem pouco tempo eram vistos como seres diferentes e inferiores, e que hoje vêem sua capacidade finalmente reconhecida. ogo após, este trabalho busca discutir características necessárias às escolas para que elas tornem-se Inclusivas. Além de rever a teoria, busca subsídios dentro da prática efetivada em escolas estaduais e municipais de ensino fundamental, para que possa compreender o processo de forma o mais fiel a realidade possível. O objetivo primordial deste estudo é discutir as principais características e necessidades da Escola Inclusiva, analisando a forma como está se dando o processo de inserção dos alunos com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino. De forma breve pode-se dizer que está é a intenção deste projeto, um despertar para a discussão sobre a maneira como o processo de Inclusão vem sendo colocado em nossas escolas.Palavras-chave: inclusão; adaptação; qualidade de ensino.

DIvERSIDADE E DIREITOS: ASSUNTOS URGENTES PARAA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Claudia Kluck - [email protected]

A reflexão sobre a diversidade e direitos é provocada pelo Acordo entre Brasil e Vaticano, assinado no dia 13 de novembro de 2008, em seu Artigo 11, onde o ensino religioso é vinculado ao católico, negando a condição primária do ensino laico. Uma breve incursão histórica, propiciando a reflexão sobre o direito as identidades das nações africanas no Brasil Colonia, como forma de instigar a reflexão quanto ao direito a diferença - como se neste país a diversidade não fosse a regra. A leitura de cunho formativo continua com a reflexão sobre o Parecer do MEC, em resposta ao Artigo 11, que discorre sobre a necessidade do Ensino Religioso continuar respeitando a multiplicidade de expressões religiosas brasileira, contribuindo com a valorização da espiritualidade, e negando posições proselitistas. Justificando a leitura como lócus formativo de docentes são apresentados alguns avanços no âmbito dos Direitos Humanos e algumas posições de religiões e organizações de importância onde a cultura da paz encontra tradução de intenções e práticas. Também visando a formação de professores está indicada a força que os questionamentos sobre as questões cotidianas contribuem ao levar a possibilidades de crescimento e novas formas de encarar velhos problemas humanos.Palavras-chave: formação de professores; direitos humanos; cidadania.

GESTÃO DEMOCRÁTICA: CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL NO MUNDO DO TRABALHO

Carla Razini - Secretaria Municipal de Educação /Araucá[email protected]

Ivelir Neiverth Kubis - Secretaria Municipal de Educação/Araucária [email protected]

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Lílian Machado - Secretaria Municipal de Educação/Araucária [email protected]

O presente trabalho expõe as análises das Políticas Públicas Municipais para o atendimento às pessoas com deficiência, com o objetivo de priorizar a mediação, propondo para os setores empresariais e às PcDs - (Pessoas com Deficiência) uma melhor relação social e uma consciência mais inclusiva. Objetiva também investigar a trajetória do atendimento à pessoa com Deficiência no que diz respeito às suas necessidades de inserção no mundo do trabalho. Discutem-se algumas questões e estudos que avaliaram como se processava a questão da inclusão da pessoa com deficiência no trabalho, analisada tanto pelo âmbito empresarial como das pessoas com deficiência. Reorganizam-se ações e encaminhamentos em nível Municipal que de fato venham ao encontro das necessidades. A metodologia decorre de estudos fundamentados na Pedagogia Histórico-Crítica e na Psicologia Histórico Cultural. Apresentam-se os resultados de encontros e reuniões com os setores empresariais a fim de expor e esclarecer quem são as PcDs e suas possibilidades de atividades laborais e o acompanhamento de PcDs que já se encontram incluídas, bem como parcerias entre setores públicos e privados para o efetivo funcionamento do Programa de Inclusão Social no Mundo do Trabalho. Palavras-chave: gestão; políticas; inclusão; trabalho.

A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA NEGRA DE ZERO A TRÊS ANOS DO SÉCULO XIX E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NA ATUALIDADE

Daniele Cristina Rosa - [email protected]

Ana Paula Mehl - [email protected]

Este artigo apresenta pesquisa bibliográfica sobre a criança negra nos contextos da escravidão do século XIX e a identidade negra na atualidade. De um lado, procura-se apresentar elementos sobre a criança negra de zero a três anos no século XIX, sua infância e vida fornecendo subsídios para pensar sobre como a escravidão marcou a infância deste período. De outro, tratar sobre a identidade, sabendo que o negro na sociedade hoje, tem seus resquícios em sua história e não é diferente no que serrefere a constituição da identidade da criança negra. Há elementos advindos da cultura escravocrata que elaboram o jeito de ser negro na sociedade hoje e essa imagem que constitui a infância negra na atualidade.. Para realização deste trabalho, portanto, foi necessário pesquisa bibliográfica, especialmente em textos que abordam diários de viagem do século XIX, retratando elementos da infância negra além de pesquisas sobre identidade negra.Palavras-chave: educação; criança negra; escravidão; infância.

EDUCAÇÃO ENTRE GRADES: UMA OPORTUNIDADE A MAIS

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Graça Ane Hauer - Instituto Superior de Educação Sant’Ana /CEEBJA/[email protected]

Compreender a Educação de Jovens e Adultos (EJA) requer conhecer aspectos históricos, sociais, políticos, econômicos e educacionais e culturais, que de maneira direta ou indiretamente influenciaram e ainda influenciam nesta modalidade de ensino. Se a EJA de um modo geral possui especificidades próprias, estas, ainda ficam mais evidentes no trabalho com educandos jovens e adultos privados de liberdade. Nesse sentido, o estudo em questão tem como objetivo principal discorrer sobre o trabalho social e educativo realizado com os detentos da Penitenciaria Estadual de Ponta Grossa (PEPG), envolvendo profissionais da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SEJU) e da Secretaria de Estado da Educação (SEED) que atuam no Centro Estadual de Educação Básica (CEEBJA) Professor Odair Pasqualini. O trabalho é realizado em parceria com o objetivo de desenvolver uma ação educativa formal e não formal tem como meta primordial a reintegração social do detento, em seu retorno ao convívio social, subsidiado por conhecimentos científicos, por valores sociais, espirituais, ético, morais e também por conteúdos do mundo do trabalho uma vez que este é tomado como princípio educativo proporcionando os nexos entre educação, trabalho e sociedade.Palavras-chave: educação; reintegração social; jovens; adultos.

O PROEjA COMO CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLíTICA EDUCACIONAL INCLUSIvA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSTAS E DESAFIOS

Joscely Maria Bassetto Galera - UTFPR [email protected]

Marta Rejane Proença Filietaz - [email protected]

Roland Baschta Júnior - [email protected]

Pensar em Políticas Públicas de Educação significa pensar o papel das organizações públicas na formulação dessas políticas como propostas de inclusão social. A abordagem deste estudo centra-se na análise dos referenciais teóricos sobre o conceito de Políticas públicas de educação e das políticas do Proeja com proposta de inclusão social. Este artigo pretende refletir a Educação de Jovens e Adultos (EJA) integrada a Educação Profissional e sua consolidação como uma Política de inclusão social. Enfatiza a necessidade de conhecer essa proposta e a legislação vigente, discuti-la nos cursos de formação de professores em Educação de Jovens e Adultos para que a mesma possa ser implementada à luz do ensino, pesquisa integrado ao contexto social.Palavras-chave: políticas educacionais; formação de professores; proeja; inclusão social.

PROjETO DIREITOS DA CRIANÇA

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Rosmeri Ap. Dalazoana GebelukaAdriana Alves dos Anjos

Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa - Pr

Este Projeto foi elaborado no segundo semestre de 2008, a partir do ambiente reflexivo e cooperativo do CMEI Professora Sophia Adamowicz, em que se compreende criança como ser em desenvolvimento bio-psico-social, e tem como um dos principais objetivos contribuir com qualidade para a formação de cidadãos criativos, participantes, críticos e responsáveis. Foi dirigido ao Jardim III num total de 50 alunos. Os direitos da criança estão garantidos na legislação, mas por si só não se efetivam. A família, a comunidade, a sociedade e o poder público, são os responsáveis pela mudança de concepção e tratamento. Assim o projeto objetivou oportunizar aos educadores, crianças e famílias o acúmulo de conhecimento e o debate sobre os direitos fundamentais da criança com vistas à efetivação de direitos, e reflexão sobre o novo paradigma, bem como das práticas pedagógicas; envolveu a participação da comunidade dentro e fora do espaço escolar. Palavras-chave: direitos; participação; comunidade.

EvASÃO ESCOLAR E MENINOS DE RUA: BREvES CONSIDERAÇÕES

Cecília Machado Henriques - [email protected] Dotto Bortolazzo - UFSM

Michele Schütz da Silva - UFSMSabrina Peixoto Machado - UFSM

Clóvis Renan Jacques Guterres - UFSM

A violência contra crianças e adolescentes acompanha a trajetória humana há muitos séculos e muitas são suas formas de expressão, adaptando-se ao momento histórico e a cultura da época. Um dos seus resultados é a fuga para as ruas, o que faz com que esses sujeitos sejam destituídos de direitos básicos como saúde, alimentação, moradia e educação. Em conseqüência, a evasão escolar também se torna presente. Diante disso, foi proposta a pesquisa “Evasão Escolar e Meninos de Rua”, com intuito de compreender como as escolas auxiliam na redução da evasão escolar e a conseqüente inclusão das crianças e adolescentes em situação de rua. De abordagem qualitativa (TRIVIÑOS, 1987; BICUDO, 1997), foi utilizada a entrevista semi-estruturada para coleta dos dados e para análise utilizou-se a análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados indicam que a desestruturação familiar, a falta de suporte político-educacional e o preconceito social influenciam a fuga para as ruas e a evasão escolar. Por outro lado, o despreparo docente dificulta a inserção dos alunos no ensino regular, logo, somada às políticas de inclusão deve-se pensar a formação dos docentes que trabalham com esse perfil de aluno.Palavras-chave: evasão escolar; meninos de rua; formação docente.

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA

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REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA

Sandra Mara Soares FerreiraSecretaria Municipal de Educação

[email protected] Maria Kuhn Horst

Secretaria Municipal de Educaçã[email protected]

O presente trabalho tem por objetivo expor os encaminhamentos referentes ao atendimento educacional especializado (AEE), ofertado por meio da Sala de Recursos Multifuncionais, no município de Ponta Grossa. A partir de um resgate histórico, de movimentos como a Assembléia Geral das Nações Unidas, a Conferência Mundial de Educação para Todos e a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, e que são reconhecidos internacionalmente, legitima-se o processo de inclusão. Destacam-se as ações desenvolvidas pela rede municipal de ensino de Ponta Grossa, que implementou sua política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, no que se refere à prática pedagógica e à formação docente, e também à oferta de recursos e serviços que complementem e/ou suplementem a aprendizagem dos alunos que apresentam deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, regularmente matriculados na rede pública municipal, para que lhes sejam oportunizadas a autonomia necessária. O eixo principal constitui-se na formação continuada, que subsidia o processo de inclusão, a partir do conhecimento das necessidades de cada aluno para que ocorra a aprendizagem.Palavras-chave: atendimento educacional especializado; formação docente; prática pedagógica.

jOvENS EDUCANDO jOvENS: PROMOvENDO A CIDADANIA POR MEIO DO jOGO DE PAPÉIS

Matheus Vieira [email protected]

O presente artigo tem como objetivo apresentar um projeto que está sendo realizado no qual alunos do Ensino Médio buscam promover noções de cidadania e valores em outros alunos do Ensino Médio,indicados pela direção como alunos com problemas de comportamento, utilizando o jogo de papéis. Partimos da conceituação do jogo, sob a ótica de autores como Brougère (1998), Huizinga (2007), Silva (2005) e em seguida, passamos a explicar o que é e como funciona o Jogo de papéis (RPG). Resgatamos algumas obras brasileiras relacionadas ao RPG e à educação. Buscamos a compreensão das práticas pedagógicas na educação contemporânea. Verificamos, a partir das leituras sobre sociedade do conhecimento, mudanças tecnológicas e reflexos na educação, práticas educativas, aprendizagem colaborativa, que existe uma diferença

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entre como os jovens aprendem (ou deveriam aprender) valores sociais e conceitos de cidadania como respeito, e saber conviver com a diferença nas salas de aula, e como os jovens aprendem esses mesmos valores e conceitos em situações mais flexíveis, mesmo na escola. Por meio de áudiogravações, diário de bordo, de classe e o debriefing, debate ao final do jogo, verificaremos se houve melhora no comportamento dos alunos. Palavras-chave: aprendizagem; educação; cidadania; valores; equipe.

SEXO E ETNIA: UM ESTUDO DA DIvERSIDADE ÉTNICA E CULTURAL NA ESCOLA ESTADUAL vESPASIANO MARTINS EM 2005

Simone Tonoli Oliveira Roiz - [email protected]

Um dos fatores hoje mais discutidos nas escolas do país é o da diversidade étnica e cultural. Essa temática oferece aos alunos a oportunidade de conhecer suas origens, e perceber que o país onde vivem é multifacetado. Nesse sentido, o principal objetivo desta pesquisa foi de analisar qual a diversidade étnica/cultural existente entre os alunos da Escola Estadual Vespasiano Martins, no ano base de 2005, por meio do registro das relações nominais dos alunos. A escola está localizada na cidade de Amambai, estado de Mato Grosso do Sul. O método e o material utilizado nesta pesquisa foram: os Parâmetros Curriculares Nacionais (temas transversais); Projeto Político Pedagógico da escola, e o registro nominal dos alunos, com o qual é possível verificar a etnia, tendo em vista que as listas de registros de alunos de 2005, oferece o sexo, a cor, e o índice de freqüência e reprovas. Com isso, a pesquisa procurou contribuir para um maior detalhamento sobre o tipo de diversidade cultural encontrada na Escola Estadual Vespasiano Martins, onde levantamos a hipótese de que nas escolas localizadas próximas ou nas periferias desta cidade há maior diversidade étnica e cultural, do que nas localizadas no centro da cidade. Palavras-chave: diversidade étnica e cultural; Escola Estadual Vespasiano Martins.

HISTORICIDADE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Elaine Cristina Gonçalves - UTP [email protected]

Ingrid Adam - [email protected]

Viviane Regiani - UTP

EIXO 9DIVERSIDADE, ACESSIBILIDADE E CIDADANIA NA EDUCAÇÃO

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[email protected]

O presente estudo bibliográfico objetiva estabelecer relação entre as concepções de inclusão e seus paradigmas em sua origem histórica, na tentativa de compreender as práticas inclusivas circulante no discurso escolar cotidiano. Em uma abordagem qualitativa do tema optou-se por seguir os critérios de análise de conteúdos proposto por Bardin (1977), inicialmente, discutiu-se textos variados a respeito do tema (leitura flutuante), que trouxe a percepção de uma diferenciação de posicionamento entre autores de nacionalidades específicas. Então, para a discussão dos conceitos, optou-se por autores que privilegiassem uma análise crítica, e também, que não focassem apenas as definições norte-americanas sobre o tema, são eles: Battisti (2009), Beyer (2005), Kassar (1999), Mazzotta (2005) e Mendes (2006), porém, também traz autores do posicionamento inclusionista norte-americano, objetivando o contra-ponto. Na exploração do material chegou-se às três concepções (categorias): educação especial, integração e inclusionismo total, que orientaram a análise dos textos escolhidos. Constatou-se dentro da perspectiva histórica que embasa a inclusão, que desde a sua idealização educacional, poucas mudanças e avanços vêm sendo implementados, pois as orientações e a construção histórica do tema na educação brasileira deixam explícito a equívoca preocupação com determinada modalidade educacional em relação aos aspectos clínicos.Palavras-chave: inclusão; integração; paradigmas.

O ARQUIvO HISTÓRICO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ: ORGANIZAÇÃO DO SEU ACERvO DOCUMENTAL

Iêda Viana - [email protected]

O objetivo da comunicação é apresentar os resultados parciais do projeto de pesquisa sobre o arquivo histórico do Instituto de Educação do Paraná - IEP, o qual integra o projeto “Memória e Cultura Escolar: arquivos e testemunhos escolares” que envolve algumas escolas públicas. O projeto se caracteriza como uma investigação de base, que visa proporcionar fundamentos para novas pesquisas, contribuindo para o debate acerca do uso de fontes escolares e da organização de arquivos escolares e sua relevância para as pesquisas no âmbito da História da Educação. Com relação ao acervo documental do IEP, o mesmo foi encontrado em instalações precárias, com os documentos acondicionados de várias formas, mas guardados de forma aleatória, dificultando sua localização, assim como não havia informação sistematizada sobre a sua quantidade e conteúdo. A instituição não dispunha de recursos para a organização e tratamento adequado do acervo. Através do projeto colocou-se a tarefa de organização e inventário do acervo documental, de 1876 a 1992. Palavras-chave: fontes escolares; arquivo histórico escolar; Instituto de Educação do Paraná; história da educação.

ENTENDER O CONTEXTO EDUCACIONAL:

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UM CAMINHO PARA TRANSFORMAR A EDUCAÇÃO

Giane Farias Ferreira - São Gabriel RS [email protected]

O século XXI caracteriza-se pela aceleração das mudanças provocadas pela velocidade do processamento das informações, tornando inegável o fato de que se está vivendo, numa sociedade em constante transformação que requer outro perfil de seres humanos. É nesse contexto de extrema transformação e necessidade de mudanças, que se nota o descontentamento e a insatisfação com a escola, onde seus princípios e métodos parecem estar em descompasso com as exigências do mundo contemporâneo. A escola, como instituição formadora, tem suas funções questionadas e, muitas vezes, minimizadas vendo-se obrigada a repensar sua prática para atender as necessidades da sociedade. Isso acarreta uma luta sem tréguas em nome da educação como única via de universalização de uma educação de qualidade para todos. O professor, nessa visão, passa a ser apontado como a possível “raiz do problema”. A ele é imposta a condição de profissional da educação que deve dar conta de mudar o perfil da escola. Diante deste cenário este trabalho discute a percepção do professor sobre o contexto em que a escola está inserida e a partir daí reflete a possibilidade de transformação da escola.Palavras-chave: professor; escola; contexto educacional e transformação.

SABERES PRODUZIDOS NOS COTIDIANOS: MÚLTIPLAS TRAjETÓRIAS POSSívEIS E INvISIBILIZADAS

Patrícia Baroni - PROPED/[email protected]]

O texto a seguir pretende apresentar a trajetória referente à construção de conhecimento na modernidade a qual permeia muitos dos saberesfazeres nos/dos cotidianos das escolas. Compreendida como sendo a única trajetória legítima, a validação destes conhecimentos acaba por negligenciar, inferiorizar e invisibilizar outros modos de produção dos saberes. As instituições escolares, tradicionalmente reconhecidas como o espaço da transmissão dos conteúdos, vêm através de artefatos sutis, naturalizando mecanismos metodológicos e curriculares que legitimam a existência de uma separação entre o sujeito que estuda e o objeto a ser apreendido. Contudo, é interessante assinalar que, mesmo frente a dispositivos regulatórios tão naturalizados, os sujeitos da educação não se reduzem a eles. Assim, os saberes do cotidiano saltam no dia-a-dia das muitas escolas, ainda que profanados por uma globalização daquilo que é local. Esses saberes se evidenciam nas táticas dos praticantes (Certeau, 1994), diversas destas, de caráter emancipatório. Muito mais do que aquilo que a modernidade limitou, as escolas cotidianamente têm produzido conhecimento e se inventado com mil maneiras de caça não autorizada (Certeau, 1994). É neste espaçotempo que se torna possível entender as tensões entre regulação e emancipação.Palavras-chave: educação; cotidiano; táticas; regulação; emancipação.

A ETNIA ÁRABE NA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

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Wanessa Margotti Ramos Storti - UFPR

Este trabalho apresenta o ensino em uma escola da comunidade árabe no Estado do Paraná. A escola reflete e prima em sua filosofia pelas influências do ideário cultural e religioso de seus fundadores. A doutrina islâmica fundamenta o ensino dos conteúdos das disciplinas opcionais de Cultura Religiosa e Língua Árabe. A necessidade da escola expressar tradição árabe fez com que a sua divulgação focasse principalmente nesta comunidade, mostrando ser ali um local de encontro e de ressurgimento de seus valores. É ressaltado o conhecimento e a valorização das características étnicas e culturais desse grupo social. Porém, mesmo citando a pluralidade cultural e a possibilidade de integração com outras etnias, superar a idéia de uma escola situada no seio da comunidade islâmica ainda é complexa. Este estudo revela que a noção de enraizamento e de pertencimento faz parte dessa comunidade. A cultura escolar da instituição traz um sistema de concepções herdadas, expressas em formas simbólicas, como o ensino da língua e da religião, por meio das quais os homens comunicam, perpetuam e desenvolvem o seu conhecimento e as atitudes.Palavras-chave: etnia; educação árabe; história da educação.

vIDA RELIGIOSA NO SÉCULO XX: CONCEPÇÕES DO SAGRADO NOS MOSTEIROS FEMININOS

Wilma de Lara Bueno - UTP

O crescimento do número de igrejas poderia ser definido como um fenômeno do século XXI? As pessoas estariam assistindo a um retorno da religião? Estas, entre outras indagações, vêm sendo problematizadas por historiadores e sociólogos a fim de se conhecer as formas de comunicação que as pessoas instituem com outros universos e de que maneira essa relação estabelece nexos com a organização da vida comunitária. Em recente estudo, Clifford Geertz contestou o emprego da expressão “o retorno da religião”, pois para ele, o Ocidente durante muito tempo, voltou-se para apenas os grandes temas da modernidade, sem dar a devida atenção à permanência das manifestações religiosas ao longo dos séculos. As manifestações religiosas estiveram presentes na organização das sociedades, desde os tempos mais antigos, quando os homens elegeram um totem como referência para se comunicar com os deuses. No decorrer da história do Ocidente surgiram os locais de culto e uma rede de representações simbólicas que viabilizavam os contatos com as divindades e fortaleceram as relações entre os crentes. Em espaços diferenciados, permeados de cultos distintos, as pessoas expressaram sinais de encontro com o sagrado, momento este que se distinguia das atividades comuns da vida cotidiana. O sagrado, então, seria uma categoria presente no domínio religioso, sem o qual as religiões não existiriam. Pertence a um universo complexo que escapa às explicações racionais, caracterizando-se por uma atmosfera de acolhimento, arrebatamento ou por um momento solene em os grupos

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experimentam uma emoção particular que pertence ao universo do religioso.Nas sociedades contemporâneas, o sagrado permaneceu ocupando um lugar privilegiado nas organizações sociais, instituindo rituais e símbolos diversos reconhecidos pelos integrantes dos grupos. Palavras-chave: sagrado; mulheres; contemporaneidade; instituição religiosa.

IDENTIDADE RACIAL NO CONTEXTO EDUCACIONAL UM PONTO DE DISCUSSÃO

Gilmar Duarte Ribeiro Bueno - UNICENTRO [email protected]

Solange Apª de O. Collares - UNICENTRO [email protected]

Este trabalho propõe uma reflexão sobre a aprovação da Lei nº 10.639/03 que impõe à escola a responsabilidade de promover situações concretas de reconhecimento da cultura africana como elemento significativo para a formação do povo brasileiro. O presente trabalho tem como objetivo analisar como a Lei nº 10639/03 está sendo aplicada no contexto escolar. É importante salientar que tais políticas legislativas têm como meta o direito dos negros o de se reconhecerem na cultura nacional, de expressarem visões de mundo próprias, de manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Para garantir os seus direitos negados, foi necessário movimentos e lutas que se concretizaram por meio dos aspectos legislativos, entre eles, a Lei 10.639/2003 que evoca mudanças no conteúdo escolar e leva a crer que, finalmente, a história do povo africano e afrodescendentes, de fato, serão reconhecidas, pois afinal fizeram parte 2/3 da história do Brasil. Os pressupostos teóricos que fundamentam a proposta desta pesquisa são FERNANDES(1989), FONSECA(1998), NORONHA, 2004, GASPARIN e COIMBRA, 2008. A metodologia desenvolvida foi investigação bibliográfica comparativa das categorias que nortearam o pensamento e a teoria de cada um destes intelectuais visando estabelecer pontos de convergências e divergências entre os mapeamentos teóricos. Palavras-chave: Lei nº 10.639/03, cultura africana, políticas legislativas, educação.

A COMUNICAÇÃO NA LíNGUA INGLESA EM SALA DE AULACOMO sUMA FORMA DE MOTIvAR A APRENDIZAGEM DE

LíNGUA ESTRANGEIRA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Airton Neubauer Filho [email protected]

Bruna dos Santos Tognon

EIXO 10EDUCAÇÃO, (DES)IGUALDADE E JUSTIÇA

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[email protected] Eadcon Educação Continuada Ltda.

Este trabalho tem por objetivo, analisar e refletir sobre o Ensino de Língua Estrangeira - Inglesa como forma de produção oral do speaking (fala) nas aulas de LE no Departamento Municipal de Promoção Social, programa Peti, na cidade de Modelo SC. Essa busca deve-se ao fato de que nos dias de hoje, o idioma estrangeiro é apresentado de uma forma segmentada, o material e a didática utilizada, muitas vezes não são trabalhados da melhor maneira. Por isso fez-se necessário ir a campo e aplicar questionários aos alunos do ensino fundamental, com perguntas abertas e fechadas para coletar dados de como anda o ensino e a aprendizagem de língua. A comunicação através da oralidade em sala de aula pode ser desenvolvida aos poucos, desde que o aluno esteja preparado e seguro de suas ações. Palavras-chave: leitura; literatura; base; prática.

EDUCAÇÃO E INFÂNCIA: O DIREITO COMO CAMPO DE ANÁLISE

Késia D’Almeida - UERJ / PPFH/Fundação Oswaldo [email protected]

Objetivamos colocar em análise o direito à Educação Infantil como um dos direitos incorporado às políticas públicas para a Infância. Temos como questão norteadora: todos precisam estar na escola em nome do direito, mas como se dá o direito na prática para além da legislação? A complexidade da Educação Infantil evidencia-se nas práticas cotidianas, nas quais se ratifica que promulgações de leis por si só não garantem o direito nem modificam práticas historicamente afirmadas. Constatamos nos exercícios político-sociais em relação à infância e na educação voltada a ela a perpetuação de uma subjetividade calcada na produção de um estado e uma essência à infância, fazendo com que a criança não seja vista como alguém que é, mas como algo a que todos têm direito a dispor dos corpos. Entretanto, novas práticas precisam ser efetivadas na perspectiva de uma Educação Infantil que possibilite escapes de capturas próprias da sociedade de controle, fugindo dos ditames da organização social que se apresentam hoje. Palavras-chave: educação infantil; direito; sociedade de controle.

O ANALFABETISMO NO CONTEXTO DO DIREITO À EDUCAÇÃO NO BRASIL. POR QUE, AINDA?

Maria Cristina Caldas Mitter - UTP

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de desvelar a realidade do analfabetismo no Brasil, buscando conhecer o perfil do analfabeto e os motivos que o levam a buscar uma aprendizagem tardia na educação de jovens e adultos. Para tanto, a pesquisa desenvolveu-se em duas dimensões: pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. No campo teórico, apresenta a situação do analfabetismo

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no Brasil frente a outras nações e as iniciativas em níveis mundial e nacional para a sua erradicação, principalmente com relação às leis nacionais que garantem uma educação universalizada e de qualidade para todos e as estatísticas que mostram uma realidade divergente às leis. A pesquisa empírica foi realizada por meio de entrevistas com alunos da EJA de duas escolas municipais de Curitiba, com a finalidade de conhecer os alunos que buscam alfabetizar-se ou concluir seus estudos nesta modalidade de ensino. O estudo é relevante na medida em que evidencia que, apesar da Constituição Federal e de leis complementares e específicas garantirem que a educação é uma responsabilidade do Estado e da família ainda há muitos jovens analfabetos no Brasil, como apontam os dados significativos da pesquisa empírica.Palavras-chave: analfabetismo; cidadania; educação de jovens e adultos.

A vIOLÊNCIA NA SOCIEDADE: ANALISE À LUZ DO MATERIALISMO HISTÓRICO

Maria Cristina Elias Esper Stival - [email protected]

Kelen dos Santos Junges - [email protected]

Esse artigo apresenta o estudo realizado pelo grupo de pesquisadores do programa de pós-graduação stricto sensu de uma Universidade particular de grande porte do Estado do Paraná, mediados por dois professores pesquisadores. O estudo direcionou-se em torno das abordagens epistemológicas da ciência, especificamente, no caso deste artigo, da teoria de Marx do materialismo histórico como eixo para o estudo da violência na sociedade. O trabalho aconteceu durante quinze encontros semanais envolvendo nove doutorandos, provenientes da educação básica e do ensino superior. Utilizou-se da leitura de Karl Marx como referencial de fundamental importância para a compreensão do tema proposto, por refletir uma profunda análise sobre a estrutura econômica e social que geram as condições para a violência social na sociedade. Na raiz do processo capitalista de produção, formam-se relações que não aparecem explicitamente no cotidiano dos trabalhadores. Neste contexto, esclarece-se o antagonismo de classes que funda e sustenta todo o sistema: burguesia e proletariado. Conclui-se que, criar mecanismos de superação das relações sociais é de extrema significância para o meio social, através de uma práxis transformadora. Palavras-chave: materialismo histórico; Marx; violência.

UM PROCESSO CRIME; A QUESTÃO DE GÊNERO E APEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Renata L. Montagnoli - UNIFEBE/UFSC/[email protected]

O presente trabalho faz parte de uma pesquisa de conclusão de curso com o viés da Intolerância

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e possíveis desdobramentos. Nessa perspectiva Paulo Freire é usado para explicar as relações de poder que se estabelecem nas relações de gênero através das figuras de opressores/homens e oprimidos/mulheres, sem esquecer aqui que relações de gênero são as construções sociais e as relações entre o ser masculino e o ser feminino. Este trabalho vai focar a questão da mulher enquanto ser menos, uma construção social herança e fruto da sociedade judaico-cristã. A intenção deste artigo é criar discussões a cerca do papel social da mulher e as implicações que isso traz, pois analisa um processo crime, no qual uma jovem é definida como inutilizada face os preconceitos da época, por ter engravidado do namorado. A intencionalidade é questionar essas normas instituídas ao gênero feminino como sendo pré-determinações biológicas e não construções sociais. Palavras-chave: gênero; opressão; Paulo Freire.

EDUCAÇÃO PARA O PROFISSIONALISMO ÉTICO, DA INFÂNCIA AO CURSO SUPERIOR

Sávio Ferreira de Souza - [email protected]

Pretende-se aqui problematizar o pensamento de Aristóteles quando diz: “Adquirir desde jovens tais ou quais hábitos não tem pouca ou muita importância, mas importância absoluta”, inquietação nascida da observação de praticas profissionais desassociadas da responsabilidade social que sua profissão lhe imputa. Abordando as condutas de base instintivas verificam-se quais as atinentes à Educação Infantil, ao Ensino Médio e Superior, extraindo-se práticas educativas na infância com foco na atração que as coisas novas lhes causam, dirigindo suas curiosidades para crescerem afetivamente em seus aprendizados. Um Ensino Médio fixado nas utilidades dos conhecimentos adquiridos, direcionando para o bem o seu uso e uma Educação Superior centrada no reconhecimento do valor social do serviço, no dever-ser profissional de dar a cada um o que lhe pertence. A discussão teórica incorpora conceitos como a paz que nasce da justiça e que se alcança pela igualdade, demonstrando que uma educação focada nas virtudes, estimulada em seus períodos sensitivos é possível, econômico e disponível a todos, sem exceção.Palavras-chave: educação; ética; virtude; justiça; igualdade.

EQUIDADE E EDUCAÇÃO NA ERA FHC

Sidney Reinaldo Silva - UTP sidney.silva@utp

Neste texto, é apresentada a concepção de equidade na gestão da educação tal como a defendeu o ex-ministro Paulo Renato Souza. Mostra-se que a ideologia da equidade esteve a serviço de uma “transformação” conservadora da gestão da educação que foi denominada de “revolução

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gerenciada”, apresentada como uma arte do equilíbrio e da compensação. A partir da concepção de ideologia de Eagleton, mostra-se que a reforma da educação promovida na era FHC foi acompanhada de uma justificação que se apresenta como uma “força social organizadora” capaz de constituir sujeitos - gestores da educação - equipando-os com crenças e valores decisivos para o desempenho de determinadas tarefas sociais e para a reprodução geral da ordem social. Palavras-chave: educação; equidade; gestão da educação.

LADO BOM, LADO RUIM: ESTUDO DE CASO “CRECHE CANTINHO FELIZ” -PENITENCIÁRIA FEMININA DO PARANÁ

Simone Regina Krupa - UTPSônia Izabel Wawrzyniak - UTP

[email protected]

O presente trabalho tem como objetivo conhecer o processo educacional na creche Cantinho Feliz, situada dentro da Penitenciária Feminina do Paraná. Este estudo discute a respeito do sistema penitenciário nacional, as condições a que os apenados brasileiros encontram-se, a origem do sistema penitenciário nacional, bem como ao encarceramento feminino, crimes mais cometidos pelas mulheres, estabelecimentos penais do Paraná, a caracterização da Penitenciária Feminina do Paraná. Contextualiza o local pesquisado, a Creche Cantinho Feliz, abordando aspectos como sua inauguração, seu espaço físico, a legislação que assegura sua existência, os profissionais que trabalham na instituição, seu cotidiano, o processo educativo ofertado aos filhos das detentas. A metodologia utilizada para a realização do trabalho se deu através da observação do local pesquisado, por meio de três visitas a Creche Cantinho Feliz, e ainda através de entrevistas realizadas com a pedagoga e com a coordenadora da creche, e também com algumas detentas que possuem filhos na instituição. Palavras-chave: creche; penitenciária; processo de gestão.

EDUCAÇÃO INCLUSIvA: “NOvAS ABORDAGENS”

Daniele Joelma da Cunha de Araujo Márcia Meyer

Neuza Maria Zotto

Este trabalho se propõe a investigar a importância dos movimentos de inclusão e integração. Neste sentido questiona-se: por que é importante incluir o aluno especial no Ensino Regular? A presente pesquisa tem por objetivo demonstrar as dificuldades encontradas na inclusão do aluno especial na escola comum. Um longo caminho tem sido percorrido entre a exclusão e a inclusão, proposta essa que representa valores simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e

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de oportunidades para todos. Entende-se, porém, que, uma escola democrática, para receber um contingente de alunos portadores de deficiência, deva estar instruída do respeito às maneiras próprias que cada ser humano apresenta em temos de desenvolvimento e conseqüente aquisição de conhecimentos. A legislação vem respaldar esses direitos com dispositivos que devem converter-se em um compromisso ético-político de todos, nas diferentes esferas do poder. Realizou-se uma pesquisa com caráter monográfico bibliográfico, buscando na literatura pertinente documentos que ajudassem a responder as questões levantadas na problemática. As considerações finais fornecem indicativos sobre o processo.Palavras-chave: educação inclusiva, exclusão e educação especial.

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE:

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PÔSTERES

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EIXO 1

CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIA

Cláudia R. Lima - UTP [email protected]

O objeto deste trabalho é conhecer e analisar as mudanças promovidas pelas recentes políticas públicas para e Educação Básica no que se refere à organização e gestão escolar e suas relações com o aumento das doenças ocupacionais, absentismos e pela perda da qualidade de vida dos profissionais da educação a partir de um olhar da ciência ergonômica.Palavras-chave: trabalho docente; ergonomia; gestão democrática; qualidade de vida.

IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA UTFPR

CAMPUS PATO BRANCO

Dalvane Althaus - UTFPR/Pato [email protected]

Eliane Terezinha Farias Domingues - UTFPR/Pato branco [email protected]

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o relato de uma experiência significativa em processo na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, essa mais especificamente no Campus Pato Branco, a respeito das primeiras discussões sobre inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais. Trata-se da implantação do Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Especiais e os primeiros encaminhamentos diante do compromisso de articular ações com todos os seguimentos da Universidade com vista a uma cultura de Inclusão que perpasse o ensino, a pesquisa, a extensão e a gestão.Palavras-chave: inclusão; Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais.

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA DITADURA MILITAR NO BRASIL: DE 1978 A 1985

Elisandra Cristina Gasparino Garrocini - [email protected]

Pretende-se, neste estudo, abordar a Educação a Distância e a televisão na Ditadura Militar no

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Brasil no período entre 1978 a 1985. Experiências educativas a distância já existiam no final do século XVIII e se desenvolveram com êxito a partir da segunda metade do século XIX, com intuito promover qualificação e especialização de mão-de-obra face às novas demandas do setor industrial, da mecanização e divisão do processo de trabalho. No Brasil desde a década de 1970, momento que corresponde a ditadura militar, a televisão começa a ser amplamente utilizada como meio de comunicação em massa, um fator relevante é o acordo entre instituições privadas e fundações que começaram a oferecer cursos supletivos a distância, com aulas via satélite. Assim surgiu programa educativo chamado de Telecurso 2º Grau em 1978, projeto precursor de educação pela televisão com ampla audiência nacional. Justifica-se está pesquisa devido a ausência de fatos e materiais bibliográficos referente a televisão na educação a distância no Brasil e de análise mais aprofundada do programa Telecurso 2° Grau, tal pesquisa poderá contribuir com outros estudos em educação a distância e para uma compreensão mais aprofundada desta modalidade. Assim, constitui-se objetivo desta pesquisa analisar a introdução da educação à distância por meio da televisão no contexto da ditadura militar de 1978 a 1985. Mais especificamente visa-se: compreender historicamente o surgimento da educação a distância no Brasil. Analisar o contexto da ditadura militar e educação. Investigar as políticas públicas para educação a distância na ditadura militar. Verificar a importância da televisão na educação a distância. A pesquisa encontra-se em fase inicial e compreende consultas bibliográficas e análises documentos. O levantamento da bibliografia conceitual que será utilizada neste estudo abrangerá autores nacionais e internacionais relacionados as políticas para educação a distância no Brasil na ditadura militar, tais autores auxiliarão na fundamentação teórica da pesquisa. Pretende-se analisar esta pesquisa em uma abordagem qualitativa, escolha da abordagem deve-se por ser considerada a mais adequada a esta proposta de pesquisa e pode-se considerar que é a que cinge a pesquisa amplamente. Espera-se que essa pesquisa seja uma contribuição da Educação para melhor compreensão da modalidade a distância por meio da televisão no Brasil.Palavras-chave: educação à distância; televisão; telecurso 2°Grau.

A GESTÃO DA EDUCAÇÃO BILíNGUE EM ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDA-MENTAL NO CONTEXTO DA MUNDIALIZAÇÃO CULTURAL

Jaqueline Taborda - [email protected]

Naura Syria Carapeto Ferreira - UTP

Esta pesquisa trata da educação bilíngüe em anos iniciais do ensino fundamental no con-texto da mundialização cultural. Possui como objetivo caracterizar o processo da educação bilíngüe, definindo seu valor para aquisição da cidadania. Justifica-se pela vivência em uma escola que possuía essa proposta de ensino. Para o seu desenvolvimento foi utilizado como

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fonte de pesquisa, diversos autores da área educacional e no pólo prático foi realizada refle-xão através da análise qualitativa. A globalização tem causado impactos na sociedade que atinge a população tanto de forma positiva quanto negativa. Entre outros aspectos, atinge fortemente a educação, que é um dos meios que se faz necessário para superar as atuais di-ficuldades. Percebeu-se que a educação bilíngue, diante da globalização e da mundialização cultural amplia possibilidades na vida das pessoas. Porém é uma possibilidade restrita às classes mais privilegiadas da sociedade. Portanto o aceleramento do avanço da tecnologia e da comunicação não tem acompanhado o desenvolvimento da sociedade no âmbito edu-cacional e a maioria não está apta a viver de forma cidadão no mundo atual, devido à difi-culdade de acesso à educação de qualidade, não por sua culpa, mas do sistema político que favorece à poucos. Palavras-chave: educação bilíngue; ensino fundamental; mundialização cultural.

A PSICOPEDAGOGIA NA UTP - UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS

Laura Bianca MontiMargaret Maria Schroeder

Maria Letizia MarcheseUniversidade Tuiuti do Paraná - UTP - Curitiba - Pr

[email protected]

Este artigo tem como objetivo apresentar o papel da Psicopedagogia na UTP, no atendimento a acadêmicos. Desde 1988 a UTP vem realizando atendimento psicopedagógico e reforço escolar para a comunidade interna e externa da instituição. Com o passar dos anos, a demanda escolar foi tornando-se cada vez mais intensa e o público-alvo foi se diferenciando e ganhando amplitude e os alunos do Ensino Superior passaram a também freqüentar este ambiente. Atualmente, o MEC orienta por meio das Diretrizes para Avaliação de Educação Superior, na dimensão 9, se manter programas sistemáticos e permanentes de apoio à aprendizagem discente. Assim, pode-se perceber que existe uma política educacional que orienta a existência e aplicação da Psicopedagogia no Ensino Superior, mas ainda percebe-se essa necessidade, por ocasião da análise das queixas e relatos coletados em atendimentos a alunos que aconteceram no período de 2002 e 2008. Hipóteses e objetivos foram desenvolvidos na CAP de maneira a contribuir para a melhoria da aprendizagem e conseqüentemente do desempenho acadêmico. É preciso evidenciar que o caminho percorrido pelo aluno, do seu ingresso no Ensino Superior até a sua conclusão, é um processo de construção, permeado por dúvidas, anseios, aprendizagens e novos perfis. Assim, dificuldades serão encontradas, mas, com apoio podem ser minimizadas ou superadas. Palavras-chave: Psicopedagogia, Ensino Superior, Adulto.

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PROjETO: APRENDER A APRENDER

Léa Alves de Castro - FEAP- [email protected]

Rita de Cássia Paula de Sousa Ramos - FEAP- BicasNaide Araújo da Silva Fonseca - FEAP- Bicas

Este trabalho tem como objetivo entrelaçar as políticas públicas federal, municipal e de ensino superior, no âmbito da Educação, conjugando esforços para superar a extrema desigualdade de oportunidades existentes em nosso País. Especificamente, o projeto objetivou envolver a comunidade através dos alunos de uma escola municipal de Bicas- MG que apresentavam baixo desempenho de acordo com o IDEB, além de oportunizar às estagiárias do curso de Pedagogia do 5º e 7º períodos da FEAP- Bicas vivência em suas práticas de estágio supervisionado. A metodologia utilizada foi ministrar aulas a alunos indicados pela E. M. Cel. Joaquim José de Souza que estivessem iniciando o 2º e 5º anos do Ensino Fundamental. As Pedagogas estagiárias desenvolveram atividades de observação, interação, participação, prática e intervenção pedagógica sob orientações da supervisora de estágio, durante o período de 5 de maio a 25 de junho de 2009, com carga horária de 4 horas semanais. Os modelos teóricos seguidos foram Vygotsky, Bakhtin e Kleiman. O projeto encontra-se em fase de conclusão.Palavras-chave: educação; estágio; ensino fundamental.

AS MARCAS DAS TRAjETÓRIAS DE vIDA DE GESTORES EDUCACIONAIS:O QUE NOS ENSINAM OS vELHOS

Luciane Ines Ely - UFRGS ([email protected])

Este trabalho, resultado de uma pesquisa realizada no curso de especialização em Gestão da Educação na UFRGS em 2007, buscou estabelecer conexões com os ensinamentos sobre gestão em educação através dos relatos de vida de dois gestores educacionais brasileiros que atuaram entre as décadas de 50 a 90 do século passado. Através dos relatos de vida destes ex-diretores de escola e secretário municipal de educação procurou-se apreender com a história relatada, com as memórias que significaram, que marcaram a vida desses gestores educacionais em outras épocas. Para dialogar com as trajetórias pessoais e profissionais dos entrevistados, buscou-se suporte teórico em Ecléa Bosi para compreender os sentidos da memória para os velhos, e em Arthur Blas Rambo e Otaísa Romanelli para fazer um breve recorte histórico da educação brasileira, contextualizando os relatos dos entrevistados. Neste trabalho, a memória - que singulariza cada pessoa em suas lembranças e esquecimentos - tem um lugar: a escola. A partir dos relatos dos entrevistados foi possível visualizar as mudanças da/na escola, bem como o percurso do perfil do gestor educacional.Palavras-chave: trajetórias de vida; gestão educacional; história da educação brasileira.

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“ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO”: UMA PROPOSTA MINEIRA DE ALFABETIZAÇÃO

Belkis Cavalheiro FurtadoUNIPAC/SJN

SEE/MG

O presente trabalho tem a intencionalidade de socializar os aspectos relevantes das políticas públicas atuais do Estado de Minas Gerais que possuem como objetivo elevar a qualidade do ensino, ampliar a área de conhecimento do aluno, reduzir a possibilidade de reprovação e promover o atendimento do aluno com dificuldade de aprendizagem. A análise centrará na realização de uma pesquisa empírico-documental e bibliográfica para saber como está se desenvolvendo alguns dos principais projetos e programas atuais do Estado de Minas Gerais. Examinaremos as atuais resoluções e leis do Estado que buscam a melhoria da aprendizagem dos alunos e que têm constituído o principal objetivo da Secretaria de Estado de Educação. Em seguida, à luz da literatura pertinente, pontuaremos o conceito de alfabetização, escola de tempo integral e avaliação diagnóstica. Finalizando, apresentaremos o trabalho que está sendo desenvolvido pela Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora no enfrentamento do analfabetismo. Sem a pretensão de esgotar o assunto e considerando os limites do trabalho, apresentaremos uma análise crítico-reflexiva e algumas proposições teórico-práticas baseadas nas obras de autores que debruçam seus estudos sobre a temática.Palavras-chave: alfabetização; políticas públicas.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA: A UNIvERSIDADE ABERTA DO BRASIL

Jessica Franck da Cruz - bolsista BIC/UFJF Valéria Luciano Marcelino - bolsista PROVOQUE/UFJF Lauriana Gonçalves de Paiva - UFJF/UERJ Daniela Motta de Oliveira - UFJF

[email protected]

Este trabalho insere-se na linha de pesquisa Educação e Sociabilidade, do Núcleo de Educação, Trabalho e Tecnologia (NETTEC), e está em andamento desde agosto de 2008. Nosso objetivo é analisar e discutir as transformações ocorridas na formação de professores, através da Educação a Distância. Aqui, interessa a implementação do Curso de Pedagogia a Distância na UAB/UFJF. Estamos realizando um estudo de caso, compreendendo dois momentos: (i) levantamento dos documentos sobre o processo de implementação dos cursos a distância na UFJF; (ii) análise dos dados no conjunto das relações societais e das políticas educacionais para a educação superior e

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para a formação de professores, tendo como referência as formulações conceituais que evidenciam a existência de um movimento de novo tipo denominado de a nova pedagogia da hegemonia. A pesquisa incorpora, como referencial de análise as formulações gramscianas, que apreendem a configuração do Estado moderno, as relações de hegemonia e as mudanças qualitativas presentes no capitalismo monopolista.Palavras-chave: educação; formação de professores; educação à distância; políticas educacionais.

GEPFI - GRUPO DE ESTUDOS PAULO FREIRE ITAPEMAMARCAS DOS PRIMEIROS PASSOS

Claudia Regina Anjos - UFSC/[email protected]

Sylvia Regina Pedrosa Maestrelli - UFSC/CCB/NUEG/[email protected]

Márcia Regina Mocelin - UTP/UFSC/[email protected]

O GEPFI (Grupo de Estudos Paulo Freire Itapema) é resultado de um projeto que teve seus primeiros delineamentos no interior da sala de aula na educação básica, a partir de idéias de profissionais da Educação que sentiam a necessidade de formar um grupo de estudos de um referencial teórico que atendesse suas angústias pedagógicas. A escolha do referencial definido foi a de Paulo Freire e o grupo foi constituído em maio de 2008 por estes profissionais das várias áreas disciplinares e segmentos da educação básica que atuam em escolas públicas de municípios em Santa Catarina e no Paraná. A intenção maior deste grupo é contribuir para a formação de educadores, fortalecendo suas idéias e a identificação com a proposta freireana de educação. O grupo acredita na educação como caminho prioritário na formação do cidadão integrante de uma sociedade mais humana, mais justa, com menos desigualdade social e na formação constante do professor como recurso que o capacita no enfrentamento da realidade social que vivemos hoje. O GEPFI encontra-se uma vez por mês com seminários de estudos e discussões relacionadas à educação problematizadora freireana em Itapema, fundamentadas em textos de referência das principais obras de Paulo Freire, entre elas a Pedagogia do Oprimido, como também em obras de Delizoicov, Gadotti e Marx. Em 2008 iniciou o primeiro grupo que conquistou o apoio da UFSC em atividade de extensão (protocolo nº. 2008.1230). Em 2009, o primeiro grupo segue sua programação de estudos com renovação de extensão na UFSC e inicia a formação de um novo grupo intitulado grupo B. O primeiro passo foi fomentar parcerias na constituição do grupo, apresentar a proposta de encontros de estudo e traçar metas, para posteriormente transportar a teoria para a sala de aula e realizar a educação para a práxis. Palavras-chave: educação problematizadora Freireana; formação de professores; GEPFI.

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O ESTÁGIO CURRICULAR E A PRÁTICA DE ENSINO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPEL

Erica Bressan - BIC Fapergs - [email protected]

Maria das Graças G. Pinto - PPGe - UFPel

Este trabalho originou-se do projeto de pesquisa “O Estágio Curricular na UFPel e a Formação de Professores” que objetiva investigar os estágios curriculares dos cursos de licenciatura desta instituição. Propomo-nos neste momento analisar a constituição do estágio curricular e da prática de ensino no curso de Pedagogia da UFPel. Para isso, partimos da análise documental das Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores, das DCNs para o Curso de Pedagogia, do Projeto Pedagógico do Curso e das teorias de Pimenta (2004; 2006), Piconez (1998) e Buriolla (1995), que apontam o estágio como um importante espaço de construção identitária. Acreditamos que tanto a prática de ensino quanto o estágio não são momentos somente práticos da formação, mas de relação entre teoria e prática e de reflexão sobre o trabalho docente. Através de nossa análise, constatamos que o estágio e a prática de ensino estão de acordo com as Diretrizes que regem a formação deste professor e que a organização da prática de ensino no currículo potencializa a articulação entre teoria e prática desde o início do Curso levando o aluno a refletir sobre seu processo de formação como professor-educador. Palavras-chave: estágio curricular supervisionado; prática de ensino; formação de professores.

FORMAÇÃO EM SERvIÇO: UMA ABORDAGEM DA FORMAÇÃO CONTINUADA COMO NECESSIDADE DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO

Aracy Scalzer Lopes Correia - FAESA/BAEdna Graça Scopel - Ifes/FAESA/BA

Nildes Pires Neves - FAESA/BARozangela Silva Prado Nogueira - FAESA/BA

Veraldina Prado Correia - FAESA/BA

Este trabalho teve como objetivo refletir sobre a importância da formação continuada no processo de desenvolvimento pessoal e profissional dos/as docentes, visando à melhoria da prática pedagógica, para desenvolvimento da pesquisa utilizamos a pesquisa participante com uma abordagem qualitativa, realizada em uma escola pública do Ensino Fundamental. Foi aplicado um questionário com questões abertas e fechadas, junto a nove professores/as. Os resultados foram analisados e revelaram que a maioria dos/as professores/as entrevistados/as entendem que formação continuada é um processo contínuo, uma permanente busca de adequação diante de um mundo em constante mudança, mas não possuem clareza sobre a efetivação desta atividade. Para eles, um dos fatores que dificultam

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a prática docente reflexiva é o tempo escasso que é proporcionado nas reuniões de Atividades Complementares. A partir disso, elaboramos uma intervenção para todos/as os/as professores/as da escola campo. Neste contexto a formação em serviço é saída possível para a melhoria da qualidade do ensino. Pode-se concluir que para que haja a implantação sistematizada da formação continuada em serviço, há que se propiciar mudanças na organização escolar e na rede municipal de ensino.Palavras-chave: formação continuada; prática docente; reflexão; relações interpessoais; profissionalismo.

O LIvRO DIDÁTICO COMO OBjETO DE PESQUISA NO ENSINODE CIÊNCIAS: UMA ANÁLISE PRELIMINAR

Carla Vargas Pedroso - [email protected]

Rosane Teresinha Nascimento da Rosa - CMSM/[email protected]

Mary Angela Leivas Amorim - UFSM [email protected]

Análises realizadas mostram sérios problemas em um número expressivo de Livros Didáticos-LD (1). Neste sentido, acreditamos que este trabalho do tipo Estado da Arte sobre LD contribua com quem elabora, avalia e/ou faz uso do recurso. As metas que nos guiam são: identificar quem realiza pesquisa nos LD e produzir uma caracterização acerca de como e o quê esta sendo analisado. Primeiramente, lemos as atas das 6 edições do evento Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (1997-2007), para mapear os trabalhos que abordavam sobre LD. A seguir, avaliamos qualitativamente os 105 artigos encontrados, baseando-se no foco da pesquisa, natureza, distribuição geográfica, subárea cientifica e nível escolar do LD. Os resultados preliminares mostram que: a) a maioria das pesquisas destina-se aos LD de Ciências (5ª-8ª séries); b) o foco das análises recai principalmente sobre conceitos e temas científicos, imagens, atividades práticas e analogias; c) são raros estudos que investigam a interação LD-professor-aluno; d) boa parte das pesquisas é teórica, não havendo um retorno para a escola. (1) FRACALANZA, H.; MEGID NETO, J. O Livro Didático de Ciências no Brasil. Campinas: Komedi, 2006.Palavras-chave: livro didático; educação em ciências; pesquisa.

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ESTÁGIO CURRICULAR: ESTUDO EXPLORATÓRIO DAS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS EMPREGADAS POR

LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Carla Vargas Pedroso - UFSM [email protected]

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Rosane Teresinha Nascimento da Rosa - CMSM/UFSM [email protected]

Mary Angela Leivas Amorim - UFSM [email protected]

Ao voltarem-se para a formação de professores de ciências vários autores têm ilustrado que este campo, em processo de constituição, esta povoado por tensões e especificidades (1). No intuito de investigar a prática pedagógica da formação inicial, analisamos as estratégias didáticas (ED) usadas por acadêmicos em seus estágios curriculares. Para tanto, nosso estudo balizou-se em: quais são as ED utilizadas e como as empregam os futuros professores? Que ED auxiliaram/dificultaram as aulas? Quais as contribuições para a formação do estudante? A amostra para este trabalho são os relatórios finais apresentados pelos acadêmicos, que cursaram as disciplinas de Estágio Curricular das Ciências Biológicas no Ensino Fundamental da UFSM, no período de 2007 a 2008. Mediante análise qualitativa nos detemos no plano de curso, planos de aula e também diários da prática pedagógica para verificar a reação dos graduandos e de seus alunos quanto à implementação da ED. Os resultados mostram que os acadêmicos empregam de modos distintos, vários tipos de estratégias. Contudo, a aula teórica-expositiva ainda impera. (1) TARDIF, M. Saberes Docentes e Formação Profissional. 2ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.Palavras-chave: prática pedagógica; estágio curricular; ciências biológicas; didática.

A PRÁTICA DOCENTE E A FORMAÇÃO DO LEITOR: ENTRAvES E POSSIBILIDADES

Cleusa Aparecida Feldhaus Silveira - UNIPLAC [email protected]

Na sociedade atual, em que a inclusão é um problema social a ser enfrentado, ler tornou-se fundamental. A formação do leitor apresenta-se como um desafio atual e permanente em se tratando de alcançar uma compreensão crítica de mundo. Reclamamos a falta de interesse dos alunos pela leitura, mas poucas vezes questionamos o modelo de aprendizagem que escolhemos enquanto contribuidores dessas insuficiências. É necessário que os professores conheçam a natureza da leitura e reflitam a respeito dos processos envolvidos neste aprendizado. Estudos de Freire (1990, 1991), Silva (2003, 2009), entre outros, são usados como aportes teóricos da dissertação que busca investigar e compreender os entraves e possibilidades existentes nas práticas de leitura usadas pelos professores visando à criticidade do leitor, a ampliação da visão de mundo e exercício da cidadania. A metodologia aplicada é de cunho bibliográfico e será desenvolvida numa perspectiva hermenêutica. Palavras-chave: leitura; prática docente; formação do leitor.

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PESQUISAS EM EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ELEMENTOS ARTICULADORES - GRUPO DE MESTRADO DE 2008

Elisabet Ristow Nascimento - UTPDaniel José Gonçalves Pinto - UTP

Jean Xavier - UTPJosiane Bernart da Silva Ferla - UTP

Mariângela Cunha - UTPMarisilvia dos Santos - UTP

Michele Souza Julio Knaut - Bolsista UTP Ricardo Westphalen Jucá - Bolsista UTPRoseli Vaz Carvalho - UTP - Bolsista CNPq

Samara Elisana Nicareta - UTPShani Falchetti - UTP

Este trabalho apresenta as principais temáticas e problemáticas de pesquisas em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado em Educação - na Linha de Pesquisa Práticas Pedagógicas: Elementos Articuladores. Os mestrandos que desde 2008 desenvolvem as suas pesquisas, têm procurado discutir questões da prática pedagógica em seus aspectos da docência e da formação inicial. O trabalho foi elaborado a partir do Seminário de Dissertação II quando foi possível mapear as principais inquietações apontadas pelos pesquisadores. Os principais temas das pesquisas são: Língua Inglesa; Formação do Enfermeiro; Educação de Jovens e Adultos; Prática Pedagógica; Educação Infantil; Livros didáticos; Educação de Povos Ilhéus; Ensino de Geografia e Educação Inclusiva. Constata-se que a linha de pesquisa vem agregando profissionais de diferentes áreas do conhecimento, com preocupações relacionadas à Educação Básica e Educação Superior. Diferentes referenciais teóricos norteiam as pesquisas, cujo ponto de confluência revela-se pelo conceito de prática pedagógica.Palavras-chave: práticas pedagógicas; educação; livro didático; estágio supervisionado; formação de professores.

ACOMPANHAMENTO E AvALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃODO NOvO CURSO DE PEDAGOGIA

Franciane H. Rios - UFPR [email protected]

Patrícia M. Arruda - UFPR Maria Célia Aires - UFPR

Tânia Zimer - UFPR

Fundamentada na concepção de avaliação como elemento propulsor de mudanças geradas a partir da vontade política de seus agentes e na proposta metodológica voltada para a construção de

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um diagnóstico emancipador, espera-se que o processo de acompanhamento e avaliação permita construir o Currículo enquanto práxis, de modo a possibilitar a vivência de um processo contínuo de ação-reflexão-ação. Permitindo implementar uma sistemática de avaliação institucional que envolva os diferentes segmentos da comunidade setorial, contribuindo para o aprimoramento do processo de implantação do novo currículo e, em última instância, do processo formativo no âmbito do Curso de Pedagogia. Palavras-chave:avaliação; pedagogia.

PSICÓLOGO E PROFESSOR? IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO DE LICENCIADOS EM PSICOLOGIA NA UFRGS

Graziele Ramos Schweig (UFRGS)Luciane Ines Ely (UFRGS)

Este trabalho tem por objetivo discutir a formação de licenciados em Psicologia, a partir da experiência do curso de Licenciatura em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde atuamos como técnicas em assuntos educacionais. Em se tratando de um curso na modalidade de complementação da formação de Psicólogo, discutimos aqui quais as habilidades e competências a serem desenvolvidas no curso de licenciatura, buscando dialogar com autores como Rosane Dias, Alice Casimiro Lopes, Julio Emilio Pereira e Sérgio Dias Cirino. Realizamos entrevistas semi-estruturadas com estudantes do curso de Licenciatura em Psicologia para delinear seu perfil e verificar de que modo as habilidades e competências previstas nas diretrizes do curso permeiam o currículo no ponto de vista dos discentes. Buscamos, também, identificar as motivações dos alunos ao optarem por essa formação e suas expectativas em relação ao campo de atuação profissional. A partir dessa pesquisa é possível perceber de que forma os percursos e identidades de psicólogo e professor têm se implicado, bem como os diferentes significados do curso de licenciatura na formação profissional.Palavras-chave: licenciatura em Psicologia; habilidades e competências; identidade profissional; formação docente.

NívEL DE ESTRESSE EM ALUNOS DE PSICOLOGIA DO PERíODO NOTURNO

Jader GabrielMilsted - [email protected]

Cloves Amorim - [email protected]

Mauro Santos - [email protected]

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Estudar também pode causar estresse. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a incidência de estresse em alunos do curso de Psicologia do turno noturno em duas instituições de ensino particular de Curitiba. Participaram 117 acadêmicos, sendo 82 (70,08%) do sexo feminino, 32 (27,35%) do sexo masculino e 03 (2,56%) não informaram, com a faixa etária entre 18 a 48 anos, sendo a média de 25,35. Dos participantes 57 estudavam e trabalhavam e 60 só estudavam. Utilizou-se o ISS (Inventario de Sintomas de Stress de Lipp para adultos), com aplicação coletiva, realizada pelos autores e o instrumento recolhido ao término do preenchimento do inventário. Os resultados encontrados evidenciaram que dos 117 participantes avaliados, 84 (71,79%) se encontravam estressados. Desses 55 (65,47%) se encontravam na fase de resistência e 29 (34,52%) na fase de exaustão, não havendo nenhum na fase de alerta. Dentre os estressados houve maior incidência de manifestação de sintomas físicos (64,28%), seguindo-se dos psicológicos (26,19%) e dos dois concomitantemente (9,52%). Conclui-se que existe elevada incidência de estresse entre os acadêmicos, e que estudar e trabalhar pode aumentar a vulnerabilidade, mesmo que a predominância de sintomas seja de natureza física. Este foi um estudo exploratório para diagnosticar a presença ou não de estresse em acadêmicos. Assim, futuros estudos poderão analisar o impacto de diferentes variáveis para o surgimento do estresse. Conclui-se que a atividade acadêmica, pode ser fonte de estresse. Sendo assim, as universidades poderiam proporcionar atividades de prevenção para que os acadêmicos desenvolvessem repertório de manejo e prevenção do estresse.Palavras-chave: estresse; estudantes universitários; estresse em universitários.

A EDUCAÇÃO DE jOvENS DE ADULTOS: UMA REFLEXÃONO ESTÁGIO DE OBSERvAÇÃO

Maria Cristina Elias Esper Stival - [email protected]

Edinete do Rocio Alessi - UTP Fernanda Barbik - UTP

Barbosa, Nicole Camillo Barbosa - UTPBatista, Rebeca Barbosa Batista - UTP

Jessika Karine Biscouto - UTP Cassia de Campos - UTP

Denise de Fátima Cordeiro - UTP Emanuelle Schmidt Correa - UTP

Cassia Garcia Furtado - UTP Luciane Teresinha Kulka - UTP

Maria Viviane Ligeski - UTP Ligeski, Tatiele Ligeski - UTP Amanda Ataele Lovato - UTP

Ana Paula Alecrim Martins - UTPLucivane Pastorio Mazutti - UTP

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Cristine Menezes - UTP Sonia Nogacz - UTP

Nair Vieira Ramos - UTP Reggiane Amato Schibeloske - UTP

Fernanda Sipriani - UTPJuliana Surek - UTP

Manoelli Wusnievski - UTP

O presente pretende demonstrar as contribuições teóricas nas aulas da disciplina educação de jovens I, destinado aos acadêmicos do curso de pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná, que subsidiou o estágio de observação desenvolvido nas escolas da rede municipal de ensino de Curitiba. Os objetivos consistiram em: analisar a educação de jovens e adultos no contexto brasileiro e as políticas e perspectivas nos aspectos da legislação educacional vigente, nacional estadual e municipal; articular os conhecimentos científicos, metodológicos e avaliação numa perspectiva crítico-reflexiva. Utilizou-se metodologicamente estudos e analises dos documentos legais, relatos de experiências e pesquisas, discussões e aprofundamento téorico à luz dos autores: Freire, Souza, Paiva, Pierro, Pinto, Joia e Ribeiro, que subsidiaram e nortearam a disciplina de Pesquisa e Prática pedagógica nos anos iniciais: estágio supervisionado I. Constatou-se a exclusão social dos jovens e adultos no processo de escolarização, a desarticulação dos conhecimentos científicos, metodológicos e da avaliação, adequação na formação de professores, materiais utilizados na modalidade de ensino, e a necessidade de incorporar desafios éticos, políticos ou práticos na vida de jovens e adultos. Palavras-chave: educação de jovens e adultos; estágio de observação; exclusão social.

“UM ESTUDO SOBRE QUALIDADE DE vIDA NA TERCEIRA IDADE: ASILO SÃO FRANCISCO XAvIER - LARANjEIRAS DO SUL”

Roseli Viola Rodrigues - [email protected]

A pedagogia envolve o ser humano em todas as fases do seu desenvolvimento e da aprendizagem, compreendendo o sujeito como um todo. Isso significa dizer que o processo que inicia com o nascimento só termina quando termina a vida do sujeito, ou seja, com a morte. Sendo assim, a educação se configura num processo permanente e continuado. A educação, com base na gerontologia, busca o sujeito em suas dimensões: física, afetiva e social, numa totalidade e singularidade, procurando compreender os seus desejos e necessidades. No mundo de hoje envelhecer com qualidade de vida requer um processo contínuo de aprendizagem por parte do sujeito como também de toda a sociedade. A educação, especificamente a pedagogia se aproxima da saúde e passa a ser mediadora e possibilitadora da implementação de programas e projetos de prevenção primária e

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intervenção in loco, buscando garantir ao sujeito uma melhor qualidade de vida de acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde: “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (WHOQOL GROUP, 1994). Os objetivos da pesquisa são de investigar a qualidade de vida na terceira idade, com base em parâmetros de saúde, bem-estar, situação econômica, relações sociais e afetividade no Asilo São Francisco Xavier de Laranjeiras do Sul, bem como analisar a importância da pedagogia como mediadora no processo da busca da nova identidade do idoso e a melhoria da qualidade de vida. A metodologia da pesquisa sobre: “Qualidade de Vida na Terceira Idade: um estudo na Intituição São Francisco Xavier de Laranjeiras do Sul” será realizada por meio de procedimentos de natureza qualitativa e quantitativa, abrangendo um total de 30 sujeitos, por meio do instrumento de pesquisa: Questionário WHOQOOL-Bref. O procedimento qualitativo permite desvelar os processos sociais, reconhecer inquietações sociais, universos simbólicos do comportamento humano, sentimentos, crenças, atitudes, valores, emoções, percepções e sentidos, a subjetividade. De acordo com Goldfarb (1998), o conceito de velhice sempre permaneceu indefinível, em alguns momentos como rugas, cabelos brancos, hipertensão, caracterizando patologias. O curioso é que isso não define a velhice, uma vez que em outras faixas etárias também as patologias aparecem. Gaspari & Schwartz (2005), ressaltam que nessa fase, a pessoa passa por uma crise de identidade, semelhante à adolescência, precisa aceitar-se com as dificuldades próprias da idade, é preciso reencontrar-se, incorporar novas atitudes, e é nesse momento que as atividades educativas entram para subsidiar o trabalho da gerontologia e das outras áreas da saúde, oferecendo recursos para essa fase da vida, onde aspectos como aparecem: as rugas, os cabelos brancos, ossos frágeis, dificuldades para manter o equilíbrio, alterações do sistema respiratório, aumento da pressão arterial, diminuição da audição e visão e a diminuição da função dos rins, digestão e da função sexual, precisam ser ressignificados tanto pela saúde como pela educação, no sentido de complementarem-se para efetivamente atingir o sucesso. Destacam, ainda Gaspari & Schwartz (2005), que no momento a humanidade busca informar-se/formar-se continuamente a pedagogia deve estar levando esse paradigma para a terceira idade, essa faixa etária pode beneficiar-se também, pode estar aprendendo para melhor viver de acordo com suas expectativas, desenvolvendo seu potencial pessoal e social. Para frisar ainda mais Loureiro (2004), aponta a política omissa do Ministério da Educação quanto a Educação Continuada e a Distância para a Terceira Idade tornando a universidade um espaço para todas as idades. Segundo Menezes e Garrido (2002), é importante mobilizar a sociedade em relação a essa parcela da população, que faça com que os representantes do poder público criem políticas de benefícios para os idosos. Segundo Peres (2005), a ausência de um projeto educativo para a velhice na sociedade capitalista fundamenta-se tanto na ausência de interesse do sistema produtivo para com os trabalhadores que envelhecem, quando na pressuposição de que tais trabalhadores já foram devidamente disciplinados ao longo da vida. É importante frisar que a educação pode se apropriar de tal afirmação e transformá-la em seu objeto de reflexão e principalmente

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sensibilizar os educadores no sentido de transformar as suas práticas pautadas em uma educação inclusiva, que inclua o “velho” também. Para Néri (1997), uma boa qualidade de vida na velhice é um atributo do indivíduo biológico, psicológico ou social, um produto de interação entre pessoas em mudança, vivendo numa sociedade em mudança. O pedagogo Luiz Carlos Moreno ressalta as qualidades para o perfil do profissional que trabalha com a terceira idade: capacidade de adaptação, equilíbrio emocional, senso de dever, sinceridade e coerência de comportamento, respeito pelo ser humano em todas as situações da vida, entusiasmo e otimismo, disposição de mais dar do que receber, forte senso de responsabilidade e empatia. Além disso, precisa compreender a andragogia, para perceber o processo de ensino e aprendizagem, é necessário ter didática, mas principalmente conscientizar a pessoa do seu próprio potencial. E isso reforça a idéia de conhecimento prévio, de prática social, de relacionar o conteúdo com a realidade, não é diferente a aprendizagem e o ensino com os idosos do que a prática com as crianças.Palavras-chave: terceira idade; qualidade de vida; educação.

FORMAÇÃO DO PROFESSOR: IMPLICAÇÕES DA REFORMA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Vera Corrêa - [email protected]

Natália de A. Santos - UERJ/Bolsista IC [email protected]

Muitos e diversificados são os desafios postos pelo processo de formação do professor que vai atuar na Educação Básica. Dentre eles, queremos destacar, por sua relevância, a importância da apreensão crítica das reformas educacionais que atingiram a Educação Básica e suas conseqüências para a prática educativa do professor. No nosso entendimento, essas reformas visam ativar procedimentos que possam mudar o processo educacional realizado em nossas escolas e em outros espaços educativos. Procuramos destacar a importância de uma apreensão crítica das políticas públicas educacionais, parte de um conjunto de estratégias visando a formação do professor. Como nos lembra Saviani (2007) devemos nos deter no estudo da política educacional brasileira, onde o Estado toma os rumos que deseja imprimir à educação, configurando uma modalidade da “política social”, denominação que decorre das características da sociedade capitalista caracterizada pela propriedade privada dos bens produzidos coletivamente. Uma subordinação da produção social da riqueza aos interesses da classe que detém o controle dos meios de produção. Essa percepção é relevante para identificar algumas de suas implicações para processos educativos que se desenvolvem na escola, face à complexidade do trabalho escolar como instância socializadora e educativa na sociedade. Palavras-chave: educação superior; formação do professor; reforma ensino médio.

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EIXO 5

MOvIMENTOS SOCIAIS NA SAÚDE E TRANSFORMAÇÕES NO ENSINO SUPERIOR

Graziele Ramos Schweig - [email protected]

Este trabalho tem por objetivo discutir as relações entre Movimentos Sociais na Saúde e recentes transformações na Educação Superior, especialmente no que diz respeito à formação de profissionais de saúde em nível universitário. Para tanto, parto de dados obtidos em pesquisa etnográfica por mim realizada, sobre um estágio de vivência transdisciplinar em saúde mental, organizado por um grupo de estudantes engajados no Movimento Antimanicomial e na defesa do Sistema Único de Saúde, no estado do Rio Grande do Sul. Esses estudantes reivindicam o direcionamento da formação universitária para as necessidades da saúde pública, propondo a inserção de temas relacionados à Saúde Coletiva e às Políticas Públicas de Saúde em seus currículos de graduação. Nesse sentido, o presente trabalho insere-se na discussão sobre o direcionamento da formação em saúde às necessidades do SUS, fruto da luta histórica do Movimento Sanitário, donde tenho como autores base: Ricardo Burg Ceccim, Roseni Pinheiro, Ruben Araújo de Mattos, entre outros.Palavras-chave: movimentos sociais na saúde; ensino superior; mobilização estudantil; formação profissional em saúde.

SUSTENTABILIDADE: A GARANTIA DO FUTURO DAS GERAÇÕES

Aparecida de Fátima O. Castanho Tatiane B. Silveira

Escola Municipal Professor Paulo Grott – SME - Ponta Grossa

Com o objetivo de oportunizar condições para que a comunidade escolar se responsabilize pelo problema ambiental e sócio- ambiental numa perspectiva de preservação e sustentabilidade, procurou-se trabalhar com as temáticas, água, solo e ar, de modo que sua utilização atenda às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em promover suas próprias demandas. Buscou-se o encaminhamento do trabalho por projetos, como uma nova maneira de encaminhar as disciplinas curriculares. Conforme Hoffman, 1999, p.43: “O planejamento desenvolvido através de projetos pedagógicos em educação tem por fundamento uma aprendizagem significativa para a criança”. Percebemos a criança como um ser com muitas habilidades: compor, inventar, experienciar. Assim, com a prática dos três erres no espaço escolar, espera-se que a redução, a reutilização e a reciclagem efetivem o desenvolvimento sustentável nos diferentes âmbitos da sociedade.Palavras-chave: sustentabilidade; projetos; responsabilidade social.

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ESCOLA, ONG E AvALIAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE PARCERIAS EM CAMPINAS (SP)

Juliana Daros Carneiro - PUC/[email protected]

Doraci Alves Lopes - PUC/Campinas [email protected]

O objetivo da pesquisa é discutir o conceito de “avaliação” a partir de um estudo das parcerias entre a Assistência Social e as ONG’s de Campinas (SP), caracterizando principalmente as que desenvolvem projetos de educação não-formal com Escolas. No que se refere aos estudos sobre estas parcerias entre Estado e sociedade civil, do ponto de vista da Educação, observamos, até o presente momento, que são relativamente escassas as pesquisas e estudos sobre a educação não-formal em programas/projetos sociais. Destacamos como metodologia a pesquisa bibliográfica, o levantamento documental e o estudo de caso. Utilizaremos ainda como técnicas de pesquisa, a documentação e a entrevista semi-estruturada. Pretendemos contribuir criticamente para pensar a/s forma/as como ocorrem as parcerias entre a Assistência Social, ONG’s e Escolas de Campinas (SP), a partir do conceito de “avaliação”em um estudo de caso. Como resultado, esperamos contribuir para aprofundar o debate a respeito da avaliação de projetos em educação não-formal, com destaque para o ensino-aprendizagem, observando se acontece de forma estritamente técnica ou de forma participativa e democrática. Palavras-chaves: avaliação; ONG; escola; parceria.

CURSINHOS ALTERNATIvOS COMO ESTRATÉGIA POPULARPARA O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

Lajara Janaina Lopes Corrêa - PUC/[email protected]

Doraci Alves Lopes - PUC/Campinas

Esta pesquisa pretende discutir a importância dos cursinhos alternativos como estratégia popular para o acesso das classes trabalhadoras ao ensino superior. Para tanto, analisaremos o cursinho pré-vestibular Herbert de Souza, situado na cidade de Campinas, (SP), a partir da trajetória de ex-alunos que ingressaram nas universidades no ano de 2003. O objetivo principal é saber de que maneira interpretam e avaliam esta experiência educacional, do cursinho até o ensino superior, levando-se em conta as condições sociais, culturais e econômicas enfrentadas no período. A pesquisa se torna relevante para pensar como e até que ponto a educação não formal é relevante para Projetos como o Herbert de Souza, que visam o acesso popular ao ensino superior. Quanto à Metodologia realizaremos uma pesquisa histórico-documental sobre o cursinho e entrevistas semi-estruturadas com ex-alunos do Herbert de Souza. Esperamos que o resultado deste estudo contribua para um aprofundamento do conhecimento da Educação sobre a relação “avaliação” e

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“educação não-formal”, tendo em vista o papel político-pedagógico destes espaços de ensino, que se consideram movimentos sociais. Palavras-chave: educação não formal; avaliação; cursinho; ensino superior.

EDUCAÇÃO DO CAMPO NO ESTADO DO PARANÁ

Maria Antônia de Souza - [email protected]

Márcia Rogelaine de Souza - PIBIC/UTP

Este trabalho resulta da investigação sobre a educação do campo no estado do Paraná, uma análise das ações governamentais em relação às demandas dos movimentos sociais. Compreende-se a Educação do Campo como conquista dos movimentos sociais, cujo marco inicial é 1997, quando foi realizado o I Encontro Nacional de Educação na Reforma Agrária. No estado do Paraná, a Educação do Campo está na pauta da Secretaria de Estado da Educação do Paraná desde 2003, quando da criação da Coordenação da Educação do Campo, atualmente vinculado ao Departamento da Diversidade. Constata-se que no período analisado as ações governamentais compreenderam simpósios, formação continuada de professores, formação de grupos de estudos nos núcleos regionais de educação e produção das diretrizes curriculares estaduais da Educação do Campo. A prática formativa revela a existência de uma equipe na Coordenação da Educação do Campo que está à frente das discussões pedagógicas e políticas que marcam a educação dos povos do campo. Revela ainda a construção de um espaço público de debate entre a equipe governamental e os movimentos sociais, que poderá ser consolidado com a formulação do Comitê Estadual da Educação do Campo.Palavras-chave: educação do campo; movimentos sociais; políticas públicas.

A PRÁTICA EDUCATIvA DOS EGRESSOS DO CURSO DEPEDAGOGIA PARA EDUCADORES DO CAMPO

Valdirene Manduca de Moraes - UNICENTRO/[email protected]

Esta pesquisa trata da Educação do Campo e da Formação dos Educadores do Campo, vincula-se ao eixo temático: formação de professores e trabalho docente, encontra-se em seu estágio inicial, trata-se de uma pesquisa que resultará na dissertação de mestrado da Universidade Tuiuti do Paraná, orientada pela Profª. Drª. Maria Antônia de Souza. No Paraná a UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná no campus de Francisco Beltrão criou o primeiro Curso de Pedagogia para Educadores do Campo e será investigado com o objetivo de conhecer a prática docente dos egressos que hoje atuam nas escolas do campo. A pesquisa será pautada nas discussões que vem sendo feitas por alguns teóricos a cerca da Educação do Campo como: ARROYO, CALDART,

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MUNARIM, PISTRAK e SOUZA, entre outros, e também teses e dissertações que tratam sobre o tema, os quais constam nas referências. Trazemos como conceitos principais na pesquisa: Educação do Campo, Formação de Professores e Prática Educativa. Optamos por uma abordagem qualitativa orientada por LÜDKE e ANDRÉ, numa perspectiva Materialista Histórica dialética de acordo com os conceitos de GAMBOA e PEREIRA, para a coleta de dados serão utilizadas análises documentais, entrevistas e observações a fim de alcançar os objetivos propostos.

ESCOLA PÚBLICA NO MUNICíPIO DE ARAUCÁRIA: CONTEXTUALIZANDO SUjEITOS E POLíTICAS PÚBLICAS

Jaqueline Kugler Tibucheski – [email protected]

Este trabalho apresenta o projeto de pesquisa como parte integrante do Programa de Pós Graduação em Educação – Mestrado em Educação – na Linha de Pesquisa - Práticas Pedagógicas: Elementos Articuladores. Desenvolvido a partir do início de 2009, têm como proposta discutir as práticas pedagógicas em uma Escola do Campo, no município de Araucária. O trabalho vem sendo elaborado como parte integrante do Seminário I. Na sua abordagem histórica pretende-se investigar os sujeitos que deu origem a primeira população de Araucária. Foram identificamos três grupos de sujeitos: o índio (da nação dos Tinguís), o caboclo (resultado da mistura dos primeiros portugueses com o índio vindo de outras regiões da colônia brasileira) e os imigrantes europeus. O referencial teórico utilizado são publicações do Departamento de Cultura do Município de Araucária, do Museu Tingüi-Cuera e outras obras de historiadores que tiveram como objetivo resgatar a história oficial do município do formando assim o acervo histórico do município bem como outros historiadores do Paraná.Palavras-chave: História da educação; Tropeirismo; Indígena; Imigração no Paraná; História de Araucária.

CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DO USO DE TEXTOS DE DIvULGAÇÃO CIENTíFICA NAS AULAS DE CIÊNCIAS

Carla Vargas Pedroso - [email protected]

Rosane Teresinha Nascimento da Rosa - CMSM/[email protected]

Mary Angela Leivas Amorim - UFSM [email protected]

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Nos últimos anos, o uso de Textos de Divulgação Cientifica (TDC) no ensino vem sendo investigado por vários estudiosos. Entretanto, algumas questões, como a forma e os meios com que são empregados, e o papel que desenvolve nas aulas da Educação Básica, ainda demandam estudos. Nesse sentido, o Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Educação em Biologia (GEPEB) desenvolve atividades didáticas com uso de diversos recursos, dentre os quais o TDC. Nesta etapa, realizamos uma revisão bibliográfica acerca dos estudos com e sobre TDC, para obter uma panorâmica das publicações, identificar as principais tendências e apontar caminhos para as futuras pesquisas. Nossa amostra é os artigos veiculados nas 10 edições do evento Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia (1984-2006). Analisamos os artigos localizados quanti-qualitativamente, de modo a formular categorias (foco de pesquisa, evolução quantitativa, distribuição geográfica, natureza do trabalho, subárea abordada e principais temas, público-alvo, momento de implementação e fonte de retirada do TDC). Os resultados obtidos confirmam que existe uma diversidade de TDC explorados como recursos no ensino, de acordo com os objetivos educacionais.Palavras-chave: textos de divulgação científica; aulas de ciências; educação básica.

ENSINO MÉDIO INTEGRADO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TRABALHO E CULTURA NO CURRíCULO DE HISTÓRIA DO CURSO DE GESTÃO

EMPRESARIAL NA E.E.E.M “ARNULPHO MATTOS”

Eloana Costa de Morais - [email protected]

Após a promulgação do decreto nº 5.154/2004 que institui o Ensino Médio Integrado a Educação Profissional, observa-se o crescimento desta modalidade de ensino na redes federal de educação profissional e na rede estadual de ensino. Essa expansão veio acompanhada de discussões sobre como realizar a integração do currículo. Neste contexto, o grande desafio é como construir o currículo e como trabalhar a disciplina de história de forma integrada às demais disciplinas, partindo do eixo temático do trabalho como principio educativo. Esta apresentação tem como objetivo relatar a experiência realizada na E.E.E.M. “Arnulpho Mattos”, com duas turmas, uma de segundo e uma turma de terceiro ano do curso de Gestão Empresarial, partindo do eixo temático Trabalho e Cultura, foi desenvolvidas metodologias diversas como construção de blogues e projetos ligados à música. A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho é a observação direta, tendo como referencial teórico autores que tratam sobre questões ligadas ao ensino médio integrado como Saviani, Ramos e Gadotti, Goodson ligado a teoria do currículo e também de autores ligados à História Cultural como Burke, Chartier e Pesavento.Palavras-chave: ensino médio; currículo; educação; trabalho; cultura.

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SER SURDO: UMA vISÃO HISTÓRICA GERAL

Mônica Almeida [email protected]

Quando se trata de surdez e inclusão percebe-se a necessidade de pesquisa e trabalho objetivo. O surdo como criança e estudante merece atenção e deve ser tratado com responsabilidade.Este trabalho objetiva discutir a respeito da surdez, já que esta é principalmente uma questão social, pois a pessoa surda não é um ser patológico e sim um sujeito que vive em cidadania, com língua própria, natural, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e, uma segunda língua que é o português. Sendo assim, inserido a este processo percebe-se a importância de trazer em discussão a visão histórica das relações desta língua e seu desenvolvimento num contexto das políticas públicas. O objetivo de se escolher este tema é devido a observação das principais necessidades nas escolas e as dificuldades apresentadas pelo corpo docente e pela equipe pedagógica durante o trabalho educacional com a criança surda. Tais necessidades ocorrem devido à falta de conhecimento, de pesquisa e de treinamento adequado. Já no contexto familiar existe outra problemática associada à cultura, falta de instrução, resistência aos encaminhamentos feitos e necessários para o progresso intelectual da criança. O educador é quem percebe as dificuldades associadas a essa criança, então ao identificá-las, poderá encaminhá-las a profissionais da área. Neste contexto, é preciso que escola, sociedade e agentes públicos exijam maior qualificação e preparo de seus professores, para que ocorra progresso e eficácia para a educação da criança surda. Palavras-chave: surdez; inclusão; LIBRAS.

HISTÓRIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNICENTRO: A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Melissa Rodrigues da Silva - UNICENTRO/[email protected]

Esta pesquisa trata da história das disciplinas do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro Oeste-Unicentro que balizam a formação do professor de Educação Infantil, e vincula-se ao eixo temático: formação de professores e trabalho docente e encontra-se em seu estágio inicial, trata-se de uma pesquisa que resultará na dissertação de mestrado da Universidade Tuiuti do Paraná, orientada pelo Prof. Dr. Sandino Hoff.As disciplinas específicas á Educação Infantil que o curso de Pedagogia oferece, relacionando-as a prática do professor que atua, percebe uma disparidade, que ocorre entre os conteúdos aprendidos durante a formação inicial e entre a prática cotidiana.O convívio com os alunos do curso e também com a aproximação aos professores (alunos egressos) que já atuam na Educação Infantil, nos faz realizar algumas reflexões acerca dos pressupostos teóricos que balizam a trajetória do curso, a história das disciplinas relacionadas ao seu currículo e a formação inicial do profissional da Educação Infantil oferecida pelo curso de Pedagogia da

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UNICENTRO, esta que é uma Universidade pública que prevê a formação do pedagogo como docente e gestor educacional. Buscaremos direcionar o estudo às disciplinas de Fundamentos da Educação Infantil, Metodologia da Educação Infantil e Estágio Supervisionado na Educação Infantil, que de acordo com a grade curricular do curso de Pedagogia de 2009, constam na ementa e são ministradas no programa, com conteúdos específicos.Palavras-chave: Educação Infantil; formação de professores; prática educativa.

CIRANDA DA LEITURA: O GIRO DO REAL PARA IMAGINÁRIO

Ana Cristina Ribeiro Couto- SME/[email protected]

Este trabalho tem como objetivo favorecer o acesso à leitura aos alunos do Programa de Educação de Jovens e Adultos - PEJA/RJ, estando em fase de implantação na Escola Municipal Frederico Trotta, a partir da criação de um acervo bibliográfico de acesso irrestrito pelos alunos. Estes poderão guardar para si os livros, sem a formalização de datas e prazos para empréstimos, e terão a oportunidade de criar o seu próprio acervo, retornar os livros ou doá-los a quem quiser, fazendo assim a leitura cirandar. Os alunos do PEJA, jovens e adultos oriundos das diversas regiões do Brasil, são trabalhadores inseridos no contexto histórico-social-econômico do país, mas excluídos do mundo da leitura e, consequentemente, da “leitura do mundo”. Na sua maioria, não tiveram e continuam não tendo acesso direto aos livros, “fechados” em livrarias e bibliotecas nas quais estes alunos muitas vezes não se sentem à vontade. Refiro-me, aqui, a leitura prazerosa. Aquela que permite as pessoas descobrirem o universo das palavras e da imaginação e desenvolverem o hábito e o gosto de ler. Refiro-me ao contato com o universo da leitura descompromissada dos resultados escolares, como provas e interpretações mecanizadas, mas a leitura pelo desejo de fazer parte do mundo das palavras.Palavras-chave: PEJA/RJ; leitura; imaginação.

HISTÓRIA DE vIDA DAS MULHERES DO SETOR DE EDUCAÇÃO DO MST-MG: E AS DISCUSSÕES ACERCA DAS DIFERENCIAÇÕES DE GÊNERO

Carla Sampaio dos Santos - [email protected]

O objetivo desse trabalho é discutir a história de vida das Mulheres do Setor de Educação do Movimento Sem Terra, na região do Vale do Rio Doce, no Estado de Minas Gerais. A partir do trabalho realizado

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dentro do PRONERA-Educação, Campo e Consciência Cidadã, durante as visitas aos assentamentos e acampamentos na região do Vale do Rio Doce, foi possível identificar as diferenciações de gênero existentes nesses espaços. Pretendo aqui ressaltar as especificidades da inserção dessas mulheres no Movimento Sem Terra, e assim, perceber quais papéis são desenvolvidos por elas nas coordenações e/ou setores do movimento. Pretendo ainda apontar como essas mulheres se percebem nessa luta pelo direito de “ser” agricultores (as) e de “ter” aceso a terra.Palavras-chave: mulheres; gênero; MST.

FRACASSO ESCOLAR: ENTRE ENCANTOS E DESENCANTOS DA ESCOLARIZAÇÃO SOB O OLHAR DOS EDUCANDOS DO PROEjA

Celina Keiko Suguri Motoki/[email protected]

O estudo tem como objetivo compreender quais são as causas que levam os educandos do PROEJA ao fracasso escolar. Foram entrevistados os alunos do curso de Edificações oferecido pelo IFES - Campus Vitória. Buscamos apoio em Zaia Brandão et al, executou a revisão de produções acadêmicas e Maria Helena de Souza Patto, realizou a pesquisa de campo. Os estudos indicam que os fatores socioeconômicos, a formação dos professores, dentre outros são variáveis que interferem no processo de escolarização do aluno. Nesse sentido, pudemos observar a coerência entre o discurso das produções acadêmicas e a pesquisa de campo. A metodologia foi o estudo de caso e os instrumentos foram a entrevista, a observação e a técnica do grupo focal. Observamos que um dos fatores de desencanto e produção do fracasso escolar para os alunos é a retenção de boa parte da turma no primeiro módulo. Percebemos nas falas dos alunos que a produção do fracasso escolar no PROEJA, dentre outras variáveis, decorre possivelmente da formação do educador que se utiliza de metodologias não apropriadas no trato com os sujeitos jovens e adultos trabalhadores. Palavras-chave: PROEJA; educando; fracasso escolar.

TRAjETÓRIAS ETNICORRACIAIS: O QUE DIZEM AS IMAGENS DASCRIANÇAS NEGRAS DO SÉCULO XIX E SÉCULO XXI

Daniele Cristina Rosa - [email protected]

Mehl, Ana Paula Mehl - [email protected]

O presente trabalho trata-se de uma analise iconográfica da infância século XIX em contraponto com a infância negra do século XXI. Nele se estabeleceu um paralelo entre o

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ontem e o hoje histórico, apresentando avanços e conquistas dados a esta categoria histórica que é a infância instrumentalizado por imagens do acerto de Ermakoff - O negro na fotografia brasileira do século XIX e para o século XXI, o referencial foram as revistas destinadas ao público infanto-juvenil. O caminho metodológico seguido deu-se pela seleção de fotos dos documentos mencionados e analise com base nos critérios: identidade, infância e brincadeiras. Diversos estudos hoje tem se organizado visando a compreensão da infância e da criança. O entendimento da infância como uma construção social em diferentes espaços e tempos, nos apresentam a constituição de diferentes infâncias, porque tem-se no mundo condições sociais, raças e gêneros diversos. Kulhmann Junior (1998) aponta que a infância é a compreensão que os adultos fazem sobre este período inicial da vida, ou como ele é vivido pela criança, sujeito real que vive essa fase da vida. Já que a infância é condição das crianças, citando Jovino, é importante saber como em cada um destes períodos a criança negra é dada a ver ou é vista pela sociedade? Palavras-chave: criança negra; infância; analise iconográfica.

INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIvAS ESPECIAIS DECORRENTES DE DEFICIÊNCIA. QUAL A ATUAÇÃO DOS

PROFESSORES NO ÂMBITO DA SALA DE AULA?

Edna Graça Scopel - Ifes/BA Eliana Rodrigues de Oliveira

Eloísia Aguiar Siles Flausina Ribeiro Santos

Neuirk Silva Pereira Esta pesquisa teve como objetivo verificar como é a atuação dos professores para atender o aluno com Necessidades Educacionais Especiais decorrente de deficiência, construindo conhecimentos teóricos e práticos junto a estes docentes de uma escola do sistema Municipal de ensino de Itanhém - BA. Trata-se de uma pesquisa participante com uma abordagem qualitativa, onde os instrumentos para a coleta de dados foram a observação participante, uma entrevista semi-estruturada, um questionário, e com posterior intervenção. A análise de dados esteve apoiada na literatura que versa sobre a temática, tais como: Sassaki, Mantoan, Almeida, Declaração de Salamanca, LDB 9.394/96, Política Nacional da Educação Especial, Ferreira e Cruz, dentre outros. Em suma, percebemos que a instituição escolar não está estruturada para atender com eficiência o discente com necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiência, uma vez que o corpo docente evidencia despreparo para tal fim, o currículo não está adaptado e tão pouco a parte arquitetônica. Todavia, eles têm consciência da evolução desse processo e que precisam estarem aptos para atender essa diversidade existente na sala de aula, uma vez que este debate ecoa não só no cenário local como também em todo o âmbito nacional. Consideramos que o processo de inclusão é

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complexo, mas possível de acontecer desde que haja participação de toda sociedade e em especial da escola.Palavras-chave: inclusão; integração; aluno com necessidades educacionais especiais decorrente de deficiência; formação continuada.

TRASTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIvIDADE: INCLUSÃO COMO PROCESSO NA DIvERSIDADE

Lais Carla Simeão da Silva - IFES/[email protected]

O Transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade (TDAH) classifica-se como distúrbio do sistema neurobiológico cerebral qual acarreta inquietação, distração e a impulsividade tanto comportamental quanto cognitivo. O que era para ser compreendido pelos profissionais da Educação por ser uma situação crônica de maior aparência em crianças, está banalizado, sendo um grande desafio para as escolas na perspectiva de inclusão como processo de intervenção na diversidade. Processo que quebra todos os paradigmas sociais, políticos e culturais reestruturando-os, construindo novas discussões e adequações, de forma progressiva dialogando com a pedagogia além do sujeito. Em suma, através do estudo de caso junto à pesquisa bibliográfica pretendeu-se buscar maior esclarecimento desse contexto, a fim de auxiliar a escola, a família e educadores envolvidos no processo a caminharem com ações positivas e grande perspectiva de avanço na inclusão dos alunos portadores do Transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade (TDAH).Palavras-chave: TDAH; inclusão; diversidade; aprendizagem.

UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA NOMUNICíPIO DE CURITIBA

Marisilvia dos Santos - UTP/ Secretaria de Educação do Tocantins/Secretaria de Ciência e Tecnologia do Tocantins.

[email protected] Vera Lucia Moreira Cabral - UTP

[email protected]

Este trabalho objetiva apresentar os resultados do Programa Ética e Cidadania, do Ministério da Educação, nas escolas estaduais e municipais do muncípio de Curitiba-PR. Esse programa é disponibilizado às escolas das redes estadual e municipal da federação. Sua estrutura está voltada para a formação docente e para o fortalecimento de ações que dão apoio ao protagonismo de alunos na construção da ética e da cidadania. Assim, as unidades escolares, que aderiram ao programa, constituem um fórum permanente de ética e de cidadania, ancorado em quatro eixos:

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Ética, Convivência Democrática, Direitos Humanos e Inclusão Social. Aos professores, estudantes e demais profissionais de cada escola são encaminhados textos específicos, documentos e livros a serem utilizados em atividades escolares. São disponibilizados cursos visando à formação de equipes, estimulando a realização de projetos e propiciando ações a serem desenvolvidas na escola e na comunidade em que se insere. Também são estimuladas parcerias com ministérios, órgãos de governo em todos os níveis e organizações sociais ou não-governamentais que possam contribuir para a efetivação das propostas. Cabe à escola ensinar e agir fundamentada nos princípios da democracia, da ética, da responsabilidade social, do interesse coletivo, da identidade nacional e da própria condição humana. É preciso principalmente assegurar a igualdade da oferta educacional para suprir alguns “privilégios”, algumas cumplicidades evidentes entre a escola e determinados grupos sociais (Dubet, 2004). Foi realizado um estudo bibliográfico sobre a estrutura do Programa Ética e Cidadania do Ministério da Educação. E, utilizando a proposta metodológica quantitativa, buscou-se identificar as ecolas envolvidas nesse programa, em Curitiba-PR e, como este se desenvolve. Identificamos que esse programa, em desenvolvimento em algumas escolas de Curitiba, espera consolidar práticas pedagógicas que conduzam à consagração da convivência social e da solidariedade humana.Palavras-chave: educação; cidadania; sociedade.

A IMAGEM FEMININA NOS LIvROS DIDÁTICOS DE INGLES NO COLÉGIO PEDRO II: 1930 A 1945

Ricardo Westphalen Jucá - [email protected]

Samara Nicareta - [email protected]

Durante o período Vargas, o ensino da Língua Inglesa, foi muito enfatizado, principalmente, a partir de meados da II Grande Guerra, as relações políticas e comerciais com a Inglaterra e com os Estados Unidos da América, colocaram o ensino de Inglês, em posição de destaque, também no ensino secundário. O papel da mulher na sociedade ainda estava restrito ao plano doméstico, onde se ocupa de várias tarefas e da educação dos filhos pequenos. O conteúdo dos livros didáticos mostra que, na medida em que era escolarizada, a menina deveria se aproximar daquele modelo de mulher adulta, tradicionalmente apresentado. Na educação escolar das meninas havia uma preocupação em fortalecer a sensibilidade, o medo, a obediência, a afetividade e a religiosidade. Este estudo, tem por objetivo analisar os livros didáticos de Língua Inglesa, especificamente sob a imagem feminina neles contida, veiculados ideologicamente, propostos e difundidos nas ilustrações e fotografias presentes nos livros didáticos. O estudo, ora em andamento, tem como matriz teórico-metodológica a Historia das Disciplinas Escolares e como fontes: os programas de ensino e os

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livros didáticos adotados no Imperial Collegio de Pedro II. O estudo demonstra que a ênfase dada ao ensino da língua era também explorada com as imagens femininas, assim como em expressões: Girl = Menina; Good Girl = Boa Menina; Lady = Senhorita; Madam = Madame; Housewife = Dona de Casa; Catholic girl = Moça católica ou religiosa; assim incutidas no imaginário do aluno Brasileiro, idealizando não apenas um país ideal como aquele, mas um figura feminina como aquela. Podemos considerar que não há uma alteração da imagem social feminina ao longo do tempo, embora, em função da modernização associada àquele período histórico, com o desenvolvimento do mercado de trabalho, se nutrisse alguma perspectiva de formação e assimilação de um perfil: a mulher trabalhadora.Palavras-chave: ensino de Inglês; década de trinta; imagem feminina.

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MESAS TEMÁTICAS

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LEITURA, vISÃO DE MUNDO E FORMAÇÃO DO LEITOR: PESQUISAS E INDICADORES PARA A PRÁTICA DOCENTE

Lucinea Aparecida de Rezende - UELMarcia Aparecida Paganini Cavéquia - UEL

Heleomar Gonçalves - UEL

Em busca de indicadores para a prática docente e a formação do leitor, queremos pontuar, de um lado, o que é leitura em nosso tempo e o que esta representa para o cidadão comum e para o estudante-pesquisador e, de outro, à luz de um recorte teórico, o que os autores focalizados apon-tam para a prática docente em relação à formação de leitores. Alem disso, diante da realidade escolar em que o livro didático muitas vezes é o único suporte de leitura de leitores em formação, passamos a refletir qual seria o papel do autor diante dos desafios da atualidade, época em que o fluxo de informações é cada vez mais rápido e intenso, exigindo-se dos indivíduos a capacidade de lidar crítica e conscientemente com tais informações. Nesse cenário, em que a leitura é matéria-prima da educação e o livro didático, não raramente, o único suporte de leitura, abordamos o ser professor na pós-modernidade. As ideias desenvolvidas esquadrinham perguntas como: “para que estudamos/aprendemos? Para que ensinamos? Como a escola está para a vida? Tais colocações são apresentadas sem a pretensão de esgotarem questões complexas a respeito da prática docente.Palavras-chave: leitura e visão de mundo; leitura e pesquisa; prática docente; formação do leitor; livro didático.

LEITURA, vISÃO DE MUNDO E FORMAÇÃO DO LEITOR: PESQUISAS E INDICADORES PARA A PRÁTICA DOCENTE

Lucinea Aparecida de Rezende – UEL

No século XXI a leitura está em evidência. No entanto, as estatísticas apontam um quadro em que há muito que fazer no tocante à formação do leitor. Em busca de indicadores para a prática docente e a formação de leitores, pautamo-nos em três autores: 1. Paulo Freire em A importância do ato de ler e Pedagogia da autonomia, bem como a ideia de que ensinar não é transferir conhecimento; 2. os estudos de REZENDE, tomando como eixo Leitura e visão de mundo: peças de um quebra-cabeça e Leitura e formação de leitores: vivências teórico-práticas, em que se argumenta a respeito da necessidade de ambiência de leitura no universo escolar/universitário, em relação aos interlocu-tores e aos gêneros e tipos textuais e 3. Castello-Pereira em Leitura de estudo: ler para aprender

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a estudar e estudar para aprender a ler, obra cujo foco é discutir como ensinar o aluno a estudar o texto. Frente a esse contexto queremos pontuar, de um lado, o que é a leitura em nosso tempo, o que ela representa para o cidadão comum e o estudante-pesquisador; de outro, o que os autores focalizados apontam para a prática docente em relação à formação do leitor.Palavras-chave: leitura e visão de mundo; leitura e pesquisa; prática docente e formação do leitor.

LIvRO DIDÁTICO:LEITURA, vISÃO DE MUNDO E PRÁTICA DOCENTE

Marcia Aparecida Paganini Cavéquia - UEL

Qual é o papel do autor do livro didático de língua portuguesa diante dos desafios postos na atu-alidade, época em que o fluxo de informações é cada vez mais rápido e intenso, exigindo-se dos indivíduos a capacidade de lidar crítica e conscientemente com tais informações? Essa inquietação conduziu a tecitura deste artigo, que é organizado por meio dos marcos: constituição de autoria e pesquisa; formação do leitor; concepção de língua/linguagem, discurso e gênero; critérios para a seleção do corpus textual do livro didático de língua portuguesa. A conclusão a que se chega é que é preciso um olhar atento no processo de elaboração do material didático, pois muitas vezes as aulas de língua portuguesa e, consequentemente, o trabalho de formação de leitor, tem como única ferramenta esses materiais. Deseja-se que o livro didático colabore em alguma medida com a transformação do mundo por meio das ações e reações dos sujeitos. Espera-se que o relato dessa experiência possa servir a outros professores que queiram produzir seus materiais educativos, a outros autores de livros educativos e aos educadores-usuários de livros didáticos.Palavras-chave: livro didático; pesquisa; formação de leitores; prática docente.

E A PRÁTICA DOCENTE, COMO vAI?

Heleomar Gonçalves – UEL

Neste texto, são trazidos alguns pontos para discussão, relacionados ao ser professor na pós-mod-ernidade. As reflexões abordam o que vai no imaginário da sociedade e do próprio professor a respeito de seu papel na escola; a respeito do papel da escola; a respeito do que é estudar, do que é aprender. As ideias desenvolvidas esquadrinham perguntas como: para que estudamos/aprendem-os? Para que ensinamos? Como a escola está para a vida? Tal exercício de raciocínio é realizado sem supor que as colocações aqui apresentadas esgotam essas questões complexas a respeito da prática docente, e também sem considerar que essa temática não possa se mostrar diferentemente a outro olhar investigador. Abordamos a prática docente, tomando como pressuposto que a leitura e a formação de leitores são elementos basilares da escola; considerando também que a leitura (para além da palavra escrita) é terreno que hospeda as múltiplas disciplinas escolares, portanto todos os

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professores são responsáveis por ela. Tal abordagem possibilita que sejam traçadas considerações a respeito de distâncias entre o processo educacional escolar e a vida.Palavras-chave: leitura; formação de leitores; formação de professores; prática docente.

AvALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA: PRODUÇÃO ACADÊMICA E FORMAS DE APROPRIAÇÃO NA ESCOLA E NOS SISTEMAS DE ENSINO

Flávia Obino Correa Werle – UNISINOSDaianny Madalena Costa – UNISINOS

Valdecir Soligo – UNISINOS

A mesa temática tem como foco de discussão a avaliação nacional de educação básica proposta na legislação federal e praticada desde os anos noventa no Brasil. Analisa os procedimentos de avaliação externa da educação básica do ponto de vista da apropriação no âmbito da escola e da educação municipal bem como a contribuição das pesquisas de mestrado e de doutorado para o entendimento deste tipo de avaliação. Algumas problematizações estão envolvidas nesta mesa temática: podem as avaliações e os resultados dos testes serem tratados como ferramentas de trabalho no âmbito das escolas no sentido de contribuir para a superação de deficiências de apren-dizagem do conhecimento? As escolas podem ser orientadas a realizar um trabalho sistemático de entendimento e utilização dos resultados das avaliações em larga escala – em que direção? Há teses e dissertações que se voltam para discutir práticas baseadas em evidencias de pesquisas sobre avaliação externa de larga escala? A instância municipal valoriza e acolhe em suas políticas as questões relacionadas à avaliação externa de larga escala da educação básica? Este trabalho é vinculado ao grupo de pesquisa Observatório da Educação: Gestão democrática e Qualidade da educação da UNISINOS, apoiado pela CAPES/INEP.Palavras-chave: avaliação de larga escala; estado do conhecimento; escola básica; Resultados Saeb e Prova Brasil; sistema municipal de ensino.

A INvISIBILIDADE DA AvALIAÇAO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA NOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ENSINO

Flávia Obino Corrêa Werle – UNISINOS

Este trabalho é vinculado ao grupo de pesquisa Observatório da Educação: Gestão democrática e Qualidade da educação da UNISINOS, apoiado pela CAPES/INEP. O texto discute o panorama de municípios do Rio Grande do Sul que criaram Sistemas Municipais de Ensino – SME - analisando

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como e até que ponto essa legislação acolhe o processo nacional de avaliação do rendimento es-colar do ensino fundamental o qual, pela Lei 9394/96, processa-se mediante a colaboração dos sistemas de ensino. Analisa o conjunto das leis de SME apresentando gráficos da sua distribuição no estado e das que referem a avaliação externa de larga escala. Conclui-se que estas leis não ex-pressam adesão da instância municipal ao sistema nacional de avaliação da educação básica. Este distanciamento do poder municipal face a propostas da União quanto a avaliação externa sugere mecanismos de imposição e não de colaboração entre as instancias de governo. Palavras-chave: avaliação da educação; políticas educativas; sistema municipal de ensino.

REvISÃO DE LITERATURA: A POLíTICA EDUCACIONAL DA AvALIAÇÃO DE LARGA ESCALA

Daianny Madalena Costa - UNISINOS

Este trabalho é fruto do projeto de Tese que desenvolvemos junto ao Programa de Pós-Graduação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS, vinculado ao Observatório de Educação INEP/Capes, sobre a avaliação de larga escala, a gestão democrática e a qualidade da educação. A partir do estudo das Teses e das Dissertações no período 1997-2007 a respeito das políticas educacionais sobre avaliação da educação básica disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT, vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia brasileiro, utili-zando como descritor - política da avaliação educacional - encontramos 67 trabalhos, sendo 13 teses e 54 dissertações. A análise destas investigações contou com a leitura dos resumos e posterior agrupamento, para dimensionar o caminho pelo qual está tomando a pesquisa sobre o processo da avaliação de larga escala instaurado no país desde o final dos anos oitenta. Assim, buscamos compreender a relevância de cada problematização praticada, bem como, as possibilidades de articulá-las a favor de compreender como estão sendo percebidas as políticas educacionais no que se refere ao tema em questão.Palavras-chave: avaliação de larga escala; estado do conhecimento; educação básica.

AvALIAÇÃO EM LARGA ESCALA DA EDUCAÇÃO BÁSICA:POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA AS ESCOLAS

Valdecir Soligo – UNISINOS

As avaliações em larga escala da educação adquiriram grande importância nas últimas décadas. Governos de todas as esferas passaram a utilizar mais seus resultados e investir mais recursos neste modelo de avaliação, com o objetivo de melhorar os investimentos e obter melhores resultados de rendimento escolar. No entanto, professores de educação básica e órgãos municipais e estaduais de educação, se distanciaram do processo de avaliação, focando-se na logística dos testes. Como re-

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sultado do distanciamento destes agentes ocorre o desinteresse da comunidade escolar pelas aval-iações externas. Este trabalho é vinculado ao grupo de pesquisa Observatório da Educação: Gestão democrática e Qualidade da educação da UNISINOS, apoiado pela CAPES/INEP. Este artigo tem por objetivo problematizar o uso dos resultados das avaliações externas por professores, gestores e técnicos, a partir de propostas que consideram o processo das avaliações e os resultados dos testes como ferramentas de trabalho que podem contribuir na superação de deficiências de aprendizagem do conhecimento. O trabalho sistemático de entendimento e utilização dos resultados das avalia-ções em larga escala possibilitam um acompanhamento e melhoramento das práticas pedagógicas em sala de aula contribuindo com a melhoria da qualidade da educação.Palavras-chave: avaliação em larga escala; resultados Saeb e Prova Brasil.

EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÕES TEÓRICO - PRÁTICA DESDE A SUA TRAjETÓRIA

Alcione Nawroski - UFSCEdson Marcos de Anhaia - UFSCNatacha Eugênia Janata - UFSC

Este trabalho pretende abordar alguns elementos que contribuíram para o surgimento dos mo-vimentos sociais no campo principalmente os que lutam pela terra. A educação se constituiu em uma bandeira de luta para os movimentos sociais, principalmente a partir de 1998 com a chamada Educação do Campo que procura problematizar a vida no campo e construir um novo sentido para a vida no campo. Pretende-se adentrar no debate sobre a Educação do Campo, no sentido de buscar compreender como seu processo histórico vem expressando a dialética universal-particular. A per-spectiva assumida aqui compreende que desde suas origens, embora com distintas e até antagôni-cas influências em sua constituição, a Educação do Campo tem presente um projeto de sociedade, que expressa ideais de mudança enraizados na materialidade. E por fim, o trabalho procura abordar uma proposta de educação identificada como Pedagogia da Alternância bastante empregada na escolarização do campo. Porém sua origem é datada num mesmo período da Escola Nova. Desta forma o trabalho procura destacar algumas contribuições da educação nova, bem como seus re-flexos infligidos nas várias metodologias de educação, entre elas a Pedagogia da Alternância.Palavras-chave: educação do campo; movimentos sociais; pedagogia da alternância.

A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA COMO PROPOSTA DE UMA NOvA EDUCAÇÃO

Alcione Nawroski – UFSC

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Este trabalho pretende abordar uma metodologia de educação identificada como Pedagogia da Alternância. Porém, dado as suas origens esta metodologia é bastante utilizada na formação e escolarização de pessoas do campo, atribuída principalmente ao trabalho das Casas Familiares Rurais – CFRs e Escolas Famílias Agrícolas – EFAs, principais componentes dos Centros Familiar de Formação por Alternância - Ceffas. A Pedagogia da Alternância é uma proposta de ensino que, por meio de períodos alternados de estudo, surgiu para atender um pequeno grupo de filhos de agricultores franceses, mas que tomou tamanha dimensão, e hoje perpassa por quase todos os con-tinentes. Porém sua origem é datada num mesmo período da Escola Nova. Desta forma o trabalho procura destacar algumas contribuições da educação nova que surge pelo descontentamento com a educação tradicional e que aponta para uma nova forma de pensar e fazer educação. A Escola Nova trouxe fortes contribuições para uma nova forma de olhar a educação e que se refletiram na educação geral e também na Pedagogia da Alternância.Palavras-chave: educação; escola nova; pedagogia da alternância.

MOvIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO DO CAMPO: PROCESSO DE LUTA

Edson Marcos de Anhaia - UFSC

O presente texto busca elencar alguns elementos que ajudam a compreender a trajetória da luta pela educação do campo nos Movimentos Sociais. O Brasil dede sua colonização passou por diferentes sistemas de governo de e modelos econômicos que criaram uma grande massa de excluídos. Esses excluídos somente encontraram voz nos Movimentos Sociais do campo que inicialmente organizaram-se em torno de questões pontuais como, por exemplo: a reforma agrária. A dinâmica da organização demonstrou que era necessário ampliar pauta e a discussão chega ao campo dos direitos constitucionais. A educação tem se colocando como um dos mais importantes elementos de debate sobre os problemas vivenciados no campo. Esse debate tem se materializado a partir da Educação do Campo, e é través da educação como direito que se busca pensar o espaço do campo e suas relações sociais. Buscamos no decorrer deste texto perceber o processo que culminou na criação da articulação nacional por uma educação do campo e a criação de um conjunto de políticas públicas que coloca no centro as necessidades dos sujeitos do campo. Perceber o campo como espaço de vida e de produção de conheci-mento tem sido o maior desafio dos Movimentos Sociais.Palavras-chave: movimento social; educação; educação do campo.

EDUCAÇÃO DO CAMPO E A DIALÉTICA PARTICULAR-UNIvERSAL... MAS, SENDO DO CAMPO, ISSO É POSSívEL?

Natacha Eugênia Janata - UFSC

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O presente texto é parte de uma pesquisa de doutorado em educação em andamento, que investiga a formação de jovens do campo e o Ensino Médio. Busca-se fazer uma reflexão sobre a Educação do Campo, problematizando a relação universalidade-particularidade, debate que traz à tona uma negação do movimento dialético e contraditório da realidade como expressão de múltiplas determinações. Apresenta algumas contribuições desde dois autores, Thompson e Mészáros, para compreender a questão da uni-versalidade e particularidade e sua relação com a Educação do Campo, considerando os questionamentos advindos da prática e buscando articulá-los aos elementos teóricos expostos. A compreensão é a de que a trajetória que a Educação do Campo faz vai da demanda dos movimentos sociais à institucionalização pelo poder público – o estado capitalista. Deixa de ser parcial, restrita ao âmbito das lutas dos Movimen-tos Sociais, para ser política pública implementada pelo Estado. Este processo lhe “rouba” facetas de sua identidade parcial, mas lhe dá outros sentidos, para dentro do próprio capitalismo. Esta é a contradição da Educação do Campo institucionalizada, no interior das relações sociais de produção capitalistas.Palavras-chave: educação do campo; universalidade; particularidade.

MÚLTIPLIOS OLHARES SOBRE A EDUCAÇÃO

Terezinha Oliveira - UEM Roberto Oliveira - UEM

Sandino Hoff - UTP

Nosso propósito é tratar da importância da leitura de textos de Tomás de Aquino para a formação do docente, especialmente professores das séries iniciais do Ensino Fundamental. Uma das questões que desperta nossa atenção em Aquino é a permanência do seu pensamento, mesmo decorridos 800 anos de sua existência e magistério. Mesmo que suas formulações possam ser úteis na atualidade, en-contramos grande resistência na maior parte dos educandos e, infelizmente, dos docentes, em tomar contato com ele. Todavia, podemos assinalar diversas razões para lê-lo, dentre as mais significativas, a formação do Ser pessoa, tema explícito nas suas duas Sumas a de Teologia e Contra os gentios. Para esse intelectual, ser é precisamente tudo o que existe, mas, somente o homem possuiria o ser na totalidade na medida em que é formado pela junção de duas ‘partes’, a intelectual e a material. São elas que possibilitam a formação do Ser, tornando-o um ser único, indivisível.Palavras-chave: história da educação; autores clássicos; formação de professores.

ESTADO E POLíTICAS EDUCACIONAIS: QUESTÕES ECONÔMICO-SOCIAIS E IDEOLÓGICAS

Roberto Antonio Deitos - UNIOESTE

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Neste artigo nos preocupamos em examinar as questões econômico-sociais e ideológicas que sus-tentam a formulação de políticas educacionais no Brasil, particularmente no contexto da história recente. Essas questões envolvem diretamente as proposições estatais para as políticas sociais. A política educacional, portanto, é entendia aqui como constituinte da política social. A política social quando diretamente definida e dirigida pelo Estado é compreendida como o resultado de mediações econômico-sociais e ideológicas e está diretamente imbricada no processo de produção social da riqueza, e consequentemente de sua repartição. A política educacional, particularmente a empreendida no Brasil a partir da década de 1990 é a articulação e a consumação da hegemonia de forças econômicas e políticas que sustentam proposições que revelam forte tendência predomi-nante de cunho liberal ou social liberal. Palavras-chave: estado e políticas educacionais; questões econômico-sociais e ideológicas.

A RELAÇÃO EDUCATIvA: UMA ATIvIDADE DE OFICINA

Sandino Hoff - UTP

Este estudo considera os didáticos Wolfgang Ratke e Comênio como os principais mentores da escola moderna, porque abriram a chave teórica para o entendimento da organização do trabalho didático, ainda dominante nas escolas de nosso tempo. Eles pensaram uma institu-ição social que realizasse a função do “ensino de tudo a todos”. A universalização da edu-cação escolar representava, para eles, a proscrição da relação educativa, então dominante, que supunha um preceptor a ministrar o ensino a um único discípulo. Tal relação, de caráter individual, elevava significativamente os custos dos serviços educacionais e dilatava inutil-mente o tempo de aprendizagem. A superação proposta pelos educadores modernos tornou-se possível com a diminuição do tempo de aprendizagem e com o barateamento dos serviços educacionais. Pensaram a instituição no formato que se tem ainda hoje da escola, ou seja, nos moldes da divisão do trabalho. Ratke, especialmente, lutou a vida toda para explicar seu método, instalar prédios escolares, preparar professores e implantar escolas e a nova arte de ensinar. Palavras-chave: Ratke; Comênio; escola moderna; didática.

CATEGORIAS FREIREANAS PARA A EDUCAÇÃO FORMAL

Claudia Regina dos Anjos– GEPFI/UFSC Lucia Maria Minella Blumm– UNICURITIBA/UFSC

Renata Lewandowski Montagnoli - UNIFEBE//UFSC

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O presente trabalho tem por objetivo divulgar os estudos que vem sendo realizados por um grupo (GEPFI) de professores pós-graduados da educação básica da rede pública de ensino que de forma voluntária encontram-se mensalmente em seminários de discussão baseados na proposta de Educação Problematizadora Freireana. O GEPFI (Grupo de Estudos Paulo Freire Itapema) já conquistou parcerias em curso de extensão com a UFSC. O grupo se propõe a dis-cutir algumas categorias freireanas pertinentes a educação formal. O Tema Gerador é proposto à reflexão, pois popularizado no meio educacional, separado do contexto teórico e histórico em que foi criado corre o risco de ser banalizado. A Educação Bancária será analisada na ótica de Freire e no contexto escolar atual, para uma compreensão das relações educador/educandos. A luz da categoria opressor/oprimido, a temática Gênero analisa as relações de poder, que se constituem em tempos e espaços nas diferentes sociedades e determinam papéis sociais para os gêneros masculino e feminino. A formação do Grupo Paulo Freire Itapema acontece para a socialização das experiências educativas inovadoras.Palavras-chave: GEPFI ; categorias freireanas; educação formal.

TEMAS E TEMA GERADOR EM PROGRAMAS DE ENSINO

Cláudia Regina dos Anjos – GEPFI/UFSC

O presente trabalho tem por objetivo provocar reflexões a cerca do uso de temas nos programas de ensino, sua origem, fundamentação teórica e quanto a equívocos no uso popularizado da expressão tema gerador no meio educacional, que separado do contexto histórico e teórico em que foi criado corre o risco de ser banalizado e sofrer críticas infundadas quanto a sua proposta original. O uso de temas em programas de ensino vem sendo sinalizado por documentos oficiais de educação como os PCNs, porém não na perspectiva freireana, mas abre possibilidades de autonomia para professores pensarem programas de ensino pelo viés da abordagem temática. O tema gerador as-sim como outras categorias freireanas são objetos de estudos do GEPFI (Grupo de Estudos Paulo Freire Itapema) que vem se estruturando na intenção de tornar-se referência para formação con-tinuada de professores da educação básica nesta proposta educacional. Palavras-chave: GEPFI; tema gerador; programas de ensino.

EDUCAÇÃO BANCÁRIA vERSUS EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA E COTIDIANO ESCOLAR

Lucia Maria Minela Blumm – UNICURITIBA/[email protected]

Este trabalho pretende refletir sobre a Categoria Freireana, “educação bancária” como instrumento de opressão dentro de um contexto histórico, destacando os problemas e as implicações da ausên-

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cia do diálogo bem como o distanciamento entre o planejar e o executar. Confrontando com um modelo de ensino e aprendizagem na concepção da educação problematizadora, que tem no diálogo a essência desta teoria, para compreensão e a interpretação da realidade do mundo onde estamos inseridos, possibilitando a abertura de um caminho para uma ruptura com a abordagem conceitual adotada até hoje nas escolas para elaboração do plano de ensino. Apresenta também as contribuições do GEPFI (Grupo de estudos Paulo Freire Itapema), que tem como objetivo maior estudar e divulgar as principais idéias da pedagogia freireana É nesta perspectiva freireana da educação como prática da liberdade, que o mesmo, vem se dedicando no estudo das fundamentações teóricas, desta educação problematizadora, humanista e progressista, objetivando primeiramente a mudança da prática ped-agógica, no dia-a-dia, para que tenhamos cidadãos que possam perceber a situação de opressão no mundo em que vivem, para que influenciando nas mudanças, possa libertar-se. Palavras-chave: GEPFI; educação bancária ; dialogicidade.

UMA QUESTAO DE GÊNERO EM PAULO FREIRE

Renata Lewandowsky Montagnoli – UNIFEBE/GEPFI-UFSC

O presente trabalho tem por objetivo analisar as relações de gênero e promover a idéia de equi-dade entre os gêneros, como forma de superar as diferenças e desigualdades existentes entre o ser masculino e o ser feminino. A luz da categoria freireana opressor/oprimido, a temática Gênero analisa as relações de poder, que se constituem em tempos e espaços nas diferentes sociedades e determinam papéis sociais para os gêneros masculino e feminino. Em seu livro Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire discute entre outros aspectos a relação homem-mundo, as relações de poder que se constituem entre os que detêm o saber - opressores e os receptores desse conhecimento - oprimidos; levando essa categoria para a área da História e analisando a questão do gênero, percebe-se que a nossa sociedade é opressora com a mulher enquanto figura social, pois a relega a esfera privada, enquanto que ao homem cabe a esfera pública. Mesmo na condição de oprimida, muitas mulheres ao longo da história buscaram desvencilharem-se dessa condição pré-estabelecida e tentaram elas próprias criarem outras funções e papéis sociais, que não aqueles há séculos impostos. Palavras-chave: GEPFI; categorias Freireanas; relações de gênero.

A GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL

Everly Romilde Marques Canto - Presidente do Conselho Municipal da Educação de Curitiba

Eliane de Souza Cubas Zaions –

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Vice-Presidente do Conselho Municipal de Educação de Curitiba, Coordenadora da Coordena-doria de Estrutura e Funcionamento da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba

Ida Regina Milléo de Mendonça – Diretora do Departamento de Educação Infantil da

Secretaria Municipal da Educação de Curitiba

A presente mesa tem como objetivo apresentar diretrizes e órgãos da educação do município de Curitiba. Para tanto se propõe a discutir os compromissos e responsabilidades do Conselho Mu-nicipal de Educação, órgão normatizador do SISMEN, criado pela Lei Municipal n.º 12.090/06 e que atende ao princípio constitucional da gestão democrática do ensino público ao assegurar a par-ticipação da sociedade na gestão da educação municipal. Compreender a importância e funciona-mento do CME é essencial para o entendimento do Sistema Municipal de Ensino de Curitiba que legitima a autonomia na gestão da educação da cidade, pois por meio dele, se efetivam normas e diretrizes em acordo com as especificidades do município. Discutir-se-á também as diretrizes mu-nicipais para uma educação de qualidade na educação infantil, tendo em vista o desenvolvimento integral das crianças de três meses a cinco anos de idade.Palavras-chave: gestão; Conselho Municipal de Educação de Curitiba; sistema municipal de ensi-no; educação infantil.

CONSELHO MUNICIPAL DE CURITIBA: COMPROMISSOS E RESPONSABILIDADES

Everly Romilde Marques Canto

O Conselho Municipal de Educação de Curitiba é órgão de caráter permanente e autônomo, com funções normativa, deliberativa, consultiva, fiscalizadora, mobilizadora e de controle social, que assegura a participação da sociedade na gestão da educação municipal. De acordo com a Lei n.º 12.090 de 19 de dezembro de 2006, o CME integra o Sistema Municipal de Ensino – SISMEN, possuindo jurisdição sobre todas as instituições de ensino públicas municipais de educação básica, bem como sobre as de educação infantil mantidas pela iniciativa privada, sediadas no município. O órgão é disciplinado pelo Regimento Interno publicado no D.O.M. n.º 73, de 25 de setembro de 2007, e tem como objetivo precípuo assegurar aos grupos representativos da comunidade o direito de participar da definição das diretrizes da educação no âmbito do Município, contribuindo para elevar a qualidade dos serviços educacionais. No desempenho de suas atividades, o CME atua em Plenário e é organizado em três Câmaras: de Educação Infantil, de Ensino Fundamental e de Gestão do Sistema.Palavras-chave: gestão, Conselho Municipal de Educação de Curitiba, normatizador.

A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA

Eliane de Souza Cubas Zaions

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A Lei n.º 9394 de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - no caput do artigo 8.º, enfatiza o artigo 211 da Constituição que estabelece as competências dos Esta-dos, Distrito Federal e Municípios. A legislação sinaliza claramente de que a estrutura hierárquica – União, Estados, Municípios – está cedendo lugar à cooperação entre entidades autônomas que, no âmbito das suas atuações devem buscar as soluções para seus próprios problemas, respeitando-se mutuamente, em um processo de colaboração permanente. A criação de um Sistema de Ensino Próprio se insere profundamente no processo político da construção da democracia e consolida-ção pelo regime federativo, pela gradativa afirmação da autonomia, ou seja, da própria cidadania de uma unidade federada, onde a descentralização é articulada e cada sistema de ensino atua em função das necessidades e dos objetivos específicos de sua região, mas submetidos às diretrizes gerais da educação nacional. Para o município, constituir seu sistema de ensino autônomo, sig-nifica, prioritariamente assumir um compromisso com as demandas sociais pela garantia do direito à educação escolar de qualidade, envolvendo todas as lideranças locais e toda a população nesse processo.Palavras-chave: Sistema Municipal de Ensino, autonomia, gestão da educação.

EDUCAÇÃO INFANTIL: DIRETRIZES PARA O SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

Ida Regina Milléo de Mendonça

A oferta da educação infantil no sistema público municipal de Curitiba, abrange as idades de creche (três meses a três anos) e pré-escola (quatro e cinco anos), atendidas em 168 CMEIs, 95 escolas municipais com educação infantil e 81 convênios, totalizando aproximadamente 30 mil crianças freqüentando esta etapa educacional. Para tanto, a Secretaria Municipal da Educação vem implementando um processo de formação continuada em serviço, como espaço de reflexão teórico-prática atrelada às expectativas de um profissional que seja autor de seu trabalho, compreendendo a aprendizagem e o desenvolvimento da criança como processos em permanente construção. A idéia é de uma permanente construção da ação educativa, considerando a criança cidadã, histórica e culturalmente contextualizada, síntese das complexas relações que vive em família e em socie-dade, com direito à infância e à educação, estabelecendo uma interação entre o fazer pedagógico intencional e a reflexão constante do que é realizado com as crianças, profissionais da Educação Infantil, famílias e comunidades.Palavra-chave: educação infantil, crianças, município.

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IX PEDAGOGIA EM DEBATE E IV COLÓQUIO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

LISTA DE PARTICIPANTES

Adelita Franceschini Maschio - UTP Adolfo Ignacio Calderón - UTP Adriana Alves dos Anjos - SME/PGAdriana Aparecida Voss de Oliveira - Eadcon Educação ContinuadaAdriana Basso Corso - SME/AraucáriaAdriana de Fátima Franco - UTP Adriana do Rocio Nischie Mattei - UTPPR Adriana Martins Ferreira - UTPAdriana Martins Silva - SMEDAdriana Nitsche Mattei - UTPPR Adriano Antonio Faria - UTPAirton Neubauer Filho - Eadcon Educação Continuada Alcione Nawroski - UFSCAlda Judith Alves Mazzotti - Estácio de Sá Alessandra de Fátima Borges Gomes - UTP Alessandra Helena Wiederkehr - PUCPR Alessandra Peternella - UEM Alessandro de Melo - UNICENTRO Alexandra Tabate - SMED/AraucáriaAlexandre Aragão Aline Chalus Vernick Carissimi - UFPR Aline Roberta W. Moreira - PMSJP Almir Paulo dos Santos Alyne Renata de Oliveira - SME Amanda Ataele Lovato - UTPAna Cláudia C. Trevisan - UEL Ana Claudia Regina dos Anjos - UFSCAna Cristina Lass Stankievicz - FACINTER Ana Cristina Ribeiro Couto - SME/RJ Ana Cristina Schirlo - UTFPR Ana Maria Carvalho Metzler - UNISINOSAna Maria Kuhn Horst - SMEAna Maria Soek - UFPR Ana Paula Alecrim Martins - UTP Ana Paula de Quadros Coquemala - UTP/FAFIT-FACIT/SEESP Ana Paula Germano - FURB Ana Paula Mehl - UTP Ana Raquel de Souza Rodrigues - UFESAna Valéria de Figueiredo da Costa - SEEDUC/RJ - Universidade Estácio de Sá /Uniabeu Andréa Garcia Furtado - UTP Ângela de Castro Correia Gomes - PUCSPÂngela Galizzi Vieira Gomide - UEL Angela Maria Ribeiro - Fundação Oswaldo Cruz Anita Helena Schlesener - UTP Aparecida de Fátima O. Castanho - SME/Ponta Grossa Araci Jost - UTP

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Aracy Scalzer Lopes Correia - FAESA/BAAriclê Vechia - UTPAugusto N.S. Triviños - UFRGSBárbara Bello - UFRJBelkis Cavalheiro Furtado - UNIPAC/SJN-SEE/MG Belmayr Knopki Nery - SEE/PRBerta Helena Moehlecke - Centro Universitário La SalleBlanca Beatriz Díaz Alva - UFPR Bruna dos Santos Tognon - Eadcon Educação Continuada Camila Possamai Mázala - UNICENTRO/I Cândida Custodio - UFPelCândida Maria de Sousa Custodio - UFPELCarla Razini - SME/Araucária Carla Sampaio dos Santos - Universidade Federal de Viçosa Carla Vargas Pedroso - UFSM Carlos Vilar Estevão - Universidade do MinhoCarmen Maria Koetz – UNISINOS Caroline Ferronato - UTP Cássia de Campos - UTP Cássia Garcia Furtado - UTP Cassiano Roberto Nascimento Ogliari - PUCSP Cecilia Luiza Broilo- UNISINOS Cecília Machado Henriques - UFSM Célia Regina Petilo Galende - EadconCelina Aparecida Dorigão Fritz - SEMED/São Bento do Sul Celina Keiko Suguri Motoki - IFES Celso Ilgo Henz - UFSM Cibelle Amorim Martins - Instituto UFC Virtual Cicera Aparecida Lima Malheiro - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UFSCCinthia de Souza Barros - UTP Cíntia S. de Vasconcelos Neves - UFPelClarice Schneider Linhares - UNICENTRO Claudia Chueire de Oliveia - UELClaudia Kluck - UNOPAR Claudia Maria Petchak Zanlorenzi - UNICENTRO Cláudia R Lima - UTP Claudia Regina dos Anjos - UFSC Cláudia Stadler Mikoski Martins Cleunice Zanuto - Uniben Cleusa Aparecida Feldhaus Silveira - UNIPLAC Cloves Amorim - PUCPR Clovis da Silva Brito - CMC Clóvis Renan Jacques Guterres - UFSMCriselli Maria Montipó - UNIBRASIL Cristiane da Conceição Gomes de Almeida - UFBA Cristiane de Campos - UNICENTRO Cristiane Elvira de Assis Oliveira - UFJFCristiane Maccari Somacal - UFSC Cristina Dotto Bortolazzo - UFSMCristina Maria Peixoto Berbert Lima - Escola Municipal Professora Delani Aparecida Alves

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Cristine Menezes - UTPDaliana Löffler - UFSM Dalvane Althaus - UTFPR/Pato Branco Daniel Amaro Cirino de Medeiros - Eadcon Educação Continuada Daniel José Gonçalves Pinto - UTP Daniel Markowicz - UTPDaniela Gertsh - PIBIC/UNISINOS Daniela Leiria - UPDaniela Motta de Oliveira - UFJF Daniele Cristina Rosa - UTPDaniele Gomes dos Santos - Prefeitura Municipal de Araucária Daniele Marques Vieira - UTP Daniele Joelma da Cunha de AraujoDanielle Gross de Freitas - UFPR Danielle Grynszpan - Fundação Oswaldo CruzDanielle Marafon - PUCPR Darilene de Melo Bezerra - Eadcon Educação Continuada David Doncel Abad - Universidade de Salamanca Dayane Feitosa Lima - Universidade do Estado do Amazonas Daianny Madalena Costa - UNISINOSDenise Cristina Wendt - UTP Denise de Fátima Cordeiro - UTP Denise Regina Stacheski - UTP Delir Freitas Rogowski - UNIOESTE Deuseles Oliveira - SEED/PR Deyse Michelly Dal Molin - UNIBANDiana Cristina de Abreu - UFPRDirléia Fanfa Sarmento - Centro Universitário La Salle Divania Luiza Rodrigues - FECILCAMDoraci Alves Lopes - PUC-Campinas Doralice Aparecida Paranzini Gorni - UELÉdina Regina Baumer - UNESC Edinete do Rocio Alessi - UTPEdith Maria Marques Magalhães - Universidade Estácio de Sá Edmir Aparecido Bergamo - PUCPR Edna Graça Scopel - IFES/FAESA/BA Edson Marcos de Anhaia - UFSCEduardo Augusto Moscon de Oliveira - Centro Universitário de Vila Velha Elaine Cleide da Silva Czrnisz - UEL Elaine Cristina Gonçalves - UTP Elaine Mandelli Arns - FACEL Eldon Henrique Mühl - UPFEliana Marta Monaci - CUFSAEliana Rodrigues de Oliveira - BAEliane Cristina Gonçalves - UTP Eliane Mimesse - UTP Eliane Souza C. ZaionsEliane Terezinha Farias Domingues - UTFPR/Pato Branco Elisa Kiyoko Gunzi - UTP Elisa Mainardi - UPF Elisa Tomoe Moriya Schlünzen - UNESP/Presidente PrudenteElisabet Ristow Nascimento - UTP

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Elisane Fank - Universidade Positivo/SEED/PR Elisandra Cristina Gasparino Garrocini - UTP Elizabeth Regina Streisky de Farias - SME Elmari Moreschi - UTPEloana Costa de Morais - IFES/ES Eloísia Aguiar Siles - BAEmanuelle Milek - UTPEmanuelle Schmidt Correa - UTPEmerson Adriano Sill - UTP Eric Araujo Dias Coimbra - UFSCErica Bressan - UFPelEveraldo Moreira de Andrade - UTPEverly Romilde Marques CantoFabiana Andréa Barbosa Vaz - PUCPRFabiane Lopes de Oliveira - PUCPRFernanda Barbik - UTPFernanda Sipriani - UTPFlausina Ribeiro Santos - BAFlávia da Silva Oliveira - UNIÃOFlávia Monteiro de Barros Araújo - UFF Flavia Obino Werle - UNISINOSFlavio de Novaes - Eadcon Educação Continuada Franciane H. Rios Franciele Brizola de Lima Franciele Pamellyn Leal - UTP Francisco José da Silva - UFRGSFrancisco José Soares Costa - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Gabriela Spagnuolo Cavicchioli - UELGenoveva Ribas Claro - UTP Gessiana Künzle Tristão Vaz - UTP Giane Farias Ferreira - São Gabriel - RS Gilberto Aparecido Damiano - UFSJ Gilca M. Lucena Kortmann - UNISINOS/UNISALLEGilmar Dias Gilmar Duarte Ribeiro Bueno - UNICENTRO Gladir da Silva Cabral - UNESCGleyds Silva Domingues - OPETGraça Ane Hauer - Instituto Superior de Educação Sant’Ana/CEEBJA Pr - Ponta Grossa/PRGraziela Maria Beretta López - UFSCGraziele Ramos Schweig - UFGSGuilherme Pontieri de Lima – UNICAMP Hegildo Holanda Gonçalves – UECEHelenice Maia- Estácio de Sá Heleomar Gonçalves - UELHugo Rebelo - Universidade de ÉvoraHumberto Silvano Herrera Contreras Ida Regina Moro Milléo de MendonçaIlda Maria Baldanza Nazareth Duarte - SEEDUC/RJ- Universidade Iguaçu- Universidade do MinhoIeda Viana - UTP

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Ingrid Adam - UTP Irene Domareski - UTP Isabel Cristina Vollet Marson - UTP Ivana de Oliveira Correa - Centro Municipal de Educação Infantil Dalla Torre Ivelir Neiverth Kubis - SME/Araucária Jader Gabriel Milsted - PUCPR Jaqueline Kugler Tibucheski - UTPJane Liberalesso Pereira - UFRGS Jane Patrícia Hadad - MGJaqueline Taborda - UTP Jean Xavier - UTP Jessica Franck da Cruz - UFJFJessika karine Biscouto - UTPJoão Francisco Lopes de Lima - ISAEC/Martinus Joe Garcia - UTP Joeceli de Jesus Schinda Leal - SMED/Araucária Jorge Bonito - Universidade de Évora Joscely Maria Bassetto Galera - UTFPR José Rogério Santana - Instituto UFC Virtual Josélia Schwanka Salomé - UNICAMP/UTP Josiane Bernart da Silva Ferla - UTPJucélia Cristina Ribeiro - UTP Jucimara Bengert Lima - UFPR Juliana Daros Carneiro - PUC/Campinas Juliana Goelzer - UFSM Juliana Surek - UTPJusara Regina Volpatto Kamila Costa - UFJFKarin Cristina Santos - SME/Curitiba Karine Hoffmann - UTP Karl Michael Lorenz - Sacredheart University U.S.A Kelen dos Santos Junges - PUCPR/ UNIUV Késia D’Almeida - Fundação Oswaldo Cruz- Creche Fiocruz/UERJ - PPFHKlaus Schlünzen Júnior - UNESP/Presidente PrudenteLais Carla Silva - IFES/ES Lajara Janaina Lopes Corrêa - PUC/CampinasLarissa Sezerban Villanova Sampaio - UP/PRLaura Bianca Monti - UTPLauriana Gonçalves de Paiva - UFJF/UERJLéa Alves de Castro - FEAPLeociléa Aparecida Vieira - PUC/SPLigia Cecilia Buso Sernagiotto - CUFSA Lilian Garcia - UTFPR Lílian Machado - SME/Araucária Livaldo Teixeira da Silva - UEL/Faculdade Dom Bosco Lívia Marambaia Merlo - UFBA Lívia Raposo Bardy - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UFSC Lorena Barolo Fernandes - UTP Lucélia Gonçalves dos Santos - UTPLucia Cristina Barbosa Neves - SME-Santana de Parnaíba Lucia Maria Minela Blumm - UNICURITIBA/UFSC Luciana Pacheco Marques - UFJF

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Luciana Rigon Lemos Torres - SMED-Araucária Luciane Brandalise - UTFPR Luciane Ines Ely - UFRGSLuciane Teresinha Kulka - UTPLuciene Guedes - UFJFLucimar de Brito Alves - UTP Lucinea Aparecida de Rezende - UELLucivane Pastorio Mazutti - UTPLucy Moreira Machado - UTP/SMED- Araucária Luis Carlos Kosinski - UNICENTRO/I Luiz Aparecido Alves de Souza - UTP Luzia Battisti - UNISINOS Magali Roseman Rodrigues Sefrian - UTPManoelli Wisnievski - UTPManuela Oliveira - Universidade de ÉvoraMarcia Aparecida Paganini Cavéquia - UELMárcia das Graças Elibio - SMED-Araucária Márcia Helena Siervi Manso - CEUNES/UFES/ES Márcia Marlene Stentzler - Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras - União da Vitória-PRMárcia MeyerMárcia Pereira da Cruz - UTP Márcia Regina Carletto - UTFPR [email protected]árcia Regina Mocelin - UTP/UFSC Marcia Rogelaine de Souza - PIBIC/UTPMárcia Sabina Rosa Blum - UNIOESTE Márcio Willyans Ribeiro - UFPR Marcos Flávio de Padua Góes de Moraes - UTFPR Marcos Vinicius Pansardi - UTP Margaret Maria Schroeder - UTP Margarida Saraiva - Universidade de ÉvoraMari Lídia Chempeck Lima - SMEDMaria Alice Canzi Ames - UFRGS Maria Amélia Paiva - UFJF Maria Antonia de Souza - UTP Maria Aparecida Lima Lepienski - Escola Municipal de Educação Especial Agrícola Pe. José Anusz Maria Célia AiresMaria Cristina Caldas Mitter - UTP Maria Cristina Elias Esper Stival - UTP/PUCPR Maria das Graças G. Pinto - UFPel Maria de Fátima Mello de Almeida - SME Maria Eliane Feitosa Lima - Universidade do Estado do Amazonas Maria Eltevina de Castro - UTP Maria Iolanda Fontana - UTP Maria Iracema Pinho de Sousa - Instituto UFC Virtual Maria Irene Bora Barbosa - SMED/Araucária Maria Letizia Marchese - UTP Maria Marlene do Carmo Pasqualotto - UTP Maria Regina Pedroso Krzyzanowski - Escola Municipal de Educação Especial Agrícola Pe. José Anusz Maria Socorro Lucena Lima - UECE

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Maria Viviane Ligeski - UTPMariana Fonseca Taques - UFPR/SEED/PR Mariana Gallo - UELMariana Novais Vieira - UFJFMariana Ribeiro Franzaloso - UTP Mariângela Cunha - UTP Marilda Alberton Leutz - SEED/PR Marilda Gonçalves Biernaski - UTP Marilene Danolini Raupp - UFSCMarilu Machado - SMED/ArucáriaMarilza do Rocio M Pessoa da Silva - UTP Marisilvia dos Santos - UTP/ SE/ Secretaria de Ciência e Tecnologia/Tocantins Marislei Zaremba Martins - UTPMaristela Iurk Batista - SME/SEED Marlene Pasqualotto Marta Olivi - CUFSAMarta Rejane Proença Filietaz - UTFPR Mary Angela Leivas Amorim - UFSM Mary Rangel - UFF/UERJ/ Institutos Superiores La SalleMatheus Vieira Silva - UTPMaura Ferreira Probst - UTPMauro Santos - PUCPR Melissa Gabriela Lopes Bacellos Coimbra - FURB Melissa Rodrigues da Silva - UNICENTRO/UTPMichele Rotta Telles - PMPG/SMEMichele Schütz da Silva - UFSMMichelle Fernandes Lima - UNICENTRO Michelle Ranckel - UTP Michelle Souza Julio Knaut - UTP Mikely Vanessa Gonçalves Casanova - UNIPAN/PRMiraldo Matuichuk - UTFPR Miriã Zimmemann - UNISINOSMiriam Moreira Duque - Colégio Pedro II/RJMoema de Albuquerque Kiehn - NUPEIN/CED/UFSC Monaliza Ehlke Osório Haddad - SMED Mônica Almeida Runfe Mônica de França - UTPMônica Moreira - FAFIPARNadiane Feldkercher - UFPelNaide Araújo da Silva Fonseca - FEAPNair Vieira Ramos - UTPNájela Tavares Ujiie - UNICENTRO/INatacha Eugênia Janata - UFSCNatália de A. Santos - UERJ Natalina Francisca Mezzari - UEC/UNIBAN-PR Naura Syria Carapeto Ferreira - UTP Neuirk Silva Pereira - BANeuza Maria de Oliveira Marsicano Neuza Maria ZottoNeyre Correia da Silva - UTP Nicole Camillo Barbosa - UTPNildes Pires Neves - FAESA/BA

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Paloma Alinne Alves Rodrigues - UNESP/Presidente Prudente Paola Andressa Scortegagna - UEPGPaola Cristine Hanna - PUCPRPatricia Aparecida P. Penkal de Castro - Escola SantoAnjo Patrícia Baroni - UERJ Patrícia M ArrudaPaula Borsatto - UFSC Paulla Helena Silva de Carvalho - UFPR Pedro Ernani Kosiba - UTP Priscila Kabbaz Alves da Costa Rafael Gualter Peixoto - UFFRebeca Barbosa Batista - UTPReggiane Amato Schibeloske - UTP Renata Góes Moreira - Instituto UFC Virtual Renata Lewandowski Montagnoli - UNIFEBE/UFSC Renato Torres - UTP Ricardo Westphalen de Queiroz Jucá - UTP Rita de Cassia Falleiro Salgado - UTP Rita de Cássia Oliveira - UEPG Rita de Cássia Paula de Sousa Ramos - FEAPRita Rodrigues - SME/RJ Roberta Ravaglio Gagno - UTP Roberto da Cruz Melo - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Roberto Deithos - UNIOESTE Rodrigo Fornaslki Pedro - UTP Roland Baschta Júnior - UTFPR Romilda Teodora Ens - PUCPR Rosane Teresinha Nascimento da Rosa - CMSM/UFSM Rose Mari Durigan da Luz - UTP Roseane Mendes Bernartt - UTP Roseli B. Klein - Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras - União da Vitória-PRRoseli Vaz Carvalho - UTP Roseli Viola Rodrigues - UNICENTRO Rosemeire Baraúna Meira de Araújo - UFBARosiane Machado da Silva - PMPG/SMERosicléia Castro - SME/AraucáriaRosilene Maria Karas Surek - Centro Municipal de Educação Infantil Dalla TorreRosmeri Aparecida Dalazoana Gebeluka - SME/PGRozangela Silva Prado Nogueira - FAESA/BARubia Carla da Silva AlmeidaSabrina Peixoto Machado - UFSMSamara Elisana Nicareta - UTPSandino Hoff - UTPSandra Aparecida Machado Polon - UNICENTRO/I Sandra Mara Soares Ferreira - SMESandra Vidal Nogueira - Centro Universitário La Salle/ Sandrelena da Silva Monteiro - UFJFSandro José Briski - UTPSani de Carvalho Rutz da Silva - UTFPR Sarita Aparecida de Oliveira Fortunato - UTP/SME Sávio Ferreira de Souza - UTP Shani Falchetti - UTP

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Sidney Reinaldo da Silva - UTP Silvana Schreiber - FURBSilvia Aparecida Medeiros Rodrigues - SME Silvia Salete Souto - UNIBAN-PRSimone Regina Krupa - UTPSimone Tonoli Oliveira Roiz - FIAMA Solange Apª de O. Collares - UNICENTRO Solange Martins Oliveira Magalhães - UFG Solange Rosa Riconi Stefanello - UTFPR Sônia Izabel Wawrzyniak - UTP Sonia Maria Chaves Haracemiv - UFPRSônia Maria Marchiorato Carneiro - UFPR Sonia Nogacz - UTP Sueli Pereira Donato - PUCPR Suellen Tavares da Silva Susana Soares Tozetto - UNICENTROSuzane da Rocha Vieira - FURGSuzele Novossate - UFPRSylvia Regina Pedrosa Maestrelli - UFSC Tânia ZimerTatiane B. Silveira - SME-Ponta GrossaTatiane Jess Monteiro - PUCPRTatiane SartoriTatiele Ligeski - UTPTeresa Jussara Luporini - UNICS/SMEPGTerezinha Oliveira - UEMThaís de Sá Gomes - UNICENTROTiciane Ribas Schefer - EadconUbiratan Augusto Domingues Batista - UNICENTRO Valdecir Soligo - UNISINOSValdirene Manduca de Moraes - UNICENTRO/UTPValéria Ap. Schena - Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras - União da Vitória-PRValéria Luciano Marcelino - UFJFVanessa Camargo Rocha - UEL Vera Corrêa - UERJ Vera Lúcia Martiniak - UEPG/SMEPG Vera Lucia Moreira Cabral - UTP Vera Lucia Souza Neves - Universidade Iguaçu/ Universidade do Minho Vera Maria Barbosa - UTP Veraldina Prado Correia - FAESA/BAVirgílio Ferrari Cocicov - UTPVítor Trindade - Universidade de Évora - PortugalViviane Fernandes Fraga da Silva - UFB Viviane Regiani - UTP Vlademir Marim - UFU Wanessa Margotti Ramos Storti - UFPR Wellington Alves da Silva Junior - UFF Wilma de Lara Bueno - UTP Ymiracy Nascimento de Souza PolakZélia Maria Lopes Marochi - UEPG/SMEPGZulmira Rangel Benfica - SEEDUC/RJ - Universidade Iguaçu

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