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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL 13 Novos associados e colaboradores Ano 14 - Nº 79 – mai/jun 2010 5a7 Acontece nas Regionais U ma das ações que vêm sendo desenvolvidas pela ABECE há algum tempo acaba de se concre- tizar e, sem dúvida, por propor- cionar uma garantia efetiva dos serviços prestados pelo profissio- nal engenheiro estrutural, será um grande diferencial para aque- les que o contratarem. Trata-se do Seguro de Responsabili- dade Civil Profissional, importante instrumento que garante a respon- sabilidade técnica do profissional nas atividades executadas. O principal objetivo deste tipo de seguro é proteger o patrimônio do segurado, garantir a reparação do terceiro prejudicado e atender exigências cada vez mais comuns de clientes. Se o profissional se- gurado for acionado judicialmen- te e precisar se defender em uma eventual ação de responsabilida- de civil, o seguro disponibiliza a cobertura de honorários advoca- tícios e custas processuais. Praticidade e economia O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional é contratado anualmente e protege todas as ART`s emitidas pelo profissional durante a vigência da apólice, ou seja, não é necessário contratar um seguro a cada obra ou serviço a ser executado. A empresa autorizada pela ABECE para promover a intermediação de contratos de seguro com os associados e sua administração é a Pizarro Corretora de Seguros, que atua há mais de 12 anos no mercado de seguro e conta com profissionais habilitados para atu- ar nos mais diversos ramos, entre eles da engenharia. “Passamos por um longo proces- so de análise de condições ofe- recidas por diversas corretoras e finalizar este trabalho com a escolha da Pizarro é uma grande satisfação. Queremos proporcio- nar as melhores condições aos nossos associados para que traba- lhem com a maior segurança pos- sível”, revela o vice-presidente de Relacionamento, eng. Eduardo Barros Millen. Para atender às condições espe- ciais que a seguradora ofereceu aos associados ABECE é neces- sário que se constitua um grupo de 20 empresas. Em breve, os associados receberão todas as informações a respeito do seguro contratado, assim como os valo- res definidos, as coberturas e as condições a serem praticadas. ABECE oferece seguro de responsabilidade civil profissional aos associados Curso Cálculo de Pilares de Concreto Armado na sede 9 ABECE 79.indd 1 ABECE 79.indd 1 20.06.10 21:46:40 20.06.10 21:46:40

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL

13 Novos associados e colaboradores

Ano 14 - Nº 79 – mai/jun 2010

5a7 Acontece nas Regionais

Uma das ações que vêm sendo desenvolvidas pela ABECE há

algum tempo acaba de se concre-tizar e, sem dúvida, por propor-cionar uma garantia efetiva dos serviços prestados pelo profissio-nal engenheiro estrutural, será um grande diferencial para aque-les que o contratarem.

Trata-se do Seguro de Responsabili-dade Civil Profissional, importante instrumento que garante a respon-sabilidade técnica do profissional nas atividades executadas.

O principal objetivo deste tipo de seguro é proteger o patrimônio do segurado, garantir a reparação do terceiro prejudicado e atender exigências cada vez mais comuns de clientes. Se o profissional se-gurado for acionado judicialmen-te e precisar se defender em uma eventual ação de responsabilida-de civil, o seguro disponibiliza a cobertura de honorários advoca-tícios e custas processuais. Praticidade e economia

O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional é contratado anualmente e protege todas as ART`s emitidas pelo profissional durante a vigência da apólice, ou seja, não é necessário contratar

um seguro a cada obra ou serviço a ser executado. A empresa autorizada pela ABECE para promover a intermediação de contratos de seguro com os associados e sua administração é a Pizarro Corretora de Seguros, que atua há mais de 12 anos no mercado de seguro e conta com profissionais habilitados para atu-ar nos mais diversos ramos, entre eles da engenharia.

“Passamos por um longo proces-so de análise de condições ofe-recidas por diversas corretoras e finalizar este trabalho com a escolha da Pizarro é uma grande satisfação. Queremos proporcio-nar as melhores condições aos nossos associados para que traba-lhem com a maior segurança pos-sível”, revela o vice-presidente de Relacionamento, eng. Eduardo Barros Millen.

Para atender às condições espe-ciais que a seguradora ofereceu aos associados ABECE é neces-sário que se constitua um grupo de 20 empresas. Em breve, os associados receberão todas as informações a respeito do seguro contratado, assim como os valo-res definidos, as coberturas e as condições a serem praticadas.

ABECE oferece seguro de responsabilidade civil profissional aos associados

Curso Cálculo de Pilares de Concreto Armado na sede9

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última grande ideia do nosso saudoso Braguim foi a de que a ABECE tem que se preocupar com

sua renovação e, para isso, precisa atrair jovens profissionais para participar das atividades que desenvolve.

As diretorias da ABECE sempre foram formadas por titulares de escritórios levando os profissionais que trabalham na área, mas não são titulares, a imaginar que a entidade existe apenas para defender os interesses dos escritórios. Na verdade, o principal objetivo da associação é a Valorização dos Profissionais da Engenharia de Estruturas.

Todas as ações empreendidas têm sido nesse sentido, buscando o desenvolvimento e a valorização de todos os profissionais, por intermédio da promoção de cursos, simpósios e eventos, negociações com outras associações ou pela busca de benefícios junto a órgãos governamentais.

A Valorização da Profissão passa, necessariamente, pela formação de novas gerações de engenheiros mais atuantes e estruturados para dar continuidade aos objetivos atuais, além de novos que venham a surgir.

Norteada por esta visão, a diretoria atual idealizou a ABECE Júnior e me designou a responsabilidade de coordenar a sua formação. Ela será constituída por jovens engenheiros que queiram participar desde já da luta pela valorização do Engenheiro de Estruturas.

Seus objetivos principais serão:Preparar a associação para o futuro;• Buscar a Valorização do Jovem Engenheiro de Estruturas;• Aumentar a massa crítica da entidade, trazendo idéias inovadoras;• Integrar mais os associados.•

O presidente da ABECE Júnior terá uma cadeira na diretoria formal da Associação e será responsável por conduzir ações alinhadas com esta dentre as quais já identificamos como possíveis:

Organização de uma das palestras do ENECE (Encontro Nacional de Engenharia • e Consultoria Estrutural) com foco nas necessidades dos jovens engenheiros; Organização de Cursos/Palestras direcionadas aos jovens engenheiros;• Aproximação das Universidades;• Organização de evento de confraternização;• Busca de uma categoria de premiação para o jovem engenheiro.•

Agora, a questão fundamental: quem são os jovens engenheiros que formarão a ABECE Júnior?

São os profissionais que não são titulares de uma empresa, que trabalham num escritório de engenharia de estruturas associado da ABECE, desenvolvendo projetos estruturais e que desejam contribuir para a Valorização da nossa Atividade.

Esta nova iniciativa vislumbra a ABECE do futuro, uma entidade que acredita no fortalecimento da engenharia estrutural com a colaboração dos jovens profissionais. Contamos com o apoio e participação de todos.

Augusto Guimarães Pedreira de FreitasCoordenação Formação ABECE Júnior

Preparando a ABECE para o futuro

EDITORIAL

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1993 - Cj. 61CEP 01452-001 - São Paulo - SPTel.: (11) 3938-9400 Fax: (11) 3938-9407 [email protected]

PresidenteMarcos Monteiro

Vice-presidente de RelacionamentoEduardo Barros Millen

Vice-presidente de Tecnologia e QualidadeSuely Bacchereti Bueno

Vice-presidente de MarketingJoão Alberto de Abreu Vendramini

Diretor administrativo-fi nanceiroJefferson Dias de Souza Júnior

DiretoresGuilherme Covas, José Luiz V. C. Varela, José Martins Laginha Neto, Roberto Dias Leme, Thomas Garcia Carmona e Vicente Vidal Gonzalez

Conselho deliberativoAlberto Naccache, Antonio Carlos Reis Laranjeiras, Augusto Pedreira de Freitas, Celso Augusto Cortez, Bruno Contarini, Francisco Paulo Graziano, José Roberto Braguim (in memoriam), Júlio Timerman, Marcelo Rozenberg, Marcio Capetinga, Marcos de Mello Velletri, Natan Jaconsohn Levental, Nelson Covas, Nelson Monteiro, Ricardo Leopoldo e Silva França, Sônia Regina Freitas, Valdir Silva da Cruz e Virgilio Augusto Ramos

ABECE Informa é uma publicação bimestral da ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

Conselho EditorialDiretoria Executiva da ABECE

Produção Editorial e DiagramaçãoPrefi xo Comunicação

Editora Rosana Córnea (MTb 17183)

Projeto Gráfi coSticker Comunicação

A

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O conteúdo da palestra está disponibilizado no site da ABECE (www.abece.com.br) – seção Eventos/Encontros Mensais. A transmissão on-line está na área restrita aos associados.

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No dia 28 de abril de 2010, com transmissão on-line para todas

as delegacias regionais e associados correspondentes, a ABECE realizou palestra em sua sede, em São Paulo (SP), sobre sistemas mistos aço concreto, com o eng. Eduardo Assis Fonseca.

Engenheiro formado pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), especialista em Estruturas de Aço pela Fumec (Faculdade de Engenharia e Arquitetura), o eng. Fonseca foi professor das cadeiras Edifícios Altos e Galpões em Aço e Edifícios Metálicos, nos cursos de especialização da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), além de professor da cadeira Gestão de Projetos e Contratos, no curso de Engenharia de Produção Civil, da Fumec.

Foi membro da comissão de elaboração da norma NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço em edifícios, sócio

colaborador da ABCEM (Associação Brasileira da Construção Metálica) e representante brasileiro no ILAFA (Instituto Latino-Americano de Ferro e Aço) e no IISI (International Iron and Steel Institute). Já trabalhou na Embra-Estruturas Metálicas Brasileiras, Açominas, Siderbrás e Steel Consult. Atualmente, é diretor técnico da Codeme Engenharia.

A proposta do eng. Fonseca, em sua apresentação, foi dar uma visão geral sobre a utilização de sistemas mistos aço-concreto como mais uma alternativa para os projetistas estruturais utilizarem em seus projetos. Abordou como surgiram as estruturas mistas aço concreto, o estágio atual de desenvolvimento no Brasil e as perspectivas de utilização.

No caso das vigas mistas, o palestrante chamou a atenção para o grande aumento de rigidez que pode ficar em

torno de 20 a 40% maior se compararmos com o perfil sem esta interação.

Em seguida, fez um resumo do roteiro de dimensionamento de vigas mistas, isostáticas e contínuas, utilizando-se da formulação que consta do Anexo-O da NBR 8800, ilustrando com vários exemplos.

Uma abordagem das várias tipologias de pilares mistos que podem ser utilizados como alternativa na elaboração do projeto da estrutura foi apresentada na sequencia.

Com base no Anexo-P da NBR 8800, ele mostrou os critérios de dimensionamento deste tipo de pilar, e apresentou um exemplo onde para a mesma carga de dimensionamento, o pilar misto tinha uma economia de custo de 45%, com relação ao pilar somente com perfil de aço. Toda a palestra foi fartamente ilustrada com fotos mostrando detalhes de vigas, pilares e ligações de recentes projetos dos quais o eng. Fonseca participou.

Sistemas mistos aço concreto são apresentados emencontro mensal

Presidente da ABECE Marcos Monteiro abriu o encontro mensal e apresentou o palestrante eng. Eduardo Assis Fonseca (no destaque à dir.)

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O conteúdo da palestra está disponibilizado no site da ABECE (www.abece.com.br) – seção Eventos/Encontros Mensais. A transmissão on-line está na área restrita aos associados.

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Premissa importante nos projetos es-truturais, a robustez das estruturas é

entendida como “a capacidade da estru-tura poder redistribuir ou suportar esfor-ços não previstos para se evitar um colap-so progressivo” e o assunto tem ocupado congressos do mundo todo.

No dia 26 de maio de 2010, o eng. Augusto Carlos de Vasconcelos esteve no encontro mensal promovido pela ABECE para falar, com maestria, sobre o tema, com trans-missão ao vivo para todas as delegacias regionais e associados correspondentes.

A apresentação do eng. Vasconcelos ti-nha como objetivo descrever o que se passa relativamente ao colapso progres-sivo, fazendo uso de exemplos reais pu-blicados no exterior e procurando rea-

vivar casos brasileiros pouco divulgados.

Para tal, antes de abordar diretamente o assunto, o palestrante fez um breve histó-rico sobre o dimensionamento do concreto armado no Estádio III, citando que o primei-ro país a incluir este método, desenvolvi-do pelo Prof. Telemaco Van Langendonck, em norma foi o Brasil, no ano de 1942.Este método só viria a fazer parte da nor-ma Alemã no final dos anos 1970. Fez um breve relato de sua passagem por Munique (Alemanha), onde con-cluiu o seu doutorado, e comentou so-bre a sua participação na segunda tur-ma de Concreto Protendido que foi ministrada pelo Prof. Hubert Rüsch.Ao retornar ao Brasil, com o aprendizado e o material sobre concreto prontendido,

formatou e ministrou um curso para os seus colegas da EPUSP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

Cases ilustram robustez

Na sequencia, abordou o tema Robustez das Estruturas, definindo-a como a capacidade de uma estrutura vir suportar ou redistribuir cargas não previstas, sem que esta entre em colapso progressivo, parcial ou total.

Esta discussão teve inicio com um aciden-te na cidade de Londres (Inglaterra), no Edifício Ronan Point, que era composto por paineis de fachada portantes. Em 1968, houve uma explosão de botijão de gás no piso do 18º andar que arrancou as paredes de um canto do edifício. Os painéis e lajes acima deste pavimento caíram, e estes se-guiram a cair sobre os pavimentos abaixo até chegar ao pavimento térreo. Desde este acidente, o tema colapso pro-gressivo tem sido alvo de discussões de várias instituições e organismos normati-vos, objetivando a que as estruturas dis-ponham de mecanismos redundantes em principio; porém, que numa situação de carga anormal podem vir a evitar o colap-so progressivo e salvar vidas.

No final da apresentação, o palestrante mostrou fotos e fez relatos de acidentes com colapso progressivo no exterior e no Brasil, mostrando em cada caso uma forma de mecanismo que se fosse adotado teria minimizado ou evitado estes colapsos.

Formado pela EPUSP em Engenharia Civil (1948), o eng. Vasconcelos sempre se de-dicou a estruturas. Aposentado em 1980, continua no campo das estruturas como Engenheiro Consultor. Fundou, em 1957, a primeira fábrica de Estruturas Pré-moldadas de Concreto Protendido de fio aderente do Brasil. Possui 12 livros e 135 artigos publicados, de 1945 até 2002. No seu escritório de cálculo projetou nume-rosas pontes na Rodovia dos Imigrantes (a maior delas na Baixada Santista), na Rodovia dos Bandeirantes (DERSA), na Rodovia Pedro I (Campinas-Dutra) e no Paraná (para Albuquerque & Takaoka e para TH Marinho de Andrade).

Robustez das estruturas é tema de palestra promovida pela ABECE

Desde fevereiro de 2010, os encon-tros mensais promovidos pela ABECE em sua sede, em São Paulo (SP), es-tão sendo transmitidos ao vivo para os associados de todas as localidades do país, por intermédio das delega-cias e núcleos regionais.

O principal objetivo desta iniciativa é que esses encontros sejam oportuni-dades de reunião dos profissionais da região, não só para assistirem à pa-lestra, mas também para se conhece-rem, se aproximarem e para discuti-rem sobre assuntos importantes para os projetistas estruturais.

Os encontros realizados nos meses de abril e maio puderam ser acompanha-

dos por profissionais de diversos esta-dos (Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Santa Catarina, Pernambuco, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Rio de Janeiro e Amazonas), expandido conhecimento e experiên-cias aos associados.

Todos os associados interessados em participar devem procurar a delega-cia ou núcleo de sua região. Os de-legados regionais são os responsáveis por articular o local e o acesso on-line para acompanhar a transmissão. Os participantes poderão formular perguntas ao palestrante, ao final da apresentação, que serão respondidas em tempo real.

O sucesso das transmissões ao vivo

Eng. Augusto Carlos de Vasconcelos proferiu palestra no auditório da ABECE com transmissão ao vivo para os associados

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Delegacia Regional de SalvadorDelegada: eng. Jussara Bacelar de Melo(71) [email protected]

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ACONTECE NAS REGIONAIS Salvador

Com objetivo de discutir a resistência dos concretos nas obras em Salvador e

a prevenção de ocorrências de problemas, o Sinduscon-BA (Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia) promo-veu, no dia 18 de maio de 2010, em seu auditório, a mesa-redonda Resistência do concreto: sua obra está segura?

Para um público composto de empresá-rios, engenheiros, arquitetos, projetistas de estruturas (dentre os quais marcou presença a delegada regional da ABECE em Salvador eng. Jussara Bacelar) e res-ponsáveis por controle tecnológico de concreto, o evento foi composto por três apresentações.

A palestra Visão do Controle Tecnológico foi proferida pelos engenheiros Antonio Sergio Ramos da Silva e Minos Trocoli de Azevedo, que ressaltaram a importância da aplicação da tecnologia referente aos métodos e materiais empregados no concreto com vistas a disseminar o co-

nhecimento das normas técnicas dispo-níveis sobre a questão da resistência.

O eng. Paulo Castro abordou o tema na visão da empresa/construtora e deixou o seguinte recado no final de sua apresen-tação: “queremos apenas um pouco mais de responsabilidade na produção e for-necimento do segundo produto mais con-sumido no mundo e que já devíamos ter aprendido a dominar. Precisamos agir”.

Coube ao eng. Wanderlan Paes Filho apre-sentar a visão do estruturalista e, para tal, focou sua exposição no questionamento “Estão nossas obras seguras?”. Partiu do conceito de segurança e como atingir ob-jetivos em projeto até chegar ao real sig-nificado da resistência do concreto abaixo do especificado.

Para o membro do conselho delibera-tivo da ABECE eng. Antonio Carlos Reis Laranjeiras, o palestrante abordou o tema com muita inteligência e perspicá-

cia, prendendo-se fiel-mente ao tema. “Ele es-clareceu que não existe a suposta folga propor-cionada pelos coeficien-tes de segurança porque os valores dos coeficien-tes estão comprometidos e refletem os menores riscos nos estados de ruptura e as incertezas claramente predefinidas e avaliadas. Não confor-midades da resistência do concreto podem sim representar nível ina-dequado de segurança, a exigir reforços da es-trutura”, comentou na

Comunidade Calculista-ba.

Segundo Laranjeiras, o palestrante debru-çou-se sobre o momento atual dessa crise de não conformidade dos concretos nas obras, visualizou cenários reais e discriminou cla-ramente as conseqüências que resultam dessas não conformidades para a sociedade (referentes à segurança, durabilidade, de-sempenho, diferenças entre o prometido e o entregue) e para os engenheiros (referen-tes ao insucesso profissional, a prejuízos financeiros e a ações judiciais).

Para finalizar o evento, foi apresentada pela eng. Tatiana Almeida Ferraz uma pla-nilha de levantamento de informações das construtoras sobre resistência de concreto.

Mesa-redonda discute resistência do concreto

Mesa-redonda reuniu empresários, engenheiros, arquitetos, projetistas de estruturas e responsáveis por controle tecnológico de concreto

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Delegacia Regional de Belo HorizonteDelegado: eng. Eduardo Henrique da Fonseca(31) [email protected]

Delegacia Regional de Belo Horizonte

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ACONTECE NAS REGIONAIS Belo Horizonte

Palestras enfocam soluções e novas tecnologias

Levar aos profissionais da área temas atuais e que contribuam para o bom

desenvolvimento do trabalho cotidiano faz parte dos objetivos da ABECE ao promover e apoiar eventos técnicos lo-cais.

Soluções para alvenaria que auxiliam na prevenção de fissuras é um dos assuntos em evidência que foi amplamente abor-dado em palestra promovida no dia 27 de abril de 2010 pela Delegacia Regional de Belo Horizonte e a ArcelorMittal.

O eng. Roberto Coelho, gradua-do em Engenharia Civil pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), mestre em Estruturas pela mesma uni-versidade e delegado regional da ABECE na gestão 2000/2002, foi especialmente convidado para apresentar a palestra.

Atualmente, ele é diretor da Racional Sistemas Construtivos, consultor de Patologia de Alvenaria e Estruturas e coordenador do grupo de trabalho da comunidade da construção ABCP em Minas Gerais.

Cerca de 60 participantes acompanha-ram a exposição, participaram do deba-te e elogiaram o palestrante e a inicia-tiva, ressaltando a clareza obtida sobre o funcionamento da alvenaria e onde aplicar o Murfor.

Tecnologias

Novas Tecnologias de Cravação de Estacas foi o tema da palestra profe-rida pelo eng. Ivan Libanio Vianna em evento técnico cultural promovido no dia 14 de junho pelas Faculdades Kennedy, com organização do Prof. Ricardo Wagner Reis Duarte (Escola de Engenharia) e com apoio institu-cional da ABECE, por intermédio da Delegacia Regional de Belo Horizonte, da Abenc/MG (Associação Brasileira dos Engenheiros Civis/Minas Gerais) e ABMS/MG (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica/Minas Gerais).

Profissionais, estudantes de engenha-ria civil, representantes da sociedade civil, consumidores e fornecedores de estacas se reuniram no auditório da Faculdade para acompanhar a exposição do eng. Vianna, fundador da Intersolo Engenharia que executa serviços de fundações em estacas e sondagens ge-otécnicas em todo o território nacional. Foi conselheiro e diretor do CREA-MG e da Sociedade Mineira de Engenheiros, presidente da ABMS/MG no período 1988 a 1990, diretor do INDI-MG no Governo Itamar Franco e, atualmente, é mem-bro do Conselho Nacional da ABMS.

Após a brilhante exposição do eng.

Vianna, os presentes puderam apre-ciar a apresentação do solista convi-dado professor José Lucena Vaz, for-mado em Composição e Regência pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), professor da Escola de Música da UFMG. Concrete Pizza

O segundo Concrete Pizza de 2010 foi realizado na noite de 25 de maio de 2010 em sua já tradicional sede: o Restaurante La Traviatta. O encontro reuniu cerca de 20 profissionais locais, que aproveitaram para se confraterni-zar e trocar experiências.

“Como sempre, foi mais uma oportuni-dade de um encontro saudável e amigo com os colegas de profissão. É nesta hora descompromissada que vemos o quanto a relação pessoal supera a pro-fissional. A amizade e o bom relaciona-mento entre companheiro de longa data fluiram a olhos vistos e temos tido bons resultados nestes encontros”, relata o delgado regional eng. Eduardo Henrique da Fonseca.

Cerca de 60 participantes acompanharam a apresentação do eng. Roberto Coelho (à esq.) sobre soluções para alvenaria

Palestra sobre soluções para alvenaria foi promovida pela ABECE e ArcelorMittal. Da esq.p/dir. Tiago Santos Coutinho (ArcelorMittal), Eduardo Henrique da Fonseca (ABECE), Roberto Coelho (palestrante) e Rodrigo Archer (ArcelorMittal)

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ACONTECE NAS REGIONAIS Recife

Para apresentar e discutir as prin-cipais inovações tecnológicas

relacionadas às estruturas de con-creto, visando racionalização e oti-mização, a Comunidade da Constru-ção promoveu, no dia 13 de maio de 2010, o I Seminário Pernambucano de Estruturas de Concreto.

O evento reuniu aproximadamente 100 participantes e foi realizado no auditório do Sinduscon/PE (Sin-dicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco), com apoio da ABECE por intermé-dio da Delegacia Regional de Reci-fe, entre outras entidades.

O diretor da ABECE eng. Thomas Carmona proferiu a palestra Impli-cações da Norma de Desempenho NBR 15575 com relação às Estrutu-ras de Concreto Armado, na qual apresen-tou o conteúdo da norma relacionado com as estruturas de concreto e os cuidados que merecem atenção, principalmente com relação à vida útil das estruturas de-vido a pontos duvidosos da normalização que podem gerar problemas, embasando suas colocações por meio de simulações com modelos de previsão de vida útil.

A primeira palestra, proferida pelo eng. Jorge de Lima (da Viapol Norte-Nordes-te), mostrou a importância da imperme-abilização na proteção das estruturas de concreto utilizando vários casos nos quais

uma impermeabilização inadequada ou falta de manutenção comprometeram a durabilidade das estruturas.

O eng. João Batista Rodrigues da Silva, do IBTS (Instituto Brasileiro de Telas Sol-dadas), apresentou os criteriosos estudos realizados pela entidade em obras reais, evidenciando as vantagens não apenas do uso de telas soldadas, mas principalmente de um bom planejamento da obra e seu canteiro.

Vantagens e tecnologia necessárias para emprego de concreto de alta trabalhabili-

dade quanto a materiais e equipa-mentos foram expostas pelo eng. Arcindo Vaquero y Mayor, da Abesc (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem).

Comunidade da Construção

O I Seminário Pernambucano de Estruturas de Concreto é uma das atividades do 4º Ciclo do Programa de Melhorias de Desempenho defi-nido pela Comunidade da Constru-ção de Recife em reunião realizada no inicio deste ano. O 4º ciclo está focado em três principais sistemas construtivos: Alvenaria de Estrutu-ras, Alvenaria de Vedação e Estru-tura de Concreto, e ainda temas de Revestimento, Pré-Fabricados e Paredes de Concreto.

Além das ações de capacitação dos profis-sionais das construtoras e fornecedores, as empresas participantes deste ciclo es-tão tendo a oportunidade de acompanhar estudos e a implantação de melhores práticas nos canteiros de obras, além da participação em Missões Técnicas e ou-tras atividades afins aos temas.

Delegacia Regional de RecifeDelegado: eng. Sérgio Osório de Cerqueira(81) [email protected]

Seminário da Comunidade da Construção é apoiado pela ABECE e discute inovações tecnológicas em estruturas de concreto

Diretor da ABECE eng. Thomas Carmona profere palestra sobre as implicações da Norma de Desempenho NBR 15575 com relação às estruturas de concreto

Sessão de debates foi realizada no final das apresentações sob a mediação do dele-gado regional da ABECE em Recife, eng. Sérgio Osório de Cerqueira (último à dir). Da esq. p. dir. Thomas Carmona (ABECE), Jorge de Lima (Viapol), João Batista R. da Silva (IBTS) e Arcindo V. Mayor (Abesc)I Seminário Pernambucano de Estruturas de Concreto reuniu cerca de 100 participantes

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Visando elucidar a questão do desen-quadramento da condição de unipro-

fissionais, no município de São Paulo, das empresas de gerenciamento e das que subcontratam serviços relacionados à sua atividade fim, a ABECE promoveu, no dia 9 de junho de 2010, em sua sede, em São Paulo (SP), um encontro com os associados.

Para esclarecer dúvidas sobre as carac-terísticas dessa categoria e como está sendo feita a fiscalização, foram convi-dados para o encontro a assessora jurí-dica da ABECE, Dra. Ana Nizia Camargo Viana, e o contador da associação, Sr. Ranilson de Siqueira Cruz.

“Muitas empresas de projeto estruturais estabelecidas no município de São Paulo e classificadas na legislação do ISS como sociedades uniprofissionais estão sendo notificadas e até mesmo desenquadra-das desse regime, passando a recolher o ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) na alíquota de 5% sobre o fa-turamento bruto da empresa”, comenta a assessora jurídica.

O encontro definiu aos participantes o que é sociedade uniprofissional e a importância em discernir claramente “empresa” de “sociedade uniprofissio-

nal”. “A lei deu tratamento diferencia-do a esta última, exatamente por não ter ela natureza empresarial, posto que seus sócios prestam serviços em caráter personalíssimo, diferentemente do que ocorre nas empresas onde qualquer em-pregado pode realizar o serviço e, por-tanto, sem característica de trabalho pessoal. As sociedades uniprofissionais ficam dispensadas da emissão e escri-turação de documentos fiscais referen-tes aos serviços prestados”, esclarece a Dra. Ana Nizia.

Segundo a assessora jurídica, o enfoque de maior discussão para os engenheiros, é o item de “gerenciamento e fiscali-zação de obras”, que, segundo muitos tributaristas, não têm enquadramento na tributação especial do ISS. “Todavia, uma forte corrente de doutrinadores defende que a gerência da própria atu-ação não se constitui em serviço tri-butável, vez que não existe “serviço” prestado a si próprio”, justifica.

É importante ressaltar que não é o perfil do quadro de empregados que define o enquadramento da empresa, mas sim o perfil da sociedade em si, ou seja, sua “atividade fim”. A linha tênue que em muitas situações separa a natureza da prestação de serviços entre a sociedade

uniprofissional e a sociedade comercial tem gerado, no município de São Paulo, inúmeros conflitos, especialmente quan-do a fiscalização identifica na sociedade uniprofissional subcontratação de servi-ços complementares, como cálculo es-trutural, elétrica, hidráulica, etc., pres-tação de serviços de acompanhamento e fiscalização de obras, ou até contratação de atividades-meio, inclusive de pessoas físicas. Esta situação tem sido tratada pela fiscalização municipal como motivo para o desenquadramento da condição de sociedade uniprofissional, redundan-do em penalização financeira resultante da aplicação do imposto na alíquota de 5% mais multa sobre períodos e exercí-cios fiscais passados (limite legal dos úl-timos cinco anos).

A assessora jurídica recomenda que as empresas observem rigorosamente sua constituição no contrato original de abertura, pois este documento muito provavelmente será verificado por uma eventual fiscalização. Outro ponto que pode chamar a atenção da fiscalização é a qualificação pessoal dos sócios, devendo ali constar como profissão “engenheiro” e jamais o termo “em-presário”. Além disso, a descrição do objeto social da empresa deve ser bem analisada, de modo a concluir se dele nada consta contrário aos permissivos da tributação especial do ISS.

Como parâmetro de reações por parte da sociedade, também foram forneci-das informações sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas pelo Sinaenco/SP (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) frente à Prefeitura do Município de São Paulo.

ABECE orienta associados sobre sociedades uniprofissionais

Constituída por pessoas físicas, com a mesma formação aca-

dêmica, que prestem serviços de forma pessoal, em nome da socie-dade. Para efeito de tributação pelo ISS, são consideradas socie-dades de profissionais ou unipro-

fissionais aquelas cujos profissio-nais (sócios, empregados ou não) sejam habilitados ao exercício da mesma atividade e prestem ser-viços de forma pessoal, em nome da sociedade, assumindo respon-sabilidade pessoal. A legislação

tributária não incluiu o critério quantitativo de empregados para caracterização de uma sociedade profissional, mas apenas o objeto da prestação de serviços, em per-feita harmonia com o disposto na lei civil.

Toda a apresentação realizadano dia 9 de junho na sede da ABECE está disponibilizada aos as-sociados na área restrita do site www.abece.com.br.

O que é sociedade uniprofissional?

A assessora jurídica da ABECE Dra. Ana Nizia Camargo Viana fez apresentação esclarecedora aos associados

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ABECE promove, nos dias 16 e 17 de julho de 2010, em sua sede,

em São Paulo (SP), o curso Cálculo de Pilares de Concreto Armado, com o eng. Alio Ernesto Kimura.

Com o objetivo de abordar os princi-pais aspectos teóricos do cálculo de pilares de concreto armado de for-ma prática, principalmente no que se refere à análise das imperfeições geométricas e dos efeitos locais de 2ª ordem, o programa abordará desde a visão geral até as tendências e novas metodologias em sua análise, ressal-tando os aspectos relevantes no pro-jeto de pilares de edifícios.

Este curso foi estruturado pelo eng. Alio Kimura em 2008 e ministrado pela

primeira vez na sede da ABECE, com vagas preenchidas assim que foram abertas as inscrições. Devido ao seu sucesso, foi adaptado à necessidade de cada local e levado, ao longo dos anos, para as delegacias regionais de Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), São Carlos (SP), Curitiba (PR), Brasília e Belém (PA). Engenheiro civil pela Unesp/Bauru (Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho) com pós-gradu-ação em estruturas pela EESC-USP (Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo), o eng. Alio trabalha na TQS Informática desde 2000 na área de desenvolvi-mento de sistemas computacionais para engenharia de estruturas, par-ticipa da comissão CT-301 responsá-vel pela elaboração de comentários da NBR 6118:2003 e é autor do livro Informática Aplicada em Estruturas de Concreto Armado (Editora Pini, 2007).

O curso será realizado das 8h30 às 17h30 na av. Brig. Faria Lima, 1993 – 6º andar – cj. 61/62 – São Paulo – SP. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas por intermédio do endereço http://abece.com.br/web/cursos/inscricao.asp.

Associados da ABECE têm desconto. Outras informações podem ser obti-das no telefone (11) 3938-9400 e e-mail [email protected].

Curso Cálculo de Pilares de Concreto Armado recebe nova turma em São Paulo

Eng. Alio Kimura é o responsável por ministrar o curso

Contribuições à revisão da NBR15200:2004

O Comitê Técnico de Segu-rança das Estruturas em

Situação de Incêndio, consti-tuído pela ABECE, concluiu, no dia 24 de abril de 2010, uma proposta de texto básico para a revisão da ABNT NBR 15200:2004 “Projeto de estru-turas de concreto em situação de incêndio”. Esta norma está no âmbito do CB2 e o texto será envia-do à ABNT para abertura de Comissão de Estudos. A propos-ta teve por base a experiência de estruturistas que têm usado as atuais normas brasileiras e instruções técnicas do Corpo de Bombeiros, bem como a ex-periência do consultor nacio-nal do CT, Prof. Valdir Pignatta e Silva - EPUSP.

No texto básico procurou-se esclarecer alguns pontos duvi-dosos até então e incluir mé-todos mais completos de di-mensionamento. Ele está dis-ponibilizado no site da ABECE www.abece.com.br – Seção Serviços/Comitês Técnicos pa-ra que os interessados possam ler e apresentar seus comen-tários.

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ABECE apresenta minuta da norma de estruturastubulares em aço

No dia 25 de maio de 2010, asso-ciados da ABECE foram convida-

dos a participar, na sede da entidade, em São Paulo (SP), da apresentação feita pelo Profs. Dr. Ricardo Hallal Fakury e João Alberto Venegas Reque-na, respectivamente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sobre a minuta de Norma Brasileira de Estruturas Tubulares.

O uso das estruturas tubulares no Brasil é relativamente recente e a grande maioria das empresas produ-toras de estruturas metálicas ainda não teve a oportunidade de se ade-quar a esta modalidade construtiva. O aumento do seu uso em estruturas metálicas tem destacado a necessida-de de métodos de cálculos que, prin-cipalmente, racionalizem as ligações com perfis tubulares. Se os detalhes das ligações forem bem concebidos,

é possível a elaboração de projetos otimizados.

Em agosto de 2008, foi constituído, sob incentivo da Vallourec & Man-nesmann do Brasil (VMB), um grupo de trabalho, que tem contado com o apoio do Comitê Técnico de Constru-ção Metálica constituído pela ABECE, para elaborar um texto-base de uma futura norma brasileira que, agora, se concretiza na minuta denominada TB-NBT:2010.

Além de associados da ABECE, a apre-sentação contou com a presença de membros deste grupo de trabalho, como Arlene Maria Sarmanho Freitas, da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Roberval José Pimenta, da Codeme Engenharia, e Afonso Hen-rique Mascarenhas de Araújo, da VMB.

Segundo o Prof. Fakury, é necessário

dotar o país de uma norma específica para o projeto de estruturas de aço e mistas de aço e concreto de edifícios com perfis tubulares, pois muitas par-ticularidades de seu comportamento não são totalmente contempladas na NBR 8800:2008.

“No entanto, o texto-base elaborado não conflita com a NBR 8800. Pelocontrário, procura sempre valorizaresta última norma, uma vez que dei-xa claro que todas as suas prescri-ções, inclusive aquelas relacionadas aos perfis tubulares, permanecem vá-lidas”, explica o professor.

“O TB-NBT:2006 é um texto atuali-zado que, transformado formalmente em norma, certamente vai contribuir para o avanço da construção metáli-ca e mista de edifícios com estruturas tubulares no Brasil, uma vez que in-corpora o que existe de mais moderno

no mundo sobre o dimensiona-mento dessas estruturas”, jus-tifica Fakury.

A minuta da norma de estrutu-ras tubulares recebeu apoio da ABECE no sentido de acrescen-tar contribuições práticas com vistas à elaboração do texto-base para futuro envio à ABNT (Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas) para ser, inicial-mente, analisado em Comissão de Estudo e, finalmente, ser transformado em norma brasi-leira.

Mais uma vez, a ABECE marcará pre-sença na Concrete Show South Ame-

rica com a realização, no dia 27 de agos-to de 2010, de um workshop que reunirá os agentes de toda cadeia da construção civil no objetivo de atingir a excelência nos empreendimentos idealizados.

O tema escolhido para este ano é Melhoria Contínua em Projeto, Execução e Manutenção de Estruturas, para o qual foram convidados pales-trantes que abordarão essas três fases.

“Nossa preocupação com toda vida útil das edificações e das obras de arte fa-zem com que nossa postura seja outra

desde o inicio dos projetos, na especi-ficação correta dos materiais, na va-lidação destes materiais antes de sua utilização na obra, na sua perfeita apli-cação e em sua conservação ao longo do tempo. Só uma visão abrangente e uma mudança de postura de todos po-derá operar uma melhoria em nossa performance garantindo confiabilidade e desempenho adequados”, destaca a vice-presidente de Tecnologia e Qua-lidade da ABECE e coordenadora do evento eng. Suely B. Bueno.

As inscrições para o Workshop ABECE devem ser efetuadas no site www.concreteshow.com.br.

Workshop ABECE na

A apresentação realizada no dia 25 de maio está disponibilizada no site

www.abece.com.br – se-ção Serviços/Comitês

Técnicos/Comitê Técnico de Construção Metálica

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Os seminários Obras Rápidas - Projeto, Planejamento e Tecnologia para a Fast

Construction e Patologias na Construção Civil - Como Prevenir, Detectar e Reduzir Gastos com Reparo, realizados, respecti-vamente, em 4 de maio de 2010 e em 8 de junho, ambos em São Paulo (SP), con-taram com o apoio da ABECE.

No dia 10 de agosto de 2010, a Pini promove, no Hotel Renaissance, em São Paulo (SP), o Seminário Obras Industriais e Condomínios Logísticos - Planejamento, Projeto e Execução dirigido a diretores e coordenadores técnicos, engenheiros de obras, con-tratantes de obras, gerenciadores, projetistas de estruturas, consulto-res, arquitetos, fornecedores, inves-tidores e todos os profissionais envol-vidos nas áreas de projeto e execução de obras industriais e condomínios logísticos.

O evento pretende apresentar as no-

vas metodologias e técnicas de plane-jamento, projeto e execução destes tipos de obras no país, uma vez que serão fundamentais para garantir a qualidade, de-sempenho, conforto e manutenção reduzida em pisos, instalações, estru-turas, fechamentos e co-berturas. ABECE abreprogramação

O vice-presidente de Re-lacionamento da ABECE eng. Eduardo Barros Millen é um dos palestrantes convidados para o evento. Sua palestra Projetos e Soluções Estruturais para Obras Industriais abrirá a programação.

Informações sobre inscri-

ções podem ser obtidas no endereço http://www.piniweb.com.br/obrasin-dustriais/.

Palestras IE

Promovido pela Abcic (Associação Brasileira da Construção Industria-

lizada de Concreto), no dia 29 de abril de 2010, o V Seminário Internacional foi rea-lizado no Hotel Blue Tree Towers Morumbi, em São Paulo (SP), e trouxe como tema Industrialização, Arquitetura, Habitação, Infraestrutura e Sustentabilidade.

Aproximadamente 150 profissionais da cadeia da construção civil, entre eles construtores, investidores, representan-tes do governo, projetistas, universida-des, engenheiros e arquitetos acompa-nharam o evento, que trouxe em sua programação palestrantes nacionais e

internacionais em torno de temas atuais para o setor.

Destaque para a presença dos palestran-tes convidados espanhóis Hugo Corres Peiretti e David Fernandéz-Ordóñez, que versaram, respectivamente, sobre as obras de infraestrutura na Europa e o uso de estruturas pré-moldadas e a adoção de pré-moldados de concreto em habita-ções econômicas.

“Estas duas palestras, especialmente, foram muito interessantes. A primeira destacou o TAV (Trem de Alta Velocidade) como uma das principais obras de infra-

estrutura na Europa e apresentou pro-jetos e detalhes estruturais do estádio Nuevo Valência. A segunda traçou um panorama mundial da utilização de pré-moldados em concreto e a inserção do Brasil neste contexto”, destaca o eng. Eduardo Barros Millen, vice-presidente de relacionamento da ABECE, uma das entidades apoiadoras do evento.

O vice-presidente de Marketing da ABECE, eng. João Alberto de Abreu Vendramini, e o diretor José Luiz V.C.Varela também marcaram presença no evento.

A revisão da Norma de Coordenação Modular foi exposta pelo eng. Sergio Leusin, arquitetura e industrialização da construção foram apresentadas pelo eng. Sidonio Porto, enquanto a pré-fabri-cação em concreto e a sustentabilidade foram abordadas pelo eng. Roberto José Falcão Bauer. Ao eng. Sergio Coelho cou-be falar sobre a Copa 2014, destacando a Arena Cuiabá, a concepção de seu pro-jeto arquitetônico e a sustentabilidade.

Para finalizar o evento, ocorreu o lança-mento do livro Estacas Pré-fabricadas de Concreto – Quebras, Virações e Ruídos (?) dos autores Claudio Gonçalves, George de Paula Bernardes e Luis Fernando de Seixas Neves.

Seminário Internacional discute industrialização, arquitetura, habitação, infraestrutura e sustentabilidade

Eventos da Pini contam com apoio da ABECE

As seguintes palestras, promovidas pela Divisão de Estruturas do Departamento de

Engenharia Civil do Instituto de Engenharia, contaram com o apoio da ABECE: Pontes pré-fabricadas (27 de abril de 2010, com eng. Dr. David Fernández-Ordoñez), A manutenção da superestrutura metálica da Ponte Rio-Niterói (13 de maio, com eng. Dr. Carlos Henrique Siqueira), Casos práticos de adequações estru-turais e funcionais de pontes e viadutos (20 de maio, com eng. Julio Timerman), Projeto es-trutural de fábricas de cimento – silos e moi-nhos (27 de maio, com engenheiros Afonso Pires Archilla e Sérgio E. Stolovas), e Projeto de es-truturas de concreto em situação de incêndio - proposta da revisão da ABNT NBR 15200 (10 de junho, com Prof. Dr. Valdir Pignatta e Silva).

Eng. Hugo Corres Peiretti (no destaque à dir.) foi um dos palestrantes convidados para o evento

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ABECE INFORMA Ano 14 Nº 79 13

ABECE está bem próxima de atingir a meta estipulada de conquistar

100 novos associados na gestão 2008-2010. Com as adesões registradas no quadro abaixo, o número de novos as-sociados chega a 86.

Para o diretor José Luiz V.C.Varela, principal ar-ticulador das novas as-sociações, esta é uma importante marca para o fortalecimento da ABECE. “Além de somar esforços na luta pela valorização profissional do engenhei-

ro de estruturas, conseguimos desen-volver ações regionais com a constitui-ção de novas delegacias”, enfatiza.

No caminho destas novas unidades re-gionais estão Aracaju (SE), que soma

agora quatro associados, e São Luís (MA), com cinco.

A lista completa dos associados pode ser conferida no site www.abece.com.br – seção Associados e Colaboradores.

Novas adesões de associados reforçam meta

Abcic (Associação Brasileira da Cons-trução Industrializada de Concre-

to), que já tem um convênio de cola-boração técnica assinado com a ABECE desde 2007, tornou-se associada cola-boradora em maio deste ano.

Fundada em outubro de 2001 com o objetivo de difundir e qualificar os pré-moldados de concreto destinados a estruturas, fachadas e fundações, a Abcic vem cumprindo esse desafio com a constante ampliação da participação de mercado da construção industriali-zada.

Depois de integrar a cadeia produtiva do segmento, em 2003 lançou o Selo de Excelência Abcic, que mais que um programa de qualidade, integra a avaliação de aspectos em consonância com as premissas da sustentabilidade: qualidade, segurança e meio ambien-te. Sua concessão está condicionada à rigorosa avaliação dos requisitos pro-

postos por entidade independente, o CTE (Centro de Tecnologia em Edi-ficações).

Além de seu papel de articuladora de políticas para a construção industria-lizada de concreto, a Abcic atua de forma a promover o desenvolvimen-to tecnológico e empresarial do setor através da promoção de cursos, se-minários, intercâmbio, elaboração de publicações especializadas, convênios com universidades, revisão de normas técnicas, integração com entidades afins e monitoramento das tendências internacionais.

O convênio assinado com a ABECE, em 2007, estabelece a parceria das duas instituições visando colaboração téc-nica na área de engenharia. Na con-dição de membros da FIB (Federatión Internationale du Beton), ambas exer-cem, por tempo indeterminado, as atividades de representação nacional

nessa entidade, revezando-se anual-mente.

Todas as atividades da FIB relacionadas a estruturas pré-moldadas são prefe-rencialmente representadas pela Abcic e nas demais atividades a representação se dá por meio da ABECE. As informa-ções técnicas recebidas pelas entidades em atividades junto à FIB são integral-mente compartilhadas pelas mesmas.

Fruto deste convênio são as edições do “fib-news” que estão disponibilizadas ao Associado ABECE na seção Publicação/fib-news do site da ABECE. Este infor-mativo integra o fib journal Structural Concrete, produzido pela FIB e distribu-ído aos membros e participantes de suas comissões e grupos de trabalho.

Além disso, a ABECE tem patrocinado parcialmente a ida de delegado repre-sentante nos simpósios anuais e con-gressos quadrienais da FIB.

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é a nova associada colaboradora da ABECE

Nome Categoria Cidade/ EstadoJosé Helcio Siqueira Junior efetivo São Paulo/SPWaldomiro Galvão da Silva Junior aspirante São Paulo/SPH.H. Engenharia e Projetos S/C Ltda. efetivo São Paulo/SPProjconsult Engenharia de Projetos Ltda. efetivo Rio de Janeiro/RJMarcos Antônio de Souza Simplício correspondente Aracaju/SEMarcio Roberto da Cunha efetivo Recife/PE

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14 ABECE INFORMA Ano 14 Nº 79

EM TEMPO AGENDA

IV Congresso Brasileiro de MND – Métodos Não Destrutivos – edição Latino-AmericanaData: 21 e 22 de julho de 2010Local: Hotel Transamérica (São Paulo - SP)www.acquacon.com.br/mnd2010

Seminário Obras Industriais e Condomínios Logísticos - Planejamento, Projeto e ExecuçãoData: 10 de agosto de 2010 (8h15 às 17h)Local: Hotel Renaissance (São Paulo - SP)(11) 2173-2474www.piniweb.com/[email protected]

Construir Bahia 2010 - Feira Internacional da ConstruçãoData: 18 a 21 de agosto de 2010Local: Centro de Convenções(Salvador - BA)www.feiraconstruir.com.br/ba

Concrete Show South America 2010Data: 25 a 27 de agosto de 2010Local: Transamérica Expo Center (São Paulo - SP)(11) [email protected]

Construmetal 2010 - Congresso Latino-Americano da Construção Metálica Data: 31 de agosto a 2 de setembrode 2010Local: Frei Caneca Shopping & Convention Center (São Paulo - SP)(11) 3816-6597www.construmetal.com.br

Prêmio ABCEM 2010Data: 31 de agosto de 2010Local: Frei Caneca Shopping & Convention Center (São Paulo - SP)http://www.abcem.org.br/eventos-premio-abcem.php

SDSS´Rio 2010 International Coloquium - Stablity and Ductility of Steel StructuresData: 8 a 10 de setembro de 2010Local: Rio de Janeiro - RJwww.coc.ufrj.br/sdss2010

CIB W010 2010 International Conference in Facilites Management FM in the Experience ManagementData: 13 a 15 de setembro de 2010Local: EPUSP (São Paulo - SP)www.cib-w70-2010.com.br

Infraestrutura Brasil: Projetos de Infraestrutura e Oportunidades de Financiamento no Setor EsportivoData: 22 a 24 de junho de 2010Local: Sheraton Rio Hotel & Resort (Rio de Janeiro – RJ)http://www.infocastinc.com/index.php/conference/294

PUBLICAÇÕES• O eng. Luiz Fernando Martha lan-çou no dia 24 de maio de 2010 o li-vro “Análise de Estruturas: Conceitose Métodos Básicos”, no Rio de Janeiro.

A publicação, da edi-tora Campus-Elsevier,mostra como aplicar, na teoria e na prática, a análise de estruturas reticuladas.

• Acaba de ser lança-da mais uma edição da revista Arquitetura

& Aço, publicação trimestral do CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço): a edição nº 22, que destaca grandes palcos esportivos da Copa do Mundo de 2010 com destaque para o uso do aço na infraestrutura aeroportuária, comer-cial e turística da África do Sul. Este número, bem como os anterio-res, já está no ar para download gratuito na área Biblioteca do site www.cbca-iabr.org.br.

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Os engenheiros Marcos Monteiro e Eduardo Barros Millen, presidente e vice-presidente de Relacionamento da ABECE, respectivamente, estiveram reunidos, em 7 de maio de 2010, com o presidente da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), na sede da entidade, em São Paulo (SP), para tratar de temas a serem apresentados na Concrete Show South America 2010 e ações conjuntas entre as entidades.

Ensaios de corpos de prova de concreto foi o tema discutido em reunião com o eng. Roberto Falcão Bauer, no escritório dos Laboratórios Falcão Bauer, em São Paulo (SP), no dia 10 de maio, com as presenças do vice-presidente de Relacionamento da ABECE Eduardo Barros Millen, Paulo Helene e Inês Battagin.

Os integrantes do Comitê Técnico de Pontes e Grandes Estruturas, constituído pela ABECE, se reuniram no dia 10 de maio, na sede da Associação, em São Paulo (SP), para dar continuidade às ações que vêm sendo desenvolvidas.

No dia 11 de maio, foi a vez dos integrantes do Grupo de Valorização Profissional também se reunirem na sede da ABECE, em São Paulo (SP). Em pauta, a tabela de honorários (pesquisa sobre utilização), custo das empresas, Folha Zero e exigências dos clientes.

A convite da Anchortec-Fosroc, o vice-presidente de Relacionamento da ABECE eng. Eduardo Barros Millen, participou, de 15 a 20 de maio, em Tampa-FL (USA), de apresentações sobre proteção contra corrosão de armaduras de aço para concreto através de anodos de sacrifício.

O presidente da ABECE eng. Marcos Monteiro e a assessora jurídica Ana Nízia Camargo Viana estiveram, em 19 de maio, com o eng. Antonio Rolim, diretor executivo do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) para obtenção de informações sobre as ações do sindicato quanto ao ISS, além de tratar de ações conjuntas entre as entidades.

O Comitê Técnico sobre Conformidade do Concreto, constituído pela ABECE sob a coordenação do eng. Thomas Carmona, reuniu seus integrantes nos dias 20 de maio e 10 de junho e tratou de assuntos como a elaboração de sugestões para revisão da NBR 12655 e alterações no texto da ABECE sobre conformidade do concreto.

Por intermédio do presidente Marcos Monteiro e do diretor Roberto Dias Leme, a ABECE marcou presença no Workshop Integração Universidade-Empresa para a Inovação na Construção, promovido no dia 21 de maio, em São Paulo (SP), pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da

Construção) e pela Antac (Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído). O evento fez parte das ações do PIT (Programa de Inovação Tecnológica) que visa estudar, analisar e definir diretrizes para o desenvolvimento, difusão e avaliação de inovações tecnológicas na construção civil brasileira.

De 24 a 28 de maio, foi realizada a 40ª Semana de Engenharia Civil da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) com o tema A Engenharia Civil no Século XXI: Tendência e Desafios. O evento contou com a palestra do delegado regional de Curitiba eng. Jefferson Luiz Andrade, no dia 26, com o tema Engenharia de Projetos – Passarela Curva do Hospital Albert Einstein e do conselheiro da ABECE eng. Valdir Silva da Cruz sobre o Condomínio Top Towers.

No dia 25 de maio, o vice-presidente de Marketing da ABECE eng. João de A.Vendramini representou a entidade no café da manhã da ABCEM (Associação Brasileira da Construção Metálica), em que foi proferida a palestra Situação atual e perspectivas de curto prazo do mercado de aço pelo Dr. Carlos Loureiro, presidente do Inda (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço).

Estiveram reunidos com o deputado federal eng. Arnaldo Jardim, no escritório dele, em São Paulo (SP), no dia 7 de junho, os seguintes representantes da ABECE: Marcos Monteiro (presidente), Eduardo Barros Millen (vice-presidente de Relacionamento), Julio Timerman (delegado regional de São Paulo) e Martin Beier (delegado regional de Porto Alegre). Foi apresentada ao deputado proposta para criação de lei de incentivo a serviços técnicos, semelhante à Lei Rouanet.

O Sinaenco realizou, em 9 de junho, no Centro

Brasileiro Britânico, em São Paulo (SP), o evento 2010-2014 - 4 anos para uma copa verde no Brasil, no qual o vice-presidente de Relacionamento Eduardo Barros Millen representou a ABECE.

O presidente da ABECE eng. Marcos Monteiro esteve em Maceió, no dia 9 de junho, para participar da abertura do 82º ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção), que teve como tema Inovação, sustentabilidde e engenharia de um grande país. Aproveitando a ida à capital alagoana, Monteiro se reuniu com o associado Marcos Carnaúba, que programou uma visita à UFAL (Universidade Federal de Alagoas) e ao Projeto Galileu, uma iniciativa da Petrobras que investe recursos na construção, equipamentos e equipes para desenvolvimento de pesquisas na área de exploração de petróleo.

A CE 18:300.10 - Comissão de Estudo de Concreto Dosado em Central se reuniu no dia 9 de junho, na sede da ABCP, e contou com a participação do diretor da ABECE eng. Thomas Carmona.

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ABECE INFORMA Ano 14 Nº 79 15

Inscreva-se gratuitamente: www.premiotalento.com.br

Realização:

VIII Prêmio Talento Engenharia Estrutural 2010A criatividade sustentada por uma boa estrutura.

Apoio:

O VIII Prêmio Talento Engenharia Estrutural 2010 vem para mostrar que por trás de grandes concepções arquitetônicas existe sempre a qualidade de um engenheiro estrutural. Para ressaltar sua importância, a ABECE e a Gerdau vão premiar os vencedores dos melhores projetos com uma viagem à Construmat,em Barcelona. Inscreva-se no maior acontecimento da engenharia estrutural dopaís e mostre que seu talento também ajuda a sustentar grandes obras.

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Este depoimento é dirigido aos pe-quenos escritórios de projetos,

como o nosso, e que na última década tem registrado um salutar acúmulo de trabalho, situação esta que parece vai continuar por um bom tempo ainda. Tomara!

Surge aqui uma incongruência: se esta-mos trabalhando quase além do nosso limite, não temos problemas maiores com recebimentos e os clientes conti-nuam a nos prestigiar com encomendas de novos projetos, como é que na hora do balancete descobrimos estar de-vendo para cada santo uma vela, ter mil dificuldades para atualizar nossos equipamentos e programas, não conse-guir melhorar remunerações dos nossos colaboradores e o que dizer das nossas próprias?

Tentando uma explicação satisfatória, desconfiamos dos nossos preços pela elaboração de projetos, mas verifica-mos que são os normais “do mercado”, da nossa rica e bela região do interior de São Paulo, o que nos faz ter a ilu-são de sermos ótimos “empresários” do ramo. Alguma coisa deve estar muito errada.

Sofrendo com este paradoxo, poucos anos atrás descobrimos pelo jornal da TQS Informática a existência da ABECE e, através do seu site, encontramos também uma série de trabalhos insti-tucionais extremamente interessantes e valiosos, como o Código de Conduta e outros. Nos chamou especialmente a atenção o caderno Recomendações para Elaboração de Projetos e, com muita satisfação, constatamos que, apesar de algumas deficiências, es-távamos atendendo em nossos proje-tos de forma mais do que razoável as orientações do referido manual.

Animados, passamos a nos associar à ABECE e a nos beneficiar de suas pu-blicações, atividades e eventos, até nos depararmos com a tabela eletrô-nica de Honorários de Referência que, com enorme expectativa, passamos a estudar, entender e, em conseqüência, aplicar.

Demais está dizer que os resultados obtidos com auxílio da tabela nos forneceram cálculos de Honorários bastante maiores que aqueles “do

mercado”, pelo que começamos a vislumbrar uma provável explicação para a nossa magra performance fi-nanceira e, quem sabe, um caminho para resolvê-la. Sobrava o problema de sentir a reação de nossos clientes, que obviamente resultou bastante “irada”, para dizer o mínimo, ante o “brutal, descabido, abusivo, preten-sioso, arrogante, irreal” etc., aumen-to que passamos então a praticar em nossas propostas orçamentárias.

Naturalmente, junto com xingamen-tos, aconselhamentos, ameaças etc., veio um período de baixa atividade, uma vez que nossos iracundos clientes foram procurar alternativas, geralmen-te com aquela turma do R$ 1,99/m², mas, antes de sequer chegar a sentir algum tipo de arrependimento por ter cometido tamanho despropósito, per-cebemos a gradual e constante procura para marcar reuniões para “re-pensar o assunto”, “ver se chegamos a um co-mum denominador” e coisas do tipo. Quer dizer, a freguesia ficou com sau-dades do nosso “padrão” de projeto a que os tínhamos acostumado e que ob-viamente a turma do 1,99/m² não foi capaz de atender.

Conclusão: A tabela da ABECE sabia muito melhor que nós quanto valia com justiça um honorário de projeto, a des-peito da honorável opinião contrária “do mercado”.

Parêntese de esclarecimento: projetis-tas estruturais, tão eficientes em fazer cálculos, estimativas e demais avalia-ções das estruturas com os mais varia-dos graus de complexidade, muitas ve-zes nem sabemos atribuir um valor real e justo à prestação de serviços que fa-zemos diariamente. Isto, via de regra, porque apesar de nos acharmos bons e competentes “empresários” do ramo, na verdade, não o somos. Definamos: empresário é aquele sujeito que procu-ra e acha um “produto” e trabalha com total dedicação nesse seu produto com o principal intuito de ter lucro, de ga-nhar dinheiro. Para isto, o empresário não precisa gostar do seu produto, mui-to menos se orgulhar dele. Precisa sim tirar dele o maior lucro possível. Se não agir assim, dificilmente será um bom e bem sucedido empresário. Projetistas estruturais, como outros prestadores de serviços em outras áreas, por sua

vez, têm o péssimo costume de gostar demais do que fazem, chegando até a se deliciar e de se orgulhar do seu “produto”. Não raro, costumam dar muito mais valor a uma “belíssima” ou “inteligentíssima” solução técnica para uma determinada estrutura do que, por exemplo, tentar avaliar adequadamen-te o custo operacional de sua própria atividade cotidiana.

Feito o esclarecimento, constatamos que nós, projetistas estruturais temos reais dificuldades na avaliação corre-ta de nossas necessidades e despesas operacionais e, como conseqüência, cobramos mal pelo nosso trabalho. Neste aspecto é que a tabela de ho-norários da ABECE se torna uma fer-ramenta e um verdadeiro auxílio na hora de definirmos o valor mais justo possível a ser atribuído ao nosso tra-balho. Já em 2006, neste informati-vo da ABECE, nosso Presidente Marcos Monteiro nos falava sobre os méritos da tabela, uma vez que foi elaborada to-mando como referência os custos reais e devidamente ponderados de algumas das melhores empresas do nosso ramo. Assim, a tabela não “esquece” dos re-ais custos diretos e indiretos. Ela nos lembra sempre que todo investimento e esforço que fazemos para melhorar a qualidade de um projeto tem como principal beneficiário o nosso cliente. Portanto, nada mais justo que ele pa-gue um pouquinho mais por isto.

Raul Gerônimo Mosqueira GarciaGR Engenharia e Consultoria

Estrutural

Gostamos demais do que fazemos; precisamos saber cobrar

16 ABECE INFORMA Ano 14 Nº 79

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS

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