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1 ABCCMM ________________________________________________________________________________________________________________________ REGULAMENTO GERAL DE PROVAS ESPORTIVAS 2019 / 2020

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ABCCMM ________________________________________________________________________________________________________________________

REGULAMENTO GERAL DE PROVAS ESPORTIVAS

2019 / 2020

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ÍNDICE

Discriminação Página

Organização de provas e Campeonatos 03

Ranking e Regulamento Geral 06

Campeonatos e destaques anuais 23

Modalidades

1 – Três tambores 28

2 – Seis Balizas 29

3 – Cinco Tambores 30

4 – Prova Funcional do Marchador Ideal 32

5 – Maneabilidade, Velocidade e Tempo Ideal 34

6 – Adestramento / Rédeas 64

7 – Equitação de Trabalho 68

8 – Cross 69

9 – Cavalgada Planilhada 70

10 – Enduro 76

11 – Caminhos do Marchador 77

12 – Cavalgadas oficiais do Esporte 84

13 – Team Pening 85

14 – Ranch Sorting 89

15 – Working Pening 92

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ORGANIZAÇÃO DE PROVAS E CAMPEONATOS

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Realização – Os Organizadores podem ser os próprios Núcleos, criadores ou empresas contratadas e credenciadas na

ABCCMM, segundo os critérios do Regulamento Geral para Eventos. A ABCCMM reconhece os resultados uma vez que

os eventos sejam organizados segundo este Regulamento Geral para Provas Esportivas, que se submete ao

Regulamento Geral para Eventos exclusivamente nas questões não previstas aqui, tendo o regulamento das provas

esportivas, particularidades que devem ser respeitadas e acatadas uma vez constando nas regras e definições aqui

discriminadas.

Os eventos esportivos, em caso de realização em conjunto com outros eventos, como, por exemplo, exposições e copas

de marcha, devem ter organização e equipe própria e independente, atendendo integralmente ao Caderno de Encargos

de cada modalidade, sem relação, envolvimento ou embaraços com a organização do evento paralelo, sejam exposições

da raça ou outros.

A organização do evento solicita a aprovação da ABCCMM voluntariamente, concordando em realizá-lo de acordo com as normas da ABCCMM, que são destinadas a promover uma competição justa, visando pontuar os animais no ranking oficial. O bem-estar do cavalo é de importância primordial e deve estar acima de todos os outros interesses; sendo indispensável procedimentos que garantam à raça e outros animais envolvidos em eventos da ABCCMM um tratamento humanitário e uma competição justa.

Finalidade – Reunir cavaleiros e cavaleiras, usuários, criadores, proprietários e treinadores em competições organizadas

segundo os melhores padrões de equitação e educação equestre, exigindo o maior desempenho e habilidade possíveis

do conjunto (cavalo e cavaleiro) e levando em consideração, primordialmente, o bem estar, o respeito e a proteção de

todos os animais.

Ranking – É oficializado mediante o atendimento dos quesitos previstos neste Regulamento. O Departamento de

Esportes fornece modelos para fichas de inscrição, súmulas, formulários, etc. Cabe aos Núcleos organizar e/ou nomear

os Organizadores e repassar as informações completas e os resultados das provas conforme os modelos oficiais

fornecidos pelo Departamento de Esportes da ABCCMM. Conforme as regras da ABCCMM, os resultados só figuram no

ranking após a chegada na ABCCMM, das súmulas físicas assinadas pelo árbitro da prova.

Inscrições – Diretamente com o Núcleo ou o Organizador, nos mesmos moldes das exposições especializadas e das

copas.

Pontuação – Após o repasse das informações por parte do Núcleo e/ou do Organizador para a ABCCMM, estando as

informações dentro dos parâmetros e modelos fornecidos pelo Departamento de Esportes, serão oficializadas para

figuração no Ranking Nacional de Esportes, uma vez que todos os quesitos do Regulamento tenham sido cumpridos.

Não existe número mínino de competidores por categoria, em cada modalidade.

Animais apresentados ao técnico de entrada de pista e eventualmente desclassificados ou retirados da prova por motivos

previstos no regulamento, contam como efetivamente apresentados em pista. Somente o técnico de entrada de pista ou

árbitro podem dar esse parecer.

Se um conjunto estiver se apresentando sozinho em sua categoria, sua apresentação não pode ser validade em caso de

desclassificação ou SAT, segundo os critérios deste regulamento.

Suporte Técnico da ABCCMM – Os Núcleos e os Organizadores podem dispor do suporte técnico do Departamento de

Esportes quando da organização das provas e campeonatos de uma ou mais modalidades. O Departamento de Esportes

deve orientar sobre montagens de percursos, regulamento, bem como pode proferir palestras e treinamentos. A

ABCCMM pode apoiar de diferentes formas as ações dos Núcleos para a realização das provas esportivas. Os Núcleos e

a ABCCMM devem manter diálogo constante no que se refere à organização das provas e às necessidades de cada

região, garantindo a qualidade de organização e atendimento integral dos itens do Caderno de encargos de cada

modalidade.

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Montagem dos Percursos – Os Promotores e Organizadores tem que observar com atenção as necessidades e

quesitos de cada modalidade, providenciando estruturas, pista de provas, materiais, equipamentos e montagem final dos

percursos com antecedência mínima de 02 horas antes do início das provas, disponibilizando o local para vistoria por

parte do técnico, árbitro e/ou responsável indicado por parte do D.E. Os percursos das provas de maneabilidade serão

sempre desenhados e enviados pelo Departamento de Esportes ou por pessoa nomeada pelo mesmo podendo ser,

inclusive o árbitro da prova, desde que nomeado pelo Departamento de Esportes para essa finalidade.

Nas provas de três tambores, seis balizas, e cinco tambores os percursos podem ser montados pelo organizador e

conferidos pelo árbitro da prova. Todas as provas devem ser montadas conforme medidas oficiais definidas neste

regulamento, que fornece, inclusive, os croquis com desenhos e medidas.

Provas organizadas fora dos padrões técnicos e de segurança podem ser impugnadas, a critério da ABCCMM, tendo

como consequência a invalidação dos resultados para efeitos oficiais da ABCCMM.. É de inteira responsabilidade dos

organizadores cumprir as exigências técnicas para realização das provas e caso haja a identificação de falhas e

indicação de correções, deverão ser feitas com antecedência suficiente para que não hajam atrasos na programação

divulgada.

Cadernos de encargos – Os Cadernos de Encargos são listagens de materiais, exigências técnicas e de organização

das provas esportivas e são anexos integrantes deste regulamento. Durante o ano hípico os Cadernos de Encargos

podem passar por alterações, sendo ajustados e/ou melhorados. Todo organizador de provas, ao solicitar a realização

das mesmas, deverá automaticamente estar ciente e se responsabilizar integralmente pelo total atendimento das

prescrições do Caderno de Encargos.

Em todas as provas, independente de constar ou não no caderno de encargos, deverá estar providenciado pelo

Organizador uma pista ou área para aquecimento/treinamento dos conjuntos que se preparam para competição. Este

espaço poderá ser, inclusive, uma área reservada da pista principal, desde que tenha espaço suficiente para este

propósito sem prejudicar a montagem e andamento da competição.

Solicitações e inclusão de provas - Para realizar uma prova esportiva o solicitante deverá atender os seguintes pré-

requisitos, sem os quais não poderá chancelar um evento esportivo oficial da ABCCMM

a) Reconhecer e garantir o atendimento de todos os itens prescritos no Caderno de Encargos, inclusive se houver novas

inserções durante o ano hípico.

b) Enviar a solicitação no formulário modelo com antecedência MÍNIMA de 30 dias a data da prova ou dentro do prazo

divulgado pela ABCCMM para constação no calendário do próximo ano hípico.

c) Enviar ao Departamento de esportes fotos e filmagens de todas as estruturas do local onde ocorrerão as provas,

especialmente a pista, estruturas de acomodação dos animais e público e estacionamento entre outras previstas no

Caderno de Encargos.

e) A data limite para realização de provas regionais válidas para o ano hípico vigente é 25 de Junho. Provas realizadas

no ano hípico após esta data não pontuarão no ranking. Etapa final do Caminhos do Marchador e Exposição Nacional

poderão pontuar após esta data.

f) Provas oficiais não podem ser marcadas em uma mesma data que uma etapa do Caminhos do Marchador.

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RANKING E REGULAMENTO

GERAL DAS PROVAS ESPORTIVAS

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ART. 1º – RANKING DE PROVAS ESPORTIVAS

No Ranking de Provas Esportivas do Mangalarga Marchador animais e cavaleiros (as) pontuam a partir das provas

regionais promovidas por intermédio dos Núcleos e/ou da ABCCMM e oficializadas segundo os critérios deste

Regulamento e do Regulamento Geral para Eventos da ABCCMM para os itens não especificados neste regulamento.

ART. 2º – RANKING

O Ranking de Esportes é anual, sendo apurado dentro do ano hípico da ABCCMM, COM LIMITE ATÉ O DIA 25 DE

JUNHO para realização das provas regionais e constatação no ranking, que terá ainda incluso as provas da Exposição

Nacional.

O RANKING CONSIDERA O CONJUNTO, CAVALO E CAVALEIRO, PARA REGISTRO DAS PONTUAÇÕES.

RANKINGS ESTADUAIS – PROVAS OFICIAIS

os cavaleiros pontuam em rankings Estaduais, segundo suas participações nas provas OFICIAIS, realizadas em cada

Estado da Federação, pelos núcleos, criadores e associados em cooperação com a ABCCMM.

As provas somente serão oficializadas uma vez atendendo os requisitos do Cadernos de Encargos para este tipo de

prova e com presença do árbitro do Esporte.

Exemplo: Ranking Minas Gerais, Ranking Rio de Janeiro, Ranking São Paulo e assim por diante.

Dois eventos oficiais não podem ser realizados na mesma data e não podem ser realizados na mesma data de uma

etapa do Caminhos do Marchador.

O RANKING CREDENCIA PARA O CAMPEONATO BRASILEIRO

Os cavaleiros (as) pontuados através das provas OFICIAIS e Caminhos do Marchador poderão, uma vez cumprindo

todos os itens de regulamento, disputar os tìtulos de Campeões Brasileiros, em evento esportivo específico para esta

finalidade, em local e data divulgados previamente pela ABCCMM e conforme critérios específicos de cada ano hípico, a

ser divulgado pelo Departamento de Esportes.

Qualquer cavaleiro que tenha pontuado nos rankings Estaduais, em qualquer modalidade, inclusive no Caminhos do

Marchador, estarão aptos a disputar os títulos de Campeões Brasileiros nas diversas modalidades e categorias.

Para disputar o título de Campeão Brasileiro de uma modalidade é necessário que o cavaleiro ou cavaleira tenha

pontuado na mesma modalidade em uma prova oficial dos rankings Estaduais.

Os pontos acumulados por cada competidor nos Rankings Estaduais ficam preservados e no Campeonato Brasileiro

serão consagrados os Campeões Brasileiros de cada modalidade e suas respectivas categorias.

Para disputar o Campeonato Brasileiro é considerado o Cavaleiro, de forma que cada competidor pode escolher o cavalo

em que vai montar em cada modalidade.

O RANKING É POR MODALIDADE, POR CATEGORIA E POR CONJUNTO

Os conjuntos pontuam de forma acumulativa, em pontos corridos.

Cada modalidade esportiva e respectivas categorias tem sua contagem de pontos de forma independente/separada.

Todos os resultados consideram o CONJUNTO (CAVALEIRO + CAVALO).

MELHORES TEMPOS DO ANO NAS PROVAS CRONOMETRADAS

Serão registrados para efeito de mérito os melhores tempo do ano e melhores tempos gerais independende de ano

hípico.

RANKING DE CRIADORES E EXPOSITORES

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Registro de pontuações pelas classificações obtidas pelos animais, segundo tabela de pontos do regulamento de

eventos, em ranking específico para esta finalidade.

TABELA DE PONTOS

CONJUNTO (cavaleiro + cavalo)

Classificação Pontuação

1º 17

2º 13

3º 10

4º 8

5º 7

6º 6

7º 5

8º 4

9º 3

10º 2

11º 1

... 1

A partir do 11º colocado, todo competidor soma 1 (um) ponto, com exceção dos conjuntos que tenham sido

desclassificados ou não tenham completado a prova.

Parágrafo Único – Para efeito de Ranking, quando houver empate na soma das pontuações, o desempate deve ser

feito:

a) Primeiramente pelo maior número de participação em provas OFICIAIS

b) Secundariamente pela maior quantidade de 1as colocações, depois, 2as colocações e assim por diante.

c) Pelo melhor resultado na Exposição Nacional.

d) Pelo melhor resultado do Campeonato Brasileiro.

e) Pela melhor média dos tempos obtidos em pista, no campeonato. Nas etapas, os conjuntos devem realizar

uma passada de desempate.

RANKING DE CAVALGADAS DO DEPARTAMENTO DE ESPORTES

O Departamento de Esportes manterá um ranking de participações em cavalgadas, com tabela de pontos específica para

esta finalidade e sem interferência nas pontuações das provas esportivas.

O participante poderá pontuar das seguintes formas:

- participando da Cavalgada Planilhada

- participando da categoria Turismo na Cavalgada Planilhada

- participando de uma cavalgada aferida oficialmente pelo departamento de esportes, no qual os organizadores, para

chancelarem sua cavalgada, deverão comunicá-la com no mínimo 30 dias de antecedência e aguardar confirmação do

Departamento de esportes sobre a disponiblidade de um técnico que estará no local aferindo a participação dos

cavaleiros e registrando as informações para figuração no ranking de esporte e ranking de núcleos.

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ART. 3º – MODALIDADES DE PROVAS ESPORTIVAS

São reconhecidas pela ABCCMM, para o Ranking Nacional de Esportes, as seguintes modalidades:

a) Provas de Pista

1) Três Tambores

2) Seis Balizas

3) Cinco Tambores

4) Prova Funcional do Marchador Ideal (Nos moldes realizados nas exposições)

5) Prova de Maneabilidade

6) Prova de velocidade da maneabilidade

7) Prova de Maneabilidade por tempo ideal

8) Adestramento/Ensino

9) Equitação de Trabalho

10) Rédeas

11) Apartação

12) Team Pening

13) Ranch Sorting

14) Working Pening

15) Cross (regularidade)

16) Cavalgada Planilhada

17) Enduro

18) Caminhos do Marchador

A execução das provas esportivas por parte dos conjuntos deve seguir os critérios definidos neste Regulamento.

ART. 4º – ASSOCIADOS

O competidor ou o animal que estiver em débito com a ABCCMM por qualquer motivo, inclusive por multas, só pode ter

sua pontuação reconhecida após a quitação do débito de acordo com as normas estatutárias e regulamentares da

ABCCMM. Premiações só podem ser entregues ou pagas após a regularização.

Poderá ser estabelecido pela ABCCMM um número limite de participações como não associado ou dependente de

associado. Caso esta exigência venha a ser realizada a ABCCMM comunicará por meio de nota oficial.

ART. 5º – ORGANIZAÇÃO DAS PROVAS ESPORTIVAS

É de inteira responsabilidade dos Núcleos e/ou Organizadores, atender às questões previstas neste Regulamento, em

inclusive, a previsão e a providência de todos os recursos próprios de cada modalidade, previstos nos Cadernos de

Encargos de cada modalidade, anexo a este regulamento, bem como todos os recursos materiais, humanos e quaisquer

outros que sejam necessários à boa realização do evento e ao bem-estar dos animais, dos competidores e do público

presentes, que uma vez atendidos, permitem que os eventos sejam oficializados e seus resultados reconhecidos,

pontuando no Ranking de Esportes.

A ABCCMM pode cassar a oficialização ou não reconhecer o resultado de um evento, caso haja qualquer irregularidade

ou o não cumprimento das regras e normas deste regulamento, inclusive itens discriminados no Caderno de Encargos.

Quando um Núcleo ou Organizador contratar uma ou mais empresas para realizar um evento esportivo chancelado pela

ABCCMM, os mesmos são legalmente solidários na responsabilidade, junto com o prestador de serviço, sobre todos os

recursos, bem-estar de participantes, público e animais e o bom funcionamento da competição.

Em caso de realização em conjunto com outros eventos, as provas esportivas devem ter organização e equipe própria e

independente, atendendo integralmente ao Caderno de Encargos de cada modalidade, sem relação, envolvimento ou

embaraços com a organização do evento paralelo, sejam exposições da raça ou outros. Se porventura os organizadores

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das provas esportivas e do evento paralelo desejarem conciliar as programações o organizador das provas esportivas

deverá tomar todas as providências necessárias para não prejudicar o bom andamento das provas esportivas,

prestigiando os participantes com uma programação que não traga prejuízos de quaisquer naturezas.

As regras estabelecidas e impostas pela ABCCMM obrigam os criadores, proprietários, treinadores e apresentadores a se manterem constantemente responsáveis pelo bem-estar e pelo tratamento humanitário, que deve ser dispensado aos cavalos confiados aos seus cuidados. Provas esportivas não podem ser realizadas em uma mesma data/semana, parcial ou total, que uma etapa do Caminhos

do Marchador.

ART. 6º – EVENTOS

Podem ser oficializados pela ABCCMM os seguintes eventos, desde que sejam atendidas e respeitadas as questões

estatutárias e de regulamentos da Associação e as legislações vigentes;

a) Provas Estaduais, pelo ranking de Esportes.

b) Campeonatos Regionais.

c) Provas independentes durante a Exposição Nacional do Mangalarga Marchador, na classificação para disputa

dos títulos nacionais e Campeonato Brasileiro.

ART. 7º – PROVAS OFICIAIS

Os Organizadores locais devem solicitar a ABCCMM com a antecedência mínima de 30 dias, porém, devem também

observar, dentro da antecedência com que solicita o evento a ABCCMM e se necessário for solicitar com mais

antecedência, conforme os prazos exigidos pelos órgãos fiscalizadores para comunicação e registro do evento, sendo

portanto, sua responsabilidade prever estes prazos conforme o que for necessário para viabilizar a realização do evento

garantindo a qualidade técnica e de organização.

Após a solicitação formal dos Organizadores do evento ao Departamento de Esportes, os mesmos devem aguardar a

confirmação da ABCCMM e, somente após, podem divulgá-lo com a chancela oficial da ABCCMM.

O Organizador deve cumprir todos os itens previstos neste Regulamento para que o evento seja reconhecido e

ranqueado, incluindo o total atendimento ao Caderno de Encargos de cada modalidade. Serão exigidos, junto com o

envio do formulário de solicitação de provas, imagens (fotografias e filmagens) de pista de provas e demais estruturas

discriminadas.

O Departamento de Esportes somente confirmará a chancela do evento esportivo, após a checagem da disponibilidade

de todos os itens do Caderno de Encargos e disponibilidade de árbitro e técnico para atendimento ao evento, sem os

quais o evento não será atendido.

ART. 8º – OFICIALIZAÇÃO DE PROVAS

Toda competição para ser oficial deve ter a presença de um árbitro do Departamento de Esportes, que verificará todas as

questões previstas neste Regulamento, as condições e os aspectos técnicos inerentes aos competidores e animais.

O Departamento de Esportes poderá nomear um ou mais árbitros para as provas esportivas e somente após realizada a

nomeação do árbitro, o organizador terá sua solicitação atendida.

A ABCCMM poderá também nomear para uma prova um ou mais representantes denominados “Fiscal da Prova”, que

terá a função de fiscalizar as condições técnicas em geral e de apuração de resultados das provas e competições. O

Árbitro de prova, na ausência do fiscal de prova, atuará, além da arbitragem, tendo os mesmos poderes do fiscal de

prova.

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ART. 9º – CATEGORIAS

Em todas as provas e no Caminhos do Marchador, cada categoria, em cada modalidade, poderá ter seu resultado

registrado a partir de 01(um) competidor e caso isso aconteça o resultado será validado somente se o conjunto não se

enquadrar em um dos itens previstos para desclassificação ou SAT, inseridos neste regulamento.

Se uma categoria, em qualquer modalidade, tiver apenas conjuntos inscritos por um mesmo cavaleiro, seus resultados

serão classificados normalmente.

É terminantemente proibido inflar categorias com competidores inexistentes e caso esse fato venha a ser constatado o

organizador e competidores envolvidos poderão ser suspensos por até 12 meses, à critério da avaliação da Diretoria de

Esportes.

As categorias KIds, Mirim, Juvenil, Iniciante, Feminino, Adulto e Máster são permitidas somente para cavaleiros

amadores.

Categoria Aberta é a única permitida para profissionais.

Parágrafo 1 - Um amador é definido como qualquer pessoa que não tenha apresentado profissionalmente animais de

terceiros, treinado, ensinado ou ajudado o treinamento de qualquer cavalo e cavaleiro independentemente da

modalidade ou raça, obtendo remuneração em dinheiro ou qualquer compensação, não estando aí incluídos prêmios

recebidos em competição na condição de amador. Instrutores de equitação também se enquadram nesta condição.

Parágrafo 2 - O pagamento de inscrições e/ou despesas por qualquer pessoa que não o amador, seus familiares

imediatos ou entidade jurídica de sua propriedade ou de propriedade exclusiva de seus familiares imediatos, é

considerado remuneração.

Se a ABCCMM concluir que um amador fez declaração falsa, intencional ou não intencional, o mesmo perderá todos os

pontos e premiações adquiridos no ano hípico da violação e estará sujeito a suspensão das provas esportivas por um

prazo de 6 a 12 meses, a ser avaliado pelo Departamento de Esportes/ABCCMM.

Todos os prêmios recebidos deverão ser devolvidos à ABCCMM.

Parágrafo 3 - Um profissional para retornar, voltar a atuar na condição de Amador, poderá fazê-lo após

o período de 03 (três) anos, sem se enquadrar na condição de profissional, treinar ou apresentar cavalos de terceiros,

enquadrando-se neste período nas condições estabelecidas nos parágrados 1, 2 e 3 deste artigo 9.

Nas provas regionais e na Exposição Nacional são reconhecidas as seguintes categorias:

01) Três Tambores, Seis Balizas, Cinco Tambores, Velocidade da Maneabilidade, Working Pening

a) Kids (masculino e feminino) De 04 a 07 anos b) Mirim 8 a 12 anos

c) Juvenil (masculino e feminino)

d) Feminino de 13 (treze) a 16 (desesseis) anos

a partir de 17 (dezessete) anos, sem limite de idade

e) Adulto (somente masculino) A partir de 17 anos, sem limite de idade f) Master (masculino e feminino) a partir de 50 (cinquenta) anos, sem limite de idade

g) Aberta (masculino e feminino)

Livre para amadores e profissionais.

Esta categoria é a única permitida para CAVALEIROS não

amadores, ou seja, profissionais que treinam ou auxiliam no

treinamento e/ou apresentam cavalos no exercício de sua

profissão, assim como instrutores de equitação e seus

assistentes.

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Profissionais que dão assessorias de treinamento para cavalos e

cavaleiros também podem participar exclusivamente na categoria

Aberta.

h) Iniciante (masculino e feminino)

Para competidores amadores que estejam iniciando no esporte

hípico, sem experiência relatada ou comprovada em provas

esportivas equestres, oficiais ou não, em qualquer raça. Se

manterá nesta categoria até conquistar um limite de três títulos de

1º, 2º ou 3º colocados, independente de ano hípico, quantidade

de competidores em sua categoria e quantidade de eventos que

participe. 02) Team Pening e Ranch Sorting

Categoria única

03) Equitação de Trabalho, Apartação e Rédeas

Conforme as categorias definidas em seus regulamentos.

04) Regras de definição das categorias:

A data para definir a idade da categoria dentro de um ano hípico é a da primeira prova em que o competidor participar.

a) Caso o competidor mude de categoria no decorrer do ano hípico os pontos conquistados na categoria anterior

ficam perdidos e de nenhuma forma podem ser transferidos para a nova categoria. O competidor, uma vez

mudando de categoria dentro do ano hípico, não pode mais retornar para a categoria anterior no mesmo ano,

podendo mudar novamente de categoria somente no ano hípico seguinte.

b) Mulheres com menos de 50 anos podem escolher entre as categorias Feminino e Aberta.

c) Mulheres com mais de 50 anos ou mais podem escolher entre as categorias Feminino, Master e Aberta.

d) Homens com menos de 50 anos podem escolher entre as categorias Adulto e Aberta.

e) Homens com 50 anos ou mais podem escolher entre as categorias Master e Aberta.

f) Competidores do sexo masculino e feminino, até 12 anos, podem escolher participar das categorias Mirim ou

Aberta.

g) Competidores do sexo masculino e feminino, até 16 anos, podem escolher participar das categorias Juvenil ou

Aberta.

05) Regras para definição das categorias nas provas de Equitação de Trabalho, Apartação, Rédeas e Enduro serão

conforme os regulamentos destas modalidades, segundo regulamento das associações que as promovem. Inclusive se

forem realizadas provas exclusivas do Mangalarga Marchador, as regras serão do regulamento das associações que

regulamentam estas modalidades.

06) Caso um competidor seja identificado em categoria incompatível com seu perfil, a qualquer momento de uma prova

ou ano hípico, perderá os pontos conquistados nas provas em que participou e no ranking e deverá devolver premiações,

troféus e medalhas. Se for identificado em categoria incompatível durante uma competição, será eliminado mesmo que a

competição tenha sido concluída, devendo-se reclassificar a categoria no qual ele foi eliminado.

07) No caso de eventos com mais de uma prova no mesmo dia, se um competidor precisar corrigir sua categoria, ou

seja, mudar de categoria caso esteja em categoria errada, será desclassificado das provas que já participou e uma vez

corrigindo sua inscrição poderá validar os resultados das demais provas.

08) No caso de competidores menores de idade – os pais ou responsáveis são diretamente implicados no que tange ao

regulamento quanto a desacato, desrespeito e demais atitudes anti-desportivas relacionadas a competição, podendo o

competidor menor de idade, ser diretamente implicado, pelas atitudes dos seus responsáveis. Por exemplo: Se o

responsável pelo menor adentrar a pista de provas, o competidor será penalizado conforme a regra do regulamento para

ele próprio.

ART. 10º – PARTICIPAÇÃO E INSCRIÇÃO DE ANIMAIS E COMPETIDORES

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1) Podem participar das competições esportivas oficiais da ABCCMM animais e competidores nas seguintes

condições:

a) Animais: 1 – Registrados em definitivo na ABCCMM e com idade mínima de 48 meses.

2 – Podem competir em até duas categorias diferentes em cada modalidade esportivas. Podem

competir uma única vez na mesma categoria.

*** Podem competir em até três categorias diferentes em cada modalidade, desde que pelo

menos uma seja mirim ou kids. Do contrário poderá participar somente em duas categorias.

b) Competidores: 1 – Podem montar em um número ilimitado de animais em sua categoria.

2 – Podem competir em apenas 01 (uma) categoria, e podem fazer no máximo 01 passada em

cada cavalo montado.

As inscrições para as provas devem ser abertas a partir da data de divulgação oficial do evento e serem

realizadas junto ao Núcleo ou ao Organizador.

2) As fichas de inscrição devem conter as seguintes informações mínimas obrigatórias:

a) Nome do competidor.

b) Sexo.

c) Data de nascimento.

d) Número do RG /CPF

e) Cadastro na ABCCMM (se associado).

f) Categoria.

g) Endereço, telefone, e-mail.

h) Nome completo do animal (idêntico ao registro).

i) Categoria do animal (macho, castrado, fêmea).

j) Nº de registro na ABCCMM.

k) Tipo de andamento (marcha batida ou marcha picada).

l) Exames de AIE, vacinações, sanidade animal e outros exigidos pela legislação vigente.

3) Nas etapas Estaduais, se o animal não estiver registrado na ABCCMM em nome do competidor, pode participar

do evento em nome do proprietário constante da fotocópia do certificado sob inteira responsabilidade do

competidor que o inscreveu.

4) Na etapa Nacional, somente o proprietário constante do cadastro da ABCCMM pode realizar a inscrição do

animal.

5) Todo competidor menor de 18 (dezoito) anos deve portar autorização escrita e formal dos pais ou dos seus

responsáveis legais, autorizando sua participação nas provas esportivas na categoria escolhida.

6) Todos os competidores devem, juntamente com sua inscrição, assinar termos de responsabilidade como

condição para participação do evento em que assumem todos os riscos da mesma, relativos à própria pessoa, às

demais pessoas presentes no evento, aos animais e aos equipamentos, isentando os Organizadores e

patrocinadores de quaisquer acidentes antes, durante e depois da prova, de qualquer tipo ou natureza.

7) É de inteira responsabilidade do competidor, no ato da inscrição, inscrever-se e ao seu animal na categoria

correta, bem como a veracidade das demais informações relativas ao mesmo, que devem estar em concordância

com as informações do registro definitivo. Todos os animais devem estar devidamente chipados e possuir os

registros definitivos, certificados e exames sanitários exigidos pela ABCCMM e pelos orgãos oficiais.

8) O competidor deve apresentar todos os documentos exigidos pelo Regulamento e mais aqueles informados

previamente pela Organização da prova.

Parágrafo Primeiro - Os Núcleos e os Organizadores são inteiramente responsáveis pelo correto preenchimento das

fichas de inscrição e os competidores diretamente responsáveis pela coerência e veracidade das informações

preenchidas. Dados incompletos ou errados podem levar à desclassificação, ao critério da ABCCMM e dos

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Organizadores. Inscrição em categoria errada, ainda que o competidor venha a se apresentar em pista, representa sua

desclassificação da prova, em qualquer tempo que for identificada a irregularidade, durante ou após o evento.

Parágrafo Segundo – Para participação em qualquer prova, o animal, caso não esteja chipado, deve portar o seu

registro definitivo com resenha para conferência no ato da inscrição e/ou entrada de pista. Declarações, atestados ou

quaisquer outros documentos não são aceitos.

Parágrafo Terceiro – Todos os competidores devem se apresentar munidos dos equipamentos de equitação e dos

equipamentos de segurança que a modalidade exigir, não se responsabilizando a Organização do evento ou a

coordenação pela qualidade dos mesmos.

Parágrafo Quarto – Deve ser automaticamente desclassificado o conjunto (competidor e animal) identificado, em

qualquer fase da prova ou após seu encerramento, a qualquer tempo,, em categorias incompatíveis com seus perfis, sem

reembolso de quaisquer valores pagos por sua inscrição. Caso isto ocorra a categoria deverá ser reclassificada e o

competidor desclassificado, devolvendo troféus e premiações recebidas.

ART. 11º – SUBSTITUIÇÃO DE ANIMAIS E COMPETIDORES

a) Substituição de animais ou cavaleiros em uma competição isolada ou etapa de campeonato deve ser

comunicada no mínimo com uma hora de antecedência à hora marcada para o início da prova e isso implica na

mudança dos dados da ficha de inscrição ou cancelamento e preenchimento de nova ficha, com atualização das

informações e no caso da substituição do animal, exige, inclusive, nova apresentação para o exame veterinário

preliminar, quando a modalidade ou evento exigir, dentro do prazo regulamentar estipulado previamente para os

animais da competição, sem prorrogação deste prazo a que título for, ou seja, a substituição do animal precisa

ser com antecedência suficiente para que o animal seja apresentado nos exames veterinários dentro do prazo

regulamentar válido para todos os concorrentes e essa previsão é responsabilidade do copetidor.

b) Após iniciada a competição não é permitida a substituição do animal ou do competidor na etapa ou prova. Caso

isso aconteça, o conjunto deve ser desclassificado e, se fizer parte de um time ou dupla, o time ou dupla deve

ser desclassificado.

ART. 12º – ORDEM DAS PROVAS

Quando em um evento ocorrer a realização de duas ou mais provas esportivas, a Organização deve definir a ordem de

realização de forma a atender ao melhor andamento do evento. No caso de disponibilidade de pista ou percurso para a

realização de duas ou mais provas esportivas simultaneamente, fica ao critério da Organização decidir sobre a

realização, desde que disponha de todos os recursos materiais e humanos para tal.

ART. 13º – ORDEM DE CATEGORIAS E DE LARGADA

A Organização deve definir a ordem das categorias de forma a atender ao melhor andamento do evento. Em condições

normais, a ordem sugerida obedece à seguinte sequência: Kids, Mirim, Juvenil, Iniciante, Feminina, Adulto, Master e

Aberta.

A ordem de participação em cada categoria será definida por sorteio, realizado antes do início das provas. A sequência

do sorteio será válida para todas as provas do dia. Cavaleiros que apreesntarem mais de um animal devem definir qual

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animal apresentará primeiro, ficando o segundo animal para apreentar ao final do rodízio da categoria, na mesma ordem

do sorteio.

Parágrafo Único –Somente no Team Penning e no Ranch Sorting o mesmo animal pode ser montado mais de uma vez.

Nas demais provas, este fato só pode ocorrer se o animal estiver competindo em categorias diferentes.

ART. 14º – EQUIPAMENTOS DE PISTA

É responsabilidade do Núcleo ou do Organizador do evento providenciar todos os equipamentos e recursos de pista

necessários ao bom funcionamento da competição em todos os seus aspectos, assim como demais itens previsos no

Caderno de Encargos.

O árbitro só deve autorizar o início das competições após vistoria e comprovação da disponibilidade e perfefito

funcionamento de todos os recursos, equipamentos, som, equipe e demais itens previstos no Caderno de Encargos e

mais aqueles próprios da organização local, necessários a perfeita realização das provas.

Na prova de Três Tambores as bordas dos mesmos deverão ser protegidas com material macio, profissional, fabricado

para esta finalidade.

ART. 15º – INFRAESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Os Organizadores dos eventos oficializados pela ABCCMM devem atender às seguintes exigências:

a) Provas de Pista

1) As condições mínimas aceitas são: pista plana, cercada e tecnicamente em boas condições, livre de pedras

ou quaisquer outros corpos estranhos, piso de areia ou similar, com boa aderência, suficiente para o melhor

desempenho possível dos conjuntos e que tenha medidas adequadas para montagem das raias de cada

modalidade nas medidas oficiais, sendo de 90m x 40m a medida recomendada para provas cronometradas.

Em todas as provas deve-se montar as medidas oficiais e resguardar distância mínima de 5 metros de

qualquer elemento da prova até a cerca. O solo da pista precisa estar “solto” (não compactado), rastelado e

em hipótese alguima serão autorizados realização de prova em solo “duro / batido / compactado”.

2) Medidas oficiais e Recordes - As competições somente terão início após verificação com supervisão

detalhada e exclusiva do árbitro quanto às medidas oficiais de cada modalidade, tendo junto a si os

competidores integrandes do Juri de Campo e o Organizador da prova que deverão acompanhar e ratificar

as medidas, assinando juntos o laudo de verificação no modelo oficial do Departamento de Esportes da

ABCCMM. Nas provas com medidas oficiais, todos os elementos da prova devem ser marcados em sua

posição, sob supervisão do árbitro, para devida correção e permanência dentro das medidas oficiais no caso

de serem derrubados ou afastados da base original. Serão aceitos somente trenas

profissionais/regulamentadas, com extenção mínima e contínua de 30m ou mais, para checagem das

medidas. Somente sob este procedimento serão validados os eventuais Recordes Nacionais para provas

cronometradas.

3) Que os reparos, quando necessários, sejam feitos, no máximo, a cada 10 (dez) passadas, podendo ser feito

a partir de cinco passadas nas provas cronometradas.

4) Nas etapas do Caminhos do Marchador, para as provas em pista, será avaliado se existem as condições

necessárias para a realização, com pista e piso adequado para realização das provas de Marcha,

Maneabilidade e Velocidade. À pista deve proporcionar condições técnicas dentro dos padrões hípicos, do

contrário o local não poderá receber uma etapa do CM.

5) Pista ou área para aquecimento dos conjuntos, com piso adequado e dimensões que permitam que uma

categoria inteira possa trabalhar no aquecimento dos conjuntos.

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6) Acomodações para o público com infraestrutura completa e de qualidade, com área sombreada para

cavaleiros, animais e público (disponibilidade de água potável, banheiros masculino e feminino, lavatórios,

etc.).

7) Estrutura adequada e saudável para os animais com água à vontade, limpa, bem servida, de boa qualidade e

com espaço suficiente para boa acomodação.

8) A segurança do árbitro e equipe técnica, membros da organização e público é responsabilidade direta do

Organizador, devendo tomar todas as providências necessárias para garanti-la.

9) Outras exigências que a ABCCMM julgar necessárias.

b) Provas de Percurso – Cavalgada Planilhada e Enduro.

1) Os percursos devem ser definidos antecipadamente pelos Organizadores e aprovados pelo Departamento de

Esportes da ABCCMM. Quando aplicável, com as figuras obedecendo ao padrão de distância pré-

estabelecido por este Regulamento.

2) Informações prévias sobre dificuldades inerentes ao percurso, para avaliação se estão dentro dos padrões

equestres aceitos para a modalidade de prova.

3) Acomodações para o público com infraestrutura completa e de qualidade (disponibilidade de água potável,

banheiros masculino e feminino, lavatórios, etc.).

4) Estrutura adequada e saudável para os animais com água à vontade, limpa, bem servida e de boa qualidade

e com espaço suficiente para boa acomodação.

5) Nas etapas do Caminhos do Marchador, para as provas de Cavalgada Planilhada deve ser avaliado se

existem as condições adequadas para a realização em campo, considerando a segurança e o bem estar dos

animais e dos competidores (em especial, topografia adequada e disponibilidade de água para animais e

competidores).

6) Outras exigências que a ABCCMM julgar necessárias.

Parágrafo Primeiro - Deve ser realizada uma nova apresentação de todos os competidores ou de toda a categoria se,

por motivos de força maior, o layout da pista ou do percurso for alterado.

ART. 16º – CRONOMETRAGEM E FOTOCÉLULA NAS PROVAS

É obrigatório o uso de cronometragem por fotocélula e uso de painel eletrônico.

Não são aceitos provas aferidas por cronometros manuais.

O uso de impressora de tempos também é recomendado.

A linha de partida e chegada deve ser bem demarcada e nela instalada o equipamento de fotocélula. O espaçamento

entre as marcações da largada e aparelhos de fotocélula deve ser de, no mínimo, 06 (seis) metros nas provas de

Maneabilidade e velocidade e mínimo de 15 (quinze) metros nas demais provas, ou ao critério do Departamento de

Esportes, respeitando-se a margem de segurança e qualidade técnica da prova.

Em caso de pane ou defeito na fotocélula que impossibilite o uso do equipamento, um equipamento reserva deve ser

colocado.

Parágrafo Primeiro - Caso a fotocélula falhe durante a apresentação de um competidor, este pode optar por apresentar-

se novamente e imediatamente após o ocorrido ou no final da categoria. Caso o competidor, seja o ultimo da categoria,

poderá-se optar por um descanso de 5 minutos para a nova passagem.

ART. 17 – TRAJES

É obrigatório o uso de traje apropriado: chapéu ou boné, blusa ou camisa de botão com gola e manga longa, ou gola polo

,calça comprida ou culote de equitação e bota ou botina, conforme os critérios definidos pela ABCCMM.

É recomendável para todos os competidores a utilização de capacete de equitação para a sua proteção.

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Quando o cavaleiro se apresentar na pista, deve estar devidamente trajado, com a camisa obrigatoriamente colocada

para dentro da calça, fechadas/abotoadas e chapéu/boné na cabeça. No uso de Boné é obrigatório usar na posição

correta, do contrário o conjunto será desclassificado.

Na exposição Nacional é obrigatório o uso de camisa de mangas compridas e colarinho, chapéu, boné na posição

correta ou capacete de hipismo e botas. O chapéu deve estar na cabeça do cavaleiro quando entrar na pista.

ART. 18º – ARREAMENTOS, EMBOCADURAS E ACESSÓRIOS

É permitido o uso normal de arreamentos, acessórios, cabeçadas e embocaduras, com exceção de:

a) Cabeçadas, focinheiras, fechadores de boca, com cabos metálicos (revestidos ou não) ou cortantes.

b) Rédeas auxiliares alemã, de atar, chambon, Gogue. È PERMITIDO QUATRO RÉDEAS.

c) Colares e pescoceiras.

d) Quaisquer artifícios cortantes ou perfurantes.

e) Hackmore mecânico e freio indiano

f) Bridões e/ou freios de quina ou com quinas

g) Bridões e/ou freios torcidos

h) Quaisquer embocaduras com espessura inferior a 8mm

i) Barbelas com espessuras inferiores a 8mm

j) Barbelas de arame mesmo as protegidas.

k) Selas, peitorais, cilhas, barrigueiras, freios, bridões e quaisquer equipamentos que machuquem os animais.

l) Chicote de qualquer tipo. O chicote também não pode entrar em pista preso a sela.

ATENÇÃO: O Chicote é permitido somente na Cavalgada Planilhada.

m) O conjunto poderá ser desclassificado mesmo depois de concluida sua apresentação, estando dentro ou fora

de pista, se constatado qualquer um dos casos acima.

Todos os freios, devem ser usados com barbela e estas devem ser ajustadas à mandíbula do animal, com folga

adequada.

São permitidas rédeas de qualquer tipo, espessura e material.

A utilização de sela é obrigatória em todas as atividades em que se monte o Mangalarga Marchador.

São permitidas selas de qualquer modelo desde que devidamente equipadas com armação, loros, estribos, cilha..

Para as provas de marcha do Caminhos do Marchador as ferraduras devem seguir as mesmas regras dos concursos de

marcha (simples, iguais, abertas, da mesma espessura, peso, largura e material nas quatro patas), atendendo às

proibições descritas no Regulamento Geral para Eventos (roller, rompão, ortopédicas, etc.). Animais com ferraduras fora

do prescrito os cavaleiros podem retirá-las antes do início da avaliação. Do contrário os animais serão desclassificados.

São permitidas ferraduras de qualquer tipo para as demais provas esportivas, desde que utilizadas nas quatro patas.

Opcionalmente, os animais podem participar de quaisquer provas não ferrados nas quatro patas.

É permitido o uso de cloches, caneleiras, boleteiras, skid-boots, ligas de trabalho e outras proteções normalmente

utilizadas nas provas de esporte, com exceção das provas de marcha em pista ou em campo do Caminhos do

Marchador.

ART. 19º – DISCIPLINA

Critérios que desclassificam:

a) Desobedecer e/ou desrespeitar qualquer item deste Regulamento.

b) Incitar os competidores ou o público em geral.

c) Fazer gestos de ofensa e utilizar palavras de baixo calão ou impróprias, no ambiente da competição e dentro do

recinto de competições.

d) Denegrir a imagem da ABCCMM e/ou do seu corpo diretivo, bem como dos árbitros, equipe técnica,

organizadores da competição e prestadores de serviço.

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e) Atitude antidesportiva dentro da pista ou do recinto, inclusive as prescritas no item D acima, cabendo ainda, por

avaliação do Departamento de Esportes, a análise da situação para aplicação de possível suspenção do

cometidor e ou associado envolvido.

f) Entrada do competidor em pista em qualqquer momento da prova, salvo por ocasião de sua apresentação

regulamentar, durante a apresentação de qualquer categoria. Qualquer comunicação com o árbitro deve ser

feita por intermédio dos responsáveis pela organização.

g) No caso dos menores de idade - Entrada do seu responsável em pista em qualqquer momento da prova, salvo

por ocasião de sua apresentação regulamentar, durante a apresentação de qualquer categoria. Qualquer

comunicação com o árbitro deve ser feita por intermédio dos responsáveis pela organização.

h) Toda e qualquer pessoa que atua no recinto da prova, tais como: Competidores, árbitros, auxiliares, secretários,

armadores de percurso, locutores, curraleiros, seguranças e quaisquer pessoas da equipe técnica ou de

organização que se sentirem ofendidos por um competidor ou proprietário de animal que participam das

competições, poderão formalizar pedido de punição do ofensor junto a organização da prova.

O Juri de Campo, juntamente com o árbitro e o organizador avaliarão a solicitação e em caso de confirmação o

Departamento de Esportes da ABCCMM deverá ser comunicado e definirá a aplicação de punição, podendo ser

a suspensão do competidor da prova ou por dias, meses, anos.

A denuncia só será validade se o fato ocorrer dentro do recinto da prova, seja em pista ou fora dela.

Parágrafo Único – A definição da desclassificação relativa aos itens acima referenciados fica ao critério exclusivo dos

árbitros de pista, veterinários, organizadores ou responsáveis técnicos do evento.

Art. 20º – PENALIDADE I

O conjunto e/ou o proprietário do animal podem ser multados no valor de uma inscrição quando o competidor:

a) Adentrar na pista sem autorização do árbitro de prova, antes do início da competição ou a qualquer momento.

b) Após ultrapassar o marcador, por erro de percurso ou desistência de completar a prova, ultrapassar o tempo de

01 (um) minuto para deixar a pista.

ART. 21º – PENALIDADE II

Nas provas, os conjuntos devem ser penalizados por falta cometida, conforme tabelas específicas previstas em cada

modalidade.

a) Derrubar tambor ou baliza ou quaisquer outros equipamentos de pista que façam parte do percurso da

competição ou demais elementos da prova. Derrubar consiste em tocar sua lateral no solo.

b) Tanto a baliza quanto o tambor e quaisquer outros equipamentos de pista que façam parte do percurso da

competição ou demais ítens da prova podem ser tocados pelo competidor, podendo o competidor segurá-los

para impedir que os mesmos caiam ao chão acarretando penalização.

ART. 22º – AUXÍLIO AO COMPETIDOR EM PISTA

Somente os competidores da categoria Kids e Mirim e os portadores de necessidades especiais podem ser orientados

por um ou dois auxiliares em pista, que podem ser os pais ou pessoas livremente aceitas pelo competidor, desde que

não atuem diretamente no controle dos animais ou no competidor, o que configura desclassificação do conjunto. Os

competidores nesta categoria, pode receber interferência que atue diretamente no controle do cavalo, por parte do seu

auxiliar em pista, até o momento que antecede a passagem pela linha de largada e após a chegada, passando pela linha

de largada.

Nas demais categorias, qualquer orientação ou auxílio direto dentro da pista, mesmo em caso de quedas ou acidentes,

configura desclassificação do competidor na prova.

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ART. 23º – CRITÉRIOS DE DESCLASSIFICAÇÃO EM PROVAS

a) Não se apresentar munido dos trajes, equipamentos de equitação ou de segurança exigidos neste Regulamento.

b) Usar de crueldade contra sua montaria. Dentro ou fora de pista.

c) Apresentar visivelmente falta de domínio ou grande dificuldade em dominar seu animal, colocando em risco a

sua segurança, da montaria e de terceiros.

d) Desacatar, a viva voz, árbitros, equipe veterinária, monitores, fiscais, técnicos, membros da Organização,

diretores de prova e as decisões do Júri.

e) Não comparecer aos exames veterinários e às inspeções dentro dos tempos estipulados ou quando solicitado.

f) Impedir, interferir ou atuar, em qualquer grau ou forma, em exames veterinários e inspeções.

g) Constatação visual ou laboratorial do uso de doping ou recusa na coleta de material para a realização do mesmo.

h) Consumo de bebida alcóolica pelo cavaleiro montado no aquecimento ou competindo - Consumo de bebida

alcóolica no local da prova, ou seja, na pista de aquecimento, padock e dentro da pista.

i) A utilização de qualquer medicação parenteral ou oral, exceto eletrólitos orais, sem prévia autorização e

acompanhamento pela Equipe Veterinária ou pelos responsáveis técnicos do evento.

j) Claudicação (Manqueira), em qualquer grau, antes e durante sua apresentação, até se retirar da pista e ser

checado na saída pelo técnico. A manqueira pode ser observada pelo árbitro e pelo técnico de entrada/saída de

pista.

k) Desidratação.

l) Hipertermia.

m) Feridas, distensões musculares ou quaisquer outros machucados importantes.

n) Cortes profundos.

o) Cólica.

p) Contratura muscular localizada (cãibras).

q) Fadiga.

r) Ultrapassar o tempo limite de 01 minuto, após a chamada do locutor, para iniciar sua apresentação em pista.

s) Ultrapassar o tempo limite de 01 minuto para sair da pista após cruzar a linha de chegada.

t) Ao final de sua apresentação, desmontar do animal ainda em pista. O Competidor deve desmontar fora de pista,

após sua saída e antes de apreserntar ao técnico.

u) O conjunto adentrar a pista sem autorização do árbitro da prova, poderá ser desclassificado, à critério do árbitro

da prova.

v) O competidor que adentrar a pista montado antes do início da competição, para fazer reconhecimento de

percurso, uma vez que o percurso da prova esteja preparado.

w) Esporear, ou bater de qualquer forma à frente da cilha e sela do animal.

x) O animal que apresentar sangramento em qualquer parte do corpo, decorrente ou não das atividades da prova, a

qualquer momento da competição, dentro ou fora de pista, podendo ser observado pelo árbitro da prova ou pelo

técnico de entrada de pista.

y) Não se apresentar para inspeção veterinária antes e/ou depois de sair de pista.

z) Não retirar a embocadura do animal, quando solicitado, a qualquer momento, dentro ou fora de pista.

aa) Apresentar-se montado para inspeção recusando-se a desmontar quando solicitado.

bb) Usar trajes em desacordo com o Regulamento, inclusive camisa desabotoada, aberta ou para fora da calça,

ausência de chapéu ou boné, boné virado para trás, uso de tênis, etc.

cc) Não utilização de capacete por competidor nas categorias exigidas..

dd) Usar equipamentos não aceitos e/ou não regulamentados.

ee) Colisão de qualquer intensidade, com quebra, intencional ou não, de qualquer equipamento, dentro ou fora de

pista, que traga qualquer embaraço e/ou qualquer prejuizo para o andamento da prova e para o organizador.

ff) Competir preso à qualquer parte da sela, com qualquer tipo de material.

gg) Nas provas com boi, qualquer uma delas - Serão desclassificados os competidores onde o cavalo agir com

violência, e efetivamente manotear, ou escoicear, ou morder o gado. Os competidores devem também observar

os demais intes da modalidade que prevêem desclassificação ou SAT.

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hh) Nas inspeções de entrada e saída de pista, dificultar, interferir, alterar ou influenciar o trabalho de inspeção do

técnico. A desclassificação neste caso será avaliada pelo técnico em conjunto com o Árbitro, logo em seguida ao

ocorrido e será comunicada a declassificação.

Parágrafo Primeiro – É permitido o uso de eletrólitos por via oral espontânea. Medicamentos de uso tópico, parenteral

ou oral somente podem ser utilizados se previamente autorizados e acompanhados pela Equipe Veterinária ou pelos

responsáveis técnicos do evento, e este fato deve ser anotado na ficha veterinária.

Parágrafo Segundo – A definição da desclassificação relativa aos itens acima referenciados fica ao critério exclusivo

dos árbitros de pista, veterinários ou responsáveis técnicos do evento.

As regras estabelecidas e impostas pela ABCCMM obrigam os cavaleiros, criadores, proprietários, treinadores e apresentadores a se manterem constantemente responsáveis pelo bem-estar e pelo tratamento humanitário, que deve ser dispensado aos cavalos confiados aos seus cuidados.

ART. 24º – SEM APROVEITAMENTO TÉCNICO (SAT)

Critérios para a ausência de aproveitamento técnico dos conjuntos:

a) Queda do competidor, somente quando houver ferimento ou dano visível ou perceptível ao mesmo ou ao animal,.

Caso ocorra a queda e não havendo ferimento ou qualquer dano físico no animal e no competidor, este pode

montar e concluir a sua prova, desde que não seja ajudado por alguém dentro de pista. Com exceção das

categorias kids e mirim, que pode ser ajudado a montar novamente e continuar a prova do local onde ocorreu a

queda.

b) Erro de percurso, quando nas provas de Três tambores, Cinco Tambores e Seis Balizas, velocidade da

maneabilidade e maneabilidade.

c) Diminuir propositadamente a velocidade de seu animal, caracterizando a desistência da prova.

d) Competir preso à sela ou ao animal em qq parte da sela e com qualquer material

e) Após iniciar sua apresentação, cruzar a linha de largada/chegada, por entre a fotocélula e/ou marcações da

largada, antes de concluir o percurso.

Parágrafo Primeiro – No caso do animal apresentar qualquer tipo de lesão ou ferimento pré-existente à prova, o mesmo

deve ser apresentado ao veterinário ou responsável técnico do evento para avaliação prévia das condições para a

autorização de participação ou não das provas.

Parágrafo Segundo – A ocorrência de SAT fica ao critério dos árbitros de pista, veterinários ou responsáveis técnicos do

evento.

ART. 25º – EXAME ANTIDOPING

A qualquer momento, pode ser colhido material dos animais inscritos para as provas esportivas para a realização do

exame antidoping, em conformidade com a Resolução Nº 01, de Maio de 2016 (Regulamento Antidoping) da ABCCMM.

Confirmado o dopping:

1) O animal perde as suas classificações e premiações no evento e não pode competir mais no campeonato

vigente, sujeitando-se às penalidades e sanções previstas no Regulamento Antidoping.

2) São suspensos, a partir da data da constatação, o animal, o competidor, o proprietário e o treinador do

animal de todas as competições oficiais conforme os prazos estipulados no Regulamento Antidoping e no

Regulamento Geral para Eventos.

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3) Em caso de obstrução ou tentativa de obstrução ou quaisquer outros casos onde o competidor, tratador,

veterinário, funcionário ou proprietário impedir o exame antidoping, o resultado do animal, cavaleiros e

amazonas, que porventura o tenham equitado na prova, é impugnado, resultando em desclassificação e

estes estão sujeitos às mesmas penalidades e sanções previstas no Regulamento Antidoping e no

Regulamento Geral para Eventos.

ART. 26º – RESPONSABILIDADES DOS ÁRBITROS

E TÉCNICOS DE ENTRADA/SAÍDA DE PISTA

ATRIBUIÇÕES DO ÁRBITRO

a) Em qualquer ocasião, agir de forma profissional e imparcial.

b) Evitar conversar com os proprietários, treinadores e apresentadores.

c) Conhecer todas as informações e regras do regulamento e manter o regulamento impresso sempre junto a si

para eventuais dúvidas durante uma prova.

d) Participar, obrigatoriamente, dos cursos de reciclagem. A não participação poderá ensejar sua suspensão

temporária ou retirada da lista de árbitros do Departamento de Esportes.

e) Apresentar-se no local do evento pelo menos 90 minutos antes do início da competição e verificar se todos os

itens de Regulamento e Caderno de Encargos estão sendo cumpridos, como equipamentos de pista e outros

recursos necessários ao bom funcionamento da prova. Quaisquer itens em desacordo com o Regulamento ou

que prejudiquem o bom andamento dos trabalhos devem ser corrigidos ou alterados segundo suas solicitações,

em tempo hábil, sem prejudicar os horários marcados.

f) Sob sua avaliação, o árbitro deverá paralisar a prova e solicitar correções que sejam consideradas necessárias

ao atendimento do regulamento, segurança e organização da competição, inclusive em relação aos itens que

constam no Caderno de Encargos dos organizadores e mais aqueles que considerar necessários, conforme as

particulariades do local da prova.

g) Usar traje oficial da ABCCMM

h) Cumprir com suas responsabilidades e auxiliar os Organizadores do evento até o final da apuração dos pontos e

final dos trabalhos.

i) Assinar as súmulas de resultados de cada prova.

j) Responsabilizar-se pelo julgamento segundo os critérios do Regulamento.

k) A decisão do árbitro é soberana em todos os casos que afetem o mérito dos animais e dos competidores e o

mesmo pode ordenar a retirada de qualquer competidor ou animal da competição, por conduta antidesportiva,

inadequada, atos de crueldade ao animal ou que julgue, sobre qualquer participante, não estar cumprindo este

Regulamento.

l) A liberação de pista para apresentação do competidor deve ser atribuição exclusiva do árbitro ao observar que

os obstáculos, fotocélula e demais equipamentos necessários a participação do competidor estejam todos em

seus devidos lugares e prontos para uma passada regulamentar.

m) O Departamento de Esportes poderá nomear 01 (um) ou mais árbitros para as provas esportivas.

n) O árbitro deve solicitar que se mantenha um volume adequado do serviço de som

ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENTRADA/SAÍDA DE PISTA

a) Em qualquer ocasião, agir de forma profissional e imparcial.

b) Evitar conversar com os proprietários, treinadores e apresentadores.

c) Conhecer todas as informações e regras do regulamento e manter o regulamento impresso sempre junto a si

para eventuais dúvidas durante uma prova.

d) Participar, obrigatoriamente, dos cursos de reciclagem. A não participação poderá ensejar sua suspensão

temporária ou retirada da lista de árbitros do Departamento de Esportes.

e) Apresentar-se no local do evento pelo menos 90 minutos antes do início da competição e verificar se todos os

itens diretamente relacionados a sua função estão sendo atendidos antes do início do evento. Quaisquer itens em

desacordo com o Regulamento ou que prejudiquem o bom andamento dos trabalhos devem ser corrigidos ou

alterados segundo suas solicitações, em tempo hábil, sem prejudicar os horários marcados.

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f) Sob sua avaliação, poderá solicitar ao árbitro paralisar a prova e solicitar correções que sejam consideradas

necessárias ao atendimento do regulamento segundo suas funções.

g) Usar traje oficial da ABCCMM

h) Cumprir com suas responsabilidades e auxiliar até o final da apuração dos pontos e final dos trabalhos.

i) Responsabilizar-se pelas verificações de regulamento dentro de suas funções de técnico de entrada e saída de

pista nas provas esportivas.

j) A decisão do técnico é soberana em todos os casos que afetem diretamente suas atribuições nesta função.

k) O Departamento de Esportes poderá nomear 01 (um) ou mais técnicos para as provas esportivas.

l) Atuar na condição de fiscal de trajes e equipamentos de equitação, podendo indicar ao Juiz da prova que poderá

proceder com a desclassificação do conjunto após sua apresentação em pista.

ART. 27º – APELAÇÕES - RECURSOS

Toda e qualquer Apelação (Recurso) referente a qualquer prova esportiva deve ser feita por escrito à Organização da

competição mediante uma taxa de valor equivalente a 02 (duas) vezes o valor da inscrição que deve ser devolvida se, e

somente se, o julgamento for favorável ao apelador.

O Júri de Apelação deve ser composto por no mínimo quatro membros, sendo:

- Árbitro

- Um membro da Organização

- Dois competidores escolhidos ou eleitos pelos demais competidores, desde que não sejam da mesma categoria

e não estejam envolvidos na causa da apelação.

Nas exposições ou competiçoes de maior duração, os representantes dos competidores podem ser mantidos por todo o

período do evento ou ser eleitos diariamente, ao critério dos competidores e por decisão dos mesmos no início do

evento.

Os recursos devem ser entregues ao organizador da prova, por escrito e assinado, dentro de um prazo máximo de 30

minutos após o ocorrido. Após esse prazo não terá validade e o competidor não poderá pleitear qualquer ajuste ou

mudança de resultado ou decisão da prova.

Todo e qualquer assunto antes de ser comunicado ao árbitro, deve ser primeiramente dirigido à Organização.

ART. 28º – CONDUTA PROIBIDA

É proibido inflar categorias com inscrições inexistentes, sujeitando-se a suspensão por prazo definido pela ABCCMM, a

título de punição, os competidores e/ou os Organizadores que assim o fizerem.

ART. 29º – CONHECIMENTO DO REGULAMENTO

Todo competidor, associado ou não à ABCCMM, que esteja presente no recinto ou competindo, ao efetivar sua inscrição,

declara compulsóriamente conhecer integralmente este Regulamento e se sujeitar ao mesmo.

ART. 30º – DEVOLUÇÃO DE PREMIAÇÃO E TROFÉU

O competidor que, por qualquer motivo, for obrigado a devolver a premiação e/ou o troféu, e não o fizer, não pode se

inscrever em nenhuma competição esportiva oficializada pela ABCCMM até que regularize a sua situação.

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ART. 31º – CAMPEONATOS E DESTAQUES ANUAIS

1) CAMPEÕES NACIONAIS

São os competidores que, uma vez disputando as provas dos Rankings Estaduais ou Ranking Nacional e tendo

conquistado alguma pontuação, credenciam-se automaticamente para disputar, durante a Exposição Nacional, o título de

Campeão Nacional, nas respectivas modalidades e categorias.

Competidores que não conquistaram alguma pontuação em provas regionais oficiais, não estarão aptos a disputar os

títulos de Campeões Nacionais nas respectivas modaldiades e categorias.

2) CAMPEONATO BRASILEIRO DE ESPORTES

São realizados os Campeonatos Brasileiros de cada modalidade, inclusive do Caminhos do Marchador.

CAMINHOS DO MACHADOR - podendo o competidor, participar também de uma das provas isoladamente para pontuar

no ranking do seu Estado ou de outro Estado, ficando preservado para os conjuntos que participam de todas as fases do

CM, disputar o Campeonato Brasileiro do mesmo. Caso algum cavaleiro/cavaleira venha a disputar uma das provas do

CM isoladamente, sua classificação não deve interferir na classificação da prova no que tange a definição de pontuação

na somatória de pontos do CM. Ou seja, na prova em que participou haverá uma classficação geral válida para o ranking

da modalidade e uma classificação somente dos competidores do CM, sem intereferência em sua pontuação. Um animal

só pode ter uma participação nas provas do CM, não podendo ser cedido a terceiros para participação isoladas em cada

prova.

PROVAS OFICIAIS (Rankings Estaduais) – Somentes as provas oficiais credenciam o competidor para disputa do

Campeonato Brasileiro de cada modalidade. Por exemplo: Três tambores, Seis Balizas, etc.

CAVALGADA PLANILHADA E ENDURO – Pontuam separadamente no ranking da Cavalgada Planilhada. Os Enduros,

para pontuarem no ranking precisam ser oficiais da CBH e devidamente comunicados e aprovadas pelo Departamento

de Esportes.

CRITÉRIOS - Os critérios para estes campeonatos devem ser divulgados anualmente pelo Departamento de Esportes,

em pauta entendida como integrante deste Regulamento, sujeita à aprovação da Diretoria de Esportes.

Neste ano hípico, qualquer competidor que pontuar em uma das provas dos rankings Estaduais poderá disputar

o título de Campeão Brasileiro.

A – Cavalgada Planilhada

Mínino de 3 (três) participações. Tendo acima de 3 participações, serão considerados apenas seus 3 melhores

resultados.

A pontuação é do cavaleiro, portanto ele pode trocar de montaria em qualquer etapa, não sendo necessário

competir sempre com o mesmo animal.

Os desempates serão realizados da seguinte forma:

1º- Melhor classificado na Etapa Final do Caminhos do Marchador

2º- Maior número de 1º lugares em todas as etapas, independente de quantas etapas tenha participado;

3º- Maior número de 2º lugares em todas as etapas, independente de quantas etapas tenha participado;

4º- Maior número de 3º lugares em todas as etapas, independente de quantas etapas tenha participado;

Para definiçção das classificações do Campeonato Brasileiro da Cavalgada Planilhada e do Caminhos do

Marchador, pega-se os três melhores resultados dos competidores, independente de qual cavalo está montando,

e usa-se a mesma tabela de pontuação do ranking para definir as classificações. Ou seja, considerando-se os

três melhores resultados do competidor, a maior soma de pontos definirá as classificações do Campeonato

Brasileiro.

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B - Provas de três Tambores, Balizas, Cinco Tambores e Velocidade da maneabilidade.

Qualquer competidor que tenha pontuado em uma prova do ranking Estadual poderá disputar o título de

campeão brasileiro em cada modalidade e respectivas categorias.

Conforme este critério os classificados disputarão o Campeonato Brasileiro que poderá ter um evento específico

para esta finalidade ou ocorrerá durante a Exposição Nacional, conforme definido pela Diretoria de Esportes.

As pontuações do ranking Nacional ficam preservadas, independente do Campeonato Brasileiro.

C - Caminhos do Marchador – obrigatório mínimo de três participações, incluindo a etapa final, ou seja,

competidores que não participarem da etapa final não disputam o título de Campeões Brasileiros

A Etapa Nacional tem peso 01 (um), assim como as demais.

Critérios de desempate Campeonato Brasileiro do Caminhos do Marchador.

1º- Melhor classificado na Etapa Final;

2º- Maior número de 1º lugares em todas as etapas, independente de quantas etapas tenha participado;

3º- Maior número de 2º lugares em todas as etapas, independente de quantas etapas tenha participado;

4º- Maior número de 3º lugares em todas as etapas, independente de quantas etapas tenha participado;

- E seguindo este critério ate o desempate.

A pontuação é do cavaleiro, portanto ele pode trocar de montaria em qualquer etapa, não sendo necessário

competir sempre com o mesmo animal.

Os garanhões, éguas e castrados disputam em igualdade de condições independentemente de andamento.

Para definição das classificações do Campeonato Brasileiro da Cavalgada Planilhada e do Caminhos do

Marchador, pega-se os três melhores resultados dos competidores, independente de qual cavalo está montando,

e usa-se a mesma tabela de pontuação do ranking para definir as classificações. Ou seja, considerando-se os

três melhores resultados do competidor, a maior soma de pontos definirá as classificações do Campeonato

Brasileiro.

3) RECORDISTAS DO ANO HÍPICO E QUEBRAS DE RECORDES GERAIS

ART. 32º – PROVAS DE PISTA As regras e os requisitos específicos das provas de pista estão detalhados nos Anexos 1 a 8 deste Regulamento.

a) Anexo 1 – Três Tambores

b) Anexo 2 – Seis Balizas

c) Anexo 3 – Cinco Tambores

d) Anexo 4 – Marchador Ideal (nos moldes da realizada nas exposições)

e) Anexo 5 – Maneabilidade, Velocidade e Tempo ideal

f) Anexo 6 – Team Pening

g) Anexo 7 – Ranch sorting

h) Anexo 8 – Working Pening

i) Anexo 9 – Equitação de Trabalho

j) Anexo 10 – Rédeas

k) Anexo 11 - Apartação

ART. 33º – PROVAS DE PERCURSO

As regras e os requisitos específicos das provas de percurso estão detalhados nos Anexos 9 a 12 deste Regulamento.

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a) Anexo 9 – Cross

b) Anexo 10 – Cavalgada Planilhada

c) Anexo 11 – Enduro

d) Anexo 12 – Caminhos do Marchador

ART. 34º – DISPOSIÇÕES GERAIS

a) Nas provas de esporte a equipe veterinária oficial somente está contratada para as verificações e os serviços

previstos no Regulamento, sendo de inteira responsabilidade dos competidores, proprietários e respectivas

equipes de apoio, providenciar veterinários desvinculados da Organização para atendimentos de urgência,

emergência ou quaisquer outras demandas. Qualquer atendimento veterinário é de inteira responsabilidade dos

competidores e proprietários, que devem arcar com os custos dos medicamentos, recursos utilizados e serviços

prestados.

b) O reconhecimento de pista pode ser permitido ao critério da Organização e deve ser encerrado com

antecedência mínima de 20 minutos em provas de pista e 60 minutos em provas de percurso. O reconhecimento

de pista é permitido a pé. Não é permitido o reconhecimento montado.

c) Durante a realização das provas de pista não é permito aos competidores solicitar redução do som.

d) Em caso de propagandas e premiações incrementadas por patrocinadores, a Organização submeterá ao

Departamento de Esportes da ABCCMM a aprovação ou reprovação dos patrocinadores e material a ser

veiculado e que por ventura possa gerar quaisquer constrangimentos ou conflitos de qualquer natureza. O

material a ser veiculado pelos patrocinadores não pode ter veiculação de qualquer informação ou produto que

seja conflitante com as normas, estatuto e regulamentos da ABCCMM.

e) Nas provas de tambores e balizas e mais aquelas em que for necessário, após a definição e aprovação do árbitro

quanto ao posicionamento exato de cada peça da prova, estas deve ter suas posições claramente marcadas, de

forma a não permitir dúvidas no caso dos competidores, em suas apresentações, afastarem as mesmas de sua

base.. O árbitro deverá se responsabilizar pelas medidas oficiais.

f) Em qualquer modalidade, caso o competidor inicie a prova e seja constatado por ele, pelo árbitro ou outra

pessoa, que exista algum elemento/equipamento/peça do percurso fora de lugar, o competidor poderá realizar a

passada normalmente e terá sua passada validada, não podendo o competidor ser prejudicado..

Antes de largar o competidor pode pedir a correção da pista caso constate algo que interfira em sua

apresentação.

Entenda-se por elemento/equipamento/peça, qualquer equipamento de pista diretamente relacionado a

competição, ou seja, porteira e/ou alça da porteira, balizas, tambores, varas de salto, peças de redil, recuo e

quaisquer outros materiais de provas dirretamente utilizados na montagem dos percursos.

g) Os organizadores de provas e atapas do Caminhos do Marchador, caso estejam competindo, deverão nomear

oficialmente um gestor/coordenador da organização do evento, que deverá se responsabilizar diretamente por

todas as demandas especificadas no Cadernos de Encargos e mais aquelas próprias do seu local de prova,

garantindo o perfeito andamento da competição e demandas relativas as bem estar e atendimento de animais e

público.

h) Em todas as modalidades, se eventualmente o júri não se der conta de um erro, a dúvida reverte em favor do

concorrente. Apelações serão julgadas.

i) Somente serão oficializadas as provas que tiverem a presença de um árbitro nomeado Pelo Departamento de

Esportes e um técnico de entrada e saída de pista

Ambos devem garantir o atendimento das exigências deste regulamento.

j) Conhecer este regulamento integralmente e detalhadamente, se sumetendo as todas as regras aqui descritas,

configura-se em uma obrigação do competidor, inclusive quanto a sua inscrição na categoria correta, sendo

intransferivel essa responsabilidade para terceiros, inclusive equipe técnica e membros da organização.

k) Em caso de inviabilidade de uso da fotocélula por quebra, defeito ou falta de energia deverão ser utilizados no

mínimo dois cronômetros.

l) Em caso de desistência do competidor durante uma passada o mesmo deve sinalizar ao Juiz informando tal tafo.

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m) Nas provas em que obstáculos/figuras que exijam do cavaleiro apear e montar novamente, é permitido que o

mesmo usem um banco/banqueta ou similar para montar no animal. n) Em caso de suspeita de claudicação durante a prova, o jurado ou técnico de entrada/saída de pista poderá

interromper a prova e avaliar, desclassificando o conjunto em caso de confirmação de claudicação, ou

autorizando o reinicio e repetição da passagem, caso não se confirme a claudicação.

ART. 35º – CASOS OMISSOS

Casos omissos devem ser resolvidos pelo árbitro da prova em casos de apelação em conjunto com o Juri de Apelação.

As resoluções tomadas devem estar em conformidade com este Regulamento e com o Regulamento Geral para Eventos

da ABCCMM.

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ART 36º - REGRAS DE CADA MODALIDADE

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1 – TRÊS TAMBORES

Os três tambores devem ser colocados na medida exata, conforme o diagrama específico.

O competidor deve contornar o primeiro tambor virando à direita, o segundo tambor virando à esquerda e o terceiro

tambor também à esquerda, retornando até ultrapassar a linha de partida/chegada.

O percurso pode ser realizado no sentido inverso, ao critério do competidor. Neste caso, o competidor deve contornar o

primeiro tambor virando à esquerda, e os segundo e terceiro tambores virando à direita, retornando até ultrapassar a

linha de partida/chegada.

A raia oficial deve ter as seguintes medidas, considerando-se as distâncias entre os centros dos tambores:

a. da linha de partida/chegada até a linha entre os dois primeiros tambores: 12 m;

b. entre o primeiro e o segundo tambor: 20 m;

c. do primeiro ao terceiro tambor e do segundo ao terceiro tambor: 25 m.

Equipamentos: Três tambores de 200 (duzentos) litros, vazios, tampados, pintados e/ou cobertos com capas

apropriadas, livres de qualquer fixação ao solo, em pé e com as bordas superiores protegidas.

Penalizações - Três Tambores Faltas

Derrubar tambor 01 P.O.*

Erro de Percurso Desclass.

Derrubar equipamento de fotocélula ou cruzar a linha de chegada antes de

concluir a prova Desclass.

* P.O: Por Ocorrência.

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2 – SEIS BALIZAS

As seis balizas devem ser colocadas na medida exata, conforme o diagrama específico.

A raia oficial deve ter as seguintes medidas:

a) da linha de partida/chegada até a primeira baliza: 6,5 m;

b) entre as balizas: 6,5 m.

O competidor deve iniciar a sua apresentação pela baliza localizada ao fundo da pista, podendo optar por entrar pela

direita ou pela esquerda das balizas.

Equipamentos: Tubo de metal de, no máximo, 30 cm de altura, soldado em uma base de disco de freio de veículos leves

ou material ferroso com formato e peso semelhantes. A haste deve ser de tubo de PVC rígido branco, entre 25 mm e 32

mm de diâmetro, que pode ser pintado ou adesivado nas cores mais visíveis possíveis, de forma a assegurar excelente

visibilidade, medindo entre 1,80 m e 2,00 m de comprimento, sem emendas.

Penalizações – Seis Balizas Faltas

Derrubar baliza 01 P.O.*

Erro de Percurso Desclass.

Derrubar equipamento de fotocélula ou cruzar a linha de chegada antes de

concluir a prova Desclass.

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3 – CINCO TAMBORES

Os cinco tambores devem ser colocados na medida exata, conforme o diagrama específico.

A prova deve ser realizada conforme abaixo:

a) Inicia-se a competição com a fase classificatória, com uma passada individual de cada conjunto, sendo os

tempos utilizados como critério para a próxima passada, em duplas.

b) A fase classificatória pode ser feita um dia antes da final, ao critério da Organização, desde que previamente

divulgada aos competidores até ao momento da inscrição.

c) Na fase classificatória, no caso do conjunto cometer falta, ou seja, derrubar o tambor, esta deve ser acrescida no

tempo da sua passada, para cálculo do seu tempo para classificação.

d) Na formação das duplas devem ser usados dois, quatro, oito, dezesseis melhores tempos, segundo o número de

competidores da fase classificatória e de acordo com o critério adotado pela Comissão Organizadora, sendo

classificados, no máximo, desesseis competidores para a fase de duplas. As duplas são formadas entre os

menores e maiores tempos, ou seja, a primeira dupla a se apresentar deve ser composta pelos competidores

com o menor tempo e com o maior tempo da fase classificatória, e assim sucessivamente.

e) Os melhores tempos escolhem, nas corridas em dupla, o lado que querem correr.

f) Nas passadas em dupla:

- Se um dos conjuntos derrubar o tambor, o outro conjunto é o vencedor da passada desde que conclua a prova

sem ser declassificado ou SAT.

- Se os dois conjuntos derrubarem um ou mais de um tambor, vence o conjunto que derrubar menos tambores e,

no caso de número igual de tambores derrubados, vence o conjunto que ultrapassar primeiro a linha de chegada.

- Se um dos conjuntos errar o percurso, o mesmo está eliminado da competição.

- Se os dois conjuntos errarem o percurso, ambos estão eliminados da competição.

- Deve haver uma linha de cal separando as duas raias. Caso um dos animais pise na linha ou ultrapasse-a, o

conjunto está eliminado, sendo seu concorrente o vencedor.

- Se ambos os conjuntos pisarem ou ultrapassarem a linha de separação das raias, ambos estão eliminados da

competição, não passando para fase seguinte.

- Se, em uma passada, um dos conjuntos derrubar um ou mais tambores e o outro pisar na linha de separação

da raia, está eliminado o conjunto que pisar na linha, sendo vencedor o que derrubar tambor(es).

- Se um dos conjuntos pisar na linha de separação das raias e seu oponente errar o percurso, ambos estão

eliminados e não seguem para próxima fase da competição.

- Qualquer dos conjuntos que pisar ou ultrapassar a linha de chegada antes de concluir o percurso, está

eliminado da competição.

- Qualquer dos conjuntos que derrubar as balizas ou os equipamentos que marcam a linha de partida/chegada,

está eliminado da competição.

- Na disputa do 1º, 2º, 3º e 4º colocados, se os dois conjuntos de uma passada, na disputa de uma destas

classificações, forem desclassificados, devem fazer nova passada até definir o vencedor.

g) A fase da competição onde ocorre a formação das duplas com passada simultânea pode ser excluida, validando-

se para definição final das classificações a cronometragem dos tempos de prova. Essa definição precisa ser

validada pelo árbitro da prova e essa decisão deve ser anunciada antes do início da primeira categoria.

h) Nas passadas em dupla os dois conjuntos devem se posicionar de frente e enconstados para cerca e aguardar a

ordem de largada. Dada a largada os conjuntos, por sua conta e risco, o mais rápido possível, devem virar e

partir. Se for constatado pela Organização ou pelo Juri que o local não oferece estrutura adequada para

passadas em supla, o fato será comunicado aos competidores, validando-se o tempo de cronômetragem para

definição das classificações.

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Penalizações - Cinco Tambores Faltas

Derrubar tambor 01 P.O.*

Erro de Percurso Desclass.

Derrubar equipamento de fotocélula ou cruzar a linha de chegada antes de

concluir a prova Desclass.

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4 – PROVA FUNCIONAL DO MARCHADOR IDEAL

A Prova Funcional do Mangalarga Marchador é uma prova técnica ao cronômetro, composta por figuras específicas que

simulam atividades comuns no campo, avaliando o potencial funcional do animal.

Esta prova é realizada nos concursos de marcha em pista e, também, pelo Departamento de Esportes, de forma

independente ao campeonato Marchador Ideal, onde os competidores pontuam para o Ranking Nacional de Esportes.

Para a realização desta prova pelo Departamento de Esportes devem ser obedecidos os mesmos critérios de inscrição e

categorias exigidos nas demais provas esportivas, sendo também permitido o uso de equipamentos de equitação e trajes

conforme prescrito no regulamento das provas esportivas.

Nas provas realizadas pelo Departamento de Esportes devem ser seguidos o regulamento e o croqui oficial da prova

previstos no Regulamento Geral para Eventos da ABCCMM.

Nesta modalidade, ocorrendo pela área esportiva e provas esportivas, ou seja, no esporte e fora do âmbito das

exposições, ficam liberados o uso de equipamentos de equitação conforme as regras do regulamento de esporte,

permanecendo a metodologia de jusgamento da prova conforme o praticado nas exposições.

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5 – VELOCIDADE, TEMPO IDEAL E MANEABILIDADE

a) A montagem dos percursos é variável em quantidade de obstáculos, distâncias e disposições, oferecendo

versatilidade e diferentes níveis técnicos, adaptáveis a diferentes tamanhos de pista, sempre sujeitos à inserção

de todos os obstáculos previstos neste Regulamento e mais aqueles previstos no regulamento da Equitação de

Trabalho, parte integrande do regulamento de Esportes.

b) Não são aceitos obstáculos fixos, troncos ou outros que sejam de difícil deslocamento em caso de contato com o

animal ou competidor, ou seja, ao contato com o animal devem cair facilmente, evitando causar quaisquer

acidentes. Também são proibidos, nesta prova, valas ou valas com água que tenha batentes, saliências ou

inclinações que provoquem deslize ou tropeço dos animais. Qualquer figura não prevista neste regulamento ou

informada pelo Departamento de Esportes é proibida.

c) Nestas provas os reparos de pista são realizados dentro do possível, conforme a montagem de pista permitir e

se permitir.

5.1 - VELOCIDADE e/ou TEMPO IDEAL

Os percursos são armados com as mesmas figuras da Maneabilidade.

d) Erro na execução da figura, nas provas de velocidade e tempo ideal, em qualquer fase ou figura da prova,

representa sempre 10 (dez) faltas (50 segundos) e erro de percurso, ou seja, da sequência dos obstáculos da

prova representa SAT

e) Podem ser realizadas exclusivamente em pistas com piso de areia, de terra, saibro ou semelhante, dentro dos

padrões hípicos, com aderência e segurança para as performances dos conjuntos.

Não é permitido realizar o formato velocidade em pistas de grama ou “chão batido”, sendo permitido apenas para

Tempo Ideal e Maneabildiade(0 a 10), desde que planos e livres de pedras ou outros corpos estranhos, naturais

ou não.

f) Na prova de velocidade, para cada 01 (uma) falta cometida pelo conjunto devem ser acrescentados 5 (cinco)

segundos na cronometragem.

g) Na prova de tempo ideal, para cada falta cometida são somados ou subtraídos 5 segundos, sempre afastando do

tempo ideal de prova.

h) Equipamento de cronometragem: Obrigatório fotocélula e painel eletrônico e no caso de quebra, pane ou falta de

energia, podem ser utilziados dois cronometros.

i) Na categoria Kids e Mirim:

- Salto, Jarra Dágua, Recuo e Porteira – Não serão exigidos. Será exigido somente passagem, sem execução.

Na categoria Iniciante: Salto não será exigido. Somente passagem, sem execução.

j) Obstáculos e trajeto da prova de velocidade e maneabilidade, quando realizadas em conjunto, devem ser os

mesmos.

Percursos:

Podem fazer parte de uma prova todos os obstáculos relacionados abaixo e outros mais que podem ser inseridos

durante o ano hípico e avisados antes de cada prova com explicação da forma de execução e julgamento. As

penalizações abaixo descritas se aplicam ao formato Velocidade e Tempo Ideal, enquanto que a Maneailidade é avaliada

qualitativamente com notas e/ou pensalizações atribuidas pelo árbitro.

Em todos os obstáculos, derrubar uma peça, representará 01 falta.

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1) TÚNEL

Figura com 6 (3 pares) a 10 (5 pares) balizas, com peças sobrepostas na parte superior, sendo dispostas

as balizas em duas linhas de três a cinco pares, distantes 1,5 m a 2m entre as balizas de um meso lado

e com distancia de 1,5m a 3 m entre cada linha de balizas. Altura pode variar de 2m a 2,50m. Ligando a

parte superior de cada baliza de uma linha à baliza correspondente da outra linha, uma vara leve,

apoiada em encaixe nas balizas vrticais. O conjunto deve atravessar entre as duas linhas de balizas, por

baixo das varas, e sair da figura sem derrubar balizas ou varas. Caso saia em qualquer parte da figura,

deve retornar pelo mesmo ponto em que saiu ou reiniciar a figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Tunel Faltas

Derrubar baliza ou vara 01 P.O*

Não conseguir realizar integralmente a figura 10

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2) PORTEIRA

A porteira deve ter medida mínima de 1,20 de largura, altura mínima de 1,30m e máxima de 1,60m. Deve

estar longe do chão o suficiente para abrir e fechar sem tocá-lo.

Pode ser montada de forma a abrir para qualquer dos lados, conforme a montagem da pista.

Quando houver opção de escolher o lado de execução da figura por parte do cavaleiro, a mesma deve

ser realizada passando-se de um lado para o outro a partir do lado em que a porteira foi aberta.

A porteira só é concluida com a recolocação da alça de fechamento.

Se o conjunto esbarrar com o cavalo na porteira e esta entortar ou desalinhar, impossibilitando ao

conjunto concluir a figura, esse fato se configura responsabilidade do competidor.

Penalizações – Porteira fixas ou de corda Faltas

Não recolocar a alça de fechamento 10

Derrubar qualquer peça que esteja anexada a montagem da figura, sejam

balizas, tambores ou quaisquer outras 01 P.O

No caso de porteiras montadas com corda, se o suportes da proteira (esteio

e batedor) não forem enterrados, caso o conjunto derrube qualquer uma das

peças a figura será considerada como não executada. Idem para porteiras

enterradas, caso sejam derrubadas.

10

Quebra da porteira por parte do conjunto 10

Não executar a figura 10

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3) RECUO (sino ou copo no final do crredor)

A largura do corredor do recuo pode variar entre 1 e 2m e o comprimento de 3 a 4m, a critério do

montador do percurso. O recuo pode ser montado com balizas em posição vertical ou varas de madeira

em posição horizontal (espessura máxima 100 mm). No caso de varas em posição horizontal, devem

estar suspensas do chão, a uma altura mínima de 10 cm, sustentadas por suportes e não fixadas ao

chão, de forma que caiam facilmente ao contato do animal.

Quando esta figura for montada sem o sino ou copo ao final do corredor o conjunto deve passar por fora

do recuo, posicionar-se fora da linha inicial e iniciar o movimento de recuar.

Quando montada com o sino o conjunto deve vir por dentro do recuo, tocar o sino e inicar o recuo.

Quando montada com o copo o conjunto deve vir por dentro do recuo, pegar o copo, recuar e colocar o

copo no alto da baliza final do mesmo lado. A figura está concluída quando os dois membros posteriores

do animal ultrapassarem a linha final do recuo.

Penalizações – Recuo reto Faltas

Derrubar baliza ou vara lateral 01 P.O*

Caso o cavalo recue com os membros posteriores ou anteriores por fora da

figura, no início ou na sua finalização, será considerado como não realizado.

Para não receber esta penalização o cavaleiro deve corrigir e recuar

corretamente, passando com posteriores e anteriores por entre o corredor do

recuo.

10

Após o inicio do recuo e antes de sua finalização, caso haja desalinhamento,

ainda que o cavalo pisando por fora da linha do recuo o conjunto será

penalizado somente se derrubar alguma peça (vertical ou horizontal).

01 P.O*

Caso o conjunto realize um ou mais giros ou vire de frente para o final da

figura, ao reposicionar-se, deve reiniciar o recuo, no mínimo, do ponto em que

estavam antes da ocorrência, caso contrário serão penalizados.

10

Não conseguir realizar integralmente a figura 10

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4) RECUO L A largura do corredor do recuo pode variar entre 1 e 2m e o comprimento de 3 a 4m, a critério do

montador do percurso.

O recuo pode ser montado com balizas em posição vertical ou varas de madeira em posição horizontal

(espessura máxima 100 mm). No caso de varas em posição horizontal, devem estar suspensas do chão,

a uma altura mínima de 10 cm, sustentadas por suportes e não fixadas ao chão, de forma que caiam

facilmente ao contato do animal.

Quando esta figura for montada sem o sino o conjunto deve passar por fora do recuo, posicionar-se fora

da linha inicial e iniciar o movimento de recuar.

Quando montada com o sino o conjunto deve vir por dentro do recuo, tocar o sino e inicar o recuo.

A figura está concluída quando os dois membros posteriores do animal ultrapassarem a linha final do

recuo.

Penalizações – Recuo em L Faltas

Derrubar baliza ou vara lateral 01 P.O*

Caso o cavalo recue com os membros posteriores ou anteriores por fora da

figura, no início ou na sua finalização, será considerado como não realizado.

Para não receber esta penalização o cavaleiro deve corrigir e recuar

corretamente, passando com posteriores e anteriores por entre o corredor do

recuo.

10

Após o inicio do recuo e antes de sua finalização, caso haja desalinhamento,

ainda que o cavalo pisando por fora da linha do recuo o conjunto será

penalizado somente se derrubar alguma peça (vertical ou horizontal).

01 P.O*

Caso o conjunto realize um ou mais giros ou vire de frente para o final da

figura, ao reposicionar-se, deve reiniciar o recuo, no mínimo, do ponto em que

estavam antes da ocorrência, caso contrário serão penalizados.

10

Não conseguir realizar integralmente a figura 10

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5) BALIZAS

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura. A primeira baliza pode ser à direita ou à esqueda, conforme a montagem do

percurso. Caso qualquer baliza seja derrubada o conjjuto deverá executar o traçado correto da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Balizas Faltas

Derrubar baliza 01 P.O*

Erro de traçado 10

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6) BALIZAS EM PARALELO OU PENTE

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução. A primeira baliza pode ser à direita ou à esqueda, conforme a montagem do percurso.

Caso qualquer baliza seja derrubada o conjjuto deverá executar o traçado correto da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Slalon / pente Faltas

Derrubar baliza 01 P.O*

Erro de traçado 10

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7) TREVO

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura. Caso qualquer peça seja derrubada o conjjuto deverá executar o traçado correto

da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Trevo Faltas

Derrubar tambor 01 P.O*

Erro de traçado 10

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8) SALTO

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura.

Pode ser montado com ou sem feno, com vara de salto reta ou em X, com uma ou mais varas.

Podem ser colocados mais de um salto na prova

Penalizações – Salto (somente feno) Faltas

Derrubar vara de salto 01 P.O*

Derrubar paraflanco ou baliza lateral 01 P.O

Não executar o salto 10

3º Refugo em diante (são permitidos dois refugos) 10

Obs. 1: As penalizações acima previstas são realizadas em cada obstáculo de salto, sendo a penalização por

falta cometida em cada salto.

Obs. 2: Após o terceiro refugo, o competidor pode continuar o percurso sem ser desclassificado, recebendo a

pensalização da figura.

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9) REDIL

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura.

Caso o conjunto saia em qualquer parte do redil antes de concluí-lo, deve retornar pelo mesmo local em

que saiu e concluir a figura.

Penalizações – Redil Faltas

Derrubar qualquer peça do redil 01 P.O*

Não realizar integralmente a figura 10

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10) OITO

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura.

Pode ser realizado inciiando pela direita ou esquerda.

Caso qualquer peça seja derrubada o conjjuto deverá executar o traçado correto da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Oito Faltas

Derrubrar tambor ou baliza 01 P.O*

Erro de traçado 10

Não realizar integralmente a figura 10

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11) MARGARIDA

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura.

Caso qualquer peça seja derrubada o conjjuto deverá executar o traçado correto da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Margarida Faltas

Derrubrar tambor ou baliza 01 P.O*

Erro de traçado 10

Não realizar integralmente a figura 10

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12) PONTE

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Ponte fixa Faltas

Derrubrar ou baliza de referência 01 P.O*

Passar por fora da ponte ou dos elementos usados na sua montagem e

demarcação 10

Não realizar integralmente a figura 10

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13) Retirar e depositar a vara no tambor

Penalizações – Vara no Tambor Faltas

Derrubrar qualquer um dos tambores da figura 10

Não realizar integralmente a figura 10

Se o cavaleiro/amazona depositar a vara, a mesma bater no fundo ou em qualquer lugar do tambor e cair

para fora, ele pode descer do cavalo, recolher a vara, montar e depois que estiver montado deverá

depositar a vara no tambor e dessa forma será concluída a figura. Para essa manobra a vara não poderá

ser escorada em nenhum local, nem no cavalo. O cavaleiro deve montar segurando a peça e depois

colocá-la no tambor.

A vara deve ter mínimo de 1,80m de comprimento e máximo de 2,50. Pode ser de bambu ou vara de

PVC, com espessura mínima de 20mm e máxima de 32mm.

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14) Argolas Cada argola coletada com a vara/lança, dará ao conjunto um bônus de 10 segundos no tempo de prova.

Não há penalização para argolas que forem derrubadas ou não coletadas.

Penalizações – Argolas Faltas

Derrubrar suporte da argola 01 P.O*

Não realizar integralmente a figura, ou seja, pegar a vara em um tambor,

passar pelas argolas, conseguindo ou não coletá-las e depositar a vara no

segundo tambor. 10

Derrubrar qualquer um dos tambores da figura 10

Se o cavaleiro/amazona depositar a vara, a mesma bater no fundo ou em qualquer lugar do tambor e cair para fora, ele

pode descer do cavalo, recolher a vara, montar e depois que estiver montado deverá depositar a vara no tambor e dessa

forma será concluída a figura. Para essa manobra a vara não poderá ser escorada em nenhum local, nem no cavalo. O

cavaleiro deve montar segurando a peça e depois colocá-la no tambor.

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15) Passo lateral sobre a vara

O conjunto deve passar sobre a vara com posteriores de um lado e anteriores do outro lado

Penalizações – passo lateral sobre a vara Faltas

Derrubrar vara ou elementos equilibados na vara 01 P.O*

Não realizar integralmente a figura 10

Derrubrar qualquer peça que seja utilizada para montagem da figura, como,

por exemplo, balizas de entrada e saída

01

02 .O

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16) CORAÇÃO

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura.

Caso qualquer peça seja derrubada o conjjuto deverá executar o traçado correto da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Coração Faltas

Derrubrar tambor ou baliza 01 P.O*

Erro de traçado 10

Não realizar integralmente a figura 10

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17) CONTORNO

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura.

Caso qualquer peça seja derrubada o conjuto deverá executar o traçado correto da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Trevo Faltas

Derrubrar tambor ou baliza 01 P.O*

Erro de traçado 10

Não realizar integralmente a figura 10

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18) FERRADURA

O conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que façam referência à qualidade

da execução da figura.

Caso qualquer peça seja derrubada o conjuto deverá executar o traçado correto da figura.

Caso haja erro de traçado o conjunto poderá realizar a correção, executando a figura do início ou, no

mínimo, do ponto onde cometeu o erro.

Penalizações – Trevo Faltas

Derrubrar tambor ou baliza 01 P.O*

Erro de traçado 10

Não realizar integralmente a figura 10

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MODELO OFICIAL DE BASE PARA BALIZAS

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5.2 - MANEABILIDADE

A Prova de Maneabilidade simula o trabalho na fazenda e no campo, aplicando ao animal e ao competidor uma prova de

obstáculos que são transpostos da melhor forma possível com base na qualidade do adestramento ou rédeas, no

potencial funcional do animal, na aptidão natural do competidor e do animal e na qualidade do treinamento. Pode ser

realizada ao passo, marcha, ou galope.

Quando realizado ao galope as transições devem ser do galope para o passo.

Disposições gerais:

a) A prova de Maneabilidade terá avaliação com notas de 0 a 10 atribuidas a cada obstáculo e os traçados entre

eles.

b) Podem ser realizadas exclusivamente em pistas cercadas, com piso de areia, de terra, saibro, grama natural ou

semelhante, dentro dos padrões hípicos, com aderência e segurança para as performances dos conjuntos.

c) Em caso da não tentativa de realização de qualquer obstáculo, seja intencionalmente ou por falha do cavaleiro, o

conjunto será desclassificado.

d) Se o cavaleiro procurar realizar qualquer obstáculo e não obtiver sucesso, será atribuido nota 0 naquele

obstáculo, podendo prosseguir nos demais.

e) Na categoria MIRIM

- Salto, passo lateral sobre a vara – Não será exigido

- Porteira de madeira ou de corda - Devem abrir a porteira e podem deixá-la aberta.

- Recuo reto e L – Devem passar entre as varas e não precisam recuar. Quanto tiver devem tocar o sino e

prosseguir.

- Toda a prova pode ser feita ao passo.

- Pode ser realizada em marcha com transição ao passo metros antes de cada figura, de forma a executá-la da

melhor forma possível.

Na categoria JUVENIL

- Salto, Jarra dágua, passo lateral sobre a vara – Não será exigido

- Recuo reto e L – Devem passar entre as varas e não precisam recuar. Quanto tiver devem tocar o sino e

prosseguir.

- Pode ser realizada em marcha com transição ao passo metros antes de cada figura, de forma a executá-la da

melhor forma possível.

Nas demais categorias:

- Todos os obstáculos em pista são obrigatórios

- Pode ser realizada em marcha com transição ao passo metros antes de cada figura, de forma a executá-la da

melhor forma possível.

- Pode ser realizado em galope, com transição ao passo metros antes de cada figura, de forma a executá-la da

melhor forma possível.

Regras gerais

Pontos de observação em cada figura

a - Abordagem: maneira mais ou menos elaborada de abordar o obstáculo (se o cavaleiro/amazona optar por uma

abordagem mais elaborada e se for bem sucedido poderá ter uma nota mais alta, no caso de ser mal sucedido, será

penalizado;

b - Transição de andamentos (se houver); qualidade e precisão.

c - Confiança do cavalo no cavaleiro/amazona e vice-versa;

d - Fluência na execução;

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e - Finalização: idem a abordagem.

f - IMPORTANTE: Na fase de Maneabilidade, partindo do principio que a realização da mesma deve ter objetividade, os

conjuntos não devem perder essa característica no momento da execução da sequencia dos obstáculos ("ficar dando

voltas ou passeando na pista") Se isso ocorrer o júri deverá atribuir nota baixa em sua nota de conjunto.

g - Erro na execução do obstáculo.

O juiz atribuirá nota (0) zero

h- Ocorrência de refugo em qualquer obstáculo que não os mencionados (menos comum).

No caso de refugo do cavalo em qualquer obstáculo da pista, o júri também deverá seguir as normas descritas abaixo:

O cavaleiro/amazona poderá dar a volta e tentar executar o obstáculo pela segunda vez, se não conseguir deverá seguir

para o próximo obstáculo do percurso e o árbitro atribuirá nota 0.

i - Obstáculos semelhantes

Poderão ocorrer competições com obstáculos rústicos ou naturais que sejam semelhantes ou baseados nos obstáculos

deste regulamento.

Na ocorrência de tais competições, será obrigatório constar as características, particularidades e a maior quantidade de

detalhes da execução de tais obstáculos no programa oficial da competição.

O sistema de julgamento será o mesmo descrito neste regulamento.

j - Erro de percurso que não seja cruzar obstáculos:

EXEMPLO:

Erro de sequência de obstáculos, caso não seja corrigido pelo competidor o juiz atribuirá nota (0) zero no obstáculo onde

ocorreu o erro, Exceto se o concorrente corrigir o percurso antes de iniciar o próximo obstáculo. Esse critério é válido

para cada erro cometido. Percebendo o erro e realizando o obstáculo fora da sequência, será também atribuído nota 0.

l - Cruzar obstáculo antes do mesmo ser executado:

O juiz atribuirá nota (0) zero, no obstáculo que foi transposto.

OBSTÁCULOS E MODO DE EXECUÇÃO

1) Oito

O cavalo deverá entrar em passo, marcha ou galope entre os tambores efetuando um circulo em volta do tambor. Ao

terminar a volta, passando pelo ponto médio, inicia o círculo do mesmo tamanho para a mão oposta. Conclui o segundo

circulo passando pelo centro entre os tambores.

O obstáculo tem objetivo evidenciar a capacidade de circular em espaços os tambores, mantendo a impulsão e a

cadência do do andamento em execução.

Pontos a observar:

mudança de pé deverá coincidir com o ponto médio entre os tambores, devendo o júri atribuir nota baixa

se isto não ocorrer.

valeiro, passo, marcha ou galope, regulamentar de sua categoria, deve ser mantido no

obstáculo sem transções de andamento. Se houver transição será atribuído uma nota baixa.

Se no desenho do circulo houver vairações de tamanho o juiz deverá atribuir uma nota mais baixa.

o cavaleiro/amazona não efetuar a mudança de pé, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

o cavaleiro/amazona permitirem a entrada no galope falso o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavalo derrubar qualquer parte do obstáculo, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0)

2) Coração O obstáculo consiste em três tambores dispostos em formato equilátero. O cavalo deverá entrar a galope, passo ou

marcha, conforme a categoria do cavaleiro executando p primeiro tambor a direita e os outros dois a esquerda, pkdendo

também fazer em sentido inverso.

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O obstáculo tem objetivo evidenciar a capacidade de circular em espaços os tambores, mantendo a impulsão e a

cadência do do andamento em execução.

* O exercício poderá ser executado ao passo ou em qualquer outro andamento, porém sua pontuação será reduzida

pelos juízes.

Pontos a observar:

obstáculo sem transções de andamento. Se houver transição será atribuído uma nota baixa.

mudança de pé deverá coincidir com o ponto médio entre os tambores, devendo o júri atribuir nota baixa

se isto não ocorrer.

Se houver variações no tamanho do circulo o juiz deverá atribuir uma nota mais baixa

e o conjunto não efetuar a mudança de pé, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavalo derrubar qualquer parte do obstáculo, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero no mesmo obstáculo.

3) Ponte O obstáculo consiste em uma ponte de madeira que tem de ser atravessada ao passo. Medidas semelhantes a da ponte

de velocidade Eventualmente poderão ser feitas duas passagens (uma em cada sentido) em um mesmo percurso. O piso

não deve ser escorregadio. O obstáculo deverá ser construído com um material bastante sólido e de forma que não

constitua perigo para o conjunto.

O conjunto deverá aproximar-se do obstáculo a passo, marcha ou galope e efetuar uma transição ao passo (no caso de

marcha e galope). O cavalo deve atravessar a ponte ao passo. Finalmente o conjunto se afasta do obstáculo e efetua

uma nova transição para o andamento da sua categoria para que o obstáculo seja considerado concluído.

* O exercício poderá ser executado em qualquer outro andamento, porém sua pontuação será reduzida pelos juízes.

Pontos a observar:

Se um cavalo não transpuser o obstáculo com desenvoltura e fluidez, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavaleiro/amazona ficar por mais de 20 segundos à frente do obstáculo forçando o animal o júri poderá

considerar como 1 refugo. O tempo será calculado pelo júri assim que notar a dificuldade do conjunto em passar o

obstáculo.

O conjunto poderá dar a volta e tentar passar pela segunda e terceira vez. Se o conjunto tentar passar pela terceira

vez e não conseguir efetuar, será considerado o terceiro (3º) refugo no obstáculo. O conjunto deverá partir para o

próximo obstáculo sendo penalizado com nota zero.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero.

4) Baliza O obstáculo é composto por um mínino de quatro e máximo de seis balizas de 2 metros de altura aproximadamente

apoiadas por uma base exterior e não fixadas ao chão, em linha reta a uma distância de 6 metros entre elas.

O obstáculo deve ser executado no andamento da categoria do cavaleiro Quando ao galope, a cada mudança de direção

deverá corresponder uma mudança de pé sendo que o cavaleiro/amazona deverá estar galopando na mão correta para

cada curva do percurso. As mudanças de pé deverão ser efetuadas no ponto médio entre as balizas.

Pontos a observar:

A mudança de pé deverá coincidir com o ponto central das balizas, devendo o júri atribuir nota mais baixa se isto não

ocorrer.

Se o conjunto não efetuar a mudança de pé, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto derrubar uma ou mais balizas, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero.

-circulos deve ser arredondado e distâncias das balizas devem ser mantidos de forma equivalente.

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5) Baliza em Recuo O obstáculo é composto por 3 balizas de no máximo 2 metros de altura, de madeira, metal ou similar, apoiadas por uma

base exterior e não fixadas ao chão, em linha reta a uma distância de 3 metros entre elas. No final da linha de baliza

encontra-se um copo apoiado em sua extremidade.

Modo correto para execução:

O obstáculo deve ser executado com a passagem do conjunto (sem executar o exercício na entrada) pelas balizas. No

final da linha de balizas, o competidor deve efetuar um alto, manter o animal em imobilidade e retirar o copo ou

bandeirinha da extremidade da baliza (Direita ou Esquerda). A seguir o competidor deve voltar recuando entre as balizas,

obedecendo o princípio das bandeirinhas de sinalização de entrada e saída do obstáculo, deixando o copo ou

bandeirinha fixado no final da linha, portanto na última baliza da Direita ou da Esquerda.

Pontos a observar:

Se o conjunto derrubar uma ou mais balizas, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto não pegar o copo ou bandeirinha ou porventura não conseguir depositar ao final deverá ser atribuída

nota (0) zero.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero.

6) Baliza em paralelo (ou slalon, ou pente) O obstáculo consiste em sete balizas de no máximo 2 metros de altura, dispostas em duas filas paralelas com uma

distância de 4 a 6 metros entre as filas. Uma fila tem quatro balizas (nº1, nº3, nº5, nº7) com uma distância entre elas de 4

a 6 metros. A outra fila tem três balizas (nº2, nº4, nº6) com uma distância entre elas de 6 metros. A baliza nº2 será

colocada entre a baliza nº1 e a nº3, num ponto médio entre estas duas balizas. A baliza nº4 encontra-se colocada no

ponto médio das balizas nº3 e nº5. A baliza nº6 será colocada no ponto médio entre as balizas nº5 e nº7 conforme

desenho abaixo.

Modo correto para execução:

O obstáculo deve ser executado com entrada a galope. A cada mudança de direção deverá corresponder uma mudança

de pé no ar, sendo que o conjunto deverá estar galopando na mão correta para cada curva do percurso. As mudanças de

pé deverão ser efetuadas no ponto médio entre as balizas.

O cavalo efetua a galope meias voltas ao redor das balizas, na ordem indicada pelo número de cada baliza (nº1, nº2,

nº3, nº4, nº5, nº6, nº7) e no sentido indicado pelo mapa do percurso, devendo as mudanças de pé no ar serem efetuadas

no ponto médio entre as duas fileiras de balizas.

*O exercício poderá ser executado em qualquer andamento, porém sua pontuação será reduzida pelos juízes.

Pontos a observar:

A mudança de pé deverá coincidir com o ponto médio entre as duas fileiras de balizas, devendo o júri atribuir nota

mais baixa se isto não ocorrer.

Se o conjunto não efetuar a mudança de pé, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto derrubar uma ou mais balizas, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero.

7) Salto sobre "X", fardos de feno, vara, testeira, painel ou rústico O obstáculo consiste em 4 fardos de feno, e/ou vara, varas formando um "X" de no máximo 20cm de altura, obstáculos

rústicos, testeira ou painel, colocados diretamente sobre o chão da pista, entre dois anteparos. O cavalo deve chegar ao

obstáculo e saltá-lo com franqueza, confiança, fluidez e naturalidade com o cavaleiro/amazona em harmonia,

acompanhando o salto.

Pontos a Observar:

Se um cavalo não transpuser o obstáculo com desenvoltura e fluidez, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavaleiro/amazona ficar por mais de 20 segundos à frente do obstáculo forçando o animal o júri poderá

considerar como 1 refugo. O tempo será calculado pelo júri assim que notar a dificuldade do conjunto em passar o

obstáculo. O sinal será representado ao público com um toque de sino.

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O conjunto poderá dar a volta e tentar passar pela segunda e terceira vez. Se o conjunto tentar passar pela terceira

vez e não conseguir efetuar, será considerado o terceiro (3º) refugo no obstáculo. O conjunto será avisado pelo júri com

dois toques de sino e deverá partir para o próximo obstáculo sendo penalizado com nota zero (0) (Exceto Categoria

Principal que gera desclassificação).

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero (Exceto Categoria Principal que gera desclassificação).

8) Redil Consiste em um cercado redondo com entrada de aproximadamente 1,5 metros, dentro do qual há outra cerca fechada

onde poderão estar confinados animais, tais como galinhas, gansos, patos, leitões e bezerros.

Este obstáculo poderá ter medidas distintas, mas é obrigatório um mínimo de 1,5 metros no espaço que será utilizado

para a circulação do cavalo.

Modo correto para execução:

O cavalo deve entrar no obstáculo a galope, dar a volta e sair. Eventualmente poderá ser solicitado pelo armador de

percurso que sejam feitas duas passagens (uma em cada sentido), em um mesmo percurso. Caso deseje, o conjunto

poderá efetuar uma transição antes da entrada do limite do obstáculo para o passo e realizar o redil a passo (Níveis I e II)

sem diminuição de nota se for executado com perfeição

* O exercício poderá ser executado ao trote ou marcha, porém sua pontuação será reduzida pelos juízes.

Pontos a observar:

Se o conjunto derrubar qualquer parte do obstáculo, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto saltar para fora do cercado deverá retornar a entrada e reiniciar a execução do obstáculo. Se isso não

ocorrer o juiz deverá avaliar como exercício não executado.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero

9 - Porteira ou Modelo Corda A porteira deve ser feita de madeira, apoiada por dois anteparos de pelo menos 1,30 metros de altura. O fechamento é

feito por um anel de ferro ou corda.

No caso do (modelo corda) o obstáculo deverá ter as mesmas medidas da porteira, porém no lugar da mesma será

colocada uma corda que será fixada em um dos lados dos anteparos de sustentação. Para o

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fechamento será feito um anel na mesma corda, para que seja seguido o mesmo processo de fechamento da Porteira.

Modo correto para execução:

O conjunto deverá aproximar-se do obstáculo, de frente para o obstáculo e efetuar uma transição para o passo. O cavalo

posiciona-se paralelo à porteira e com uma das mãos, o cavaleiro/amazona levanta a alça, abrindo a porteira ou corda e

podendo largá, passa para o outro lado. Quando o cavalo se encontra completamente do outro lado da porteira, o

cavaleiro/amazona deverá fechá-la. Uma vez fechado a alça deve ser colocada no batedor, o conjunto sai ao passo,

efetua nova transição crescente para que o obstáculo seja concluído.

O exercício poderá ser executado em qualquer andamento, porém sua pontuação será reduzida pelos juízes.

OBS:. Os concorrentes (exceto Nível IV) poderão usar qualquer uma das mãos para abrir ou fechar a porteira,

Pontos a observar:

Se o cavalo apresentar insegurança ou resistência à transposição do obstáculo, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavaleiro/amazona ficar por mais de 20 segundos à frente do obstáculo forçando o animal o júri poderá

considerar como 1 refugo. O tempo será calculado pelo júri assim que notar a dificuldade do conjunto em passar o

obstáculo. O sinal será representado ao público com um toque de sino.

O conjunto poderá dar a volta e tentar passar pela segunda e terceira vez. Se o conjunto tentar passar pela terceira

vez e não conseguir efetuar, será considerado o terceiro (3º) refugo no obstáculo. O conjunto será avisado pelo júri com

toques de sino ou aviso no som e deverá partir para o próximo obstáculo sendo penalizado com nota zero (0) (Exceto

Categoria Principal que gera desclassificação).

Se o cavalo derrubar qualquer parte do obstáculo, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

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Se o conjunto não fechar a porteira, será atribuída nota baixa (Exceto Categoria Principal que gera desclassificação) .

Nas categorias de nível I, não será obrigatório o fechamento da porteira. Se o concorrente optar por fechá-la e

executar o exercício com precisão o júri deverá atribuir boa nota. Porém se o conjunto optar por fechar a porteira e

encontrar dificuldades, a nota atribuída será menor do que se ele tivesse deixado a porteira aberta.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado ou desenhar o exercício de forma errada

receberá nota (0) Zero (Exceto Categoria Principal que gera desclassificação).

10) Jarra d’água Este obstáculo consiste em uma mesa de cerca de 1 metro de altura, sobre o qual deve estar uma jarra com água.

Modo correto para execução:

O conjunto deverá aproximar-se do obstáculo a galope, de frente e efetuar uma transição ao passo. O cavalo posiciona-

se paralelo à mesa e com uma das mãos o cavaleiro/amazona levanta a jarra d'água acima da cabeça. Para finalizar, o

cavaleiro/amazona retorna com a jarra d'água ao local de origem. O conjunto sai ao passo, efetua nova transição para o

galope e assim o obstáculo ser considerado concluído.

* O exercício poderá ser executado em qualquer outro andamento, porém sua pontuação será reduzida pelos juízes.

Pontos a observar:

Se o cavalo não mantiver a imobilidade durante a execução do exercício, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se a jarra tombar, ao ser recolocada na mesa, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavalo chocar-se contra a mesa derrubando a jarra ou a própria mesa, o júri deverá atribuir uma nota baixa

É permitido que o cavaleiro/amazona derrame água da jarra durante a execução do obstáculo para demonstrar a

confiança e imobilidade do animal.

Se ao derramar a água o animal demonstrar qualquer reação, a nota do conjunto deverá ser baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0) Zero

11) Sineta no fim do corredor O obstáculo consiste em:

a. duas travessas com comprimento de 2 a 4 metros, apoiadas em dois suportes com no máximo 30 centímetros de

altura e apoiadas no piso sem fixação, separadas por um mínimo de 1,20 metros constituindo um corredor.

b. uma sineta situada no fim do corredor, fixada em um anteparo a cerca de 2 metros de altura posicionada no centro ou

a direita do corredor.

Modo correto para execução:

O cavalo aproxima-se do corredor, entra e avança até o final. Caso deseje, o conjunto poderá efetuar uma transição

antes da entrada do limite do obstáculo para o passo e realizar o corredor a passosem diminuição de nota se for

executado com perfeição. Chegando ao final do corredor deve ser executado um alto seguido de imobilidade. O

cavaleiro/amazona toca a sineta (deve soar claramente para os juízes) e sai do corredor em recuo até que os anteriores

ultrapassem a linha de entrada.

A saída para o próximo obstáculo deve ser a galope.

Pontos a observar:

Se o cavalo derrubar qualquer parte do obstáculo, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavaleiro/amazona não tocar a sineta, o júri deverá atribuir uma nota baixa

Se o cavalo não mantiver a imobilidade enquanto o cavaleiro toca a sineta, o júri deverá atribuir nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado, receberá nota (0) zero

Nas categorias de nível I, não será obrigatório o recuo. Se o concorrente optar por recuar e executar o exercício com

precisão o júri deverá atribuir boa nota. Porém se o conjunto optar por recuar e encontrar dificuldades a nota atribuída

será menor do que se não tivesse recuado.

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12) Sineta ou Copo no final de um corredor em “L ou em Z” Este obstáculo pode ter duas variantes:

Um corredor em forma de “L ou Z”, com dois segmentos formados cada um por duas travessas com um comprimento de

cerca de 4 metros, apoiadas em dois suportes de cerca de 30 centímetros de altura e fixadas na terra, separadas por um

mínimo de 1,20 metros, constituindo um corredor.

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Existem duas opções para a montagem deste obstáculo:

a. Uma sineta situada no fim do corredor, fixada em um anteparo a cerca de 2 metros de altura posicionada no centro ou

a direita do corredor.

b. Um copo emborcado numa baliza de aproximadamente 1,60 metros no final do corredor.

Modo correto para execução:

O cavalo aproxima-se do corredor a galope, entra e avança até ao final. Caso deseje, o conjunto poderá efetuar uma

transição antes da entrada do limite do obstáculo para o passo e realizar o corredor a passo (Níveis I e II) sem

diminuição de nota se for executado com perfeição. Chegando ao final do corredor deve ser executado um alto seguido

de imobilidade. O cavaleiro/amazona toca a sineta ou retira o copo e sai do corredor em recuo até que os anteriores

ultrapassem a linha de entrada.

A saída para o próximo obstáculo deverá ser a galope.

No caso específico do copo, o cavaleiro/amazona deve no final do recuo realizar novo alto seguido de imobilidade para

só depois depositar o mesmo na baliza a sua direita que estará colocada no final do recuo.

Pontos a observar:

Se o cavalo derrubar qualquer parte do obstáculo, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

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Se o cavaleiro/amazona não tocar a sineta ou não retirar e

recolocar o copo no local determinado, o júri deverá atribuir uma nota baixa

Se o cavalo não mantiver a imobilidade enquanto o cavaleiro toca a sineta, retira e recoloca o copo, o júri deverá

atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0) zero

13) Passos laterais sobre um tronco ou vara O obstáculo consiste em um tronco ou vara (máximo 15cm de diâmetro) de aproximadamente 4 metros, apoiado sobre

anteparos a aproximadamente 5 centímetros do chão.

Modo correto para execução:

O cavalo deve aproximar-se do obstáculo (pelo seu lado direito ou esquerdo, de acordo com o desenho da pista),

posicionando-se perpendicularmente ao tronco. O obstáculo deve ser transposto ao passo em ceder a perna ou espádua

a dentro (Níveis I e II) e apoio (Passo ou Galope - Níveis III e IV), ficando o tronco ou vara entre os posteriores e os

anteriores do animal, sem, no entanto ser tocado. Pode ser feito com mais de uma vara separada ou formando uma

seqüência, com ângulos em “L” ou em “Z”.

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No caso da realização do exercício ao passo, a partida para o próximo obstáculo deverá ser feita a galope.

Pontos a observar:

Se o cavalo tocar ou derrubar a vara, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

O cavalo deve manter os posteriores de um lado e os anteriores do outro lado da vara. Se passar quaisquer de seus

quatro apoios para o lado oposto da vara, mesmo que por apenas uma passada, o júri atribuirá nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0) zero

14) Retirar uma vara de um tambor O obstáculo consiste em um tambor contendo uma vara de 3 a 4 metros de comprimento, feita de material leve (bambu,

madeira balsa, alumínio ou similar).

Modo correto para execução:

O conjunto deve aproximar-se do tambor a galope (Nível IV com a mesma mão usada nos demais obstáculos) e retirar a

vara, podendo fazê-lo diretamente ou circundando o tambor. Caso deseje, o conjunto poderá efetuar uma transição antes

da entrada do limite do obstáculo para o passo e realizar o bônus a passo (Níveis I e II) sem diminuição de nota se for

executado com perfeição.

*O exercício poderá ser executado em qualquer outro andamento, porém sua pontuação será reduzida pelos juízes.

Pontos a observar:

Se o cavalo hesitar ou mudar de andamento durante a execução do exercício, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavalo derrubar o tambor, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

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Se o cavalo derrubar o tambor antes de pegar a vara, o júri deverá atribuir uma nota baixa. Para este caso o juiz

deverá solicitar ao auxiliar de pista que recomponha o obstáculo para que o conjunto possa refazê-lo

Se o cavaleiro/amazona, após pegar a vara derrubá-la no chão, deverá descer do cavalo para recolhê-la, montar e

continuar sua pista. Se não o fizer, poderá solicitar ao auxiliar de pista que a pegue, portanto sua nota será

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0) zero

15) Depositar a vara no tambor Este obstáculo deve ser classificado em moldes idênticos ao nº14, havendo apenas a diferença de a vara ter que ser

colocada no tambor.

Pontos a observar:

Se o cavaleiro/amazona após depositar a vara, a mesma bater no fundo ou em qualquer lugar do tambor e cair para

fora, ele deve descer do cavalo, recolher a vara e montar. Quando o cavaleiro/amazona estiver montado em seu animal

deverá depositar a vara. Se não o fizer poderá solicitar ao auxiliar de pista que a pegue, portanto sua nota será baixa

Se o cavalo derrubar o tambor sem antes colocar a vara, o júri deverá atribuir uma nota baixa. Para este caso o juiz

deverá solicitar ao auxiliar de pista que recomponha o obstáculo para que o conjunto possa refazê-lo

Se o conjunto derrubar o tambor na saída do obstáculo desde que o mesmo tenha sido concluído (vara colocada

corretamente no tambor), o júri deverá atribuir nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0) zero

16) Com a vara coletar uma ou mais argolas (de 8 a 15cm de diâmetro)

colocadas em bases com alturas variáveis Uma ou mais bases com altura variável onde as argolas estarão apoiadas. As bases podem ser de madeira, metal ou

similar desde que sejam firmes e não fixadas ao chão.

Modo correto para execução:

Com a extremidade da vara a galope, o concorrente deverá de uma base que pode variar em altura de uma pista para

outra, coletar uma argola de diâmetro variado conforme a categoria (Artigo 4º Relação de Obstáculos). A mesma pista

pode conter até três bases de alturas diferentes. A base poderá ter várias formas. Caso deseje, o conjunto poderá

efetuar uma transição antes da entrada do limite do obstáculo para o passo e realizar o corredor a passo (Níveis I e II)

sem diminuição de nota se for executado com perfeição.

*O exercício poderá ser executado em qualquer andamento, porém sua nota será reduzida pelos juízes.

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Pontos a observar:

Se o cavalo hesitar ou mudar de andamento durante a execução do exercício, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavaleiro/amazona bater com a vara no suporte ou em qualquer outra parte do obstáculo, mesmo que colete a

argola, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavalo derrubar qualquer um dos suportes, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavaleiro/amazona derrubar a vara no chão, deverá descer do cavalo para recolhê-la, montar e continuar sua

pista.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0)

Os exercícios 14, 15 e 16 podem ser classificados como um só.

17) Apear e montar sem ajuda de terceiros Este exercício tem por objetivo verificar se o cavalo mantém a calma e imobilidade enquanto o cavaleiro/amazona apeia,

solta as rédeas, circunda o cavalo ou se afasta cerca de 3 metros do mesmo, voltando a montar em local demarcado.

OBS:. (Este obstáculo será utilizado para os níveis III e IV na temporada 2019)

Modo correto para execução:

O conjunto deve vir a galope e parar em um ponto determinado da pista. Assim que o cavalo permanecer imóvel, o

cavaleiro/amazona deve apear e circundar o cavalo ou afastar-se cerca de 3 metros dele, largando as rédeas. Então,

deve voltar para junto do cavalo e tornar a montar.

Pontos a observar:

Se o cavalo reagir em qualquer momento durante a execução do exercício, seja se agitando ou não mantendo a

imobilidade, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

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Se o cavalo, ao ser solto, fugir, o cavaleiro/amazona deverá buscálo, retornar ao local do exercício e finalizar a

seqüência. Se não o fizer, poderá solicitar ao auxiliar de pista ajuda, portanto sua nota será mais baixa

Se o cavaleiro/amazona não conseguir apear ou montar o cavalo, poderá solicitar ao auxiliar de pista ajuda, portanto

sua nota será mais baixa

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0) zero

18) Passar dentro de uma vala com água O cavalo deve atravessar uma vala com água que poderá ser baseado no obstáculo "Rio" das provas de hipismo

clássico ou semelhante.

O obstáculo também pode ser fixo na pista de prova ou natural.

Modo correto para execução:

Esse exercício deve ser realizado ao passo com franqueza e regularidade, de maneira a demonstrar que o cavalo está

familiarizado com a passagem por dentro de água.

A abordagem e saída deste obstáculo deverão ser feitas nos mesmos moldes do obstáculo Ponte.

Pontos a Observar:

Se o cavalo não transpuser o obstáculo com desenvoltura e fluidez,

o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o cavaleiro/amazona ficar por mais de 20 segundos à frente do obstáculo forçando o animal o júri poderá

considerar como 1 refugo.

O tempo será calculado pelo júri assim que notar a dificuldade do conjunto em passar o obstáculo.

O conjunto poderá dar a volta e tentar passar pela segunda e terceira vez. Se o conjunto tentar passar pela terceira

vez e não conseguir efetuar, será considerado o terceiro (3º) refugo no obstáculo e o conjunto deverá partir para o

próximo obstáculo sendo penalizado com nota zero (0

Se o cavalo apresentar qualquer reação ao exercício, o júri deverá atribuir uma nota baixa.

Se o conjunto cruzar o limite deste obstáculo sem antes ser executado receberá nota (0) zero

Ocorrência de refugo em qualquer obstáculo que não os mencionados (menos comum).

No caso de refugo do cavalo em qualquer obstáculo da pista, o júri também deverá seguir as normas descritas abaixo:

Se o cavaleiro/amazona ficar por mais de 20 segundos à frente do obstáculo forçando o animal o júri poderá

considerar como 1 refugo. O tempo será calculado pelo júri assim que notar a dificuldade do conjunto em passar o

obstáculo. O sinal será representado ao público com um toque de sino ou aviso no som

O conjunto poderá dar a volta e tentar passar pela segunda e terceira vez. Se o conjunto tentar passar pela terceira

vez e não conseguir efetuar, será considerado o terceiro (3º) refugo no obstáculo. O conjunto será avisado pelo júri com

dois toques de sino e deverá partir para o próximo obstáculo sendo penalizado com nota zero (0)

Obstáculos semelhantes

Poderão ocorrer competições com obstáculos rústicos ou naturais que sejam semelhantes ou baseados nos obstáculos

deste regulamento.

Na ocorrência de tais competições, será obrigatório constar as características, particularidades e a maior quantidade de

detalhes da execução de tais obstáculos no programa oficial da competição.

O sistema de julgamento será o mesmo descrito neste regulamento.

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6 – ADESTRAMENTO - RÉDEAS

O adestramento/ensino tem como finalidade demonstrar as habilidades atléticas do cavalo na realização de exercícios,

atendendo aos pedidos e ajudas do cavaleiro/amazona com a maior qualidade e precisão possíveis. O cavalo deve

apresentar-se calmo, flexível, relaxado, solícito, confiante e atento. O cavaleiro/cavaleira por sua vez, deve buscar formar

o melhor conjunto com sua montaria, na solicitação dos exercícios ao cavalo, com a maior qualidade e precisão

possíveis, segundo os preceitos de adestramento ou rédeas.

Estas qualidades manifestam-se pela:

1. Franqueza e regularidade dos andamentos;

2. Harmonia, leveza e facilidade dos movimentos;

3. Aceitação da embocadura sem qualquer tensão ou resistência.

Demonstrar que o cavalo realiza por sua própria vontade o que lhe é solicitado é uma premissa básica. Confiante e

atento submete-se voluntariamente aos pedidos de seu cavaleiro/amazona, mantendo-se perfeitamente direito em

qualquer movimento em linha reta e encurvando-se de acordo com as curvas solicitadas.

Em virtude de uma impulsão desperta e da elasticidade de seus movimentos, livre de resistências, o cavalo obedece

voluntariamente e sem hesitação e atende às diferentes ações com calma e precisão, manifestando um equilíbrio natural

e harmonioso, tanto físico como mental.

O ritmo que um cavalo mantém em todos os seus andamentos é parte integral da cadência.

A cadência deve ser mantida em todos os diferentes exercícios e nas variações de cada andamento.

Exercícios que podem ser exigidos:

1) O Alto

No alto, o cavalo deve conservar-se atento, engajado, imóvel e direito, com seu peso igualmente distribuído sobre seus

quatro membros, com os pares anterior e posterior lado a lado. O pescoço sustentado, a nuca como o ponto mais alto, a

cabeça ligeiramente para frente da vertical.

O alto é obtido pelo deslocamento do peso do cavalo para os posteriores por meio de uma ação correta e crescente do

assento e das pernas do cavaleiro/amazona, que impulsiona o cavalo para frente sobre uma mão que o retém cada vez

mais com elasticidade, a fim de obter um alto quase instantâneo, sem brusquidão, no local determinado.

2) Esbarro

É o ato de diminuir a velocidade do cavalo, do galope para a posição da parada, trazendo os posteriores embaixo do

corpo do cavalo, numa posição fixa e deslizando com ambas as patas traseiras numa linha reta, sem variação da garupa,

mantendo uma movimentação para frente e seus anteriores em contato intermitente com o solo.

3) O Passo

O passo é um andamento marchado no qual os pés do cavalo se apóiam uns após os outros, a quatro tempos bem

marcados e mantidos durante todo o trabalho ao passo.

Deve ser leve, cadenciado, regular e realizado sem hesitação.

5) A Marcha

Deve ser leve, cadenciada, regular e realizado sem hesitação.

6) O Galope

O galope é um andamento em três tempos na qual no galope à direita por exemplo, as batidas se sucedem na seguinte

ordem: posterior esquerdo, diagonal esquerda (anterior esquerdo e posterior direito, deslocando-se simultaneamente),

anterior direito, seguidos por um tempo de suspensão com os quatro membros no ar antes do lance seguinte.

O galope, sempre com lances leves, cadenciados e regulares, deve ser iniciado sem hesitação.

7) Mudança de Pé Simples a galope

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Esta é uma mudança de pé em que o cavalo é reposto imediatamente ao passo ou marcha e depois de três a cinco

passos, é solicitado a partir a galope no outro pé.

8) Mudança de Pé a galope ou Mudança de Pé no Ar

Esta mudança de pé é executada em perfeita correspondência com a suspensão que se segue a cada lance de galope.

O cavalo conserva-se leve, calmo e direito, com uma impulsão viva e mantém o mesmo ritmo e equilíbrio durante as

mudanças executadas.

9) O Recuar

O recuar é um movimento simétrico, retrógrado, no qual os membros se elevam e se pousam por bípedes diagonais. Os

membros devem elevar-se bem e os posteriores conservam-se em linha.

No alto ou esbarro que o precede bem como durante o recuar, o cavalo, movendo-se no recuo, deve manter-se "na

mão".

10) O Círculo

Os círculos devem ser simétricos e regulares, executados com adequada encurvatura do corpo do cavalo sobre a trilha

do círculo, isto é, o anterior e posterior esquerdo mantem-se na mesma linha, assim como os membros direitos. O cavalo

não deve desviar as ancas para fora ou encurvar o pescoço para fora do círculo, a não ser no contra-galope.

São manobras ao passo, marcha ou galope, onde são de designadas a velocidade e tamanho, as quais demonstram

controle, disposição para ser guiado, grau de dificuldade na velocidade(quando houver) e nas mudanças de

velocidade(quando houver). Os círculos deverão ser executados na mesma área geográfica na arena, conforme o

percurso e deverão ter um ponto central comum. Devendo apresentar nitidamente a diferença na velocidade(quando

houver) e tamanho do circulo pequeno e lento e circulo grande e rápido. A velocidade e tamanhos deverão ser similares,

tanto nos círculos para a direita quanto para a esquerda.

11) As Piruetas e Meias-Piruetas

A pirueta (meia-pirueta) é um círculo (semi-círculo) executado em duas pistas com um raio igual ao comprimento do

cavalo em que o anterior se move em torno do posterior.

Na pirueta (meia-pirueta), os anteriores e o posterior externo se movem em torno do posterior interno, que trabalha como

pivô e deve marcar passo no mesmo lugar ou ligeiramente à frente cada vez que deixar o chão.

Em qualquer andamento em que seja executada a pirueta (meia-pirueta), o cavalo ligeiramente encurvado na direção

para onde está girando deverá, enquanto se conserva “sobre a mão”, manter a cadência e a seqüência exatas das

batidas desse andamento. A nuca permanecerá como o ponto mais alto durante todo o movimento.

Durante as piruetas (meias-piruetas), o cavalo deverá manter sua impulsão e nunca marcar o menor gesto de recuo ou

desviar-se para o lado.

Ao executar a pirueta (meia-pirueta) ao galope, o cavaleiro/amazona deve manter uma perfeita leveza do cavalo,

enquanto lhe acentua a reunião. As ancas estarão bem engajadas e abaixadas e apresentarão uma boa flexão das

articulações.

12) Spim ou giro

São uma série de giros de 360º, executados sobre o posterior (interno) fixo no solo, sem que a garupa saia da posição

durante a completa execução da manobra. Devendo demonstrar cadência na velocidade, sutileza, suavidade e atitude,

tanto para a esquerda quanto para a direita. A propulsão do Spin é auxiliado pelo posterior externo e os anteriores.

13) Rollback

Rollbacks São giros 180º sobre os posteriores completados após o esbarro, girando em direção oposta e partindo ao

galope como um movimento continuo sem pausa. Porem, uma pausa ligeira para recompor os posteriores ou equilíbrio,

não deve ser julgado como pausa. O cavalo não deve dar passo a frente ou recuar antes do Rollbacks (giro)

As Transições

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As mudanças de andamento e de velocidade devem ser executadas clara e rapidamente, porém com suavidade. A

cadência de um andamento deve ser mantida até o momento em que a mesma for modificada ou o alto realizado. O

cavalo deve manter-se leve à mão, calmo e conservar uma posição correta.

As Mudanças de Direção

Nas mudanças de direção, o cavalo deve ajustar a encurvatura de seu corpo à curvatura da linha que ele segue,

conservando-se flexível e seguindo as indicações do cavaleiro/amazona sem qualquer resistência ou mudança de

andamento, de ritmo ou velocidade.

Níveis e Reprises

Existem 4 níveis de dificuldade em reprises. Para todo e qualquer cavalaeiro iniciante neste tipo de prova serão utilizados

somente Nível 1.

A Pista

De terreno plano e uniforme, deve ter medidas mínimas de 30 x 15m, sendo a medida padrão de 40 x 20m. O piso deve

ser preferencialmente de areia ou de grama. As dimensões acima são medidas no interior da cerca.

A cerca deve se constituir preferencialmente de uma barreira baixa, variando entre 10(dez) e 50 (cinqüenta) centímetros.

A parte da cerca na extremidade de entrada da pista será construída de forma a poder ser retirada facilmente, a fim de

permitir aos concorrentes entrar e sair da pista. Esta passagem deve ter aproximadamente 2 (dois) metros de largura.

Execução da Reprise

A autorização para a entrada em pista será assinalada com um toque de sineta ou aviso no sistema de som. O tempo da

prova contará a partir da entrada do cavaleiro/amazona em pista.

A saudação ao júri será sempre efetuada com o cavalo imóvel. Os competidores cumprimentarão o juiz com uma ligeira

inclinação de cabeça, retirando a cobertura, afastando o braço direito ou tocando o capacete ou chapéu.

A ordem dos exercícios determinada pela reprise é obrigatória em todas as categorias.

A prova é considerada terminada quando o conjunto deixa a pista e não após cumprimentar o júri.

Erros de Percurso e de Reprise/Execução

Os erros de Percurso sempre deverão ser anunciados com o toque do sino ou pelo som.

O concorrente comete um erro de percurso quando esquece um exercício ou muda a ordem estabelecida na reprise. Por

exemplo, se estiver estabelecido que fará o primeiro círculo para a direita e o segundo para a esquerda e o faz em

sentido inverso ou sequeñcia diferente do prescrito.

Os erros de reprise/execução penalizados como erros.

O primeiro erro é penalizado em 2 (dois) pontos por juiz, o segundo erro é penalizado com 4 (quatro) pontos, o terceiro

erro é penalizado com a eliminação.

Quando o júri não se der conta de um erro, a dúvida reverte em favor do concorrente.

Pontuação

Todos os exercícios que devem ser pontuados pelos juízes são numerados nas súmulas.

Recebem notas de 0 a 10 dadas por cada juiz. O Juiz poderá dar também meias notas.

A nota 0 é a mais baixa e a nota 10 a mais alta. Os juízes poderão utilizar para avaliação os meio pontos.

A escala das notas é a seguinte:

10 Excelente

9 Muito Bom

8 Bom

7 Quase bom

6 Satisfatório

5 Suficiente

4 Insuficiente

3 Quase mal

2 Mal

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1 Muito mal

0 Não executado

Por Não Executado, se deve compreender que nada do movimento pedido foi apresentado.

São atribuídas notas de conjunto depois que o concorrente tiver terminado sua reprise, como segue:

Cada nota de conjunto também varia de 0 a 10. Podendo ter meias notas.

As notas de conjunto bem como certos movimentos difíceis podem ser dotados de coeficientes. Os coeficientes estarão

presentes na reprise ao lado de cada movimento ou nota de conjunto correspondente.

Classificação

Depois de cada apresentação e depois de cada juiz ter dado suas notas de conjunto, que devem ser atribuídas com

muita atenção, às súmulas passam às mãos dos secretários contabilistas. O total de pontos para a classificação é obtido

somando-se o total de pontos constantes de cada súmula.

Pode-se converter os pontos em um PERCENTUAL DE APROVEITAMENTO, tomando-se por base o total de pontos

possíveis na reprise em questão, para obter o percentual de aproveitamento de cada concorrente.

Fica estabelecida a classificação individual como se segue:

Em todas as provas, é vencedor o concorrente que tiver obtido a maior soma de notas e/ou o percentual de

aproveitamento mais elevado, segundo classificado o que se segue e assim por diante.

Desclassificação

Os motivos para desclassificação na prova de ensino são:

1. Não cumprimentar o júri;

2. Saída das quatro patas do cavalo para fora da área delimitada da pista;

3. E mais aquelas previstas no regulamento de Esprotes da ABCCMM

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7 – EQUITAÇÃO DE TRABALHO

A Equitação de trabalho no Mangalarga Marchador aplica o regulamento e regras da

ABET – Associação Brasileira de Equitação de Trabalho. Os juízes da Equitação de

Trabalho devem ser credenciamentos e integrantes do quadro de juízes da ABET.

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8 – CROSS

A prova de Cross tem como objetivo expor o conjunto às condições funcionais, demonstrando as habilidades do animal e

do competidor em percursos que simulam obstáculos habitualmente encontrados no trabalho e dia-a-dia no campo.

a) Disposições gerais para provas de Cross:

1) O Cross pode ser composto por várias figuras diferenciadas, semelhantes às figuras da prova de

maneabilidade e outras normalmente encontradas em modalidades hípicas, dispostas ao longo do percurso,

sendo obrigatório que uma competição faça uso de, no mínimo, 06 (seis) figuras para que seja reconhecida e

oficializada pela ABCCMM. É reconhecida pela ABCCMM a realização de velocidade controlada e tempo

ideal.

2) Durante as figuras e obstáculos e entre elas, nos trechos intermediários, podem ser definidos, ao critério do

Organizador da prova, um dos 03 (três) ritmos de trabalho: passo, marcha ou galope.

3) A velocidade controlada / tempo ideal é obrigatória para todas as categorias. O tempo ideal de prova

somente é divulgado no dia da prova e a Organização deve disponibilizar sempre o reconhecimento de pista

a pé para os competidores.

4) Não podem ser utilizados, em nenhuma circunstância, obstáculos fixos. Todos os obstáculos devem ser

móveis, ou seja, passíveis de deslocamento ao contato com o animal ou competidor, com exceção de valas,

lagos, riachos e aquelas próprias da topografia natural do terreno. Não são aceitos troncos ou outros

obstáculos que sejam de difícil deslocamento em caso de contato com o animal ou competidor.

5) 01 (uma) falta equivale a cinco segundos acrescidos no tempo total, acrescido ou subtraído, sempre

afastando o competidor do tempo de prova estabelecido.

6) Pode ser usada frequentemente a sigla P.O, que significa “por ocorrência”. Exemplo: 01 falta P.O = 01 falta

por ocorrência.

7) Em todos os trechos da prova, os ritmos de trabalho pré-determinados devem ser considerados pelo

competidor como forma de se aproximar do tempo ideal de prova.

8) Ao final do percurso, em cada categoria, deve ser apurado o tempo corrigido do conjunto, ou seja, tempo de

execução mais faltas. Em provas de tempo ideal, considera-se o tempo de disparidade em relação ao tempo

ideal, para mais ou para menos, dependendo do desempenho do conjunto.

b) Figuras, Obstáculos e Equipamentos:

1) As quantidades e a ordem de figuras e obstáculos devem ser definidas pela Organização, sendo necessário

um mínimo de 06 (seis) figuras ou obstáculos por categoria.

2) Podem ser adotados para os percursos de Cross, além de obstáculos formados por valas, morros, córregos,

lagos e acidentes naturais, aqueles existentes nas prova de maneabilidade e outros normalmente

encontrados em provas hípicas.

c) Os critérios de julgamento do percurso e obstáculos seguem os mesmos critérios da prova de maneabilidade

deste Regulamento.

d) Ao final da prova, o animal deve ser submetido a uma avaliação de vet-check para verificação de sangramentos,

manqueiras, etc., para ser validado o resultado final.

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9 – CAVALGADA PLANILHADA

São provas de regularidade e resistência, desenvolvidas em distâncias variáveis, constituídas por trechos identificados e

com médias horárias a serem seguidas e trechos neutralizados para descanso, onde devem ser avaliadas a resistência

física dos animais e a habilidade dos competidores em navegar segundo as velocidades médias pré-estabelecidas para

cada trecho, realizadas em percurso rural, constando de caminhos, trilhas, picadas, passagens por acidentes naturais em

matas, veredas, rios, vales e montanhas, estradas não pavimentadas, etc., com indicação por placas e planilhas.

Obstáculos naturais e artificiais podem ser utilizados no percurso. Trechos formados por estradas pavimentadas e

ambientes urbanos devem ser evitados.

Da Prova

a) Distância de percurso: As cavalgadas planilhadas devem ter percursos com distâncias totais entre o mínimo de

13 (treze) km e o máximo de 40 (quarenta) km.

b) A marcação do percurso deve ser a cada 100 metros no máximo ou menos quando necessário, com fita,

bandeirola, tinta, placas ou similares.

c) Placas devem ser colocadas ao longo do percurso, indicando os pontos de mudanças de velocidade (X), neutros

e outra informação que o preparador do percurso e Departamento de Esportes considerem importante. Nas

placas de mudança de velocidade, deve constar, obrigatoriamente o número sequencial do X que indica as

mudanças de velociade. Demais informações são opcionais.

d) As velocidades, em pontos disntintos do percurso devem ser sempre uma destas: 06/passo, 09/marcha toada

viajeira, 12/macha de concurso, 15/marcha alongada, 18/galope reunido, 21/galope de trabalho ou 24

km/h/galope alongado. As velocidades são exatas, porém, as terminologias são meros indicativos. Competidores

são inteiramente responsáveis por imprimir a velocidade e o ritmo de manutenção de cada velocidade.

e) O Departamento de Esportes poderá estar definindo difererntes configurações de trilha, planilha, velocidades e

distâncias, para difentes categorias.

f) As mudanças de velocidade devem ser estabelecidas considerando-se o relevo de cada região, sempre

primando pelo maior grau de competitividade, mas sempre colocando a segurança dos animais e competidores

em primeiro lugar.

g) Toda cavalgada planilhada deve ter, pelo menos, um neutro de 30 minutos ou mais, o mais aproximado possível

da metade do percurso. A Duração deste neutro principal deve ser de no mínimo de 30 minutos, podendo ser

mais à critério do Departamento de Esportes, sempre pensando na segurança e bem estar dos cavalos e

cavaleiros. Percursos com distância superior a 25 km devem ter no mínimo um neutro de 40 minutos e outros

neutros menores de 05 a 10 minutos para hidratação e recuperação dos animais.

h) Organizador deve, obrigatoriamente, fornecer uma “planilha” para o competidor, contendo todas as mudanças de

velocidade e distâncias segundo cada ponto de referência da planilha. Na hipotese de uma ou mais placas ou

qualquer marcação serem retiradas por terceiros, após a preparação da trilha, o competidor deverá realizar sua

navegação pela planilha fornecida.

i) A prova somente pode ser suspensa, seja em uma etapa da Cavalgada Planilhada ou se inserida em uma etapa

do Caminhos do Marchador, no todo ou em parte, por motivo de força maior, a critério do Júri e da Comissão

Organizadora, que deve programar a realização de nova prova ou a continuação da mesma com impugnação de

parte dos PCs, se o juri entender como coerente a impugnação.

j) Não é permitido utilizar intercomunicadores

k) NÃO é permitido ao copetidor utilizar instrumentos de controle via satélite (GPS), inclusive celulares e relógios

com GPS

l) È permitido uso de chicote na Cavalgada Planilhada.

Da Ordem de Largada e das Equipes

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a) O sorteio da ordem de largada da cavalgada planilhada deve ser realizado durante o briefing.

b) Os coletes devem ser entregues na sequência do sorteio para a cavalgada planilhada.

c) Os competidores devem formar suas equipes para participar do sorteio, sendo permitido largada somente

individualmente ou em duplas, com exceção para formação de grupos maiores quando forem da mesma

família.

d) Os 10 primeiros colocados do ranking do último ano hípico só podem largar individualmente ou em duplas.

e) A partida deve ser coordenada pela Comissão Organizadora.

f) A observação e responsabilidade sobre o horário correto de largada e sua efetiva largada, com base na

sequência do sorteio, é de responsabilidade do competidor.

h) A planilha da cavalgada planilhada deve ser integralmente (todas as páginas) apresentada ao final da CP. Caso

este procedimento não seja cumprido, o competidor deve ser penalizado conforme tabela deste regulamento.

Da Cronometragem e da Apuração dos Pontos

a) A Cronometragem do evento deve ter o zero da cronometragem oficial na partida do primeiro competidor.

b) Os pontos perdidos pelo conjunto devem ser registrados conforme abaixo:

Tabela de Penalizações

Penalizações que interferem na apuração geral de pontos

Discriminação Pontos Perdidos

1 Para cada segundo de atraso em relação ao seu tempo ideal 01

2 Para cada segundo adiantado em relação ao seu tempo ideal 02

3

Alterar sua passagem no percurso intencionalmente ou não e/ou,

não passar por qualquer PC do roteiro. Penalização por cada PC

não realizado.

300

4 Ultrapassar o tempo limite de 30 minutos para se apresentar no

vet-check 300

5

Não comparecer ao vet-check e/ou não fazer medição da

frequência cardíaca dentro do prazo máximo de encerramento do

vet-check, que é de 20 minutos após o tempo regulamentar de

apresentação do ultimo competidor, conforme horário de chegada

previsto na planilha de navegação. (horário ideal de chegada do

último competidor + 30 minutos + 20 minutos)

Desclassificação

6

Na aferição da frequência cardíaca (FC), durante o vet-

check, ultrapassar 64 batimentos por minuto (BPM).

ATENÇÃO: È permitido ao conjunto apenas uma

apresentação no vet-check, dentro do prazo de 30 minutos

após sua conclusão do percurso, conforme estipulado neste

regulamento. Não é permitido segunda apresentação. Caso

este prazo seja descumprido aplica-se esta penalização.

300

7 Perder o cartão do vet – check, entregue na linha de chegada 300

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Tabela de Penalizações

Penalizações que interferem na apuração geral de pontos

Discriminação Pontos Perdidos

8 Ao final do percurso não apresentar a planilha de navegação à

Organização da prova 100

9 Não respeitar a fila de chegada ao vet-check 100

10 Infringir boas condutas de respeito ambiental em qualquer fase da

prova. 100

11 Trocar de animal ou competidor após o início da prova. Desclassicação

12 Trocar de colete em qualquer fase da prova. Desclassificação

13

Na conclusão da Cavalgada Planilhada os conjuntos que

ultrapassarem o tempo limite de 30 minutos em relação ao tempo

ideal de apresentação.

Obs.: Após este tempo limite do último conjunto,os PCs e vet-

checks podem ser encerrados

300

Das Desclassificações

a) Ao critério do Júri, além dos critérios de desclassificação em provas previstos no Art. 23º e de SAT (sem

aproveitamento técnico) previstos no Art. 24º, o competidor pode ser desclassificado quando constatada

qualquer das seguintes ocorrências:

1) Obstruir propositadamente a passagem de outro competidor;

2) Partir antes do sinal de largada e não atender a solicitação da Organização para a repetição da partida;

3) Não usar o jaleco numerado;

4) Lavar seu animal com ducha, mangueira ou equipamentos de pressão antes do vet-check;

5) Usar apoio móvel (ex: moto, bicicleta etc.), no decorrer do percurso;

6) Indicar ou falar onde estão os PC’s; induzindo outros competidores a erro. (Somente o prepadador do

percurso e apurador da prova sabem os locais dos PCs)

7) Erro de percurso não retificado;

Dos Postos de Controle (PC’s), Testes Especiais e Marcação da Trilha

São distribuídos, em pontos escolhidos no percurso, diversos Postos de Controle (PC’s) com a função de controlar o

tempo e/ou o roteiro de cada competidor. Estes PCs são, eletrônicos (satélite), por sistema de GPS. Não são aceitos

PCs físicos (pessoas)

a) É de responsabilidade da Comissão Organizadora manter em sigilo absoluto a localização dos PC’s.

b) Cabe ao Júri cancelar os resultados de um ou mais PC’s, caso seja efetivamente comprovado qualquer fato

relevante que venha questionar a validade de tais resultados.

c) Durante a prova, nas travessias de ribeirão, rios e lagos, o animal deve ter sempre a condição de transpor os

obstáculos em seus andamentos naturais: passo, marcha ou galope, ou então saltando, porém nunca nadando.

d) Poderão ser inseridos em qualquer etapa de Cavalgada Planilhada, inclusive nas que fazem parte do Caminhos

do Marchador, testes de velocidade com distâncias entre 100 e 300m

Do Manejo dos Animais

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a) É permitido o uso de eletrólitos por via oral espontânea. Medicamentos de uso tópico, parenteral ou oral somente

podem ser utilizados se previamente autorizados e acompanhados pela Equipe Veterinária ou pelos

responsáveis técnicos do evento, e este fato deve ser anotado na ficha veterinária.

b) É também permitido o uso de repelente de insetos, o uso de água à vontade, bem como panos, escovas,

esponjas e artigos de limpeza.

c) Nos exames de controle, o animal deve corresponder de forma espontânea ao que for solicitado pelo

examinador.

d) É de responsabilidade do competidor ter materiais e/ou equipamentos necessários ao resfriamento do seu animal

para o vet-check (balde, por exemplo), assim como materiais e equipamentos de manejo em geral no recinto do

evento. Baldes, cestas de feno, materiais de consumo. Assessórios de manejo em geral são de responsabilidade

do competidor.

Dos Procedimentos de Julgamento e Controle Veterinários

a) Os animais devem ser apresentados antes da prova, em local e horário que for estabelecido pela Comissão

Organizadora, ao cabresto e desencilhados, para serem submetidos ao controle veterinário inicial. Eventuais

problemas, lesões ou pisaduras pré-existentes devem ser mostrados neste exame.

b) Nos neutros das provas a equipe veterinária ou um único veterinário poderá realizar exame nos animais para

validarem as condições de prosseguimento dos mesmos. Animais sem condição de prosseguir na prova poderão

ser retirados, à critério do veterinário.

c) No Controle Veterinário final, o animal deve ser apresentado à equipe veterinária, dentro dos primeiros trinta

minutos após sua chegada, sendo esta de responsabilidade integral do competidor.

1) Deve ser delimitado um local isolado para o mesmo, natural ou separado por cordas, onde os animais

examinados devem estar a uma distância mínima de 30 (trinta) metros do público.

2) O animal em julgamento deve ser apresentado por uma única pessoa, que pode ser o proprietário, o

competidor ou o tratador, devendo, entretanto, sempre portar o colete de identificação e o cartão de chegada

ao final da Planilhada.

3) Deve ser exigido silêncio no local determinado para o exame.

4) Os animais em processo de exame devem ser conduzidos de forma a não passarem próximos uns dos

outros.

5) No caso do animal apresentar batimento cardíaco superior a 64 batimentos por minuto, para efeito de

penalização, a medição deve ser realizada por 02 (dois) veterinários, independentes e sem conhecimento

das medições efetuadas pelo outro, valendo como resultado a média aritmética arredondada para baixo.

d) Eventualmente, podem ocorrer controles veterinários volantes durante o percurso, com finalidade de proteger a

sanidade dos animais, sempre ao critério da Comissão Organizadora.

e) Em todos os controles veterinários, os animais devem ser apresentados desencilhados, e devem responder de

maneira espontânea ao solicitado pelos examinadores, salvo nos controles volantes quando pode ser

apresentado encilhado.

f) Para desqualificação de um animal em Posto de Controle Veterinário devem ser observadas as seguintes

condições:

1) Nos controles intermediários deve haver a concordância de, pelo menos, 02 (dois) veterinários.

2) Nos controles volantes, um único veterinário pode decidir pela eliminação.

3) Nos controles finais, deve haver a concordância de, pelo menos, 02 (dois) veterinários.

g) São fatores determinantes da desqualificação:

1) Freqüência cardíaca acima de 64 (sessenta e quatro) batimentos por minuto, após 30 minutos da entrada do

animal no vet-check, quando o animal não se encontrar em condições físicas mínimas adequadas, ou

penalização de 300 (trezentos) pontos, ao critério dos veterinários responsáveis;

2) Manqueira visível;

3) Desordem do ritmo cardíaco ou ruído cardíaco;

4) Alterações respiratórias;

5) Desidratação;

6) Hipertermia;

7) Miopatias;

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8) Ferimentos graves;

9) Constatação de doping ou medicação sem autorização;

10) Cólicas;

11) Congestão;

12) Fadiga.

h) Para a caracterização do estado de fadiga e/ou desidratação severa de um animal devem ser considerados

especialmente os seguintes sintomas:

1) Freqüência cardíaca não descer a níveis seguros (64 batimentos por minuto) em até trinta minutos após

cessar o esforço;

2) Temperatura corporal atingir 40,5 graus Celsius;

3) Fadiga muscular aparente (tremores e/ou perda de coordenação motora – exaustão);

4) Anus e/ou pênis relaxados, com ausência de reflexos;

5) Incapacidade de urinar ou urina escura;

6) Mucosa congesta ou cianótica, com cor vermelha escura ou azulada;

7) Gengivas secas;

8) Tempo de preenchimento capilar muito lento;

9) Olhar vidrado (sem brilho);

10) Prega cutânea com retorno demorado;

11) Miopatia de esforço (endurecimento);

12) Flutter diafragmático.

i) No Posto de Controle Veterinário intermediário e/ou no ponto neutro o competidor deve retomar seu percurso

conforme horário previsto em planilha, sendo esta marcação de tempo de inteira responsabilidade do cavaleiro.

j) Ao final da Cavalgada Planilhada, o vet-check encerra seus trabalhos dentro de um prazo de 20 minutos após o

prazo máximo de apresentação do último competidor (tempo regulamentar conforme planilha de navegação + 30

min + 20 min). Participantes que não apresentarem seus animais dentro do prazo correto ou, ainda com prazo

estourado, caso se apresentem com tempo superior ao citado acima, serão penalizados em 300 pontos conforme

tabela de pensalização.

Da Pontuação

Para efeito de apuração do Ranking Nacional de Esportes, os competidores e animais devem ter a pontuação de acordo

com sua classificação final na Cavalgada Planilhada, em categoria única, e conforme a tabela de pontos oficial do

Ranking de Esportes.

Das Disposições Gerais

a) São considerados qualificados para efeitos de premiação e pontuação todos os animais que chegarem ao fim da

prova sem terem sido eliminados no último exame veterinário após a chegada, tendo percorrido corretamente o

percurso estabelecido.

b) Deve ser classificado em 1º lugar o conjunto que, ao final da prova, apresentar a menor somatória de pontos

perdidos, levando-se em conta a somatória dos pontos referentes aos PC’s de Tempo e roteiro. Em 2º lugar, o

conjunto que apresentar a 2ª menor somatória e assim sucessivamente. Também para definição das

classificações serão acrescidos aos pontos perdidos as penalizações previstas na tabela deste regulamento.

c) No caso de empate entre dois ou mais animais o desempate se fará em favor do animal que:

1) Zerar o maior número de PC’s de Tempo.

2) Apresentar o menor batimento cardíaco, conforme aferição do vet-check.

d) Em caso de erro de percurso, o competidor deve retomá-lo a partir do ponto onde iniciou o erro, sem

compensação pelo tempo perdido, sendo sua responsabilidade permanecer na trilha correta. Em caso de não

correção do percurso, o conjunto deve ser penalizado conforme tabela de penalizações.

e) Garanhões e animais que tem hábito de escoicear devem ser identificados com uma fita na cauda.

f) Deve ser feita uma preleção antes da prova para informar aos competidores sobre os objetivos do esporte, as

características da prova, pontos de assistência para competidores, peculiaridades do percurso e infraestrutura

organizacional.

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g) Será permitido ao conjunto apenas uma apresentação no vet-check, dentro do prazo de 30 minutos após sua

conclusão do percurso, conforme estipulado neste regulamento.

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10 – ENDURO

A ABCCMM reconhece e inclui no Ranking Nacional de Esportes, como provas oficiais de enduro, as provas que forem

promovidas segundo os critérios dos regulamentos da Confederação Brasileira de Hipismo – CBH, dos requisitos gerais

aplicáveis a todas as provas esportivas deste Regulamento e que sejam, previamente, comunicadas e autorizadas pelo

Departamento de Esportes da ABCCMM.

Todos os regulamentos oficiais de enduro estão disponíveis para consultas no site da CBH.

CAVALGADA PLANILHADA E ENDURO – Pontuam separadamente no ranking. Os Enduros, para pontuarem no ranking

precisam ser oficiais da CBH e devidamente comunicados e aprovadas pelo Departamento de Esportes.

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11 – CAMINHOS DO MARCHADOR

O Caminhos do Marchador é caracterizado por fases distintas de avaliação dos conjuntos. São elas:

a - Cavalgada Planilhada – pelo menor número de pontos perdidos nos PCs

b – Marcha – pelas maior soma de notas, 0 a 10, nos quesitos de marcha.

d – Maneabilidade – Pela maior soma de notas, 0 a 10, nos obstáculos e intevalos entre eles.

e – Velocidade da Maneabilidade – Menor tempo corrigido (cronômetro + faltas)

As avaliações são realizadas parte em pista, adequada para provas equestres e parte em estradas, trilhas e picadas em

distâncias e velocidades variáveis, com passagens por acidentes naturais em matas, veredas, rios, vales e montanhas.

CATEGORIAS DE COMPETIDORES E ANIMAIS

As categorias dos competidores estão definidas no Art. 9º deste Regulamento.

Os critérios para a inscrição dos animais nas provas estão definidos no Art. 10º deste Regulamento.

a) Os animais são separados nas seguintes categorias de marcha.

1) Garanhão Marcha Batida.

2) Garanhão Marcha Picada.

3) Égua Marcha Batida.

4) Égua Marcha Picada.

5) Castrado Marcha Batida.

6) Castrado Marcha Picada.

Formação das categorias

È formada com a inscrição de um conjunto.

Formação das categorias - Animais

È formada com a inscrição de um conjunto.

AVALIAÇÕES EM CADA FASE DO CAMINHOS DO MARCHADOR

Cavalgada Planilhada

Os critérios de realização, avaliação e julgamento da Cavalgada Planilhada estão definidos no Regulamento da

Cavalgada Planilhada, que é parte integrante deste Regulamento.

Marcha

Os 06 (seis) ítens da marcha devem ser avaliados por árbitro oficial da ABCCMM, com base no Regulamento Oficial da

Raça, que, neste caso, concederá notas individuais de 00 (zero) a 10 (dez), em números inteiros e meios, a cada um dos

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ítens, de forma não comparativa.

A avaliação dos ítens da marcha deve ser em pista plana e adequada aos concursos de marcha. O item Comodidade

poderá ser avaliado em pista ou fora de pista, de acordo com o prescrito pelo Departamento de Esportes para cada

etapa. Itens a serem avaliados: Gesto, Estilo, Comodidade, Adestramento, Rendimento, Regularidade

Todos os animais serão avaliados individualmente.

Velocidade

a) Cada animal só pode competir uma única vez..

b) Cada competidor só pode apresentar um animal. Aquele que está inscrito com ele no CM. Ou seja, um cavaleiro

inscrito no CM não pode apresentar dois animais na maneabilidade e velocidade.

c) O animal não pode mudar de competidor durante toda a etapa do Caminhos do Marchador. Se o animal

começou a prova com um competidor não pode ser montado por outro durante o CM.

d) Na prova de Velocidade, assim como nas demais fases da competição, o cavaleiro pode montar um único animal

e permanecer com ele em todas as fases do CM.

e) Os critérios de avaliação da prova de Velocidade estão descritos no regulamento das provas esportivas

f) Cavaleiros que desejarem se inscrever somente para esta prova podem fazê-lo. Sua classificação não deverá

interferir na soma de pontuação que classifica os participantes do Caminhos do Marchador, que considera a

soma de todas as fases.

Maneabilidade

O layout do percurso de cada prova deve ser definido pelo Departamento de Esportes.

a) Cada animal só pode competir uma única vez.

b) Cada competidor só pode apresentar um animal. Aquele que está inscrito com ele no CM. Ou seja, um cavaleiro

inscrito no CM não pode apresentar dois animais na maneabilidade e velocidade.

c) O animal não pode mudar de competidor durante toda a etapa do Caminhos do Marchador. Se o animal

começou a prova com um competidor não pode ser montado por outro durante o CM.

d) Na prova de Manebilidade, assim como nas demais fases da competição, o cavaleiro pode montar um único

animal e permanecer com ele em todas as fases do CM.

e) Os critérios de avaliação da prova de Maneabilidade estão descritos no regulamento das provas esportivas.

f) Para cada obstáculo da prova de maneabilidade e as tranasições entre eles, o árbitro atribuirá notas de 0 a 10,

podendo utiliziar também notas quebradas. Exempo: 7,8.

g) A Maneabilidade é obrigatória a todos os participantes, porém, neste ano hípico 2019/2020, não somará pontos

com as demais fases para definição da classificação do CM para cavaleiros e animais.

A Maneabilidade terá classificação independente das demais fases, com pontuação no ranking de esportes, no

entanto, a Maneabilidade é obrigatória para validar a classificação do competidor e do cavalo no CM.

Competidores que não se apresentarem na prova de Maneabilidade estarão desclassificados do CM, salvo se

forem retirados da competição por recomendação da equipe veterinária.

PREMIAÇÃO DO CAMINHOS DO MARCHADOR

Cavaleiro Completo

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São premiados os melhores resultados do Caminhos do Marchador, gerando-se as classificações do Cavaleiro

Completo, ou seja, a soma das fases, Cavalgada Planilhada, Marcha e Velocidade, com validação da classificação na

participação da Maneabilidade (salvo se retirado por recomendação da equipe veterinária), nas categorias:

a) Iniciante

b) Kids

c) Mirim

d) Juvenil

e) Feminino

f) Adulto

g) Master

h) Aberta

i) Turismo – Esta categoria existe exclusivamente no Caminhos do Marchador, onde seus participantes poderão

percorrer a trilha da Cavalgada Planilhada no todo ou realizando somente o primeiro trecho até a chegada ao

Neutro.

Participantes desta categoria não utilizarão rastreador/GPS, para efeito de classificação e uma vez participando,

conquistarão, a cada participação na categoria Turismo, pontos no ranking de cavalgadas do Departamento de

Esportes, conforme regulamento específico para esta finalidade.

Somente disputam este campeonato, Cavaleiro Completo, os conjuntos inscritos para o Caminhos do Marchador em

todas as fuas fazes (Cavalgada Planilahda, Marcha, Maneabilidade, Velocidade).

Cavalo Completo

São premiados os melhores resultados do Caminhos do Marchador, gerando-se as classificações do Cavalo Completo,

ou seja, a soma das fases, Cavalgada Planilhada, Marcha e Velocidade, com validação da classificação na participação

da Maneabilidade (salvo se retirado por recomendação da equipe veterinária), nas categorias:

nas categorias:

a) Garanhão marcha batida

b) Garanhão marcha picada

c) Égua marcha batida

d) Ègua marcha picada

e) Castrado marcha batida

f) Castrado marcha picada

Melhores resultados gerais

São premiados os melhores resultados gerais, sem divisão por categorias, das seguintes provas:

a) Cavalgada Planilhada

b) Maneabilidade

c) Velocidade

d) Marcha

Best-Condition

Poderá ser instituido em qualquer etapa, a qualquer tempo, a critério do Departamento de Esportes, o “Best Condition”,

animal melhor condicionado fisicamente, segundo a avalição da equipe veterinária, durante o vet-check da Cavalgada

Planilhada. Essa avaliação não interfere na soma de pontuações do CM e consequentes classificações.

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PENALIZAÇÕES E DESCLASSIFICAÇÕES GERAIS DO CAMINHOS DO MARCHADOR

As penalizações e desclassificações gerais são as constantes da tabela abaixo:

Tabela de Penalizações e Desclassificações Gerais

Discriminação Pontos

1

Competidores e animais, em cada fase de prova dentro da etapa,

que não se apresentarem, seja Cavalgada Planilhada, Marcha,

Maneabilidade e velocidade, Equitação/Adestramento.

Desclassifica somente

da fase

2 Alterar placas e marcas de sinalização dos percursos da

Cavalgada Planilhada Desclassificação

3 Trocar de animal em qualquer fase do Caminhos do Marchador Desclassificação

4 Infringir boas condutas de respeito ambiental em qualquer fase da

prova 100

5 Trocar de colete numerado em qualquer fase do Caminhos do

Marchador Desclassificação

6 Perder o colete numerado em qualquer fase do Caminhos do

Marchador, inclusive após divulgação. Desclassificação

7

Não devolver o colete numerado ao final da etapa do Caminhos do

Marchador.

O competidor fica impedido de competir em outra etapa até

regularizar sua situação junto à ABCCMM

Desclassificação

8

Perder ou não devolver o rastreador/GPS, utilizado na Cavalgada

Planilhada.

O competidor fica impedido de competir em qualquer prova de

esporte da ABCCMM até devolução do equipamento em perfeito

funcionamento ou pagar o valor correspondente ao equipamento.

Desclassificação

É de inteira responsabilidade de o competidor conhecer e obedecer todos os itens previstos no

regulamento da etapa e regulamento de cada modalidade.

APURAÇÃO DE PONTOS NO CAMINHOS DO MARCHADOR

Apuração de pontos para cavaleiros e animais

Os pontos conquistados em cada fase de prova da etapa são somados para definição da classificação final, conforme a

tabela abaixo. A soma de pontos das fases, subtraídas as penalizações, define a classificação final de competidores e

animais na etapa. Em todas as fases, na classificação dos cavaleiros, a pontuação tem peso 1(um).

PONTUAÇÃO CAVALEIROS E ANIMAIS EM CADA FASE

Cavalgada Planilhada e Velocidade. Peso 1(um) cada uma

Marcha. Peso 1,2

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Classificação Pontos Conq. Pontos Conq.

1º 60 72

2º 58 69,6

3º 56 67,2

4º 54 64,8

5º 52 62,4

6º 50 60

7º 48 57,6

8º 46 55,2

9º 44 52,8

10º 42 50,4

11º 40 48

12º 38 45,6

13º 36 43,2

14º 34 40,8

15º 32 38,4

16º 30 36

17º 28 33,6

18º 26 31,2

19º 24 28,8

20º 22 26,4

21º E assim

sucessivamente...

a) Para a definição da classificação dos competidores em suas respectivas categorias, a apuração deve considerar

o seguinte:

1) Pontos conquistados (Cavalgada Planilhada + Marcha + Velocidade)

2) Pontos perdidos - conforme tabela de penalizações

3) Classificação final em cada categoria é o resultado da soma das fases, subraindo-se deste total os pontos

perdidos sob penalizações previstas no regulamento.

(PONTOS CONQUISTATOS – PONTOS PERDIDOS = RESULTADO FINAL)

Sobre a apuração

A apuração de competidores e animais, separadamente em suas respectivas categorias, atende ao mesmo critério, ou

seja, são consideradas para ambos todas as fases do CM. Deve-se observar que as classificações obtidas em cada

categoria, sejam categorias de competidores ou de animais, consideram os seguintes critérios:

Cavalgada Planilhada: O menor número de pontos perdidos nos PCs, vet-check e conforme tabela de

penalizações, define a classificação. Será bonificado em 10 pontos, a serem reduzidos dos pontos perdidos na

Cavalgada Planilhada, o conjunto, cavaleiro/cavalo, cujo animal foi classificado como o “Best Condition” - animal

melhor condicionado fisicamente, segundo a avalição da equipe veterinária, durante o vet-check.

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Na Marcha: a soma das notas dadas pelo árbitro, de 0 a 10, nos ítens: gesto, estilo, comodidade, adestramento,

regularidade e rendimento, definem a classificação.

Velocidade: Pelo menor tempo de prova corridigo (cronometragem + penalizações).

A Maneabilidade é obrigatória a todos os participantes, porém, neste ano hípico 2019/2020, não somará pontos

com as demais fases para definição da classificação do CM para cavaleiros e animais.

A Maneabilidade terá classificação independente das demais fases, com pontuação no ranking de esportes.

Competidores que não se apresentarem na prova de Maneabilidade estarão desclassificados do CM, salvo se

forem retirados da competição por recomendação da equipe veterinária.

Em casos de Desclasificação ou SAT, mediante a participação do competidor, sua apresentação valida seu

resultado no CM.

ATENÇÃO: Para todas as fases deve-se considerar na definição da classificação, a tabela de penalizações. Se

porventura o conjunto for penalizado por qualquer dos itens previstos, os pontos perdidos devem ser subtraídos do total

de pontos conquistados.

Critérios de desempate na etapa

Em caso de empate entre dois ou mais conjuntos, o desempate se faz segundo a seguinte ordem de prioridade:

a) 1º critério de desempate: Melhor classificação na prova de Maneabilidade.

b) 2º critério de desempate: Melhor classificação na prova de Velocidade

c) 3º critério de desempate: Melhor classificação na Marcha.

d) 4º critério de desempate: Melhor classificação na Cavalgada Planilhada..

OUTRAS DISPOSIÇÕES

a) Cada anteprograma, elaborado a cada etapa do CM, com programação e outras informações sobre as prova,

ainda que ajustado durante o evento, se torna automaticamente parte integrante deste Regulamento.

b) Conforme descrito no regulamento da Cavalgada Planilhada o Departamento de Esportes poderá estar definindo

diferentes configurações de trilha, desenho de planilha, informações de placas, velocidades e distâncias,

podendo inclusive adotar diferentes configurações para uma ou mais categorias.

c) As inscrições devem ser feitas conforme anteprograma da prova e dentro dos prazos previstos. Inscrições

aceitas fora do prazo pelo organizador podem ter um acréscimo do valor da mesma, incluive sem direito a baía,

inclusive para garanhões, em função da disponibilidade do Organizador local. O Organizador ou Departamento

de Esportes podem definir em qualquer tempo o prazo máximo de inscrições com direito a baia e outros itens

divulados. Este prazo pode variar de uma etapa para outra.

d) Os competidores são responsáveis pelas suas reservas, hospedagens, alimentação e quaisquer outros recursos

necessários a sua participação, assim como de seus funcionários ou equipe de apoio.

e) O Departamento de Esportes ou organizadores podem instituir prazo máximo de inscrições que validem ao

competidor o direito de utilização de baia, como poderão, também, se for conveniente ao evento, instituir preços

diferentes para inscrições onde o participante opta por usar ou não as baias, podendo ter preços diferenciados

de inscrição, em função destas definições. Também pode ser instituido aos participantes um preço único,

acatando o uso de baia para todos.

ANTEPROGRAMA

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O cumprimento dos horários e definições do anteprograma são parte integrante deste Regulamento e o não cumprimento

de quaisquer dos itens previstos pode representar a desclassificação do conjunto, sob availiação do áribitro e juri de

Campo.

A programação do evento e sua organização está diretamente relacionada ao atendimento do caderno de encargos, de

responsabilidade dos organizadores. Qualquer item em falta ou em desacordo com o caderno de encargos poderá

ensejar, a critério do Departamento de Esportes ou do árbitro, a paralisação do evento até o pronto atendimento, para

perfeito andamento da organização e competição.

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12 – CAVALGADAS OFICIAIS DO ESPORTE

O Departamento de Esportes manterá um ranking de participações em cavalgadas, com tabela de pontos específica para

esta finalidade e sem interferência nas pontuações das provas esportivas.

O participante poderá pontuar das seguinte forma:

- participando de qualquer uma das categorias da Cavalgada Planilhada

- participando da categoria Turismo do Caminhos do Marchador

- participando de uma cavalgada independente de evento esportivo, aferida oficialmente pelo departamento de esportes

Os organizadores, para chancelarem sua cavalgada, deverão comunicá-la com no mínimo 30 dias de antecedência e

aguardar confirmação do Departamento de esportes sobre a disponiblidade de um técnico que estará no local aferindo a

participação dos cavaleiros e registrando as informações para figuração no ranking de esporte e ranking de núcleos.

Demais regras encontram-se discriminadas no regulamento de cavalgadas oficiais.

A cavalgada deverá ter local específico para aferição da largada e passagem dos participantes em local demarcado,

quando serão aferidos as participações individuais e número total de participantes.

Para pontuar no ranking de Cavalgadas o evento deverá atender aos seguintes critérios:

- no mínimo 30 participantes.

- Distância mínima de 10km do início ao local de aferição final.

- Quanto maior o percurso da cavalgada e o número de participantes passando pela aferição final, maior será a

pontuação dos participantes e no ranking de cavalgadas e no ranking dos núcleos, conforme table específica para esta

finalidade.

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13 – TEAM PENNING

Nas provas de team penning e ranch sorting são permitidos até 8 passadas por

competidor(cavaleiro) e somente os dois melhores resultados contam para para o ranking

Um mesmo time só pode ter uma classificação validada entre os três primeiros colocados.

As provas de Team Penning visam a apartação de bois, devendo ser realizadas conforme as seguintes disposições:

a) Ocorrendo algum acidente durante as provas, enfermidade grave ou motivo de força maior (particular) que

impossibilite um dos competidores de continuar disputando um campeonato, após a comprovação do fato, feita

por meio de documento idôneo e reconhecido pela Organização da prova, o trio pode substituir tal competidor

por outro, por quantas etapas forem necessárias, mantendo-se e somando-se os pontos conquistados até então

pelo trio.

01) Ocorrendo o fato previsto acima, somente um competidor pode ser substituído durante a etapa ou o

campeonato e apenas uma vez por trio durante toda a etapa ou campeonato.

02) Após o período de convalescença, o competidor substituído pode retornar à competição, no lugar do

substituto.

03) A substituição por motivo particular não pode se dar na última etapa, devendo o trio manter sua formação

original, sendo que, se um dos competidores do trio não puder comparecer, o trio perde seu direito de

disputar, classificando-se em seu lugar, o trio seguinte.

04) Em nenhuma hipótese pode ocorrer à substituição de 02 (dois) competidores do trio original. Considera-

se como trio original a formação do mesmo quando da primeira inscrição na prova ou campeonato.

05) A substituição de um competidor deve ser comunicada à Organização com antecedência mínima de 60

(sessenta) minutos antes do início da categoria.

b) A boiada deve obrigatoriamente estar centralizada no fundo da pista, amparada por 02 (dois) competidores,

antes da liberação da pista, e estes devem se retirar pelas laterais imediatamente após o locutor anunciar o

número para o próximo time.

c) Os competidores devem esperar a liberação para o uso da pista.

d) O trio competidor deve aguardar ser informado pelo locutor de que a pista está liberada, bem como sobre qual o

número dos bois que devem ser encurralados.

e) Fica ao critério do árbitro e/ou diretor de provas, uma vez interpretando que o time em pista ou demais times

competidores podem ser prejudicados, indicar uma nova passada quando, sob sua exclusiva avaliação, entender

que algum boi desgarrou antes da efetiva apresentação do time em pista. A passada deve ser imediata, com o

mesmo número sorteado.

f) O tempo de prova se inicia quando o focinho do 1º (primeiro) animal cruza a linha de partida, sendo que, neste

momento, são acionados automaticamente a fotocélula e/ou os cronômetros. O auxiliar, quando houver, deve

baixar a sua bandeira indicando também o início da contagem de tempo do trio.

g) Ocorrendo a pane da fotocélula ou da cronometragem durante a passagem de um trio, ao mesmo deve ser dado

o direito de passar novamente no final da apresentação dos demais trios ou voltar imediatamente com novo

número de bois sorteados.

h) O locutor pode transmitir um aviso ao trio que estiver trabalhando na pista sobre o tempo restante na

cronometragem, mas isto não configura obrigatoriedade e tão pouco os trios podem solicitar nova passada

quando esse tempo não for informado.

i) O trio ou um dos competidores pode pedir o término da passada e a computação do tempo, levantando um dos

braços acima da linha da cabeça, quando encurralar “por inteiro” um, dois ou três bois corretos e o focinho do

animal do primeiro cavaleiro que adentrar ao curral tenha ultrapassado a linha de entrada, sendo que, nesse

momento, os cronômetros devem ser travados e o tempo considerado pelo cronômetro do árbitro da prova. Caso

um dos competidores levante a mão antes do primeiro animal ultrapassar a linha de entrada do curral, o trio deve

ser desclassificado.

1) No transcorrer da passada e antes de encurralar algum boi, um dos competidores do trio pode desistir da

passada, sinalizando para o árbitro.

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j) Quando o competidor pedir o tempo levantando um dos braços, todos os bois que não constituem o número a

ser encurralado devem estar além da linha de largada, onde se localiza o auxiliar com a bandeira. Caso

contrário, isso configura desclassificação.

1) Os bois que correspondem ao número correto podem estar aquém da linha de largada, mesmo que fora

do curral, quando o competidor pedir a paralização do cronômetro.

k) Caso um animal abandone a pista, seja pulando a cerca, seja passando por ela, desde que não ocasionado por

brutalidade desnecessária, deve ser concedida nova passada, no final daquela boiada, ficando essa decisão ao

critério exclusivo do árbitro da prova.

l) É permitido em cada prova, ao critério da Organização, definir de 01 (uma) a 08 (oito) passadas por competidor,

assim como definir o número máximo de passadas por time.

m) Pode ser realizada, ao critério da Organização, uma classificatória, separando-se entre os 10 e 20 primeiros

colocados para a disputa de uma final.

n) Os competidores ficam comprometidos com a prova, tão logo adentrem a pista e iniciem os trabalhos, ficando

comprometidos com os bois e sendo responsáveis pelos animais.

o) Ocorrendo problema com qualquer boi, este deve ser examinado mesmo que superficialmente e ao critério do

examinador pode determinar a substituição por um boi reserva, permanecendo o mesmo número do substituído.

O examinador deve ser o diretor de provas, o árbitro ou uma pessoa nomeada por eles, desde que não envolvida

na competição.

p) Antes que qualquer membro da equipe comece a trabalhar o gado, um componente do trio tem a faculdade de

parar e solicitar a decisão do árbitro, nos seguintes casos:

1) Se considerar que exista algum animal ferido ou imprestável em meio aos bois numerados e que foram

sorteados ao trio;

2) Se um ou mais bois desgarrarem antes da saída dos competidores que centralizam a boiada ou um ou

mais bois forem conduzidos pelos competidores que centralizam a boiada.

q) Faculta-se ao competidor erguer os braços, emitir sons e gritos, tocar a montaria com rédeas ou chicotes, desde

que o faça habilmente com o sentido de ajudar o animal a realizar a tarefa, não podendo, no entanto, usar de

violência ou exageros. Essa decisão fica ao critério do árbitro, que pode advertir aos competidores e, no caso de

reincidência, decidir sobre a desclassificação do trio.

r) A queda do animal e/ou competidor não desclassifica o trio, nem tampouco os cronômetros devem ser travados,

exceto se o competidor trabalhar sem estar montado.

s) Se por qualquer motivo o trio não vier a participar da passagem, após a ordem de chamada já ter sido sorteada e

o número dos bois ter sido divulgado, estes bois não podem ser utilizados para o trio seguinte daquela bateria,

evitando-se alterações na ordem de chamada para os outros competidores.

t) Os números afixados nos bois devem ter, no mínimo, 14,0 cm de altura, podendo ser pintados ou de material

removível, tipo cinta.

1) Os números devem ser afixados em ambos os flancos (lados) do boi, bem no alto de suas laterais, com a

parte superior próxima a linha do dorso do animal, entre a espádua e a anca.

2) A ordem de entrada dos competidores pode ser por sorteio ou ordem de inscrição e deve ser divulgada

antes do início da prova.

3) O sorteio do número dos bois deve ser realizado pela secretaria da mesa julgadora, após a entrada do

trio concorrente na pista.

4) Se o trio receber um número que já tenha sido utilizado por 02 (duas) vezes no mesmo rodízio, dentro de

determinado rebanho, tem que ser dada imediatamente uma repetição da prova, com o uso do número

correto dentro do mesmo rebanho.

5) Se o erro não for detectado até a saída do trio da pista, o mesmo perde o direito à nova passagem,

considerando-se válidos a passagem e o tempo conseguido.

6) É vedada a repetição imediata do mesmo número já sorteado, sendo que, se porventura ocorrer, deve

ser realizado novo sorteio para o trio em pista.

u) O número ideal de bois por rebanho ou boiada é de 30 (trinta) cabeças, sendo toleradas, no máximo, 45

(quarenta e cinco) cabeças e, no mínimo, 18 (dezoito) cabeças.

1) Todo gado que fizer parte do rebanho deve ser numerado em grupos de 03 (três).

2) Deve haver 03 (três) cabeças de gado dentro da boiada, assinaladas com números idênticos, para cada

trio competidor, à medida que cada nova equipe inicie uma passagem.

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3) Deve haver, sempre, o mesmo número de bois em cada boiada utilizada em uma bateria.

4) Caso haja mais ou menos do que 03 (três) bois com números idênticos dentro da boiada, deve ser

determinado que o trio faça nova passagem ao final da boiada.

v) O gado pode ser reutilizado por 02 (duas) vezes dentro de uma rodada de uma divisão (classe).

w) Se um dos bois perder o número, este deve ser recolocado ou o boi substituído por outro pertencente ao lote de

bois reservas com o mesmo número perdido.

x) Ocorrendo problema veterinário com os bois, estes devem ser examinados, e o examinador pode determinar a

substituição pelos bois reservas, permanecendo o mesmo número dos substituídos. O examinador deve ser

nomeado pela Organização.

y) É vedada a presença sobre o palanque do Júri de pessoas que não pertençam à Organização ou à ABCCMM.

z) Não existe divisão por categorias nesta prova. Todos os competidores competem em categoria única.

aa) As medidas sugeridas no croqui oficial podem sofrer alterações em função da disponibilidade do local onde está

sendo organizado o evento, mas essa margem de tolerância fica condicionada e limitada à qualidade de

execução da prova e resguardando ainda a segurança do público, animais e competidores. Estes critérios devem

ser observados pelos Núcleos e Organizadores antes mesmo de se divulgar a prova e abrir as inscrições.

Organização das Etapas

a) Pista cercada com altura mínima de 1,50 m e dimensão mínima de 40 m x 90 m. Espaçamento horizontal da

cerca com distância adequada à contenção dos bois.

b) Currais suficientes para o bom manejo das boiadas, com água à disposição dos animais e brete ou seringa

estreita, para contenção dos bois e fixação de números. É obrigatória a existência de embarcador adequado

junto aos currais.

c) Árbitro e um auxiliar para a bandeira.

d) Bandeira de sinalização.

e) Equipamento de cronometragem – fotocélula ou um mínimo de 02 (dois) cronômetros.

f) Material de identificação dos bois, inclusive com números reservas, para o caso de algum ser danificado.

g) Cal para demarcação.

h) Tenda ou palanque coberto para a equipe de Organização e julgamento.

Critérios para eliminação ou desclassificação da prova:

a) Se o trio não se apresentar completo na pista, após 01 (um) minuto do chamado.

b) Se o trio exceder ao tempo máximo de 60, 90, 120 ou 180 segundos para concluir sua apresentação, ao

critério da organização.

c) Se os competidores ao terminarem sua passada, antes de sair da pista, não centralizarem a boiada no fundo

da pista, aguardando o anúncio do número para o próximo time.

d) Se os competidores, encarregados de centralizarem a boiada no fundo da pista, a abandonarem antes que

do locutor anunciar o número dos bois do trio seguinte.

e) Se, durante os trabalhos de um trio, animais estranhos a esse trio, tais como eqüinos, caninos e outros,

pertencentes a outro competidor, vierem por qualquer motivo prejudicar a passagem do trio concorrente, o

trio do proprietário dos mesmos deve ser desclassificado.

f) Se o competidor levantar o braço pedindo tempo, antes que qualquer boi que não corresponde ao número

sorteado esteja atrás da linha de partida ou estouro, ou seja, entre o local de concentração da boiada no

início de prova e a linha de largada/estouro. Vale o boi por inteiro.

g) Se o trio pedir tempo, mas houver encurralado qualquer boi com o número errado.

h) Se 05 (cinco) ou mais bois (mesmo que algum deles esteja sem número) ultrapassarem “por inteiro” a linha

de partida ou “linha do estouro”, em qualquer ocasião, sendo que, nesse caso, a desclassificação se dá por

“estouro de boiada”.

i) Se um ou mais bois abandonarem a pista, pulando a cerca ou passando através dela, motivados por

brutalidade desnecessária ou inabilidade do trio que estiver trabalhando na pista, ao critério do árbitro da

prova.

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j) Se houver o contato físico com o gado, por intermédio das mãos, pés, chapéu, corda, rédeas abertas ou

qualquer outro equipamento.

k) Se um dos competidores fizer quaisquer movimentos de intimidação, com a intenção clara de conduzir ou

conter o gado.

l) Se o competidor, após adentrar a pista, bater no animal, em qualquer parte localizada à frente da linha da

sela, com as mãos, pés, esporas, rédeas ou outro equipamento.

m) Se, no caso de queda do animal e após a sua queda, o competidor, ainda desmontado, tentar trabalhar com

o gado.

n) Se, após o início da prova, o competidor entrar na pista, a pé ou montado, sem autorização do árbitro da

prova, o trio a que pertence deve ser desclassificado da última passada e, se ainda não tiver efetuado

nenhuma passada, seu trio deve ser chamado e desclassificado da próxima passada, antes de iniciar a

passada.

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14 – RANCH SORTING (Apartação de Curral)

Nas provas de team penning e apartação de curral são permitidos até 8 passadas por

competidor(cavaleiro)

Um mesmo time só pode ter uma classificação validada entre os três primeiros colocados.

A prova de Ranch Sorting configura-se em uma competição de apartação em dupla onde os dois conjuntos devem

apartar sequencialmente dez, nove, oito ou sete bois numerados de zero em diante, partindo do número sorteado pelo

árbitro.

Como exemplo, se o boi sorteado for o nº 05, o time deve apartar então sequencialmente os bois 05, 06, 07, 08, 09, 00,

01, 02, 03, e 04.

Essa prova é realizada exclusivamente em duplas, podendo o time realizar a estratégia que desejar para separar os bois

de forma seqüenciada no menor espaço de tempo possível.

a) Disposições gerais e condições:

1) A prova é realizada dentro de dois currais com medidas mínimas de 15 metros cada um, sendo

recomendados diâmetros entre 15 m e 18 m para cada um e em formato circular. Os currais são conjugados,

encostados um no outro com uma passagem de interligação entre ambos e uma porteira de acesso aos

competidores e bois.

2) Além dos bois numerados podem ser colocados dois bois sem número. Estes devem permanecer sempre no

curral da boiada e não devem passar para o outro curral, asssim como não pode passar nenhum boi fora da

sequência, o que configura SAT para a dupla de competidores.

3) A linha de largada, que fica na porteira de interligação entre os dois currais deve ter medida mínima de 3,5 m

e máxima recomendada de 4,5 m.

4) O tempo limite de prova pode ser de 180, 120, 90, 75 ou 60 segundos, ao critério da Organização.

5) É permitido em cada prova, ao critério da Organização, definir de 01 (uma) a 08 (oito) passadas por

competidor, assim como definir o número máximo de passadas por time.

6) Pode ser realizada uma prova classificatória, ao critério da Organização, separando-se entre os 10 e 20

primeiros colocados para a disputa da final.

7) Todo gado deve ser reunido ao lado do portão dentro da área designada ou no curral oposto antes da

contagem de tempo iniciar. Ao final de cada prova, o árbitro deve indicar à dupla que se apresentou a

necessidade de agrupar o gado para a próxima dupla.

8) O árbitro deve sinalizar pista liberada quando a pista estiver pronta. O cronômetro deve ser iniciado quando o

focinho do primeiro animal ultrapassar a linha de largada e, simultaneamente, o locutor deve anunciar o

número a ser trabalhado primeiro.

9) Fica ao critério do árbitro e/ou diretor de provas, uma vez interpretando que o time em pista ou demais times

competidores podem ser prejudicados, indicar uma nova passada quando, sob sua exclusiva avaliação,

entender que algum boi desgarrou antes da efetiva apresentação do time em pista. A passada deve ser

imediata, com o mesmo número sorteado.

10) Todos os bois devem ter números na parte mais alta do dorso, de ambos os lados ou na garupa. Essa

numeração pode ser fixada ou pintada desde que seja claramente legível.

11) O gado deve ser transferido em ordem crescente. Se qualquer parte de um boi numerado e fora da

sequência ultrapassar a linha de largada, a equipe deve ser desclassificada.

12) Se qualquer parte de um boi já apartado e separado no outro curral ultrapassar voltando pela linha de

largada a equipe é desclassificada.

13) Se qualquer parte do boi não numerado ultrapassar a linha de largada antes de o décimo boi ser claramente

separado, ocorre SAT (sem aproveitamento técnico) da equipe.

14) Se um boi numerado pular a cerca e também deixar a pista ou for para o curral do lado oposto, sem

ultrapassar o portão, resulta num novo percurso para aquela equipe no final da utilização daquele rebanho,

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uma vez que não tenha sido causado por excessos ou violência dos competidores, e não pode haver

acréscimo de tempo.

15) Se um rebanho for numerado incorretamente ou que tenha muitos bois não numerados, a equipe pode pedir

uma nova passada.

16) Ocorrendo pane da fotocélula e/ou da cronometragem durante a passagem de uma dupla, aos mesmos deve

ser dado o direito de passar novamente no final da apresentação das demais duplas ou voltar imediatamente

com novo número de boi sorteado.

17) O locutor pode transmitir um aviso a dupla que estiver trabalhando na pista sobre o tempo restante na

cronometragem, mas isto não configura obrigatoriedade e tão pouco as duplas podem solicitar nova passada

quando esse tempo não for informado.

18) A dupla ou um dos competidores pode pedir o término da passada e a computação do tempo, levantando um

dos braços acima da linha da cabeça, quando separar “por inteiro” 05 (cinco) bois corretos ou mais, sendo

que nesse momento os cronômetros devem ser travados e o tempo se dá pelo cronômetro do árbitro.

19) Os competidores ficam comprometidos com a prova tão logo adentrem a pista e ao iniciarem os trabalhos

ficam comprometidos com os bois e responsáveis pelos animais.

20) Antes que qualquer membro da equipe comece a trabalhar o gado, um componente da dupla tem a

faculdade de parar e solicitar a decisão do árbitro, nos seguintes casos:

Se em sua opinião, houver um animal ferido ou imprestável em meio aos bois numerados.

Se um ou mais bois desgarrarem antes do início de sua apresentação.

21) Faculta-se aos competidores erguer braços, emitir sons, tocar o animal com rédeas ou chicotes, desde que o

façam habilmente, não podendo usar de violência ou exageros. Essa decisão fica ao critério do árbitro, que

pode advertir ou desclassificar a dupla.

22) A queda do animal ou competidor não desclassifica o trio, nem tampouco os cronômetros são travados,

exceto se o competidor trabalhar sem estar montado. Caso aconteça, o competidor deve montar

imediatamente e continuar a prova ou sinalizar para o árbitro indicando a desistência.

23) Se por qualquer motivo a dupla não vier a participar da passagem após a ordem de chamada já ter sido

sorteada e o número do boi tenha sido divulgado, deve ser realizado um novo sorteio para a próxima dupla.

24) Os números afixados nos bois devem ter, no mínimo, 06 (seis) polegadas (aproximadamente 15,2 cm) de

altura, podendo ser pintados ou de material removível, tipo cinta. Em caso de marcação com bastões

coloridos os números devem ser grandes e legíveis.

25) A ordem de entrada dos competidores pode ser por sorteio ou ordem de inscrição e deve ser divulgada antes

do início da prova. O sorteio do número dos bois deve ser realizado pela secretaria da mesa julgadora, após

a entrada da dupla concorrente na pista.

26) Veda-se a repetição imediata do mesmo número já sorteado, sendo que se porventura ocorrer, deve ser feito

novo sorteio para a dupla em pista.

27) O número ideal de bois por rebanho ou boiada é de 12 (doze) cabeças, sendo tolerado um mínimo de 09

(nove) cabeças; ou seja, 07 (sete) bois numerados e 02 (dois) sem número.

28) Deve haver, sempre, o mesmo número de bois em cada boiada utilizada em uma bateria.

29) Se um dos bois perder o número, o mesmo deve ser recolocado ou o boi substituído por outro pertencente

ao lote de bois reservas com o mesmo número perdido. O número perdido pode ser substituído também por

marcação com bastão colorido, com números grandes e legíveis.

30) Ocorrendo problema com qualquer boi, este deve ser examinado mesmo que superficialmente e ao critério

do examinador pode determinar a substituição por um boi reserva, permanecendo o mesmo número do

substituído. O examinador deve ser o diretor de provas, o árbitro ou uma pessoa nomeada por eles, desde

que não envolvida na competição.

31) É vedada a presença sobre o palanque do Júri, de pessoas que não pertençam à Organização ou à

ABCCMM.

32) As medidas sugeridas no croqui oficial podem sofrer alterações em função da disponibilidade do local onde

está sendo organizado o evento, mas essa margem de tolerância fica condicionada e limitada à qualidade de

execução da prova e resguardando ainda a segurança do público, animais e competidores. Estes critérios

devem ser observados pelos Núcleos e Organizadores antes mesmo de divulgar a prova e abrir as

inscrições.

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33) O local preparado para o julgamento da prova (Júri) deve ser coberto e elevado em altura suficiente que

permita total visão do árbitro quanto aos currais e competidores e deve ser paralelo à linha de largada.

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15 - WORKING PENNING

1) Considerações Gerais

a) O Work Penning é disputado individualmente e o objetivo do competidor é, dentro de um limite de tempo de 60,

90 ou 120 (cento e vinte) segundos, ao critério da Organização, apartar um boi do rebanho e encerrar no curral.

b) O boi deve ser previamente sorteado. O lote deve conter de 07 a 10 animais numerados a partir do número zero

e de forma subsequente: 0, 1, 2, 3, ...

c) As dimensões do curral devem respeitar as seguintes metragens: 4 a 9 metros de comprimento por 4 a 6 metros

de largura.

d) A pista deve ser retangular, com medidas livres, desde que ofereça condições técnicas e de segurança

adequadas para realização da prova.

e) Um curral onde o boi deve ser encerrado pelo competidor deve ser montado em uma das laterais da pista,

encostado na cerca.

f) A pista conta com uma linha transversal, demarcada com cal, denominada Linha de Partida ou Estouro,

delimitando o espaço onde deve ficar o gado antes do início da apresentação do conjunto. A linha deve ser

passada dentro de uma proporção de 50% a 70% da pista, ao critério da Organização da prova, ficando o curral

na parte menor. A linha de estouro deve ficar a 01 (um) metro do curral.

g) Todo o gado deve ser reunido atrás da linha demarcada para ele, ou seja, no lado oposto ao curral, antes do

inicio da contagem do tempo. O competidor está autorizado a iniciar a prova no momento em que for baixada a

bandeira ou o locutor anunciar a liberação de pista.

h) Quando o focinho do animal ultrapassar a linha de partida deve ser acionado o cronômetro, e o conjunto deve ser

informado do número do boi a ser encurralado.

i) Fica ao critério do árbitro e/ou diretor de provas, uma vez interpretando que o competidor em pista ou demais

competidores podem ser prejudicados, indicar uma nova passada quando, sob sua exclusiva avaliação, entender

que algum boi desgarrou antes da efetiva apresentação do conjunto em pista. A passada deve ser imediata, com

o mesmo número sorteado.

j) Para pedir o tempo de término da prova, o competidor deve ultrapassar a porteira do curral e levantar a mão,

momento em que deve ser parado o cronômetro. O cronômetro não deve ser parado antes do focinho do animal

passar a linha da porteira.

k) Quando faltarem 30 (trinta) segundos para o término da prova, o competidor que estiver trabalhando o boi pode

ser avisado do tempo da prova.

l) O locutor pode transmitir um aviso ao competidor que estiver trabalhando na pista sobre o tempo restante na

cronometragem, mas isto não configura obrigatoriedade e tão pouco o competidor pode solicitar nova passada

quando esse tempo não for informado.

m) O gado pode ou não ser reutilizado em uma mesma rodada, ao critério da Comissão Organizadora.

n) Ocorrendo problema com qualquer boi, este deve ser examinado mesmo que superficialmente e ao critério do

examinador pode determinar a substituição por um boi reserva, permanecendo o mesmo número do substituído.

O examinador deve ser o diretor de provas, o árbitro ou uma pessoa nomeada por eles, desde que não envolvida

na competição.

o) Os demais requisitos seguem os mesmos critérios da prova de Team Penning.

2) Classificação

a) Vence o competidor que realizar a prova com o menor tempo cronometrado de uma passada ou, ao critério

da Organização, pode ser realizada a soma de duas passadas de um competidor montando o mesmo animal

e a soma das duas passadas definir a sua classificação.

b) É permitido em cada prova, ao critério da Organização, definir de 01 (uma) a 08 (oito) passadas por

competidor.

c) Pode ser realizada uma prova classificatória, ao critério da Organização, separando-se entre os 10 e 20

primeiros colocados para disputa da final.

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d) Havendo um empate, os competidores empatados devem voltar à pista para desempatar, dentro dos

mesmos critérios de Regulamento e ao cronômetro.

e) O competidor pode vir com a mão levantada ou até mesmo realizar a prova com uma mão para cima,

somente sendo dado o tempo quando todo o boi e o focinho da montaria ultrapassarem a linha do curral.

f) Caso o numero do boi esteja virado e o competidor peça outro boi sem que indique o animal em direção do

mesmo, deve ser dado outro boi, sempre ao final da bateria. Deve ser sorteado um novo boi ou pode ser o

mesmo número, ao critério do árbitro ou diretor de prova da prova.

g) Para ser considerado estouro de boiada, o boi ou os bois devem ter ultrapassado a linha de estouro por

completo.

h) O manejo deve ser feito com dois funcionários a pé ou por outro meio indicado pela Comissão Organizadora,

desde que coopere para o perfeito andamento da prova.

03) Critérios de eliminação – SAT ou desclassificação.

O competidor deve ser desclassificado ou considerado sem aproveitamento técnico nos seguintes casos:

a) Contato com o gado por meio das mãos, rebenque, rédeas ou qualquer outro utensílio ou chutar o boi.

b) O competidor que demonstrar brutalidade ou violência com a montaria ou com o gado.

c) Usar mãos, pés, esporas, rédeas, chicote, reio ou qualquer outro equipamento em qualquer parte

localizada à frente da linha da cilha.

d) A queda da montaria e/ou do competidor não desclassifica o conjunto. Todavia, qualquer tentativa do

competidor em trabalhar o gado estando desmontado resulta em sua desclassificação.

e) O competidor que encerrar boi com número errado.

f) Se outros bois de numeração não indicada ultrapassarem a linha designada para o gado não resulta na

imediata desclassificação do competidor, mas a pista deve estar limpa, ou seja, o restante dos bois devem estar

atrás da linha de estouro, no lado oposto ao do curral, para solicitação de pedida de tempo e isso só pode

ocorrer depois que o focinho do animal ultrapassar a linha de entrada do curral.

g) Se o competidor exceder o tempo máximo 120 (cento e vinte) segundos para concluir sua apresentação.

h) Se o competidor não se apresentar na pista após um (1) minuto do chamado.

i) Se o competidor exceder o tempo de 01 (um) minuto para deixar a pista após a sua apresentação.

j) Se, durante o trabalho de um conjunto, animais estranhos a esse conjunto, tais como equinos, caninos e

outros, pertencentes a outro competidor, prejudicarem, de qualquer forma e por qualquer motivo, a passagem do

conjunto em pista, o proprietário dos mesmos, se for competidor, deve ser desclassificado da prova.

k) Se um ou mais bois abandonarem a pista, pulando a cerca ou passando através dela, motivados por

brutalidade ou inabilidade do competidor.