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80ª Edição de 16 a 31 de janeiro de 2013 Visite a página da Sala de Imprensa da EACH. Lá você também encontra outras notícias importantes sobre a nossa escola Acesse: www.each.usp.br/site/sala-imprensa Sala de Imprensa da USP 24/01/2013 USP oferece mais de quatro mil vagas para a terceira idade São oferecidos cursos e atividades em várias áreas do conhecimento, com o objetivo de proporcionar uma formação e aprimoramento constante para a terceira idade, além de estimular a troca de saberes entre as gerações. Neste primeiro semestre, o Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI), promovido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), oferece 4.319 mil vagas gratuitas em 322 cursos, entre disciplinas dos cursos de graduação da USP, atividades complementares didático-culturais e físico-esportivas, nos campi da USP: na capital paulista, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos. As opções são variadas, entre aulas de inglês, oficinas de teatro, dança, voleibol, aulas de canto coral, alfabetização digital; palestras sobre saúde, informática, meditação, meteorologia e às mudanças climáticas; cursos sobre educação ambiental, arqueologia e memória, pintura, condicionamento físico, artes marciais. A relação completa dos cursos e atividades que serão oferecidos no semestre, bem como informações sobre o número de vagas e a existência de pré-requisitos, está disponível no catálogo do Programa pelo site .

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80ª Edição – de 16 a 31 de janeiro de 2013

Visite a página da Sala de Imprensa da EACH. Lá você também encontra outras

notícias importantes sobre a nossa escola

Acesse: www.each.usp.br/site/sala-imprensa

Sala de Imprensa da USP 24/01/2013

USP oferece mais de quatro mil vagas para a terceira idade São oferecidos cursos e atividades em várias áreas do conhecimento, com o objetivo de proporcionar uma formação e aprimoramento constante para a terceira idade, além de estimular a troca de saberes entre as gerações.

Neste primeiro semestre, o Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI), promovido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), oferece 4.319 mil vagas gratuitas em 322 cursos, entre disciplinas dos cursos de graduação da USP, atividades complementares didático-culturais e físico-esportivas, nos campi da USP: na capital paulista, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos.

As opções são variadas, entre aulas de inglês, oficinas de teatro, dança, voleibol, aulas de canto coral, alfabetização digital; palestras sobre saúde, informática, meditação, meteorologia e às mudanças climáticas; cursos sobre educação ambiental, arqueologia e memória, pintura, condicionamento físico, artes marciais. A relação completa dos cursos e atividades que serão oferecidos no semestre, bem como informações sobre o número de vagas e a existência de pré-requisitos, está disponível no catálogo do Programa pelo site.

Para participar das atividades é preciso apresentar o RG no dia da inscrição e ter no mínimo 60 anos. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de chegada, sem necessidade de processo seletivo. No caso das disciplinas da graduação, o candidato deve ter concluído o ensino médio. Já para se matricular nas atividades complementares, não é necessário apresentar diplomas ou certificados de escolaridade. Após o término do curso ou atividade, os alunos da UnATI têm direito a um comprovante de participação, emitido pela PRCEU.

EACH

Somente na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), localizada na zona leste da capital, as inscrições para a UnATI serão realizadas entre os dias 28 a 30 de janeiro, das 9h às 16h. Nesta Unidade, serão oferecidas 675 vagas em 27 atividades diferentes, cuja relação completa está no site.

Para realizar inscrição, é preciso comparecer no auditório Vermelho da Unidade, que está localizada na Av. Arlindo Béttio, 1000 – Ermelino Matarazzo, São Paulo. É possível chegar facilmente pela estação USP Leste da linha 12-Safira da CPTM.

Mais informações pelo telefone: (11) 3091-1016 ou por e-mail: [email protected] Outras Unidades da USP Nas outras Unidades da USP, as inscrições para as disciplinas regulares estarão abertas no período de 25 de fevereiro a 8 de março de 2013 ou enquanto houver vagas. Já para as atividades complementares, o período de inscrição é variável e está divulgado ao lado do curso no catálogo da UnATI. Mais informações pelo telefone: (11) 3091-9183 ou por e-mail: [email protected]

Vinte anos

A UnATI completa vinte anos de criação em 2013. Nestas duas décadas, mais de 100 mil alunos da terceira idade passaram pelo Programa – que se antecipou à criação do Estatuto do Idoso, de 2003 – e tem como objetivo proporcionar uma formação e aprimoramento constante para a terceira idade, através da aquisição de novos conhecimentos, promoção da saúde, o bem-estar psicológico, social e da cidadania e, ao mesmo tempo, estimular a troca de saberes entre as gerações.

Nas últimas décadas, a expectativa de vida cresceu, fruto de uma melhoria da qualidade de vida, mais assistência médica e remédios, uma melhor alimentação e a prática de atividades físicas, além da redução da taxa de natalidade. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em novembro de 2012, que utilizou os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) dos anos de 2001 e de 2011, as pessoas com mais de 60 anos somam 23,5 milhões dos brasileiros, representando cerca de 12% da população total do Brasil, que é de aproximadamente 195 milhões de pessoas. São Paulo é o Estado com o maior número de idosos: 5,4 milhões.

Segundo a professora aposentada do Instituto de Psicologia e coordenadora acadêmica do Programa, Ecléa Bosi – cujas iniciativas resultaram na sua criação, a presença dos alunos da terceira idade é uma lição constante para todos, dos docentes aos colegas mais jovens, pois traz uma densidade nova a cada aula.

(Com informações da Divisão de Comunicação Institucional da PRCEU e da Assessoria de Imprensa da EACH)

Leia esta notícia em: http://www.usp.br/imprensa/?p=27723

Rádio Estadão 26/01/2013

Grandes Brasileiros – Reportagem sobre Chico Mendes

Ouça esta notícia em: http://each.uspnet.usp.br/imprensa/estadao-chicomendes

Portal Catraca Livre 28/01/2013

USP Leste oferece cursos gratuitos de inglês e educação ambiental para a

terceira idade

Getty Images

Todas as vagas são oferecidas gratuitamente e preenchidas de acordo com a ordem de chegada

A Escola de Artes, Ciências e Humanidades, EACH-USP Leste, abre inscrições para aulas de inglês e curso sobre educação ambiental. As atividades são gratuitas e voltadas para pessoas que tenham, no mínimo, 60 anos.

O curso de inglês é de nível básico e visa desenvolver habilidades para maior independência em viagens de lazer, aprimoramento profissional e aumento de laços

sociais. O “Clube Teteia”, atividade de educação ambiental, ocorrerá no Parque Zoológico de São Paulo e tem como objetivo levar mais conhecimentos sobre natureza e fauna para os idosos, além de formar possíveis voluntários para atuar no zoológico.

Interessados também podem participar de oficinas de teatro, dança, voleibol, coral, alfabetização digital, palestras sobre saúde, entre outras.

Para participar é preciso levar o RG para inscrição, até o dia 30 de janeiro, das 9h às 16h, no auditório Vermelho da unidade. A EACH fica na avenida Arlindo Béttio, 1000, Ermelino Matarazzo.

Mais informações no site da EACH – USP Leste.

Leia esta notícia em: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2013/01/usp-leste-oferece-cursos-gratuitos-de-ingles-e-educacao-ambiental-para-a-terceira-idade/

Leia também no Portal da Radio Globo: http://colunas.radioglobo.globoradio.globo.com/catraca-livre/platb/2013/01/29/usp-leste-recebe-inscricoes-para-cursos-direcionados-a-terceira-idade/

Revista Pesquisa Fapesp Edição de janeiro de 2013

Estrelas que o vento apagou

Fornax, no alto da página: uma das 26 galáxias anãs que orbitam a Via Láctea

Há algo misterioso sobre a evolução das galáxias anãs. Os astrônomos observam um número muito menor desses pequenos aglomerados de estrelas do que prevê a teoria atual de como o Universo se formou a partir de uma explosão ocorrida há 13,7 bilhões de anos, o Big Bang. Por essa razão, acredita-se que ou há algo de errado com essa teoria – opção cada vez menos aceita pelos especialistas –, ou algo aconteceu durante a formação dessas galáxias que as deixou tão vazias de estrelas que nem os mais poderosos telescópios conseguem observá-las. Em um trabalho recém-aceito para publicação na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, um grupo de astrônomos brasileiros apresenta resultados que

fortalecem a segunda hipótese e detalham um possível mecanismo que teria impedido algumas galáxias anãs de produzirem estrelas em abundância. Por meio de simulações de computador, Diego Falceta-Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP), e Luciana Ruiz, Gustavo Lanfranchi e Anderson Caproni, da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), propõem que uma série de explosões estelares ocorridas no início da formação das galáxias anãs teria expulsado delas quase todo o gás que serviria para gerar novas estrelas. Como consequência, elas se tornariam quase despovoadas. Embora tenham ocorrido há mais de 13 bilhões de anos, pouco após a criação do Universo, essas explosões estelares podem ter deixado traços – diferenças na concentração de elementos químicos dentro e fora das galáxias – que podem ser verificados por meio de observações astronômicas e contribuir para confirmar ou refutar o modelo. “Nosso trabalho explica o que pode ter ocorrido tanto no interior da galáxia anã como entre os aglomerados de galáxias”, diz Lanfranchi. As galáxias anãs existem em todo o Universo, orbitando galáxias maiores, como a nossa, a Via Láctea. Em geral, elas possuem centenas de milhões de estrelas – cerca de 0,1% do total encontrado na Via Láctea. Algumas ainda contêm gás e se mantêm capazes de gerar novas estrelas. Mas a maioria abriga apenas um grupo de estrelas velhas. Na Ursa Menor, uma das galáxias anãs que orbita a Via Láctea, por exemplo, a última estrela nasceu 9 bilhões de anos atrás. De acordo com a teoria cosmológica corrente, segundo a qual o Universo nasceu há 13,7 bilhões de anos a partir de uma explosão inicial e vem expandindo desde então, as galáxias anãs foram os primeiros aglomerados de estrelas a se formar, em torno de 300 milhões de anos após o Big Bang. Galáxias maiores, do porte da Via Láctea, só começariam a surgir 1 bilhão de anos depois. Os astrônomos ainda debatem se as galáxias maiores surgiram da aglutinação de anãs ou se cresceram independentemente delas. Mas todos acreditam que as galáxias, grandes ou pequenas, nasceram do gás acumulado em regiões do espaço onde a matéria escura se concentrou.

© INFOGRÁFICO COSMIC TIMELINE ILLUSTRATION NASA /CXC/M.WEISS

A matéria escura é uma substância invisível e de identidade ainda desconhecida. Ela permeia todo o espaço e só é percebida pela influência gravitacional que exerce no movimento de estrelas e galáxias. Pelas observações cosmológicas, deve existir de cinco a nove vezes mais matéria escura do que matéria normal no Universo. E as simulações computacionais baseadas na teoria do Big Bang sugerem que as galáxias maiores se formaram justamente nas regiões em que uma quantidade maior de matéria escura se aglomerou, os chamados halos.

Essas simulações também mostram que cada um desses grandes halos de matéria escura é cercado de uma constelação de centenas de halos menores, que, em princípio, deveriam originar galáxias anãs. Mas em vez de centenas, foram observadas apenas 26 delas orbitando a Via Láctea. “De acordo com as observações e as simulações, deve haver centenas de halos de matéria escura que não formaram quase nenhuma estrela”, comenta Lanfranchi. Outro mistério a respeito das galáxias anãs é que a proporção entre a matéria normal e a escura é muito diferente daquela observada nas galáxias maiores. A massa do halo de matéria escura que envolve a Via Láctea é 10 vezes maior que a massa total de suas estrelas. Já as galáxias anãs estudadas têm de 20 até 3,4 mil vezes mais matéria escura que massa estelar. “Por alguma razão, foram formadas proporcionalmente muito menos estrelas nas galáxias anãs do que na Via Láctea”, diz Gonçalves. Para esclarecer o passado das galáxias anãs, vários grupos de astrofísicos vêm desenvolvendo simulações de como teria evoluído a concentração inicial de gás e matéria escura que as originou. Todos os trabalhos sugerem que os protagonistas dessa história são as supernovas – as explosões que marcam o fim da vida de estrelas com massa muito elevada, dezenas de vezes maior que a do Sol. Segundo os modelos teóricos, as primeiras supernovas formadas nessas galáxias teriam transferido tanta energia para o gás no interior desses aglomerados de estrelas que terminaram por expulsá-lo para o meio intergaláctico. E, sem gás, a formação estelar teria sido interrompida.

© INFOGRÁFICO COSMIC TIMELINE ILLUSTRA TION NASA /CXC/M.WEISS

Nenhuma simulação até agora, porém, havia chegado a um nível de detalhe suficiente para explicar exatamente como esse gás escaparia nem em que quantidade e em qual estágio da evolução galáctica. Os astrônomos brasileiros aceitaram então o desafio de simular o primeiro bilhão de anos das galáxias anãs da maneira mais realista possível, usando um código computacional desenvolvido pelo astrofísico polonês Grzegorz

Kowal, da USP. Nas simulações os pesquisadores avaliaram 11 cenários possíveis para a evolução dessas galáxias, variando parâmetros como a distribuição de matéria escura e a taxa de formação de supernovas. Eles também levaram em conta detalhes como o surgimento aleatório das supernovas em várias regiões da galáxia e a quantidade de energia das explosões convertida em calor ou luz. Ventos ubíquos Apesar de controlarem os parâmetros de suas simulações, os pesquisadores não tinham como saber o resultado de antemão. “Conseguimos determinar quão rápido as galáxias perdem gás, dependendo de sua massa, da distribuição de matéria escura e da taxa de formação de supernovas”, explica Gonçalves. Em todos os cenários, as simulações mostraram que as supernovas criam ventos que começam a expelir o gás da galáxia 100 milhões de anos após seu nascimento. No caso mais extremo, 88% do gás foi eliminado em 1 bilhão de anos. “A maioria dos halos acaba com poucas estrelas e se tornam invisíveis”, conta o pesquisador. “As galáxias que observamos hoje se formaram nos cenários em que o vento foi mais brando.” Os pesquisadores imaginavam que o gás aquecido pelas supernovas superasse a atração gravitacional e escapasse da galáxia por ser impulsionado com muita energia, como um foguete lançado rumo ao espaço. Mas descobriram que não era sempre assim. De 5% a 40% do gás aquecido pelas explosões escapava em menos de 200 milhões de anos, mesmo sem energia para vencer a gravidade, ao flutuar no gás mais frio e mais denso a sua volta. “É mais como uma bexiga cheia de hélio, que sobe sozinha, sem ser lançada”, explica Gonçalves.

© IMAGENS RUIZ, L.O. EL AT. MNRAS – 2012

Esse fenômeno, conhecido como instabilidade de Rayleigh-Taylor, é o mesmo responsável pela elevação de gás quente em forma de cogumelo de uma explosão de bomba atômica. Na simulação dos brasileiros, as supernovas criam bolhas de gás quente ao seu redor, que migram para as camadas mais externas e frias da galáxia, se expandindo e se fundindo, formando canais por onde o gás escapa. Uma consequência importante desse fenômeno é que a composição do gás que sai das galáxias anãs não é a mesma do gás primordial, composto por elementos químicos leves (hidrogênio e hélio), os primeiros a surgirem no Universo. O gás que escapa é enriquecido com elementos químicos mais pesados, criados nas explosões das supernovas. “Esses resultados são interessantes e devem ser confrontados com observações para verificar se a teoria está correta”, afirma o astrofísico Reinaldo de Carvalho, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, estudioso da evolução das galáxias. Os pesquisadores esperam encontrar evidências do que ocorreu com as galáxias anãs ao investigar a composição química de suas estrelas. Para isso, estão analisando uma galáxia anã, a Ursa Menor. Eles planejam comparar as conclusões com a composição do meio intergaláctico, para onde teriam sido expelidos os elementos químicos mais pesados.

Os projetos 1. Campos magnéticos, turbulência e efeitos de plasma no meio intergaláctico – nº 2011/12909-8; 2. Estudo numérico de plasmas magnetizados colisionais e não colisionais em astrofísica – nº 2009/10102-0; 3. Aplicação de modelos teórico-computacionais em astrofísica – nº 2006/57824-1. Modalidade: 1. e 2. Linha Regular de Auxílio a Projeto de Pesquisa; 3. Jovem Pesquisador. Coordenador: 1. e2. Diego Falceta Gonçalves – USP; 3. Gustavo Amaral Lanfranchi – Unicsul.Investimento: 1. R$ 151.676,28 (FAPESP); 2. R$ 108.750,89 (FAPESP); 3. R$ 171.39 5,05 (FAPESP) Artigo científico Ruiz, L. O. et al. The mass loss process in dwarf galaxies from 3D hydrodynamical simulations: the role of dark matter and starbursts. Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. No prelo. Leia esta notícia em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/01/11/estrelas-que-o-vento-apagou/

29/01/2013 Portal UOL

USP oferece mais de 4 mil vagas para a terceira idade

Neste primeiro semestre, o Programa Universidade Aberta à Terceira Idade oferece 4.319 mil vagas gratuitas em 322 cursos, entre disciplinas dos cursos de graduação da USP, atividades complementares didático-culturais e físico-esportivas, nos campi da USP: na capital paulista, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos.

As opções são variadas, entre aulas de inglês, oficinas de teatro, dança, voleibol, aulas de canto coral, alfabetização digital; palestras sobre saúde, informática, meditação, meteorologia e às mudanças climáticas; cursos sobre educação ambiental, arqueologia e memória, pintura, condicionamento físico, artes marciais. A relação completa dos cursos e atividades que serão oferecidos no semestre, bem como informações sobre o número de vagas e a existência de pré-requisitos, está disponível no catálogo do programa pelo site.

Para participar das atividades é preciso apresentar o RG no dia da inscrição e ter no mínimo 60 anos. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de chegada, sem necessidade de processo seletivo.

No caso das disciplinas da graduação, o candidato deve ter concluído o ensino médio. Já para se matricular nas atividades complementares, não é necessário apresentar diplomas ou certificados de escolaridade. Após o término do curso ou atividade, os alunos da UnATI têm direito a um comprovante de participação, emitido pela PRCEU (Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária).

EACH

Somente na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), localizada na zona leste da capital, as inscrições serão realizadas entre os dias 28 a 30 de janeiro, das 9h às 16h. Nesta unidade, serão oferecidas 675 vagas em 27 atividades diferentes, cuja relação completa está no site.

Para realizar inscrição, é preciso comparecer no auditório vermelho da unidade, que está localizada na av. Arlindo Béttio, 1.000 – Ermelino Matarazzo, São Paulo. É possível chegar facilmente pela estação USP Leste da linha 12-Safira da CPTM.

Mais informações pelo telefone: (11) 3091-1016 ou por e-mail: [email protected].

Outras unidades da USP

Nas outras unidades da USP, as inscrições para as disciplinas regulares estarão abertas no período de 25 de fevereiro a 8 de março de 2013 ou enquanto houver vagas. Já para as atividades complementares, o período de inscrição é variável e está divulgado ao lado do curso no catálogo do programa.

Mais informações pelo telefone: (11) 3091-9183 ou por e-mail: [email protected].

20 anos

O Programa Universidade Aberta à Terceira Idade completa 20 anos de criação em 2013. Nestas duas décadas, mais de 100 mil alunos da terceira idade passaram pelo programa – que se antecipou à criação do Estatuto do Idoso, de 2003 – e tem como objetivo proporcionar uma formação e aprimoramento constante para a terceira idade, através da aquisição de novos conhecimentos, promoção da saúde, o bem-estar psicológico, social e da cidadania e, ao mesmo tempo, estimular a troca de saberes entre as gerações.

Nas últimas décadas, a expectativa de vida cresceu, fruto de uma melhoria da qualidade de vida, mais assistência médica e remédios, uma melhor alimentação e a prática de atividades físicas, além da redução da taxa de natalidade.

Segundo estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado em novembro de 2012, que utilizou os dados da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) dos anos de 2001 e de 2011, as pessoas com mais de 60 anos somam 23,5 milhões dos brasileiros, representando cerca de 12% da população total do Brasil, que é de aproximadamente 195 milhões de pessoas.

São Paulo é o Estado com o maior número de idosos: 5,4 milhões.

Segundo a professora aposentada do Instituto de Psicologia e coordenadora acadêmica do Programa, Ecléa Bosi – cujas iniciativas resultaram na sua criação, a presença dos alunos da terceira idade é uma lição constante para todos, dos docentes aos colegas mais jovens, pois traz uma densidade nova a cada aula.

Leia esta notícia em: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/01/29/usp-oferece-mais-de-4-

mil-vagas-para-a-terceira-idade.htm

Portal da Agência USP de Notícias 29/01/2013

Diálogo ajuda a levar atividade física a serviço de saúde

Na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, pesquisa aponta caminhos para superar as dificuldades que os profissionais de saúde encontram para promover atividade física na atenção básica, em geral associada apenas ao controle e prevenção de doenças. O educador físico Thiago Hérick de Sá desenvolveu uma estratégia de aprendizagem baseada no diálogo entre educadores e demais profissionais, para que atuem de acordo com o cotidiano do serviço de saúde e as necessidades dos usuários. O estudo também constatou a dificuldade dos próprios profissionais em praticar atividade física e recomenda a melhoria do cuidado dos trabalhadores, com a maior oferta de ações específicas de promoção de saúde.

Atividade física não deve ser vista apenas como tratamento e prevenção de doenças A estratégia foi voltada para os trabalhadores da atenção básica em saúde, que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). “A elaboração aplicou a pedagogia freiriana (baseada nas ideias do educador Paulo Freire), por ser a que mais se aproxima do que está previsto na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS)”, diz Hérick de Sá. A pesquisa, baseada em dissertação de mestrado apresentada na FSP, foi orientada pelo professor Alex Antonio Florindo, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. De acordo com o educador físico, a formação deve ser permanente, baseada em uma relação horizontal entre os profissionais de saúde, do agente comunitário ao médico. “Ela deve ser contextualizada em função dos problemas e necessidades de cada serviço de saúde, por meio do diálogo entre educadores, educandos e a comunidade atendida”, afirma. “Na pedagogia freiriana, todos aprendem e ensinam, desenvolvendo a chamada ‘ação-reflexão’, ou seja, pensar e fazer ao mesmo tempo, o que está de acordo com a PNEPS, em que o contexto da formação está associado a prática profissional.” Embora a relação entre atividade física e saúde esteja estabelecida há muito tempo, somente em 1997 os educadores físicos começaram a ser considerados profissionais de saúde. “Apenas em 2008, com a criação dos NASF, eles foram incluídos entre os trabalhadores da atenção básica”, aponta Hérick de Sá. “Essa inclusão recente faz com

a maior parte dos cursos de educação física não sejam pensados para a área de saúde, sendo mais voltados para a parte educacional e o treinamento esportivo.” Programa educativo O educador físico construiu um programa educativo em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Zona Leste de São Paulo junto com os profissionais de saúde, para que pudessem dialogar sobre como superar as dificuldades para a prática de atividade física e seu aconselhamento junto aos usuários. “Antes do início do programa, houve uma reunião de pactuação que definiu a duração e a periodicidade dos encontros, com todos os envolvidos, incluive a supervisão e a coordenação de saúde da região, as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) que administram a UBS e o NASF no local, além da gerência e trabalhadores da UBS”, conta. “As estratégias de formação foram definidas em visitas a unidade e em conversas com os profissionais. Os educadores não trouxeram nada pronto, definitivo, nem mesmo materiais didáticos.” O curso foi realizado em encontros quinzenais. Nos dois primeiros, foram descobertos os chamados “temas geradores” para nortear a elaboração dos encontros seguintes. “Esses eixos foram a representação da prática da atividade física; noções de cuidar, ser cuidado e gestão do cotidiano; desafios e recomendações gerais sobre atividade física; e a descoberta de novas práticas e caminhos para o aconselhamento”, destaca Hérick de Sá. A maioria dos profissionais de saúde possuía uma visão biomédica sobre a atividade física, relacionando-a apenas à prevenção e tratamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. “Muitos não tinham uma noção clara de que alguns grupos, como grávidas ou idosos acima de 90 anos, podem fazer atividade física e desconheciam as recomendações populacionais, de 150 minutos semanais de atividade moderada para adultos e 300 minutos para crianças e adolescentes”, observa o educador físico. “Após o estudo, eles passaram a ver atividade física também como um caminho para a promoção de saúde, melhoria da qualidade de vida, de socialização e do fortalecimento da relação com a comunidade e com o ambiente.” Segundo Hérick de Sa, apesar de os profissionais de saúde cuidarem dos usuários e recomendarem a prática de atividade física, encontram uma série de dificuldades para incluírem-na em seu cotidiano. “Isso aponta para a necessidade de se incluir algum momento de atividade física específica na jornada de trabalho”, destaca. “No estudo, também se descobriu que as dificuldades dos usuários para praticarem atividades físicas eram muito semelhantes, sendo possível aproveitar esta realidade comum para melhorar a qualidade do aconselhamento e a estratégia usada no programa educativo desenvolvido na UBS, saindo de um discurso prescritivo para um diálogo horizontal entre morador e trabalhador.”

Leia esta notícia em: http://www.usp.br/agen/?p=126340

Portal do Governo do Estado 30/01/2013

A USP está disponibilizando mais de 4 mil vagas no programa Universidade Aberta à Terceira Idade, que completa 20 anos em 2013. Ao todo, são 4.319 vagas em 322 cursos,

entre disciplinas de graduação e atividades complementares físico-esportivas e didático-culturais. Para participar, é preciso ter no mínimo 60 anos. As vagas são para os campi de São Paulo, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos. A relação completa dos cursos e mais informações estão disponíveis na internet. Veja os endereços dos campi para o programa Universidade Aberta à Terceira Idade: São Paulo - Campus da Capital Centro de Informações da USP, Praça Reinaldo Porchat, 110, Cidade Universitária (próximo à Portaria 1) | telefone: (11) 3091-3121 São Paulo - USP Leste Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Secretaria da Comissão de Cultura e Extensão, Rua Arlindo Bettio, 1000, Ermelino Matarazzo | telefone: (11) 3091-1016 Bauru Centro Cultural do Campus USP de Bauru, Alameda Dr. Octávio Pinheiro Brisolla, 9-75, Vila Universitária | telefone: (14) 3235-8394 Lorena Escola de Engenharia de Lorena, Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx) Estrada Municipal do Campinho, s/n, Campinho | telefone: (12) 3159-5151 Piracicaba Prefeitura do Campus USP, Divisão de Atendimento à Comunidade, Avenida Pádua Dias, 11 Agronomia | telefone: (19) 3429-4161 Pirassununga Prefeitura do Campus USP, Seção de Atividades Culturais, Avenida Duque de Caxias Norte, 225, Jardim Elite | telefone: (19) 3565-4103 Ribeirão Preto Centro de Visitantes, Seção de Atividades Culturais, Av. Bandeirantes, 3.900 - Bairro Monte Alegre| (16) 3602-3510 São Carlos Centro de Educação Física, Esporte e Recreação (CEFER), Avenida Trabalhador São-Carlense, 400, Centro | (16) 3373-9107 Mais informações na coordenação do programa Universidade Aberta à Terceira Idade pelo telefone (11) 3091-9183 ou pelo e-mail: [email protected]. Leia esta notícia em: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=225864