8. GEOGRAFIA - COLEGIO ESTADUAL JOSE A. B. ORSO-EFM … · 2017-02-22 · ... cálculos sobre...
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8. GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
A compreensão da Geografia como ciência é uma construção que se efetiva
ao longo da história do pensamento geográfico. Inicialmente, a ênfase era dada na
descrição dos espaços locais ou regionais, como sua localização, suas riquezas,
seus povos, suas organizações políticas, econômicas e sociais. Nesse contexto,
desenvolveram-se outros conhecimentos como: elaboração de mapas, discussões a
respeito da forma e tamanho da Terra, da distribuição de terras, águas e suas
riquezas, cálculos sobre latitudes e longitudes e definições climáticas, entre outros.
Os estudos dessas sociedades subsidiaram o surgimento das escolas nacionais de
pensamento geográfico, como por exemplo as Escolas Alemã e Francesa.
Para Ratzel (1844-1904), o criador da Escola Determinista ou “Pensamento
do Determinismo Ambiental”, o qual dizia que o meio determina o homem. Já o
francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918), em plena Revolução Industrial,
constatou que o Pensamento Determinista não conseguia explicar as novas
realidades espaciais e que o meio já não determinava o homem, mas que o homem
com avanços tecnológicos, passou a dominar e transformar a natureza, nas diversas
possibilidades, esta nova forma de pensar e conceituar o espaço geográfico, deu
origem a uma nova, denominada de Escola Possibilista.
Enquanto a Escola Alemã defendia a idéia de que as condições naturais do
meio influenciaram diretamente o nível de vida, o domínio técnico e a forma de
organização social de um povo, a Escola Francesa, por sua vez, defendia a tese de
possibilidade do homem transformar o espaço e a natureza para o seu bem estar.
Essas duas formas de conceber influenciaram a organização do ensino dos
conhecimentos geográficos nas instituições escolares.
Diante do exposto, percebe-se que toas as concepções das correntes da
Geografia Tradicional; Nova Geografia ou Teorética-Quantitativa, Geografia Humana
e a Geografia Idealista estão fundamentadas no método positivista analítico
dedutivo-indutivo. A Geografia escolar não poderia ser diferente, ou seja, os
conteúdos eram tratados de forma superficial, fragmentados, sem contextualizar
com a realidade e com as demais disciplinas, o ensino da Geografia era de caráter
mecânico e da memorização.
De acordo com Straforini (2008), a associação era perfeita com a Educação
Tradicional e a Geografia Tradicional, ou seja, ambas eram fundamentadas no
método positivista analítico dedutivo-indutivo, cujo objetivo da escola era a
transmissão de conhecimento, de maneira estanque, fragmentada e conteudista.
Nesta visão, era notável o reflexo que o sujeito carregava do ensino escolar, ou
melhor, quando se ouvia falar a respeito da disciplina de Geografia é que esta era
uma ciência que se dedica apenas aos estudos de mapas, estados, capitais, rochas,
relevo, rios, clima, na descrição da paisagem, esquecendo do principal que é a sua
estrutura e dinâmica.
O Estado, sabendo dessa postura filosófica e pedagógica alienante, não
poupou esforços para aniquilar qualquer tentativa de mudança, tanto que chegou a
extinguir a disciplina do currículo escolar. (Com a lei número 5692/71), criada após o
golpe militar de 1964. Segundo Straforini (2008, p. 63) ao analisar o processo de
ensino-aprendizagem no cotidiano das salas de aula, havia uma supervalorização na
memorização, envolvendo apenas a repetição e reprodução. Inclusive, criando uma
fusão entre História e Geografia o curso de Estudos Sociais, com finalidades de
impor a ideologia patriótica e nacionalista.
Diante do exposto, cabe destacar que o subjetivismo é inerente ao grupo de
geógrafos da Geografia Tradicional, principalmente para os Humanistas ou da
Percepção, porque não ameaçam a ordem estabelecida (SANTOS, 1978, apud
Andrade, 1992, p.115).
Vesentini (1992, p. 51) sempre foi categórico ao afirmar que a “a crise atual da
Geografia é indissociável da crise da escola”. A partir dos trabalhos de José W.
Vesentini, Douglas Santos, dentre outros, os livros didáticos passaram a ter uma
nova concepção da Geografia Crítica, trazendo contribuições decisivas no ensino
escolar a Nível Fundamental e Médio. Neste sentido, ocorreu a ruptura com os
pressupostos teórico-metodológicos positivistas já que não possibilitavam a
compreensão de uma totalidade de mundo.
Na década de 1980 havia influencia marxista na produção geográfica, ou
melhor, a análise geográfica era baseada nos aspectos indissociáveis da natureza e
da sociedade, dos modos de produção e das formações socioeconômicas. Foi assim
que ocorreu a ruptura dos pressupostos teóricos metodológicos na compreensão da
totalidade do espaço geográfico. Surge então, a defesa do casamento da Geografia
Crítica com o Construtivismo. Para que o ideais da Geografia Crítica tivessem
sucesso na escola foi preciso romper com a estaticidade, a fragmentação e a
neutralidade. O aluno não poderia ser mais compreendido como uma “tábua rasa”
ou alguém que simplesmente reage aos estímulos vindos de fora, como aponta no
ensino tradicional (STRAFORINI, 2008, p. 69).
Nesse sentido, destacam-se as Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná, integradas aos conteúdos discutidos e
apreendidos sobre o currículo básico para as escolas públicas do Estado do Paraná.
Tais documentos – desde o final da década de 1980 até os dias atuais -,
possibilitarem a readequação e a publicação do Currículo Básico/versão 2008 para a
Escola Pública do Paraná. Também vale lembrar que, nessa reorganização, foi
adotado o método do materialismo histórico dialético, conhecido nas ciências
Geográfica como Geográfica Crítica.
O desafio que se apresenta à disciplina de Geografia é o de promover a
compreensão do espaço geográfico como resultante das relações sociais que se
estabelecem entre o espaço local o bairro e/ou abstrair da vivencia concreta, buscar
explicações, comparações, contradições e de extrapolações que ocorrem no espaço
geográfico.
Vale lembrar que a partir das Diretrizes Curriculares da Educação Básica
(SEED, 2008) os conteúdos geográficas deverão ser tratados pedagogicamente
através da práxis que, ao mesmo tempo, contemplem as categorias de análise das
relações Espaciais e Temporais ou vice-versa, nas diversas escolas: relações
Sociedade e Natureza e Sociedade. Neste contexto, a concepção assumida nas
mesmas Diretrizes, em seu quadro conceitual de referência da disciplina de
Geografia, enfatizada as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas,
analisadas em função das transformações políticas, econômicas, ambientais, sociais
e culturais, sob a visão dialética.
As “Diretrizes Curriculares de Geografia de Educação Básica do Estado do
Paraná” (2008), tem enfatizado algumas Práticas Pedagógicas para o Ensino da
Geografia, pois as mesmas tornaram-se importantes instrumentos para a
compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e das relações sociespaciais nas
diversas escalas geográficas, a exemplo da aula de campo, dos recursos áudio
visuais e dos mapas. Durante muito tempo os mapas foram considerados um
instrumento básico da Geografia, para localizar, descrever, memorizar os fenômenos
espaciais, pois não havia um trabalho metodológico cartográfico.
A linguagem cartográfica resulta de uma construção teórico-prática vem
desde os anos iniciais e segue até o final da Educação Básica (DIRETRIZES
CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, 2008). Os estudos desenvolvidos no
final da década de 1980, por muitos profissionais, trouxeram de volta as discussões
sobre a importância do uso da linguagem cartográfica no ensino de Geografia
(KATUTA, 2002 e FRACISCHETT, 2002 e 2004).
Nesse sentido, a autora afirma o Construtivismo é o melhor do conhecimento
produzido para trabalhar com a aprendizagem, pois o aluno exerce ação ativa no
processo. Também é no Construtivismo que a Geografia Crítica fortalece a
Geografia Escolar Crítica.
De acordo com Passini (2007, p. 182-183) os professores defensores deste
proposta valorizaram as construções do aluno, quanto as suas noções de
conservação, reversibilidade, proporção e das operações que os mesmos
conseguem realizar. Também são destacadas pela autora as comparações e as
classificações, dentre outras. Assim, o Construtivismo baseado nas etapas de
desenvolvimento cognitivo de “Piaget”, partem sempre da relação direta entre a
criança e o objeto a ser conhecido.
Os conhecimentos da Geografia no Ensino Fundamental e Médio visam
possibilitar a formação de um cidadão consciente e em condições de compreender o
espaço geográfico mundial e local, nas diferentes espacialidades e temporalidades e
nas mais diversas formas de organização das sociedades primitivas, industrializadas
e não industrializadas, analisando as relações entre a natureza e o homem,
mediadas pelo uso das diferentes tecnologias, nos diferentes espaços geográficos e
tempos históricos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Respeitando as orientações das DCEs. A disciplina está organizada a partir
da definição dos conteúdos Estruturantes, que auxiliam na identificação, na
organização e na compreensão do objeto de ensino e aprendizagem, os quais se
apresentam constructos atrelados a uma concepção crítica de educação e das
relações sócioespaciais em todas as escalas geográficas analisadas em função das
transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam os atual
período histórico.
Os conteúdos estruturantes, que perpassam a análise e estudo de cada
conteúdo básico/especifico, do Ensino Fundamental e Médio, a seguir:
ENSINO FUNDAMENTAL
6º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão econômica do
espaço geográfico;
Dimensão política do
espaço geográfico;
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico;
Dimensão sócio-ambiental
do espaço geográfico.
Formação e
transformação das
paisagens naturais e
culturais;
Dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
A formação, localização,
exploração e utilização
dos recursos naturais;
A distribuição espacial das
atividades produtivas e a
(re)organização do
espaço geográfico;
As relações entre campo
e a cidade na sociedade
capitalista;
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os
indicadores estatísticos;
A mobilidade populacional
Formação e
transformação das
paisagens naturais e
culturais;
Dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
O planeta terra: origem,
movimentos internos e
externos, transformações;
Os continentes, as ilhas e
os oceanos;
Relevo e Hidrografia;
Clima e Vegetação;
As relações entre campo e
a cidade na sociedade
capitalista;
A formação, localização,
exploração e utilização
dos recursos naturais;
A distribuição espacial das
atividades produtivas e a
e as manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural;
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
(re) organização do
espaço geográfico;
Atividades econômicas:
extrativismo,
agropecuária, indústria,
comércio e prestação de
serviços;
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão econômica do
espaço geográfico;
Dimensão política do
espaço geográfico;
Dimensão cultural e
demográfico do espaço
geográfico;
Dimensão sócio-ambiental
do espaço geográfico.
A formação, mobilidades
das fronteiras e
reconfiguração do
território brasileiro;
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
As diversas
regionalizações do espaço
brasileiro;
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural;
A evolução demográfica
da população, sua
distribuição espacial e
indicadores estatísticos;
Movimentos migratórios e
suas motivações;
Localização;
Regionalização brasileira;
Políticas regionais;
A diversidade
populacional e imigração
no Brasil;
A população (PEA) e o
trabalho;
Campo X Cidade;
Início da industrialização,
a concentração e a
descentralização
industrial;
Conflitos do campo;
As regiões brasileiras do
IBGE;
Norte, Sul, NE, Centro-
oeste e SE.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura;
A formação, o
crescimento das cidades,
a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização;
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re)organização do
espaço geográfico;
A circulação de mão-de-
obra, das mercadorias e
das informações.
8º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão econômica do
espaço geográfico;
Dimensão política do
espaço geográfico;
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico;
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico.
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico;
A formação, mobilidade
das fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios do continente
americano;
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais
e o papel do Estado;
O comércio em suas
implicações
socioespaciais;
A circulação da mão-de-
obra, do capital, das
A regionalização do
mundo capitalista X
socialista;
Regionalização pelo nível
de desenvolvimento;
A economia global e as
transformações no espaço
geográfico;
Os financiadores da
economia mundial;
A formação histórica do
continente americano;
Os blocos econômicos;
A localização e
regionalização do
continente americano;
mercadorias e das
informações;
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re)organização do
espaço geográfico;
As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade capitalista;
O espaço rural e a
modernização da
agricultura;
A evolução demográfica
da população, sua
distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
Os movimentos
migratórios e suas
motivações;
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural;
Formação, localização,
exploração e utilização
dos recursos naturais.
A distribuição da
população segundo os
setores econômicos;
As relações econômicas e
políticas dos países latino
americanos;
A economia mexicana;
Os recursos minerais
agropecuários
americanos.
9º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão econômica do
espaço geográfico;
Dimensão política do
espaço geográfico;
Dimensão sócio-ambiental
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico;
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais
Os conflitos atuais: as
razões e os principais
focos;
Movimentos separatistas;
Os conflitos do Oriente
do espaço geográfico. e o papel do Estado;
A revolução técnico-
científico-informacional e
os novos arranjos no
espaço da produção;
O comercio mundial e as
implicações
socioespaciais;
A formação, mobilidade
das fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios;
A evolução demográfica
da população, sua
distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
As manifestações
socioculturais da
diversidade cultural;
Os movimentos
migratórios mundiais e
suas motivações;
A distribuição das
atividades produtivas, a
transformação da
paisagem e a
(re)organização do
espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
O espaço em rede:
Médio;
Globalização e os
movimentos contínuo dos
fluxos;
Organizações políticas
internacionais e regionais;
A distribuição
populacional e econômica
européia, asiática e
africana;
A União Européia;
CEI e sua adversidade;
As tradições e
modernidade na Índia;
O Japão e os Tigres
Asiáticos;
As fronteiras africanas.
produção, transporte e
comunicação na atual
configuração territorial.
ENSINO MÉDIO
1ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão econômica do
espaço geográfico;
Dimensão política do
espaço geográfico;
Dimensão cultural e
demográfico;
Dimensão sócio-ambiental
do espaço geográfico.
A representação do
espaço geográfico;
A formação e
transformação das
paisagens;
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
A formação, localização e
exploração dos recursos
naturais;
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
transformação da
paisagem, a
(re)organização do
espaço geográfico;
Formação mobilidade das
fronteiras e
reconfiguração dos
territórios;
As diversas
regionalizações dos
espaços geográficos;
A nova ordem mundial, os
Representação gráfica e
cartográficas e ou fatos
geográficos;
A evolução dos mapas;
Gênese e a formação do
relevo;
A dinâmica das
paisagens: uma visão de
conjunto (o clima, o
relevo, a vegetação, a
hidrografia e o espaço
construído pelo homem);
Recursos minerais;
Matrizes energéticas;
Impactos ambientais e os
problemas das
sociedades
industrializadas;
A revolução industrial e
tecnológica;
Os sistemas de produção
dominantes no pós-
guerra;
Capitalismo e socialismo;
A guerra fria e a queda do
socialismo soviético;
territórios suprancionais e
o papel do Estado;
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os
indicadores estatísticos;
Os movimentos
migratórios e suas
motivações;
A mobilidade populacional
e as manifestações sócio-
espaciais da diversidade
cultural.
Mundo desenvolvido e
mundo subdesenvolvido;
Teorias demográficas e
movimentos
populacionais;
Os movimentos
migratórios do sul em
direção ao norte: trabalho,
racismo e xonofobia;
Movimentos separatistas,
disputas territoriais e
conflitos mundiais;
Os conflitos étnicos –
nacionalistas e
separatismo.
2ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão econômica do
espaço geográfico;
Dimensão política do
espaço geográfico;
Dimensão cultural e
demográfica do espaço;
Dimensão sócio-ambiental
do espaço geográfico.
A formação e
transformação das
paisagens;
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os
indicadores estatísticos;
Os movimentos
migratórios e suas
motivações;
A mobilidade populacional
Características do meio
físico brasileiro;
Os domínios
morfoclimáticos
brasileiros;
A construção do território
brasileiro;
A representação étnica da
população brasileira;
A identidade sócio-cultural
e o conceito de nação;
A vinda dos imigrantes;
A questão indígena e afro-
brasileira;
A agricultura e a fome no
e as manifestações
espaciais da diversidade
cultural;
O espaço rural e a
modernização da
agricultura;
As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade capitalista;
As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade do espaço;
A distribuição espaciais
das atividades produtivas,
a transformação da
paisagem, a (re)
organização do espaço
geográfico;
A formação, localização e
exploração dos recursos
naturais;
A revolução técnico
cientifico-informacional e
os novos arranjos no
espaço da produção;
A circulação de mão de
obra;
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico;
Formação, mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração dos
mundo;
A questão agrária no
Brasil;
Os movimentos sociais no
Brasil e no mundo e a luta
pela terra no Brasil;
A industrialização
brasileira;
As regiões econômicas
brasileiras e seus
contrastes;
O espaço urbano
brasileiro;
O Brasil e o comercio
mundial;
A internacionalização da
economia brasileira.
territórios;
A formação e o
crescimento das cidades,
a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização
recente;
O comércio e as
implicações;
O espaço em rede
produção, transporte e
comunicação na atual
configuração territorial;
As implicações sócio-
espaciais do processo de
mundialização.
3ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão econômica do
espaço geográfico;
Dimensão política do
espaço geográfico;
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico;
Dimensão sócio-ambiental
do espaço geográfico.
A formação e
transformação das
paisagens;
A formação e o
crescimento das cidades,
a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização
recente;
O espaço em rede:
produção, transporte e
comunicação na atual
configuração territorial; as
implicações sócio-
espaciais do processo de
mundialização;
Os espaços urbanos;
Os processos de
urbanização;
As cidades globais;
A globalização e as
conseqüências sobre a
produção do espaço
geográfico;
A globalização e as
conseqüências sobre a
produção do espaço
geográfico;
A globalização perversa:
as disparidades sócio-
econômicas entre os
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico;
Formação, mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios;
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais
e o papel do Estado;
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
transformação da
paisagem, a
(re)organização do
espaço geográfico;
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
A revolução técnico
científico-informacional e
nos novos arranjos no
espaço da produção;
O espaço rural e a
modernização da
agricultura;
As relações entre o
campo e acidade na
sociedade capitalista;
Os movimentos sociais,
urbanos e rurais e a
apropriação do espaço;
países do Globo;
A África na periferia do
mundo globalizado;
A nova regionalização
mundial: Norte e Sul;
O neoliberalismo e a crise
do Estado de Bem estar
social;
O imperialismo Norte –
americano e a formação
da União Européia;
A formação dos blocos
supranacionais;
Os principais espaços
industriais e suas origens;
O mundo do trabalho:
ciência, tecnologia, capital
e trabalho;
A sociedade pós-industrial
e o mercado de trabalho;
O espaço agrário;
A questão ambiental:
desenvolvimento
sustentável, degradação
do meio ambiente e as
suas conseqüências;
Movimentos sócias e
cidadania;
Os problemas da
sociedade de consumo:
consumidor cidadão?
O meio físico paranaense;
As frentes de ocupação
A formação e
transformação da
paisagens;
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e produção;
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os
indicadores estatísticos;
A mobilidade populacional
e as manifestações sócio-
espaciais da diversidade
cultural;
A formação, localização e
exploração dos recursos
naturais;
A circulação de mão de
obra;
O comércio e as
implicações.
do território paranaense:
O Paraná tradicional, o
Norte Velho e a ocupação
do Oeste e Sudoeste;
Paraná: sociedade,
econômica e
desenvolvimento
territorial.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Os procedimentos metodológicos para o ensino/aprendizagem Geografia
numa perspectiva que estimule a interpretação e a análise das diferentes paisagens;
a leitura crítica dos acontecimentos nos diversos lugares; a compreensão de
conflitos territoriais e desafinação que existe na sociedade globalizada; a
conscientização das questões socioambientais na sociedade de consumo etc. Para
Passini (2007, p. 17), os professores devem ser compromissados com a educação
crítica.
Para tal, a proposta de trabalho pedagógico na disciplina de Geografia parte
do pressuposto que as dimensões econômicas, política, cultural, demográfica e
socioambiental do espaço geográfico encontram-se inter-relacionadas de forma que
perpassam todos os conteúdos trabalhados nas diferentes séries. Essa inter-relação
exigem que o docente estabeleça percursos metodológicos que contemplem a
reflexão numa perspectiva de totalidade de: lugar, paisagem, região, território,
natureza e sociedade. Assim, para dar conta da apropriação dos conhecimentos
científicos/tecnológicos é imprescindível que o trabalho pedagógico na disciplina
parta da experiência cotidiana do aluno, estabelecendo a mediação com a
construção do conhecimento espacial sistematizado e socializado por todos. Os
conteúdos, sempre que possível, serão encaminhados a partir de situações
problemas, instigantes e provocativos dando ênfase ao estímulo do raciocínio, da
reflexão e da crítica, de modo a contribuir para que o estudante se torne sujeito do
seu processo de aprendizagem.
Por outro lado, os alunos serão desafiados a situar realidades pontuais num
contexto mais abrangente; analisando e percebendo as relações entre o global e o
local. Ao mesmo tempo, situando-os historicamente nas relações políticas, sociais,
econômicas e culturais nas mais diversas escalas geográficas, de forma a
contextualizar o espaço geográfico vivido.
Para o desenvolvimento das discussões e estudos serão utilizados os
diversos recursos disponíveis na instituição escolar, dentre eles os mapas, o globo,
filmes e documentários, pesquisa na internet, utilização da biblioteca, dentre outros.
A leitura de textos imagéticos, a observação e a análise serão procedimentos
inerentes ao trabalho com os conteúdos geográficos, tendo em vista que servem de
suporte para a apropriação dos conhecimentos trabalhados, bem como a natureza
dos conteúdos.
Leitura e interpretação de textos escritos, relatos e/ou documentários servirão
de suporte para o desenvolvimento da oralidade, por meio da discussão e
problematização dos conhecimentos que são objeto de estudo. Além disso, serão
possível estabelecer a interlocução com a disciplina de Língua Portuguesa por meio
da produção de textos escritos e da representação por meio de desenhos, os quais
são encaminhamentos que contribuem para a sistematização das informações e
conhecimentos.
AVALIAÇÃO
De acordo com o processo avaliativo previstos na LDBEN 9.394/96, nas
Diretrizes Curriculares Estaduais – DCEs e no Projeto Político Pedagógico, a
avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem. É por meio dela que
são coletadas as informações que servem de parâmetro para análise dos resultados
obtidos por intermédio dos processos de intervenção pedagógica. A partir dessa
análise, cabe a tomada de decisão em relação aos encaminhamentos a serem
adotados a fim de garantir a efetivação da aprendizagem por parte dos estudantes.
A avaliação assume, assim, um sentido diagnóstico e formativo à medida que serve
de suporte para o encaminhamento das ações docentes.
As práticas avaliativas têm a intencionalidade de contribuir para a apropriação
crítica dos conhecimentos sistematizados, para posicionar-se criticamente frente aos
diferentes contextos socioambientais, culturais, econômicos e políticos. Portanto, o
processo avaliativo será encaminhado contando com instrumentos diversificados,
levando em conta os objetivos propostos na disciplina, nesse sentido ele constitui-se
em um meio e não um fim. Serão utilizados diversos instrumentos que possibilitem a
expressão por parte dos alunos, como exemplo: interpretação de textos informativos,
cartográficos, temáticos, literários, históricos e geográficos; construção de slide e
painéis, interpretação de fotos, imagens, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas a
partir de fontes impressas e/ou virtuais, utilizando o laboratório de informática;
construção, representação e análise do espaço por intermédio das maquetes,
cartazes e mapas, provas escritas e orais, dentre outros. Apresentação e discussão
de temas e seminários, com critérios previamente definidos para orientar a
avaliação. Provas com questões objetivas, descritivas; oral ou escrita; produção de
sínteses, relatórios de aulas de campo e de vídeos – DVDs e viagens.
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação fornecerão ao
professor e ao aluno as informações sobre os conhecimentos geográficos
apropriados. Nesse contexto, a avaliação se constitui num processo contínuo, como
instrumento de diagnóstico, visando a intervenção no ensino e na aprendizagem,
auxiliando na superação das dificuldades apresentadas.
Quanto à recuperação dos conteúdos, segundo o Plano Político Pedagógico
da escola, continuará paralela, sendo que o professor executará da melhor forma
possível. Os critérios avaliativos são definidos de acordo com as Diretrizes
Curriculares da Educação. Para atingir os diversos critérios avaliativos o professor
fará uso de diversas técnicas e instrumentos de avaliação, possibilitando ao aluno
diversas formas de expressão, a exemplo: interpretação e produção de textos de
geografia, interpretando fotos, imagens gráficas, tabelas e mapas, apresentação e
discussão de temas em seminários, entre outros.
BIBLIOGRAFIA
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GARCIA, Hélio Carlos & GARVELLO, Tito Marcio. Lições de Geografias Américas.
Editora Scipione. SP. 1998.
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MÚLTIPLAS GEOGRAFIAS: ensino – pesquisa – reflexão. ASARI, Alice Yatigo &
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ADAS, Melhem. Panorana geográfico do Brasil. 3ª edição. São Paulo: 2002,
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