78952777 Tutorial Dataflex

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INDICE DOS CAPITULOS: DF1 - INTRODUÇÃO AO DATAFLEX DF2 - CRIANDO A BASE DE DADOS DF3 - TELAS DE UM PROGRAMA DATAFLEX DF4 - COMEÇANDO A PROGRAMAR (EXEMPLO PRATICO) DF5 - LAÇOS, INDICADORES, OPERADORES LÓGICOS E ALGUNS COMANDOS DF6 - COMANDOS DATAFLEX DF7 - FORMATAÇÃO DE JANELAS E KEYPROCS DF8 - ALGUMAS DICAS PRA PROGRAMAR COM EXEMPLOS DF9 - A MACRO ENTER (EXEMPLO PRATICO) E RELACIONAMENTOS DF10- A MACRO ENTERGROUP (C/EXEMPLOS) DF11- A MACRO REPORT DF12- MAIS EXEMPLOS COM A REPORT DF13- IMPRESSÃO DE ETIQUETAS DF14- CRIANDO COMANDOS DF15- GRAFICOS DF16- OUTRAS TECNICAS OBS: Este tutorial presume que voce já tenha conhecimentos básicos sobre arquivos, registros, indices e demais estruturas de programação como laços, variáveis, etc. Ele não pretende esgotar o assunto mas apenas iniciar o leitor no dataflex versão 2.3 e 3.0 procedural. Dúvidas consulte o autor. AUTOR : Paulo Miranda DATA : fev/2003 E-MAIL: [email protected] BIBLIOGRAFIA: "Dataflex-Bancos de Dados de 4a Geração" Editora McGraw-Hill Autor: Daniel José Burd

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INDICE DOS CAPITULOS:

DF1 - INTRODUÇÃO AO DATAFLEXDF2 - CRIANDO A BASE DE DADOSDF3 - TELAS DE UM PROGRAMA DATAFLEXDF4 - COMEÇANDO A PROGRAMAR (EXEMPLO PRATICO)DF5 - LAÇOS, INDICADORES, OPERADORES LÓGICOS E ALGUNS COMANDOSDF6 - COMANDOS DATAFLEXDF7 - FORMATAÇÃO DE JANELAS E KEYPROCSDF8 - ALGUMAS DICAS PRA PROGRAMAR COM EXEMPLOSDF9 - A MACRO ENTER (EXEMPLO PRATICO) E RELACIONAMENTOSDF10- A MACRO ENTERGROUP (C/EXEMPLOS)DF11- A MACRO REPORTDF12- MAIS EXEMPLOS COM A REPORTDF13- IMPRESSÃO DE ETIQUETASDF14- CRIANDO COMANDOSDF15- GRAFICOSDF16- OUTRAS TECNICAS

OBS: Este tutorial presume que voce já tenha conhecimentos básicos sobre arquivos, registros, indices e demais estruturas de programação como laços, variáveis, etc. Ele não pretende esgotar o assunto mas apenas iniciar o leitor no dataflex versão 2.3 e 3.0 procedural. Dúvidas consulte o autor.

AUTOR : Paulo MirandaDATA : fev/2003E-MAIL: [email protected]: "Dataflex-Bancos de Dados de 4a Geração" Editora McGraw-Hill Autor: Daniel José Burd

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Capítulo 1- Introdução ao Dataflex

O Dataflex é uma linguagem de programação e acesso a banco de dados (também Dataflex), voltada para o desenvolvimento rápido de arquivos de dados e ferramentas de consulta, cadastro, relatórios, e muitas outras voltadas a esta base de dados. Suas principais vantagens são a facilidade de desenvolvimento de aplicativos com grande portabilidade para diferentes sistemas operacionais (Windows, DOS, Unix, AIX, Linux, Solaris,etc), bastando apenas a recompilação dos arquivos fontes. Para os usúarios do sistema exitem as vantagens da facilidade de uso, rapidez de cadastro, velocidade e confiabilidade no acesso aos dados, interface agradável podendo ser gráfica ou modo texto. Existe o Visual Dataflex para windows, mas nesta apostila falaremos apenas do dataflex para DOS e UNIX versões 3.0 e 2.3 usando lógica de programação procedural (a 3.0 suporta P.O.O. e procedural). Com o dataflex vem diversos aplicativos, eis os principais deles que serão explicados com maiores detalhes mais adiante:DFCOMP - Compilador dataflex que compila o arquivo texto de extensão (.FRM por padrão) para um arquivo executável de extensão .FLX. Usa-se DFCOMP <nome do programa + extensão>.DFRUN - Executa um programa dataflex. Note que o FLX não pode rodar sozinho precisa do programa dfrun para poder executar. Um programa dataflex só funciona numa máquina que tenha pelo menos instalado o run-time do dataflex. Mas se a empresa precisa frequentemente mexer nos programas ai vai precisar do dataflex versão desenvolvedor (completo e mais caro).Usa-se: DFRUN <nome do programa sem extensão>DFFILE - Usado para criar arquivos de dados (.DAT) , arquivos de indices (.K1,.K2,etc) e também relacionamentos. Com este utilitário voce cria todos os campos do arquivo e depois cria os indices. Voce também pode gerar arquivo de dados (vazio é claro!) também a partir de definições de arquivos (.DEF) que são arquivos textos.DFQUERY - Consultas rápidas a arquivos. Voce vê a estrutura do arquivo, campos, indices, quantidade de registros e pode selecionar padrões de consulta comparando um ou vários campos com faixas de valores que voce fixa (semelhante a clasula where do SQL). As consultas podem ser direcionadas para arquivos texto, vídeo ou impressora e podem ser ordenadas por um indice opcionalmente. É muito usado este utilitário na exportação (gerando arquivo texto) e conferência dos dados.READ - importa arquivos textos pra arquivo de dados em formatos separados por linhas ou ponto e virgúla. É usado para gerar programas de importação de dados.ENTERDEF - Gera executáveis de entrada de dados com macro enter automaticamente a partir de arquivos texto de definição de arquivo(.DEF)DFINDEX - Ferramenta para reindexar arquivos de dados.DFSETUP - Utilitário para alterar configurações internas do dataflex.AUTODEF - utilitário pra se criar uma aplicação de cadastro (macro enter) através de uma imagem.MENUDEF - usado pra se criar menus e sub-menus. Ex: menu pricipal, menu da expedição, menu da vendas, etc.

Note que o banco de dados dataflex (versões 3.0 e 2.3) não é relacional. Para um único arquivo de dados (.DAT) criado são criados alguns arquivos adicionais como indices(.K1,.K2,.K3,etc) definição de arquivo(.DEF), "apelidos" de campos de arquivos usados na compilação (.FD), arquivo de dados compactado da versão 3.0 (.VLD), arquivo de nomes de campos de arquivos (.TAG). Veremos adiante mais detalhes sobre estes arquivos.Tenha em mente que o dataflex é uma exelente ferramenta multi-sistema operacinal, com grande confiabilidade e velocidade de acesso. Eu trabalhei alguns anos com esta linguagem num ambiente Unix com servidor RISC da IBM com a versão 2.3 com terminais e micros emulando terminias numa firma de grande volume de cadastros e consultas, com cerca de 100 usuários, 500 arquivos alguns com quase 1 milhão de registros e nunca tive problemas sérios com arquivos (bom o RISC ajudou muito...). Os problemas que raramente ocorreram foram nada que não pudesse ser resolvido com simples reindexação de arquivo. Bom ai quem gosta de horas-extras em CPD vai preferir outras tecnologias "modernas"...No dataflex voce trabalha com um registro por vez do arquivo em disco que é lido no buffer do arquivo (na memória) e do buffer pra tela, segundo o esquema abaixo:

TELA(Campos de entrada ou janelas) <=> buffer do arquivo <=> arquivo disco

Quando voce edita ou grava um registro voce esta fazendo isto na tela mas através de um comando (entry) que ja tambem edita o buffer e depois no final da entrada ou edição vem a gravação física dos dados no HD.

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Isto a nível do usuário é muito pratico porque ele vai colocando os dados e apertando enter até receber uma mensagem de confirmação (opcional) e com novo enter grava os dados. As busca por valores são extremamente simples também. O usuário preenche uma entrada parcialmente (desde que ele faça parte de um indice) e aperta F8 ou TAB e já vem o registro mais próximo para a tela que esta pronto pra ser editado. Após a edição de um campo aperta F10 e salva os dados ou aperta F9 e limpa a tela tudo sem a lentidão do mouse. Voce já percebeu como é lento cadastrar procurando os campos com o mouse? Ou como é complicado usar aquelas barras de navegação com inúmeros botões, tipo o dbnavigator do delphi? Pro usuário o dataflex permite uma enorme facilidade e desempenho tanto no cadastro, na edição e na busca por registros. Outra vantagem são a versatibilidade da linguagem que permite relatórios de qualquer tipo e também gráficos na tela ou impressos, além de leitura e impressão de código de barras. Bom com o decorrer do tempo voce verá como o dataflex é uma ótima ferramenta com grande produtividade e aceitação pelos usuários!

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Capítulo 2 - Criando a base de dados

O utilitário para criação e edição de arquivos é o DFFILE. Assim o primeiro passo para a criação de um programa é verificar quais arquivos ele vai usar e com o dffile imprimir uma listagem de cada arquivo. A listagem de um arquivo impressa (que é o .DEF do arquivo) fica mais ou menos assim:

----------------------------------------------------------------------------- DATA: 28/05/2002 HORA: 14:50 PAGINA: 1 DEFINICAO PARA O ARQUIVO: PRODUTOS (# 4)----------------------------------------------------------------------------- NOME BASE : PRODUTOS NOME PARA USUARIO : PRODUTOS NOME PARA DATAFLEX : PRODUTOS----------------------------------------------------------------------------- TAMANHO DO REGISTRO : 256 (USADO: 178 ) No. MAXIMO DE REGISTROS : 16711679 (USADO: 12520) COMPRESSAO DO ARQUIVO : Rapida REUTILIZAR ESPACOS EXC. : Sim RELEITURA MULTI-USUARIA : Sim-----------------------------------------------------------------------------

NUM NOME DO CAMPO TIPO TAM OFFST IN RELACIONA AO ARQUIVO.CAMP--- --------------- ---- ----- ----- -- --------------------------------- 1 COD_TIPO NUM 6.0 1 1 TIPOS.CAMPO_1 (2,1) 2 COD_PRODUTO ASC 12 4 1 3 DESC_PRODUTO ASC 40 16 2 4 FLG_INATIVO ASC 1 56 5 ESTOQUE_ATUAL NUM 6.2 57 6 ESTOQUE_MINIMO NUM 6.2 61 7 ESTOQUE_MAXIMO NUM 6.2 65 8 PRECO_ATUAL NUM 8.2 69 9 PRECO_MINIMO NUM 8.2 74 10 VALOR_IPI NUM 4.2 79 11 EMBALAGEM ASC 10 82 12 UNIDADE ASC 20 92 13 CONSER ASC 9 112 14 PESO_LIQ NUM 4.4 121 15 COD_FISCAL ASC 14 125 16 DT_CAD DAT 3 139 17 DT_ULT_ALT DAT 3 142 18 QUANT_PEND NUM 6.2 145 19 COD_INT NUM 10.0 149 4 20 REF_INT ASC 15 154 21 FLG_IMPORTADO ASC 1 169 22 FORN1 NUM 6.0 170 23 FORN2 NUM 6.0 173 24 FORN3 NUM 6.0 176

INDIC# CAMPOS DES MAI TAMANHO NIVEIS SEGMENTO MODO------ --------------- --- --- ------- ------ -------- ------- 1 COD_TIPO Nao Nao 18 5 2 On line COD_PRODUTO Nao Nao

2 COD_TIPO Nao Nao 46 7 3 On line DESC_PRODUTO Nao Nao

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RECNUM Nao Nao

3 COD_PRODUTO Nao Nao 15 5 2 On line RECNUM Nao Nao

4 COD_INTER Nao Nao 8 5 2 On line RECNUM Nao Nao

Bem acima está a data e hora de criação do arquivo. Depois vem sua posição no FILELIST que é um numero que corresponde geralmente a ordem de criação do arquivo e que o dataflex utiliza internamente, junto com o numero do campo.Com relação aos campos temos o numero do campo que é sequencial, depois o nome do campo, depois o tipo do campo, seu tamanho, a posição, o indice a qual ele faz parte e finalmente a qual outro campo de outro arquivo que ele está relacionado.O Filelist é mais ou menos assim:1 - Produtos - arq0012 - Unidades - arq0023 - Embalagens - embs01etc...

Existem os seguintes tipos de campos de arquivo:

ASCII - alpha-numérico ou string ate 255 caracteres

NUM - numéricos que pode ser inteiro ou ponto flutuante. Exemplo: COD_INT NUM 10.0 é inteiro de dez dígitos tipo 1020400231 PRECO_ATUAL NUM 8.2 é float de 8 dígitos na parte inteira e 2 decimais tipo 12560,50

DATE - campos para data no formato "dd/mm/aaaa"

TEXT - campo para texto sem formatação (na versão 2.3 não existe)

BLOB - campo para grandes objetos tipo fotos (na versão 2.3 não existe)

OVERLAP - campo de junção de campos usado para diminuir o tamanho de indices

Logo depois dos campos vem as informações sobre indices. No caso acima o indice 1 é exclusivo porque não aparece nele o recnum. Quando voce deseja tirar a exclusividade de um indice acrescente no final dele o recnum.

RECNUM é um campo tipo numero inteiro (>0) que corresponde geralmente a ordem de criação do registro, tipo o primeiro registro gravado tem recnum= 1 o segundo registro gravado tem recnum= 2 e assim por diante. O recnum é um campo que sempre existe num arquivo e tem valor exclusivo. Mesmo se um arquivo for criado sem indices o recnum pode ser usado como indice. Quando voce deleta um registro aquele recnum é reutilizado pelo dataflex numa futura inserção de registro. Em arquivos onde não se deleta registros o recnum pode ser usado como um código sequencial exclusivo.

Bom falamos no caso do arquivo já estar criado. Se não existir o arquivo que voce quer é muito fácil cria-lo usando o DFFILE, porque ele é um utílitario que cria tudo passo a passo sem codificação.

Recomendações:

1-Use nome de campos claros tipo COD_PRODUTO e nao CPR, vai te facilitar a vida e dos outros programadores.

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2-Use o mesmo nome do campo em diferentes arquivos, exemplo: PRODUTOS.COD_PRODUTO e MOVIMENTOS.COD_PRODUTO pois também facilita!3-Procure colocar os campos principais que farão parte do indice principal no começo do arquivo na mesma ordem que vão aparecer no indice.4-Evite indices com muitos campos grandes, use overlaps.5-Crie indices inteligentes e só os crie na medida da necessidade.6-Não duplique informação desnecessariamente gravando a mesma informação em dois arquivos, normalize os arquivos.7-Não crie muitos indices exclusivos prefira indices não exclusivos.8-Lembre que o FILELIST comporta 255 arquivos não crie arquivos desnecessariamente.9-Crie os arquivos que não existem, imprima as definições de todos os arquivos que serão abertos no programa e só ai comece a programar.

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Capítulo 3 - Telas de um programa dataflex (procedural)//**************************************//programa P-001//sistema: agencia de empregos//finalidade: cadastro de profissionais//feito por Paulo Miranda 17/01/2003//atualizado por Simone 25/02/2003//**************************************/Tela1

Codigo: _________.

Nome: __________________________________________________

Endereco: __________________________________________________

Cidade: ___. _____________________________ UF: __

CEP: _________ Data Nasc: __/__/____ Anos: _.

Res: (__.) _________ Cel: (__.) _________

RG: _______________ CIC: _______________ E-mail: __________________________________________________

Profissao: ___. __________________________________________

Salario Pretendido: _______.__

/Telamens ___________________________________________________ _/Aviso

Este é um exemplo de tela sem

janelas...

/*

//****Exemplo de comentário em Dataflex****

Acima temos o exemplo da declaração de 3 telas em dataflex. Observe que o nome da tela deve começar com "/" tipo "/Nome_da_tela". A primeira etapa é desenhar as telas, claro que dá pra caprichar mais do que no exemplo acima e fazer sombra, contorno e se for modo gráfico então nem se fala. Todo programa começa com as telas e depois vem o simbolo "/*" colocado sempre totalmente a esquerda e depois das telas pra iniciar o código.Janelas são chamados os locais de entradas de dados (diferente de janela no windows). Por exemplo "____.__" é uma janela para entrada numérica de 4 inteiros e dois decimais.

Tipos de janelas:

ASCII: ______________________São para entradas de dados ascii

Numéricas: _________. Inteiro de 10 digitos no maximo

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_________.____ Float de 10 digitos e 4 decimais ___,___.__ Float formatada

Datas: __/__/____ Para entrada de datas tipo dd/mm/aaaa

Observe que é uma boa prática dimensionar a janela com o mesmo tamanho e tipo do campo de arquivo. Mais tarde voce vera como conectar a janela com seu campo de arquivo respectivo.Quando voce cria uma tela as janelas tem nomes padrão que depois poderão ser redefinidos. A nomenclatura funciona assim:TELA1.1 seria o codigoTELA1.2 é a primeira janela que corresponde ao nome.TELA1.3 é o endereçoTELA1.4 é a terceira janela da direita pra esquerda e de cima pra baixo que coresponderia ao codigo da cidadeTELA1.5 corresponderia ao nome da cidadeTELA1.6 seria a UF ou estadoE assim sucessivamente seguindo a regra: Nome_da_tela.indice_janelaTeriamos Telamens.1 e Telamens.2 na outra tela.Obseve que nem todas telas tem janelas (pode ser uma tela apenas pra help ou aviso) mas toda janela tem que estar definida numa tela.Quando o usuário estiver usando o programa ele inserirá uma informação numa janela em seguida apertará ENTER e o cursor vai prá janela seguinte pra nova entrada, isto veremos melhor depois.

IMPORTANTE: O simbolos "/" sempre deve estar encostado no inicio da linha quando se referir a nome de tela ou "/*" inicio de programaçao.

Recomendações:

1-Capriche no layout das telas e procure seguir padrões que seus usuarios ficaram satisfeitos. Evite telas muito carregadas de janelas e também evite programas com muitas telas pra entrada de dados.

No proximo capítulo veremos um pouco de código, calma...

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Capitulo 4- Começando a programar

No capitulo anterior fizemos as telas do nosso primeiro programa. Agora vamos começar a codificar. Logo após o simbolo "*\" começaremos código:

/*//=======[ Inicio da Programação ]=========== // Usa-se barra barra para comentário!

//=======[ Includes de arquivos ]============

#include biblioteca.inc#include fmar.inc

//=======[ Page set das telas ]==============

page set tela1 at 04 03 colors 05 15page set telamens at 20 00page set aviso at 06 15

//======[ Abertura de arquivos ]=============

open "empregados" as empregados //***[ Cadastro dos candidatos para vagasopen "cidades" as cidades //***[ Cadastro das cidadesopen "profissoes" as profissoes //***[ Cadastro das profissões

Até aqui parece que dá pra entender não é? INCLUDE é para incluir bibliotecas com seus próprios comandos. Falaremos como criar comandos depois.PAGE SET é o comando que posiciona a tela no vídeo. Aqui estamos usando modo texto de 80 colunas X 25 linhas.OPEN é pra abrir o arquivo e AS é opcional.Depois vem:

//======[ Names das janelas ]================

name tela1 cod_candidato nome_candidato endereco cod_cidade ; desc_cidade sigla_estado cep data_nascname idade ddd_res tel_res ddd_cel ; tel_cel RG CIC e_mailname cod_profissao desc_profissao salario

name telamens mens resp

Esta parte de names é opcional mas é bom sempre colocar, procurando colocar o nome da janela igual o nome do campo de arquivo. Observe que isto irá facilitar a programação mas a janela pode ter o nome que voce quizer menos nome de comando ou palavras reservadas do dataflex.Se voce é bom observador precebeu que coloquei name tela1 na primeira linha e depois acaba com ponto e vírgula. O ponto e virgula é pra string no dataflex continuar na outra linha.O comando name aceita uma string com um máximo de 255 caracteres por isso depois eu coloco outro NAME pras próximas janelas pra não estourar o tamanho da string de comando, observando que não repito o nome da tela porque o dataflex entende que estou me referindo a tela1.Se eu não colocar names nas janelas quando precisar inserir uma janela será necessário varias alterações no programa. Observe:Se não tenho names os nomes padrão ficam tela1.1, tela1.2, tela1.3 até tela1.19. Imagine que eu queira inserir uma nova janela entre tela.4 e tela.5, esta janela passará a ser a tela.5, a tela.5 passa ser a tela.6 e assim por diante. Como no dataflex muitos comandos fazem referencias a nomes de janelas se eu tiver muito código no

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programa precisarei fazer muitas alterações porque na inserção da tela.5 nova todas as janelas seguintes mudaram seu names. Então USE SEMPRE NAMES!Vamos continuar com nosso programa exemplo:

//=========[ definição de variaveis ]=========

integer num contnumber valor preco_unitariostring linha letra 1 frase 20 ; outra_linhadate data data2indicator ok existe

//============================================TIPOS DE VARIAVEIS NO DATAFLEX:

INTEGER - Numero inteiro positivo ou negativo na faixa de +/- 2,147,483,647.

NUMBER - Numero com ponto flutuante tipo o float do C.

STRING - String de tamanho padrão 80 caracteres se voce cita o comprimento depois do nome da string voce redefine este valor, observe que não existe o tipo char então quando se usa uma string de tamanho 1 é como um char.Ex: string letra 1

DATE - Data no formato dd/mm/aaaa. O dataflex suporta todas operações com datas, tipo somar data com inteiro e outras.

INDICATOR - É o tipo booleano de valor FALSE ou TRUE, são de grande utilidade no controle do fluxo do programa.

No proximo capítulo veremos laços e comandos básicos no dataflex.

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Capitulo 5 - Laços, indicadores, operadores lógicos e mais alguns comandos

No dataflex como toda linguagem de programação que se preze existem laços, antes porém vamos dizer mais sobre indicadores, que são importantes controladores de fluxo nos programas.Declaramos indicadores assim:

INDICATOR meu_indicador outro_indicador

Pra mudar seu valor (quando é criado esta falso) usamos o comando indicate:

INDICATE meu_indicador TRUEINDICATE outro_indicador FALSE

Podemos atribuir o valor de um indicador ao valor do outro:

INDICATE meu_indicador AS [ outro_indicador ]

na sentença acima o valor de meu_indicador (true ou false) será o mesmo do valor de outro_indicador. No exemplo acima meu_indicador será false após a sentença porque ele copiou o valor de outro_indicador que era false.Ou atribuimos indicadores comparando de outras formas:

INDICATE dados_ok AS resp.1 EQ "S"INDICATE salario_certo AS salario LE 300

Podemos usar também INDICATE outro_indicador AS [ ~meu_indicador ]que o simbolo "~" significa NOT e no caso acima outro_indicador recebe o valor oposto de meu_indicador ou not meu_indicador.

No programa o indicador aparece entre colchetes tipo [ MEU_INDICADOR ] quando esta controlando blocos de código, laços, ou depois do AS. Falaremos deles muito mais vezes não se preoculpe. Mas observe que um indicador SEMPRE contém um valor que é falso (false) ou é verdadeiro (true).

INDICADORES ANTES DE COMANDOS:

[ meu_indicador ] comando_x[~meu_indicador ] comando_y

Se meu_indicador estiver true só o comando_x será excutado caso contrário só o comando_y será executado.

INDICADORES ANTES DE BLOCOS DE COMANDOS:

[ meu_indicador ] BEGIN comando_x comando_y [ outro_indicador ] BEGIN comando_z comando_k END END

INDICADORES COMBINADOS:

[ meu_indicador outro_indicador ] comando_k[ meu_indicador ~outro_indicador ] comando_w[~meu_indicador ] comando_x

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Podemos combinar inúmeros indicadores mas o usual é usar uns 2 ou 3 no máximo numa sentença pra evitar uma programação confusa e ilegível.Voce acabou de ver também que os blocos de comando são delimitados por BEGIN e END como no pascal. Vamos aos operadores lógicos agora:

EQ é o igual (= no pascal e == no C)NE é o diferente (<> no pascal e != no C)LT é o menor (<)LE é o menor ou igual (<=)GT é o maior (>)GE é o maior ou igual (>=)NOT é a negação e também é representado por ~ dependendo do caso.OR é o ou (or no pascal e || no C)Obs: infelizmente o AND não exite e tem que ser feito com if ou indicadores.

O comando MOVE é usado pra mover valores pra váriáveis, janelas e campos de arquivos. É bom frisar que uma grande vantagem do dataflex é que podemos mover dados de inúmeras formas, como por exemplo variavel pra uma janela, somar variavel com campo de arquivo, somar janela data com inteiro, e muito mais.Sintaxe do move:

MOVE valor TO variavelMOVE valor TO janelaMOVE valor TO arquivo.campo

Exemplos: MOVE TELA1.1 TO CODIGOMOVE PRECO TO MENSMOVE 10201 TO CLIENTES.CODIGOMOVE "PAULO" TO TELA.2MOVE TELA.1 TO TELA.2MOVE PRODUTOS.COD_PRODUTO TO MOVIMENTOS.COD_PRODUTOMOVE "" TO TELA.3

Agora os LAÇOS:

(1) IF - pode ser usado de várias formas mas sua lógica é IF <condiçao> comandosua traduçao é se a condiçao for verdadeira é executado o comando.

exemplos:

IF numero LT 10 BEGIN <COMANDOS> END ELSE BEGIN <COMANDOS> END

IF numero GE 10 IF numero LE 30 comando_x

OBS: Podemos usar no máximo 3 ifs por sentença tipo if condição1 if condição2 if condição3 comando_ou_bloco

(2) REPEAT ... UNTIL repete comandos até a condição ser verdadeira

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exemplos:

REPEAT comando_x comando_yUNTIL [ MEU_INDICADOR ]

REPEAT comando_zUNTIL numero LE 10

(3) FOR ... LOOP

exemplos:

FOR num FROM 1 TO 50 comando_x comando_y comando_zLOOP

FOR valor FROM 20 DOWN 0 STEP 2 <comandos> LOOP

down significa que esta decrescendo e step o valor que a váriavel de controle é decrementada (o default é 1)

FOR num FROM 0 TO 100 STEP 10 <comandos>LOOP

se dentro do for forçarmos a variavel de controle chegar no valor limite isto é uma forma de sair do for. Ex acima: move 100 to num

(4) WHILE .. LOOP

exemplos:

WHILE [ indicador ] comando_x comando_yLOOP

WHILE valor1 LT valor2 <comandos>LOOP

(5) REPEAT .. LOOP este é o laço infinito.

(6) GOTO Label é um recurso que existe mas deve ser usado com cuidado, procure usar os outros laços que darão mais legibilidade e coerencia para os seus programas.exemplos:

LB_INICIO:

<comandos>

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IF resp EQ "N" GOTO LB_INICIO

(7) CASE é usado da mesma forma que o switch do C ou case do pascalExemplo:CONDITIONAL CASE MES EQ 1 <COMANDOS> CASEEND CASE MES EQ 2 <COMANDOS> CASEEND CASE MES EQ 3 <COMANDOS> CASEEND CASEELSE <COMANDOS> CASEENDCONDITIONALEND

(8) ON variavel_inteira GOSUB sub1 sub2 sub3 ...se a variavel inteira contém 1 vai pra rotina sub1 se contém 2 vai pra segunda rotina e assim por diante.

(9) ON variavel_inteira GOTO label1 label2 label3 ... Mesma coisa do on gosub só que com desvio em vez de sub-rotina. Evite usar...

No próximo capitulo veremos mais comandos... não entrei em detalhes nos laços porque voce deve te-los visto em outras linguagens espero.

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Capitulo 6 - Mais comandos dataflex (os mais usados)

ABORT - este comando termina um programa dataflex e volta pro programa pai que pode ser um menu dataflex, outro programa ou o sistema operacional.

ACCEPT - aceita uma entrada de tecaldo numa janela, a entrada é terminada com o pressionamento da tecla enter. Exemplo:name telamens mens respinicio:<comandos>move "Dados corretos para gravar? (S/N)" to mens //mosta a mensagemmove "S" to resp //valor padrão da respostaaccept resp {Capslock,check="SN"} //opa isso de capslock falaremos depoisif resp eq "N" goto inicio<comandos>abort //fim do programa

APPEND - appenda uma string ou mais na primeira.Ex. append str tela.10 str2 cliente.nome

AUTOPAGE - pra poder dar entry's sem precisar citar a janela, mas segue a ordem das janelas. EX:autopage tela1entry produtos.cod_tipoentry produtos.cod_produtoentry produtos.desc_produto...

ASCII - usa-se ascii str to var_int, isto é, obtem o valor inteiro de um caracter ascii e guarda-o numa variável. Veja CHARACTER.

BACKFIELD - faz o cursor voltar pra janela anterior.

BLANKFORM - limpa tela, janela, ou intervalo de janelas (usa c/THRU).Ex:blankform tela1 //limpa todas janelas da tela1blankform tela1.1 //limpa 1 unica janelablankform tela.5 THRU tela.10 //limpa 6 janelasobs: se usar CLEARFORM serão limpas as janelas mas os caracteres "_" serão mantidos.

CALC - executa um calculo no destino pra uma fonte. Exemplos:calc ( (10.23 * tela.1) + (arquivo_taxas.IPI * valor ) / taxa ) TO tela.2calc (10 + tela.5) to tela.5

CHARACTER - var_int to str. Obtem o caracter ascii correspondente ao inteiro e quarda-o numa variavel string.

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CIC_CHECK, CGC_CHECK testam a validade do cic e do cgc e devovlvem o resultado em ERR = true se inválido, ERR = false se válido. Ex:repeat entry clientes.cgc cgc cgc_check cgc until [~err]

CLEAR - limpa o buffer de arquivo.

CLEARFORM - veja blankform.

CLEARSCREEN - limpa a tela de video.

CMDLINE - pega parametros do programa pai ou chamador, exemplo:<programa pai>string programamove "" to programaappend programa "filho " cod_cliente " " data_cad " " cgc_cli<programa filho>cmdline cod_clicmdline data_cadastrocmdline cgc_clienteOBS: as variaveis que vão receber os parametros precisam ser do mesmo tipo do parametro passado pelo pai ou chamador.

COPYFILE <nome_arq_fonte> TO <nome_arq_dest>, copia o arquivo.

CURRENT_WINDOW - variável inteira interna do dataflex que guarda o valor da janela corrente.

CURRENT_IMAGE - variável inteira interna do dataflex que guarda o valor da imagem (tela) corrente.

DISPLAY - sintaxe: display <arquivo.campo> to janela. Mostra o conteudo do campo com formatações diferentes do entry. (signrt,fill,float$,etc)

ENTDISPLAY - mostra os campos nas janelas com entrys, geralmente após uma busca. Ex:entry produtos.codigo codigoentry produtos.desc descentry produtos.val_unit val_unit<comandos>findkey eq produtos by index.1 ;for produtos.codigo eq 11135 [ found] entdisplay produtos

ENTERMODE - impede o cusor de voltar pra janelas anteriores a sua chamada. Este comando não deve ser usado no meior de entrys.

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ENTRY - opa este é um comando importante que mostraremos com detalhes nos próximos capítulos. Ele faz a ligação da janela com o campo de arquivo. Ele da um accept e joga o valor da janela no buffer. É usado na macro enter ou entergroup, nunca fora delas!Exemplo:ENTRY Produtos.Cod_produto Cod_produtoENTRY Clientes.Nome Tela1.4 {Capslock}

DELETE - deleta o registro no buffer, se não tiver registro mostra erro.Usa-se delete nome_arquivo

DIRECT_INPUT - abre um arquivo texto ou dispositivo pra leitura.CLOSE_INPUT fecha.

DIRECT_OUTPUT - abre um arquivo texto ou dispositivo pra escrita.CLOSE_OUTPUT fecha.

ENTAGAIN - impede que o cursor avance de janela.

ENTER - macro enter, proporciona um ambiente completo de entrada de dados, será vista em breve.

ENTERGROUP - será vista posteriormente.

ERASEFILE - deleta arquivo, usa-se erasefile <nome_arquivo>

ERR - indicador pré-definido do dataflex setado por alguns comandos.

ERROR - Da uma mensagem de erro pro usuário com numero e com beep. Ex: error 200 "Codigo invalido!"

FIELDINDEX - funciona igual windowindex só que pra campo de arquivo. Ex:arquivo:campo1campo2...campoNusa-se: for fieldindex from 0 to (N-1) move valor to arquivo.campo1& //usa-se "&" pra acessarloop

FIND, FINDKEY, SEARCHKEY - São comandos de busca de registros no dataflex que setam found e finderr após a busca ser efetuadaExemplos:(1)move "P" to clientes.nome //inicializa a chavefind gt clientes by index.2

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[ found ] move clientes.codigo to tela1.3vai mostrar o próximo nome c/valor maior que "P",por exemplo "Patricia Souza"find pode ser find gt, find ge, find le, find le(2)findkey eq produtos by index.1 ;for produtos.cod_tipo eq 10202 ; produtos.cod_produto eq "1166665P"findkey é usado quando o indice é exclusivo e todos campos estão preenchidos(3)searchkey ge produtos by index.4 ;comparing produtos.cod_inter eq cod_intersearchkey é usado para indices não exclusivos

FINDERR - indicador pré-definido que indica se foi achado registro numa busca. Se não acho finderr = true. Juntamente com o found é setado após um comando de busca em arquivo (find,findkey,searchkey).

FOUND - indicador pré-estabelecido que indica se foi achado registro ou não após um comando de busca tipo find, findkey, searchkey etc. Quando chega no final do arquivo de dados o found = false e finderr = true.

FORMFEED - faz a impressora avançar de folha.

GOSUB - subrotinas são muito boas pra dar legibilidade e facilitar a manutenção dos seus programas, infelizmente na versão 2.3 elas não retornam valores, devendo trabalhar sempre com variáveis do tipo global declarados no inicio do seu programa. Exemplo:<comandos>GOSUB Calcula_media<comandos>ABORT//===[ Subrotinas ]====Calcula_media: <comandos>RETURNObserve que o comando RETURN volta pro ponto logo a seguir a chamada da subrotina com GOSUB.

GOTOXY - Poe o cursor numa posicao na tela, tipo gotoxy 10 15

GRAPHIC ON/OFF - Entra / sai do modo gráfico.

LEFT, RIGHT e MID - movem parte de dados de um local pra outro. Exemplo:integer dia mes anostring strdata 10move clientes.data_cadastro to strdataright strdata to ano 4mid strdata to mes 2 4left strdata to dia 2Peceba que left e right usa-se com um parametro que é o tamanho a ser movido e mid tem dois parametros um o tamanho e o segundo a posição de inicio pra mover. São comandos muito uteis.

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IFCHANGE - indicador predefinido que indica se houve alteração. Ex:ifchange tela1.1 begin <comandos>end

INCREMENT - incrementa de 1 uma variavel inteira. Ex: increment numO contrário de DECREMENT que decrementa uma variável inteira.

IN - indica se uma substring é contida na string. EX:string uf 2 regiaoif uf in "SPxRJxESxMG" move "SUL" to regiao

INKEY - captura uma tecla do teclado sem precisar apertar enter. Ex:string letra 1inkey letraif letra eq "R" gosub relatorio

INKEY$ - é usado pra capturar teclas em loops, sem parar o loop, é bom pra por em loops muito demorados pro usuario poder abortar se quizer.Ex:string letra 1<comandos>repeat <comandos> inkey$ letra if letra eq "A" abortuntil [ found ]

INSERT - insere uma substring numa string numa posição determinada. Ex.insert substr IN str AT 04

KEYCHECK - verifica se uma tecla foi pressinada, usado em loops. Ex:repeat<comandos>until keycheck

KEYPROC OFF/ KEYPROC ON - desabilita ou habilita as keyprocs.

LENGTH - retorna o tamanho de uma string. Ex: For num from 1 to length(str)

MOVESTR, MOVE - são comandos usados pra mover dados. Só que o movestr move exatamente o dado sem formatalo.

OPEN e OPEN .. AS - abre arquivo pra leitura/gravação. Se usarmos file_mode podemos abrir só pra leitura. EX:open "C:\bdados\meu_arq" as meu_arqfile_mode read_only //==só leitura

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OUTFILE - prepara um arquivo ou dispositivo pra ser a saida padrão, fecha com OUTCLOSE. Ex:outfile "arquiv1.txt"outfile "LST:", pra impressora

OUTPUT - manda uma tela pra saida padrão que pode ser redirecionada. Ex:outfile "LST:"output tela1 //imprime a tela1outclose

PAGE - mosta uma tela no video, esta embutido em comandos como accept e entry. Ex: page telamens

PAGESET - ajusta uma tela no video. Ex: page set tela1 at 05 06 colors 10 11 o colors é opcional.

PAUSE - faz uma pausa no programa esperando digitação e mostrando uma mensagem pro usuário. Ex: pause "Pressione tecla para continuar..."

POS - posicao de uma substring numa string tipo pos substr in str to num, o pos seta o indicador found também. (found = true se achou)

PRINT - opção de mover pra janela com formatação. Ex:print tela.1 to tela.1 {fill="0"} //proximo capitulo tá explicado

REPLACE - muda o valor de uma substring numa string por outra string, e devolve o valor de found = true se achou a substring e found = false se não a achou. Exemplos:move "paula" to strreplace "a" in str with "o" //resulta str="poula" move "paula" to strwhile [ found ] replace "a" in str with "oloop//resulta str= "poulo"move "paula" to strreplacle "pau" in str with "" //resulta str="la"

REPORT - macro report proporciona grande facilidade pra relatórios, será estudada c/detalhes posteriormente.

REREAD - rele o buffer de registro do arquivo.

RETURN - volta de um gosub, se usarmos RETURN RETURN volta da subrotina e da rotina que chamou aquela subrotina (2 níveis).

ROUND <expressão> - arredonda o valor da expressão.

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RUNPROGRAM - excuta um outro programa externo e não dataflex e volta se for acompanhado de WAIT.Ex:string programamove "edit arquivo.txt" to programarunprogram programa, executa o edit e sai runprogram wait programa, executa o edit e voltaSe for programa dataflex use CHAIN com ou sem WAITmove "cad001" to programachain programachain wait programa

SAVE - salva o registro no buffer, e move os dados do arquivo principal pros arquivos relacionados secundários salvando-os em seguida. Nunca use save dentro da macro enter ou entergroup, pois os dados não foram ainda movidos pro buffer. Use-o fora depois do enterend ou depois do endgroup.

SAVERECORD - salva o regitro no buffer mas no caso de arquivos relacionados não move os dados do arquivo principal pros arquivos relacionados secundários. Ex: SAVERECORD CLIENTESNão use saverecord dentro de macro enter ou entergroup pelo mesmo motivo do comando save.

SCREEMMODE - ajusta o modo de video. Ex: screenmode 31

SEQEOF - indicador pré definido que indica final de arquivo texto.repeat readln linha ...until [ seqeof ]

SHOW e SHOWLN pra mostrar uma mensagem direto na tela sem janelas.

STATUS - indica se existe registro no buffer do arquivo. Ex: indicate existe status clientesouif status clientes begin <comandos>end

SUBTOTAL - comando usado na macro report pra totalizar. Será visto mais adinate com detalhes. Ex:subtotal body.2 to subtotal1.1

SYSDATE - captura a data e hora do sistema em uma variavel, janela ou campo.formato sysdate [data] {hora} {minuto} {segundo}Ex: sysdate tela.1, sysdate clientes.dt_cadastro hora_cad min_cad

SYSTEM - sai para o sistema operacional direto.

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TRIM - elimina os espacos em branco de uma string. Ex:trim str to str

UPPERCASE - converte pra letras maiúsculas. Usa-se uppercase str

WINDOWINDEX - variavel que contém o indice da janela, seu uso facilita muito a programaçao.Ex:/tela1___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. /*<comandos>move ( mes - 1 ) to windowindexcalc ( valor + tela1.1& ) to tela1.1&Observe que a windowindex tem que ser acessada usando o simbolo "&", no exemplo acima se o mes é 5 ele acumula o valor na tela1.5

WRITE e WRITELN - escreve linha em arquivo texto.Veremos exemplo depois.

ZEROFILE <nome_arq_dados> apaga todos os registros de um arquivo de dados.

No próximo capítulo veremos formatação de janelas.

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Capítulo 7 - Formatação de janelas, keyprocs.

No dataflex versões 2.3 e 3.0 a integridade dos dados é dependente das aplicações de cadastro. Bons programas de cadastro resultam num bom banco de dados. Claro que voce pode criar uma ferramenta pra atualizar a base de dados mas o ideal é os dados serem o mais coerentes possíveis já na entrada.

***FORMATAÇÕES DE JANELAS ***

São usadas após comandos como entry e accept ou no comando format. Sempre usamos os simbolos "{" e "}" para as formatações, tipo {formatação1,formatação3,...formataçãoN}

DISPLAYONLY - quando a janela é só de leitura. O displayonly é a combinacão de noenter com noput. Ex. ENTRY PRODUTOS.DESC DESC {DISPLAYONLY}

NOENTER - impede um enter na janela mas grava seu valor no buffer. É usado quando temos 2 ou mais entrys numa janela, para evitar que o usuario tenha que apertar mais de uma vez a tecla enter numa mesma janela. Ex.ENTRY PRODUTOS.COD_PRODUTO COD_PRODUTO {AUTOFIND,FINDREQ}ENTRY MOVIMENT.COD_PRODUTO COD_PRODUTO {NOENTER}ENTRY NOTAS_FI.COD_PRODUTO COD_PRODUTO {NOENTER}observe que a janela cod_produto esta relacionada com 3 arquivos.

NOPUT - impede que o conteudo da janela seja colocado no buffer do arquivo.

CAPSLOCK - faz com que tudo que o usuário digite seja convertido pra letras maíusculas. Ex. ENTRY CLIENTES.ENDERECO ENDERECO {CAPSLOCK}

REQUIRED - impede o cursor de sair da janela sem que o usuário digite algo. Ex: ENTRY CLIENTES.ENDERECO ENDERECO {CAPSLOCK,REQUIRED}

CHECK - checa se o conteudo da janela esta contido na string de checagem. Ex. ACCEPT RESP {CAPSLOCK,CHECK="SN"} e resp é uma janela ascii de tamanho 1.ACCEPT UF {CAPSLOCK,CHECK="SPxRJxMGxES"} e uf é janela de tamanho 2.

RANGE - impõe um limite inferior e superior.Ex. ACCEPT IDADE {RANGE=18,40} //idade é janela _.

AUTORETURN - quando o usuário preeche o conteúdo da janela o cursor pula pra próxima janela, sem precisar apertar o enter.

AUTOFIND - é usado em janelas associadas a um campo que é chave exclusiva, pra quando o usuário digitar e apertar enter se o registro existir já é trazido pra tela. Todos os campos do indice devem estar completos. Ex.Exemplo1:(index1 = codigo)ENTRY CLIENTES.CODIGO CODIGO {AUTOFIND}Exemplo2:(index1 = cod_tipo + cod_produto)ENTRY PRODUTOS.COD_TIPO COD_TIPOENTRY PRODUTOS.COD_PRODUTO COD_PRODUTO {AUTOFIND}Exemplo3:(index3 = bairro + rua + numero + apto)ENTRY CLIENTE.BAIRRO BAIRROENTRY CLIENTE.RUA RUAENTRY CLIENTE.NUMERO NUMEROENTRY CLIENTE.APTO APTO {AUTOFIND}

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Quando o indice exclusivo usado possuir mais de um segmento, a opçãp autofind deve estar no ultimo campo do índice. Se usarmos AUTOFIND,FINDREQ será obrigatório o usuário entrar na janela com uma entrada que seja existente no arquivo. Observe que o findreq impede o usuário de gravar novos regitros porque ele exige que já exista o registro.Exemplo 4:(index2 = cod_inter + cod_material)ENTRY MATERIAL.COD_INTER TELA.2ENTRY MATERIAL.COD_MATERIAL TELA.3 {CAPSLOCK,AUTOFIND,FINDREQ}

AUTOFIND_GE - sua função é a mesma do autofind só que procura por um valor maior ou igual ao da janela. Ex:Exemplo1:(index1 = nome + sobrenome)ENTRY FUNCIONARIO.NOME NOME {CAPSLOCK}ENTRY FUNCIONARIO.SOBRENOME SOBRENOME {CAPSLOCK,AUTOFIND_GE}

FILL - substitui valores em branco. Ex:print hora_in to hora_in {fill="0"} // 09 em vez de 9...

FORCEPUT - força gravar no buffer do arquivo, usado quando por existencia de muitos autofind o valor do campo esta sendo destruido no buffer.

FORMAT - é usado geralmente pra formatar grupos de janelas. Quando for colocar entry ou accepts em loops use format, porque em loops a formatação individual não funciona. Ex:format tela1.1 thru tela1.10 {capslock}format hora_in {required,range=8,18}for windowindex from 0 to 9 accept tela1.1& //nao adianta formatar aqui que não funciona!!!loop

RETAIN - Mantém os dados na janela, mesmo quando apertado o F9 (key.clear). Pra limpar estas janelas é preciso apertar duas vezes o F9.

RETAINALL - Os dados jamais serão apagados com F9, apenas usando o comando blankform eles poderão ser apagados.

SKIPFOUND - é uma opção que aparece normalmente com um autofind ou autofind_ge. Sua função é se caso seja achado um registro, mostrar os dados na janela e pular pra próxima, sem deixar que ela possa ser modificada.

***KEYPROCS***

Keyprocs são teclas de atalho associadas a labels e indicadores. O dataflex possui teclas de atalho padrão que podem ser reprogramadas com o dfsetup. Na versão 2.3 funciona assim:

F1 - key.help - ajudaF2 - backwind - tela anterirorF3 - superfind - superbuscaF4 - key.print - impressãoF5 - key.calculte - executa calculos na janela (5+4 retorna 9)F6 - key.delete - deleta registroF7 - key.user - voce defineF8 - key.user2 - voce defineF9 - key.clear - limpa tela

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F10 - key.save - salvar dadosTAB - find - procuraPGUP - key.previous - registro anteriorPGDOWN - key.next - próximo registro-> - key.right - seta pra direita<- - key.left - seta pra esquerda - key.up - seta pra cima - key.down - seta pra baixo ENTER - key.return - confirmação

Na programação no final de tudo colocamos as keyprocs, exemplos:

//====[ definição das keyprocs ]=========

keyproc key.helppage telahelppause ""entagainreturn

Keyproc Key.print gosub imprime_relatorioreturn

keyproc key.save //aqui desativamos key.save e o usuario só podeentagain //salvar registro dando enter nos campos até o fimreturn

keyproc key.deletemove "Deseja deletar o registro? (S/N)" to mensmove "N" to resp //defautaccept resp {capslock,check="SN"}if resp eq "S" begin delete arquivo return entrysec //label da macro enter (próximo capitulo) endentagainreturn

Obs. O comando KEYPROC OFF desabiluta as keyprocs e KEYPROC ON as habilitam.Mesmo sem definir estas teclas funcionam automaticamente na macro enter como veremos no próximo capítulo.

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Capítulo 8 - Algumas dicas de dataflex 2.3 e 3.0

//== usando indice por data:clear arquivomove data_de to arquivo.dt_cadastro //inicialização opcionalrepeat find gt arquivo by index.3 //supondo indice3 é por data [ found ] indicate found as arquivo.dt_cadastro le data_ate [ found ] begin <comandos> indicate found true //usado quando o found é alterado no bloco enduntil [ ~found ]Esta contrução acima é muito usada no dataflex, observe que se chegar no final do arquivo dará [ ~found ] e sairá do loop automaticamente.OBS: sempre que voce for ler um arquivo a partir de um certo ponto não esqueça de inicializar a chave, é muito mais rápido que ler todo o arquivo. Os campos que voce não especificar na inicialização serão preenchidos com zeros ou string vazia.

//== percorrendo arquivo pelo recnum:clear arquivorepeat find gt arquivo by recnum [ found ] begin <comandos> enduntil [ ~found ]Usar o recnum como indice é muito usado em ferramentas que alteram registros mudando campos que compõe o indice exclusivo. Lembre que normalmente não é correto ler e gravar novos registros pelo mesmo indice.

//=== percorrendo arquivo pelo recnum e deletando registrosinteger registroclear arquivorepeat find gt arquivo by recnum [ found ] move arquivo.recnum to registro [ found ] if data_cad eq "10/10/2002" begin delete arquivo move registro to arquivo.recnum //ISTO É NECESSÁRIO!!! enduntil [ ~found ]Quando voce lê pelo recnum e deleta é preciso salva-lo senão da bug (o recnum volta pro zero), mas usando outros indices isto nao é necessario.

//=== Salvar o recnum (como no exemplo anterior) é uma técnica muito usada quando voce esta lendo um arquivo e chama uma subrotina que lê o mesmo arquivo por outro indice. Ex:integer registroclear clientesrepeat find gt clientes by index.1 [ found] begin ... move clientes.recnum to registro //salva o recnum gosub novo_loop_do_arquivo //loop no MESMO arquivo findkey eq clientes by recnum ;

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for clientes.recnum eq registro //recupera o recnum indicate found true //recupera o found end;until [~found]...novo_loop_do_arquivo: clear clientes move data_de to clientes.dt_cad repeat find gt clientes by index.2 //indice por data [ found ] indicate found as clientes.dt_cad le data_ate [ found ] begin ... end until [~found]return

//=== posicionar no primeiro registro lendo pelo indice 1clear arquivofind gt arquivo by index.1

//=== posicionar no ultimo registroclear arquivomove 99999999 to arquivo.cod_clifind lt arquivo by index.1

//=== exportar pra um arquivo textointeger recsmove 0 to recsopen arquivoclear arquivodirect_output "texto.txt"repeat find gt arquivo by index.1 [ found ] begin writeln arquivo.codigo writeln arquivo.nome writeln arquivo.data ... increment recs show "*" //pra mostrar que ta processando end;until [~found]clearscreenshowln recs " registros exportados"abort

//=== pra importar de um arquivo texto o código é o mesmo só trocando direct_output por direct_input e os writeln por readln. Observe que o utilitário READ gera este código automaticamente pra voce.

//=== usar windowindex e fieldindex na mesma expressãomove 0 to fieldindexfor windowindex from 0 to 19 tela1.1& = arquivo1.campo1&loop

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O dataflex distingue o simbolo "&" e percebe quando é windowindex ou fieldindex dependendo se ele está associado a janela ou campo de arquivo.

//=== usar windowindex com names (muito útil!). Exemplo:/tela1 //**** matrix 8 X 10 ****___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___.___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___.___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. /*name tela1 val1 val2 val3 val4 val5 val6 val7 val8 val9 val10// só dou names pra primeira linhafor windowindex from 0 to 79 step 10 accept val1& accept val2& accept val3& ... accept val10&loop

//=== Criar matrizes e vetores é muito fácil, estas estruturas não existem na linguagem mas podem ser emuladas com imagens tipo esta do exemplo anterior.EX:/vetor_mesesjan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. ___. Obs: nem todas imagens que voce cria serão mostradas pro usuário, algumas são pra uso interno do programa.

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Capítulo 9 - A macro enter (entrada de dados) e relacionamentos

Voce lembra daquele programa exemplo da agencia de empregos do capitulo 3 e 4, agora podemos termina-lo. Seu código será este:

//**************************************//programa P-001//sistema: agencia de empregos//finalidade: cadastro de profissionais//feito por Paulo Miranda 17/01/2003//atualizado por Simone 25/02/2003//**************************************/Tela1

Codigo: _________.

Nome: __________________________________________________

Endereco: __________________________________________________

Cidade: ___. _____________________________ UF: __

CEP: _________ Data Nasc: __/__/____ Anos: _.

Res: (__.) _________ Cel: (__.) _________

RG: _______________ CIC: _______________ E-mail: __________________________________________________

Profissao: ___. __________________________________________

Salario Pretendido: ___,___.__

/Telamens ___________________________________________________ _/Aviso

Este é um exemplo de tela sem

janelas...

/*//=======[ Inicio da Programação ]===========

//=======[ Includes de arquivos ]============

#include biblioteca.inc

//=======[ Page set das telas ]==============

page set tela1 at 04 03 colors 05 15page set telamens at 20 00page set aviso at 06 15

//======[ Abertura de arquivos ]=============

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open "empregados" as empregados //***[ Cadastro dos candidatos para vagasopen "cidades" as cidades //***[ Cadastro das cidadesopen "profissoes" as profissoes //***[ Cadastro das profissões

//======[ Names das janelas ]================

name tela1 cod_candidato nome_candidato endereco cod_cidade ; desc_cidade sigla_estado cep data_nascname idade ddd_res tel_res ddd_cel ; tel_cel RG CIC e_mailname cod_profissao desc_profissao salario

name telamens mens resp

//=========[ definição de variaveis ]=========

integer ultimodate data

//=========[ page das telas ]=================

//Page tela1 não é necessario pq o entry da page automaticoPage telamens

//=========[ label de inicio ]================ Lb_inicio:

clearform tela1 gosub acha_ultimo move (ultimo + 1) to cod_candidato

//=========[ inicio da macro enter ]==========

enter empregados

blankform telamens

entry empregados.codigo cod_candidato {autofind,range=1000,50000} if cod_candidato gt (ultimo+1) move (ultimo+1) to cod_candidato

entry empregados.nome nome_candidato {capslock,required} entry empregados.endereco endereco {capslock,required} entry cidades.cod_cidade cod_cidade {autofind,findreq} entry empregados.cod_cidade cod_cidade {noenter} entry cidades.desc_cidade desc_cidade {displayonly} entry empregados.uf sigla_estado {capslock,check="SPxRJxMG"} entry empregados.cep cep gosub cep_mask entry empregados.data_nasc data_nasc {required} sysdate data calc (( data - data_nasc ) / 365.25 ) to idade entry empregados.idade idade {noenter} entry empregados.ddd_res ddd_res entry empregados.tel_res tel_res

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entry empregados.ddd_cel ddd_cel entry empregados.tel_cel tel_cel entry empregados.rg rg repeat entry empregados.cic cic cic_check cic until [~err] entry empregados.email email {capslock} entry profissoes.cod_profissao cod_profissao {autofind,findreq} entry empregados.cod_profissao cod_profissao {noenter} entry profissoes.desc_profissao desc_profissao {displayonly}

entry empregados.salario salario {range=250,5000} print salario to salario

move "Dados corretos para gravar? (S/N)" to mens move "S" to resp accept resp {capslock,check="S/N"} if resp eq "N" goto entrysec

return

entry.find:

findkey eq cidades by index.1 for; cidades.cod_cidade eq cod_cidades [ found ] move cidades.desc_cidade to desc_cidade

findkey eq profissoes by index.1 for; profissoes.cod_profissao eq cod_profissao [ found ] move profissoes.desc_profissao to desc_profissao

return

enterend

abort

//========[ subrotinas do programa ]============

acha_ultimo: clear empregados move 99999999 to empregados.codigo find lt empregados by index.1 [ found ] move empregados.codigo to ultimo [~found ] move 0 to ultimo clear empregados return

cep_mask:

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string str 9 letra 1 integer num //mesmo definindo aqui são variáveis GLOBAIS!

move "" to str for num from 1 to ( length(cep)) mid str to letra 1 num if letra ge "0" if letra le "9" append str letra loop for num from 1 to ( 8 - length(str)) insert "0" in str at 1 loop insert "-" in str at 6 move str to cep

return

//========[ definição das keyprocs ]============

Keyproc key.escape abort

Keyproc key.clear return lb_inicio

Keyproc key.save entagain return

Keyproc key.delete move "Deseja deletar o registro? (S/N)" to mens move "N" to resp accept resp {capslock} if resp eq "S" begin delete empregados return lb_inicio end entagain return //========[ fim do programa ]===================

A macro enter fornece um ambiente de entrada de dados, vamos analisar sua estrutura:

ENTER ARQUIVO_PRINCIPAL

//SECAO ENTRY DA MACRO ENTER:

ENTRY ARQUIVO_PRINCIPAL.CAMPO_1 JANELA_1 {FORMATAÇÃO} ENTRY ARQUIVO_PRINCIPAL.CAMPO_2 JANELA_2 {FORMATAÇÃO} ENTRY ARQUIVO_PRINCIPAL.CAMPO_3 JANELA_3 {FORMATAÇÃO} ... ENTRY ARQUIVO_PRINCIPAL.CAMPO_N JANELA_N {FORMATAÇÃO}

//MENSAGEM DE CONFIRMAÇAO OPCIONAL PRA SALVAR O REGISTRO

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RETURN //fecha o loop da macro enter

//SECOES POST-ENTRY OPCIONAIS DA MACRO ENTER:

ENTRY.FIND:

//BUSCAS EM ARQUIVOS

RETURN

ENTER.SAVE:

//PRA SALVAR OU ATUALIZAR OUTROS REGISTROS DE OUTROS ARQUIVOS ARQUIVOS //O ARQUIVO PRINCILAL É SALVO AUTOMATICAMENTE!!! //ACIONADA PELA KEYPROC KEY.SAVE

RETURN

ENTER.DELETE:

//PRA DELETAR OU ATUALIZAR REGISTROS EM OUTROS ARQUIVOS //ACIONADA PELA KEYPROC KEY.DELETE RETURN

ENTER.CLEAR:

//QUANDO LIMPA O BUFFER DO ARQUIVO PRINCIPAL //ACIONADA PELA KEYPROC KEY.CLEAR RETURN

ENTER.EXIT:

//QUANDO SAI DA MACRO ENTER

RETURN

ENTERENDABORT

A macro enter só pode ser usada uma única vez no programa. Observe que a macro enter é um loop e as seções enter.save, entry.find e outras são opcionais não precisando ser declaradas quando não vão ser usadas. Elas podem ser entendidas como sub rotinas padrão da macro enter e são chamadas automaticamente (parecido com eventos) dependendo do que está acontecendo no programa ou do pressionameto de keyprocs. Voce pode chama-las explicitamente se quizer tipo com GOSUB ENTRY.FIND, que as vezes é necessário fazer assim. A macro enter tem alguns indicadores e labels internos.

ENTRYSEC - label interno da macro enter. Goto entrysec impede que o registro seja gravado.

ENT$QUERY - indicador interno da macro enter que indica se o registro foi alterado. É comum usar indicate ent$query false antes de autofinds pra evitar bugs em determinados casos.

CONTINUE - indicate continue false impede o loop da macro enter.

ENTER$.DELETE - label pré definido da macro enter, exemplo de uso:

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accept respif resp eq "S" goto enter$.delete //deleta o registroExistem outros: ENTER$.SAVE, ENTER$.CLEAR, etc.

RELACIONAMENTOS - Recomendo fazer todos os relacinamentos em tempo de execução usando comandos de busca em arquivos (find,findkey,searchkey) na entry.find. Dá um pouco mais de trabalho do que criar relacinamento de arquivos (com o dffile) mas também dá menos dores de cabeça. Lembre-se: relacionamentos mal feitos geram bugs chatos e difíceis de serem localizados! O relacionamento funciona do seguinte modo:Voce cria o relacionamento no DFFILE, relacinando 2 campos iguais, que fazem parte de indices exclusivos e de arquivos diferentes. Quando voce busca no arquivo o arquivo relacinado traz pro seu buffer o registro correspondente.Ex: notasfiscais.cod_cli = relacionado => clintes.cod_cli e existe indice exclusivo de campo único formado por cod_cli nos 2 arquivos. Quando voce busca um registro no arquivo de notas fiscais (FILHO) já traz o registro corespondente do arquivo de clientes (PAI).

USO DE VARIAS MACRO ENTER - As vezes temos programas de ITENS E HEADER (ou itens e cabeçalho), que são programas que voce cadastra um header e pra ele cadastra vários itens, em arquivos distintos, tipo o cabeçalho de uma nota fiscal, que tem a razão social da firma, CNPJ, data, numero nota, endereco, etc. E os items da nota de numero variavel que são os produtos, seus valores unitarios, valores totais, etc. Como não podemos usar várias macro enter mas apenas uma, fazer este tipo de programa da forma tradicional é uma coisa chata. Voce poderia usar a entergroup mas também não é o ideal. O melhor neste caso é trabalhar com dois programas como se fosse um só, usando chain! Aí voce ficará com uma macro enter pro header, totalmente normal, e o subprograma dos items, com outra macro enter simples. Pro seu usuário vai parecer que é um programa só, e maior trabalho é passar alguns parâmetros do programa chamador pro programa filho...

No próximo capítulo falaremos sobre a entergroup.

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Capítulo 10 - A macro entergroup

Como vimos no capítulo anteriror a macro enter nos fornece muitas comodidades pra fazer cadastros:- O arquivo principal é salvo automaticamente- Ela cria um loop pra cadastrar o próximo registro- Existem sub-rotinas prontas pra serem usadas: entry.find, enter.save, enter.delete e outras.- As teclas de função funcionam automaticamente, tipo: F10 - salva registro F6 - deleta registro F9 - limpa a tela PGDOWN - proximo registro PGUP - registro anterior TAB - super-busca etc.Todavia em certas ocasiões é mais conveniente o programador definir estes procedimentos ele próprio, e é isto que faz a ENTERGROUP: permite mais liberdade ao programador ao custo de mais código. Outra diferença da entergroup é que ela pode aparecer várias vezes num programa, ao contrário da macro enter que só pode ser usada uma única vez no programa.Sintaxe:

ENTERGROUP

entry arquivo.campo_1 janela_1 {formatação} entry arquivo.campo_2 janela_2 {formatação} ... entry arquivo.campo_N janela_N {formatação}

ENDGROUP

ENTERGROUP

<NOVO BLOCO>

ENDGROUP

Refazendo o exemplo do capitulo anterior com a entergroup teríamos:

/*//=======[ Inicio da Programação ]===========

//=======[ Includes de arquivos ]============

#include biblioteca.inc

//=======[ Page set das telas ]==============

page set tela1 at 04 03 colors 05 15page set telamens at 20 00page set aviso at 06 15

//======[ Abertura de arquivos ]=============

open "empregados" as empregados //***[ Cadastro dos candidatos para vagasopen "cidades" as cidades //***[ Cadastro das cidadesopen "profissoes" as profissoes //***[ Cadastro das profissões

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//======[ Names das janelas ]================

name tela1 cod_candidato nome_candidato endereco cod_cidade ; desc_cidade sigla_estado cep data_nascname idade ddd_res tel_res ddd_cel ; tel_cel RG CIC e_mailname cod_profissao desc_profissao salario

name telamens mens resp

//=========[ definição de variaveis ]=========

integer ultimodate data

//=========[ page das telas ]=================

//Page tela1 não é necessario pq o entry da page automaticoPage telamens

//=========[ label de inicio ]================Lb_inicio:

clearform tela1 gosub acha_ultimo move (ultimo + 1) to cod_candidato

//=========[ inicio da entergroup ]==========

repeat //É PRECISO FAZER O LOOP INFINITO C/ REPEAT ... LOOP //OBSERVE QUE NA MACRO ENTER ISTO NAO PRECISA

entergroup

clear empregados

blankform telamens

entry empregados.codigo cod_candidato {autofind,range=1000,50000} if cod_candidato gt (ultimo+1) move (ultimo+1) to cod_candidato

entry empregados.nome nome_candidato {capslock,required} entry empregados.endereco endereco {capslock,required} entry cidades.cod_cidade cod_cidade {autofind,findreq} gosub entry.find entry empregados.cod_cidade cod_cidade {noenter} entry cidades.desc_cidade desc_cidade {displayonly} entry empregados.uf sigla_estado {capslock,check="SPxRJxMG"} entry empregados.cep cep gosub cep_mask entry empregados.data_nasc data_nasc {required} sysdate data calc (( data - data_nasc ) / 365.25 ) to idade entry empregados.idade idade {noenter} entry empregados.ddd_res ddd_res

Page 37: 78952777 Tutorial Dataflex

entry empregados.tel_res tel_res entry empregados.ddd_cel ddd_cel entry empregados.tel_cel tel_cel entry empregados.rg rg repeat entry empregados.cic cic cic_check cic until [~err] entry empregados.email email {capslock} entry profissoes.cod_profissao cod_profissao {autofind,findreq} gosub entry.find entry empregados.cod_profissao cod_profissao {noenter} entry profissoes.desc_profissao desc_profissao {displayonly}

entry empregados.salario salario {range=250,5000} print salario to salario

endgroup

move "Dados corretos para gravar? (S/N)" to mens move "S" to resp accept resp {capslock,check="S/N"} if resp eq "S" begin saverecord empregados //É PRECISO SALVAR AGORA!!! clearform tela1 gosub acha_ultimo end

loop

//========[ subrotinas do programa ]============

entry.find: //AGORA É UMA ROTINA NORMAL... PODE TER QUALQUER NOME

findkey eq cidades by index.1 for; cidades.cod_cidade eq cod_cidades [ found ] move cidades.desc_cidade to desc_cidade

findkey eq profissoes by index.1 for; profissoes.cod_profissao eq cod_profissao [ found ] move profissoes.desc_profissao to desc_profissao

return

acha_ultimo: clear empregados move 99999999 to empregados.codigo find lt empregados by index.1 [ found ] move empregados.codigo to ultimo [~found ] move 0 to ultimo clear empregados

Page 38: 78952777 Tutorial Dataflex

return

cep_mask:

string str 9 letra 1 integer num //mesmo definindo aqui são variáveis GLOBAIS!

move "" to str for num from 1 to ( length(cep)) mid str to letra 1 num if letra ge "0" if letra le "9" append str letra loop for num from 1 to ( 8 - length(str)) insert "0" in str at 1 loop insert "-" in str at 6 move str to cep

return

//========[ definição das keyprocs ]============

Keyproc key.escape abort

Keyproc key.clear return lb_inicio

Keyproc key.save entagain return

Keyproc key.delete move "Deseja deletar o registro? (S/N)" to mens move "N" to resp accept resp {capslock} if resp eq "S" begin delete empregados return lb_inicio end entagain return //========[ fim do programa ]===================

Neste exemplo não seria sensato usar a entergroup, pois perderiamos muitas facilidades da macro enter sem ganho algum. Mas em alguns casos sua aplicação é necessária:Imagine uma situação que voce faz várias buscas num mesmo arquivo em janelas de uma mesma imagem, como por exemplo, no caso abaixo que eu tenho 3 fornecedores por produto e eu desejo cadastrar estes fornecedores no arquivo de produtos:/tela

produto: _________. _______________________

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Fornecedor 1: ___. _______________________

Fornecedor 2: ___. _______________________

Fornecedor 3: ___. _______________________

_________________________________________ _/* open fornecedores open produtos

name tela cod_produto desc_produto forn1 desc1 ; forn2 desc2 forn3 desc3 mens resp

repeat

clear produtos blankform mens blankform resp

entergroup

entry produtos.cod_produto cod_produto {autofind,findreq} entry produtos.desc_produto desc_produto {displayonly} entry produtos.forn1 forn1 {noenter}//pra se já existir entry produtos.forn2 forn2 {noenter}//fornecedores entry produtos.forn3 forn3 {noenter}//cadastrados gosub mostra_cadastrados //tipo um entry.find

endgroup

entergroup entry fornecedores.cod_forn forn1 {autofind,findreq} entry fornecedores.desc_forn desc1 {displayonly} entry produtos.forn1 forn1 {noenter} //grava no buffer

endgroup

entergroup entry fornecedores.cod_forn forn2 {autofind,findreq} entry fornecedores.desc_forn desc2 {displayonly} entry produtos.forn2 forn2 {noenter}

endgroup

entergroup entry fornecedores.cod_forn forn3 {autofind,findreq} entry fornecedores.desc_forn desc3 {displayonly} entry produtos.forn3 forn3 {noenter}

Page 40: 78952777 Tutorial Dataflex

endgroup

move "Dados corretos para gravar? (S/N)" to mens move "S" to resp accept resp {capslock,check="SN"} if resp eq "S" begin saverecord produtos //pecisa salvar!!! clearform tela end

loop

key.escapeabort

mostra_cadastrados:

for windowindex from 0 to 4 step 2

findkey eq fornecedores by index.1 for; fornecedores.cod_forn eq forn1& [ found ] move fornecedores.desc_forn to desc1& [~found ] blankform forn1& thru desc1&

loop

return

Observe que este programa não funcionaria bem com a macro enter porque quando buscassemos um fornecedor pelo código todas as outras janelas de codigo de fornecedores apresentariam valores iguais, ou seja, se o forn1 fosse 1001 o forn2 e forn3 apareceriam 1001 também, que é um efeito indesejável nesta situação. Lembre que queremos 3 fornecedores diferentes! Na entergroup a busca de um bloco não interfere no outro mesmo que se refiram ao mesmo arquivo. Um outro uso comum da entergroup é em seleção de dados pra relatórios como veremos mais pra frente.No proximo capítulo veremos a macro report.

Page 41: 78952777 Tutorial Dataflex

Capítulo 11 - A macro report

Do mesmo modo que a macro enter nos fornece várias facilidades para cadastros a macro report vai facilitar muito a criação de relatórios simples ou complexos. Mas também poderemos fazer relatórios sem usar a macro report, escrevendo muito mais código... Do mesmo modo que a macro enter a report aparece uma única vez no programa.

Sintaxe:

OUTFILE "LST:" //redireciona saida pra impressora CLEAR arquivo //sempre aparece

//INICIALIZAÇAO OPCIONAL DO ARQUIVO //move valor1 to arquivo.campox //move valor2 to arquivo.campoy

REPORT arquivo BY index.n { BREAK campox, campoy, ... campon }

[ SELECT ] INDICATE SELECT AS... [ SELECT ] INDICATE SELECT AS... [~SELECT ] RETURN END.OF.REPORT INDICATE SELECT AS... [ SELECT ] INDICATE SELECT AS...

SECTION HEADER <COMANDOS> OUTPUT HEADER

SECTION SUBHEADERX <COMANDOS> OUTPUT SUBHEADERX

SECTION SUBHEADERY <COMANDOS> OUTPUT SUBHEADERY

SECTION BODY <COMANDOS> OUTPUT BODY

SECTION SUBTOTALX <COMANDOS> SECTION SUBTOTALX

SECTION SUBTOTALY <COMANDOS> SECTION SUBTOTALY

SECTION TOTAL <COMANDOS> OUTPUT TOTAL

REPORTEND FORMFEED //Geralmente aparece aqui, pra saltar de página OUTCLOSE //Geralmente aparece também

Page 42: 78952777 Tutorial Dataflex

A macro report é composta por sections opcionais:

SECTION HEADER - É o cabecalho da página, é impresso a header toda vez que iniciamos uma nova página.

SECTION SUBHEADER1 - É impressa toda vez que o primeiro campo do indice inicia.

SECTION SUBHEADER2 - É impressa toda vez que o segundo campo do indice inicia.

SECTION BODY - É impressa a cada novo registro.

SECTION SUBTOTAL1 - É impressa quando ocorre quebra no indice1.

SECTION SUBTOTAL2 - É impressa quando ocorre quebra no indice2.

SECTION FOOTER - É o rodapé de cada pagina.

SECTION TOTAL - Aparece no final do relatório, só na última página.

OBS1: Observe que como um indice tem até nove campos no máximo podemos ter até a SUBHEADER9 e SUBTOTAL9 num relatório.OBS2: Para cada section declarado (opcionalmente) deve haver obrigatoriamente uma tela correspondente com o mesmo nome! Ex. Section Body ==> /BODY Section Header ==> /HEADER

A macro report tem algumas variáveis, labels e indicadores internos, as vezes será preciso mudar seus valores. São eles:

PAGEEND - variável inteira que contem o mumero de linhas por página.

PAGECOUNT - variável inteira que contém o numero da página atual.

LINECOUNT - variável inteira que contém o numero da linha atual.

RECCOUNT - variável inteira que contém o numero de registros selecionados.

END.OF.REPORT - label do fim do relatório. Uas-se return end.of.report pra encerrar o relatório.

SELECT - indicador interno que indica se um registro foi selecionado ou não. No final do arquivo select fica false.

SUBTOTAL - comando pra totalizar. Ex: Subtotal body.4 to susbtota1.2

Exemplo de relatório simples com a report:/header|============|=============================================|================|| *REL001* | Nome da Empresa | Pag ___. | | Paulo | Relatorio do Estoque de Produtos |__/__/____ _.:_.||============|=============================================|================|| Codigo | Descrição | Qt.Est.| Val. Unit | |--------------+---------------------------------------+--------+-----------|/subheader1| Setor: ___. ___________________________ || |

Page 43: 78952777 Tutorial Dataflex

/body| ____________ | _____________________________________ | _____. | __,___.__ |/total|---------------------------------------------------------------------------|| || Produtos Lidos ==> _____. ||===========================================================================|/tela1

setor: ___. __________________________________

importados? _ (N)acionais,(I)mportados,(T)odos

copias: _.

_______________________________________ _ /* //===Abertura arquivos======= open "setores" as setores //===plasticos, vidros, cosméticos, etc open "produtos" as produtos //====Page sets============== page set tela1 at 05 10 //====Variaveis============== indicator imp todos integer num

//====Names de janelas======= name tela1 setor desc_setor impor copias mens resp

//====Loop principal========= Inicio: repeat blankform tela1 gosub seleciona_dados for num from 1 to copias gosub imprime_relatorio loop loop

//=====keyprocs============== keyproc key.escape abort

keyproc key.clear return inicio

//=====subrotinas============

Selecina_dados: repeat entegroup entry setores.setor setor {autofind,findreq} entry setores.desc_setor desc_setor {displayonly}

Page 44: 78952777 Tutorial Dataflex

endgroup move "N" to impor accept impor {capslock,check="NIT"} indicate imp as impor eq "I" indicate todos as impor eq "T" move 1 to copias accept copias {range=1,10} move "Dados corretos para gerar relatorio?" to mens move "S" to resp accept resp {capslock,check="SN"} until resp eq "S" return

Imprime_relatorio:

clear produtos move setor to produtos.cod_setor //indice.1 = setor + cod_produto report produtos by index.1 break produtos.setor [ select ] indicate select as produtos.setor eq setor [~select ] return end.of.file [~todos imp] indicate select as produtos.flag_impor eq "I" [~todos ~imp] indicate select as produtos.flag_impor eq "N" section header print pagecount to header.1 {fill="0"} sysdadte header.2 header.3 header.4 print header.3 to header.3 {fill="0"} print header.4 to header.4 {fill="0"} output header section subheader1 print produtos.cod_setor to subheder1.1 findkey eq setores by index.1 for setores.setor eq subheader1.1 output subheader1 section body print produtos.cod_produto to body.1 print produtos.desc_produto to body.2 print produtos.qtd_estoque to body.3 print produtos.val_unit to body.4 output body

section total print reccount to total.1 output total

reportend formfeed outclose

return

//=======fim=================

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No próximo capítulo mais exemplos da report.

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Capítulo 12 - Mais exemplos com a report

TEORIA:(1) Uso do BREAK: No dataflex o comando break é opcional e significa que quando o indice quebrar, uma imagem sera impressa.Sintaxe: REPORT arquivo BY index.n {BREAK arquivo.campox,arquivo.campoy,...}Vamos exemplificar: Suponha um arquivo de items de notas fiscais cujo index.3 é composto dos campos: setor+cod_produto+val_item+recnum. Se quizermos usar report items_nfs by index.3 break cod_produto teremos que definir uma section subtotal2 porque cod_produto é o segundo campo do indice. Sempre seguiremos está lógica. E quando não houver breaks, não existirão sections subtotal nem subheader. (2) Quando criamos uma janela tipo body.1 o dataflex automaticamente aloca uma variavel body.1% que acumula o valor dessa janela, pra que esse valor possa ser retornado com o comando subtotal, na section subtotal1 por exemplo. A sintaxe seria SUBTOTAL body.1 TO subtotal1.1(3) Quando voce precisar de um relatório com várias opções de formato, e leituras do arquivo com diferentes indices, o melhor a fazer é criar varios subprogramas, usando chain pra executar cada um a partir das opcoes selecionadas no programa principal. Assim voce pode usar várias macro report usadas de forma simples em cada subprograma. Exemplo:string programa parametrosmove "relprod" to programaaccept opcao {capslock,check="ABCDEF"} //cada opcao é um tipo de relatorioappend programa opcao parametroschain wait programa ...(4) Pro programa funcionar melhor declare todas as imagens da report como RESIDENT. Exemplo/body resident__. ______________/total resident

Bom acredito que a melhor forma de aprender a usar a report é vendo sua aplicação na prática, então vamos lá:

EXEMPLO1 - Usando a section body pra acumular. Veja esta subrotina que usa a macro report:

IMPRIME_RELATORIO:

CLEAR SCOA233[ ~TODOS ] MOVE USUARIO TO SCOA233.CODU[ ~TODOS ] MOVE DATA_DE TO SCOA233.DATA REPORT SCOA233 BY INDEX.2 BREAK SCOA233.CODU SCOA233.DATA ; SCOA233.TOT_HS_DECIMAL[ ~TODOS SELECT ] INDICATE SELECT AS SCOA233.CODU EQ USUARIO[ ~TODOS SELECT ] INDICATE SELECT AS SCOA233.DATA LE DATA_ATE[ ~TODOS ~SELECT ] RETURN END.OF.REPORT[ TODOS ] INDICATE SELECT AS SCOA233.DATA LE DATA_ATE [ TODOS SELECT ] INDICATE SELECT AS SCOA233.DATA GE DATA_DESECTION HEADER PRINT PAGECOUNT TO HEADER.1 SYSDATE HEADER.2 HEADER.3 HEADER.4 PRINT HEADER.3 TO HEADER.3 {FILL="0"} PRINT HEADER.4 TO HEADER.4 {FILL="0"} PRINT DATA_DE TO HEADER.5 PRINT DATA_ATE TO HEADER.6 OUTPUT HEADERSECTION SUBHEADER1 FINDKEY EQ SGSA004 BY INDEX.1 FOR ;

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SGSA004.IDEN EQ SCOA233.CODU PRINT SGSA004.NOME TO SUBHEADER1.1 FINDKEY EQ FPCE BY INDEX.1 FOR ; FPCE.CODIGO EQ SCOA233.DEPTO PRINT FPCE.DESCRICAO TO SUBHEADER1.2 OUTPUT SUBHEADER1SECTION BODY PRINT SCOA233.TOT_HS_DECIMAL TO BODY.1 //***Opa! a body não imprimeSECTION SUBTOTAL1 //***ela só acumula... SUBTOTAL BODY.1 TO SUBTOTAL1.1 RIGHT SUBTOTAL1.1 TO MINUTOS 2 LEFT SUBTOTAL1.1 TO HORAS 3 PRINT HORAS TO SUBTOTAL1.2 {FILL="0"} MOVE (ROUND ( MINUTOS * 60 / 100)) TO SUBTOTAL1.3 PRINT SUBTOTAL1.3 TO SUBTOTAL1.3 {FILL="0"} OUTPUT SUBTOTAL1 //***quem imprime é a subtotalSECTION TOTAL SUBTOTAL SUBTOTAL1.1 TO TOTAL.1 RIGHT TOTAL.1 TO MINUTOS 2 LEFT TOTAL.1 TO HORAS 3 PRINT HORAS TO TOTAL.2 {FILL="0"} MOVE (ROUND ( MINUTOS * 60 / 100)) TO TOTAL.3 PRINT TOTAL.3 TO TOTAL.3 {FILL="0"} OUTPUT TOTAL REPORTEND OUTCLOSE

RETURN

EXEMPLO2 - Uma situação que voce quer imprimir varios items pra cada registro, como por exemplo pra cada nota apacem os items que a compõe no relatório. Voce pode criar loops e subrotinas na report bem como imprimir imagens sem ser as imagens padrão da report.

EMITE_RELATORIO: MOVE 0 TO PAGECOUNT

SYSDATE DATAREL HORA MIN CLEAR SCOLA29 BLANKFORM PRODUTOS BLANKFORM CONFIRME

REPORT SCOLA29 BY INDEX.4 BREAK SCOLA29.COD_CLIENTE //***(INDICE.4 = COD_CLIENTE +DATA+ RECNUM)*** [ SELECT] INDICATE SELECT AS SCOLA29.DATA GE DATA_DE [ SELECT] INDICATE SELECT AS SCOLA29.DATA LE DATA_ATE

SECTION HEADER PRINT PAGECOUNT TO HEADER.1 {FILL="0"} PRINT DATAREL TO HEADER.2 PRINT HORA TO HEADER.3 {FILL="0"} PRINT MIN TO HEADER.4 {FILL="0"} PRINT DATA_DE TO HEADER.5 PRINT DATA_ATE TO HEADER.6

Page 48: 78952777 Tutorial Dataflex

OUTPUT HEADER

SECTION BODY FINDKEY EQ SCOLA23 BY INDEX.1 FOR SCOLA23.COD_CLIENTE EQ ; SCOLA29.COD_CLIENTE PRINT SCOLA23.RAZAO_CLI TO BODY.1 PRINT SCOLA23.UF_FAT TO BODY.2 PRINT SCOLA29.NF TO BODY.3 MOVE SCOLA29.NF TO NOTA PRINT SCOLA29.DATA TO BODY.4 PRINT SCOLA29.VAL_NF TO BODY.5

MOVE 0 TO FIELDINDEX REPEAT IF FIELDINDEX NE 0 BLANKFORM BODY PRINT SCOLA29.VAL1& TO BODY.6 IF SCOLA29.VAL1& EQ 0 BLANKFORM BODY.6 PRINT SCOLA29.VENC1& TO BODY.7 PRINT SCOLA29.PGTO1& TO BODY.8 CALC ( 1 + FIELDINDEX ) TO FIELDINDEX OUTPUT BODY

UNTIL SCOLA29.VAL1& EQ 0

CLEAR SCOLA30 MOVE NOTA TO SCOLA30.NF INDICATE SAIR FALSE REPEAT FIND GT SCOLA30 BY INDEX.1 [ FOUND ] INDICATE FOUND AS SCOLA30.NF EQ NOTA [ FOUND ] BEGIN PRINT SCOLA30.COD_PRODUTO TO PRODUTOS.1 SEARCHKEY GE PRODUTOS BY INDEX.1 COMPARING ; PRODUTOS.COD_TIPO EQ SCOLA30.COD_TIPO ; PRODUTOS.COD_PRODUTO EQ SCOLA30.COD_PRODUTO PRINT PRODUTOS.DESC_PRODUTO TO PRODUTOS.2 PRINT SCOLA30.QTD_PRODUTO TO PRODUTOS.3 MOVE SCOLA30.VAL_UNIT TO PRODUTOS.4 CALC ( PRODUTOS.3 * PRODUTOS.4 ) TO PRODUTOS.5 GOSUB ACUMULA_PRODUTOS PRINT PRODUTOS.4 PRINT PRODUTOS.5 INDICATE FOUND TRUE END [ ~FOUND] OUTPUT PRODUTOS UNTIL [ ~FOUND]

SECTION SUBTOTAL1

Page 49: 78952777 Tutorial Dataflex

SUBTOTAL BODY.5 SECTION TOTAL

SUBTOTAL SUBTOTAL1.1

OUTPUT TOTAL

PRINT CONFIRME.2 TO CONFIRME.2 PRINT CONFIRME.4 TO CONFIRME.4 PRINT CONFIRME.6 TO CONFIRME.6 PRINT CONFIRME.8 TO CONFIRME.8 PRINT CONFIRME.10 TO CONFIRME.10 OUTPUT CONFIRME

REPORTEND FORMFEED OUTCLOSE

RETURN

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Capítulo 13 - Exemplo de impressão de etiquetas

Como a impressão de etiquetas é muito comum vamos dar um exemplo de impressão de etiquetas pra mala direta de clientes em impressora de formulário contínuo.

//Cria-se uma tela de seleção como voce já sabe./TELA

Cliente .: _____. - ________________________________________ Formulario OK.?.(Y/N).: _ Quantidade de Etiquetas Lidas ...: _____. Quantidade de Etiquetas Impressas: _____. //Cria-se a tela onde vai o texto na etiqueta, isto é um pouco trabalhoso//porque temos que ajustar o layout pra sair bom na etiqueta./BODY RESIDENT

________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ______________________________ ______________________________ _________ ______________________________ __ _________ ______________________________ __ _____ ______________________________ _____ ______________________________

/*

#INCLUDE BIBLIOTE.INC#INCLUDE TITULO.INC

//===VariaveisSTRING TECLA 1 CEP 9INTEGER ETIQCORRENTE CONT CONT2INDICATOR OK

//===Abre arquivo de clientesOPEN "C:\DF301B\ALAMAR\SCOLA23" AS SCOLA23 //***CLIENTES

//===Redireciona pra impressora padrãoOUTFILE "LST:"

//===Page setsPAGE SET TELA AT 17 05 COLORS 15 143

Page 51: 78952777 Tutorial Dataflex

INICIO:

PAGE TELA

REPEAT

BLANKFORM TELA CLEAR SCOLA23 ENTERGROUP

//seleciona um ou então todos clientes

ENTRY SCOLA23.COD_CLIENTE TELA.1 {AUTOFIND} INDICATE TODOS AS [ ~FOUND] [ TODOS] BEGIN MOVE 0 TO TELA.1 MOVE " *** TODOS CLIENTES *** " TO TELA.2 END

ENTRY SCOLA23.FANT_RAZAO_CLI TELA.2 {CAPSLOCK,DISPLAYONLY}

MOVE "S" TO TELA.3 ACCEPT TELA.3 {CAPSLOCK,CHECK="SN"} INDICATE OK AS TELA.3 EQ "S"

ENDGROUP

//inicializa variaveis

MOVE 1 TO ETIQCORRENTE MOVE 0 TO PAGEEND //pra não pular de folha no formulario MOVE 0 TO CONT

UNTIL [ OK ] BLANKFORM BODY

CLEAR SCOLA23[ ~TODOS] MOVE TELA.1 TO SCOLA23.COD_CLIENTE //se apenas 1 cliente

REPORT SCOLA23 BY INDEX.1 //***[ INDEX.1 = COD_CLIENTE [ ~TODOS SELECT ] INDICATE SELECT AS SCOLA23.COD_CLIENTE EQ TELA.1 [ ~SELECT ] RETURN END.OF.REPORT

MOVE (CONT+1) TO CONT DISPLAY CONT TO TELA.4 //pro usuário ver processando SECTION BODY

//usa-se windowindex pra facilitar porque são 2 etiquetas //uma do lado da outra MOVE (ETIQCORRENTE-1) TO WINDOWINDEX PRINT SCOLA23.RAZAO_CLI TO BODY.1& PRINT SCOLA23.ENDER_FAT TO BODY.3&

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PRINT SCOLA23.BAIRRO_FAT TO BODY.5& MOVE ((ETIQCORRENTE-1)*3) TO WINDOWINDEX PRINT SCOLA23.CEP_FAT_MASC TO BODY.7& PRINT SCOLA23.CIDADE_FAT TO BODY.8& PRINT SCOLA23.UF_FAT TO BODY.9& MOVE ((ETIQCORRENTE-1)*2) TO WINDOWINDEX IF SCOLA23.CONTATO_FAT NE "" BEGIN PRINT "ATT: " TO BODY.13& PRINT SCOLA23.CONTATO_FAT TO BODY.14& END ELSE BEGIN BLANKFORM BODY.13& BLANKFORM BODY.14& END

INCREMENT ETIQCORRENTE //proxima etiqueta

IF ETIQCORRENTE GT 2 BEGIN //acabou as etiquetas da linha? MOVE 1 TO ETIQCORRENTE //posiciona na primeira etiqueta CALC ( CONT2 + 3 ) TO CONT2 OUTPUT BODY //imprime MOVE CONT2 TO TELA.5 BLANKFORM BODY // coloca branco nas etiquetas END

REPORTEND

IF ETIQCORRENTE NE 1 BEGIN OUTPUT BODY //sobrou alguma etiqueta ? - imprime IF BODY.1& NE "" MOVE (CONT2+1) TO CONT2 END

FORMFEED

MOVE CONT2 TO TELA.5

OUTCLOSE

PAUSE ""

ABORT

KEYPROC KEY.ESCAPE ABORT

KEYPROC KEY.CLEAR BLANKFORM TELA RETURN INICIO//---------------

Se fosse uma linha com 3,4 ou mais etiquetas a lógica é a mesma e o uso da windowindex facilita bem.

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Capítulo 14 - Criando comandos

Bom já vimos muitos comandos do dataflex e agora chegou a hora de ver como criar nossos próprios comandos. O comando pode ser definido no próprio programa, mas o melhor é criar uma biblioteca, que nada mais é que um arquivo texto contendo os comandos. Depois se voce precisar daquele comando que voce criou, voce da um include da biblioteca que deve ter extensão ".inc". Tipo nossos programas aparece #include biblioteca.inc mas poderia ser #include sua_biblioteca.inc ou qualquer nome.Antes de mais nada precisamos ver algumas diretivas de compilação do dataflex. Diretivas de compilação dão informações pro DFCOMP de como o nosso programa deve ser compilado. Outra coisa legal do comando: ele aceita vários parâmetros (9 no maximo) e pode modificar todos estes parametros.Sintaxe do comando:

#COMMAND nome_do_comando

<COMANDOS>

#ENDCOMMAND

DIRETIVAS DE COMPILADOR: (sempre começam com "#")

#IF - if de compilador#ELSE - mesma coisa do else normal#ENDIF - usa-se pra delimitar o bloco if de compilador#IFDEF - se já foi definida variável#IFNDEF - se não foi definida a variável#IFSAME - se um parametro é o memo que...

ACESSO AOS PARAMETROS:

!0 - numero de parametros!1 - primeiro parametro!2 - segundo parametro!3 - terceiro parametroe assim por diante até !9

EXEMPLO 1 - Este comando é usado pra depurar, porque mostra o conteudo de 1 a 9 variáveis na tela e da um pause Exemplo de uso: marbreak clientes.cod_cliente valor data

#COMMAND MARBREAK//AUTOR: MARCIO LUIZ OLIVEIRA

GOTOXY 24 12 //posiciona o cursorSHOW !1 " | " !2 " | " !3 " | " !4 " | " !5 " | " !6 " | " !7 " | " !8 " | " !9 //mostra os parâmetros na

telaPAUSE "" //faz uma pausa até uma tecla ser pressionada

#ENDCOMMAND

EXEMPLO 2 - Liga o cursor com CURSOR ON e desliga com CURSOR OFF

#COMMAND CURSOR //AUTOR: MARCIO LUIZ OLIVEIRA

GOTOXY 23 77#IFSAME !1 OFF //se o parametro 1 é igual OFF

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SHOW "[?25l [.0" //sequencia de escape pra desligar o cursor#ELSE

SHOW "[?25h [.3" //sequencia pra deixa-lo visível#ENDIFGOTOXY 23 77 SHOW " "

#ENDCOMMAND

EXEMPLO 3 - Exelente comando pra formatar e desmembrar datas, seu código é mais complexo que os anteriores. Lembre-se o dataflex usa internamente a data como um inteiro que é o numero de dias desde 01/01/0001.

#COMMAND DATA_CHECK // Sintaxe : DATA_CHECK (DATA) [DIA] [MES] [ANO] [DESCRICAO DO MES]

//AUTOR DESCONHECIDO #IFDEF DATA_VAR //se já esta definida a variavel DATA_VAR não faz nada #ELSE

INTEGER DATA_VAR //senão cria a variável #ENDIF MOVE !1 TO DATA_VAR //move o parametro 1 pra data_var

IF (LENGTH(!1)) EQ 5 ; IF DATA_VAR LT 693975; IF DATA_VAR GE 10958;

CALC (DATA_VAR + 693975) TO !1

IF (LENGTH(!1)) EQ 4 ; IF DATA_VAR LT 10958 IF DATA_VAR GT 1 ; CALC (DATA_VAR + 730500) TO !1

IF !1 NE "" ; IF !1 LT "01/01/1900" BEGIN

SHOW "" SHOW "" SHOW "" GOTOXY 21 14 SHOW "ATENCAO !! DATA NAO PODE SER INFERIOR A 01/01/1900." GOTOXY 21 14 PAUSE "" SHOW " "

END IF !1 GE "01/01/1900" BEGIN

#IF !0>1 LEFT !1 TO !2 2 #IF !0>2

MID !1 TO !3 2 4 #ENDIF #IF !0>3

RIGHT !1 TO !4 4 #ENDIF #IF !0>4

MOVE "" TO !5IF !3 EQ 1 APPEND !5 !2 " de Janeiro de " !4

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IF !3 EQ 2 APPEND !5 !2 " de Fevereiro de " !4IF !3 EQ 3 APPEND !5 !2 " de Marco de " !4IF !3 EQ 4 APPEND !5 !2 " de Abril de " !4IF !3 EQ 5 APPEND !5 !2 " de Maio de " !4IF !3 EQ 6 APPEND !5 !2 " de Junho de " !4IF !3 EQ 7 APPEND !5 !2 " de Julho de " !4IF !3 EQ 8 APPEND !5 !2 " de Agosto de " !4IF !3 EQ 9 APPEND !5 !2 " de Setembro de " !4IF !3 EQ 10 APPEND !5 !2 " de Outubro de " !4IF !3 EQ 11 APPEND !5 !2 " de Novembro de " !4IF !3 EQ 12 APPEND !5 !2 " de Dezembro de " !4

#ENDIF #ENDIF

END

#ENDCOMMAND

OBS: Voce pode chamar comandos do dataflex e também seus próprios comandos dentro de 1 comando seu. Mas se um comando usa uma imagem ela obrigatoriamente tem que ser definida no programa senão dá erro de compilação. Infelizemte na versão 2.3 uma imagem não pode ser definida dentro de um comando (na 3.0 já é possivel!).

DICAS:

- Ao declarar variáveis em comandos procure usar nomes pouco prováveis de alguem querer usar tipo confirma$_ok,ou $$$_num_x por exemplo.- Crie comandos o mais independente possivel do seu programa assim eles poderão facilmente ser usados em vários programas.- Evite uso de comandos associados a imagems dentro dos seus comandos, prefira usar show, pause, inkey que são comandos que não usam imagens.- Tenha uma unica biblioteca pra todos os programadores, assim evita de existir comandos diferentes pra fazer a mesma coisa.- Comandos podem fazer tudo que é feito no programa, como abrir arquivos usar laços e tudo mais, mas procure cria-los apenas pra resolver coisas que se repetem frequentemente, poupando seu tempo no futuro.

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Capítulo 15 - Gráficos em dataflex

Programa exemplo de como gerar gráficos no dataflex:/*

string temp 1

chart_initgraph_value "JAN" 700graph_value "FEV" 900graph_value "MAR" 800graph_value "ABR" 600graph_value "MAI" 500graph_value "JUN" 100

graphic on

clearscreen 0

chart bar "produtox" "vendas" "meses" //grafico de barrasinkey temp

chart pie "produtox" "vendas" "meses" //grafico de tortainkey temp

chart line "produtox" "vendas" "meses" //grafico de linhainkey temp

graphic offabort

Este programa precisa de micro ou terminal gráfico pra rodar, se voce não tem terminais gráficos (como na minha empresa) então dá pra fazer gráficos de uma forma mais trabalhosa (com ótimo resultados) usando windowindex como no exemplo abaixo:

Este exemplo é um questinário de avaliação de clientes pra 11 perguntas onde no gráfico aparece a média das respostas pra cada pergunta./GRAFICOAVALIACOES DE CLIENTES _.-_______________ (ANO ___. SEMESTRE _.)____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 10.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 9.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 8.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 7.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 6.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 5.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 4.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 3.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 2.0

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____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 1.0 ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) /*...

MOSTRA_RESULTADOS:

BLANKFORM GRAFICO MOVE 01 TO GRAFICO.1 MOVE EMPRESA TO GRAFICO.2 MOVE ANO TO GRAFICO.3 MOVE SEMESTRE TO GRAFICO.4 FOR PERG FROM 1 TO 11

MOVE ( PERG - 1 ) TO WINDOWINDEX MOVE NOTAS.1& TO TOT_PERG CALC ( TOT_PERG / NUM ) TO TOT_PERG MOVE TOT_PERG TO AUX.1 GOSUB ENCHE_COLUNA

LOOP

KEYPROC ON [~RELAT ] BEGIN PAGE GRAFICO GOTOXY 23 72 PAUSE "<ENTER>" END [ RELAT ] GOSUB IMPRIME_RELATORIO

RETURN

ENCHE_COLUNA:

INTEGER COL WIND MOVE 0 TO COL MOVE WINDOWINDEX TO WIND

FOR WINDOWINDEX FROM ( 225 + PERG - 2 ) TO ( 5 + PERG - 2 ) DOWN 11

CALC ( TOT_PERG - 0.5 ) TO TOT_PERG IF TOT_PERG GT 0.5 MOVE "ÛÛÛÛ" TO GRAFICO.1& IF TOT_PERG GT 0 IF TOT_PERG LE 0.5 MOVE "ÜÜÜÜ" TO GRAFICO.1& IF TOT_PERG LE 0 BEGIN INCREMENT COL IF COL EQ 1 IF AUX.1 NE 0 MOVESTR AUX.1 TO GRAFICO.1& ELSE MOVE "" TO GRAFICO.1& END LOOP

MOVE WIND TO WINDOWINDEX

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RETURN

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Capitulo 16 - Outras técnicas

(1) Sysfile - É muito util deixar o primeiro arquivo de cada filelist como um sysfile, ou seja, um arquivo de apenas um registro que contem algumas informções do sistema como número de sequencia de notas fiscais, numero do usuário, etc.

(2) Arquivo temporário - arquivo que é usado por vários relatório pra acumular dados. Tanto seus campos como seus indices devem ser o mais reutilizáveis possivel e deve usar nome de campos genérico. Exemplo:arquivo: phtempusuario number 6.0 //sempre o numero do usuario aqui campo_ascii ascii 10campo_date datecampo_float number 8.2...index.1 <1> <2> <3> <4>index.2 <1> <3> ...index.3 <1> ... //Todos indices quebram no campo do usuário ...Cada relatorio abre o sysfile pega o numero do usuário e o incrementa salvando novamente no sysfile. integer usuario clear sysfile find gt sysfile by recnum move sysfile.usuario to usuario if usuario eq 999999 move 0 to usuario move (usuario + 1) to sysfile.usuario saverecord sysfile

No final de um relatório o conteudo do temporario é apagado apenas dos registros do usuário que terminou aquele relatório. Perceba que se não hover quebra no indice por usuário, o temporário misturará registros gravados por diferentes aplicações.

(3) Campo usuário do sysfile - este é um campo muito util em ambientes multiusuario, que contem um numero inteiro. Pra cada arquivo temporario a primeira quebra dos indices deve ser o usuário. Porque assim conseguimos separar os resultados dos relatorios tanto pra consulta dos registros como pra sua deleção. Lembre que cabe a cada aplicação limpar os registros por ela gravados. Exemplo de rotina:Limpa_temporario: gotoxy 20 05 showln "Limpando o temporario..." clear phtemp move usuario to phtemp.usuario repeat find gt phtemp by index.1 [ found ] indicate found as phtemp.usuario eq usuario [ found ] delete phtemp until [ ~found ]return

(4) Arquivos fantasmas - cria-se com o dffile um arquivo com campos identicos ao original e na abertura fazemos:Exemplo:criamos produtos e produtosfant com o mesmo .defopen "produtos" as produtosopen "produtos" as produtosfantIsto é muito útil quando queremos ler o arquivo por dois indices diferentes numa mesma rotina.

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(5) Estruturação da programação e hidentação do código - isto é bom em qualquer linguagem...Procure separar o código em gosubs:/*

page set ...

name ...

open ...

repeat gosub seleciona_dados gosub grava_temporario gosub mostra_grafico gosub imprime_relatorio gosub limpa_temporarioloop

keyproc key.escapeabort

hidentação é pra deixar os loop mais visíveis:

subrotina_quaquer:

for cont from 1 to num

repeat while [ ok]

<comando> loop

until [~found]

loop

return

Sem hidentação ficaria menos visível e mais dificil a manutenção:

subrotina_quaquer:for cont from 1 to numrepeatwhile [ ok]<comando>loop until [~found]loopreturn

(6) Uso dos indicadores associados as keyprocs. Toda keyproc tem um indicador associado a ela tipo [ key.save ], [ key.next], [ key.return ] e outros. As vezes precisamos desabilitar as keyprocs e trabalhar direto

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com estes indicadores, que indicam se a tecla foi pressionada ou não, mas com a keyproc desabilitada eles não pulam automaticamente pra rotina da keyproc. Ex:

keyproc off repeat <comandos> [ key.escape ] abort until [ key.return ] keyproc on

(7) Criação do efeito hi-ligth, ou seja é tipo uma caixa de seleção do windows ou uma list-box, com varios items um em cada janela, e voce pressiona seta pra-cima e o hi-ligth vai pro item de cima deixando ele "selecionado", se voce pressiona seta pra baixo volta pro item de baixo. Ele é feito com windowindex e screenmode. Se alguem quizer mando esta rotina.

Ufa! por ora acho que este tutorial vai ficar por aqui... Sei que tá faltando coisas mas tenham paciência! Vou melhorando se surgiirem duvidas.

Duvidas => [email protected]