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ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. 1 6 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 08) VERSÃO PRELIMINAR PARA COMENTÁRIOS Curitiba/PR Julho de 2012

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6o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE

MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ

(MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO

CONTRATUAL EC 08)

VERSÃO PRELIMINAR PARA COMENTÁRIOS

Curitiba/PR

Julho de 2012

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1 – INTRODUÇÃO

A Ingá Engenharia e Consultoria Ltda. vem apresentar este 5º Relatório dos

Serviços para relatar à COPEL sobre as atividades realizadas e resultados

verificados na 5ª campanha de campo dos Serviços de Monitoramento de Taludes

da UHE Mauá, correspondente à 1o Relatório de Inspeção durante o enchimento

(Marco Contratual MC04 / Evento Contratual EC08), realizada por via fluvial na cota

610.

2 - OBJETIVOS

2.1 - Objetivo do Programa

O objetivo deste Programa é monitorar e avaliar as condições de estabilidade

das margens do reservatório a ser formado, em face da implantação e operação da

UHE Mauá, visando a subsidiar ações para evitar, mitigar ou compensar eventuais

impactos negativos.

2.2 - Objetivo do 6º Relatório de Atividades

Este Relatório visa a dar continuidade ao monitoramento dos taludes da UHE

Mauá, o que permitirá acompanhar a evolução dos processos de instabilização em

pontos determinados ou o surgimento destes em novos locais, permitindo

correlacionar ou não, a ocorrência de processos erosivos com a instalação e

operação do empreendimento em apreço.

Assim, este 6º Relatório de Atividades apresenta à COPEL os serviços e

metodologias utilizadas, bem como os resultados obtidos na 6ª campanha de campo

do Programa de Monitoramento de Taludes da UHE Mauá – correspondente à 2a

Inspeção durante o enchimento, realizada por via fluvial na cota 610.

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3 – ATIVIDADES REALIZADAS

3.1 – Inspeção de campo por via fluvial

Cumprindo a programação do Plano de Trabalho, foi realizada vistoria entre

os dias 19 a 21 de julho de 2012, ao longo das margens esquerda e direita do rio

Tibagi, e em ambas margens do rio Barra Grande, por via fluvial, percorrendo o leito

normal e áreas já alagadas das margens destes dois rios.

Nestes trechos foram identificadas, descritas, fotografadas, determinadas as

medidas de controle e georeferenciadas diversas áreas de potencial instabilidade

dos solos, como:

a) Locais com solos ou formações superficiais mais espessos;

b) Locais com potencial para eventos de movimentação de massa;

c) Locais com inclinação do terreno superior ao ângulo de estabilidade natural

do talude em condições subaquáticas;

d) Locais com escorregamentos e processos de erosão preexistentes;

e) Locais onde o solo estará exposto por ocasião do estabelecimento do lago;

f) Outros locais que apresentassem características/propriedades geotécnicas

potencialmente críticas, como áreas submetidas à gênese e evolução de processos

erosivos, superfícies de solo em exposição, pontos de concentração de drenagem

pluvial decorrente do pastoreio intensivo, estradas, trilhas e extração mineral, bem

como áreas associadas a obras de infra-existentes ou planejadas, pontes e estradas

a serem relocadas, outras áreas geologicamente instáveis, cascalheiras e áreas de

empréstimo de material terroso, dentre outras.

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3.2 - Fichas de campo

A seguir são apresentadas as Fichas de Campo dos Pontos de

Monitoramento Temporário identificadas na 6ª campanha. Estes pontos foram

sistematicamente identificados em fichas de campo padronizadas com as

informações referentes à natureza do processo, gênese, tendência de evolução,

medidas de controle, ocupação do entorno, data de visita, coordenada geográfica

em UTM (Datum SAD 69), referência de localização, nome do profissional

responsável, grau de risco e nível de prioridade de execução.

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FICHA CADASTRAL DOS PONTOS DE MONITORAMENTO DA UHE MAUÁ FICHA NÚMERO – 75

PONTO DE MONITORAMENTO 75

DATA – 19/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 530266/7326160 REFERENCIA DE CAMPO Cachoeirão

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área onde as operações de supressão vegetal necessitaram da abertura de acessos

que deixaram aterros remanescentes de pequeno porte, mas que não tem constituído risco

significativo de aporte de sedimentos para o reservatório.

A área não carece de continuidade de monitoramento, devido ao pequeno porte e

potencial de agravamento reduzido, tendo em vista que deverá permanecer alagada.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

1 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 1: Vista geral da lateral esquerda do ponto 75

Foto 2: Vista geral da lateral direita do ponto 75

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FICHA NÚMERO – 76

PONTO DE MONITORAMENTO 76

DATA – 20/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 532430 / 7327209

REFERENCIA DE CAMPO Curva da bota

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ ] Erosão [ X ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ X ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ X ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área de contato solo-rocha presente em superfície de declividade acentuada, onde,

ainda que em pequenas dimensões, desenvolve-se processo de movimentação de massa

de solos, decorrente do embate de marolas durante o enchimento.

A área não carece de continuidade de monitoramento, devido ao pequeno porte e

potencial de agravamento reduzido, tendo em vista que deverá permanecer alagada..

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1

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Foto 3: Vista geral do ponto 76, onde se verifica processo de movimentação de pequenas massas de solos decorrentes do embate de marolas durante o enchimento.

Foto 4: Vista geral do ponto 76.

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FICHA NÚMERO – 77

PONTO DE MONITORAMENTO 77

DATA – 19/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 530889 / 7326967

REFERENCIA DE CAMPO:

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ X ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros ( escavação) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Taludes de corte e aterro executados para as operações de limpeza do reservatório,

onde verifica-se massas de solo pouco consolidadas e superfície de solo em exposição –

sujeita a ação de agentes erosivos em alguns pontos localizados.

A área não carece de continuidade de monitoramento, devido ao seu médio porte e

potencial de agravamento reduzido, tendo em vista que deverá permanecer alagada.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

2 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 5: Vista geral do ponto 77.

Foto 6: Detalhe de superfícies de solo em exposição localizadas no ponto 77.

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FICHA NÚMERO – 18

PONTO DE MONITORAMENTO 18

DATA – 21/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 0523394 / 7332181

REFERENCIA DE CAMPO Ponte rio Barra Grande

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros ( escavação) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Ponte sobre o rio Barra Grande, erigida devido à relocação de estrada realizada em

consequência do surgimento do reservatório. Mantendo tendência observada nas vistorias

anteriores, os taludes junto aos pilares encontram-se estáveis, a despeito da presença de

pequenos processos erosivos lineares e da declividade acentuada.

Recomenda-se o monitoramento do local,e a proteção vegetal e a recuperação de

todos os processos erosivos porventura existentes no local por ocasião do término do

enchimento do reservatório da UHE Mauá.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

4 2 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 7: Vista geral do pilar junto a margem direita do rio Barra Grande, observa-se que a despeito das condições locais o talude encontra-se estável por ocasião do enchimento.

Foto 8: Vista geral do talude a montante da margem direita do rio Barra Grande junto ao pilar da ponte, observam-se algumas falhas na vegetação introduzida.

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FICHA NÚMERO – 78

PONTO DE MONITORAMENTO 78

DATA – 21/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 523399 / 7331795

REFERENCIA DE CAMPO

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ X ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ X ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ X ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas – que foi constatada em atividade, tendo sido observado o carreamento de

sedimentos para o futuro reservatório.

Tendo em vista que a área deverá permanecer submersa por ocasião da operação

do empreendimento, recomenda-se o monitoramento do local quando o N.A. do

reservatório estiver entre as cotas 610 e 620, que constitui a faixa de risco pela ação do

embate de ondas no local.

No caso de agravamento, deverão ser adotadas medidas de controle de erosão por

embate de ondas, constituidas pela execução de estruturas inertes (enrocamento,

armações de madeira tipo crib wall, leiras de retentores orgânicos de sedimento)

associadas à espécies tolerantes ao alagamento como: salgueiro, capim elefante,

braquiária umidícola, dentre outras.

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GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

4 1 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade:1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 9: Vista geral de um dos taludes do ponto 78, onde verifica-se movimentação de massa de solo de aproximadamente 20 metros cúbicos

Foto 10: Detalhe de processo erosivo de solapamento de margem por embate de ondas, obervado no ponto 78

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FICHA NÚMERO – 79

PONTO DE MONITORAMENTO 79

DATA – 21/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 522479 / 7332257

REFERENCIA DE CAMPO

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área de características similares às do ponto 78, que foi alterada através de

supressão vegetal e aberturas de acessos com movimentação de solo, deixando o local

susceptível à erosão pluvial e por embate de marolas, o que pode ocasionar o carreamento

de sedimentos para o futuro reservatório.

Tendo em vista que a área deverá permanecer submersa por ocasião da operação

do empreendimento, recomenda-se o monitoramento do local quando o N.A. do

reservatório estiver entre as cotas 610 e 615, que constitui a faixa de risco pela ação do

embate de ondas no local.

No caso de agravamento, deverão ser adotadas medidas de controle de erosão por

embate de ondas, constituidas pela execução de estruturas inertes (enrocamento,

armações de madeira tipo crib wall, leiras de retentores orgânicos de sedimento)

associadas à espécies tolerantes ao alagamento como: salgueiro, capim elefante,

braquiária umidícola, dentre outras.

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GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 2 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade:1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 11: Vista geral de talude da margem no ponto 79 onde evidencia-se a regeneração da vegetação

Foto 12: Vista geral de talude da margem no ponto 79 onde evidencia-se exposição de solos e susceptibilidade ao embate de ondas

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FICHA NÚMERO – 80

PONTO DE MONITORAMENTO 80

DATA – 20/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 527722 / 7334448

REFERENCIA DE CAMPO Margem esquerda

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ X ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório.

Recomenda-se o monitoramento deste local, e em caso de agravamento, operações

de reconformação de taludes e revestimento vegetal com geotêxteis orgânicos.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 13: Vista geral de taludes de margem no ponto 80 onde evidenciam-se superfícies de solo em exposição

Foto 14: Vista geral de taludes de margem no ponto 80, onde evidencia-se a regeneração da vegetação herbácea e superfícies de solo em exposição

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FICHA NÚMERO – 81

PONTO DE MONITORAMENTO 81

DATA – 21/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 530876 / 7337761

REFERENCIA DE CAMPO

PREENCHIDA POR: Arnaldo Coelho

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ X ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Esta área foi alterada através de aberturas de acessos em época anterior à

implantação do empreendimento, deixando o local susceptível à processos erosivos

lineares e à erosão por embate de marolas, o que pode ocasionar o agravamento e o

carreamento de sedimentos para o futuro reservatório.

Tendo em vista que a área deverá permanecer submersa por ocasião da operação

do empreendimento, recomenda-se o monitoramento do local quando o N.A. do

reservatório estiver entre as cotas 610 e 613, que constitui a faixa de risco pela ação do

embate de ondas no local.

No caso de agravamento, deverão ser adotadas medidas de controle de erosão por

embate de ondas, constituidas pela execução de estruturas inertes (enrocamento,

armações de madeira tipo crib wall, leiras de retentores orgânicos de sedimento)

associadas à espécies tolerantes ao alagamento como: salgueiro, capim elefante,

braquiária umidícola, dentre outras.

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GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade:1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 15: Área afetada às margens do rio Tibagi, localizada no ponto 108. Foto obtida do ponto 58.

Foto 16: Área afetada às margens do rio Tibagi, localizada no ponto 58.

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4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante as cinco primeiras campanhas, realizadas ao longo das margens

direita e esquerda do futuro reservatório, que precederam o do início de seu

enchimento, verificou-se a existência de processos erosivos de dimensões

pequenas e médias, e de impacto ambiental localizado e com baixo potencial de

agravamento, em função deste enchimento.

Esta segunda campanha de campo durante o período de enchimento -

realizada por via fluvial - não observou a alteração destes padrões de gravidade, das

dimensões, e do grau de risco dos processos encontrados localizados na cota 610.

Das áreas vistoriadas, merece especial atenção o ponto 78 – ainda que esta área

deva permanecer submersa por ocasião do enchimento do futuro reservatório. Foi

recomendado o seu monitoramento quando o N.A. esteja oscilando entre as cotas

610 e 615 m.

Ressalta-se ainda, que conforme verificado na primeira vistoria por via fluvial,

que interferências realizadas na zona de depleção do futuro reservatório durante as

operações de supressão da vegetação - como a execução de cortes e aterros para

acessos - promoveram a exposição de massas de solo com maior propensão à

processos de mobilização de sedimentos. Essas áreas, mencionadas com maior

detalhamento nas fichas 75, 77, 78, 79, 80 e 81, não constituem por ora, motivo de

preocupação no tocante a agravamento de risco ambiental (a exceção do ponto 78

mencionado anteriormente), e em caso de agravamento, ser imediatamente

trabalhadas conforme recomendações constantes nas fichas e de medidas de

controle específicas a serem preconizadas pela Ingá Engenharia, caso a caso.

O monitoramento das margens do futuro reservatório dever ser especialmente

acurado nas áreas onde ocorreu supressão vegetal, sobre tudo onde as vias de

acesso abertas e áreas de movimentação de terra coincidem com as cotas de

variação normal esperada para o espelho d’água. As áreas distribuídas nesta faixa

são especialmente sujeitas à elevação da superfície freática (com redução da

coesão aparente do solo) e ao embate de marolas, podendo estar sujeitas a

processo erosivos e processos de movimentação de massa.

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Equipe Técnica

Arnaldo Teixeira Coelho – CREA-MG: 64.620 / D

Diego Rodriguez – CREA-MG: 112.831 / D