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6.ASMP
Aline de Jesus 212386
Andreia Fernandes 167570
Cristiane Ferreira 211877
Gislaine Canuto 212164
Sarah Ribeiro 72541
Sueli Montanha 213603
Trabalho apresentado para avaliação processual da disciplina Gestão de Unidade de
Alimentação e Nutrição do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, sob
orientação da professora Rosana Toscano Ferreira
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
São Paulo
2011
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA
DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR,
NO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL.
ARTIGO:
INTRODUÇÃO
INGESTÃO CALÓRICA X PRODUTIVIDADE
DIETA ALIMENTAR
ADEQUADA
superfície corporal
idade e sexo
clima e atividade
estado de saúde PRODUTIVIDADE
MAIOR GASTO DE ENERGIA
MAIOR CAPACIDADE DE TRABALHO
INTRODUÇÃO
BRASIL Defasagem entre o salário
real e o poder de compra
Repercutiu de forma
negativa no EN do
indivíduo
INAN (1972)
PRONAN I (1973)
PRONAN II (1976)
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR (PAT)
(Lei 6.321 – 14.Abril.1976)
•Trabalhadores de Baixa Renda
• Melhorar condições de Saúde
• Aumentar Produtividade
• Diminuir índices de absenteísmo e acidentes
OBJETIVOS
REALIZAR UM ESTUDO PARA VERIFICAR O
FUNCIONAMENTO E RESULTADOS DO PAT,
OBTIDOS NAS EMPRESAS BENEFICIADAS NO
ESTADO DE PERNAMBUCO , BRASIL.
MATERIAIS E MÉTODOS
GRUPO EXPERIMENTAL GRUPO CONTROLE
• Empresas inscritas no PAT (1977–1980) • Empresas não inscritas no PAT (1980)
85 unidades
Com participação entre 1 a 4 anos
45 unidades
130 empresas
Estudo de Caso Controle – Pernambuco, Brasil.
MATERIAIS E MÉTODOS
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS
ATIVIDADE ECONÔMICA TAMANHO PRODUTIVIDADE
GRUPO A
GRUPO B
GRUPO C
Indústrias tecnologicamente mais sofisticadas
Indústrias mais intensivas em mão-de-obra
Atividades de comércio e prestação de serviços
PEQUENA
MÉDIA
GRANDE
Até 99 empregados
De 100 a 499 empregados
Acima de 499 empregados
FATORES INDIRETOSlicenças médicas,
acidentes de trabalhoabsenteísmorotatividade
conteúdo energético/protéico das refeições.
Faixa de salário mínimo
Serviço de alimentação: Próprio e de Terceiros
Consumo Per capta em calorias e NDpCal%
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A amostra previamente estipulada
deveria ser proporcional, no entanto não
encontrou-se empresas de grande porte
que atuassem nos três ramos de
atividade.
Incentivo Fiscal
Benefício Social para o empregado
Redução de atrasos e faltas
Atendimento a solicitação Governamental
3,52 %12,94 %
70,59 %
2,36 %
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• O incentivo fiscal foi o principal
motivo da adesão ao PAT por
parte das empresas avaliadas.
• Tirando o Benefício Social para o
empregado, 76,47% das empresas
aderiram ao PAT com foco nos
benefícios que o programa traria
para a empresa e não para o
funcionário.
Fatores determinantes da inscrição das empresas no PAT de acordo com
atividade econômica e tamanho – PE, 1977/1980
RESULTADOS E DISCUSSÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Destas empresas não participantes e que desconheciam a
Lei, 37,50% eram de pequeno porte e de atividade
econômica C (20,00%), sugerindo assim a necessidade de
maior divulgação do PAT entre as mesmas.
• A maioria dos entrevistados, representando 35,56%, não
souberam informar os motivos da não participação de suas
empresas no Programa.
RESULTADOS E DISCUSSÃOIndicadores de impacto do PAT
• Incidência ou prevalência de alguma doença mantiveram-se estáveis (1976/1980)• Aos dias perdidos por acidentes de trabalho e rotatividade, observou- se um declínio, embora inconstante.
• O absenteísmo apresentou uma redução ano após ano, ao longo do período pesquisado.
RESULTADOS E DISCUSSÃOIndicadores de impacto do PAT
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A média de dias de licença
variou entre 2,81 a 5,67
Precária saúde do trabalhador
prejuízo para o Estado e
Redução de Produtividade.
Os dados sobre acidente
de trabalho mostram que
o PAT provocou impacto.
sobre nº de eventos e dias
perdidos de 1,82 para 0,60
diferente dos dias perdidos
por acidente que teve um
de 13,20 para 36,15.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Salário dos trabalhadores conforme o tamanho das empresas
Nº de trabalhadores com até 2 salários mínimos, pertencentes
a Média e Pequena empresa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Absenteísmo e Rotatividade em Empresas inscritas e não inscritas
no PAT, em 1980.
ABSENTEÍSMO
Experimental - 1,59
Controle - 2,51
Hipótese da de Absenteísmo nas
empresas incentivadas pelo PAT.
ROTATIVIDADE
prevalência nas Não inscritas
Hipótese de inexistir diferença
significativa entre as médias
dos grupos experimental e
controle.
48 empresasfornecem < 1400 kcal
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conteúdo Energético/ Protéico das Refeições
26 empresas apresentam NDpCal%
acima de 12
28 empresasfornecem > 1400 kcal
16 empresasapresentam NDpCal%
acima de 12
De 76 empresas, cujos cardápios foram analisados, apenas 12 (15,78%) atendem as normas de energia/proteína.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Distribuição dos preços das refeições servidas aos trabalhadores
• Antes da inscrição no PAT, os descontos dos trabalhadores referente as refeições (almoço) era de 0,3% do salário;
• Depois da inscrição no PAT, esse valor para 0,5 a 0,7%;
• No grupo experimental observou-se uma perda de 6,19 dias /trabalhador;
Enquanto no grupo controle essa perda foi de 6,55 dias, levando a hipótese de que o programa ainda não alcançou seus objetivos.
CONCLUSÕES
Atuação limitada do PAT
abrangendo 2,01%
Das unidades cadastradas pela
Federação
Benefício Fiscal como principal motivador da participação do programa
P A T
Indecisão da Diretoria e desconhecimento da Lei 6321/76, razões para não inscrição no PAT
Não interferência da participação do
programa quanto IDP T/A
Papel irrelevante dos incentivos fiscais na
criação de serviços de alimentação
CONCLUSÕES
PAT
Redução do absenteísmo nas empresas após participação no
Programa
Nenhuma influência da
participação do PAT quanto a
rotatividade nas empresas
> % de trabalhadores
com até 2 salários mínimos
(empresas do grupo controle)
Correlação PAT, melhoria dos
níveis salariais
Elevação do preço das refeições
coincide com a inscrição no PAT
15,78% das refeições analisadas atendem as normas
EP
Mediante os resultados obtidos , faz-se necessário algumas mudanças no Programa de Alimentação ao Trabalhador para tornar-se eficaz sua atuação, aumentando com isso a adesão das empresas, principalmente as de pequeno porte estendendo para um maior número de trabalhadores. Deve-se realizar planejamento no sentido de divulgar os benefícios do PAT; Estabelecer estratégias para implantação do Programa nas empresas e desenvolver mais estudos referente a saúde dos trabalhadores; Intensificar as atividades dos serviços especializados como o da CIPA; Adotar tratamento diferenciado para as empresas que utilizam o serviço de alimentação própria; Intensificação ações de supervisão dos serviços de alimentação e Fixar a contrapartida do trabalhador em função do salário mínimo percebido, ao invés do custo da refeição.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIA
Josenilda Barreto de Moura. Avaliação do programa de alimentação do trabalhador, no Estado de Pernambuco, Brasil, Revista de Saúde Pública, vol. 20, n. 2, p. 115-28, São Paulo, 1986.