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    6 Aplicaes de

    Integrao

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    6.2 Volumes

  • 3 3

    Volumes

    Na tentativa de encontrar o volume de um slido, nos

    deparamos com o mesmo tipo de problema que para

    calcular reas. Temos uma ideia intuitiva do significado de

    volume, mas devemos torn-la precisa usando o clculo

    para chegar definio exata de volume.

  • 4 4

    Volumes

    Comeamos com um tipo simples de slido chamado

    cilindro (ou, mais precisamente, um cilindro reto).

    Como ilustrado na Figura 1(a),

    um cilindro delimitado por uma

    regio plana B1, denominada base, e

    uma regio congruente B2 em um

    plano paralelo. O cilindro consiste em

    todos os pontos nos segmentos de reta

    perpendiculares base que unem B1 a B2.

    Se a rea da base A e a altura do cilindro (distncia de

    B1 a B2) h, ento, o volume V do cilindro definido como

    V = Ah

    Figura 1(a)

  • 5 5

    Volumes

    Em particular, se a base um crculo com raio r, ento o

    cilindro um cilindro circular com o volume V = r2h [veja a Figura 1(b)], e se a base um retngulo com

    comprimento l e largura w, ento o cilindro uma caixa

    retangular (tambm chamado paraleleppedo retangular)

    com o volume V = lwh [veja a Figura 1(c)].

    Figura 1(b) Figura 1(c)

  • 6 6

    Volumes

    Para um slido S que no um cilindro, ns primeiro

    cortamos S em pedaos e aproximamos cada parte por

    um cilindro. Estimamos o volume de S adicionando os

    volumes dos cilindros. Chegamos ao volume exato de S

    atravs de um processo de limite em que o nmero de

    peas torna-se grande.

    Comeamos interceptando S com um plano e a obtendo

    uma regio plana que chamada seco transversal

    de S.

  • 7 7

    Volumes

    Seja A(x) a rea da seco transversal de S no plano Px

    perpendicular ao eixo x e passando pelo ponto x, onde

    a x b. (Veja a Figura 2. Pense em fatiar S com uma

    faca passando por x e calcule a rea de uma fatia.) A rea

    da seco transversal A(x) ir variar quando x aumenta de

    a at b.

    Figura 2

  • 8 8

    Volumes

    Vamos dividir S em n fatias de larguras iguais x usando os planos Px1, Px2, . . . para fatiar o slido. (Pense em fatiar

    um pedao de po.) Se escolhermos pontos amostrais xi

    em [xi 1, xi], poderemos aproximar a i -sima fatia Si (a

    parte de S que est entre os planos Pxi1 e Pxi ) a um

    cilindro com rea de base A (xi) e altura x. (Veja a Figura 3.)

    Figura 3

  • 9 9

    Volumes

    O volume desse cilindro A (xi) x, assim uma

    aproximao para a nossa concepo intuitiva de volume

    da i -sima fatia Si

    V (Si) A (xi*) x.

    Adicionando os volumes dessas fatias, obtemos uma

    aproximao para o volume total (isto , o que pensamos

    intuitivamente como volume):

  • 10 10

    Volumes

    Esta aproximao parece quando n . (Pense nas

    fatias tornando-se cada vez mais finas.) Portanto,

    definimos o volume como o limite dessas somas quando

    n . Mas reconhecemos o limite da soma de Riemann

    como uma integral definida, e dessa forma temos a

    seguinte definio.

  • 11 11

    Volumes

    Quando usamos a frmula de volume

    importante lembrar que A(x) a rea de uma seco

    transversal mvel, obtida fatiando em x

    perpendicularmente ao eixo x.

    Observe que, para um cilindro, a rea da seco

    transversal constante: A(x) = A para todo x. Ento, nossa

    definio de volume resulta em ;

    isso coincide com a frmula V = Ah.

  • 12 12

    Exemplo 1

    Mostre que o volume de uma esfera de raio r . .

    SOLUO: Se colocarmos a esfera de maneira que o

    seu centro se encontre na origem

    (veja a Figura 4), (veja a Figura 4),

    ento o plano Px intercepta a esfera

    em um crculo cujo raio (Teorema

    de Pitgoras)

    Portanto, a rea da seco

    transversal

    A(x) = y2 Figura 4

    = (r2 x2)

  • 13 13

    Exemplo 1 Soluo

    Usando a definio de volume com a = r e b = r, temos

    (O integrando par.)

    continuao

  • 14 14

    Volumes

    A Figura 5 ilustra a definio de volume quando o slido

    uma esfera com raio r = 1. Pelo resultado do Exemplo 1,

    sabemos que o volume da esfera , que aproximadamente 4,18879.

    Figura 5

    Aproximando o volume de uma esfera com raio 1

  • 15 15

    Volumes

    Aqui as fatias so cilindros circulares, ou discos, e as trs

    partes da Figura 5 mostram as interpretaes geomtricas

    das somas de Riemann

    quando n = 5, 10 e 20 se escolhermos os pontos amostrais

    xi como os pontos mdios Observe que medida que

    aumentamos o nmero de cilindros de aproximantes, a

    soma de Riemann correspondente se torna mais prxima

    do volume verdadeiro.

  • 16 16

    Volumes

    Os slidos so todos chamados de slidos de revoluo

    porque so obtidos pela rotao de uma regio em torno

    de um eixo. Em geral, calculamos o volume de um slido

    de revoluo usando a frmula bsica da definio

    e encontramos a rea da seo transversal A(x) ou A(y)

    por uma das seguintes maneiras:

    Se a seco transversal um disco, encontramos o raio do disco (em termos de x ou y) e usamos

    A = (raio)2.

  • 17 17

    Volumes

    Se a seco transversal uma arruela, encontramos o raio interno rint e o raio externo rext a partir de um esboo

    (como na Figura 10), e calculamos a rea da arruela

    subtraindo a rea do disco interno da rea do disco

    externo:

    A = (raio externo)2 (raio interno)2 .

    Figura 10