Aula 2 curso aprenda a falar em publico tecnicas de retorica e oratoria 2011
60459902 Tecnicas Radiograficas Intrabucais Aula 2
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RADIOLOGIA ODONTOLÒGICA
FILME RADIOGRÁFICO O filme radiográfico é composto de uma emulsão sensível à radiação e à luz. Material utilizado normalmente é o poliéster ( Base ). Uma tinta azul é acrescentada a esse poliéster para deixar o filme mais fácil de ser visto e evitando o cansaço ocular. Cobrindo essa base temos uma camada de Emulsão que cobre um ou os dois lados da base. È composta de uma mistura de gelatina ( semelhante à usada no preparo de alimentos ) e haleto de prata ou iodo-brometo de prata. Quando o filme é exposto aos raios X ou à luz e processado em uma solução chamada revelador, ocorre uma reação química em que os cristais de iodo-brometo de prata expostos são reduzidos a pequenas massas de prata metálica, deixando os cristais não expostos relativamente inalterados. A prata metálica , suspensa na gelatina, produz a imagem visível na radiografia. ( revelador – metol, hidroquinona, carbonato de sódio, brometo de potássio, sulfito de sódio e água ) ( fixador – tiossulfato de amônia, ácido acético ou ácido sulfúrico de alumínio, clorito ou sulfito de alumínio e água )
SEQUENCIA DE PASSOS NO PROCESSAMENTO MANUAL 1 – Mergulhar o filme na solução reveladora ( aprox. 5 minutos ) 2 – Retirar da solução reveladora e emergir em água ( aprox. 30 segundos ) 3 – Retirar da água e colocar na solução de fixador ( aprox. 10 minutos ) 4 – Retirar do fixador e lavar em água corrente por ( aprox. 5 minutos ) 5 – Secagem ( aprox. 30 minutos )
FILMES: - quanto à quantidade
simples: 1 película duplo: 2 películas
- quanto à sensibilidade
A, B, C caíram em desuso devido ao grande tempo de exposição que necessitavam
D(ultra-speed), E(ekta-speed), F estão disponíveis no mercado atualmente, os três possuem bom resultado de imagem
O tipo F é muito sensível, temos que manusear com bastante cuidado
- quanto ao tipo
1 – periapical 2 – interproximal 3 – oclusal
- quanto ao tamanho
tamanho medida Indicado para: 0 2.22 x 3.49 Radiografia infantil 1 2.32 x 3.97 Para caninos 2 3.10 x 4.09 Película padrão 3 2.66 x 5.36 interproximal 4 5 x 7 oclusal
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
MAXILA MANBIBULA molar x+1 molar X
pré-molar X pré-molar x-1 canino x-1 canino x-2 incisivo x-1 incisivo x-2
RADIOGRAFIA BOA: - oferece o máximo de detalhe (bom posicionamento de filme e boa incidência
de ângulos vertical e horizontal) - densidade média (tempo de exposição adequado e miliamperagem correta) - contraste médio (kilovoltagem adequada) Densidade- grau de enegrecimento do filme ( alta,média,baixa) Contraste- diversidade de tons de cinza. Nos dá definição,detalhes,nitidez (longa ou suave- baixo contraste – alta KV e curta ou dura- alto contraste – baixo KV) FATORES QUE INTERFEREM NA IMAGEM RADIOGRÁFICA - posição da cabeça do paciente - tipo de filme - considerações anatômicas - determinação do longo eixo da película
dentes anteriores – película na vertical dentes posteriores – película na horizontal
INDICAÇÕES PARA O EXAME RADIOGRÁFICO: - observar, avaliar e determinar as anomalias dentárias
Técnicas Radiográficas
EXTRABUCAIS TELERRADIOGRAFIAS – LATERAL( usado em ortodontia ) , FRONTAL,45°,SEIOS DA FACE ...
PANORÂMICAS
Esta técnica é de fácil procedimento e baixa dose de radiação estando indicada para pacientes de todas as idades. Nesta incidência observa-se: *dentes presentes: presença de cáries extensas, próteses, endodontias, processos patológicos no periapice *germes dentais: presença, grau de desenvolvimento, posicionamento, relação com dente decíduo, presença de patologia do folículo *3ºs molares: presença posicionamento, patologia do folículo *característica do trabeculado ósseo da maxila e mandíbula *presença de reabsorções ósseas alveolares *posicionamento do assoalho do seio maxilar, fossa nasal, condutos mandibulares e forames mentonianos com finalidade de implantes *pesquisa de raízes residuais, fraturas ósseas, patologias *acompanhamento de tratamentos cirúrgicos e ortodonticos.
INTRABUCAIS
PERIAPICAIS ( padrão I ou walkof ): O raio central fica voltado para o periápice do dente Cabeça do paciente – Plano sagital mediano - na vertical - Linha bipupilar (entre as pupilas) – na horizontal - Plano oclusal da maxila parapelo ao plano do chão
(paciente olhando para frente). Posição do filme: Inc. central + Inc. central ; Inc. central + inc. lateral ; canino = filme em pé Pré-molares e molares = filme deitado
Maxila
A sustentação do filme para todos os dentes da maxila é feita com o polegar do lado contrário que está sendo radiografado.
Mandíbula
O filme é colocado entre a arcada dentária e a língua e é feita com o dedo indicador do lado oposto ao que está sendo radiografado. * Não esquecer de remover os óculos, brincos, pontes móveis e totais
o Bissetriz o Bissetriz modificada (quando usamos posicionador) o Paralelismo
INTERPROXIMAIS ( Bite-wing )
- é boa para vermos cárie na região proximal do dente - nível de perda óssea - para uma avaliação total da boca fazemos menos radiografias quando
comparadas as periapicais diminuindo assim a radiação ao paciente
OCLUSAIS - para vermos expansão de cortical - para localizar se um objeto está para vestibular ou lingual (em mandíbula) - avaliar a extensão de algumas lesões
EXAME RADIOGRÁFICO COMPLETO:
Em Adulto ( ou com 2º molar irrompido ) - 14 ou 16 (2 a mais para o arco superior) radiografias
Em pediatria o 4 radiografias: 2 oclusais anteriores e duas interproximais o 6 radiografias: 4 posteriores 2 anteriores
X Porém devemos conhecer bem a variação da anatomia, para evitar erros de interpretação (confundir alguma estrutura anatômica com algo patológico)
Onde a imagem tenha o mesmo tamanho do real BISSETRIZ (LEI ISOMÉTRICA DE CIESZYNSKI)
- feixe perpendicular à bissetriz formada pelo dente e pelo filme
- distancia focal X tempo de exposição
distancia tempo de exposição exemplo: o tempo de exposição para a região de molares
superiores é maior que em inferiores porque a maxila é um osso mais espesso que a mandíbula.
- desvantagens da técnica da bissetriz
níveis ósseos periodontais ficam pouco definidos processo zigomático na grande maioria das vezes se sobrepõe
à região de molares superiores
BISSETRIZ MODIFICADA
- realizada quando usamos posicionadores - o modelo dos posicionadores que normalmente utilizamos foi desenvolvido
para a região de maxila, então ao usarmos em mandíbula temos que fazer algumas compensações na angulação para evitarmos distorções ou sobreposições de imagens
TÉCNICA DO PARALELISMO
- também conhecida como técnica do cone longo – possui um tubo mais longo - normalmente são utilizados alguns dispositivos que se adaptam ao colimador
do nosso aparelho de raio x. são semelhantes a posicionadores. Os mais conhecidos são os fabricados pela dentisply e rinn
- a distancia focal é de 40 cm - devemos aumentar o tempo de exposição – intensidade da radiação é
inversamente proporcional ao quadrado da distancia - possui um custo maior devido aos posicionadores especiais - usar um colimador menor para diminuir a quantidade de radiação
TÉCNICA DE CLARCK:
se o objeto se deslocou para - mesmo lado – palatino - lado oposto – vestibular
- na técnica para saber a localização de um dente (se está por vestibular
ou palatino) fazer 2 tomadas de regiões diferentes.
- Usado para dissociação de canais e raízes