6 - Outras Demonstrações Contábeis
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ContabilidadeProf. Ms. Geni Francisca dos Santos Vanzo
Outras Demonstrações Contábeis
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Outras Demonstrações Contábeis
Objetivos da Unidade
• Apresentar outras Demonstrações Contábeis que complementam e esclarecem as
informações do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício;
• Apresentar o conteúdo e as funcionalidades da Demonstração dos Lucros ou prejuízos Acumulados e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
• Apresentar o conteúdo e as funcionalidades da Demonstração dos Fluxos de Caixa e
da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos;
• Apresentar a Demonstração do Valor Adicionado.
Conjunto de Demonstrações Contábeis
Um conjunto completo de Demonstrações Contábeis ou Financeiras, como já estudado
anteriormente, envolve as seguintes demonstrações:
• Relatório da Diretoria ou Administração;
• Balanço Patrimonial (BP);
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
• Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
• Demonstração do Valor Adicionado (DVA);• Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (NE);
• Parecer de Auditoria.
Ressalve-se que o Relatório da Diretoria ou Administração, não é um relatório contábil,
muito embora possa contemplar algumas informações extraídas da Contabilidade.
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O Balanço Patrimonial, por si só, assim como a Demonstração do Resultado do Exercício,
muito podem informar sobre o patrimônio e o desempenho das organizações. Todavia, a
análise conjunta destes dois demonstrativos com os demais que, oficialmente, compõem o
rol de Demonstrações Financeiras exigidas para a publicação das sociedades anônimas de
capital aberto é, indubitavelmente, muito mais eficaz e útil aos usuários, qualquer que seja
a decisão a ser tomada sobre a organização, pelos usuários das informações contábeis.
Vale ressaltar que, embora obrigatórias somente para as empresas sociedades anônimas
de capital aberto, algumas dessas demonstrações são indispensáveis para a análise do
desempenho e da saúde financeira e patrimonial das organizações de qualquer porte ou
segmento econômico.
Comparabilidade
Todas as Demonstrações Contábeis deverão contemplar, quando houver, a comparabilidade
com o exercício imediatamente anterior.
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Conforme já estudado, após a apuração do resultado do exercício este é apropriado
ao Balanço Patrimonial, por meio da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, que pode
permanecer com saldo, mesmo após a distribuição dos lucros quando:
• Não se tratar de empresas constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou
empresas de grande porte, de acordo com as disposições da Lei 11.638/07, e o
lucro não for totalmente distribuído ou destinado à constituição de reservas; e
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• O saldo acumulado for negativo representando a existência de prejuízos
acumulados.
No caso de haver saldo na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, a movimentação desta
conta durante o período deve ser evidenciada em demonstração que recebe o mesmo nome
da conta.
Exemplo:
Tomando-se por base o Balanço Patrimonial da Luz Azul Instalações Elétricas Ltda., já
elaborado, chega-se à seguinte DLPA:
Observa-se que o saldo final do período na DLPA é o mesmo apresentado no Balanço
Patrimonial e não poderia ser diferente, uma vez que o objetivo da demonstração é
exatamente evidenciar a movimentação da conta no período, razão pela qual se parte do
saldo no início do período, demonstra-se a movimentação sofrida pela conta e chega-se
ao saldo final que figura no Balanço patrimonial.
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Constituição de Reservas de Lucros
No exemplo anterior foi observada a constituição de somente duas Reservas de Lucros,
entretanto, pode ocorrer a constituição de outras reservas, além da Reserva Legal e da
Reserva para Contingências, cujos conteúdos serão a seguir caracterizados:
Reserva legal
A Reserva Legal é assim denominada por ser exigida pela Lei das S.A que determina que seja
constituída, anualmente, uma reserva de 5% do lucro líquido do exercício. Esta reserva não
excederá a 20% do capital social da organização.
O objetivo da Reserva legal é assegurar a integridade do capital social, podendo ser
utilizada somente para o seu aumento ou para compensação de prejuízos.
Reserva estatutária
A Reserva Estatutária, como o próprio nome sugere, é uma reserva constituída mediante as
disposições do estatuto da companhia, observadas as determinações da legislação societária
pertinente.
Reserva para contingência
A Reserva para Contingência é constituída mediante a aprovação, em Assembleia, de
proposta da administração para sua constituição, tendo como objetivo preservar uma parte
do lucro para fazer face à diminuição de lucros futuros em virtude de estimativas de perdas
prováveis. A proposta deve contemplar a causa da perda prevista e a respectiva justificativa.
Reserva orçamentária
Constituída, também, mediante aprovação em Assembleia, a Reserva Orçamentária se
destina a cumprir orçamento de capital para futura expansão da empresa. A proposta para
retenção de lucros a títulos de reserva orçamentária deverá contemplar, além da respectiva
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justificativa, todas as fontes de recursos e aplicação de capital pelo prazo admitido pela
legislação societária pertinente.
Reserva de lucros a realizar
A Reserva de Lucros a Realizar diz respeito à parcela do lucro líquido que ainda não foi
realizada financeiramente. O objetivo desta reserva é evitar que sejam distribuídos lucros
ainda não realizados.
Dividendos
Normalmente empregado quando se refere à distribuição de lucros de sociedades anônimas,
o termo “dividendo” denomina a parcela do lucro a que fazem jus os acionistas, de acordo
com o que foi estabelecido em estatuto ou, na falta de previsão neste, de acordo com a
legislação societária (dividendo mínimo obrigatório).
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Mais completa que a DLPA, a DMPL a inclui e substitui para todos os efeitos, isto é, a
organização que optar por elaborar a DMPL não precisa elaborar a DLPA.
A DMPL é obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto, de acordo com as
determinações da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, órgão que regulamenta as
disposições legais para as empresas constituídas sob a forma de sociedades anônimas.
A DMPL abrange todas as contas que compõe o Patrimônio Líquido da organização,evidenciando todas as movimentações ocorridas em cada uma delas, durante o período.
Pela sua completude, a DMPL fornece um maior número de informações para a análise dos
seus usuários.
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Exemplo:
Observação: As contas em que não ocorreram movimentações foram mantidas para
efeito de ilustração, entretanto, somente deverão figurar na DMPL as contas que tiveram
movimentação no período, observando-se a necessidade de comparabilidade com oexercício imediatamente anterior, quando for o caso.
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
A DFC evidencia toda a movimentação financeira (fluxo = entradas e saídas de caixa) do
caixa das organizações, discriminadas em três grupos distintos:
• Fluxo das operações: correspondente às entradas e saídas de caixa decorrentes das
atividades normais da organização (vendas, compras, despesas etc.);• Fluxo dos financiamentos: corresponde às entradas e saídas de caixa decorrentes dos
financiamentos de recursos obtidos - próprios e de terceiros (empréstimos, financiamentos,
aumentos de capital em dinheiro etc.);
• Fluxo de investimentos: corresponde às entradas e saídas de caixa decorrentes dos
investimentos efetuados pela organização (imobilizados, intangíveis, investimentos, ações
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etc.)
Embora sua denominação explicite a palavra “Caixa”, esta engloba toda a disponibilidade
financeira imediata da organização, isto é, abrange o caixa propriamente dito e os demais
valores disponíveis*.
A DFC é obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto, em substituição à
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos – DOAR, entretanto, nenhum tipo de
entidade deveria prescindir dos benefícios que esta demonstração traz para fins decisoriais.
Elaboraçao da DFC
A DFC pode ser elaborada utilizando-se dois modelos distintos, de acordo com o desejo
e a necessidade da organização: Direto e Indireto.
• Direto: evidencia de forma simplificada os montantes de entrada e saída de recursos do
caixa;
• Indireto: evidencia quais foram as alterações no giro (Ativo Circulante e Passivo Circulante)
da organização e que provocaram aumento ou diminuição no caixa, sem destacar
diretamente as entradas e saídas de dinheiro.
Exemplo:
Abaixo, as Demonstrações dos Fluxos de Caixa da Cia. ABC, correspondentes a um mesmo
período (20X1), elaboradas pelos métodos Direto e Indireto. Veja o desenvolvimento dos
cálculos no Material Complementar a esta Unidade.
* Caixa e Equivalentes de Caixa: O conceitode Caixa engloba todas as disponibilidadesda organização registradas nas contasCaixa, Bancos conta Movimento e AplicaçõesFinanceiras de Liquidez Imediata. Equivalentesde caixa são todos os investimentos realizadospela organização e que sejam resgatáveis ematé três meses, representando altíssima liquidez.
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A diferença entre o modelo direto e o indireto está no fluxo de caixa das operações, embora
em ambos os métodos o resultado de caixa do período seja o mesmo.
Principais transações que afetam o caixa
As principais transações que afetam o caixa das organizações são:
a)Transações que aumentam o caixa:
• Integralização de capital pelos sócios ou acionistas
• Empréstimos e financiamentos
• Vendas de Ativos Imobilizados• Vendas à vista e recebimento de duplicatas e outras contas a receber
• Outras entradas: juros recebidos, dividendos recebidos, indenizações etc.
b) Transações que diminuem o caixa
• Pagamento de dividendos
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• Pagamento de juros
• Amortização de dívidas
• Aquisição de ativos imobilizados
• Compras à vista e pagamentos a fornecedores
• Pagamentos de despesas, custos, contas a pagar e outros.
Aspectos gerenciais da DFC
Objetivos da DFC
A DFC retrata a movimentação do caixa da organização num período passado, entretanto,
a sua utilização para projeção de situações futuras, assim como o seu acompanhamento
periódico, se possível diário, é fundamental para uma boa gestão do caixa das
organizações, visto que o objetivo principal da DFC é, exatamente, servir como instrumento
de gestão financeira.
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Fluxo econômico e Fluxo financeiro
A DFC é um instrumento indispensável no processo de tomada de decisões de caráter
financeiro, uma vez que, por meio dela, pode-se inferir a origem de todo o dinheiro que
entrou no caixa, assim como a aplicação de todo aquele que saiu, em determinado período,
evidenciando o Resultado Financeiro ocorrido nesse mesmo período.
A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE demonstra o Resultado Econômico da
entidade, haja vista a observância do regime de competência na escrituração dos valores
nela expressos. Na DFC tem-se a oportunidade de analisar o Resultado Financeiro em
comparação com o Resultado Econômico da DRE.
O fluxo financeiro, embora mais abrangente que o fluxo econômico, não considera as
despesas que não representaram saídas de caixa como, por exemplo, as depreciações e
amortizações.
DFC e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)
A elaboração da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR não é mais
obrigatória, tendo sido substituída pela DFC que, embora também demonstre as origens dos
recursos (entradasde caixa) e as aplicações (saídas de caixa), tem objetivos mais imediatos e
interpretação mais simplificada.
Capital Circulante Líquido – CCL
O Capital Circulante Líquido – CCL é representado pela diferença entre o Ativo Circulante eo Passivo Circulante. Indica o excedente de ativos (aplicações) de curto prazo em relação às
obrigações de curto prazo.
O CCL pode ser considerado sinônimo da expressão Capital de Giro Próprio, entendendo-
se como Capital de Giro todo o numerário aplicado no Ativo Circulante
Saiba Mais
Sobre o regime de competência (DRE) eo regime de Caixa (DFC), leia o artigo
Contabilidade e Fluxo de Caixa:
http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad20/cont_x_fluxo.pdf
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Objetivo da DOAR
O objetivo da DOAR é demonstrar as razões das mutações do Capital Circulante
Líquido - CCL de um período para outro, discriminando as informações relacionadas a
financiamentos (origens de recursos) e investimentos (aplicações de recursos) como recursos
que afetam o CCL.
Aspectos gerenciais da DOAR
A DOAR proporciona uma melhor visão da política de investimentos e financiamentos da
entidade. Mais abrangente que a DFC, representa de forma mais completa as mudanças
na posição financeira, além de possibilitar análise da capacidade financeira no longo prazo.
Diferenças entre a DOAR e a DFC
A principal diferença entre a DFC e a DOAR é a de que esta é elaborada tomando por base
o conceito das variações do CCL, obedecendo ao regime de competência, enquanto que a
DFC é baseada no conceito de disponibilidade imediata, utilizando o regime de caixa.
Demonstração do Valor Adicionado – DVA
A Demonstração do Valor Adicionado – DVA, anteriormente somente inserida nos relatórios
de Balanço Social, cuja divulgação pelas organizações é opcional, teve sua publicação
considerada obrigatória para sociedades anônimas de capital aberto e empresas de grande
porte, sujeitas às determinações da Lei 11.638/07.
A DVA é um relatório contábil que demonstra quanto de riqueza uma organização produziu/adicionou aos seus fatores de produção e quanto dessa riqueza foi distribuída entre
empregados, governo, acionistas, sócios e financiadores de capital, além de informar qual
parcela de riqueza não foi distribuída e permanece na organização.
As informações evidenciadas na DVA são de natureza social, atingindo um universo de
Saiba Mais
Conheça melhor a DOAR e a DFC,bem como as diferenças entre elas,consultando o artigo Importância daDFC em relação à DOAR:
http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/anais/3CCF/20090719232314.pdf
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usuários interessados em analisar a organização sob uma visão que busca conhecer a sua
performance dentro de um contexto que prioriza o bem estar do homem e da sociedade.
Obs.: O Item 7 tem que ser igual ao item 8.
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
As Notas Explicativas têm a função de esclarecer pontos das Demonstrações Contábeis
que, por seu caráter relevante, mereçam maior destaque, assim como fornecer outras
informações capazes de acrescentar detalhes que subsidiem a tomada de decisões por parte
dos usuários.
A legislação societária determina algumas regras a serem observadas pelas sociedades
anônimas na elaboração das suas Notas Explicativas, determinações estas plenamente
aplicáveis às demais sociedades.
Parecer de Auditoria
O Parecer de Auditoria é um relatório elaborado pelos auditores responsáveis pelo
exame das Demonstrações Contábeis. Nesse relatório os auditores atestam que as
demonstrações representam a verdadeira situação econômico financeira da organização
e que foram elaboradas de acordo com os Princípios de Contabilidade ou, em ocorrendoinconformidades, justificam eventuais ressalvas.
O parecer, normalmente é emitido por auditores externos, independentes da organização,
sendo obrigatórios para as sociedades anônimas.
Em virtude da credibilidade que o Parecer de Auditoria empresta às Demonstrações
Contábeis, é frequenteque organizações não obrigadas a submeter suas demonstrações
ao exame de auditores externos venham a fazê-lo, atendendo aos mais diversos interessescomo, por exemplo, a obtenção de crédito junto às instituições financeiras.
Saiba Mais
Conheça um pouco mais sobre Notas
Explicativas:
http://www.portaldecontabilidade.com.
br/tematicas/notas_explicativas.htm
Saiba Mais
Detalhes sobre Parecer de Auditoria
podem ser obtidos no link:
http://www.portaldeauditoria.
com.br/legislacao/normas/
parecerdosauditores.htm
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Considerações finais
Esta Unidade permitiu conhecer, de forma geral, as demais demonstrações que compõe o
rol completo de Demonstrações Contábeis, que podem ser obrigatórias para alguns tipos
de entidade.
São demonstrações importantes que devem ser analisadas sob uma visão sistêmica, visto
que o seu conjunto permite ao usuário efetuar análises muito mais completas e realmente
úteis ao processo decisório.
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Bibliografia
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não
contadores. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica.7 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
PADOVEZE, Clóvis. Manual de contabilidade básica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009
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