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Volume 19. Número 2. mar.-abr./2016

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  • Volume 15 . Número 2.abril-junho/2012

    EDITORIAL / EDITORIALEXPANDINDO O ALCANCE, CONQUISTANDO NOVAS FRONTEIRASExpanding the scope, reaching new frontiers

    ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLESPERCEPÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL SOBRE CUIDADOS PALIATIVOSPerception of multiprofessional staff of palliative care

    INCONTINÊNCIA URINÁRIA E NOCTÚRIA: PREVALÊNCIA E IMPACTO SOBRE QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS NUMA UNIDADE

    BÁSICA DE SAÚDEUrinary incontinence and nocturia: prevalence and impact on quality of life in elderly women in a Primary Health Care Unit

    COMPARATIVE STUDY OF ANTHROPOMETRIC AND BODY COMPOSITION VARIABLES, AND FUNCTIONALITY BETWEEN ELDERLY

    THAT PERFORM REGULAR OR IRREGULAR PHYSICAL ACTIVITYEstudo comparativo de variáveis antropométricas, de composição corporal e de funcionalidade entre idosos que praticam atividade física regular e irregular

    PERCEPÇÃO DE IDOSOS SOBRE GRUPO DE CONVIVÊNCIA: ESTUDO NA CIDADE DE CAJAZEIRAS, PBElderly's perceptions of living groups: study in the city of Cajazeiras-PB

    FATORES ASSOCIADOS A QUEDAS E QUEDAS RECORRENTES EM IDOSOS: ESTUDO DE BASE POPULACIONALFactors associated with falls and recurrent falls in elderly: a population-based study

    PERFIL DA AIDS EM INDIVÍDUOS ACIMA DE 50 ANOS NA REGIÃO AMAZÔNICAAids profile in individuals over 50 years old in the Amazon region

    PROPRIOCEPTIVE NEUROMUSCULAR FACILITATION AND STRENGTH TRAINING TO GAIN MUSCLE STRENGTH IN ELDERLY WOMENFacilitação neuromuscular proprioceptiva e musculação para ganho de força muscular em idosas

    AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS RESIDENTES EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SULSelf-perceived health in elderly living in a city in Rio Grande do Sul state

    EFETIVIDADE DA FISIOTERAPIA ASSOCIADA À DANÇA EM IDOSOS SAUDÁVEIS: ENSAIO CLÍNICO ALEATÓRIOEffectiveness of physical therapy in association with dance in healthy elderly: a randomized clinical trial

    PERFIL DOS MEDICAMENTOS PRESCRITOS PARA IDOSOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE IJUÍ-RSPrescription medicine profile to elderly in a Basic Health Unit of the city of Ijuí, Brazil

    QUALIDADE DE VIDA, DEPRESSÃO E COGNIÇÃO A PARTIR DA EDUCAÇÃO GERONTOLÓGICA MEDIADA POR UMA RÁDIO-POSTE EM

    INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOSQuality of life, depression and cognition based on gerontological education mediated by a pole radio in homes for the aged

    COMPARAÇÃO DE DOIS TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS NA REDUÇÃO DA DOR E AUMENTO DA AUTONOMIA FUNCIONAL DE

    IDOSOS COM GONARTROSEComparison of two physiotherapy treatments in reducing pain and increasing functional autonomy of elderly patients with gonarthrosis

    QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DEFICIÊNCIA E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIAQuality of life of elderly with disabilities and physical activity in long-term institutions

    PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM MONTES

    CLAROS, MINAS GERAIS, BRASILPrevalence and factors associated with the functional capacity of the elderly within the Family Health Strategy in the city of Montes Claros, Minas Gerais, Brasil

    FUNCIONALIDADE GLOBAL DE IDOSOS HOSPITALIZADOSGlobal functionality of hospitalized elderly

    ARTIGOS DE REVISÃO / REVIEW ARTICLESREVISÃO DE DOIS INSTRUMENTOS CLÍNICOS DE AVALIAÇÃO PARA PREDIZER RISCO DE QUEDAS EM IDOSOSReview of two clinical assessment tools to predict risk of falls in elderly

    DUPLA-TAREFA NA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE ENSAIOS CLÍNICOS ALEATORIZADOSDual task in Parkinson´s disease: a systematic review of randomized clinical trials

    ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO / ATUALIZATION ARTICLESAS QUEDAS NO CENÁRIO DA VELHICE: CONCEITOS BÁSICOS E ATUALIDADES DA PESQUISA EM SAÚDEFalls in elderly: basics concepts and updates of research in health

    COMUNICAÇÃO BREVE / BRIEF COMMUNICATIONPEDÔMETROS: ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOSPedometers: strategy to promote physical activity in elderly

    EDITORIAL / EDITORIALREINVENTAR-SEReinvent yourself

    ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLESASSOCIAÇÕES ENTRE SIGNIFICADOS DE VELHICE E BEM-ESTAR SUBJETIVO INDICADO

    POR SATISFAÇÃO EM IDOSOSAssociations between meanings of old age and subjective well-being indicated by satisfaction among the elderly

    AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E O USO DA LEVODOPA COM REFEIÇÕES PROTEICAS EM PACIENTES COM

    DOENÇA DE PARKINSON DO MUNICÍPIO DE MACAÉ, RIO DE JANEIRONutritional assessment and the use of levodopa with protein meals among patients with Parkinson's disease in the city of Macaé,

    Rio de Janeiro, Brazil

    ANÁLISE DE MÉTODOS PARA DETECTAR SARCOPENIA EM IDOSAS INDEPENDENTES DA COMUNIDADEAnalysis of methods for detecting sarcopenia in independent community-dwelling elderly women

    OXIGENOTERAPIA INALATÓRIA EM IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICOOxygen inhalation therapy among elderly patients of a public hospital

    EXISTE ASSOCIAÇÃO ENTRE MASSA E FORÇA MUSCULAR ESQUELÉTICA EM IDOSOS HOSPITALIZADOS?Is there an association between mass and skeletal muscle strength in hospitalized elderly persons?

    AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA

    SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBASelf-assessment of health status and associated factors in elderly persons registered with the Family Health Strategy of Campina

    Grande, Paraíba

    EFECTO DE UN PROGRAMA DE ENTRENAMIENTO FÍSICO SOBRE CONDICIÓN FÍSICA SALUDABLE

    EN HIPERTENSOSEffect of a physical training program on healthy physical condition in hypertensive individuals

    O ENVELHECIMENTO, A VELHICE E O SIGNIFICADO DE SER AVÔ(Ó) NA PERSPECTIVA DE ATORES

    PROFISSIONAIS IDOSOSAging, old age and the meaning of being grandparents from the perspective of elderly professional actors

    PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO COM ÊNFASE EM PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO PARA MOTORISTAS IDOSOSAn orientation program for elderly drivers with an emphasis on self-care practices

    SOLIDÃO NA PERSPECTIVA DO IDOSOLoneliness from the perspective of the elderly

    REGISTRO DO USO DE ANTIMICROBIANOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOSRecords of antimicrobial use in Long Term Care Facilities for the Elderly

    TRANSIÇÃO ENTRE NÍVEIS DE FRAGILIDADE EM IDOSOS NO MUNICÍPIODE BELO HORIZONTE, MINAS GERAISTransition between frailty levels in elderly persons from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

    CARACTERIZAÇÃO DA EPILEPSIA COM INÍCIO APÓS OS 60 ANOS DE IDADECharacterization of epilepsy with onset after 60 years of age

    ARTIGO DE REVISÃO / REVIEW ARTICLEEXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DOMICILIARES NA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO INTEGRATIVAHome-based therapeutic exercise as a treatment for Parkinson's Disease: an integrative review

    Volume 19. Número 2. mar.-abr./2016

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    EDITORIAL / EDITORIALO QUE QUEREMOS OU NOS IMPORTA SABER?What do we want or is important to know?

    ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLESCARACTERÍSTICAS PSICOMÉTRICAS DAS VERSÕES COMPLETA E REDUZIDA DO IQCODE-BR EM IDOSOS DE BAIXA RENDA E ESCOLARIDADEPsychometric characteristics of the full and short versions of the IQCODE-BR among low income elderly persons with a low educational level

    ®ANÁLISE DA MENSURAÇÃO COMPLEMENTAR DE RÍTIDES NASOGENIANAS PELO SOFTWARE RADIOCEF 2.0 NA AVALIAÇÃO DO CRONOENVELHECIMENTO FACIAL DE MULHERES EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS

    ®Analysis of the complementary measurement of nasogenian wrinkles using Radiocef 2.0 software in the evaluation of facial chronoaging among women of different age groups

    EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE MULHERES IDOSAS SUBMETIDAS A UM PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICAStatic balance of elderly women submitted to a physical activity program

    NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE IDOSOS DOS ESPAÇOS RURAL E URBANOLevel of physical activity and quality of life: a comparative study among the elderly of rural and urban areas

    AGRESSÕES FÍSICAS E SEXUAIS CONTRA IDOSOS NOTIFICADAS NA CIDADE DE SÃO PAULOPhysical and sexual aggression against elderly persons reported in the city of São Paulo

    COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS TEMPORAIS E CINÉTICOS DA CAMINHADA ENTRE INDIVÍDUOS JOVENS, IDOSAS CAIDORAS E NÃO CAIDORASComparison of temporal and kinetic walking parameters among young people and falling and non-falling elderly persons

    MORTALIDADE POR QUEDA EM IDOSOS: ESTUDO DE SÉRIE TEMPORALMortality caused by accidental falls among the elderly: a time series analysis

    FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS EM POPULAÇÃO IDOSA RURAL DO RIO GRANDE DO SULRisk and protective factors for the development of chronic diseases in a rural elderly population in Rio Grande do Sul

    QUALIDADE DE VIDA E MORBIDADES ASSOCIADAS EM IDOSOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO SENADOR GUIOMARD, ACREQuality of life and associated morbidities among elderly persons registered with the Family Health Strategy of Senador Guiomard in the state of Acre

    O SIGNIFICADO DE ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL PARA PESSOAS IDOSAS VINCULADAS A GRUPOS EDUCATIVOSThe significance of healthy aging for older persons who participated in health education groups

    IMPACTO PSICOSSOCIAL DO DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDEPsychosocial impact of HIV/aids diagnosis on elderly persons receiving care from a public healthcare service

    PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA 835The prevalence of and factors associated with constipation in elderly residents of long stay institutions

    PERFIL MULTIDIMENSIONAL DOS IDOSOS PARTICIPANTES DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZAMultidimensional profile of elderly participants of an influenza vaccination campaign

    ACESSO A INFORMAÇÕES SOBRE COMO EVITAR PROBLEMAS BUCAIS ENTRE IDOSOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIAAccess to information on how to avoid oral health problems among elderly persons registered with the Family Health Strategy

    PREVALÊNCIA DE FRAGILIDADE FENOTÍPICA EM PESSOAS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO NUMA COMUNIDADE PORTUGUESAPrevalence of phenotypic frailty during the aging process in a Portuguese community

    ASSOCIAÇÃO ENTRE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS HIPERTENSOSAssociation between handgrip strength and physical activity in hypertensive elderly individuals

    ARTIGOS DE REVISÃO / REVIEW ARTICLESQUALIDADE DE VIDA E SITUAÇÃO DE SAÚDE DE IDOSOS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL NO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁQuality of life and the health status of elderly persons: a population-based study in the central sertão of Ceará

    PROGRAMAS DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA UTILIZANDO O MODELO RE-AIMPhysical activity programs for elderly persons: an evaluation of Brazilian scientific production using the RE-AIM framework

    COMUNICAÇÃO BREVE / BRIEF COMMUNICATIONVALIDAÇÃO DO TESTE DE MARCHA ESTACIONÁRIA DE DOIS MINUTOS PARA DIAGNÓSTICO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS HIPERTENSOSValidation of the two minute step test for diagnosis of the functional capacity of hypertensive elderly persons

    EDITORIAL / EDITORIALREINVENTAR-SEReinvent yourself

    ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLESASSOCIAÇÕES ENTRE SIGNIFICADOS DE VELHICE E BEM-ESTAR SUBJETIVO INDICADO POR SATISFAÇÃO EM IDOSOSAssociations between meanings of old age and subjective well-being indicated by satisfaction among the elderly

    AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E O USO DA LEVODOPA COM REFEIÇÕES PROTEICAS EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON DO MUNICÍPIO DE MACAÉ, RIO DE JANEIRONutritional assessment and the use of levodopa with protein meals among patients with Parkinson's disease in the city of Macaé, Rio de Janeiro, Brazil

    ANÁLISE DE MÉTODOS PARA DETECTAR SARCOPENIA EM IDOSAS INDEPENDENTES DA COMUNIDADEAnalysis of methods for detecting sarcopenia in independent community-dwelling elderly women

    OXIGENOTERAPIA INALATÓRIA EM IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICOOxygen inhalation therapy among elderly patients of a public hospital

    EXISTE ASSOCIAÇÃO ENTRE MASSA E FORÇA MUSCULAR ESQUELÉTICA EM IDOSOS HOSPITALIZADOS?Is there is an association between mass and skeletal muscle strength in hospitalized elderly persons?

    AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBASelf-assessment of health status and associated factors in elderly persons registered with the Family Health Strategy of Campina Grande, Paraíba

    EFECTO DE UN PROGRAMA DE ENTRENAMIENTO FÍSICO SOBRE CONDICIÓN FÍSICA SALUDABLE EN HIPERTENSOSEffect of a physical training program on healthy physical condition in hypertensive individuals

    O ENVELHECIMENTO, A VELHICE E O SIGNIFICADO DE SER AVÔ(Ó) NA PERSPECTIVA DE ATORES PROFISSIONAIS IDOSOSAging, old age and the meaning of being grandparents from the perspective of elderly professional actors

    PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO COM ÊNFASE EM PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO PARA MOTORISTAS IDOSOSAn orientation program for elderly drivers with an emphasis on self-care practices

    SOLIDÃO NA PERSPECTIVA DO IDOSOLoneliness from the perspective of the elderly

    REGISTRO DO USO DE ANTIMICROBIANOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOSRecords of antimicrobial use in Long Term Care Facilities for the Elderly

    TRANSIÇÃO ENTRE NÍVEIS DE FRAGILIDADE EM IDOSOS NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAISTransition between frailty levels in elderly persons from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

    CARACTERIZAÇÃO DA EPILEPSIA COM INÍCIO APÓS OS 60 ANOS DE IDADECharacterization of epilepsy with onset after 60 years of age

    ARTIGOS DE REVISÃO / REVIEW ARTICLESEXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DOMICILIARES NA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO INTEGRATIVAHome-based therapeutic exercise as a treatment for Parkinson's Disease: an integrative review

  • 197

    Volume 19. Número 2. março-abril/2016. 180p

  • 198 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):197-200

    Editor / EditorRenato Peixoto Veras

    Editores Associados / Associated EditorsCélia Pereira CaldasKenio Costa de Lima

    Editor Executivo / Executive EditorConceição Ramos de Abreu

    Grupo de Assessores / Editorial Advisory BoardAlexandre Kalache – Centro Internacional de Longevidade Brasil / International Longevity Centre Brazil (ILC BR). Rio de Janeiro-RJ - BrasilAnabela Mota Pinto – Universidade de Coimbra. Coimbra - PortugalAnita Liberalesso Néri – Universidade Estadual de Campinas. Campinas-SP – BrasilAnnette G. A. Leibing – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro-RJ – BrasilCandela Bonill de las Nieves – Hospital Universitário Carlos Haya. Málaga - EspanhaCarina Berterö – Linköping University. Linköping – SuéciaCatalina Rodriguez Ponce – Universidad de Málaga. Málaga – EspanhaEliane de Abreu Soares – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro-RJ – BrasilEmílio H. Moriguchi – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre-RS – BrasilEmílio Jeckel Neto – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre-RS – BrasilEvandro S. F. Coutinho – Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro-RJ – BrasilGuita Grin Debert – Universidade Estadual de Campinas. Campinas-SP – BrasilIvana Beatrice Mânica da Cruz – Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria-RS – BrasilJose F. Parodi - Universidad de San Martín de Porres de Peru. Lima – PeruLúcia Helena de Freitas Pinho França – Universidade Salgado de Oliveira. Niterói-RJ - BrasilLúcia Hisako Takase Gonçalves – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis-SC – BrasilLuiz Roberto Ramos – Universidade Federal de São Paulo. São Paulo-SP – BrasilMaria da Graça de Melo e Silva – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Lisboa – PortugalMartha Pelaez – Florida International University. Miami-FL – EUAMônica de Assis – Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro-RJ – BrasilRaquel Abrantes Pêgo - Centro Interamericano de Estudios de Seguridad Social. México, D.F.Ricardo Oliveira Guerra – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal-RN – BrasilÚrsula Margarida S. Karsch – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo-SP – BrasilX. Antón Alvarez – EuroEspes Biomedical Research Centre. Corunã – Espanha

    Normalização / NormalizationMaria Luisa Lamy Mesiano SavastanoGisele de Fátima Nunes da Silva

    Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia é continuação do título Textos sobre Envelhecimento, fundado em 1998. Tem por objetivo publicar e disseminar a produção científica no âmbito da Geriatria e Gerontologia, e contribuir para o aprofundamento das questões atinentes ao envelhecimento humano. Categorias de publicação: Artigos originais, Revisões, Relatos, Atualizações e Comunicações breves. Outras categorias podem ser avaliadas, se consideradas relevantes.

    The Brazilian Journal of Geriatrics and Gerontology (BJGG) succeeds the publication Texts on Ageing, created in 1998. It aims to publish and spread the scientific production in Geriatrics and Gerontolog y and to contribute to the deepening of issues related to the human aging. Manuscripts categories: Original articles, Reviews, Case reports, Updates and Short reports. Other categories can be evaluated if considered relevant.

    Colaborações / ContributionsOs manuscritos devem ser encaminhados ao Editor Executivo e seguir as “Instruções aos Autores” publicadas ao final de cada fascículo.All manuscripts should be sent to the Editor and should comply with the “Instructions for Authors”, published in the end of each issue.

    Assinaturas / SubscriptionsPedidos de assinatura ou permuta devem ser encaminhados à revista, no endereço de correspondência.Subscription or exchange orders should be addressed to the journal.

    Correspondência / CorrespondenceToda correspondência deve ser encaminhada à Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia no endereço abaixo:All correspondence should be sent to Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia at the address below:

    Revista Brasileira de Geriatria e GerontologiaUERJ/UnATI/CRDERua São Francisco Xavier, 524 – 10º andar - bloco F - Maracanã20 559-900 – Rio de Janeiro – RJ, BrasilTelefones: (21) 2334-0168 / 2334-0131 r. 229E-mail: [email protected] - [email protected]: www.scielo.br/rbggSite: www.rbgg.com.br

    Indexação / IndexesSciELO – Scientific Electronic Library OnlineLILACS – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da SaúdeLATINDEX – Sistema Regional de Información em Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, Espana y PortugalDOAJ – Directory of Open Acess JournalsREDALYC - Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y PortugalPAHO - Pan American Health OrganizationFree Medical JournalsCabell ś Directory of Publishing OpportunitiesThe Open Access Digital LibraryUBC Library Journals

    Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia é associada à

    Associação Brasileira de Editores Científicos

    APOIO FINANCEIRO / FINANCIAL SUPPORT

  • 199

    Sumário / Contents

    Editorial / EditorialREINVENTAR-SE 201Reinvent yourselfKenio Costa Lima

    artigoS origiNaiS / origiNal artiClESASSOCIAçõES ENTRE SIGNIFICADOS DE VELHICE E BEM-ESTARSUBJETIVO INDICADO POR SATISFAçãO EM IDOSOS 203Associations between meanings of old age and subjective well-being indicated by satisfaction among the elderlyEfigênia Passarelli Mantovani, Sérgio Roberto de Lucca, Anita Liberalesso Neri

    AVALIAçãO NUTRICIONAL E O USO DA LEVODOPA COM REFEIçõES PROTEICAS EMPACIENTES COM DOENçA DE PARKINSON DO MUNICíPIO DE MACAé, RIO DE JANEIRO 223Nutritional assessment and the use of levodopa with protein meals among patients with Parkinson's disease in the city of Macaé, Rio de Janeiro, BrazilThaís Pereira de Souza do Carmo, Célia Cristina Diogo Ferreira

    ANáLISE DE MéTODOS PARA DETECTAR SARCOPENIAEM IDOSAS INDEPENDENTES DA COMUNIDADE 235Analysis of methods for detecting sarcopenia in independent community-dwelling elderly women Jéssica Alves de Paula, Eduardo Luiz Wamser, Anna Raquel Silveira Gomes, Silvia Regina Valderramas, João Cardoso Neto, Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker

    OXIGENOTERAPIA INALATóRIA EM IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL PúBLICO 247Oxygen inhalation therapy among elderly patients of a public hospitalMariana Colombini Buranello, Suraya Gomes Novais Shimano, Lislei Jorge Patrizzi

    EXISTE ASSOCIAçãO ENTRE MASSA EFORçA MUSCULAR ESqUELéTICA EM IDOSOS HOSPITALIzADOS? 257Is there an association between mass and skeletal muscle strength in hospitalized elderly persons?Bruno Prata Martinez, Isis Resende Ramos, Quézia Cerqueira de Oliveira, Roseane Araújo dos Santos, Mônica Diniz Marques, Luiz Alberto Forgiarini Júnior, Fernanda Warken Rosa Camelier, Aquiles Assunção Camelier

    AUTOAVALIAçãO DO ESTADO DE SAúDE E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOSCADASTRADOS NA ESTRATéGIA SAúDE DA FAMíLIA DE CAMPINA GRANDE, PARAíBA 265Self-assessment of health status and associated factors in elderly persons registered with the Family Health Strategy of Campina Grande, ParaíbaPatrícia Leite de Oliveira Belém, Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo, Dixis Figueroa Pedraza, Tarciana Nobre de Menezes

    EFECTO DE UN PROGRAMA DE ENTRENAMIENTO FíSICOSOBRE CONDICIóN FíSICA SALUDABLE EN HIPERTENSOS 277Effect of a physical training program on healthy physical condition in hypertensive individualsConsuelo Vélez Alvarez, José Armando Vidarte Claros

    O ENVELHECIMENTO, A VELHICE E O SIGNIFICADODE SER AVô(ó) NA PERSPECTIVA DE ATORES PROFISSIONAIS IDOSOS 289Aging, old age and the meaning of being grandparents from the perspective of elderly professional actorsAna Cláudia Becker, Deusivania Vieira da Silva Falcão

  • 200 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):197-200

    Sumário / Contents

    PROGRAMA DE ORIENTAçãO COM êNFASE EM PRáTICASDE AUTOCUIDADO PARA MOTORISTAS IDOSOS 303An orientation program for elderly drivers with an emphasis on self-care practicesMaria Helena Morgani de Almeida, Fátima Aparecida Caromano, Sara Soares Ribeiro, Marina Picazzio Perez Batista

    SOLIDãO NA PERSPECTIVA DO IDOSO 313Loneliness from the perspective of the elderlyZaida de Aguiar Sá Azeredo, Maria Alcina Neto Afonso

    REGISTRO DO USO DE ANTIMICROBIANOS EMINSTITUIçõES DE LONGA PERMANêNCIA PARA IDOSOS 325Records of antimicrobial use in Long Term Care Facilities for the ElderlyAlanna Gomes Silva, Juliana Ladeira Garbaccio

    TRANSIçãO ENTRE NíVEIS DE FRAGILIDADE EM IDOSOSNO MUNICíPIO DE BELO HORIzONTE, MINAS GERAIS 335Transition between frailty levels in elderly persons from Belo Horizonte, Minas Gerais, BrazilGiselle Silva e Faria, Tatiana Moreira dos Santos Ribeiro, Renata Alvarenga Vieira, Sílvia Lanziotti Azevedo da Silva, Rosângela Corrêa Dias

    CARACTERIzAçãO DA EPILEPSIA COM INíCIO APóS OS 60 ANOS DE IDADE 343Characterization of epilepsy with onset after 60 years of ageIgor Silvestre Bruscky, Ricardo André Amorim Leite, Carolina da Cunha Correia, Maria Lúcia Brito Ferreira

    artigo dE rEViSão / rEViEw artiClEEXERCíCIOS TERAPêUTICOS DOMICILIARESNA DOENçA DE PARKINSON: UMA REVISãO INTEGRATIVA 349Home-based therapeutic exercise as a treatment for Parkinson's Disease: an integrative reviewIhana Thaís Guerra de Oliveira Gondim, Carla Cabral dos Santos Accioly Lins, Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano

  • 201

    EDITO

    RIAL

    reinventar-se

    Reinvent yourself

    Compreender todos os processos relativos ao envelhecimento humano não é uma tarefa fácil. No entanto, contribuir com os vários aspectos referentes a esses processos e a sua compreensão é possível, embora também não seja tão simples. Atravessamos, em nosso país, momentos difíceis. Difíceis não somente por questões políticas, mas, sobretudo, por questões éticas. Os seres humanos esqueceram ou se vendaram diante do objetivo maior da vida, o bem comum.

    Como consequência do atual momento em que vivemos, optamos não pelo derrotismo ou acomodação, mas por nos reinventarmos. Ajustes foram realizados, inclusive a publicação apenas online dos números da Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Em meio ao alvoroço em que vivemos, às inquietudes e incertezas, passamos a defender ainda mais o conhecimento e informações qualificadas, não as opiniões expressas em estado líquido (ou gasoso), cuja veracidade não pode ser atestada. E seguindo esse fluxo, passamos a ter periodicidade bimensal, publicando textos qualificados sobre os diversos aspectos relativos à vida das pessoas idosas. E as nossas reinvenções continuam. A cada fascículo, um novo desafio.

    O desafio da publicação bimensal requer um esforço sobre-humano para um veículo vinculado a uma universidade pública brasileira e que preza pela qualidade do que disponibiliza aos seus muitos leitores. Reduzir o tempo de publicação, incrementar cada vez mais o processo de qualidade em todo o processo editorial e internacionalizar-se são nossas reinvenções diárias, mantendo como objetivo precípuo o compromisso com a ciência e seus princípios basilares.

    Nesse sentido, este novo número aborda questões mais subjetivas relativas ao envelhecer, trazendo os significados da velhice e bem-estar para idosos, assim como os significados de ser avô ou avó. Seguindo essa mesma temática, traz algo tão vivenciado pela população idosa - a solidão. Retomando o protagonismo do ser idoso, publicamos, mais uma vez, aspectos relativos à autoavaliação do estado de saúde, acreditando ser essa uma medida-reflexo de toda uma condição de saúde aferida por profissionais de saúde.

    Condições objetivas também estão contempladas neste novo número, presentes na pauta atual da discussão relativa à pessoa idosa no país e no mundo. Dentre elas, destacamos alguns agravos à saúde e seus tratamentos. Em termos de agravos à saúde, sarcopenia, epilepsia e transição de fragilidade são alguns dos aspectos abordados. A relação entre massa e força muscular é algo indagado e discutido. Terapeuticamente, o uso de medicamentos e outras intervenções “medicalizadoras”, o treinamento físico e os exercícios terapêuticos domiciliares na doença de Parkinson constituem o corolário deste número. Permeando tais intervenções, aborda-se, ainda, uma das estratégias terapêuticas mais discutidas na atualidade: o autocuidado.

    http://dx.doi.org/10.1590/1809-98232016019.160060

  • 202 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):201-202

    Vencido esse desafio, já estamos pensando nos próximos e nas novas demandas (re)invencionistas, com o compromisso diário de sermos formadores de conhecimento e de informação qualificada, e não de opinião, respaldados por nossa história e por sermos um importante veículo de publicação na área da Geriatria e Gerontologia no nosso país e, cada vez mais, internacionalmente.

    Kenio Costa Lima Editor Associado

  • 203

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    associações entre significados de velhice e bem-estar subjetivo indicado por satisfação em idosos

    Associations between meanings of old age and subjective well-being indicated by satisfaction among the elderly

    Efigênia Passarelli Mantovani1

    Sérgio Roberto de Lucca1

    Anita Liberalesso Neri2

    1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil.

    2 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-graduação em Gerontologia. Campinas, SP, Brasil.

    Correspondência / Correspondence Efigênia Passarelli MantovaniE-mail: [email protected]

    Resumo Objetivos: Investigar os significados atribuídos por idosos aos conceitos de velhice saudável e de ser feliz na velhice, bem como as associações entre os significados e suas avaliações sobre satisfação global e referenciada a domínios. Método: Esta investigação foi realizada a partir dos dados de um estudo multicêntrico, de corte transversal. As emissões verbais provenientes de amostras representativas de idosos comunitários (N=1.242, com 65 anos e mais), registradas no banco de dados de duas cidades brasileiras, foram submetidas à análise de conteúdo e comparadas com indicadores de satisfação, considerando-se sexo, idade e renda familiar. Resultados: quatro temas e 14 categorias explicaram os dois conceitos: saúde física e funcionalidade (42,1% das emissões), bem-estar psicológico (25,4%), relações interpessoais (23,5%) e recursos materiais e acesso a serviços de saúde (9,0%). Exceção feita à satisfação e prazer, não foram observadas diferenças quanto às razões de prevalência entre as categorias de significado e pontuação alta em satisfação global. Conclusão: Os dois conceitos suscitaram significados comuns associados a aspectos positivos da velhice e refletiram sobre as avaliações de satisfação, evidenciando que, envelhecer de forma saudável e feliz é mais do que ter saúde, pois envolve também bem-estar psicológico e relações interpessoais.

    AbstractObjectives: To investigate the meanings attributed by the elderly to healthy aging and to being happy in old age, and the associations between these meanings and the evaluations of the elderly individuals of their overall and domain-referenced satisfaction. Method: A cross-sectional and multicenter study was performed. The verbal utterances of representative samples of community-dwelling elderly persons (N=1,242, aged 65 years and older) registered in the databases of two Brazilian cities, were submitted to content analysis and compared with satisfaction indicators, considering gender, age and family income.

    Palavras-chave: Envelhecimento; Saúde do idoso; Felicidade; Satisfação Pessoal.

    http://dx.doi.org/10.1590/1809-98232016019.150041

    Key words: Aging; Health of the Elderly; Happiness; Personal Satisfaction.

  • 204 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):203-222

    Results: Four themes and 14 categories explained the two concepts: physical health and functioning (42.1% of utterances), psychological well-being (25.4%), interpersonal relationships (23.5%) and material resources and access to health services (9.0%). No significant differences were observed for the prevalence ratios between the categories of meaning and great satisfaction with life, with the exception of satisfaction and pleasure. Conclusion: The two concepts raised common meanings associated with positive aspects of old age and had an impact on satisfaction ratings, showing that healthy and happy aging is more than just being healthy, but also involves psychological well-being and interpersonal relationships.

    INTRODUÇ ÃO

    O envelhecimento saudável é definido por medidas subjetivas, tais como: satisfação de vida, afetos e disposição de espírito, e por medidas objetivas, nomeadamente, morbidade, independência e mortalidade. A partir de uma perspectiva biomédica, a definição mais proeminente descreve-o em termos de três critérios: baixo risco para doenças e deficiências relacionadas à doença, alta atividade mental e física e envolvimento ativo na vida cotidiana.1 Na perspectiva psicossocial, o bem-estar emocional é uma das dimensões mais valorizadas. Relaciona-se com o que vem a ser uma vida satisfatória e feliz e tem sido explicado por dois modelos. Um deles, de natureza sociológica, tem como indicadores a satisfação com a vida e o equilíbrio entre afetos positivos e negativos. Traduz a avaliação subjetiva da própria situação no mundo e não declina com a idade. Pelo contrário, parece aumentar na velhice.2 O outro modelo é de natureza psicológica e seu significado central é a busca de excelência pessoal, que resulta em senso de ajustamento.3 Segundo Diener et al.,4 as experiências de felicidade e prazer fazem parte de um contínuo de emoções positivas e negativas, cujos efeitos fisiológicos e psicológicos atuam como disposições reguladoras do comportamento.

    Estudos a respeito do bem-estar subjetivo na velhice vêm merecendo crescente atenção no campo da Epidemiologia, em virtude do acúmulo de evidências sobre a associação entre essa variável e desfechos positivos em saúde, entre os quais podem ser citados o aumento da longevidade,5 a adoção de comportamentos saudáveis6 e a melhora no nível de resposta imune.7

    A satisfação pessoal com a vida como um todo ou com diferentes aspectos dela resulta da comparação entre as expectativas e o efetivamente alcançado pelas pessoas, com base em critérios pessoais e socionormativos, influenciados por afetos positivos e negativos. As duas variáveis integram o conceito de bem-estar subjetivo, de largo uso por disciplinas como a Psicologia, a Sociologia, a Demografia, a Epidemiologia e a Gerontologia, em estudos sobre qualidade de vida ou velhice bem-sucedida em termos objetivos e subjetivos e sobre seus efeitos sobre o bem-estar de indivíduos e populações.4

    Juntamente com a satisfação global com a vida, a satisfação referenciada a domínios integra o construto de bem-estar subjetivo.4 As medidas de satisfação referenciada a domínios contribuem para esclarecer quais são os elementos que controlam as avaliações globais de satisfação com a vida.

    A satisfação com a vida é descrita como um conceito multidimensional e multidirecional, que varia conforme várias condições. Entre elas, as mais estudadas são as var iáveis idade, sexo, escolaridade e estado civi l .8-10 Segundo Daig et al.,8 as mulheres idosas apresentam menor satisfação com a vida do que homens idosos, devido ao fato de vivenciarem mais sintomas e doenças. Segundo alguns autores, os idosos pontuam mais alto em satisfação do que os não idosos, e segundo outros, não há qualquer relação entre idade e satisfação com a vida.11 Baixa escolaridade e baixa renda aparecem relacionados com piores índices de satisfação em várias pesquisas.2,10

    Utilizando um questionário com 20 atributos de envelhecimento bem-sucedido, Phelan et

  • Significados de velhice e bem-estar subjetivo entre idosos 205

    al.12 verificaram que idosos norte-americanos de ascendência japonesa e caucasianos selecionaram os mesmos atributos. Treze itens foram indicados como importantes: saúde; satisfação com a vida; atenção de amigos e familiares; relações sociais; autonomia para escolhas; satisfação das necessidades próprias; não sentir solidão; adaptação às mudanças relacionadas à idade; capacidade de autocuidado até próximo da morte; sentir-se bem consigo mesmo; enfrentar os desafios dos anos vindouros; não ter doenças crônicas e agir conforme os valores interiores. Esses aspectos são os mais citados por idosos na maior parte das pesquisas qualitativas sobre componentes de velhice saudável ou bem-sucedida.13

    Pesquisa brasileira que levantou significados associados à velhice14 sugere que envelhecer com saúde relaciona-se com o envolvimento em atividades de autocuidado, a expressão de emoções positivas, a religiosidade, a satisfação das necessidades socioeconômicas e a capacidade de mudança de hábitos. Na percepção dos idosos estudados por Deponti & Acosta,15 para obter um envelhecimento saudável é necessário um equilíbrio de múltiplos fatores, sejam de ordem biológica, psicológica ou social. Eles disseram que levavam vida ativa e com convívio social elevado, independente de apresentarem algum tipo de limitação física ou psicológica. Do mesmo modo, segundo Cupertino et al.,16 são várias as dimensões enfatizadas para a obtenção de um processo saudável de envelhecimento, tais como: física, social, emocional, econômica, cognitiva, entre outras. Conforme Martins et al., 17 as crenças de idosos sobre a pessoa idosa e a velhice associam-se à ideologia da “boa idade”, de se ter “um espírito jovem”, ser ativo, ter saúde, relacionar-se bem com a família e ter uma religião.

    Não há dados brasileiros sobre a associação entre significados atribuídos por idosos aos conceitos de velhice saudável e felicidade na velhice e o bem-estar subjetivo indicado por satisfação. Conhecer os significados que mulheres e homens idosos com diferentes condições de saúde, renda e escolaridade atribuem aos conceitos ser feliz na velhice e velhice saudável é importante, na medida em que tais cognições relacionam-se com

    motivação para a atividade e para o autocuidado em saúde, ambos correlatos importantes de velhice bem-sucedida.

    O presente estudo teve por objetivos: a) Identificar e comparar os significados do conceito de velhice saudável expressos por idosos residentes em Belém-PA e os significados do conceito ser feliz na velhice expressos por idosos em Campinas-SP; b) Caracterizar os idosos das duas cidades quanto à satisfação global com a vida e a satisfação referenciada aos domínios memória; capacidade para resolver problemas cotidianos; amizades e relações familiares; ambiente; acesso a serviços de saúde e transportes, considerando-se as variáveis sexo, idade e renda familiar; e c) Investigar as associações entre os significados atribuídos aos conceitos de velhice saudável e de ser feliz na velhice e as avaliações de satisfação global e referenciada a domínios.

    MÉTODO

    Esta investigação foi realizada a partir dos dados contidos no banco eletrônico do Estudo sobre Fragilidade em Idosos Brasileiros (Estudo Fibra Unicamp, 2008-2009), de natureza multicêntrica e de corte transversal, que teve como finalidade investigar fragilidade e com variáveis sociodemográficas, biológicas e psicossociais associadas, em idosos urbanos com 65 anos de idade e mais. O Fibra envolveu amostras de idosos de sete localidades brasileiras escolhidas por conveniência, em cada uma delas foi feita amostragem aleatória simples de setores censitários urbanos, em número correspondente à razão entre o número de idosos pretendidos e o universo de setores censitários urbanos.18 Nesta pesquisa foram utilizados dados de Belém-PA e Campinas-SP, ambas com população superior a um milhão de habitantes, por ocasião do recrutamento e da coleta de dados. Belém tinha um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 9.793,00 e Campinas um PIB per capita de R$ 29.731,00.19 Esses dados demonstram que são cidades de porte comparável, mas que as respectivas populações desfrutam de diferentes condições de desenvolvimento econômico.

  • 206 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):203-222

    Esta pesquisa utilizou métodos quantitativos, a despeito das diferenças de renda e de níveis de bem-estar das duas amostras das respectivas populações idosas. Para a análise de dados qualitativos foi utilizado o método de análise de conteúdo, para a categorização dos significados do conceito de velhice saudável e do conceito ser feliz na velhice.

    Foram os seguintes os critérios de elegibilidade usados no recrutamento: ter idade igual ou superior a 65 anos, ter residência permanente no domicílio e no setor censitário (93 em Belém e 90 em Campinas), ausência de comprometimentos graves de saúde física, cognição, comunicação, sentidos e mobilidade.20 No final da 1ª fase da coleta de dados, que incluiu 900 idosos em Campinas e 721 em Belém, na qual foram tomadas medidas sociodemográficas, clínicas, antropométricas e de fragilidade, foi utilizado novo critério de exclusão: o escore obtido por cada um dos idosos no Miniexame do Estado Mental (MEEM), menos um desvio-padrão.21 Permaneceram na amostra 689 idosos em Campinas e 571 em Belém. Eles participaram de entrevista sobre variáveis de saúde e psicossociais, entre elas, as de interesse para este estudo.

    Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que integrou o projeto aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (parecer nº 208/2007; CAAE 39547014.0.1001.5404). Para esse estudo, foi aprovado adendo ao projeto principal (CAAE 01511146000-07).

    Participantes

    A amostra foi composta por 1.242 idosos sem déficit cognitivo sugestivo de demência, que responderam integralmente a uma questão aberta sobre o que é velhice saudável em Belém (n=566) e a uma outra questão aberta em Campinas (n=676), a qual versou sobre os significados associados a ser feliz na velhice. Em ambas as cidades foram incluídas perguntas sobre satisfação global e sobre satisfação referenciada a domínios. Os

    entrevistadores anotaram literalmente os conteúdos das respostas e estas foram transcritas na íntegra na, para posterior análise de conteúdo (Bardin),22 assim como registraram as respostas às escalas de satisfação e aos itens que solicitavam informações socioeconômicas.

    Variáveis e medidas

    1. Significados atribuídos ao conceito de velhice saudável: O que significa velhice saudável? Foi a questão feita aos idosos de Belém, que a responderam livremente. Os entrevistadores anotavam literalmente os conteúdos das respostas, as quais foram transcritas no banco de dados para posterior análise de conteúdo (Bardin).22

    2. Significados atribuídos ao conceito ser feliz na velhice: O que significa ser feliz na velhice? Foi a questão feita aos participantes de Campinas. Suas respostas também foram anotadas literalmente, e transcritas no banco de dados para posterior análise de conteúdo (Bardin).22

    3. Satisfação global com a vida e referenciada a domínios: Foi usado item único para avaliar satisfação global e seis itens para avaliar satisfação referenciada aos domínios: memória; capacidade para resolver problemas cotidianos; amizades e relações familiares; ambiente (clima, barulho, poluição, atrativos e segurança); acesso a serviços de saúde e transportes.23 Os itens eram escalares, cada um com três intensidades (1= pouco, 2= mais ou menos e 3= muito).

    4. Variáveis socioeconômicas: a) sexo (masculino ou feminino); b) idade em anos completos desde o nascimento, que foram reunidas em quatro faixas (65-69, 70-74, 75-79, e >80 anos e mais); c) renda familiar [(relativa a salários, pensões, aposentadorias, benefícios sociais, aluguéis e juros recebidos mensalmente pelos membros da família em valores brutos, os quais foram convertidos em valores correspondentes ao número de salários mínimos à época da coleta de dados (≤1; 1,1 a 3; 3,1 a 5; >5 SM)].

  • Significados de velhice e bem-estar subjetivo entre idosos 207

    Análise de dados

    Os dados relativos aos conceitos velhice saudável e ser feliz na velhice foram submetidos à análise de conteúdo, um método de análise qualitativa que não exclui a possibilidade de uso de uma abordagem quantitativa, quando os objetivos de uma investigação ou a quantidade de dados gerados pela abordagem qualitativa sugerem que a quantificação pode oferecer informações úteis à compreensão do fenômeno em estudo. Neste sentido, a análise qualitativa não rejeita toda e qualquer forma de quantificação.22

    Trabalhando de forma independente, e depois em conjunto, uma dupla de especialistas realizou pré-análise, fazendo leitura flutuante do material textual resultante da transcrição literal das respostas dos idosos da cidade de Belém-PA. Cada membro dessa dupla realizou análise independente das emissões dessa amostra sobre os significados de velhice saudável, identificando semelhanças e diferenças.

    Posteriormente, agrupou-as em temas e em categorias, ou classes de equivalência definidas a partir dos significados observados, com base em teorias e microteorias sobre desenvolvimento psicológico na velhice (Bardin).22 Os dados dos dois observadores foram cotejados e submetidos à análise de confiabilidade, com exigência de 100% de acordo. Em seguida, as emissões sobre ser feliz na velhice (idosos de Campinas) foram analisadas com base nas categorias derivadas do conceito velhice saudável, pela mesma dupla que analisara o corpus de Belém. O resultado do seu trabalho foi submetido à crítica por um painel de analistas, que confirmaram que os temas e as categorias associados ao conceito de velhice saudável repetiam-se para o conceito ser feliz na velhice.

    Como não foram observadas diferenças qualitativas entre os temas e as categorias relativos aos conteúdos dos dois conceitos avaliados em Belém e em Campinas, foi tomada a decisão de

    analisar em conjunto os dados dos idosos de ambas as cidades. Os temas e as categorias tiveram as frequências contadas e estas foram submetidas à análise estatística.

    Em cada cidade, os dados relativos à satisfação global e referenciada a domínios, assim como os relativos a sexo, idade e renda familiar mensal, foram submetidos a análises de frequência e ao teste qui-quadrado. Em seguida foram feitas análises estatísticas para as variáveis de satisfação e para as relações entre elas e os significados, considerando-se as duas cidades em separado. Para comparar homens e mulheres foi adotado o teste Mann-Whitney; para as comparações entre grupos de idade e renda, o teste Kruskal-Wallis. Para estimar as razões de prevalência de alta satisfação global com a vida, em comparação com satisfação moderada ou baixa, foi feita análise de regressão de Cox. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi de 5%.

    RESULTADOS

    Da análise das respostas dos idosos sobre os conceitos ser feliz na velhice e velhice saudável foram derivados quatro temas: Saúde e funcionalidade; Bem-estar psicológico; Relações interpessoais e Recursos materiais. Os três primeiros temas foram divididos em 14 categorias. O quarto não gerou categorias. O tema Saúde e funcionalidade teve a maior frequência de emissões (1.028); em Bem-estar psicológico as emissões totalizaram 621; em Relações interpessoais foram observadas 574 emissões e em Recursos materiais foram encontradas 221 emissões. No tema 1 destacaram-se as categorias Saúde física e Atividade; no 2, Satisfação/prazer e Religiosidade/espiritualidade e no 3, as categorias Relações familiares e Relações sociais harmoniosas. No quadro 1 são mostrados os temas e respectivas categorias, cada uma definida e exemplificada por emissões dos participantes. Esse quadro também apresenta as frequências de emissões por categoria e por tema.

  • 208 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):203-222

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    1. Sa

    tisfa

    ção

    e pr

    azer

    A p

    esso

    a re

    conh

    ece

    que

    tem

    um

    a bo

    a vi

    da, e

    m

    conc

    ordâ

    ncia

    com

    seus

    valo

    res e

    expe

    ctat

    ivas

    , o qu

    e lh

    e aca

    rret

    a sat

    isfaç

    ão, a

    legria

    , pra

    zer e

    felic

    idad

    e. Re

    gulaç

    ão e

    moc

    iona

    l.

    “É es

    tar de

    bem

    com a

    vida (

    C102

    ); Te

    r soss

    ego, p

    az, v

    iver t

    ranq

    uilo.

    Vive

    r em

    paz c

    om a

    famíli

    a (C3

    70);

    Faze

    r o qu

    e a ge

    nte g

    osta a

    té o ú

    ltimo

    mom

    ento.

    Ter

    amiza

    des,

    boas

    comp

    anhia

    s (C4

    99);

    Para

    mim

    é viv

    er a v

    ida. É

    tudo

    felic

    idade

    (C

    625)

    ; Ter

    ativi

    dade

    , von

    tade d

    e vive

    r. V

    iver b

    em, t

    er vit

    alida

    de (B

    110)

    ”.

    337

    54,3

    2. R

    elig

    iosid

    ade

    e

    espi

    ritua

    lidad

    eRe

    curs

    os u

    tiliz

    ados

    com

    fre

    quên

    cia

    por i

    doso

    s di

    ante

    de

    dive

    rsos

    pro

    blem

    as, e

    spec

    ialm

    ente

    do

    ença

    s.

    “é te

    r fé

    em D

    eus,

    sabe

    r com

    o le

    var a

    vid

    a, s

    aber

    viv

    er...

    sab

    er

    reso

    lver

    os p

    robl

    emas

    , difi

    culd

    ades

    da

    vida

    (B20

    ); é

    a pe

    ssoa

    que

    es

    tá c

    om D

    eus.

    que

    pre

    cisa

    tom

    ar u

    m re

    méd

    io e

    tom

    a. é

    est

    ar

    bem

    (B19

    2); V

    iver

    em

    paz

    . Viv

    er b

    em c

    om a

    s pe

    ssoa

    s qu

    e go

    sta.

    Ter D

    eus n

    o co

    raçã

    o, n

    ão p

    reju

    dica

    r nin

    guém

    (C50

    9); D

    eus!

    E te

    r fo

    rça d

    e vo

    ntad

    e! (C

    58)”.

    9815

    ,8

    3. A

    utoc

    onhe

    cim

    ento

    e

    auto

    valo

    rizaç

    ão

    Visã

    o po

    sitiv

    a e re

    alist

    a do

    próp

    rio en

    velh

    ecim

    ento

    e

    dos

    atrib

    utos

    pes

    soai

    s; se

    nso

    de p

    rópr

    io v

    alor

    (a

    utoc

    once

    ito e

    aut

    oest

    ima),

    per

    cebe

    ndo-

    se c

    om

    poss

    ibili

    dade

    s de

    des

    envo

    lver

    nov

    os in

    tere

    sses

    e

    opor

    tuni

    dade

    s.

    “É te

    r uma

    vida

    boa.

    Nem

    todo

    s che

    gam

    onde

    nós j

    á che

    gamo

    s (C1

    51);

    A ge

    nte

    se ac

    eitar

    do je

    ito qu

    e é, s

    er con

    forma

    do co

    m o q

    ue te

    m e t

    eve, o

    que j

    á con

    seguiu

    . A

    gent

    e se s

    ente

    realiz

    ado.

    Não

    pode

    fica

    r dize

    ndo ‘

    isto e

    u fiz

    , aqu

    ilo n

    ão fi

    z’ (C

    435)

    ; Você

    estar

    bem

    com su

    a vida

    e con

    sigo m

    esmo.

    Sabe

    r com

    preen

    der c

    ada

    ser h

    uman

    o. A

    mand

    o nã

    o tem

    preo

    cupa

    ções,

    está

    bem

    consig

    o me

    smo

    e sua

    fam

    ília.

    Tem

    praz

    er em

    faze

    r algo

    (B9)”

    .

    8012

    ,9

    4. B

    usca

    de

    exce

    lênci

    a

    pes

    soal

    Cre

    nça

    em q

    ue s

    e é

    orie

    ntad

    o à

    met

    a e

    ao

    sens

    o de

    dom

    ínio

    e q

    ue s

    e tê

    m a

    spira

    ções

    ao

    auto

    aprim

    oram

    ento

    .

    “É en

    frent

    ar ev

    entos

    , enf

    im tu

    do o

    que é

    bom

    par

    a a

    velhic

    e eu

    faço (

    B101

    ); Ca

    minh

    ar fi

    rme n

    os me

    us co

    mprom

    issos

    (B24

    5); É

    viver

    bem

    cons

    igo m

    esma

    (C 11

    4)”.

    508,

    0

    5. S

    enso

    de

    real

    izaç

    ãoRe

    conh

    ecim

    ento

    e va

    loriz

    ação

    do cu

    mpr

    imen

    to do

    s pa

    péis

    soci

    ais a

    dulto

    s na

    fam

    ília

    e na

    vid

    a so

    cial

    ; pe

    rcep

    ção

    de q

    ue s

    e é

    capa

    z de

    obt

    er re

    sulta

    dos

    espe

    rado

    s, qu

    e se

    tem

    con

    trol

    e so

    bre

    o pr

    óprio

    en

    velh

    ecim

    ento

    .

    “Con

    sciên

    cia da

    vida

    . Con

    sciên

    cia de

    estar

    bem,

    cump

    rir um

    estág

    io sem

    preju

    dicar

    nin

    guém

    . Tud

    o o q

    ue ad

    quiri

    u foi

    atra

    vés de

    conq

    uistas

    (C29

    ); A

    gent

    e é fe

    liz

    porq

    ue já

    cump

    riu m

    uitas

    ativi

    dades

    . Tem

    sabed

    oria e

    expe

    riênc

    ias e o

    portu

    nidad

    es (C

    160)

    ; É te

    r uma

    vida

    sadia

    para

    resol

    ver m

    eus p

    roblem

    as, p

    ois eu

    aind

    a ten

    ho

    muita

    s ide

    ias pe

    la fre

    nte (

    B183

    )”.

    569,0

    Tota

    l de

    emiss

    ões

    621

    100,

    0co

    ntin

    ua

  • 210 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):203-222

    Cont

    inua

    ção

    do q

    uadr

    o 1

    Cate

    goria

    Def

    iniçã

    oE

    xem

    plos

    n%

    Tem

    a 3.

    Rel

    açõe

    s int

    erpe

    ssoa

    is

    1. Re

    laçõe

    s

    fam

    iliar

    es

    har

    mon

    iosa

    s

    Valo

    rizaç

    ão e

    reco

    nhec

    imen

    to d

    e qu

    e as

    relaç

    ões

    fam

    iliar

    es sã

    o fo

    nte d

    e sat

    isfaç

    ão e

    cont

    enta

    men

    to

    e sã

    o ise

    ntas

    de

    conf

    litos

    , ou

    que

    os m

    embr

    os d

    a fa

    míli

    a atu

    am p

    ositi

    vam

    ente

    em b

    usca

    de s

    oluç

    ões.

    “Car

    inho d

    os fil

    hos,

    não s

    er de

    samp

    arad

    o! M

    inha f

    amília

    é mar

    avilh

    osa (C

    138)

    ; O

    bem-

    estar

    com

    sua f

    amília

    é o su

    ficien

    te pa

    ra se

    r feli

    z (C8

    3); Se

    r feli

    z jun

    to com

    os

    paren

    tes e

    famili

    ares,

    ter c

    onfor

    to, te

    r ami

    zade

    , com

    parti

    lhar a

    s exp

    eriên

    cias,

    ter al

    egria

    com a

    famíli

    a (B2

    03)”

    .

    279

    48,6

    2. R

    elaç

    ões s

    ocia

    is

    har

    mon

    iosa

    sVa

    loriz

    ação

    e re

    conh

    ecim

    ento

    de

    que

    as re

    laçõe

    s so

    ciai

    s são

    font

    e de

    satis

    façã

    o e

    cont

    enta

    men

    to e

    ise

    ntas

    de c

    onfli

    tos,

    ou q

    ue as

    pes

    soas

    envo

    lvid

    as

    atua

    m p

    ositi

    vam

    ente

    em b

    usca

    de s

    oluç

    ões q

    uand

    o oc

    orre

    m c

    onfli

    tos i

    nter

    pess

    oais.

    “Ter

    paz,

    ami

    zade

    com

    as p

    essoa

    s. N

    ão te

    r ódio

    de n

    ingué

    m (C

    371)

    ; Ter

    o con

    tato c

    om os

    amigo

    s, con

    versar

    (C44

    7); T

    er am

    izade

    s, bo

    as co

    mpan

    hias.

    Semp

    re ter

    gent

    e que

    acon

    selhe

    e qu

    e dá

    ânim

    o par

    a a

    gente

    (C44

    9); é

    ter s

    aúde

    , se

    comun

    icar c

    om as

    outra

    s pess

    oas,

    não s

    e isol

    ar e t

    er pe

    nsam

    ento

    posit

    ivo (B

    331)

    ”.

    184

    32,0

    3. S

    er v

    aloriz

    ado

    e

    re

    speit

    ado

    Atit

    udes

    pos

    itiva

    s de o

    utra

    s pes

    soas

    , em

    casa

    e na

    vi

    da so

    cial

    , em

    relaç

    ão à

    pess

    oa id

    osa.

    “Esta

    r bem

    com

    a fam

    ília,

    ser b

    em tr

    atada

    por

    todos

    (C34

    3); É

    a p

    essoa

    ter

    saúde

    , pod

    er ir

    e vir

    no di

    a a di

    a, ter

    ampa

    ro da

    famí

    lia, n

    ão se

    senti

    r aba

    ndon

    ado,

    carin

    ho e

    respe

    ito (B

    199)”

    .

    6210

    ,8

    4. C

    uida

    r e se

    r

    cui

    dado

    Relac

    iona

    do à

    ofer

    ta e

    à rec

    epçã

    o de

    ajud

    a mat

    erial

    , in

    stru

    men

    tal e

    afet

    iva;

    inte

    rcâm

    bios

    de a

    juda

    entre

    as

    ger

    açõe

    s.

    “Ter

    confor

    to em

    casa

    , ajud

    a de

    idoso

    s e re

    speit

    o pela

    famí

    lia e

    pela

    socied

    ade

    (B30

    6); T

    er pa

    z de

    espír

    ito, s

    er ate

    ndida

    qua

    ndo p

    recisa

    de r

    eméd

    io, d

    e filh

    o, ter

    um

    salár

    io dig

    no (C

    125)

    ; Ter

    saúd

    e, po

    der t

    raba

    lhar,

    pode

    r faz

    er as

    coisa

    s pa

    ra os

    outro

    s, faz

    er as

    coisa

    s do d

    ia a d

    ia (C

    412)”

    .

    478,

    2

    5. B

    oa im

    agem

    Perc

    epçã

    o po

    sitiv

    a sob

    re a

    próp

    ria ap

    arên

    cia.

    “É a

    pesso

    a sab

    er qu

    e a cr

    iança

    vai s

    e mod

    ifica

    ndo a

    té fic

    ar ve

    lho, e

    não

    pode

    fic

    ar tr

    iste (

    C67)

    ; É vi

    ver be

    m, se

    sent

    ir be

    m, se

    pent

    ear,

    se pe

    rfuma

    r (B1

    94)”.

    020,

    4

    Tota

    l de

    emiss

    ões

    574

    100

    Tem

    a 4.

    Rec

    urso

    s fin

    ance

    iros/

    serv

    iços

    de

    saúd

    e

    1. Re

    curs

    os

    m

    ater

    iais

    Reco

    nhec

    imen

    to d

    a rele

    vânc

    ia da

    s opo

    rtun

    idad

    es

    soci

    ais,

    de c

    ondi

    ções

    am

    bien

    tais,

    mat

    eria

    is, d

    o co

    nfor

    to e

    da

    segu

    ranç

    a pa

    ra o

    bem

    -est

    ar e

    a

    inde

    pend

    ênci

    a.

    “Ter

    as co

    isas d

    entro

    de ca

    sa pa

    ra co

    mer,

    dinhe

    iro pa

    ra sa

    ir (C

    306)

    ; É te

    r uma

    vid

    a dign

    a, de

    pode

    r ao m

    enos

    compr

    ar os

    remé

    dios e

    se cu

    idar,

    não a

    trapa

    lhar

    ning

    uém

    (C4)

    ; É n

    ão d

    epen

    der d

    e filh

    o, ter

    seu

    suste

    nto.

    Ser i

    ndep

    ende

    nte

    (C21

    8); Q

    uand

    o tem

    um co

    nforto

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    0

  • Significados de velhice e bem-estar subjetivo entre idosos 211

    Entre os idosos da amostra de Campinas, 68,6% eram mulheres; em Belém, 69,4% eram mulheres. A idade média dos participantes foi 72,2(±5,5) anos em Campinas e de 72,9(±6,0) anos em Belém (variação de 65 a 90 anos). Os homens de ambas as cidades tinham renda familiar significativamente mais alta do que as mulheres; em Belém, média de 4,1(+4,0) SM e em Campinas de 5,8(+7,2) SM, para p=0,038. Porém, os idosos de Belém apresentaram renda familiar significativamente mais baixa do que os de Campinas. Havia significativamente mais homens com renda maior do que 10 SM em Campinas do que em Belém ( p=0,014) (dados não tabulados).

    A maioria dos idosos declarou-se muito satisfeito com a vida e mais de 80,0% deles disseram estar altamente satisfeitos com a vida quando se comparavam com outros da mesma idade. A alta frequência de idosos satisfeitos com as amizades foi similar nas duas cidades, assim como a satisfação com a própria capacidade de resolver problemas. Alta satisfação com o ambiente foi expressa por cerca de metade dos idosos das duas cidades. Em Campinas, cerca de 70,0% estavam muito satisfeitos com os transportes, mas em Belém, esse total variou de 30,6% a 37,2%. O percentual de idosos satisfeitos com a memória foi cerca de 50,0% em Belém e 52,0% em Campinas. Em Campinas houve mais mulheres do que homens com avaliação intermediaria da própria saúde e também da saúde comparada com outros da mesma idade. Em Belém,

    foram encontrados significativamente mais homens do que mulheres com alta satisfação com a memória e mais mulheres do que homens com baixa satisfação com relação a esse domínio (tabela 1).

    Não foram obser vadas d i ferenças estatisticamente significativas quanto às avaliações de satisfação pelos grupos de idade, como se pode verificar na tabela 2.

    A tabela 3 veicula dados sobre as avaliações de satisfação, conforme as faixas de renda familiar. Em Belém, houve um percentual significativamente mais alto de idosos com renda superior a 10 SM que se disseram muito satisfeitos com os transportes. Em nenhuma das duas cidades foram observadas outras diferenças estatisticamente significativas com relação a essa variável.

    Na tabela 4 são apresentados os resultados da análise das razões de prevalência de idosos que avaliaram sua satisfação global com a vida como elevada, em comparação com os que a avaliaram como moderada e baixa e as frequências de emissões associadas às categorias de significados de velhice saudável e ser feliz. Observou-se que, nas duas cidades, indistintamente, houve prevalência significativamente maior de idosos que avaliaram sua satisfação com a vida como elevada do que como baixa ou moderada entre os que mencionaram significados associados à satisfação e prazer. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes com relação as outras categorias.

  • 212 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):203-222

    Tabela 1. Homens e mulheres de Campinas-SP e de Belém-PA, conforme a satisfação global com a vida e a satisfação referenciada a domínios. Estudo Fibra Unicamp, 2008-2009.

    Variável Campinas-SP Valor p Belém-PA Valor p

    Masculino Feminino Masculino Feminino

    Satisfação: vidaPouco Mais ou menos Muito

    Satisfação: comparadaPouco Mais ou menos Muito

    Satisfação: memóriaPouco Mais ou menos Muito

    Satisfação: capacidadePouco Mais ou menos Muito

    Satisfação: amizadesPouco Mais ou menos Muito

    Satisfação: ambientePouco Mais ou menos Muito

    Satisfação: serviço saúdePouco Mais ou menos Muito

    Satisfação: transportesPouco Mais ou menos Muito

    9 (4,5%)

    64 (31,7%)129 (63,9%)

    9 (4,5%)40 (19,9%)152 (75,6%)

    13 (6,5%)86 (42,8%)102 (50,7%)

    6 (3,0%)53 (26,4%)142 (70,6%)

    5 (2,5%)37 (18,3%)

    160 (79,2%)

    33 (16,3%)48 (23,8%)121 (59,9%)

    31 (15,4%)56 (27,9%)114 (56,7%)

    14 (6,9%)39 (19,3%)

    149 (73,8%)

    20 (4,6%)148 (33,7%)271 (61,7%)

    7 (1,6%)118 (27,1%)311 (71,3%)

    47 (10,7%)166 (37,9%)225 (51,4%)

    17 (3,9%)101 (23,1%)319 (73,0%)

    10 (2,3%)70 (16,0%)357 (81,7%)

    67 (15,3%)112 (25,6%)258 (59,0%)

    55 (12,6%)108 (24,8%)273 (62,6%)

    29 (6,7%)99 (22,9%)304 (70,4%)

    0,871

    0,0211

    0,171

    0,601

    0,761

    0,861

    0,351

    0,591

    10 (5,7%)

    58 (33,3%)106 (60,9%)

    4 (2,3%)44 (25,3%)126 (72,4%)

    15 (8,7%)59 (34,1%)99 (57,2%)

    6 (3,4%)40 (23,0%)128 (73,6%)

    11 (6,3%)32 (18,4%)131 (75,3%)

    62 (35,6%)53 (30,5%)59 (33,9%)

    30 (17,2%)69 (39,7%)75 (43,1%)

    38 (22,0%)71 (41,0%)64 (37,0%)

    22 (5,6%)

    120 (30,6%)250 (63,8%)

    22 (5,6%)103 (26,3%)266 (68,0%)

    77 (19,6%)134 (34,2%)181 (46,2%)

    25 (6,4%)88 (22,5%)278 (71,1%)

    16 (4,1%)74 (18,9%)

    302 (77,0%)

    133 (34,4%)117 (30,2%)137 (35,4%)

    73 (18,7%)140 (35,9%)177 (45,4%)

    92 (23,5%)176 (45,0%)123 (31,5%)

    0,801

    0,191

    0,00271

    0,361

    0,511

    0,941

    0,691

    0,431

    1 Teste qui-quadrado.

  • Significados de velhice e bem-estar subjetivo entre idosos 213

    Tabe

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    15)

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    =105

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    5 (n

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    0 (n

    =88)

    4,5±

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    1%)

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    0%)

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    1

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  • 214 Rev. BRas. GeRiatR. GeRontol., Rio de JaneiRo, 2016; 19(2):203-222

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  • Significados de velhice e bem-estar subjetivo entre idosos 215

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