NOViDaDEs NO CaLENDÁRiO 2011Novas competições agitam temporada

de eventos do desporto universitário.

Confira datas e locais dos torneios da

Liga do Desporto Universitário.

E Mais:

Brasil comemora melhor

campanha em uma edição da

Univesíade de Inverno.

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Ano II -

nº

05 -

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011

EXPEDIENTE

su

má

rio 03 Temporada 2011: novidades na Liga e ano de

Universíade marcam calendário da CBDU

04 Entrevista - Prof. Pedro Dias, da Uminho (POR)

06 Balanço OUJUB’s 2010: Santa Catarina é campeã

09 Coluna Direito e Esporte, por Paulo Henrique

10 Premiados na Festa Melhores do Ano 2010

12 Politécnica e UCL vencem Brasileiro de Rugby

14 Brasil celebra resultados na Univesíade de Inverno

16 Notas - Rápidas Universitárias

Encarte Calendário CBDU com datas e locais dos

torneios da temporada 2011

ed

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l A temporada 2011 começou com a melhorparticipação do Brasil em uma edição daUniversíade de Inverno. Quatro atletasrepresentaram o país na competição em

Erzurum, na Turquia, e Kevin Alves alcançouo 19º lugar geral na Patinação Artística.

Em agosto, a cidade de Shenzhen, na China,recebe a Universíade de Verão e a CBDU,em parceria com o Ministério do Esporte,

Comitê Olímpico Brasileiro e as confederações especializadas,espera também comemorar bons resultados e mostrar

o potencial dos nossos jovens atletas paraos Jogos Olímpicos de 2012 e de 2016.

Até lá, a comunidade universitária poderá vibrar e participarda sexta edição da Liga do Desporto Universitário que terá,

este ano, onze competições e fôlego extra com a chegada denovos parceiros no projeto: Itaú, Volkswagen e Banco ABC.

Nesta primeira edição da revista Campus CBDU em 2011 trazemos um calendário ilustrado com datas e locais dos

eventos e torneios da temporada. Estão previstas competiçõesde Vôlei de Praia, Rugby, Judô, Karatê, Taekwondo, Boxe, LutaOlímpica, Tênis de Mesa, Bridge e Xadrez; Liga de Quadras

(futsal, handebol, vôlei e basquete), Tênis, Futebole o Univerty Beach Games.

Boa leitura!Saudações Desportivas Universitárias!Luciano Cabral, presidente da CBDU

Confederação Brasileira do

Desporto Universitário - CBDU:

Presidente

Luciano CabralVice-Presidente

Waldir FrazaoDiretor Financeiro

Roberto MaldonadoSecretário Geral

Alim Rachid NetoGerente de Eventos

Alessandro Battiste GomesGerente Administrativa

Daniela OliveiraRelações Internacionais

Luiz Ricardo MouraDiretor Jurídico

Marcelo FalcãoDiretor de Patrimônio

Clidenor Honório FilhoDiretor Técnico

Edinilton de Vasconcelos Aquino Diretores Médicos

Breno Schor e Sérgio MacedoAssessores

Ayssa Peixoto (Dept. Jurídico)Sílvio Leonardo (Dept. Técnico)

Ricardo Luiz de Souza (Dept. Técnico)Arthur Correa (Dept. Técnico)

Felipe de Morais Luna (Operacional)Marcus Boulitreau (Credenciamento)

Ênio Borges Ribeiro (Informática) Pollyanna Pádua (Imprensa)

Felipe Cardoso (R.I. e Cerimonial)Secretaria

Allison Carvalho e Rita Meneses

Superior Tribunal de Justiça

Desportiva Universitária - STJDU:

Auditor Presidente

Emídio Prata daFonseca

Vice-Presidente

Hezir Espíndola Auditores

Hênio Miranda, Daniel Amorim,Kleber de Andrade, Alexandre Fialho,Paulo Henrique Pinheiro, Elias Vilaça,

e Claúdio Nunes MarinhoProcurador: Joselino Ramalho

Sub-Procuradores:

Roberto Miranda e Cláudio LongoSecretaria: Cintia Cançado

© Revista Campus CBDU

Produção: Alessandro Gomes ePollyanna Pádua

Redação e Edição: Pollyanna PáduaDiagramação, Infografia e

Tratamento de Imagem:Juliano Rodrigues

Impressão: POLIGRÁFICA (Goiânia/GO)

Fotos da edição n.05:

Heuler Andrey, Pollyanna Pádua, Rodrigo Philipps e Wander Roberto

Contato, Sugestões e Críticas:

imprensa@cbdu.org.br

Apo io Ins t i tuc iona l

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3 CAMPUS

Novidadesna Liga eUniversíadeagitam 2011

Onze torneios nacionais e as edições da Uni-versíade 2011 são os destaques da temporadado desporto universitário. O calendário de com-petições e eventos da Confederação Brasileirado Desporto Universitário (CBDU) para 2011 foiaprovado durante a Assembléia Geral, em Brasí-lia (DF), e divulgado pelas gerências técnica e deeventos da entidade.

A Liga do Desporto Universitário chega à 6ªedição em 2011 com novos torneios e patrocina-dores. “Aprovamos o projeto incentivado no Mi-nistério do Esporte e isso garantiu Itaú,Volkswagen e Banco ABC, Nokia, Redecard, Bau-ducco e Contax como parceiros para a Liga quetraz a estreia dos torneios de Tênis de Mesa, LutaOlímpica, Boxe, Bridge, Xadrez e os Beach Ga-mes”, diz Luciano Cabral, presidente da CBDU.

A Liga começa em maio com o Brasileiro Uni-versitário de Vôlei de Praia entre os dias 11 e15/05, no Rio de Janeiro (RJ). Para maio tambémestão previstos o Brasileiro Universitário de RugbySeven, em parceria com a CBRu, entre os dias 20e 22/05; a edição de estreia do torneio de Tênisde Mesa, Bridge e Xadrez, em Goiânia (GO), de25 a 29/05; e a Liga de Lutas, com disputas deJudô, Karatê, Taekwondo, Boxe e Luta Olímpica,em São Paulo (SP), de 27 a 29/05.

O Brasileiro Universitário de Triathlon, no dia05/06, em Ilhéus (BA), em parceria com a CBTRi,abre a programação da Liga em junho. Na se-quência, ocorrem as etapas regionais da Liga doDesporto Universitário de Basquete, Vôlei, Futsale Handebol. A cidade de Natal (RN) recebe afase Norte e Nordeste, de 05 a 12/06, e Vila Velha(ES) será palco da regional Sul, Sudeste e Centro-Oeste, de 19 a 26/06. As equipes campeãs e vice-campeãs de cada etapa e as três medalhistas daLiga de Quadra em 2010 garantem vaga para afase final das disputas deste ano, em Brasília(DF), entre os dias 18 e 25/09.

Em julho, São Paulo (SP) sedia o BrasileiroUniversitário de Tênis, de 04 a 07/07, antes do in-tervalo para preparação e viagem da delegaçãoque irá representar o Brasil na Universíade deVerão, na China, de 12 a 24/08. Na volta da Uni-versíade, a comunidade participará da Corrida do

Estudante Universitário que vai agitar diversas ci-dades em todas as regiões do país, no dia 11/09.

Em outubro a bola rola pelo Brasileiro Univer-sitário de Futebol, em São Paulo (SP), tambémpelo calendário da Liga, de 09 a 16/10. As Olim-píadas Universitárias – JUB´s, parceria entre Co-mitê Olímpico Brasileiro, CBDU, Rede Globo eMinistério do Esporte, movimentam a cidade deCampinas (SP), entre os dias 04 e 13/11.

Para fechar o ano, mais uma novidade: o Uni-versity Beach Games. As praias de Maceió (AL)recebem o torneio de 03 a 12/12. Paralelamenteserão realizados o Fórum CBDU e a Cerimôniade Premiação dos Melhores do Ano. “Será maisum ano recheado de competições para movi-mentar e incentivar a comunidade universitária.E encaramos as edições da Universíade 2011,palco para a juventude olímpica do Brasil mostrarseu potencial rumo a 2016”, conclui Luciano.

Partida de basquete pela etapa regional da Liga 2010 entre times do Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Pollyanna Pádua

UMinho: lições de gestão esportiva

Os números e o sucesso do pro-jeto de gestão esportiva da Univer-sidade do Minho são frutos dequase vinte anos de trabalho e pla-nejamento. Diretor do Departa-mento Desportivo e Cultural daUMinho e coordenador de modali-dade da Federação Internacionaldo Esporte Universitário (FISU), Pe-dro Dias concedeu entrevista à re-vista Campus CBDU, durante aUniversíade de Inverno 2011, em Er-zurum, e contou detalhes do pro-jeto que faz da UMinho referênciadentro e fora de Portugal quando oassunto é esporte na universidade.

Campus: As atividades esporti-vas e culturais de extensão fazemparte da política e dos projetos daUniversidade do Uminho e são ofe-recidas à comunidade acadêmicae à comunidade externa. De modogeral, como funciona o programaesportivo na UMinho?

Pedro Dias: Passadas cerca deduas décadas e tendo acompa-nhado a criação do Serviço Despor-tivo da Universidade do Minho(UMinho), nos anos de 1993 e 1994,é com particular satisfação queconstato, ao longo de 17 anos, quea UMinho criou e consolidou umserviço desportivo que é referêncianacional e internacional. Este fatoestá relacionado a quatro aspectos:a aposta estratégica da UMinho,considerando o desporto uma áreaestratégica de desenvolvimento evalorização da comunidade acadê-mica; a opção de edificar um par-que de infra-estruturas desportivasde qualidade e com localização es-tratégica (dentro do campus, pró-ximo dos alunos, docentes e fun-cionários); criação de um ServiçoDesportivo cuja missão assenta napromoção e participação despor-tiva no seio da comunidade acadê-mica e oferta de um programafocado nas necessidades dos alu-nos por meio da aplicação de ques-tionários para avaliar os hábitos deprática desportiva e expectativas.Tem sido um desafio estimulanteparticipar deste projeto desportivo

que naturalmente extravasou osmuros da UMinho pelo fato deestar focado no acesso democrá-tico à prática desportiva e de teruma abertura plena à comunidadeonde a UMinho está inserida. ODesporto é hoje uma imagem dis-tintiva e de excelência da UMinho.A oferta desportiva na UMinho émuito diversificada com 59 modali-dades distintas: atividades aquáti-cas, desportos coletivos, desportosde combate, individuais, fitness eartes circenses. As atividades commaior procura são as de Fitness.Quatro ginásios de musculação ecárdio e quatro ginásios polivalen-tes onde decorrem as atividades deritmo concentram cerca de 49%dos mais de 255 mil usos realizadosanualmente nas nossas instalações.Temos também uma oferta despor-tiva direcionada para a preparaçãodas modalidades que representaminstitucionalmente a UMinho nosCampeonato Nacionais Universitá-rios (CNU’s) e Campeonatos Euro-peus Universitários (CEU), com duasou três sessões de treino semanal.Existem algumas exceções, nomea-

damente nas modalidades indivi-duais, com atletas de alto rendi-mento desportivo, cuja atividade depreparação regular chega a dozesessões de treino semanal. Na tem-porada 2009/10, a UMinho partici-pou com 24 modalidades nosCNU’s e com 6 modalidades nosCEU. Conquistou 48 medalhas nosCNU’s e 6 medalhas nos CEU. Naatividade competitiva interna, orga-nizamos cerca de quarenta eventosanualmente, sendo o troféu Reitoro mais importante, envolvendocerca de mil participantes em dezmodalidades desportivas.

Campus: A UMinho trabalhacom sistema de oferta de bolsas ouauxílio aos alunos-atletas? Comoocorre o apoio ao aluno e às equi-pes que destacam-se e/ou priori-zam o esporte de rendimento?

Pedro Dias: O esporte de altorendimento em Portugal é desen-volvido pelos clubes, contudo, aUMinho tem desenvolvido ao lon-go dos anos um conjunto de medi-das específicas de apoio aos atletas

de alto rendimento matriculados, eparalelamente, criou um conjuntode medidas de apoio aos estudan-tes-atletas que representam a UMi-nho nas competições nacionais eInternacionais universitárias. As me-didas mencionadas têm subjacenteo conceito de carreira dupla: acadê-mica e desportiva, onde o sucessoacadêmico é indispensável para oaluno ser elegível para receber osapoios que premeiam a excelênciadesportiva. Existe um sistema debolsas acadêmicas destinado aosestudantes de alto rendimento des-portivo que é assegurado pelo es-tado, através do instituto do Des-porto de Portugal. A UMinho criouum programa específico de apoiotutorial aos atletas de alto rendi-mento. O TUTORUM consiste nacriação da figura do docente res-ponsável pelo acompanhamentodo atleta e tem a participação daReitoria, Conselho Acadêmico, Ser-viços Acadêmicos (questões admi-nistrativas) e dos Serviços de AçãoSocial. Este programa visa prestarauxílio aos estudantes na resoluçãode problemas motivados pela par-

O programa de gestão esportiva da Universidade do Minho (UMinho), em Portugal, é referência nacional einternacional. A participação da comunidade acadêmica nas atividades físicas e esportivas oferecidas nos campusé simplesmente o dobro do índice português: 40% dos alunos e funcionários da Uminho exercitam-se. Pedro Dias,

diretor adjunto do Departamento Desportivo e Cultural da UMinho, revela os detalhes deste projeto.

Pedro Dias (UMinho) e Luciano Cabral (CBDU) durante cerimônia de premiação da Universíade de Inverno2011, na Turquia. Amigos, os dirigentes atuam juntos na atual gestão da FISU e dialogam sobre projetos do

desporto universitário em Portugal e no Brasil. Na foto ao lado (pág.4), estrutura desportiva da UMinho.

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Pollyanna Pádua

ticipação em competições, está-gios, treinos, de forma que estespossam conciliar a atividade acadê-mica com a exigente prática des-portiva de alta competição. Existetambém um regulamento de atri-buição de prêmios de mérito des-portivo destinados aos alunos daUMinho que alcançam resultadosde excelência nos campeonatosuniversitários. O prémio está indexa-do aos resultados de pódio (1º, 2ºou 3º) e pode representar um valorfinanceiro que varia entre 25% e100% do custo anual pago pelosalunos para frequentar a Universi-dade. Além dos resultados despor-tivos de excelência, para seremelegíveis, os alunos têm de ter su-cesso acadêmico, realizando pelomenos 50% das unidades de cré-dito a que estiveram matriculados.

Campus: A UMinho possui nú-meros bastante positivos como40% de membros da comunidadeacadêmica ligados à prática despor-tiva regular. São cerca de 7.500 es-tudantes, funcionários docentes enão docentes em atividade despor-tiva regular em mais de 55 modali-dades desportivas. A quais fatoresvocê aponta esta conquista?

Pedro Dias: A UMinho apre-senta indicadores de prática despor-

tiva regular da sua comunidade(alunos e funcionários) que ron-dam os 40%, e índice de área útilpara prática desportiva por membroda comunidade acadêmica queestá próximo das boas práticas e re-ferências internacionais (4m²). Nú-meros que estão afastados dosindicadores de Portugal, onde me-nos de 20% da população tem prá-tica regular de atividade física oudesportiva. Alguns dos pontos prin-cipais para o sucesso do programadesportivo da UMinho são: relevân-cia dada ao desporto pelo centrode decisão estratégica da Universi-dade; localização de proximidadedas instalações desportivas dentrodo campus; qualidade das instala-ções e equipamentos desportivos;democraticidade no acesso à prá-tica desportiva; programa despor-tivo aferido anualmente e direcio-nado para as procuras dos alunos evisão do desporto como veículo im-portante de comunicação e promo-ção institucional.

Campus: No Brasil, é comumobservar maior prática esportiva nasuniversidades particulares, que ofe-recem bolsas aos alunos. Nas uni-versidades públicas já se torna maisdifícil esta adesão dos alunos ao es-porte. Qual caminho, quais conse-lhos, você apontaria, a partir da

experiência da UMinho, às univer-sidades públicas brasileiras?

Pedro Dias: O sucesso de umServiço Desportivo poderá estar as-sociado, entre outros, aos seguintesaspectos: importância da atividadefísica e desportiva na formação in-tegral dos alunos; veículo de comu-nicação e promoção institucional edemocraticidade no acesso à prá-tica desportiva. A UMinho neces-sitou de aproximadamente 14 anospara consolidar o Serviço Despor-tivo e construção das instalaçõesdesportivas necessárias ao desen-volvimento de um programa quepermita uma participação alargada.Contudo, tal só foi possível porqueexistiu um fortíssimo empenho doslíderes da instituição para dotar aUniversidade de um serviço des-portivo de referência. Vontade ape-nas não é suficiente, são neces-sárias ações e meios para realizar-mos esta vontade.

Campus: Existe uma ligação daUMinho com a comunidade e asescolas secundárias por meio detorneios e atividades. Este é um ca-minho não só para atrair futuros ta-lentos esportivos como tambémuma forma de estimular e manteros jovens na prática esportivaquando chegam à faculdade?

Pedro Dias: Os jovens dos distri-tos de Braga representam uma per-centagem significativa na quota defuturos alunos da UMinho e é mui-to importante interagir com estesjovens, despertar o seu interessepela continuidade nos estudos, emostrar a excelência das instala-ções e serviços da UMinho. Parale-lamente, a UMinho pode colaborarde forma efetiva no desenvolvi-mento desportivo da região emque está implantada, através de par-cerias estratégicas com os clubesmais representativos. Cooperar, par-tilhando meios e recursos com be-nefício mútuo, é um princípioapreciado e permite que a comuni-dade e a Universidade alcançemsucesso.

Campus: Para a política da UMi-nho, o melhor caminho é pensar oesporte primeiro como prática e ati-vidade social e cultural e, da partici-pação, passar ao alto rendimento?

Pedro Dias: Chegar a um núme-ro expressivo de praticantes, propor-cionando condições para acessodemocrático a essa prática é o obje-tivo central do desporto na UMi-nho, sendo a prática competitiva ede alto rendimento utilizada comoveículo de promoção desportiva,para captar novos praticantes.

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Divulgação U

Minho

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santa Catarina vence OUJUB’s 2010

A cidade de Blumenau (SC) re-cebeu pela segunda vez uma edi-ção das Olimpíadas Universitárias –JUB´s. Entre os dias 05 e 14/11, cer-ca de três mil atletas, represen-tando 192 instituições de ensinosuperior (IES) de todo país, partici-param das Olimpíadas Universitá-rias – JUB´s em oito modalidades:atletismo, basquete, futsal, hande-bol, judô, natação, vôlei e xadrez.

Em casa, ao lado da torcida, asequipes catarinenses conquistaramquatro medalhas de ouro, duas deprata e uma de bronze nos torneioscoletivos da Divisão Especial e ain-da garantiram o 1º lugar e o acessoà elite do basquete masculino, úni-ca modalidade na qual Santa Cata-rina disputou a 1ª Divisão. Com 333pontos somados nos torneios cole-tivos e individuais, Santa Catarinaconquistou o troféu de campeãgeral das Olimpíadas Universitárias

– JUB´s 2010. “O avanço do des-porto universitario catarinense é in-contestavel nos ultimos seis anosgraças ao trabalho árduo e perse-verante da atual gestão, onde to-dos participam buscando melhorarsempre. Começamos com o sextolugar nas OUJUB’s em Recife. Noano seguinte fomos 5º lugar emBrasília. Depois vice-campeões em2007, 2008 e 2009. E agora consa-gramo-nos com o título máximo decampeão”, explica Manoel Rebelo,presidente da FCDU (SC).

São Paulo, que inicialmente ha-via marcado 336 pontos, foi penali-zada pelo Superior Tribunal deJustiça Desportiva Universitária(STJDU) por irregularidades no pro-cesso de inscrição do atleta GiovaniVescovi (Unip). Sem a pontuaçãode Giovani no torneio de Xadrez,São Paulo somou 315 pontos eficou em 2º lugar geral da OUJUB’s.

Rodrigo Philipps

Pernambuco completou o pó-dio com o terceiro lugar geral dasOUJUBs 2010 ao marcar 249 pontos,a melhor campanha do estado notorneio. Em 2011, as equipes per-nambucanas estarão na Divisão Es-pecial em todas as modalidades,assim como Santa Catarina.

Destaque para os times da Fa-culdade Maurício de Nassau (FMN)que representaram Pernambuconos torneios coletivos (masc/fem)

das OUJUB’s 2010. Seis equipes daFMN (PE) jogaram a Divisão Espe-cial e faturaram uma medalha deprata (vôlei feminino) e duas debronze (futsal e basquete femini-nos). E os times masculinos de fut-sal e handebol, que disputaram aPrimeira Divisão, garantiram o títuloe o acesso à elite dos jogos.

As OUJUB’s 2010 também forampalco do crescimento dos estadoscom menor tradição no desporto

universitário. Espírito Santo e Ala-goas conquistaram três medalhasnos torneios da Primeira Divisão emBlumenau. Mato Grosso do Sul,Mato Grosso, Pará e Rio Grande doNorte subiram ao pódio duas vezespela divisão de acesso.

Nas disputas individuais dasOUJUB’s 2010 destaque para a pre-sença de atletas que já vestiram evestem as cores do Brasil em JogosOlímpicos, Pan-Americanos e Cam-

peonatos Mundiais, tais como a ju-doca Sarah Menezes; Aline Pará eLeo Bortolini, do handebol; SabineHeitling, Sandro Viana e MoacirZimmermann, do atletismo; Fer-nando Silva e Guilherme Roth, danatação. “Mais uma vez temos quecomemorar as conquistas e osavanços obtidos pelas equipes eatletas, demonstrando o potencialolímpico que temos nas universida-des”, destaca Luciano Cabral, presi-dente da CBDU.

Atletas de todo país disputaram as OUJUB’s 2010, em Blumenau (SC). Acima, fachada do Parque Vila Germânica

que concentrou parte da infra-estrutura e organização do evento. E desfile das delegações durante cerimônia de abertura da competição.

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Rodrigo Philipps

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Resultados das Olimpíadas Universitárias – JUB’s 2010:CLassifiCaçãO GERaL pOR fUE’s:

1º FCDU (SC): 333 pontos2º FUPE (SP): 3153º FAPE (PE): 2524º FEURJ (RJ): 2465º FPDU (PR): 1996º FESU (DF): 1857º FUGE (RS): 1818º FUCE (CE): 1379º FNDU (RN): 12910º FPDA (PB): 9711º FUEMS (MS): 9012º FADU (AL): 7713º FUEC (ES): 7514º FEUP (PA): 7215º FMEU (MT): 7016º FUME (MG): 6517º FGDU (GO): 4918º FAME (MA): 4819º FAUD (AM): 4220º FUBE (BA): 4121º FRDU (RO): 3822º FAEP (PI): 3623º FAES (SE): 1924º FUER (RR): 1625º FADAP (AP): 1326º FTDU (TO): 727º FDUA (AC): 4

CLassifiCaçãO GERaL pOR MODaLiDaDE:

Basquete Feminino – Divisão Especial1 – Uniasselvi (SC)2 – UCB (RJ)3 – UniSant’anna (SP)

Basquete Feminino – 1ª Divisão1 – Unifor (CE)2 – Fabavi (ES)3 – Fasipe (MT)

Basquete Masculino – Divisão Especial1 – UCB (RJ)2 – UniSant’anna (SP)3 – UCB (DF)

Basquete Masculino – 1ª Divisão1 – Unoesc (SC)2 – DomBosco (PR)3 – ICE (MT)

Futsal Feminino – Divisão Especial1 – Unochapecó (SC)2 – Unifor (CE)3 – FMN (PE)

Futsal Feminino – 1ª Divisão1 – UCDB (MS)2 – Esmac (PA)3 – Cesmac (AL)

Futsal Masculino – Divisão Especial1 – Upis (DF)2 – Uniasselvi (SC)3 – Unifor (CE)

Futsal Masculino – 1ª Divisão1 - FMN (PE)2 – FAL (AL)3 – FAA (RR)

Handebol Feminino – Divisão Especial1 – Furb (SC)2 – FAG (PR)3 – Feevale (RS)

Handebol Feminino – 1ª Divisão1 – Fabavi (ES)2 – UCB (DF)3 – FAL (AL)

Handebol Masculino – Divisão Especial1 – Unopar (PR)2 – Unoesc (SC)3 – Unip (SP)

Handebol Masculino – 1ª Divisão1 – FMN (PE)2 – Fabavi (ES)3 – UFRN (RN)

Vôlei Feminino – Divisão Especial1 – Unip (SP)2 – FMN (PE)3 – Unochapecó (SC)

Vôlei Feminino – 1ª Divisão1 – DomBosco (PR)2 – UFRN (RN)3 – UCDB (MS)

Vôlei Masculino – Divisão Especial1 – Unoesc (SC)2 – Politécnica (MG)3 – Upis (DF)

Vôlei Masculino – 1ª Divisão1 – FMN (AL)2 – CESL (RO)3 – Esmac (PA)

Foto: Heuler A

ndrey

9 CAMPUS

Direito e Esporte

Nos últimos cinco anos, os principais processos

que foram submetidos à apreciação do Superior Tri-

bunal de Justiça Desportiva Universitária (STJDU),

tanto no Tribunal Pleno quanto na Comissão Disci-

plinar Nacional, envolveram temas ligados direta-

mente aos regulamentos de competições

organizadas pela Confederação Brasileira do De-

sporto Universitário (CBDU) ou por alguma Fede-

ração Universitária Estadual (FUE). O regulamento

de uma competição esportiva consiste num conjunto

sistemático de regras sobre condições gerais dos

jogos a serem disputados, prevendo diversas situa-

ções a que os interessados se submeterão na

solução dos casos futuros, podendo dispor, também,

sobre normas, organização da atividade, disciplina

interna e vantagens conferidas aos participantes do

evento, com plena eficácia jurídica e administrativa,

subordinando-se, no entanto, às leis e aos princípios

que regem o desporto brasileiro, em especiais o da

prevalência, continuidade e estabilidade das com-

petições (pro competitione) e do espírito desportivo

(fair play). No tocante aos tipos, quanto à sua

origem, os regulamentos são unilaterais (quando

elaborados unicamente pela entidade nacional ou

regional de administração do desporto) ou bilaterais

(desde que, na sua formação, todos os interessados

participem, discutindo as suas condições); quanto

às espécies, são gerais (regem os aspectos gerais

da competição) ou parciais (regulam setores especí-

ficos do evento ou de alguma modalidade esportiva

em disputa). Em relação à estrutura, a sua elabo-

ração depende do tipo de regulamento e dos obje-

tivos que presidem à sua execução. Em regra, um

regulamento geral deverá ser constituído por um

preâmbulo, normas gerais, competências, direitos,

sanções e disposições finais, enquanto um regula-

mento parcial é constituído apenas por uma série de

normas a cumprir.

Na elaboração do regulamento de uma com-

petição esportiva deve ser utilizada uma linguagem

corrente no meio, para que possa ser entendido por

todos e não dê lugar a ambiguidades ou dúvidas. Da

mesma forma, tem que haver o predomínio do uso

da terceira pessoa, bem como utilizar frases de tipo

declarativo, usar de substantivos abstratos para re-

ferir atitudes e comportamentos, além da utilização

de títulos e subtítulos, principalmente no caso dos

regulamentos gerais, e o recurso a numerais ordi-

nais e cardinais. Ainda, para que o organizador da

competição esportiva tenha o seu regulamento efi-

caz, deve observar os seguintes requisitos: a) dis-

cutir e aprovar as normas por todos os participantes

do evento, de modo a facilitar a sua aplicação; b)

enunciar os direitos e deveres de todos; c) sanear

as omissões, prevendo o maior número possível de

situações; d) objetividade e clareza na redação das

regras, para que não se dê azo a interpretações

dúbias; e) redigir um parágrafo correspondente a

cada regra, distinguindo assim as idéias; f) enunciar

as regras partindo do geral para o particular; g)

cuidar da apresentação; h) numerar os parágrafos.

Esta parte teórica foi necessária para demonstrar

o quanto é difícil elaborar o regulamento de uma

competição esportiva que atenda aos anseios de

todos os seus participantes e com o mínimo de dúvi-

das e litígios que possam advir deste. Ademais, com

a vinda dos maiores eventos esportivos mundiais

para o Brasil nesta década que se inicia e os inves-

timentos de altas somas neste segmento, estarão

findando o espaço para os participantes de evento

esportivo que o fazem apenas “por amor”, mesmo

no caso do desporto de participação ou educacional,

eis que a qualificação e o profissionalismo ditarão

as regras daqui por diante. E, como em toda com-

petição esportiva é necessário um regulamento, daí

surge a sua importância e o papel crucial dos ges-

tores esportivos na sua elaboração e aprovação.

Dito isso, após anos labutando na Justiça Des-

portiva, tanto do futebol profissional quanto universi-

tária, chego a duas conclusões: a) quando o

regulamento da competição é mal redigido, com in-

terpretações dúbias e em total contrariedade com as

leis que regem o desporto, é certo que o resultado

de tudo isso parará nas mãos da Justiça Desportiva

para dirimir os imbróglios decorrentes; b) quando o

regulamento é bem feito, objetivo e com regras cla-

ras, porém aplicado a um universo composto por di-

rigentes com ausência de preparo adequado para

exercerem o cargo, seja por falta de estudo ou de

ética esportiva, também o desaguar será a Justiça

Desportiva. Portanto, não é demais sonhar que tere-

mos um dia todos os participantes de eventos es-

portivos permeados pelos princípios da ética

desportiva e embuídos da necessidade do cresci-

mento e consolidação do esporte brasileiro em todas

as suas formas de manifestações, sabedores dos

seus direitos e principalmente de seus deveres,

cujos regulamentos esportivos escritos servirão ape-

nas para nortear regras gerais de disputa e procedi-

mentos, jamais servindo como artifício de pessoas

que tentarão burlá-los e depois contar com a sorte

de não serem descobertos, ao famoso estilo do “jeiti-

nho brasileiro”, por descumprir o regulamento.

a iMpORTÂNCia DO REGULaMENTO E sEUsEfEiTOs pERaNTE a JUsTiça DEspORTiVa

paULO HENRiQUEsiLVa piNHEiROé auditor do STJDU indicado

pelo Conselho Federal da OAB,

radialista e advogado, pós-

graduado em Direito do

Trabalho, Processo do Trabalho,

Previdenciário e Tributário,

doutorando em Direito do

Trabalho pela Universidade de

Buenos Aires (Argentina), diretor

jurídico do Vila Nova Futebol

Clube, da Federação dos Clubes

do Estado de Goiás, do Clube

Jaó e da Federação Goiana de

Desportos Universitários, e

sócio-proprietário do escritório

Pinheiro Advogados Associados.

CAMPUS 10

Uma nova tradição está surgindo no cenáriodo desporto universitário brasileiro. É a Cerimôniade Premiação dos Melhores do Ano, promovidapela Confederação Brasileira do Desporto Uni-versitário (CBDU) pelo segundo ano consecutivo.Em 2010, dezesseis atletas, destaques em suasmodalidades, e as equipes campeãs mundiaisde Futsal e Pan-Americana de Basquete forampremiados e homenageados pela CBDU.

A festa ‘Melhores do Ano 2010’ foi realizadana capital paulista, no dia 16/12, e também cele-brou as conquistas da Federação UniversitáriaPaulista de Esportes (FUPE) e da Faculdade Mau-ricio de Nassau (FMN), de Pernambuco, cam-peãs do Troféu Eficiência da CBDU em 2010.

“Antes os atletas eram premiados apenas naquadra, ao final dos torneios, e sentimos falta deum momento de celebração destes jovens, dasinstituições de ensino e das federações envolvi-das nestas conquistas. Por isso instituímos o Tro-féu Eficiência da temporada para IES e FUE’s e oPrêmio dos Melhores Atletas do Ano”, explica Lu-ciano Cabral, presidente da CBDU.

Em 2010, a CBDU e o desporto universitário

brasileiro tiveram muito o que comemorar. “Dis-putamos nove mundiais universitários em 2010e medalhamos em quatro deles; realizamoscerca de 20 competições em diversas modalida-des e contabilizamos mais de 80.000 estudantesenvolvidos nos eventos estaduais e nacionais,entre eles as Olimpíadas Universitárias – JUB’s.Ou seja, são números que nos dão a certeza deque os projetos da CBDU estão no caminhocerto rumo ao crescimento e consolidação dodesporto universitário no país”, destaca Luciano.

Entre os atletas premiados, destaque para acaçula da turma, a enxadrista Ana Vitória Rothe-barth, de 18 anos, e aluna da Universidade Fe-deral de Mato Grosso. Em seu primeiro ano nacategoria universitária, Ana foi campeã invictadas Olimpíadas Universitárias – JUB’s e recebeuo troféu de Melhor do Ano 2010 no Xadrez.

“Foi uma surpresa e uma emoção muitogrande receber a indicação e o prêmio. É muitoimportante este reconhecimento aos atletas eao esporte. E é uma grande satisfação recebereste troféu”, celebrou a jovem enxadrista.

Para o tenista curitibano Walter Mori Júnior,

pela segunda vez eleito o Melhor do Ano na ca-tegoria, o prêmio coroou a temporada e o 1ºlugar dele nos Jogos Sul-Americanos Universitá-rios 2010, realizados em Curitiba (SC), em abril.“É um reconhecimento importante, pois celebrao trabalho do atleta e de sua instituição de en-sino, e incentiva ainda mais nossos treinos”.

O troféu de Melhor do Ano na natação en-cerrou o clico universitário da atleta carioca Caro-lina Athaide que após cinco edições dasOUJUB’s despediu-se do torneio em 2010 comcinco medalhas de ouro, uma de prata e títulode melhor índice técnico da competição. “Cadavez mais as pessoas vão conhecendo e que-rendo participar das competições universitárias,ainda mais com esta premiação que é um reco-nhecimento importante e estimulante”, aponta.

Entre as federações universitárias, a FUPE (SP)comemorou o segundo título consecutivo doTroféu Eficiência da CBDU com 642 pontos, se-guida por FCDU (SC) e FAPE (PE). Na disputa porIES,que reuniu 228 universidades e faculdades,título da temporada para a Faculdade Mauríciode Nassau (PE) que somou 445 pontos nos tor-neios promovidos pela CBDU.

Melhores do ano 2010

Wander Roberto

11 CAMPUS

Atletismon Moacir ZimermannIES: FURB (Blumenau / SC)Conquistas: 1º lugar na prova de Marcha Atlética das OlimpíadasUniversitárias – JUBs 2010, estabelecendo novo recorde para aprova: 43min46seg33.

Basqueten Marcellus SarmentoIES: Universidade Castelo Branco (UCB/RJ)Conquistas: Campeão das Olimpíadas Universitárias – JUBs 2010

Canoagemn Nivalter de JesusIES: Unimes (Santos / SP)Conquistas: 1º lugar no Campeonato Mundial Universitário deCanoagem Velocidade na categoria C1 200m.

Futsaln Valéria SchmidtIES: Unochapecó (Chapecó / SC)Conquistas: bicampeã mundial com a seleção feminina de Futsal eeleita melhor atleta da Mundial; campeã das OlimpíadasUniversitárias – JUBs 2010

Futeboln Jeferson BergerIES: UVV (Vitória / ES)Conquistas: 1º lugar no Campeonato Brasileiro Universitário deFutebol 2010

Handeboln Josiane HelmannIES: FURB (Blumenau / SC)Conquistas: tricampeã das Olimpíadas Universitárias – JUB’s 2010

Judôn Matheus Theotonio da SilvaIES: UniSant’anna (São Paulo / SP)Conquistas: 2º lugar na categoria peso médio, campeão absoluto ebronze por equipe nas Olimpíadas Universitárias – JUBs 2010

Triatlhonn Mauro CavanhaIES: UTP (Curitiba / PR)Conquistas: 33º colocado no Campeonato Mundial Universitário deTriathlon e medalha de ouro no Campeonato BrasileiroUniversitário de Triathlon

Karatên Valeria KumizakiIES: Unoeste (São Paulo/SP)Conquistas: vice-campeã do Mundial Universitário de Karatê 2010na categoria Kumite até 55 kg

Nataçãon Carolina Bragança AthaideIES: Universo (Rio de Janeiro / RJ)Conquistas: 1º lugar nas provas de 50m livre, 100m livre, 50mborboleta e 100m borboleta das Olimpíadas Universitárias – JUBs2010

Taekwondon Cristiano ValerianoIES: UniSant’anna (São Paulo / SP)Conquistas: medalha de bronze no Campeonato MundialUniversitário de Taekwondo, na categoria até 58 kg

Tênisn Walter Mori JuniorIES: FAE (Curitiba / PR)Conquistas: 1º lugar nos III Jogos Universitários Sul-Americanos, emCuritiba

Vôlein Fernando Martins Gomes CostaIES: Politécnica (Uberlândia / MG)Conquistas: campeão da Liga do Desporto Universitário 2010 e vice-campeão das Olimpíadas Universitárias – JUBs 2010

Vôlei de Praian Luciano de PaulaIES: Fabavi (Vitória / ES)Conquistas: 4º lugar no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, naTurquia, jogando ao lado de Vinícius; medalha de ouro noCampeonato Brasileiro Universitário de Vôlei de Praia em parceriacom Bruno

Rugbyn Paula IshibashiIES: Centro Universitário SENAC (São Paulo/SP)Conquistas: 6ª colocada no Campeonato Mundial Universitário deRugby Seven

Xadrezn Ana Vitória de Paula RothebarthIES: Universidade Federal de Mato Grosso (Cuiabá / MT)Conquistas: campeã das Olimpíadas Universitárias – JUBs 2010

CAMPUS 12

O Rugby, um dos esportes que mais cresceno mundo, passou a fazer parte também docalendário de competições da ConfederaçãoBrasileira do Desporto Universitário (CBDU).Entre os dias 18 e 19/12, a edição de estreia doCampeonato Brasileiro Universitário de RugbySeven reuniu 156 atletas de seis estados:Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernam-buco, Espírito Santo e São Paulo.

Foram realizadas mais de 30 partidas nocampo do XI / Band Arena, na capital paulista.Ao final, mesmo debaixo de muita chuva, vitó-ria das equipes da Politécnica (SP), na disputamasculina, e da UCL (ES), no torneio feminino.

Os times da UCL (ES), USP (SP) e UFPE (PE)disputaram o Brasileiro Universitário de RugbySeven 2010 na chave feminina. Com duas vi-torias na primeira rodada, a UCL precisava ape-nas derrotar as pernambucanas no último diado torneio para levantar a taça. A partida entreas duas equipes foi bastante travada e dispu-tada até o apito final do árbitro.

O jogo ficou empatado até o último mi-nuto quanto Thamara Rangel, 23 anos, rece-beu a bola livre pelo lado esquerdo e disparoupara marcar o único try da partida a favor dascapixabas. Na sequência, Karina converteu ochute e a UCL comemorou o titulo com vitóriapor 7x0 diante da UFPE. A USP ficou com a me-dalha de bronze.

Pela chave masculina, FTC (BA) e Politec-nica (USP) enfrentaram-se na decisão. Os baia-nos chegaram invictos à final e eram favoritosapós vitória fácil contra a UFM (SP) por 30x00na semifinal. Já a Politécnica precisou da pror-rogação para marcar o try que os levou à finaldo Brasileiro após empate em 5x5 diante daSão Francisco (SP) no tempo normal.

Na partida decisiva, a Politécnica pressio-nou o adversário e não deu espaço para a ve-locidade dos atletas baianos. Jogando sempreno ataque, os paulistas marcaram 15x00 aindana etapa inicial e levantaram o troféu de cam-peões brasileiros universitários de Rugby Se-ven. A medalha de bronze ficou com a SãoFrancisco que bateu a FMU por 29x00.

CBDU e Confederação Brasileira de Rugby(CBRu) comemoraram os resultados do Brasi-leiro Universitário de Rugby Seven dentro efora de campo diante do interesse e da parti-cipação do público jovem pela modalidade.

"Nos surpreendemos positivamente e comcerteza este será apenas o primeiro de muitostorneios. Vamos trabalhar juntos com a CBRu,as equipes e as Instituições de Ensino Superiorpara trazer o Mundial Universitário da categoriapara o Brasil em 2014 que é um passo funda-mental para a participação do rugby brasileironas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016",destacou Marcelo Falcão, coordenador do tor-neio e diretor jurídico da CBDU.

politécnica e UCL vencem Brasileiro de Rugby seven

Jogo entre UCL (ES) e UFPE (PE)

Fotos: Pollyanna Pádua

13 CAMPUS

politécnica e UCL vencem Brasileiro de Rugby seven

CLassifiCaçãO fiNaL

Chave Feminina

1. UCL (ES)

2. UFPE (PE)

3. USP (SP)

Chave Masculina

1. Politécnica (SP)

2. FTC (BA)

3. São Francisco (SP)

4. FMU (SP)

5. FEA (SP)

6. LEP Mackenzie (SP)

7. UFLA (MG)

8. PUC (SP)

9. UFSC (SC)

10. FMU Direito (SP)

Final entre Politécnia (SP) e FTC (BA)

Jogo entre FTC (SP) e Mackenzie (SP) Jogo entre UFLA (MG) e Mackenzie (SP)

CAMPUS 14

A cidade de Erzurum, na Tur-quia, recebeu, entre os dias 27/01e 06/02, a 25ª edição da Univer-síade de Inverno. A competiçãoreuniu mais de 2.400 pessoas, en-tre atletas, técnicos e oficiais, repre-sentando 52 países: recorde depaíses participantes. E o Brasil, peloterceiro ano consecutivo, tambémesteve presente na Universíade deInverno 2011. Os atletas Paulo Setú-bal, Kevin Alves, Alessia Baldo eElena Rodrigues, ao lado dos técni-cos German Alonso e Lucia Civardi,representaram o Brasil na Turquianos torneios de Esqui Alpino e dePatinação Artística no Gelo.

Destaque para Kevin Alves, ca-çula da equipe com 19 anos, queobteve o melhor resultado do paísna Universíade de Inverno. Pelotorneio individual de patinação ar-tística, Kevin somou 134.42 pontos,nas apresentações dos programascurto e free style, e foi o 19º colo-cado na classificação geral.

As patinadoras Elena Rodriguese Alessia Baldo, de 21 anos, tam-bém se apresentaram no ginásiode patinação de Erzurum. Elena al-cançou 72.48 pontos e terminou aUniversíade de Inverno 2011 em28º lugar. Alessia fez 59.28 pontose foi a 30ª colocada na disputa.

Já pelo torneio de Esqui Alpino,o paulista Paulo Setúbal, de 22anos, encarou a pista da montanhaKonakli e disputou as provas deSuper-G, Super Combinado, SlalomGigante e Slalom.

Atual campeão brasileiro de Sla-lom Gigante, Paulo foi o 60º colo-cado na prova em Erzurum. Oatleta também completou as pro-vas de Super-G (56ª colocação) ede Slalom Super Combinado (71ªcolocação). Na última descida, nadisputa de Slalom, o esquiador ar-riscou-se em uma descida maisveloz; saiu do percurso e acabounão completando a prova.

A Rússia, que levou a Erzuruma maior delegação da Universíadede Inverno 2011 (260 atletas), ga-rantiu o primeiro lugar geral noquadro de medalhas com 38 pó-dios, sendo 14 deles de ouro. Co-réia do Sul e Ucrânia completarama classificação.

A Federação Internacional deEsporte Universitário (FISU), respon-sável pela realização da Univer-síade, comemorou o númerorecorde de países participantes emuma edição do torneio e, principal-mente, a presença cada vez maiorde países com pouca tradição em

Brasilcelebraresultados naUniversíadede inverno

Kevin Alves, caçula da delegação, foi o 19º colocado naPatinação Artística. Nas fotos ao lado (pág. 15), Paulo Setúbal, noEsqui Alpino, e Elena Rodrigues, também na Patinação Artística.

15 CAMPUS

CONfiRa Os REsULTaDOs DOs aTLETas BRasiLEiROs EM ERzURUM:

esportes de inverno, como o Brasil.A Confederação Brasileira do Des-porto Universitário (CBDU), em par-ceria com as confederaçõesbrasileiras de desporto no Gelo(CBDG) e na Neve (CBDN), ComitêOlímpico Brasileiro (COB) e Minis-tério do Esporte, garantiu o Brasil naUniversíade de Inverno: oportuni-dade de crescimento e desenvolvi-

mento olímpico do país. “Esta é amaior delegação do país em umaUniversíade de Inverno e faz partedo projeto da CBDU em contribuirpara o crescimento olímpico doBrasil na modalidade. Por isso agra-decemos a participação dos atletase técnicos e a parceria entre CBDU,confederações, COB e Ministério”,destaca Luciano Cabral.

“Foi uma experiência única emaravilhosa. Pela primeira vez es-tive em uma competição com vá-rias modalidades, convivendo comatletas do mundo todo e de váriosesportes de inverno. Aprendi muitoe espero ter outras oportunidadesde representar o Brasil e contriuirpara tornar a patinação mais popu-lar no país”, disse Elena Rodrigues.

paULO sETúBaL, 22 aNOsModalidade: Esqui Alpino

Provas: Super-G, Slalom Super Combinado, Slalom

Gigante e Slalom

Resultados:

n Super-G: 56ª colocação entre 91 competidores

n Slalom Super Combinado: 71ª colocação entre

93 competidores

n Slalom Gigante: 60ª colocação entre 108

competidores

n Slalom: DNF (não completou a prova)

KEViN aLVEs, 19 aNOsModalidade: Patinação Artística no Gelo

Prova: Apresentação Individual

Resultado: 19ª colocação (134.42 pontos) entre 32

competidores

ELENa RODRiGUEs, 21 aNOsModalidade: Patinação Artística

no Gelo

Prova: Apresentação Individual

Resultado: 28ª colocação (72.48

pontos) entre 34

competidoras

aLEssia BaLDO, 21 aNOsModalidade: Patinação Artística no

Gelo

Prova: Apresentação Individual

Resultado: 30ª colocação (59.28 pontos) entre

34 competidoras

Técnicos: German Alonso e Lucia Civardi.

Oficiais: Ricardo Souza, Lucilio Ney, Pollyanna Pádua

Fotos: Pollyanna Pádua

FRCDU anuncia novidades para temporada 2011

A Federação Rondoniense de Desportos e Cultura Universitários (FRCDU)começa a temporada 2011 repleta de novidades. No mês de abril, a FRCDU(RO) realizará a Copa Universitária de Futsal nos naipes masculino e feminino.E em maio está prevista também a Copa de Vôlei Universitária aberta a toda acomunidade rondoniense. E, este ano, o basquete masculino universitário deRondônia estará, pela primeira vez, representado na edição da Liga do DesportoUniversitário. A FRCDU já garantiu a presença de uma equipe na regional Nortee Nordeste do torneio. Luis Gouveia, diretor técnico da FRCDU, participou daAssembléia Geral da CBDU 2011, em Brasília (DF), em fevereiro, e aproveitoupara parabenizar a diretoria da CBDU e os presidentes das demais federaçõesuniversitárias estaduais que a casa ano unem esforços em prol do desenvolvi-mento do desporto universitário nos diversos estados.

Amapá organiza calendário e equipes para temporada

Após participar da Assembléia Geral da CBDU 2011, Olivaldo Nunes, presi-dente da Federação Acadêmica de Desporto do Amapá (FADAP), reuniu-secom os representantes das faculdades e universidades filiadas para adequaro Calendário 2011 da FADAP a partir dos eventos e torneios nacionais.Destaque para as datas da fase regional e nacional da Liga do Desporto Uni-versitário. O Amapá já tem vaga garantida na fase final da Liga 2011 com aequipe de handebol do CEAP, bronze na edição 2010 do torneio. “E vamostentar classificar mais uma equipe na etapa regional deste ano”, destaca Oli-valdo. Os dirigentes amapaenses também foram informados das mudançasno regulamento das Olimpíadas Universitárias - JUB’s para a edição deste ano,em Campinas (SP).

Parceria movimenta esporte universitário no Piauí

Parceria entre a Federação Acadêmica de Esportes Piauiense (FAEP) e Uni-versidade Federal do Piauí, através da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Co-munitários (PRAEC), irá viabilizar a participação da instituição nas principaiscompetições universitárias de 2011. A iniciativa surgiu do projeto organizadopelo presidente da FAEP, Jânio Silva, e pelo professor José Nelson, do Curso deEducação Física da UFPI. O projeto tem a finalidade de garantir aos alunos con-dições de treinamento e estrutura de participação das equipes nos torneiosuniversitários estaduais e nacionais. No inicio de março, a FAEP reúne-se comos responsáveis da Universidade Federal para definir os principais pontos daparceria. “Nossa função é buscar alternativas para ajudar as IES a se organiza-rem melhor. Conseguimos aprovar esse projeto na Universidade Federal doPiauí e vamos tentar fazer o mesmo em outras instituições”, explica Jânio Silva.

VI Fórum CBDU discute gestão, inovação e parcerias

Entre os dias 17 e 18/12, a CBDU promoveu, em São Paulo (SP), o VI Fórumda entidade. O evento reuniu dirigentes das federações universitárias estaduais(FUE´s), atletas e autoridades esportivas. Ricardo Trade, o ‘Baka’, vice-diretorexecutivo de Operações do Comitê Organizador Copa do Mundo 2014, abriuo Fórum CBDU com palestra sobre gestão e administração de entidades es-portivas. O jornalista André Rosa destacou a importância das mídias sociais nadivulgação do desporto universitário e das entidades. E o economista SérgioPavan fechou a programação do evento tirando dúvidas dos dirigentes sobreprestação de contas de projetos incentivados com recursos públicos. “Segui-mos as sugestões dos dirigentes das FUE´s sobre temas e conteúdos que de-sejavam debater no Fórum, tornando-o mais dinâmico e participativo. Eaproveitamos o momento de reunião para discutir também os projetos daCBDU”, destacou Luciano Cabral.

Foto: Heuler A

ndrey