58 | O Jovem | Dezembro de 2013

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o jovem o jovem Opinião | De 2009 a 2013 a Juventude Popular da Maia viveu um ciclo particularmente feliz. Deixamos- te pela pena do Manuel Oliveira um flashback da melhor concelhia da Juventude Popular [p.10] Medalha de Ouro! Entrevistas | Tiago Loureiro e a primeira entrevista como líder da Distrital do Porto da JP. [p.18] Dossier | Bitcoin, a nova moeda digital. Sabe tudo pelo Luís Miguel Ribeiro. [p.16] Convidado | Rafael Jesus, Presidente da JP Trofa, escreve sobre Turismo. [p.8] Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia 58 | Dez 2013 | Ano XXVII www.jpmaia.com

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Edição nº58 do Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia.

Transcript of 58 | O Jovem | Dezembro de 2013

o jovem o jovem

Opinião | De 2009 a 2013 a Juventude Popular da Maia viveu um ciclo particularmente feliz. Deixamos-te pela pena do Manuel Oliveira um flashback da melhor concelhia da Juventude Popular [p.10]

Medalha de Ouro!

Entrevistas | Tiago Loureiro e a primeira entrevista como líder da Distrital do Porto da JP. [p.18]

Dossier | Bitcoin, a nova moeda digital. Sabe tudo pelo Luís

Miguel Ribeiro. [p.16]

Convidado | Rafael Jesus, Presidente da JP Trofa, escreve

sobre Turismo. [p.8]

Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia

58 | Dez 2013 | Ano XXVII www.jpmaia.com

2222 | Dezembro 2013 o jovem

sumário

convidado especial

opinião Medalha de Ouro,

por Manuel Oliveira [pág.10]

Manuel Oliveira [pág. 4] Ângelo Miguel [pág. 30]

José Carlos Pereira [pág. 32] Rafael Jesus [pág. 8]

Tiago Oliveira [pág. 28] José Alberto [pág. 34]

opinião

ficha técnica

Propriedade: Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia | Edição: Manuel Oliveira | Colunistas desta edição: Manuel Oliveira, Miguel Ribeiro, Ângelo Miguel, José Alberto, Tiago Oliveira, José Carlos Pereira | Convidado especial desta edição: Rafael Ferreira de Jesus | Entrevistado desta edição: Tiago Loureiro | www.jpmaia.com | [email protected] | Distribuição Digital | Dezembro 2013 | O Jovem 1985 - 2013

dossier Bitcoin, a moeda digital [pág. 16]

entrevista Tiago Loureiro, Presidente Distrital do Porto da JP

[pág. 18]

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL Comissão Política Concelhia Juventude Popular da Maia

Miguel Pires da Silva reeleito notícia

Janeiro trará uma nova liderança à Juventude Popular da

Maia. Os últimos quatro anos foram de uma intensidade

incrível e irrepreensível. Aliás, testemunha disso é este jornal

que viu dezenas de edições suas espelharem todas as

iniciativas e opiniões desta casa. Muitas vezes foi dito que

para O Jovem existir a concelhia tem forçosamente de

trabalhar. É praticamente uma verdade absoluta. Todos os

que entram sabem que é preciso alimentar este espaço que

serviu guerras, imortalizou conquistas e esmagou a

mediocridade. Também com a nova equipa da JP Maia este

jornal sofrerá alterações de imagem e conteúdo. Mas

exigência e compromisso continuarão de mãos dadas. Tal

como na equipa. Somos um só.

Sempre em cima do acontecimento, O Jovem oferece-te a

primeira entrevista do novo Presidente da Distrital do Porto

da JP, Tiago Loureiro. Fica a par das intenções da nova

equipa deste militante da JP Maia.

Atento, o Luís Miguel Ribeiro deixa-nos mais um dossier

relevante, desta feita sobre a Bitcoin, a nova moeda digital.

Rafael Jesus, Presidente da JP Trofa, é o convidado especial

do mês e fala-nos sobre a evolução registada no sector do

Turismo. No restante espaço de opinião não percas textos

do Ângelo Miguel, do José Carlos Pereira, do Tiago Oliveira,

do José Alberto e do Manuel Oliveira, num texto alargado

sobre a JP Maia.

Quatro anos irrepreensíveis

Nos dias 14 e 15 de Dezembro, a Juventude Popular reuniu o

seu Congresso Nacional na cidade das Caldas da Rainha.

Miguel Pires da Silva foi reeleito Presidente da Comissão

Política Nacional da Juventude Popular sendo a sua moção

de estratégia global a única apresentada e sufragada. Da sua

equipa, quase toda renovada, destaque para a Vice-

Presidência de Tiago Loureiro, militante da Juventude

Popular da Maia.

A discussão e debate foram também algumas moções

sectoriais desde a temática do Aborto à posição de Portugal

no contexto da União Europeia. Destaque ainda para os

militantes da Juventude Popular da Maia, Ângelo Miguel e

Nuno Silva, que foram eleitos Conselheiro Nacionais. O

Congresso encerrou com a presença e intervenção do

Presidente do CDS-PP, Paulo Portas.

Por Terras de Lidador por Manuel Oliveira

Presidente da Juventude Popular da Maia

Um novo desafio

facebook.com/juventudepopularmaia

opinião 4 4 4 4 | dezembro 2013 o jovem

Das eleições autárquicas de 29 de Setembro saiu um

CDS Maia mais reforçado. Embora inseridos na

coligação “Sempre Pela Maia”, o CDS conta hoje com

representantes (sim, no plural) na Assembleia

Municipal e em duas Assembleias de Freguesia.

Reerguer uma força política é uma batalha

complicadíssima que só com estes pequenos avanços

será possível vencer.

Já este mês a própria concelhia foi a eleições e voltou a

reeleger o José Eduardo Azevedo como seu timoneiro.

Para mim, será a primeira vez que assumirei no CDS

local um cargo com responsabilidade agora que me

preparo para sair da liderança da Juventude Popular

da Maia. Durante os últimos quatro anos entendi que

para o bom exercício da Presidência na JP Maia

deveria existir uma distância formal em relação ao

CDS. Creio muito sinceramente que foi o mais

benéfico. São duas estruturas, pelo menos na Maia,

verdadeiramente autónomas no que diz respeito a sua

orientação política. Felizmente tive, durante estes

quatro anos, do lado do CDS Maia pessoas que

perceberam que a JP não deve tentar ser apadrinhada

ou “conduzida” pelo CDS. Esta é para mim uma das

regras sagradas no processo evolutivo de qualquer

concelhia da JP e que tenho pena que não seja uma

realidade presente na maioria das outras estruturas

locais da Juventude Popular. Deve existir uma boa

relação, uma entreajuda e solidariedade. O CDS deve

dar condições à JP, mas nunca deve interferir no

trabalho da JP. Foi isso que durante quatro anos se

passou comigo, na Maia. Por estar convicto de que

este foi um factor determinante para o sucesso da JP

Maia, estarei eternamente grato ao Presidente do CDS

Maia que foi, sobretudo, um amigo.

para o ano a JP comemora o seu 40º aniversário?

Em 2014, são quarenta primaveras para a juventude da

direita democrática. Milhares de histórias, militantes

memoráveis e decisões inesquecíveis serão motivo de

festejo. Anunciado em congresso pelo próprio Presidente

da Juventude popular, Miguel Pires da Silva, o próximo ano

terá uma comissão de organização deste marco da

Juventude Popular.

Alguns presidentes passados foram convidados para a

promoção de espaços de debate e tertúlia sobre a história

da Juventude Popular e os seus pilares ideológicos.

Iniciativas que serão aguardadas certamente com enorme

expectativa.

Sabias que...

2014 marcará o 40º aniversário da JP

6 6 6 6 | dezembro 2013 o jovem

cada vez mais perto

de ti! jpmaia.com

<< Foi este ano que a equipa da Juventude Popular da Maia apresentou o seu novo site. O seu principal objectivo é que chegues até nós de forma cada vez mais eficaz!

Agora é mais fácil juntares-te a nós! Basta preencher a ficha

de filiação online.

O Jovem tem neste novo site um papel maior. Consulta a

última edição e as anteriores.

Comunicados de Imprensa, documentos de apoio, moções,

estatutos. Está lá tudo!

Turismo, responsável por mais de 10% no PIB mundial, e como maior

exportador nacional de bens e serviços, precisava de alguém capaz de mudar

o seu paradigma.

Este sector estratégico a nível mundial, mas muitas vezes desconsiderado em

Portugal, foi caracterizado pela falta de base teórica sobre turismo presente

na maioria dos empresários do sector, pela fraca capacidade de gerar novos

produtos e, principalmente, pelas enormes complicações que possui ao nível

de legislação e regulamentação.

Com o passar dos anos, algumas destas lacunas foram sendo colmatadas

muito por mérito das excelentes escolas e cursos de turismo que foram

surgindo, sustentadas com o contributo de magníficos professores, com o

expoente máximo no Professor Licínio Cunha, conseguindo assim incutir

cultura turística num país em que se pensava que turismo se resumia à

hotelaria e restauração.

Essa falta de cultura turística levou a que, por exemplo, o Algarve, expoente

máximo do turismo português na década de 90, crescesse de uma forma

completamente desmedida e irracional. Este crescimento espontâneo e

desorganizado levou a que o Algarve ficasse, em algumas zonas,

descaracterizado e urbanisticamente mal estruturado. A carência de

preparação turística dos intervenientes locais não permitiu capitalizar o

boom turístico em algo positivo a longo prazo, como a fidelização dos

turistas, nem a evitar os problemas do turismo massificado, uma vez que

várias empresas não conseguiram reinventar-se depois daquele ciclo

desenfreado.

Ainda assim, Portugal conseguiu manter números interessantes, devido aos

seus inerentes atributos naturais, boa localização geográfica, preços

competitivos e situação política estável.

O Turismo nunca se conseguiu afirmar como deveria, também muito por

culpa das constantes mudanças ao nível de políticas públicas, estruturas e

modelos de desenvolvimento que variavam com diferentes governos e cores

políticas, uma vez que não existia qualquer fio condutor basilar.

Finalmente!

Presidente da JP Trofa

Rafael Jesus

facebook.com/rafael.ferreiradejesus

8888 | dezembro 2013 o jovem

O

Mas felizmente, nos últimos anos, começa-se a evidenciar uma estratégia mais objectiva, sustentada em boas ideias e

políticas de turismo frescas e modernas. A ex-secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, inteligentemente

renovou e aperfeiçoou o Plano Estratégico Nacional do Turismo, não caindo na tentação dos seus antecessores de

mudar tudo e começar do zero, única e exclusivamente por pertencer a um partido com outra ideologia. Também ao

nível da promoção turística, Cecília Meireles pensou e executou com sucesso um plano simples e eficaz, utilizando as

novas tecnologias para chegar a um maior número de pessoas e, certamente, com um orçamento bem inferior a

campanhas anteriores.

Com a remodelação do governo, Adolfo Mesquita Nunes assumiu a secretaria de Estado do Turismo e trouxe consigo

ventos de mudança que já se fazem sentir. Com um discurso claro, simples e objectivo, Adolfo Mesquita Nunes está a

agilizar a actividade turística, simplificando o acesso à indústria e tornando-a mais apelativa e atractiva para

empreendedores que queiram apostar na mesma. Sem nunca traçar metas irreais ou prometer estatísticas

impossíveis, Adolfo Mesquita Nunes está, aos poucos, a simplificar uma indústria que carecia de alguém com um

pensamento lógico e assertivo. Com uma enorme sensibilidade turística, facto que o valoriza ainda mais uma vez que

não possui formação de base na área, o nosso Secretário de Estado está a criar condições para que possam aparecer

novos produtos turísticos de forma a complementar a oferta já existente, facilitando às empresas turísticas

portuguesas a conquista de novos mercados e diferentes tipos de turistas, proporcionando-lhes um experiência única!

Desta forma, Portugal conseguirá aperfeiçoar-se e especializar-se em determinados nichos de mercado do Turismo,

facto primordial para o sucesso do sector, uma vez que a segmentação de produtos na área é cada vez maior e mais

influente. Adolfo Mesquita Nunes está a realizar um excelente trabalho e vai, certamente, fazer do turismo a alavanca

impulsionadora para a economia portuguesa crescer…finalmente!

P.S. Quero agradecer ao Manuel Oliveira o honroso convite para escrever n’O Jovem, um jornal carregado de

simbolismo para a Juventude Popular, e para lhe deixar um abraço especial e o desejo das maiores felicidades para o

seu futuro. Aproveito também para felicitar o meu líder distrital, Tiago Loureiro, e o nosso líder nacional, Miguel Pires

da Silva, pelas suas vitórias e desejar-lhes um bom mandato.

Adolfo Mesquita Nunes está a agilizar a actividade turística,

simplificando o acesso à indústria e tornando-a mais apelativa e

atractiva para empreendedores que queiram apostar na mesma.

<<

convidado especial

10 10 10 10 | dezembro 2013 o jovem

Medalha de Ouro

opinião

Um texto que se impunha. Em jeito de despedida, Manuel Oliveira, Presidente da Juventude Popular da Maia, deixa-nos o que foram os últimos quatro anos desta casa. Há concelhias épicas!

Há já bastante tempo tínhamos em mente entrevistar

aquele que tem assumido, com mais preponderância,

os destinos do CDS no distrito do Porto. Álvaro

Castello-Branco, 52 anos, licenciado em Direito. A sua

prioridade é sempre Portugal. O JovemO JovemO JovemO Jovem foi ouvir este

portuense sobre o Norte, as Autárquicas e o futuro do

partido.

Quase um ano passou desde o seu regresso à liderança

da Distrital do Porto do CDS. O que é que mudou?

Mudou tudo mas não por causa da liderança. Mudou por

causa da actualidade e por ser um ano de batalha

autárquica. Esta é uma distrital focada nas autárquicas

ao contrário da anterior que apanhou umas legislativas

de surpresa. Estamos organizados para responder às

exigências das concelhias no âmbito deste cenário.

É líder político num dos distritos mais fustigados pela

actual crise económico-financeira. Conseguirá a região

Norte reerguer-se? Como?

O Estado em sentido lato, inclui os Ministérios,

A questão não é da região Norte mas sim do país. Tenho

aliás alguma dificuldade em fazer parte desse discurso

porque o Porto não é o Norte. O Porto é uma importante

cidade do Norte e nem a Distrital do Porto representa o

Norte do país. O importante é que se o país se reerguer

todas as regiões vão atrás. Não sou partidário de um

discurso bairrista mas sim de um activo que realmente

aponte soluções. Costumo dizer que tenho três

características: a primeira é ser português, a segunda é

ser do Norte e a terceira é ser portuense. Por isso o que

mais me preocupa é o país e se este se conseguir

reerguer resolvendo o problema da intervenção externa

teremos condições óptimas para promover uma

verdadeira regionalização. Aliás, sou partidário de um

país administrativamente com cinco regiões, cinco

pontos estratégicos que permitiria um equilíbrio e

acabar com a polarização Porto-Lisboa. Com cinco pólos

económicos caminharíamos para aquilo que eu e o CDS

defende que é uma verdadeira igualdade de

oportunidades ficando o resultado final desse acesso ao

mérito e empenho de cada um. Estou convicto que esta

maior simetria seria benéfica para o desenvolvimento

económico do país.

Recordo-me, e o arquivo deste nobre jornal o

testemunha, de ter feito uma retrospectiva da Juventude

Popular da Maia em 2011 aquando da distinção desta

casa no Prémio Adelino Amaro da Costa 2010. Com a

frontalidade que sempre pautei a minha actuação nestes

domínios, confesso aqui que não antevia, volvidos dois

anos, voltar a fazer novo exercício de memória. Era

minha vontade, com a atribuição do prémio naquele

ano, de ter saído discretamente da liderança da

concelhia já que o grande desígnio a que me tinha

proposto estava alcançado: uma valente bofetada de

luva branca em figuras medíocres que se acha(va)m

supra-sumos da liderança e da atitude. Portanto, o

trabalho estava feito, contas antigas estavam saldadas e

era hora de sair, ainda por cima em grande. Mais a mais,

em Julho de 2011, o Congresso Nacional da Juventude

Popular viria limar últimas arestas e pronto. Nada

pronto. A reunião magna da estrutura trouxe um

conjunto de circunstâncias que me fizeram reflectir e

sentir a pressão sobre algumas questões que estariam

anteriormente resolvidas e que para mim eram

fundamentais para poder abandonar o cargo,

nomeadamente a continuidade da concelhia e a

manutenção do mesmo ritmo de trabalho.

2012 e 2013 foram anos muito duros e, em certos

momentos, particularmente desmotivantes. Tendo

12 12 12 12 | dezembro 2013 o jovem

Não me surpreende que Não me surpreende que Não me surpreende que Não me surpreende que agora, na hora das agora, na hora das agora, na hora das agora, na hora das

despedidas, encontre muitos despedidas, encontre muitos despedidas, encontre muitos despedidas, encontre muitos desses amigos que não sendo desses amigos que não sendo desses amigos que não sendo desses amigos que não sendo eles da Juventude Popular da eles da Juventude Popular da eles da Juventude Popular da eles da Juventude Popular da

Maia me confessem que a Maia me confessem que a Maia me confessem que a Maia me confessem que a sentiram também como sentiram também como sentiram também como sentiram também como

sendo delessendo delessendo delessendo deles, quase como num , quase como num , quase como num , quase como num sentimento de inveja nada sentimento de inveja nada sentimento de inveja nada sentimento de inveja nada

maliciosa e vontade de maliciosa e vontade de maliciosa e vontade de maliciosa e vontade de também eles, politicamente, também eles, politicamente, também eles, politicamente, também eles, politicamente,

terem sido “da Maia”. terem sido “da Maia”. terem sido “da Maia”. terem sido “da Maia”. Compreendo. Se estivesse no Compreendo. Se estivesse no Compreendo. Se estivesse no Compreendo. Se estivesse no lugar deles teria exactamente lugar deles teria exactamente lugar deles teria exactamente lugar deles teria exactamente

o mesmo desejo.o mesmo desejo.o mesmo desejo.o mesmo desejo.

<<

sempre em consideração os dois factores que referi em

cima, a minha capacidade de reinventar o trabalho e a

prestação da concelhia tornou-se uma obsessão que

muitas vezes bloqueou decisões que se pretendiam mais

racionais. Racional, aliás, é uma palavra que nesta casa

sempre foi difícil de gerir. Viver esta concelhia é ficar a

amar um sentido de pertença que não encontro noutras

concelhias da Juventude Popular. As decisões aqui são,

por isso, emocionais e de defesa daquilo que é nosso

mas que não é nosso exclusivo. Durante os últimos

quatro anos tentei que a concelhia não reunisse apenas

os nossos mas também todos os amigos. Não me

surpreende que agora, na hora das despedidas, encontre

muitos desses amigos que não sendo eles da Juventude

Popular da Maia me confessem que a sentiram também

como sendo deles, quase como num sentimento de

inveja nada maliciosa e vontade de também eles,

politicamente, terem sido “da Maia”. Compreendo. Se

estivesse no lugar deles teria exactamente o mesmo

desejo.

Disse várias vezes, nos mais diversos palcos da

Juventude Popular, os formais e informais, que não

consigo falar desta concelhia com qualquer tique de

modéstia. Deve ser porque o orgulho é imenso ou

porque saio com a absoluta certeza de dever cumprido.

Foram muitas as manifestações de debate promovidas,

chamando ao concelho os melhores dos mais variados

sectores da sociedade portuguesa, as tomadas de

posição, os artigos de opinião, o desenvolvimento de

conceitos políticos e económicos, as campanhas por um

país melhor e a total participação na vida interna tanto

da Juventude Popular como do CDS. Há hoje muitas

figuras reconhecidas da JP e do CDS que devem um

grande capital de gratidão a esta concelhia que tornou

possível, nos devidos momentos e com as armas que

possuía – este jornal, por exemplo – as suas ascensões e

intervenções políticas no distrito. Fizemo-lo porque era o

mais certo nunca pensando em cobrar politicamente

fosse o que fosse. Nos últimos quatro anos, a concelhia

assumiu cargos de destaque na Juventude Popular e no

CDS. Foi óptimo e limitamo-nos a passar, dentro dos

limites que nos impuseram, “a escola da Maia”. Se hoje a

Juventude Popular tem um Gabinete de Estudos de

excelência, a um militante da Juventude Popular da Maia

o deve; se hoje a Juventude Popular ainda vai tendo

alguma presença nas redes sociais com grafismo

apelativo e mensa proce Sinceramente,

14 14 14 14 | dezembro 2013 o jovem

apelativo e mensagens de direita, a militantes da

Juventude Popular da Maia o deve; se hoje a Juventude

Popular ainda vai aparecendo no Distrito do Porto,

muito o deve à Juventude Popular da Maia. A sério que

poderia continuar. Há mérito nesta casa e na sua gente.

No outro dia alguém me dizia que a Juventude Popular

da Maia deveria ser equiparada estatutariamente a uma

Comissão Política Nacional ou Distrital. Não comento

mas reflecti, nos últimos quatro anos, no grau de

dependência de muitos no brio, na responsabilidade e na

seriedade desta concelhia.

Desde 2009 que foram muitos os que contribuíram para

o sucesso desta causa. Infelizmente, e pelas mais

variadas razões, nem todos continuam activos na

Juventude Popular e no CDS mas agradeço a todos, sem

excepção, os minutos de amizade, trabalho, cooperação,

discussão e presença. No entanto, dez fizeram

claramente a diferença. Agradeço especialmente ao

Carlos Pinto pelos conselhos racionais, ao Nuno Silva

pela descontracção e momentos de bom humor, ao

Tiago Loureiro pela dedicação e por não saber fazer mal,

ao Tiago Oliveira pelo companheirismo nos bons e maus

momentos, ao Miguel Ribeiro pela inteligência e

seriedade, ao Júlio pelos desabafos que me aturou e pela

firmeza nas linhas recuadas do combate, à Vânia por

todos os minutos que lhe roubei em nome da JP e do

CDS, ao Ângelo, ao José Carlos e ao José Alberto pela

humildade e pela coragem de assumirem daqui a poucos

dias esta casa. Perdoem-me mas tenho a certeza que

nunca conseguirei traduzir para o papel tudo que

significaram neste incrível percurso. Deixo-vos um

sincero obrigado a todos e a certeza de uma gratidão

que levarei para a vida.

Já dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda há-de

mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A Juventude Popular

da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma

agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de

portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o

que, acima de tudo, nos competia. Também porque

nunca o fizemos por obrigação. Não sei quanto aos

outros, mas sempre que perguntarem direi que foi

paixão. Obrigado. I had the time of my life!

Já dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda háJá dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda háJá dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda háJá dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda há----de de de de mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A Juventude Popular Juventude Popular Juventude Popular Juventude Popular

da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de

portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca o fizemos por obrigação. Não so fizemos por obrigação. Não so fizemos por obrigação. Não so fizemos por obrigação. Não sei quanto aos outros,ei quanto aos outros,ei quanto aos outros,ei quanto aos outros, mas mas mas mas

sempre que perguntarem direi que foi paixão. sempre que perguntarem direi que foi paixão. sempre que perguntarem direi que foi paixão. sempre que perguntarem direi que foi paixão. Obrigado. Obrigado. Obrigado. Obrigado. I had the time of my life!I had the time of my life!I had the time of my life!I had the time of my life!

<<

O O O O Bitcoin surgiu em 2009 como uma moeda que só

existe no mundo digital e como tal está longe do controlo

de qualquer banco central ou de entidade que possa

manipular o seu valor. Com a sua popularidade a

aumentar há cada vez mais comerciantes a aceitar este

tipo de pagamento e o utilizador comum apenas

necessita de uma aplicação no computador ou

smartphone que sirva de “porta-moedas” para efectuar

ou receber pagamentos dispensado desta forma os

intermediários (como um banco na realização de uma

transferência bancaria).

Sendo o ouro um exemplo perfeito de como seria a

moeda pois na natureza existe uma quantidade limitada

de ouro que pode ser obtida que torna o ouro cada vez

mais difícil de se obter contrariamente à moeda fiduciária

que pode ser impressa por Bancos Centrais, os Bitcoins

também tem de ser “minados” para serem obtidos, isto é,

para se obter uma unidade de Bitcoin é necessário colocar

um computador a efectuar cálculos matemáticos para se

conseguir decriptar um Bitcoin, mas de forma a limitar o

número de Bitcoins existentes foi adicionada uma

componente de dificuldade cada vez maior no tempo

tornando-se cada vez mais difícil e economicamente

inviável utilizar um computador para se obter estas

moedas digitais pois apenas será possível existir uma

quantidade de 21 Milhões de Bitcoins que podem ser

minados. No entanto, à semelhança do ouro, existe

uma outra forma de se obter Bitcoins comprando-o no

mercado de valores a quem o possua.

dossier Bitcoin a moeda digital

po Luís Miguel Ribeiro, Vice-Presidente da JP Maia

16161616 | dezembro 2013 o jovem

E ao contrário das restantes transacções com moeda

comum, os Bitcoins não deixam rasto nas transacções de

longo curso (não existe registo de uma transferência) pelo

que os governos e bancos centrais não vêm com bons

olhos o desenvolvimento deste tipo de transacções pois

não os conseguem controlar e consequentemente

tributar. Exemplo disso mesmo é o caso do governo

chines que muito recentemente proibiu a banca de

efectuar investimentos financeiros no mercado de valores

dos Bitcoins.

Uma das principais criticas que têm sido apontadas aos

Bitcoins é sobretudo o favorecimento das actividades

ilegais, tal como a possibilidade de se efectuar jogos

ilegais ou a possibilidade de se adquirir armas ou drogas

mais facilmente. No entanto esse argumento não é de

todo válido uma vez que apesar de todo o controlo que é

efectuado actualmente pelas autoridades há ainda quem

faça essas mesmas transacções com a moeda física

tornando-se claro que é um problema social e não do

mecanismo de troca. Há ainda a crítica de economistas

que caracterizam esta moeda virtual como sendo uma

bolha especulativa, e a relativa idade da moeda poderá

dar-lhes razão, no entanto ainda é cedo para efectuar

qualquer tipo de julgamento.

Com o aumento dos comerciantes a aceitarem esta

moeda (e em Portugal não é excepção pois já se pode

efectuar desde carregamentos de telemóveis, obter

alojamento, entre outras) em 2013 a Universidade de

Nicosia, no Chipre, tornou-se na primeira instituição de

ensino superior a aceitar Bitcoins para o pagamento de

propinas (ver: coinmap.com) e também recentemente o

dono da Virgin, Richard Branson, anunciou que a Virgin

Galactic passaria a aceitar Bitcoins como forma de

pagamento das viagens à Lua, e ainda admitiu que já

tinha comprado Bitcoins. Todo este fenómeno em torno

da moeda digital tem providenciado cada vez mais

investidores prontos a investir neste mercado e

consequentemente mais consumidores provocando um

aumento da sua procura. Também a bolsa de valores da

moeda digital registou essa afluência, tendo o mercado

das Bitcoins escalado de 0,04 $USD (quatro cêntimos de

dólar) de Julho de 2010 para os 1200 $USD (mil e

duzentos dólares) em Novembro de 2013.

Em suma, os Bitcoins vieram trazer mais facilidade nas

trocas comerciais e a encurtar custos de transacção pela

internet mas mais do que isso é uma resposta do mercado

liberal às imposições regulatórias feitas pelos estados

mais controladores, onde a criatividade e procura pela

liberdade suplanta visam suprir todas as dificuldades.

HHHHá cada vez mais comerciantes a aceitar este á cada vez mais comerciantes a aceitar este á cada vez mais comerciantes a aceitar este á cada vez mais comerciantes a aceitar este tipo de pagamento e o utilizador comum apenas tipo de pagamento e o utilizador comum apenas tipo de pagamento e o utilizador comum apenas tipo de pagamento e o utilizador comum apenas necessita de uma aplicação no computador ou necessita de uma aplicação no computador ou necessita de uma aplicação no computador ou necessita de uma aplicação no computador ou

smartphone que sirva de “portasmartphone que sirva de “portasmartphone que sirva de “portasmartphone que sirva de “porta----moedas”moedas”moedas”moedas”....

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18181818 | dezembro 2013 o jovem

Dar nome a Portugal!

Dois meses após o VI Congresso Distrital do Porto da Juventude Popular, eis a primeira entrevista do novo Presidente da Comissão Política Distrital, Tiago Loureiro. O JovemO JovemO JovemO Jovem deixa-te ainda a composição dos novos órgãos distritais.

entrevistaentrevistaentrevistaentrevista

Em Novembro a Juventude Popular ganhou uma nova

equipa para a sua distrital do Porto. Como analisas o

Congresso Distrital?

Creio que o Congresso Distrital deu uma excelente

imagem daquilo que vale o distrito do Porto dentro da

Juventude Popular. À excelente organização que a JP da

Trofa nos ofereceu juntamos quase uma centena de

militantes de uma boa diversidade de concelhias, muitas

ideias, quer as plasmadas em moções de elevada

qualidade, quer as que surgiram da discussão e da

apresentação de propostas por parte dos muitos

congressistas intervenientes.

Um Norte para Portugal foi o título da moção que

levaste ao Congresso. Quais são as linhas mestras

deste projecto?

A ideia principal do projecto que apresentei em termos de

operacionalização da estrutura foi a promoção do

funcionamento de forma integrada entre militantes,

concelhias e Distrital. De nada nos serve que os diversos

agentes que tradicionalmente a nossa organização

encontra em força no nosso distrito trabalhem isoladas,

cada uma para seu lado. É importante que, respeitando o

espaço de cada um, haja uma interligação e uma partilha

de caminhos a seguir. Prefiro pensar no distrito mais do

que pensar na Distrital. E quando penso na última, vejo-a

como uma força subsidiária que deve fazer funcionar o

primeiro. Em termos programáticos, vamos querer

apostar no estudo e na intervenção em temas como a

economia, o emprego, a inovação, o turismo e a cultura, a

acção social, os transportes e as infra-estruturas. Temos

também a ambição de promover o debate sobre o papel

do distrito no contexto do Norte do país e do Noroeste

peninsular.

Um distrito com grande tradição no combate político

continuará a exigir muito da Juventude Popular. A

curto-médio prazo, quais as iniciativas que podemos

esperar desta distrital?

A agenda interna da JP e do CDS será muito intensa até

meados de Janeiro e a agenda política nacional impor-

nos-á a realização de eleições Europeias em Maio. Ou

seja, estamos dentro de um espartilho temporal que não

nos permite definir com clareza as actividades que

poderemos levar a cabo durante este período. No

entanto, pretendemos realizar o nosso primeiro Conselho

Distrital tão brevemente quanto possível, bem como os

roteiros pelos diversos concelhos com que me

comprometi no Congresso Distrital. Está em estudo

também a realização de uma grande iniciativa de

discussão do Norte do país ainda no primeiro terço de

2014.

No espaço de um mês, a JP e o CDS farão os seus

Congressos nacionais. Qual é a posição da nova

distrital sobre estes dois importantes momentos

políticos?

Os Congressos de ambas as estruturas não prometem

grandes novidades sobre as respectivas lideranças, pelo

que sabemos o que esperar de cada um dos presidentes e

das suas ideias. A Distrital do Porto confia em ambos os

líderes para manter o partido e a ‘jota’ na rota da

responsabilidade ao serviço de Portugal. Estaremos,

como sempre estivemos, à disposição das direcções

nacionais da JP e do CDS, com o nosso trabalho e

dedicação.

O plano de resgate a Portugal termina já no próximo

ano. Qual é a opinião da Distrital do Porto sobre esta

importante meta? Necessitaremos de um novo

20202020 | dezembro 2013 o jovem

programa de ajuda?

Vemos os sinais positivos em termos de crescimento

económico, redução do emprego, melhoria dos números

das exportações, entre outros, como sinais de que o

esforço dos portugueses está a valer a pena e que

estamos próximos da saída da ‘troika’ do nosso país.

Esses sinais, cada vez mais consistentes, começam a

sedimentar a ideia de que não teremos necessidade de

recorrer a um novo programa de ajuda. Ainda assim, não

partilhamos da ideia de que a superação da necessidade

de ajuda externa, e consequente saída da ‘troika’, seja um

fim em si mesmo. Acreditamos que esse momento

deverá ser encarado como o início de um novo ciclo, no

qual, com a casa arrumada e consciência dos problemas,

poderemos e, acima de tudo, devemos fazer diferente do

que temos feito. Caso contrário, como a História da nossa

democracia nos mostra, não tardará até termos

necessidade de ceder parte da nossa soberania para nos

mantermos de pé.

Para terminar, imaginemos que seria dada

oportunidade à Distrital do Porto da JP de implementar

neste momento uma política em Portugal. Qual seria?

É difícil responder de forma simples a uma pergunta que

encerra em si uma imensidão de possibilidades. Mas fosse

qual fosse a proposta ou ideia política que

implementássemos, a mesma passaria por um princípio

fundamental: cortar as amarras que têm mantido a nossa

geração presa a um caminho de servidão para a deixar ir

ao encontro da liberdade a que tem direito. As gentes do

Norte prezam muito a liberdade. Nós não somos

excepção.

Prefiro pensar no distrito mais Prefiro pensar no distrito mais Prefiro pensar no distrito mais Prefiro pensar no distrito mais do que pensar na Distrital. E do que pensar na Distrital. E do que pensar na Distrital. E do que pensar na Distrital. E

quando penso na última, vejoquando penso na última, vejoquando penso na última, vejoquando penso na última, vejo----a a a a como uma força subsidiária que como uma força subsidiária que como uma força subsidiária que como uma força subsidiária que deve fazer funcionar o primeiro.deve fazer funcionar o primeiro.deve fazer funcionar o primeiro.deve fazer funcionar o primeiro.

<<

ÓÓÓÓrgãos rgãos rgãos rgãos da Distrital do da Distrital do da Distrital do da Distrital do Porto da JP Porto da JP Porto da JP Porto da JP para o biénio 2013/15para o biénio 2013/15para o biénio 2013/15para o biénio 2013/15

Comissão Política DistritalComissão Política DistritalComissão Política DistritalComissão Política Distrital Presidente Tiago Loureiro Vice-Presidentes Luís Pedro Mateus Cristiana Silva Pedro Lopes Secretário-Geral Diogo Meireles

Vogais Ângelo Miguel Marta Esteves Rafael Jesus António V. de Castro Pedro Mendes Nuno Fernandes

Mesa do Mesa do Mesa do Mesa do CoCoCoConselho Distritalnselho Distritalnselho Distritalnselho Distrital Presidente Manuel Oliveira Vice-Presidente Tiago Isidro

Mesa do Mesa do Mesa do Mesa do CoCoCoCongresso Distritalngresso Distritalngresso Distritalngresso Distrital Presidente João Ribeirinho Vice-Presidentes Ana Castro Tiago Oliveira

Secretários Paulo Soares Tânia Silva

Secretário Hugo Cardia

Delegados à Assembleia Distrital Delegados à Assembleia Distrital Delegados à Assembleia Distrital Delegados à Assembleia Distrital do Porto do CDSdo Porto do CDSdo Porto do CDSdo Porto do CDS

André Cosme Artur Mesquita Bruno Ribeiro Cristiana Silva Fábio Vilas Boas Francisco Lima Gonçalo Mendes Joana Sousa José Alberto

Maria Alarcão Maria Ramos Nélson Neto Paulo Soares Rita Neto Vânia Peres

Juventude Popular da Maia

debate a “A Constituição e a

Reforma do Estado”

22222222 | dezembro 2013 o jovem

iniciativainiciativainiciativainiciativa

Mais uma vez a Juventude Popular da Maia esteve em cima do acontecimento e voltou a

liderar os debates mais pertinentes sobre as temáticas que interessam ao país. Desta

feita, no passado dia 29 de Novembro, recebemos no Fórum Jovem da Maia o deputado

e porta-voz do CDS, João Pinho de Almeida, o professor e ex-Ministro de vários

governos do Partido Socialista, Augusto Santos Silva, e o professor e Presidente da

Católica Porto, Manuel Afonso Vaz.

Durante quase três horas foi possível testemunhar a visão dos três oradores sobre a

Constituição da República Portuguesa e o mais recente guião para a Reforma do Estado,

apresentado por Paulo Portas. Num debate extremamente participativo da parte do

público, foram colocadas várias questões pertinentes ficando como principal ponto de

discussão que uma Reforma do Estado é um processo complexo e moroso que deve ser

alvo da melhor prudência e contributo de todos os agentes.

juntajuntajuntajunta----te a te a te a te a Seriedade?Seriedade?Seriedade?Seriedade?

a nós!a nós!a nós!a nós!

vai a www.jmaia.comwww.jmaia.comwww.jmaia.comwww.jmaia.com e conhece o trabalho de uma das concelhias

mais activas da Juventude Popular.

envia já os teus dados pessoais para [email protected]@[email protected]@juventudepopular.org

22226666 | setembro 2013 o jovem

NELSON

MANDELA Figura incontornável do séc. XX,

Mandela ultrapassou em larga escala a influência e o carisma de outros grandes políticos do

seu tempo. No mês da sua morte, O Jovem deixa-te o seu

primeiro discurso enquanto Presidente da África do Sul.

(…) Chegou o momento de sarar as feridas. Chegou o momento de transpor os abismos que nos dividem.

Chegou o momento de construir.

Conseguimos finalmente a nossa emancipação política. Comprometemo-nos a libertar todo o nosso povo

do continuado cativeiro da pobreza, das privações, do sofrimento, da discriminação sexual e de quaisquer

outras. Conseguimos dar os últimos passos em direcção à liberdade em condições de paz relativa.

Comprometemo-nos a construir uma paz completa, justa e duradoura.

Triunfámos no nosso intento de implantar a esperança no coração de milhões de compatriotas.

Assumimos o compromisso de construir uma sociedade na qual todos os sul-africanos, quer sejam negros

ou brancos, possam caminhar de cabeça erguida, sem receios no coração, certos do seu inalienável direito

a dignidade humana: uma nação arco-íris, em paz consigo própria e com o mundo.

Como símbolo do seu compromisso de renovar o nosso país, o novo governo provisório de Unidade

Nacional abordará, com maior urgência, a questão da amnistia para várias categorias de pessoas que se

encontram actualmente a cumprir penas de prisão. Dedicamos o dia de hoje a todos os heróis e heroínas

deste país e do resto do mundo que se sacrificaram de diversas formas e deram as suas vidas para que nós

pudéssemos ser livres. Os seus sonhos tornaram-se realidade. A sua recompensa é a liberdade.

Sinto-me simultaneamente humilde e elevado pela honra e privilégio que o povo da África do Sul me

conferiu ao eleger-me primeiro Presidente de um governo unido, democrático, não racista e não sexista.

Mesmo assim, temos consciência de que o caminho para a liberdade não é fácil. Sabemos muito bem que

nenhum de nós pode ser bem-sucedido agindo sozinho. Por conseguinte, temos que agir em conjunto,

como um povo unido, pela reconciliação nacional, pela construção da nação, pelo nascimento de um novo

mundo.

Que haja justiça para todos. Que haja pás para todos. Que haja trabalho, pão, água e sal para todos. Que

cada um de nós saiba que o seu corpo, a sua mente e a sua alma foram libertados para se realizarem.

Nunca, nunca e nunca mais voltará esta maravilhosa terra a experimentar a opressão de uns sobre os

outros, nem a sofre a humilhação de ser a escória do mundo. Que reine a liberdade. O sol nunca se porá

sobre um tão glorioso feito humano.

Que Deus abençoe África!

<<

O Discurso da

Pretória - 10.V.1994

ConstruçãoConstruçãoConstruçãoConstrução

inda me lembro daquela tarde de Abril de 2009 em

que um amigo de longa data me telefona a marcar um

café. Mal sabia eu que aquele café mudaria tudo. E

recordo-me perfeitamente da primeira pergunta que me

fez: “Tiago, o que pensas da política?”. Foi naquela tarde

que conheci a Juventude Popular! Esse amigo explicou-

me como funcionava a JP, o que era, desde as Concelhias

à Comissão Política Nacional, a ideologia, o que podia

ser feito, ou seja, tudo.

Entrei pela primeira vez na sede concelhia da Juventude

Popular da Maia num convívio dos nossos militantes, um

momento de descontracção no meio de tantas coisas

sérias. Foi nesse dia que o meu caminho começou.

Desde esses convívios, passando por campanhas de rua

e campanhas digitais até aos nossos debates, fizemos

um pouco de tudo. Do convívio de encerramento da

Feira das Oportunidades à recolha de roupas e

brinquedos da campanha “Juntos por 1 ☺”; da campanha

de rua do “25 de Novembro” à campanha digital “Sorria

está na Maia”; do debate da Regionalização, da Morte

medicamente assistida, sobre a Direita Democrática em

Portugal, tertúlias sobre Peso Fiscal e Turismo até à

Reforma do Estado e Constituição; d’ “O Jovem” que

atingiu a maioridade e as 50 edições aos Conselhos e

Congressos Nacionais e Distritais, rentrées do CDS e

Universidades JP; das Campanhas Eleitorais das

Legislativas às Europeias passando por Autárquicas.

Convidámos personalidades de todos os quadrantes

políticos para nos deixarem os seus testemunhos e

ensinamentos, desde Garcia Pereira, Rui Moreira, Nuno

Melo, Diogo Feio, João Almeida, Pedro Mota Soares,

Isto foi só o início!

Tiago Oliveira

A

Vice-Presidente da Juventude Popular da Maia facebook.com/tiago.oliveira.5496

22228888 | dezembro 2013 o jovem opinião

Adolfo Mesquita Nunes, Vera Rodrigues até Augusto

Santos Silva, todos cá passaram. Estivemos em tudo.

Juntos.

E foi essa Família que coroou a Maia com dois Prémios

Adelino Amaro da Costa, que elege a melhor Concelhia

da JP a nível Nacional naquele ano. Foi essa Família que,

fruto do seu trabalho e dos seus militantes, os viu eleitos

para altos cargos dentro da JP. Foi essa Família que fez a

Maia ser conhecida e, acima de tudo, respeitada. Hoje

diz-se que a Maia é grande. E é! Mas se o é, deve-se,

primeiro que tudo, a esse amigo que agora nos deixa. Foi

ele que a idealizou e concretizou. A vida é feita de ciclos

e a política não é excepção, por isso, quando um ciclo

termina, outro se inicia. E o que se vai iniciar tem, a tal

fasquia, demasiado elevada. Esperemos que esteja à

altura.

Realmente há Concelhias Épicas, mas só as há, porque

também há Presidentes Épicos. E tu, amigo, foste, és e

serás um Épico Presidente desta casa. Obrigado Manuel

Oliveira.

Foi Foi Foi Foi essa família que fez a essa família que fez a essa família que fez a essa família que fez a Maia ser conhecida e, acima Maia ser conhecida e, acima Maia ser conhecida e, acima Maia ser conhecida e, acima

de tudo, respeitada. Hoje dizde tudo, respeitada. Hoje dizde tudo, respeitada. Hoje dizde tudo, respeitada. Hoje diz----se que a Maia é grande. E é!se que a Maia é grande. E é!se que a Maia é grande. E é!se que a Maia é grande. E é!

<<

Coligações

um facto conhecido e reconhecido que ao longo

dos últimos anos sob a liderança de Manuel Oliveira, a

JP Maia tornou-se um ícone nacional da JP.

Demitindo-se a Comissão Politica actual, é natural

que se questione o futuro, futuro esse que passa por

honrar o passado construindo o presente. Nada se

muda quando tudo está bem, dá-se continuidade,

progredindo com base no trabalho feito até então.

Continuar com uma JP activa no concelho, sempre em

cima do acontecimento, mais proximidade aos jovens

e alguma inovação à mistura são só alguns dos

objectivos da próxima CPC, esta continuará a primar

por fazer acontecer no concelho, e assim elevar o

nome da JP Maia e por consequente a Distrital do

Porto. A seriedade, a postura que sempre

mantivemos, a lealdade aos nossos ideais, são

inquestionáveis, aliadas ao trabalho a que nos

propomos continuaremos a ser a melhor concelhia

nacional, estatuto que tanto nos honra e nos alicia a

manter. Uma vez representada nos órgãos distritais e

nacionais a JP Maia será interveniente e pautar-se-á

pela pronunciação sobre a actualidade.

Não tenho dúvidas que aprendi e aprendo com os

melhores, que cresci na melhor estrutura e é isso me

distingue, é isso que me motiva e me faz ter a certeza

de que com a minha equipa, forte, este “desafio” de

presidir a JP Maia se transfigurará numa mais valia

para a Maia a par de todas as CPC’s do meu amigo

Manuel Oliveira, que para mim não é um presidente,

para mim é e será sempre O Presidente!

Ângelo Miguel Continuaremos aqui!

SG da Juventude Popular da Maia facebook.com/angelo29miguel

É

30303030 | setembro 2013 o jovem

Num livro, como um todo, apenas serei a capa, as

páginas capituladas por toda a jovem equipa e assim

se fará história numa concelhia cada vez mais forte. É

caso para dizer, não percam os próximos episódios,

porque nós continuamos aqui!

Continuar com uma JP Continuar com uma JP Continuar com uma JP Continuar com uma JP activa no concelho, activa no concelho, activa no concelho, activa no concelho, sempre em cima do sempre em cima do sempre em cima do sempre em cima do acontecimento, mais acontecimento, mais acontecimento, mais acontecimento, mais

proximidade aos jovens e proximidade aos jovens e proximidade aos jovens e proximidade aos jovens e alguma inovação à alguma inovação à alguma inovação à alguma inovação à

mistura são só alguns mistura são só alguns mistura são só alguns mistura são só alguns dos objectivos da próxima dos objectivos da próxima dos objectivos da próxima dos objectivos da próxima

CPC, esta CPC, esta CPC, esta CPC, esta continuará a continuará a continuará a continuará a primar por fazer primar por fazer primar por fazer primar por fazer

acontecer no concelhoacontecer no concelhoacontecer no concelhoacontecer no concelho....

<<

opinião

opinião

e tudo seguir o percurso que parece destinado, em

Junho Portugal terá pela frente aquela que será muito

provavelmente a etapa mais dura e complexa das

últimas décadas. Com a saída da Troika, como ficará

Portugal? Qual será o nosso caminho?

É em 2014 que temos que nos mostrar capazes,

mostrar toda a nossa organização e o quão

competentes podem ser aqueles que comandam um

país que os olha de soslaio. Sozinhos cabe-nos não

repetir os erros do passado, compete-nos mudar

mentalidades e passo a passo acreditar que o nosso

futuro pode finalmente ser risonho.

Num passado longínquo, fomos "donos do Mundo",

baseados no saber, no espírito de entrega e de

coragem, fomos alcançando tudo aquilo que

desejávamos. Hoje, século XXI, não é isso que

pedimos, não temos ilusões, mas temos a certeza que

com um trabalho sério e honesto temos meios mais

do que suficientes para tornar Portugal um bom local

para viver.

Desequilíbrios sociais, favorecimentos à capital,

cortes na saúde, esquecimento e desleixo com a

educação, protecção àqueles que vivem à custa do

Estado, entre muitos outros, são lacunas graves que

infectaram o país que olha para estas quase com

normalidade. Está na hora de agitar, já é tempo de

olhar para estes problemas como algo que deve ficar

no passado, mas jamais será esquecido! É necessário

arregaçar mangas e fomentar mudanças. Os apoios

devem ser para aqueles que pelas suas limitações já

José C. Pereira

Continuaremos aqui!

Vogal da Juventude Popular da Maia facebook.com/josecarlos.pereira.50

S não podem contribuir, não para aqueles que por mero

conforto é que criam limitações ao país. A saúde deve

ser para todos, pois todos temos direito a uma vida

digna e igualitária. A capital deve ser visto como um

ponto administrativo, não como um ponto que suga

tudo aquilo que devia ser distribuído por vários pontos

do país, que só assim podem desenvolver-se. E claro,

o mais importante, a base de tudo, aquilo que somos

e que podemos ser, e tudo isto se converge numa só

palavra: educação. É graças a esta que o mundo

muda, pois sem educação não haveria a sabedoria

necessária para percebermos o que está certo ou

errado. Sem ela ideologias não poderiam ser

compreendidas muito menos fomentadas e

fundamentadas. Já dizia Nélson Mandela que a

educação é a arma mais poderosa que temos para

mudar o mundo! A educação é o caminho, e a

igualdade no que concerne a esta, é a rampa de

lançamento que necessitamos para alcançar a

prosperidade que tanto procuramos. A ignorância

numa sociedade pode ser equiparada a um fruto

podre numa cesta de fruta, com o tempo acabará por

contaminar todo o resto. O mesmo se pode observar

numa sociedade, quando alguém sem uma base

sólida, assume as coisas sem ser realmente capaz de

fazê-lo, acaba por errar e derrubar tudo aquilo que é

construído à sua volta.

O futuro passa um pouco por cada um de nós!

33332222 | dezembro 2013 o jovem

Lembrar o passado para mudar o futuro

Hoje, século XXI, não é Hoje, século XXI, não é Hoje, século XXI, não é Hoje, século XXI, não é isso que pedimos, não isso que pedimos, não isso que pedimos, não isso que pedimos, não

temos ilusões, mas temos temos ilusões, mas temos temos ilusões, mas temos temos ilusões, mas temos a certeza que com um a certeza que com um a certeza que com um a certeza que com um

trabalho sério e honesto trabalho sério e honesto trabalho sério e honesto trabalho sério e honesto temos meios mais do que temos meios mais do que temos meios mais do que temos meios mais do que

suficientes para tornar suficientes para tornar suficientes para tornar suficientes para tornar Portugal um bom local Portugal um bom local Portugal um bom local Portugal um bom local

para viver.para viver.para viver.para viver.

<<

oi em Fevereiro de 2013 que tudo começou para

mim, o inicio de uma caminhada na Juventude

Popular da Maia, quando tive a oportunidade de

conhecer Manuel Oliveira, o projecto apresentado era

ambicioso, os ideais políticos estavam lá e o mais

apaixonante foi a forma como me foi apresentada a

concelhia.

Tudo isto levou-me a fazer parte da sua fantástica

equipa da Comissão Política da Maia que durante este

ano teve o prazer de organizar tertúlias com

dirigentes e figuras da Política Nacional, além disso

participou na Feira das oportunidades, contribuiu de

forma activa na campanha Autárquica e muito mais

teria a acrescentar. Para mim foi um orgulho e um

privilégio fazer parte desta equipa e fazer parte da 5ª

maior CPC a nível Nacional e 2ª a nível Distrital, e sem

modéstia a melhor do país, na qual se trabalha com

seriedade, dedicação e com o pensamento em fazer o

melhor pelo Concelho da Maia, pelo Distrito do Porto,

por Portugal; é de louvar e dar crédito a quem o

merece neste caso a Manuel Oliveira que durante 4

anos liderou de forma inequívoca e incontestável,

elevando o nome da Juventude Popular da Maia o

mais alto possível, recolhendo elogios de todos os

quadrantes políticos de Norte a Sul.

Estou certo que o futuro da concelhia da Maia será

pautado pelos mesmo ensinamentos que Manuel

Oliveira nos transmitiu ao longo dos seus mandatos,

continuaremos a trabalhar com a dedicação do

mesmo modo de sempre mantendo assim o nível

elevado a que esta concelhia já se habituou ao longo

destes anos.

José Alberto

Continuaremos aqui!

Vogal da Juventude Popular da Maia facebook.com/josealbertojulio

F

Para mim foi um orgulho Para mim foi um orgulho Para mim foi um orgulho Para mim foi um orgulho e um privilégio fazer e um privilégio fazer e um privilégio fazer e um privilégio fazer parte desta equipa e parte desta equipa e parte desta equipa e parte desta equipa e

fazer parte da 5ª maior fazer parte da 5ª maior fazer parte da 5ª maior fazer parte da 5ª maior CPC a nível Nacional e 2ª CPC a nível Nacional e 2ª CPC a nível Nacional e 2ª CPC a nível Nacional e 2ª

a nível a nível a nível a nível Distrital, e sem Distrital, e sem Distrital, e sem Distrital, e sem modéstia a melhor do modéstia a melhor do modéstia a melhor do modéstia a melhor do

país, na qual se trabalha país, na qual se trabalha país, na qual se trabalha país, na qual se trabalha com seriedade, dedicação com seriedade, dedicação com seriedade, dedicação com seriedade, dedicação e com o pensamento em e com o pensamento em e com o pensamento em e com o pensamento em

fazer o melhor pelo fazer o melhor pelo fazer o melhor pelo fazer o melhor pelo Concelho da Maia, pelo Concelho da Maia, pelo Concelho da Maia, pelo Concelho da Maia, pelo Distrito do Porto, por Distrito do Porto, por Distrito do Porto, por Distrito do Porto, por

PortugalPortugalPortugalPortugal....

<<

34343434 | dezembro 2013 o jovem

Tributo

O Jovem O Jovem há jornais épicos.