5232 Man.unlocked

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5/20/2018 5232Man.unlocked-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/5232-manunlocked 1/55 SANDRA FIGUEIREDO PAULO CESAR CAGGIANO SANDRA FIGUEIREDO PAULO CESAR CAGGIANO 4ª Edição C ONTROLADORI C ONTROLADORI TEORIA E PRÁTICA TEORIA E PRÁTICA

Transcript of 5232 Man.unlocked

  • CONTROLADORIA

    FIGUEIREDO

    CAGGIANO

    NOTA SOBRE OS AUTORES

    PAULO CESAR CAGGIANO admi-nistrador de empresas pela FAECOswaldo Cruz (So Paulo-SP) e mes-trando emCincias Contbeis na FEA-USP. consultor de empresas nasreas de produtividade e qualidade eprofessor universitrio.

    SANDRA FIGUEIREDO contadora,formada pela Universidade Federal doCear (UFC), especialista emMtodose Tcnicas de Pesquisa pela Univer-sidade de Fortaleza (Unifor) e mestreem Contabilidade e Controladoria pelaUniversidade de So Paulo (FEA-USP). professora universitria.Diretora do Instituto Sapientia de Ensi-no Superior (ISES). Autora do livro

    e co-autorade ,publicados pelaAtlas.

    Contabilidade de seguros

    Gesto de empresas contbeis

    SANDRA FIGUEIREDOPAULO CESAR CAGGIANOSANDRA FIGUEIREDO

    PAULO CESAR CAGGIANO

    4 Edio

    C AONTROLADORIC AONTROLADORITEORIA E PRTICATEORIA E PRTICA

    A importncia do est principalmente baseada na sua contribuiopara a administrao geral das operaes da empresa. Nesse contexto, elesprecisam assegurar que a informao produzida seja relevante para o processodemudanas que as organizaes esto vivenciando.

    A anlise das decises passadas, a avaliao das tendncias presentes e aparticipao em decises que iro afetar o futuro da empresa so essenciaispara que os e administradores financeiros saibam reagir perante astransformaes constantes nos cenrios interno e externo da empresa.

    Este livro analisa a questo em trs partes. examina os conceitos deplanejamento e controle e sua aplicao na organizao empresarial.

    faz uma anlise, com relativo nvel de detalhes, do processo de plane-jamento. relaciona o controle ao planejamento, estabelecendo que opropsito do primeiro assegurar que as atividades da empresa estejam deacordo comoplanejado.

    Cada captulo contm ainda questes que procuram consolidar o entendimentodamatria apresentada.

    controller

    controllers

    Estrutura

    Plane-

    jamento

    Controle

    C AONTROLADORIC AONTROLADORITEORIA E PRTICATEORIA E PRTICA

    9 7 8 8 5 2 2 4 5 2 3 2 3

    APLICAO

    Livro-texto para a disciplina CON-TROLADORIA dos cursos de CinciasContbeis e Administrao de Empre-sas. Leitura complementar para asdisciplinas ADMINISTRAO FINAN-CEIRA e ORAMENTO EMPRESA-RIAL. Recomendado para programasde reciclagem e desenvolvimento pro-fissional.

    5232.indd 1 03/04/2012 14:52:31

  • Sandra FigueiredoPaulo Cesar Caggiano

    CONTROLADORIATEORIA E PRTICA

    Soluo das questes propostas no livro

    Livro do Mestre

    Portal Atlas

    So Paulo

    2012

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 2

    Nota dos Autores

    Com o lanamento das 2 , 3 e 4 edies de nosso trabalho, revisado e valorizado pelas diversas sugestes dos leitores e amigos, apresentamos uma proposta de soluo aos exerc-cios contidos no livro. Sabemos, a priori, que muitas questes podem apresentar respostas divergentes s nossas, no entanto, as divergncias nem sempre significam erro, mas uma nova viso do problema e por consequncia uma nova soluo. Caber ao mestre valid-la ou no.

    Os trabalhos em classe nos mostram uma gama enorme de caminhos a serem seguidos para resoluo de algumas questes, em especial as conceituais; essa discusso enriquece a turma como um todo e dever ser sempre estimulada para obter-se um melhor aproveitamento.

    Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos, que prestigiam e acreditam em nosso trabalho; queles que se deram ao trabalho de nos questionar sobre conceitos e exerc-cios, em especial aos muitos alunos dos cursos de especializao em controladoria e adminis-trao financeira ministrados em diversos lugares do pas, que propuseram solues criativas aos exerccios e ousaram utiliz-las na formulao de seus sistemas gerenciais, sem nos esque-cermos de nossos editor e familiares.

    Sandra Figueiredo e Paulo Cesar Caggiano

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 3

    1Contabilidade e a Gesto Empresarial

    Recomendaes

    Apesar desse captulo no apresentar questes, vale pena lembrar alguns pontos impor-tantes que foram abordados nesse ttulo. Conceitos como: Empresa, Controladoria, Sistema de Gesto e Sistema de Informao Contbil-Gerencial so amplos e merecem ser aprofun-dados sem limitao.

    A abordagem em classe ou em grupos de estudos deve ser ampla e criativa na formula-o das ideias, podendo at, por que no, criar novos conceitos. No temos, como autores, a pretenso de sermos donos da verdade, e sim, temos por proposta a difuso de nossas crenas alm de estarmos sempre abertos a novos horizontes.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 4

    2O Sentido do Planejamento e Controle

    Questes

    1. Quais as diferenas entre a Teoria de Mercado e a Teoria de Planejamento e Controle?

    A Teoria de Mercado estabelece que a empresa est simplesmente sujeita s foras econ-micas e sociais existentes, ao passo que, na Teoria de Planejamento e Controle os gestores tm controle sobre o futuro do negcio e que o mesmo pode ser dirigido. O sucesso do em-preendimento, na primeira teoria, est em funo da habilidade do administrador em ler o cenrio ao redor de si, enquanto na segunda, a qualidade das decises do planejamento e controle gerencial o fator-chave do sucesso.

    2. Quais so os cinco estgios do planejamento?

    So: 1. estabelecer os objetivos da organizao; 2. avaliar o cenrio no qual a organizao estar operando; 3. avaliar os recursos existentes; 4. determinar a estratgia para alcanar os objetivos estabelecidos; e 5. delinear em programa de ao para alcanar metas estrat-gicas.

    3. Como ligado o controle com a funo de planejamento?

    O controle possibilita ao gestor duas atividades principais: comparar o desempenho real com o planejado e avaliar se o prprio plano deve ser modificado luz desta comparao. A ligao entre ambas est na proposta do controle em assegurar que as atividades da firma esto em conformidade com os planos. Assim, podemos tomar aes corretivas em tempo, bem como avaliar a qualidade do processo decisrio.

    4. Quais so os componentes principais de um sistema de comunicao?

    Basicamente, so: o emissor, a mensagem e o receptor. Cabe ressaltar que o processo de comunicao envolve o fator humano; as dificuldades de emisso e recepo tornam o processo administrativo altamente dependente da eficincia e clareza da mensagem a ser transmitida.

    5. Diferencie Planejamento Estratgico, Controle Gerencial e Controle Operacional.

    O planejamento estratgico envolve-se com a determinao dos objetivos e metas corpo-rativas, baseia-se fortemente em informaes a respeito do meio ambiente. Controle Ge-rencial se ocupa com a implementao do plano estratgico e com a obteno dos recursos necessrios bem como ao seu uso eficiente. Controle operacional o processo que assegura que tarefas especficas esto sendo desempenhadas com eficincia e efetividade.

    As questes acima so as que abordam os aspectos mais importantes deste captulo, no nosso julgamento. No entanto, os debates promovidos em sala de aula, em grupo ou indivi-dual, apresentam melhor fixao dos conceitos abrangidos, principalmente pela inter relao dos mesmos.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 5

    3Estrutura da Contabilidade de Custos

    Questes

    1.

    a. Calcular o custo estimado do projeto 900

    Clculo dos custos diretos:

    Material direto.................................................................$ 10.000,00

    Mo de obra direta

    Departamento A....................81 $ 4,00 = $ 324,00

    Departamento B....................14 $ 3,00 = $ 42,00

    Departamento C....................10 $ 2,00 = $ 20,00......$ 386,00

    Custos Diretos...............................................................$ 10.386,00

    Clculo dos custos indiretos com base no nvel de atividade do ltimo ano:

    Departamento A.............$ 20.000,00 = $ 2,00.....81 $ 2,00 = $ 162,00

    10.000

    Departamento B.............$ 8.000,00 = $ 1,00.......14 $ 1,00 = $ 14,00

    8.000

    Departamento C............$ 4.000,00 = $ 1,00.......10 $ 1,00 = $ 10,00

    4.000

    Custos indiretos.......................................................................$ 186,00

    Portanto o Custo Total :

    Custos diretos.......................................................................$ 10.386,00

    Custos indiretos....................................................................$ 186,00

    $ 10.572,00

    Necessitamos calcular os custos indiretos com base no nvel de atividade orada.

    Departamento A.............$ 220.000,00 = $ 2,44.....81 $ 2,44 = $ 197,64

    9.000

    Departamento B.............$ 9.000,00 = $ 0,90 ......14 $ 0,90 = $ 12,60

    10.000

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 6

    Departamento C............$ 5.000,00 = $ 1,25.......10 $ 1,25 = $ 12,50

    4.000

    Custos Indiretos............................................................................$ 222,74

    Portanto o Custo Total :

    Custos diretos.......................................................................$ 10.386,00

    Custos indiretos....................................................................$ 221,74

    $ 10.608,74

    Observao:

    A finalidade de efetuar os dois clculos, quando bastaria apenas o segundo, permitir ao professor a oportunidade de explorar, junto classe, o aumento do custo indireto nos de-partamentos A e C bem como a reduo do nvel de atividade do departamento A.

    A informao vlida a gerencial, ou seja, custo total de $ 10. 608,74.

    b. Indicao do preo a ser cobrado do cliente:

    Falta-nos a indicao da margem de lucro praticada pela empresa para determinarmos o preo a ser cobrado do cliente do Projeto 900. No entanto, dispomos de uma informao gerencial, que o custo total orado, $ 10.608,74, que se presta para indicar o preo mni-mo a ser aceito pela empresa.

    Neste item o professor deve ser enftico no que diz respeito utilidade da informao gerencial na tomada de deciso. Outro fato a ser destacado que o custo total norteia a formao de preos; qualquer que seja o mercado em que atua a empresa, a qualidade da deciso tomada estar vinculada ao nvel de qualidade do oramento, no deixando de re-lacionar o fator mercado como item importante na deciso de preo.

    Parece-nos importante, neste ponto dos estudos, evidenciar que o conhecimento do passado aliado a nossas expectativas de futuro traduzem o melhor caminho para o gestor. Nesse as-pecto, damos Contabilidade de Custos sua verdadeira contribuio ao processo de tomada de deciso.

    2.

    a. Taxa de rateio predeterminada de cada departamento.

    Departamento W (horas/mquina)

    CI 100 =

    $ 5.000.000 100 = 2.500%

    HM 200.000

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 7

    Departamento Z (custo da MOD)

    CI 100 =

    $ 4.000.000 100 = 160%

    MOD 2.500.000

    b. Custo indireto total para a ordem de servio n 530

    Departamento W Taxa 2.500% (HM)

    Horas/mquinas 8.000 2.500% = $ 200.000

    Departamento Z Taxa 160% (MOD)

    Custo da MOD $ 56.000 160% = $ 89.600

    Custo indireto total da ordem...........................$ 289.600

    c. Custo total da Ordem n 530

    Ordem n 530

    Departamento W Z TotalMaterial direto 7.000 2.000 9.000MOD 40.000 56.000 96.000

    Custos indiretos 200.000 89.000 289.000Custo total da ordem 247.000 147.000 394.000Taxas utilizadas 2.500% (HM) 160% (MOD)

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 8

    4Planejamento de Longo Prazo

    Questes

    1. Por que o fluxo de caixa to importante para a empresa?

    importante para a empresa pois permite gerenciar os ativos em vista da gerao de caixa, sendo essencial para que os objetivos da empresa sejam alcanados. Como mensurao de lucro, o valor presente dos fluxos futuros de caixa a serem gerados pelos ativos torna-se o objetivo do negcio.

    2. Distinga entre objetivos e metas.

    Os objetivos traduzem as polticas e os ideais da organizao, enquanto as metas so deri-vadas dos objetivos e estabelecem linhas especficas para a empresa, normalmente atravs de padres de desempenho.

    3. Elenque seis reas tpicas em que a empresa deve estabelecer objetivos e metas.

    Estabelecemos objetivos e metas em todas as reas crticas de um negcio: lucro, finanas, mercado, produo, recursos humanos e inovao.

    4. O que anlise ambiental?

    a avaliao atravs do elenco de informaes disponveis (externas e internas) que pos-sibilitam ao gestor escolher a melhor oportunidade existente, dentre todas, para atingir os objetivos da companhia.

    5. Como formulada a estratgia?

    Com base na anlise ambiental (objetivos e metas) avaliamos o intervalo existente entre a posio atual e a desejada, bem como definimos quais alternativas sero seguidas no pla-nejamento de longo prazo.

    Essas medidas so traduzidas por planos de ao detalhados, sendo seu acompanhamento e reviso contnuos fundamentais para o bom xito da estratgia formulada.

    6. Quais so os fatores que so levados em conta pelos gestores, no clculo do retorno que pode ser esperado pelos acionistas durante o perodo de planejamento?

    Os gestores levam em conta:

    o ndice de retorno passado;

    o ndice de retorno que os acionistas podem obter em outros investimentos;

    os efeitos inflacionrios;

    os efeitos das mudanas nas polticas governamentais em relao a impostos;

    os efeitos das mudanas nos procedimentos gerenciais; e

    o tipo de poltica de dividendos adotada pela empresa.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 9

    7. Qual o papel dos contadores no planejamento financeiro de longo prazo?

    O papel dos contadores no planejamento financeiro de longo prazo cooperar com o grupo de gestores, nas seguintes atividades:

    fornecer informaes passadas que sirvam de base para o planejamento;

    auxiliar na avaliao de cursos de ao que esto sendo considerados e fornecer as alter-nativas financeiras dos diversos cursos de ao propostos;

    montar, integrar e coordenar os detalhes dos planos dentro do plano principal da organi-zao;

    traduzir os planos dentro das previses de custos, lucro e condies de financiamento;

    apresentar os resultados antecipados das futuras operaes em termos financeiros;

    ajudar na avaliao crtica e, quando necessrio, na reviso dos planos de longo prazo; e

    estabelecer e administrar a rede de controle operacional.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 10

    5Planejamento de Investimentos de Capital

    Questes

    1. Por que so to importantes as decises de oramento de capital?

    As razes que tornam essas decises estratgicas to importantes so:

    envolvem grandes somas de dinheiro;

    o comprometimento feito por um longo perodo de tempo e o elemento de incerteza , por essa razo, muito maior do que no caso de decises cujos efeitos esto limitados a um curto perodo de tempo;

    as decises de investimento de capital, uma vez tomadas, so quase impossveis de ser revertidas se, por acaso, provarse terem sido tomadas erroneamente;

    existem mesmo ocasies em que o sucesso ou o fracasso da firma pode depender de uma nica deciso. Em todos os casos, entretanto, a lucratividade futura da firma ser afetada por essas decises; e

    a poltica de gastos de capital no somente de mxima importncia para a firma, mas tambm tem grande significado para o setor e mesmo para economia nacional.

    2. Para um projeto de investimento defina:

    a. Payback

    o tempo necessrio para que os fluxos de caixa esperados paguem o desembolso do in-vestimento.

    b. Valor Presente Lquido

    o valor residual (valor presente) obtido depois de descontados os fluxos de caixa lquidos a seu valor presente a uma taxa mdia de custo de capital estabelecida pela firma.

    c. Taxa Interna de Retorno

    a taxa de juros usada para desconto que reduz o valor presente lquido de um projeto a zero.

    3. Alguns estudos recentes do processo de oramento de capital em indstrias conclu-ram que os modelos menos sofisticados, como o do payback, so mais usados na prtica do que os modelos mais sofisticados baseados no fluxo de caixa descontado. Como voc explicaria isso?

    A maior facilidade de aplicao e objetividade desse mtodo que induz empresas a adot--lo em detrimento de outros mtodos, principalmente quando esto envolvidos perodos de tempo onde exista expectativa de inflao alta, e nos projetos de longa durao torna-se quase impossvel a aplicao dos outros mtodos.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 11

    4. Demonstre os clculos e compare os seguintes mtodos de avaliao desses investi-mentos:

    a. Payback

    O perodo de payback o seguinte:

    Mquina A

    PB =Desembolso Lquido

    Entradas Lquidas de Caixa

    PB =50.000,00

    = 2 anos25.000,00

    Mquina B

    PB =60.000,00

    = 2,5 anos24.000,00

    b. Taxa Contbil de Retorno

    R =C D

    I

    onde:

    R = Taxa Contbil de Retorno

    C = Mdia anual das entradas lquidas de caixa

    D = Depreciao

    I = Desembolso lquido de investimento

    Mquina A

    R =25.000,00 16.666,67

    = 0,17 = 17%50.000,00

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 12

    Mquina B

    R =24.000,00 - 15.000,00

    = 0,15 = 15%60.000,00

    c. Fluxo de Caixa Descontado

    Mquina A

    Ano Entradas Taxa de desconto10% Valor Presente1 25.000 0,9091 22.727,502 25.000 0,8264 20.660,003 25.000 0,7513 18.782,50

    Valor Presente Lquido das Entradas 62.170,00Custo do Investimento (50.000,00)

    Valor Presente do Projeto 12.170,00

    Mquina B

    Ano Entradas Taxa de Desconto 10% Valor Presente1 24.000 0,9091 21.818,402 24.000 0,8264 19.833,603 24.000 0,7513 18.031,204 24.000 0,6830 16.392,00

    Valor Presente Lquido das Entradas 76.075,20Custo do Investimento (60.000,00)

    Valor Presente do Projeto 16.075,20

    Comentrios:

    Os mtodos do Payback e da Taxa Contbil de Retorno indicam que a Mquina A seria a melhor alternativa de investimento, porm ao considerarmos o valor do dinheiro no tempo, no Fluxo de Caixa Descontado, a indicao passa a ser para a Mquina B. Como dissemos anteriormente, o fator tempo de suma relevncia nas decises de investimento de capital, o que faz da Mquina B a melhor alternativa.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 13

    6Planejamento Oramentrio

    Questes

    1.

    a. CRONOGRAMA DE RECEBIMENTO DAS VENDAS DO PERODO

    Em $

    Trimestres 1 2 3 4 AnoSaldo Inicial 3.000 5.000 6.000 7.000 3.000Vendas 15.000 18.000 21.000 12.000 66.000Saldo Final (1) 5.000 6.000 7.000 4.000 4.000Recebimentos (2) 13.000 17.000 20.000 15.000 65.000

    (1) 1/3 das vendas

    (2) Saldo Inicial + Vendas Saldo Final

    b. ORAMENTO DE CAIXA Em $

    Trimestres 1 2 3 4 AnoSaldo Inicial 2.000 1.500 2.700 10.600 2.000(+) EntradasRecebimentos Vendas 13.000 17.000 20.000 15.000 65.000Disponvel (1) 15.000 18.500 22.700 25.600 67.000() SadasCompras 12.000 14.000 10.000 8.000 44.000Desp. Administrativas 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000Desp. de Vendas 500 800 1.100 200 2.600Total das Sadas (2) 13.500 15.800 12.100 9.200 50.600Saldo Final ( 1 2 ) 1.500 2.700 10.600 16.400 16.400

    c. ORAMENTO DE ESTOQUES Em Unidades

    Trimestres 1 2 3 4 TotalSaldo Inicial 1.000 2.000 3.000 1.000 1.000(+) Entradas Compras 6.000 7.000 5.000 4.000 22.000Disponvel (1) 7.000 9.000 8.000 5.000 23.000() SadasVendas 5.000 6.000 7.000 4.000 22.000

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 14

    Total da Sadas (2) 5.000 6.000 7.000 4.000 22.000Saldo Final ( 1 2 ) 2.000 3.000 1.000 1.000 1.000

    2.

    Para elaborarmos o Oramento Trimestral da empresa, necessitamos, em primeiro lugar, elaborar o Oramento de Custo da Produo.

    Portanto como dado no problema que os nveis de consumo de materiais diretos, de mo de obra e custos variveis indiretos no sofrero modificaes e possumos apenas dados relativos a 31.12.X0, temos que:

    Consumo de Materiais Diretos =78.000,00

    = 0,5 156.000,00

    Mo de obra Direta =31.200,00

    = 0,2156.000,00

    Custos Variveis Indiretos =15.600,00

    = 0,1156.000,00

    Com base nestes ndices calculados sobre as vendas e com o Oramento de Vendas pode-mos elaborar o Oramento de Custo da Produo:

    Oramento de Custo da Produo

    Trimestres 1 2 3 4Materiais Diretos (0,5) 21.000 22.500 24.000 25.500Mo de obra Direta (0,2)

    8.400 9.000 9.600 10.200

    Custos Var. Indiretos (0,1)

    4.200 4.500 4.800 5.100

    Custo da Produo 33.600 36.000 38.400 40.800

    Temos ainda que o balano de 31.12.X1 apresenta saldo na conta estoque de $ 26.000 e sabemos que tanto estoques como contas a receber se renovam a cada 60 dias.

    Cabe agora prepararmos o Oramento de Estoques.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 15

    Oramento de Estoques

    Trimestres 1 2 3 4Saldo Inicial 26.000 22.400 24.000 25.600Custo da Produo 33.600 36.000 38.400 40.800Sub-total 59.600 58.400 62.400 66.400Custo Prod. Vendidos (1) (37.200) (34.400) (36.800) (39.200)Saldo Final 22.400 24.000 25.600 27.200

    (1) O Custo dos Produtos Vendidos determinado por estoque inicial mais 1/3 do Custo da Produo do trimestre, uma vez que os estoques se renovam a cada 60 dias.

    Com base nos oramentos supra e ainda considerando que o Custo Fixo Indireto de $ 30.000,00 permanecer constante, assumimos a linearidade da distribuio dos mesmos nos trimestres e elaboramos agora o Oramento Trimestral para o 2 ano da nova admi-nistrao.

    Oramento Trimestral

    Trimestres 1 2 3 4 AnoVendas 42.000 45.000 48.000 51.000 186.000Custo Prod. Vendidos (37.200) (34.400) (36.800) (39.200) (147.600)Lucro Bruto 4.800 10.600 11.200 11.800 38.400Custo Fixos Indiretos (7.500) (7.500) (7.500) (7.500) (30.000)Lucro Lquido (2.700) 3.100 3.700 4.300 8.400

    1. Apesar do prejuzo apresentado no 1 trimestre, sem dvidas o resultado acumulado no ano superior ao apresentado em 31.12.X0 e amortiza a quase totalidade dos prejuzos acumulados at 31.12.X1. Portanto, o resultado mais do que satisfatrio.

    2. Para obtermos resposta a esse quesito necessitamos do Fluxo de Caixa Trimestral. Para sua confeco devemos:

    a. Providenciar o Cronograma de Recebimento de Vendas.

    Cronograma de Recebimento de Vendas

    Trimestres 1 2 3 4 AnoSaldo Inicial 26.000 28.000 30.000 32.000 26.000Vendas 42.000 45.000 48.000 51.000 186.000Saldo Final (1) 28.000 30.000 32.000 34.000 34.000Recebimentos 40.000 43.000 46.000 49.000 178.000

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 16

    (1) 2/3 das vendas do trimestre.

    b. Providenciar o Cronograma de Pagamentos a Fornecedores.

    Cronograma de Pagamentos a Fornecedores

    Trimestres 1 2 3 4 AnoSaldo Inicial 19.500 21.000 22.500 24.000 19.500Compras (1) 21.000 22.500 24.000 25.500 93.000Saldo Final (2) 21.000 22.500 24.000 25.500 25.500Pagamentos 19.500 21.000 22.500 24.000 87.000

    (1) Dados obtidos do Oramento de Custo da Produo.

    (2) A totalidade das compras do trimestre.

    c. Assumimos que a Mo de obra Direta, os Custos Variveis Indiretos e os Custos Fixos Indi-retos so desembolsados no prprio trimestre e, a despesa de depreciao (10%), agregada aos Custos Indiretos, de $ 3.000, est distribuda linearmente nos trimestres.

    2.

    ORAMENTO DE CAIXA TRIMESTRAL

    Trimestres 1 2 3 4 AnoSaldo Inicial 0 1.150 2.900 5.250 0(+) Entradas

    Recebimentos de Vendas 40.000 43.000 46.000 49.000 178.000Disponvel (1) 40.000 44.150 48.900 54.250 178.000

    () SadasPagamentos a Fornecedo-

    res19.500 21.000 22.500 24.000 87.000

    Pagamento de MOD 8.400 9.000 9.600 10.200 37.200Custos Indiretos (2) 10.950 11.250 11.550 11.850 45.600Total das Sadas (3) 38.850 41.250 43.650 46.050 169.800Saldo Final ( 1 3 ) 1.150 2.900 5.250 8.200 8.200

    Como os saldos de fechamento de cada trimestre so positivos, no ser necessrio nova captao de recursos.

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    SOLUO DOS EXERCCIOS PROPOSTOS NO APNDICE DO CAPTULO 6

    Exerccio 1 Cia Figueiredo &Caggiano

    Nas converses monetrias, desprezar os centavos nos clculos

    1. ORAMENTO DE VENDAS

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoUnidadesProduto S 3.750 3.000 4.500 3.750 15.000Produto N 4.500 7.500 5.250 6.750 24.000Valor $Produto S 131.250 105.000 157.500 131.250 525.000Produto N 225.000 375.000 262.500 337.500 1.200.000 Total 356.250 480.000 420.000 468.750 1.725.000

    2. ORAMENTO DE PRODUO

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoProduto SEstoque Final 600 900 750 1.500 1.500(+) Vendas 3.750 3.000 4.500 3.750 15.000Total 4.350 3.900 5.250 5.250 16.500() Estoque Inicial (423) (600) (900) (750) (423)Produo Necessria 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077Produto NEstoque Final 1.500 1.050 1.350 2.700 2.700(+) Vendas 4.500 7.500 5.250 6.750 24.000Total 6.000 8.550 6.600 9.450 26.700() Estoque Inicial (675) (1.500) (1.050) (1.350) (675)Produo Necessria 5.325 7.050 5.550 8.100 26.025

    3. ORAMENTO DE CONSUMO DE MATRIA-PRIMA

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoMP A (1,0 unidade/S) 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077MP B (2,0 unidades/N) 10.650 14.100 11.100 16.200 52.050

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 18

    4. ORAMENTO DE COMPRAS

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoMatria-prima AEstoque Final 1.650 2.175 2.250 1.125 1.125(+) Consumo (3) 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077Total 5.577 5.475 6.600 5.625 17.202() Estoque Inicial (1.000) (1.650) (2.175) (2.250) (1.000)Compras (unidades) 4.577 3.825 4.425 3.375 16.202Preo Unitrio $ 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50Total das Compras $ 11.442 9.562 11.062 8.437 40.503Matria-prima BEstoque Final 7.050 5.550 8.100 4.050 4.050(+) Consumo (3) 10.650 14.100 11.100 16.200 52.050Total 17.700 19.650 19.200 20.250 56.100() Estoque Inicial (1.500) (7.050) (5.550) (8.100) (1.500)Compras (unidades) 16.200 12.600 13.650 12.150 54.600Preo Unitrio $ 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00Total da Compras $ 48.600 37.800 40.950 36.450 163.800Total ( A + B ) $ 60.042 47.362 52.012 44.887 204.303

    5. ORAMENTO DE MO DE OBRA DIRETA

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoProduo Orada (Unidades)Produto S 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077Produto N 5.325 7.050 5.550 8.100 26.025Horas de MODDepartamento de CorteProduto S (1,5 u) 5.890,5 4.950,0 6.525,0 6.750,0 24.115,5Produto N (1,0 u) 5.325,0 7.050,0 5.550,0 8.100,0 26.025,0Total de horas 11.215,5 12.000,0 12.075,0 14.850,0 50.140,5Departamento de MontagemProduto S (2,0 u) 7.854,0 6.600,0 8.700,0 9.000,0 32.154,0Produto N (1,5 u) 7.987,5 10.575,0 8.325,0 12.150,0 39.037,5Total de horas 15.841,5 17.175,0 17.025,0 21.150,0 71.191,5Departamento de AcabamentoProduto S (0,50 u) 1.963,5 1.650,0 2.175,0 2.250,0 8.038,5Produto N (0,50 u) 2.662,5 3.525,0 2.775,0 4.050,0 13.012,5Total de horas 4.626,0 5.175,0 4.950,0 6.300,0 21.051,0Custo de MODDepartamento de Corte

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 19

    Horas Trabalhadas 11.215,5 12.000,0 12.075,0 14.850,0 50.140,5Salrio-Hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00Total em $ (1) 22.431 24.000 24.150 29.700 100.281Departamento de MontagemHoras Trabalhadas 15.841,5 17.175,0 17.025,0 21.150,0 71.191,5Salrio-Hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00Total em $ (2) 31.683 34.350 34.050 42.300 142.383Departamento de AcabamentoHoras Trabalhadas 4.626,0 5.175,0 4.950,0 6.300,0 21.051,0Salrio-Hora 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00Total em $ (3) 13.878 15.525 14.850 18.900 63.153Total da MOD em $ (1 + 2 + 3) 67.992 73.875 73.050 90.900 305.817

    6. ORAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoProduo (2)Produto S (u) 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077Produto N (u) 5.325 7.050 5.550 8.100 26.025Custo VarivelProduto S ($1,75/u) 6.872 5.775 7.612 7.875 28.134Produto N ($2,25/u) 11.981 15.862 12.487 18.225 58.555Total $ 18.853 21.637 20.099 26.100 86.689Custo FixoDepreciao 7.500 7.500 7.500 7.500 30.000Taxas e Seguros 2.500 2.500 2.500 2.500 10.000Salrio Supervisores 3.750 3.750 3.750 3.750 15.000Total $ 13.750 13.750 13.750 13.750 55.000Total do Custo Indireto 32.603 35.387 33.849 39.850 141.689

    7. ORAMENTO DE ESTOQUE FINAL

    7.1 ORAMENTO DE ESTOQUE FINAL DE MATRIA-PRIMA

    MATRIA-PRIMA A B TotalEstoque Final (u) 1.125 4.050

    A + BCusto Unitrio $ 2,50 3,00Estoque Final $ 2.812 12.150 14.962

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 20

    7.2 ORAMENTO DE ESTOQUE FINAL DE PRODUTO ACABADO

    PRODUTO S N TotalEstoque Final (u) 1.500 2.700

    S + NCusto Unitrio $ 12,75 14,75Estoque Final $ 19.125 39.825 58.950

    8. ORAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS

    1 Despesas AdministrativasSalrios da Administrao 54.000Despesas Fixas 3.000Outras Despesas 3.000Total 60.0002 Despesas de VendasSalrios 45.000Propaganda 15.000Total 60.000Total (1 + 2) 120.000

    9. ORAMENTO DAS DESPESAS DE CAPITAL

    1 Trimestre 15.0002 Trimestre 22.5003 Trimestre 12.0004 Trimestre 30.000Total Anual 79.500

    10. ORAMENTO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

    Estoque Inicial de Matria Prima (31.12.X0) 4.950(+) Compras (4) 204.303Matria-Prima Disponvel 209.253() Estoque Final de matria-prima (7) (14.962)Matria Prima Consumida na Produo 194.291Custo da Mo de obra Direta (5) 305.817Custo Indireto de Fabricao (6) 141.689Custo Orado da Produo 641.797(+) Estoque Inicial de Produtos Acabados (31.12.X0) 18.050() Estoque Final de produtos Acabados (58.950)Custo Orado dos Produtos Vendidos 600.897

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 21

    11. ORAMENTO DE CAIXA

    TRIMESTRES 1 2 3 4 Ano

    Saldo Inicial 15.000 56.863 278.989 522.828 15.000

    Entradas

    Cliente (saldo de Balano) 60.000 0 0 0 60.000

    60 % das Vendas (1) 213.750 288.000 252.000 281.250 1.035.000

    40 % das Vendas (trimestre anterior) 0 142.500 192.000 168.000 502.500

    Total das Entradas 273.750 430.500 444.000 449.250 1.597.500

    Caixa Disponvel 288.750 487.363 722.989 972.078 1.612.500

    Sadas

    Compras (4) 60.042 47.362 52.012 44.887 204.303

    Mo de obra Direta (5) 67.992 73.875 73.050 90.900 305.817

    Custos Indiretos (6) (1) 25.103 27.887 26.349 32.350 111.689

    Despesas de Administrao e Vendas (8) (2) 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000

    Sadas de Capital (9) 15.000 22.500 12.000 30.000 79.500

    Taxas e Impostos (3) 33.750 6.750 6.750 6.750 54.000

    Total das Sadas 231.887 208.374 200.161 234.887 875.309

    Saldo Final 56.863 278.989 522.828 737.191 737.191

    (1) Deduzir as despesas de depreciao, que no representam desembolso de caixa.

    (2) Assumir distribuio linear para esse tem.

    (3) Adicionar, no 1 trimestre o saldo da conta do Balano de 31.12.X0.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 22

    12. PROJEO DA DEMONSTRAO DE RESULTADO

    CIA. FIGUEIREDO & CAGGIANO Projeo de Resultados Para 31.12.X1

    DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO

    Vendas (1) 1.725.000Custo dos Produtos Vendidos (10) (600.897)Margem Bruta 1.124.103Despesas de Administrao e Vendas (8) (147.000)Lucro Antes do Imposto de Renda 977.103Imposto de Renda (40%) (390.841)Lucro Lquido 586.262

    13. PROJEO DO BALANO PATRIMONIAL

    CIA. FIGUEIREDO & CAGGIANO BALANO PATRIMONIAL

    Em 31.12.X1

    ATIVO PASSIVOCirculante 998.603 Circulante 405.841Disponibilidades 737.191 Fornecedores 15.000Contas a Receber 187.500 Impostos a Pagar 390.841Estoques 73.912 Matrias-primas 14.962

    Produtos Acabados 58.950Permanente 701.500 Patrimnio Lquido 1.294.262Imobilizado 829.500 Capital Social 450.000Depreciao Acumulada (128.000) Reservas 180.000

    Lucros 664.262Total 1.700.103 Total 1.700.103

    Exerccio Cia Ethos:

    1 ORAMENTO DE VENDA

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoUnidadesLivro de Contabilidade 9.500 12.000 11.000 18.000 50.500Livro de Matrias Bsicas 24.000 22.500 21.750 29.250 97.500Valor $Livro de Contabilidade 237.500 300.000 275.000 450.000 1.262.500Livro de Matrias Bsicas 720.000 675.000 652.500 877.500 2.925.000Total 957.500 975.000 927.500 1.327.500 4.187.500

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 23

    2 ORAMENTO DE PRODUO

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoLivro de ContabilidadeEstoque Final 2400 2200 3600 7200 7200(+) Vendas 9.500 12.000 11.000 18.000 50.500Total 11.900 14.200 14.600 25.200 57.700() Estoque Inicial 423 2.400 2.200 3.600 423Produo Necessria 11.477 11.800 12.400 21.600 57.277Livro deMatrias BsicasEstoque Final 7.500 7.250 9.750 19.500 19.500(+) Vendas 24.000 22.500 21.750 29.250 97.500Total 31.500 29.750 31.500 48.750 117.000() Estoque Inicial 675 7.500 7.250 9.750 675Produo Necessria 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325

    3 ORAMENTO DE CONSUMO DE MATRIA PRIMA

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoMP PapelLivro de Contabilidade 0,5 5.739 5.900 6.200 10.800 28.639Livro de Matrias Bsicas 0,4 12.330 8.900 9.700 15.600 46.530Total 18.069 14.800 15.900 26.400 75.169MP TintaLivro de Contabilidade 0,04 459 472 496 864 2.291Livro de Matrias Bsicas 0,03 925 668 728 1.170 3.490Total 1.384 1.140 1.224 2.034 5.781

    4 ORAMENTO DE COMPRAS

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoMatria-Prima PapelEstoque Final 7.400 7.950 13.200 6.600 6.600(+) Consumo (3) 18.069 14.800 15.900 26.400 75.169Total 25.469 22.750 29.100 33.000 81.769() Estoque Inicial 180 7.400 7.950 13.200 180Compras (unidades) 25.289 15.350 21.150 19.800 81.589Preo Unitrio $ 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50Total das Compras $ 63.221 38.375 52.875 49.500 203.971Matria-prima TintaEstoque Final 380 408 678 339 339(+) Consumo (3) 1.384 1.140 1.224 2.034 5.781

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 24

    Total 1.764 1.547 1.902 2.373 6.120() Estoque Inicial 500 380 408 678 500Compras (unidades) 1.264 1.168 1.494 1.695 5.620Preo Unitrio $ 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00Total das Compras $ 37.910 35.025 44.810 50.850 168.595Total (Papel+Tinta) $ 101.131 73.400 97.685 100.350 372.566

    5 ORAMENTO DE MO DE OBRA DIRETA

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoProduo (2)Livro de Contabilidade 11.477 11.800 12.400 21.600 57.277Livro de Matrias Bsicas 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325Horas de MOD Departamento de Produo dos textosLivro de Contabilidade 1,50 17.216 17.700 18.600 32.400 85.916Livro de Matrias Bsicas 1,00 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325Total 48.041 39.950 42.850 71.400 202.241Departamento de Produo das CapasLivro de Contabilidade 0,50 5.739 5.900 6.200 10.800 28.639Livro de Matrias Bsicas 0,50 15.413 11.125 12.125 19.500 58.163Total 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801Departamento de Montagem e AcabamentoLivro de Contabilidade 0,50 5.739 5.900 6.200 10.800 28.639Livro de Matrias Bsicas 0,50 15.413 11.125 12.125 19.500 58.163Total 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801Custo de MODDepartamento de Produo dos textosHoras Trabalhadas 48.041 39.950 42.850 71.400 202.241Salrio-hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00Total $ 96.081 79.900 85.700 142.800 404.481Departamento de Produo das CapasHoras Trabalhadas 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801Salrio-hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00Total $ 42.302 34.050 36.650 60.600 173.602Departamento de Montagem e AcabamentoHoras Trabalhadas 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801Salrio-hora 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00Total $ 63.453 51.075 54.975 90.900 260.403Total da MOD ($) 201.836 165.025 177.325 294.300 838.486

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 25

    6 ORAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoProduo (2)Livro de Contabilidade(u) 11.477 11.800 12.400 21.600 57.277Livro de Matrias Bsicas(u) 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325Custo VarivelLivro de Contabilidade 1,85 21.232 21.830 22.940 39.960 105.962Livro de Matrias Bsicas 2,35 72.439 52.288 56.988 91.650 273.364Total $ 93.671 74.118 79.928 131.610 379.326Custo FixoDireitos Autorais especiais 25.000 25.000 25.000 25.000 100.000Depreciao 32.500 32.500 32.500 32.500 130.000Taxas e Seguros 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000Salrio Supervisor 37.500 37.500 37.500 37.500 150.000Total $ 125.000 125.000 125.000 125.000 500.000Total Custo Indireto 218.671 199.118 204.928 256.610 879.326Custo indireto sem a depreciao 186.171 166.618 172.428 224.110 749.326

    7 ORAMENTO DE ESTOQUES FINAIS

    7.1 ORAMENTO DE ESTOQUE DE MATRIA PRIMA

    MATRIA PRIMA Papel Tinta TotalEstoque Final (u) 6.600 339 Custo Unitrio $ 2,50 30,00 Papel +Tinta.Estoque Final $ 16.500 10.170 26.670

    7.2 ORAMENTO DE ESTOQUE PRODUTO ACABADO

    PRODUTO Contabilidade Matrias Bsicas TotalEstoque Final (u) 7.200 19.500 Custo Unitrio $ 12,75 14,75 C+MBEstoque Final $ 91.800 287.625 379.425

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 26

    8 ORAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS

    TRIMESTRES 1 2 3 4 Ano1 Despesas AdministrativasSalrios da Administrao 15.750 15.750 15.750 15.750 63.000Despesas Fixas 1.250 1.250 1.250 1.250 5.000Outras Despesas 1.500 1.500 1.500 1.500 6.000Total 18.500 18.500 18.500 18.500 74.0002 Despesas de VendasSalrios 22.500 22.500 22.500 22.500 90.000Propaganda 7.500 7.500 7.500 7.500 30.000Total 30.000 30.000 30.000 30.000 120.0003 Despesas FinanceirasJuros 11.250 11.250 11.250 11.250 45.000Total 11.250 11.250 11.250 11.250 45.000Total (1+2+3) 59.750 59.750 59.750 59.750 239.000

    9 ORAMENTO DAS DESPESAS DE CAPITAL

    1 Trimestre 900.0002 Trimestre 600.0003 Trimestre 330.0004 Trimestre 300.000Total Anual 2.130.000

    10 ORAMENTO DE CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

    Estoque Inicial de Matria Prima (31.12.X0) 114.950(+) Compras (4) 372.566Matria-prima Disponvel 487.516() Estoque Final de Matria-prima (7) 26.670Matria-prima Consumida na Produo 460.846Custo da Mo de Obra Direta (5) 838.486Custo Indireto de Fabricao (6) 879.326Custo da Produo Orado 2.178.658(+) Estoque Inicial de Produtos Acabados (31.12.X0) 218.050() Estoque Final de Produtos Acabados 379.425Custo Orado dos Produtos Vendidos 2.017.283

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 27

    11 ORAMENTO DE CAIXA

    TRIMESTRES 1 2 3 4 AnoSaldo Inical 230.000 1.628.177 1.240.519 1.071.974 230.000EntradasVendas a vista 766.000 780.000 742.000 1.062.000 3.350.000Contas a Receber 260.000 191.500 195.000 185.500 832.000Emprstimo BIRD 2.130.000 2.130.000Total das Entradas 3.156.000 971.500 937.000 1.247.500 6.312.000Caixa disponvel 3.386.000 2.599.677 2.177.519 2.319.474 6.542.000SadasCompras a vista 50.566 36.700 48.843 50.175 186.283Fornecedor 150.000 50.566 36.700 48.843 286.108Pagamento do emprstimo do BIRD

    142.000 213.000 213.000 213.000 781.000

    Mo de Obra Direta 201.836 165.025 177.325 294.300 838.486Custos Indiretos 186.171 166.618 172.428 224.110 749.326Desp. administrao,vendas e financeiras

    59.750 59.750 59.750 59.750 239.000

    Sadas de Capital 900.000 600.000 330.000 300.000 2.130.000Taxas e Impostos (saldo de balano)

    67.500 67.500 67.500 67.500 270.000

    Total das Sadas 1.757.823 1.359.158 1.105.545 1.257.678 5.480.203Saldo Final 1.628.177 1.240.519 1.071.974 1.061.797 1.061.797

    12 PROJEO DA DEMONSTRAO DE RESULTADO

    Ethos Ltda Projeo da Demonstraao do Resultado do Exerccio

    Vendas (1) 4.187.500Custos dos Produtos Vendidos (10) 2.017.283Margem Bruta 2.170.217Despesas de Administrao, Vendas e Financeiras (8) 239.000Lucro Antes do Imposto de Renda 1.931.217Imposto de Renda (25%) 482.804Lucro Lquido 1.448.412

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 28

    13 - PROJEO DO BALANO PATRIMONIAL

    Ethos Ltda Projeo do Balana Patrimonial

    ATIVO PASSIVOCirculante

    Disponibilidades

    Estoques

    Contas a Receber

    Matria-Primas

    Produtos Acabados

    1.733.392

    1.061.797

    265.500

    406.095

    26.670

    379.425

    Circulante

    Fornecedores

    Impostos a Pagar

    Exigvel a Longo Prazo

    Emprstimos

    532.979

    50.175

    482.804

    1.349.000

    1.349.000

    No Circulante

    Imobilizado

    Depreciao Acumulada

    5.000.000

    5.630.000

    (630.000)

    Parimnio Lquido

    Capital

    Reservas

    Lucro Acumulado

    4.851.412

    2.445.500

    380.000

    2.025.912

    TOTAL DO ATIVO 6.733.392 TOTAL DO PASSIVO 6.733.392

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 29

    7Anlise Custo Volume Lucro

    Questes

    1. Embora a empresa nunca trabalhe no ponto de equilbrio, necessrio que se conhe-a o nvel de volume de produo em que a empresa cobre seus custos fixos e comea a formar seu lucro, sendo dessa forma uma importante ferramenta na tomada de deciso.

    2.

    a. Ponto de Equilbrio das Vendas

    PE =CF

    =100.000

    =100.000

    = 1.000.000 unidadesPV CV 0,25 0,15 0,10

    PE em $ = 1.000.000 0,25 = $ 250.000

    b. Novo Ponto de Equilbrio aps a ampliao da capacidade produtiva e consequente au-mento de Custo Fixo.

    Custo Fixo (CF) 100.000 + 50.000 = 150.000

    PE = 150.000

    = 1.500.000 unidades 0,10

    PE em $ = 1.500.000 0,25 = $ 375.000

    c. Volume de vendas necessrio para obter o lucro atual e ganhar um mnimo de $ 10.000 a mais pelo novo investimento.

    PV = CF + CV + Lucro

    0,25 = 150.000 + 0,15 + (100.000 + 10.000)

    0,25 - 0,15 = 150.000 + 110.000

    0,10 = 260.000

    x = 260.000

    = 2.600.000 unidades0,10

    d. Lucro Possvel de ganhar caso a fbrica trabalhe em sua capacidade total de produo.

    Considerando que a capacidade total de produo anterior seria de 2.000.000 garrafas e que o investimento de $ 50.000 ampliou esta capacidade em 60%, a nova capacidade ser:

    2.000.000 + (0,60 2.000.000) = 3.200.000 unidades

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 30

    MC = (0,25 0,15) = $ 0,10 (Margem de Contribuio Unitria)

    LP = Lucro Possvel = (Capacidade de Produo Ponto de Equilbrio) MC

    LP = ( 3.200.00 1.500.000 ) 0,10 = $ 170.000

    ou

    Vendas...............................................................3.200.000 0,25 = 800.000

    CF = (150.000)

    CV 3.200.000 0,15 = (480.000)

    Custo Total .................................................................................. = (630.000)

    Lucro............................................................................................ = $ 170.000

    e. Um dos pontos fracos da anlise Custo/Volume/Lucro que baseada em certas premis-sas que raramente podem ser realizadas na prtica, pondo em risco a credibilidade dessa anlise para tomada de deciso.

    Assim, quando assume-se que os custos fixos so constantes e que a curva dos custos vari-veis e das receitas so lineares sobre um nvel relevante de sadas de produo, ou quando assumimos que o volume a nica varivel que afeta os custos, assumimos premissas dif-ceis de ser realizadas na prtica, prejudicando, assim, a validade da anlise.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 31

    8Custeio Varivel

    Questes

    1.

    CUSTEIO VARIVEL X1 X2 X3

    u $ U $ u $Vendas 800 64.000 800 64.000 1.000 80.000Custo da Produo 900 9.000 1.100 11.000 800 8.000+ Estoque Inicial 0 0 100 1.000 400 4.000Disponvel Para Venda 900 9.000 1.200 12.000 1.200 12.000() Estoque Final (100) (1.000) (400) (4.000) (200) (2.000)(=) CPV 800 8.000 800 8.000 1.000 10.000Margem de Contribuio MC 56.000 56.000 70.000Custos Fixos (40.000) (40.000) (40.000)Despesas Fixas (20.000) (20.000) (20.000)Lucro Lquido (4.000) (4.000) 10.000

    Custeio Por Absoro X1 X2 X3

    u $ u $ u $Vendas 800 64.000 800 64.000 1.000 80.000Custos da Produo 49.000 51.000 48.000Fixos 40.000 40.000 40.000Variveis 900 9.000 1.100 11.000 800 8.000(+) Estoque Inicial 0 0 100 5.000 400 20.000(=) Disponvel para Venda

    900 49.000 1.200 56.000 1.200 68.000

    () Estoque Final (100) (5.000) (400) (20.000) (200) (10.000)CPV 800 44.000 800 36.000 1.000 58.000Custos Indiretos() Superabsorvidos (4.000) (8.000)(+) Subabsorvidos 4.000= Total do CPV 40.000 40.000 50.000Lucro Bruto 24.000 24.000 30.000() Despesas Fixas (20.000) (20.000) (20.000)(=) Lucro Lquido 4.000 4.000 10.000

    assumiu-se um nvel normal de produo de 1.000 unidades/ano, com um Custo Fixo unitrio, neste nvel, de $ 40;

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 32

    assumiu-se tambm, que o preo de venda e os custos se mantiveram constantes du-rante os quatro anos;

    pelo uso de uma taxa normal de custo, para cobertura dos Custos fixos, os valores dos estoques iniciais e finais se mantiveram constantes, $ 50 ($ 10 de CV + $ 40 de CF);

    no primeiro ano o volume normal de produo caiu em 100 unidades, tendo a produ-o excedido o volume normal em 100 unidades no segundo ano, caindo novamente em 200 unidades no terceiro ano;

    o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) foi ajustado pelo custo indireto super ou sub absorvido, resultando desse ajuste diferenas no lucro no custeio por absoro.

    2 .

    a.

    DRE pelo Custeio Varivel

    Vendas.....................................(25.000 90 ).........................2.250.000

    Custos da Produo (24.500 55)..........................................1.347.500

    Estoque Inicial (2.000 48).......................................... 96.000

    Disponvel para Venda..............................................................1.443.500

    () Estoque Final........(1.500 55)............................................(82.500)

    CPV.........................................................................................(1.361.000)

    Despesas de Administrao e Vendas(3 25.000)................ (75.000)

    Margem de Contribuio.............................................................814.000

    Custos Fixos.......................................................................... (180.000)

    Lucro Lquido...............................................................................634.000

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 33

    DRE pelo Custeio por Absoro

    Vendas.....................................(25.000 90 ).........................2.250.000

    Custo da Produo (61,43 24.500).......................................1.505.035

    Estoque Inicial (54,07 2.000)........................................ 108.140

    Disponvel para Venda..............................................................1.613.175

    () Estoque Final........(61,43 1.500)......................................(92.145)

    (+) Custos Indiretos Subabsorvidos........................................ 22.465

    () CPV...................................................................................(1.543.495)

    (=) Lucro Bruto..........................................................................706.505

    () Despesas de Administrao e Vendas (3 25.000)..............(75.000)

    Lucro Lquido..............................................................................631.505

    Memria de Clculos

    Clculo da Produo Real do ano de 19X6 em unidades:

    EI + Produo EF = Vendas

    2.000 + Produo 1.500 = 25.000

    Produo = 25.000 + 1.500 2.000

    Produo = 24.500

    Custos da Produo

    Variveis (23 +22 + 10) = 55

    Fixos = 180.000

    EI do ano anterior

    Custo Varivel 21 + 19 + 8 = 48

    Custo Indireto Fixo ano Anterior = 170.000 : 28.000 (volume normal) = 6,07

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 34

    Clculo do custo mdio da produo:

    Custo Varivel.............................55,00

    Custo fixo (180.000 : 28.000)........6,43

    Custo mdio de produo.............61,43

    Clculo do custos subabsorvidos

    Custo indireto Total 180.000

    Custo absorvido 24.500 6,43 = 157.535

    180.000 157.535 = 22.465

    b.

    A diferena entre os dois resultados (634.000 631.505 = 2.495) refere-se ao fato do re-sultado obtido pelo custeio por absoro conter transferncia de parte do custo fixo do ano anterior via estoque (6,07 2.000 = 12.140) e transferir para o exerccio seguinte, parte do custo fixo do perodo (6,43 1.500 = 9.645). A variao contida em estoques, por conta de custo fixo, a diferena de resultado (12.140 9.645 = 2.495).

    c.

    O grande mrito do custeio varivel a sua utilizao para fins gerenciais, visto que permi-te identificar a relao Custo Volume Lucro e, por consequncia, qual a contribuio marginal de cada produto, diviso ou departamento, ou ainda qualquer clula operacional de uma empresa.

    A desvantagem desse mtodo no informar o quantum de custo fixo, ou da parcela de in-vestimento realizado para colocar a planta industrial disposio, que deveria ser alocado ao custo de produo, para recuperao do capital empregado.

    No entanto, como j vimos, mesmo com essa deficincia, a informao gerencial fornecida pelo custeio varivel muito mais til. As anlises de retorno de capital so muito mais apuradas do que se utilizassemos o custeio por absoro.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 35

    9Preo

    Questes

    1. Se os preos so determinados pela oferta e demanda, os dados contbeis so irrele-vantes para decises de poltica de preo. Discuta.

    Embora os preos sejam determinados pela oferta e demanda, os dados contbeis no so irrelevantes para a poltica de preo pois atravs deles que possvel conhecer o grau de eficincia e competitividade da empresa com relao ao produto que est oferecendo, assim como em relao aos objetivos da empresa que devero ser atingidos.

    2. Custo Unitrio atual para Cia. SP = $ 37,70

    Lucro Unitrio............................... $ 6,30

    Situao Atual

    Faturamento...............................................132.000

    Custo total das 3.000 unidades

    Custo Varivel 25,00 3.000... 75.000

    Custo Fixo 13.500

    Despesas Fixas 13.500

    Transporte 4.500

    Comisso 6.600

    Custo Total ..............................................113.100

    Lucro....................................................... 18.900 Lucro atual

    Considerando as vendas Cia. RJ

    Vendas............................................... 32.500

    Custo Varivel...................................( 25.000)

    Despesas de Administrao e Venda..( 1.125)

    Custo Fixo.........................................( 3.750)

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 36

    Lucro................................................. 2.625 Lucro com a nova venda

    Lucro da empresa considerando a aceitao do pedido

    Vendas......................................................... 164.500

    Custo Fixo......................................................( 15.000)

    Custo Varivel................................................( 100.000)

    Despesas de Administrao e Venda ...............( 13.500)

    Despesas de Transporte...................................( 4.500)

    Comisses.......................................................( 6.600)

    Lucro............................................................ 24.900

    Caso aceite o pedido a empresa ter um incremento em seu lucro

    3. CUSTOS TOTAIS

    Custos Variveis

    Matria-prima 5,60 + 0,40 = 6,00

    Mo de obra Direta 1,50 + 0,09 = 1,59

    C. Indiretos Variveis = 0,40

    Custo Varivel Unitrio 7,99

    Custo Fixo por unidade

    280.000 : 400.000 = 0,70

    Custo Mdio de Fabricao 8,69

    Custo da Produo

    8,69 400.000 = 3.476.000

    Despesas Ad. e Distribuio 180.000

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 37

    Gasto Total da Produo 3.656.000

    Volume de Sada de Produo e Vendas 400.000

    Capital Empregado = 450.000 + [50% ( 400.000 PV )]

    PV = x

    R = CT + L

    R = PV Volume de Sadas

    x =CT + D + % de lucro desejado ( Capital Empregado)

    Volume de Sadas

    x =3.476.000 + 180.000 + 0,02x + 0,16 ( 450.000 + 200.000 PV )

    400.000

    400.000x 0,02x 32.000x = 3.476.000 + 180.000 + 72.000

    367.999,98x = 3.728.000

    x = 10,130435 (arredondado)

    DRE

    Vendas............10,130435 400.000................................... 4.052.174

    Custos da Produo............................................................ (3.476.000)

    Despesas de Distribuio................................................... ( 180.000)

    Lucro............................................................................... 396.174

    Capital Empregado = 10,130435 200.000 + 450.000 = 2.476.087

    16% de 2.476.087 = 396.174 (considerando os arredondamentos)

    Proposta de soluo dada pelo aluno Ccero Adalberto de Paula Viana, do Curso de Especia-lizao em Administrao Financeira da Universidade de Fortaleza

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 38

    Custos Variveis

    Matria-prima = (5,6 + 0,40) 400.000 = 2.400.000

    Mo de obra = (1,50 + 0,06 1,50) 400.000 = 636.000

    Custos Indiretos = 0,40 400.000 = 160.000

    3.196.000

    Custos Fixos.................................................................................280.000

    Despesas de Administrao e Distribuio...................................180.000

    Custo Total...............................................................................3.656.000

    LL = RT CT D

    LL = 0,16 [ 0,50 400.000 (Pb 0,02 Pb) + 450.000]

    LL = 31.360 Pb + 72.000

    RT = 400.000Pb

    D = 400.000 P = 8.000 Pb

    31.360Pb + 72.000 = 400.000Pb 3.656.000 8.000P

    400.000Pb 8.000Pb 31.360Pb = 3.656.000 + 72.000

    Pb =3.728.000360.640

    Pb = 10,337178

    Pl = Pb 0,98

    Pl = 10,337178 0,98 ==== Pl = 10,130435

    Capital = (0,5 400.000 10,130435) + 450.000

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 39

    Capital = 2.476.086,96

    RL = 10,130435 400.000 = 4.052.174,00

    CT = (3.656.000,00)

    LL = 396.174,00

    Retorno =396.174,00 100

    = 16%2.476.086,96

    Clculo pelo preo lquido

    LL = 0,16 [ 0,50 400.000 ( Pb 0,02Pb ) + 400.000]

    Pl = Pb 0,02Pb

    LL = 0,16 ( 200.000 Pl + 450.000)

    LL = 32.000Pl + 72.000

    RL = 400.000Pl

    LL = RL CT

    32.000Pl + 72.000 = 400.000Pl 3.656.000

    Pl =3.656.000 + 72.000

    400.000 - 32.000

    Pl =3.728.000368.000

    Pl = 10,130435

    A sequncia do exerccio conforme j demonstrado anteriormente.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 40

    10Decises Tticas de Curto Prazo

    Questes

    1.

    a. Custo Diferencial.....$ 60

    Matria-prima 20.000

    MOD 36.000

    Prensa 4.000

    Total 60.000

    b. Custo Total do Pedido $ 66.000

    60.000 + 6.000 * = 66.000

    * Custos Indiretos alocados metade da produo dos radiadores Padro, que ser inter-rompida para aceitao do pedido.

    c. O Custo de Oportunidade de aceitar o pedido $ 2.000

    Os Radiadores Padro davam um lucro de $ 4.000; supondo que sua produo fosse re-duzida metade para aceitao do pedido dos 1.000 Radiadores especiais, teramos uma diminuio da metade do lucro obtido pela venda desse produto.

    Assim, 4.000 0,5 = 2.000. Este ser o Custo de Oportunidade da aceitao do pedido.

    Resultado do Pedido

    Receitas...............1.000 70 = 70.000

    Custo Varivel............................(56.000)

    Margem Bruta...............................14.000

    Prensa..........................................(4.000)

    Custo Fixo Alocado..................... (6.000)

    Custo de Oportunidade................(2.000)

    Lucro Lquido...............................2.000

    Mesmo considerando o Custo de Oportunidade ainda interessante aceitar o pedido pois haver um incremento no lucro.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 41

    2. CLCULO DO NOVO LUCRO

    A B CVendas 60.000 15.000 25.000Matria-prima (10.000) (2.000) (3.000)Mo de obra (11.000) (4.000) (5.000)Custos Indiretos (8.000) (3.000) (4.000)Custos das Vendas (29.000) (9.000) (12.000)

    Margem Bruta 31.000 6.000 13.000

    Despesas da Adm. e Vendas (5.000) (2.000) (3.000)

    Lucro Lquido 26.000 4.000 10.000

    Foram retirados dos custos indiretos os custos indiretos fixos alocados e das despesas ad-ministrativas e de vendas os elementos fixos que foram alocados, para que se pudesse fazer uma anlise da posio do lucro de cada um dos produtos.

    Os custos que foram retirados no so relevantes para a anlise desejada e sua incluso prejudicaria a deciso.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 42

    11A Organizao do Controle

    Questes

    Sr. Nelson Henriques

    Examinando com ateno sua proposta, concordo plenamente que os objetivos maiores da empresa devem ser contemplados na avaliao de desempenho divisional e na determina-o da contribuio individual para atingimento desses resultados.

    Entretanto, chamamos ateno para o fato de que as pessoas no podem ser cobradas por desempenhos baseados em variveis que no controlam, e este ndice, sendo aplicado uni-formemente em todas as divises, poder criar algum tipo de conflito irrecupervel e de impossvel soluo.

    Sugiro, para que a aplicao do ndice seja feita com sucesso, que sejam definidos parme-tros, como: critrios de avaliao de ativos, definies a respeito do tratamento a ser dado aos ativos compartilhados.

    E, levar em conta na avaliao do desempenho somente os elementos que esto sob o con-trole do gestor da diviso.

    Saudaes,

    Ricardo Gomes.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 43

    12Custo Padro e Anlise das Variaes

    Questes

    1.

    Algumas companhias comparam os custos incorridos em um perodo com aqueles incorri-dos em perodos anteriores e interpretam os desvios como evidncias favorveis e desfavo-rveis resultantes do controle dos custos. Discuta a utilidade dessa prtica.

    A utilidade dessa prtica antes de tudo a possibilidade de uma validao dos padres es-tabelecidos e a procura de mtodos para aperfeioamento futuro.

    2.

    PRODUTO A 1 2 3 4 5Unidades Produzidas 500 500 600 100 0Matria Prima 5.920 5.867 7.200 (1.280) 53Mo de obra 2.800 2.339 3.000 (200) 461MaquinariaVarivel 1.000 1.000 1.200 (200) 0Fixo 5.300 5.400 6.000 (700) (100)Custos IndiretosVarivel 467 500 600 (133) (33)Fixo 1.000 967 1.286 (286) 33

    16.487 16.073 19.286 (2.799) 414

    1. Custo Real da Produo

    2. Dotao Oramentria

    3. Oramento Original

    4. Variao do Oramento Original (13)

    5. Variao da Dotao Oramentaria (12)

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 44

    PRODUTO B 1 2 3 4 5Unidades Produzidas 500 500 400 100 0Matria Prima 7.400 7.333 6.000 1.400 67Mo de obra 5.600 4.667 4.000 1.600 933MaquinariaVarivel 500 500 400 100 0Fixo 2.650 2.700 2.000 650 (50)Custos IndiretosVarivel 1.000 1.000 800 200 0Fixo 933 1.933 1.714 (781) (1.000)

    18.083 18.133 14.914 3.169 (50)

    1. Custo Real da Produo

    2. Dotao Oramentria

    3. Oramento Original

    4. Variao do Oramento Original (13)

    5. Variao da Dotao Oramentaria (12)

    Memria de Clculos

    1. Custo Real da Produo

    Matria-prima

    A 500 4 = 2.000

    B 500 5 = 2.500

    Total p/unidade 4.500

    Valor da MP $ 13.300 : 4.500 = 2,96 (arredondado)

    MP A 2.000 2,96 = 5.920

    MP B 2.500 2,96 = 7.400

    Mo de obra

    A 500 1 = 500

    B 500 2 = 1.000

    Total de horas 1.500

    Valor da MOD $ 8.400 : 1.500 = 5,60

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 45

    MOD A 500 5,60 = 2.800

    MOD B 1.000 5,60 = 5.600

    Maquinaria

    A 500 0,50 = 250

    B 500 0,25 = 125

    Total 375

    Valor $ 9.450 : 375 = 25,20 (25,20 4,00 = 21,20)

    Varivel 4,00

    Fixo 21,20

    Maq. A varivel 4,00 250 = 1.000

    A fixo 21,20 250 = 5.300

    Maq. B varivel 4,00 125 = 500

    B fixo 21,20 125 = 2.650

    Custos Indiretos

    Horas de MO trabalhadas 1.400, Varivel 1,00 por hora = $ 1.400

    $ 4.400 $ 1.400 = $ 3.000

    Fixo 3.000

    Varivel 1.400

    CIF A fixo = 1.000

    varivel = 467

    CIF B fixo = 2.000

    varivel = 933

    (So necessrias 2 horas de MOD para cada unidade de produto B e 1 hora de MOD para cada unidade do produto A)

    2. Dotao Oramentria

    Matria-prima

    A 500 4 = 2.000

    B 500 5 = 2.500

    Total p/unidade 4.500

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 46

    Valor da MP $13.200 : 4.500 = 2,93 (utilizar nos clculos todas as casas aps a vrgula e arredondar na unidade no resultado dos clculos seguintes)

    MP A 2.000 2,93 = 5.867

    MP B 2.500 2,93 = 7.333

    Mo de obra

    A 500 1 = 500

    B 500 2 = 1.000

    Total de horas 1.500

    Valor da MOD $ 7.000 : 1.500 = 4,67 (veja observao anterior)

    MOD A 500 4,67 = 2.333

    MOD B 1.000 4,67 = 4.667

    Maquinaria

    A 500 0,50 = 250

    B 500 0,25 = 125

    Total 375

    Valor $ 9.600 : 375 = 25,60 (25,60 4,00 = 21,60)

    Varivel 4,00

    Fixo 21,60

    Maq. A varivel 4,00 250 = 1.000

    A fixo 21,60 250 = 5.400

    Maq. B varivel 4,00 125 = 500

    B fixo 21,60 125 = 2.700

    Custos Indiretos

    Horas de MO trabalhadas 1.500, Varivel 1,00 por hora = $ 1.500

    $ 4.400 $ 1.500 = $ 2.900

    Fixo 2.900

    Varivel 1.500

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 47

    CIF A fixo = 967

    varivel = 500

    CIF B fixo = 1.933

    varivel = 1.000

    (So necessrias 2 horas de MOD para cada unidade de produto B e 1 hora de MOD para cada unidade do produto A)

    3. Oramento Original

    Matria-prima

    A 600 4 = 2.400

    B 400 5 = 2.000

    Total p/unidade 4.400

    Valor da MP $ 13.200 : 4.400 = 3,00

    MP A 2.400 3,00 = 7.200

    MP B 2.000 3,00 = 6.000

    Mo de obra

    A 600 1 = 600

    B 400 2 = 800

    Total de horas 1.400

    Valor da MOD $ 7.000 : 1.400 = 5,00

    MOD A 600 5,00 = 3.000

    MOD B 800 5,00 = 4.000

    Maquinria

    A 600 0,50 = 300

    B 400 0,25 = 100

    Total 400

    Valor $ 9.600 : 400 = 24,00 (24,00 4,00 = 20,00)

    Varivel 4,00

    Fixo 20,00

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 48

    Maq. A varivel 4,00 300 = 1.200

    A fixo 20,00 300 = 6.000

    Maq. B varivel 4,00 100 = 400

    B fixo 20,00 100 = 2.000

    Custos Indiretos

    Valor $ 4.400

    A 600 1 = 600

    B 400 2 = 800

    1.400

    4.400 : 1.400 = 3,14 (desprezar as casa aps a unidade de centavo)

    3,14 1,00 = 2,14

    A fixo 600 2,14 = 1.284

    varivel 600 1,00 = 600

    B fixo 800 2,14 = 1.714

    varivel 800 1,00 = 800

    3.

    a. Variao da Matria-prima:

    Variao de Preo

    Quantidade Real Variao de Preo

    83.000 ( 1,00 1,05) = 4.150,00 D

    Variao de Uso

    Variao de uso Preo-padro

    (10 10,38) 1,00 = 0,38 D

    Variao Total = 4.150,38 D

    Variao da Mo de obra Direta

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 49

    Variao de Eficincia

    Variao de Horas de MOD Taxa-padro

    (4 4,13) 3,00 = 0,39 D

    Variao de Taxa

    Horas Reais de MOD Variao de Taxa

    4 ( 3 3,10 ) = 0,40 D

    Variao Total = 0,79 D

    Variao dos Custos Indiretos Variveis

    Variao de Gasto

    (Horas Reais ao Custo Real) (Horas Reais ao Custo-padro)

    ( 4,13 0,98 ) ( 4,13 1 ) = 0,08 D

    Variao de Eficincia

    (Horas-padro ao Custo-padro) (Horas Reais ao Custo-padro)

    ( 4 1 ) ( 4 0,98) = 0,08

    Variao Total = 0,16 D

    Variao dos Custos Indiretos Fixos

    Real Padro Variao

    8,13 9,00 0,88 F

    Nvel Normal/Padro 40.000 H ($ 10.000) = 2,25/u

    Nvel Real 33.000 H ( 4,13 8.000) = 1,97/u

    (40.000 33.000) 2,25 + 15.750 variao desfavorvel de Volume/ociosidade de 17,5%.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 50

    Memria de clculos

    Hora-padro 4h por unidade

    Hora Real 4,13h por Unidade ( 33.000 : 8.000)

    Custo-padro 1,00

    Custo Real 0,98 = ( 32.500 : 8.000 : 4,13)

    b. As variaes no tem um fim em si mesmas. Elas levantam questes. Por que esta varia-o ocorreu? O que pode ser feito para elimin-la? Obviamente a importncia dessas ques-tes depende da significncia dos desvios.

    Variaes de uso de material e de eficincia de mo de obra, respectivamente, revelam que a quantidade de material ou de mo de obra usada na produo est sendo maior ou menor do que a planejada, dependendo de que a variao seja favorvel ou desfavorvel.

    Se est sendo usado mais material do que planejado, a causa pode estar em outro lugar que no seja o departamento de produo, por exemplo, a compra de material de qualidade inferior pelo departamento de compras.

    A falha pode situar-se no departamento de produo e pode ser atribuda ao pouco cuidado do supervisor ou ao uso de um staff destreinado ou a mquinas defeituosas.

    Uma variao desfavorvel de mo de obra pode ser atribuda a uma falha no controle dos chefes, m relaes no trabalho, fatores de sade, ferramentas inferiores e no apropriadas, staff destreinado. Outra vez, a responsabilidade pelas variaes deve ser localizada.

    Por exemplo, se a variao desfavorvel de mo de obra devida a um staff pouco treinado, esta ineficincia deve ser atribuda ao departamento de pessoal, mas por outro lado, se a variao causada pela condies econmicas do momento que geram uma diminuio no nmero de tcnicos especializados, a variao considerada como incontrolvel.

    As variaes de preo e taxas salariais, muitas vezes, podem no ser controlveis pela em-presa, particularmente quando existem acordos nacionais a respeito de preos e salrios. Por outro lado, podem ocorrer variaes na negociao dos contratos para fornecimento de materiais que so de responsabilidade do departamento de compras.

    O departamento de compras controla os preos atravs de cotaes feitas entre os diversos fornecedores, podendo levar vantagem nas compras de lotes econmicos e conseguir des-contos atravs de pagamentos a vista. Ineficincia nessas reas revelaro variaes desfa-vorveis pelas quais esse departamento ser responsabilizado.

    Em relao s variaes dos custos indiretos, as variaes de gasto so, geralmente, de res-ponsabilidade da direo geral, porque usualmente estes Custos so de responsabilidade desse departamento.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 51

    Normalmente, a variao de volume no controlvel pelo gestor do departamento; geralmente, de responsabilidade do departamento de vendas ou do departamento de con-trole da produo.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 52

    13Controle dos Custos Administrativos

    Questes

    1. D o significado de custos administrveis ou discricionrios. Qual a diferena entre esse tipo de gasto e os considerados em captulos anteriores?

    So gastos que incorrem sob o controle dos administradores. So gastos fixos que se ori-ginam de decises peridicas, geralmente anuais, sobre apropriaes que refletem direta-mente as polticas da administrao-geral. Os custos discricionrios podem no ter nenhu-ma relao com o volume de atividade.

    2. Quais os problemas inerentes ao controle das despesas administrativas e de pesquisa e desenvolvimento?

    Torna-se difcil controlar estes custos, devido ausncia de mtodos que determinem os nveis apropriados, uma vez que os benefcios associados a esses gastos nem sempre podem ser mensurados em termos financeiros. Custos de pesquisa e desenvolvimento, por exem-plo, no final podem conduzir a melhores produtos ou processos de produo, mas existe pe-quena ou quase nenhuma conexo direta entre os custos incorridos no ano e os benefcios financeiros atribudos a esses custos durante o ano.

    3. Indique trs bases nas quais as despesas de vendas podem ser analisadas.

    Podem ser classificadas segundo sua natureza: salrio de vendedores e comisses, viagens e propaganda; segundo sua funo: vendas, propaganda, transporte, cobrana e armaze-nagem; classificao por seo: localizao, produo, canais de marketing, divises opera-cionais e consumidores.

    4. Diferencie gastos para obteno dos pedidos dos gastos para atendimento dos pedi-dos.

    Os gastos com obteno dos pedidos so difceis de controlar, uma vez que no existe um padro que seja til a todos os objetivos. As empresas geralmente optam por parmetros, tais como chamadas telefnicas ou chamadas dirias, visitas efetuadas etc. As despesas de propaganda formam o grande componente desses gastos ao lado daquelas feitas pelo de-partamento de pesquisa de marketing.

    Os gastos para atendimento dos pedidos so relativamente mais fceis de controlar, pois esto associados a procedimentos internos. As despesas de faturamento, embalagem e ex-pedio podem ser controladas por referncias bem mais objetivas..

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 53

    4Aspectos Comportamentais da Avaliao de Desempenho

    Questes

    1.

    Estabelecimento claro das variveis que esto sob controle dos diversos gestores, possibili-tando que as causas de ineficincia sejam determinadas e cobradas do responsvel.

    A avaliao do desempenho dos gestores, em termos do seu oramento departamental, um dos poucos elementos, na estimativa de desempenho, que est baseado em padres concretos. Existe pouco espao para manipulao ou escapes se os resultados no esto de acordo com os esperados no oramento. Se as presses oramentrias se tornam muito grandes, podem levar a desconfiana, hostilidade e, eventualmente, a baixos nveis de de-sempenho, como reao contra os controles oramentrios.

    O problema entre custos controlveis e no controlveis uma causa importante de tenso entre os gestores. A tarefa do gestor do departamento ou centro de custo, por exemplo, atingir seus objetivos com o menor custo possvel.

    Uma das dificuldades iniciais que surgem na avaliao de desempenho, que se aplica a to-dos os nveis da gesto, saber qual o conjunto de variveis sob seu controle. Esse problema agrava-se quando a responsabilidade por uma atividade compartilhada por dois ou mais indivduos ou funes. Ineficincia na produo, por exemplo, pode ser devida a frequentes quebras de mquinas (funo de manuteno), materiais inferiores (funo de compra), defeitos nos materiais (funo de inspeo), m qualificao da mo de obra (funo de RH).

    Estabelecer padres de desempenho, em si, no uma tarefa fcil. Requer definio clara de metas e responsabilidade, delegao de autoridade, uso de substitutos satisfatrios para as atividades, comunicao efetiva das informaes e compreenso da psicologia da moti-vao humana.

  • Controladoria: Teoria e Prtica | Figueiredo | Caggiano 54

    15Balanced Scorecard e Logstica Empresarial

    Questes

    1. Cite 3 fontes que moldaro o ambiente logstico empresarial e, na sua opinio, qual a razo de ser de cada uma? (Discusso em sala de aula)

    2. Qual o objetivo gerencial do Balanced Scorecard?

    R.: Viso geral e abrangente da empresa a partir de um conjunto de indicadores gerenciais. Possibilita definir uma melhor estratgia empresarial de acordo com o mercado no qual dever sobreviver.

    3. O Balanced Scorecard um sistema inovador de gerenciamento que analisa o desem-penho das unidades de negcio sob quatro perspectivas, quais so elas?

    4. O que so empresas virtuais? D exemplos.

    R.: Agilidade o business core dessas empresas, que esto voltadas para os mercados emer-gentes e prontas para desenvolver solues sob medida para as necessidades de seus clientes. Tm seu modelo de sucesso fortemente centrado em disponibilizao de seus servios no local desejado pelo cliente.

    Por exemplo as empresas operantes na Internet, tais como Flores online, Submarino, etc.